livro cristão evidências da fé cristã 1º capitulo

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1 Ele mudou minha vida (C/112-124) J esus Cristo está vivo. O fato de eu estar vivo, fazendo as coisas que faço, é a evidência de que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos. Tomás de Aquino escreveu: “Dentro de toda alma, há uma ânsia pela felicidade e pelo propósito da vida”. Quando era adolescente, eu queria ser feliz. Não há nada de errado com isso. Eu desejava ser um dos indivíduos mais felizes do mundo inteiro. Queria também um propósito para a vida, respostas para perguntas como estas: “Quem sou eu?”, “por que estou aqui no mundo?”, “para onde estou indo?”. Mais do que isso, eu desejava ser livre. Eu queria ser um dos indivíduos mais livres de todo o mundo. Mas, para mim, liberdade não é apenas partir e fazer o que quiser. Qualquer um pode agir assim, e muitos estão fazendo isso. Liberdade é “possuir o poder para fazer aquilo que você sabe que deve fazer”. A maioria das pessoas sabe o que deveria ser feito, mas elas não têm o poder para fazê-lo. Elas estão escravizadas. Por isso, eu comecei a procurar respostas. Parece que quase todo mundo pertence a algum tipo de religião; portanto, eu fiz a coisa óbvia e procurei uma igreja. Eu devo, no entanto, ter encontrado a igreja errada. Alguns de vocês sabem sobre o que estou falando: sentia-me pior dentro dela do que fora. Eu ia de manhã, ia à tarde, e também à noite. Respostas-Parte1.indd 15 05/06/2014 18:23:11

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Page 1: Livro Cristão Evidências da Fé Cristã 1º Capitulo

1Ele mudou minha vida

(C/112-124)

Jesus Cristo está vivo. O fato de eu estar vivo, fazendo as coisas que faço, é a evidência de que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos.Tomás de Aquino escreveu: “Dentro de toda alma, há uma ânsia pela

felicidade e pelo propósito da vida”. Quando era adolescente, eu queria ser feliz. Não há nada de errado com isso. Eu desejava ser um dos indivíduos mais felizes do mundo inteiro. Queria também um propósito para a vida, respostas para perguntas como estas: “Quem sou eu?”, “por que estou aqui no mundo?”, “para onde estou indo?”.

Mais do que isso, eu desejava ser livre. Eu queria ser um dos indivíduos mais livres de todo o mundo. Mas, para mim, liberdade não é apenas partir e fazer o que quiser. Qualquer um pode agir assim, e muitos estão fazendo isso. Liberdade é “possuir o poder para fazer aquilo que você sabe que deve fazer”. A maioria das pessoas sabe o que deveria ser feito, mas elas não têm o poder para fazê-lo. Elas estão escravizadas.

Por isso, eu comecei a procurar respostas. Parece que quase todo mundo pertence a algum tipo de religião; portanto, eu fiz a coisa óbvia e procurei uma igreja. Eu devo, no entanto, ter encontrado a igreja errada. Alguns de vocês sabem sobre o que estou falando: sentia-me pior dentro dela do que fora. Eu ia de manhã, ia à tarde, e também à noite.

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Sempre fui muito prático e, quando algo não funciona, eu a descarto. Descartei a religião. A única coisa que aprendi da religião foram os vinte e cinco centavos que dava de oferta e os trinta e cinco centavos que pagava por um milk-shake. Isso é quase tudo o que muitas pessoas já conseguiram da “religião”.

Eu comecei a perguntar-me se o prestígio era a resposta. Ser um líder, acreditar numa causa, entregar-se a ela e “ficar conhecido” por isso. Na pri-meira universidade que frequentei, os líderes estudantis controlavam a porta do cofre e distribuíam o seu conteúdo por aí afora. Por isso, me candidatei a presidente de classe de calouros e fui eleito. Era agradável conhecer todo mundo no campus, ouvir cada colega dizer “Oi, Josh”, tomar decisões, gastar o dinheiro da universidade, o dinheiro dos estudantes, para contratar os palestrantes que eu escolhesse. Era ótimo, mas se desgastou como qualquer outra coisa que havia tentado. Eu levantava na segunda de manhã, normal-mente com dor de cabeça por causa da noite anterior, e minha atitude era: “Bem, aqui vêm outros cinco dias”. Eu sofria de segunda a sexta. A felicidade se concentrava em três noites da semana: sexta, sábado e domingo. Então, o círculo vicioso se iniciava novamente.

Ah, eu os enganei na universidade. Eles pensavam que eu era um dos caras mais afortunados do lugar. Durante as campanhas eleitorais, nós usávamos a frase “Felicidade é Josh”. Eu dei mais festas com o dinheiro dos estudantes do que qualquer outro já havia feito, mas eles nunca perceberam que a minha felicidade era como a de muitas outras pessoas. Ela dependia das minhas próprias circunstâncias. Se as coisas iam bem para mim, eu estava bem. Quando elas iam mal, eu também ia mal.

Eu era como um barco no oceano sendo lançado de um lado para outro pelas ondas das circunstâncias. Há um termo bíblico para descrever aquele tipo de vida: inferno. Mas eu não conseguia encontrar ninguém vivendo de um outro modo, e não achava ninguém que pudesse me explicar como viver de outro modo, ou dar-me apoio para fazê-lo. Todos me diziam o que eu deveria fazer, mas nenhum deles poderiam me apoiar para isso. Comecei a ficar frustrado.

Eu suspeito que poucas pessoas nas universidades e faculdades deste país fossem mais sinceros do que eu na tentativa de achar significado, verdade e propósito para a vida. Ainda não os havia encontrado, mas, a princípio, não havia percebido isso. Foi quando notei na universidade um pequeno grupo de pessoas, oito estudantes e dois membros do corpo docente, que tinha algo de diferente em suas vidas. Eles pareciam saber por que acreditavam no que eles acreditavam. Eu gosto de estar próximo de pessoas como aquelas. Não me preocupo se elas não concordam comigo. Alguns de meus amigos mais íntimos se opõem a algumas coisas em que acredito, mas admiro um homem ou uma mulher com convicções. (Eu não conheço muitos, mas os admiro assim que me relaciono).

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Capítulo 1 - Ele mudou minha vida 17

Eis o motivo de sentir-me, às vezes, mais em casa com alguns líderes radicais do que com muitos cristãos. Alguns dos cristãos com os quais me deparo são tão insípidos, que me pergunto se talvez cinquenta por cento deles não estejam disfarçados de crentes.

Mas as pessoas daquele pequeno grupo pareciam saber para onde eles iam. Algo incomum entre estudantes universitários.

Tais pessoas, que comecei a observar, não apenas falavam de amor. Elas mostravam-se envolvidas. Davam a impressão de pairar acima das circuns-tâncias da vida universitária, enquanto os outros pareciam estar soterrados sob um bloco de concreto. Uma coisa importante que havia notado era que elas aparentavam uma felicidade, um estado de espírito não dependente das circunstâncias. Demonstravam possuir uma fonte interna, constante, de alegria. Elas eram tremendamente felizes. Possuíam algo que eu não tinha.

Como típico estudante, quando alguém tinha algo que eu não possuía, eu também ficava querendo. É a razão para as bicicletas nas faculdades pre-cisarem de cadeados. Se a educação fosse de fato a resposta, a universidade provavelmente seria a sociedade mais honesta que existe. Mas não é. Assim, eu decidi criar amizade com essas pessoas intrigantes.

Duas semanas depois daquela decisão, vários de nós estavamos sentados ao redor de uma mesa no centro acadêmico, seis estudantes e dois professo-res. A conversa começou voltada para Deus. Se você for uma pessoa insegura e uma discussão se concentra em Deus, você procura se esconder sob uma fachada. Todo campus ou comunidade tem um “língua comprida”, um sujeito que diz: “Ah... Cristianismo, rá, rá. Isso é para os fracos. Não é racional”. (Normalmente, língua comprida e mente curta.)

Eles estavam me aborrecendo, por isso olhei finalmente para um dos estudantes, uma jovem muito bonita (eu pensava que todos os cristãos fos-sem feios), e, inclinando minha cadeira para trás, porque não queria que os outros pensassem que eu estava interessado, disse: “Me diga, o que mudou suas vidas? Por que suas vidas são tão diferentes das dos outros estudantes, dos líderes do campus, dos professores? Por quê?”.

Aquela moça devia ter muita convicção. Ela me olhou diretamente nos olhos, sem nenhum sorriso, e disse duas palavras que eu nunca pensei ouvir como parte de uma explicação em uma universidade. Ela disse: “Jesus Cristo”.

Eu repliquei: “Oh, pelo amor de Deus, não me venha com esse lixo. Eu estou farto da religião, da igreja, da Bíblia. Não me venha com essa história sobre religião”.

Mas ela respondeu no mesmo instante: “Senhor, eu não disse religião, eu disse Jesus Cristo”.

Ela me mostrou algo que eu nunca havia percebido. O cristianismo não é uma religião. A religião é uma tentativa humana de construir seu caminho até Deus por meio de boas obras. O cristianismo é Deus vindo aos homens

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e mulheres por meio de Jesus Cristo, oferecendo-lhes um relacionamento pessoal, direto.

Provavelmente, há mais pessoas nas universidades com incompreensões sobre o cristianismo do que em qualquer outro lugar do mundo. Recentemente, conheci um assistente pedagógico que comentou, em um seminário superior, que “qualquer um que entra para uma igreja se torna um cristão”.

Eu o contestei: “Entrar em uma garagem faz de você um carro?”. Não há nenhuma correlação. Um cristão é alguém que põe sua fé em Cristo.

Meus novos amigos me desafiaram a examinar intelectualmente as afirmações de que Jesus Cristo é o Filho de Deus; que, ele encarnou, ele viveu entre homens e mulheres reais, e morreu na cruz pelos pecados da humanidade; que ele foi enterrado, ressurgiu três dias depois e pode mudar a vida de uma pessoa no presente século.

Eu pensei que aquilo fosse uma farsa. Na realidade, pensava que a maioria dos cristãos era formada por idiotas ambulantes. Eu havia conhecido alguns e, por isso, costumava esperar que um cristão ministrasse uma aula, assim eu podia dar uma de direita, outra de esquerda, e socar à vontade o inseguro professor. Imaginava que se um cristão tivesse um neurônio, este morreria de solidão. Eu não conhecia algo melhor.

Mas aquelas pessoas me desafiaram mais e mais. Finalmente, deixando o orgulho de lado, aceitei o seu desafio. Eu fiz isso para os refutar. Mas não sabia que havia fatos. Eu não tinha consciência da existência de evidências que pudessem ser verificadas.

Consequentemente, minha mente chegou à conclusão de que Jesus Cristo deveria ser mesmo quem ele declarou que era. Na realidade, o pano de fundo dos meus dois primeiros livros foi a minha tentativa de refutar o cristianismo. Quando eu não consegui, terminei me tornando um cristão. Dediquei, então, quinze anos documentando a razão de minha crença em que a fé em Jesus Cristo é intelectualmente defensável.

Entretanto, naquele momento, eu tive um sério problema. Minha mente me dizia que tudo isso era verdade, mas minha vontade estava me puxando em outra direção. Descobri que se transformar em cristão era, na verdade, quebrar o ego. Jesus Cristo fez um desafio direto para que minha vontade confiasse nele. Permita-me parafrasear Jesus: “Veja! Eu estou à porta e cons-tantemente estou batendo. Se alguém me ouvir chamando por ele e abrir a porta, eu entrarei” (com base em Apocalipse 3.20).

Eu não me importava se ele havia caminhado sobre as águas, ou se transformara água em vinho. Não queria participar de nada daquilo, e não conseguia pensar num modo mais rápido para estragar uma boa vida. Eis a situação: minha mente me dizendo que o cristianismo era verdadeiro, mas minha vontade estava em outro lugar.

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Capítulo 1 - Ele mudou minha vida 19

Toda vez que eu me encontrava com aqueles entusiasmados cristãos, o conflito começava. Se você já esteve com pessoas felizes quando se sente mi-serável, sabe o quanto elas o podem aborrecer. Meus colegas eram tão felizes e eu me sentia tão miserável que literalmente me levantava e saía correndo do centro acadêmico. Cheguei a ponto de deitar-me às dez da noite e não conseguir dormir até as quatro da manhã. Eu sabia que precisava tirar isso da minha mente, senão acabaria tendo de arrancar a própria cabeça! Sempre tive a mente aberta, mas não tão aberta assim de meu intelecto cair fora.

Mas já que estava com a mente aberta, no dia 19 de dezembro de 1959, às 22h30, durante meu segundo ano na universidade, eu me tornei um cristão.

Alguém me perguntou: “Como você soube?”. Respondi: “Veja bem, eu estava lá. Isso mudou a minha vida”. Naquela noite,

eu orei. Em minha oração, disse quatro coisas para estabelecer uma relação com o ressuscitado, o Cristo vivo que transformou minha vida desde então.

Primeiro, eu disse: “senhor Jesus, obrigado por ter morrido na cruz por mim”.

Segundo, eu disse: “Confesso que há coisas em minha vida que não estão lhe agradando e peço para me perdoar e limpar”. (A Bíblia afirma: “Ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve”.)

Terceiro, eu disse: “A partir de agora, do melhor modo que sei fazer, eu abro a porta de meu coração, da minha vida e da minha fé ao meu Salvador e senhor. Assuma o controle da minha vida. Mude-a pelo avesso. Faça-me o tipo de pessoa para o qual fui criado”.

A última parte da oração foi: “Obrigado por ter entrado em minha vida por meio da fé”. Era uma fé não fundada na ignorância, mas na evidência, nos fatos da história e na Palavra de Deus.

Eu estou certo de que você já ouviu vários indivíduos religiosos falando a respeito do seu “clarão de luz”. Bem, depois que eu orei, nada aconteceu. Repito: nada. E também não nasceram asas. Na realidade, depois que tomei aquela decisão, senti-me pior. Eu literalmente sentia que ia vomitar, estava profundamente mal. “Ah, não, então o que você tinha bebido?” Eu gostaria de saber. Realmente sentia que havia perdido o controle (e sei que algumas pessoas pensam que perdi mesmo!).

Eu posso contar uma coisa: entre seis meses e um ano e meio, descobri que não tinha perdido o controle. Minha vida é que havia mudado. Eu estava em um debate com o chefe do departamento de história em uma universidade do Meio-Oeste e afirmei que a minha vida tinha sido transformada. Então ele me interrompeu, indagando: “McDowell, você está tentando nos dizer que Deus realmente mudou sua vida no século XX? Em quais áreas?”.

Depois de quarenta e cinco minutos, ele disse: “Muito bem, isso é o bastante”.

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Uma das áreas sobre as quais falei relacionava-se à minha inquietação. Eu sempre fui atribulado. Tinha que estar na casa da minha namorada, ou em outro lugar qualquer, conversando. Eu caminhava pelo campus, e minha mente era um vendaval, com conflitos batendo nas paredes em volta. Eu sentava, tentando estudar ou refletir, e não conseguia. Mas alguns meses depois que tomei a decisão por Cristo, um tipo de paz mental se desenvolveu. Não me en-tendam mal. Não estou falando em ausência de conflitos. O que eu encontrei na relação com Jesus não era tanto a ausência de conflitos, mas a habilidade para enfrentá-los. Eu não trocaria isso por nada no mundo.

Outra área que começou a mudar foi o meu mau temperamento. Eu simplesmente já “puxava o revólver” se alguém apenas me olhasse atravessa-do. Ainda carrego as cicatrizes do incidente em que quase matei um homem em meu primeiro ano na universidade. Meu temperamento foi uma das partes em mim que não tentei mudar conscientemente. Então, num certo dia, enfrentei uma crise de perder as estribeiras; somente aí percebi que meu mau gênio havia desaparecido! Apenas uma vez em catorze anos voltei a perder a paciência – e, após essa explosão, já se passaram seis anos!

Há uma outra área da qual não me orgulho. Só a menciono porque mui-tas pessoas precisam ter a mesma mudança em suas vidas, e eu achei a fonte da mudança: uma relação com o ressuscitado, o Cristo vivo. Trata-se do ódio. Eu tinha muito ódio em minha vida. Não se manifestava exteriormente, mas era uma espécie de um remoer por dentro. Acontecia com pessoas, com coisas, com assuntos. Como tantas outras pessoas, eu era inseguro. Toda vez que conhecia alguém diferente de mim, ele se transformava numa ameaça.

Mas eu odiei um homem mais do que qualquer outro no mundo. Meu pai. Eu o odiava até os ossos. Para mim, ele foi o bêbado da cidade. Se você é de uma cidade pequena, e um de seus pais é alcoólatra, sabe do que estou falando. Todo mundo sabe. Meus amigos da escola secundária faziam piadas sobre meu pai ser o centro das atenções na cidade. Eles não pensavam que aquilo me aborrecia. Eu era como as outras pessoas, rindo por fora, mas – deixe-me confessar – chorando por dentro. Eu saía do celeiro e via minha mãe espancada, tão mal que não podia se levantar, deitada no esterco, atrás das vacas. Quando recebíamos visitas, punha meu pai para fora, prendia-o no celeiro e estacionava o carro atrás do silo. Dizíamos aos nossos amigos que ele precisara ir para algum lugar. Eu não acredito que alguém tenha odiado outra pessoa mais do que eu odiei meu pai.

Após tomar aquela decisão por Cristo – talvez cinco meses mais tarde – um amor vindo de Deus, por meio de Jesus Cristo, entrou em minha vida e era tão forte que levou aquele ódio e virou tudo de cabeça para baixo. Eu pude olhar meu pai diretamente nos olhos e dizer: “Pai, eu te amo”. E eu realmente quis dizer isso. Depois de algumas das coisas que eu já havia feito, isso o abalou.

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Capítulo 1 - Ele mudou minha vida 21

Logo depois da minha transferência para uma universidade privada, sofri um grave acidente de carro. Eu fui levado para casa, com o pescoço numa tração. Nunca esquecerei de meu pai entrando no quarto. Ele me perguntou: “Filho, como você pode amar um pai como eu?”.

Eu disse: “Pai, seis meses atrás eu o desprezava”. Então, compartilhei com ele minhas conclusões sobre Jesus Cristo: “Pai, eu deixei Cristo entrar na minha vida. Eu não sei explicar isto completamente, mas, como resultado dessa relação, encontrei a capacidade para amar e aceitar não somente você, mas também outras pessoas do modo como elas são”.

Quarenta e cinco minutos depois, uma das maiores emoções da minha vida aconteceu. Alguém em minha própria família, alguém que me conhecia tão bem que eu não lhe poderia vender gato por lebre, disse-me: “Filho, se Deus pode fazer em minha vida o que fez na sua, então eu desejo a mesma oportunidade”. Ali mesmo meu pai orou comigo e aceitou a Cristo.

Normalmente, as mudanças acontecem após vários dias, semanas, ou meses, até mesmo um ano. Minha vida foi transformada aproximadamente entre seis meses e um ano e meio. A vida de meu pai foi mudada na hora, diante de meus olhos. Foi como se alguém estendesse o braço e acendesse uma lâmpada elétrica. Eu nunca vira uma mudança tão rápida. Meu pai só tocou em uísque uma vez depois disso. Ele levou o copo até os lábios e só. Eu cheguei a uma conclusão: o relacionamento com Jesus Cristo transforma vidas.

Você pode rir do cristianismo, pode escarnecer e ridicularizá-lo – mas ele funciona. Se você decide aceitar a Cristo, preste atenção a suas atitudes e ações, porque Jesus Cristo está trabalhando para mudar vidas.

O cristianismo não é algo que você empurra goela abaixo de alguém ou o impõe à força. Você tem sua vida para viver e eu tenho a minha. Tudo o que eu posso fazer é lhe contar o que aprendi. Depois disso, a decisão é sua.

Talvez a oração que eu fiz o ajude: “senhor Jesus, eu preciso de ti. Obrigado por teres morrido na cruz por mim. Perdoa e purifica-me. A partir deste momento, eu confio em ti como meu Salvador e senhor. Faze-me o tipo de pessoa que Tu me criaste para ser. Amém”.

O conteúdo deste livro apresenta alguns dos fatos mais importantes que descobri quando inicialmente procurava contestar o cristianismo e, no entanto, acabei por me tornar um cristão. O que foi outra clara evidência descoberta, se aquele momento também puder ser incluído.

Se você ainda não chegou a conhecer Cristo pessoalmente, considere – com um coração aberto e uma mente objetiva – as informações expostas aqui. A minha oração é para que você faça a maior de todas as descobertas.

Caso você já tenha uma relação pessoal com Cristo, sinta-se motivado pelo que você ler aqui a compartilhar corajosamente a sua fé com outras pessoas. Estas informações o deixarão sempre preparado para responder

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quando estiver testemunhando e lidando com outros que talvez sejam como eu fui. Ajudar outras pessoas a conhecer Cristo é uma das aventuras mais emocionantes que um cristão pode experimentar.

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