livro a cidade - massimo cacciari - cap. iv

Upload: mauricio-matias

Post on 20-Jul-2015

660 views

Category:

Documents


32 download

TRANSCRIPT

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    1/18

    no entanro, em serem moveis, ern dinamizarcm a vida. S;"locorpos q!U; prndu Z~~ill1Irn a cncrgia mobrlizadura. dese~r;1bi-l izadora, desenraizadora. E~(;ts pr(:~t~I1\,asissclvcm ou p

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    2/18

    ; ;!l:1:~"~~,-ui~ 1t~ "@~.

    34 .~.n;~o-t"asa t'stt.jam in In]ig;l(b~,morada c n.io-morad.r S(j:lllldu as f .1L' es d;'l in e srn a 1 11 0cda

    GSk pwccsso. ernhora rcnha 0 scu n~lltrO propulsor 110Ocidente , J ti n)!:~~lgorJ todos oS conriuenres. Ern T~J50,haviaX3 ~-id:Lde~ern todo o nHl.rldo com mais de urn milhao d.ehabitantes, 50 (b~quais csrav.uu em paiscs mdusr rializados.I lo:it', a~ cidadv; com mli~ d~' lin) rnilhao dt' habitanrcssao 300 e J rnaior ia dclas estJ em p.ll,u pobres. Em 2015reremos 33 cidades acum (I.m '::'0milhoes d~ h.rbirantes,c 27 debs perterm-ru ;l paJst 's pobres, Qual a conflgur,H,:~IOdebs? Extrapolando da si tLU(.:lll .Ktual, ~eri;1. .lcmnsindc Llcilpn.;\'(~-Io:vasrissirna :.irt';I~ndircrcucradas do ponto de \,ist;1anJtI irectcnico, :! rGgli rgitarem fix' fLll~yOcS de repl"t:snl u~-alj;financei-ns, (k govern:l\=an, ccrcadas pOl' ;m:::ls pL'iif(:TICL~l"e~j(Jt;n{~j,ljs,guetizadns umas em b'eb~::I,o.ls outras, ,ht',.!~c(mwrnals de 1nassa, resquicios da producao m.n IIIf;!c-run-ira. () to-do reiarronado par acomeC l ll l~l l tus~ ocasto-nais. t ( _ H ~ j de qualqu er .l6g:icJ UrbJHt~~ti~; ,,,c ,ldtnmQrativ;l.,A ; "CI5;.1 ", pJI',j a grand...: massa, e ct do mim-a~);ln;.1I1l(:ntopadrouizado. Como dizia urna publicidadc flO Senegal:,.COlllpn.:lll a s nOS~,l~C!sa~ ~)t'qL1en:t), poch.::do vever nt:la~COJ)l a Inulher c n rilho, e fin:111ncntc pOdet .1o rccusarhcspi L.lhd~ltk.W~P:U'C'Htcs quando Vt:tn dDcampo.~F ..I :I~pni f(:Tia~P

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    3/18

    36 a perderirucnsidade ate se rornar ern nada mais que Ingardepassagern, urn momenta da rnobilizacao universal.

    Vives nurna cidadc ql.lC (~casa e nao t~casu, ern que estase nan estas, que exper imentas como contradicao. q1..l;~is;i~conM;qutn6;:~$? Fnl'j-nltar 0 problema corn aidcia de res-taurar lugares, no senrido trndicional do termo, e um ]!lodoregressive ~. reuccienatio. Ou cnnio, pode-se aplaudir o pro-cesso e dizer ~que bdo! ~ J sua dinanuca, ao movsmenro dedissolucso, prepotentemenre ern acto, dos lugarcs, ~l1.gora,vivernos no auti-espaco: estabeler emo-nos no ciberespaco:temos que imaginar :;l nossa CJ.~:l como tendo ~t:n~On::S~sJopnlavras do arquitccto arnericano William JMicchcll no sculivro Cily o f bilS);2 mas esre futurismo informatica. e a ourraface da po~tura VHl~ervador,! te:;L((:iun~.ri~!.,qut ;lmcia pclarcstauracao da a < ~ o r a c da p a N s ,

    Dar forma a esta conrradicao de rnaneira ,~conseguirvive-Ia e compn::endE-la, c nao apcnas scr vitima deb, Curnprnbtcn1il_ Urn problema teorico qu e dcve sc r en fi cn t ado .Continuando nos < t ser lugarcs, corno podemos nao qucrcrlugaresr Porem, 0 $ l Ll g, Lr cs dcsejaveis j.inao pcdcrn SCI ' os dap o ! i~'nern sec] u er os cias rn e rrop ole

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    4/18

    "

    -0:;til.c;'U

    '"oE-:;;,

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    5/18

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    6/18

    36

    :I?Iiv

    ~- ~uI,~UQ,~

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    7/18

    '" .~

    - lugar $t"ndo verdadeiro, COHloe verdade, que aquele lug;lr:Lb501ut;uH01teprimciro, q LIe e o nO~~0corpo, resiste-?Como resolver este Ingar no continuum tcrnpora]? Ou comoreduzi-Io ;]I urna ltlli\:;10 merarncntc de-pendente do SCI)dcsenvolvimento? Se SOll]O~lugar, como podernos !laObuscar lugares? /\ fi iosnfia do rcrri torio pos-rnctropol itanoparcce c :xtgi r a nossa metamorfose em J"L]~IS pn:ras, ou n11plHJ d}"lwmi"\ c .:nergl J inte lcctual. Ta lvez a nossa alma seJarcah nente a-o ikos , scm casa, eal como 0 erosplaronico, mas.. _o nosso ("01'0, cl raz;"i.oo nn~so corpo? E 0 propr io nornadnn:~()tCl-a nada qucvr r com o j l1g:~r? [ - l' ;)SSJde urn lug~~rarao outro, 11?LfJse dcrem t"U' nenhum -U1.J~ conhece sempre110\'05Iugares. E 0 qtH_~cprcseutavam cs scus grandes rapctcssc Il;lO a casa, 0 lugar da ~UJcasa, que 0 seguia por rodeo lado ~~1]0 qual habitava? Pede ser que sc chegue J U1TIpomo - n:11'11oj ; . i aconccceu com as ~prokci:~s de ficyJ.o(:lClidflCLl> - em que 0 nosso corpo [lode SCI" transmissive]como qualquer out ra il1fllmn~'lo, Enw(), porventura,(} problema d~ Lsua razao e ~p ~c iflc a, e portanto do lugar edo habit,U', sera rcsolvrdo. Mas esse hornem scr:t realmenrcalem-horncn ~em rudo e para rudo? Podemos imagina-Ioern uan sm issao p eren c ou tc.;r:~L,elo contrario, a c cr ta altu-ra, que "pt)r os pes na Terra? S~rJ pcrutancntcmcnte insonce peregrino, como as J1H1:h ern voo em redor do Poeta noPatalso,ou ted qilt" parar par,! descansar? E onde? Em csta-~'6c~ d l _ : recarga-? Ern distribuidores de energia? ()u nou-rros lugarcs? M.:1S quais? t evidente que ~ ~ r t . : ' hOIHtTIt jamaiscunseguira reconhccer como S~:l.I~ os lugarcs dos anrigosespacos urhanos ..nern sequer os das antigas mctropoles.

    Eis, entao, 0 grande e t~lscinant(' problema quI.: tem que.cnfrentJI' todos ;.lqLJck:~gue~ Can conscicncia critica

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    8/18

    I.

    e .fi]o~0fica, abordam ~t pcrspecrrv.i do cerr irorio pt~)~-mctro-pclitauo ~()b O~ varies ,EpC'C~ os ndminisrrativos, urbanisti-CO", .uquirectonicos. NcnhuIHa nos[;l~~i;1 rcaccionaria dabem til ndada tClTJ da ( } f b s ; ncnhurna vont.uic nosta lgicade restaurar-recupcrar us lugares da ;Intiga cidade: isso dariaapenas lugar :l vcruiculos localisras, J urua HfimMk'rrn .S l ,uma .ir tc regional VJZi;l e insensate. Ivb~nmbern ncn hu-rna fuga para o flltmol), nenhurna idcologia fii turologisra!Semelhantc tcndencia f~"da arquitecrura urn rnero Jogoformat fi-b perdcr roda a pmcn( :i ,l construtiva, ioda as er ie da dc { ; re sp on sa bi l L d:H k ;(~U(' Elzer, I:nt;lo?

    No espa~o mctropolitano subsisria ainda umaprccisahierarquia entre cdif icios OLJ contcnrores, que deSC1T1-penhavarn J fun{ao de corpos de referenClJ, 0 relcgiodt:$ti..~scorpos rill:liaVa J merrica do conjunro. A urbanis-rica conreuipordnca sempre sc orientou, mais ou menos.st'gu ndo a linha que eles garanriam, tcntando racionalivar:1u tilizacao do e~p;Hio uessa base. Tor lo 0 corpo-cdificio dercfereucia e charnado a desempenhar urna !;,In:fa dcfinida.rem qunlidades e propricdades espcclfic.ls. Desre ponto devista, 0 cspaco inctropolitano J 1:I{l diferc subxrancialmen tedo espa)'o urbano - ;1 II~() S~[ pelo fan(_) d~'transccuxlcrtodos O~ velhos lilriit~-s, laucando-sc .W longo d;l~ di rccrrizesdo sell moviaucnto.,Silo estas as coner.idicoes que obrigam a ir alem d'lrnetropole. lk UHl lade, J ess2ncia da me(fopok consisteem irr.rdiar-se num espaco como pura t"oruu (j p r i , . ) f { , - dooutro, cste sell irradiar-sc Ccoustantcmenrc courrnr iadopela .'gt,~vi,dadef> dos COTrO~ de referencia que ;a DCUp.ClTil.

    Para estar J ; ll tn [a desta t::In:(a urbanisrica [~preciseenfreruar.ou pelo tH..:-nos idcnrir icar , um problema (.l( ) ~ M L C O

    47 fundamental: i, : possi vel a clirni n:l~fi.odo cspaco f 'ilquamof'on I jO~ corpos?Pcdimos ao mundo cxt.errio qne sc di~s()!va IlLUH mundo

    virt.ua], euquanro continuarnos .l xer 0 lugar do nOSS(l corpo,;11gUIlSmilharcs de ll1ole-cubs qlllC nos C ()T llpO em e que tern~kterH1:itud,\ forma espacial, CmHO podernos tazcr cOlwi .....ro lugar quv xornos com ;:t elirninacuo ";,xt~~rJ1;)de todos oslugares? Problema -:,;s..~I.T1Ci;11. Poderiarnos fazcr f~(S~ocien-r ir ica i l ltc ligen te it mane ira de Philip K-Dick: assim qw:conseguissc tr;l1IS111irir-H1e a mini nKSIllO como urn tJX out-onlO urn e-mail, 0 problema fic:lna reso lvido,

    Se pw:k~selnos rrarar 0 nos-so corpo como uma iutor-mac.io cum .. OUn~IS.(} problema ticaria n . .so]vi,do, dadoque JgUr.1 douunarnos J int()rtl'l.;'l(\~~o,somes capazes dt~ arnanipular I.' trunsn iitir. Mas niio c .. 0 qlle: ; (."st~a aconre-cer? PorveDturJ,a Ci(llCi.l medica nao est;l a tratnr 0 corpocomo 11m cunj unto de inforrnacoes? Muita genre f;!b dL:biopolitica de urn uatamento da vicb hascado em perspcc-tivas C aparatos ((~cnico-poHticos- E isto, IO!lgc de ser fiq::aoch:ntitlca _ i : i C ; real idade (a fin,:~,o cientifica e uma idcia-- limirc, urna idi ,;i ;l n; :guhdol' i) ; esta pt :r~p~criva esta nosf;H_:W~:i\':llic;'l c p()1itiC~lT1t\;n[1.,: 0 nosso corpo _ i ( i . f . . . unradoc om o u rn I ;,-O llj un ro de inforrnaco.:s.

    Tt:lHOS que anali sar csre paradoxo fi.lo5(lflCO e estetico,1\ cncrgio que 0 territorio P()~ 1netropoli rano Iiber~;1 eessencialmcnrc d(:~tertiwrul jzal ltt ~, . imi-espacial . E certoque ...~"podc afirrnar q u e e-tc rrocesso j < ' i ~t:" iniciou coma mcrropolc Jl!o(It;rn;'l, mas

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    9/18

    ,b idt;i:t rvgu ladora, DU a filosofia de base, das recnologi,inforruiticas: p;lr;l :l~quais, alias. ;1supcr-;'H,:~I() do vinculoespacial t1;i,() (; mais que 0 pr imciro passo 11

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    10/18

    I~:~ co ,IIJ lo ' ! ! ;~

    maSI1JO dvixarn de ser contentores. Amncnra a ocasio-nalidade. 0 Jpareme arbltriQ tla sua colocac.io, [HaS :Lsuaqualidade C 'sem pre a m exrna: cada 'W'l1 t en ] p r op ri ed ade srclativameure rrxas, eSl~tic;I~, Continua ,1ser LUll ~curpmde rcf{,!'ent"i'l, on a pretender se-lo (SC:Tlrpre com maiercsforco.ja qu e na indif~'n;iJ,;

    Corne po(kmos talar de cidadv, tnlt~md() dar a ewetcrrno Ulna vJlt'm:iJ unulmitaria, se ;] cidadc .(;rc;gHl~.d~.par f{)rI1Kl\ d e - direieo privado? Se assim e . encio e apt:-nas l im ccnjuuto de pes~o;;'LSque cruzam relacoes J 1 J J . basedo interesse reciproco, CO~BO empresas que sc rd,)Ct0t1JI11nlcdia!ltc contratos comerciais. E qu.e J teoria dodirdtopublico sc csteja ~L rcduzrr i forma contratual e . JgorJ, urnpri..H.;(:s~ninevitavcl. Porem, levantaum grande problema,porqlw t'ntao ;"I nossa nao i: UIIU pOlis 011 uma r r r l i w $ , mas.como dizia L11atJo, uma siuo iquia, uma coabiracao. Somesl:H;~~O;'lS indiferenres umas p~.raas outras, mas que coabitam:regulamcs as noss.is relacoes na base do direito privado. Massendo assim..quer dizer que nosemovci nos no contexte deJlgo qm: !H)~ obsrinamos a charnar cidade, mas -moramos,habitamos num cOll.dulninio.

    r:::s.[;Jl'enW~nesre ponte? Ha quem diga qu e ~l~m:Heren(.;ado condcminioc l~Jn mal menor.ja que I~oride existemvineulos fortes, simbolicos. ;"lc,lh:llnos ~t'"mprepnr ~:.ntr,Hern

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    11/18

    52 guerra; no condominio, no maximo, podem acontecer merasrixas. Na 1",112' do coudorniruo s o exisre a plurnlicbdc. cnquan-[0na da cidadeexisre, provavelmcnte, tarnbem polemos; aguerLl_ Enrim, ,)S guen.\t.~ civis :;";10 mais frequentes nas cidadesdo qu~ nos condominios. Sempn.;r,; urn sinal de esper.~np _

    ~Aondt: '& que nos habiramos. ~ l U _ j C ? ~ questionarn-se osmais perspicazes. Habitamos nas cidades? N:~o, habiramosen I territorios. Onde rermina urrta cidade e corneca amra?1 1 . 5 fronreiras sao meramcrueadministrarivas e arrinciais,nao (em qualqucr sentido geografico, simbolico ou poll-tico. Habirarnos eru terruorios indefinidos, e as funcoesdistribucm-se no seu scio, p'''la alern de gualqn~r l(jgica deprogr:lJIll:;~(,:a ~f()1"ma"cornunitaria. OLl um proo;s:s( ') de hbertacao dosvinculos q{;H~a caractcrizavarn? turna excitacjio dos cspi-r~ws anirnais do sistema, ou 0 processo an:t"l

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    12/18

    54 melhor, n:duziu-sl" a uma queseio pururnente t tTnico--udruinistrauva. Charnamos cidade a esta ~Jn'J." po]" razoesabsolutanu-nrc ocasionai s, Os s eu s l im ir cs n.io s~o rnais qll~:urn mew arti (lei o. 0 terri tt')l-i 0 pox-metropolitan 0. f . : : lItH.1gcogr'a(L,1 de acoutecimcntos, uma activacao de hgJ~'6es,qu e .!(r;)veSS:II11pais~lgt'lls hibridas. O ,JiTIl it~)! do esp ..H':Opcs-metropolitano d) (. dado pela di-vntl~ira~ d;~redc deconurnicacoes; a mcdida que' ;1 rede se ahlrg '. l podemosdizcr que nt~nnm a sair da pos-rnctropolc, ma s C cviden-re qLI~ ~C' [rata d l : ' uma sficnrcira suivenrsis: s . t ) existc P;ll-;lser ulrrapass ..da. Encourrn-se Hum est~do de crise percnc.Neste scnrido, podc-sc dizer, corn uma f6mr'lutJ paradoxa].que vivcmos m.1I1It er ti to r io dc s tc r r iu n ia I L c .ado. H a b i r a m o s~~ln rerrrtorios cuja mer.ric~~j;l n.io e cspacial: J.~n}o cxistcqualquer possilnlid:lc de definir, como P:lr . .!;l mctropolcJncig:a t os percursos de di(uSJO ou

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    13/18

    t.

    conhece nenhum n o m o s (jil que n om o s , lei - nao () csquc-1~J.lno~ signitica, ua origem, divisao, rep;irti,-;'io de urn~ICU.. rrninado terr itor'io au ~PJsr.;.tgern~ IWI1IS.. j ) . .

    Espaco e tempoQuem estevc ern TC)qUlO, S JO Paulo ou Xang.:::Ji ~abe quenao t;lZ qualquer s~:Htldo t'ilIa r de cidade. S;lo rerritcrios, ~.:nos moraruos ern tcrritorjos cujn merrica Jl n. to rem qual-qW.::r scntido e sp . .cial. ma s quando muito uuicarn en re rei rl-].}(w.11. Pazemos codas JS nossas COl1t~.sern base ao tempo.nfio ao espacc.ja ninguern pcrgunra a que djstt~llciJ ficadernHlinadJ cidade, mas qnanro tempo dcruora .1che~;~r~:l,o espat, :o torriou-se ape-nas, IJm obstaculo . .Claro, cle vinga-sedas nOSS,h merricas temporai~.jJ gue 0 e s p ; ; L , : O pm'

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    14/18

    I.

    "

    58 ~'J(b vcz menos progrnuuivcl e govcrnave]. QU;ll !to marsJ -rcde ncrvosa ~cdilata, IH;l]S devor 0 territor io cir-r undanre e mais 0scu -espirito parcce perdcr-se: quantom ars eLL ~~. rorna ~podero~;p, menos p~IP,X!": scr .ca~XlZdeordcnar-raciorulizar a vida que [Itlasc deseurols. O 'me-lecro metropolitano soliT uma especie d~ ' cri se e~p: lf ia !~ ,CllIC (_ pcrfeitamcnn- nnaloga ii que sofre 0 br;lckl LeviJtl.,oEsrado moderno na sua soberania tt'ni[{)rialmt me dctcr n ri.;nada. Os poderes que dcterrninan ~o crescimen Lu[J Ictropo-litano tern cada vez rnais dificuldade ern ~l~ rcrrirorralizar.em se -cncarnar nun lJ ordem territorial, l'H1 dar vi dn at()j'lIUS de cO!svivcncia lcgivcis-observaveis no tcrritorio.

    Pede-~~

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    15/18

    '-;;;u.. ,~uoE' ' !2

    60 sercm (:~pOIlj(JSOS, Cada qual sed pnliv:lkrut: Il;k) ,lix:nascnglobando em ~l dif t:rcllr l~s fi.mc;.oes. cventualmenre {,OIl-flll;mdO-Js)', dt novo n o sell. sero, ,~prision.md()-d~ dcntro desi , mas tambem enrrando inrimamcnrccrn rclacao COUl 0{)W roodiJ(.~n:ntG de si, l'ugu::mto C;~piZ. de (1 re llcc tir, N (,SSt'cspa~o, (ada patte ecorno uma monada que acclhe em~i L globalidadc do todo, que rem ern si a 16g1C~~do redo:1 1 rna individualidade universal. Nao sc trata, por isso, de'urm oper,l,:Jo idcologica de supressao dos lunircs: ljllalqw:rcorpo Jpres.enta limites. soh penn de St" anular. NU11 sc rrarade con ftlUdir anarquicamcnre as relacoes enrre os di!!.;ren-res tempos dos drferences lugares. Truca-se, sobrctudo, de asconcertar sem confundir. ~;nt;ndo viver ~l rotalidade, a torrnado inteiro, na qualidade de CJ(b pane.

    j urna is poderemos seutir-nos h.1bit'1rlt t~ ("1TI lugaresscgre gados do cOl~illfltO do tvrr itorio: e m Iu gares pm ,tc:-gidos'~ ;Ic:lbarcmos por senrir-uos ainds m.us ;'lli~'H

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    16/18

    , '!1~ ~ I" _

    . ."

    ,1 I, ,I~~. ".

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    17/18

    60 a s ua p rC~~ l l\ '. "' I. n ai s c le s respondcrao i exigencia insupriveldo habitat.

    Mas 0 nOSS0habirar, desrc tempo - do tempo doCenc rat Intelles: l' U; I M ()b iliz a~ io Un iv cr:)< Jl - nao e, nemnunca St lorn."r;l , a utopia do tot

  • 5/17/2018 Livro a Cidade - Massimo Cacciari - Cap. IV

    18/18

    6,6 -clin ico-: uma ( " 1 L I l 1 . 0 . para as obras de arte, outra p~lraosestudanrcs, curra ainda p