livro - cavalcanti cap 9

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  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    1/31

     

    CAPiTULO   I TRATAMENTOS CONVENCIONAIS POR M EIOS Fisl COS

      apitulo

    TR T MENTOS

     ONVEN ION IS POR

    :

     

    MEIOS FISI OS

      i

    tnicio

      s

    inform ciies

      cerc dos

    processos de

    tr t mento

    de

    efluenies

    ord ndo

    t

    r t mentos prelimin res

    com

     

    doiiio

    de

    meiodos

    fisicos de

    depur iiio 

    como

    qr de menios peneir mentos 

    equ  liz ciio

    e

    sep r ciio

    de f ses

    NUAL DETRATAMENTO DEEFLUENTES INDUSTRIAl S

     9

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    2/31

    CAPiTULO  

    I

    TRATAMENTOS CONVENCION AIS POR

    M I

    OS Fis lCOS

     

    PITULO

    9: TR T MENTOS

     ONVEN ION IS

    POR MEIOS Fisl OS

    As operacces unitarias convencionais envolvendo metodos fisicos de tratamento

    sao

    fundamenta lmente

    as

    seguinte

    s:

    9 SEP R C O DESOUDOS GROSSEIROS

    Trata-se efet

    ivamente

    da

    primeira

    das operacoes un itarias em plantas de t ratamen-

    to de

    efluentes

    .

    Destina

    -se

    a

    remocao de s6lidos grosseiros carreados

    pelas aquas

    re

    s

    iduarias

    .

    E

    utilizada para a protecao de

    bombas

    , valvulas, tubulacces,

    bem

    como

    para

    integridade das demais unidades

    de

    tratamento

    de jusante e instalacoes hidrau ltcas .

    05

    tipos principais de

    equipamentos

    de separacao de s6lidos gros seiros sao os

    seguintes

    :

    GR DES

    Normalmente instaladas na secao t ransversal de can ais ou canaletas, em po stcao

    inclinada  30° a   °  ou ver t ica l, as g

    rades

    sao classific

    ad

    as em grosse iras,

    medias

    e

    finas

    ,

    dependendo

    do tamanho dos s6lidos

    que pretendem reter

    . 0 espacarnento

    entre

    as

    barras pode

    variar

    entre

    1a 10 cm Tabela 9.

    1

    Qu

    anto a

    forma de limpeza, as

    grades

    podem

    ser manuais ou automaticas , sendo que nas grades finas a limpeza e executada

    automatic

    amente atraves

    de rastelo.

    TABELA 9.1

    Tipos de grades e respeetivos

    e s p ~ m e n t

    Tipos de Grades

      s p ~ m e n t o

     em

    Grades grosseiras 4 a 10

    Grades medias 2 a 4

    Grades finas 1 a 2

    As grades mecanizadas sao dos seguintes t ipos :

    GRADE MECANIZADA TIPO  REMALHEIRA:

    Econstituida de barras retangulares incl inadas, dispostas segundo

     

    espacarnento

    desejado,

    ocupam

    a largura

    total

    do canal. Os detritos sao

    remo

    vidos per rastelo acio

    nado mecanicamente .  Figura 9  1

    GRADE MECANIZADA ROTATIVA:

    E

    constituida

    de

    barramento

    curve

    ,

    mecanisme

    de

    rastelamento

    e

    conju

    nto

    de acio

    namento

    com motor, apropriada para

    instalacao

    em canal aberto .  Figura 9.2 .

    M ANUAL DETRATAMENTO DE   lU NTES IN DUSTRIAlS

     9

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    3/31

    CAPiTULO 9 I TRATAME NTOS CONVENCIONAIS PORM EIOS Fi sl COS

    FIGURA

    9.1

    Grade fina mecanizada

    Figura 9.2

    Grade Mecanizada: Tipo Rotativa

     

    n •

    .

    ,

    ...

     

    . .

      .:

    Fonte:Centroprojekt

      .  

    .

    .   ..

     

    r · · .1

      / I  :

      f   •

    ; / .....

     

    .   .- -

    Fluxo

    ::·

     

    c ··,··

     

    ·,

     ,::   :,

    1 .: .:  ..:.: :, ; ::, 

    P N IR S

    Aspeneiras sao

    t m

    bern indicadas p r a remocao de s61idos. Contudo  a

    su

    capacidade de rernocao de

    s i

    dos finos e mesmo de s61idosem suspensao residuais de

    tr t mentos

    bio

    6gicos  as peneiras tern sido cada vez mais utilizadas

    t m

    bern como

    tr t mento

    primario substituindo ate mesmo decantadores prirnarios.  s principais

    tipos de peneiras

    sao as dos tipos estatica e de t mbor rotativo.

    M NUAL DETRATAM ENTO DE F lUENTES INDU STRIAlS

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    4/31

    C P iTULO 9 I TR T MENTOSCONVENCION IS PORM ios Hsrcos

    PENEIRAS ESTATICAS:

    Sao dispositivos de filtragem dot ados de te la em inox,dispostas inclinadas por onde pas

    sa a suspensao com s6lidos grosseiros provenientes de

    um

    a caixa de mistura ou de

    tr

    ans

    bordam

    ento

    , construidos em ace carbono ou inox.

    0 5

    s6lidos escorrem por gravidade ao longo da tela,

    enquant

    o

     

    filt rado escorre por

    ent

    re

    as ranhuras da

    te

    la.

    As inforrnacoes basicas

    para

    a espectftcacao de peneiras sao as

    segu

    ites :

    o

    ldent ificacao do material a ser filt rado  t ipo de s6lidos, peso, dimen s  esmedias e

    rnaxim as).

    o

    vazao minima e maxima;

    o

    presenca de 6leo,gordura ou material aderente;

    o

    porce

    ntagem

    de solidos:

    o

    abertura de tela;

    o

    mat erial de tela;

    o

    forma como   material adentra

    a

    peneira  bomb

    ean

    do ou por gravidade); e

    o

    pos icao do

    tubo

    de saida.

    As abe

    rtura

    s de telas em funcao dos tamanhos de

    pa

    rticulas

    ret

    idas sao especi ficad os

    confo

    rme

    a Tabela 9.2:

    TABELA

    9.2

    Abertura de tela em fun£lio do tamanho

    das

    particulas retidas

    Abertura de Tela mm Tamanbo de Partfculas Retidas mm 

    0 50 0 < 3  0 

    0 75 0 40

    1 00 0 60

    1 25 0 75

    1 50 0 90

    PENEIRAS ROTATIVAS:

    As informacoes basicas para   dtrnensionament o sao as mesmas da peneira estatica.

    Apeneira rotativa de fluxo externo   rotostrainer ) tipica e um equipamento composto

    basicamente de um cilindro rotativo

    constru

    ido em ace inox, est r

    ut

    ura ou caixa de t rans

    bordamento

    em ace carbono ou inox prevista par a sust entacao do cilindro rotat ivo e dire

    cionamento dos fluxos afluente e efl

    uente

    : acionam ento at raves de moto-redut or: sistema

    de limpeza interna de cilindro rotativo e lamina raspadora para rernocao dos s6lidos com

    pactado

    s pe lo cilindro rotativo.  Figura 9.3)

    Asabe

    rturas

    de te las variam conforme

    uma

    faixa iniciando per Ol

    mm

    ate

    2

    mm

    M NU L DETR T MENTO DE EFLUENTES INDUSTRI l S

     9

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    5/31

    CAPi TULO9 I TRATAMENTOS CONVENCIONAIS PORMEIOS Fis lCOS

    FIGURA

    9.3

    Peneira Estatica

    Fonte: Prominas

    o

    cri

    te r

    ia para a deterrnmaca

    o

    da capac

    idade hidraulica

    da

    pene

    ira rotativa

    e

    represen

    tado pela seguinte formula :

    Q =Ar xTf

     9.

     

    Onde:

    Q - vazao

    em

    mi/h

    Ar- area int ern a da te la  m-

    Tf t axa de fluxo par percen

    tua

    l de area abert a com perda de carga zero

     mv

    m h

    -de tel a

    TABELA

    9.3

    Percentual de area aberta e taxa de fluxo por

    abertura

    de tela em peneiras rotativas

    Abertura da Tela Percentual de Area Aberta   ) Taxa de Fluxo m

    3 m1 h

    de tela

    0,10 6 9,6

    °  2 5 11 24,0

     

    ,35 15 38,4

    ~ O W  

    0,75 28 72,0

      ~ 35   ~

    1,50 44 120,0

    2,00 50 144,0

      onte Prominas

    MANUAL OETRATAME NTO DE EFl UENTES INDUSTRIAl S

    199

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    6/31

    CAPiTULO 9

    I

    TRATAM ENTOSCONVENCION AIS PORM IOS F

    is l

    COS

    FIGURA 9 4

    Peneira

    Rotativa

     o te:Prominas

    Apeneir

    rot tiv

    pode ser inst l d diret mente no canal por onde aflui 0 despejo

    industri l

    Tipicamente, a suspensao entra pela extremidade aberta da peneira ou placa perfurada

    construida em aco

    tnoxidavel

    solidaria a um estrutur inclinada

    segund

    o um

    anqulo

    de 35°.

    Os sclidos peneirados sao transferidos por um transportador helicoidal a

    te

    um container.

    o equipamento permite um cornbinacao de peneiramento, lavagem,

    tr nsp

    orte, com

    pactacao e desidratacao em um un ica un idade .

    Asvantagens deste dispositivo sao a alt eficiencia na sepa racao com um baixa perda de

    carga.

    o espacarnento das barras e no minimo 0,5mm e a furacao das placas e de no minima 3

    mm .AFigura 9.3 apresenta 0 percent ual de area   bert e t x de fluxo por aber

    tut

    de tela.

    9

    EOU LIZ O

     

    Aequalizacao de efluentes descontinuos e um et pa quase sempre necessaria que ante-

    cede os processos de depuracao propriarnente ditos, tendo em vista garanti r as fases subse

    quentes de tr atarnento, regimes de vazao e concentracoes com certo grau de uniformidade.

    o objetivo secundario da equ lizacao de fluxo e tambern   mortecer 0 pH, concentracao e

    vazao m ssica dos constituintes dos despejos, atraves da mistura do proprio despejo no dis

    positivo de equ lizacao. Isto result em um carga mais uniforme dos constituintes dos des

    pejos,  em suspensao ou dissolvidos ,bem como do pH.

    Aequalizacaode vazao pode melhorar significativamente a performance de sistemas de tra

    tamento a jusante ,inclusive reduzindo 0 consumo dos agentes neutral izantes, produtos quimi

    cosna floculacao e prindpalmente 0 t m nho das unidades de tratamento subsequentes.

    M N

    UAL DETRATAMENTO DE  fLUENTESIN DUSTRIAlS

    2

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    7/31

    CAPiTULO 9

    I

    TRATAM ENTOS CONVENCIONAI S POR M EIOS FfslCOS

    Avariacao de vazao  em como das caracteristicas fisico-quimicas e bio16gicas de deterrni

    n do despejo  dependem de v nes fat ores  pr tncipalrnente do t ipo de industri da n turez

    do processo produtivo da sazonalidade e das frequencias das operacoes de lavagem.

    Em geral  industrias que m n ipul m um diversidade de produtos tendem a gerar efluen

    tes

    desco

    nt

    inuos com maier

    ou me

    nor nivel de variacao 

    t nto

    qu ntit t

    iva como qualitativa 

    ao contrario de tn

    du

    strias que processam um un ico produto.

    lndust rias farrnaceuticas  por exernplo  d d a diversid de de produtos fabri cados  geram

    efluent es incons

    t n

    tes frutos das inumeras lavagens de t nques e equip mentos que neces

    sitam ser preparados p r novos manuseios de outros produtos da linha de fabricacao. Estes 

    por outro lado 

    t em su

    frequencia de fabricacao

    su ordin

    da as variacoes domercado.

     a tndustrias de p pel e celulose  em  or requeiram us intens ivo de

     qu

    no processo

    produtivo 

    ger m

    efluentes con

    tinu

    os com

    menor

    variacao de fluxo e de concentracao

    Unidades de equ lizacao podern ser projetadas em linh a ou como t an

    que

    s de

    esper

    . No

    prirneiro caso  t odo

    0

    flu xo

    p ss

    at raves do

    t

    nque de

    equ

    lizacao

    resu

    l

    t

    ndo

    em significati

    vas condicoes de amortecimento em termos de vazao

    m s

    sica e de concentr cao.

    FIGURA 9

    Equalizac

    ao

    do

     l

    uxo

     otal

    deVaz

    ao

     IGURA 9 7

    Equalizacao do

     l

    uxoExtrava

    za

    do

    verfl

    ow )

    No

    t n

    que

    de

    esper somente

    afluiriarn

    qu

    ntidades de fluxo ac

    im

    da vazao de proje

    to  como e 0 caso do incremento de vazao em decorrencia do aflu xo de aq

    u

    s pluviais

    n o

    segreg das ge

    r d

    s em

    per

    iodos de grandes chuvas . Outr possibilidade ser ia

    0

    afluxo de

    correntes de despejo com concentracoes de determ i

    n dos

    poluen

    te s

      superiores as prev istas

    em projeto   x.carga orq nica .

    Emam   s as sttuacoes 0 volume a

    rm

    zenado seria  om e do em direcao as unidades de

    jus nte do sistem de

    tr

    t mento ja com vazao regularizada.

    Dependendo das caracteristicas dos despejos  0 t nque de equalizacao poder prever dis

    pos itivos de aqitacao

    ou

    aeracao da

    m s

    sa liquida  rmazen  d

    DETERMI

    N

    A< AO

     O

    VOLUME

    NECESsARIO

    Afuncao do

    t n

    que de equaltzacao e armaze

    n

    r vaz6es superiores a vazao media e des -

    M NUALDE TRATAM ENTO DE FlUENTES INDUSTRIAlS

    2

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    8/31

    CAPi

    TULO 9 I TRATAM ENTOS  O NVENCIONAIS POR

    MEIOS

    Fis lCOS

    carreqa-las em periodos quando a vazao emenor

    que

    a

    med

    ia. 0 vo

    lume requ

    erido

    pode

    ser

    determinado

    grafi

    camen

    te atraves do t racado de um hidr6grafo.

    No hidr6grafo, e

    tra

    cado primeiro 0 diagrama de balance de massa. Sao plotados, no eixo

    das orden adas os volu

    mes

    acumuladosdas

    v zo s

    dos despejos e,no eixo das abcissas, 0 t em

    po (24horas ao longo de

    1

    dial .A

    vazao

    med

    ia

     t r

    i

    ,

    t ambern

    p

    lotada

    no

    mesmo

    diagrama,

    e

    a

    inclinacao

    da lin

    ha

    reta tracada da origem ao

    ponto

    final do diagrama. Atangente

    desta

    re

    ta

    (tg a represen

    ta

    a

    vazao

    media.

    Par a dete rm inar

    0

    volume de

    equalizacao, 0

    diag

    ram

    a do

    balan ce

    de massas ne cessita ser

     envelopado com

    duas

    linhas paralelas a

    linha

    da

    vazaomedia

    , tangentes as extremidades

    da curva do

    balan

    ce de

    massas

    . 0 vo

    lume

    requerido e

    representado

    pela distancia vertical

    entre e

    stas

    d

    ua

    s linhas.

    Exemplo

    nO1:  om

    os

    dados

    de

    vazdo

    databelaa sequi  determinar0 volumedeequa

    Iizacao deum tanque dearmazenamento localizado  in-line :

    tnicialmenie  desenvolve

    -seuma

    curva

    de volumes acumulados

    calcuiados

    a

    cada hora

    a partirdasvazoes horarias.

      orexemplo:

    para

    0

    periodo

    demeia-noitea uma ho

    ra

    :

    V =0

    x 1h ou

    V =

    25m

    3 h

    x1h

    =

    25m

    3

      1   1

     

    ara

    0 periodo de 1as 2 horas.

    V =0

    x 1h ou

    V =

    10m

    3 h

    x 1h

    =

    10m

    3

    1 2   1 2 1 2

    A

    vazao

    acumulada aofinal de

    cada periodo

    detempo

    e

    determinada dasequinieforma:

    -Aofinal do primeiro periodode tempo (0 - 7 :

    V

    =

    15m

    3

    1

    - Aofinal do

    segundo per

    iodo de

    te

    mpo

     1

    - 2):

    V

    =

    25m

    3

     

    10m

    3

    =

    35m

    3

    2

    ... e

    assimsucessivamente atefindar as

    24 horas

    dodia.

    Apes

    este

    calculo ,

    traca

    -se a curva dos volumes a

    cumulados

    em

    funcao

    do

    tempo

    A

    inclinacao da reta que vai da origem ao ponto final da curva

    representa

    a vazao me dia .

    Finalmente, determina se

    0

    volume requerido, tracando-se duas linhas paralelas a li

    nha da vazao media e tangentes a curva do diagrama. 0 volum e de equalizacao e repre

    sentado

    pe la distancia vertical

    compreend

    ida entre e

    stas

    duas linhas.

    No exemplo, a vazao

    media

    foi de 54,1m

    3

    /h

    eo

    vo

    lume

    necessario

    para

    a equalizacao

    foi de 350 m ', ou se

    ja

    , 27  da vazao

    media

    diaria. (Tabela 9.4 e Figura 9.8)

     

    empl

    n   2:Calcular 0 volume de equalizacao para um despejo

    industr

    ial,

    cuja

    vazao

    aflue

    nte

    e de 20m

    3/

    h, conti

    nua

    ao

    lan

    ge de 16

    hora

    s do dia. Considerar vazao de sa

    ida

    con

    stante

    ao lange de 24 horas.

    MANUA LDETRATAMENTO DE

    EF

     U NT

    S

    INDUSTRIAlS

     

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    9/31

    CAPiTULO 9

    I

    TRATAMENTOS

    CONV

    ENCIONAIS POR

    MEios Hs rcos

      azdo aftuente 

    Q

    a=

    20m

    3 /

    h

     Vazdomedia

    Qm

    =

    13,3m

    3/

    h

     Volume de equa lizaoio 

    Veq = 13,3m

    3 /

    h x 8h = l06,6m

    3

    (Tabela 9.5 e Fi

    gu

    ra 9.8)

    T EL 9

    Calculo do hidrografo do cxemplo n 1

      nte

     

    l ~   ••

    Vazio Horaria  m3Jh

    Volume Acum' ,lado

       

    0:00 - 1:00

    I

    25

    I

    25

    1:00 - 2:00

    10 35

    2:00 - 3:00

    I

    30

    I

    65

    3:00

      4:00

    15 80

    4:00 - 5:00

    r

    40

    I

    120

    5:00 6:00

    40

    160

    6:00 7 :00

    I

    60

    I

    220

    7:00 - 8:00

    35 255

    8:00 - 9:00

    I

    70

    I

    325

    9:00   10:00

    105 430

    10:00- 11:00

    I

    120

    I

    550

    11:00- 12:00 135 685

    12:00 - 13:00

    I

    115

    I

    800

    13:00- 14:00 120

    920

    14:00 :

    c

    15:00

    I

    80

    I

    1.000

    15:00 - 16:00 50 1.050

    16:00 - 17:00

    I

    70

    I

    l.l20

    17:00- 18:00

    20 l.l40

    18:00 - 19:00

    T

    40

    I

    l.l80

    19:00 - 20:00 40 1.220

    20:00 - 21:00

    I

    20

    I

    1.240

    21:00 - 22:00

    10

    1.250

    L

    I

     

    22:00 - 23:00

    20 1.270

    23:00 - 00:00

    30 1.300

    QM

    1

    54,1

    I

    M ANUAL DETRATAM ENTO DEEFl UENTES INDUSTRIAlS

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    10/31

    CAP iTULO 9 I TRATAME NTOS CON VENCIONAIS POR ME IOS  is l co s

    FIGURA 9 8 E

    XEMP

    LO

     

    1

    HIDROGRAFO

    HOR O I

    FIGURA

    9 9  

    EXEMPLO

    NQ2

    HIDROGRAFO

    g

    o

    c

    S

     

    :;;

     

    o

    «

    w

    :;;

     

    J

     

    o

      3

    EXEMPL

     

    I 0A NU l OETRATAMENTO DE EFLUENTES IND U STRIA lS

      4

    9 10 11 12

    HORA DO DIA

    16 17 18 19 20 21

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    11/31

    CAPiTULO 9

    I

    TRATAMENTOS CONVENCIONAIS PORMElDS FislCOS

    T  EL 9.5

    Intervalo

    2:00 - 3:00

    Calculo do hidr6grafo do cxcmplo n 2

    Vazao

    Horiria

     m

    3 / h

    Volume Acumulado

      ~

    20 20

     

    20 40

    20 60

    20 100

    20 80

    20 120

    20 140

    20

    160

    20 180

    20 200

    20 220

    20 240

    20

    260

    20 280

    20 300

    20 320

    0 320

    0 320

    0 320

    0 320

    0 320

    0 320

    0 320

    0 320

    13,3 320

    7: 8:00

    3: 4:

    8:00 - 9:00

    9:00 - 10:00

    1 : 11 :00

    11:00 - 12:00

    20:00 - 21:00

     

    21:00 - 22:00

    12:00 - 13:00

      _

    3:00 - 14:00

     

    14:00 - 15:00

    - - -

    15:00 - 16:00

    16:00 - 17:00

    17:00 - 18:00

    QM

    18:00 - 19:00

    - - . . . . . - - -

      ~

    19:00 - 20:00

    22:00 - 23:00

    r

    23:00 - 00:00

    4:00 - 5:00

     

    5:00 - 6:00

     . - - - -

    6:00 - 7:00

    MANUALDETRATAMENTODE EFl UENTES INDUSTRIAlS

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    12/31

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    13/31

    CAPITULO   I TRATAMENTOS CONVENCIONAIS PORM ElDS Ffs lCDS

    Assim:

     

    Pw

    -Po d

     

    a   - - - -   - - - -  

    8 u

    (9.2)

    Onde:

    Va - Veloeidade de ascensao (

    m

    s)

    9 - Aceleracao da qravidade (m /s-)

    Pw - Peso especifico da aq

    ua

     q cm

    Po Peso especifico do oleo (q/cm )

    d -

    Diametro

    dos qlobulos (em)

    f - Viscos idade da aqua (poises ou g/cm.s)

    A velocidade

    horizonta

    l m ax

    ima

    permr

    tida

    e

    V

    H

    =

    lsVa,

    mas

    nao

    pode

    u

    ltrapassar

    a

    0,914m min (3ft /m in ). Sendo assim, a secao t ransversal minima

     A ,

    e a seguinte :

    A =   _ (9.3)

    V

    H

    Onde:

    A-   ecaotransversal

    (m-)

    Q - vazao (rns/ rnm)

    De

    acordo

    com

    recomendacoes

    doAmerican Petroleum Institute,as dimens6es limit e sao:

    h - Profundidade  rn .0

    ,91

    a 2,44m

      l.arqura rn :1,83 a 6,lm

    Profundtdade/ Larqura: 0,3 a 0,5

    o comprirnento do separador e calculado pela

    seguinte

    formula,desenvolvida pelo Ame

    rican Petro leum Institute (API):

    F

    ,

    +

    F)

    V

    -----=...1L-

    x h

    Va

     9.4

    Onde:

    L - c

    omprim

    ento do separador (m)

    F - fator

    de

    turbu

    lencia

    F

    2

    - fator

    de cur to -circuito (adotado como

    sendo

    1,2)

    o fato r de turbulencia (F,) e funcao de veloeidade do fluxo horizontal e da veloeidade

    aseension al das p

    articu

    las de oleo.

    A tabela a seguir apresent a valores de

    F,

    em

    funcao

    da relacao VHVa:

    MA

    NUA L DETRATAM ENTO DE EFLUENTES INDUSTRIA lS

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    14/31

    CAPiTULO I TRATAM ENTOSCONVENCIONA IS POR M EIOS Fi s lCOS

    TABELA

    9 6

    Valores de F1

    2 1 45

     

    15 1 37

    1 1 27

     

    1 14

    3 1  7

    Exemplo:

    Calcular um separador

     P

    para uma vazao de 2m

    l

    /min:

    Dados

    :

    T - Temperat

    ur

    a da

    aqua:

    35°C

    Pw - Peso especifico da aqua: 0

     995g/cm

    l

    Po - Peso especifico do oleo. 0

     890g/cm

    l

     J

    -

    Viscosidade

    da aqua .

    0,007

    poises

     glcm.s

    d - Diametro

    dos

    g16bulos: 0,015cm

    9 - Aceleracao da gravidade: 9 8m/s

    2

    F2 - Fator de

    curto circuito

    :1,2

    Va=

    Calculo

    da

    ve

    locidade

    de

    ascensao

    Va:

    9,8

    m/s-

     0,995 - 0

     890

      q/cms x  0,0l5cm 2

    18 x 0,007  g/cm.s

    =

    1,84 x lO-

    lm

    /s

    Calculo da relacao VHVa :

    VH 0,91

    4m

    /

    min

    Va O,llm /

    min

    = 8,31

    Calculo

    da

    secao

    trans

    versal m ini

    ma

    cons

    idera

    n

    do se

    VH

    =

    0,914m /mi n 3

    ft/mi

    n :

    2m

    l/min

    A =

    0,914m

    /min

    = 2,19m

    2

    Sendo

    a area da

    secao transvers

    al de 2,19m2a

    profundidade

    de aq ua de O,91m e a largura

    de   4m satisfazem

    a re

    lacao

    .

    No exemplo, pa ra V

    iV a

    = 8,3 , tem se F, = 1,27

    d Ca

    lcu

    lo do

    comprimen

    to

    do

    sepa

    rador

    L=  1,27  1,2 x 8,31x O,91m = 18,7m

    M ANUAL DETR T M NTO DE  FlU NT S IN DUSTRIAlS

    2 8

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    15/31

    CAPiTULO

    9 I

    r RATAMENTOS CONVENCIONA IS POR ME lDS Fis lCDS

    Afim de prover a limpeza do sep r or

    e

    conveniente no proje to prever du as un i  es

    em paralelo.

    FIGURA

    9 1

    Separador de Agua e Oleo   Plan ta

    II

    llOll

    DE lOOO

    CNW 8 

    B

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    16/31

    CAPiTULO 9 I TRATAMENTOS CONVENCIONAIS POR M EIOS Fisl COS

    SEPARADOR PPI PARA  L PLATEINTE RCEPTOR

    A Shell desenvolveu tambem um separador aqua-oleo conhecido como  Parallel Plate

    Interceptor (PPI) ,

    que

    e basicamente um separador API com placas l

    ongitu

    dinais instala

    das

    par

    alelarnente ao longo do eixo do s

    epara

    dor, isto

    e,

    na

    direcao do flu xo e inclinada

    segundo um anqulo de 45° com a horizontal. Neste case, os qlobulos ascendentes do oleo

    sao coalescidos

    na

    subs

    uperf

    icie de cada placa desliza

    ndo par

    a

    cima

    da placa, elevando-se

    asuper

    ficie pelos canais. Em c

    ontr

    apartida os sedimentos deslizam at raves dos ca

    na

    is em

    direcao ao fundo do separador, as separadores de flocos incluem tambern

    0

     Corruqated

    Plat es Separator (CPS .

    Estes

    separa

    dores sao proje

    tad

    os

    pa

    ra

    separa

    r go

    tk

    ulas de oleo maiores qu e 0,006cm.a

    eflu ente final,oriundo do

    PPI

    e do CPI,e capaz de produzir um teor de oleo livre menor qu e

    i ornq  L desde que a concentracao afluente nao ultrapasse 1  .

     F

    ig.9.11

    FIGURA 9.  .

    Separador P

    P

    Parallel Plate Interceptor

      ..

    L

    i

    .. .

    -

    I-'-

     

    0

    I

     

    : J:

     

    I

     

    _

    Font e: Paramount

    I

    SEPARADOR CPI CORRUGATED PLATE INTERCEPTOR

    As placas corruq adas (ondulad as) sao usadas para elevar a performance de tanques

    se

    pa

    radores por gravidade. Elas ampliam a diferenca em densidades proporcionando um

    ca

    minho

    de escoamento mais longo para

    0

    flu ido, minim izando a dis

    tancia

    entre as gotas

    de oleo. Como consequencia, 0 se

    parado

    r CPI co

    mpara

    tivamente ao AP I resulta ser mui to

    menor em volume. Sua perform ance e limitada

    a

    remocao de gotas de oleo de 50 micras

    (-15Ppm) ou maiores. .

    Em

    um

    s

    epar

    ador CPI,

    0

    despejo oleosoaden

    tra

    ao t anque em um compartimento defi

    nido como zona de coalescen cia. Nesta secao, as gotas de oleo com diamet ro suficien te asso

    mam asuperficie sem necessitar dos modules .as solidos mais pe sados eo lodo decantam

    para

    0

    fun do do t anque.

    Asuspensao liquida flui

    ent

    ao at ravessando uma placa per fu rada propiciando uma dis

    persao uniforme do flu xo per toda a area frontal aos modules .

    Depot s 0

    despejo flui atraves dos esp acos

    entre

    as placas corruqadas.Avazao e mantida

    sob condicao de esco

    ament

    o lami nar permitindo

    um

    a separacao sob cond tcoes ideais.

    Nos modules. 0 oleo se eleva em direcao ao topo das placas corruqadas coalescendo com

    M N U L  ETR T M ENTO  E EFlUENTES IN U STRI lS

    2

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    17/31

    CAP iTULO 9

    I

    TRATAM ENTOS CO NVENCIONAIS PORM EIOS Fis lCOS

    outr s gotas de 6leo.Asgotas maiores se elevam  te a interface oleo/aqua situ d proxima

    asuperficie do t nque.

    o 6leo coalescido fluira em um verte dor ajustavel interne em direcao a um bocal de sa

    ida onde sera recolhido.

    Asplacas corrug adas devem t

     m e

    rn ser adequadas para permitir t ransferencia e com

    pactacao dos s61idos separados  lodo)

    SEPARADOR TP TI LTED PLATE INTERCEPTOR

    Este tipo de separador foi introduzido objetivando resolver um problema cromco dos se

    paradores CPI:0 entupimento por s6lidos das  placas dos modulos acar retando dificuldades

    de limpeza e colapso das placas.

    Nesta concepcao, os tu o guias foram substituidos por tiras.Adicionalm

    ente

    , es

    t

    inter

    vencao propicia a elevacao da eftciencia devida

    a

    rn

     nut

    encao de um regime laminar, um a

    vez que os tubos provocavam turbulencias no fluxo de aq

    u

    entre as placas.

     Fig

    . 9.

    12

    FIGURA

     

    Separador

      I

      liltedPlate Interceptor)

      : :. . . .-:::::;::::::

      :::::.---.- -:: 

    Font e: Paramount

    SEPARADOR CFI  CRO SS FL  WINTERCEPTOR

    o separador C

    FI

    possui m ier superficie de placas por unidade de area e de volume,com

    parativamente aos separadores CPIe TPI. Isto foi possivel com 0 desenvolvimento de

    sep

    rador de fluxo cruzado.

    Este separador consiste de placas corrugadas paralelas inclinadas estr eit amente espa

    cadas.Contrariam ente aos separadores em contr corrente que requerem entr da no topo

    ou no fun do, 0 se

    p r

    dor

    CFI

    possui entr d late ral. A aq

    u

    oleosa flui em fluxo laminar

    entr

    e as placas na direcao horizontal.

    MANUALDETRATAMENTO DE EFl UENTES INDU STRIAlS

    211

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    18/31

    CAP iTULO 9

    I

    TRATAMENTOS CO NVENCIONAIS PORME IOS Fis lCOS

    A principal vantagem do separador C  e que as p rticulas t anto leves como pesadas

    podern ser separadas simultaneamente do desp ejo.

    A aplicacao mais adequ d dos separadores CFI se da quando solidos em suspensao

     -150m9/L),alern do oleo,necessitam ser separados,

    FIGURA

    9 3

     emo

    vedo

    r

    de

      eo livre c

    om

    c lh coletor

    Fonte:Acqu mec

    R M O ~ O MECANIZADA

      OL O LIVR

    Urn tipo de removedor mecanizado de oleo que pode ser utilizado pa ra sep r r oleos

    livres de

     qu s rm zen d s

    em t an ques separadores t ipo D

    IN

    ou API

    e

    cons

    tit

    uido

    p r

    urn dispositivo , cuj pe

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    19/31

    CAPiTULO   TRATAMENTOS CONVENCIONAIS PORMEI OS Fisl COS

    FIGURA 9

    4

    Dispositivo

    mecan izado

    de

    rerno o de 6 eo l

    ivre

    Fonte: Sandvik

    9 4

     

    DIMENTA

    C

    AO

    Sedirnentacao e

    um

    processo natural de separacao de fases

    soltdo liquido 

    que t em por

    princi pio a acao da gravidade. Sr

    tua

    cao inversa e a flutuacao ou flotacao qu e se

    da

    por efeito

    da

    gravidade diferencial como forca motriz.

    A sedimentacao em tra

    tament

    o de efluentes e util izada

    na

    s

    epara

    cao de areta s6lidos

    sedimentaveis  lodos bi

     

    6gicos e lodos quimicos quando fIoculados. Tambem proporciona

    adensamento de lodos..

    Asedirnentacao de particulas envolve quatro processes:

    Sedimentacao

    discreta

    Tipo

    1

    Fen6meno usual em suspens6es com bai xo teor de s6lidos nao havendo tnteracao signi-

    ficati va entre as particulas circunvizinhas; neste caso as particulas permanecem inaltera-

    das e com velocidades constantes ao lange do processo de decantacao.

    Sedimentacao em f ocos  T ipo 2

    cone t ambern em suspens6es razoave lmen

    te

    diluidas porern havendo aqlorneracao

    de

    par

    ticulas resultando em

    aumento

    de

    tamanho

    e da velocidade de sedimentacao. E

    0

    processo caracteristico de separacao de lodos quimicos fIoculados.

     edimentacao por zona

     Tipo

    3  .

    Fen6meno que ocorre em decantadores secundarios quando

    da

    sedimentacao de lodos

    MANUA LDETRATAMENTO DE EFlUENT ES INDUSTRIAlS

    2

    3

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    20/31

    CA PiTU LO 9

    I

    TRATAMENTOS CONVENCIONA IS PO R M EIOS Fi sl COS

    bioloqtcos. Ha uma interacao entre as particulas circunvizinhas em suspens6es razoavel

    mente concentradas e a

    massa

    de particulas sedimenta como um todo com uma interface

    solida-liqutda

    bem definida.

    Sed

    imentacao por compressao

     Tipo  

    Neste caso, em suspens6es bastante concentradas, ocorre uma sedimentacao posterior

    somente por compressao da estrutura se solidos  lodo .Este fen6meno ocorre nas camadas

    inferiores de decantadores secundarios e em adensadores de lodo.

    Estes t ipos de sedimentacao podem ocorrer isola

    dame

    nte ou simul

    ta

    neamente ao lon

    go do tempo durante

    0

    processo de decantacao,

    Os decantadores norma lmente utilizados sao de dois t ipos:

    o Decantadores convencionais de fluxo horizontal ou vert ical com ou sem remocao

    mecanizada de lode :

    o

    Decantadores lamelares

    Em ambos os t ipos os tipos de decantadores   eve sesalientar que a

    eftciencta

    de decan

    tacao e funcao da velocidade de sedirnentacao e nao aprofundidade do

    tan

    que . 0 dimen

    sionamento e feito pela velocidade critica de sedimentacao rn/h que tem a dimensao da

    t axa de escoamento superficial

     mv

    m h

    .

    D ECANTADORES  ONV EN ION IS

    Para lodos quimicos,como os de hidroxidos, a velocidade de sedirnentacao eem torno de

    0 6

    m h

    . Nosdecantadores convencionais a

    ta

    xa de escoamento superficial para sis

    tema

    s

    bioloqicos varia de 24 a 48 rrv/rrr.dia

    para

    vazao de pico,definida em funcao das caracteris

    ticas de sedimentabilidade do floco.Ensaios de sedrmentacao sao contudo necessaries para

    a determinacao das velocidades de sedimentacao destas suspens6es .

    A area e 0 volu  de um decantador convencion al sao calculados pelas seguin tes

    formulas :

    A=

    Q

    T

    e V

    =

    Q.td onde :

     9

     5 e

     9.6

    A - Area da s

    uper

    ficie do deca

    ntado

    r : m

    2

     

    Q - vazao media afluente  rnj/h

    T - Taxa de aplicacao superficial m

    3

    /m

    2

    .dia 

    td - Tempo de detencao hidraulico  hora

    Exemplo

    Calcular a area de um decantador circular para atender u

    ma

    vazao media de

    iorn

    vh

    MA NUAL DE TRATAMENTO DE E

    FlU

    ENTES IN DUSTR IAlS

      4

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    21/31

    CAPiTULO9 I TRATAME NTOS CONVENCIONAIS POR M ElDS Fis lCOS

    de

    uma suspens

    ao de flocos. En saios de t rat abilidade i

    nd

    icaram uma velocidade de es

    coamento

    superficial de 1m/h

    au

    24m

    3

    /m  .dia . A

    profundid

    ade

    adotada

      h)

    e

    de 3m.

    Dados:

    vazao  Q = iom v h

    Taxa de ap licacao

    sup

    erficial  T)

    =

    24m 3/m  .dia

    Profu ndidade h)

    =

    3m

    Solucao

    a) Calculo da are a

     A :

    torn 

    x 24h

    A

    = =

    12m   Adot ado de c

    antador retangu

    lar de 6 x 2m )

    20m3/m  - h

    b) Calculo do tempo de de

    te

    ncao hidraulico   td).

    12m  x 3m

    t d = lOm

    3

    /h = 3,6

    hor

    as

     IGUR

    9 5

     e cantadores

    l mel

    ar

    es

    Font e: Enfil

    Baseiam-se na aplicacao de m 6dulos lam elares

    au

    tubula

    res

    que

    admitem a adoc ao de

    velocidad es criticas de sedimentacao

    ma

    is elevadas que ados decantadores convenc ionai s.

    as

    d

    ecantado

    res

    lam

    elares

    pcd

    em

    ser

    con st

    ru

    idos com pl

    acas parale

    las

    au

    m

      du

    M ANUAL DETRATAM ENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAlS

     

    5

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    22/31

    CAPiTULO

    9 I

    TRATAMENTOS CONVENCIONAISPOR MEIOS Fis lCOS

    los

    tubu ares

    . Ambos as

    tipos propiciam

    a incremento da area superficial e1eva

    ndo

    a

    eficie

    ncla

    do decan tador.

    Nos decan

    ta

    dores de placas

    para

    lelas , as p1acas sao insta1adas, t ipi

    cament

    e, com espa

    carnentos e inclinacao pre-defmidos (45

    0

    a 60

    0

    com a horizontal), enq

    uanta que

    as

    modu

    les

    tu

    b

     

    ares sao compostos

    par

    diversos

    tubas

    que podem

    variar de

    forma

    e

    ta

    man

    ho.

    A ent rada da suspens ao no decantador e feita 1ateralmente, de modo a propiciar uma

    di

    st r

    ibutcao uniforme

    par entre

    as 1amelas au nos mo dules tubu1ares.

    Os flocos que escorrem pe1asp1acas au t

    ubas

    se sedimentam

    ate

    a fun do do

    equipamen-

    to de onde sao extraidos, en

    qua

    n

    ta qu

    e a efluente c1arificado

    assam

    a

    a

    su

    perf

    icie s

    endo

    extraido.

    Os modules tubu1ares podem ser tarnbern insta1ados em decantadores existentes de

    modo a elevar sua eftciencta.

    o

    processo Act iflo  de sed

    imentacao

    ace1erada constitui -se em uma otimizacao do de

    cantador lamelar.

    FIGURA

    9 5

     ec ntacao

    la

    mel r

     Pr

    o es

    so  ctiflo®l

     

    F

    o t

    VEOLIA

    Baseia-se

    na

    separacao de fases par decantacao 1ame1ar a par

    ti r

    de uma corrente as

    cendente

    de flocos previamente coagulados e fixados com a

    ajuda

    de polimeros

    sab

    re um

    su

    por

    t e

    gra

    nular de microareia.

    Isto propicia a

    obtencao

    de a1tas velocidades ascensionais asse

    gurando

    valores de de

    cantacao elevados.:

    o

    processo de clar ificacao se inicia com a adicao de flocula

    nt

    e no despejo em

    um

    t an

    que de coa

    qu

    lacao dotado de aqitacao. A

    aqua

    coagu1

    ada passa

    em

    seguida

    ao tanque de

    injecao

    onde

    se da a adicao de microareia

    que

    se m

    istura

    ao despejo coagu1ado par

    me

    io de

    aqitacao com contro1e de velocidade.

    Em um t erceiro tanque, em linh a, (tan

    que

    de rnanutencao se da a formacao de   pontes

    de polimeros entre a microareia e as

    part

    iculas coaguladas f

    ormando

    flocul os com grande

      Pat  t Veol ia

    MANU ALDETRATAMENTO DEEFLUENTES INDUSTRIAlS

      6

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    23/31

    CAPITULO 9 I TRATAMENTOS CONVENCIONAIS PORM EIOS Ffsl COS

    super

    ficie especifica e com consideravel

     umento

    de peso favorecendo a sed

    iment c o

    .

    Apes a floculacao,a suspens o segue

    p r dec nt do

    r l me lar onde se verifica a r pid

    decantacao dos flocos enqu nto que   liquido clarificado p ss at raves das lamelas  te as

    canaletas superiores de saida,

    o

    lodo precipitado e a microareia, extraidos da p rte inferior do decantador, sao bombea

    dos em direcao a um hidrocic1oneonde a maior p rte da microareia retorna ao processo.

    Outras associacoes envolvendo decantacao lamelar disponibilizam a

    mont nte

    no mes

    mo equip mento areas p r remocao de areia e coaqulacao, areas de floculacao, areas de

    sep racao de gorduras e

    m te

    rial flutu nte,

     em

    como area de

     dens mento

    e espessa-

    mento

    do lodo.

     Fig

    . 9

    .15

    ; ,

    Noprocesso de separacao Sedipac 4D  Fig . 9.16 , as

     qu s

    residuais sao inicialmente agi

    t d s p ra sep rar as p rt iculas de form a permitir que pen s a areia

    dec nte

    . Oleos e

    graxas e gorduras livres eventualmente presentes sao separados por meio de flot acao cau

    s d por ejetores de bolhasminusculas .

    FIGURA 9 16

     ecantad

    or

     amelar Processo Sedipac® 4

    Ar Ar

    o

      0

    o

      ~ ~

    Areia

    Fonte:Degremot

     

    do  o

    Osm teriais em suspens o,livres da arei a e materiais flutu ntes, sao separados nos mo

    dulos tu ulares

    enqu nto

    que   lodo

    dec nt do

    e raspado e extraido p r desidratacao

    o processo, Densadeg 4D3 Fig . 9.17) e similar ao anterior, exceto que se adiciona um co

     gul nte as  qu s residuarias  ntes da

    sed

    irnentacao da areia. No t nque de floculacao, a

     qu

    coagulada,

     

    gente

    de floculacao e

     

    lodo recirculado sao misturados sob fluxo de

    pistao. Ha t m ern a separacao de material flutu nte que ssom a superficie.

    2 Patente Degremont

    3 Patente Degremont

    MANUALDETRATAMENTODE EflUE NrES INDUSTRIAlS

    21

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    24/31

    CAPiTULO9 I TRATAMENTOS CONVENCIONAIS POR M EIOS Fisl COS

    Asa

    qu

    s floculadas livre de areia e gordura penetr am entaoem um area de pre-decan

    t acao e logo apes n area de decantacao 1ame1ar

    Arecirculacao control d de

    p rte

    do lodo sedimen

    t

    do permite man

    ter

    um a al

    t

    con

    centracao de lode necessario para um floculacao hornoqenea.

    FIGURA

    9 7

    Oecan

    tador

    Lamelar

    Processo O

    ensade

    g

    ®

    40

    I

     

    o

    o

    Fonte:Degremont

    9

    I L T R ~ O

    Afiltracao e urn dos processos fisicos de separacao solido-liquido,

    usu

    1mente utilizada

    qu ndo se requer a remocao de s61idos em suspensao,  cor, ferro e  te DBO , necessaries

    pa ra 0 po1imento de urn efluente oriundo de urn tra

    t m

    ento fisico-quimico ou bio16gico,

    ou

     ind

    p r

    permit

    ir a utilizacao de processos de separacao mais avancados filtracao por

    mem

    branas insta1ados ajusante.

    o

    equipamento de filtracao e proje

    t do

    , dimensionado e fabricado em funcao do liquido

    a ser fi1r do

    .

    Os processos que requerem filtracao c TYl fin alidades de polime nto sao os seguintes:

    o CAPT URA DE SOLI DOS EMANADOS DE TRATAM ENTOS Ffs ICO QufM ICOS UTILI ZA NDO SE SEDI-

    M ENTA< AO OU FLOTA

    <

    AO OMO DI SPOSITIVOS DE SEPAR

    A<

    AO DE FASES.

    E

    0

    caso de efluentes oriundos, por exernplo, de processos de  c mento de metais,

    ga1vanop1astias ou circuito s impressos, os quais sao su metidos a tr t mento por flocula

    cao com a formacao de hidr6xidos ou su1fetos me

    t

    licos. A filtracao pe

    rmite

    a captura de

    s61idos que event

    u lm

    ent

    e sejarn carreados do

    dec nt

    dor ou do flo

    t dor

    juntam ente com

    o eflu

    ente

    tr

     t d

    o.

    M ANUALDETRATAMENTO DE EFlUENTES INDUSTRIAlS

      8

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    25/31

    CAPiTU LO9

    I

    TRATAMENTOSCONVENCIONA IS POR

    ME

    IOS Fi sl c os

    o CAP

    TUR

    DE SOLIDOS EM N OS DETRATAME NTO BIOLOGICO ESPECIALME NTE DO DECAN TA-

     aR SECUNDAR IO  PARTE INTEGRANTE DO SISTEMA DE La aS ATIVADOS 

    o pol imento deste

    efluente

    btolcqico atraves de filtracao perrnite, nao so a

    retencao

    dos s6lidos em

    suspensao

    oriundos

    do d

    eca

    ntador

    secundario

     normalmente

    de 20 a

    80 mg/L de

    SST

    , como tarnbern reduz a concentracao de

    parte

    da global da

    D O

    atraves

    da reducao da D O insoluvel,

    o processo de filtracao

    fundamentalmente

    compreende duas fases : ftltracao e lim

    peza  reqeneracao) do filtro .

    Enquanto que

    a ftltracao po de ser

    projetada segundo

    as

    modalidades descenden te, ascendente e a

    te

    :duple fluxo, a fase de reqeneracao do meio

    filtrante, procedida atraves de retro-lavagem , depende do

    tipo

    de operacao do filtro

     continua

    ou

    descontinua .

    Nocaso de filtracao continua,a alimentacao e a retro-lavagem

    oconem simultaneamen-

    te,

    enquanto

    que

    na

    filtragem descontinua estas ope racoes

    oconem

    sequencialrnente, isto

    e, a lavagem se inicia quando da deterioracao da qualidade do efluente filtrado ou per ex

    cesso de perda de carga devido ao acurnulo de s6lidos no meio filtrante .

    o

    meio filtrante do tipo granular pode incorporar uma ou mais camadas, como areia e

    antracito, com diferentes pesos especificos.

    0

    tamanho e a confiquracao do meio filtrante

    sao funcao da carga, t ipo de filtro e da concentracao dos s6lidos a serern removidos.

    Dados de projeto levam em conta a taxa hidraulica de aplicacao superficial, t ip o e

    confiquracao

    do meio filt

    rante

    , nat ureza e

    quant

    idade de retro-lavagens, dispositivos

    de distribulcao e coleta,

    bem

    como a perda de carga.

    Embora

    sejam

    recomendados

    estudos

    em escala piloto

    antes

    do

    dimensionamento

    pcde-se considerar, como

    dado

    medio de taxa hidraulica de ap licacao superficial, valo

    res situados

    entre 1,8a 6,8 L/m

    2

    .s.

    o

    principal

    mecanismo que

    age

    na

    ret encao de material particulado em

    suspensao

    por

    acao de um me io filtrante e a filtragem

    mecanica segu

    ndo a

    qual particulas

    maio

    res do

    que

    0

    espaco

    do pore do me io filtrante sao filtradas mecanicamente, enquanto

    que particu

    las

    menores sao pres

    as dentro do filtro por contacto .

    Outros mecanismos que oconem dentro de um meio granular filtrante sao sedi

    mentacoes

     decantacao das particulas no

    meio

    filtrante):

    irnpactacao

     particul as

    pesa-

    das

    que nao seguem

    as lin

    has

    de flu xo):

    mterceptacao

     remocao de p

    articulas

    quando

    entram

    em

    contato

    com a

    super

    ficie do

    meio

    fi

    ltrante

    : adesao

     particu

    las flocu

    lantes

    se fixam asuperficie do

    meio

    filt rante): adsorcao fisica anexacao, devido as forcas ele

    trostaticas

    ou de Van

    der

    Waals) ; adsorcao quimica  inter acao quimica) .

    Quanto adirecao de flu xo afl

    uente

    , a maier par

    te

    dos filtros admite a confiquracao

     downflow , isto e , a

    ent

    rada do fluxo afluente pel a parte inferior do filtro.

    Os filtros convencionais podem ser classificados em dois tipos : filtros a gravidade

     abertos) e f iltros

    pressurizado

    s  fechados) .

    Quanto aoperacao

    , os filtros se classificam

    em automatico

    ou

    manual.

    o

    mate

    rial filtrante e

    sua

    granulametria e de fundamental importancia na qualida-

    de da aqua a ser obtida. Os materiais filtrantes mais aplicados sao:

    M NUAL OETRATAMENTO DE EFlUE NTES IND USTRIA lS

     

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    26/31

    CAPiTULO  

    I

    TRATAMENTOS CONVENCIDNAIS PDR

    MEl

    S Fis lCOS

    o

    Seixos  como cam ada suporte).

    o Areia lavada de

    diversas

    gr

    anu

    lametrias.

    o

    Carvao ativado em po au granul ado.

    o

    Antrac ito e zeol itos.

    Os filtros convenc ionais, com material fil tr

    ant

    e const it

    uido

    de

    areia,

    sao

    projetados

    para

    a rernocao de solidos com granu

    lometr

    ia superior a 20

    micras

    . Podem

    ser pro

    jeta

    dos

    em camadas simples

    au

    dup

    las

    . Unidades de filt ragem  tipo bag e similares, onde

    a elemento filtrante

    e

    a

    car

    tucho

    pre-fabricado.

    traba

    lham

    pressur

    izadas

    e podem re

    mover so

    lidos com

    granu

    lametria

    re lativamente baixa  inferior a 5 urn) .

    Nos filtros ab er tos de

    cam

    ada

    simp

    les au u

    nica

    , a taxa de filtracao varia en treg a 10

    m

    3

    /m

     

    .h. Nos fil

    tros

    abertos de cam ada dup la, a t axa de ftltracao deve ficar en

    tre

    10 a

    15

    m

      m

     

    .h .

    Os filtros

    aberto

    s

    sao

    pro

    jetados

    em

    sua

    maior

    ia ,

    com

    s

    ecaoquadrada

    au

    re

    tan

    gular. A area filtrante deve ser

    adap

    t ada

    aos acessorios

    que in tegram a s

    istema

    de

    filt racao,

    considera

    ndo -se a distrtbuicao das

    crepinas

    do fundo fa lse, dt str ibuicao das

    calhas de

    aqua

    a ser filtrada e a da co

    leta

    de con tra-

    lavagem.

    De modo

    ana

    loqo, as filtros fechados au pressurizados pcderao t er camadas sim

    ples ,

    dup

    la au

    ate

    tripla quando se

    dese

    ja remover cor e carga

    orqan

    ica.

    Neste ca se , t er-se-ao a cam ada

    suporte

    e reten tora de sol

    idos

    suspensos  pedregu

    lho e areia). cam ada de antraci

    to

    para a rernocao de cor e uma cam ada de zeolite para

    rernocao de

    carga

    orqanica

    e/ou

    po limero.

    A t axa con vencional de uma unidade f

    iltran

    te pressurizada varia de 8 a 15m

    3/

    m

    2

    .h.

    Quando se ut iliza somente areia, a taxa situa-se entre 10 a 12m

    3

    /m

    2

    .h .No casa de dupla

    cam

    ada,

    are ia suporte e zeo li

    to

    , a t axa pode

    chegar

    ate 15m

    3

    /m

    2

    .h.

    Na contra- lavagem , normalme

    nt

    e ap l

    icada

    em con t racorrente, a taxa de lavagem

    varia para filtros de gravidade

    au pressur

    izados.

    Nas un idades

    abertas

    de

    camada

    dupla deve-se ter como base a expansao da

    cama

    da de are ia ,

    observando

    -se que a an tracito , par ser mais leve, devera

    ser

    dispos to acima

    de la. levando-se

    tambern

    em

    conta

    a taman ho efetivo

    das

    particulas  gran u

    lame

    tria) a

    fim de

    nao

    se t e r a m istura das camadas .

    Assim sendo, can

    he

    ce

    ndo-se

    a area filt rante ter-se-a a vazao

    da

    aqua requerida para

    lavagem. 0

    tempo

    de lavagem de

    uma

    unidade aberta

    e

    norm alm ente fixado e

    ntre

    5

    a 10

    minutos

    . Na prat ica, 10 a 20 rnmutos e a

    temp

    o ado

    tado

    para a calcul o do volum e

    do reservatorio .

    o t em po de lavaqern adotado tambem varia de 10 a 20 mi

    nu

    tos, dependendo do t ip o

    de efluen te e do me io filtrante .

     ONTR L V EM

    A t axa de lavagem au contra-lavagem po de normalmente

    se r

    ap licada em contra

    corre

    nte varia ndo de acordo com a tipo de filtro: gravidade au

    press

    urizado.Outra pos

    sibil

    idade

    e a

    usa

    de ar comprimido durante a lavagem.

    Nos filtros

    aber

    tos, a calculo

    da

    contra-lavagem deve levar em conta, alern da vazao,

    M NUAL DETRATAMENTO DEEFlUENTES INDUSTRIAlS

     

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    27/31

    CAPiTULO9 I TRATAMENTOS CONVENCIONAIS POR MEIOS Fis lCOS

    a pressao de aplicacao , uma vez q

    ue

    a expan

    sa

    o do mate rial nao devera ser superior a

    50  u

    su

    a

    lmen te

    se ap lica 40 )

    da

    altura do

    mant

    o f

    il t

    ran

    t e. Em

    un

    id

    ad

    es

    abert

    as de

    cam ada dup

    la

    deve

    -se t er

    com

    o

    base

    a e

    xpansao

    da c

    am ada

    de areia .

    A t axa de lavagem e proporcio

    na

    l

    aarea ca

    lcula

    da

    com

    ba

    se n a velocidade as

    cen

    sional 0,75-0,85

    m/min

    e a

    perc

    ent

    agem da

    e

    xpansao

    pr e-d

    et

    er

    minad

    a.

    0

    te

    m po de

    lavagem de

    uma

    unidad

    e

    aberta e norm alment

    e fixado

    entr

    e 5 a

    10 min

    u

    to

    s.

    Nos

    filtros

    pressurizados a

    dimensionamen to dos

    volum es para lavagem segue a

    mesmo criteria

    par

    a as filtros abertos . Para filt ros de are ia e antrac ito, as tax as usual

    mente

    aplicadas es tao na fai xa de 18 a 24 rn v rn  . h . 0 t empo de lavagem ado

    ta

    do t am-

    be rn vari a de 10 a 20 mi

    nu

    tos dependen do do t ipo de efluente e conseq

    ue

    nt e

    rne

    n

    te

    do

    m eio f

    il t

    r

    ant

    e.

    Se a uni

    da

    de de fi lt racao tiver com o me io filt r

    ant

    e um ze6lito a t axa se eleva para

    35 m

    3

    /m

    2

    .h, tip icamente .

      x

     mp

    os

    a) Projetar um filtro aberto de

    cam

    ada simple s para

    uma

    vazao de 20m

    3/

    h.

    Nes

    te

    ca so a

    ta

    xa de fi

    ltracao

    varia en

    tre

    6 a 7,5m

    3 m

    2

    .h.

    Adotando-se, par e

    xemplo

    ,

    uma

    taxa de fi

    ltracao

    de 6,5m

    3 m

    2

    .h

    result a uma

    a

    rea

    de

    filtracao de 3,24m 1,8 x 1,8m)

    b) Idem,

    porem

    com

    camada dupla

    :

    Neste caso, a taxa de filtracao varia entre 8 a 1 2ms/rn-.h.

    Adotando-se, par e

    xemplo

    , u

    ma

    taxa de filtracao de gm

    3 m

    2

    .h,

    resulta

    uma area de

    filtracao de 2,25m

    2

     1,

    5 x 1,5m).

    Par outro

    lado

    , a vazao de aqua

    pa

    ra con

    tra

    -lavagem,

    adotando

    -se a velocidade de

    0,8m

    /min

    ,

    e

    de 1,8m

    3/TTJin

    .Assim

    sendo

    , a vazao

    da

    bomba

    seria

    de 108m

    3 h

    Considerando-se

    10

    m

    inutos

    para a lavagem, a vo

    lume

    min

    ima

    do tanque de estoca

    gem ser

    ia de 18m

    3

     1,8m

    3 m i n

    x

    iomin

    .

    9 7

     l

    TAf;AO A AR DISSOLVIDO

    A fl

    ot

    ac ao a ar dis solv

    ido

     D A

    F

    4

    e um processo

    de

    tratamento

    des

    tin ado

    a

    r

    em

    o

    cao

    de s6l

    ido

    s em

    suspen

    sao e 6leo s

     

    graxas

    conti

    dos nos efluen

    tes

    indus

    tria

    is, b

    em

    como ao aden samento de lodos. 0 siste

    ma

    de flot acao

    pode

    ser proje tado sem reciclo

    au com

    rec

    iclo.

    No sis

    te

    ma sem reciclo, utilizado para pe quen as instalacoes. t oda vazao e pressurizada.

    No si

    stema

    com reciclo,

    adota

    do

    normalme

    n

    te

    em grandes inst alacoes. ape

    nas

    pa

    rt

    e

    da

    vazao e pressu rizada.

    4 DAF Dissolved Air  lot tion

    MANUALDETRATAMENTODE EFl UENTES INDUSTRIAlS

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    28/31

    C  PiTU LO  I TR T MENTOS

     O

    NVENCION IS PDR M ElDS Fis lCOS

     IGUR 9 8

     lot dor a ardissol

    vid

    o

     onte KWI

    Aseparacao das fase s e obtida pela introducao de um gas (usualmente ar), sob forma

    de bolhas introduzidas ate

    a

    saturacao na

    m ss

    liquida,

    aum

    pressao de operacao usual-

    mente de cerca de 3 a Skq/cm ,

    Quando a mistura liquida saturada de ar edespressurizada,minusculas bolhas de ar sao

    liberadas inst

     nt

    neamente da solucao. Neste momenta,as fl6culos em suspensao e/ou as

    gl6bulos de 6leo sao flotados por estas mi

    nu

    sculas bolhas de ar ate

    a

    s

    uperf

    icie do

    t nque

    (flotador) .

    o lodo formado na superficie do t anque,com 2a 4  de conststencia, e entao retirado

    p r

    meios mecanicos e a liquido clarificado

    e

    removido pr6ximo ao fun do do flo

    t o

    r,sendo que

    p rte dele pode ser reciclada em direcao acarnara de pressao (flotacao com reciclo).

    o

    processo de flotacao pode ser

    ut

    lizado

    p r

    mui

    tos

    propos itos, como:

    o separacao de oleos, graxas, fibras e outros s6lidos de baixa densidade contidos nas

    aquas residuarias.

    o aden samento de lodo biol6gico excedente oriundo do processo de lodos ativados;

    o ade

    ns

    mento de lodos quim icos provenientes do processo de coaqulacao , e

    o

    como subs tituto do decantador secundar io em processos de lodos ativados.

    MANUALDETRATAMENTO DEEf lUENTESINDUSTRIAlS

     

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    29/31

    CAPiTU LO 9

    I

    TRATAMENTOS CONVENCIC - ,

    »: == =

    :  5/c OS

    o proce sso de flot acao en valve as seguint es cornponentes:

    o bamba de pressurizacao.

    o

    t anque de

    compressao

    au t anque de ret encao para

    prop

    iciar a co

    nt

    ato ar

    -

    1

    :

    =

    o

    soprador

    de ar: e

    o

    flo

    tador

    .

    Adicionalmente , sao utilizados, a

    mon

    tant e do processo de flotacao, tan qi : :

    equalizacao,

    tanque

    de acerto de p H, t an que de

    coaqulaca

    o e

    tan

    qu e de flocula ca :

    destinados a reacao do eflu

    ent

    e com produtos quimicos. Poli

    me

    ros pcdem t arnbern

    adicionado s em linh a em

    uma

    velocidade que

    nao

    provoque a

    que

    bra do s floco s.

    V R

     

    V EIS DE PRO ESSO

    Para a pr ojeto de

    um

    sis tema de flotacao, a pararnetro mais sign ificat ivo e a relacao

    A/S, es tabelecida entre a m assa de ar lib er ada pa r de

    spr

    es

    suriz

    acao  A e a mas sa de

    sol idos em suspen sao no aflue

    nt

    e  S .

    Est e pa ram

    et

    ro e obtido a partir de es

    tudos em

    escala de laborat orio au pla

    nt

    a

    p iloto pa ra cada t ip o de efluent e i

    nd

    u s

    tr

    ial.  ver Cap itulo 5 . A

    qu

    alid ade do efluen te

    fin al e dependen te da re lacao A/S. Quan t a m a

    ior

    a relacao A/S,

    me

    l

    ho

    r e a

    qu

    al id ade

    do efluente em t ermos de so lidos em suspens ao. Ent ret ant o, existe um valor otim o

    para

    es t a relacao, aci ma do

    qua

    l

    nao ha reducao

    significat iva de solidos em suspen

    sao no

    e

    fluente

    . Afai xa

    de

    A/S

    mais

    adequa

    da

    s

    itu

    a-se en

    tr

    e 0,

    005

    e

    0,06

    m L

     ar /m

    g

     sol tdos .

    o

    valor de A e

    definido

    pela

    dife

    renca da ma

    ssa

    de

    ar

    dis solvido  au vazao m a ssica 

    medid

    a no t anque de

    compressao

    e a

    massa

    de ar

    disso

    lvido

    med

    ida

    no

    flotador mL .

    Apres sao de operacao P em um sistema sem reciclo  pre ssurizacao direta e defini

    da pela se gu inte equacao.

      9.7)

    A/S Si

    + 1,3

    Sa

    f - _ 1,3 Sa

    P=   -

    Onde :

    P - Pres

    sao

    de

    oper

    acao absoluta medida em atm.

    f - Fat or de pro porcionaJidade incidente sabre a pressao de

    oper

    acao au a fracao de

    saturacao no t anque de retencao

    au

    fracao de ar dissolvido a

    pressao

    P

    o

    valor de f si

    tua-

    se entre 0,5 e 0,8

     a

    20° C e, en tre 2 a

    4a

    tm , a valor de f

    e ap roxim

    adamente

    0,5 ;

    A/S - Taxa ar /sohdos.mL  ar /m g  solidos :

    Si - Concentracao de solidos em

    suspe

    nsao no afluente mq / L :

    Sa - Solubilidade do ar em aqua

    a

    pressao at

    mos

    ferica  rnl/ L :

    1,2 - Valor

    me

    dia da de

    nsid

    ade do ar a

    ia

    t rn e a20°C

    M NU LDETR T MENTO DEEFlUENTES INDUSTRI lS

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    30/31

    CAPiTULO

    9 I

    TRATAM ENTOSCONVENCIONA IS POR M   iosFis lCOS

    Asolubili

    dade

    do ar em aqua efuncao da t emperatura do liquido.

    T EL 

    9.7

    Valores de Sa em funean da temperatura

    Temperatura e Sa  mIlL

    o I

     

    10 22,8

    20 I 18,7 I

    30 15,7   J

    Por

    outro

    lado, a

    area

    superficial do flotador e defin

    ida

    pela relacao vazao t axa de apli

    cacao superficial:

    A=

    Q

    T

      8

    nde:

    A - Area

    da superfide

    do

    flotador  m - :

    Q- Vazao afluente  mi/h :

    T - Taxa de aplicacao superficial m

    3

     m

    2.

    h .

    A

    ta

    xa de

    aplicacao

    superficial,

    que tern

    a

    dimensao

    de uma velocidade,

    e

    funcao

    da

    qualidade

    desejada

    para efluen

    te

     mg/L .Varia de 0,06 a 0,16 rns/rn -

    min

    .

    Para 0 d

    imensionamento

    de urn

    sistema

    de

    flotac ao

    com reciclo,

    que

    pode propiciar urn

    efluente

    de

    melhor qualidade

    ,

    enecessano

    calcular a

    vazao

    de reciclo.A

    seguinte

    formu

    la

    e

    entao

    utiliz

    ada

    :

    R=

     A/S Si

    Q

    1,3

    Sa

     

    fP   l

    9  

    nde

    :

    R - Vazao de reciclo pressurizado

     ms/rnin ,

    Q - Vazao afluente

     m

    vm

    tn .

    Si - Conc

    entracao

    de solidos em s

    uspensao

    ou oleos e

    gra

    xas no

    afluente

     m

    q L

    Sa - Solubilidade do ar apressao a

    tmosfe

    rica  rnl/

    L

    .

    P - Pressao de operacao do sistema de reciclo atm ;

    Pa - Pressao

    atm

    osferica atm .

    Uma outra

    bipot

    ese visando 0 aspecto econ 6mico seria fixar a vazao de reciclo e se de

    terminar

    a pressao necessar ia.

    Aare a

    reque

    rida e entao calcu

    lada

    da

    segu

    inte forma:

    M ANU AL DETRATAMEN TO DEEFLUENTES IN DUSTRIALS

     

  • 8/15/2019 Livro - Cavalcanti Cap 9

    31/31

    A=

    Q+ R

    T

    CAPiTULO

    9

    I TRATAMENTOS CONVENC IONAIS PORM EIOS FfslCOS

     9.1

    Onde:

    A- Area

    da

    superficie do flo

    tador

     m

    3

    ) ;

    Q-

    vazao afluente

     m

      m

    in ;

    R- Vazao

    de

    reciclo  rns/rnin):

    T - Taxa de aplicacao superficial  ms/mvmtn).

    o

    fator 1,3 e a peso, em mg , de

    irnl

    de

    atO

    t erma -1) leva em

    conta

    a fa t o de a sis

    t ema

    oper

    ar em condtcces

    atrno

    sfericas .A are a

    requerida

    para a

    flotador

    e

    obt

    id a

    com

    base n a velocidade de ascensao dos solidos, no r

    ma

    l

    me

    n

    te

    n a fai xa

    compreendida

    en

    tr

    e

    8

    e 16 L m

     

    min

    que dep

    ende

    do

    grau

    de espessam

    ent

    o desej

    ado

    p ara as

    solidos

    e da

    concentracao

    do s

    me

    smos.

    No sis

    te

    ma sem reciclo, a ar ea

    e obtida

    apen as com a

    vazao

    aflu ent e dividida pe la

    t axa de

    aplicacao

    . No

    caso

    de

    um

    si

    st

    em a

    com

    reciclo, a ar ea e

    calcu

    la

    da

    a

    pa

    rtir da

    soma da

    vazao

    afluente

    com

    a

    vazao

    de reci clo, div

    idida

    pela t axa de

    ap

    li

    cacao

    .

      xemplo

    Dados de

    laboratorio

    indicaram para

    determinado

    despejo industrial

    uma relacao

    A/S

    otrma

    de 0,04 kg de ar/Kg de solidos. Nesta taxa, a concentracao de solidos em sus

    pensao no

    efluente

    foi de 20 mg /L.Deseja-se

    dimensionar

    para

    este

    despejo um flota

    dar em escala plena para uma vazao de 200 rnvdia e 2S0mg/L de solidos em suspensao.

    Utilizar os criterios

    sem reciclo

    e

    com reciclo.

    Utilizar f = 0,5,

    temperatura

    de 20·, taxa de

    aplicacao superficial de 81

    /m

      m

    in e Sa=18,7mllL Tabela 9

    .7

    a) calculo da

    area sem

    recic1o:

    200m

      d

    x

    10

    3

    A=

     

    = 17m

    2

    1440

    min

    x

    81/m

      min

    b) calculo da area com recic1o, especificando-se PeAlS :

    P= _   [ 0,04kg /kg x 2S0mg/L+ 1,3 x 18,7ml/L ] = 2,82 atm

    0,5 1 3 x 18,7mllL

    R=

    0,04kg/kg x 2S0mg/L x 200m

    3

    /dia

    1 3 x 18,7mll L 0 ,5 x 2,82atm  1

    Isto significa que a taxa de reciclo

    resultou

    100 

    4 m

      m in

    x 10

    3

    A=

      =

    34,7

    m2

    1440min x

    81/m

      min