725817_polÍtica ubaldo 1 e 2.odp

7/21/2019 725817_POLTICA ubaldo 1 e 2.odp

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Direito Falimentar Introduo

Prof. Dr. Flvio Quinaud [email protected]


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Histrico Direito Falimentar

Na Roma antiga !ouve um per"odo em que o devedor re#pondia por #ua#

o$riga%e# com a pr&pria li$erdade e '# ve(e# at) me#mo com a pr&pria vida.* garantia do credor era poi# a pe##oa do devedor. *##im e#te poderia pore+emplo tornar,#e e#cravo do credor por certo tempo $em corno entregar,l!e em pagamento da d"vida uma parte do #eu corpo.

-omente com a edio da Lex Poetelia Papiria em 428 a.C. a qual proi$iu oencarceramento a venda como e#cravo e a morte do devedor o direitoromano pa##ou a conter regra# que con#agravam a #ua re#pon#a$ilidadepatrimonial em contrapo#io '# regra# de outrora que o puniam com apena de re#pon#a$ilidade pe##oal por #ua# d"vida#. nfim pa##ou,#e aentender que o# $en# do devedor e no a #ua pe##oa deveriam #ervir degarantia ao# #eu# credore#.


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Falncia runa jurdica e no econ!mica"

/01Impontualidade in2u#tificada3

/41+ecuo Fru#trada

/51Prtica de ato que pre#uma fal6ncia


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Pre#uno 7ur"dica de Fal6ncia8

*rt. :;. -er decretada a fal6ncia do devedor que8

I #em relevante ra(o de direito no paga no vencimento o$rigao l"quida materiali(ada em t"tuloou t"tulo# e+ecutivo# prote#tado# cu2a #oma ultrapa##e o equivalente a ;< /quarenta1 #alrio#,m"nimo#na data do pedido de fal6ncia3

II e+ecutado por qualquer quantia l"quida no paga no depo#ita e no nomeia ' pen!ora $en#

#uficiente# dentro do pra(o legal3III pratica qualquer do# #eguinte# ato# e+ceto #e fi(er parte de plano de recuperao 2udicial8

a1 procede ' liquidao precipitada de #eu# ativo# ou lana mo de meio ruino#o ou fraudulento parareali(ar pagamento#3

$1 reali(a ou por ato# inequ"voco# tenta reali(ar com o o$2etivo de retardar pagamento# ou fraudarcredore# neg&cio #imulado ou alienao de parte ou da totalidade de #eu ativo a terceiro credor ouno3

c1 tran#fere e#ta$elecimento a terceiro credor ou no #em o con#entimento de todo# o# credore# e

#em ficar com $en# #uficiente# para #olver #eu pa##ivo3d1 #imula a tran#fer6ncia de #eu principal e#ta$elecimento com o o$2etivo de $urlar a legi#lao ou afi#cali(ao ou para pre2udicar credor3

e1 d ou refora garantia a credor por d"vida contra"da anteriormente #em ficar com $en# livre# ede#em$araado# #uficiente# para #aldar #eu pa##ivo3

f1 au#enta,#e #em dei+ar repre#entante !a$ilitado e com recur#o# #uficiente# para pagar o# credore#a$andona e#ta$elecimento ou tenta ocultar,#e de #eu domic"lio do local de #ua #ede ou de #euprincipal e#ta$elecimento3

g1 dei+a de cumprir no pra(o e#ta$elecido o$rigao a##umida no plano de recuperao 2udicial.


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=enef"cio da Fal6ncia ao mpre#rio#$%Possi&ilidade de 'ecupera(o8 todo# o#

credore# devem #e #u$meter ao planoaprovado pela maioria do# credore#.

#2%)xtin(o das o&ri*a(+es8 ap opagamento do# credore# com prefer6ncia

e+tingue,#e a# o$riga%e# #e for po##"velpagar pelo meno# >< ? do# credore#quirografrio# /art. 0> II da AF1.


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Quem pode #er alvo de um proce##ofalimentarB C mpre#rio


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,lerta" C conceito t)cnico de empre#rio #e diferencia daconceituao t)cnica3 #innimo de empre#a ) )-P'))D/-)01.

Eonfu#o

empre#rio /a#pecto #u$2etivo1 + e#ta$elecimento /a#pectoo$2etivo1.

,rt. 33 do CC25526 )mpres7rio /ndiidual 9ociedade )mpres7ria

,rt. 33. Considera:se empres7rio ;uem exercepro


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P'1F/99/1,L/9-1 opo#to do amadori#mo e daeventualidade3 Pe##oa Natural ou 7ur"dica.

*teno no ) lucro que define a condio deempre#rio ma# #im a H,@/0A,L/D,D)da atividade.

mpre#rio atua em 1-) P'BP'/1.


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e##encial a atividade empre#arial no ) o lucro o&jetiamenteconsiderado ma# #im o lucro su&jetiamente considerado /animuslucrandi / um profi##ionali#mo que vi#e o lucro1.

Euidado8 Eamel ) empre#rioBG Hendedor de Pipoca -andu"c!e na# rua# )empre#rioBG

Para F7&io Aloa e 0aares @or&a no empres7rio ;uem no temempre*ados"

Ea#o da Papelaria que no tem empregado#G #e ele no ) empre#rio ele )o queB J KC==ILBG

CRM*NI*OC8 no tem nada aer com explora(o dotra&alo aleio" a erdade dee or*ani=ar os


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No #e con#idera empre#arial a atividadereali(ada por profi##ional intelectual.

Diferena entre rea meio + rea fim.


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mpre#rio Rural

Cpo por rece$er a titula 2ur"dica da# norma# de direito empre#arial #erequerer #ua in#crio no regi#tro de empre#a# /7unta Eomercial1.


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Eooperativa#

*rt. :4 do EE4


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JPR-RIC INDIHID*A F*AEIDCBEom a morte perde,#e a condio de

empre#rio3 contudo o e#p&lio temlegitimidade para re#ponder pela# o$riga%e#e por i##o ) admitida #ua fal6ncia.

K que o$#ervar ainda o pra(o decadencialde 0 ano a contar da morte do empre#riopara a decretao da fal6ncia na forma doart. :S T0U. *teno8 no ) um ano at) opedidoG


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)GCLAD19

/01+clu#o a&soluta8 art. 4V I AF /a1 mpre#a# PW$lica#-ociedade# de conomia Ji#ta3 /$1 EXmara# ouPre#tadora# de -ervio# de compen#ao e de liquidaofinanceira /liquidao aprovada pelo =anco Eentral , art.0S: AF13 /c1 ntidade# fec!ada# de Previd6nciaEomplementar /AE 0


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L*H*R- =CR=* K*RCADC J*AKIRC-EIC PRIN 7R entendem que tal#ituao cria um tratamento di#tintivoe por i##o #eria inconstitucional.

Pen#am diferente8 J*JD F*IC

7R. RIE*RDC NMRC F=IC AKC*.


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Eriou,#e o regime de interveno e liquidaoe+tra2udicial /Aei n. S.


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No ca#o da# #eguradora# quem tem legitimidadepara determina# medida# ) a -PRINLNDZNEI*D -MRC- PRIH*DC- /--P1.

no ca#o da# Cperadore# de Plano# de -aWdequem atua ) a *MNEI* N*EICN*A D -*[D/*N-1.

ntidade# de Previd6ncia Privada

-PRINLNDZNEI* N*EICN*A D PRHIDZNEI*ECJPAJNL*R /PRHIE1.


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Eomo fica a #ituao do# JPR-RIC- IRRMA*R-/aquele# que no cumpriram com a# o$riga%e# deregi#trar,#e na 2unta comercial1B

AF art. 0U no o# e+clui da condio deempre#rio logo admite a po##i$ilidade de fal6ncia. inclu#ive po##"vel a figura da *LCF*AZNEI*.

Quanto ' po##i$ilidade de pedir a recuperao

2udicial /art. ; AF1 determina# que dever atendero# #eguinte# requi#ito#8 /a1 +erc"cio regular daatividade empre#rio ! pelo meno# 4 ano#.


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7\C ECJPLNL *rt. 5U competente para !omologar o plano de recuperao e+tra2udicial

deferir a recuperao 2udicial ou decretar a fal6ncia o ju=o do local do principal

esta&elecimento do deedor ou da filial de empre#a que ten!a #ede fora do =ra#il.

L- * J*JD PRIR* *NDR*D -IAH* P*EKEC8 local indicado como #edecontratual.

L- = E*JPC- =*L*AK* J*RC PNL*DC PRIN 7R. F*IC 7R. D*RDCMCA*RL =*RRLC FIAKC F=IC AKC*8 local do principal e#ta$elecimento

local onde #e poderia captar mai# $en# do falido.

L- E RIE*RDC NMRC -RMIC E*JPINKC N]LCN D AEE* JC*E^RAC=*LC LR*7*NC D JIR*ND* H*AHRD =RN*RDC PIJNLA8 local onde #ecentrali(a o comando admini#trativo do# neg&cio#.


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CRINL*OC7RI-PRDNEI*A #ede

admini#trativa da #ociedadeempre#ria.

-egundo o -L7 /EE5Y.Y5S-P1 trata,#e decompetncia a&soluta.


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F,9)9 D, F,LMC/,

Fa#e Pr),Falimentar8 tapa de con!ecimento3in"cio com o pedido de fal6ncia e #e encerra coma #entena.

Fa#e Falimentar8 apurao do ativo e do pa##ivo

alienao de $en# para pagamento do# credore#. Fa#e P,Falimentar8 feito# cau#ado# pela

fal6ncia e e+tino da# o$riga%e#.


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,A01F,LMC/, : L)/0/-/D,D)Pode #er requerida por qualquer empre#rio inclu#ive por irregulare# /art. $5N? /I1 uma

ve( que a AF fala #o$re a prova da condio de empre#rio pelo contrato #ocial ou se noouer pela indicao do# #&cio#.

Na# #ociedade# empre#ria# o pedido #er formulado pelo# admini#tradore#3 ma# no ) umato de ge#to ordinria dependendo de manife#tao e#pecial do# demai# #&cio#. *##im8

/a1Na# ALD*_# dever #er feita uma reunio em a##em$leia ou col!ida a manife#tao pore#crito de todo# o# #&cio# ca$endo a deci#o a maioria /mai# da metade1 do capital #ocial/CC? art. $.5O$? I/// e art. $.5O3? //1.

/$1Na# -ociedade# em Nome Eoletivo e Eomandita -imple# maioria a$#oluta do# voto# deacordo com o capital #ocial /CC art. $.5$5? $.545 e $.5431. Ja# o# #&cio# comre#pon#a$ilidade limitada tam$)m tero #ua fal6ncia decretada8

Art. 81. A deciso que decreta a falncia da sociedade com scios ilimitadamenteresponsveis tambm acarreta a falncia destes, que ficam sujeitos aos mesmosefeitos jurdicos produidos em rela!o " sociedade falida e, por isso, devero sercitados para apresentar contesta!o, se assim o desejarem.

#c$ Na# -*_# ca$er ao controlador a deci#o pela autofal6ncia contudo dever convocara##em$leia geral


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P)D/D1 D) ,A01F,LMC/,6

*rt. 0. C devedor em cri#e econmico,financeira que 2ulgue no atender ao# requi#ito# para pleitear #uarecuperao 2udicial dever requerer ao 2u"(o #ua fal6ncia e+pondo a# ra(%e# da impo##i$ilidade depro##eguimento da atividade empre#arial acompan!ada# do# #eguinte# documento#8

I demon#tra%e# cont$ei# referente# ao# 5 /tr6#1 Wltimo# e+erc"cio# #ociai# e a# levantada#e#pecialmente para in#truir o pedido confeccionada# com e#trita o$#ervXncia da legi#lao #ocietriaaplicvel e compo#ta# o$rigatoriamente de8

a1 $alano patrimonial3

$1 demon#trao de re#ultado# acumulado#3

c1 demon#trao do re#ultado de#de o Wltimo e+erc"cio #ocial3

d1 relat&rio do flu+o de cai+a3

II relao nominal do# credore# indicando endereo importXncia nature(a e cla##ificao do#re#pectivo# cr)dito#3

III relao do# $en# e direito# que comp%em o ativo com a re#pectiva e#timativa de valor e documento#compro$at&rio# de propriedade3

IH prova da condio de empre#rio contrato #ocial ou e#tatuto em vigor ou #e no !ouver a indicaode todo# o# #&cio# #eu# endereo# e a relao de #eu# $en# pe##oai#3

H o# livro# o$rigat&rio# e documento# cont$ei# que l!e forem e+igido# por lei3

HI relao de #eu# admini#tradore# no# Wltimo# > /cinco1 ano# com o# re#pectivo# endereo# #ua# fun%e#e participao #ocietria.

*rt. 0


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P'1C)D/-)01 D, ,A01F,LMC/,/01 Di#tri$uio de PLIOC INIEI*A #u$#crita por advogado dotado por

podere# e#peciai#.

/41 ECNLRCA D* PLIOC INIEI*A8/a1 pre#ente# v"cio# #anvei# emenda art. 4; EPE3

/$1 pre#ente# v"cio# in#anvei# e+tino art. 4:> EPE3

/c1 tudo o` de#pac!o da inicial.

,ten(o6 *qui na *LCF*AZNEI* no teremo# citao do R)uG-alvo #e !ouver #&cio# que re#pondem ilimitadamente e e#te# noconcordarem com o pedido de autofal6ncia. Ne##e ca#o o# me#mo##ero citado# para conte#tar o pedido.


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-&cio no fal"vei# ou credore# no #ero citado# ma#podem apre#entar CPC-IOC ao pedido 2udicial de*utofal6ncia ca$endo o 7u"(o ouvi,lo# e decidir.

* -NLNO* no proce##o de autofal6ncia apre#enta o#me#mo requi#ito# e e+ig6ncia# contido# no art. :: econdu(ir a pr&+ima fa#e de modo id6ntico ao pedido defal6ncia litigio#o.

* AF autori(a que at) que a #entena #e2a proferidapoder o devedor #e retratar e de#i#tir do pedido deautofal6ncia.


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P*RLIEIP*OC DC JPB

Por tratar,#e de mat)ria que invoca

intere##e pW$lico a intima(o do -Pdee ser considerada 1@'/,0B'/,3contudo no podemo# confundir anece##idade de intimao com a

FLIH* P*RLIEIP*OC DC JP noproce##oG


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PL)/0),-)01 D, F,LMC/, L/0//19,

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