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COMPLEXO DE GOLGI

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Page 1: Complexo de golgi   biologia uern

COMPLEXODE

GOLGI

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Page 3: Complexo de golgi   biologia uern

INTRODUÇÃONomenclaturas na biologia celular:

Aparelho de Golgi Complexo de Golgi Dictiossoma Golgiossomo Complexo Golgiense

É uma organela encontrada em quase todas as células eucarióticas. Constituído por dobras de membranas e vesículas, e sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomáticas e a sua distribuição por entre essas vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atuando como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias.

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SUMÁRIO

1 Introdução................................................................................................... 42 Camillo Golgi...............................................................................................5

2.1 Camilo e sua História...............................................................................62.2 Camilo e o Complexo...............................................................................72.3 Nobel de Fisiologia..................................................................................8

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CAMILLOGOLGI

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Camillo Golgi nasceu em Corteno – ITA no dia 7 de Julho de 1843 e faleceu

em Pavia, no dia 21 de Janeiro de 1926, foi um médico e histologista italiano.

Filho de um funcionário do departamento médico, estudou medicina

na Universidade de Pádua, graduando-se em 1865. Se interessou

pela histologia. Apesar dos escassos meios com que contava, chegou a

importantes resultados com as suas experiências, entre as quais se destaca o

método da coloração com o nitrato de prata, que provocou uma revolução no

estudo laboratorial dos tecidos nervosos. Empregando este método, identificou

uma classe de célula nervosa dotada de extensões (ou dendritos) mediante as

quais se ligam entre si outras células nervosas. Esta descoberta permitiu

a Wilhelm von Waldeyer-Haltz formular a hipótese de que as células nervosas

são as unidades estruturais básicas do sistema nervoso, hipótese que mais

tarde demonstraria Santiago Ramón y Cajal.

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Em 1876, Camillo continuou o estudo das células nervosas, obtendo provas da existência de uma rede irregular de fibrilhas, cavidades e grânulos (a que depois seria dado o nome de aparelho de Golgi), que desempenha um papel essencial em operações celulares como a construção da membrana, o armazenamento de lípideos e proteínas ou o transporte de partículas ao longo da membrana celular.

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Em 1906 Golgi recebeu o Nobel de

Fisiologia ou Medicina conjuntamente

com Santiago Ramón Cajal, pelos seus

estudos sobre a estrutura do sistema

nervoso.

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ESTRUTURA

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DESCOBERTA

Devido ao seu tamanho relativamente grande, o complexo de Golgi foi uma

das primeiras organelas celulares a ser descrita e observada em detalhes. A

estrutura foi descoberta em 1898 pelo médico italiano Camillo Golgi, durante

uma investigação sobre o sistema nervoso. Inicialmente, logo após observar

a estrutura em seu microscópio, ele a chamou de aparelho reticular interno.

A organela foi então rebatizada em sua homenagem não muito tempo após

o anúncio de sua descoberta em 1898.

No entanto, algumas dúvidas sobre essa primeira descrição foram levantadas, argumentando-

se que a aparência da estrutura era, na verdade, apenas uma ilusão de ótica criada pela

técnica de observação utilizada por Golgi. Com o desenvolvimento de microscópios modernos

no século XX, a descoberta foi confirmada. Mas também foi descoberto que o Complexo de

Golgi também serve para ajudar o espermatozoide penetrar no ovulo.

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Encontrado no interior do citoplasma de células vegetais e animais, o

Complexo de Golgi é composto de pilhas de dobras de membranas interligadas

formando estruturas conhecidas como cisternas. Uma pilha individual é muitas vezes

chamada de dictiossomo, especialmente em células vegetais. Uma célula de

um mamífero contém tipicamente 40 a 100 pilhas desse tipo. Entre seis a vinte

cisternas são normalmente presentes em uma pilha, no entanto, em

alguns protistas esse número pode chegar a sessenta. Cada cisterna compreende

um disco de membrana plana, fechada, que inclui enzimas especiais que modificam

ou ajudam a modificar proteínas que são transportadas através da estrutura

A pilha de cisternas tem quatro regiões funcionais:

Rede cis-Golgi Medial-Golgi Endo-Golgi Trans-Golgi

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Rede Golgi cis e rede Golgi

trans

Rede Golgi cis localiza-se

entre RE e cisternas cis

sítio de entrada do CG

parte convexa

Rede Golgi trans sítio

de saída de substâncias

(secreção) parte côncava

Cisternas e redes Golgi

composição química

diferente

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A face trans é a face côncava, que

libera vesículas para a membrana

plasmática, enquanto a face cis

é convexa, recebendo vesículas

transportadoras provenientes de

outras organelas intracelulares.

Cada região contém enzimas

diferentes que seletivamente

modificam o conteúdo, dependendo

de onde eles residem. As cisternas

também carregam proteínas

estruturais importantes para a

manutenção do formato da

organela: membranas achatadas

que se sobrepõem umas sobre as

outras.

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Histórico1898 Camilo Golgi “aparelho reticular interno”

- impregnação por íons prata- células secretoras, neurônios e células

metabolicamente ativas.

1955 M.E (M. Eletr) = aspectos ultra-estruturais confirmam a organela

Impregnação por íons Prata

M. de Luz

M. Eletr

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Ocorrência e localização• Na maioria das células eucarióticas (exceção: hemáceas e espermatozoides)

• Próximo ao núcleo

• Dispersos no citoplasma

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Localização do Complexo de Golgi

Microscopia de Contraste de Fase

Entre R.E e a membrana plasmática

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Ultra-estrutura (ME)

Arranjo organizado das membranas

que envolvem suas cavidades

Sáculos achatados, aproximadamente

circulares = cisternas = dictiossomos

Sobrepostas em corte transversal

Número de cisternas variável tipo e

estado fisiológico da célula (4 a 8

cisternas de 10nm)

Sem comunicação física entre as

cisternas espaçadas por 20 a 30nm

Face cis: cromofílica

Face trans: cromofóbica

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Estudo in situ por métodos citoquímicos• ML resultados incertos

• ME informações precisas

Polissacarídeos sulfo e sialomucinas e mucopolissacarídeos: cavidades dos dictiossomos, sáculos da face trans e nas vesículas do Golgi

Existência de diversas enzimas subdivisão funcional do CG de acordo com o conteúdo enzimático de cada cisterna

Análise bioquímica das frações de Golgi•Isolamento da organela: centrifugação diferencial e gradientes em sacarose microssomos

•Enzimas específicas marcadoras do CG várias glicosiltransferases (adição de açúcares às proteínas e aos lipídios)

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Membranas Composição e espessura (5 e 10nm) difere entre os compartimentos

Lipídios 35 - 40% fosfolipídios

Proteínas 60 - 65% enzimas, proteínas estruturais e transferases

Conteúdo enzimático específico para cada compartimento do CG

Composição química

Compartimento Conteúdo enzimático

Rede Gogi cis Fostatase

Cisterna cis Manosidases I

Cisterna médiaManosidases II e IIIN-acetilglicosamina transferase

Cisterna trans Galactosiltransferase

Rede Golgi trans

Fosfatase ácida, tiamina pirofosfatase (TPPase), nucleosídeo fosfatase (NDPase), sialiltransferase, sulfotransferase

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Luz das cisternas do Complexo de Golgi

-

Carboidratos: monossacarídeos (glicose, galactose, manose, frutose, ácido siálico, xilose e N-acetilglicosamina)

Polissacarídeos (pectina, hemicelulose - células vegetais e glicosaminoglicanas - células animais)

Proteínas de secreção: conteúdo varia com o tipo celular estudado

A. Célula secretora de mucoB. Célula de testículoC. Célula da glândula adrenalD. Célula de mucosa intestinal

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