livro aprender mais_portugues_anos_finais

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1. aprender mais LNGUA PORTUGUESAW 2. APRESENTAOA Secretaria de Educao, ao assumir o compromisso de assegurar a todos(as) os(as)estudantes o direito educao pblica de qualidade social, vem desenvolvendo um conjuntode aes com vistas melhoria da qualidade do ensino na rede pblica, de forma a garantir oacesso, a permanncia e a terminalidade nos diversos nveis e modalidades de ensino aos queneles ingressem, com resultados bem sucedidos.Nessa direo, uma das prioridades da Secretaria de Educao de Pernambuco oferecer aos(as) estudantes novas oportunidades de ensino e aprendizagens para os queencontram dificuldades nesse processo. com essa compreenso que essa Secretaria elaborou o PROJETO APRENDER MAIS,em consonncia com a LDB 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, queestabelece como dever do Estado garantir padres mnimos de qualidade do ensino e aobrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia Accioly CamposEduardo Henrique paralelos ao perodo letivo, paracasos de baixo rendimento escolar, como poltica educacional. DE PERNAMBUCOGOVERNADOR DO ESTADO O PROJETO APRENDER MAIS visa atender aos (as) estudantes da 4 srie/5 ano, 8srie/9 ano do Ensino Fundamental e do 3 Danilo Jorge de Barros Cabral ano do Ensino Mdio das escolas estaduais queapresentam defasagem e/ou dificuldades de aprendizagens em DO ESTADO aos contedosSECRETRIO DE EDUCAO relaoministrados e prescritos no currculo escolar. Sero desenvolvidas aes de reensino, emhorrios regulares e em horrios complementares, Mota Silveira Filho Nilton da de forma concomitante aos estudosrealizados no cotidiano da escola. CHEFE DE GABINETE Este Caderno contm um conjunto de ORIENTAES TERICO METODOLGICASMargareth Costa Zaponivisando contribuir com as prticas de docncia, com foco nos descritores/contedosSECRETRIA EXECUTIVA DE GESTO DE REDEcurriculares estabelecidos pela Secretaria de Educao. importante que voc professor (a), ao identificar as dificuldades e possibilidades dos Ada Maria Monteiro da Silvaestudantes, organize as atividades pedaggicas desenvolvendo dinmicas de sala de aula que SECRETRIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAOpossibilitem ao (a) estudante construir o seu prprio conhecimento. A problematizao desituaes didticas que estimulem a compreenso, interpretao, anlise e sntese das novas Zlia Granja Portoaprendizagens, priorizando as diferentes linguagens devem ser desenvolvidas com dinmicasdiversificadas, utilizando materiaisDE POLTICAS EDUCACIONAIS DE EDUCAO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTALGERENTE existentes na escola jogos didticos, revista, livros, DVD eCD, entre outros. Rosinete SalvianoConsiderando a complexidade desse processo, sabemos que os resultados em um grupo CHEFE DE UNIDADEde estudantes no so homogneos. Essa realidade requer trabalhos e atendimentospedaggicos especficos aos que apresentam dificuldades, Galvo Valena Maria Epifnia de Frana de modo a possibilitar oaperfeioamento do desempenhoGERENTE DEH estudantes que necessitam de mais tempo ou deescolar. AVALIAO E MONITORAMENTO DE POLTICAS EDUCACIONAISoutras formas e metodologia para aprender.Wanda Maria Braga Cardoso A Escola tem o papel social de promover todas as formas de ensino para que o (a)estudante desenvolva aprendizagem bem sucedidas, e voc professorDE ENSINO ELABORAO - EQUIPE TCNICA (a) desempenha papelprimordial como mediador no processo de construo do conhecimento junto ao estudante. importante envolver a famlia do (a) estudante nesse processo uma vez que aeducao tarefa de todos. Bom trabalho! DANILO CABRAL Secretrio de Educao do Estado 3. APRESENTAOA Secretaria de Educao, ao assumir o compromisso de assegurar a todos(as) os(as)estudantes o direito educao pblica de qualidade social, vem desenvolvendo um conjuntode aes com vistas melhoria da qualidade do ensino na rede pblica, de forma a garantir oacesso, a permanncia e a terminalidade nos diversos nveis e modalidades de ensino aos queneles ingressem, com resultados bem sucedidos. Nessa direo, uma das prioridades da Secretaria de Educao de Pernambuco oferecer aos(as) estudantes novas oportunidades de ensino e aprendizagens para os que encontram dificuldades nesse processo. com essa compreenso que essa Secretaria elaborou o PROJETO APRENDER MAIS, em consonncia com a LDB 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, que estabelece como dever do Estado garantir padres mnimos de qualidade do ensino e aCampos obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia paralelos ao perodo letivo, paraEduardo Henrique Accioly casos de baixo rendimento escolar, como poltica educacional.GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCOO PROJETO APRENDER MAIS visa atender aos (as) estudantes da 4 srie/5 ano, 8Danilo Jorge de Barros Cabral do Ensino Fundamental e do 3 ano do Ensino Mdio das escolas estaduais que srie/9 ano apresentam defasagem e/ou dificuldades de aprendizagens em relao aos contedosSECRETRIO DE EDUCAO DO ESTADO ministrados e prescritos no currculo escolar. Sero desenvolvidas aes de reensino, emNilton da Mota Silveira Filho regulares e em horrios complementares, de forma concomitante aos estudos horriosCHEFE DE GABINETErealizados no cotidiano da escola.Este Caderno contm um conjunto de ORIENTAES TERICO METODOLGICASMargareth Costa Zaponi visando contribuir com as prticas de docncia, com foco nos descritores/contedosSECRETRIA EXECUTIVA DE GESTO DE REDE curriculares estabelecidos pela Secretaria de Educao.Ada Maria Monteiro da Silvaimportante que voc professor (a), ao identificar as dificuldades e possibilidades dos estudantes, organize as atividades pedaggicas desenvolvendo dinmicas de sala de aula queSECRETRIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO possibilitem ao (a) estudante construir o seu prprio conhecimento. A problematizao de situaes didticas que estimulem a compreenso, interpretao, anlise e sntese das novasZlia Granja Porto aprendizagens, priorizando as diferentes linguagens devem ser desenvolvidas com dinmicas diversificadas, utilizando materiais existentes na escola jogos didticos, revista, livros, DVD eGERENTE DE POLTICAS EDUCACIONAIS DE EDUCAO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL CD, entre outros.Rosinete SalvianoCHEFE DE UNIDADE Considerando a complexidade desse processo, sabemos que os resultados em um grupo de estudantes no so homogneos. Essa realidade requer trabalhos e atendimentos pedaggicos especficos aos que apresentam dificuldades, de modo a possibilitar oMaria Epifnia de Frana Galvo Valena aperfeioamento do desempenho escolar. H estudantes que necessitam de mais tempo ou deGERENTE DE AVALIAO E MONITORAMENTO DE POLTICAS EDUCACIONAIS outras formas e metodologia para aprender.Wanda Maria Braga Cardoso Escola tem o papel social de promover todas as formas de ensino para que o (a)Aestudante desenvolva aprendizagem bem sucedidas, e voc professor (a) desempenha papelELABORAO - EQUIPE TCNICA DE ENSINOprimordial como mediador no processo de construo do conhecimento junto ao estudante. importante envolver a famlia do (a) estudante nesse processo uma vez que aeducao tarefa de todos. Bom trabalho!DANILO CABRAL Secretrio de Educao do Estado 4. LNGUA PORTUGUESA | PROJETO APRENDER MAISORIENTAES Este caderno rene um conjunto de atividades pedaggicas da rea de conhecimento deLngua Portuguesa com o objetivo de serem aplicadas em sequncias didticas para o ensinode contedos curriculares em que os alunos apresentem necessidades e dificuldades emconceitos que no foram consolidados a partir de diagnstico das necessidades dos seusalunos e alunas. O trabalho com sequncias didticas permite a elaborao de contextos de produo deuso da linguagem de forma mais prxima da realidade, por meio de atividades e exercciosmltiplos e variados com a finalidade de ajudar o aluno a consolidar melhor um determinadognero textual, uma regra ortogrfica, compreenso de leitura, noes, tcnicas e instrumentosque desenvolvam suas capacidades de expresso oral e escrita em diversas situaes decomunicao. Uma sequncia didtica um conjunto de atividades escolares organizadas demaneira sistemtica, em torno de um determinado contedo. Ela tambm serve para daracesso aos alunos a prticas de linguagens novas ou de difcil apreenso. Por exemplo, oprofessor poder organizar mdulos, constitudos por vrias atividades ou exerccios,utilizando, assim, instrumentos necessrios para esse domnio de maneira sistemtica eaprofundada. O professor poder solicitar aos alunos uma produo final, pode por em prticaos conhecimentos adquiridos nas oportunidades de reensino e aferir os progressos alcanadospor alunos e alunas. Esta produo final poder servir, tambm, para uma avaliao do tiposomativo, que incidir sobre os aspectos trabalhados durante a sequncia.Dessa forma, as sequncias didticas devem esclarecer quais so os elementos prpriosda situao de comunicao em questo, levar o aluno a ter contato com os mais variadosgneros textuais e exercit-los no domnio discursivo de suas particularidades. As etapas dasequncia didtica esto assim representadas: 1. Apresentao da proposta de trabalho com um gnero textual, sempre associada a questes de interesses do aluno;2. Partir dos conhecimentos prvios dos alunos;3. Estabelecer contato inicial com o gnero textual em estudo;4. Ampliao do repertrio, com leitura e anlise de vrios textos do gnero escolhido;5. Propor a escrita de um texto no gnero, como forma de diagnosticar o queos alunos sabem sobre ele e o que precisa ainda ser aprendido;6. Organizao e sistematizao do conhecimento: estudo detalhado doselementos constitutivos do gnero, suas situaes de produo ecirculao; 7. Produo de um texto coletivo, tendo o professor como mediador, paratornar o gnero e seus elementos um contedo partilhado pela classe;8. Produo individual de um texto o mais prximo possvel do gneroestudado; 9. Reviso e reescrita do texto individual, respeitando elementos do gnero,coeso e coerncia a correo ortogrfica e gramatical.03 5. LNGUA PORTUGUESA | PROJETO APRENDER MAISORIENTAES Este caderno rene um conjunto de atividades pedaggicas da rea de conhecimento deLngua Portuguesa com o objetivo de serem aplicadas em sequncias didticas para o ensinode contedos curriculares em que os alunos apresentem necessidades e dificuldades emconceitos que no foram consolidados a partir de diagnstico das necessidades dos seusalunos e alunas.O trabalho com sequncias didticas permite a elaborao de contextos de produo deuso da linguagem de forma mais prxima da realidade, por meio de atividades e exercciosmltiplos e variados com a finalidade de ajudar o aluno a consolidar melhor um determinadognero textual, uma regra ortogrfica, compreenso de leitura, noes, tcnicas e instrumentosque desenvolvam suas capacidades de expresso oral e escrita em diversas situaes decomunicao. Uma sequncia didtica um conjunto de atividades escolares organizadas demaneira sistemtica, em torno de um determinado contedo. Ela tambm serve para daracesso aos alunos a prticas de linguagens novas ou de difcil apreenso. Por exemplo, oprofessor poder organizar mdulos, constitudos por vrias atividades ou exerccios,utilizando, assim, instrumentos necessrios para esse domnio de maneira sistemtica eaprofundada. O professor poder solicitar aos alunos uma produo final, pode por em prticaos conhecimentos adquiridos nas oportunidades de reensino e aferir os progressos alcanadospor alunos e alunas. Esta produo final poder servir, tambm, para uma avaliao do tiposomativo, que incidir sobre os aspectos trabalhados durante a sequncia. Dessa forma, as sequncias didticas devem esclarecer quais so os elementos prpriosda situao de comunicao em questo, levar o aluno a ter contato com os mais variadosgneros textuais e exercit-los no domnio discursivo de suas particularidades. As etapas dasequncia didtica esto assim representadas:1. Apresentao da proposta de trabalho com um gnero textual, sempreassociada a questes de interesses do aluno;2. Partir dos conhecimentos prvios dos alunos;3. Estabelecer contato inicial com o gnero textual em estudo;4. Ampliao do repertrio, com leitura e anlise de vrios textos do gneroescolhido;5. Propor a escrita de um texto no gnero, como forma de diagnosticar o queos alunos sabem sobre ele e o que precisa ainda ser aprendido;6. Organizao e sistematizao do conhecimento: estudo detalhado doselementos constitutivos do gnero, suas situaes de produo ecirculao;7. Produo de um texto coletivo, tendo o professor como mediador, paratornar o gnero e seus elementos um contedo partilhado pela classe;8. Produo individual de um texto o mais prximo possvel do gneroestudado;9. Reviso e reescrita do texto individual, respeitando elementos do gnero,coeso e coerncia a correo ortogrfica e gramatical.03 6. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISLNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISPor fim, ao usar uma sequncia didtica, algumas questesespao privilegiado para desenvolver um dentro dessa perspectiva que se garante um devem ser formuladas:trabalho com os gneros textuais, manifestaes das prticas discursivas que se estabeleceramno decorrer dos anos,Qual o gnero determinados propsitos comunicativos, e que continuam para cumprir ser abordado?em mudana. Em todos os mbitos de atuao do que humano, desde as relaes pessoais at oQuais as regras ortogrficas ser determinados alunos no compreenderam?universo artstico, jurdico,osescolar e alunas gneros que preenchem determinadas funesO que alunos etc., h respondem sobre esse contedo?sociais, como: o bilhete, oforma assumir a produo? Gravao? Uma pea de teatro?Que poema, a lei, o e-mail, o requerimento, a fbula, a piada, a histriaem quadrinhos, o blog, o participar, todos os alunos? Em grupos? notcia, a reportagem, aQuem conto, o dirio, o debate, a receita, aentrevista, o resumo, a biografia, o seminrio, a pea de teatro, a letra de msica etc. Cadagnero tem caractersticas e especificidades prprias, modos especficos de produo,circulao e recepo, alm de exemplo, o livro texto daparticulares. Curricular Comum), a qual se encontraVeja, por implicaes ideolgicas BCC (Baseorganizada a partir de eixos terico-metodolgicos da lngua, devendo servir como referencial avaliao do desempenho dos forma, torna-se necessrio trazerpelo Sistema de Avaliao Dessa alunos, atualmente conduzida para a sala de aula as mltiplas prticas deEducacional do Estado de Pernambuco (SAEPE), que apresenta, atravs da Matriz delinguagem, materializadas nos gneros textuais, atravs de situaes de ensino eaprendizagem desafiadoras.descritores, conforme explicitado no quadro a seguir. da sala deReferncia, os Contudo, apenas trazer gneros variados para dentro Aps a leitura, consulte asaula no garante a construo e a ampliao de capacidade de quais so concebidas como referenciais OTMs - Orientaes Terica Metodolgicas, as leitura, escrita, oralidade eanlise da lngua. Ao seremdas prticas outras esferasLngua Portuguesa. Elas esto disponveis no site da estruturadores levados de de ensino da para o ambiente escolar, os gneros sotratados conforme os objetivos da escola, relativos Consulte tambm os materiais pedaggicos e atividades Secretaria, www.educacao.pe.gov.br . ao ensino e aprendizagem. Por exemplo, aolermos um poema fora da disponveis no site do MEC, www.mec.gov.br .de leitura, o que do GESTAR II, escola, no temos de responder a questesbastante comum quando se l um poema em sala de aula. A escolarizao no um problemaem si, pois funo da escola tratar os gneros segundo as necessidades de ensino eaprendizagem dos alunos. No entanto, deve-se ter o cuidado de, na escolarizao dos gneros,procurar no artificializar as prticas de leitura/escuta e produo, sem perder de vista o que necessrio aprender. Nesse contexto, consideramos de suma importncia levar os alunos a refletirem sobrecomo se constituem esses gneros, partindo dos aspectos mais amplos, como, por exemplo, ocontexto em que so produzidas as notcias, os critrios para considerar determinados fatospassveis de serem noticiados, at aspectos mais pontuais, como o uso do tempo presente nosttulos das notcias, para d a impresso de se tratar de acontecimentos recentes.Refletindo sobre como e por que razo um determinado gnero produzido, o alunoestar mais habilitado a l-lo de forma crtica e a produzi-lo de forma mais adequada, quandofor solicitado. nesse mbito que se integram as prticas pedaggicas de compreenso(leitura/escuta), anlise lingstica e produo (escrita/oral), conforme vm apontandopesquisas sobre ensino de lngua materna e documentos oficiais que orientam esse processode ensino. Para produzir um trabalho com os gneros textuais nos diversos eixos de ensino,acreditamos que as prticas de leitura/escuta na escola devem ultrapassar a identificaomanifesta, explorando-se estratgias de levantamento e checagem de hiptese, inferncias,comparaes, snteses e extrapolaes, alm de outras. Em relao produo oral e escrita, necessrio pensar em orientaes claras sobreas condies de produo e circulao dos gneros: qual o objetivo para elaborar o texto, qual ognero, quem o interlocutor, em que suporte ser veiculado etc. Diante disso, torna-senecessrio promover oportunidades para as etapas de planejamento, produo, reviso ereescrita/refaco.Importa, ainda, observar a necessidade de familiaridade com o tema do texto a serproduzido, o que implica um trabalho prvio de discusso, de leitura de outros textos sobre otema, de levantamento de idias principais, dvidas e eventuais polmicas.0405 7. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISLNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISPor fim, ao usar uma sequncia didtica, algumas questesse garante um espao privilegiado para desenvolver um dentro dessa perspectiva que devem ser formuladas: trabalho com os gneros textuais, manifestaes das prticas discursivas que se estabeleceramQual o gnero ser abordado? dos anos, para cumprir determinados propsitos comunicativos, e que continuam no decorrerQuais as regras ortogrficas que Em todos os mbitos de atuao do ser humano, desde as relaes pessoais at o em mudana. determinados alunos no compreenderam?O que os alunos e universo artstico, sobre esseescolar etc., h gneros que preenchem determinadas funes alunas respondem jurdico, contedo?Que forma assumir a produo? o bilhete, o Uma pealei, o e-mail, o requerimento, a fbula, a piada, a histria sociais, como: Gravao? poema, a de teatro?Quem participar, em quadrinhos, o blog, o conto, o dirio, o debate, a receita, a notcia, a reportagem, atodos os alunos? Em grupos? entrevista, o resumo, a biografia, o seminrio, a pea de teatro, a letra de msica etc. Cada gnero tem caractersticas e especificidades prprias, modos especficos de produo,Veja, por exemplo, o livro texto da BCC alm de implicaes ideolgicas particulares. circulao e recepo, (Base Curricular Comum), a qual se encontraorganizada a partir de eixos terico-metodolgicos da lngua, devendo servir como referencial avaliao do desempenhoDessa alunos, torna-se necessrio trazer paraSistema de Avaliaodos forma, atualmente conduzida pelo a sala de aula as mltiplas prticas deEducacional do Estado de Pernambuco (SAEPE), que apresenta, atravs de situaes de ensino e linguagem, materializadas nos gneros textuais, atravs da Matriz deReferncia, os descritores, conforme explicitado no quadro a seguir. Aps a leitura, consulte dentro da sala de aprendizagem desafiadoras. Contudo, apenas trazer gneros variados para asOTMs - Orientaes Terica Metodolgicas, e aquais so concebidas como referenciais aula no garante a construo as ampliao de capacidade de leitura, escrita, oralidade eestruturadores das anlise da lngua. Ao serem levados de outras esferasdisponveis no site daprticas de ensino da Lngua Portuguesa. Elas esto para o ambiente escolar, os gneros soSecretaria, www.educacao.pe.gov.br os objetivos da escola,materiais pedaggicos e atividades Por exemplo, ao tratados conforme . Consulte tambm os relativos ao ensino e aprendizagem.do GESTAR II, disponveis nopoema fora da escola, no temos de responder a questes de leitura, o que lermos um site do MEC, www.mec.gov.br . bastante comum quando se l um poema em sala de aula. A escolarizao no um problema em si, pois funo da escola tratar os gneros segundo as necessidades de ensino e aprendizagem dos alunos. No entanto, deve-se ter o cuidado de, na escolarizao dos gneros, procurar no artificializar as prticas de leitura/escuta e produo, sem perder de vista o que necessrio aprender. Nesse contexto, consideramos de suma importncia levar os alunos a refletirem sobrecomo se constituem esses gneros, partindo dos aspectos mais amplos, como, por exemplo, ocontexto em que so produzidas as notcias, os critrios para considerar determinados fatospassveis de serem noticiados, at aspectos mais pontuais, como o uso do tempo presente nosttulos das notcias, para d a impresso de se tratar de acontecimentos recentes. Refletindo sobre como e por que razo um determinado gnero produzido, o alunoestar mais habilitado a l-lo de forma crtica e a produzi-lo de forma mais adequada, quandofor solicitado. nesse mbito que se integram as prticas pedaggicas de compreenso(leitura/escuta), anlise lingstica e produo (escrita/oral), conforme vm apontandopesquisas sobre ensino de lngua materna e documentos oficiais que orientam esse processode ensino.Para produzir um trabalho com os gneros textuais nos diversos eixos de ensino,acreditamos que as prticas de leitura/escuta na escola devem ultrapassar a identificaomanifesta, explorando-se estratgias de levantamento e checagem de hiptese, inferncias,comparaes, snteses e extrapolaes, alm de outras. Em relao produo oral e escrita, necessrio pensar em orientaes claras sobreas condies de produo e circulao dos gneros: qual o objetivo para elaborar o texto, qual ognero, quem o interlocutor, em que suporte ser veiculado etc. Diante disso, torna-senecessrio promover oportunidades para as etapas de planejamento, produo, reviso ereescrita/refaco.Importa, ainda, observar a necessidade de familiaridade com o tema do texto a serproduzido, o que implica um trabalho prvio de discusso, de leitura de outros textos sobre otema, de levantamento de idias principais, dvidas e eventuais polmicas.0405 8. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISTRABALHANDO As atividades de anlise lingstica propostas buscam, como primazia, a produo de COMsentidos e a reflexo sobre o fenmeno da linguagem. No propomos, nessas atividades, a GNEROSmemorizao de nomenclatur as nem aponto de partidaexerccios de classificao Tomamos comoresoluo de para realizao desse trabalho a viso bakhtinianamorfossinttica. Ento, julgamos necessrio oportunizar ao aluno a reflexo sobre as regras desobre gneros do discurso. Bakhtin postula que tudo o que comunicamos s se faz possveluso e funcionamento da lngua, ajudando-o a construir definies a partir do trabalho com oatravs de gneros. Um dos aspectos mais interessantes dos gneros, que alude de forma diretatexto ou a atividade. Dessa maneira, fundamental que as suas falas sejam valorizadas e questo do uso o fato de que devemos considerar o gnero como meio social de produosistematizadas de forma coletiva.e de recepo do discurso. Assim, a vivncia das situaes de comunicao e o contato com osdiferentes gneros quepapel da no cotidiano, exercitam a competncia lingustica doamplas de surgem escola propiciar o desenvolvimento de capacidadesfalante/ouvinte produtor de textos. Essa competncia inerente ao de uma explorao adequada daleitura/escuta, escrita, oralidade e anlise lingustica, alm ser humano social queinterage, comunica, criatextual em sala de aula, a qual pode contribuir para que os alunos sejam cada vezdiversidade e recria. Na medida em que um indivduo avana em grau deescolaridade, ele tende a tornar-se cada vez mais proficiente na operacionalizao de variadascategorias textuais. Sendo assim, pretendemos desenvolverdiversos, em vrias situaes de interao mais capazes de compreender e elaborar gneros a competncia lingustico- social.discursiva e pragmtica dos nossos alunos como cidados co-construtores do seu espao nasociedade.Supomos que algumas sequncias parecero mais atraentes para uma determinada turma de alunos que outras e algumas demandaro mais trabalho que outras. De outra forma, uma sequncia que tenha sido planejada para uma etapa de escolaridade (ciclo/srie) pode ser utilizada para alunos de outra fase (ciclo/srie), desde que o professor faa as adaptaes necessrias. Assim, a interveno do professor com eventuais alteraes e ampliaes, ser sempre bem aceita, atuando nesta empreitada como co-autor nessa incessante busca do que I CRNICA aprender e ensinar. A Crnica, por ser um texto curto, leve, lrico ou humorstico, e algumas vezes crtico,aborda o dia-a-dia deNa esteira dessas consideraes, a aprendizagem dosser experimentado maior danossa sociedade. Acreditamos que esse gnero pode alunos o objetivopelos alunos nas aulas de lngua de reforouma vezsugerida crnica gerncia. gneros mais proposta de trabalho materna, escolar que a por esta um dos Compreende-se, dessautilizados pelos livros didticos, sem prescindir da sua circulao no domnioenriquecer as experincias forma, uma ao que deve consolidar e ampliar conhecimentos, miditico, como culturais e sociais dos alunos e auxili-los a vencer obstculos em sua aprendizagem,jornais e revistas. favorecendo o sucesso na escola e na vida.Como toda ao pedaggica, (re) conhecer caractersticas do gnero crnica, relacionando-as s Objetivos: o reforo exige um cuidadoso planejamento, a definiotemticas dodas metas, a escolha dealgumas estratgias discursivasdos produo de sentido,cotidiano; reconhecer alternativas e o envolvimento de interessados. Este caderno apontacomo marcas da oralidade prope aes, e variantes lingusticas, repeties; importantes para que o alguns caminhos, uso de gria, discute assuntos que consideramos paragrafao;perceber a relao de sentido entrecom xito overbais; produzir crnica a partir de um e, sobretudo, seja uma reforo complemente os tempos trabalho desenvolvido em sala de aula fato,destacando aao articulada ao projeto educativo, compondo o partidapedaggico da escola.particularidade sobre o cotidiano como ponto de plano para a produo. Normalmente, a crnica representa um dilogo explcito entre o produtor do texto e oleitor. Em alguns casos, ela escrita na primeira pessoa, realando a impresso do autor sobreum determinado assunto, definindo seu ponto de vista, o que resulta em uma maior interaocom o leitor. A linguagem utilizada no tem rebuscamento, assumindo, algumas vezes, um tominformal. As tipologias textuais predominantes so a narrativa e a descritiva, no entanto outrassequncias tipolgicas podem surgir no texto, como a argumentativa e expositiva. Assim, a produo de crnicas pelos alunos deve ser orientada com ateno,organizando o tempo em uma familiarizao mais cuidadosa com o gnero para que elesconheam as estratgias utilizadas pelos cronistas na elaborao destes textos. interessantesensibilizar os alunos para que percebam o que h de particular, de nico, de fascinante, deengraado nas situaes corriqueiras pelas quais passamos. BAKHTIN, M. A Esttica da Criao Verbal. So Paulo: Martins Fontes, 1992.0607 9. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS TRABALHANDO COM GNEROSAs atividades de anlise lingstica propostas buscam, como primazia, a produo desentidos e a reflexo sobre o fenmeno da linguagem. No propomos, nessas atividades, amemor izao de nomenclaturas nem a resoluo partida para realizao desse trabalho a viso bakhtinianaTomamos como ponto de de exerccios de classificaomorfossinttica. Ento, julgamos necessrio oportunizar ao aluno a reflexo sobre as regras desobre gneros do discurso. Bakhtin postula que tudo o que comunicamos s se faz possveluso e funcionamento da lngua, ajudando-o a construir definies a partir do trabalho com oatravs de gneros. Um dos aspectos mais interessantes dos gneros, que alude de forma diretatexto ou a atividade. Dessa maneira, fundamental que as suas falas sejam valorizadas e questo do uso o fato de que devemos considerar o gnero como meio social de produosistematizadas de forma coletiva.e de recepo do discurso. Assim, a vivncia das situaes de comunicao e o contato com os papel da escola propiciargneros que surgem de capacidadesexercitam de competncia lingustica dodiferentes o desenvolvimento no cotidiano, amplas aleitura/escuta, escrita, oralidade e anlise lingustica, alm de uma explorao adequada da humano social quefalante/ouvinte produtor de textos. Essa competncia inerente ao serdiversidade textual em sala de aula, a qual pode contribuir para que em alunos sejam cada vezinterage, comunica, cria e recria. Na medida os que um indivduo avana em grau demais capazes de compreender e ele tendegneros diversos,vez mais proficiente na operacionalizao de variadasescolaridade, elaborar a tornar-se cada em vrias situaes de interaosocial. categorias textuais. Sendo assim, pretendemos desenvolver a competncia lingustico-discursiva e pragmtica dos nossos alunos como cidados co-construtores do seu espao na Supomos que algumas sequncias parecero mais atraentes para uma determinadasociedade.turma de alunos que outras e algumas demandaro mais trabalho que outras. De outra forma,uma sequncia que tenha sido planejada para uma etapa de escolaridade (ciclo/srie) pode serutilizada para alunos de outra fase (ciclo/srie), desde que o professor faa as adaptaesnecessrias. Assim, a interveno do professor com eventuais alteraes e ampliaes, sersempre bem aceita, CRNICA empreitada como co-autor nessa incessante busca do que I atuando nestaaprender e ensinar.A Crnica, por ser um texto curto, leve, lrico ou humorstico, e algumas vezes crtico,Na esteira dessasaborda o dia-a-dia aprendizagem dos alunos o objetivo maior da pode ser experimentado consideraes, a de nossa sociedade. Acreditamos que esse gneroproposta de trabalho dealunos nas aulas de lnguapor esta gerncia. Compreende-se, dessa dos gneros maispelos reforo escolar sugerida materna, uma vez que a crnica umforma, uma ao que deve consolidar e ampliar conhecimentos, enriquecer as experinciasutilizados pelos livros didticos, sem prescindir da sua circulao no domnio miditico, comoculturais e sociais dos alunos e auxili-los a vencer obstculos em sua aprendizagem,jornais e revistas.favorecendo o sucesso na escola e na vida.Como toda ao pedaggica, o reforo(re) conhecer caractersticas do gnero crnica, relacionando-as sObjetivos: exige um cuidadoso planejamento, a definiodas metas, a escolha de alternativas e o envolvimento algumas estratgias discursivas aponta temticas do cotidiano; reconhecer dos interessados. Este caderno de produo de sentido,alguns caminhos, prope marcas eda oralidade uso de gria, variantes lingusticas,que o como aes, discute assuntos que consideramos importantes para repeties; paragrafao;reforo complemente com xito o trabalho desenvolvidotempos verbais; produzir crnica a uma de um fato, perceber a relao de sentido entre os em sala de aula e, sobretudo, seja partirao articulada ao destacando a particularidade sobre o cotidiano como ponto de partida para a produo.projeto educativo, compondo o plano pedaggico da escola. Normalmente, a crnica representa um dilogo explcito entre o produtor do texto e oleitor. Em alguns casos, ela escrita na primeira pessoa, realando a impresso do autor sobreum determinado assunto, definindo seu ponto de vista, o que resulta em uma maior interaocom o leitor. A linguagem utilizada no tem rebuscamento, assumindo, algumas vezes, um tominformal. As tipologias textuais predominantes so a narrativa e a descritiva, no entanto outrassequncias tipolgicas podem surgir no texto, como a argumentativa e expositiva. Assim, a produo de crnicas pelos alunos deve ser orientada com ateno,organizando o tempo em uma familiarizao mais cuidadosa com o gnero para que elesconheam as estratgias utilizadas pelos cronistas na elaborao destes textos. interessantesensibilizar os alunos para que percebam o que h de particular, de nico, de fascinante, deengraado nas situaes corriqueiras pelas quais passamos. BAKHTIN, M. A Esttica da Criao Verbal. So Paulo: Martins Fontes, 1992.06 07 10. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISLNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS CRNICA I | A minha So Paulo de 1985CRNICA II | A BolaA lembrana mais forte a de um cortejopassando pela esquina da Avenida Brasil com a ruaonde eu morava, nos Jardins, a caminho do Aeroportode Congonhas, saudado com lenos brancos porcentenas de milhares de pessoas de rosto contrado,algumas chorando. Dava-se adeus a uma esperana,Tancredo Neves, o presidente que no chegou a ser. Elehavia sofrido sua longa agonia no Instituto do Corao,e o povo da cidade despedia-se dele com emoo.Aq uela cidade vi nh a s en doagredida, mas o trao civilizado resistia nelabravamente. Nos muros das ruas por onde o esquifepassava j havia, sim, algumas pichaes, ainda comhumor, como aquela frase "Rendam-se, terrqueos!",ou a outra, "Liberte o gay que existe em vossa senhoria",e a misteriosa e onipresente"Co fila km 29", que at osrgos de segurana andaram investigando. So Paulo, a principal meta das migraes que despovoaram os campos e incharam as cidades na dcada anterior, criando necessidades insolveis, era comum, havia que busc-la no bairro da Liberdade eem alguns enclaves de Pinheiros. Restaurantes finos Claro que uma bola. Uma seus costumes, localizveis nos tentava manter bola, bola. Uma bolaO pai deu uma bola de presente ao filho.abriam-se para as tendncias mundiais, mas a cozinha,mesmo. Vocopensou o que sentira ao ganhar a sua tradio, daLembrando entremeios da elegncia, do trabalho, daprazer qu? mesmo a internacional, era mais brasileira, se que me Nada, no. cultura diversa, da solidariedade entre vizinhos.primeira bola do pai. Uma nmero 5 sem tento oficialentendem.de couro. Agora no era mais de couro, era deainda no impedia que A violncia plstico.Mas era uma bola. Novidades? Inaugurado o Aeroporto de houvesse, por exemplo, carros conversveis de sucesso,O garoto agradeceu, disse Legal de novo, eCumbica. Descobre-se que o procurado mdico nazistadali a pouco o como o Escort, e na frente da tev, com apai o encontrou muros baixos nas residncias. No se O garoto agradeceu, desembrulhou a bola eJoseph Mengele viveu nos arredores da cidade;bola Legal! Ou o que os garotosesconde as em diadisse nova ao lado, insufilm que controles de um usava omanejando osdizem hoje pessoas dentro dosexumam-se seus ossos. Em junho o governo cria uma leivideogame. Algo chamado Monster querem magoar o dificultandoquando gostam do presente para dificultar assaltos, automveis, ou no Ball, em que timesfolgaz, antecipando para a segunda-feira todo feriadode monstrinhos comeou cordialidade; uma bola em de de um carrovelho. Depois tambm a a girar a de dava-se adeusinho disputavam a posse bola, procura que casse no meio da semana. Quanto tempo durou?forma de blip eletrnico na tela ao mesmo tempo tinha xito. noite,alguma coisa. para outro, no raro uma piscada quePenso no verso de Manuel Bandeira: "To Brasil!". podia-se ser surpreendido por uma brincadeira boba detentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom nojogo. Tinha coordenao equando passavam de carro por algum adolescentes: raciocnio rpido. Estava Como da mquina. perguntou.baixavam a cala e colavam o queajuntamento, eles liga? Tanta coisa no havia. Fashion Week, porganhando Como, como que liga? vidrose liga. bumbum no No das janelas, gritando para chamarexemplo. As moas podiam usar um ridculo laarote de ateno. O trnsito era ruim, mas no a ponto de chiffon na cabea, moda copiada da personagem Viva infestarem a cidade com motoboys. Rodzio s havia o Porcina, da telenovela que fazia enorme a bola nova e ensaiou algumasO pai pegou sucesso,embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do p, das churrascarias. Roque Santeiro. No havia telefone garoto procurou dentro do papel deO celular, jogos decomo antigamente, e chamou o garoto.computador, televiso a cabo, DVD. A moeda era o embrulhocruzeiro, de inflao esquizofrnica.. Podia-se andar nas ruas noite. Grande No tem manual de instruo? Filho, olha.Isso no impedia que a paulicia danasse nmero de cinemas era de rua; os shopping centers, ainda poucos, eram focados nas compras, mal desvairada em casas noturnasO pai nomes esquisitos com comeou a desanimar e a pensar que como Napalm, Madame Sat,ORose Bom Bom ou mas no desviou osgaroto disse Legal,tempos so outros. Que os tempos o com asdo entretenimento e daolhos da tela. O pai segurou para so decididamente despertavam a bola filo mos e a Aeroanta sucessos do rock pesado estrangeiro, masoutros. tentando recapturar mentalmente iacheiro de teatros da Belacheirou, comida rpida. Muita gente o a p dos tambm das bandas brasileiras, gritando "a gentecouro. A bola cheirava donada. Talvez os restaurantes da rea. Vista ou a centro para um manual de somos intil" ou "ns vamos invadir sua praia". Asinstruo fosse uma boade instruo. Mas em ingls, idia, pensou. No precisa manual Poucas pessoas bebiam vinho. Os jornais no menininhas ingnuas danavam marcadinho com ospara que que ela faz? O a garotada se interessar. um espao semanal, porque no eraMenudos. E Cazuza cantava com um travo amargo: "O dedicavam a ele Ela no faz cult, conhec-lo no era ento uma meta de status da nada. Voc que faz coisas com ela.tempo no pra..." O qu? classe mdia. Padarias no faziam o sucesso Controla, chuta... gastronmico de hoje nem eram tratadas pelo (VERSSIMO, Luis Fernando. A bola. Comdias da vida privada; Ah, ento diminutivo afetuoso de "pad". Comida japonesa no uma bola. (ANGELO,especial para escolas. Porto Alegre: L&PM, 1996.p.96-7).edio Ivan. In: Veja So Paulo 20 anos,Edio Especial de Aniversrio, 07 de setembro de 2005). 08 09 11. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISCRNICA I | A minha So Paulo A Bola CRNICA II | de 1985A lembrana mais forte a de um cortejopassando pela esquina da Avenida Brasil com a ruaonde eu morava, nos Jardins, a caminho do Aeroportode Congonhas, saudado com lenos brancos porcentenas de milhares de pessoas de rosto contrado,algumas chorando. Dava-se adeus a uma esperana,Tancredo Neves, o presidente que no chegou a ser. Elehavia sofrido sua longa agonia no Instituto do Corao,e o povo da cidade despedia-se dele com emoo.Aqu el a ci dade vi nha sendoagredida, mas o trao civilizado resistia nelabravamente. Nos muros das ruas por onde o esquifepassava j havia, sim, algumas pichaes, ainda comhumor, como aquela frase "Rendam-se, terrqueos!",ou a outra, "Liberte o gay que existe em vossa senhoria",e a misteriosa e onipresente"Co fila km 29", que at osrgos de segurana andaram investigando.So Paulo, a principal meta das migraesque despovoaram os campos e incharam as cidades na era comum, havia que busc-la no bairro da Liberdade edcada anterior, criando necessidades insolveis,em alguns enclaves de costumes, localizveis nostentava manter seus Pinheiros. Restaurantes finos de presente ao filho.O pai deu uma bola Claro que uma bola. Uma bola, bola. Uma bolaabriam-se para as tendncias mundiais, mas a cozinha,entremeios da elegncia, do trabalho, da tradio, damesmo a internacional, era mais brasileira, que que me ao ganhar a suaLembrando o prazer se sentiramesmo. Voc pensou o qu?cultura diversa, da solidariedade entre vizinhos. Nada, no.entendem. primeira bola do pai. Uma nmero 5 sem tento oficialA violncia ainda no impedia que no era mais de couro, era de plstico.de couro. AgoraMas era uma bola.Novidades? Inaugurado o Aeroporto dehouvesse, por exemplo, carros conversveis de sucesso, O garoto agradeceu, disse Legal de novo, eCumbica. Descobre-se que o procurado mdico No desembrulhou a bola e nas residncias. nazistacomo o Escort, e muros baixos O garoto agradeceu, seJosepho Mengele que esconde as pessoas dentro dos viveu nos arredores da cidade;dali a pouco o pai o encontrou na frente da tev, com ausava insufilm bola nova ao lado, manejando os controles de umexumam-se seus ossos. Em Legal! Oudificultando lei dizem hoje em diadisse junho o governo cria garotoso que osautomveis, para dificultar gostam do presente uma querem magoar o assaltos,folgaz, a cordialidade; dava-se adeusinho de umou noquandosegunda-feira todo feriado videogame. Algo chamado Monster Ball, em que timestambm antecipando velho.aDepois comeou a girar a bola, procura de para carrode monstrinhos disputavam a posse de uma bola emque casse no meio da semana. Quanto tempo durou?para outro, no raro alguma coisa.uma piscada tinha xito. noite,Penso noser surpreendido por uma brincadeira boba de forma de blip eletrnico na tela ao mesmo tempo quepodia-se verso de Manuel Bandeira: "To Brasil!".tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom noadolescentes: quando passavam de carro por algum jogo. Tinha coordenao e raciocnio rpido. EstavaTanta coisa no havia.Como a que liga?colavam o Fashion Week, porajuntamento, eles baixavam cala e perguntou.ganhando da mquina.exemplo. As moas podiam usar um que liga? No debumbum no vidro das Como, comoridculo laarote se liga.janelas, gritando para chamarchiffon na cabea, moda ruim, da no a ponto deateno. O trnsito eracopiadamaspersonagem VivaPorcina, da telenovela que fazia enorme sucesso,infestarem a cidade com motoboys. Rodzio s havia oO pai pegou a bola nova e ensaiou algumasRoque Santeiro. No O garoto procurou dentro do papel dedas churrascarias. havia telefone celular, jogos deembaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do p,embrulho.computador, televiso a cabo, DVD. A moeda era o como antigamente, e chamou o garoto.cruzeiro, de inflao esquizofrnica.Podia-se andar nas No tem manual de instruo?ruas noite. Grande Filho, olha.Isso no impedia que a paulicia danassenmero de cinemas era de rua; os shopping centers,desvairada em casas noturnas com nomes esquisitosainda poucos, eram focados O pai comeou malnas compras, a desanimar e a pensar que oscomo Napalm, Madame Sat, entretenimento e ouO garoto disse Legal, mas no desviou osdespertavam para o temposdo Rose Bom Bom da so decididamentefilo so outros. Que os temposolhos da tela. O pai segurou a bola com as mos e aAeroanta sucessos dogente ia a p dos teatros da Belacomida rpida. Muita rock pesado estrangeiro, mas outros.tambm do centro para os restaurantes da rea.gentecheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro deVista ou das bandas brasileiras, gritando "a couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual desomos intil" ou "ns vamos invadir sua praia". Asmenininhas ingnuas vinho. Osmarcadinho com osdanavam jornais no instruo fosse uma boa idia, pensou. Mas em ingls,Poucas pessoas bebiam No precisa manual de instruo.Menudos. EaCazuza cantavasemanal,ela faz? no era"Opara a garotada se interessar.dedicavam ele um espao com um porque O que que travo amargo:tempo no pra..." eraEla no faz meta de status da faz coisas com ela.cult, conhec-lo no ento uma nada. Voc queclasse mdia. PadariasOno faziam o sucesso qu?gastronmico de hoje Controla, chuta... nem eram tratadas pelo(VERSSIMO, Luis Fernando. A bola. Comdias da vida privada;(ANGELO, Ivan. In: Veja"pad".20 anos, japonesa nodiminutivo afetuoso de Ah, ento uma bola.So Paulo Comidaedio especial para escolas. Porto Alegre: L&PM, 1996.p.96-7).Edio Especial de Aniversrio, 07 de setembro de 2005).08 09 12. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISLNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS fbula, conto de fadas) para DE ATIVIDADESSUGESTES que fiquem mais evidentes as suascaractersticas.I - Eixo de Ensino | LEITURA E ORALIDADE IV Eixo de ensino | ESCRITA 1. Divida a turma em pequenos grupos e d a cada grupo o ttulo de uma das duas crnicas que sero lidas. Em seguida, informeaos alunos que desenhem algoler1. Baseando-se no texto lido, pea aos alunos que iro trabalhar relacionado aotexto e, abaixo do desenho, uma palavra ou expresso quepara logo aps,com grupo explicar oralmente um texto com aquele ttulo, tenha relao cadaele. Concluda esta atividade, qual seria o assunto domostraAps a anlise pelo grupo, um representante ir uma pessoa da equipe texto. seu desenho, ejustifica o porqu de t-lo feito, assim para toda relao da palavra oude suas hipteses sobre o assunto apresentar como a sala uma sntese oral fraseescrita com a crnica lida. do texto.2. Material didtico: PapelMaterial didtico: Tiras com os ttulos das crnicas A minha So Paulo de2. ofcio Giz de cera ou lpis de cor.3. Comentrios: Essa atividade propicia aos alunos visualizao do ambiente, o 1985 e A bola.3. Comentrios: O nmero de aulas nesta sequncia fato que serviu de inspirao para o cronista. cenrio ou o varivel. Depender donmero de alunos e do ritmo deles. V Eixo de ensino | LEITURA E ANLISE LINGUSTICAII - Eixo de Ensino | LEITURA 1. Escreva no quadro a definio de crnica (Relato literrio/jornalstico breve de fatos do cotidiano, que pode ter grupo o crtico,correspondente ao seu ttulo. Oriente cada1. Entregue a cada carter texto lrico e/ouhumorstico). Os alunos devero dizer se a definio serve para os textos lidosequipe para fazer a leitura de seu texto. Aps a leitura, comente sobre o grupoanteriormente e por qu. Aps esse momento, retome a definio provisriaque mais se aproximou da temtica da crnica, e pergunte a essa equipe comoque foi construda entre eles e compare as duas, solicitando que os alunos aeles conseguiram se aproximar do tema.ampliem e mudem o que for necessrio naquela definio elaborada por estes. interessante mostrar 2. Material didtico: Cpias das crnicas A minha So Paulo de 1985 e A o modo de circulao das crnicas jornal dirio,bola.revistas etc. e o perfil de alguns autores.3. Comentrios: Com esta atividade, alm de estarmos verificando as hiptesesiniciais dos alunos sobre o tema, estamos tambm solicitando que elesjustifiquem em que base na crnica se apoiaram para construir tais hipteses. Com pistas do ttulo A minha So Paulo de 1985, de Ivan ngelo, pergunte:.? Que acontecimento deu origem crnica? um fato comum ouIII Eixo de ensino | LEITURAincomum nas grandes cidades? ? Como o autor inicia a crnica? Expe logo o acontecimento queoriginou a crnica? Por qu? Isso faz alguma diferenaequipe o1. Solicite que uma pessoa de cada para faa a leitura do seu texto em voz alta.desenvolvimento do texto?Aps a leitura, pergunte o que os textos tm em comum, em que so? Liste as idias apresentadas em cada pargrafo do texto.parecidos. Oriente-os para observarem o tema, a extenso, linguagem, a? Como o autor finaliza sua presena H no de humor. Sistematize em um painel ou cartaz as respostascrnica? ou alguma ligao entre a frasedos alunos e procure construir, junto com eles, uma definio provisriaa que inicia a crnica? que encerra e decrnica, que ser retoma H uma mensagem que o autor quer passar com esse texto? Existe, ?mais adiante.2. Material didtico: Cpias das crnicas A minha So Pauloalguma fraseA sintetize essa idia?na crnica, de 1985 e quebola. Papel madeira ou cartolina para produzido na ltima expresso do texto o tempo no ? Qual o sentido o cartaz.3. Comentrios: Essa atividade procura despertar a ateno dos alunos para aspra? Por qu?caractersticas do gnero em estudo, tais como oa humor, no passado e no presente so? Os perodos que descrevem cidade saudosismo,lembranas, a extenso curta e aou curtos? Isso tem a ver com o ritmo do tempo? Por qu? logos abordagem de temas do cotidiano. interessante fazer uma comparao da crnica com outroVoc gostou da crnica? Por qu?? gnero (notcia,1011 13. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISSUGESTES DE ATIVIDADES contofbula, de fadas) para que fiquem mais evidentes as suas caractersticas.I - Eixo de Ensino | LEITURA E ORALIDADEIV Eixo de ensino | ESCRITA1. Divida a turma em pequenos grupos e d a cada grupo o ttulo de uma das duascrnicas que sero lidas. Em seguida, informeno texto lido, pea aos alunos ler desenhem algo relacionado ao 1. Baseando-se aos alunos que iro trabalhar queum texto com aquele ttulo, para logo aps,abaixo do desenho, uma palavra ou expresso que tenha relao comtexto e, cada grupo explicar oralmentequal seria o assunto do texto. Aps ele. Concluda grupo, um representante ir da equipe mostra seu desenho, e a anlise pelo esta atividade, uma pessoaapresentar para toda sala uma sntese oral de suas hipteses sobre o assimjustifica o porqu de t-lo feito,assunto como a relao da palavra ou frasedo texto. escrita com a crnica lida.2. Material didtico: Tiras com os ttulos didtico: Papel ofcio Giz dePauloou lpis de cor. 2. Material das crnicas A minha So cera de1985 e A bola.3. Comentrios: Essa atividade propicia aos alunos visualizao do ambiente, o3. Comentrios: O nmero de aulas nesta ou o fato que serviu de Depender para o cronista.cenrio sequncia varivel. inspirao donmero de alunos e do ritmo deles. V Eixo de ensino | LEITURA E ANLISE LINGUSTICAII - Eixo de Ensino | LEITURA 1. Escreva no quadro a definio de crnica (Relato literrio/jornalstico 1. Entregue a cada grupo o texto correspondente ao seu ttulo. Oriente ter carter crtico, lrico e/ou breve de fatos do cotidiano, que pode cada humorstico). Os alunos devero dizer se a definio serve para os textos lidosequipe para fazer a leitura de seu texto. Aps a leitura, comente sobre o grupo anteriormente e por qu. Aps esse momento, retome a definio provisriaque mais se aproximou da temtica da crnica, e pergunte a essa equipe como que foi construda entre eles e compare as duas, solicitando que os alunos aeles conseguiram se aproximar do tema. ampliem e mudem o que for necessrio naquela definio elaborada por estes.2. Material didtico: Cpias das crnicas A minha So Paulo de 1985 e A interessante mostrar o modo de circulao das crnicas jornal dirio,bola. revistas etc. e o perfil de alguns autores.3. Comentrios: Com esta atividade, alm de estarmos verificando as hiptesesiniciais dos alunos sobre o tema, estamos tambm solicitando que elesjustifiquem em que pistas do ttulo Com base napara construir tais hipteses. de 1985, de Ivan ngelo, pergunte: se apoiaram crnica A minha So Paulo. ? Que acontecimento deu origem crnica? um fato comum ouIII Eixo de ensino | LEITURAincomum nas grandes cidades? ? Como o autor inicia a crnica? Expe logo o acontecimento que1. Solicite que uma pessoa de cada equipe faa a leituracrnica?texto em voz alta.faz alguma diferena para ooriginou a do seu Por qu? Issodesenvolvimento do texto?Aps a leitura, pergunte o que os textos tm em comum, em que soparecidos. Oriente-os Liste as idias apresentadas emextenso, linguagem, a ? para observarem o tema, a cada pargrafo do texto.presena ou no de humor. Sistematize em um painel ou cartaz as respostas entre a frase ? Como o autor finaliza sua crnica? H alguma ligaodos alunos e procure construir, junto com eles, uma definio provisria deque encerra e a que inicia a crnica?crnica, que ser retoma mais mensagem que o autor quer passar com esse texto? Existe, ? H uma adiante.2. Material didtico: Cpias das crnicas A minha So Paulo de 1985 e A essa idia?na crnica, alguma frase que sintetizebola. Papel madeira ou cartolina para o cartaz. na ltima expresso do texto o tempo no ? Qual o sentido produzidopra? Por qu?3. Comentrios: Essa atividade procura despertar a ateno dos alunos para ascaractersticas do ?gnero em estudo, descrevem ao humor, saudosismo, presente so Os perodos que tais como cidade no passado e nologos ou curtos? Isso tem a ver com o ritmo do tempo? Por qu?lembranas, a extenso curta e a abordagem de temas do cotidiano. interessante fazer ?uma comparao crnica? Por com outro gnero (notcia, Voc gostou da da crnica qu?1011 14. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISLNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS ? Como voc faria uma ilustrao para ser publicada no jornal, junto do centro para os restaurantes da rea. Bela Vista oucom essa crnica? Destaque tambm um trecho com tipologia descritiva:As moas podiam usar um ridculo laarote de chiffon na cabea, modacopiada da personagem Viva Porcina, da Quadro, piloto/giz. Cpias da crnica 2. Material didtico: telenovela que fazia enormesucesso, Roque Santeiro. No havia telefone celular, jogos alunos so confrontados entre a definio 3. Comentrios: Nessa atividade, os de computador,televiso a cabo, DVD. A moeda era o cruzeiro, de inflaocom uma definio mais ampla. Isso faz com preliminarmente de crnica e esquizofrnica.Aps realizada a leitura compartilhada dos trechos da crnica, conduza a crnica, avaliando se que o aluno se prepare para leitura da prximadiscusso para que os alunos percebam emlrica,dos trechos oetc. relevante humorstica, qual informativa maiscontar um certo fato (trecho narrativo) e em qual perceber que a predomina crnica tematiza uma das Os alunos devem dos textos o que abertura daa descrio de caractersticas ( trecho descritivo). grandes questes abordadas na crnica: o saudosismo, lembranas de umaExponha dialogicamente sobre a funo datranqila, que ser, no decorrer do texto, contrastado com uma cidade ideal, tipologia narrativa e descritiva naconstruo dos sentidos do gnero crnica. Nesse gnero, a narrao faz a cidade moderna, agitada.histria avanar, familiariza oObservar o os fatos, porm no requer preciso eleitor com olhar lrico e potico lanado pelo cronista sobre lembranas deconciso, tal como a notcia;umaacidade de outrora para uma grandeclima, as toda a modernidade. j descrio (re) cria o cenrio, o cidade comsensaes envolvidas no acontecimento, expondo a viso do cronista.2. Material didtico: Cpias da crnica.3. Comentrios: O propsito desta atividadeLINGUSTICAVI Eixo de ensino | ANLISE analisar as sequncias textuais (tipologia) predominantes na crnica. 1. Escolha uma outra crnica, de forma que no tenha semelhana com as duasaqui trabalhadas. Distribua-a com cada grupo e solicite que os alunos faam aleitura nos seus grupos. Aps a leitura, questione o grande grupo sobre: QuaisVIII Eixo de ensino | LEITURAas diferenas e semelhanas entre os textos lidos anteriormente e este ltimo?Verifique se 1. Para atividade de casa, oriente os alunos para assistirem a um telejornal eeles perceberam os seguintes aspectos: (a) tema tratado; (b) fatoreal ou fico; (c) ponto de vista crtico, humorstico, lrico etc.; (d)anotar dados sobre uma notcia que mais se destacou para ele.linguagem utilizada informal, formal, semiformal; (e) variaes lingusticas;Na prxima aula, pea para que os alunos apresentem oralmente a notcia(f) predominncia de dilogos ou de comentrios do cronista; (g) coeso eescolhida. Pea que eles comparem o modo como foi narrada a mesma notciacoerncia estabelecidos nos tempos verbais; e outros questionamentos que opor diferentes colegas, para que todos percebam que um mesmo fato pode serprofessor achar conveniente e pertinente com o nvel do grupo.narrado e tambm compreendido de diferentes maneiras.2. Material didtico: Caderno e lpis.2. Material didtico: Cpias da nova crnica escolhida pelo professor. Papel3. Comentrios: H uma grande possibilidade que muitos alunos tragam amadeira ou cartolina para o cartaz.mesma notcia. Assim, 3. Comentrios: ver como um mesmo ser literrias, quando se baseia em fatosfica interessante As crnicas podem fato pode sercontado por pessoas diferentes. Que aspectosdo nosso cotidiano, ou jornalsticas, quando poder semais universais da notcia sero enfatizadospelo aluno? Por que isso acontece?construir a partir de manchetes de jornal, de uma situao mais factual. fundamental, nesse momento, interessante que os aluno para os diferentes chamar a ateno do alunos levantem um bom nmero de diferenas eolhares lanados sobre um mesmo fato, presentes nos dois textos, destacando-as em um cartaz. Issosemelhanas habilidade j utilizada peloscronistas.facilitar o momento da produo escrita.VII Eixo de ensino | ANLISE LINGUSTICA E ESCRITAIX Eixo de ensino | Leitura e Escrita1. Escreva no quadro Levando em considerao que muitos alunos traro a mesma notcia, sugira 1. um trecho com predominncia mais na narrativa da crnicaque estes levantem olhares diferentes sobre esse fato: humorstico/irnico; analisada acima, como: Grande nmero de cinemas era de rua; os shoppingcrtico/lrico. Retome com eles as crnicas poucos, eram focados nasocompras, mal despertavam para o centers, ainda lidas em sala de aula e modocomo os autores lidos trabalharam com o lrico saudosismo, lembranas, gente ia a p dos teatros da filo do entretenimento e da comida rpida. Muitacrtica. 12 13 15. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISLNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS? Como voc faria uma ilustrao para ser publicada no jornal, junto BelaVistaou docentro para os restaurantesda rea.com essa crnica?Destaque tambm um trecho com tipologia descritiva:As moas podiam usar um ridculo laarote de chiffon na cabea, moda2. Material didtico: Quadro, piloto/giz. Cpiaspersonagem Viva Porcina, da telenovela que fazia enorme copiada da da crnica3. Comentrios: Nessa atividade, os alunos so confrontados entre havia telefone celular, jogos de computador, sucesso, Roque Santeiro. No a definiopreliminarmente de crnica e com uma definio mais ampla.moeda era o cruzeiro, de inflao esquizofrnica. televiso a cabo, DVD. A Isso faz comque o aluno se prepare para leitura darealizada acrnica, avaliando se dos trechos da crnica, conduza a Aps prxima leitura compartilhadahumorstica, lrica, informativa etc.discusso para que os alunos percebam em qual dos trechos o mais relevante Os alunos devem perceber que acontar um certo fato (trecho narrativo) das qual dos textos o que predomina abertura da crnica tematiza uma e em a descrio de caractersticas ( trecho descritivo).grandes questes abordadas na crnica: o saudosismo, lembranas de umacidade ideal, tranqila, que ser, noExponha dialogicamente sobre com umada tipologia narrativa e descritiva nadecorrer do texto, contrastado a funocidade moderna, agitada. construo dos sentidos do gnero crnica. Nesse gnero, a narrao faz aObservar o olhar lrico e potico lanado pelo cronista sobre lembranas de os fatos, porm no requer preciso e histria avanar, familiariza o leitor comuma cidade de outrora para uma grande cidade com toda notcia; j a descrio (re) cria o cenrio, o clima, as conciso, tal como a a modernidade. sensaes envolvidas no acontecimento, expondo a viso do cronista.2. Material didtico: Cpias da crnica.VI Eixo de ensino | ANLISE Comentrios: O propsito desta atividade analisar as sequncias textuais3. LINGUSTICA(tipologia) predominantes na crnica.1. Escolha uma outra crnica, de forma que no tenha semelhana com as duasaqui trabalhadas. Distribua-a com cada grupo e solicite que os alunos faam aleitura nos seus grupos.Aps a leitura, questione o grande grupo sobre: Quais VIII Eixo de ensino | LEITURAas diferenas e semelhanas entre os textos lidos anteriormente e este ltimo?Verifique se eles perceberam 1. seguintes aspectos:casa,tema tratado;alunos para assistirem a um telejornal eos Para atividade de (a) oriente os (b) fatoreal ou fico; (c) ponto de vista crtico, humorstico, lrico etc.; (d)anotar dados sobre uma notcia que mais se destacou para ele.linguagem utilizada informal, formal, semiformal; (e) variaes lingusticas;Na prxima aula, pea para que os alunos apresentem oralmente a notcia(f) predominncia de dilogos ou de comentrios do cronista; (g) coeso eescolhida. Pea que eles comparem o modo como foi narrada a mesma notciacoerncia estabelecidos nos tempos verbais; e outros questionamentos que opor diferentes colegas, para que todos percebam que um mesmo fato pode serprofessor achar conveniente e pertinente com o nvel do grupo.narrado e tambm compreendido de diferentes maneiras.2. Material didtico: Cpias2.da nova crnica escolhida pelo professor. Papel Material didtico: Caderno e lpis.3. Comentrios: H uma grande possibilidade que muitos alunos tragam amadeira ou cartolina para o cartaz.3. Comentrios: As crnicas podem ser notcia. Assim, ficase baseia em fatos um mesmo fato pode sermesma literrias, quando interessante ver comomais universais do nosso cotidiano, ou jornalsticas, diferentes. Que secontado por pessoas quando poder aspectos da notcia sero enfatizadospelo aluno? Por que isso acontece?construir a partir de manchetes de jornal, de uma situao mais factual. interessante que os alunos levantem um bomnesse momento, chamar aeateno do aluno para os diferentes fundamental, nmero de diferenassemelhanas presentes nos dois textos, destacando-as em um mesmo Isso habilidade j utilizada pelosolhares lanados sobre um cartaz. fato,cronistas.facilitar o momento da produo escrita.VII Eixo de ensino |ANLISE LINGUSTICAEscritaIX Eixo de ensino | Leitura e E ESCRITA1. Escreva no quadro um trecho Levando em consideraona narrativa alunos traro a mesma notcia, sugira1. com predominncia mais que muitos da crnicaanalisada acima, como: Grande nmero de cinemas era olhares os shopping que estes levantem de rua; diferentes sobre esse fato: humorstico/irnico;centers, ainda poucos, eram focados nas compras, mal despertavam as crnicas lidas em sala de aula e o modo crtico/lrico. Retome com eles para ofilo do entretenimento e da comida rpida. Muita gente iatrabalharam comda lrico saudosismo, lembranas, como os autores lidos a p dos teatros o crtica.12 13 16. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAISLNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS caractersticas da crnica no painel, antesgrupos a uma discusso em torno de que tipo de crnica poderia Conduza os da reescrita do texto.Como sugesto, elabore um painel com o ttulo E a notcia vira crnica... e o que relataria etc. Os grupos ser elaborado a partir da notcia que trouxeram,coloque as crnicas produzidas pelos alunos, para que fiquem expostas e devem socializar essa discusso.possam ser lidas por todos da Aps esse momento, comece a elaborar, em conjunto, o pargrafo inicial deescola. uma crnica, baseando-se na notcia discutida. Pergunte aos alunos qual2. Comentrios: importante que o material produzido pelos alunos circule, seja ttulo mais adequado teria essa crnica e inicie, no quadro, a escrita dessalido por outras pessoas. Aoparte do texto. Em seguida, olidos por outrosa leitura. Se houver alguma saber que seus textos sero professor fazcolegas, a perspectiva de produo outra. O elaborar o pargrafo coletivamente, explique que isso se deve divergncia para texto ter outra finalidade, arelao do aluno com sua produo escrita ser ressignificada dentro dessa porque a crnica traz um olhar muito pessoal e que eles tero umaperspectiva. oportunidade em elaborar uma individualmente.Outras sugestes para produo de crnicas literrias: utilizar a imagem deuma revista; observar o comportamento dos colegas na hora do recreio ousada da escola no final 2. turno para produzirem umapiloto/giz. do Material didtico: quadro, crnica. 3. Comentrios: Se a notcia no for interessante para produzir uma crnica,Para obter mais informaes, procure o apndice. mude-a e escolha outra. Alerte os alunos para o fato de que o olhar lanado depender muito da notcia lida. Algumas notcias levaro nosso olhar para o lado humorstico (por exemplo, um ladro que fica entalado em uma janela ao tentar fugir da polcia), enquanto outras direcionam um olhar mais crtico (um gari que devolve uma grande soma de dinheiro encontrado, no mesmo dia em que se descobre um novo escndalo de dinheiro pblico).X Eixo de ensino | LEITURA E ESCRITA1. Pea que cada aluno escolha uma das notcias discutidas em sala ou mesmo a que ele trouxa para escrever uma crnica baseada nela. Retome, oralmente, as caractersticas da crnica com os alunos. Sugira aos alunos a anotarem livremente algumas idias para a crnica, de forma que encontrem a melhor. Essas anotaes funcionam como um roteiro provisrio. Esclarea aos alunos que os cronistas tambm escrevem, reescrevem a abandonam algumas idias no momento de criar seus textos.2. Material didtico: anotaes sobre as notcias. Caderno, lpis/caneta.3. Comentrios: fundamental resgatar as caractersticas da crnica, bem como aspectos relacionados organizao do texto ( paragrafao, ortografia, coeso, coerncia etc.)XI Eixo de ensino | ESCRITA. ANLISE LINGUSTICA1. Aps avaliar as crnicas, entregue-as a cada autor e pea a reescrita final do texto. necessrio esclarecer o aluno, com clareza, a situao a ser corrigida. Em relao ortografia, por exemplo, as palavras com grafia errada podem ser circuladas para que o aluno as procure no dicionrio. Se o texto produzido no tiver as caractersticas de uma crnica, preciso apontar o que precisa ser alterado e tambm ler novamente, com a turma, as 1415 17. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISConduza os grupos a uma discussocaractersticas da tipo de crnica poderia da reescrita do texto.em torno de que crnica no painel, antesser elaborado a partir da notcia que trouxeram, o que relataria etc. Os com o ttulo E a notcia vira crnica... eComo sugesto, elabore um painel gruposdevem socializar essa discusso. coloque as crnicas produzidas pelos alunos, para que fiquem expostas eAps esse momento, comece a elaborar, em conjunto, o todos da escola. depossam ser lidas por pargrafo inicialuma crnica, baseando-se na notcia discutida. Pergunte aos alunos qual 2. Comentrios: importante que o material produzido pelos alunos circule, sejattulo mais adequado teria essa crnica e inicie, no quadro, a escrita dessaparte do texto. Em seguida, o professor faz a leitura. Se Ao saberalgumalido por outras pessoas. houver que seus textos sero lidos por outrosdivergncia para elaborar o pargrafo coletivamente, explique que isso outra. O texto ter outra finalidade, acolegas, a perspectiva de produo se deveporque a crnica traz um olhar muito pessoal e com sua produo escrita ser ressignificada dentro dessarelao do aluno que eles tero umaperspectiva.oportunidade em elaborar uma individualmente.Outras sugestes para produo de crnicas literrias: utilizar a imagem deuma revista; observar o comportamento dos colegas na hora do recreio ou2. Material didtico: quadro, piloto/giz. da escola no final do turno para produzirem uma crnica.sada3. Comentrios: Se a notcia no Para interessanteinformaes, procurecrnica, for obter mais para produzir uma o apndice.mude-a e escolha outra.Alerte os alunos para o fato de que o olhar lanado depender muito da notcialida. Algumas notcias levaro nosso olhar para o lado humorstico (porexemplo, um ladro que fica entalado em uma janela ao tentar fugir dapolcia), enquanto outras direcionam um olhar mais crtico (um gari quedevolve uma grande soma de dinheiro encontrado, no mesmo dia em que sedescobre um novo escndalo de dinheiro pblico).X Eixo de ensino | LEITURA E ESCRITA1. Pea que cada aluno escolha uma das notcias discutidas em sala ou mesmo aque ele trouxa para escrever uma crnica baseada nela.Retome, oralmente, as caractersticas da crnica com os alunos. Sugira aosalunos a anotarem livremente algumas idias para a crnica, de forma queencontrem a melhor. Essas anotaes funcionam como um roteiro provisrio.Esclarea aos alunos que os cronistas tambm escrevem, reescrevem aabandonam algumas idias no momento de criar seus textos.2. Material didtico: anotaes sobre as notcias. Caderno, lpis/caneta.3. Comentrios: fundamental resgatar as caractersticas da crnica, bem comoaspectos relacionados organizao do texto ( paragrafao, ortografia,coeso, coerncia etc.)XI Eixo de ensino | ESCRITA. ANLISE LINGUSTICA1. Aps avaliar as crnicas, entregue-as a cada autor e pea a reescrita final dotexto. necessrio esclarecer o aluno, com clareza, a situao a ser corrigida.Em relao ortografia, por exemplo, as palavras com grafia errada podem sercirculadas para que o aluno as procure no dicionrio.Se o texto produzido no tiver as caractersticas de uma crnica, precisoapontar o que precisa ser alterado e tambm ler novamente, com a turma, as1415 18. LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS II FBULAS A fbula um dos gneros textuais mais antigos conhecidos pelo homem. Atribui-se aEsopo (sculo VI a. C.), um escravo grego, a elaborao e difuso dessa narrativa na Grcia. Asfbulas que lhe so atribudas sugerem normas de conduta que so exemplificadas pela aodos animais (mas tambm de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia dacultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, so sbiosou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A inteno de Esopo, em suas fbulas,era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal, sugerindo uma verdadeou provocando uma reflexo de ordem moral, destacada geralmente no final do texto. Com opassar do tempo, no foi diferente. Diversos autores recriaram essas fbulas e hoje, aqui noBrasil, temos exemplos de uma verdadeira recriao e intertextualidade desse gnero, comdestaque para Monteiro Lobato e o contemporneo Millor Fernades. Pode-se afirmar que o uso de fbulas em sala de aula propicia discusses relevantesacerca de questes morais e ticas, normas de comportamento etc., ampliando essa idia ao sefazer a relao com o cotidiano do aluno, com as polmicas atuais. Recaindo o olhar para oaspecto essencial no ensino de lngua materna, vislumbra-se a explorao da construodiscursiva das fbulas: a apresentao das aes de cada personagem pode revelar muito doseu carter, de sua postura tica diante da vida; expresses utilizadas para se referiri aospersonagens podem sinalizar um ponto de vista a respeito de cada um.Baseados na discusso sobre essa temtica, a qual favorece desenvolver habilidadesorais dos alunos, estimulando-os a se posicionarem criticamente diante do texto lido,explicando e defendendo pontos de vista, podemos desenvolver vrias estratgias de leitura,desde a antecipao, localizando as informaes, at a inferncia e a generalizao,provocando o aluno a resgatar os seus conhecitos prvios. Em relao a produo, os alunos podero criar fbulas, pardias de fbulas. Articula-se a produo de textos s reflexes sobre os usos lingustiocs peculiares desse gnero. Objetivos: levar o aluno a compreender e produzir fbulas, refletindo sobre sua funosocial, suas caractersticas lingustico-discursivas e seu contedo temtico; ativarconhecimentos prvios e levantar hipteses; observar a coerncia global do texto na atividadeao recontar fbula; refletir sobre o uso de certas expresses lingusticas para se refrir aosanimais e seus efeitos de sentido; criar ttulos; reconhecer a moral em diferentes fbulas;planejar a escrita de fbulas dentro das caractersticas desse gnero. 17 19. LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISII FBULAS A fbula um dos gneros textuais mais antigos conhecidos pelo homem. Atribui-se aEsopo (sculo VI a. C.), um escravo grego, a elaborao e difuso dessa narrativa na Grcia. Asfbulas que lhe so atribudas sugerem normas de conduta que so exemplificadas pela aodos animais (mas tambm de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia dacultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, so sbiosou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A inteno de Esopo, em suas fbulas,era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal, sugerindo uma verdadeou provocando uma reflexo de ordem moral, destacada geralmente no final do texto. Com opassar do tempo, no foi diferente. Diversos autores recriaram essas fbulas e hoje, aqui noBrasil, temos exemplos de uma verdadeira recriao e intertextualidade desse gnero, comdestaque para Monteiro Lobato e o contemporneo Millor Fernades. Pode-se afirmar que o uso de fbulas em sala de aula propicia discusses relevantesacerca de questes morais e ticas, normas de comportamento etc., ampliando essa idia ao sefazer a relao com o cotidiano do aluno, com as polmicas atuais. Recaindo o olhar para oaspecto essencial no ensino de lngua materna, vislumbra-se a explorao da construodiscursiva das fbulas: a apresentao das aes de cada personagem pode revelar muito doseu carter, de sua postura tica diante da vida; expresses utilizadas para se referiri aospersonagens podem sinalizar um ponto de vista a respeito de cada um.Baseados na discusso sobre essa temtica, a qual favorece desenvolver habilidadesorais dos alunos, estimulando-os a se posicionarem criticamente diante do texto lido,explicando e defendendo pontos de vista, podemos desenvolver vrias estratgias de leitura,desde a antecipao, localizando as informaes, at a inferncia e a generalizao,provocando o aluno a resgatar os seus conhecitos prvios.Em relao a produo, os alunos podero criar fbulas, pardias de fbulas. Articula-se a produo de textos s reflexes sobre os usos lingustiocs peculiares desse gnero. Objetivos: levar o aluno a compreender e produzir fbulas, refletindo sobre sua funosocial, suas caractersticas lingustico-discursivas e seu contedo temtico; ativarconhecimentos prvios e levantar hipteses; observar a coerncia global do texto na atividadeao recontar fbula; refletir sobre o uso de certas expresses lingusticas para se refrir aosanimais e seus efeitos de sentido; criar ttulos; reconhecer a moral em diferentes fbulas;planejar a escrita de fbulas dentro das caractersticas desse gnero.17 20. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS FBULA I | A raposa e as uvasSUGESTES DEATIVIDADES Certa raposa esfaimada encontrou umaI Eixo de ensino | ORALIDADE parreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisas de fazer vir gua na boca. Mas to altos, que nem pulando.1. Distribua tirar de papel com nomes de virtudes, de animais, de objetos, deplantas, de fabulistas,O matreiro bicho torceu o focinho: e morais de fbulas. Em de ttulos de fbulas famosasseguida, organize os alunos em grupos por categorias: (a) fabulistas; (b)animais, objetos e plantas; murmurou.de Uvas verdes, s para de fbulas. Esto verdes (c) ttulos fbulas; (d) morais cachorros.2. Material didtico: Tiras de cartolinas preenchidas.3. Comentrios: O nmero de aulas vai depender do nmero de alunos e do ritmode trabalho deles. E foi-se. Nisto, deu o vento e uma folha caiu.Essa atividadea propicia a ativao dosvoltou depressa, e ps- A raposa, ouvindo o barulhinho, se farejar. conhecimentos prvios dos alunossobre o gnero fbula. MORAL: Quem desdenha, quer comprar. (LOBATO, Monteiro. Fbulas. So Paulo, Brasiliense, 1991.)II Eixo de ensino | ORALIDADE E ESCRITA 1. Provoque discusses sobre as tiras recebidas pelos alunos com o propsitoFBULA I I| A raposao as uvas textual a ser trabalhado. Asdeles levantarem hipteses sobree gneroquestes podem girar em torno de: Com o ttulo que tem em mos, vocsaberiacontar repente a uma esfomeada e gulosa, Deraposa,histria?,Quem Monteiro Lobato?Logo aps, fomegrupos recebero tiras em branco, saiu doos de quatro dias e gula de todos os tempos, nas quais escreveropeculiaridades da fbula, elero na sombra deliciosa afixaro no painel de areal do deserto caiu em voz alta e do parreiralcaractersticas sobre opor um altura de Como sugestes de perguntas, seguem: que descia gnero fbula. a perder de vista. de uvase viu, alm de tudo,precipcioum salto, cachos Olhou(a) Para que maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, de personagensso contadas e escritas as fbulas? (b) Que tiposso mais comuns? (c) Como finalizam a maioriaadas palmo retesou o corpo, saltou, o focinho passou um fbulas?das uvas. Caiu, tentou de novo, Material didtico: Tiras de cartolina preenchidas. Tiras de cartolina em branco. 2. no conseguiu.Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo que tinha,no conseguiu nem roar as uvas gordas e redondas. Cartolina.Desistiu, dizendo entre dentes, 3. Comentrios: O ideal que esse painel inicial nesta etapa seja retomado, com raiva: "Ah,reconstrudotambm, no tem importncia. Esto muito verdes." E manter-se afixado e reformulado ao longo da sequncia, devendo FBULA ORIGINAL | A raposa e as uvasna sala durante descendo, com cuidado, quando viu sua frentefoi essa atividade.uma pedra enorme. Com esforo empurrou a pedra at oOrganize o painel, junto com os alunos, usando alguns critrios para dividi-lo e entrou faminta em um terrenolocal em que estavam os cachos de uva, trepou naCUma raposamelhor organizar aperigosamente, pois ofbulas: era irregular e onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujospedra, caracterizao das terreno objetivo, tipos de personagensetc.havia o risco de despencar, esticou a pata e. . . cachos se dependuravam, muito alto, em cima de suaconseguiu ! Com avidez colocou na boca quase o cacho cabea. A raposa no podia resistir tentao deinteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muitochupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, noverdes! conseguia abocanh-las. Cansada de pular, olhou maisuma vez os apetitosos cachos e disse:III Eixo de ensino | ORALIDADE E ANLISE LINGUSTICAMORAL: A frustrao uma forma de julgamentoo aspecto moral da histria, interaja com seus alunos o que seria 1. Retome to Esto verdes...boa como qualquer outra.moral, levantando perguntas, tais como: (a) Quando utilizamos a expressoMoral da histria...?; (b) Qual o sentido de moral?; (c) Por que umafcil desdenhar daquilo que no se alcana. MORAL: boaparte das fbulas termina Millr. Fbulas fabulosas. 14. Ed. Rio de Janeiro:( FERNANDES, com uma moral?Sistematize no quadro algumas contribuiesNrdica,alunos. Aps essa(ESOPO. Fbulas. So Paulo: Martin Claret, 2006) dos 1997.)interao, escreva no quadro o significado da palavra moral (conjunto das 1819 21. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISSUGESTESFBULA I | A raposa e as uvas DE ATIVIDADESCerta raposa esfaimadaEixo de ensino | ORALIDADEI encontrou umaparreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisasde fazer vir gua na boca. Mas to altos, que nempulando.1. Distribua tirar de papel com nomes de virtudes, de animais, de objetos, deO matreiro bicho torceu o focinho: plantas, de fabulistas, de ttulos de fbulas famosas e morais de fbulas. Em seguida, organize os alunos em grupos por categorias: (a) fabulistas; (b) animais, objetos e plantas; (c) ttulos de fbulas; (d) morais de fbulas. Esto verdes murmurou. Uvas verdes, s paracachorros.2. Material didtico: Tiras de cartolinas preenchidas.3. Comentrios: O nmero de aulas vai depender do nmero de alunos e do ritmoE foi-se. Nisto, deu o vento e uma folha caiu.de trabalho deles.A raposa, ouvindo o barulhinho, voltou depressa, e ps-se a farejar.Essa atividade propicia a ativao dos conhecimentos prvios dos alunossobre o gnero fbula.MORAL: Quem desdenha, quer comprar.II Eixo de ensino | ORALIDADE(LOBATO, Monteiro. Fbulas. So Paulo, Brasiliense, 1991.) E ESCRITA 1. Provoque discusses sobre as tiras recebidas pelos alunos com o propsitoFBULA I I| A raposa e as uvas deles levantarem hipteses sobre o gnero textual a ser trabalhado. Asquestes podem girar em torno de: Com o ttulo que tem em mos, vocDe repente a raposa, esfomeada e gulosa,saberia contarumahistria?, Quem Monteiro Lobato?fome de quatro dias e gula de todos os tempos, saiu do os grupos recebero tiras em branco, nas quais escreveroLogo aps,areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral da fbula, lero em voz alta e afixaro no painel depeculiaridadesque descia por um precipcio a perder de vista. Olhou ecaractersticas sobre o gnero fbula. Como sugestes de perguntas, seguem:viu, alm de tudo, altura de um salto, cachos de uvasmaravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, so contadas e escritas as fbulas? (b) Que tipos de personagens(a) Para queretesou o corpo, saltou, o focinho passou so mais comuns? (c) Como finalizam a maioria das fbulas? a um palmodas uvas. Caiu, tentou de novo, no conseguiu.Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo que didtico: Tiras de cartolina preenchidas. Tiras de cartolina em branco. 2. Material tinha,no conseguiu nem roar as uvas gordas e redondas.Cartolina.Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva: "Ah,tambm, no tem importncia. Esto muito verdes." E O ideal que esse painel inicial nesta etapa seja retomado, 3. Comentrios:foi descendo, com cuidado, quando viuereconstrudo e reformulado ao longo da sequncia, devendo manter-se afixado FBULA ORIGINAL | A raposa as uvassua frenteuma pedra enorme. Com esforo empurrou asala durante essa atividade.na pedra at olocal em que estavam os cachos de uva, trepou napedra, perigosamente, pois oem um terrenoirregularoepainel, junto com os alunos, usando alguns critrios para dividi-lo eCUma raposa entrou faminta terreno eraOrganizehaviahavia umade despencar, esticou amaduras, organizar a caracterizao das fbulas: objetivo, tipos de personagensonde o risco parreira, cheia de uvas melhor cujos pata e. . .cachos se ! Com avidez colocou na boca etc. o cachoconseguiu dependuravam, muito alto, em cima de sua quaseinteiro. EA cuspiu. Realmente asresistirestavam muitocabea.raposa no podia uvas tentao deverdes! aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, nochuparconseguia abocanh-las. Cansada de pular, olhou maisuma vez os apetitosos cachos e disse: III Eixo de ensino | ORALIDADE E ANLISE LINGUSTICAMORAL: A frustrao uma forma deRetome o aspecto moral da histria, interaja com seus alunos o que seria Esto verdes...1. julgamento toboa como qualquer outra.moral, levantando perguntas, tais como: (a) Quando utilizamos a expressoMoral da histria...?; (b) Qual o sentido de moral?; (c) Por que uma boaMORAL: fcil desdenhar daquilo que no se alcana.( FERNANDES, Millr. Fbulas fabulosas. 14. Ed. Rio de das fbulasparte Janeiro:termina com uma moral?Nrdica, 1997.) So Paulo: Martin Claret, 2006)(ESOPO. Fbulas.Sistematize no quadro algumas contribuies dos alunos. Aps essainterao, escreva no quadro o significado da palavra moral (conjunto das18 19 22. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAIS histria original e compararo quanto adequao ao ttulo e de moral regras, preceitos etc. caractersticos determinado grupo social que osrecebida.estabelece e defende).Promova uma discusso, apsProvoque os alunos a responderem essa pergunta: Por que se diz que a fbula esse momento, sobre caractersticas comunsencontradas na produo oral tem um carter moralizante?dos alunos, ampliando o painel.2. Material didtico: Tiras Material didtico: quadro, piloto/giz.2. de cartolina, piloto. Cpia de fbulas3. Comentrios: O professor dever conhecer atividade leva os alunos a familiarizarem-se com o conceito3. Comentrios: Essa as fbulas que tiveram seus ttulose morais selecionados e ter uma cpia deDemonstrar a diferena desse conceito, para que no confundamde moral. uma delas.O propsito explorar a coernciao de tica. Enquanto aemoral tem um carter prtico, dizendo como noscom entre o ttulo, a moral a fbula criada, deforma a desafiar os alunos a criar uma narrativa dentro do gnero fbula tendo comportamento, costumesportar dentro de um conjunto de valores, regras decomo sinalizadores o ttulo e a moral.estabelecidos por uma sociedade, a tica possui um carter reflexivo, pois aMostre a importncia, na horaela contao daspara avaliarutilizar os recursos da recorremos fbulas, de nosso comportamento. Entende-se como umano-verbais, como gestos, pausas etc. de juzo da moral.espcie Nesse momento, auxilie a turma a seorganizar quanto ao tempo necessrio para planejar, ensaiar e apresentar otexto.IV Eixo de ensino | LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA 1. Distribua fbulas diferentes entre os alunos paraensino | LEITURA, ANLISE LINGUSTICA VI Eixo de leitura individual e socializao nos grupos com o objetivo de debaterem sobre os valores morais contidos 1. Distribua com os alunos a fbula A raposa e a responderem as de Monteirona narrativa. Aps a leitura, leve os alunos as uvas nas versesLobato e de Millr Fernandes. Eles (a) Que virtudes ou sobre a fbula enfatiza?; (b) Quais personagens questes: iro ler e refletir vcios a estrutura, alinguagem e o (re) dimensionamento da temtica em momentos histricos da sociedade atual pode-se os representam? Por qu?; (c) No modo de vidadiferentes.aplicar a moral da fbula?; (d) O texto traz valores que so princpiosEm seguida, lev-los a refletiressenciais para das duas fbulas (a diferena nassobre a moral a convivncia humana, vlidos para qualquer poca, lugar eduas fbulas, o carter de ensinamento na verso de que ao longo do tempo a mudana dos valores cultura?; (e) Pode-se dizer Monteiro Lobato e apresena do humor na verso de Millr Fernandes, a atualizao dos ticos trazidos pelas fbulas? morais deu um aspecto atrasado aos princpiosprovrbios, o recurso da pardia paradiscusso dessas perguntas, os alunos sistematizaro, em um cartaz, Aps a distorcer a moral clssica da primeiraverso.as principais concluses, para depois socializarem no grande grupo.Para promover a discusso, proponha perguntas do tipo: (a) Como cada fbulainicia sua narrao?; (b)2. Material didtico: Cpias de fbulas diversas. Cartolina. PilotoQual a atuao da raposa em cada uma?; (c) O queresolve fazer a raposa, em cada fbula, ao encontrar o empecilho para comer os valores ticos e morais 3. Nesse momento, os alunos estaro refletindo sobreas uvas?; (d) Como termina cada fbula?; (e)fbulas e de que forma asmais pertinentes nas Qual das duas verses alegorias os representam.engraada? Por qu?Nesse momento, revise com os alunos o texto do cartaz, para, se necessrio for, fazer alguma correo. 2. Material didtico: Cpias da fbula A raposa e as uvas, nas verses deMonteiro Lobato e de Millr Fernandes. Cartolina, piloto.V Eixo de ensino | ORALIDADE 3. Comentrios: Comente com os alunos que a fbula A raposa e as uvasoriginal foi escrita por Esopo, antes de Cristo. Mostre para os alunos o recursoutilizado na produo 1. Escolha Fernandes: a e morais de fbulas e escreva-os em tiras de cartolinas.de Millr alguns ttulos pardia. Essa diferenaproduzida nas partes da narrativa por este autor os alunos. Pergunte se eles j conhecem os ttulos da histria Distribua-as com muda sobremaneira algumasnuances: (a) na orientao - caracterizao de personagens, finaliza as fbulas. Leve os alunos a perceberem e se j conhecem a moral que tempo e espaoda narrativa; (b) na complicao ocomum osgera a narrativa; nessa fbula, as que fato que provrbios encerrarem fbulas.uvas estarem inacessveis; (c)Questione o a conseqncia da esses provrbios, sobre o seu carterna resoluo que pensam sobre complicao;na fbula, a s aes da raposa moralizante, de ensinamento.aps ser mal sucedida na tentativa de pegar asuvas; (d) na avaliao- na fbula, destaca-se a base nos ttulos e provrbios recebidos, os grupos tentaro Logo aps, com moral. recontar ou criar oralmente a fbula. Em seguida, os alunos recebero a 20 21 23. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS LNGUA PORTUGUESA PROJETO APRENDER MAISregras, preceitos etc. caractersticos de determinado compararo quanto adequao ao ttulo e moral histria original e grupo social que osestabelece e defende). recebida.Provoque os alunos a responderem Promova uma discusso, apsque a momento, sobre caractersticas comunsessa pergunta: Por que se diz esse fbulatem um carter moralizante? encontradas na produo oral dos alunos, ampliando o painel.2. Material didtico: quadro, 2. Material didtico: Tiras de cartolina, piloto. Cpia de fbulaspiloto/giz.3. Comentrios: Essa atividade leva os alunos O familiarizarem-se conhecer as fbulas que tiveram seus ttulos3. Comentrios: a professor dever com o conceitode moral. Demonstrar a diferena desse conceito, para que ter uma cpia de uma delas.e morais selecionados e no confundamcom o de tica. Enquanto a moral tem um carter prtico, a coerncia entre o ttulo, a moral e a fbula criada, deO propsito explorar dizendo como nosportar dentro de um conjunto de valores, regras de comportamento, costumesforma a desafiar os alunos a criar uma narrativa dentro do gnero fbula tendoestabelecidos por uma sociedade, a como possui um carter reflexivo, pois a tica sinalizadores o ttulo e a moral.ela recorremos para avaliar nosso comportamento. Entende-seda contao das fbulas, de utilizar os recursosMostre a importncia, na hora como umaespcie de juzo da moral.no-verbais, como gestos, pausas etc. Nesse momento, auxilie a turma a seorganizar quanto ao tempo necessrio para planejar, ensaiar e apresentar otexto.IV Eixo de ensino | LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA1. Distribua fbulas Eixo de ensino | os alunos para leitura LINGUSTICA VI diferentes entre LEITURA, ANLISE individual esocializao nos grupos com o objetivo de debaterem sobre os valores moraiscontidos na narrativa. Aps 1. Distribua comos alunos a fbula A raposa e as uvas nas verses de Monteiro a leitura, leve os alunos a responderem asquestes: (a) Que virtudes ou vcios a fbula enfatiza?; (b) Quais personagens ler e refletir sobre a estrutura, aLobato e de Millr Fernandes. Eles iroos representam? Por qu?; (c) No modo de vida da (re) dimensionamento da temtica em momentos histricoslinguagem e o sociedade atual pode-seaplicar a moral da fbula?; (d) O texto traz valores que so princpiosdiferentes.essenciais para a convivncia humana, vlidos para qualquer poca, lugar moral das duas fbulas (a diferena nasEm seguida, lev-los a refletir sobre a ecultura?; (e) Pode-se dizer que ao duas fbulas, o a mudanaensinamento na verso de Monteiro Lobato e alongo do tempo carter de dos valoresmorais deu um aspecto atrasado aos princpios ticos trazidos pelasde Millr Fernandes, a atualizao dospresena do humor na verso fbulas?Aps a discusso dessas perguntas,provrbios, o recurso da pardia para distorcer a moral clssica da primeira os alunos sistematizaro, em um cartaz,as principais concluses, para depois socializarem no grande grupo.verso.Para promover a discusso, proponha perguntas do tipo: (a) Como cada fbula2. Material didtico: Cpias de fbulas diversas. Cartolina. Qual a atuao da raposa em cada uma?; (c) O queinicia sua narrao?; (b) Pilotoresolve fazer a raposa, em cada fbula, ao encontrar o empecilho para comer3. Nesse momento, os alunos estaro refletindo sobre os valores ticos e moraispertinentes nas fbulas e de que formauvas?; (d) Como termina cada fbula?; (e) Qual das duas verses maisas as alegorias os representam.engraada? Por qu?Nesse momento, revise com os alunos o texto do cartaz, para, se necessriofor, fazer alguma correo. 2. Material didtico: Cpias da fbula A raposa e as uvas, nas verses de Monteiro Lobato e de Millr Fernandes. Cartolina, piloto.V Eixo de ensino | ORALIDADE 3. Comentrios: Comente com os alunos que a fbula A raposa e as uvas original foi escrita por Esopo, antes de Cristo. Mostre para os alunos o recurso1. Escolha alguns ttulos e morais de fbulas naescreva-os em tiras de cartolinas. a pardia. Essa diferena utilizado e produo de Millr Fernandes: produzida nas partes da narrativa por este autor muda sobremaneira algumasDistribua-as com os alunos. Pergunte se eles j conhecem os ttulos da histriae se j conhecem a