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LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

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Page 1: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

LINFOMA EM CÃES

Rafael FigheraLaboratório de Patologia VeterináriaUniversidade Federal de Santa Maria

Page 2: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(etiologia)

Década de 60Inclusões intranucleares em linfócitos.

Décadas de 70 e 80 Isolamento viral de retrovírus a partir de linfócitos.Atividade da transcriptase reversa em culturas de linfócitos.

Décadas de 80 e 90 Relação entre linfoma e habitat próximo a indústrias químicas.Relação entre linfoma e produtos químicos no habitat.

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Linfoma em cães(etiologia)

Década de 80Irradiação perinatal de cadelas com raios gama.Contato com o ácido diclorofenoxiacético (2,4-D)*.Inalação de dióxido de plutônio.

Década de 90Relação do linfoma com distúrbios imunomediados:

Trombocitopenia autoimune.

*Herbicida que foi muito utilizado na 2ª Guerra Mundial e na Guerra do Vietnã e que continha tetraclorodibenzodioxina, um subproduto do ácido triclorofenoxiacético (2,4,5-D) .

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Linfoma em cães (epidemiologia na Região Central do RS)

Prevalência

Perfaz 1% das causas de morte (CM) ou razões para eutanásia (RE)

Segunda maior CM ou RE devido ao câncer independentemente do gênero (8,8%)

Segunda maior CM ou RE devido ao câncer em fêmeas (6%)

Principal CM ou RE devido ao câncer em machos (13%)

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Linfoma em cães (epidemiologia)

Prevalência geral e por categoria etária

13 a 24/100.000 cães em geral.

1,5/100.000 filhotes de cães.

84/100.000 cães idosos.

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Linfoma em cães(epidemiologia)

Prevalência quanto à idade

2 a 4 anos: 20%

5 a 9 anos: 61%

10 a 17 anos: 18%79%

Page 7: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (epidemiologia na Região Central do RS)

Prevalência quanto à idade no LPV-UFSM

2 a 9 anos: 68,1%

10 anos em diante: 31,9%

Page 8: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(epidemiologia)

Comparação entre dados nos Estados Unidos e no LPV-UFSM

2 a 9 anos: 81% versus 68%

10 anos em diante: 18% versus 32%

Page 9: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (epidemiologia na Região Central do RS)

Prevalência quanto à idade no LPV-UFSM

2 a 9 anos: 68,1% (47,6% do total de cães)

10 anos em diante: 31,9% (19% do total de cães)

Page 10: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(epidemiologia)

Predisposição racial?

BoxerBasset HoundBulldog InglêsBullmastiffSão BernardoRottweilerCocker SpanielGolden RetrieverScottish TerrierAiredale TerrierPastor AlemãoPoodle

Os cinco “Bs”*

Page 11: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(epidemiologia)

Predisposição racial?

BoxerBasset HoundBulldog InglêsBullmastiff*São BernardoRottweilerCocker SpanielGolden RetrieverScottish TerrierAiredale TerrierPastor AlemãoPoodle

*5.000/100.000 cães dessa raça, ou seja, 200-400 vezes mais frequente.

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Linfoma em cães (epidemiologia na Região Central do RS)

Predisposição racial?

População geral (8,8% dos cânceres como CM ou RE)

Boxer (8,3% dos cânceres como CM ou RE)

Rottweiler (6,6% dos cânceres como CM ou RE)

Page 13: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (epidemiologia na Região Central do RS)

Predisposição sexual

Mais comum em machos.

60,5% em machos

39,5% em fêmeas

Page 14: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (epidemiologia na Região Central do RS)

Predisposição sexual

Mais comum em machos.

60,5% em machos (52,6% do total de cães)

39,5% em fêmeas (47,4% do total de cães)

Page 15: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (classificação clínica)

Classificação anatômica

Estadiamento clínico

Sistema TNM*

*Tumor, linfonodo e metástase.

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Linfoma em cães (classificação clínica)

Classificação anatômica

Estadiamento clínico

Sistema TNM__________

Page 17: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (classificação clínica)

Classificação anatômica

Estadiamento clínico

Sistema TNM

Page 18: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (classificação anatômica)

Multicêntrico

Alimentar

Mediastínico

Extra-nodal

Leucêmico

Page 19: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (classificação anatômica)

Multicêntrico – acometimento de vários linfonodos e/ou de vários órgãos de diferentes sistemas concomitantemente.

Alimentar – acometimento exclusivo de órgãos do trato alimentar e/ou de linfonodos relacionados ao trato alimentar.

Mediastínico – acometimento exclusivo dos linfonodos mediastínicos e/ou do timo.

Extra-nodal – acometimento isolado de um único órgão, não pertencente ao sistema hematopoiético, nem ao trato alimentar.

Leucêmico – uma variação dos linfomas previamente descritos e que culmina no envolvimento da medula óssea, com ou sem manifestações sanguíneas.

Page 20: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (classificação anatômica)

Linfoma multicêntrico: 80%

Linfoma alimentar: 5%-7%

Linfoma mediastínico: 5%

Linfoma extra-nodal: <10%

Page 21: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (classificação anatômica)

Linfoma multicêntrico: 80%

Linfoma alimentar: 5%-7%

Linfoma mediastínico: 5%

Linfoma extra-nodal: <10%

Linfoma leucêmico: 11% (28%*, 34%** e 55%***)

*Diagnosticado através da presença de linfócitos neoplásicos no sangue* ou na medula óssea, por citologia** ou histologia***, respectivamente.

Page 22: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (classificação clínica)

Classificação anatômica

Estadiamento clínico

Sistema TNM

Page 23: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (estadiamento clínico)

Estádio 1 – envolvimento limitado a um único linfonodo ou acometimento de um único órgão.

Estádio 2 – envolvimento de vários linfonodos, mas limitado a um único linfocentro.

Estádio 3 – envolvimento generalizado dos linfonodos.

Estádio 4 – envolvimento de fígado e/ou baço, independentemente de haver ou não linfonodos afetados.

Estádio 5 – envolvimento da medula óssea, com ou sem manifestações sanguíneas, ou de vários sistemas orgânicos concomitantemente.

*Todos os estádios são subdivididos em substádios “a” e “b” pela ausência ou presença de sinais clínicos.

Page 24: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (estadiamento clínico)

Estádio 1 – envolvimento limitado a um único linfonodo ou acometimento de um único órgão.

Estádio 2 – envolvimento de vários linfonodos, mas limitado a um único linfocentro.

Estádio 3 – envolvimento generalizado dos linfonodos.

Estádio 4 – envolvimento de fígado e/ou baço, independentemente de haver ou não linfonodos afetados.

Estádio 5 – envolvimento da medula óssea, com ou sem manifestações sanguíneas, ou de vários sistemas orgânicos concomitantemente.

*Cerca de 80% dos cães com linfoma encontram-se nos estádios III, IV ou V.

Page 25: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma multicêntrico em cães (sinais clínicos)

Linfadenomegalia Linfadenomegalia superficial (82%)Linfadenomegalia superficial generalizada (80%)Linfadenomegalia superficial localizada (2%)

Perda de peso (30%) → caquexia Esplenomegalia (50%) e hepatomegalia (20%)Tonsilomegalia (15%) e nefromegalia (15%)Inapetência ou anorexia (20%), apatia e febrePalidez de mucosa (30%)Edema subcutâneo localizado (12%)

Edema subcutâneo dos membros posteriores (uni ou bilateral)Ascite (5%)Icterícia (5%)Protrusão do globo ocular (2%)

Page 26: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma alimentar em cães (sinais clínicos)

Perda de peso → caquexia Inapetência ou anorexiaApatiaFebreDiarreia crônica

Esteatorreia Melena ou hematoquezia

Vômito crônicoMassa abdominal palpável

Page 27: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma mediastínico em cães (sinais clínicos)

Perda de peso → caquexia Inapetência ou anorexiaApatiaFebreTaquipneia ou dispneiaTosse RegurgitaçãoDerrame pleural

HidrotóraxQuilotórax

Edema da cabeça* (2%)Poliúria e polidipsia

*Síndrome da veia cava.

Page 28: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Mandamentos do diagnóstico do linfoma em cães

1. O diagnóstico definitivo do linfoma em cães é realizado através da avaliação morfológica (citológica ou histológica) dos linfonodos ou qualquer outro órgão afetado.

2. Cerca de 90% dos cães com linfoma podem ser diagnosticados através da citologia.

3. O hemograma não é necessário para o diagnóstico do linfoma, mas útil para avaliar clinicamente o estado geral do paciente e imprescindível para estabelecer a ocorrência de síndromes paraneoplásicas ou suspeitar de leucemização.

Page 29: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Mandamentos do diagnóstico do linfoma em cães

4. A bioquímica clínica não é necessária para o diagnóstico do linfoma, mas útil para avaliar clinicamente o estado geral do paciente e fundamental para suspeitar de comprometimento de diversos órgãos e de lesões causadas por síndromes paraneoplásicas .

5. Exames de imagem são muito úteis para se estabelecer a suspeita clínica de linfoma alimentar e mediastínico, e necessários para estadiamento clínico do linfoma multicêntrico.

Page 30: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Achados hematológicos

Anemia: 30%-50%* →

Trombocitopenia: 30%-50%

Neutrofilia: 25%-42%

Linfopenia: 25%

Linfocitose: 21%

Monocitose: ????

*57% dos casos em POA.

Page 31: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Achados hematológicosAnemia normocítica normocrômica

Anemia paraneoplásicaAnemia das doenças crônicasAnemia mielotísicaAnemia secundária à IRC

Anemia normocítica hipocrômica ou microcítica hipocrômica

Anemia hemorrágica crônica anemia ferropriva

Anemia macrocítica hipocrômica

Anemia hemorrágica agudaAnemia hemolítica

Anemia hemolítica autoimune

Page 32: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Achados hematológicos

Anemia: 30%

Trombocitopenia: 30%-50%

Neutrofilia: 25%-42%

Linfopenia: 25%

Linfocitose*: 21%

Monocitose: ????

*Baixa magnitude (10.000 a 12.000 linfócitos/mm3 de sangue).

Page 33: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Achados de bioquímica clínicaALT: ↑ ou ↑↑ (46%-70%)

Fosfatase alcalina: ↑ (incomum)

Lactato desidrogenase: ↑ (comum)

Bilirrubinas: ↑ (30%-46%)

PPT e albumina*: ↓ (incomum)

Creatinina: ↑ (incomum)

Ureia: ↑ (comum)

*53% dos casos em POA.

Page 34: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(síndromes paraneoplásicas)

Caquexia: 71%

Anemia: comum

Hipercalcemia*: 10%-40% →Ocorrência de fraturas patológicas: rara

Hipergamaglobulinemia: 5%Síndrome da hiperviscosidade: rara

Leucocitose neutrofílica

*Mais prevalente na forma mediastínica, nos linfomas T e no São Bernardo. 13% dos casos em POA.

Page 35: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(síndromes paraneoplásicas)

linfócitos neoplásicos↓

liberação de PTHrP(proteína relacionada ao paratormônio)

↓ ↓ ↓ ↑ reabsorção óssea ↑ reabsorção renal excreção renal de cálcio de cálcio de cálcio ↓ ↓ ↓ osteólise hipercalcemia osteoclástica ↓ ↓ ↓ poliúria hipercalciúriaosteodistrofia polidipsia ↓ ↓ fibrosa urolitíase urolitíasehiperfosfatúria

↓↓↓

Page 36: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(síndromes paraneoplásicas)

Caquexia: 71%

Anemia: comum

Hipercalcemia: 10%-40% Ocorrência de fraturas patológicas: rara

Hipergamaglobulinemia: 5%*Síndrome da hiperviscosidade: rara

Leucocitose neutrofílica

*20% dos casos (hiperglobulinemia) em POA.

Page 37: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(sinais clínicos de hipercalcemia paraneoplásica)

AnorexiaPoliúriaPolidipsiaConstipaçãoFraqueza muscularConvulsãoAlteração de nível de consciência*

Sonolência, estupor ou comaMorte súbita

Arritmia cardíaca

*Ocorre principalmente quando além da hipercalcemia ser muito elevada, ocorre hipoalbuminemia e acidose metabólica.

Page 38: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães(síndromes paraneoplásicas)

Exames a serem realizados para detectar SP

Hemograma

Determinação do nível de cálcio sérico*

Pesquisa da presença de PTHrP sérica

Determinação do paratormônio**

Proteinograma

Testes de agregabilidade plaquetária

Tempos de coagulação

*Preferencialmente o cálcio ionizável.**Resultados contraditórios.

Page 39: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Expectativa de vida

Média (geral): 1-2 meses

Média (forma multicêntrica): 2-3 meses

Média (forma alimentar): 2 meses

Sobrevida máxima (geral): 12 meses

Sobrevida máxima (forma multicêntrica): 6-12 meses

Sobrevida máxima (forma alimentar): 6 meses

Page 40: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Quimioterapia*

Protocolo CHOP

Ciclofosfamida (Genuxal®)

Hidroxi doxorrubicina (Adriblastina®)

Vincristina (Oncovin®)

Prednisona (Meticorten®)

*Índice de remissão de 80%-90% dos casos.*Expectativa de vida de 12-16 meses.

*Sobrevida de mais de dois anos para 20%-30% dos casos.

Page 41: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Prevalência do linfoma em cães em relação à classificação anatômica

Prevalência no LPV-UFSM

Linfoma multicêntrico: 93%

Linfoma alimentar: 4,6%

Linfoma mediastínico: 2,3%

Linfoma extra-nodal: casos raros

Page 42: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (lesões comuns à necropsia)

Linfadenomegalia: 93% Linfadenomegalia superficial: 86%Linfadenomegalia superficial generalizada (84%)Linfadenomegalia superficial localizada (2%)Linfadenomegalia profunda: 93%

Esplenomegalia: 51,2%Esplenomegalia difusa: 27,9%Esplenomegalia difusa com áreas nodulares: 23,2%

Hepatomegalia: 37,2% Hepatomegalia difusa: 20,9% Hepatomegalia difusa com áreas nodulares : 16,3%

Nefromegalia: 20,9%

Page 43: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (lesões incomuns à necropsia)

Tonsilomegalia difusa: 14%

Cardiomegalia nodular ou massiva: 14%

Pápulas/Nódulos/placas/massas na pele: 11,6% →

Nódulos/placas/massas no estômago: 7%

Nódulos/placas/massas no intestino delgado: 7%

Ascite Linfadenomegalia dos linfonodos periportaisDesvios portossistêmicos

Page 44: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Prevalência quanto à localização do linfoma cutâneo

Cabeça: 27,1%Abdômen: 11,3%Tórax: 7,3%Membros: 6,9%

Membro posterior: 4,5%Membro anterior: 2,4%

Dorso: 4,5%Pescoço: 2,8%Múltiplos: 40,1%

Page 45: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (lesões raras à necropsia)

Nódulos/massas na língua

Nódulos/massas no globo ocular

Nódulos/massas na pálpebra

Nódulos/massas no encéfalo

Consolidação pulmonar

Dermatose eritematosa, descamativa e não pruriginosa

Padrão semelhante à paniculite

Page 46: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (lesões associadas comuns)

Edema subcutâneoEdema subcutâneo dos membros pélvicos

QuilotóraxRuptura do ducto torácico

Mineralização Mineralização da medular interna

Acentuação do padrão lobular hepáticoHepatopatia hipóxica por anemia

Page 47: LINFOMA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Linfoma em cães (lesões associadas incomuns)

Edema subcutâneoEdema desfigurante da cabeça

Trombose da veia cava cranial

UrolitíaseUrolitíase vesical

Pneumonia secundária à imunossupressãoToxoplasmose