livreto maratona joão ubaldo ribeiro

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Coletânea de textos Maratona Escolar 2015

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Textos dos alunos da SME-Rio premiados pela ABL.

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Page 1: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Coletânea de textos

Maratona Escolar

2015

Page 2: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Em 2015, os alunos de 8º e 9º anos e PEJA da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro foram convidados a participar da Maratona Escolar João Ubaldo Ribeiro, mais um trabalho de parceria entre a SME-Rio, por intermédio da Gerência de Mídia-Educação, e a Academia Brasileira de Letras-ABL. As escolas e coordenadorias regionais promoveram, respectivamente, oficinas de leitura e palestras com acadêmicos que versavam sobre a vida e a obra do baiano João Ubaldo Ribeiro (1941-2014), que culminaram em produções escritas, inscritas em um concurso de redação. O resultado segue reunido nesta publicação digital, que apresenta os seis melhores trabalhos produzidos por nossos alunos, que foram orientados por seus professores durante todo o processo. Deleitem-se!

Page 3: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

SUMÁRIO

• Lorraine Maria Coimbra Lopes.......................4 • Maria Fernanda Neves das Chagas ..........8 • Mariana Correia de Brito Vasconcelos ............12

• Paulo Teixeira Lima...............................................16 • Sthefanie Mariano Brandão...........................19 • Yasmin Castro da Silva......................................22

Page 4: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

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Page 5: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

A história de João Ubaldo contada por CLB

João Ubaldo me criou em 1999. Foi um furdunço

danado quando eu nasci, porque eu era uma mulher

moderna, sabe?! Só porque eu resolvi contar umas

coisinhas íntimas da vida, o povo resolveu fazer um

escândalo. Tudo bobagem! Quando eu “nasci”, eu já

estava com mais de sessenta anos, e o João já era um

escritor de renome. Mas não foi sempre assim.

O João e eu somos da Bahia, sabe? Ele me

escreveu quando tinha cinquenta e oito anos, então a

diferença entre nós é pouquinha. O Ubaldinho nasceu

em Itaparica. Ele tinha um pai muito severo, que

sempre lhe cobrou que estudasse muito. O tempo foi

passando, João se mudou pra Salvador e conheceu

outro baiano porreta, o meu amigo cineasta e já

falecido, Glauber Rocha. Fico só aqui imaginando o

que aqueles dois não devem ter aprontado pelas ruas

de Salvador.

Em 1960, o João caiu na bobagem de se casar. Em

1971, Ubaldinho escreveu sobre um tal sargento

chamado Getúlio. Lembro ainda hoje, apesar da

minha avançada idade, que ele ganhou um prêmio

importante com esse livro. 5

Page 6: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Nas décadas seguintes, o João casou mais umas

duas ou três vezes, viajou para alguns países e só

melhorou como escritor. Em 1994, inventou de escrever,

junto com Cacá Diegues e Antônio Calmon, uma

adaptação de um romance de que eu até gosto um

pouco: a história de “Tieta do Agreste”. A personagem

desse livro até que parece um pouco arretada, só que eu

sou muito mais que ela. Se Jorge Amado tivesse me

conhecido, duvido que tinha contado a história dessa

Tieta. Tinha contado era a história de CLB, isso sim!

Daí para 1999 foi um pulo, quando debutei para o

mundo numa feira de livros muito famosa no Rio de

Janeiro, a Bienal do Livro. Apesar de um monte de gente

preconceituosa torcer o nariz pra mim e pras minhas

aventuras sexuais, o livro, que João escreveu e no qual

ganhei vida, fez um sucesso estrondoso e foi publicado

na Espanha, na França e até nos Estados Unidos.

Em 2004, voltei a ficar em evidência. Um moço

talentoso, chamado Domingos de Oliveira, resolveu

adaptar a minha história e eu fui parar no teatro.

Escolheram uma moça muito boa para me representar! A

gente ia vivendo, o tempo ia passando, e eu achava que

eu e ele estávamos conseguindo enganar a morte.

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Page 7: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Mas no dia dezoito de julho de 2014, recebi a

notícia de que Ubaldinho tinha falecido. Eu sempre

achei que fosse morrer antes dele. Até hoje eu ainda

acredito que qualquer dia ele vai bater à minha porta,

vamos finalmente nos conhecer de verdade e tomar

um uísque num bar do Leblon. Cada um vai contar

sobre as aventuras que viveu na Bahia. Aquelas que

não estão nos livros e que só a gente sabe!

Lorraine Maria Coimbra Lopes

Turma 1904 - 9º Ano

Professora orientadora:

Daniela da Silva de Souza (Língua Portuguesa)

E. M. 10.19.031 Marechal Pedro Cavalcanti

Diretora: Esther Dias Pereira

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Page 8: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

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Page 9: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

O voo de um albatroz imortal

Dia 18 de julho de 2014. Esse foi o dia. As portas

do céu se abriram, e a imagem de um homem, por

volta dos 73 anos de idade, resplandecia ao longe. E

seria eu que o iria recepcionar.

Mas que maus modos os meus! Estava tão absorto

em meus pensamentos que nem tive tempo de me

apresentar. Meu nome é Tertuliano e fui designado

para a função de receber o homem que me deu a vida.

- Olá, João! É um prazer reconhecê-lo! – eu disse,

já indo a seu encontro.

A figura de João Ubaldo Ribeiro se projetou na

minha frente. Ele aparentava ser uma pessoa

espirituosa, inteligente e divertida. Seu bigodão preto e

seus raros e grisalhos cabelos chamavam a atenção.

Mas o que me surpreendeu mesmo, naquele dia, não

foi a sua aparência em si, mas o modo como agiu

quando me viu. Mesmo parecendo confuso com o fato

de estar no céu, João carregava consigo um sorriso

largo no rosto. Talvez fosse escárnio, pois o autor

parecia achar quase impossível o fato de estar no céu

e, ainda mais, em companhia de um de seus

personagens. 9

Page 10: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Resoluto, voltei minha atenção a explicar a João o

que estava acontecendo.

- Você não está sonhando, João. Fui designado a lhe

mostrar tudo o que viveu e fazê-lo reviver alguns

momentos e emoções de sua vida.

De repente, como se estivesse em 3D, imagens

céleres e intensas apareceram e nos cercaram. A data, 23

de janeiro de 1941, apareceu nítida a nossos olhos, e

vimos, na Ilha de Itaparica, Bahia, uma criança

nascendo. Logo a cena mudou, e nos vimos observando

a imagem de um menino que aparentava grande

curiosidade e prazer ao estar cercado de livros em uma

biblioteca. Devorava um livro de Monteiro Lobato que,

por sinal, era um de seus favoritos. O menino Ubaldo foi

crescendo e se apaixonando cada vez mais pela

literatura.

Novamente a cena mudou e andamos mais no

tempo. Imagens foram passando: João Ubaldo ao lado de

Glauber Rocha, seu amigo, com quem editou revistas e

jornais culturais; ganhando diploma da sua faculdade de

Direito; e também recebendo o Prêmio Jabuti pelo

romance Sargento Getúlio. Muitas obras foram passando,

céleres, pelo nosso olhar. Títulos como A casa

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Page 11: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

dos budas ditosos, O sorriso do lagarto, Sargento

Getúlio e Viva o povo brasileiro foram marcando a

vida do autor que mais tarde ocuparia a cadeira

número 34, na Academia Brasileira de Letras.

E, por fim, a imagem de um homem entrando no

céu. João aceitou a morte como poucos haviam

aceitado. Só sei que, depois de tudo aquilo, ele me

acompanhou, como velhos amigos, e adentramos céu

afora, voando, silenciosos, plácidos. E, ao longe,

imortalizados, dois albatrozes azuis se fundiam na

imensidão do horizonte.

Maria Fernanda Neves das Chagas

Turma 1801 - 8º Ano

Professora orientadora:

Akeime de Souza Arita (Língua Portuguesa)

E. M. 07.24.022 Comunidade de Vargem Grande

Diretora: Shirley Barros Cabral

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Page 12: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

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Page 13: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Vida e obra de João Ubaldo Ribeiro

Me chamo João e gosto das coisas simples, como

morar em frente ao mar. Coloco meu chinelo e minha

bermuda e caminho pelas areias e vielas da ilha de

Itaparica, deixando minha pele branca bronzeada. Pra

quem não sabe, esta ilha foi a melhor coisa que Deus

criou. É aqui que adoro viver. Andar pelas ruas pequenas,

conversar com os velhos pescadores na Praça do

Mercado, tomar uma cervejinha e comer um peixinho

fresco que acabaram de trazer do mar. Depois acendo

meu cigarro e surgem muitas ideias na minha cabeça.

Acho que elas vêm com a brisa do mar, acompanhadas

sempre pelo meu inseparável amigo Theóphilo, um cara

muito engraçado, brincalhão, de bom coração, que adora

satirizar com as palavras. Acho que tem gente que, por

causa da sua maneira de ser, não gosta muito dele.

Somos muito parecidos, pensamos igual. Conversamos

sobre as lembranças da infância feliz em Salvador, da

minha professora escocesa que muito bem me ensinou

inglês, dos tempos da juventude, dos bons conselhos que

meu pai me deu e de como ele me mostrou o mundo do

conhecimento, que não quero passar só aos meus filhos.

Olho o céu da ilha e, como um albatroz azul, viajo de

Itaparica ao Leblon e vejo como tudo precisa 13

Page 14: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

melhorar. Boto no papel estes sonhos, dou um

mergulho aqui, uma corridinha lá no boteco e vou

vivendo uma vida cercada de amigos e palavras. Gosto

de escrever sobre os seres humanos, de como a vida é

para eles, de como estes têm lembranças e sonhos

como eu. Sou João, e um João feliz, porque diz e

acredita que podemos superar as barreiras da vida.

Essas barreiras, em nossa opinião, são só passagem.

Mas de vez em quando damos uma corridinha pelo

calçadão do Leblon, no Rio de Janeiro, outro lugar que

muito me inspira. Sempre à vontade estou, porque

colocar uma farda verde de sargento não é minha praia.

Amigo como Theóphilo são poucos! Não esquece o

dia 23 de janeiro, quando nunca falta ao meu

aniversário e sempre me lembra de que nasci em 1941,

ironizando que estou ficando velho. Algumas pessoas

não me levam a sério por causa do meu jeitão largado,

mas quando desta partir, quero que lembrem que

escrevi coisas sérias, mostrando a realidade do nosso

país. Sou um escritor que não quis aparecer, apenas

escrever palavras que tocam, que nos façam refletir a

realidade alheia e que essas palavras sejam armas

silenciosas quem combatam o preconceito,

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Page 15: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

o racismo, a falta de respeito ao próximo e a

desilusão, e que também façam brotar a esperança de

um Brasil melhor, onde possamos gritar para o

mundo: Viva o povo brasileiro!

Mariana Correia de Brito Vasconcelos

Turma 1903 - 9º Ano

Professora orientadora: Leila Barbosa Visco Vieira (Regente de Sala de

Leitura)

E. M. 01.02.007 Orlando Villas-Boas Diretora: Denise Martins Monassa Dias

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Page 17: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Ribeiro das águas literárias

O mais importante na vida do ser humano é

reconhecer a sua terra natal. E, lendo a história sobre

João Ubaldo Ribeiro, o baiano inteligente, humilde e

participativo, descobri que nasceu em Itaparica, na

Bahia, em 23 de janeiro de 1941. Valorizou a sua vida na

formação literária, como estudante exemplar. Conseguiu

se empregar no jornalismo, reforçando o conhecimento

prático e literário.

Entendo que valeu a pena ele ter entrado no regato

dos livros, por meio de Monteiro Lobato, escrevendo

sobre os seus sentimentos e pensamentos, em crônicas,

contos e romances.

O que mais chamou a minha atenção foi a crônica

“A arte e ciência de roubar galinha”, de 1998. Fez-me

voltar aos meus 8 anos de idade, quando passei numa

brecha da cerca de bambu do vizinho para pegar umas

goiabas. O vizinho estava escondido e, de repente, gritou:

“É você quem está quebrando a minha cerca, não é?”.

Voltei correndo e, ao ouvir a palestra na Academia

Brasileira de Letras, com o acadêmico Domício Proença,

sobre João Ubaldo Ribeiro, lembrei-me disso. Em outro

momento, o professor Domício falou sobre as mulheres e

disse, brincando, que homem que briga com a mulher

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Page 18: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

só tem a perder. Comecei, então, a escrever uma

poesia com este tema. Verdadeiramente, uma palavra

de experiência pode acender uma ideia apagada.

Ao ler e ouvir sua história, percebo que o escritor

tinha esse dom de se entrosar com as pessoas,

participando e aprendendo a cada dia, juntando

informações e as distribuindo em seus escritos.

João, palavras de amor. Ubaldo, um balde cheio

de água que virou fonte literária, correndo em

ribeiros, regatos, até chegar ao mar. Banhando as

orlas dos corações em toda parte... Eu sou uma

dessas partes que, com um pingo da sua esplêndida

sabedoria, me animou a escrever e a ler mais.

Obrigado, João, amor

Ubaldo balde de água viva

Ribeiro de águas literárias.

Paulo Teixeira Lima

Turma 166 – PEJA II – Bloco II

Professoras orientadoras:

Mariana Pereira de Souza (Língua Portuguesa), Márcia Cazer

Fernandes e Solange Freitas da Mota (Regentes de Sala de

Leitura)

Centro de Referência de Educação de Jovens e Adultos Diretora: Fátima Luzia Soares Valente

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Page 19: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

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Page 20: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

O albatroz João Ubaldo Ribeiro

Ave marinha de grande envergadura e

cor branca: esse é o albatroz. Chamou-me

atenção o título do livro de Carlos Nejar, O

albatroz azul ou João Ubaldo Ribeiro. Que

albatroz seria João Ubaldo? Com certeza uma

enorme ave, que se encantou e levou muitos a

se encantarem pela literatura, por meio de seus

romances, contos e crônicas. Uma ave marinha,

que nasceu numa ilha e de lá – da Ilha de

Itaparica – voou alto, alcançou o mundo,

chegando à Academia Brasileira de Letras,

recebendo, entre outros, o Prêmio Camões.

Tão grande quanto sua envergadura de

albatroz foi sua paixão pela leitura e sua

capacidade de narrar, sua facilidade de escrever

e brincar com as palavras, colocando sempre

um quê de “baianidade” em seus personagens.

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Page 21: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

O albatroz Ubaldo era não só branco ou

azul, era verde e amarelo, quando reescrevia a

história de seu povo: Viva o “Ubaldo” brasileiro!

Desde a dureza do sertão do “Sargento Getúlio” e a

crueldade de “O sorriso do lagarto”, até a divertida

“carioquice” das “Noites lebloninas”, João Ubaldo

Ribeiro leu e escreveu seu país.

O nosso albatroz, que se despediu do

mundo no ano passado, foi voar e encantar outros

horizontes, indo embora com a certeza de que

renascerá sempre que alguém ler seus livros. Homem

de qualidades admiráveis, simples, franco, genial,

dono de um carisma enorme e um sorriso

inesquecível, certamente João Ubaldo Ribeiro está

sorrindo lá em cima, descansando numa rede

celestial, contando histórias para as estrelinhas com

sua voz de trovão.

Estefani Mariano Brandão

Turma 1904 - 9º Ano

Professoras orientadoras:

Claudia Alves Moreira e Ester de Barros França (Regentes

de Sala de Leitura)

E. M. 06.25.003 Monte Castelo

Diretora: Deise Mara Figueiredo de Carvalho Matos 21

Page 22: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

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Page 23: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

De tudo fica um pouco

Tive a chance de conhecer o Albatroz Azul de

nossa literatura nas rodas de leitura da minha

escola e fiquei admirada com sua espontaneidade,

seu jeito alegre de contar as coisas, seu bigodão

preto, sua voz de trovão (segundo sua esposa) e

aquele ar de quem está prestes a dar uma boa

risada.

Ele veio do azul de Itaparica para o azul do

Rio de Janeiro, sempre com seu amor pela

Literatura. Conseguia, como ninguém, captar e

espalhar a verdadeira essência dos brasileiros e,

assim como todos os escritores, guardava sempre

um pouco de sua própria história nos livros.

Sendo assim, há um pouco de João Ubaldo no

menino Geraldo de Pandonar, o cruel, há um

pouco daquele baiano de Itaparica n’ O Albatroz

Azul e há muito do povo deste país em cada

personagem de Viva o povo brasileiro, assim

como em todos os seus romances e crônicas, em

geral. 23

Page 24: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Como diria Drummond, “de tudo fica um pouco”.

Creio que esse grande escritor seja a soma de tudo

que viveu, amou, viu, sentiu, percebeu, pressentiu,

imaginou. E, principalmente, leu. Como o outro

baiano, seu conterrâneo Castro Alves, alcançou voos

audaciosos e como um albatroz azul, a águia do

oceano, focalizou os horizontes do ser humano e do

brasileiro.

Daí, a diversidade dentro de uma mesma pessoa:

Ubaldo tanto frequentava botequins como lugares

mais formais com a mesma naturalidade baiano-

carioca. Ele era o tipo de pessoa que não se

incomodava com o que pensavam dele, pois era muito

ele mesmo.

Apesar de não tê-lo conhecido pessoalmente,

admiro-o por sua humildade e por alegrar não só a

mim, mas a muitos pelo mundo afora. Ele sempre será

lembrado por suas histórias, porque elas o fizeram um

ser imortal.

Yasmin Castro da Silva

Turma 1901 - 9º Ano

Professora orientadora:

Katia Zandomingo (Regente de Sala de Leitura)

E. M. 08.33.016 Mario Casasanta Diretora: Fatima Lucia Santos Souza

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Page 25: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

DEMAIS ALUNOS PARTICIPANTES:

Adriano Costa da Silva

Alyne dos Santos Amaral

Ana Beatriz da Rocha

Anna Késsia

Anna Luíza Cunha Serra

Caio Daniel Neves Gomes da Costa

Carolyne Cristina de Souza Amaro da Silva

Daniel Gonçalves de Oliveira Barreto

Daniella Baptista de Sá de Oliveira

Givania Florêncio Knierim

Helen Cristina da Silva da Costa

Huerton Sousa Paiva

Isabela Rodrigues Viana

Jéssica de Souza Lourenço

João Vitor de Vasconcelos

Joyce Kelly Santana

Karla Rodrigues de Araújo

Kathleen Silva de Araújo

Laís Cristina da Silva

Larissa do Nascimento Ferreira

Leandro Pereira de Araújo

Luana de Mello Chagas

Mariana Ribeiro Souza da Silva

Matheus Nascimento Vieira de Melo

Rayanne de Abreu Braz

Rayssa Souza de Atalaia

Sabrina Santos da Silva

Saulo Cardoso de Oliveira

Thaís Rita Coelho da Silva

Victor Eduardo S. de Almeida

PROFESSORES ORIENTADORES:

Alice Rosa

Amanda Fares

Ana Claudia M. Ferreira Cytrangulo

Ana Paula Michylles

Ana Paula Monteiro Apolonia da Costa

Angela Maria Capone

Claudia Cristina Brandão

Deborah Bispo dos S. S. Alves

Eliana Fenício

Glória Maria P. B. Miranda

Inês Cardoso da Rocha

Junia Ferreira Bragança

Márcia de Fátima Silva Duarte

Márcia Garcia Pereira

Margareth Sanches S. Magre da Silva

Marilene Calado

Merilane dos Santos Boaventura

Nilton Barbosa Filho

Rogério Brito

Ruth da Nóbrega Pereira dos Santos

Ruth Rosa de Macedo

Simone de Souza Lima de Aquino

Tânia Cristina Conde Ribeiro

Teresa Cristina Martins Zavalis

Tereza Gentil

Ubiratan Souza da Silva

Vanessa Relvas

Page 26: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DO RIO DE JANEIRO

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Eduardo Paes

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Regina Helena Diniz Bomeny

SUBSECRETÁRIA DE ENSINO

Jurema Holperin

SUBSECRETÁRIO DE GESTÃO

Paulo Figueiredo

COORDENADORA DE EDUCAÇÃO

Maria de Nazareth Machado de Barros Vasconcellos

GERÊNCIA DE MÍDIA-EDUCAÇÃO

Simone Monteiro de Araujo

Catharina Harriet Machado Vasconcellos Soares Baptista

Cilene Alves de Oliveira

EQUIPE

Adelair Nunes Martins

Ana Margarida Ferreira de Sant’Ana Fernandes

Andrea Cristina Rossi di Gioia

Andrea Doria Poças Câmara

Angela Santana do Nascimento

Cristina Martins de Azevedo

Fatima Regina dos Santos França

Luciana Bessa Diniz de Menezes

Luciane de Assis Almeida

Mara Jane Felippe Oliveira de Carvalho

Marcia dos Santos Ibrahim

Marcia Romualdo da Silva Levy

Marcia Valeria Gouveia Pinto

Martha Maria Gomes

Martha Rocha Guimarães

Rita Cássia Lima Vaz

Valéria Monteiro Preza

Page 27: Livreto Maratona João Ubaldo Ribeiro

Publicação: 7 de dezembro de 2015

Formatação: Luciane de Assis Almeida