linha porto - vigo · ficha técnica coordenação e edição: uern - união das associações...

91

Upload: ngohanh

Post on 29-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,
Page 2: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

Ficha Técnica

Coordenação e Edição:

UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte

Execução Técnica:

INTUITO – Consultoria de Gestão, S.A.

Título:

Guias Práticos Regionais de Empreendedorismo e de Promoção de Competitividade - Lazer

Equipa Técnica:

José Carlos Pinho (Ph.D.) - é doutorado em “Industrial and Business Studies” na Universidade

de Warwick (WBS), Reino Unido. Professor Associado em Marketing e Gestão Estratégica na

Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho. Tem um vasto número de publicações

em revistas científicas, conferências internacionais e capítulos de livros de divulgação

internacional. Lecciona em vários níveis de ensino (doutoramento, mestrado e licenciatura),

sendo também actualmente director do centro de investigação em Marketing e Estratégia

(imarke) e director da Licenciatura de Marketing da Universidade do Minho.

Albertina Paula Monteiro - é docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração

e na Escola Superior de Tecnologias do Instituto de Estudos Superiores de Fafe. Tem vindo a

leccionar diversas Unidades Curriculares na área de contabilidade e Gestão. É Licenciada em

Contabilidade e Gestão de Empresas e mestre em Contabilidade e Auditoria e está a

frequentar o Programa Doutoral em Ciências Empresariais, sendo a sua área de pesquisa o

empreendedorismo.

Elisabete Sampaio de Sá - é docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do

Minho, tendo vindo a leccionar diversas Unidades Curriculares nas áreas do

Empreendedorismo, Marketing e Estratégia. É Mestre em Gestão de Empresas, tem

formação superior em Empreendedorismo e Comercialização de Novas Tecnologias e está a

Page 3: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333

frequentar o Programa Doutoral em Marketing e Estratégia, sendo a sua área de pesquisa o

Marketing Empreendedor. Elisabete Sá é também empresária e realiza consultoria na área do

empreendedorismo, nomeadamente a empresas spin off.

Local de Edição:

Braga

Data de Edição:

Abril de 2011

Design Gráfico e Produção:

We Link – Comunicação e Multimédia, Lda.

Apoio:

Page 4: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444

Índice

1. Introdução ...................................................................................................................... 6

2. Da ideia ao projecto ....................................................................................................... 10

2.1. A ideia ............................................................................................................................. 10

2.2. Avaliar uma oportunidade de negócio ......................................................................... 12

2.3. Analisar o mercado e a concorrência ........................................................................... 14

2.4. Elaborar o plano de negócios ....................................................................................... 16

3. Oportunidades de negócio na área do Lazer .............................................................. 20

3.1. Animação ambiental ...................................................................................................... 21

3.2. Animação desportiva..................................................................................................... 22

3.3. Animação cultural ......................................................................................................... 24

3.4. Animação lúdica ............................................................................................................. 25

4. Legislação relevante ..................................................................................................... 29

5. Criação da empresa ...................................................................................................... 34

5.1. Escolha da forma jurídica ............................................................................................. 34

5.2. Formalidades na constituição de uma sociedade ....................................................... 39

6. Apoios financeiros ........................................................................................................ 53

7. Entidades de apoio ao Empreendedorismo ................................................................ 79

7.1. União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) ................................. 79

7.2. Alguns Centros Tecnológicos e Centros de Produção do Conhecimento da Região

Norte ....................................................................................................................................... 82

7.3. Agências de Desenvolvimento Regional ..................................................................... 83

7.4. Associações e Entidades de Apoio ao Empreendedorismo ....................................... 83

7.5. Financiamento .............................................................................................................. 83

7.6. Ligações Úteis na Área do Lazer .................................................................................. 84

7.7. Outras ligações úteis .................................................................................................... 84

8. ANEXOS ......................................................................................................................... 86

8.1. Caracterização do empreendedor da região Norte .................................................... 86

8.2. Informação demográfica de referência ...................................................................... 88

8.3. Classificação das Actividades Económicas .................................................................. 90

Page 5: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555

Introdução

Page 6: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666

Introdução

Os momentos de lazer são, por norma, opostos aos momentos de trabalho. Nesse

período de tempo considerado ‘livre’, as pessoas podem envolver-se em actividades

das quais retiram prazer e bem-estar. Estas actividades podem ser muito

diversificadas, estando relacionadas com os interesses de cada um, podendo incluir

actividades artísticas e culturais, actividades intelectuais, actividades físicas ou

manuais ou, ainda, actividades sociais. O lazer e o turismo estão proximamente

ligados, uma vez que as actividades de lazer podem incluir o turismo, e este incluiu, a

maior parte das vezes, actividades de lazer.

O turismo é um sector transversal que envolve uma grande variedade de serviços e

áreas de actividade, nomeadamente os transportes, a construção, o comércio

retalhista e outros sectores prestadores de serviços ligados às viagens e ao lazer. O

turismo é uma das dinâmicas mais importantes no contexto do desenvolvimento

económico e cultural dos países europeus. A sua evolução está nitidamente ligada a

acontecimentos históricos ocorridos ao longo dos séculos e os seus impactos

resultam das mudanças de índole social, ambiental e cultural por ele suscitadas.

As estatísticas reconhecem e provam que o turismo é um sector de actividade com

grande capacidade para promover o crescimento e emprego na União Europeia,

gerando mais de 5% do PIB da União e empregando cerca de 5,2% da mão-de-obra

total, resultando em aproximadamente 9,7 milhões de empregos, dos quais uma

importante proporção é ocupada por jovens. Dado este seu impacto na economia

europeia, a estratégia Europa 2020 contempla o reforço da competitividade do

sector europeu do turismo, na iniciativa ‘Uma política industrial para a era da

globalização’.

Page 7: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777

No caso específico de Portugal, a grande importância para o país deste sector

reflecte-se nos objectivos do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), que

apontam para que em 2015 o Turismo represente mais de 15% do PIB e 15% do

emprego nacional. Actualmente o turismo tem um peso muito significativo nas

exportações, representando mais 40% das exportações de serviços.

O lazer é o principal motivador do turismo em Portugal, nomeadamente na região

norte. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Planeamento e

Desenvolvimento do Turismo (IPDT), em parceria com a Entidade Regional de

Turismo do Porto e Norte de Portugal (ERTPNP) e o Aeroporto Sá Carneiro, acerca do

perfil dos turistas que visitaram esta região no 4º Trimestre de 2010, o lazer foi o

motivo da visita de 66,1% dos turistas, enquanto os restantes 33,9% viajaram para

Portugal em negócios. O conceito de lazer no turismo é bastante abrangente,

incluindo férias, participação em eventos culturais ou desportivos, visita a familiares e

amigos, entre outras. Segundo o mesmo estudo, os cinco principais mercados

emissores deste segmento de lazer são a França, a Espanha, a Alemanha, o Reino

Unido e a Suíça, de onde têm origem ¾ (75%) dos turistas. Contudo, o mercado

doméstico é também muito relevante. De acordo com o PENT, em 2005, o mercado

nacional era responsável por 48,1% das receitas do turismo.

Para além das actividades turísticas, a indústria do lazer alarga-se a todas as

propostas que promovam a diversão, o entretenimento, o bem-estar e a ocupação de

tempos livres dos cidadãos. Deste modo, esta é uma área que apresenta inúmeras

oportunidades de negócio, dirigida a um mercado cada vez mais aberto a

experiências novas e significantes.

Neste guia, o potencial empreendedor na área do lazer poderá encontrar

informações práticas acerca do desenvolvimento de novos negócios nesta área. São

apresentados os principais aspectos a ter em conta antes de lançar o negócio e dadas

indicações de como formalizar a empresa. São ainda sugeridas algumas áreas

Page 8: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888

específicas onde o empreendedor poderá encontrar oportunidades de negócio. Por

último, são apresentadas algumas fontes de financiamento e apoios a que o

empreendedor pode recorrer e ainda alguma legislação relevante na área.

Page 9: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

Capítulo 1

Page 10: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111000

1. Da ideia ao projecto

As ideias são abundantes e infindáveis. No entanto, nem todas as ideias são boas

oportunidades de negócio. Para tal, é necessário avaliar o seu potencial, ou seja, a

dimensão da oportunidade.

1.1. A ideia

A intenção de criar uma empresa resulta, de um modo geral, de uma ideia. Esta pode

surgir espontaneamente, a partir da descoberta de algo novo, ou pode resultar de

um esforço deliberado de geração de ideias para fazer face a uma situação de

necessidade do promotor, quer em caso de desemprego, quer em caso de

insatisfação com o emprego actual, quer por vontade de realização pessoal.

As pessoas com quem o empreendedor tem contactos, tais como familiares, amigos,

colegas, parceiros de negócio, entre outros, poderão ser uma boa fonte de ideias

para novos negócios. A experiência profissional passada também pode dar origem a

novas oportunidades. Por vezes os empreendedores desenvolvem negócios a partir

de pequenos interesses como hobbies ou habilidades particulares.

Uma outra forma de identificar novas ideias de negócio é acompanhar as tendências.

O mundo está em constante mudança que gera novas necessidades e,

consequentemente, novas possibilidades de as resolver. Sempre que se identifica um

problema, surge, na verdade, uma oportunidade que pode ser explorada, caso se

tenha as ferramentas adequadas para tirar partido dela. Esta é uma fase da criação

do negócio que exige estar atento ao que se passa em redor, estar informado e

conseguir combinar de forma criativa todas as informações relevantes. A criatividade

é, efectivamente, um dos ingredientes fundamentais de uma boa ideia de negócio,

uma vez que abre caminho para a originalidade e diferenciação que tornam os

Page 11: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111111

negócios competitivos. Para isso é preciso ter uma mente aberta e ser capaz de

pensar de forma diferente. Uma ideia criativa só tem potencial de negócio quando é

útil, ou seja, quando resolve uma necessidade, mesmo que esta não seja ainda

totalmente explícita, ou que os próprios clientes potenciais não tenham ainda

consciência dela. Não é fácil desenvolver um novo negócio e fazê-lo funcionar de

forma rentável. Por isso, antes de avançar para a implementação da ideia, o

empreendedor deve tentar responder a algumas questões, tais como:

- Acredita e é capaz de defender a sua ideia?

- Quais são as principais razões pelas quais acredita que a ideia irá funcionar?

- Que razões podem levar a que a ideia não funcione?

- Qual é a necessidade que o negócio vai resolver?

- Compreende bem essa necessidade?

- Conhece as formas existentes de resolver essa necessidade?

Proteger uma ideia original e inovadora

Uma invenção de produtos e processos quando originais e inovadores deve ser

protegida legalmente, ou seja, deve ser objecto de um direito de propriedade

industrial.

A propriedade e o uso exclusivo (produtos e processos) apenas se adquirem por via

da protecção junto do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O recurso à protecção não é obrigatório mas é aconselhável, dadas as suas

vantagens.

Page 12: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111222

Fonte: INPI

1.2. Avaliar uma oportunidade de negócio

Uma oportunidade de negócio é aquela que se prevê que seja rentável, tendo, por

isso, que ser competitiva. Qualquer negócio novo está em desvantagem

relativamente àqueles que estão instalados a menos que apresente um, ou mais,

elementos inovadores, valorizados pelo mercado e que confiram superioridade

relativamente aos concorrentes. Uma ideia de negócio inovadora pode distinguir-se

por ser capaz de oferecer um novo produto ou serviço para resolver necessidades

existentes, por ser capaz de solucionar novas necessidades dos mercados, por

desenvolver novos métodos de produção ou de organização dos serviços, por

Vantagens na protecção legal de produtos e processos

Assegura um monopólio legal

O monopólio permite impedir que alguém

utilize, sem consentimento, uma marca,

uma patente ou um desenho ou modelo

(ou outras modalidades).

Concede o direito de utilizar símbolos que

dissuadem a violação (®) (Pat. n.º) (D M n.º)

O uso destes símbolos é apenas permitido

para quem obtenha, efectivamente, o

registo ou a protecção, prevenindo ou

evitando eventuais condutas lesivas dos

direitos.

Proporciona maior segurança aos

investimentos que a empresa realiza

Atribui um direito de propriedade

O direito de propriedade obtido através da

protecção ou do registo é livremente

disponível, podendo o titular transmitir ou

conceder licenças de exploração das suas

marcas, patentes ou desenhos ou modelos,

rentabilizando dessa forma os

investimentos realizados.

Page 13: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111333

descobrir novas fontes de fornecimento ou formas de distribuição ou, ainda, por

propor novos modelos de negócio.

Assim, o empreendedor deve questionar-se:

- A ideia de negócio tem alguma componente de inovação?

- Em que é que a ideia de negócio se distingue dos negócios similares

existentes no mercado?

- Esses aspectos distintivos são valorizados pelo mercado?

Antes de responder a estas questões e para avaliar a oportunidade de negócio, o

empreendedor deve, em primeiro lugar, identificar o mercado ao qual se irá dirigir. A

dimensão e a taxa de crescimento do mercado são indicadores importantes de

atractividade da ideia. Porém, o empreendedor deve avaliar até que ponto o

mercado estará disposto a pagar para ver resolvida a necessidade identificada.

Além disso, mercados grandes e em crescimento poderão atrair muitos

concorrentes, que o empreendedor deve também avaliar, pois será com eles que irá

“medir forças” e dividir o mercado. Outros aspectos importantes são também a

avaliação das barreiras à entrada, como a necessidade de muito investimento,

capacidades específicas ou a própria configuração do sector; a avaliação da

capacidade para se ser e manter competitivo e ainda a avaliação das capacidades

necessárias para executar a ideia. A oportunidade de negócio deve ser avaliada para

o momento em que o empreendedor decide explorá-la, mas também devem ser

identificadas as tendências futuras, quer ao nível da evolução dos mercados e da

concorrência, quer ao nível da evolução da técnica usada para implementar a ideia,

quer ainda, ao nível da evolução de todos os outros aspectos que possam afectar o

negócio. Nunca será possível prever o futuro, mas é importante para o empreender

reflectir sobre os desenvolvimentos previsíveis que influenciarão o seu negócio. A

entrada no mercado é, na grande maioria dos casos, um processo lento pelo que o

empreendedor tem que ter uma perspectiva de longo prazo.

Page 14: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111444

Desta forma, o empreendedor deve reflectir em questões como:

- A quem se destinam os produtos/serviços que irá oferecer?

- Como é que esse mercado está a evoluir?

- Quanto é que os futuros clientes estarão dispostos a pagar pelos

produtos/serviços a oferecer?

- Quem são os principais concorrentes instalados?

- Conseguirá o novo negócio competir com eles?

- Como se prevê que evolua a concorrência no sector?

- Que capacidades são necessárias para implementar a ideia?

- São necessários requisitos especiais?

- Necessitará de muito investimento?

- Onde poderá encontrar os recursos necessários para implementar o negócio?

1.3. Analisar o mercado e a concorrência

É fundamental que o futuro empreendedor tenha um conhecimento correcto do

negócio em que se pretende lançar para que possa centrar as suas energias nos

clientes e na sua concorrência. Para avaliar correctamente o seu negócio é

indispensável que conheça profundamente a(s) necessidade(s) do mercado a que

pretende dar resposta. Além disso, o empreendedor deve tentar quantificar o seu

mercado potencial, ainda que a margem de erro seja considerável.

É também fundamental compreender o processo de compra do futuro cliente. A forma

como ele identifica a sua necessidade, a importância que lhe atribui, como identifica as

soluções possíveis, como compara as alternativas existentes, os critérios que usa para fazer

as suas escolhas, como avalia os seus potenciais fornecedores, são aspectos que, entre

outros, o empreendedor deve ter em conta para conhecer o seu mercado. A informação

necessária para gerar este conhecimento nem sempre é fácil de obter, sobretudo se o

Page 15: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111555

negócio é muito inovador e está a criar um novo mercado. Contudo, existem recursos cada

vez mais facilmente acessíveis que o podem auxiliar neste processo.

O empreendedor deve começar por procurar a informação existente que lhe possa ser

relevante. Estatísticas sobre o mercado, previsão de tendências, informação sobre a

satisfação com as soluções actuais com as quais o novo negócio possa vir a competir, podem

ser encontradas nos websites de entidades de referência como o Instituto Nacional de

Estatística (INE) e o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), associações

sectoriais e empresas de pesquisa de mercado, mas também em fóruns da internet, nos quais

os consumidores deixam muita informação importante acerca das suas preferências. Alguma

desta informação tem um custo, nomeadamente os estudos de mercado realizados por

empresas especializadas, mas existe também informação de boa qualidade totalmente

gratuita.

Sempre que o empreendedor não consiga encontrar os dados de que necessita para

estabelecer os pressupostos de avaliação da viabilidade do seu negócio, torna-se necessário

fazer pesquisa directa junto dos potenciais clientes. Actualmente existem plataformas

gratuitas para desenvolvimento de inquéritos online que facilitam muito o trabalho de

pesquisa. No entanto, não são de negligenciar as fontes de informação próximas. Uma

excelente forma de fazer pesquisa de mercado é testar o conceito do negócio junto de

amigos e conhecidos que se enquadrem no perfil do cliente-tipo. As reacções à ideia podem

ajudar a compreender melhor a necessidade que se espera resolver e dar indicações

preciosas acerca da apelabilidade da solução proposta, a sensibilidade ao preço e sugerir

novas ideias para melhorar a adequação do conceito.

Há que ter em conta, porém, que entre uma demonstração de interesse num produto ou

serviço e a sua compra efectiva interpõe-se uma enorme distância. Um erro muito comum

cometido pelos empreendedores, sobretudo os mais inexperientes, é a sobrestimação do

mercado, quer por falta de uma pesquisa adequada do mesmo, quer por erros na

interpretação dos resultados da pesquisa realizada. É muito comum os participantes em

estudos de mercado afirmarem o seu interesse na solução apresentada, mas posteriormente

não se tornarem clientes efectivos, por várias razões. Por isso, a adopção de uma perspectiva

Page 16: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111666

mais conservadora na avaliação do mercado é a mais adequada numa fase inicial do

planeamento do negócio.

Outro erro frequente dos empreendedores é a subestimação da concorrência. Sobretudo se

o negócio tem uma forte componente inovadora, existe a tentação de se supor que este não

terá concorrência. Este é um engano fatal. O empreendedor deve ter presente que a sua

concorrência não se circunscreve apenas a todos os negócios equivalentes em

funcionamento, mas estende-se a todas as soluções que o cliente tem disponíveis para

resolver a necessidade a que a nova empresa pretende dar resposta. A análise feita deste

ponto de vista do cliente, permite identificar muitos mais concorrentes, incluindo os directos,

os substitutos e os potenciais. O empreendedor deve fazer um estudo o mais completo

possível dos seus concorrentes de modo a definir o seu diferencial competitivo. O estudo da

concorrência é igualmente relevante para identificar potenciais parceiros de negócio, uma

vez que alguns concorrentes podem ter ofertas complementares com as quais é possível

estabelecer sinergias. Uma outra vantagem da análise da concorrência é identificar boas

práticas que possam ser adaptadas ao novo negócio, a partir das quais este poderá evoluir

posteriormente.

1.4. Elaborar o plano de negócios

A ideia de negócio, bem como a estratégia a adoptar para a implementar com sucesso,

podem e devem ser compiladas num documento escrito a que se dá o nome de Plano de

Negócios (PN). Embora seja cada vez mais difícil estabelecer planos, dada a acelerada

mudança que envolve os negócios actualmente, a elaboração deste documento tem várias

vantagens. Desde logo exige a recolha de informação relevante para a tomada de decisões e

a reflexão sobre a mesma. Além disso, o PN serve como instrumento de negociação

aquando do pedido de financiamento, se necessário. Além de apresentar os valores

envolvidos no negócio, é uma demonstração para o financiador de que o empreendedor

reflectiu sobre os mais relevantes aspectos do projecto. Desta forma, o PN deve ser simples,

objectivo e realista, de modo a ser compreendido por qualquer pessoa a quem venha a ser

apresentado. Este documento deve também ser específico, ou seja, deve evitar-se escrever

Page 17: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111777

generalidades que se poderiam replicar para qualquer outro negócio. Alguns elementos

constantes no PN devem ser alterados em função do tipo de destinatário que poderá ter. O

PN é uma ferramenta estratégica para o empreendedor e é natural que nele constem

informações de tal forma importantes que devem ser divulgadas a terceiros apenas se forem

relevantes para o objectivo a atingir.

Não existe uma estrutura estandardizada para o PN, mas em geral, os seguintes elementos

são considerados:

Sumário Executivo Trata-se de uma síntese em poucas páginas das principais

informações contidas no PN. O sumário executivo deve estar

redigido de tal forma que seja possível ao leitor perceber todo o

negócio sem precisar de ler o documento completo.

Apresentação do(s)

promotor(es)

As pessoas são a base de qualquer projecto empreendedor. A

qualidade e capacidade do empreendedor e da sua equipa são

fundamentais para a credibilidade do projecto. Deverão ser

realçadas as características das pessoas que favoreçam o projecto,

nomeadamente, experiência anterior, conhecimento da área de

negócio, rede de relações e complementaridade de competências.

Empresa Deverão ser apresentados aspectos práticos como a forma jurídica

da empresa, designação, localização, regime fiscal, etc.

Ideia Apresentação sucinta da ideia de negócio de forma a evidenciar a

oportunidade subjacente.

Mercado O PN deve reflectir a pesquisa do mercado acima referida e deve,

sobretudo, demonstrar de que forma o conhecimento que se tem

do mercado se traduz numa garantia da qualidade do projecto.

Aqui deverão estar também identificados e caracterizados os

segmentos de mercado a atingir.

No PN devem igualmente estar definidos os objectivos da

empresa, nomeadamente, em termos de quota de mercado e

volume de vendas. Sobre estes e outros objectivos assentarão os

pressupostos da viabilidade da empresa.

Concorrência e O PN deve reflectir o necessário conhecimento acerca dos

Page 18: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111888

estratégia competitiva concorrentes, mas mais importante, deve ter patente o

posicionamento estratégico da nova empresa, a forma como esta

se vai diferenciar para ganhar vantagem e as estratégias a usar

para proteger a sua posição competitiva.

Análises estratégicas Antes de lançar um negócio o empreendedor deve conhecer bem

as ‘regras do jogo’. O PN deve reflectir o conhecimento acerca do

funcionamento da área de negócio onde a nova empresa irá

actuar, nomeadamente, quem são os principais players, de que

forma está estruturado o sector e quais são os factores críticos

para o sucesso.

Além disso, todas as informações relevantes acerca das tendências

que podem afectar o negócio, quer positiva, quer negativamente,

devem ser analisadas e deverão ser propostas estratégias para

tirar proveito das mudanças previstas.

Operações Nesta secção, deve ser explicitada a forma de funcionamento da

empresa, incluindo as necessidades de recursos e as capacidades e

competências requeridas. Os processos de funcionamento e os

inputs necessários irão determinar a estrutura de custos da

empresa, pelo que são também informações essenciais para

estabelecer os pressupostos da sua viabilidade.

Após a análise da futura empresa, deverão ser identificadas as

estratégias para tirar partido das forças e para colmatar as

fraquezas.

Marketing e estratégia

comercial

O empreendedor deve planear desde logo a forma como irá entrar

no mercado. A nova empresa parte em desvantagem

relativamente aos concorrentes instalados, uma vez que é

completamente desconhecida. Aspectos importantes como a

estratégia de marca e de geração de notoriedade, e o

planeamento das especificações do produto/serviço; do modo

como o mesmo será dado a conhecer aos clientes potenciais; da

forma como irá ser levado até eles e do preço que será cobrado,

deverão ser detalhados no PN. Tanto os preços a praticar, como os

Page 19: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

111999

custos associados aos esforços comerciais deverão ser planeados

tendo em conta a forma como a viabilidade económico-financeira

é afectada por eles.

Análise da viabilidade

económico-financeira

Nesta secção, o empreendedor deve apresentar os cálculos que

demonstram a rentabilidade do projecto. As receitas e os custos

terão que ser confrontados para poder-se concluir se o negócio é

ou não viável. Aqui deverão também ser projectadas as

necessidades de investimento e as fontes de financiamento. Em

muitos negócios, sobretudo os mais inovadores, é muito difícil

fazer previsões para uma espaço temporal de 5, 4 anos ou até

menos. Contudo, este exercício permite ter uma noção do esforço

que tem que ser feito para suportar a estrutura de custos prevista.

Por outro lado, permite repensar os custos e ajustá-los a um

cenário mais pessimista.

Sugerimos a consulta do site www.portaldoempreendedor.pt para complementar a

informação que necessita sobre Planos de Negócios. Este site possui uma ferramenta em

Excel de apoio à criação do seu Plano de Negócios.

Page 20: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222000

2. Oportunidades de negócio na área do Lazer

O conceito de lazer corresponde a um conjunto de ocupações que o indivíduo usa

para descansar, divertir-se, para desenvolver informação ou formação

desinteressada, em suma, para melhorar a sua qualidade de vida. O lazer está,

portanto, associado a um tipo de participação voluntária ou capacidade criadora,

quando livre de ocupações familiares, sociais e profissionais sendo, nessa medida,

uma actividade desinteressada, libertadora e de livre escolha. O lazer pode

consubstanciar-se no conjunto de actividades que se traduzem na ocupação dos

tempos livres de turistas e visitantes, bem como, dos cidadãos em geral. Numa

perspectiva de oferta turística a integração de actividades de lazer com os recursos

endógenos de uma região ou localidade conduz à divulgação da gastronomia, do

artesanato, dos produtos e tradições, contribuindo deste modo para o

desenvolvimento de uma região.

O turismo, como oportunidade de negócio, envolve uma multiplicidade de serviços

que vão desde o transporte, hospedagem, gastronomia, intérpretes e tradutores,

guia turístico, organização de eventos, entretenimento, para além de outros. As

actividades e serviços de lazer que visem o complemento da oferta primária podem

ter uma natureza lúdica, cultural, desportiva, ambiental e até científica.

Estas actividades, a maioria associada ao turismo, podem resultar em diferentes

oportunidades de negócio que permitem ao empreendedor proporcionar ao turista

uma experiência única. O turismo pode e deve ser encarado como uma forma de

produção, distribuição e consumo de produtos/serviços com o objectivo de satisfazer

as necessidades do consumidor final. É fundamental estimular a inovação e a criação

de novos serviços turísticos capazes de motivar o turista a regressar e a exigir

renovadas experiências. Nessa medida, a área do lazer começa a atrair cada vez

maior investimento, num contexto em que o lazer é vendido como prazer e diversão

Page 21: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222111

ao alcance da maioria. Entre as várias áreas de negócio que procuram responder a

essa necessidade, destacam-se as seguintes:

2.1. Animação ambiental

A animação ambiental é uma actividade que proporciona o contacto directo com a natureza,

designadamente com a fauna e a flora, bem como, o contacto com espaços naturais ainda

em estádio selvagem. A animação ambiental compreende conjunto de actividades de lazer,

aprendizagem e conhecimento que permitem ao cidadão usufruir dos recursos naturais do

destino que visita, potenciando a sustentabilidade do ambiente. Inclui actividades que vão

desde a exploração de rotas temáticas, passeios pedestres, observação de fauna e flora e

actividades de educação ambiental.

A interpretação ambiental permite aos visitantes o conhecimento global do património que

caracteriza a Área Protegida, através da observação no local, das formações geológicas, da

flora, da fauna e respectivos habitats, bem como de aspectos ligados aos usos e costumes

das populações.

Page 22: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222222

2.2. Animação desportiva

A animação desportiva engloba um conjunto de actividades de carácter desportivo realizadas

em espaços naturais, tendo como principal preocupação a salvaguarda das características

específicas do espaço. Esta compreende actividades como: terrestres, aquáticas e aéreas. De

acordo com a Deco Pro Teste (http://www.deco.proteste.pt/ desporto/guia-dos-desportos-

de-natureza-s515251.htm), a animação desportiva começa a ganhar cada vez mais

simpatizantes em Portugal, na medida em que:

Promove estilos de vida mais saudáveis, para combater o stress e o

sedentarismo do quotidiano;

É benéfica para a saúde e bem-estar pessoal.

No que diz respeito às diferentes actividades de animação desportiva referidas

anteriormente estas incluem:

Terrestres Aquáticos Aéreos Desenvolvem-se em

contacto directo com o meio

terrestre, tanto à superfície

como subterraneamente,

por exemplo, em grutas e

cavernas.

Desenvolvem-se em

contacto directo com o meio

aquático, como o mar, os

rios ou as lagoas. Incluem-se

as actividades praticadas à

superfície e em

Desenvolvem-se no ar ou

no meio aéreo. Também

são designadas actividades

de “voo livre”, por não

requererem motores para

a propulsão.

Page 23: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222333

Terrestres Aquáticos Aéreos

- Hipismo

- BTT

- Pedestrianismo

- Montanhismo

- Manobras de Corda

(slide e rapel)

- Espeleologia

profundidade.

- Surf

- Kyte surf

- Windsurf

- Rafting

- Remo

- Canoagem

- Mergulho

- Canoying

- Bodyboard

- Kayak

- Hidrospeed

- Parapente

- Asa Delta sem

motor

- Queda Livre

- Balonismo

- Pára-quedismo

Fonte: Adaptado Deco Pro Teste (http://www.deco.proteste.pt/desporto)

Page 24: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222444

2.3. Animação cultural

A animação cultural consiste no conjunto de actividades de animação que se desenvolvem

tendo por base recursos locais de carácter cultural. Assim, quem procura este tipo de

animação pode realizar rotas temáticas culturais, passeios pedestres culturais, visitas ao

património edificado ou construido, entre outros. O Observatório das Actividades Culturais

(OAC) dedica-se à produção e difusão de saberes que contribuem de forma sistemática e

regular para a transformação das actividades culturais, designadamente no estudo de

eventos culturais, respectivos impactos, políticas culturais, agentes (artistas, utentes de

equipamentos culturais, etc.) e estudos de levantamento de instituições culturais

(bibliotecas, museus, etc.).

Page 25: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222555

2.4. Animação lúdica

A animação lúdica consiste em desenvolver actividades que têm por objectivo a diversão das

pessoas ou grupos, a ocupação de tempos livres, a promoção do convívio, a divulgação do

conhecimento, das artes e dos saberes. De uma forma genérica, podem-se incluir nas

actividades lúdicas: desporto e recreio, turismo sénior, internet, visitas culturais, jogos,

gastronomia e actividades relacionadas com a aprendizagem e o conhecimento, entre

outras.

As actividades lúdicas revelam-se importantes em todas as faixas etárias. Dada a sua

crescente importância, nos últimos tempos tem-se assistido a um aumento da procura por

este tipo de actividades. Deste modo, o seu desenvolvimento torna-se promissor para o

empreendedor que queira investir na área do lazer.

Page 26: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222666

Alguns exemplos de actividades ligadas ao Lazer na Região Norte:

Vale de Mós – Casa de

Turismo

www.valedasmos.com

Terras de Bouro

A Casa Vale das Mós disponibiliza diversas

actividades como: Hipismo; PaintBall; BTT;

Slide; Escalada; Rapel; Arvorismo; Canoagem;

Pastorícia e Orientação.

Clube Celtas do Minho

www.celtasdominho.org

Vila Nova de

Cerveira

O Clube promove, desde2001, projectos de

valorização da Montanha, sendo exemplos: o

Centro de Interpretação da Serra d’ Arga, a

organização do Fórum Ibérico da Montanha e

mais recentemente, o Refúgio de Montanha

da Serra d’ Arga.

Gerês Equi-Desafios

http://www.turismoactiv

o.pt/

Gerês Empresa especializada em actividades e

eventos outdoor. Apresenta um conjunto

alargado de actividades.

Quinta do Adamastor

http://www.quintadoada

mastor.com

Serra da Estrela Oferece:

Ténis (em construção)

Campo FutSal (em construção)

BTT (simples, duplas e criança)

Caminhadas Pedestres

Passeios a Cavalo

Passeios de Burro

Page 27: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222777

Parque infantil (em construção)

Roteiro Botânico

Piquenique dos Descobrimentos

Page 28: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

Capítulo 3

Page 29: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

222999

3. Legislação relevante

Decreto-Lei nº 108/2009, de 15.05

Estabelece as condições de acesso e de exercício da actividade das empresas de

animação turística e dos operadores marítimo-turísticos

Portaria nº 651/2009, de 12.06

Define o Código de Conduta a adoptar pelas empresas de animação turística e dos

operadores marítimo-turísticos que exerçam actividades reconhecidas como turismo

de natureza e o logótipo que os identifica.

Declaração de Rectificação nº 12/05, de 16 de Março

De ter sido rectificado a Portaria nº 164/05, de 11 de Fevereiro

Portaria nº 59/05, de 21 Janeiro

(Revoga a Portaria nº 1214-B/00, de 27 de Dezembro) – Estabelece o regulamento

para implementação do Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação

Estratégica

Portaria nº 164/05, de 11 de Fevereiro

Estabelece as taxas a aplicar pelo ICN pela concessão e renovação de licenças para

realização de actividades de animação ambiental na Rede Nacional de Áreas

Protegidas.

Portaria nº 1465/04, de 17 de Dezembro

Aprova a Carta de Desporto de Natureza e respectivo regulamento do Parque Natural

das Serras de Aire e Candeeiros

Page 30: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333000

Decreto-Lei n.º 269/2003, de 28.10

Altera o Regulamento da Actividade Marítimo-Turística, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 21/2002 de 31 de Janeiro

Decreto-Lei n.º 269/2003, de 28.10

Altera o Regulamento da Actividade Marítimo-Turística, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 21/2002 de 31 de Janeiro

Decreto-Regulamentar nº 17/03, de 10 de Outubro

Altera o Decreto Regulamentar nº 18/99, de 27/08.

Decreto-Lei n.º 56/2002, de 11.03

Altera o Decreto-Lei n.º47/99 de 16.02, que regula o Turismo de Natureza

Decreto-Lei n.º 21/2002, de 31.01

Regula a actividade marítimo-turística, revogando os Decretos-Leis nos 564/80, de 6

de Dezembro, e 200/88, de 31 de Maio, e a Portaria n.º 59/88 de 28 de Janeiro

Decreto-Lei nº 108/02, de 16 de Abril

Altera o Decreto-Lei nº 204/00, de 1 de Setembro

Decreto-Lei nº 21/2002 de 31 de Janeiro

Alterado pelo 269/2003 de 28Outubro (Actividade Marítimo- Turística)

Decreto-Lei n.º 56/2002, de 11.03

Altera o Decreto-Lei n.º47/99 de 16.02, que regula o Turismo de Natureza

Decreto-Lei n.º 21/2002, de 31.01

Regula a actividade marítimo-turística, revogando os Decretos-Leis nos 564/80, de 6

de Dezembro, e 200/88, de 31 de Maio, e a Portaria n.º 59/88 de 28 de Janeiro

Page 31: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333111

Decreto-Regulamentar nº 54/02, de 11 de Março

Estabelece o novo regime jurídico da instalação e do funcionamento dos empreendimentos

de turismo no espaço rural.

Decreto-Regulamentar nº 13/02, de 12 de Março

Regula os requisitos mínimos das instalações e do funcionamento dos empreendimentos de

turismo no espaço rural.

Decreto-Lei nº 56/2002, de 11 de Março

Altera e republica o Decreto-Lei nº 47/99, de 16 de Fevereiro.

Portaria nº 138/01, de 1 de Março

Aprova as taxas devidas pela concessão de alvará relativo ao exercício da actividade

de animação turística.

Decreto-Lei nº 204/00, de 1 de Setembro

Regula o acesso e o exercício da actividade das empresas de animação turística.

Decreto-Lei n.º 47/99, de 16.02

Regula o Turismo de Natureza.

Decreto-Lei nº47/99 de 16 de Fevereiro

Alterado pelo 56/2002 de 11 de Março (Regime que regula o Turismo de Natureza).

Decreto Regulamentar nº 18/99 de 27 de Agosto

Regime que regulamenta a Animação Ambiental.

Decreto-Regulamentar nº 2/99, de 17 de Fevereiro

Regula os requisitos das instalações e do funcionamento das casas de natureza.

Decreto-Regulamentar nº 18/99, de 27 de Agosto

Page 32: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333222

Regula a animação ambiental nas modalidades de animação, interpretação ambiental e

desporto de natureza nas Áreas Protegidas, bem como o respectivo processo de

licenciamento.

Decreto-Lei nº 47/99, de 16 de Fevereiro

Estabelece o regime jurídico do Turismo de Natureza.

Resolução do Conselho de Ministros nº 112/98, de 25 de Agosto

Estabelece a criação do Programa Nacional do Turismo de Natureza.

Decreto-Lei nº 192/82, de 19 de Maio

Cria os Parques de Campismo Rural.

Page 33: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

Capítulo 4

Page 34: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333444

4. Criação da empresa

4.1. Escolha da forma jurídica

Os negócios podem ser desenvolvidos por uma ou mais pessoas e a escolha da forma jurídica

depende do número de pessoas envolvidas no processo.

Os negócios desenvolvidos por uma pessoa poderão ter a forma jurídica de Empresário em

Nome Individual; Sociedade Unipessoal por Quotas e Estabelecimento Individual de

Responsabilidade Limitada (EIRL), sendo as duas primeiras as mais frequentes.

Características da forma jurídica empresário em nome individual

É titulada por um único indivíduo ou pessoa singular;

A firma, ou nome comercial deverá ser constituída pelo nome civil completo ou

abreviado do empresário individual e poderá incluir, ou não, uma expressão alusiva

ao seu negócio ou à forma como pretende divulgar a sua empresa no meio

empresarial;

Os empresários individuais que não exerçam uma actividade comercial, mas que

tenham uma actividade económica lucrativa, podem ter uma denominação, ou

expressão que faça referência ao ramo de actividade, de acordo com as condições

previstas no art. 39.º do Decreto-Lei n.º 129/98, de 13 de Maio;

Não tem um montante mínimo obrigatório para o capital social;

Não existe separação entre o património pessoal e o património do negócio, pelo que

os bens próprios do empreendedor estão afectos à exploração da actividade

económica;

A responsabilidade é ilimitada, sendo que o empreendedor responde pelas dívidas

contraídas no exercício da actividade com todos os bens que integram o seu

património.

Fonte: http://www.portaldaempresa.pt/

Page 35: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333555

Características da forma jurídica sociedades unipessoais por quotas

Sociedade constituída por um único sócio (pessoa singular ou colectiva) a quem

pertence o total do capital social.

Cada pessoa singular só pode ser sócia de uma única sociedade unipessoal;

Uma sociedade por quotas não pode ter como sócio único uma sociedade unipessoal

por quotas.

Aplicam-se as normas das sociedades por quotas, salvo as que pressupõem a

pluralidade de sócios:

o Capital social mínimo: sem limite mínimo

o Responsabilidade limitada (apenas o património da sociedade responde pelas

suas dívidas).

o Pode ser transformada em sociedade por quotas;

o A firma da sociedade deve ser formada pela expressão “Sociedade

Unipessoal” ou “Unipessoal” antes da palavra “Limitada” ou “Lda.”.

Sócio único exerce as competências das Assembleias-Gerais, podendo

designadamente, nomear gerentes.

As decisões do sócio que tenham natureza igual às deliberações da assembleia-geral

devem ser registadas em actas por ele assinadas.

A sociedade Unipessoal por Quotas é a forma jurídica mais indicada para o empresário que

pretenda limitar ao património social a sua responsabilidade perante os credores pelas

dívidas contraídas.

Os negócios desenvolvidos por um conjunto de pessoas ou em sociedade podem ter as

seguintes formas jurídicas: Sociedade em nome colectivo; Sociedade em comandita (simples

e por acções); Sociedade por quotas e Sociedade anónima.

Os vários tipos de sociedade distinguem-se, juridicamente, principalmente pela

responsabilidade dos sócios, que pode ser: Ilimitada nas sociedades em nome colectivo;

Limitada nas sociedades anónimas e por quotas e Mista nas sociedades em comandita.

Page 36: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333666

Em Portugal as sociedades em nome colectivo e em comandita caíram em desuso. Assim as

sociedades mais comuns são as Sociedade por Quotas (e unipessoais); as Sociedades

Unipessoais por Quotas e as Sociedades Anónimas

Na sociedade por quotas o capital está dividido em quotas e os sócios são solidariamente

responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social. As sociedades por

quotas estão regulamentadas no Código das Sociedades Comerciais, do artigo 197º ao 270º.

Características da forma jurídica sociedades por quotas

Número mínimo de dois sócios.

Não são admitidas contribuição de indústria (atributos ou qualidades pessoais

postas pelo sócio ao serviço da sociedade).

Cada sócio responde, salvo disposição em contrário:

o Individualmente pela sua quota;

o Solidariamente pelas quotas dos restantes sócios (que não foram

pagas).

Pelas dívidas da sociedade responde apenas o património da

sociedade, isto é, apenas o património social responde para

com os credores pelas dívidas contraídas, donde o capital social

é o limite da responsabilidade dos sócios.

A firma deve ser formada pelo nome ou firma de todos ou alguns dos sócios, por

denominação particular ou por ambos, acrescida obrigatoriamente pela expressão

“Limitada” ou “Lda.”

O contrato de sociedade deve especialmente mencionar:

o O montante de cada quota de capital e a identificação do respectivo

titular;

o O montante das entradas efectuadas por cada sócio no contrato e o

montante das entradas diferidas.

Capital social mínimo: € 2,00 (no caso de apenas duas quotas)

Page 37: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333777

o O capital social de uma sociedade por quotas pode ser livremente definido

pelos sócios de acordo com os recursos financeiros que possuem e entendem

necessários para que a empresa desenvolva a sua actividade.

A sociedade é administrada e representada por um ou mais gerentes, que podem ser

escolhidos de entre estranhos à sociedade e devem ser pessoas singulares com

capacidade jurídica plena.

A sociedade pode ter um conselho fiscal, caso o contrato assim o defina. As

sociedades, que não tiverem conselho fiscal, devem designar um revisor oficial de

contas, desde que, durante dois anos consecutivos, sejam ultrapassados dois dos três

seguintes limites:

o Total do balanço: € 1.500.000;

o Total de vendas líquidas e outros proveitos: € 3.000.000;

o Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50.

Tendo em conta a recente redução do capital social mínimo exigido e o regime de

responsabilidade perante os credores pelas dívidas contraídas, este tipo de sociedade é

considerado o mais vantajoso para os pequenos e médios empresários.

As sociedades anónimas estão regulamentadas pelo Código das Sociedades Comerciais, do

artigo 271º ao 464.º.

Características da forma jurídica sociedades anónimas

Número mínimo 5 accionistas (regra geral), excepto no caso de o Estado ser sócio

maioritário, podendo ser constituída apenas com dois accionistas.

O Capital social é representado por títulos (acções) que se caracterizam,

normalmente, pela sua extrema negociabilidade.

o A acção é indivisível.

o Acções podem ser com valor nominal ou acções sem valor nominal (VN)

O capital social mínimo é de € 50.000,00.

A realização do capital do capital pode ser em dinheiro e/ou em espécie. Nas

sociedades anónimas, o pagamento das entradas pode ser diferido até 70 % do

Page 38: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333888

capital nominal ou do valor nominal das acções até 5 anos. Mas o valor

nominal total das entradas em dinheiro e em espécie deve corresponder ao

valor mínimo do capital definido por lei para uma sociedade por quotas (€

50.000). A realização em espécie não pode ser diferida. A mensuração dos

bens é feita com base no justo valor, mediante relatório de um Revisor Oficial

de Contas que deve reporta-se a uma data não anterior a 90 dias e colocado à

disposição dos fundadores pelo menos 15 dias antes da celebração do

contrato.

Na mesma sociedade não podem coexistir acções com valor nominal e acções

sem valor nominal.

Nas acções com valor nominal:

o O Valor nominal não deve ser inferior a € 0,01 (1 cêntimo).

o Todas as acções devem ter o mesmo valor nominal.

o Não é permitida a emissão de acções abaixo do par (por um valor

inferior ao valor nominal).

Acções sem valor nominal:

o Valor de emissão não deve ser inferior a € 0,01 (1 cêntimo).

o Todas as acções devem representar a mesma fracção no capital.

o Neste tipo de sociedades não é permitida a emissão de acções

abaixo do seu valor de emissão (valor de emissão de acções

anteriormente emitidas).

A responsabilidade é limitada ao valor das acções subscritas pelos accionistas.

Votos: cada acção (ordinária) dá direito a um voto.

A firma deve ser formada pelo nome ou firma de um ou alguns sócios ou por

denominação particular ou ainda pela reunião de ambos, ao que acresce a

expressão “Sociedade Anónima” ou “S.A.”.

A maioria dos sócios não tem interferência directa na condução dos negócios,

existindo separação entre a titularidade do capital e a gestão.

A administração e a fiscalização da sociedade podem ser estruturadas

segundo uma de três modalidades:

Page 39: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

333999

o Conselho de Administração e Fiscal Único ou Conselho Fiscal.

o Conselho de Administração, compreendendo uma Comissão de

Auditoria e um Revisor Oficial de Contas.

o Conselho de Administração Executivo (Direcção), Conselho Geral e de

Supervisão e Revisor Oficial de Contas (ROC).

A limitação da responsabilidade e o pequeno valor das acções permite que estas sejam

adquiridas mesmo por pessoas que apenas dispõem de fracas poupanças, pelo que é a forma

jurídica indicada para as sociedades que se propõem realizar empreendimentos económicos

avultados.

4.2. Formalidades na constituição de uma sociedade

Após a escolha do tipo de sociedade e elaboração do contrato de sociedades, pode-se

constituir a sociedade.

Actualmente é possível criar a sociedade: online; ‘Na hora’ ou através do método tradicional

CRIAÇÃO DE EMPRESAS ONLINE

Via online, só se pode criar a sociedades unipessoais por quotas, por quotas e anónimas, com

recurso a um certificado digital, como o Cartão de Cidadão. No entanto, as sociedades cujo

capital seja realizado com recurso a entradas em espécie não podem ser constituídas por

este meio.

A criação da Empresa Online faz-se através do Portal da Empresa:

http://www.portaldaempresa.pt. e deve-se atender aos seguintes passos:

Passos para a criação de empresas via online

1º Passo: Reserva do Nome da Empresa

Existem duas opções para atribuir o Nome à Sociedade Comercial:

Page 40: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444000

Selecção e reserva do nome da sociedade a partir da Lista de Nomes Fantasia

disponível no serviço de criação da Empresa Online. Esta Lista consiste numa

selecção de nomes propostos pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC),

aos quais estão associados um Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) e

um número de Segurança Social, gerado no momento da constituição da sociedade.

O nome da sociedade comercial fica reservado até à selecção do modo de

pagamento, por um período máximo de 24 horas.

Se o Apresentante não efectuar o preenchimento da Informação da Empresa (2.º

Passo) após 30 minutos do início do processo, o nome deixa de estar reservado.

Utilização de Certificado de Admissibilidade válido emitido pelo RNPC, inserindo para

tal o NIPC. O Certificado de Admissibilidade tem validade de três meses a contar da

data da emissão ou da revalidação mais recente.

2º Passo: Informação da Empresa

Neste passo, o Apresentante opta pelo tipo de pacto social, que melhor se adequa à

empresa, de entre um modelo pré-aprovado ou modelo elaborado pelo interessado e a

informação relativa à Empresa a constituir, incluindo os seus Participantes. Deverá ser

definida a seguinte informação:

Empresa:

Tipo de pacto social: pré-aprovado ou elaborado pelo interessado:

Aditamento de expressão alusiva à actividade ao nome da sociedade, caso este tenha sido

seleccionado da Lista de Nomes de Fantasia, por exemplo: Construção Civil, Comércio de

Calçado ou Comércio Automóvel (opcional).

Natureza jurídica;

Morada da Sede;

Objecto Social;

CAE – Classificação da Actividade Económica;

Valor do Capital Social;

NIB (opcional) para efeitos de eventual reembolso por transferência bancária.

Adicionalmente à informação previamente inserida, se optou por um pacto social do tipo pré-

aprovado deverá inserir:

Opção de realização do Capital Social;

Page 41: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444111

Se se tratar de uma S.A. deve ainda definir:

Valor nominal das acções;

Se se tratar de uma Sociedade por Quotas ou Unipessoal por Quotas deve ainda definir:

Forma de obrigar:

Nos casos aplicáveis, será necessário apresentar a autorização administrativa devida para ser

possível dar continuidade à constituição da sociedade.

Relativamente ao aditamento legal, este é automaticamente assumido pela aplicação no

momento em que o utilizador define a natureza jurídica.

Participantes:

Caracterização do TOC: número de membro, nome, NIF, morada profissional, contacto

telefónico e e-mail.

Se optou por pacto social pré-aprovado:

Qualidade: sócio, gerente, fiscal, administrador, Técnico Oficial de Contas (TOC).

Caracterização da pessoa singular ou colectiva: nome, sexo, NIF, estado civil, naturalidade,

nacionalidade, morada, contacto telefónico e e-mail.

Se o Estado Civil de um dos sócios for casado, deve inserir adicionalmente: regime de bens e

nome do cônjuge.

Se um dos sócios for Pessoa Colectiva, deve inserir adicionalmente: morada da sede e

Número de identificação de pessoa colectiva (NIPC).

Valor da Quota ou Número de Acções, dependendo da natureza jurídica da Sociedade, se se

tratar de um sócio.

Se optou por pacto social elaborado pelo interessado:

Identificação do participante no Fórum (opcional): Nome, Número de Identificação Fiscal

(NIF) e e-mail. Esta identificação serve para disponibilizar, ao participante, o respectivo pacto

social para discussão.

De acordo com os modelos de pacto sociais disponíveis, para a constituição das sociedades,

além dos sócios e respectivos cônjuges, terá de inserir: um Fiscal Efectivo, um Fiscal Suplente

e um Administrador, no caso de ser Sociedade Anónima, e pelo menos um Gerente, no caso

das Sociedades por Quotas ou Unipessoais por Quotas.

Page 42: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444222

O apresentante terá três opções:

1. Indicar um TOC introduzindo directamente os dados do mesmo.

2. Seleccionar um TOC da respectiva bolsa, disponibilizado pela Câmara dos TOC (CTOC).

3. Não indicar nenhum TOC e optar por se dirigir à Administração Fiscal no prazo de 15 dias

para apresentar a declaração de início de actividade.

3º Passo: Adesão ao Centro de Arbitragem

Depois de ter inserido a informação da empresa, o Apresentante deverá indicar se pretende

aderir a um Centro de Arbitragem. A adesão só é possível se para o CAE da Empresa e

concelho da morada da sede, existir um Centro de Arbitragem.

O processo de adesão é simples, voluntário e não implica qualquer custo, basta subscrever o

formulário “Adesão Plena e Imediata” no momento da constituição da empresa online.

Ao aderir a um Centro de Arbitragem, a empresa aceita a intervenção deste em eventuais

conflitos que possam surgir e que se insiram no âmbito da competência do centro.

4º Passo: Validação do Pacto Social

Após a introdução da informação relativa à Empresa e Participantes, o Apresentante procede

à validação do Pacto Social, sendo este disponibilizado ao(s) sócio(s).

Para o efeito de pactos pré-elaborados, a aplicação permite a visualização do documento

para que os sócios possam indicar erros ou inconformidades resultantes da inserção de

dados e notificar o Apresentante para os corrigir. Esta operação é totalmente efectuada num

Fórum privado, cujo acesso está condicionado aos sócios que tenham fornecido o seu

endereço de e-mail por altura da identificação só dos Participantes (ver 2.º Passo).

Nos casos em que o pacto social é elaborado pelo interessado, o Apresentante deve efectuar

o upload do pacto social finalizado de forma a disponibilizar o mesmo, aos sócios, no Fórum

privado.

Posteriormente, mediante a recepção de uma notificação por parte dos sócios, o

Apresentante pode proceder às alterações necessárias acedendo ao processo por meio do

Dossier Electrónico da Empresa.

Concluído o Pacto Social, o Número de Identificação na Segurança Social (NISS) da sociedade

a constituir é gerado automaticamente pela aplicação.

Page 43: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444333

No sítio pode visualizar Modelos de Pacto Social.

5º Passo: Assinatura e Envio de Documentos

Depois de validada a informação contida no Pacto Social, o Apresentante deve efectuar os

seguintes procedimentos:

Assinatura dos Documentos

Imprimir os seguintes documentos:

o Pacto Social.

o Formulário de Adesão ao Centro de Arbitragem (caso seja aplicável);

Formulário para reconhecimento de assinaturas.

Depois de impressos todos os documentos, estes devem ser assinados:

Pacto Social: assinaturas de todos os sócios.

Formulário de Adesão ao Centro de Arbitragem: assinatura do representante legal.

Formulário para reconhecimento de assinaturas: assinatura do representante legal.

Envio dos Documentos.

Depois do Apresentante proceder à digitalização dos documentos de suporte ao

processo de constituição da empresa deve efectuar o upload dos mesmos,

nomeadamente:

Pacto Social e reconhecimento de assinaturas em anexo.

Procuração.

Certidão de Registo Comercial.

Acta da Assembleia Geral.

Acta do Conselho de Administração.

Estatutos.

Declaração de aceitação - Revisor Oficial de Contas Efectivo.

Declaração de aceitação - Revisor Oficial de Contas Suplente.

Autorizações Administrativas.

Formulário de Adesão ao Centro de Arbitragem.

Outros.

O envio dos documentos de confirmação do pedido de registo em formato digital substitui a

necessidade de enviar por correio documentos em formato papel.

Os documentos a apresentar são idênticos para os vários perfis de utilizadores.

Page 44: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444444

6º Passo: Pagamentos

Os custos inerentes à constituição de uma sociedade são os que a seguir se apresentam:

€ 180 (pacto ou acto constitutivo de modelo aprovado) ou € 120, caso haja redução.

€ 380 (pacto social livre - elaborado pelos interessados) ou € 320, caso haja redução.

Acresce a estes valores, na constituição de sociedade com Marca associada com uma classe

de produtos ou serviços € 100. A este valor acresce € 44 por cada classe adicional.

Pagamento por Multibanco

Se optar pelo pagamento por Multibanco, a aplicação gera um aviso de pagamento com as

seguintes informações:

Montante.

Código de Entidade.

Referência Multibanco.

O tempo máximo para a execução de um pagamento via Multibanco é de 48 horas úteis,

período durante o qual o nome da sociedade fica reservado. Após confirmação do

pagamento, o nome da firma fica definitivamente indisponível para outra utilização.

7º Passo: Detecção de Inconformidades

No caso de serem detectadas deficiências durante o processo de registo de constituição, o

Apresentante recebe um e-mail no qual constam as correcções a realizar.

Para proceder às referidas correcções é necessário retornar ao Portal da Empresa,

autenticar-se e efectuá-las através do Dossier Electrónico da Empresa. Depois de corrigidas

todas as inconformidades, o Apresentante deve submeter novamente o processo para que a

conservatória possa dar continuidade ao registo da sociedade.

O período para proceder à regularização das inconformidades é de cinco dias úteis. Caso não

as regularize dentro do prazo referido, o processo da sociedade passa a “Prazo para

correcção de irregularidades expirado”. Nestes casos, o registo fica provisório ou recusado e

o nome da empresa fica bloqueado.

Page 45: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444555

8º Passo: Passos seguintes

Após submeter um pedido para constituição da Empresa Online, a informação será validada

pelos serviços competentes. Em seguida, serão realizados os seguintes passos:

Envio de e-mail notificativo para o Apresentante e Sócio(s), após recepção do pedido

pelos serviços competentes.

Envio de e-mail notificativo e SMS para o Apresentante e sócio(s) informando-os da

constituição da sociedade.

Envio de Certidão do Registo Comercial, Cartão de Pessoa Colectiva e recibo do

pagamento de preparos e emolumentos, por correio, para a morada da sede da

sociedade.

Publicação do registo do contrato da sociedade no site do Ministério da Justiça.

Disponibilização de informação sobre a constituição da sociedade.

Administração Fiscal:

A informação do TOC (se indicado ou atribuído) é disponibilizada à Administração

Fiscal para que o mesmo possa proceder à declaração de início de actividade.

Disponibilização de informação sobre a constituição da sociedade à Segurança Social.

Envio de informação ao Gabinete de Política Legislativa e Planeamento (GPLP):

Informação relativa à actividade registral das sociedades (por exemplo, constituição,

alteração da sede, alteração dos órgãos sociais) para o site do GPLP, destinada ao

Instituto Nacional de Estatística.

Após a criação da sua empresa, a Fundação para a Computação Cientifica Nacional

(FCCN) comunica, via e-mail, o login e a password que permitem, através da Internet,

assumir a gestão do domínio entretanto criado. Este endereço de domínio pode ser

utilizado para o endereço de e-mail e para o site na Internet da sociedade que criou.

Fonte: http://www.portaldaempresa.pt/

Page 46: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444666

PASSOS PARA A CRIAÇÃO DE EMPRESA NA HORA

1º Passo: Escolher uma Firma Pré-aprovada

Os interessados em constituir uma empresa devem em primeiro lugar consultar a lista de

firmas pré-aprovadas na Internet, no site “Empresa na Hora” ou directamente num dos

balcões de atendimento do projecto quando iniciar o processo de criação da sua sociedade

[consultar lista de balcões em: http://www.empresanahora.pt/ENH/sections/PT_contactos]

Porém, as firmas escolhidas só são atribuídas presencialmente num balcão de atendimento

no início do processo de criação da empresa.

Ao “nome” da firma pré-aprovada é possível aditar uma expressão relativa à actividade que a

sociedade desenvolverá. Se a empresa se denominar, por exemplo, “1234” e o empresário

decidir dedicar-se à construção civil, a firma poderia ser “1234 – Construção Civil”, acrescida

do aditamento legal Lda., S.A. ou Unipessoal, consoante o caso.

2º Passo: Optar por um Pacto Social

Antes de iniciar o processo de constituição de empresa é necessário escolher um pacto social

pré-aprovado. Na “Empresa na Hora” ou directamente nos balcões de atendimento é

possível conhecer os pactos.

Nestes sistemas é apenas possível constituir sociedades unipessoais por quotas, sociedades

por quotas e sociedades anónimas.

Para iniciar o processo de constituição de uma empresa os sócios devem dirigir-se a um

Balcão de Atendimento.

As pessoas que formarão a empresa devem levar consigo obrigatoriamente alguns

documentos. Aos sócios que forem pessoas singulares exige-se:

Cartão de Contribuinte (substituído pelo Cartão de Cidadão);

Documento de identificação (Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade,

Passaporte ou Carta de Condução*) ou autorização de residência*.

Page 47: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444777

*Nota: A Carta de Condução e a autorização de residência só são aceites quando o capital da

entidade não for superior a € 15.000,00.

Já aos sócios que forem pessoas colectivas pede-se:

Cartão da empresa ou de pessoa colectiva ou código de acesso aos referidos

cartões;

Certidão de Registo Comercial actualizada;

Acta da Assembleia-Geral que confere poderes para a constituição de sociedade.

Os sócios devem também estar preparados para pagar €360. Este valor, pago no momento

da constituição, pode ser liquidado em numerário, por cheque ou Multibanco. Apenas para as

sociedades que desenvolvem actividade no sector tecnológico ou da investigação o custo do

serviço é de €300. Estes custos abrangem o montante da taxa de publicação do registo na

Internet.

Antes de iniciar o processo de constituição de empresa é necessário escolher um pacto social

pré-aprovado. Na “Empresa na Hora” ou directamente nos balcões de atendimento é

possível conhecer os pactos.

Nestes sistemas é apenas possível constituir sociedades unipessoais por quotas, sociedades

por quotas e sociedades anónimas.

3º Passo: Ir ao balcão de atendimento

Para iniciar o processo de constituição de uma empresa os sócios devem dirigir-se a um

Balcão de Atendimento. Em “Empresa na Hora” está disponível para consulta uma lista com

os contactos de todos os balcões existentes em Portugal.

As pessoas que formarão a empresa devem levar consigo obrigatoriamente alguns

documentos. Aos sócios que forem pessoas singulares exige-se:

Cartão de Contribuinte (substituído pelo Cartão de Cidadão);

Documento de identificação (Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade,

Passaporte ou Carta de Condução*) ou autorização de residência*.

*Nota: A Carta de Condução e a autorização de residência só são aceites quando o capital da

entidade não for superior a € 15.000,00.

Page 48: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444888

Já aos sócios que forem pessoas colectivas pede-se:

Cartão da empresa ou de pessoa colectiva ou código de acesso aos referidos

cartões;

Certidão de Registo Comercial actualizada;

Acta da Assembleia-Geral que confere poderes para a constituição de sociedade.

Os sócios devem também estar preparados para pagar € 360. Este valor, pago no momento

da constituição, pode ser liquidado em numerário, por cheque ou Multibanco. Apenas para as

sociedades que desenvolvem actividade no sector tecnológico ou da investigação o custo do

serviço é de € 300. Estes custos abrangem o montante da taxa de publicação do registo na

Internet.

4º Passo: Elaborar o Pacto Social e o Registo Comercial

No balcão de atendimento serão executados o pacto de sociedade e o registo comercial.

Logo de seguida os sócios recebem uma certidão de registo comercial, o cartão de pessoa

colectiva, o número de segurança social, do pacto e uma certidão do registo comercial.

5º Passo: Entregar Declaração de Início de Actividade

Para efeitos fiscais, a Declaração de Início de Actividade pode ser logo entregue no balcão de

atendimento, sendo que tem que estar assinada pelo Técnico Oficial de Contas. Caso

contrário, os sócios têm 15 dias para o fazer.

6º Passo: Depositar o Capital Social

Depois de a empresa estar constituída, os sócios estão obrigados a depositar, numa

instituição bancária, o valor do capital social em nome da sociedade, num período de cinco

dias úteis.

Fonte: http://www.portaldaempresa.pt/

CRIAÇÃO DE EMPRESAS PELO MÉTODO TRADICIONAL

Com o desenvolvimento das novas tecnologias e a emergência do Governo Electrónico, o

método tradicional de criação de uma empresa tem vindo a sofrer algumas alterações, sendo

Page 49: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

444999

que parte das etapas que careciam de deslocação presencial a determinados balcões

passaram a poder ser feitas através da Internet (http://www.portaldaempresa.pt).

O empreendedor que optar pela criação de empresa pelo método tradicional deve seguir os

seguintes passos:

PASSOS PARA A CRIAÇÃO DE EMPRESAS PELO MÉTODO TRADICIONAL

1º Passo: Certificado de Admissibilidade

Com o Certificado de Admissibilidade poderá efectuar a constituição da sua empresa através

do serviço criação de empresa online, bastando para tal introduzir o Número de Identificação

de Pessoa Colectiva associado. Desta forma o nome da firma é automaticamente

identificado.

O pedido de Certificado de Admissibilidade pode ser feito pela Internet através do site

da Empresa Online ou no Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), presencialmente no

Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC), por forma verbal, pelo próprio ou por pessoa

com legitimidade para o efeito ou por escrito em formulário próprio (Modelo 1) ou ainda pelo

correio, em formulário próprio (Modelo 1) enviado para o Apartado 4064-1501-803 LISBOA.

2º Passo: Cartão da Empresa e o Cartão de Pessoa Colectiva

O Cartão da Empresa e o Cartão de Pessoa Colectiva, que substitui os cartões anteriormente

emitidos pelo RNPC e pelos Serviços de Finanças, é sempre disponibilizado em suporte

electrónico e também pode ser disponibilizado em suporte físico, a pedido dos interessados.

Trata-se de um documento de identificação múltipla de pessoas colectivas e entidades

equiparadas que contém o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) que, à

excepção dos comerciantes/empresários individuais e estabelecimentos individuais de

responsabilidade limitada, corresponde ao Número de Identificação Fiscal e o Número de

Inscrição na Segurança Social (NISS), no caso de entidades a ela sujeitas.

O cartão contém ainda o CAE principal e até 3 CAE’s secundárias, a natureza jurídica da

entidade e data da sua constituição. No verso do cartão físico é também mencionado o

Page 50: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555000

código de acesso à certidão permanente disponibilizada com a submissão da IES. O Cartão da

Empresa ou de Pessoa Colectiva é disponibilizado gratuitamente às empresas que se

constituam no âmbito ENH, às SNH, às ANH e ainda às empresas online cujo registo seja

desde logo efectuado com carácter definitivo.

O Cartão da Empresa ou de Pessoa Colectiva pode ser pedido pela Internet, nos sites da

Empresa Online e do Instituto dos Registos e do Notariado, ou presencialmente no RNPC,

nas Conservatórias do Registo Comercial, nos Postos de Atendimento dos Registos e nos

Postos de Atendimento do registo Comercial da Loja da Empresa.

3º Passo: Depósito do Capital Social da Empresa

O capital da sociedade deve ser depositado em instituições de crédito numa conta aberta em

nome da futura sociedade.

4º Passo: Pacto ou Acto Constitutivo de Sociedade

Tendo cumprido todos os passos anteriores, é já possível efectuar o pacto ou

acto constitutivo de sociedade. De acordo com o Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março,

este passou a ser um passo facultativo. Mesmo nos casos em que se verifique a transmissão

de um bem imóvel, a escritura já não é obrigatória, segundo o Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4

de Julho.

A documentação a apresentar perante a entidade tituladora é a seguinte:

Certificado de Admissibilidade;

Documento comprovativo de que o depósito do capital social foi efectuado ou

declaração dos sócios de que procederam ao depósito;

Documentos de identificação de todos os sócios;

Outros documentos que se revelem necessários.

5º Passo: Declaração de Início de Actividade

No prazo de 15 dias após a apresentação do registo deve ser apresentada a declaração de

início de actividade num Serviço de Finanças. Com esta declaração pretende-se a

Page 51: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555111

regularização da situação da empresa, a fim de dar cumprimento às suas obrigações de

natureza fiscal.

6º Passo: Declaração de Início de Actividade

Para efectuar o registo da empresa é necessário promover o registo junto de uma

Conservatória de Registo Comercial e levar consigo:

Fotocópia autenticada da escritura;

Certificado de Admissibilidade;

Autorizações administrativas exigíveis para a constituição;

Relatório de revisor oficial de contas, relativo à avaliação das entradas em

espécie, se as houver.

A conservatória promove oficiosamente a publicação do registo na Internet e comunica o

acto ao RNPC para efeitos de inscrição no Ficheiro Central de Pessoas Colectivas.

7º Passo: Declaração de Início de Actividade

A inscrição das entidades empregadoras na Segurança Social é um acto administrativo,

mediante o qual se efectiva a vinculação ao Sistema de Solidariedade e Segurança Social,

atribuindo-lhes a qualidade de contribuintes.

Fonte: http://www.portaldaempresa.pt/

Page 52: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

Capítulo 5

Page 53: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555333

5. Apoios financeiros

IEFP: PAECPE – PROGRAMA DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO

EMPREGO (PAECPE)

O PAECPE foi criado pela Portaria n.º 985/2009, de 4 de Setembro, e alterado pela Portaria n.º

58/2011, de 28 de Janeiro.

O PAECPE prevê as seguintes medidas:

A. Apoio à criação de empresas de pequena dimensão através de crédito com garantia e

bonificação da taxa de juro;

B. Programa Nacional de Microcrédito, no âmbito do Programa de Apoio ao

Desenvolvimento da Economia Social (PADES);

C. Apoio à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de desemprego.

A) Apoio à criação de empresas de pequena dimensão através de crédito com garantia e

bonificação da taxa de juro

Objectivos

Apoiar o empreendedorismo e a criação de empresas de pequena dimensão, com fins

lucrativos, independentemente da respectiva forma jurídica, incluindo entidades que

revistam a forma cooperativa, que originem a criação de emprego e contribuam para

a dinamização das economias locais.

Os instrumentos de acesso ao crédito, nas tipologias MICROINVEST e INVEST+, são

instituídos por meio de protocolos a celebrar entre o IEFP, IP, a Sociedade

Portuguesa de Garantia Mutua (SPGM), as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) e as

instituições bancárias aderentes.

MICROINVEST: Operações de crédito até 20.000,00€, para financiamento de

projectos de investimento até 20.000,00€;

INVEST+: Operações de crédito de montante até 100.000,00€ para financiamento de

projectos de investimento superior a 20.000,00€ e até 200.000,00€.

Page 54: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555444

Destinatários

São destinatários desta medida os inscritos nos centros de emprego numa das seguintes

situações:

a) Desempregados inscritos há 9 meses ou menos, em situação de desemprego

involuntário ou inscritos há mais de 9 meses, independentemente do motivo da

inscrição;

b) Jovens à procura do primeiro emprego com idade entre os 18 e os 35 anos,

inclusive, com o mínimo do ensino secundário completo ou nível 3 de

qualificação ou a frequentar um processo de qualificação conducente à

obtenção desse nível de ensino ou qualificação, e que não tenham tido contrato

de trabalho sem termo;

c) Quem nunca tenha exercido actividade profissional por conta de outrem ou por

conta própria;

d) Trabalhador independente cujo rendimento médio mensal, aferido relativamente

aos meses em que teve actividade, no último ano de actividade, seja inferior à

retribuição mínima mensal garantida.

Requisitos gerais do projecto

O projecto de criação de empresa não pode envolver na fase de investimento e

criação de postos de trabalho:

a) A criação de mais de10 postos de trabalho;

b) Um investimento superior a 200.000,00 €, considerando-se, para o efeito,

as despesas em capital fixo corpóreo e incorpóreo, juros durante a fase do

investimento e fundo de maneio.

No projecto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social ou a

cessão de estabelecimento, a empresa cujo capital é adquirido ou a empresa

trespassante do estabelecimento não pode ser detida em 25 % ou mais, por cônjuge,

unido de facto ou familiar do promotor até ao 2.º grau em linha recta ou colateral.

A empresa referida no ponto anterior não pode, também, ser detida em 25 % ou mais

por outra empresa na qual os sujeitos referidos no mesmo ponto detenham 25 % ou

mais do respectivo capital.

O projecto deve apresentar viabilidade económico-financeira.

Page 55: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555555

A realização do investimento e a criação dos postos de trabalho devem estar

concluídas no prazo de um ano a contar da data da disponibilização do crédito, sem

prejuízo de prorrogação mediante acordo da entidade bancária, da sociedade de

garantia mútua e do IEFP, IP.

No projecto de criação de empresa não são consideradas elegíveis:

a) As despesas com a aquisição de imóveis;

b) As despesas cuja relevância para a realização do projecto não seja

fundamentada;

c) As operações que se destinem a reestruturação financeira, consolidação ou

substituição de créditos e saneamentos.

B) Programa Nacional de Microcrédito, no âmbito do Programa de Apoio ao

Desenvolvimento da Economia Social (PADES)

Objectivo

O PADES aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2010, de 4 de Março), visa

fomentar a criação de emprego e o empreendedorismo entre as populações com maiores

dificuldades de acesso ao mercado de trabalho.

As candidaturas ao Programa Nacional de Microcrédito beneficiam dos apoios previstos na

linha de crédito MICROINVEST.

As intenções de candidatura devem ser comunicadas pelo promotor à Cooperativa António

Sérgio para a Economia Social (CASES), que procederá a uma validação prévia ao seu

encaminhamento para as instituições bancárias que participam na linha de crédito

MICROINVEST, nos termos a definir em regulamento pela CASES e objecto de divulgação no

respectivo portal.

Destinatários

São destinatários do Programa Nacional de Microcrédito todos aqueles que tenham especiais

dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social,

possuam uma ideia de negócio e perfil de empreendedores, e formulem e apresentem

projectos viáveis de criação de postos de trabalho.

Page 56: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555666

Apoio técnico à criação e consolidação dos projectos

Os projectos integrados no Programa Nacional de Microcrédito podem beneficiar de apoio

técnico à sua criação e consolidação, sendo este assegurado pelas entidades representativas

do sector cooperativo e da economia social que integram a CASES, ou por entidades

prestadoras de apoio técnico credenciadas pelo IEFP.

C) Medida de apoio à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de

desemprego

Pagamento, por uma só vez, do montante global das prestações de desemprego

1. São destinatários desta medida os beneficiários das prestações de desemprego (do

subsídio de desemprego ou do subsídio social de desemprego inicial).

2. O procedimento aplicável ao pagamento, por uma só vez, de prestações de

desemprego está definido no Despacho n.º 20871/2009, de 17 de Setembro, publicado

no Diário da República, 2.ª Série

3. Sempre que o beneficiário de prestações de desemprego apresente um projecto que

origine, pelo menos, a criação do seu próprio emprego, a tempo inteiro, há lugar ao

pagamento, por uma só vez, do montante global das prestações de desemprego,

deduzido das importâncias eventualmente já recebidas, ao abrigo do previsto no

artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro.

4. O montante das prestações de desemprego referido no ponto anterior pode ser

aplicado na aquisição de estabelecimento por cessão ou na aquisição de capital social

de empresa preexistente traduzida no aumento correspondente do respectivo

capital social, e que origine, pelo menos, a criação de emprego, a tempo inteiro, do

promotor destinatário.

5. O montante das prestações de desemprego deve ser investido, na sua totalidade, no

financiamento do projecto, podendo ser aplicado em operações associadas ao

projecto, designadamente na realização de capital social da empresa a constituir.

6. Os projectos que se viabilizem unicamente com acesso ao pagamento global de

prestações de desemprego serão objecto de contratualização com o Instituto da

Segurança Social, IP (adiante designado por ISS) nos moldes que este Instituto fixar.

Page 57: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555777

7. O apoio previsto no ponto 3 pode ser cumulável com a modalidade de crédito com

garantia e bonificação da taxa de juro e com o apoio técnico à criação e consolidação

dos projectos.

Nesta medida, os projectos podem ser:

Projectos de beneficiários de prestações de desemprego com recurso ao crédito com

garantia e bonificação da taxa de juro.

Projectos de beneficiários de prestações de desemprego sem recurso ao crédito com

garantia e bonificação da taxa de juro.

Para mais informações consultar o Manual dos Procedimentos do PAECPE em

http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/PróprioEmpregoEm

presa.aspx

PRODER – DESENVOLVIMENTO DE ACTIVIDADES TURÍSTICAS E DE LAZER

Âmbito

Apoio a actividades turísticas e de lazer, nomeadamente na criação ou desenvolvimento de

produtos turísticos, alojamento turístico de pequena escala e infra-estruturas de pequena

escala, tais como, centros de observação da natureza/paisagem, rotas/percursos, animação

turística.

Objectivos

Desenvolver o turismo e outras actividades de lazer como forma de potenciar a valorização

dos recursos endógenos dos territórios rurais, nomeadamente ao nível da valorização dos

produtos locais e do património cultural e natural, contribuindo para o crescimento

económico e criação de emprego

Beneficiários

Pessoas singulares ou colectivas de direito privado

Page 58: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555888

Área Geográfica de Aplicação

Territórios de intervenção dos Grupos de Acção Local (GAL) reconhecidos, sendo as

freguesias definidas nos avisos de abertura dos concursos para apresentação dos pedidos de

apoio.

Critérios de elegibilidade dos beneficiários

Encontrarem-se legalmente constituídos, quando se trate de pessoas colectivas;

Possuírem capacidade profissional adequada à actividade a desenvolver;

Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade,

nomeadamente possuírem a situação regularizada em matéria de licenciamentos;

Não estarem abrangidos por quaisquer disposições de exclusão resultantes de

incumprimento de obrigações decorrentes de quaisquer operações co-

financiadas anteriores realizadas desde 2000;

Possuírem uma situação económica e financeira equilibrada com uma autonomia

financeira pré–projecto de 15 %, devendo os indicadores pré-projecto ter por base

o exercício anterior ao do ano da apresentação do pedido de apoio.

Critérios de elegibilidade das operações

Apresentem um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na

análise da respectiva candidatura igual ou superior a 5 000,00 € e igual ou inferior a

300 000 €;

Enquadrarem-se nas CAE definidas pelos GAL reconhecidos, a publicitar em

orientação técnica do PRODER, bem como nas seguintes CAE:

o Unidades de alojamento turístico nas tipologias de turismo de habitação,

turismo no espaço rural (no grupo de casas de campo), parques de campismo

e caravanismo e de turismo da natureza - 55202; 55204; 553; 559;

o Serviços de recreação e lazer – centros de observação da natureza/paisagem,

rotas/percursos, animação turística, e criação ou desenvolvimento de

produtos turísticos, nomeadamente ecoturismo, enoturismo, turismo

associado a actividades de caça e pesca, turismo equestre, religioso, de

saúde, cultural – 91042; 93293; 93294 (desde que declaradas de interesse

Page 59: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

555999

para o turismo, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 22/98, de 21 de

Setembro, na redacção dada pelo Decreto Regulamentar n.º 1/2002, de 3 de

Janeiro).

Assegurem, quando aplicável, as fontes de financiamento de capital alheio;

Apresentem viabilidade económico-financeira, medida através do valor actualizado

líquido, tendo a actualização como referência a taxa de refinanciamento (REFI) do

Banco Central Europeu, em vigor à data da apresentação do pedido de apoio;

Apresentem coerência técnica, económica e financeira;

Fundamentem a existência de mercado para os bens e serviços resultantes do

investimento, quando aplicável;

Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos,

designadamente em matéria de licenciamento.

Investimentos Elegíveis

Criação ou desenvolvimento de produtos turísticos, nomeadamente ecoturismo,

enoturismo, turismo associado a actividades de caça e pesca, turismo equestre,

religioso, de saúde e cultural;

Alojamento turístico integrado nas seguintes tipologias de empreendimentos

turísticos: turismo de habitação, turismo no espaço rural (casas de campo), parques

de campismo e caravanismo e turismo da natureza;

Infra-estruturas de pequena escala, tais como centros de observação da

natureza/paisagem, rotas/percursos, animação turística.

Forma e Nível do Apoio

Os apoios são concedidos sob a forma de incentivo não reembolsável

Limite do Apoio

Investimento€ Sem criação de

Posto de Trabalho

Com criação de um Posto de Trabalho

Com criação de pelo menos dois Posto de

Trabalho

Igual ou superior a 5.000€ e igual ou inferior a 300.000€

40% 50% 60%

Page 60: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666000

Apresentação de Pedidos de Apoio

Os pedidos de apoio processam-se por concurso, abertos por avisos previamente

divulgados;

Os pedidos de apoio são apresentados através de formulário electrónico

disponibilizado preferencialmente por via electrónica, pelos Grupos de Acção Local

(GAL).

Informação complementar e Formulários de Candidatura

Consulte a Zona GAL no site da PRODER

Legislação específica

Portaria nº 520/2009

Portaria nº 905/2009

Portaria n.º 814/2010

Declaração de Rectificação nº 32-A/2010

QREN – QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL

Tendo presente as características do tecido empresarial nacional e a necessidade de uma

actuação especializada face a diferenciados estádios de desenvolvimento e grau de inserção

no mercado global, foram criados três Sistemas de Incentivos.

SI Qualificação PME

Âmbito

Apoio a projectos de investimento promovidos por empresas, a título individual ou em

cooperação, bem como por entidades públicas, associações empresariais ou entidades do

Sistema Cientifico e Tecnológico (SCT) direccionados para a intervenção nas PME, tendo em

vista a inovação, modernização e internacionalização, através da utilização de factores

dinâmicos da competitividade.

Page 61: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666111

Objectivos

Promoção de competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da

flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.

Sectores de Actividade

1. A definir nos Avisos de Abertura dos Concursos, sendo em termos genéricos elegíveis as

seguintes CAE do projecto:

Indústria: Divisões 05 a 33 da CAE

Comércio: Divisões 45 a 47 da CAE (só para PME)

Serviços: Divisões 37 a 39,58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77, com exclusão do grupo 771 e

da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90, com exclusão da subclasse 90040, 91, com

exclusão das subclasses 91041, 91042,e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na

subclasse 64202 da CAE;

Turismo: Divisão 55 da CAE, nos grupos 561, 563, 771 e 791 da CAE; actividades

declaradas de interesse para o Turismo que se insiram nas subclasses 77210, 90040,

91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, 93294 e 96040 da CAE;

Energia: Divisões da 35 da CAE (só produção)

Transportes e Logística: Grupos 493 e 494 da CAE e divisão 52 da CAE

Construção: Grupo 412 da CAE; divisões 42 e 43 da CAE.

Modalidades do projecto

O projecto pode assumir as seguintes modalidades

Projecto Individual, apresentado por uma PME.

Projecto conjunto, apresentado por uma entidade pública ou associação

empresarial ou entidade do SCT.

Projecto de cooperação, apresentado por uma PME ou consórcio liderado por

PME.

Projecto simplificado de inovação – VALE INOVAÇÂO, apresentado por uma

PME para aquisição de serviços de apoio à inovação, a entidades do SCT.

Tipologia de Investimentos

Propriedade industrial;

Page 62: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666222

Criação, moda e design;

Desenvolvimento e engenharia de produtos, serviços e processos;

Organização e gestão e tecnologias de informação e comunicação (TIC);

Qualidade;

Ambiente;

Inovação;

Diversificação e eficiência energética;

Economia digital;

Comercialização e marketing;

Internacionalização;

Responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho;

Igualdade de oportunidades.

Natureza dos incentivos

Trata-se de um incentivo não reembolsável, cuja taxa base máxima de

incentivo a conceder é de 40%, podendo ainda beneficiar de algumas

majorações.

Candidaturas

1. A apresentação de candidaturas processa-se através de concursos (à

excepção dos Projectos de Regime Especial e de Interesse Estratégico).

2. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico

disponível no Portal “Incentivos QREN”- http://www.incentivos.qren.pt/.

3. Os Avisos de Abertura são divulgados através dos sítios na Internet dos

órgãos de gestão competentes e no Portal “Incentivos QREN” -

http://www.incentivos.qren.pt/.

Legislação

Portaria nº 1463/2007 de 15 de Novembro

Page 63: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666333

Sistema de Incentivos à Inovação

Âmbito

Apoio a projectos de investimento de inovação produtiva promovidos por empresas, a título

individual ou em cooperação.

Objectivos

Promover a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos

bens, serviços e processos, que suportem a sua progressão na cadeia de valor.

Reforçar a orientação das empresas para os mercados internacionais.

Estimular o empreendedorismo qualificado e o investimento estruturante em

novas áreas com potencial crescimento.

Sectores de actividade

Indústria – da CAE 05 à 33;

Energia (só actividades de produção) – CAE 35;

Comércio (só para PME) – CAE 45 a 47;

Turismo – CAE 55, 561, 771 e 791 e, desde que declaradas de interesse para o

Turismo, as CAE 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293,

93294 e 96040.

Transportes e logística – CAE 52, 493 e 494;

Serviços – CAE 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77 com exclusão do grupo 771

e da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90 com exclusão da subclasse 90040, 91, com

exclusão das subclasses 91041, 91042 e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na

subclasse 64202.

Tipologia de investimentos

Inovação de produto, isto é, produção de novos ou significativamente

melhorados bens e serviços.

Page 64: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666444

Inovação de processo, isto é, opção de novos, ou significativamente

melhorados, processos e métodos de fabrico, de logística e distribuição,

organizacionais ou de marketing.

Actividades de elevado valor acrescentado, isto é, expansão de capacidades

de produção em actividades de alto conteúdo tecnológico ou com procuras

internacionais dinâmicas.

Empreendedorismo qualificado que se traduz na criação de empresas ou

actividades nos primeiros três anos de desenvolvimento, dotadas de recursos

qualificados ou que desenvolvam actividades em sectores com fortes

dinâmicas de crescimento.

Criação de unidades de produção com impacto ao nível do produto,

exportações e emprego.

Introdução de melhorias tecnológicas com repercussão ao nível da

produtividade, do produto, das exportações, do emprego, da segurança

industrial ou da eficiência energética e ambiental.

Natureza dos incentivos

O incentivo assume a forma de incentivo reembolsável, excepto no que

concerne às despesas elegíveis com formação de recursos humanos no

âmbito do projecto, que tem a natureza de não reembolsável.

O incentivo reembolsável é, parcialmente, convertível em não

reembolsável (máximo 75%) mediante avaliação do desempenho:

O empréstimo não contempla juros e o seu prazo de pagamento é de 6

anos, com três anos de carência e é pago em semestralidades;

A taxa base máxima de incentivo a conceder é de 45%, a qual pode

beneficiar de majorações.

Candidaturas

1. A apresentação de candidaturas processa-se através de concursos (à

excepção dos Projectos de Regime Especial e de Interesse Estratégico).

Page 65: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666555

2. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico

disponível no Portal “Incentivos QREN” - http://www.incentivos.qren.pt/.

3. Os Avisos de Abertura são divulgados através dos sítios na Internet dos

órgãos de gestão competentes e no Portal " Incentivos QREN” -

http://www.incentivos.qren.pt/.

Legislação

Portaria nº 1464/2007 de 15 de Novembro de 2007

Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

Âmbito

Projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) e de demonstração

tecnológica liderados por empresas ou, no caso de projectos de I&DT colectiva, promovidos

por associações empresariais

Objectivos

Intensificar o esforço nacional de I&DT;

Criar novos conhecimentos com visto ao aumento da competitividade das empresas,

promovendo a articulação entre estas e as entidades do SCT (Sistema Cientifico e

Tecnologia)

Sectores de actividade

Em termos genéricos, são elegíveis as seguintes CAE do projecto, identificadas segundo a

Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE), Revisão 3, aprovada pelo

Decreto -Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro:

Indústria: Divisões da CAE 05 a 33;

Comércio: Divisões da CAE 45 a 47 (só para PME);

Serviços: Divisões 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77, com exclusão do Grupo 771 e

da Subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90, com exclusão da Subclasse 90040, 91, com

exclusão das Subclasses 91041, 91042, e 95; Grupos 016, 022, 024 e 799 da CAE;

Subclasse 64202 da CAE;

Page 66: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666666

Turismo: Divisão 55 da CAE; Grupos 561, 563, 771 e 791 da CAE; Actividades declaradas

de interesse para o Turismo que se insiram nas Subclasses 77210, 90040, 91041,

91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, 93294 e 96040 da CAE;

Energia: Divisão 35 da CAE (só produção);

Transportes e Logística: Grupos 493, 494 da CAE; Divisão 52 da CAE;

Construção: Grupo 412 da CAE; Divisões 42 e 43 da CAE.

Tipologia de Projectos

I&DT Empresas - Projectos que envolvam actividades de investigação industrial e/ou

de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos,

processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos,

processos ou sistemas existentes, de acordo com as seguintes modalidades:

o Projectos Individuais - Projecto realizado por uma empresa;

o Projectos em Co-Promoção - Projectos realizados em parceria entre empresas

ou entre estas e entidades do SCT, as quais, em resultado da

complementaridade de competências ou de interesses comuns no

aproveitamento de resultados de actividades de I&DT, se associam para

potenciarem sinergias ou partilharem custos e riscos, sendo esta parceria

formalizada através de um contrato de consórcio e coordenada por uma

empresa;

o Projectos Mobilizadores - Projectos mobilizadores de capacidades e

competências científicas e tecnológicas, com elevado conteúdo tecnológico e

de inovação e com impactes significativos a nível multisectorial, regional,

cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou da consolidação das cadeias

de valor de determinados sectores de actividade e da introdução de novas

competências em áreas estratégicas de conhecimento, visando uma efectiva

transferência do conhecimento e valorização dos resultados de I&DT junto

das empresas, realizados em co-promoção entre estas e entidades do SCT;

o Vale I&DT - Projectos promovidos exclusivamente por PME visando a

aquisição de serviços de I&DT a entidades do SCT qualificadas para o efeito.

o I&DT Colectiva - Projectos promovidos por associações empresariais que

resultam da identificação de problemas e necessidades de I&DT partilhados

por um conjunto significativo de empresas, designadamente ao nível de um

Page 67: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666777

determinado sector, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou região,

sendo os resultados largamente disseminados pelas empresas dos agregados

em causa.

Capacitação e Reforço de Competências Internas de I&DT

Núcleos de I&DT - Projectos promovidos por PME, visando desenvolver na empresa

de forma sustentada competências internas de I&DT e de gestão da inovação,

através da criação de unidades estruturadas com características de permanência e

dedicadas exclusivamente a actividades de I&DT;

Centros de I&DT - Promovidos por empresas que já desenvolvem de forma contínua e

estruturada actividades de I&DT, visando o aumento do esforço de I&DT para além

das linhas de investigação quotidianas normais da empresa

Natureza dos incentivos

No caso de projectos com incentivo inferior ou igual a 1.000.000,00 € o

incentivo é não reembolsável.

No caso de projectos com incentivo superior a 1.000.000,00 €: o incentivo é

não reembolsável, até ao montante de 1.000.000,00 €, assumindo o montante

que exceder este limite a modalidade de incentivo não reembolsável numa

parcela de 75% e de Incentivo Reembolsável para os restantes 25%, sendo que

esta última parcela apenas será incorporada no incentivo não reembolsável

sempre que o seu valor for inferior a 50.000,00 €.

Candidaturas

1. A apresentação de candidaturas ao SI I&DT (à excepção dos projectos do regime

especial), processa-se através de concursos, cujos Avisos de Abertura são definidos e

divulgados pelos Órgãos de Gestão, através dos seus respectivos sítios na Internet e

no Portal “Incentivos QREN” - http://www.incentivos.qren.pt/.

2. A abertura dos concursos é objecto de programação anual a aprovar por Despacho

Conjunto do Ministro da Economia e da Inovação e do Ministro do Ambiente,

Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.

Page 68: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666888

3. No caso de Projectos Mobilizadores e de I&DT Colectiva, a apresentação de

candidaturas pode ser precedida por uma fase de pré-qualificação, em termos a

definir nos Avisos para Apresentação de Candidaturas.

4. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico

disponível no site “Incentivos QREN” - http://www.incentivos.qren.pt/.

Legislação

Portaria nº 1462/2007 de 15 de Novembro

Para mais informações sobre incentivos no âmbito do QREN consultar:

http://www.incentivos.qren.pt/

QREN INVEST

Os apoios financeiros disponibilizados através da linha de crédito QREN INVEST, têm como

objectivo possibilitar a realização imediata dos investimentos previstos nos projectos QREN

que tenham sido aprovados.

Empresas Beneficiárias:

Com projectos com um investimento elegível inferior a 30 milhões de euros,

entrados até 30 de Junho e aprovados no âmbito do Sistema de Incentivos do

QREN;

Com situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança

Social;

Sem incidentes não justificados ou incumprimentos junto da Banca e sem

atribuição de classe de rejeição de risco de crédito.

Montante Global

Até 800 milhões de euros.

Page 69: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

666999

Operações elegíveis

Financiamento de projectos aprovados nos Sistemas de Incentivos do QREN,

incluindo o reforço do Fundo de Maneio relacionado com o incremento de

actividade gerado pelo projecto;

Garantias autónomas, à primeira solicitação, a ser prestadas ao QREN para

efeitos de adiantamentos de incentivos dos projectos aprovados nos Sistemas

de Incentivos do QREN.

Tipologia das operações

Empréstimos de médio e longo prazo, locação financeira imobiliária e locação

financeira de equipamentos.

Prazo de Vigência

Até 6 meses após a abertura da Linha de Crédito, podendo este prazo ser

extensível por mais 6 meses, caso a mesma não se esgote no primeiro prazo.

Taxa de juro

PME Líder: Euribor (3 meses) + spread (2,75% a 3%)

Restantes PME´s

o Escalão A: Euribor (3 meses) + spread (2,875% a 3,25%)

o Escalão B: Euribor (3 meses) + spread (3% a 3,5%)

o Escalão C: Euribor (3 meses) + spread (3,375% a 4,25%)

Bonificações:

Bonificação integral da comissão de garantia mútua.

Para mais informações consultar: http://www.pmeinvestimentos.pt/

Page 70: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777000

PME INVESTE

As Linhas de Crédito PME INVESTE têm como objectivo possibilitar o acesso das PME ao

crédito bancário, nomeadamente através da bonificação de taxas de juro e da redução do

risco das operações bancárias através do recurso aos mecanismos de garantia do Sistema

Nacional de Garantia Mútua.

No âmbito entre o protocolo entre as Instituições de Crédito e a Linha de Crédito PME

INVESTE VI - ADITAMENTO, foram criadas duas Linhas Específicas destinadas a:

Linha Específica “Micro e Pequenas Empresas”: 500 milhões de euros;

Linha Específica “Geral”: 1.000 milhões de euros. Na Linha Específica “Geral” é

criada uma “Dotação Geral” no valor de 500 milhões de euros e uma

“Dotação Específica Empresas Exportadoras” no valor de 500 milhões de

euros.

Operações elegíveis

Financiamento de investimentos novos em activos fixos corpóreos ou

incorpóreos (realizados no prazo máximo de 6 meses após a data da

contratação);

Reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes;

Até 30% do empréstimo para liquidar dívidas contraídas junto do sistema

financeiro nos três meses anteriores à contratação da operação e destinadas,

exclusivamente, à regularização de dívidas à Administração Fiscal e Segurança

Social.

Tipos de operações:

Empréstimos de médio e longo prazo, locação financeira imobiliária e locação

financeira de equipamentos.

Page 71: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777111

Garantia mútua

ADITAMENTO beneficiam de uma Garantia Mútua sobre 50% do valor de cada

financiamento, exceptuando no caso de empresas exportadoras que não

tenham tido operações no âmbito das anteriores Linhas PME Investe, que

beneficiam de uma majoração de Garantia Mútua de 60% do capital em dívida.

Bonificações

Bonificação parcial do spread no caso da Linha Específica “Micro e Pequenas

Empresas”;

Bonificação integral da comissão de garantia mútua.

Os valores a financiar ao abrigo desta Linha são acumuláveis com financiamentos prestados

ao abrigo das Linhas PME Investe anteriores, pese embora que no âmbito da Linha Específica

”Micro e Pequenas Empresas”, o montante máximo acumulado de operações, considerando

as operações propostas no âmbito da Linha PME Investe VI - ADITAMENTO e as operações

contratadas em Linhas idênticas dos anteriores Protocolos PME Investe, não possa exceder

os 100.000,00€ de financiamentos acumulados contratados.

Para mais informações consultar o documento de divulgação disponível em

http://www.pmeinvestimentos.pt/

CRÉDITO AO INVESTIMENTO NO TURISMO - PROTOCOLOS BANCÁRIOS

Linha de crédito destinada aos investidores, através de parceria estabelecida entre: Turismo

de Portugal, I.P. e o sector financeiro, como objectivo de apoiar financeiramente os projectos

turísticos, económica e financeiramente viáveis, que, em função das prioridades definidas no

Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), contribuam para o aumento da qualidade,

inovação e competitividade da oferta do sector turístico nacional.

Page 72: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777222

Entidades Beneficiárias

Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica que se proponham

desenvolver os projectos de investimento enquadráveis no Protocolo.

Âmbito de aplicação

Pólos Turísticos: Projectos integrados em pólos de desenvolvimento turístico

identificados no PENT (Douro, Serra da Estrela, Oeste, Leiria/Fátima, Alqueva, Litoral

Alentejano, Ilha de Porto Santo e Açores) e desde que localizados numa das áreas

geográficas expressamente identificadas no protocolo.

Produtos Turísticos Estratégicos: Projectos que visem o desenvolvimento dos

produtos turísticos estratégicos definidos no PENT (Sol e Mar, Saúde e Bem-Estar,

City Break, Touring Cultural e Paisagístico, Gastronomia e Vinhos, Turismo de

Natureza, Turismo Náutico, Golfe, Turismo de Negócios e Resorts Integrados/Turismo

Residencial) e desde que localizados numa das áreas geográficas expressamente

identificadas no Protocolo.

Outros projectos que, embora não expressamente previstos, demonstrem contribuir

para uma adequada estruturação de algum dos pólos de desenvolvimento turístico

ou dos produtos turísticos estratégicos, nomeadamente os que contribuam para a

efectiva requalificação de empreendimentos turísticos existentes, em particular nos

Destinos Turísticos Lisboa, Estoril, Algarve e Ilha da Madeira, bem como os que se

traduzam na requalificação de estabelecimentos de alojamento existentes para uma

das tipologias de empreendimentos turísticos prevista no Decreto-Lei n.º 39/2007, de

7 de Março.

Condições de acesso das empresas

As empresas candidatas à linha Crédito ao Investimento no Turismo devem cumprir as

condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, possuir uma situação

económico-financeira equilibrada e uma situação regularizada perante a Administração

Fiscal, a Segurança Social e o Turismo de Portugal, I.P.

Condições gerais de acesso dos projectos

Os projectos de investimento devem, nomeadamente,

Page 73: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777333

1. Encontrar-se devidamente autorizados ou aprovados pelas entidades

competentes para o efeito,

2. Possuir declaração de interesse para o turismo, quando aplicável,

3. Ter assegurado as fontes de financiamento, com a garantia de um mínimo de 25%

de capitais próprios,

4. Contribuir para a melhoria económico-financeira da empresa,

5. Envolver, regra geral, um montante de investimento mínimo elegível de

150.000,00 e

6. Não estarem os projectos iniciados à data da apresentação do pedido de

financiamento ou da notificação do enquadramento, definitivo ou prévio, da

operação, consoante se trate de projecto promovido por PME ou Grande Empresa

Condições do financiamento

O Turismo de Portugal, I.P. disponibiliza o montante máximo de 60 milhões de euros

para esta linha de crédito, que se encontra aberta desde Junho de 2007.

O financiamento dos projectos a apoiar será repartido na proporção de 40% pela

respectiva instituição de crédito e 60% pelo Turismo de Portugal, I.P., quando, de

acordo com a Recomendação 2003/361/CE da Comissão Europeia de 6 de Maio, se

trate de PME; ou de 60% pela instituição de crédito e 40% pelo Turismo de Portugal,

I.P. quando a empresa não revista a natureza de PME.

A taxa de juro a aplicar pelo Turismo de Portugal, I.P., varia entre os 0% e 25% da

Euribor, enquanto a parcela de financiamento dos Bancos não pode ter uma taxa de

juro superior à Euribor, acrescida de um spread de 2,25%, ou, em alternativa, uma taxa

global máxima que não ultrapasse 4% para empresas PME Líder e 4,25% para as

restantes.

Para mais informações consultar: http://www.turismodeportugal.pt/

REGIME GERAL DOS FINANCIAMENTOS DO TURISMO DE PORTUGAL, I.P. – REGFIN

Os financiamentos a conceder pelo Turismo de Portugal, I.P. visam apoiar o investimento

privado e público de interesse turístico, bem como a realização de eventos de interesse

turístico de carácter cultural, desportivo ou de animação, iniciativas de formação escolar e

Page 74: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777444

profissional e de investigação científica relevantes para o sector, processos de saneamento

financeiro desenvolvidos pelas entidades regionais de turismo, e projectos realizados por

associações empresariais do sector do Turismo.

A actividade de financiamento do sector do Turismo prosseguida pelo Turismo de Portugal,

I.P. prevê o apoio a projectos de natureza privada ou pública de interesse turístico

Promotores

- Entidades da Administração pública, incluindo as autarquias locais e as entidades regionais

de turismo, ou as entidades em que aquelas deleguem a realização dos projectos objecto de

apoio financeiro;

- Entidades privadas, incluindo as de natureza comercial, desde que sejam, em alternativa,

detentoras dos direitos de realização ou organização de eventos ou responsáveis pela

promoção de actividades, designadamente culturais ou desportivas, de interesse turístico, ou

responsáveis pela realização de trabalhos de infra-estruturas de interesse turístico

Projectos

Projectos relevantes para o sector do Turismo, nomeadamente:

Realização de obras de valorização de recursos, qualificação de zonas históricas e de

espaços ambientalmente sensíveis, incluindo a adaptação de património a fins de

interesse turístico;

Aquisição de equipamentos e de tecnologias e sistemas de informação;

Desenvolvimento de acções ou projectos que contribuam para a criação de novos

produtos turísticos e para a revitalização de produtos turísticos existentes;

Realização de eventos e outras acções com potencial para promover Portugal

enquanto destino turístico;

Realização de estudos e estatísticas, bem como a concessão de bolsas de estudos e

estágios;

Organização e divulgação de informação turística;

Reforço das estruturas administrativas do sector do Turismo e da cooperação entre

estas e as entidades privadas do mesmo sector de actividade.

Page 75: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777555

Condições de Acesso

Promotores

Terem a sua situação regularizada junto da administração fiscal, da segurança social e do

Turismo de Portugal, I.P.

Projectos

Terem relevância para o Turismo;

o Estarem aprovados pelas entidades competentes para o efeito sempre que

legalmente exigível;

o Reunirem as condições materiais e financeiras necessárias à respectiva

execução.

Natureza e intensidade dos financiamentos

- Reembolsáveis

- Não reembolsáveis

- Mistos, com ou sem remuneração na parte reembolsável

Condições de Financiamento

Prazo máximo de reembolso: 10 anos.

Prazo máximo de carência de capital: 3 anos.

Taxa máxima de juro de capital: EURIBOR, acrescida de 2%.

Taxa máxima de juro de mora: taxa máxima aplicada pelo Turismo de Portugal, I.P.

acrescida de 3%.

A taxa de cobertura dos investimentos por capital próprio não pode ser inferior a 10%,

salvo, por razões devidamente justificadas e autorizadas, no caso de projectos

desenvolvidos pelas entidades da administração.

O reembolso dos financiamentos e assegurado por garantia bancária.

Para mais informações consultar: http://www.turismodeportugal.pt/

Page 76: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777666

LINHA DE CRÉDITO ANJE/CGD

Linha de Microcrédito criada através de um protocolo celebrado entre a ANJE e a Caixa Geral

de Depósitos.

Destinatários

A linha de microcrédito ANJE dirige-se a jovens até 40 anos e a empresas recentemente

constituídas, ou em fase de constituição, cujo capital social seja maioritariamente detido por

jovens até aos 40 anos.

Montante máximo

Até 50.000,00€, com limite de 80% do valor do investimento total.

Modalidades do empréstimo

Mútuo ou abertura de crédito simples: Nos empréstimos sob a forma de mútuo, o

capital será integralmente entregue ao proponente na data da assinatura do

contrato. Nos empréstimos sob a forma de abertura de crédito, o capital será

entregue ao proponente em tranches, em montante e período de utilização a acordar

casuisticamente entre a CGD e o proponente, por um período máximo de utilização

de 3 meses);

Taxa de Juro: Indexada à taxa Euribor a 3 meses (base 360 dias) + 3%;

O prazo de reembolso: Até 72 meses para novas empresas e até 60 meses

para situações de expansão e modernização da actividade da empresa.

Existem três meses de carência da amortização de capital e juros;

Prestações: Mensais (juros no período de carência e capital e juros no restante

período).

Amortizações: São admitidas amortizações antecipadas, sem encargos

adicionais.

Para mais informações consultar:

http://www.anje.pt/academia/media/promo_protocolo_anje_caixa.htm

Page 77: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,
Page 78: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777888

Capítulo 6

Page 79: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

777999

6. Entidades de apoio ao Empreendedorismo

6.1. União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN)

A União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) constitui uma plataforma de

cooperação associativa criada em 12 de Junho de 1991, com o objectivo de assumir o papel de

Conselho aglutinador das diferentes formas associativas empresariais regionais, no espaço

da Região Norte (Região Plano/NUT II).

É objectivo desta Associação identificar e analisar questões que se relacionem com o

desenvolvimento das suas Associadas e das empresas nelas filiadas, nos domínios

económico, organizativo, comercial, técnico, tecnológico, associativo e cultural, definindo

políticas estratégicas com vista à prossecução de um desenvolvimento regional integrado.

Tendo uma rede de 25 Associações, a UERN assume-se como um motor de cooperação activa

em todos os sectores da vida socioeconómica nacional e, em especial, no contexto do

desenvolvimento regional integrado do espaço intra-comunitário. Para uma melhor

compreensão das 25 associações que integram a UERN ver a figura.

Por sua vez todas as Associações na rede UERN constituem o suporte dos milhares de

empresários das respectivas regiões, quer através da representatividade inerente às próprias

estruturas e apoio técnico permanente, quer através da promoção de recepções, seminários,

conferencias e missões empresariais, nacionais e internacionais, participação em feiras e

exposições (http://www.uern.pt/portal).

Page 80: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888000

UERN - União da Associações Empresariais da Região Norte

http://www.uern.pt/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=28&limit=1&limitstart=0

ACI AMARANTE Associação Comercial e Industrial

de Amarante

AIMINHO Associação Industrial do Minho

ACISAT Associação Empresarial do Alto

Tâmega

ACIVIMIOSO Associação Comercial e Industrial

de Vimioso

AIDA Associação Industrial do Distrito

de Aveiro

ACIFREIXO de ESPADA Á CINTA Associação Comercial e Industrial

do Freixo de Espada à Cinta

AILOUSADA Associação Industrial de Lousada

ACITORRE de MONCORVO Associação Comercial e Industrial

de Torre de Moncorvo

NERVA – AE Associação Empresarial de

Bragança

ACIMACEDO de CAVALEIROS Associação Comercial e Industrial

de Macedo de Cavaleiros

AIRV Associação Industrial da Região de

Viseu

ACIFOZCÔA Associação Comercial e Industrial

de Vila Nova de Foz Côa

NERVIR – AE Associação Empresarial de Vila

Real

ACIMOGADOURO Associação Comercial e Industrial

de Mogadouro

ACIMIRANDELA Associação Comercial e Industrial

de Mirandela

ACIMIRANDA DO DOURO Associação Comercial e Industrial

de Miranda do Douro

ACIPÓVOA Associação Comercial e Industrial

da Póvoa de Varzim

ACI VILA do CONDE Associação Comercial e Industrial

de Vila do Conde

CASA DO DOURO UEP União Empresarial do Distrito

do Porto

ACIALFÂNDEGA da FÉ Associação Comercial e Industrial

de Alfândega da Fé

ACIBRAGANÇA Associação Comercial, Industrial e

Serviços de Bragança

ACIBAIÃO Associação Comercial e Industrial

de Baião

ACIR Assoc. Com. Industrial dos Concelhos do Peso da Régua,

Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio

ACICASTELO de PAIVA Associação Comercial e Industrial

de Castelo de Paiva

UERN

Page 81: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

Capítulo 7

Page 82: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888222

7. Alguns Centros Tecnológicos e Centros de Produção

do Conhecimento da Região Norte

Universidades e Institutos Politécnicos

Instituto Jean Piaget Arcozelo (Viseu) (www.ipiaget.org/)

Instituto Politécnico da Guarda (www.ipg.pt/)

Instituto Politécnico de Viana do Castelo (www.ipvc.pt)

Instituto Politécnico de Viseu (www.ipv.pt)

Instituto Politécnico do Porto (www.ipp.pt)

Instituto Politécnico do Vale do Cávado (www.ipca.pt)

Universidade Católica Portuguesa (www.ucp.pt)

Universidade de Trás dos Montes e Alto Douro (www.utad.pt)

Universidade do Minho (www.uminho.pt)

Universidade do Porto (www.up.pt/)

Universidade de Aveiro (www.ua.pt)

Parques de ciência e tecnologia e incubadoras de empresas

Associação do Parque de Ciência e Tecnologia – Porto (http://www.tecparques.pt)

AveParque – Taipas, Guimarães (www.avepark.pt)

Biocant Park – Catanhede (www.biocant.pt)

Brigantia EcoPark – Bragança (IPB)

FeiraPark – Santa Maria da Feira (www.feirapark.com)

IEM – Instituto Empresarial do Minho (www.ieminho.pt)

Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro (IEUA) (http://www.ua.pt/ incubadora/)

Incubadora de Santo Tirso (www.tectirso.com)

Inovagaia – Vila Nova de Gaia (www.inovagaia.pt)

Oficina da Inovação – BIC Minho (www.oficinadainovacao.pt)

Portuspark – Porto (http://www.portuspark.org)

Regia – Douro Park (UTAD) (www.douroparkhotel.com)

Sanjotec - S. João da Madeira (www.sanjotec.com)

SpinPark – Taipas, Guimarães (www.spinpark.pt)

Page 83: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888333

TecMaia – Porto (www.tecmaia.pt/)

UPTEC (Universidade do Porto) (http://uptec.up.pt/)

7.1. Agências de Desenvolvimento Regional

ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave (www.adrave.pt)

ADReDV – Agência de Desenvolvimento Regional de Entre Douro e Vouga (www.adredv.pt)

ADRAT – Agência de desenvolvimento Regional do Alto Tâmega (www.adrat.pt)

ADREDT – Agência de Desenvolvimento Regional de Entre Douro e Tâmega (www.edt.pt)

ADRVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Cávado

AIMINHO – Associação Industrial do Minho (www.aiminho.pt)

AILOUSADA – Associação Industrial de Lousada (www.ailousada.pt)

ACISAT – Associação Empresarial do Alto Tâmega (www.acisat.pt)

7.2. Associações e Entidades de Apoio ao Empreendedorismo

Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) - Apoio ao empreendedorismo jovem

(http://www.anje.pt).

Associação Portuguesa de Certificação (APCER) – (http://www.apcer.pt)

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI)

(http://www.iapmei.pt)

Instituto Nacional Propriedade Industrial (INPI) – (http://www.marcasepatentes.pt)

Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal

(http://www.ifdep.pt)

Sociedade Portuguesa de Empreendedorismo (http://www.spempreendedorismo.pt)

7.3. Financiamento

Associação Nacional de Direito ao Crédito (http://www.microcredito.com.pt/)

Associação Portuguesa de “Business Angels” (APBA) - (http://www.apba.pt/)

Associação Portuguesa de Capital de Risco e de Desenvolvimento (APCRI) –

(http://www.apcri.pt)

Page 84: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888444

CiencInvest, S.A. –( http://www.ciencinvest.pt)

Inovcapital - Sociedade de Capital de Risco de referência do Ministério da Economia, da

Inovação e do Desenvolvimento: http://www.inovcapital.pt/

Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego do Instituto de

Emprego e Formação Profissional (IEFP) -

(http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_

Cria_prop_emp.aspx).

Quadro de Referência Estratégico Nacional (http://www.qren.pt)

7.4. Ligações Úteis na Área do Lazer

Campos de Férias (ex. Diver Lanhoso) – (http://www.diver.com.pt/)

Portal Férias em Portugal (http://www.feriasemportugal.pt)

Turismo Activo (Actividades de lazer e de montanha, Lda - http://www.turismoactivo.pt/)

Clube Celtas do Minho (http://www.celtasdominho.org)

Vale da Mós (http://www.valedasmos.com)

Liga para a Protecção da Natureza (http://www.lpn.pt)

QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza (http://www.quercus.pt)

Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem (http://www.socpvs.org)

7.5. Outras ligações úteis

Cidade das Profissões - (http://cdp.portodigital.pt)

Portal do Empreendedor - (http://www.portaldoempreendedor.pt/)

Franchising - (http://www.franchising.pt)

Portal da Empresa - (http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt)

Empresa na hora - (http://www.empresanahora.pt)

Centros de formalidades de empresas - (http://www.cfe.iapmei.pt)

Page 85: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

Capítulo 8

Page 86: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888666

8. ANEXOS

8.1. Caracterização do empreendedor da região Norte

Contrariamente àquilo que se pensa, os portugueses sentem-se profundamente

atraídos pela criação da sua própria empresa. Vários estudos indicam que Portugal é

um país onde a opção por trabalhar por conta própria se apresenta atractiva quando

comparado com outros países da União Europeia. Esta realidade traduz-se no facto

de uma elevada percentagem de trabalhadores por conta de outrem pensar

seriamente em criar a sua própria empresa dentro de 5 anos (cerca de 48%), situando-

se entre os três principais países europeus relativamente a esta questão.

De acordo com o estudo “Empreendedorismo e Empregabilidade” desenvolvido pela

empresa Expoente, existe um meio propício para o cultivo da empresarialidade o

qual deve ser estimulado e melhorado. Entre os factores que mais inibem o processo

de empreendedorismo destacam-se o medo do fracasso que é típico da nossa

cultura. O mesmo estudo mostra que a maioria dos empreendedores que nele

participaram são essencialmente jovens, encontrando-se na faixa etária dos 26-35

anos, são maioritariamente do sexo masculino, casados e sem filhos a cargo. De

realçar que a maioria dos empreendedores auscultados (73.3%) criaram apenas uma

empresa até à data de realização do estudo. Em termos de habilitações literárias

constata-se que a maioria detém o ensino superior (61%) e, curiosamente, não

apresenta elevada formação nas áreas da gestão (67%). Contudo, uma percentagem

significativa dos empreendedores refere ter gerido um outro negócio,

nomeadamente da família (45,8%).

O estudo refere também que uma maioria significativa dos inquiridos (84%) criou a

sua própria empresa de raiz, embora haja antecedentes empresariais na família. Ou

Page 87: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888777

seja, quase 77% dos inquiridos afirma existirem antecedentes empresariais,

assumindo os pais um papel relevante.

Um outro aspecto que merece alguma atenção prende-se com o facto de que a

maioria dos inquiridos já desenvolvia uma actividade profissional anterior à criação da

empresa, sendo que 40% dos mesmos provém de uma PME. A principal função que

desempenhava anteriormente era de carácter técnico (40,5%) seguindo-se a

actividade comercial (30%). Parte dos inquiridos refere também que não havia

qualquer relacionamento entre o negócio criado e a empresa onde trabalhava (46%).

Pelo que se pode constatar que uma PME constitui a melhor escola para

empreendedores quando comparado com o sistema educativo tradicional. Importa

sublinhar que a maioria dos empreendedores desenvolve novas empresas que, ou

competem com a sua empresa anterior, ou passam a ser fornecedores ou clientes da

mesma. Para além disso, constatou-se que muitos empreendedores são reincidentes, ou

seja, quem experimenta repete. Por norma quem empreende costuma desenvolver

novos projectos posteriormente. Depois de vencer o primeiro obstáculo, os projectos

posteriores costumam ser mais fáceis de iniciar.

O papel da personalidade e das características pessoais recebeu grande atenção por

parte da pesquisa de empreendedorismo ao longo das últimas quatro décadas.

Quando se coloca a questão de porquê que determinadas pessoas têm uma maior

propensão para o empreendedorismo vários aspectos da personalidade do

empreendedor ressaltam logo à primeira vista. Numa perspectiva prática, e tendo

por base inúmeros estudos realizados neste domínio, pode-se afirmar que as

características mais importantes a reconhecer num empreendedor e que

normalmente servem de base para avaliar a sua capacidade empresarial são:

Focalização nos resultados a alcançar;

Preferência por riscos controlados;

Sentido de responsabilidade;

Percepção das probabilidades de sucesso;

Page 88: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888888

Grande capacidade de trabalho;

Visão de futuro;

Facilidade de organização e comunicação;

Forte predisposição para a inovação;

Elevada capacidade de se adaptar a novas situações;

Persistência e tenacidade;

8.2. Informação demográfica de referência

De acordo com as Estatísticas Demográficas 2009 do Instituto Nacional de Estatística

(INE) a população residente em Portugal em 31 de Dezembro de 2009 foi estimada

em 10 637 713 indivíduos, com um saldo migratório positivo de 15 408 indivíduos e

saldo natural negativo de 4 945 indivíduos.

No decorrer de 2009 registaram-se 99 491 nados vivos de mães residentes em

Portugal, 104 434 óbitos de indivíduos residentes em Portugal, 40 391 casamentos e

26 176 divórcios de casais residentes em território nacional. O número de

estrangeiros a residir ou permanecer de forma legal em Portugal estimou-se em 457

306 indivíduos.

Os indicadores demográficos relativos a 2009 caracterizam as principais tendências

demográficas observadas nos últimos anos em Portugal: reduzido crescimento

populacional, e envelhecimento demográfico.

A tendência de abrandamento do ritmo de crescimento populacional que se observa

desde 2003 resulta do enfraquecimento do crescimento natural e da tendência de

desaceleração do crescimento migratório.

Paralelamente, a população residente em Portugal tem vindo a denotar um

envelhecimento demográfico, em função do declínio da fecundidade e do aumento

Page 89: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

888999

da longevidade. A diminuição da fecundidade é responsável pelo envelhecimento ao

nível da base da pirâmide etária, com um índice sintético de fecundidade em 1,32

crianças por mulher, em 2009.

Por outro lado, verifica-se um aumento da longevidade, com reflexo no

envelhecimento ao nível do topo da pirâmide. Para o triénio 2007-2009, a esperança

média de vida à nascença situou-se nos 81,8 anos para as mulheres e 75,8 anos para

os homens.

Ainda de acordo com as Estatísticas Demográficas 2009 (INE 2010), a taxa de crescimento

efectivo situou-se em 0,10%, valor bastante inferior ao verificado em 2002 (0,75%), o valor

mais elevado dos últimos anos (INE 2010). O abrandamento do ritmo de crescimento da

população residente em Portugal encontra-se associado ao decréscimo da taxa de

crescimento migratório que, em 2009, se situou em 0,14% e também à redução da taxa de

crescimento natural, que apresentou em 2009 um valor negativo de -0,05%.

Com o reduzido aumento da população, manteve-se a tendência de envelhecimento

demográfico. A proporção de jovens decresceu de 15,6% para 15,2% da população residente

total e a proporção de indivíduos em idade activa também se reduziu de 67,3% para 66,9%,

verificando-se o aumento do peso dos idosos de 17,0% para 17,9%.

Em resultado destas alterações, o índice de envelhecimento aumentou de 109 para 118 idosos

por cada 100 jovens, entre 2004 e 2009, de acordo com dados do INE de 2010.

Tendo presente as Estatísticas do Emprego divulgadas pelo INE para o 4.º Trimestre de 2010,

a taxa de desemprego estimada para este período, em Portugal foi de 11,1%. Este valor é

superior em 1,0 pontos percentuais (p.p.) ao observado no período homólogo de 2009 e em

0,2 p.p. ao observado no trimestre anterior.

A população desempregada, em 2009, foi estimada em 619,0 mil indivíduos, verificando-se

um acréscimo de 9,9% face ao trimestre homólogo de 2009 e um acréscimo de 1,6% em

relação ao trimestre anterior.

Page 90: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,

999000

A população desempregada, em 2010, foi estimada em 602,6 mil indivíduos, tendo

aumentado 14,0% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um

decréscimo anual de 1,5%.

O número de empregados diminuiu 1,5% quando comparado com o do mesmo trimestre de

2009 e 0,3% relativamente ao trimestre anterior. Em média, em 2010, a taxa de desemprego

foi de 10,8%, o que se traduziu por um acréscimo de 1,3 p.p. face ao ano anterior.

Na região Norte, a taxa de desemprego foi de 11,9%, no 4º trimestre de 2009, e de 12,7%, no 4º

trimestre de 2010. O número de residentes na região Norte em situação de desemprego, no

4º trimestre de 2010, era de 250,9 mil indivíduos, representando 40,5% do total de

desempregados no país, e o de empregados era de 1 728,4 mil indivíduos, o que correspondia

a 34,9% da população empregada no país.

8.3. Classificação das Actividades Económicas

Indústria – CAE 05 à 33;

Energia (só actividades de produção) – CAE 35;

Comércio (só para PME) – CAE 45 a 47;

Turismo – CAE 55, 561, 771 e 791 e, desde que declaradas de interesse para o Turismo, as CAE

77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, 93294 e 96040.

Transportes e logística – CAE 52, 493 e 494;39

Serviços – CAE 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77 com exclusão do grupo 771 e da

subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90 com exclusão da subclasse 90040, 91, com exclusão das

subclasses 91041, 91042 e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na subclasse 64202.

A classificação detalhada em:

http://www.ine.pt/ine_novidades/semin/cae/CAE_REV_3.pdf

Page 91: Linha Porto - Vigo · Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO – Consultoria de Gestão,