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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS LIVRO DE ACTAS Nº. 4 Iniciado em 31 de Outubro de 2005 Concluído em 2 de Novembro de 2009 TERMO DE ABERTURA Serve o presente livro para nele serem exaradas as actas das reuniões da Assembleia de Freguesia. Sede da Assembleia de Freguesia, 31 de Outubro de 2005. O Presidente da Mesa ______________________________

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

LIVRO DE ACTAS Nº. 4

Iniciado em 31 de Outubro de 2005 Concluído em 2 de Novembro de 2009

TERMO DE ABERTURA

Serve o presente livro para nele serem exaradas as actas das reuniões da Assembleia de Freguesia. Sede da Assembleia de Freguesia, 31 de Outubro de 2005.

O Presidente da Mesa

______________________________

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA VILA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

ACTA de INSTALAÇÃO Aos trinta e um dias do mês de Outubro do ano de dois mil e cinco, pelas vinte uma horas, na sede do Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo decorreu o acto de instalação da nova Assembleia de Freguesia que resultou das eleições autárquicas de nove de Outubro deste mesmo ano. Conforme EDITAL da Assembleia de Apuramento de 12 de Outubro e nos termos do regimento, os novos membros da Assembleia de Freguesia foram convocados e empossados por Jorge Manuel da Silva Pinho, presidente da Assembleia cessante. Após chamada, identificação e posse dos novos membros da Assembleia de Freguesia o presidente cessante entregou a condução dos trabalhos a Agostinho do Carmo Tavares, primeiro elemento da lista mais votada, para continuação dos trabalhos regimentais. Esta acta de instalação, avulsa, vai assinada pelos novos membros da Assembleia de Freguesia, pelos Presidente e 1º secretário da Assembleia cessante. Novos membros da Assembleia de Freguesia: Agostinho do Carmo Tavares ___________________________________________________ Francisco da José Campos Figueiredo ___________________________________________________ D. Maria Etelvina C. Almeida Oliveira ___________________________________________________ Domingos da Rocha e Silva ___________________________________________________ Rui de Sousa Rebelo ___________________________________________________ Ricardo Alexandre Oliveira Rocha ___________________________________________________ José Manuel da Costa Amaral ___________________________________________________ João Paulo de Sousa e Silva ___________________________________________________ Ricardo Manuel Almeida Santos ___________________________________________________ O Presidente da Assembleia de Freguesia cessante: Jorge Manuel da Silva Pinho ___________________________________________________ O 1º secretário da Assembleia cessante: Maria Susana Gomes da Silva Vaz ___________________________________________________

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Acta número cento e trinta e oito

Aos trinta e um dias do mês de Outubro do ano de dois mil e cinco, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu, em sessão extraordinária, a primeira reunião da Assembleia de Freguesia, depois do acto de instalação por Jorge Manuel da Silva Pinho, Presidente da Assembleia cessante, do qual existe acta avulsa. --------------------- A Assembleia, que começou por ser dirigida pelo cabeça de lista da lista mais votada em nove de Outubro último, Agostinho do Carmo Tavares, ficou então constituída por si próprio, mais os seguintes membros: Francisco José Campos Figueiredo, Maria Etelvina Costa Almeida Oliveira, Domingos da Rocha e Silva, Rui de Sousa Rebelo, Ricardo Alexandre Oliveira da Rocha, José Manuel Costa Amaral, João Paulo de Sousa e Silva e Ricardo Manuel Almeida Santos. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dando seguimento aos trabalhos, Agostinho do Carmo Tavares propôs que a eleição para os vogais da junta, bem como da mesa da assembleia fosse uninominal e por escrutínio secreto, o que foi aceite por unanimidade. Seguiu-se então a eleição para o primeiro vogal da junta, cujo resultado foi o seguinte: seis votos para Maria Etelvina Costa Almeida Oliveira e três votos em branco. Estando Maria Etelvina eleita para a junta, ocupou o seu lugar na assembleia Paulo Jorge Correia Cruz, que depois de fazer o juramento de cumprir com lealdade a missão que lhe era confiada, foi empossado, passando a ser elemento integrante da assembleia. -------------- De imediato se seguiu a eleição do segundo vogal da junta, cujo resultado foi idêntico ao anterior: foi eleito Rui de Sousa Rebelo com seis votos favoráveis e três votos em branco. Depois da sua retirada foi empossado para o seu lugar na assembleia Gaspar de Sá Almeida. – A eleição da mesa da assembleia teve os seguintes votos: presidente, José Manuel da Costa Amaral, sete votos; Gaspar de Sá Almeida, um voto, tendo-se registado ainda um voto branco. Foi eleito presidente José Manuel da Costa Amaral, que assumiu de imediato as respectivas funções. Para o lugar deixado vago por Agostinho do Carmo Tavares, que entretanto assumiu as funções de presidente da junta, foi empossado Fernando Rodrigues de Pinho Gomes, voltando a assembleia a ficar composta por todos os seus membros. -------------------------------- Para primeiro secretário foi eleito Gaspar de Sá Almeida, com sete votos favoráveis e dois votos brancos. Para segundo secretário foi eleito Ricardo Manuel Almeida Santos, com três votos favoráveis, tendo-se registado ainda um voto para Paulo Jorge Correia Cruz, três votos brancos e dois nulos. ------------------------------------------------------------------------------------------ Em face destas votações, ficaram assim constituídos os órgãos locais: ------------------------------ Junta de Freguesia – Presidente: Agostinho do Carmo Tavares; Vogais: Maria Etelvina Costa Almeida Oliveira e Rui de Sousa Rebelo. ------------------------------------------------------------------ Assembleia de Freguesia – Presidente: José Manuel da Costa Amaral; Primeiro Secretário: Gaspar de Sá Almeida; Segundo Secretário: Ricardo Manuel Almeida Santos; Vogais: Francisco José Campos Figueiredo, Domingos da Rocha e Silva, Ricardo Alexandre Oliveira da Rocha, João Paulo de Sousa e Silva, Paulo Jorge Correia Cruz e Fernando Rodrigues de Pinho Gomes. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Concluídas as votações, o Presidente da Assembleia deu a palavra ao presidente da Junta, Agostinho do Carmo Tavares, que afirmou que a actuação do órgão a que agora preside assentará na responsabilidade, na transparência e na determinação, sempre disposto a servir os concidadãos nogueirenses. ----------------------------------------------------------------------------------- Dirigindo-se à Assembleia de Freguesia, afirmou que durante os quatro anos que se seguem iriam empenhar-se lado a lado no desenvolvimento dos projectos que a sua equipa propôs, e

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que estava convicto de que este órgão deliberativo iria actuar segundo os princípios de uma cidadania responsável e colaborativa. Nesta conformidade, desafiou todo o elenco a deixar as “camisolas partidárias” na gaveta e a partilhar os ideais que proclamam em prol de uma vila mais digna, mais moderna e mais virada para o futuro. ------------------------------------------------- Em seguida louvou as pessoas que participaram na campanha eleitoral, elogiando a postura humilde e muito digna que durante esse período mostraram possuir. -------------------------------- Por último dirigiu-se ao público presente e aos nogueirenses em geral, agradecendo a confiança que depositaram na sua equipa, dizendo, mais uma vez, que seria para os servir que ali estavam. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Terminou a sua intervenção dizendo que sabia que podia contar com todos os nogueirenses, e com a mesma convicção, reafirmou que todos poderiam contar com a equipa que agora assume a gestão da freguesia. -------------------------------------------------------------------------------- Retomando a palavra, o Presidente da Assembleia, José Manuel da Costa Amaral, quis enaltecer a atitude do seu antecessor, Jorge Manuel da Silva Pinho, pela forma consensual e isenta com que dirigiu a Assembleia no anterior mandato. --------------------------------------------- Ainda durante a sua intervenção, afirmou estarmos agora ao serviço de Nogueira do Cravo, e fez votos para que este seja o momento de despir as “camisolas partidárias” e dignificar a Assembleia com empenho no engrandecimento da freguesia. ----------------------------------------- E nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia.

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Acta número cento e trinta e nove

Aos vinte e um dias do mês de Dezembro do ano de dois mil e cinco, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu, em sessão ordinária, a reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------ Ponto um: Regimento – apreciação. ------------------------------------------------------------------------ Ponto dois: Venda do imóvel, sob condição, da Casa do Arco. --------------------------------------- Ponto três: Venda de lote na urbanização Carlos Osório. ---------------------------------------------- Ponto quatro: Proposta de alteração de taxas – apreciação e votação. ------------------------------- Ponto cinco: Reordenamento do cemitério – apreciação e votação. ---------------------------------- Ponto seis: Orçamento e PPI (Plano Plurianual de Investimentos) para 2006 – apreciação e votação. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto sete: Em conformidade com alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. ------------------------------------- Estiveram presentes todos os elementos à excepção de João Paulo de Sousa e Silva. ------------- Depois de aberta a sessão, o presidente da assembleia informou os presentes da correspondência recebida, da qual fazia parte o pedido de renúncia de João Paulo de Sousa e Silva, que foi lido para os presentes. Dado a carta ter sido recebida apenas duas horas antes da reunião, não foi possível contactar Cipriano da Silva Santos, como sendo o elemento a seguir posicionado na lista do PSD, para a substituição. Nestas circunstâncias, e de acordo com a legislação, Cipriano da Silva Santos será convocado para tomar posse na próxima reunião. ----- De seguida foi lida a acta da reunião anterior que, depois de posta à votação, foi aprovada por unanimidade. --------------------------------------------------------------------------------------------------- No espaço destinado ao público inscreveram-se para falar os Srs. Manuel Vaz da Costa e Manuel Moreira. O primeiro para, uma vez mais, chamar a atenção para o perigo que representa o poço no arruamento inacabado que passa entre as urbanizações de Bairros e Mina do Pintor, ao que foi respondido pelo presidente da junta já terem tomado conhecimento da situação e diligenciado junto da Câmara Municipal no sentido da resolução do problema. O Sr. Manuel Moreira quis saber: 1) se estava autorizada a descarga da cisterna na estação de tratamento da urbanização de Cimo de Vila, ao domingo de manhã, 2) como estavam as obras nos arruamentos da mesma urbanização e 3) se a venda da Casa do Arco era mesmo uma pretensão da junta. ---------------------------------------------------------------------------- Em relação ao último ponto questionado pelo interveniente, o presidente da assembleia afirmou que este assunto fazia parte da ordem de trabalhos, pelo que seria discutido mais tarde. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Para esclarecimento dos restantes pontos, foi dada a palavra ao presidente da junta que começou por referir não ter conhecimento de tais descargas e que o funcionário que desempenha este trabalho, bem como os restantes, não fazem horas extra sem autorização prévia. Afirmou ainda que este assunto iria ser objecto de análise. ----------------------------------- Relativamente ao arruamento na referida urbanização, o presidente da junta afirmou que iria entrar em contacto com a Câmara Municipal para acelerar o andamento das obras. -------------- Dando início à ordem de trabalhos, relativamente ao ponto um, Regimento – Apreciação, ficou acordado por todos os elementos da assembleia que este documento iria ser o mesmo do mandato anterior, com alteração da data, correcção de alguns erros ortográficos e conversão do valor das coimas (artigo 24º, nº 3) de escudos para euros, após o que será distribuído aos membros da assembleia um exemplar actualizado. -----------------------------------

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Relativamente ao ponto dois da ordem de trabalhos, Venda do imóvel, sob condição, da Casa do Arco, foi dada a palavra ao presidente da junta, que expôs os motivos que poderão levar à venda do referido imóvel. O presidente da junta informou que a situação financeira encontrada é demasiado preocupante. Disse que assumiam os projectos e dívidas da anterior junta, mas não as situações de ilegalidade; disse ainda que já tinha abordado o Presidente da Câmara no sentido de obter ajuda imediata para fazer face aos encargos com os bancos. ------- Mencionou a quantidade de dinheiro já gasto num gabinete do Porto com este imóvel, sem que isso representasse qualquer coisa de concreto. ------------------------------------------------------ Francisco Figueiredo pediu a palavra para dizer que em sua opinião, Nogueira do Cravo precisa deste imóvel, pois acha que pela sua localização pode ser um espaço de eleição para eventos culturais, ocupação dos jovens e para museu. Disse haver um projecto de financiamento para ele e disponibilizou-se para colaborar no contacto com o Dr. Armindo, que é o responsável da empresa de consultadoria que iniciou este projecto. Acrescentou ainda que a conjuntura nacional é propícia para concorrer a verbas do quadro comunitário. Em relação à verba gasta com o gabinete do Porto, Francisco Figueiredo afirmou que projectos desta dimensão têm de ser acompanhados por especialistas. ------------------------------------------ O presidente da junta considerou utópico este cenário descrito por Francisco Figueiredo, até porque, afirmou, o Sr. Presidente da Câmara já propôs fornecer algum material de construção para que se fosse restaurando o imóvel. ------------------------------------------------------------------- O presidente da junta concluiu este assunto reconhecendo o interesse que o imóvel possa vir a ter para a freguesia, dizendo que iriam envidar todos os esforços para que num curto espaço de tempo conseguissem uma solução para a actual situação. ------------------------------------------ No ponto número três da ordem de trabalhos, Venda de lote na urbanização Carlos Osório, o presidente da junta explicou que esta venda é, tal como o ponto anterior, uma solução a ponderar para a resolução do problema de liquidez da tesouraria da junta. ------------- Acontece que este lote é pertença da Câmara Municipal, pelo que ficou o presidente da junta de contactar a Câmara Municipal, no sentido de obter a doação do referido terreno para futura venda. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Francisco Figueiredo pediu a palavra para dizer que a urbanização tem um regulamento próprio, e corrobora a opinião do presidente da junta de que a doação seja concretizada visto tratar-se de uma mais valia para a freguesia. -------------------------------------------------------------- No cumprimento do ponto quatro da ordem de trabalhos, Proposta de alteração de taxas – apreciação e votação, foi entregue um documento com os novos valores aos elementos da assembleia, tendo o presidente da junta explicado, sumariamente, o motivo da alteração das taxas; acrescentou também que o referido documento contempla aumentos de algumas taxas mas também algumas reduções, tornando-se, assim, mais justo. -------------------------------------- Francisco Figueiredo pediu a palavra para referir que o documento para apreciação deveria ter sido entregue aquando da convocatória para a reunião, permitindo a comparação com o existente e uma análise mais detalhada. -------------------------------------------------------------------- O presidente da junta, no uso da palavra, referiu que não foi possível ultimar o referido documento com a devida antecedência, situação que tentará não repetir no futuro. -------------- Posto o documento à votação, obtiveram-se três abstenções de: Francisco Figueiredo, Domingos Silva e Ricardo Rocha, e cinco votos a favor dos restantes elementos, ficando pois aprovada a proposta por maioria. --------------------------------------------------------------------------- Relativamente ao ponto cinco, Reordenamento do cemitério – apreciação e votação, o executivo apresentou a proposta dizendo que o objectivo deste reordenamento consistiria em aproveitar espaços sem utilidade e transformá-los em sepulturas. ------------------------------------

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Francisco Figueiredo, no uso da palavra referiu que a proposta não é clara e questionou se a proposta é só para reordenar o cemitério ou se também contempla venda de sepulturas. -------- Rui Rebelo pediu a palavra para esclarecer que a proposta prevê a transformação de duas zonas de passeios sem saída em oito sepulturas. --------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo, de novo no uso da palavra, lembrou que no executivo anterior venderam vinte e seis sepulturas e deixaram trinta e nove disponíveis. Nessa altura foi uma decisão fortemente criticada, no entanto, agora está a ser também usada por este executivo. --- Gaspar Almeida sugeriu que a junta de freguesia, em próxima reunião, traga um mapa a acompanhar a proposta para melhor compreensão do reordenamento proposto. ----------------- Rui Rebelo pediu a palavra para afirmar que ao terem sido desbloqueadas as sepulturas temporárias, pelo anterior executivo, o actual pode vendê-las. Rui Rebelo adiantou ainda a hipótese de se construir um ossário no cemitério. ------------------------------------------------------- Após este esclarecimento, o presidente da assembleia colocou a proposta à votação, obtendo-se quatro abstenções de: Francisco Figueiredo, Domingos Silva, Ricardo Rocha e Gaspar Almeida. O presidente da assembleia, usando o direito de voto de qualidade, validou a proposta apresentada. ----------------------------------------------------------------------------------------- No que respeita ao ponto seis: Orçamento e PPI (Plano Plurianual de Investimentos) para 2006 – apreciação e votação, o presidente da junta de freguesia começou por informar que os referidos documentos foram elaborados com a ajuda de um especialista. O orçamento aponta um total de duzentos mil e quatrocentos euros (200 400,00 €) para despesas correntes e duzentos e setenta e sete mil, duzentos e sessenta e seis euros (277 266,00 €) destinados a despesas de capital; no total o orçamento prevê um total de despesas de quatrocentos e setenta e sete mil, seiscentos e sessenta e seis euros (477 666,00 €). No orçamento, no que respeita à receita, os valores são no mesmo valor para as duas categorias (correntes e de capital). ---------- Relativamente ao PPI, prevê-se um financiamento: ----------------------------------------------------- - No ano de dois mil e seis, de trezentos e cinco mil, setecentos e sessenta e seis euros (305 766,00 €); -------------------------------------------------------------------------------------------------------- - No ano de dois mil e sete, de vinte e sete mil e quinhentos euros (27 500,00 €); ----------------- - No ano de dois mil e oito, de cinco mil euros (5 000,00 €). ------------------------------------------ Este plano contém um financiamento total previsto de trezentos e trinta e oito mil, duzentos e sessenta e seis euros (338 266,00 €). ------------------------------------------------------------------------ Francisco Figueiredo pediu a palavra para comentar os referidos documentos, e congratulou-se com os valores apresentados. Referiu a existência de rubricas nas despesas correntes do orçamento muito vagas nomeadamente “Outros Serviços” e “Outras” e com valores muito avultados. Apontou ainda a existência de um aumento substancial na rubrica “Bens e Serviços”. Concluiu dizendo que a junta afirmou haver falência técnica mas que verificava haver uma taxa de esforço patente neste orçamento que parecia que todos os problemas ficariam resolvidos num só ano. ---------------------------------------------------------------------------- O presidente da junta retomou a palavra e mostrou perplexidade pela apreciação feita por Francisco Figueiredo, visto ter sido ele o presidente de junta no anterior mandato. Esclareceu as observações por ele referidas afirmando ser este o orçamento possível, atendendo a que há rubricas na despesa, nomeadamente o montante das dívidas, que condicionam todo o orçamento. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ De imediato, o presidente da assembleia colocou à votação o orçamento e PPI para dois mil e seis, registando-se cinco votos favoráveis e três abstenções de Francisco Figueiredo, Domingos Silva e Ricardo Rocha. Ficaram aprovados os documentos por maioria. --------------

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No cumprimento do ponto sete - Em conformidade com alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, cuja cópia havia sido distribuída no início da reunião, o presidente da assembleia, José Amaral, leu o documento a todos os presentes, cujo teor era composto pelos seguintes pontos: 1- Dívidas discriminadas – deste ponto fazia parte um anexo, que não foi distribuído, encontrando-se disponível na secretaria da junta de freguesia. O referido documento contém a relação dos comprovativos de todas as verbas em dívida pela junta de freguesia, que atingem o valor de 237.039,73 €; 2- O que já se fez em relação aos compromissos bancários – neste ponto, o presidente da junta complementou a informação do documento com as aflitivas dificuldades perante a pressão dos credores, e os prazos com os bancos, especificando que, só para letras e livranças a verba posiciona-se nos 61.659,00 €. 3- Outras medidas tomadas de carácter geral – neste ponto são descritas as acções de regular actividade da junta no que toca a limpeza das ruas, várias reuniões de seguimento de diferentes assuntos e, ao nível da gestão organizacional da autarquia, destacam-se as medidas de contenção implementadas, das quais faz parte uma análise profunda às contas, de forma a obter o rigor indispensável à transparência e bom funcionamento. ---------------------------------- À leitura do documento seguiram-se alguns comentários achados convenientes pelo presidente da junta, nomeadamente sobre o processo de contra ordenação do bar da junta, por falta de alvará de exploração. De seguida teve a palavra Rui Rebelo, para listar algumas situações que são, segundo ele, reveladoras da má gestão exercida pelo executivo anterior, a saber: as exorbitantes contas de telemóveis, a situação irregular do tractor, jantar com funcionários em restaurante de luxo, abusivo número de horas extra de alguns funcionários, entre outras. A sua intervenção foi de tal forma obstinada ao ponto de o presidente da assembleia, por mais que uma vez, o admoestar pela atitude desadequada. --------------------------------------------------------- Por fim, pediu a palavra Francisco Figueiredo, e em defesa de honra, considerou não verdadeiras algumas afirmações proferidas pelo Rui Rebelo, e disponibilizou-se para esclarecer todas as questões enunciadas. Insistiu para que seja feita uma auditoria, como forma de clarificação de todas as dúvidas. E afirmou que se algumas irregularidades forem encontradas, seriam assumidas por si. -------------------------------------------------------------------------------------- No segundo período destinado ao público, pediram a palavra os Srs. António Martins, Marcelino Oliveira e Manuel Moreira. O Sr. Martins começou por alertar a junta de freguesia para o facto de as campas perpétuas e as campas temporárias deverem ser em talhões separados. Em relação ao orçamento, questionou o porquê de este apenas contemplar a verba de 5.000,00 € para o pavilhão, para o ano de 2006. ------------------------------------------------------ Em resposta, o presidente da junta afirmou que o regulamento do cemitério iria ser tido em atenção. Em relação à verba para o pavilhão, disse que era a verba possível. No entanto, acrescentou, que se houver possibilidade, esse valor poderá ser aumentado. ----------------------- Por sua vez, o Sr. Marcelino Oliveira interveio para opinar que os nogueirenses deveriam ser informados da actual situação da junta de freguesia, ao que o presidente da junta respondeu que logo que se faça uma análise às contas, todos os nogueirenses serão informados. ------------ O Sr. Manuel Jesus Neves Moreira, questionou se a rubrica “Outros” do orçamento é legal, e como é possível o aumento da despesa corrente de cerca de 20%. Em resposta, o presidente da junta de freguesia referiu que a rubrica “outros” está prevista em todos os orçamentos, e de momento, devido à alteração de software, não está informado do tipo de verbas que lá se incluem. Em relação ao aumento da despesa corrente em cerca de 20%, afirmou estar relacionado com despesas bancárias e algumas dívidas que estão contempladas pela despesa corrente. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Terminadas as intervenções, o presidente da assembleia fez votos de Boas Festas e Próspero Ano Novo a todos os presentes dando por terminados os trabalhos. -------------------------------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e quarenta

Aos vinte e um dias do mês de Janeiro do ano de dois mil e seis, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão extraordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: -------------------------- Ponto um: Reordenamento do cemitério – apreciação e votação ------------------------------------- Ponto dois: Outros assuntos de interesse para a freguesia --------------------------------------------- Depois de aberta a sessão, o presidente da assembleia informou os presentes da correspondência recebida, da qual fazia parte o pedido de renúncia de Cipriano Silva Santos, que tinha sido convocado para ocupar o lugar deixado vago por João Paulo de Sousa e Silva. Nesta conformidade, foi empossado Manuel Jesus Neves Moreira, que havia sido previamente convocado para este fim, passando assim a fazer parte integrante da Assembleia de Freguesia. De seguida foi lida a acta da reunião anterior, à qual houve um pedido de correcção por parte de Francisco Figueiredo, de onde se lia gabinete de S. João da Madeira, dever ler-se gabinete do Porto. Depois de compromisso de aplicar a correcção mencionada, a acta foi posta à votação, tendo sido aprovada por maioria, com a abstenção de Manuel Moreira. ----------------- Não havendo da parte do público inscrições para intervenções, deu-se início ao ponto um, da Ordem de Trabalhos, Reordenamento do Cemitério – apreciação e votação. ---------------- Com a exibição do projecto numa projecção em PowerPoint, o presidente da junta, Agostinho Tavares apresentou o reordenamento que pretendem levar a cabo. ---------------------------------- Francisco Figueiredo pediu a palavra para dizer que todo o cemitério se iria transformar e perder estética, e que na anterior reunião se tinha falado em apenas mais oito sepulturas e que agora estão previstas trinta e três. Acrescentou ainda que pode haver pessoas a sentir-se defraudadas porque compraram sepulturas tendo o cemitério determinada configuração que agora se altera. Agostinho Tavares esclareceu o porquê de se ter atingido tal número, frisando que a estética não ficaria prejudicada, afirmando ainda que os afastamentos estavam em cumprimento com a lei. -------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da assembleia, José Manuel Amaral, reforçou a conformidade legal e colocou à votação o documento que ficou aprovado por maioria com cinco votos a favor e quatro contra, de Ricardo Rocha, Francisco Figueiredo, Domingos Rocha e Manuel Moreira. ---------- Passando ao ponto dois, Outros assuntos de interesse para a freguesia, inscreveram-se para falar Agostinho Tavares, Francisco Figueiredo e Manuel Moreira. ----------------------------- Usando da palavra, Agostinho Tavares falou da inspecção feita ao Edifício das Finanças, por responsáveis da Direcção de Finanças, afirmando terem estes ficado desolados com o estado de degradação em que se encontra o edifício. Deu conhecimento da proposta, por parte da Direcção de Finanças, de instalarem os dois serviços apenas no piso zero, com a respectiva redução da renda, bem como da exigência de uma intervenção imediata. Agostinho Tavares informou ainda que já foram pedidos orçamentos para, logo que haja uma solução financeira, arrancar de imediato com as obras, sob pena de vermos partir daqui estes serviços. Referiu ainda que a redução por parte da Câmara Municipal da colaboração financeira em cerca de 40,02%, nada vem ajudar a este cenário. Em relação ao aspecto financeiro da junta,

Agostinho Tavares informou que já reuniu quatro vezes com o presidente da câmara com o

intuito de um eventual desbloqueamento de verbas e que a resposta tem sido “tentem

aguentar o barco”. ---------------------------------------------------------------------------------------

O presidente da junta informou também a assembleia de uma reunião no dia três de Janeiro

do ano em curso com anterior executivo, na qual Francisco Figueiredo se comprometeu a

contactar o presidente da Câmara, visto, segundo Francisco Figueiredo, ter havido um

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compromisso verbal do presidente da câmara de atribuição de uma verba de 150.000,00 €,

a esta freguesia e que ainda não foi honrado. -------------------------------------------------------

Por sua vez, Francisco Figueiredo, no uso da palavra, referiu que a verba de 150.000,00 €

era um compromisso assumido pelo Presidente da Câmara, e que igual verba tinha mesmo

sido dada a algumas freguesias vizinhas; acrescentou ainda que se essa verba tivesse

entrado nos cofres da junta, os problemas de finanças não teriam a actual dimensão. --------

Ainda no uso da palavra, Francisco Figueiredo quis saber porque é que os passeios na rua

Ferreira de Castro estão a ser cimentados depois de a câmara ter prometido favos para lá

colocar, e perguntou também quem estava a fazer as obras da rua onde o empreiteiro

Durvalino está a construir os apartamentos. ---------------------------------------------------------

Manuel Moreira interpelou a junta relativamente ao arranjo dos passeios questionando o

facto de a junta não ter dinheiro e ter contratado este trabalho, e perguntou porque é que os

mesmos arranjos não são feitos pelos funcionários da junta. -------------------------------------

Em resposta, o presidente da junta esclareceu Francisco Figueiredo que a situação do

cimento nos passeios é provisória e pedida pelos moradores, dado o mau estado em que se

encontravam. Relativamente à rua dos prédios do Durvalino, referiu que não houve

protocolo nenhum e que o Sr. Durvalino assumiu todo o arruamento por conta dele. Em

resposta a Manuel Moreira, Agostinho Tavares referiu que a isso chama-se gestão porque o

serviço estava a ser feito a baixo custo e com largas condições de pagamento, além de que,

tecnicamente os funcionários da junta não estão tão habilitados para o fazer, e os trabalhos

de limpeza das ruas ficariam por fazer. --------------------------------------------------------------

Passou-se de seguida para período destinado ao público, e inscreveram-se para falar os Srs.

Manuel Vaz da Costa, Abel Vaz e João Silva. ------------------------------------------------------

O Sr. Manuel Vaz da Costa, questionou se ao fazer mais campas a avenida central não

ficaria estreita demais. ----------------------------------------------------------------------------------

O Sr. Abel Vaz, concordou que a alteração ao cemitério é necessária e lamentou que dentro

de poucos anos o cemitério esteja totalmente lotado. Referindo-se ao aspecto da freguesia,

disse que era notória a limpeza das valetas, no entanto achava que as pilhas de lixo deviam

ser recolhidas ao fim de cada dia para não obstruir o trânsito, melhorando assim o aspecto.

O Sr. João Silva, sugeriu que o largo central do cemitério fosse maior, porque em dias de

funerais há muita gente concentrada naquele local. Chamou ainda a atenção da junta para o

facto de a calçada do Arco se estar a desfazer. ------------------------------------------------------

Em resposta a estas intervenções, o executivo referiu que, em relação à avenida central do

cemitério, se se aproveitar o pequeno relvado lateral, a passagem ficará quase da mesma

largura. Relativamente ao lixo das valetas, Rui Rebelo esclareceu que o lixo está a ser

recolhido à quinta à tarde e à sexta de manhã. Relativamente ao estado da Calçada do

Arco, o presidente da junta referiu que vai contactar o empreiteiro que fez a obra para que

corrija o problema. --------------------------------------------------------------------------------------

Sobre este assunto, Francisco Figueiredo acrescentou que o empreiteiro já tinha sido

informado desta situação e se tinha responsabilizado. --------------------------------------------- Terminadas as intervenções, o presidente da assembleia deu por terminados os trabalhos. --

E nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que

depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela Mesa da Assembleia. -------------------------

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Acta número cento e quarenta e um

Aos vinte e sete dias do mês de Abril do ano de dois mil e seis, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------ Ponto um: Conta Gerência do ano 2005 – Apreciação e votação; ------------------------------------ Ponto dois: Postura de sinalética – Apreciação e votação; --------------------------------------------- Ponto três: Protocolo celebrado com a Câmara Municipal relativo ao Polidesportivo – Ratificação; ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Ponto quatro: Reordenamento do Cemitério – Aprovação e votação; ------------------------------- Ponto cinco: Análise ao relatório da auditoria aos exercícios de 2002, 2003, 2004 e 2005; ------- Ponto seis: Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. ------------------------------------- Estiveram presentes: José Manuel Costa Amaral, Gaspar Almeida, Ricardo Santos, Paulo Cruz e Fernando Pinho. --------------------------------------------------------------------------------------------- Depois de aberta a sessão, o presidente da assembleia informou os presentes da correspondência recebida, da qual fazia parte uma carta de justificação de falta dos membros da bancada do PSD, a qual foi lida e aceite. --------------------------------------------------------------- De seguida foi lida a acta da reunião anterior, que depois de posta à votação, foi aprovada pelos elementos presentes. ----------------------------------------------------------------------------------- Não havendo por parte do público inscrições para intervenções, deu-se início ao primeiro ponto da ordem de trabalhos, Conta Gerência do ano 2005 – Apreciação e votação. -------- O presidente da assembleia passou a palavra ao presidente da Junta que informou ter havido necessidade de proceder a uma correcção, pelo que passava a palavra ao Dr. Álvaro. Por sua vez, Dr. Álvaro esclareceu que os valores orçamentados na receita e despesa não se encontravam equilibrados, pelo que foi necessário fazer uma adenda orçamental para que os valores ficassem correctos. Depois desta breve explicação e posterior análise, ninguém colocou questões pelo que o documento foi posto à votação, tendo sido aprovado por todos os presentes. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Em relação ao segundo ponto da ordem de trabalhos, Postura de sinalética – Apreciação e votação, o executivo esclareceu a importância deste trabalho e os trâmites até à sua aprovação definitiva, nomeadamente, a aprovação na assembleia de freguesia e posterior aprovação em assembleia municipal. O presidente da junta informou que foi proposta a colocação de bandas sonoras, mas que a câmara municipal não é apologista desta solução. Referiu ainda que o documento está aberto a sugestões. Rui Rebelo explicou que foi realizado um trabalho de campo exaustivo para verificar a necessidade de colocação de novos sinais bem como alguns já colocados mas que ainda não tinham sido aprovados, cujo levantamento resultou no documento que aqui foi apresentado. Procedeu-se de imediato à votação, tendo os cinco elementos presentes votado favoravelmente. ------------------------------------------------------------- No ponto três, Protocolo celebrado com a Câmara Municipal relativo ao Polidesportivo – Ratificação, o presidente da junta explicou sucintamente os termos do protocolo e leu os parágrafos considerados mais importantes para conhecimento da assembleia. --------------------- O presidente da junta informou ainda que brevemente o regulamento de utilização do polidesportivo irá estar disponível. ------------------------------------------------------------------------- O protocolo foi colocado à votação, tendo sido aprovado pelos cinco elementos presentes. --- No ponto quatro, Reordenamento do Cemitério – Aprovação e votação, foi apresentado por parte da junta de freguesia uma nova planta que contemplava a criação de mais seis

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campas em relação ao projecto anteriormente aprovado, com o argumento de que o momento de o fazer seria agora que as obras estão a decorrer, pois mais tarde acarretaria maiores custos. Esta proposta depois de analisada foi votada, com quatro votos a favor e uma abstenção de José Manuel Amaral. ------------------------------------------------------------------------------------------ No ponto cinco, Análise ao relatório da auditoria aos exercícios de 2002, 2003, 2004 e 2005, o presidente da assembleia passou a palavra ao presidente da junta, que esclareceu que este relatório não pretende ser perseguição política ou individual aos membros do anterior executivo. Disse que é objectivo do executivo por si liderado gerir esta Junta com transparência, rigor e seriedade, e que para isso foi necessário arrumar a casa. Referiu ainda que se algumas irregularidades existirem, têm de ser apuradas para que este executivo não seja conivente com elas. -------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da junta teceu ainda alguns comentários acerca da ausência da bancada do PSD e da argumentação apresentada, repudiando o conteúdo da carta. -------------------------------------- Retomando o assunto da auditoria, referiu que esta deveria ser uma prática corrente em cada exercício, e disse que iria propor nova auditoria no final do seu mandato. -------------------------- Rui Rebelo, no uso da palavra, lamentou também a ausência dos elementos do PSD dizendo que foi a primeira vez que tal aconteceu. ------------------------------------------------------------------ Entretanto enumerou algumas situações que considera preocupantes, nomeadamente: um débito de 9 meses de água no valor 1164,35€, a não devolução de um telemóvel, o terreno que ainda está por liquidar à Comissão Fabriqueira, a falta de pagamentos à Segurança Social de coimas, juros, e o mês de Novembro de 2004 num total de 1781,00€. ------------------------------ De seguida foi dada a palavra ao Dr. Álvaro, responsável pela execução da auditoria, que começou por dizer que, perante a documentação existente, foram encontradas algumas situações anormais para uma gestão autárquica, algumas das quais ilegais. O mesmo responsável fez as seguintes alegações sobre o documento: ------------------------------------------- - A autarquia não possui inventário; ------------------------------------------------------------------------ - Não há manual de controlo interno; ---------------------------------------------------------------------- - Não há um mapa de contas correntes da junta; -------------------------------------------------------- - Ordens de pagamento sem suporte documental; ------------------------------------------------------- - Documentos mal lançados; -------------------------------------------------------------------------------- - Documentos em falta; -------------------------------------------------------------------------------------- - Há muitas prestações de serviços que não têm comprovativo para pagamento; ------------------ - Operações incorrectamente autorizadas, liquidadas, ordenadas e pagas; --------------------------- - Não há nenhuma ordem de pagamento com assinatura dos respectivos responsáveis; --------- - Aquisição de imóvel associado a uma escritura que peca por defeito em termos de despesa indexada a esse respectivo bem; ----------------------------------------------------------------------------- - Saída de capital sem origem e destino; ------------------------------------------------------------------- - Discrepância das entidades que financiam a junta para o seu funcionamento; -------------------- - Não há controlo de caixa; ---------------------------------------------------------------------------------- - Existe falta de rigor financeiro, que poderá constituir potencial risco de descontrolo. ---------- O Dr. Álvaro terminou a exposição aconselhando a introdução de mecanismos de disciplina orçamental. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da assembleia, no uso da palavra, referiu que, ética e moralmente, seria de bom tom reunir com as pessoas visadas no documento. ------------------------------------------------------ Entretanto, passou a palavra ao Paulo Cruz, que perguntou ao presidente da junta qual era o imóvel em causa e qual o respectivo valor, ao que o presidente da junta respondeu que o documento não refere nome de pessoas e objectos. -----------------------------------------------------

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O Presidente da assembleia questiona à junta se documento vai ser tornado público. O presidente da junta responde que não quer sair chamuscado, e que não vai guardar o documento na gaveta para não correr o risco de ser conivente com ele. Refere ainda que o documento vai ser analisado por este executivo e pelo anterior, para que eventuais dúvidas possam ser esclarecidas. -------------------------------------------------------------------------------------- Entretanto o secretário da assembleia pediu a palavra para ler para a assembleia os artigos 25º e 27º do regimento, por os mesmos estarem mencionados na carta enviada pela bancada do PSD. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No ponto seis, Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, após a respectiva leitura nada houve a acrescentar. --------------------------------------------------------------- Paulo Cruz interpela a junta perguntando, ainda em relação ao ponto anterior, o que é que a junta pretende fazer com o documento. O presidente da junta refere que o documento vai seguir os trâmites normais até à clarificação da situação. ----------------------------------------------- No período destinado ao público inscreveram-se Sr. Marcelino, Sr. Serafim Bastos, Sr. Martins, Sr. Amândio Correia, Sr.ª Brígida e Sr. Eduardo Resende. ---------------------------------- O Sr. Marcelino fez algumas observações sobre a auditoria, opinando que os resultados deveriam ser tornados públicos. ---------------------------------------------------------------------------- O Sr. Serafim Bastos disse que deve ser apurada a verdade; se houve corrupção, que paguem por isso. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins pergunta se, ao abrigo da lei de impressa, pode ter acesso ao documento. O Dr. Pedro Paiva, por delegação do presidente da junta, responde que a auditoria indicia algumas situações irregulares, mas que, legalmente, não há certezas; é necessária a total clarificação de todas as dúvidas. Para já, trata-se de um documento interno. ----------------------------------------- O Sr. Amândio Correia também pretendia ter acesso ao relatório, evocando a lei de impressa. O presidente da junta delegou no Dr. Álvaro resposta a algumas questões colocadas; ainda foi referido que a casa do Arco ficou escriturada por um valor bastante abaixo do valor da aquisição. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- A Sr.ª Brígida quis que ficasse registado em acta que a Junta lhe deve 3000,00€ mais juros, da aquisição de um terreno. O presidente da junta respondeu que assume todas as dívidas, mas, dada a situação financeira, não pode assumir prazos de pagamento. --------------------------------- O Sr. Eduardo Resende, prescinde da palavra. ----------------------------------------------------------- Terminadas as intervenções, o presidente da assembleia deu por encerrados os trabalhos. ------ Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Anexo à acta número cento e quarenta e um

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Acta número cento e quarenta e dois

Aos sete dias do mês de Julho do ano de dois mil e seis, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ---------------------------------------- Ponto um: Revisão ao orçamento – aprovação; ---------------------------------------------------------- Ponto dois: Postura de sinalética – aprovação e votação; ----------------------------------------------Ponto três: Casa do arco – ponto de situação; ------------------------------------------------------------ Ponto quatro: Outros assuntos; ----------------------------------------------------------------------------- Ponto cinco: Em conformidade com a alínea n) do nº 1 do artigo 13º do Regimento, apreciação uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. ----------------------- Estiveram presentes todos os elementos da Assembleia, à excepção de Ricardo Santos. --------- Depois de aberta a sessão, o presidente da assembleia informou os presentes da correspondência recebida, da qual fazia parte: ------------------------------------------------------------ - a justificação de falta do elemento ausente na assembleia, a qual depois de lida foi aceite. ----- - um convite da Câmara Municipal, dirigido ao presidente da assembleia, para no próximo dia treze de Julho se associar às celebrações do 150º (centésimo quinquagésimo) aniversário do Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho, que conta com a presença de sua Excelência o Presidente da República. ------------------------------------------------------------------------------------- Procedeu-se de imediato à leitura da acta da reunião anterior. Antes de esta ser colocada à votação, Francisco Figueiredo pediu a palavra para comunicar que os elementos do PSD consideram que a acta está incompleta, entregando à mesa da assembleia um documento a solicitar que a carta que justifica a ausência da bancada do PSD à reunião de vinte e sete de Abril, seja anexada à respectiva acta. Justificou a sua solicitação dizendo que na acta são feitas várias referências à dita carta sem que o seu conteúdo seja transcrito. ------------------------------- A mesa da assembleia respondeu que apesar de não considerar imprescindível a anexação, visto que a carta consta do arquivo da Assembleia, não vê nisso inconveniente, tendo por isso sido aceite a solicitação. --------------------------------------------------------------------------------------- A acta foi então colocada à votação, e foi aprovada com quatro votos favoráveis de: José Amaral, Gaspar Almeida, Paulo Cruz e Fernando Pinho e quatro abstenções dos restantes elementos presentes, por ausência na referida reunião. ------------------------------------------------- No período destinado ao público, registaram-se as seguintes intervenções: ------------------------- a) Sr. Carlos França Martins, que interveio em representação dos moradores da rua de Rebelães, dizendo que no início esta rua era particular, que tinha sido comprada pelos moradores ao adquirir os terrenos para construir a casa, chegando mesmo a ter uns cadeados no final da rua, fazendo com que esta funcionasse só para moradores. Sendo agora uma via pública, verifica-se que, após a aprovação da Urbanização da Mina do Pintor, a situação está intolerável pois a rua transformou-se no acesso principal do intenso movimento de camiões à referida urbanização. Para além dos inconvenientes de a rua não ser suficientemente larga para este tipo de tráfego, as casas começaram a rachar devido a este trânsito não habitual que, na opinião dos moradores, não deveria ser autorizado. Concluindo, a sua pretensão é proibir o trânsito a pesados na Rua de Rebelães. -------------------------------------------------------------------- Em resposta a esta intervenção, o presidente da assembleia referiu que este assunto estava incluído no ponto dois da ordem de trabalhos da reunião. --------------------------------------------- b) O Sr. Vitorino – pediu a palavra para, na continuação da intervenção anterior, referir que a Urbanização da Mina do Pintor vendeu a rua anteriormente usada, pensando apenas na --------

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criação de mais lotes, e que por isso, não deveriam ser os moradores da Rua de Rebelães, a assegurar a alternativa de passagem ao trânsito. ---------------------------------------------------------- Deu-se de seguida início ao primeiro ponto da ordem de trabalhos - Revisão ao orçamento – aprovação. O presidente da assembleia passou a palavra ao presidente da Junta que informou a este propósito que houve necessidade de efectuar uma rectificação justificada pelo custo das obras no cemitério, alterando a rubrica do orçamento onde esse valor se encontra. -------------- Após a explicação e não havendo dúvidas procedeu-se à votação desta revisão do orçamento que foi aprovada por unanimidade. ------------------------------------------------------------------------- Ponto dois - Postura de sinalética – aprovação; ao documento inicialmente distribuído aos membros da assembleia, que constituía a proposta da junta de freguesia, foram acrescentadas algumas sugestões pelos elementos da assembleia, a saber: -------------------------------------------- Manuel Moreira propõe que na Travessa de Vales seja aplicado um sinal de stop em cada sentido, e Paulo Cruz propõe igual sinal na rua Manuel Tavares Miranda com a rua de Cimo de Vila. Foi ainda acrescentado o limite de velocidade de 30 km/h na rua de Rebelães, a pedido do sr. Carlos França Martins, em representação dos moradores desta rua. ---------------- Neste contexto, Francisco Figueiredo sugere que nos sinais de trânsito proibido nos dias de feira, já colocados, seja incluído o dia da sua realização (27). ------------------------------------------ Após integração destas sugestões no documento inicial, este foi colocado à votação tendo sido aprovado por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------- Em resposta aos moradores da rua de Rebelães, o presidente da assembleia informou o senhor Carlos França Martins que a pretensão apresentada teria ainda de ser aprovada pela Assembleia Municipal para ser depois executada. -------------------------------------------------------- Em relação ao ponto três - Casa do arco – ponto da situação – o presidente da assembleia deu a palavra ao presidente da Junta para que este o explanasse o assunto. ------------------------- E o presidente da junta começou por referir que este era um projecto do anterior executivo, e reconheceu o seu interesse para os fins para que foi pensado. No entanto, a possibilidade de desafectação do terreno a nascente, da qual já em anterior reunião tinha dado a conhecer à assembleia bem como o motivo que presidiu a esta decisão, tornava-se agora inviável. ---------- Com efeito, continuou o presidente da junta, depois da anuência do anterior proprietário, sr. Pedro Canedo, em não fazer valer a cláusula que impedia a desafectação, por compreender a situação financeira da junta, este voltou a trás com a sua palavra, na sequência, segundo afirmou o presidente da junta Agostinho Tavares, de um contacto telefónico do Dr. João Paulo Silva, que o dissuadiu da cedência. O presidente da junta comentou ainda que este tipo de atitudes não é coerente com a atitude de colaboração enquanto oposição, que o mesmo Dr. João Paulo Silva proferiu para a comunicação social recentemente. ---------------------------------- O presidente da junta concluiu dizendo que esta seria a melhor forma de ajudar a resolver a situação financeira da junta, inclusivamente subscrita pelo presidente da câmara. ----------------- Ainda relativamente a este ponto, o presidente da junta informou que a reconstrução do Arco ainda não se efectivou por motivos de ordem burocrática entre a companhia de seguros e a câmara municipal, pelo facto de o Arco estar classificado como “Outros Valores Arquitectónicos” tendo a intervenção de obedecer aos parâmetros que regem este tipo de património. Mas afirmou que, segundo informação da câmara municipal, o Arco iria ser demolido e reconstruído ainda antes das festas da vila. ------------------------------------------------- Francisco Figueiredo pediu a palavra e comentou que o presidente da junta afirmara que não iria recorrer aos jornais e não faltavam artigos nos jornais acerca da junta de freguesia. ---------- Sobre a Casa do Arco, disse que não o chocava a existência da cláusula que impede a venda, pois quando a compraram estavam convictos do interesse que o imóvel tinha para a freguesia.

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Ainda no uso da palavra, Francisco Figueiredo fez questão de classificar a postura da bancada PSD de pró-nogueirense, salientando os pontos que nesta assembleia tinham votado favoravelmente e disponibilizou-se, perante a assembleia, para contactar o Sr. Pedro Canedo no sentido de ultrapassarem a referida cláusula. ---------------------------------------------------------- No que respeita ao ponto quatro - Outros assuntos – foi dada a palavra ao presidente da junta que abordou diferentes temas referentes ao dia-a-dia da autarquia. Começando pelo polidesportivo, disse que a junta tem sido criticada pela pouca utilização deste equipamento. O presidente da junta informou que o regulamento de utilização já está disponível, e disse que, em sua opinião, esta pouca utilização se deve ao facto de o equipamento não possuir sanitários e também porque lhe faltam importantes valências, como por exemplo basquetebol e ténis, conforme já tinha feito ver à câmara municipal. --------------------------------------------------------- Sobre a auditoria, o presidente da junta informou que esta está a seguir os passos normais, e que a seu tempo serão dados a conhecer os resultados. ------------------------------------------------ Falou também sobre o passeio convívio, o habitual passeio dos idosos, que desta vez foi alargado a toda a população e teve o patrocínio do comendador Álvaro Figueiredo. ------------- Outro assunto abordado pelo presidente da junta foi o anuário, lançado pelo agrupamento de escolas de S. Roque e Nogueira do Cravo. O presidente afirmou que não foi solicitada à junta de freguesia qualquer participação, daí este não conter nada sobre Nogueira do Cravo. --------- Rui Rebelo interveio também para voltar a falar no telemóvel que, segundo afirma, Francisco Figueiredo ainda não entregou. ----------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo contestou a insistência de Rui Rebelo e disponibilizou-se a pagá-lo de imediato. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da assembleia, José Amaral, dada a persistência deste assunto, interveio, aconselhando que este assunto fosse resolvido fora da assembleia. ---------------------------------- Fernando Pinho pediu a palavra para dirigir à junta um voto de louvor pela reactivação da Feira dos 27. Disse estar muito satisfeito e que de um modo geral era muito bom para a freguesia. Lembrou entretanto a importância que no passado esta feira teve para a freguesia e para a região. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto cinco - Em conformidade com a alínea n) do nº 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. Apesar de esta informação ter sido distribuída aos membros da assembleia, foi lida na reunião para conhecimento dos presentes. Da informação escrita, o presidente da junta realçou alguns assuntos, nomeadamente a organização, juntamente com um grupo de jovens, do Festival de Música Electrónica, pelo impacto que tem na região um evento desta natureza. Disse também estar muito contente pelo acordo obtido com a câmara municipal para o calcetamento dos passeios da freguesia. Outro tema destacado foi a situação do bar. Mensalmente dá prejuízo de duzentos a trezentos euros. Daí a aquisição do snooker como forma de contribuir para o movimento do bar e dinamização do centro da vila. ---------------------------------------------------- No período destinado ao público inscreveu-se para intervir o sr. Calvinho para esclarecer a terminologia utilizada pelo presidente da junta na análise das contas do bar, e terminou a intervenção comentando a posição da bancada do PSD que se assume como pró-nogueirense. Na sua opinião ela não é activa, dinâmica, pois não contrapõe as propostas da junta com outras propostas. Limita-se a uma posição de concordância ou discordância com modo de actuação da junta. Terminadas as intervenções, o presidente da assembleia deu por encerrados os trabalhos. ------ Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e quarenta e três

Aos vinte e cinco dias do mês de Setembro do ano de dois mil e seis, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: -------------------------- Ponto um: Delimitação administrativa da freguesia – Aprovação ------------------------------------- Ponto dois: Escritura de usucapião, venda e/ou permuta de terreno – Autorização -------------- Ponto três: Rectificação de área e confrontações do imóvel Casa do Arco – Apreciação -------- Ponto quatro: Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. --------------------------- Ponto cinco: Menção honrosa aos ciclistas Bruno Neves e Pedro Costa e José Augusto Silva e Paulo Silva. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Estiveram presentes todos os membros da assembleia, e a junta de freguesia esteve representada pelos seus três elementos. ------------------------------------------------------------------- Depois de aberta a sessão foi lida a acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada com oito votos favoráveis e a abstenção de Ricardo Santos que não esteve presente na sessão anterior. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- No período destinado ao público, inscreveu-se para falar o sr. Abel Vaz, que colocou duas questões: a primeira prendia-se com o que se comenta sobre o possível fecho do edifício das Finanças, ao que o presidente da junta respondeu que já numa anterior visita de uma delegação daqueles serviços, ficou expressa a necessidade urgente de execução de obras e a passagem dos dois serviços para um único piso. Acrescentou que a conjuntura aponta para a contenção e centralização de serviços, pelo que, tanto Nogueira do Cravo como Cucujães, poderão perder estas valências; no entanto, a junta de freguesia está a desenvolver diligências, estando já agendada uma reunião com o Governador Civil, no sentido de defesa desta situação. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Na segunda questão, o sr. Abel Vaz alertou para o mau estado do caminho denominado rua de Campo Longo, e quis saber de quem é a responsabilidade do seu arranjo. O presidente da junta esclareceu que a responsabilidade é da câmara municipal, e que a obra se encontra inscrita no PPI. Acrescentou que a junta está a fazer esforços para que essa obra, bem como o arruamento que parte da Urbanização da Mina do Pintor, e que já está iniciado, possam arrancar. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- No período antes da ordem do dia, o presidente da Assembleia, José Amaral, disse estar preocupado com a existência, na Urbanização de Cimo de Vila, de um fosso a céu aberto onde, inclusivamente, é depositado lixo. Alertou a junta de freguesia para, dentro das suas competências, diligenciar junto das entidades competentes, Delegado de Saúde e Gabinete do Ambiente da Câmara Municipal, a resolução deste problema, devendo, na próxima reunião, dar conhecimento dos resultados. -------------------------------------------------------------------------- O presidente da junta disse que a junta já contactou a câmara municipal, através do gabinete do ambiente, e que era suposto esta entidade já ter vindo ao local, mas ainda não veio. ---------- Ainda neste período, o presidente da junta perguntou a Francisco Figueiredo, que ficou de intervir junto do sr. Pedro Canedo sobre a escritura da Casa do Arco, se o tinha feito. Pediu ainda o esclarecimento para uma questão que tinha a ver com actos do seu mandato, e que tem a ver com um terreno, área sobrante da Urbanização de Cimo de Vila: se foi vendido, doado e a quem. O referido terreno, sito na rua da Arroteia, com área de 164 m2, encontra-se numa situação não esclarecida. O presidente diz que a junta tem em seu poder um documento, assinado por Francisco Figueiredo e João Paulo, segundo o qual existem dúvidas quanto ao

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verdadeiro proprietário. -------------------------------------------------------------------------------------- Em relação à intervenção junto do sr. Pedro Canedo, Francisco Figueiredo diz tê-lo abordado, e que este lhe disse que, em virtude da azeda conversa anteriormente havida entre si e o presidente da junta, esta deveria ser continuada pelos mesmos para chegarem a um entendimento. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Sobre a questão do terreno, Francisco Figueiredo afirmou que esses assuntos eram tratados pelo João Paulo, pelo que o iria procurar para se inteirar sobre essa matéria e esclarecer o presidente da junta. -------------------------------------------------------------------------------------------- Ainda neste período, Francisco Figueiredo perguntou ao presidente da junta, na sequência do fecho das escolas do agrupamento, no passado dia vinte e um, em que condições assumiu o pagamento da limpeza às tarefeiras. ------------------------------------------------------------------------ Agostinho Tavares informou que, em reunião entre Agrupamento e Juntas de Freguesia de S. Roque e Nogueira do Cravo, ficou acordado proceder a esse pagamento até ao dia seis de Outubro. Esta verba, correspondente a sete horas semanais para as escolas de Nogueira do Cravo, rondará os cerca de duzentos euros, e será posteriormente transferida para a rubrica das escolas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Terminado este período, iniciou-se o primeiro ponto da ordem de trabalhos: Delimitação administrativa da freguesia – aprovação. O presidente da junta informou que toda a documentação referente a este assunto se encontra disponível para consulta na secretaria da junta de freguesia. Informou que este trabalho já foi iniciado no anterior mandato e que está agora terminado. O presidente da junta passou a palavra a Rui Rebelo, pelo conhecimento deste da freguesia e porque foi quem acompanhou os técnicos da câmara, que conduziram o trabalho, juntamente com os presidentes de junta das freguesias confrontantes. Rui Rebelo disse que os limites da freguesia se mantêm como eram conhecidos, sendo que num caso ou outro se procedeu a pequenos alinhamentos, pouco expressivos, principalmente nas zonas onde a Via do Nordeste intersectou a delimitação existente. Terminou dizendo que este foi um processo pacífico, tendo obtido o acordo de todas as freguesias envolvidas. ------------------ Tendo sido este ponto sujeito a votação, ficou a delimitação administrativa da freguesia aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------- Ponto dois: Escritura de usucapião, venda e/ou permuta de terreno – autorização. ------ O presidente da assembleia, José Amaral, a pedido do presidente de junta, propôs à assembleia a necessidade de desdobramento deste ponto em dois, para que fossem votados separadamente a aquisição por usucapião e a venda e/ou permuta do terreno. Passou, entretanto, a palavra ao presidente da junta, que leu um documento que identifica o terreno visado para usucapião, e justifica a posse, que passa a integrar esta acta como Anexo I. --------- Após a leitura do documento, o presidente da junta solicitou que a assembleia autorizasse a aquisição, por usucapião, do referido terreno. ------------------------------------------------------------ Francisco Figueiredo pediu a palavra para lamentar que junto com a convocatória não seja entregue suficiente documentação para permitir melhor preparação dos temas a tratar na reunião, o que foi de generalizado acordo da assembleia. ---------------------------------------------- Posto o assunto à consideração da assembleia, esta votou favoravelmente por unanimidade a aquisição do terreno. ------------------------------------------------------------------------------------------ Na segunda parte deste ponto, a junta explicou que o terreno que confronta com o terreno referido anteriormente, vai ser loteado, o que abre a possibilidade de venda ou permuta do dito terreno com o loteador. Para tal, e caso se concretize a aquisição, a junta pede autorização para poder negociar o terreno. ------------------------------------------------------------------------------

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Chamada a pronunciar-se, a assembleia votou por unanimidade a favor da autorização da venda e/ou permuta do terreno. ---------------------------------------------------------------------------- No ponto três da ordem de trabalhos, Rectificação de área e confrontações do imóvel Casa do Arco – Apreciação, José Amaral deu a palavra a Agostinho Tavares, que disse que as áreas compradas não correspondem às áreas vendidas, pelo que houve necessidade de proceder à correcção. E continuou com a explanação do assunto com a leitura de um documento que, a seu pedido, se junta a esta acta, como Anexo II. ---------------------------------- Francisco Figueiredo argumentou que se tratava de escrituras antigas, e que o sr. Pedro Canedo trabalha nessa área, pelo que avançaram pela forma mais rápida de proceder à escritura de compra e venda, sendo sua intenção posteriormente regularizar a situação. --------- O presidente da assembleia, José Amaral, interveio para dizer que esta situação é de tal forma grave, que só a boa fé a pode sustentar, pois o facto de a escritura mencionar a confrontação nascente “estrada” podia permitir a reclamação do restante terreno pelo anterior proprietário. A discussão deste ponto terminou com a informação, por parte da junta de freguesia à assembleia, da correcta descrição do objecto de venda, em nova escritura pública a lavrar. ----- Passando ao quarto ponto, foi lida para todos presentes a informação escrita do presidente da junta. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo chamou a atenção da junta para o facto de o funcionário José António andar com a mulher e filhos no tractor, em dia de feira. ------------------------------------------------ José Manuel Amaral interveio para colocar duas questões à junta: primeiro, pretendia saber qual o ponto de situação da reconstrução do Arco, ao que o presidente da junta respondeu que o processo está a decorrer. A parte burocrática foi desbloqueada, o Arco foi demolido, como previsto, tendo as pedras sido numeradas, e a reconstrução poderá iniciar em breve. A segunda questão era saber como estava o alargamento da rua Dr. David Resende dos Santos, entre a Frezamolde e o sr. Albano, tendo-lhe sido respondido pelo presidente da junta apenas que esta rua está prevista com seis metros de largura, mais um metro e meio de passeio de cada lado. --------------------------------------------------------------------------------------------------------Neste contexto, Agostinho Tavares comentou a intenção da junta de levar a cabo um novo arruamento, a iniciar junto ao campo de futebol, indo ligar à rua de Campo Longo. Segundo explicou, este arruamento encontra-se já iniciado do lado da urbanização, pelo que a junta propôs à câmara a sua concretização. A câmara mostrou-se disponível para dar todo o apoio necessário na condução do processo, ficando a construção propriamente dita, a cargo da junta de freguesia. No entanto, o presidente da junta disse que a junta iria envidar esforços no sentido de a câmara poder assumir também a construção. --------------------------------------------- Ponto cinco – Menção honrosa aos ciclistas Bruno Neves e Pedro Costa e José Augusto Silva e Paulo Silva. O presidente da junta referiu que pretendia que esta Menção Honrosa fosse uma forma de ficar registada na história de Nogueira do Cravo, a homenagem ao ciclista Bruno Neves pelo recente resultado alcançado na Volta à França do Futuro. A este registo, o presidente da junta quis também juntar os nomes de Pedro Costa, também ciclista, e dos técnicos José Augusto Silva e Paulo Silva, que na actualidade se dedicam a esta modalidade, elevando o nome de Nogueira do Cravo por todo o país e além fronteiras. Disse ainda que falar de ciclismo em Nogueira do Cravo implica falar em Ótão Rebelo, como sendo fundador, impulsionador e dinamizador do ciclismo em Nogueira do Cravo, pelo que não o poderia excluir desta homenagem. ------------------------------------------------------------------------------------O presidente da junta fez votos para que no futuro se consiga produzir mais atletas, não só no ciclismo como noutras modalidades, para que desta forma se promova o desporto em geral, e o nome de Nogueira do Cravo seja prestigiado. ----------------------------------------------------------

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Francisco Figueiredo pediu a palavra para dizer que a bancada do PSD estava plenamente de acordo com esta distinção, e que só não a propuseram por esta fazer parte da ordem de trabalhos. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Por fim, este ponto foi aprovado por aclamação, por proposta do presidente da assembleia, tendo o mesmo exortado a assembleia a uma calorosa salva de palmas, à qual se juntaram também as pessoas do público presentes. ----------------------------------------------------------------- Terminada a ordem do dia, foi aberto o segundo período destinado ao público, e inscreveram-se para falar os Srs António Martins, Joaquim Gomes e José Augusto Silva. ----------------------- O sr. Martins sugeriu que a assembleia tomasse uma posição em relação à futura auto-estrada A32, manifestando à Câmara Municipal que o traçado designado por opção A penaliza bastante mais a freguesia do que a opção B, pois vai ocasionar um aumento substancial de trânsito na EN227 que, já de si, é bastante intenso. O sr. Martins disse, inclusivamente, que a assembleia de freguesia deveria contactar a Câmara Municipal de Vale de Cambra, para que esta exerça influência junto das entidades competentes, pelas vantagens que a opção B lhe traria. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Em relação à delimitação administrativa, o sr. Martins perguntou se este trabalho foi feito com base em suporte documental, como cartas topográficas, ou no conhecimento público. ---------- Respondeu-lhe Rui Rebelo, afirmando que foram usados os suportes documentais existentes. - José Manuel Amaral completou a informação, dizendo que em geral, este trabalho se suporta em cartas topográficas, cadastro dos terrenos e memórias descritivas. ------------------------------- Teve a palavra o sr. Joaquim Gomes, que quis lembrar a junta que, estando a aproximar-se a época das chuvas, era necessário limpar as valetas para evitar o entupimento das sargetas; chamou também a atenção para alguns buracos na estrada, a necessitar de intervenção. --------- A junta de freguesia respondeu que contava com um funcionário que a câmara tinha atribuído à junta, mas este não compareceu porque não se interessou pelo lugar. No entanto, já estavam a fazer a limpeza das ruas. ------------------------------------------------------------------------------------ Seguiu-se José Augusto Silva, que iniciou por agradecer a menção honrosa com que a junta de freguesia o distinguiu, bem como os demais nomes do ciclismo, não esquecendo Ótão Rebelo. Entretanto, pediu à junta que intercedesse junto das Estradas de Portugal, para que esta entidade proceda à limpeza das valetas, justificando que junto à zona onde mora, o actual estado das valetas faz com que a grande quantidade de água que lá circula extravase o rego, atravessando a estrada, tornando-se assim num perigo para o trânsito. ------------------------------ A Junta de Freguesia referiu que iria proceder a esse contacto para que a situação fosse resolvida. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Falou ainda Ricardo Santos, que alertou a junta de freguesia sobre a abundância de água que corre junto ao edifício da Tabacaria Nogueirense, desde o Verão. ------------------------------------ Agostinho Tavares disse que a junta já tinha conhecimento da situação, e que os técnicos da câmara já tinham feito algumas tentativas de resolver o problema. No entanto, como o problema ainda subsiste, foram feitos contactos com a câmara para que o assunto seja convenientemente resolvido. -------------------------------------------------------------------------------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta, que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Anexo I

Terreno sito na Rua do Emigrante

O Presidente da Junta de Freguesia informou que um prédio urbano, sito em Nogueira

do Cravo, composto por arvoredo, confrontando a norte com a Rua do Emigrante, sul com

Isaura Ferreira Oliveira Rocha, nascente Joaquim Santos e poente caminho, está omisso na

matriz predial, e não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial.

O prédio em causa não consta em qualquer registo patrimonial por inexistência do

inventário. No entanto, sempre foi pacífico o entendimento de que se trata de um bem

pertença do domínio privado da Freguesia de Nogueira do Cravo, pelo que, se torna

necessário proceder a uma justificação para efeitos de registo.

A posse em nome próprio que a Freguesia de Nogueira do Cravo tem exercido sobre

o prédio a justificar, tem sido pacífica, contínua e pública, pelo que nada obsta a aquisição do

direito de propriedade por usucapião para efeitos da primeira descrição no registo predial,

tanto mais, que a população da freguesia reconhece sem reservas que se trata de um prédio

que é, e sempre foi propriedade privada da Freguesia.

O Presidente da Junta, descreveu ainda alguns actos que já são praticados há mais de

20 anos, tais como a limpeza do espaço das silvas e mato, a plantação de árvores e colocação

de bancos e mesas.

Por último foi proposto à Assembleia de Freguesia que deliberasse favoravelmente

adquirir por usucapião a favor da Freguesia de Nogueira do Cravo, o prédio urbano, sito na

Rua do Emigrante, composto por arvoredo, com a superfície descoberta de 1295 m2,

confrontando a norte com a Rua do Emigrante, sul com Isaura Ferreira Oliveira Rocha,

nascente Joaquim Santos e poente caminho.

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Anexo II

Casa do Arco – Rectificações

O Presidente da Junta de Freguesia informou que em 19 de Novembro de 2004, foi

celebrada no Cartório Notarial de São João da Madeira Dr.ª Maria Adelaide E. Gonçalves, por

Escritura Pública, um contrato de Compra e Venda de um prédio, a qual foi lavrada no livro

de Notas para Escrituras Diversas n.º. seiscentos e onze -D, de folhas cento e vinte e uma a

folhas cento e vinte e três verso.

Que se tinha procedido à participação da compra à Repartição de Finanças,

actualizando-se as confrontações e área de terreno.

Que no corrente ano, procedeu-se ao registo, acabando por desistir-se do pedido

deste, por estar em desconformidade a inscrição matricial actualizada com o disposto na

Escritura de Compra e Venda.

Face ao exposto, o Presidente da Junta de Freguesia propôs que a Assembleia de

Freguesia deliberasse favoravelmente a rectificação da Escritura Pública de Compra e Venda,

na descrição do objecto de venda, passando a constar naquela o seguinte:

“Prédio urbano, composto de casa de dois pavimentos, destinada a habitação, com

pátio e quintal de terra lavradia, com a superfície coberta de 583,64 metros quadrados e

descoberta de 2804.36 metros quadrados, situado na Rua Manuel Godinho do “levante”,

freguesia de Nogueira de Cravo, concelho de Oliveira de Azeméis, a confrontar de norte com

Calçada do Arco e Dr. Jaime Matos, do sul com Frezamolde, Lda e outros, de nascente com

Edf. Condomínio da Calçada do Arco e Poente com Frezamolde, Lda, encontrando-se

dividido por um arruamento público denominado Rua Manuel Godinho “Levante”, não

descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis, inscrito na respectiva

matriz sob o art 98, com o valor patrimonial de 76 560,00 Euros.”

Na parte restante da Escritura pública, manter-se-ia o que foi declarado pelas partes na

primeira Escritura Pública.

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Acta número cento e quarenta e quatro

Aos vinte e oito dias do mês de Dezembro do ano de dois mil e seis, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: -------------------------- Ponto um: Orçamento e PPI (Plano Plurianual de Investimento) para 2007 - Aprovação ------- Ponto dois: Espaço para construção de capela no cemitério – Autorização ------------------------ Ponto três: Bar da Junta, processo de trespasse – Autorização ---------------------------------------- Ponto quatro: Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia --------------------------- Estiveram presentes todos os membros da assembleia, e a junta de freguesia esteve representada por Agostinho Tavares e Etelvina Almeida. ---------------------------------------------- Depois de aberta a sessão foi lida a acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------------------- No período antes da ordem do dia inscreveram-se para falar o presidente da junta, Agostinho Tavares e os senhores Manuel Moreira e José Manuel Amaral. Agostinho Tavares começou por justificar a ausência de Rui Rebelo, informando que este se encontrava hospitalizado, mas em franca recuperação. Informou que a reconstrução do Arco não tinha iniciado ainda devido ao mau tempo, afirmando que o empreiteiro iniciaria os trabalhos logo que o tempo o permitisse. Aproveitou ainda para corrigir a data inscrita no PPI por ter havido uma gralha. --- Seguiu-se o Sr. Manuel Moreira, dizendo que uma das questões era a situação do Arco, estando já esclarecida, sendo a outra a lixeira a céu aberto na Urbanização de Cimo de Vila. --- O presidente da junta, argumentou que enviara uma carta ao Sr. Delegado de Saúde e que o lixo ainda não foi arrumado para se apurarem responsabilidades, e só depois será o lixo arrumado e o buraco tapado. Por sua vez, José Manuel Amaral disse que esta era também uma das suas questões, e aproveitou para se pronunciar sobre a escolha da Opção B, no que se refere à construção da Auto-estrada A32, afirmando que esta era a que menor impacto ambiental causava e a que melhor se adequava à nossa freguesia. ------------------------------------- Do público, inscreveu-se para falar o Sr. Abel Vaz, para manifestar o seu desagrado por a rua de Campo Longo não estar ainda terminada, afirmando que iria contactar mais alguns proprietários e marcar uma reunião com a câmara municipal, uma vez que já lhe tinha sido dito que era desta instituição a responsabilidade da obra. ---------------------------------------------- O presidente da junta disse que tem pressionado a câmara para que a obra seja incluída no PPI, por ser da sua competência, e tem avivado a memória ao presidente da Câmara com frequência para que a obra seja concluída, disponibilizando-se para acompanhar os interessados na referida reunião. ---------------------------------------------------------------------------- De seguida foi dada a palavra a Luís Pedro, que quis saber em que ponto estava a revisão do PDM, e se a junta tinha sido consultada para alargamento de zonas de construção. -------------- O presidente da junta referiu que a revisão está em discussão e que tem havido reuniões para esse fim. Acrescentou que a junta tem enviado para a câmara as propostas de alteração que lhe têm chegado. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Luís Pedro pediu ainda para acrescentar que a junta devia reforçar os pedidos de alteração apresentados à anterior junta, e insistir para garantir a sua inclusão. ---------------------------------- Passou-se de seguida à ordem de trabalhos. Para a discussão do primeiro ponto, Orçamento e PPI, foi dada a palavra ao presidente da junta, que fez uma breve apresentação do documento em análise, classificando-o como o orçamento possível, condicionado pelo valor da despesa. Disse ainda que este era um documento aberto, que a todo o momento poderá ser ajustado. –

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Francisco Figueiredo, em representação dos seus colegas de bancada, concordou que era um documento de intenções, e espera que seja concretizado, pelo que iriam votar favoravelmente. Posto à votação, foi aprovado por unanimidade. -------------------------------------------------------- No ponto dois, Espaço para construção de capela no cemitério, o presidente da junta, tomando a palavra, e justificando esta pretensão, referiu que a junta está a gerir o cemitério de forma idónea, e o referido espaço que pretendem vender será mais depressa vendável se for destinado a construção de capela, e para tal, vão ser afixados editais para informação dos interessados. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco pediu a palavra para dizer que vão votar contra, porque acham errado ficar uma capela isolada no meio de um cemitério todo uniforme. ----------------------------------------------- O presidente da junta referiu ainda que esta situação se deve principalmente à necessidade de realizar dinheiro. Reconhece que não é a melhor opção, mas é uma possibilidade. ---------------- O presidente da assembleia, José Amaral, esclareceu que este tipo de obras tem de ser licenciado, obrigando à existência de projecto que tem de ser aprovado pela câmara municipal. Posta à votação, a proposta foi aprovada com cinco votos favoráveis, e quatro votos contra da bancada do PSD. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Passando para o ponto três da ordem de trabalhos, Bar da Junta, processo de trespasse, o presidente da junta tomou a palavra para referir que este assunto não tinha necessariamente de vir à Assembleia; bastava ser aprovado pelo executivo; no entanto, por esta questão se revestir de algum sentimento, fez questão de a trazer à assembleia para explicar que não foi de ânimo leve que a decisão foi tomada; foi na sequência de cerca de um ano de análise dos movimentos do bar. O presidente da junta resumiu a decisão, fundamentalmente, em dois pontos: primeiro, na análise dos movimentos do bar durante nove meses, dos quais seis fecharam com saldo negativo. O segundo ponto prende-se com o aspecto legal, pois nenhuma junta de freguesia ou câmara pode explorar bares. ----------------------------------------------------------------- Agostinho Tavares teceu ainda algumas considerações, dizendo que, com o trespasse, o leasing do mobiliário do bar, que ainda faltam 3 anos, poderia ser liquidado, e que passariam a ter um rendimento certo, sem a complicada gestão de pessoal. Relativamente a este assunto, o presidente da junta afirmou que especialistas em finanças locais não têm dúvidas que é urgente intervir no bar. Disse ainda que o objectivo do anterior mandato em relação ao bar, não foi concretizado; o movimento não justifica o investimento realizado. Neste contexto, já foram tomada medidas: o Fernando percebeu que não havia trabalho para um horário completo e saiu. Ao Sr. José foi entretanto feita uma proposta bastante aliciante para que ele tomasse conta do bar, mas ele recusou e disponibilizou-se para o que a junta vier a decidir. --------------- Concluiu dizendo que com a autorização por parte da assembleia pretendia que fosse dada maior legitimidade ao acto. ---------------------------------------------------------------------------------O presidente da Assembleia permitiu um espaço de diálogo, que foi usado primeiramente por Francisco Figueiredo, que referiu que o bar tinha sido construído para ser uma mais valia para o local, traduzindo-se num aumento da qualidade de vida das pessoas, e que sempre esteve aberto ao domingo e em Agosto. Francisco Figueiredo disse que votariam contra porque quiseram criar um espaço de eleição. Disse ainda que a junta não pode pensar só no lucro. E mencionou outros espaços do edifício, como salas e salão nobre, que não são rentabilizados e são necessários. -----------------------------------------------------------------------------------------------A esta última afirmação opôs-se o presidente da assembleia, José Manuel Amaral, dizendo que estes espaços não têm ónus, não dão despesa, pelo que não podem ser comparáveis ao bar. --- Seguiu-se Paulo Cruz, que perguntou como é que a junta pretende fazer o trespasse. E,

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aprofundando, perguntou se, apesar de passar a haver uma renda e dois vencimentos que deixam de se pagar, o espaço não poderia ser dinamizado doutra maneira. ------------------------- O presidente da junta respondeu que o trespasse irá ser feito por propostas em carta fechada, após a publicação das regras em edital. Em relação a outras formas de dinamização, disse o presidente que a junta não está vocacionada para actividades lúdicas. ------------------------------- Concluindo o assunto, José Manuel Amaral comentou que é de louvar a ideia do anterior executivo pelo projecto de dinamização do bar. No entanto, se agora se verifica que a ideia não corresponde às expectativas de então, há que fazer algo, sendo também louvável a decisão do actual executivo de não prolongar por mais tempo uma situação considerada insustentável. Posta à votação, a autorização ficou aprovada por maioria, com cinco votos favoráveis e quatro votos contra, da bancada do PSD. ----------------------------------------------------------------- No último ponto da ordem de trabalhos, o secretário Gaspar Almeida, leu a informação escrita do presidente da junta, a qual não suscitou pontos de discussão. ------------------------- No período final, Francisco Figueiredo perguntou à junta, após o primeiro ano de mandato, como estava o processo judicial contra Resende Sá. ----------------------------------------------------- O presidente da junta respondeu que este assunto estava a ser acompanhado pelo advogado da junta, para o qual direccionou um documento que recentemente recebeu do tribunal. ------- Manuel Moreira perguntou ao presidente da junta se já tinha sido instalada a cortina de ar na capela mortuária, como complemento ao aparelho de ar condicionado que a comissão de festas, da qual o inquiridor fez parte, oferecera. ----------------------------------------------------------Agostinho Tavares aproveitou o ensejo para agradecer publicamente o gesto da comissão de festas, até porque era já uma pretensão da junta dotar aquele espaço de melhores condições para melhorar a qualidade de utilização aos utentes. Em relação à cortina de ar, informou que não estava ainda colocada, mas estava agendada a colocação. ----------------------------------------- No período destinado ao público inscreveu-se para falar o Sr. Martins, para perguntar como vai a junta pagar as indemnizações aos funcionários do bar, e para alertar que quem vier tomar conta do bar vai querer ganhar dinheiro, logo terá mais oferta de serviços. Questionou também o facto de no PPI não estar inscrita a verba referente ao subsídio para o pavilhão d’A Noz. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------O presidente da junta respondeu que o resultado do trespasse terá de dar para pagar as indemnizações aos funcionários e para a liquidação do leasing, pelo que terá de ser da ordem dos 50.000,00 €. ------------------------------------------------------------------------------------------------Em relação ao subsídio para o pavilhão, o presidente da junta diz que este está previsto, mas pensa poder entrar com a Casa do Arco na negociação. ------------------------------------------------Usou da palavra, de seguida, o Sr. Luís Pedro, para perguntar sobre a situação do Edifício das Finanças, que está a degradar-se dia após dia. Opinou ainda sobre o bar, dizendo que se este dá prejuízo, é por culpa da junta, porque permitiu que ainda recentemente se servissem “comes e bebes” na Casa do Arco, e ainda agora o permite ao lado do bar, assim como por baixo do Centro de Saúde. ----------------------------------------------------------------------------------O presidente respondeu que a junta tem o dever de ajudar as associações locais, sendo a cedência dos espaços a trás mencionados, respectivamente à Columbofilia e ao Futebol, considerada como forma de subsídio ao seu funcionamento, uma vez que a junta não tem dinheiro. Acrescentou que os Escuteiros são a única associação que não usa espaços da junta. Sobre o Edifício das Finanças, informou que o processo seguiu para Lisboa, e que se Nogueira perder as finanças, a junta entrará em catástrofe financeira. Informou ainda que recentemente marcou uma reunião com o presidente da câmara para analisar a possibilidade desta ajudar à execução das obras. Para suavizar um pouco, referiu que “correm” informações no sentido de

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que ainda não está previsto para o ano de 2007 o fecho das repartições de Nogueira do Cravo e Cucujães. ------------------------------------------------------------------------------------------------------Por sua vez, o Sr. Valdemar Amaral perguntou ao presidente da junta se esta autoriza que se jogue a sueca na cave do Bar. O presidente da junta disse não haver qualquer inconveniente, desde que não sejam torneios. ------------------------------------------------------------------------------- Finalmente foi a vez do Sr. Vítor Paiva, juiz da Comissão de Festas 2007, que aproveitou para publicitar a festa de passagem de ano que iriam realizar no salão paroquial, e fez a proposta para a realização de uma reunião com as várias associações da terra, na qual a junta seria mediadora. O objectivo é o da calendarização das actividades, para que, por altura das festas, não entremos em concorrência e possamos desfrutar de todas. ---------------------------------------O presidente referiu que a junta irá realizar essa reunião para que haja um maior intercâmbio e colaboração entre as associações. ---------------------------------------------------------------------------Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e quarenta e cinco

Aos dezoito dias do mês de Maio do ano dois mil e sete, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia. Com a seguinte ordem de trabalhos: --------------------------------------- Ponto um: Conta de gerência do ano 2006 – Apreciação e votação ---------------------------------- Ponto dois: Reordenamento do cemitério – construção de sepulturas na ala esquerda (antiga zona dos anjinhos) – Aprovação ---------------------------------------------------------------------------- Ponto três: Postura de sinalética – colocação de sinal de trânsito proibido a pesados na rua Ferreira de Castro – Apreciação e votação. --------------------------------------------------------------- Ponto quatro: Alienação por venda do terreno destacado da denominada “Casa do Arco” – Autorização. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto cinco: Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. ------------------------------------- Estiveram presentes todos os membros da assembleia, excepto os Srs. Domingos Silva e Manuel Moreira que apresentaram à mesa a respectiva justificação. Pela Junta de Freguesia estiveram presentes todos os seus elementos. ------------------------------------------------------------ Antes da leitura da acta, o presidente da Junta pediu um aditamento à ordem de trabalhos que consistia no seguinte: Ponto 3 – Acrescentar: Sinal de proibição de circulação a pesados na Rua Prof. João Gomes de Resende, no sentido descendente – já colocado. ------------------------ Ponto cinco – Passa a ponto sete, tendo o novo ponto cinco o seguinte teor: Estabelecimento dos símbolos conforme parecer da Comissão de Heráldica – Informação. ------------------------- Foi ainda acrescentado um novo ponto, ponto seis, a saber: Doação da Casa do Arco à associação A Noz. --------------------------------------------------------------------------------------------- Posto o aditamento à votação, foi aprovado por unanimidade. --------------------------------------- A nova Ordem de Trabalhos ficou então assim composta: -------------------------------------------- Ponto um: Conta de gerência do ano 2006 – Apreciação e votação ---------------------------------- Ponto dois: Reordenamento do cemitério – construção de sepulturas na ala esquerda (antiga zona dos anjinhos) – Aprovação ---------------------------------------------------------------------------- Ponto três: Postura de sinalética – colocação de sinal de proibição de circulação a pesados nas ruas Ferreira de Castro e Prof. João Gomes de Resende, no sentido descendente – já colocado Apreciação e votação. ----------------------------------------------------------------------------------------- Ponto quatro: Alienação por venda do terreno destacado da denominada “Casa do Arco” – Autorização. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto cinco: Estabelecimento dos símbolos conforme parecer da Comissão de Heráldica – Informação. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto seis: Doação da Casa do Arco à associação A Noz. --------------------------------------------- Ponto sete: Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. ------------------------------------- Depois de aberta a sessão foi lida a acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por unanimidade, com a eliminação da intervenção do Sr. Valdemar Amaral, que estava duplicada. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- No período antes da ordem do dia inscreveram-se para falar Francisco Figueiredo, Gaspar Almeida e José Amaral. --------------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo usando da palavra referiu que lamentava o facto da Assembleia de Freguesia se realizar com 18 dias de atraso, contrariamente ao que refere o regimento. Questionou ainda como estava o processo judicial contra Resende Sá, visto não ter

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encontrado nada na informação escrita do Presidente da Junta. Francisco Figueiredo gostaria ainda de saber qual o valor pedido, ou a pedir, pela junta de Freguesia de indemnização a Resende Sá, se se provar a culpa no processo movido contra si pelo Ministério Público. -------- O presidente da junta, Agostinho Tavares, usando da palavra, em resposta a Francisco Figueiredo, pediu desculpas pelo atraso da reunião, e esclareceu que o atraso se deveu à preparação da documentação referente à conta de gerência. Relativamente ao processo judicial contra Resende Sá, referiu novamente que a Assembleia não era o local próprio para debater este assunto por o processo estar em segredo de justiça, para além de a junta de freguesia não ter sido ouvida neste processo. Afirmou ainda ter sido ouvido, ele próprio, mas como cidadão e não como presidente da junta. Em relação ao pedido de indemnização, Agostinho Tavares disse que só depois de se apurar a culpabilidade, ou não, de Resende Sá é que a Junta irá tomar uma posição. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- De seguida tomou a palavra Gaspar Almeida, para questionar a Junta de Freguesia sobre o estado da rua da Indústria, visto que esta via está com o piso bastante degradado, afirmando ter ouvido bastantes queixas de quem por lá passa todos os dias. Disse saber que a Junta tem andado a remendar os buracos, mas devido ao volume de tráfego que lá circula diariamente, isso não resolve a situação. Gostaria de saber se está previsto piso novo ou se irá continuar assim. O presidente da Junta respondeu que efectivamente têm sido efectuados vários remendos, que é o que a junta pode fazer. Disse que esta situação já foi apresentada ao Presidente da Câmara e que a solução será a aplicação de tapete, conforme já previsto no PPI do ano passado. Entretanto pensou-se na possibilidade de proceder a um alargamento nalgumas curvas, encontrando-se já o assunto na fase de estabelecimento de contactos para efectuar o alargamento. Rui Rebelo referiu que tinha sido feito um plano de pormenor para aquela zona, mas o processo esteve parado cerca de quatro anos sem que a junta anterior e a Câmara tivessem feito o que quer que fosse. ------------------------------------------------------------- De seguida falou o presidente da assembleia, José Amaral, que referiu que já não é um plano de pormenor que se fará para aquela zona, mas sim um plano de urbanização, que é um processo mais agilizado, no qual a câmara já está a trabalhar. E reforçou que o estado daquela via dá uma má imagem da freguesia de Nogueira do Cravo a quem nos visita. --------------------- Relativamente ao processo de Resende Sá, José Amaral acha que é prematuro falar nisso, visto estar a decorrer o julgamento; questionou ainda se a presença de Agostinho Tavares e Rui Rebelo no processo era como cidadãos ou como representantes da Junta, ao que ambos responderam que foram ouvidos como cidadãos. Concluiu a sua intervenção dizendo que relativamente ao atraso na realização da Assembleia, fez todas as diligências para que ela fosse realizada atempadamente, mas a justificação apresentada pela Junta de Freguesia foi um problema informático, que fez com que estivessem sem computador cerca de mês e meio, condicionando a preparação do Orçamento. ------------------------------------------------------------- Dando início ao ponto um da ordem de trabalhos, Conta de Gerência do ano 2006 – Apreciação e Votação, Agostinho Tavares salientou que era visível o esforço financeiro levado a cabo com pagamentos referentes ao mandato anterior. ------------------------------------- Pediu a palavra Francisco Figueiredo para comentar que a junta de freguesia afirmou que iria fazer uma forte redução de custos, e verifica-se um aumento das despesas correntes. Pediu ainda vários esclarecimentos, tais como: Qual o valor pago da dívida do anterior executivo; onde se encontrava a verba referente ao pagamento de horas extra, que afinal se fazem; o porquê de uma diferença positiva de 20.963,20 € entre a receita líquida e previsão na rubrica 07010701, “bar e pré-escola” e a que se referem as contas 090106 e 020225, outros serviços. --

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Em resposta a Francisco Figueiredo, quanto ao valor pago da dívida do anterior executivo, Agostinho Tavares remeteu para a informação escrita do presidente da junta, previamente distribuída. Relativamente às horas extra, respondeu que estão na rubrica 020225, “outros serviços”. Esclareceu ainda que esta rubrica inclui também despesas com coveiro, cemitério, apoio contabilístico, apoio jurídico, etc, e que está tudo documentado. Ainda sobre este assunto, explicou que a necessidade de fazer horas extra tem a ver com o facto de agora só terem dois funcionários. Ainda assim, estas são esporádicas e controladas, sendo as do Vitorino para descontar nas férias. E acrescentou que no mandato anterior a cisterna era despejada nos matos e agora é na rede de saneamento à entrada de Cucujães ou de S. João da Madeira, o que reduz a capacidade do serviço. Continuando a sua intervenção, esclareceu que a receita de 16.162,79 €, inscrita na rubrica 090106, provinha da venda de sepulturas. ----------- A este propósito, Francisco Figueiredo interveio para dizer que algumas das campas agora vendidas foram deixadas pelo seu mandato prontas para venda, e que iria prová-lo na assembleia seguinte. ------------------------------------------------------------------------------------------- Após clarificação de todas as dúvidas colocadas ao executivo sobre este ponto, foi o mesmo colocado à votação, tendo sido aprovado por unanimidade. ------------------------------------------- Ponto dois: Reordenamento do cemitério. Relativamente a este ponto, tomou a palavra Agostinho Tavares que referiu que o objectivo desta proposta é aproveitar o espaço que está desaproveitado, e que a junta só irá intervir porque os familiares do único anjinho lá sepultado permitiram a sua construção. -------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo perguntou se as campas que foram anteriormente aprovadas já foram todas vendidas, ao que o presidente da junta respondeu que, das que já se construíram, no corredor norte-sul, apenas falta vender uma. Das restantes já aprovadas, apenas se iniciará a construção desde que garantida a intenção de compra, com 50% do seu valor. -------------------- Francisco retorquiu que deveriam ser primeiro acabadas as do projecto inicial e só depois se avançaria para esta solução. Agostinho Tavares defendeu a proposta, dizendo que a construção destas novas sepulturas teria um custo bastante mais reduzido que as do projecto aprovado, pela impossibilidade de acesso de máquinas ao local, pelo que serão construídas com mão-de-obra interna. ------------------------------------------------------------------------------------ Submetida a proposta à votação, votaram contra Francisco Figueiredo e Ricardo Rocha, tendo os restantes cinco elementos presentes votado favoravelmente. -------------------------------------- Ponto três: Postura de sinalética – O Presidente da Junta argumentou que a necessidade destes sinais se deve às queixas feitas por alguns moradores das ruas em causa, por estas serem demasiado estreitas e por haver outras alternativas. ----------------------------------------------------- Posto à votação, este ponto foi votado favoravelmente por unanimidade. -------------------------- Ponto quatro: Alienação por venda do terreno destacado da denominada “Casa do Arco” - Autorização. O presidente da junta apresentou este assunto dizendo que é do conhecimento público que é intenção da junta vender o terreno nascente, afecto à Casa do Arco. Leu para toda a assembleia um Edital que constitui o regulamento para a venda do mesmo. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- De seguida usou da palavra Francisco Figueiredo dizendo que iria votar contra, bem como Ricardo Rocha, visto este ser um bem crucial para a freguesia, por estar perto da Junta de Freguesia, e porque ficaríamos sem qualquer outro terreno para uma eventual construção. Francisco Figueiredo disse ainda que no seu mandato estabeleceram como prioritário o projecto para a casa, e posteriormente chegariam ao terreno, dizendo mesmo terem um gabinete a trabalhar nesse processo. Acha lamentável que agora tudo caia por terra. -------------

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O presidente da junta disse que nunca houve qualquer contacto desse gabinete com esta junta. Disse também que alienar terrenos não é coisa que deixe alguém feliz; porém, a situação financeira herdada não deixa alternativas capazes de equilibrar a despesa. E da câmara municipal, infelizmente, também não tem podido contar com qualquer ajuda. Comentou ainda que Francisco Figueiredo no seu mandato vendeu muitos mais terrenos sem tão grandes dificuldades financeiras. -------------------------------------------------------------------------------------- José Amaral usando da palavra, questionou o presidente da junta como chegaram ao valor de 70.000,00 €, tendo como resposta que foram ouvidos avalistas e pessoal entendido na matéria, inclusivé Ricardo Rocha. ------------------------------------------------------------------------------------- Colocada a venda do terreno à votação, ficou aprovada por maioria, com os votos contra de Francisco Figueiredo e Ricardo Rocha, a abstenção de Paulo Cruz e os votos favoráveis de José Amaral, Gaspar Almeida, Ricardo Santos e Fernando Pinho. ----------------------------------- Ponto cinco: Estabelecimento dos símbolos conforme parecer da comissão da Heráldica – Informação. O presidente da junta propôs que a assembleia votasse o estabelecimento dos símbolos conforme parecer da Comissão de Heráldica. O presidente da junta explicou de forma sucinta o que no brasão iria ser alterado, encontrando-se em anexo a esta acta a redacção completa do parecer da Comissão. ------------------------------------------------ Este ponto foi votado favoravelmente por unanimidade. ---------------------------------------------- Ponto seis: Doação da Casa do Arco à Associação “A Noz”. O presidente da junta começou por dizer que a casa não iria sair da freguesia, e que a associação A Noz já tinha manifestado a intenção de adquirir o imóvel. Com esta doação, a associação pode até ter resolvida a questão da garantia bancária que lhe está a ser exigida para o processo do pavilhão. Pediu a palavra Francisco Figueiredo que afirmou que iria votar contra, porque havia mais associações em Nogueira do Cravo e que a Junta de Freguesia apenas pretende abandonar o projecto da Casa do Arco. ------------------------------------------------------------------------------------ Em resposta, Agostinho Tavares disse que até agora a junta não conseguiu fazer nada daquele espaço, e que A Noz tem planos para poder usufruir dele. E repetiu que o imóvel continua na freguesia. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da junta foi ainda questionado por Ricardo Santos se esta doação substitui o subsídio que é compromisso da Junta de Freguesia para o pavilhão, ao que o presidente respondeu que a doação não anula compromissos anteriores. ----------------------------------------- Paulo Cruz perguntou se A Noz tem projectos para o espaço, ou se poderá vendê-lo. Agostinho Tavares afirmou que a Noz tem uma ideia para o imóvel, que não a venda, mas sim convertê-lo num espaço de cultura, onde possa desenvolver as suas actividades. ------------------ Gaspar Almeida perguntou se a doação implicava alguma contrapartida, mesmo que simbólica, como já chegou a ser hipótese, ao que o presidente da junta respondeu que não havia nenhuma contrapartida. -------------------------------------------------------------------------------------- Colocado à votação, Francisco Figueiredo votou contra, tendo os restantes seis elementos presentes votado favoravelmente, pelo que a doação foi aprovada por maioria. Ponto sete: Informação escrita do Presidente da junta. Neste ponto não houve nada de relevante a registar. -------------------------------------------------------------------------------------------- Passando para o período do público, não houve inscrições. ------------------------------------------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e quarenta e seis

Aos seis dias do mês de Julho do ano dois mil e sete, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------------------------- Ponto um: Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. ------------------------------------- Ponto dois: Outros assuntos de interesse para a freguesia. --------------------------------------------- Estiveram presentes os seguintes membros da assembleia: José Amaral, Gaspar Almeida, Ricardo Santos, Fernando Pinho e Paulo Cruz, verificando-se a ausência de toda a bancada do PSD. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No início da sessão o presidente da assembleia leu a correspondência recebida, bem como as justificações dos membros em falta. Nas justificações, alguns membros sugeriam a alteração da data das reuniões, o que ficou para ser discutido posteriormente, devido aos interessados na mudança não estarem presentes. ---------------------------------------------------------------------------- No uso da palavra, José Amaral afirmou que, em virtude de esta ser mais uma reunião marcada fora de prazo, nunca mais iria ser realizada outra assembleia fora das datas previstas na legislação. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Agostinho Tavares aceitou a falha, e justificou o atraso com a entrega dos documentos aos membros da assembleia. Referiu que também por parte da assembleia não houve qualquer alerta para a marcação, acrescentando que acha que uma semana de atraso não deveria ser muito relevante. ------------------------------------------------------------------------------------------------ De seguida foi lida a acta da sessão anterior. José Amaral pediu que fosse corrigida a sua intervenção, na folha 28, da seguinte forma: onde se lê “visto ainda não ter havido julgamento”, deve ler-se “visto estar a decorrer o julgamento”. Agostinho Tavares pediu para que fosse rectificada a verba referida nessa mesma página de 29.963,20 €, para 20.963,20 €, visto ser este o valor correcto. ------------------------------------------------------------------------------- Aceites estas correcções, a acta foi posta à votação e aprovada por unanimidade dos presentes. No período destinado ao público, inscreveram-se Alírio Costa, Lígia Silva e Paula Silva. -------- Alírio Costa perguntou se podia colocar o gravador em local estratégico para gravar as intervenções em melhores condições, e assim poder fazer um melhor trabalho para o jornal. -- José Amaral respondeu que podia colocar o gravador onde pretendesse, podendo inclusivamente, movimentar-se na sala. -------------------------------------------------------------------- Lígia Silva e Paula Silva, em intervenção conjunta, apresentaram-se como mães de crianças que frequentam o prolongamento do ATL da Escola da Feira, e vêm a esta assembleia pedir a intervenção da junta de freguesia junto da direcção da Associação de Pais da referida instituição, no sentido de se apurar a forma como estão a gerir o dinheiro da associação. Afirmaram terem conhecimento da existência de um protocolo de colaboração financeira entre a Junta e a Associação e, talvez por isso, a junta possa pedir um relatório de contas. Afirmaram terem pedido por escrito a apresentação de contas, mas que de nada adiantou. O presidente da assembleia, José Amaral, questionou se esse tipo de assuntos não era tratado nas assembleias gerais, ao que as senhoras responderam que só tem havido reuniões quando precisam de pedir a colaboração dos pais e para falarem das actividades da associação. ---------- Paula Silva afirmou que está ligada àquela associação há oito anos e nunca viu um relatório de contas. Por sua vez, Lígia Silva afirmou que acha estranho a direcção ser sempre a mesma sem nunca haver eleições. ------------------------------------------------------------------------------------------

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O presidente da junta, Agostinho Tavares, afirmou ter conhecimento do referido protocolo, datado de um de Julho de dois mil e dois. Considera que esta é uma situação grave, visto estarem em causa dinheiros públicos. Referiu ainda que vai de imediato tomar medidas, enviando um ofício a pedir à dita associação que apresente um relatório de contas, para que a situação se clarifique. O presidente da Junta ficou de, na próxima assembleia, dar conhecimento a esta assembleia dos resultados da intervenção. --------------------------------------- No período antes da Ordem do Dia, inscreveu-se para falar José Amaral, que referiu que aquando do alcatroamento da Travessa da Fontinha, no anterior mandato, pediu que fosse colocado um tubo que atravessasse a rua, debaixo do alcatrão, de modo a não terem de o rasgar para o futuro ramal de ligação da rede pública de abastecimento de água à sua casa. Informa que tal não foi feito, e agora que pretende a ligação, verifica-se uma fuga de água por o trabalho ter sido mal feito. --------------------------------------------------------------------------------- Deixou fotos que documentam a situação, para que a junta intervenha junto dos serviços competentes. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Ainda neste período, o presidente da junta, Agostinho Tavares, usou da palavra para responder a Francisco Figueiredo, apesar deste não estar presente, por este ter afirmado na assembleia anterior, que o actual executivo tinha vendido campas deixadas por ele. Agostinho Tavares disse que esta era uma afirmação falsa e caluniosa, e que atenta contra a idoneidade deste executivo. Apresentou documentos existentes na junta de freguesia que mostram que as vinte e seis campas do mandato do Francisco Figueiredo foram todas vendidas no mandato dele. Disse ainda que há um registo informático das pessoas a quem foram vendidas as vinte e seis campas. Concluindo este assunto, disse que em próxima tentativa de caluniar qualquer membro da junta de freguesia, assim como a sua gestão, não hesita em processar quem o faça. Rui Rebelo interveio para dizer que as vinte e seis campas temporárias foram desbloqueadas e que já construíram o ossário. -------------------------------------------------------------------------------- Entrando no ponto 1 da Ordem de Trabalhos: apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, foi lido o documento para o público presente. ------------- Foi dada a palavra ao presidente da junta, que generalizou sobre alguns temas: -------------------- - Convidou todas as pessoas a participar no II Festival de Música Electrónica que estava a ser preparado. Pode parecer arrojado para a freguesia, mas esta junta aposta na cultura e acha que isto também é cultura. ---------------------------------------------------------------------------------------- - Relativamente à criação do portal, inaugurado nas comemorações de elevação a vila, Agostinho Tavares disse admirar-se pela pouca participação verificada. Aproveitou para incentivar as pessoas utilizá-lo, assim como a empresas também o deveriam utilizar para fins publicitários e divulgação dos seus produtos. ------------------------------------------------------------- - Falou do passeio dos idosos, agora designado “Passeio Anual da Freguesia”. Chamou a atenção para a oportunidade de convívio que ele pretendia ser, e convidou todos os nogueirenses a participar. ------------------------------------------------------------------------------------ - Informou que foi criado o Gabinete de Acção Social da junta de freguesia, com a Drª Catarina Figueiredo, que irá fazer a articulação com a Drª Ilda, do Centro Social e Paroquial. -- - Sobre o artigo publicado nos jornais “A Noz” e “A Voz de Azeméis” intitulado “O GRITO”, disse que, pelo natal, aquando da distribuição dos cabazes, constataram que há muitas famílias com dificuldades ao nível social. Disse a junta de freguesia iria dar apoio à família do Sr. Amadeu Costa, bem como outras que necessitem. ------------------------------------- Gaspar Almeida interveio dizendo que esta família era um caso deveras dramático e de extrema miséria, pelo que era urgente socorrê-la. --------------------------------------------------------

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O Sr. Eduardo Resende, em representação do Centro Social, presente no público para intervir no final sobre este tema, foi autorizado a intervir neste período, que pela sua criticidade levou o presidente da assembleia a autorizar o diálogo. Eduardo Resende informou que este assunto só não está resolvido ainda por causa dos familiares do casal. O centro social já por duas vezes lhes fez apoio domiciliário, mas foi impedido de continuar pelos filhos. A Dr.ª Ilda já reuniu com todos os familiares, para aconselhar a ida para um lar, mas os filhos não se mostram receptivos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Amândio Correia acrescentou que o maior problema são os filhos, pois “sugam os trocos” que o casal ainda vai tendo, e só lhes prestam alguma colaboração em troca de contrapartidas. ----- Ficou então acordado unir esforços, e fazer uma reunião com carácter de urgência com o Centro Social, Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia, para se tentar dar um rumo melhor àquele casal, que lhes permita adquirir uma vida com um mínimo de dignidade. --------- Passando ao ponto dois: Outros assuntos de interesse para a freguesia, Agostinho Tavares falou sobre três temas: Edifício das Finanças, Bar e Absolvição de Resende Sá. Relativamente ao edifício das Finanças, lamentou ter sabido numa assembleia municipal que as finanças de Nogueira do Cravo iam fechar. Posteriormente, a vinte e três de Janeiro esteve reunido com dois responsáveis das finanças, e ficou a saber que foi decidido fundir os serviços de finanças e tesouraria e passarem a ocupar só o piso inferior. Em Setembro reuniu com o Sr. Telmo, responsável das finanças de Aveiro, o qual afirmou não saber de nada. Mais tarde reuniu-se com o Governador Civil de Aveiro, a quem disse que a situação financeira da junta era muito difícil, e que se perdessem essa renda a junta iria bater no fundo. Foram ainda contactados os Serviços de Finanças de Lisboa, que disseram não saber de nada sobre o encerramento das finanças de Nogueira do Cravo. ------------------------------------------------------ Relativamente ao segundo tema Bar, referiu que foi pedido um parecer jurídico à CCDRN em 11/9/2006 e a resposta veio a 28/3/2007, onde referia que não é legalmente admissível a exploração de um bar por parte de uma Junta de Freguesia, bem como de qualquer outra actividade comercial. O mesmo parecer sugere que o pessoal afecto ao bar se encontra em situação irregular, pelo que os seus contratos de trabalho devem ser cessados. -------------------- O presidente da junta diz que se encontram a aguarda o parecer do advogado da junta. --------- Quanto ao terceiro tema, Absolvição de Resende Sá, referiu que o executivo não avançou antes com o pedido de indemnização, por estarem convictos de ser este o desfecho. A junta tem conversado com Resende Sá, no intuito de este não processar a junta por calúnia e difamação. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ O presidente da junta propôs um voto de louvor às associações/instituições pela colaboração, empenho, disponibilidade e participação em várias reuniões e eventos, posto a votação, foi aprovado por unanimidade dos presentes. ---------------------------------------------------------------- Questionou se ainda existe uma comissão de toponímia, ao que o presidente da assembleia propôs incluir na ordem de trabalhos da próxima assembleia a criação de uma nova comissão de toponímia. --------------------------------------------------------------------------------------------------- No período do público pediu para falar Amândio Correia e Alírio Costa. ----------------------- Amândio correia manifestou-se contra a doação da Casa do Arco à associação A Noz, visto existirem outras associações em Nogueira do Cravo. --------------------------------------------------- Chamou uma vez mais a atenção para a deficiente iluminação das ruas da vila. -------------------- Em relação ao ATL da Escola da Feira, afirmou que todos os anos recebe o regulamento da associação, e considera que as contas da associação devem ser pedidas pelos sócios à direcção. Agostinho Tavares respondeu que, pelo facto de a junta ter um protocolo de colaboração financeira assinado com essa associação, tem legitimidade e o dever de aclarar a situação. ------

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Em resposta a Amândio Correia, e relativamente à doação da Casa do Arco à Noz, o presidente da junta esclareceu que todas as associações estão a ser ajudadas, e A Noz é a única associação de carácter cultural e recreativo capaz de desenvolver projectos para a sua dinamização. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Quanto à iluminação informou que o primeiro ofício que foi para a EDP pedia a colocação de luzes amarelas por toda a vila. Informou ainda que a substituição das lâmpadas requer a autorização e pagamento por parte da Câmara Municipal à EDP, e que já enviaram mais de uma dúzia de ofícios com esta pretensão. ----------------------------------------------------------------- Alírio Costa usou da palavra para pedir ao presidente da junta que esclarecesse se o pagamento das inscrições que a junta assumiu, se referia só aos jogadores ou também ao clube. ------------- Agostinho Tavares esclareceu que era só para jogadores e que mesmo assim é uma verba que ronda os 2500 €. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e quarenta e sete

Aos vinte e oito dias do mês de Setembro do ano dois mil e sete, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------ Ponto um: Revisão ao Orçamento e PPI ------------------------------------------------------------------ Ponto dois: Capela no cemitério com sinais de abandono – Ponto de situação -------------------- Ponto três: Em conformidade com a alínea n) do n.º 1 do artigo 13º do Regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia. ------------------------------------- Ponto quatro: Outros assuntos ----------------------------------------------------------------------------- Estiveram presentes todos os membros da assembleia, e a junta fez-se representar pelos seus três elementos. ------------------------------------------------------------------------------------------------- A sessão iniciou com a leitura da acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por maioria e com quatro abstenções da bancada do PSD. ------------------------------------------------- No período destinado ao público, inscreveram-se Amândio Correia, Carlos Resende e Lígia Silva. Amândio Correia referiu que na acta da sessão anterior, no relato da sua intervenção acerca da Associação de Pais, deve constar que o mesmo “chamou à atenção de que a referida associação tem órgãos próprios”. --------------------------------------------------------------------------- Carlos Resende voltou ao tema do ATL da Feira, afirmando que pediu por carta registada à Associação de Pais, com cópia à Câmara Municipal, o relatório de contas, estatutos da associação e protocolo com a Junta de Freguesia, e que nada obteve como resposta. Pede a intervenção da junta porque acha que a associação não está a funcionar correctamente. --------- Lígia Silva perguntou se a Junta tinha tido resposta ao pedido feito à Associação de Pais. ------- Interveio ainda Álvaro Silva para chamar a atenção para a poluição que se verifica na Zona Industrial. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta, em resposta a Lígia Silva, informou que a junta dirigiu à associação um ofício no dia 9 de Julho; em resposta recebeu uma carta que disse ferir a idoneidade da junta, pois era apenas cópia de carta dirigida à Câmara Municipal a falar do prolongamento escolar. – No período antes da ordem do dia, o presidente da Assembleia, José Amaral, propôs que fosse incluído na Ordem de Trabalhos a criação de uma comissão toponímica. A proposta foi unanimemente aceite, tendo ficado o ponto quatro: Criação de Comissão Toponímica, e o ponto cinco: Outros assuntos. ------------------------------------------------------------------------------ Depois de alguma discussão sobre este assunto, a comissão de toponímia ficou constituída pelos seguintes elementos: José Amaral, Francisco Figueiredo, Gaspar Almeida, Manuel Moreira e Domingos Silva. ----------------------------------------------------------------------------------- Inscreveram-se ainda para falar, Francisco Figueiredo e Manuel Moreira. -------------------------- Francisco Figueiredo congratulou-se pela realização da última Assembleia Municipal na nossa freguesia, dizendo que é um motivo de orgulho para todos os nogueirenses. ---------------------- Relativamente à Associação de Pais do ATL da Feira, informou que está marcada uma reunião para, internamente, tratarem o problema levantado na assembleia de freguesia, e posteriormente uma assembleia geral. --------------------------------------------------------------------- Manuel Moreira alertou para a falta de um sinal de STOP na Travessa de Vales. Alertou ainda para um buraco aberto na rua Prof. João Gomes de Resende, em frente à sua casa, para a suposta ligação do saneamento de um vizinho e pede para que o buraco seja tapado. Acrescentou que a junta deve notificar o proprietário do mato naquela zona, para que proceda à sua limpeza. Alertou para a colocação de sinal de redução de velocidade naquela artéria, já aprovado e não colocado. Questionou ainda sobre a deposição de lixo em Cimo de Vila, já

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referido em anteriores sessões. ------------------------------------------------------------------------------ O presidente da Junta referiu que foram aprovados 30 sinais de STOP em Assembleia mas a câmara é que os fornece, e neste momento não tem sinais. Informou que foram colocados alguns sinais, mas a cargo da junta, e que os restantes serão colocados à medida que forem chegando da Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------------- Relativamente ao buraco, a junta comprometeu-se a colocar massa fria logo que seja fornecida pela Câmara. Quanto ao lixo em Cimo de Vila, disse existir um impasse judicial, onde o advogado da junta está a intervir. Sobre a limpeza da mata, informou que foi afixado um edital a informar que as queixas devem ser endereçadas à Câmara. ------------------------------------------ Entretanto Agostinho Tavares passou a palavra a Etelvina Almeida para que ela esclarecesse a assembleia sobre as transacções feitas da DREN para a Associação de Pais. Etelvina Almeida informou que a verba é para a sala da Pré e do Jardim de Infância, e é de 1350,91 €/mês. Mencionou ainda as datas em que foram recebidos os cheques e os mesmos foram enviados à associação, e quando foram descontados. ----------------------------------------------------------------- Rui Rebelo lamenta terem sido acusados, por aquela associação, de agirem de má fé. ------------ Dando início à ordem de trabalhos, no ponto um, Revisão ao Orçamento e PPI, o presidente da junta justificou a alteração ao Orçamento pela necessidade de criação de rubrica própria para receber a verba da Comissão de Festas correspondente ao valor de compra do palco. Ricardo Rocha perguntou como foi feita a transacção, ao que o presidente da junta respondeu que a junta abriu a rubrica para dar entrada da verba com a qual compraria o palco em nome da Comissão de Festas. Esta foi a forma encontrada para viabilizar a compra, dado que a Comissão de Festas não pode emitir recibos. Por sua vez, a Comissão de Festas ofereceu o palco à Junta de Freguesia, tornando-se esta fiel depositária do referido bem. --------------------- O presidente da Junta enalteceu a proximidade de relacionamento que existiu entre a referida comissão e esta instituição. ----------------------------------------------------------------------------------- Posto este ponto à votação, foi aprovado por unanimidade. ------------------------------------------ Ponto dois, Capela no cemitério com sinais de abandono: o presidente da Junta informou a Assembleia que a capela Sul, de Manuel Pereira Godinho, datada de 1916, apresenta sinais de abandono e de visível degradação. A Junta irá tentar contactar os proprietários, ou herdeiros, e posteriormente e em conformidade com o regulamento do cemitério, publicar um edital. Caso não apareçam os proprietários ou herdeiros, de acordo com o regulamento e a lei, a referida capela passará para a posse da Junta. ----------------------------------------------------------------------- Fernando Pinho pediu a palavra para comentar e mostrar-se satisfeito com o aproveitamento realizado no cemitério com a construção de novas sepulturas na antiga área dos anjinhos. ------ Ponto três, Informação escrita do presidente da Junta: Foi lida a informação escrita à assembleia, tendo merecido maior destaque a reunião marcada com a ADRITEM com a finalidade de dar a conhecer à população em geral e associações em particular os objectivos daquele organismo. Agostinho Tavares informou que a ADRITEM virá no dia 2 de Outubro às 21 horas às instalações da junta de freguesia, e que qualquer cidadão que pretenda apresentar candidaturas para financiamento de recuperação de património, como moinhos, casas que possam ser abrangidas pelo turismo de habitação, empresas, etc, deverá estar presente, pois esta Associação foi criada com vista a facilitar o acesso aos novos quadros comunitários. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Foram ainda salientadas as acções referentes a pequenas obras em curso, à deficiente iluminação na rua principal, à insuficiente segurança das crianças que saem dos autocarros, etc. Ponto quatro, Criação de Comissão Toponímica: Ponto tratado no momento em que foi adicionado à Ordem de Trabalhos. -------------------------------------------------------------------------

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Ponto cinco: Outros assuntos: O presidente da Junta, Agostinho Tavares salientou a dificuldade em gerir as limpezas e o saneamento por falta de pessoal. Um dos funcionários torceu um pé e está de baixa. Foi pedido um novo funcionário à Câmara Municipal, mas não foi atribuído. A Junta tem recorrido ao Sr. António Ferreira (Arbitro) para umas pequenas ajudas em algumas limpezas e fossas mais difíceis. ------------------------------------------------------ Relativamente ao Bar, referiu que continuam com o processo de legalização, tendo o mesmo visto mais um chumbo por parte da Câmara Municipal, agora por falta da medição do ruído. Alertou para o novo horário aos domingos, como forma de oferecer um melhor serviço, embora com recurso a pessoal extra. ----------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta questionou ainda Francisco Figueiredo sobre os documentos que este afirmou ter, que comprovavam que tinham transitado campas por vender do seu mandato para este executivo. Francisco Figueiredo respondeu que tinha noção de que faltava vender algumas, mas depois dos documentos apresentados pela Junta de Freguesia em assembleia, considera o assunto arrumado. ------------------------------------------------------------------------------ No período destinado ao público inscreveram-se para falar Amândio Correia, José Silva e Paula Silva. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Amândio Correia refere que quando comenta não é para pressionar mas sim para alertar. E comenta que a rotunda do Largo da Feira dos 27 está mal situada, o que faz com que os condutores muitas vezes façam linha recta, em contra-mão, na direcção S. Roque Cruzamento de Brites; alertou para os semáforos que, a maior parte do tempo, têm lâmpadas fundidas; chamou a atenção, mais uma vez, para a deficiente iluminação pública, referindo a urbanização das Minas do Pintor como exemplo de boa iluminação. ------------------------------------------------ O presidente da Assembleia, José Amaral, interveio para esclarecer que o projecto da rotunda contemplava um separador central, e que a rotunda está no sítio certo. Apenas não sabe porque é que o projecto não foi cumprido. Provavelmente agora não há espaço na via para a construção do separador. ------------------------------------------------------------------------------------- Rui Rebelo informou que já foram enviados ofícios para a Câmara a pedir passadeiras para diversos locais e que a Câmara reconheceu a necessidade mas ainda não avançou. Informou também que já foi pedido a EP a substituição das lâmpadas fundidas dos semáforos. ------------ José Silva interveio para fazer um rol de observações, a saber: a rotunda da rua das Alminhas com a rua do Castanheirinho é perigosa; as passadeiras nos semáforos têm falta de tinta; a Via do Nordeste, a seguir à rotunda em Cimo de Vila em direcção à Zona Industrial, tem o piso degradado desde que lá tombou um camião; há ruas mal limpas devido à queda de folhas das árvores e, por fim, lembrou do problema do abastecimento de água da zona norte da freguesia. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da junta registou as observações de José Silva, e respondeu às seguintes questões: para a rotunda da rua das Alminhas, está a ser feito um estudo para melhorar a circulação do trânsito. Em relação à Via do Nordeste, foi enviado um ofício à Câmara Municipal a pedir o arranjo, mas esta disse haver questões a tratar com o seguro do camião acidentado; daí não estar ainda resolvido. ------------------------------------------------------------------------------------------ Paula Silva, agradeceu à junta a tentativa de esclarecimento da situação da Associação de Pais da Escola da Feira, e pediu desculpas pelo constrangimento causado. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia.

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Acta número cento e quarenta e oito

Aos vinte dias do mês de Dezembro do ano dois mil e sete, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ---------------------------------------- Ponto um: Orçamento e PPI para 2008 – Apreciação e Votação ------------------------------------- Ponto dois: Regulamento do cemitério – Apreciação e Aprovação ----------------------------------- Ponto três: Postura sinalética – Apreciação e votação -------------------------------------------------- Ponto quatro: Venda ou aluguer do terreno das Pedreiras – Apreciação e votação --------------- Ponto cinco: Apreciação da informação escrita do presidente da junta ----------------------------- Ponto seis: Outros assuntos. --------------------------------------------------------------------------------- Por parte da assembleia de freguesia faltou o segundo secretário, Ricardo Manuel Almeida Santos que, por motivos profissionais, não pode estar presente. -------------------------------------- Antes do início dos trabalhos foi proposto à mesa a inclusão de mais um ponto na Ordem de trabalhos, a saber: Revisão ao Orçamento 2007, que foi aceite por todos os elementos presentes. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- A sessão iniciou com a leitura da acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por unanimidade. --------------------------------------------------------------------------------------------------- No período destinado ao público, inscreveram-se para falar D. Irene Tavares e Sr. Fernando Pêra da Silva. A D. Irene, moradora na rua Prof. João Gomes de Resende, quis expor uma situação que acha não estar correcta, que tem a ver com uns furos que o seu vizinho, morador na rua Eça de Queirós, fez no muro, conduzindo assim, as águas da chuva para o seu terreno. Fernando Pêra quis saber se há resultados da auditoria às contas da Junta de Freguesia. -------- O presidente da assembleia, José Amaral, respondeu à D. Irene que não é permitido fazer furos nos muros para conduzir as águas da chuva; aconselhou a que fizesse uma exposição à Câmara Municipal, para que os técnicos cá venham ver. ----------------------------------------------- Por sua vez, o presidente da Junta, Agostinho Tavares, em resposta a Fernando Pêra, informou que os documentos seguiram os trâmites que tinham de seguir, e que não obtiveram mais informações. Informou ainda que o caso se encontra em segredo de justiça. ---------------- Pediu ainda a palavra José Augusto Silva para se congratular com o sucesso do evento chamado “Saúde Sobre Rodas”, e para agradecer à Junta de Freguesia por se ter aliado ao grupo na organização. E acrescentou que este é um projecto tem “rodas para andar”. ----------- O presidente da Junta afirmou que o ciclismo tem bastante representatividade em Nogueira do Cravo, e que a Junta, dentro do possível, tem muito gosto em colaborar. --------------------------- Francisco Figueiredo pediu a palavra para, relativamente ao assunto questionado pelo Sr. Fernando Pêra, dizer que ainda não tiveram oportunidade de se defenderem; espera poder fazê-lo logo que os resultados sejam conhecidos. -------------------------------------------------------- No período antes da ordem do dia não houve intervenções. ------------------------------------------ Iniciando a ordem de trabalhos, no ponto um: Orçamento e PPI para 2008 – Apreciação e Votação, o presidente da junta, uma vez mais, disse que o orçamento é condicionado pela dívida. Nele encontram-se verbas como mera forma de equilíbrio das contas. --------------------- Francisco Figueiredo disse que o orçamento está dentro do que é normal. Sugere que se inicie a execução e mais para a frente se avalie. ------------------------------------------------------------------ Posto à votação, ficou o orçamento aprovado por unanimidade. ------------------------------------- Neste momento foi proposto e aprovado que o ponto sete, dado ser de igual natureza que o ponto anterior, fosse discutido no seu seguimento. Assim, no ponto sete: Revisão ao Orçamento de 2007, o presidente da Junta Agostinho Tavares esclareceu que com esta

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alteração se pretende apenas criar uma rubrica para uma receita de dois mil seiscentos e sessenta e um euros. Não houve quaisquer objecções por parte da assembleia, pelo que foi posta à votação e aprovada por unanimidade. ------------------------------------------------------------ Retomando a sequência da ordem de trabalhos, no ponto dois: Regulamento do cemitério – Apreciação e Aprovação, o presidente da Junta esclareceu que o documento, que já era do conhecimento dos membros da assembleia, não contém alterações significativas; apenas foi profundamente revisto pelo Dr. Pedro Paiva, a fim de o tornar adequado com a lei vigente. --- Posto à votação, foi aprovado por unanimidade. -------------------------------------------------------- Ponto três: Postura sinalética – Apreciação e votação – O presidente da Junta salientou o trabalho que a Junta tem vindo a executar relativamente à questão da segurança rodoviária na freguesia, e congratulou-se por neste momento já não haver trânsito de pesados no centro da vila. Disse que a proposta que agora apresentam é para concluir o trabalho recentemente aprovado. Disse ainda, a este propósito, que houve um episódio que envolveu advogados, mas que a colocação destes sinais é para o bem comum. ----------------------------------------------------- O presidente da assembleia, José Amaral, perguntou se em alguns sinais de trânsito proibido a pesados seria possível criar e excepções a moradores. -------------------------------------------------- O presidente da Junta disse que não, porque teriam de ser criadas muitas excepções e que os sinais perderiam o sentido, para além de que se deixava de poder impedir o estacionamento. Rui Rebelo acrescentou que para cargas e descargas, os motoristas trazem documentação que lhes permite fazer o seu trabalho. --------------------------------------------------------------------------- Posto o documento à votação, foi aprovado por unanimidade. --------------------------------------- Ponto quatro: Venda ou aluguer do terreno das Pedreiras – Apreciação e votação: O presidente da junta explicou que se trata de um terreno com cerca de cinco mil e trezentos metros quadrados, em área florestal, nas Pedreiras, e que não tem muito interesse para a freguesia. No entanto, preferiam o arrendamento. ------------------------------------------------------ Francisco Figueiredo lamentou que este assunto não tenha feito parte da documentação distribuída junto com a convocatória, para que assim todos nos pudéssemos pronunciar. ------ Perante a insistência do presidente da Junta para que fosse adiantado um valor de venda, José Amaral opinou que o terreno não deveria ser vendido por valor inferior a oito euros por metro quadrado. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo disse que gostaria de dar também a sua opinião, mas para isso tinha de ter tido conhecimento mais cedo para se preparar. E aproveitou para comentar que em relação ao terreno da Casa do Arco, a Junta não cumpriu o que fora aprovado em assembleia: colocou o aviso de venda sem antes publicar o edital e regulamento de venda. ------------------------------ O presidente da Junta argumentou que o terreno ainda não está desbloqueado para poder ser vendido. O objectivo foi apenas mostrar que há intenção de o vender. ----------------------------- Retomando o assunto do terreno das pedreiras, a proposta foi reformula para autorizar a Junta a fazer o melhor negócio possível. -------------------------------------------------------------------------- Posto o tema à votação, verificou-se um empate com quatro votos contra do PSD e quatro favoráveis por parte do PS. ---------------------------------------------------------------------------------- Nestas circunstâncias, o presidente da Assembleia, tal como a lei prevê, usou do direito de voto de qualidade, tornando a proposta aprovada. Em declaração de voto, José Amaral explicou que votava favoravelmente, por confiança na boa fé da Junta de Freguesia, certo de que esta iria ter sempre em atenção os interesses da freguesia. ---------------------------------------- Ponto cinco: Apreciação da informação escrita do presidente da junta – José Amaral, em relação à máquina de sopragem de folhas, disse que se vêm muitos montes de folhas e que estas podem entupir as sarjetas. ----------------------------------------------------------------------------

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O presidente da Junta disse que a compra da máquina de sopragem é para suprir a falta de funcionários. Fez ainda um apelo, no sentido de cada um limpar as folhas à sua porta. --------- Francisco Figueiredo perguntou quanto custou a carrinha e em que condições foi comprada. Disse ainda que, se a Junta tem uma dívida tão grande, deveria canalizar todas as verbas nesse sentido. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta respondeu que já amortizaram na dívida cerca de sessenta mil euros, e que têm necessidade de melhorar a eficiência dos serviços. Em relação à carrinha, disse que é usada, está em bom estado, custou seis mil novecentos e cinquenta euros e foi paga em três vezes sem encargos. E, justificando, disse que com a aquisição da carrinha gastou-se em dinheiro mas ganha-se em tempo. Havia muitas situações para as quais se tinha de usar o tractor, com todo o tempo necessário para trocar a cisterna pelo atrelado, ou então recorrer a carros particulares, e agora a carrinha veio agilizar a actividade do José António na resposta a estas pequenas situações. ------------------------------------------------------------------------------------- No ponto seis: Outros assuntos, inscreveram-se para falar: Francisco Figueiredo, Fernando Pinho e José Amaral. ------------------------------------------------------------------------------------------ Francisco Figueiredo reportou-se à situação da Finanças dizendo que foi necessário vencer muitas batalhas para fixar cá estes serviços e agora baixamos os braços perante a sua saída. Disse que para além da importante receita que se perde, pesa a perda dos serviços; que por isso nos devíamos unir com as freguesias vizinhas e lutar pelo que temos. ------------------------- O presidente da Junta confrontou Francisco Figueiredo perguntando-lhe, claramente, o que tinha feito no seu mandato para a permanência das Finanças. E continuou dizendo que, se Francisco Figueiredo tivesse investido na manutenção e melhoria de condições do edifício, agora teríamos outros argumentos. Agostinho Tavares reconhece o que a perda destes serviços representa; disse que os partidos reagiram tarde, mas que, apesar de tudo, acha que é a conjuntura nacional que leva à concentração dos serviços. Em relação à união com freguesias vizinhas disse que entre elas existe um sentimento, a que chamou de “dor de cotovelo”, pelo que tal solução não resultaria. Sugeriu a elaboração duma exposição pela Assembleia de Freguesia. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- Fernando Pinho interveio para dizer que se sente muito entristecido por o assunto das Finanças ser uma guerra político-partidária. Aproveitou também para louvar a Junta de Freguesia por finalmente termos uma iluminação decente na principal via da freguesia. -------- Ainda sobre as Finanças, Francisco Figueiredo disse que se devia fazer um abaixo-assinado e estendê-lo às freguesias vizinhas; Agostinho Tavares disse que era chover no molhado; Fernando Pinho disse que o PSD fez reuniões internas para mostrar preocupação, mas não levantou o assunto nem na Assembleia Municipal nem na de Freguesia; José Amaral disse que Francisco Figueiredo deveria trazer minuta para elaboração do abaixo-assinado. ----------------- O presidente da Junta pediu ainda a palavra para propor um voto de louvor ao Rotary Club de Oliveira de Azeméis, pela oferta, há já vários anos, de cabazes de natal para distribuição pelas famílias mais carenciadas, considerando a atribuição um gesto altruísta. Propôs ainda que desta proposta fosse dado conhecimento pela Assembleia de Freguesia ao referido Rotary Club. ---- Ainda no uso da palavra, o presidente da Junta congratulou-se com a nova iluminação finalmente conseguida por, curiosamente, ser o assunto do primeiro ofício desta Junta para a Câmara Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------- No período destinado ao público, inscreveram-se os senhores Valdemar Amaral, Amândio Correia, Alírio Costa e Eduardo Resende. ----------------------------------------------------------------- O Sr. Valdemar Amaral interveio para pedir a passagem de uma conduta de água da companhia ao longo da rua Vale de D. Pedro, onde habita, estando na disposição de pagar o

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ramal para a sua habitação. Sugeriu ainda, em relação ao terreno das Pedreiras, que se a Junta pretende vendê-lo, deve limpá-lo para chamar a atenção de eventuais interessados. -------------- O Sr. Amândio Correia quis referir vários pontos. Começou por dizer que o regulamento do cemitério devia ser publicado; o trânsito à saída do Serro para o Largo da Feira dos 27 devia ser obrigado a voltar à direita, em direcção à rotunda; o sinal de trânsito proibido a pesados na entrada norte da freguesia devia recuar para a rotunda da Via do Nordeste; em relação às Finanças, estranha que este assunto não conste da ordem de trabalhos da assembleia. Lamenta que os partidos políticos não tenham feito esforços, junto com a população, contra o fecho. Disse ainda que o PS também esqueceu os problemas dos nogueirenses. Não houve nenhuma posição radical e agora todos lavam as mãos. ------------------------------------------------------------- O presidente da Assembleia respondeu que quando se começou a falar sobre este assunto, as pessoas mais velhas, que acompanharam o processo desde a nascença, também não se manifestaram. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Rui Rebelo interveio para dizer que nas Assembleias Municipais nenhuma junta vizinha ofereceu solidariedade. Concluiu que a Junta não tem peso e a Câmara não desencadeou qualquer acção. ------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Alírio Costa começou por partilhar uma informação de que o fecho das Finanças em Cucujães e Nogueira do Cravo era uma decisão política, e não havia nada a fazer. Tinha ainda alguns alertas, tais como: na rua Eng. Fernando Soares David, a placa toponímica desapareceu; na rua 25 de Abril, deveria ser colocado um sinal de STOP; ainda sobre a mesma artéria alertou que mais de metade estava sem luz. --------------------------------------------------------------- O presidente da Junta respondeu que, em relação ao sinal de STOP, é prematuro tomar qualquer decisão por não se saber o que lá vai nascer. Em relação à iluminação, afirmou haver problemas o Sr. Borges e a Câmara. E concluiu dizendo que o projecto já contempla a iluminação. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Eduardo Resende referiu que na Av. dos Descobrimentos a conduta da água da Companhia vai até junto das bombas de gasolina, e tem conhecimento que a Junta pediu que fosse continuado até ao Solar da Mina (restaurante dos leitões). Como pretende a ligação de um ramal à sua casa, queria saber se agora seria a oportunidade. Questionou ainda onde iria ser colocado o sinal de proibição de trânsito a pesados à entrada da freguesia pelo lado de Macieira de Sarnes. Sobre as Finanças, opinou que se tem destacado mais o prejuízo do que o bem que o serviço representa. E concluiu dizendo que em sua opinião não estará em causa o estado do edifício, mas sim a decisão política. ------------------------------------------------------------ O presidente da Junta concluiu este assunto dizendo que o dinheiro da renda vinha do Estado para o Estado, e que agora vai para particulares. --------------------------------------------------------- O presidente da Assembleia, José Amaral propôs que a sugestão do Sr. Amândio Correia de colocação de sinal de obrigatoriedade de voltar à direita, à saída do Serro, fosse incluída na proposta de sinalética aprovada nesta reunião. Esta proposta foi aprovada por unanimidade. – Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e quarenta e nove

Aos vinte e quatro dias do mês de Abril do ano dois mil e oito, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------ Ponto um: Conta gerência do ano 2007 – Apreciação e Votação; ------------------------------------ Ponto dois: Minuta Adenda ao Protocolo de Colaboração Financeira da Câmara Municipal – Apreciação e Votação; ---------------------------------------------------------------------------------------- Ponto três: Ratificação da deliberação do executivo relativa à verba atribuída à Associação “A Noz” para construção do pavilhão. – Apreciação e votação; ------------------------------------------ Ponto quatro: Postura Sinalética – Proibição de trânsito a pesados na Av. 25 de Abril; ---------- Ponto cinco: Apreciação da informação escrita do presidente da junta; ----------------------------- Ponto seis: Outros assuntos; --------------------------------------------------------------------------------- Estiveram presentes todos os membros da Assembleia e Junta de freguesia, encontrando-se também presente a funcionária da secretaria, Clara Emília, para apoio à apresentação da conta de gerência. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- A sessão iniciou com a leitura da acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada com uma abstenção. ------------------------------------------------------------------------------------------- No período destinado ao público, inscreveram-se para falar os Srs. José Correia Almeida, Joaquim Gomes e Pedro Andrade. ------------------------------------------------------------------------- O Sr. José Correia Almeida veio questionar a assembleia sobre quem é que lhe pode resolver o problema que tem no passeio em frente à sua casa, na rua Manuel Pereira Godinho, em Cimo de Vila, afirmando que o anterior executivo lhe prometeu a resolução do problema, e nem o anterior nem o actual resolveram. Queixou-se ainda do buraco existente na Via do Nordeste, que provoca muito barulho à passagem dos carros. ----------------------------------------------------- O presidente da junta, Agostinho Tavares, respondeu que ambas as situações são da responsabilidade da Câmara Municipal, e que tem de ser ela a resolver, acrescentando que tem feito bastantes ofícios, telefonemas e e-mails, para que esses problemas sejam resolvidos. ------ O Sr. Joaquim Gomes diz-se satisfeito, e elogiou a Junta de Freguesia, pelo que se tem feito, em termos de iluminação pública, higiene e limpeza de sarjetas. No entanto, mencionou algumas ruas nas quais deveria haver limpeza das bermas, nomeadamente na rua Vale D. Pedro, rua da Indústria e a estrada que vai da Via do Nordeste em direcção a Pindelo. ---------- O presidente da Assembleia, José Amaral, acrescentou que os proprietários têm a responsabilidade da limpeza dos terrenos. ---------------------------------------------------------------- O presidente da junta argumentou que já entrou em contacto com alguns proprietários, e que esse trabalho de limpeza já foi feito no ano passado e que irá ser feito novamente este ano. ---- O Sr. Joaquim Gomes quis ainda alertar que se deveria fazer uma rampa de acesso à igreja visto que esta vai entrar em obras, ao que o presidente da Junta respondeu que a rampa já esta contemplada no projecto. ------------------------------------------------------------------------------------ De seguida interveio o Sr. Pedro Andrade, em representação do condomínio do prédio sito na rua 25 de Abril, para colocar as seguintes questões: Para quando a iluminação nesta rua, as valas para escoamento de águas, os passeios e o alcatroamento. Afirmou que os moradores daquela rua se sentem discriminados, dado que não se verifica tal situação noutras zonas da freguesia. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- No sentido de clarificar esta situação, José Amaral perguntou de quem é a responsabilidade da rede viária neste tipo de urbanizações. ---------------------------------------------------------------------

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Agostinho Tavares, respondeu que, neste caso, 75% da rua é da responsabilidade do empreiteiro, que é a parte que esta concluída; os restantes 25%, onde se verificam os problemas apresentados por Pedro Andrade, são da responsabilidade da Câmara. O presidente da Junta informou ainda que a obra se encontra no PPI, e que tem pressionado a Câmara para a resolução deste problema dentro do mais curto prazo. ----------------------------------------------- No período antes da ordem do dia Francisco Figueiredo, na qualidade de presidente da Associação de Pais da Escola da Feira, perguntou se já tinha chegado a verba da Câmara para a transferência para a referida associação. ----------------------------------------------------------------- O presidente da Junta respondeu que as transferências foram efectuadas, tendo Etelvina Almeida mencionado as datas em que os cheques foram passados, acrescentando que as verbas são enviadas para as escolas logo que chegam à Junta. ----------------------------------------- Iniciando a ordem de trabalhos, no ponto um, Conta gerência do ano 2007, pediu a palavra Francisco Figueiredo para comentar que as despesas correntes continuam a aumentar, e pediu explicações sobre as rubricas: 020225, Outros Serviços, no valor de 68.573€ e a 07010413, Outros, no valor de 63.800€. Perguntou ainda se o evento nas Minas do Pintor tinha dado lucro ou prejuízo. ---------------------------------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta começou por responder que o evento nas Minas do Pintor nem deu lucro nem prejuízo, até porque o objectivo não foi o lucro, mas sim o convívio entre os jovens. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------Respondendo às questões sobre a conta de gerência, esclareceu que a rubrica 07010413 é referente à construção do Bar, e a 020225, cerca de 47.000€ tem a ver com a realização de eventos: Noite de Fados, Passeio Anual dos Idosos, prendas de Natal, donativos às Associações e ao Futebol e o dia da Vila, sendo a parte restante correspondente a pagamentos a funcionários: coveiro, Drª Catarina, Dr. Pedro Paiva, Vitorino (extra) e Dr. Álvaro da contabilidade. Acrescentou ainda que todos os documentos justificativos estão disponíveis para consulta. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo criticou a postura da Junta, dizendo que algumas das verbas gastas em eventos dariam para pagar as dívidas e acabar com o pagamento de juros ao banco. Agostinho Tavares argumentou que parece ser vontade de Francisco Figueiredo ver a Junta completamente parada. Lembrou que foi Francisco Figueiredo quem contraiu a dívida, e de forma ilegal, pelo que não lhe deveria ser lícito fazer tal afirmação. Lembrou que da dívida, que apesar de tudo assumiu, já amortizou cerca de 70.000€, e que negociou os encargos da livrança para 250€/mês para aliviar as finanças da junta. ----------------------------------------------- A concluir este assunto, José Amaral reconheceu que há um mínimo de actividades que a Junta não pode deixar de fazer, citando a carrinha como a aquisição de um bem de necessidade para a freguesia. --------------------------------------------------------------------------------- Posta à votação a conta de gerência do ano de 2007, foi aprovada por unanimidade. ------------- Ponto dois - minuta da segunda adenda ao Protocolo de Colaboração Financeira da Câmara Municipal: Esta adenda altera o referido protocolo, nas cláusulas segunda e quarta. Foi lida a minuta desta alteração. Posta à votação, foi aprovada por unanimidade. ---------------- Ponto três: Ratificação da deliberação do executivo relativa à verba atribuída à associação “A Noz” para construção do pavilhão. O presidente da Junta informou que esta verba já tinha sido atribuída pelo anterior executivo, pretendendo com este ponto ratificar esta deliberação. ------------------------------------------------------------------------------------------------ Posto à votação, foi aprovado por unanimidade. --------------------------------------------------------

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Ponto quatro: Proibição de trânsito a pesados na Av. 25 de Abril – O presidente da Junta justificou que com esta medida se pretende que o piso não seja deteriorado com a passagem e manobras de estacionamento de veículos pesados. ------------------------------------------------------ Paulo Cruz questionou se assim ficaria resolvido o problema do estacionamento, tendo o presidente da Junta respondido afirmativamente. -------------------------------------------------------- Posto o tema à votação, foi aprovado por unanimidade. ----------------------------------------------- Ponto cinco: Informação escrita do presidente da junta – O documento foi lido para toda a assembleia. Neste contexto, Paulo Cruz perguntou se, afinal, a rua onde reside se chama rua de Bairros ou de Baden Powell. Foi-lhe respondido que aquela rua se chama rua de Bairros, e constatou-se que havia alguma confusão instalada entre aquelas duas ruas. Concluiu-se que, havendo uma comissão toponímica constituída, este e outros casos sejam clarificados. ---------- No ponto seis, Outros assuntos, Francisco Figueiredo pediu a palavra para saber qual foi a intervenção da Junta no abaixo-assinado pela manutenção da Repartição de Finanças. ---------- Agostinho Tavares respondeu que houve uma parceria entre a Junta e a Noz na recolha de informação técnica e historial para suporte do abaixo-assinado. -------------------------------------- Francisco retorquiu que ele próprio, mais Ricardo Rocha, António Martins e Paulo Aguiar é que tinham liderado o processo e que a junta enviou as assinaturas quando tinha sido combinado serem quatro a fazer a entrega. --------------------------------------------------------------- Agostinho Tavares lembrou que a ideia tinha nascido numa reunião com autarcas, acerca do centro hospitalar e que, por isso, e pela natureza do assunto, a Junta não poderia estar fora. --- Francisco Figueiredo disse que já anteriormente tinha proposto o abaixo-assinado e insistiu que a atitude da Junta não esteve correcta. ---------------------------------------------------------------- Entretanto, e excepcionalmente, foi dada a palavra a António Martins, presente no público, que informou que foram recolhidas cerca de 1350 assinaturas. Esclareceu qual a sua envolvência, enquanto responsável pela Noz, nesta parceria com a Junta. E concluiu dizendo que o processo foi enviado ao Ministério das Finanças, ao Sr. Primeiro-Ministro, aos Srs. Deputados Helena Terra e Hermínio Loureiro e à Câmara Municipal. ------------------------------ No período do Público inscreveram-se para falar os Srs. Valdemar Amaral, José Silva, Vítor Silva e Amândio Correia. ------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Valdemar Amaral começou por colocar uma questão acerca das transferências de subsídios para a Associação de Pais da Escola da Feira, uma vez que se trata de dinheiros públicos. O Sr. Francisco Figueiredo perguntou se a transferência tinha sido feita e a Junta responde que sim; então, onde pára o dinheiro? O Sr. Valdemar Amaral pretende também saber quando é que o resultado da auditoria é tornado público. -------------------------------------- O presidente da Junta responde que, acerca das transferências, cheque vem, cheque vai. Sobre a auditoria, respondeu que a mesma se encontra sob segredo de justiça. ---------------------------- José Silva usou da palavra para elogiar a Junta por as ruas estarem mais iluminadas à noite. Fez também alguns reparos, a saber: água que corre em frente ao BES e CGD, lâmpadas fundidas na rua Vale D. Pedro, silvado no fim da Rua Vale D. Pedro para a rua da Indústria que esconde um pequeno ribeiro, sendo um perigo iminente para o trânsito. Também mencionou que a rotunda da via do Nordeste para a Zona Industrial deve ser limpa e referiu o esgoto na rua Manuel Pereira Godinho. -------------------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta respondeu que acerca da água já houve algumas intervenções, e que os técnicos da Câmara já estiveram no local, pelo que espera que o assunto fique resolvido o mais rapidamente possível. Sobre as restantes reclamações, disse que ficava o registo para que, à medida do possível, possam ir sendo resolvidos. --------------------------------------------------------

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O Sr. Vítor Silva interveio para, como morador do Bairro do Figueiredo, chamar a atenção para o grave problema da falta de escoamento das águas pluviais daquela rua que, quando chove, faz com que a água vá pelas casas adentro. É um problema que provoca um permanente mau estado do piso, e que desde há cerca de doze a quinze anos prometeram resolver e ainda ninguém resolveu. ------------------------------------------------------------------------- A segunda questão prende-se com o estacionamento em cima do passeio, em frente ao café Descobrimentos, obrigando os peões a irem à estrada para se desviarem dos carros que estão no passeio. O Sr. Vítor Silva propõe que para acabar com esses estacionamentos abusivos sejam colocadas grades publicitárias, impedindo a ocupação do passeio. ---------------------------- O presidente da Junta respondeu que o problema dessa rua é a cota da soleira não permitir que o piso seja subido de modo a permitir o escoamento. Por outro lado, afirma, a existência de fossas na rua dificulta a solução que parece ser a mais adequada, que é o rebaixamento de toda a rua para depois ser aplicado novo piso. É uma obra que a Junta não tem autonomia nem meios para executar, pelo que já apresentou várias vezes o problema à Câmara Municipal. Agostinho Tavares aconselhou ainda este cidadão a expor o assunto na assembleia municipal, na qual pode usar da palavra, como forma de reforçar a intervenção da Junta. -------------------- Em relação ao problema apresentado sobre o estacionamento, o presidente da Junta considera que é falta de civismo no cumprimento das regras de trânsito e remete-o para a alçada das entidades policiais a quem compete fiscalizar e fazer cumprir as regras. ----------------------------- Seguiu-se o Sr. Amândio Correia, que começou por comentar a situação do Bairro Figueiredo, dizendo que o Sr. Vítor Silva tem razão, e que a Junta é a quem nos devemos dirigir para apresentar os nossos problemas. O que não for da sua competência, a mesma deverá encaminhar para quem tiver essa competência. ---------------------------------------------------------- Continuando no uso da palavra explicou que o problema da água na rua 25 de Abril se deve ao facto de, com as obras naquela rua, as águas passarem a ser conduzidas. Outro motivo é por, à saída da presa, haver uma caixa com três ramais, estando um deles tapado, o que segue para o cruzamento, aumentando o caudal no ramal que vai em direcção à urbanização da rua 25 de Abril. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Outra questão colocada foi o sinal de obrigatoriedade de virar à direita, na Feira dos 27, à saída do Serro. Amândio acha que este sinal está mal colocado por estar do lado de lá da estrada onde a primeira desemboca; em sua opinião, deveria estar junto do sinal de STOP. -------------- O presidente da Junta mostrou-se preocupado, particularmente com a questão das águas. Considera de difícil percepção a separação entre a responsabilidade pública e a privada. Ficou acordada uma visita ao local, juntamente com o Sr. Amândio e o Sr. Valdemar, que conhecem bem a situação, para avaliarem a melhor forma de intervir. -------------------------------------------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e cinquenta

Aos vinte e quatro dias do mês de Junho do ano dois mil e oito, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------ Ponto um – Revisão ao Orçamento – Aprovação ------------------------------------------------------- Ponto dois – Toponímia – Ponto de situação ------------------------------------------------------------ Ponto três – Apreciação da Informação Escrita do Presidente da Junta ----------------------------- Ponto quatro – Outros Assuntos. -------------------------------------------------------------------------- Por parte da Assembleia verificou-se a ausência de Ricardo Santos, estando a Junta representada pelos seus três elementos. ------------------------------------------------------------------- Aberta a sessão, foi lida a acta da reunião anterior que, posta à votação, foi aprovada por unanimidade. --------------------------------------------------------------------------------------------------- No período aberto ao público, inscreveu-se para intervir o Sr. José Silva, para apresentar os seguintes problemas: primeiro – os caixotes do lixo que estão espalhados pela freguesia estão, muitos deles, com a tampa encostada à parede, não podendo ser fechados para evitar o mau cheiro; segundo – falta de água na parte norte da freguesia, mais concretamente, falta de pressão na rede, obrigando os consumidores a recorrer ao consumo de energia para obter a pressão necessária ao bom funcionamento dos aparelhos domésticos; e terceiro – separação dos lixos para reciclagem – o Sr. José Silva sugere que devia haver mais ecopontos, porque os que existem estão quase sempre cheios. ------------------------------------------------------------------- Em relação ao primeiro problema, o presidente da Junta diz que a responsabilidade é de quem coloca os caixotes. Aproveita para chamar a atenção para a falta de civismo de algumas pessoas que depositam o lixo no chão, em redor dos recipientes. Sobre o abastecimento de água, o presidente da Junta afirma que este é um problema frequente nesta época do ano. Inclusivamente afirmou que vai propor que as pessoas nestas condições tenham um desconto na factura da água, para compensar os gastos extra em energia. Em relação ao terceiro ponto, Agostinho Tavares esclareceu que os ecopontos são atribuídos em função do número de habitantes, e que esta freguesia já está contemplada com quantidade superior ao rácio aplicável. Em relação a estas três questões, o presidente da Junta comprometeu-se a fazer as diligências necessárias junto da Câmara Municipal. ------------------------------------------------------ No período antes da Ordem do Dia, Gaspar Almeida pediu a palavra para chamar a atenção da Junta de Freguesia para o avançado estado de degradação do piso da rua da Indústria, que atravessa a Zona Industrial. ---------------------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta disse que a Junta ia propor uma parceria aos industriais para, em conjunto, pedirem à Câmara o arranjo da curva junto ao armazém dos vinhos. Disse ainda que já pediu que técnicos da Câmara viessem visitar algumas ruas da freguesia que se encontram deterioradas, e a Câmara diz que o assunto está em agenda. ------------------------------------------- Francisco Figueiredo usou da palavra para justificar uma intervenção na reunião anterior, dizendo que perguntou pelos cheques para a Escola da Feira porque estes ainda não tinham chegado. Etelvina Almeida respondeu que a explicação terá estado na greve dos CTT, entretanto ocorrida. ------------------------------------------------------------------------------------------- Iniciando a Ordem de Trabalhos, no ponto um, Revisão ao Orçamento, o presidente da Junta explicou que a revisão é apenas técnica, porque se pretende acrescentar uma rubrica para encargos bancários, que estavam incluídos na rubrica 020225 e, a partir de Junho, passam para a nova rubrica 030305. ---------------------------------------------------------------------------------------- Após esta breve explicação, foi este ponto posto à votação e aprovado por unanimidade. ------

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No ponto dois, Toponímia, o presidente da Assembleia, José Amaral, informou que a comissão reuniu antes desta assembleia com o objectivo de planear as acções mais imediatas. Deu a saber que a Câmara Municipal está a regulamentar a toponímia a nível concelhio. Para isso está a pedir-nos a fundamentação, em falta, de algumas ruas, bem como a indicação de início e fim de outras, para o que nos enviou uma carta topográfica com a toponímia da freguesia. José Amaral informou ainda que é intenção desta comissão estudar uma proposta de homenagem a Bruno Neves. Entretanto, ficou agendada nova reunião para o dia 10 de Julho. O presidente da Junta, Agostinho Tavares, intervém para dizer que o assunto Bruno Neves deve ser discutido em assembleia, e não num grupo sem legitimidade. Trata-se de um assunto de freguesia que deve ser tratado entre Assembleia de Freguesia, Junta de Freguesia e Povo. Por sua vez, José Amaral refuta a afirmação do presidente da Junta da não legitimidade da comissão de toponímia, e insiste que a intenção da comissão é elaborar uma proposta para submeter à apreciação da Assembleia de Freguesia, por entender que uma homenagem se enquadra no âmbito do trabalho duma comissão desta natureza. ------------------------------------- O presidente da Junta, retomando o uso da palavra, pede que a comissão tenha em consideração a Travessa de Campo Longo e Travessa Padre José Martins Ribeiro, cujos nomes já atribuíra. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Terminado este ponto de situação, foi lida a Informação Escrita do Presidente da Junta, que suscitou ao próprio presidente alguns comentários. E começou por informar que, finalmente, chegou a licença de exploração do Bar. Seguiu-se o Passeio Anual da Freguesia – no entender do presidente da Junta, esta é uma oportunidade de os nogueirenses se unirem num local tão aprazível, com excelentes condições, como é a cidade de Amarante. --------------- O assunto que se seguiu foi o Centro Hospitalar. O presidente da Junta pede a Francisco Figueiredo que exerça influência junto do presidente da Câmara, porque esta obra é muito importante para o desenvolvimento da freguesia. Acrescenta que o Governo e os municípios de Vale de Cambra e Arouca já manifestaram o seu apoio; falta o município de Oliveira de Azeméis. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Outro ponto de destaque foi o eventual alargamento da rua João da Silva Correia, que o presidente classificou de muito interessante para a freguesia, pelo que a Junta continua a desenvolver esforços nesse sentido. ------------------------------------------------------------------------ No quarto ponto da Ordem de Trabalhos, Outros Assuntos, o presidente da Junta informou que as obras nas ruas 25 de Abril e José Lino Fernandes estão prestes a iniciar. ------------------- Criticou ainda a proposta de alteração do traçado da auto-estrada A32 que a Brisa apresentou para o troço que atravessa a freguesia de Pindelo, e que a penaliza bastante. O presidente da Junta conclui que, não estando em causa motivos de impacto ambiental, mas sim meramente economicistas, se solidariza com a vizinha freguesia de Pindelo. -------------------------------------- Francisco Figueiredo pediu a palavra para se pronunciar acerca do Centro Hospitalar, considerando que é muito importante que venha para Nogueira do Cravo; mas adverte que não deve ser tratado por vias duplas, muito menos pelo protagonismo político. Disponibiliza-se a fazer os contactos que achar convenientes e informar a Junta de Freguesia. Em sua opinião, basta o presidente da Câmara dizer “sim”. ----------------------------------------------------- Estando cumprida a agenda da reunião, seguiu-se o segundo período do público, no qual se inscreveram os Srs. Amândio Correia e José Silva. ------------------------------------------------------ O Sr. Amândio intervém para dizer que Bruno Neves sempre foi considerado nogueirense. Em sua opinião, e em atenção à família, é ainda muito cedo para a homenagem que aqui foi referida. Aproveita para, em nome da família, fazer um agradecimento público por tudo que se fez em memória do Bruno. “Obrigado” – disse. ---------------------------------------------------------

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O Sr. José Silva volta a intervir, agora no segundo período, para dizer que o triângulo de separação do trânsito, na rua 25 de Abril, não facilita o trânsito no sentido Nascente. Deveria ser obrigatório contornar a placa. --------------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta respondeu que o que estava previsto para o local era uma rotunda; só não foi validada pelos técnicos por causa do desnível existente. Mas considera pertinente a observação, pelo que vai propor que a Câmara analise o assunto. ------------------------------------ Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia.

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Acta número cento e cinquenta e um

Ao primeiro dia de Outubro de dois mil e oito, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ----------------------------------------------------------- Ponto um: Reordenamento do cemitério – aprovação -------------------------------------------------- Ponto dois: Apreciação escrita do presidente da Junta -------------------------------------------------- Ponto três: Outros assuntos --------------------------------------------------------------------------------- Estiveram presentes todos os membros da assembleia de freguesia, e a junta fez-se representar por Agostinho Tavares e Etelvina Almeida. -------------------------------------------------------------- Aberta a sessão, o presidente da Assembleia, José Amaral, explicou que esta reunião deveria ter sido realizada em Setembro mas, por conveniência da Junta de Freguesia, foi adiada, tendo a nova data sido do acordo de todos os elementos da Assembleia. ----------------------------------- A sessão iniciou com a leitura da acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por maioria, com uma abstenção de Ricardo Santos. --------------------------------------------------------- No período destinado ao público, apenas se registou a inscrição do Sr. Vítor Silva que, de imediato, expôs o motivo que o trouxe a esta reunião. O Sr. Vítor Silva queixa-se que no Bairro Figueiredo, onde vive, os lotes 396 e 400, ao fundo da rua, foram vendidos, e o novo proprietário cortou a estrada que passava pelo meio desses dois lotes, não podendo o Sr. Vítor Silva estacionar o carro na sua garagem. O Sr. Vítor Silva concluiu a sua intervenção perguntando à Junta se aquela rua é pública ou privada. ------------------------------------------------ O presidente da Assembleia tomou a palavra dizendo que Sr. Vítor tinha entregue duas denúncias, uma à Junta de Freguesia e outra à Câmara, tendo entregue cópias à Assembleia de Freguesia. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- Entretanto, o presidente da Junta responde que já tinha estado no local, com o intuito de mediar o problema criado entre o novo proprietário e os moradores. Informou que a Junta não recebeu nenhum pedido da Câmara para que se pronunciasse relativamente à licença da obra. Disse ainda que o técnico da Câmara salientou que este assunto não é da competência da Junta. Acrescentou que a Junta pediu por escrito à Câmara o processo de obras e informação sobre a dominialidade da rua. -------------------------------------------------------------------------------- No período antes da ordem do dia inscreveram-se para intervir os Srs. Manuel Moreira e José Amaral. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Manuel Moreira intervém para solicitar a limpeza do silvado da rua Prof. João Gomes de Resende, junto ao Bairro, e para questionar a Junta sobre o depósito de lixo, incluindo ossos, na zona do Montebelo. O presidente da Junta, Agostinho Tavares, respondeu que a responsabilidade da limpeza é do proprietário, e que o mesmo já fora notificado. Acrescentou que a Câmara virá fazer uma limpeza à zona do Montebelo. Sobre o depósito de lixo, não tem havido despejos. O buraco vai ser tapado com lixo proveniente das limpezas e a Junta vai sinalizar o local. ------------------- Por sua vez, o presidente da Assembleia, José Amaral, levantou a questão sobre o acesso ao parque do prédio da Tabacaria, na avenida dos Descobrimentos, que está bastante danificado, com buracos e alguma vegetação, e pergunta se a Junta pode intervir. ------------------------------- A junta respondeu que já pediu o arranjo à Câmara Municipal, que já o incluiu na agenda, que é quem tem competência para tal, uma vez que a situação requer uma resolução de raiz. A Junta já interveio no local mas o entupimento na passagem das águas provoca o levantamento dos paralelos. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

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Iniciando a ordem de trabalhos, no ponto um – Reordenamento do cemitério, o presidente da Junta apresentou a argumentação desta proposta, um acréscimo de catorze sepulturas. Segundo o mesmo, estas catorze sepulturas são o aproveitamento das zonas de passagem mais largas. Não são para construir já; pretende-se com esta proposta ter a noção de que o limite da capacidade fica, assim, atingido. ----------------------------------------------------------------------------- Inscreveu-se para falar Francisco Figueiredo, que se manifestou contra esta proposta, por considerar que o espaço nas imediações da capela mortuária tem sido útil em algumas ocasiões. Além disso, considera prematuro pensar em mais sepulturas, uma vez que as que estão aprovadas ainda não foram construídas. ------------------------------------------------------------ Agostinho Tavares insiste que assim fica definido o limite máximo do cemitério, não podendo ser implementadas mais. -------------------------------------------------------------------------------------- Posta à votação, a proposta foi aprovada por maioria, tendo recebido quatro votos contra da bancada do PSD. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto dois: Apreciação da informação escrita do presidente da Junta – foi lido o documento, não tendo havido comentários. -------------------------------------------------------------- No ponto três: Outros assuntos, inscreveram-se para falar Francisco Figueiredo e José Amaral. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo questionou, primeiro, o porquê da não realização do Festival da Juventude; e segundo, porque é que a Junta apoiou as obras na rua do Barruz. Disse que se dirigiu à Câmara para consultar o que estava aprovado para o local, e que as obras realizadas não correspondem ao que está aprovado! Em sua opinião a Junta deveria assumir responsabilidades, por anteriormente se ter gasto lá dinheiro público a pavimentá-la. ------------ Em resposta, em relação ao Festival da Juventude, Agostinho Tavares esclareceu que a lei proíbe este tipo de manifestações junto a zonas habitacionais. ---------------------------------------- Em relação ao Barruz, o presidente da Junta dirigiu-se a Francisco Figueiredo dizendo que no seu mandato a Junta gastou lá o dinheiro sem se preocupar se era local público ou privado. ---- Informou ainda que em 3 de Janeiro de 2007 a junta recebeu da Câmara Municipal um pedido de parecer sobre a dominialidade do caminho, trabalho que a Junta achou que deveria ser realizado pelo advogado Pedro Paiva, que avaliou a situação e conclui que o caminho é privado. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco questionou se a junta fez alguma coisa contra a construção dos muros. ---------------- Agostinho Tavares disse que não conhecia o projecto mas que a obra foi embargada pela Câmara, e quem tem a ver com o embargo é o proprietário da obra. Conclui que se certificou de que a passagem da água estava assegurada, pelo uso de tubos de grande diâmetro. ------------ José Amaral interveio para dizer que a comissão toponímica anterior não fez nenhuma reunião de trabalho, apenas foram apresentadas propostas à assembleia. E que a rua do Barruz não consta na lista de ruas que foi enviada à Câmara Municipal. ------------------------------------------- E a encerrar o este assunto, concluiu que o assunto é do foro jurídico e a obra está embargada pela entidade que tem competência para o fazer. -------------------------------------------------------- No segundo período destinado ao público inscreveram-se os Srs. José Silva, Vítor Silva e Amândio Correia. ---------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. José Silva referiu-se à falta de iluminação na travessa do Caroleiro, rua da Indústria e na antiga estrada para Cesar, local onde agora se começa a depositar lixo. ------------------------------ O presidente da Junta diz que pretende envolver as entidades responsáveis para que estas ruas sejam iluminadas. Em relação à antiga estrada para Cesar, prevê que possa haver algumas alterações com a construção da A32. -----------------------------------------------------------------------

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O Sr. Vitor Silva intervém para pedir à oposição que se pronuncie acerca do levantamento do alcatrão na rua do Bairro Figueiredo. ---------------------------------------------------------------------- O presidente da Junta responde que se trata de uma rua pública, logo é a Câmara Municipal quem tem a responsabilidade e competência para resolver este assunto. No entanto, já pediu toda a informação à Câmara sobre este processo, para estar informada. ---------------------------- Francisco Figueiredo, em representação da bancada da oposição, responde ao Sr. Vítor Silva que o assunto é com a Junta de Freguesia. ---------------------------------------------------------------- Amândio Correia, na sua intervenção, volta a abrir o tema da rua do Barruz. Afirma ter em seu poder documentos, incluindo um mapa da comissão toponímica anterior, que provam que aquele caminho era público. Pede que seja lido um parágrafo do parecer jurídico (que conclui que o caminho é privado) mas que, segundo Amândio Correia, não é conclusivo. ---------------- Gaspar Almeida esclarece que o mapa que Amândio Correia exibiu não é igual ao que existe no arquivo da Junta. Agostinho Tavares argumenta que a utilidade do caminho se perde a partir do momento que melhores alternativas são criadas, como é o caso da avenida 25 de Abril. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Neste contexto, o presidente da Junta comunica que o executivo decidiu mover uma queixa-crime contra Amândio Correia, por considerar que o artigo de opinião de sua autoria, publicado no jornal A Noz, atenta contra a integridade dos membros da Junta e da própria instituição. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e cinquenta e dois

Aos dezassete dias do mês de Dezembro do ano dois mil e oito, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------ Ponto um: Orçamento para 2009 – Aprovação ---------------------------------------------------------- Ponto dois: Plano de Actividades para 2009 – Aprovação --------------------------------------------- Ponto três: Revisão ao Orçamento do ano de 2008 – Aprovação ------------------------------------ Ponto quatro: Apreciação da Informação Escrita do Presidente da Junta --------------------------- Ponto cinco: Outros assuntos ------------------------------------------------------------------------------- Pela assembleia de freguesia verificou-se a ausência de Francisco Figueiredo, e a junta de freguesia fez-se representar pelos seus três elementos. ------------------------------------------------- A sessão iniciou com a divulgação da correspondência recebida, da qual constavam alguns votos de boas festas e o boletim municipal. De seguida foi lida a acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por unanimidade. --------------------------------------------------------- No período destinado ao público, inscreveu-se para falar o Sr. Amândio Correia. O Sr. Amândio, usando da palavra, afirmou que possuía documentação que provava que a rua do Barruz é terreno público. Invocou ainda o Regimento da Assembleia de Freguesia, nomeadamente o artigo 13º, nº 1 – i) e nº 2 – i), criticando a assembleia de freguesia por esta não agir em defesa do património. Fez ainda um resumo sobre o que em actas do anterior mandato estava dito sobre o trabalho da comissão toponímica anterior, (actas números 125 e 130), terminando dizendo que a toponímia que foi aprovada compreendia 18 ruas, entre elas, a calçada do Barruz, conforme mapa que esteve afixado antes da aprovação em 2004. ------------- O presidente da assembleia, José Amaral, tomou a palavra para afirmar que a rua ou calçada do Barruz não consta do mapa que a junta possui, bem como da listagem de topónimos enviada à Câmara Municipal. Esclareceu ainda que a comissão de toponímia a que o Sr. Amândio se refere, não realizou nenhuma reunião de trabalho, concluindo que o assunto do Barruz está a ser tratado judicialmente, e será por esta via que o assunto deverá ser esclarecido. Entretanto Amândio Correia entregou à bancada da oposição um dossier elaborado por si sobre este tema, e afirmou que iria entregar uma cópia, no dia 29 de Dezembro, à Assembleia Municipal. Disse ter também uma cópia para a Assembleia de Freguesia, mas dispensou-se de a entregar a este órgão, contrariando o que havia dito anteriormente, e ausentou-se da sala. ---- Dando inicio à ordem de trabalhos, no ponto um: Orçamento para 2009 – Aprovação, o presidente da Junta, Agostinho Tavares, começa por lamentar a atitude do Sr. Amândio correia, de abandonar a assembleia após terminar a sua intervenção. -------------------------------- Relativamente ao orçamento, em traços gerais, o Presidente da Junta descreve-o como sendo o orçamento possível, condicionado pela situação económica da Junta de Freguesia, e remete para a assembleia as perguntas que pretendam fazer. --------------------------------------------------- Manuel Moreira, sabendo que o pavilhão d’A Noz vai começar a ser construído, questiona se está prevista alguma verba para ajudar o RCN no período em que vai estar privado de utilizar as suas instalações. --------------------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Junta aproveita a ocasião para, em nome de toda a freguesia, apresentar um louvor à associação A Noz pela assinatura do contrato para a construção do pavilhão. E continuando, considera ter em mãos duas grandes obras: uma, o pavilhão d’A Noz, outra, o campo de futebol do Real. Lamenta a Junta não poder comparticipar tanto como desejaria, mas afirma estar de mãos dadas com os promotores das referidas obras; e em relação ao novo

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campo de futebol afirmou que, logo que se justifique, fará uma rectificação ao orçamento. Posto à votação, o orçamento foi aprovado por unanimidade. ---------------------------------------- Ponto dois: Plano de Actividades para 2009 – Aprovação: não havendo questões por parte da Assembleia sobre o Plano de Actividades, este foi posto à votação e aprovado por unanimidade. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto três: Revisão ao Orçamento do ano de 2008 – a Junta explicou a necessidade desta revisão por causa do pagamento da mesa de bilhar, que fora adquirida na condição de ser paga à medida que se fosse realizando dinheiro. Para isso, agora torna-se necessária a criação da respectiva rubrica. Posta à votação, foi aprovada por unanimidade. ---------------------------------- Ponto Quatro: Apreciação da Informação Escrita do Presidente da Junta – foi lida a toda a assembleia a informação contida no documento. ------------------------------------------------------ José Amaral tomou a palavra para fazer chegar à assembleia as preocupações de alguns cidadãos, a saber: no cruzamento de Brites, o vimeiro que lá existe prejudica a visibilidade do semáforo a quem vem do Largo da Feira dos 27; Em frente ao Talho do Rufino passa-se o mesmo, por causa da ramagem das árvores; Em frente ao Café Descobrimentos, do outro lado da estrada, as raízes das árvores estão a levantar o passeio; e, por fim, em frente à Escola Maria Godinho, há problemas de acumulação de água junto à passadeira desnivelada. ----------- A junta começou por responder que o problema em frente à Escola Maria Godinho já está resolvido, e que estão à espera do projecto da EN 227 para resolver em definitivo o problema; acrescentou que de momento estão a proceder à limpeza das folhas e que só depois irão começar as podas. Informou ainda que existe um projecto de substituição das árvores da Rua Baden-Powell, visto que as árvores lá existentes estão a atingir um porte muito elevado. Lançou a ideia de eventual substituição das árvores existentes por árvores de folha perene. Referiu ainda que vão intervir junto à Igreja para evitar entupimentos tão frequentes, pois a água extravasa o rego e inunda algumas casas. Salientou ainda que estão a preparar o projecto para mexer em quase toda a canalização da freguesia, pois os escoamentos são insuficientes. Adiantou ainda que a Câmara está a intervir em frente ao prédio da Tabacaria. ------------------- José Amaral sugere que seja pedido aos técnicos da Câmara Municipal parecer sobre a escolha de árvores para a eventual substituição das existentes. -------------------------------------------------- Ponto 5: Outros assuntos: Agostinho Tavares pediu que a acta, ou minuta, estivesse pronta a 20 de Janeiro para enviar para o Tribunal de Contas. --------------------------------------------------- Informou a recente criação da Escola de Ciclismo “Bruno Neves”, em homenagem a este prestigiado ciclista, nosso conterrâneo. O Presidente da Junta de Freguesia apresenta um louvor aos fundadores da escola, em que a junta foi parceira fundadora, suportando o ónus da criação da mesma, e deseja o maior sucesso à escola e a quem a dirige, como forma de perpetuar o nome de Bruno Neves. Informou ainda que a junta se comprometeu a arranjar-lhes um espaço para a sua sede. ----------------------------------------------------------------------------- No período do público inscreveram-se para falar os Srs. António Martins e José Silva. ---------- O Sr. Martins abordou vários temas, começando por esclarecer que no seu mandato, para a plantação de árvores, tiveram o apoio de uma Engenheira Florestal de Arouca e do Chefe de Jardinagem da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, e decidiram-se pelos liquidâmbares e Carvalho Americano por serem árvores de médio porte e muito bonitas. ------------------------ Outro tema foi o Ginásio. António Martins alertou para as infiltrações de águas, que a Junta deve resolver, assim como a lama que se acumula à entrada, devendo ser colocada alguma brita ou tubnan. Perguntou ainda quanto é que a Junta vai dar à associação A Noz este ano, argumentando que, apesar de o contrato assinado com o construtor prever a conclusão da

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obra em 24 meses, é intenção do construtor terminá-la em 12 meses, pelo que pode ser necessária a antecipação de algumas verbas. -------------------------------------------------------------- Por parte da Junta, foi respondido ao Sr. Martins que, em relação ao Ginásio, os carros não deveriam ir lá a baixo, e em relação à verba para o pavilhão, que a rubrica está aberta, dependendo sempre da disponibilidade da tesouraria. -------------------------------------------------- Sr. José Silva, por sua vez, alertou para o roubo das caixas de saneamento, e ainda para uma caixa de saneamento na zona do Montebelo que está cheia de areia e a água não entra. Referiu ainda que em frente à escola Maria Godinho os técnicos deviam ter em atenção ao que rodeia as caixas e fazer umas caixas maiores. As passadeiras desniveladas deveriam ser melhor sinalizadas, talvez pintando o lancil como a passadeira. Outro reparo foi acerca da calçada das Alminhas: há uma lâmpada fundida; mais abaixo a obra que está a ser feita para recolha e condução das águas está mal feita, pois os canos não absorvem as águas que vêm das casas. --- O Presidente da Junta respondeu que também não concorda com o que está a ser feito na calçada das Alminhas, pois tinha sido acordado tubagem subterrânea com grades em frente às casas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Lembrou que foi resolvido o problema das águas da rua Terras de Santa Maria que escoavam para a rua Baden-Powell e que noutros locais anda-se a fazer cortes nas estradas para fazer o escoamento das águas. Aproveitou para apelar à população para não vazarem os esgotos para a via pública. Na Av. 25 de Abril há problemas de iluminação por falta de alinhamento dos terrenos e porque os postes foram lá colocados sem projecto. Agostinho Tavares afirma que a Junta se tem empenhado bastante na resolução destes problemas, mas que têm tido promessas que se vão adiando. -------------------------------------------------------------------------------------------- Após estes esclarecimentos do presidente da Junta, o Presidente da Assembleia, José Amaral, deu por concluídos os trabalhos, desejando a todos os elementos da Assembleia e familiares votos de Boas Festas e Próspero ano de 2009, os quais a Junta de Freguesia subscreveu. ------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e cinquenta e três

Aos trinta dias do mês de Abril do ano dois mil e nove, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ---------------------------------------- Ponto um: Conta de Gerência – Aprovação -------------------------------------------------------------- Ponto dois: Pintura a óleo sobre tela (tríptico) oferta de António Mota – Informação ----------- Ponto três: Sinalética – Aprovação ------------------------------------------------------------------------- Ponto quatro: Apreciação da informação escrita do presidente da Junta ---------------------------- Ponto cinco: Outros assuntos ------------------------------------------------------------------------------- Estiveram presentes todos os membros da Assembleia, e a Junta de Freguesia esteve representada pelos seus três elementos. ------------------------------------------------------------------- A sessão iniciou com a divulgação da correspondência recebida, seguida da leitura da acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por maioria, com a abstenção de Francisco Figueiredo e sem os votos de Domingos Silva e Paulo Cruz, que chegaram atrasados. ----------- No período destinado ao público inscreveram-se para falar os Srs. César, António Resende e António Vaz. --------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. César usando da palavra, e em jeito de apresentação, referiu que foi desde sempre uma pessoa que colaborou com a freguesia, citando como exemplo o fontanário do Entre-Serras que construiu, mas que os executivos nunca puseram a funcionar, o placard para afixação de avisos da Junta, também obra sua, entre outros casos, e neste momento sente-se ofendido por terem sido retirados os ecopontos do lugar de Entre-Serras, achando lamentável nem sequer um vidrão lá colocarem. -------------------------------------------------------------------------------------- Em resposta, a Junta de Freguesia referiu que a situação já saiu no jornal, e que deve haver coerência da distribuição dos ecopontos. Também referiu que tinha havido muitas queixas das empresas de recolha de lixo devido à má localização dos ecopontos para a recolha, situação agravada com os carros que habitualmente lá se encontram estacionados. Referiu que a situação não é definitiva, pois está a pensar-se em transformar aquela rua em via de sentido único, altura em que serão colocados de novo os ecopontos. No entanto, o presidente da Junta reconheceu que deveriam ter avisado os moradores. Relativamente ao fontanário não estar a funcionar, o presidente da Junta diz que tal se deve à entidade responsável, que é a Câmara Municipal, alertando que tem havido esforços por parte dos serviços responsáveis para reduzir o consumo de água. No entanto a junta compromete-se a levar o assunto à Câmara Municipal. Entretanto o Sr. César confirmou que o fontanário já esteve a funcionar e que, devido a abusos no consumo, foi encerrado. ------------------------------------------------------- O presidente da Assembleia, José Amaral, propôs que o Sr. César se dirigisse à junta, para em conjunto encontrarem uma solução e que na próxima assembleia fizessem o ponto da situação. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Neste contexto, o presidente da Junta, Agostinho Tavares, aproveitou para informar que a Junta recebeu um edital sobre a obrigatoriedade de legalização de poços e furos artesianos até 31 de Maio; e quem não tem água canalizada da rede pública, deve dirigir-se à Câmara Municipal para justificar porque não tem. ----------------------------------------------------------------- Tomando a palavra, O Sr. António Resende questionou a Junta sobre o porquê do fecho da calçada do Barruz. Referiu que não se deve esperar muito tempo pela decisão do Tribunal e que a junta deve zelar pelos interesses da freguesia. E mencionou o exemplo da Quinta da Sra. dos Prazeres, afirmando que hoje não temos lá um grande parque porque a Junta da altura não zelou pelos interesses da freguesia. -------------------------------------------------------------------------

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José Amaral tomou a palavra onde referiu que tem documentação sobre a calçada do Barruz. Lembrou que na última reunião o Sr. Amândio Correia acusou a assembleia de esta não estar a zelar pelos interesses da freguesia, e informou que esta Assembleia fez, por escrito, um pedido de informação à Junta de Freguesia sobre dois assuntos levantados em reuniões anteriores: o Bairro Figueiredo e a Calçada do Barruz, de cujas respostas deu conhecimento à Assembleia. José Amaral referiu ainda que a Assembleia não gostou da atitude do Sr. Amândio Correia, ao dizer em reunião que iria entregar um dossier à Assembleia e no momento da distribuição não o tenha feito a este órgão. José Amaral considerou esta atitude do Sr. Amândio, bem como a de o mesmo se ter ausentado a meio da reunião, de comportamento incorrecto. ------------------ A Junta em resposta esclareceu que a Câmara pediu um parecer à Junta, e a Junta subscreveu o parecer do Técnico. Agostinho Tavares afirma que é um parecer; a Câmara é que tem de dar seguimento ao caso. ------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Vaz interveio para fazer uma chamada de atenção para que os avisos sejam colocados nos locais apropriados e dentro do prazo, pois houve uma convocatória para uma reunião que já tinha sido realizada antes da data da convocatória. ------------------------------------ O presidente da Junta reconheceu que houve um erro na data e pediu desculpa. ------------------ No período antes da ordem do dia tomou a palavra Gaspar Almeida para chamar a atenção, mais uma vez, para o estado do piso na rua da Indústria; diz ter havido pequenos arranjos, mas apenas na entrada do lado sul, e apela para a urgência em resolver o problema. ------------- Agostinho Tavares respondeu que há 3 meses que a Câmara não tem alcatrão, e a Junta, para tapar alguns buracos, teve de comprar alcatrão. Referiu ainda que a responsabilidade é da Câmara Municipal, e com a redução das verbas para as Juntas torna-se mais difícil resolver estes assuntos. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo tomou a palavra para questionar a Junta se têm conhecimento da existência de algum processo judicial sobre o Barruz. Pergunta ainda, se o terreno não é público a quem pertence e se há algum documento que prove essa posse. -------------------------- Agostinho Tavares disse não saber se existe algum processo judicial, pois é uma questão entre particulares; e questionou Francisco Figueiredo se quando, no seu mandato, lá gastou dinheiro da autarquia tinham algum documento a comprovar que era público. O presidente da Junta disse ainda que a intervenção da Junta foi no sentido de se assegurar da passagem da água. ---- Francisco respondeu que teve acesso ao projecto e que este era para murar o terreno e não para fazer o que lá está feito. -------------------------------------------------------------------------------- José Amaral esclareceu que qualquer caminho ou outra parcela pública só pode ser desafectada do domínio público em Assembleia Municipal. ---------------------------------------------------------- Dando início à ordem de trabalhos, no ponto um: Conta de Gerência – Aprovação, Francisco Figueiredo questionou sobre a rubrica 020225 e sobre a 07010413, ao que a Junta respondeu que a primeira inclui os recibos verdes, pagamento ao Vitorino, ao Leonel, ao Coveiro, autocarros do passeio 2005, donativos para Futebol, Ciclismo, Escuteiros, etc. e que a rubrica 07010413 é para pagar a dívida da construção do Bar. -------------------------------------- Posto à votação foi aprovado por unanimidade. --------------------------------------------------------- Ponto 2 - Pintura a óleo sobre tela (tríptico) oferta de António Mota – Informação: o presidente da Junta, Agostinho Tavares, deu conhecimento à Assembleia do desafio colocado ao artista António Mota para desenvolver algo destinado a criar algum conforto na capela mortuária, ao que António Mota respondeu com um quadro pintado a óleo e ainda, aproveitando o facto da igreja matriz fazer 270 anos, com uma exposição de arte sacra, no Salão Paroquial, e com o lançamento de um livro intitulado “Igreja Matriz - Nogueira do Cravo - 270 Anos”. Desta forma, quis a Junta de Freguesia convidar a população a assistir ao

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evento, no dia 1 de Maio, às 21 horas, no Salão Paroquial, e que ficasse exarado em acta a oferta de António Mota bem como o seu desejo de, em caso de alienação da pintura por parte de Juntas posteriores, o quadro reverta para o seu autor ou descendentes. ------------------------- Ponto 3 - Sinalética – aprovação – O presidente da Junta informou que a alteração à sinalética apresentada para aprovação, e já colocada, consta de dois sinais de STOP na saída da rua de Entre-Serras e rua Dr. Ilídio Freitas para a rua Luís de Camões, bem como um espelho parabólico nesta última, e um sinal de STOP na saída da rua Maria Augusta Martins para a rua Terras de Santa Maria. Posto à votação, foi aprovado por unanimidade. ---------------------------- Ponto 4 - Apreciação da informação escrita do presidente da Junta – foi lida a informação à assembleia. ------------------------------------------------------------------------------------- No ponto 5 – Outros assuntos, Paulo Cruz questionou a junta sobre o ponto de situação das árvores da Rua Baden-Powell e rua de Bairros. ---------------------------------------------------------- A junta respondeu que já esteve no local com um engenheiro da área e a proposta será para em Outubro as árvores serem retiradas e colocadas noutro local. ------------------------------------ Francisco mencionou o exemplo de Mozelos, onde foi inaugurada uma obra de três milhões de euros, conseguida com investimentos públicos e particulares. Lamentou que o projecto da Casa do Arco não tenha vingado, pois poderia ser atingido por meios semelhantes. Lembrou que a junta pode fazer grandes obras com a mais-valia das Finanças, e questionou ainda qual o valor da dívida que a junta conseguiu abater. ------------------------------------------------------------- A Junta respondeu que se orgulha de ter pago 60% da dívida, cento e cinquenta mil euros, estando esta agora em noventa e oito mil euros. Referiu ainda que, pelo que sabe, A Noz tem um projecto para a Casa do Arco e que esse projecto está vivo. -------------------------------------- No período do público inscreveram-se para falar os Srs. Amândio, César e José Silva. ----------- Tomando a palavra, o Sr. Amândio disse que tinha virado costas na última assembleia porque tinha razões para isso. Voltou a afirmar que a Assembleia não ligou nada ao processo Barruz; insistiu com argumentos de anteriores ocasiões sobre o Barruz, levando o presidente da Assembleia, José Amaral, a pedir-lhe contenção, acrescentando que achava estranho o Sr. Amândio nunca ter colocado tal empenho noutras situações, nomeadamente no mandato anterior, e concluiu afirmando que a resolução deste problema não é da competência da Assembleia. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. César questionou se o nome de calçada do Barruz ou rua do Barruz já existia no primeiro mapa da toponímia, ao que lhe foi respondido que não – esta questão nasceu com a comissão toponímica do mandato anterior. --------------------------------------------------------------- Sr. José Silva tomou da palavra para referir que os cortes das árvores foram bons; alertou que as caixas de esgotos deveriam ser maiores; que os ecopontos da escola Maria Godinho deviam estar mais afastados das caixas de águas para a água passar melhor; que o STOP na rua de Rebelães está mal colocado e o fontanário da escola Maria Godinho é um viveiro de melgas, pois não escoa a água nem é limpo. ------------------------------------------------------------------------ A junta respondeu que ficam registadas essas observações e que vão tentar resolvê-las o mais rápido possível. ------------------------------------------------------------------------------------------------ Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e cinquenta e quatro

Aos trinta dias do mês de Junho do ano dois mil e nove, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ---------------------------------------- Ponto um: Alteração da toponímia – Apreciação e votação; ------------------------------------------- Ponto dois: Apreciação da informação escrita do presidente da Junta; ------------------------------ Ponto três: Outros assuntos. -------------------------------------------------------------------------------- Estiveram presentes todos os membros da Assembleia, e a Junta de Freguesia esteve representada pelos seus três elementos. ------------------------------------------------------------------- A sessão iniciou com a leitura da acta da sessão anterior que, posta à votação, foi aprovada por unanimidade. --------------------------------------------------------------------------------------------------- No primeiro período destinado ao público inscreveram-se para falar os Srs. César Oliveira e Vitor Silva. O Sr. César iniciou a sua intervenção dizendo que pensou que seria abordado pela Junta de Freguesia para discutirem a questão dos ecopontos em Entre-Serras. Considera que o fontanário não estar a funcionar é uma questão secundária, sendo o ecoponto o assunto principal. Diz que este é o único lugar que não tem ecoponto, e o trânsito não é desculpa, pelo que acha que a oposição também se deveria ocupar deste assunto. ---------------------------------- O presidente da Junta, Agostinho Tavares, disse que ficou acordado o Sr. César passar pela Junta e não passou. Deu razão aos argumentos do Sr. César mas voltou a salientar os argumentos da equipa da recolha do lixo. Afirmou estarem empenhados em encontrar uma solução, e acordou novo encontro com o Sr. César.----------------------------------------------------- O Sr. Vitor Silva interveio para alertar para o perigo que representa a paragem dos autocarros estar demasiado próxima da rotunda, no Largo da Feira dos 27. A segunda questão do Sr. Vitor foi um alerta em relação à situação em que se encontram as instalações da Granital: há poços abertos, zonas com arsénio espalhado pelo chão, sendo um perigo para as crianças que brincam por lá, bem como para os adultos que por lá passam. ---------------------------------------- O presidente da Junta afirmou que iriam fazer chegar à Câmara a observação sobre a localização da paragem dos autocarros em relação à rotunda. Sobre a situação das instalações da Granital, diz que irão procurar os proprietários e propor a vedação da área. ------------------- No período antes da ordem do dia, Gaspar Almeida interveio para reconhecer o arranjo do pavimento na Zona Industrial, pois há vários meses se encontrava em situação de elevada degradação, tendo sido alvo de vários reparos em sessões anteriores da assembleia. -------------- José Amaral informa a assembleia que a Junta de Freguesia se disponibilizou para fazer o preenchimento dos documentos para a legalização dos poços. ---------------------------------------- Iniciando a Ordem de Trabalhos, no ponto um: Alteração da Toponímia, o presidente da Junta pede que este ponto seja retirado da discussão, alegando que era intenção da Junta de Freguesia homenagear o comendador Álvaro Figueiredo, propondo o seu nome a um troço da Via do Nordeste. Atendendo que a Câmara Municipal não apoiou a escolha do local, e porque não foi encontrado outro no centro da freguesia, fica, assim, o assunto adiado para mais tarde. O presidente da Assembleia, José Amaral, em nome da mesa, aceitou o pedido. ------------------ Ponto dois: Apreciação da informação escrita do presidente da Junta – foi lido o documento à assembleia e, perante a ausência de questões, foi o presidente da Junta que teceu algumas considerações acerca do mesmo, destacando o que se refere ao apoio às associações, pelo papel que estas desempenham na sociedade, particularizando A Noz e o futebol pelos projectos que ambas têm em mãos. ------------------------------------------------------------------------

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Ponto três, Outros assuntos – Inscreveram-se para falar Francisco Figueiredo e José Amaral. Francisco Figueiredo reportou-se ao fluxo de caixa da Conta de Gerência aprovada em 30 de Abril do corrente ano, e comenta o facto de as despesas de capital serem de 64.829,86 Euros, enquanto a receita de capital era de 67.142,68 Euros. Entrega ainda à mesa da assembleia um pedido de informação, para que a Junta responda, por escrito, sobre 1) - o montante da dívida herdada do executivo anterior, 2) - o montante efectivamente liquidado relativo ao ponto anterior e 3) - o montante em dívida global, até à data. ------------------------------------------------- O presidente da Junta, Agostinho Tavares, afirmou que a informação seria fornecida conforme pedido. ---------------------------------------------------------------------------------------------- José Amaral pergunta à Junta se os formulários para a legalização de poços são definitivos, acrescentando que no início pediam muita documentação técnica e que já houve algumas reformulações. O presidente da Junta responde que fazem o preenchimento de acordo com a informação disponível. ---------------------------------------------------------------------------------------- No segundo período do público inscreveram-se os Srs. Vitor Silva, José Silva e Amândio Correia. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Vitor Silva classificou de “desperdiçar material” a forma como os funcionários da Junta taparam alguns buracos no Bairro Figueiredo. O presidente da Junta respondeu que a intenção foi boa pois compraram o material para resolverem alguns problemas mais graves. Disse haver um projecto para aquele arruamento e que, mais uma vez, vão sensibilizar a Câmara. ------------ O Sr. Vitor Silva insiste afirmando que ninguém está interessado em resolver o problema. ----- O Sr. José Silva salientou a acção da Junta na colocação de sinais de trânsito, e fez ainda vários reparos, nomeadamente: calçada das Alminhas – deveriam ser cortadas as árvores ao longo da rua, e ao fundo deveria haver uma rotunda; fontanários - continuam a ser viveiros de melgas, e deveriam ter torneiras de pressionar para não haver desperdício de água. --------------------------- O presidente da Junta afirmou que a segurança rodoviária tem sido uma preocupação desta junta, razão pela qual foi eliminado o trânsito de pesados no centro da vila. Sobre a calçada das Alminhas lembrou o erro ocorrido aquando do alargamento, acrescentando que há um projecto, também de alargamento, para o fundo da rua, junto à rotunda. Sobre os fontanários, apela ao bom senso no consumo da água e vai propor à Câmara a substituição das torneiras. Sobre a limpeza dos terrenos, têm sensibilizado os proprietários para a responsabilidade de os manterem limpos. --------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Amândio Correia trouxe à assembleia dois assuntos: o primeiro tem a ver com as escolas. Afirmou que Prof. Albino, da Câmara Municipal, em entrevista ao jornal “Mais Alerta” anunciou a construção, em S. Roque, de uma escola com 17 salas, para onde também iria o 4º ano de Nogueira do Cravo – questiona se a Junta tem conhecimento disto. O segundo assunto tem a ver com o Barruz. Entrega aos membros da assembleia um artigo que redigira para o jornal “A Noz”, e que a direcção não publicou. Exibiu também uma escritura datada de 1927 que menciona “confrontação com caminho de carro”------------------------------- Sobre a escola, o presidente da Junta esclareceu de se trata de um Centro Escolar, e não de uma EB1, e informou que a Câmara não tem intenção de mexer no funcionamento das escolas, não estando prevista a saída do 4º ano. Esclareceu ainda que a escola Maria Godinho está em processo de ampliação para o funcionamento em dois períodos. A escola da Feira tem também um projecto de ampliação, dispondo actualmente de contentores para assegurar o funcionamento nos dois períodos. -------------------------------------------------------------------------- Sobre o Barruz, o presidente da Junta disse não ter mais nada a acrescentar! E resumindo, disse que pelo parecer do advogado, concluiu-se que o caminho não é público, o que foi transmitido à Câmara Municipal. Como forma de um maior esclarecimento aos mais

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inconformados, nomeadamente ao Sr. Amândio, o presidente da Junta propõe que se constitua uma comissão de cidadãos para esmiuçar o tema, para o que disponibiliza apoio jurídico através do advogado da Junta. --------------------------------------------------------------------- O presidente da Assembleia, José Amaral, numa breve observação ao documento anteriormente apresentado pelo Sr. Amândio à mesa da Assembleia, comenta que este é relativo à rega, não sendo comprovativo da dominialidade do caminho. ---------------------------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e cinquenta e cinco

Aos trinta dias do mês de Setembro do ano dois mil e nove, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão ordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ---------------------------------------- Ponto 1 – Postura de Sinalética ----------------------------------------------------------------------------- Ponto 2 – Apreciação da Informação Escrita do Presidente da Junta -------------------------------- Ponto 3 – Outros assuntos ---------------------------------------------------------------------------------- A Junta de Freguesia esteve representada pelos seus três elementos, tendo-se registado, pela Assembleia de Freguesia, a ausência de Ricardo Santos. Após leitura da acta, Francisco Figueiredo pediu a palavra para mostrar desacordo pelo facto de, na sua intervenção em “Outros assuntos”, não se encontrar descrito na acta o teor do pedido de informação entregue à Mesa da Assembleia, bem como a concordância do presidente da Junta em responder por escrito. Tendo a Mesa considerado pertinente a observação de Francisco Figueiredo, foi a mesma inserida na acta, tendo esta sido aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Aberto o período destinado ao público, inscreveram-se os Srs. Carlos Alberto Resende e António Resende. ---------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Carlos Alberto Resende quis saber qual o ponto de situação da auditoria realizada às contas da Junta de Freguesia, há cerca de quatro anos. Por sua vez, o Sr. António Resende questionou sobre o saneamento, pois os esgotos correm a céu aberto, concluindo que a Junta já deveria ter agido nesta matéria. Alertou também para o excesso de velocidade que se pratica nas estreitas ruas da freguesia. ------------------------------------------------------------------------------- Sobre a auditoria, o Presidente da Junta, Agostinho Tavares, informou que o assunto foi remetido às entidades competentes. Acrescentou que ainda recentemente houve diligências por parte da Investigação, e lamentou a lentidão da Justiça. ------------------------------------------- Sobre o saneamento, o presidente da Junta afirmou que esta obra não é da responsabilidade da Junta, e que é a Câmara que tem de ser responsabilizada. Acrescenta que o tractor está quase a cem por cento alocado ao serviço de fossas, concluindo que a própria cidade de Oliveira de Azeméis também não tem saneamento. ------------------------------------------------------------------- Rui Rebelo dirige-se ao Sr. António Resende, questionando porque não liga os esgotos à conduta de saneamento que passa em frente à sua porta. E ao conduzir a intervenção de forma desajustada do contexto, foi impedido de prosseguir pelo presidente da Assembleia. ---- Ainda em resposta ao Sr. António Resende, sobre o excesso de velocidade, o presidente da Junta afirmou estarem as ruas sinalizadas para segurança de todos, pelo que se espera postura e ética de todos os condutores. Se tal não se verifica, a fiscalização deveria ser chamada a intervir. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- No período antes da Ordem do Dia, o presidente da Assembleia, José Amaral informou que Ricardo Santos apresentou a justificação da falta, dando ainda conhecimento do pedido da Junta de Freguesia de inclusão de mais dois pontos na Ordem de Trabalhos, a saber: Autorização para venda de parcela de terreno junto à rotunda das Sabrosas e Protocolo de delegação de competências a celebrar com a Câmara Municipal para alargamento da rua João da Silva Correia. Aceite este pedido, ficou assim ordenada a Ordem de Trabalhos: --------------- Ponto 1 – Postura de Sinalética – Apreciação e votação ------------------------------------------------ Ponto 2 – Autorização para venda de parcela de terreno junto à rotunda das Sabrosas ---------- Ponto 3 – Protocolo de delegação de competências a celebrar com a Câmara Municipal para alargamento da rua João da Silva Correia – Aprovação -------------------------------------------------

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Ponto 4 – Apreciação da Informação escrita do Presidente da Junta -------------------------------- Ponto 5 – Outros assuntos ---------------------------------------------------------------------------------- Aberto o período para intervenções, inscreveram-se Francisco Figueiredo e José Amaral. ------ Francisco Figueiredo usou da palavra para se considerar injustiçado com a forma como esta Junta lidou com a situação financeira encontrada, tanto nas assembleias como na comunicação social, sem ter tido oportunidade de se defender. Afirmou que tudo isto lhe causou sofrimento, bem como a quem está ao seu lado. Salienta que na última assembleia pediu por escrito informação sobre a situação financeira da Junta e que o Presidente ficou de responder por escrito e não respondeu. Acusa o executivo de, com os dinheiros que entraram na Junta, apenas pagarem 60% da dívida e de nada mais fazerem. E adiantou que, segundo o último relatório de contas, esta Junta gastou mais em despesas correntes do que em despesas de capital. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- José Amaral lembrou que o Dr. Álvaro, do gabinete de contabilidade, reuniu com o anterior executivo para apresentar a situação constatada com o levantamento da situação, e acrescentou que todos recebemos documentos das várias Contas de Gerência e demais documentação referente à contabilidade da Junta. ------------------------------------------------------- O presidente da Junta, Agostinho Tavares, esclarece que não respondeu ao pedido de informação de Francisco Figueiredo porque este tem documentos onde pode ver todas as contas da Junta. Acrescenta que esta Junta sempre se norteou pela transparência, sendo prova disso a contratação do gabinete de contabilidade, como garante da responsabilidade e do rigor. Fez ainda questão de frisar que Francisco Figueiredo, no seu mandato, vendeu 120.000 contos de património. Lembra que quando chegaram à Junta, encontraram um caixote cheio de papéis completamente desorganizados, que classificaram e que convidaram o executivo anterior para observarem os resultados. ------------------------------------------------------------------- José Amaral concluiu que a anterior Junta teve soluções que a actual não teve, porque o património tinha sido vendido. ------------------------------------------------------------------------------ Iniciando a Ordem de Trabalhos, no ponto um, Postura de Sinalética – Apreciação e votação, o presidente da Junta informou que a proibição de estacionar na rua Dr. Ilídio Freitas se justifica dada a natureza da rua, e porque os estacionamentos estavam a causar alguns aborrecimentos entre vizinhos – posto à votação, foi aprovado por unanimidade. ------- No ponto dois, Autorização para venda de parcela de terreno junto à rotunda das Sabrosas, o presidente da Junta esclareceu que se trata de um terreno contíguo à Vidraria Foco, troca pelo terreno ocupado pela Via do Nordeste. ---------------------------------------------- Francisco Figueiredo pergunta qual a área do terreno, valor previsto para a venda e se há interessados, ao que Agostinho Tavares respondeu que a área é de 2300 m2, cujo valor poderá andar pelos 10 €/m2. Informou ainda o interesse do Sr. José António no referido terreno, podendo o negócio servir para deduzir à dívida que a Junta tem para com ele. Posto à votação, foi aprovado por unanimidade. ----------------------------------------------------------------------------- Ponto três, Protocolo de delegação de competências a celebrar com a Câmara Municipal para alargamento da rua João da Silva Correia – Aprovação – O presidente da Junta informa que, com este protocolo, são transferidas competências da Câmara Municipal para a Junta de Freguesia, com vista ao alargamento do arruamento mencionado, orçamentado em 35.000 €, sendo da responsabilidade da Câmara Municipal a fiscalização da obra, bem como a comparticipação de 21.000 €. Agostinho Tavares referiu ainda que a área cedida conta para índice de construção dos proprietários. Posto este ponto à votação, foi aprovado por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

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Ponto quatro - Apreciação da Informação escrita do Presidente da Junta – Foi lido à assembleia o teor do documento, nada havendo a assinalar. ------------------------------------------- Ponto cinco - Outros assuntos. Inscreveram-se Francisco Figueiredo, Paulo Cruz e José Amaral. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Francisco Figueiredo tomou a palavra para se congratular pelo trabalho desenvolvido pelos órgãos autárquicos nos últimos quatro anos, salientando a colaboração na discussão de assuntos importantes para a freguesia, e afirmou que se nos uníssemos mais, teríamos feito ainda melhor. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Paulo Cruz pronuncia-se sobre o alargamento da rua João da Silva Correia, opinando que a Câmara deveria ajudar a Junta com o valor da comparticipação, e o problema da rua seria resolvido com o trânsito proibido num dos sentidos. --------------------------------------------------- Em resposta a Paulo Cruz, o presidente da Junta reforça as vantagens desta pretensão de longa data, acrescentando que a obra inclui também o saneamento. ----------------------------------------- José Amaral, em nome do órgão a que preside, agradeceu a todos os seus elementos a dedicação e civismo na abordagem dos assuntos aqui tratados, fazendo votos para que, quem vier a seguir, mantenha a dignidade da instituição. ------------------------------------------------------- O presidente da Junta usou ainda da palavra para subscrever as palavras do presidente da Assembleia, e para partilhar um pequeno episódio em desfavor da Câmara Municipal: conta que, no âmbito da requalificação dos parques infantis, pediu colaboração ao comendador Álvaro Figueiredo, ao que este acedeu com a comparticipação em 50% do valor das obras, importância que disponibilizaria à Câmara. Agostinho Tavares lamenta que a Câmara tenha vindo a protelar as obras para vir agora executá-las em período de eleições. ----------------------- No segundo período destinado ao público, inscreveu-se António Vaz que comentou que se não houvesse tanta arrogância em relação à Câmara Municipal, estaríamos melhor. -------------- O presidente da Assembleia fez votos para que as próximas assembleias sejam tão concorridas como esta o foi. ------------------------------------------------------------------------------------------------ Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela Mesa da Assembleia. --------------------------------

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Acta número cento e cinquenta e seis

Aos dois dias do mês de Novembro do ano dois mil e nove, pelas vinte e uma horas, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu em sessão extraordinária, uma reunião da Assembleia de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------ Ponto único: Leitura e aprovação da acta da reunião de trinta de Setembro de dois mil e nove. Nesta reunião, a última do mandato, pela Assembleia, verificou-se a ausência de Ricardo Santos, e a junta fez-se representar pelos seus três elementos. ---------------------------------------- Após a leitura da acta, esta foi posta à votação e aprovada por unanimidade. ---------------------- Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pela Mesa da Assembleia. --------------------------------

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TERMO DE ENCERRAMENTO

Contém este livro 65 folhas, todas numeradas e por mim rubricadas com a rubrica __________________________________ que uso. Sede da Assembleia de Freguesia, 2 de Novembro de 2009

O Presidente da Mesa

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