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BC1104: Mecânica dos Sólidos UFABC Resolução da Lista 01 (Demetrio) v0.0
Fernando Freitas Alves [email protected] 29/08/13 – pág. 1/9
1. Calcule as reações de apoio:
a)
b)
c)
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
a) Momento em 𝐴:
−(20) − 𝑅𝐵𝑦· [2 + 4] + (6 ·
4
2) · [2 ·
4
3] = 0 ⇒ 𝑅𝐵𝑦
= 2 kN
Horizontal:
𝑅𝐴𝑥= 0 kN
Vertical:
𝑅𝐵𝑦− 6 · 4/2 + 𝑅𝐴𝑦
= 0 ⇒ 𝑅𝐴𝑦= 10 kN
2 m 2 m
20 kNm
6 kN/m
4 m
4 m 3 m
20 kN 15 kN
7 kN/m
3 kN/m
𝑅𝐵 𝑅𝐴
𝑅𝐴
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b) Momento em 𝐴:
𝑀𝐴 + (3 · (4 + 3)) · [4 + 3
2] + ((7 − 3) ·
4 + 3
2) · [(4 + 3) ·
2
3] − (15) · [4] − (20) · [4 + 3] = 0
𝑀𝐴 + 73,5 + 65,33 − 60 − 140 = 0
⇒ 𝑀𝐴 ≈ 61,17 kNm
Horizontal:
𝑅𝐴𝑥= 0 kN
Vertical:
𝑅𝐴𝑦+ 3 · (4 + 3) + (7 − 3) ·
4 + 3
2− 15 − 20 = 0 ⇒ 𝑅𝐴𝑦
= 0 kN
c) Momento em 𝐵:
−𝑅𝐴𝑦· (2 + 1,6 + 3,5) + (20 · 1,6) · [3,5 +
1,6
2] + ((50 − 20) ·
1,6
2) · [3,5 +
1,6 · 2
3] = 0
⇒ 𝑅𝐴𝑦≈ 34,82 kN
Horizontal:
𝑅𝐴𝑥= 0 kN
Vertical:
𝑅𝐴𝑦− (20 · 1,6) − (50 − 20) ·
1,6
2+ 𝑅𝐵𝑦
= 0 ⇒ 𝑅𝐵𝑦≈ 21,18 kN
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2. Calcule as reações e desenhe os esforços solicitantes (força cortante, força normal e
momento fletor) das vigas nos pontos indicados em cada item:
a)
b)
c) A lança 𝐷𝐹 do guindaste giratório e a coluna 𝐷𝐸 têm peso uniforme de 50 lb/pé. Se o
guindaste e a carga pesam 300 lb, determinar a carga interna resultante nas seções
transversais que passam pelos pontos 𝐴, 𝐵 e 𝐶 do guindaste.
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
a) Momento em 𝐴: −𝑅𝐵𝑦
· [4] + 30 + (15) · [1] = 0
⇒ 𝑅𝐵𝑦= 11,25 kN
Horizontal:
𝑅𝐴𝑥= 0 kN
Vertical: 𝑅𝐴𝑦
− 15 + 𝑅𝐵𝑦= 0
⇒ 𝑅𝐴𝑦= 3,75 kN
Momento fletor em 𝐶:
𝑀𝐶 + 𝑅𝐴𝑦· [1]
⇒ 𝑀𝐶 = −3,75 kN m
Força cortante em 𝐶:
𝑉𝐶 − 15 + 𝑅𝐴𝑦= 0 ⇒ 𝑉𝐶 = 11,25 kN
Força normal em 𝐶:
𝑁𝐶 + 𝑅𝐴𝑥= 0 ⇒ 𝑁𝐶 = 0 kN
𝑅𝐵 𝑅𝐴
𝑅𝐴 𝑅𝐵
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b) Momento em 𝐴: −(10) · [1,5] − (25) · [1,5 + 2] + 𝑅𝐵𝑦
· [1,5 + 2 + 2,5]
+ (40)
· [1,5 + 2 + 2,5 + 2]
= 0
⇒ 𝑅𝐵𝑦= −36,25 kN
Horizontal:
𝑅𝐴𝑥= 50 kN
Vertical: 𝑅𝐴𝑦
− 10 − 25 + 𝑅𝐵𝑦+ 40 = 0
⇒ 𝑅𝐴𝑦= 31,25kN
Momento fletor em 𝐶:
𝑀𝐶 − 𝑅𝐴𝑦· [1,5 + 2] + (10) · [2]
⇒ 𝑀𝐶 = 89,375 kN m
Força cortante em 𝐶:
𝑉𝐶 + 𝑅𝐴𝑦− 10 − 25 = 0
⇒ 𝑉𝐶 ≈ 3,75 kN
Força normal em 𝐶:
𝑁𝐶 + 𝑅𝐴𝑥= 0 ⇒ 𝑁𝐶 = −50 kN
c) Momento fletor em 𝐴:
𝑀𝐴 − (50 · 3) · [3
2] − (300) · [3]
⇒ 𝑀𝐴 = 1125 lb pé
Força cortante em 𝐴:
𝑉𝐴 − 50 · (3) − 300 = 0
⇒ 𝑉𝐴 = 450 lb
Força normal em 𝐴:
𝑁𝐴 = 0 kN
Momento fletor em 𝐵:
𝑀𝐵 − (50 · (3 + 8)) · [3 + 8
2]
− (300) · [3 + 8]
⇒ 𝑀𝐵 = 6325 lb pé
Força cortante em 𝐵:
𝑉𝐵 − 50 · (3 + 8) − 300 = 0
⇒ 𝑉𝐵 = 850 lb
Força normal em 𝐵:
𝑁𝐵 = 0 kN
Momento fletor em 𝐶:
𝑀𝐶 − (50 · (3 + 8 + 2)) · [3 + 8 + 2
2] − (300) · [3 + 8 + 2] = 0
⇒ 𝑀𝐶 = 8125 lb
Força cortante em 𝐶:
𝑉𝐶 = 0 lb
Força normal em 𝐶:
𝑁𝐶 − 50 · (5) − 50 · (3 + 8 + 2) − 300 = 0 ⇒ 𝑁𝐶 = 1200 lb
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3. Determine as tensões conforme solicitado no enunciado:
a) 𝑃 = 1250 kgf
Área da seção transversal 𝐴: 40 mm2
Calcule as tensões atuantes no plano resultante para os ângulos de 22,5°, 45° e 60°.
b) A alavanca é presa ao eixo 𝐴 por meio de uma chaveta que tem largura 𝑑 e
comprimento de 25 mm. Supondo que o eixo esteja fixo e seja aplicada uma força
vertical de 200 N perpendicular ao cabo, determine 𝑑 se a tensão de cisalhamento
admissível para a chaveta for 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 35 Mpa.
c) O conjunto de eixo consiste de um cano 𝐴𝐵 e uma haste maciça 𝐵𝐶. O cano tem 20 mm
de diâmetro interno e 28 mm de diâmetro externo. A haste tem 12 mm de diâmetro.
Determinar a tensão normal média nos pontos 𝐷 e 𝐸 e representar a tensão em um
elemento de volume localizado em cada um desses pontos.
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
a) Tensão normal:
𝜎22,5° =1250 sen 22,5°
(40 × 10−3)2/ cos 22,5°≈ 276.213,6 kgf
𝜎45° =1250 sen(2 · 45°)
(40 × 10−3)2 · 2= 390.625,0 kgf
𝜎60° =1250 sen(2 · 60°)
(40 × 10−3)2 · 2≈ 338.291,2 kgf
Tensão de cisalhamento:
𝜏22,5° =1250 cos 22,5°
(40 × 10−3)2/ cos 22,5°≈ 666.838,6 kgf
𝜏45° =1250 cos2 45°
(40 × 10−3)2= 390.625,0 kgf
𝜏60° =1250 cos2 60°
(40 × 10−3)2= 195.312,5 kgf
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b) Dado o momento no ponto 𝐴:
𝑀𝐴 = 200 · 500 × 10−3 = 100 Nm
podemos descobrir a carga interna cisalhante no ponto 𝑎 dada por:
𝑉𝑎 =𝑀𝐴
20 × 10−3= 5 kN
Com isso, utilizando a tensão de cisalhamento admissível, temos a área da chaveta:
𝒜 =𝑉𝑎
𝜏𝑎𝑑𝑚=
5 × 103
35 × 106=
1
7× 10−3 ≈ 142,86 μm2
Agora, utilizando o valor de comprimento da chaveta, temos seu valor de largura:
𝑑 =𝐴
25 × 10−3=
1/7 × 10−3
25 × 10−3=
1
175≈ 5,7143 mm
c) A tensão normal média é dada por:
∫ 𝑑𝐹 = ∫ 𝜎𝑑𝐴
𝐴
⇒ 𝑃 = 𝜎𝐴
Logo, no ponto 𝐷, temos:
𝑃 = ∫ ∫ 𝜎 𝑟𝑑𝑟
28×10−3/2
20×10−3/2
𝑑𝜃
2𝜋
0
⇒ −4 × 103 = 𝜎𝜋𝑟2 |14 × 10
−3
10 × 10−3
= 𝜎𝜋[(14 × 10−3)2 − (10 × 10−3)2]
⇒ 𝜎 ≈ −13,263 MN/m
e no ponto 𝐷, temos:
𝑃 = ∫ ∫ 𝜎 𝑟𝑑𝑟
12×10−3/2
0
𝑑𝜃
2𝜋
0
⇒ 8 × 103 = 𝜎𝜋𝑟2 |6 × 10
−3
0
= 𝜎𝜋(6 × 10−3)2
⇒ 𝜎 ≈ 70,736 MN/m
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4. Determine as deformações:
a) Os dois arames estão interligados em 𝐴. Se a carga 𝑃 provocar o deslocamento vertical
de 3 𝑚𝑚 ao ponto 𝐴, qual será a deformação normal provocada em cada arame?
b) A viga rígida está apoiada por um pino em 𝐴 e pelos arames 𝐵𝐷 e 𝐶𝐸. Se a deformação
normal admissível máxima em cada arame for 𝜖𝑚𝑎𝑥 = 0,002 mm/mm, qual será o
deslocamento vertical máximo provocado pela carga 𝑃 nos arames?
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c) A chapa retangular está submetida à deformação mostrada pela linha tracejada.
Determinar a deformação por cisalhamento média 𝛾𝑥𝑦 da chapa.
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
a) Um deslocamento de 3 mm no eixo 𝑦 gera um tamanho 𝑑′ deslocado em cada cabo.
Para descobrir qual o valor final do cabo deslocado, podemos utilizar os triângulos
dados por:
𝑥 = 𝑑 sen 30°
𝑦 = 𝑑 cos 30°
onde 𝑑 é o tamanho inicial de um dos cabos, 𝑥 é a distância do ponto 𝐵 ou 𝐶 ao eixo
de simetria e 𝑦 é a distância do ponto 𝑃 até o teto. Logo, quando o ponto se desloca
3 mm, temos a nova distância até o teto:
𝑦′ = 𝑦 + 3
formando o novo triângulo com o tamanho deslocado de cada cabo dado por:
𝑑′2= 𝑥2 + 𝑦′2
⇒ 𝑑′ = √(400 sen 30°)2 + (400 cos 30° + 3)2
⇒ 𝑑′ = 400√sen2 30° + cos2 30° +2 · 400 · 3
4002cos 30° +
32
4002
⇒ 𝑑′ = 400√1 +32
4002+
2 · 3
400cos 30° = √4002 + 32 − 2 · 400 · 3 · cos(180° − 30°) ,
que é exatamente a lei dos cossenos. Assim, temos a seguinte deformação:
𝜀 =𝑑 − 𝑑′
𝑑= 1 −
𝑑′
𝑑= √1 +
32
4002+
2 · 3
400cos 30° ≈ 1,00650 = +0,650%
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b) *Podemos calcular os deslocamentos verticais máximos em cada cabo dados por:
𝑑𝐷𝐵 = 3𝜖𝑚𝑎𝑥 = 3 · 0,002 = 6 mm
𝑑𝐸𝐶 = 4𝜖𝑚𝑎𝑥 = 4 · 0,002 = 8 mm
c) A tensão de cisalhamento entre os eiso 𝑥 e 𝑦 é dada por:
𝛾𝑥𝑦 =𝜋
2− θ′
⇒ 𝛾𝑥𝑦 = tg−1 (3
150)
⇒ 𝛾𝑥𝑦 ≈3
150
⇒ 𝛾𝑥𝑦 ≈ 0,02 rad