secreção e digestão celular ( lisossomos e complexo de golgi)

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SECREÇÃO E DIGESTÃO CELULAR COLÉGIO MONTEIRO LOBATO DATA: 12/06/2015 PROF: FÁBIO JOSÉ ( Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas / Analista Clínico. SÉRIE: 3° ANO

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Page 1: Secreção e digestão celular ( lisossomos e complexo de golgi)

SECREÇÃO E DIGESTÃO CELULAR

COLÉGIO MONTEIRO LOBATODATA: 12/06/2015PROF: FÁBIO JOSÉ ( Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas / Analista Clínico.SÉRIE: 3° ANO

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LISOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR

Dá-se o nome de digestão ao processo de quebra das macromoléculas dos alimentos em unidades menores. Nos protozoários e nas esponjas a digestão dos alimentos ocorre total ou parcialmente dentro das células (digestão intracelular).

Nos animais dotados de um tubo digestivo, a fragmentação dos alimentos acontece no interior do tubo digestivo, e quando o alimento é distribuído para as células do corpo desses animais, já se encontra processado. Essa digestão que se dá no tubo digestivo é chamada digestão extracelular.

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LISOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR

Nos animais, a digestão intracelular tem alguns papéis bastante específicos, como o combate aos agentes infecciosos (bactérias e vírus) ou a digestão de organóides intracelulares velhos ou danificados.

A digestão intracelular conta com a participação das enzimas presentes no interior dos lisossomos. São vesículas revestidas por membranas lipoprotéicas que possuem, em seu interior, enzimas hidrolíticas (ou hidrolases), que catalisam as reações de hidrólise:

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LiSOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR

Enzima

AB + H2O =============> A + B 

Todas as reações de quebra dos alimentos são reações de hidrólise. Por exemplo, vejamos a digestão da sacarose, o açúcar de cana:

 Sacarase

sacarose + H2O ========> glicose + frutose

  

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LiSOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR

As enzimas lisossomais são sintetizadas no ergastoplasma, transferidas para os sáculos do complexo de Golgi e empacotadas em vesículas membranosas, os lisossomos primários.

Os lisossomos atuam em três processos:

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DIGESTÃO HETEROFÁGICA

É a digestão de partículas englobadas pelas células por pinocitose ou por fagocitose. O alimento englobado permanece em uma vesícula, o vacúolo alimentar (fagossomo ou pinossomo, de acordo com o processo empregado em seu englobamento). Os lisossomos se fundem com o vacúolo alimentar, formando os lisossomos secundários ou vacúolos digestivos.

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LiSOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR

Nessa vesícula, os alimentos sofrem a ação das enzimas digestivas dos lisossomos primários e são digeridos. Suas macromoléculas são hidrolisadas, resultando em moléculas pequenas que passam através da membrana do vacúolo digestivo e chegam ao hialoplasma.

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LiSOSSOMOS E DIGESTÃO CELULAR

Algumas das células humanas, como os glóbulos brancos do sangue, fagocitam e digerem bactérias causadoras de doenças. O mecanismo pelo qual as bactérias são destruídas dentro dessas células é semelhante à digestão intracelular anteriormente descrita.

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Digestão Heterofágica

É a digestão de partículas englobadas pelas células por pinocitose ou por fagocitose. O alimento englobado permanece em uma vesícula, o vacúolo alimentar (fagossomo ou pinossomo, de acordo com o processo empregado em seu englobamento). Os lisossomos se fundem com o vacúolo alimentar, formando os lisossomos secundários ou vacúolos digestivos.

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Digestão Heterofágica

Nessa vesícula, os alimentos sofrem a ação das enzimas digestivas dos lisossomos primários e são digeridos. Suas macromoléculas são hidrolisadas, resultando em moléculas pequenas que passam através da membrana do vacúolo digestivo e chegam ao hialoplasma.

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Digestão Heterofágica

Ao término da digestão, restam no vacúolo digestivo apenas essas moléculas não-assimiladas, e essa vesícula passa a ser chamada de corpo residual. Quando o corpo residual se funde com a membrana plasmática, elimina o seu conteúdo para o meio extracelular em um processo conhecido por clasmocitose ou defecação celular.

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Digestão Heterofágica

Algumas das células humanas, como os glóbulos brancos do sangue, fagocitam e digerem bactérias causadoras de doenças. O mecanismo pelo qual as bactérias são destruídas dentro dessas células é semelhante à digestão intracelular anteriormente descrita.

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Digestão Autofágica

As enzimas dos lisossomos podem digerir componentes de uma célula, transformando um tipo celular em outro. Estruturas celulares velhas, danificadas ou afuncionantes, como mitocôndrias ou partes do retículo endoplasmático, podem ser englobadas pelos lisossomos primários, formando o vacúolo autofágico. Trata-se de uma forma bastante eficiente e econômica de reaproveitamento de matéria orgânica.

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Digestão Autofágica

Metamorfose: larva adulto

A digestão de componentes celulares pela liberação das enzimas lisossomais também acontece durante a metamorfose dos girinos, na sua transformação em anfíbios adultos. A cauda desaparece progressivamente, e o seu material é empregado pelo animal para completar a sua conversão em adulto.

 

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Digestão Extracelular

Por exocitose, as enzimas dos lisossomos podem ser exteriorizadas e agir fora das células. No tecido ósseo, por exemplo, existem células chamadas osteoclastos, que são ricas em lisossomos. Sob certos estímulos, liberam as suas enzimas, que passam a digerir a matriz óssea, remodelando o osso. Esse mecanismo permite o crescimento do indivíduo e a consolidação das fraturas, ou ainda a liberação de parte do cálcio acumulado nos ossos, liberado então para a corrente sangüínea.

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COMPLEXO DE GOLGI

SECREÇÃO CELULAR

FORMAÇÃO DE LISOSSOMOS

FORMAÇÃO DE ACROSSOMO DO ESPERMATOZÓIDE

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

As células que sintetizam muita proteína para secreção possuem um ergastoplasma muito desenvolvido. As proteínas passam, depois de sintetizadas, para o complexo de Golgi. Esse organóide pertence ao conjunto de cavidades intracelulares delimitadas por membrana lipoprotéica. Na verdade, são pilhas de sacos achatados, dispersos no citoplasma, em cuja periferia surgem pequenas vesículas por brotamento.

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

Nos sacos do complexo de Golgi, muitas substâncias podem ser acumuladas, concentradas e empacotadas nas vesículas. As proteínas produzidas no ergastoplasma podem ser concentradas no complexo de Golgi e ligadas a açúcares ou a gorduras, formando as glicoproteínas e as lipoproteínas, respectivamente.

O Complexo de Golgi tem papel destacado nas células que produzem proteínas para exportação. A produção de substâncias que serão exteriorizadas e que têm alguma função fora das células produtoras constitui a secreção celular.

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

A análise da atividade secretora pode ser feita em uma célula secretora típica, como uma célula acinosa do pâncreas. Todo o processo de secreção é unidirecional, e a célula secretora tem um padrão polarizado. O processo se inicia na região basal e termina na região apical da célula.

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

Os aminoácidos, matéria-prima para a produção das proteínas, entram na célula pela base, rica em ergastoplasma, e são empregados na produção de proteínas (fase de síntese). Em vesículas que surgem do ergastoplasma, essas proteínas se dirigem às vesículas do complexo de Golgi. Essas vesículas se fundem aos sacos do complexo de Golgi nas suas faces cis ou formativas, voltadas para o ergastoplasma.

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

Da face oposta, a face trans ou face de maturação, começam a se desprender grânulos contendo as proteínas que já passaram pelas transformações pós-traducionais (fase de concentração e de embalagem). Esses grânulos, agora chamados grânulos de zimógeno, sobem em direção à região apical da célula (fase de armazenamento).

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

Finalmente, esses grânulos se abrem e despejam as secreções no exterior da célula. No caso especial das células dos ácinos pancreáticos, essa secreção é formada por enzimas digestivas que, posteriormente, serão lançadas no intestino delgado como componentes do suco pancreático.

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

Além dessa participação na secreção celular, o complexo de Golgi também se relaciona com algumas outras funções particulares:

a) Formação dos lisossomos: as enzimas produzidas no ergastoplasma são transferidas para o complexo de Golgi e empacotadas em vesículas que irão participar da digestão intracelular. Essas vesículas cheias de enzimas digestivas são os lisossomos.

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

b) Formação da parede das células vegetais: na mitose das células vegetais, o complexo de Golgi entra em intensa atividade, produzindo materiais que se acumulam em vesículas e posteriormente se depositam entre os dois núcleos recém-formados. Essas vesículas migram para uma região entre os dois núcleos, se alinham para constituir a nova parede celulra que irá separar as duas células-filhas. As vesículas alinhadas na nova parede são chamadas fragmoplasto.

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O Complexo de Golgi e a Secreção Celular

c) Formação do acrossomo dos espermatozóides: durante a formação dos gametas masculinos, os sacos do complexo de Golgi das células fomadoras se aproximam do núcleo dessas células. As vesículas começam a se fundir, até formar uma vesícula única, o acrossomo, que contém enzimas importantes para o momento da fecundação, quando o espermatozóide perfura a membrana do óvulo, permitindo a fecundação.