irp-cdn.multiscreensite.com d… · web viewirp-cdn.multiscreensite.com
TRANSCRIPT
Faculdade Unida de Campinas – FacUnicamps
CLÁUDIA SILVA DE ANDRADE GARCIA
GEOVANNA BORGES DOS SANTOS
INGRID CLETLIN DE SOUZA SILVA
CLIMA DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM INSTITUIÇÕES
DE SAÚDE: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
GOIÂNIA – GO
2017
CLÁUDIA SILVA DE ANDRADE GARCIA
GEOVANNA BORGES DOS SANTOS
INGRID CLETLIN DE SOUZA SILVA
CLIMA DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM INSTITUIÇÕES DE
SAÚDE: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado junto ao curso de Enfermagem, turno noturno, da Faculdade Unida de Campinas - FacUnicamps, com a finalidade de obtenção do título de Bacharel.
Orientadora: Dra. Marislei Espíndula Brasileiro
Goiânia – GO
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................2
2. MATERIAIS E MÉTODO...................................................................................................3
3. RESULTADOS.....................................................................................................................3
4. DISCUSSÃO..........................................................................................................................8
7. CONCLUSÃO.....................................................................................................................12
6. REFERÊNCIAS..................................................................................................................13
1
CLIMA DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
CLIMATE OF PATIENT SAFETY IN HEALTH CARE: A BIBLIOMETRIC STUDY
Cláudia Silva de Andrade Garcia1
Geovanna Borges dos Santos2
Ingrid Cletlin de Souza Silva3
Marislei Espíndula Brasileiro4
RESUMO: Objetivo: relatar as características da produção científica sobre segurança do paciente relacionada à clima de segurança, cultura organizacional e gerenciamento de segurança. Foi levado em consideração o tipo de publicação, o ano, veículo de publicação, país, idioma e temática central abordada. Método: estudo descritivo, do tipo bibliométrico, que se baseia em uma análise quantitativa da produção científica sobre determinado assunto. A coleta de dados foi realizada em setembro de 2017, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores segurança do paciente, gerenciamento de segurança e cultura organizacional. Resultados: Os resultados mostraram 133 publicações pertinentes à segurança do paciente em um período de cinco anos (2013 a 2017). Os Estados Unidos da América alcançaram 51,1% das publicações. O idioma destaque foi o inglês, apresentando 86,5% do total de indicações. 85,0% foram artigos originais e a principal temática foi cultura/clima de segurança que apresentou 44,4% das publicações. Conclusão: Observou-se que a produção científica nos últimos cinco anos apresentou variações no número de publicações, sendo 2013 e 2015 os anos com maiores expressividades. A autoria dominante foi dos Estados Unidos da América, o que revela a necessidade de maiores investimentos em pesquisas científicas no Brasil. No estudo de 2012, a temática mais citada foi erro médico, o que não concretizou a continuidade nesse estudo, sendo cultura/clima de segurança a temática com maior notoriedade, mostrando que há uma preocupação das instituições em instalar uma cultura de segurança, a fim de evitar números de eventos adversos.
Descritores: Segurança do Paciente. Gerenciamento de Segurança. Cultura Organizacional.
ABSTRACT: Objective: to report the characteristics of the scientific production on patient safety related to safety climate, organizational culture and safety management. The type of publication, year, and vehicle of publication, country, language and central theme covered were taken into account. Method: a bibliometric descriptive study, based on a quantitative analysis of scientific production on a given subject. Data collection was performed in September 2017, in the Virtual Health Library (VHL) using the descriptors patient safety, safety management and organizational culture. Results: The results showed 133 publications relevant to patient safety in a five-year period (2013 to 2017). The United States of America accounted for 51,1% of publications. The main language was English, with 86,5% of the total indications. 85,0% were original articles and the main theme was culture / security climate, which presented 44,4% of the publications. Conclusion: It was observed that scientific production in the last five years presented variations in the number of publications, with 2013 and 2015 being the most expressive years. The dominant authorship was from the United States of America, which reveals the need for greater investments in scientific research in Brazil. In the study of 2012, the most cited topic
1 Bacharel em Enfermagem da Faculdade Unida de Campinas – FACUNICAMPS – e-mail: [email protected]
2 Bacharel em Enfermagem da Faculdade Unida de Campinas – FACUNICAMPS – e-mail: [email protected]
3 Bacharel em Enfermagem da Faculdade Unida de Campinas – FACUNICAMPS – e-mail: [email protected]
4 Orientadora, Doutora em Ciências da Saúde, Doutora em Ciências da Religião, Mestre em Enfermagem, Enfermeira. e-mail: [email protected]
2
was a medical error, which did not materialize continuity in this study, being the culture / security climate the most notorious issue, showing that there is a concern of institutions to install a safety culture, in order to avoid numbers of adverse event.
Keywords: Patient Safety. Security Management. Organizational Culture.
1. INTRODUÇÃO
O tema segurança do paciente tem tomado lugar de destaque no âmbito da saúde
mundial, transformando-se em um parâmetro essencial para uma assistência de qualidade
(REIS et al, 2013). Em 1999, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos, divulgou um
relatório intitulado “Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro”, em que
foi observado um número exorbitante de erros relacionados à assistência em saúde,
evidenciando assim a urgente redução nas taxas de eventos adversos em todo o mundo.
Após o relatório, as práticas de saúde foram reavaliadas e a segurança do paciente
passou a ser estudada em seu âmago. Com isso, as instituições de saúde perceberam então que
critérios como, qualidade da assistência, menores taxas de eventos adversos e cultura de
segurança já nãos eram apenas metas, mas também vantagens competitivas (BONATO, 2011).
Segundo a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
segurança do paciente é a redução do risco de danos desnecessários associados à assistência
em saúde até um mínimo aceitável.
De acordo com BRITO (2015, p. 29), a segurança do paciente é descrita como:
A Segurança do paciente, a partir da perspectiva dos cuidados de saúde, é um conjunto de regras, procedimentos, ferramentas e baseado em evidências científicas que visa minimizar o risco de danos sobre eventos adversos e agregados nos cuidados em saúde. Inclui medidas que garantam práticas de diagnóstico, terapêutica e cuidados de enfermagem seguros, bem como a adaptação do ambiente, organização e desempenho institucional, incluindo pessoal e competências.
Para que a segurança do paciente seja realidade em organizações de saúde, é preciso
antes instalar um clima de segurança que deverá estar intrínseco em cada procedimento e em
cada profissional envolvido nos cuidados. Clima de segurança está diretamente ligado aos
valores das instituições e de seus profissionais, bem como padrão de comunicação,
responsabilidade coletiva, liderança de confiança e investimento em prevenção (BATALHA e
MELLEIRO, 2015).
3
Segundo RIGOBELLO et al (2012) “Clima de segurança pode ser definido, como a
medida temporal do estado da cultura de segurança da instituição e pode ser medido pelas
percepções individuais sobre as atitudes da organização quanto à cultura de segurança”
As instituições de saúde têm buscado cada vez mais promover o clima de segurança
do paciente, pois a satisfação do cliente é facilmente identificada quando não há danos
durante o cuidado. Com isso, a diminuição nos gastos com eventos adversos é notória, uma
vez que os prejuízos materiais, de tempo e de mão de obra são incalculáveis.
Diante disso, favorecer o clima de segurança nas organizações de saúde, com a
implementação de instrumentos que possam avaliar o comportamento e atitudes dos
colaboradores e profissionais em relação à segurança do paciente, possibilita melhor o
entendimento da dinâmica da equipe e suas atitudes. Essas vertentes anunciadas têm
angariado algumas das mudanças, em prol da segurança do paciente nos serviços de saúde.
A presente pesquisa faz uma análise do que se tem discutido e estudado na área de
segurança do paciente, no clima organizacional das instituições de saúde em diferentes culturas e
países, referente a qualidade da assistência segura prestada aos clientes.
Assim, o objetivo deste trabalho é retratar, sob o ponto de vista da teoria
bibliométrica, a produtividade científica referente à segurança do paciente, com os seguintes
dados bibliométricos: ano, base, tipo, veículo idioma, país e temática abordada em cada
publicação pesquisada.
2. MATERIAIS E MÉTODO
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo bibliométrico que é considerado um método
acessível de análise quantitativa da produção científica sobre determinado assunto. Esse
método, além de permitir a recuperação da informação, subsidia a avaliação qualitativa da
atividade científica fundamental para que o pesquisador possa acompanhar o que se produz
em sua área de estudo (TOBIAS et al, 2014).
A coleta de dados foi realizada no mês setembro de 2017, na Biblioteca Virtual em
saúde (BVS), por meio de consulta à base de dados da Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (MEDLINE), Índice
Bibliográfico Espanhol de Ciências de Saúde (IBECS) Biblioteca Cochrane e Scientific
Eletronic Library OnLine (SciELO). Os termos utilizados para a busca foram segurança do
paciente, gerenciamento de segurança e cultura organizacional no período de 2013 a 2017. Os
4
filtros utilizados foram: Texto disponível completo, idiomas: inglês, espanhol, português,
alemão e francês, e anos de publicações 2013 a 2017.
Foram encontradas 156 indicações e, após análise dos registros, 133 publicações
foram consideradas pertinentes ao tema abordado. Em seguida, o programa Microsoft Word
versão 2012 foi utilizado para a construção de um instrumento de registro de dados, no qual as
variáveis foram distribuídas, sendo então, calculadas as frequências simples e relativa.
3. RESULTADOS
A trajetória das publicações observou ritmo de crescimento aleatório, sendo 2013 o
ano com maior número, total de 39 publicações, correspondente a (29,3%) como pode ser
observado na Tabela 1.
Tabela 1: Publicações sobre segurança do paciente em instituições de saúde no período de
2013 a 2017.
ANO N %
2013
2014
2015
2016
2017
39
27
37
22
8
29,3
20,3
27,8
16,6
6,0
Total 133 100,0
FONTE: Autoras (2017)
Foram encontradas publicações utilizando os descritores para temática segurança do
paciente em cinco bases de dados, sendo 122 (91,7%) na base MEDLINE, 6 (4,5%) na base
LILACS, 2 (1,5%) na base IBECS, 2 (1,5%) na base SCIELO e 1 (0,8%) na base BDENF,
como mostra a Tabela 2. Na base Cochrane não foi encontrada nenhuma indicação.
5
Tabela 2. Bases de dados de publicações sobre segurança do paciente em instituições de
saúde no período de 2013 a 2017.
BASE N %
MEDLINE
LILACS
IBECS
SCIELO
BDENF
122
6
2
2
1
91,7
4,5
1,5
1,5
0,7
Total 133 100,0
FONTE: Autoras (2017)
Quanto ao tipo de estudo, 114 (85,7%) foram artigos originais, 11 (8,3%) notícias, 4
(3,0%) artigos de revisão, 3 (2,3%) editoriais, 1 (0,7%) relato de experiência. Como pode ser
observado na Tabela 3.
Tabela 3. Tipos de publicações sobre segurança do paciente em instituições de saúde no
período de 2013 a 2017.
Publicações N %
Artigo Original
Notícia
Artigo de Revisão
Editorial
Relato de experiência
Livro
113
11
4
3
1
1
85,0
8,3
3,0
2,3
0,7
0,7
Total 133 100,0
FONTE: Autoras (2017)
Quanto ao idioma utilizado, 115 (86,5%) publicações foram escritas em inglês, 7
(5,3%) foram escritas em espanhol, 6 (4,5%) foram escritas em alemão e 5 (3,7%) foram
escritas em português. Como pode ser observado pela Tabela 4.
6
Tabela 4. Idioma das publicações sobre segurança do paciente em instituições de saúde no
período de 2013 a 2017.
IDIOMA N %
Inglês
Espanhol
Alemão
Português
115
7
6
5
86,5
5,3
4,5
3,7
Total 133 100,0
FONTE: Autoras (2017)
Quanto ao veículo de publicação, 11 (8,3%) artigos foram encontrados no BMJ
Quality & Safety, 8 (6,0%) no Journal of Nursing Administration, 5 (3,7%) estavam
disponíveis na BMC Health Services Research, 5 (3,7%) na Journal Patient Safety, 4 (3,0%)
no Jornal of Nurse Care Quality, 4 (3,0%) no Journal of Nurse Management, 4 (3,0%)
disponíveis no Nursing Management, 4 (3,0%) no Nursing, 4 (3,0%) no Unfallchirurg. As
demais revistas apresentaram cada entre 3 (2,3%) e 1 (0,7%) publicações.
Dos 27 países de origem das publicações, 68 (51,1%) são dos Estados Unidos da
América, revelando assim um número exponencial em relação aos outros países. Espanha e
Reino Unido deram origem a 7 (5,3%) artigos cada. Alemanha e Brasil apresentaram 6 (4,5%)
das publicações científicas. Inglaterra e Suíça deram origem a 5 (3,8%) publicações. China
apresentou 4 (3,0%) publicações. Jordânia 3 (2,2%). Áustria, Coréia do Sul, Escócia e
Noruega apresentaram 2 (1,5%) publicações cada. Países como África do Sul, Albânia,
Arábia Saudita, Croácia, Finlândia, Grécia, Irã, Israel, Japão, Malásia, México, Países
Nórdicos, Paquistão e Suécia apresentaram 1 (0,75%) publicação cada país como mostra a
Tabela 5.
7
Tabela 5. Países das publicações sobre segurança do paciente em instituições de saúde no
período de 2013 a 2017.
PAÍSES N %
Estados Unidos
Espanha
Reino Unido
Alemanha
Brasil
Inglaterra
Suíça
China
Jordânia
Áustria
Coréia do Sul
Escócia
Noruega
África do Sul
Albânia
Arábia Saudita
Croácia
Finlândia
Grécia
Irã
Israel
Japão
Malásia
México
Países Nórdicos
Paquistão
Suécia
68
7
7
6
6
5
5
4
3
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
51,1
5,3
5,3
4,5
4,5
3,8
3,8
3,0
2,3
1,5
1,5
1,5
1,5
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
Total 133 100,0
FONTE: Autoras (2017)
8
Várias temáticas são evidenciadas como pode ser visto na tabela 6: 59 estudos
(44,4%) abordaram o assunto de Cultura/Clima de segurança, 23 (17,3%) a qualidade da
assistência, 13 (9,8%) atitude profissional frente ao erro/risco, 8 (6,0%) gerenciamento de
risco, 6 (4,5%) indicadores de risco, 5 (3,7%) capacitação em serviço, 5 (3,7%) erro médico, 4
(3,0%) liderança do enfermeiro, 3 (2,3%) comunicação, 3 (2,3%) registro eletrônico, 2 (1,5%)
erro de medicação, 1 (0,7%) recursos financeiros e 1 (0,7%) sobre padronização de
terminologias e conceitos, como mostra a tabela 6.
Tabela 6. Temática abordada sobre segurança do paciente em instituições de saúde no
período de 2013 a 2017.
TEMÁTICA N %
Cultura/Clima de Segurança
Qualidade da Assistência
Atitude Profissional frente ao erro/risco
Gerenciamento de risco
Indicadores de risco
Capacitação em serviço
Erro médico
Liderança do enfermeiro
Comunicação
Registro eletrônico
Erro de medicação
Recursos humanos e financeiros
Padronização de terminologias e conceitos
59
23
13
8
6
5
5
4
3
3
2
1
1
44,4
17,3
9,8
6,0
4,5
3,7
3,7
3,0
2,3
2,3
1,5
0,7
0,7
Total 133 100,0
FONTE: Autoras (2017)
4. DISCUSSÃO
Nos bancos de dados pesquisados, foram encontradas 133 publicações a partir de
2013. Nesse mesmo ano, tivemos uma crescente em publicações com o tema em segurança do
paciente e é visível o aumento da temática da cultura em segurança, uma preocupação em
evitar eventos adversos que possam causar algum dano à saúde do paciente. Até 2016, o
número de publicações de artigos científicos se manteve em um nível aceitável, porém os
9
anos anteriores apresentaram maior relevância em questão numérica, o que indica que nesse
ano não houve interesse em se pesquisar e publicar sobre o assunto.
A base de dados que mais se destacou com maior número de publicações, foi a
MedLine, com 91,7% das indicações. A maior contribuição desses estudos realizados foi a
produção de diagnósticos das ações de gerenciamento da segurança do paciente, em vários
hospitais em pontos diferentes no mundo. A Medline é uma importante base de dados
bibliográficos na área biomédica, possui uma grande abrangência internacional, atuando
desde a década de 60.
Interessante ressaltar que, no presente estudo, a cultura/clima de segurança foi o tema
mais citado nos artigos científicos, enquanto, até o ano 2012, o tema mais frequente foi erro
médico (TOBIAS et al, 2014). É notável que, com as campanhas e os protocolos, houve maior
discussão dos temas referentes à cultura de segurança do paciente. Então foi instituído através
do (PNSP) Programa Nacional da Segurança do Paciente, para atender a proposta do
Ministério da Saúde, com objetivo de melhorias na qualidade da assistência ao paciente, por
meio de protocolos: identificação do paciente, comunicação entre profissionais, melhor
segurança na prescrição, risco de quedas, risco de lesão por pressão, cirurgia segura e
administração de medicamentos (REIS et al, 2017).
Sobre os tipos de publicações sobre Segurança do Paciente em Instituições de Saúde,
como mostrado na Tabela 3, destacaram-se mais os Artigos Originais 85,7%, uma criação de
conteúdos relevantes e valiosos, criando assim uma análise mais profunda para o engajamento
dos leitores quanto à melhoria da Segurança do Paciente, através de novos conhecimentos
técnico-científico e desenvolvimento de métodos e técnicas.
Outra fonte de informação foi a Notícia com 8,3%, contribuindo também para o
conhecimento sobre o assunto. Tivemos 3,0% de publicações em Artigos de Revisão com
avaliações críticas que impulsionam o aprendizado e o amadurecimento na área de estudo. As
publicações de Editorial apresentaram 2,3% e Relato de Experiência e livro 0,7%, o que
mostra que os profissionais estão se preocupando em publicar estudos com o mais alto nível
de evidência, contribuindo de forma relevante para a sua área de atuação.
Quanto aos idiomas das pesquisas, destacaram-se as publicações em inglês, 86,5%, o
que garante uma maior interação e troca de ideias entre comunidades científicas por ser uma
língua conhecida universalmente. O Espanhol obteve 5,3% das publicações. O Alemão 4,5%,
e Português com apenas 3,7%.
Com relação aos veículos de publicações, alguns periódicos tomaram lugar de
destaque. “Embora existam diferentes formas para avaliar um periódico científico, o fator de
10
impacto das publicações vem apresentando notoriedade e priorização pelas agências de
fomento” (MARZIALE, 2002, p.1). O BMJ Quality & Safety que obteve 8,3% das
publicações, fornece uma mistura de notícias, opiniões, debates e pesquisas para acadêmicos,
clínicos, gerentes de saúde e decisores políticos. Seu fator de impacto chega a 6.168. Em
segundo lugar está o Journal of Nursing Administration com 6,0% das indicações publicadas.
O Jornal aborda temas relacionados à administração de enfermagem e liderança, mostrando
assim que o gerenciamento de segurança é preocupação entre os profissionais gestores de
saúde. Seu fator de impacto alcançou 1.386. Em terceiro lugar está a BMC Health Services
Research com 3,7% publicações. A revista considera artigos sobre todos os aspectos da
pesquisa em serviços de saúde e seu fator de impacto atingiu 1.827. As demais revistas
apresentaram de 3,0% a 0,7% cada. “O valor do fator de impacto é obtido dividindo-se o
número total de citações dos artigos, acumulados nos últimos dois anos, pelo total acumulado
de artigos publicados pela revista no referido período” (MARZIALE, 2002, p.1).
A produção científica sobre segurança do paciente nos Estados Unidos da América é
exponencial e o país lidera a lista com enorme expressão em relação a outros países. No ano
de 2001, o Instituto de Medicina (IOM) dos Estados Unidos da América (EUA) passou a
incorporar segurança do paciente como um dos seis atributos da qualidade, com a efetividade,
a centralidade no paciente, a oportunidade do cuidado, a eficiência e a equidade (GAMA et al,
2013). Essa incorporação, juntamente com o relatório do Committee on Quality of Health
Care in America (Comitê para a qualidade do cuidado à saúde na América), a Aliança
Mundial para Segurança do Paciente e o grande investimento financeiro do país em pesquisa
científica explica tamanho destaque em números.
A Espanha obteve o segundo lugar no número de artigos publicados. A preocupação
com a segurança do paciente, importante dimensão da qualidade do cuidado de saúde,
constitui atualmente tema de relevância crescente entre pesquisadores do todo o mundo (REIS
et al, 2013). Temas como recursos humanos, comunicação do enfermeiro, instalação de um
clima de segurança e estudos acerca da identificação dos eventos adversos foram citados no
país.
Foram encontradas 59 publicações, que abrangem a temática de cultura/clima de
segurança do paciente, sendo evidenciado um aumento na preocupação, desse cuidado nos
ambientes de saúde. Nestes últimos anos, surgiram várias pesquisas com o objetivo de avaliar
a cultura/clima de segurança nas unidades hospitalares. Dentre os métodos de mensuração de
cultura/clima de segurança, os mais usados são por meio de escalas e questionários. Esses
instrumentos avaliam a percepção dos profissionais quanto à cultura/clima de segurança do
11
paciente nas instituições de saúde (RIGOBELLO et al, 2012). Entre os instrumentos
amplamente conhecidos e testados, estão o Hospital Survey on Patient Safety Culture criado
pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), constituído por 9 seções e 42
itens em 12 dimensões da cultura de segurança (REIS et al, 2012). O Safety Atttudes
Questionare, com 41 questões, onde já foram adaptados para os países da Noruega, Nova
Zelãndia e Brasil (CARVALHO et al, 2006). O Hospital Survey on Patient Safety Culture e o
Safety Attitudes Questionare são provavelmente os questionários mais usados a nível
internacional. No Brasil, como em alguns hospitais de São Paulo, em Ribeirão Preto, é
utilizado o questionário Safety Attitudes Questionare, traduzido e validado para língua
portuguesa (GEHRING et al, 2015).
A qualidade da assistência está presente em 17,3% das publicações. Os estudos
mostram que a qualidade da assistência em saúde, é um elemento diferenciador em atender as
expectativas de diversos clientes, devendo ser avaliada por um conjunto de fatores que
envolvem elementos individuais e coletivos no estabelecimento de saúde em conformidade ou
adequações pré-estabelecidas por um grupo social e não exclusivamente em termos técnicos
ou da prática específica da assistência. É de preocupação em conjunto de toda equipe das
instituições de saúde (GABRIEL et al, 2010).
Atitude profissional frente ao erro/risco foi citada em 9,8% das publicações, apontam
uma maior conscientização dos profissionais de saúde diante de seus erros/riscos. Em um
ambiente de trabalho psicologicamente seguro, os colaboradores se sentem confortáveis em
apontar erros e assumir tais erros, pois evidenciou-se a cultura do medo dos funcionários de
que seus erros sejam inscritos em sua ficha funcional. As pesquisas sugerem que o clima
psicologicamente seguro otimiza os resultados organizacionais (DERICKSON et al, 2015).
O Gerenciamento de risco, encontrado em 6,0% das publicações, destaca-se uma
cultura em se criar uma comissão em gerenciamento de riscos, com enfermeiros atuantes,
sendo um incentivo aos funcionários das instituições de saúde, em algumas unidades já é um
fato concreto. Ao se identificar os riscos que afetam a segurança do paciente, surge então a
necessidade de analisá-los, o que consiste em um processo sistemático de identificação e
tratamento de causas. A discussão de eventos adversos em uma comissão de gerenciamento
de riscos, tem o propósito de elaborar estratégias com base nas exigências normativas e
regulamentadoras, pode favorecer a diminuição dos erros, bem como promover educação
continuada com intuito de prevenção (FRANÇOLIN et al, 2015).
Os indicadores de risco apresentaram-se em 4,6% nas publicações pesquisadas,
houve uma decrescente preocupação quanto ao assunto, pois os indicadores de risco em
12
ambientes de saúde contribuem com a diminuição de eventos adversos e mantêm a qualidade
no desempenho de eficiência nos processos assistenciais, pois têm o objetivo de padronizar a
qualidade dos serviços hospitalares e evitar danos desnecessários ao paciente, visto que a
qualidade do cuidado em saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde 2004, como “o
grau em que os serviços de saúde para indivíduos e populações aumentam a probabilidade de
resultados desejados e são consistentes com o conhecimento profissional atual” (RUNCIMAN
et al, 2009, p. 22).
Capacitação em serviço alcançou 3,7% das publicações; nessa temática, percebe-se
que houve um aumento de interesse quanto ao assunto, uma vez que a educação continuada é
uma estratégia necessária para a melhoria no processo de trabalho, sobretudo de valores e
conceitos dos profissionais, que consequentemente aumentam o interesse na segurança do
paciente. Nessa perspectiva, é preciso promover efetivas oportunidades educativas,
fundamentadas na conscientização do valor da educação como meio de crescimento dos
profissionais, bem como, reconhecimento deles no desenvolvimento do processo de trabalho.
“A educação pode motivar a transformação pessoal e profissional do indivíduo, além de
permitir a este uma maior capacidade de construir-se no universo de trabalho” (MARQUIS e
HUSTON, 2010).
Quanto ao erro médico, a temática obteve 3,7% nas pesquisas, o que significa uma
diminuição em relação ao estudo anterior com dados coletados em 2012, o que é significativo
para as instituições de saúde, pois percebe-se uma preocupação maior em evitar erros
desnecessários ao paciente. Regras, protocolos e check list contribuem para evitar eventos
adversos, eliminando dúvidas e confusões em determinados procedimentos, tanto assistenciais
quanto gerenciais, facilitando a comunicação multiprofissional. É importante criar um
programa de educação permanente para que a equipe multiprofissional aceitem com
prioridade o uso de protocolos e diretrizes (SIMAN et al, 2017).
O assunto Liderança do enfermeiro esteve em 3,0%, uma quantidade pequena em
trabalhos publicados, visto que o enfermeiro tem um papel importante dentro de instituição de
saúde, uma vez que a maioria assume cargo de liderança e de alta responsabilidade. O
enfermeiro é um formador de equipes, um agente em mudanças capaz de promover melhoria,
e um educador importante, por isso, deve-se embasar em teorias científicas para transmitir
ensinamentos para os colaboradores, transformando-se em um líder-espelho, capaz de
mobilizar as pessoas em torno de suas ideias.
Conforme RIBEIRA et al (2006, p. 112):
13
No exercício da liderança em enfermagem, o enfermeiro deve propiciar um ambiente favorável para a execução das atividades em seu cotidiano de trabalho. Esse profissional assume a difícil tarefa de coordenar a equipe de enfermagem, e por isso necessita desenvolver habilidades que favoreçam a condução equilibrada de um grupo heterogêneo, transmitindo segurança na tomada de decisões.
A temática comunicação obteve 2,3% das publicações. “Na área da saúde, a
comunicação ineficaz está entre as causas-raízes de mais de 70% dos erros na assistência”
(GONÇALVES et al, 2016). A comunicação é fundamental no cuidado do paciente quando se
fala principalmente em segurança do paciente. A comunicação entre os próprios profissionais
e a comunicação com a administração do hospital pode melhorar significativamente a
incidência de eventos adversos (AUER et al, 2014).
Quanto ao Registro eletrônico, foram 2,3% das indicações. A tecnologia da
informação dentro dos hospitais vem tomando espaço e tem se revelado uma ótima e eficaz
ferramenta para o processo de enfermagem, pois potencializa a prestação de cuidados, torna
os registros mais precisos e eficazes, além de integrar todo o hospital, maximizando assim as
taxas de satisfação na segurança do paciente (SOUSA et al, 2012).
Erro de medicação obteve 1,5% das publicações, revelado assim uma baixa
significativa em relação ao estudo bibliométrico publicado no ano de 2012. As indicações
encontradas tinham como ideia central o erro na preparação e na administração dos
medicamentos pelos enfermeiros. O erro de medicação interfere tanto na segurança dos
pacientes quanto na segurança dos profissionais enfermeiros (GIMENES e CASSIANI,
2013).
O assunto recursos humanos e financeiros alcançou 0,7% do total das indicações. A
capacitação e o investimento em todos os profissionais envolvidos diretamente com o
cuidado se mostraram de relevância ímpar, uma vez que recursos humanos e financeiros
incompatíveis com o necessário se tornam problemas críticos e podem levar a danos
irreversíveis ao paciente (MAGALHÃES et al, 2009).
Quanto a padronização de terminologias e conceitos, o tema se revelou em 0,7% das
publicações. “A segurança do paciente em hospitais é difícil de definir e não é mensurável por
parâmetros de segurança operacional como em outros campos. Os chamados eventos adversos
(AE) são coletivos de complicações, falhas, erros e violações”. (ESCHMANN et al, 2013)
Nota-se que não há uma definição padrão para o tema segurança do paciente por
parte dos profissionais. Os trabalhadores ouvidos nas instituições de saúde relatam um
conceito próprio sobre a temática. A padronização do conceito deve ser trabalhada e difundida
para que não haja dúvidas quanto ao correto emprego do objeto.
14
7. CONCLUSÃO
O presente estudo evidenciou um aumento em número de publicações, liderada pela
temática de cultura/clima de segurança do paciente, feito dos últimos cinco anos (2013-2017),
predominando artigos originais (85,7%), cujos principais veículos de publicação foram os
periódicos, facilitando e divulgando o conhecimento.
As publicações que mais se destacam são as dos EUA (51,1%), aceitável pelo grande
investimento em pesquisas naquele país; em segundo lugar vêm os países Espanha e Reino
Unido com (5,3%), o Brasil com (4,5%) se encontra em quinto lugar em publicações, não
muito diferente em estudo realizado entre os anos de 2010-2012, que demonstra a escassez de
artigos publicados nesse segmento e falta também de incentivo diante das referidas temáticas.
Alguns estudos apontaram uma maior preocupação, uma conscientização em relação
à cultura/clima do paciente, onde foi encontrado o maior número de publicações com
(44,4%), seguido da qualidade da assistência com (17,3%), onde é provado através dos
instrumentos de questionários realizados nas instituições de saúde, com a colaboração de
todos os funcionários.
Com os eventos adversos ocorridos em diferentes áreas do cuidado com o paciente,
diante dos erros, cresceu o número de iniciativas em se produzir uma segurança ao paciente
em todos os aspectos; este estudo mostra que algo concreto surgiu e vem melhorando a
qualidade da assistência ao paciente. O que antes eram apenas estudos, hoje já é uma
realidade mais palpável. Além disso, muitas instituições de saúde já possuem o
Gerenciamento de Segurança, desenvolvendo ações que visam à otimização da assistência ao
paciente com a finalidade de diminuir os eventos adversos.
Este trabalho é uma fonte de informação que subsidia pesquisas científicas e visa
despertar a construção do conhecimento sobre segurança do paciente. O presente estudo
revela que há uma preocupação em se instalar um clima de segurança, porém atitudes simples
como comunicação, padronização de terminologias e conceitos e recursos humanos ainda são
empecilhos para efetivar essa cultura segura. Para que haja concretização da segurança do
paciente nas instituições de saúde, é necessário antes que os profissionais envolvidos no
cuidado se comprometam a seguir os protocolos e as diretrizes estabelecidas, porque só assim
o nível da assistência chegará a excelência.
15
6. REFERÊNCIAS
AUER, C.; SCHWENDIMANN, R.; KOCH, R.; DE GEEST, S.; AUSSERHOFER, D. How Hospital leaders contribute to patient safety through the development of trust. Journal of Nursing Administration. Swiss. v. 44, n. 1, p. 23-9, 2014 Jan. Disponível em: http://journals.lww.com/jonajournal/pages/articleviewer.aspx?year=2014&issue=01000&article=00008&type=abstract. Acessado em: 22/09/2017.
BATALHA, E.M.S.S.; MELLEIRO, M.M. Cultura de segurança do paciente em um hospital de ensino: diferenças de percepção existentes nos diferentes cenários dessa instituição. Texto Contexto Enferm, Abr-Jun; v. 24, n. 2, p. 432-41, Florianópolis, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n2/pt_0104-0707-tce-24-02-00432.pdf. Acessado em: 02/10/2017 às 10:53
BONATO, V.L. Gestão de qualidade em saúde: melhorando assistência ao cliente. O Mundo da Saúde, v. 35, n. 5, p. 319-331. São Paulo, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/gestao_qualidade_saude_melhorando_assistencia_cliente.pdf. Acessado em: 02/10/2017 às 10:44.
BRITO, M.F.P. Avaliação do processo de identificação do paciente em serviço de saúde. São Paulo, 2015, p. 227-31. Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/MARIADEFA TIMAPAIVABRITO%20(1).pdf. Acessado em: 08/11/2017.
CARVALHO, R.E.F.L de; CASSIANI, S.H. de B. Cross-cultural adaptation of the Safety Attitudes Questionnaire - Short Form 2006 for Brazil. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 20, n. 3, p. 575-582, June 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692012000300020&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Dec. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692012000300020.
DERICKSON, R.; FISHMAN, J.; OSATUKE, K.; TECLAW, R.; RAMSEL, D. Segurança Psicológica e relatório de erros de hospitais de administração de saúde de veteranos. J Patient Saf; v. 11, n. 1, p. 60-6, mar., 2015. EUA. Disponível em: http://journals.lww.com/ journalpatientsafety/pages/articleviewer.aspx?year=2015&issue=03000&article=00009&type=abstract. Acessado em: 17/10/2017.
ESCHMANN, D.; SCHÜTTPELZ-BRAUNS, K.; OBERTACKE, U.; SCHREINER, U. Cirurgião de acidentes. O que significa segurança hospitalar?. Alemanha. Outubro, 2013 116: 884. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00113-013-2446-6. Acessado em: 26/10/2017.
FRANÇOLIN, L.; GABRIEL, C.S.; BERNARDES, A.; SILVA, A.E.B.C.; BRITO, M.F.P.; MACHADO, J.P. Gerenciamento da segurança do paciente sob a ótica dos enfermeiros. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. Apr. 2015 [cited 2017 Nov 08] v. 49, 2, p. 0277-0283. Disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342015000200277&script=sci _arttext&tlng=pt.
GABRIEL, C.S.GABRIEL, A.B.; BERNARDES, A.; ROCHA, F.L.R.; MIASSO, A.I. Qualidade na assistência de enfermagem hospitalar: visão de alunos de graduação. Rev. Gaúcha Enferm. (Online), Porto Alegre, v. 31, n. 3, p. 529-535, Sept. 2010 . Available
16
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472010000300017&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Dec. 2017.
GAMA, Z.A.S.; OLIVEIRA, A.C.S.; HERNÁNDEZ, P.J.S. Patient safety culture and related factors in a network of Spanish public hospitals. Cad. Saúde Pública. [cited 2017 Oct 18], v. 29, n. 2, p. 283-293. feb., 2013. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000600015&lng=en. Acessado em 21/10/2017.
GEHRING, K.M.A.C.; BEZZOLA, P., SCHWAPPACH, D.L.B. Safety climate in Swiss hospital units: Swiss version of the Safety Climate Survey. J Eval Clin Pract. v. 21, n. 2, p. 332-8, apr., 2015. Suiça. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-25656302. Acessado em 30/10/2017.
GIMENES, F.R.E.; CASSIANI, S.H.B. Segurança no preparo e na administração de medicamentos, à luz da pesquisa restaurativa em saúde. REME rev. min. Enferm., v. 17, n. 4, p. 966-974, out.-dez. São Paulo, 2013.
GONÇALVES, M.I.; ROCHA, P.K.; ANDERS, J.C.; KUSAHARA, D.M.; TOMAZONI, A. Comunicação e segurança do paciente na passagem de plantão em unidades de cuidados intensivos neonatais. Texto contexto - enferm. [Internet]. [citado 2017 Nov 08, v. 25, n. 1), 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/0104-0707-tce-25-01-2310014.pdf. Acessado em: 22/09/2017.
MAGALHAES, A.M.M. de; RIBOLDI, C. de O.; DALL'AGNOL, C.M. Planejamento de recursos humanos de enfermagem: desafio para as lideranças. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 62, n. 4, p. 608-612, Aug. 2009. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672009000400020&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Dec. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672009000400020.
MARQUIS, B.L.; HUSTON, C.J.; Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. Tradução de Regina Garcez. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
MARZIALE, M.H.P.; MENDES, I.A.C. Fator de impacto das publicações científicas. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 10, n. 4, p. 466-467, July 2002 . Available from em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000400001&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Dec. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692002000400001.
REIS, C.T.; LAGUARDIA, J.; MARTINS, M.. Adaptação transcultural da versão brasileira do Hospital Survey on Patient Safety Culture: etapa inicial. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 28, n. 11, p. 2199-2210, Nov. 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2012001100019&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Dec. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2012001100019.
REIS, C.T.; MARTINS, M.; LAGUARDIA, J. A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado de saúde: um olhar sobre a literatura. Ciênc. saúde coletiva. [cited 2017 Oct 18], v. 18, n. 7, p. 2029-2036, jul., 2013. Disponivel em: http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000700018&lng=en. Acessado em 19/10/2017.
REIS, G.A.X.; HAAKAWA, L.Y.; MUSSAKI, A.C.Y.; MATSUDA, L.M.; GABRIEL, C.S.; OLIVEIRA, M..L.F. Implantação Das Estratégias De Segurança Do Paciente: Percepções De
17
Enfermeiros Gestores. Texto Contexto Enferm, 2017. Disponível em http;//dx.doi.org/10.1590/0104-0707201700030016. Acessado em 10/12/2017.
RIBEIRO, M.; SANTOS, S.L. dos; MEIRA, T.G.B.M. Refletindo sobre liderança em Enfermagem. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 10, n. 1, p. 109-115, Apr. 2006. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452006000100014&lng=en&nrm=iso>. access on 13 Dec. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452006000100014.
RIGOBELLO, M.C.G., CARVALHO, R.E.F.L.; CASSIANI, S.H.B.; GALON, T.. CAPUCHO, H.C.; DEUS, N.N. Clima de segurança do paciente: percepção dos profissionais de enfermagem. Acta paul. enferm. [citado 2017 Nov 08], v. 25, n. 5, p. 728-735, 2012. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002012000500013. Acessado em 17/10/2017.
RUNCIMAN, W.; HIBBERT, P.; THOMSON, R.; VAN DER SCHAAF,T.; LEWALLE, P., Towards an International Classification for Patient Safety: key concepts and terms. Int J Qual Health Care, 2009; v. 21, n. 1 p. 18-26, em: https//academic.oup.com/intqhc/article/21/1/18/1888152. Acessado em 08/12/2017.
SIMAN, A.G., CUNHA, S.G.S., BRITO. M.J.M. A prática de notificação de eventos adverso em um hospital de ensino. Rev. esc. enferm. USP vol.51 São Paulo 2017. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342017000100445&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acessado 10/12/2017
SOUSA, P.A.F.; SASSO, G.T.M.D.; BARRA, D.C.C. Contribuições dos registros eletrônicos para a segurança do paciente em terapia intensiva: uma revisão integrativa. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 21, n. 4, p. 971-9, Out-Dez., 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n4/30.pdf. Acessado em: 18/10/2017.
TOBIAS, G.C.; BEZERRA, A.L.Q.; BRANQUINHO, N.C.S. Cultura de Segurança do Paciente em Instituições de Saúde: Um estudo bibliométrico. Enfermeria Global. n 33. Goiás. Janeiro de 2014.
VÂNEA, L.S.S.; SILVIA, H.H.C. A competência da liderança em enfermagem: conceitos, atributos essenciais e o papel do enfermeiro líder [Nursing leadership competence: concepts, essencial attributes and the role of the nurse leader]. Revista Enfermagem UERJ, v. 21, n. 4, p. 533-539. Disponível em doi:10.12957/reuerj.2013.10031. Acessado em: 03/09/2017.