líder capital - ed. 29

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De uma brincadeira entre amigos a referência no setor de games, Hoplon Infotainment cresce sob a gestão de Tarqüínio Teles BATE-PAPO Especialista Gustavo Cerbasi mostra onde investir e dá dicas para regularizar as finanças Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. ANO 3 • Nº 29 • JULHO • 2010 • R$ 8,90 No comando do jogo

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Revista empresarial da ACIF, Florianópolis. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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  • De uma brincadeira entre amigosa referncia no setor de games, Hoplon Infotainment cresce sob a gesto de Tarqnio Teles

    BATE-PAPOEspecialista Gustavo Cerbasi mostra onde investir e d dicas para regularizar as finanas

    Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

    ANO 3 N 29 JULHO 2010 R$ 8,90

    No comandodo jogo

  • 8E@:8HL
  • 8E@:8HL
  • EDITORIAL

    A ACIF est h quase 100 anos acompanhando o crescimento de Florianpolis. Uma ilha repleta de belezas naturais que hoje no depende apenas do turismo, mas conta com um dos maiores polos tecnolgicos do Sul do Brasil. Por isso, na revista Lder Capital deste ms, escolhemos como destaque a empresa Hoplon Infotainment, que desenvolve jogos virtuais. O que era para atrair um pequeno pblico interessado em games transformou a empresa em referncia no setor.

    A polmica sobre o alvar ex-officio segue na pauta da nossa revista com o posicionamento do empresariado, representado pela ACIF, no que diz respeito regulamentao dos estabelecimentos comerciais e construes residenciais na Capital. Em entrevista com o autor Gustavo Cerbasi, voc ir conferir algumas dicas importantes na gesto das finanas e dicas para organizar as despesas. O autor do livro Investimentos Inteligentes explica quais as melhores formas de investir e planejar a vida financeira.

    Mais uma vez, falaremos da implementao do estaleiro OSX e do risco de Santa Catarina perder este empreendi-mento, assunto que segue preocupando a entidade. Queremos reforar nosso interesse em apoiar a livre iniciativa e o desenvolvimento que ele pode trazer, no s com a gerao de emprego e renda.

    Seguimos, ainda, buscando as melhorias em nossa cidade atravs do esclarecimento dos assuntos que dizem respeito ao empresariado e comunidade em geral. Contribua voc tambm! Mande sua sugesto para o email [email protected]. Ser um prazer ter a sua participao na construo da nossa revista, que chega edio 29 com muito con-tedo, valorizao do associativismo e da cidade.

    Boa leitura!

    Conselho Editorial

    De olho no futuro

  • SUMRIO

    12. Destaque

    Tarqnio Teles, presidente da Hoplon Infotainment, mostra como transformou brincadeira virtual em um negcio lucrativo que rompeu as fronteiras da Capital catarinense

    20. Bate-papo

    Confira as dicas do especialista em finanas

    Gustavo Cerbasi para investir ou colocar as

    contas em dia

  • ASSOCIAO COMERCIAL E INdUSTRIAL dE FLORIANPOLIS: Rua Emlio Blum, 121 Florianpolis/SC - 88.020-010 (48) 3224.3627 - www.acif.org.br

    REGIONAL SUL: Rod. SC 405, 174 Rio Tavares 88.063-000 Florianpolis SC Fone/Fax: (48) 3237.4388 REGIONAL CONTINENTAL: Rua Tijucas, 65 Balnerio 88.075-540 - Florianpolis SC - Fone/Fax:(48)3244.5578 / 3240.8747 REGIONAL INGLESES: Rua Intendente Joo Nunes Vieira,1683 - Ingleses - 88.058-100 Florianpolis SC - Fone: (48) 3269.4111 REGIONAL CANASVIEIRAS: Rua Joo de Oliveira, 743 Canasvieiras - 88.054-100 Florianpolis SC - Fone: (48) 3266.2910 Fax: (48) 3266-2910 REGIONAL LAGOA dA CONCEIO: Rua Nossa Senhora da Conceio, n 30 - Salas 4, 5 e 6 Lagoa da Conceio Florianpolis SC Fone: (48) 3232.0185 Fax: (48) 3232.8326

    dIRETORIA EXECUTIVA ACIF 2009/2011 Presidente: doreni Caramori Jnior 1 vice-presidente: Slvia Hoepcke da Silva 2vice-presidente: Maria Carolina Jorge de Linhares diretor Administrativo e Secretrio: Juliano Richter Pires 1 diretor Financeiro: Jaime Luiz Ziliotto 2 diretor Financeiro: Giovanni Guerra Gobbi diretor de Patrimnio: Luiz Carlos Sempre Bom diretor de Assuntos Mercadolgicos: davi Correa de Souza diretor de Assuntos Organizacionais: Rodrigo Rossoni diretor Jurdico: Rodrigo duarte da Silva diretora de Comunicao: Juliana Pamplona diretor de Eventos Promocionais: Sanderlcio Fabiano de Mira diretor de Treinamento Empresarial: Luciano Rossi Pinheiro diretor Geral Regional Lagoa da Conceio: Eduardo Lcio Campos diretor Geral Regional Canasvieiras: Slvio de Souza diretor Geral Regional Ingleses: Marcelo Guaraldi Bohrer diretor Geral Regional Continental: Jos Luiz da Silva diretor Geral Regional Sul: Joo Batista Argenta diretor de Turismo: Ernesto So Thiago Coordenadora da Cmara da Mulher Empresria: Maria Ceclia Amorim Medeiros Gondran Coordenador da ACIF Jovem: Thiago Rocha Pereira Coordenador do Conselho dos Ncleos: Gerson Appel dIRETORIA dE COORdENAO EXTERNA ACIF 2009/2011diretoria de Relaes Governamentais: Bernardo Meyer diretoria de Contedo e Opinio: Klaus Raupp diretoria de Meio Ambiente: Jane Pilotto diretoria de desenvolvimento Empreendedor: Neiva Kieling diretoria de Projetos Especiais: Sandro Yuri Pinheiro diretoria de Intercmbio Empresarial: Clotildes Campregher diretoria de Releo: Luiz Fernando Marca CONSELHO FISCAL ACIF 2009/2011 TITULARES - Rogrio Bravo Srgio Faraco Carlos Jofre do Amaral Neto SUPLENTES - Aderbal Lacerda da Rosa Andr Porto Prade Renato de Lima dIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL LAGOA dA CONCEIO diretor Geral: Eduardo Lcio Campos

    dIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL CANASVIEIRAS diretor Geral: Silvio Rogrio de Souza dIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL INGLESES diretor Geral: Marcelo Guaraldi Bohrer dIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL CONTINENTAL diretor Geral: Jos Luiz da Silva dIRETORIA REGIONAL SULdiretor Geral: Joo Batista Argenta

    CONSELHO EdITORIALdoreni Caramori Jnior, Giovanni Gobbi, Juliana Pamplona, Rodrigo duarte, Klaus Raupp, daniel de Oliveira Silva e danielle Fuchs

    EdITORA-CHEFE: danielle Fuchs - (47) [email protected]

    EdITORA dE CONTEdO: Juliana Pamplona - Apoio: Cibele [email protected] / [email protected]

    TEXTOS: Agncia Mundi e All Press Comunicao - Apoio: Manoel Timteo GERENTE dE ARTE E dESENVOLVIMENTO: Rui Rodolfo [email protected]

    FOTO dE CAPA: Michele Monteiro

    FOTOS: Michele Monteiro, Banco de Imagens e divulgao

    PROJETO GRFICO: Ferver Comunicao [email protected]

    GERENTE-GERAL COMERCIAL: denilson Mezadri - (47) 3035.5500 [email protected]

    GERENTE COMERCIAL: Eduardo Bellidio - (47) 3035.5500 [email protected]

    dIRETOR EXECUTIVO: Niclas Mund [email protected]

    Conselho do Leitor

    A Lder Capital criou o Conselho do Leitor. Caso voc tenha crticas ou sugestes e queira participar, mande seu nome, idade, profisso e contatos para o e-mail [email protected]. Sua participao importante!

    08. A Metrpole / 1. Nossas Bandeiras 2. Vitrine / 2. Tempo Livre / 28. Benchmarking

    32. Institucional / 3. Entre Scios / 38. Artigo

    30. acontece

    Em 21 de agosto, o P12 de Jurer Internacional ser sede da ACIFeijo. Os ingressos esto venda na ACIF Matriz

    22. pense VerDe

    Projeto da ACIF d novo destino ao lixo eletrnico, que, alm de ocupar muito espao, pode provocar srios danos ao meio ambiente

  • A mobilizao de Santa Catari-na para manter o projeto do estaleiro da OSX em Biguau ganhou novas propores. diante do impasse para o

    licenciamento ambiental no Estado, o minis-trio do Meio Ambiente assumiu o comando das negociaes e criou um grupo de estudo para avaliar os impactos do empreendimento da empresa do bilionrio Eike Batista. Previs-to para ser construdo em Biguau, o estaleiro no conseguiu aprovao da regional Sul do Instituto Chico Mendes para Conservao da Biodiversidade (ICMBio), que aponta impacto negativo da obra em trs reas de preserva-o permanente da regio. At o fechamento desta edio, a Fundao do Meio Ambiente (Fatma) ainda avaliava as alternativas apre-sentadas pela OSX e no havia divulgado seu parecer final.

    Mas o que gerou o envolvimento do Pla-nalto no caso foi a presso poltica e empresa-rial catarinenses depois que o Rio de Janeiro entrou na briga. A OSX negocia com o governo fluminense a transferncia do projeto para o complexo industrial Porto do Au, no RJ, obra tambm do empresrio Eike Batista. diante do risco de perder o investimento de R$ 2,5 bilhes, empresrios e polticos de SC deram incio a uma campanha pr-estaleiro.

    O diretor de Sustentabilidade do Grupo EBX, holding da OSX, Paulo Monteiro, afirma que a liberao para a obra precisa sair at setembro por conta do cronograma previsto para a instalao do estaleiro. No dia 7 de julho, o governador Leonel Pavan e comitiva catarinense tiveram audincia de quase duas horas com a ministra do Meio Ambiente, Iza-bella Teixeira. Na reunio, estabeleceu-se um cronograma de trabalho para discutir e agilizar a licena ambiental das obras em Biguau. de acordo com sugesto da prpria ministra, foi criado um grupo de trabalho envolvendo Iba-ma, ICMBio, Fatma e o Ministrio da Pesca e Aquicultura e dando conhecimento das aes ao Ministrio Pblico Federal e estadual. A ministra foi bastante transparente em suas colocaes e tambm pesou o fato de ser uma questo suprapartidria, em que as priorida-

    des so os interesses econmicos e ambien-tais do Estado, analisa governador Leonel Pavan. O prefeito de Biguau, Jos Castelo deschamps, tambm esteve com a ministra. Ela se mostrou preocupada com a situao e est disposta a resolver esse impasse da melhor forma possvel, destaca.

    O empresariado tambm se mobilizou. O Conselho das Federaes Empresariais de Santa Catarina (Cofem) encaminhou ofcio ao governador e aos parlamentares catarinenses defendendo envolvimento para manter o es-taleiro da OSX em SC. Mesmo que o Rio de Janeiro tenha sido anunciado como um plano B, estamos diante de uma clara sinalizao de que Santa Catarina no pode perder tempo, avalia o primeiro vice-presidente da Federa-o das Indstrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco Jos Corte.

    No documento do Cofem, as entidades empresariais salientam que o estaleiro repre-senta a possibilidade de impulsionar e conso-lidar cadeias produtivas instaladas e tradicio-nais de nosso estado, como a metalmecnica e a da construo naval. O ofcio chama aten-o para o fato de que, desde as primeiras

    manifestaes pblicas sobre o projeto, sem-pre foi destacada a preocupao com o meio ambiente. Integram o Cofem a Fecomrcio, Facisc, Faesc, Fampesc, Fetrancesc, FCdL e Fiesc. A ACIF est acompanhando de perto este processo. O presidente doreni Caramori Jnior considera que as negociaes esto evoluindo e que o envolvimento de Braslia no debate representa um avano do ponto de vista tcnico. Com certeza, ser um processo mais isento e mais transparente, avalia.

    A METRPOLE

    8

    Santa Catarina Se mobiliza por eStaleiro

    Localizao: Biguau, na Grande Florianpolis Investimento: R$ 2,5 bilhes rea total: 3,2 milhes de metros

    quadrados rea a ser construda: 1, milho

    de metros quadrados Empregos: 3,5 mil empregos na

    construo do estaleiro e gerao de mil empregos diretos na operao do estaleiro.

    O estaleiro em nmeros

    Ameaa fluminense une polticos e empresrios interessados no investimento de R$ 2,5 bi de Eike Batista

  • 02582-Anuncio ACIB 210x277-RF.indd 1 7/27/10 10:31 AM

  • Aproposta da Casan de di-vidir o lucro da estatal de gua e saneamento com os funcionrios repercutiu ne-gativamente no meio em-

    presarial catarinense. Para os empresrios, o lucro deve ser secundrio diante da neces-sidade de investimentos em tratamento de esgoto em Santa Catarina.

    Hoje, apenas 13% do Estado de Santa Catarina tem esgoto, um dos piores ndices do Pas. Mesmo neste cenrio, a estatal anunciou recentemente a ideia de dividir R$ 1,65 milho entre seus 11 diretores, e outros R$ 1,65 milho entre 2.090 funcionrios.

    Apesar de questionada pelos empres-rios, a diviso dos lucros no chega a ser ilegal. A medida da Casan est prevista pela Lei das Sociedades Annimas e pelo Acordo Coletivo dos Trabalhadores. Procurada pela reportagem de Lder Capital, a assessoria de imprensa da Casan no atendeu ao pedi-do de entrevista para falar sobre o assunto. Em reportagem publicada no dirio Catari-

    nense, no dia 9 de maio, o diretor financeiro da empresa, Laudelino de Bastos e Silva, de-fendeu a proposta. Costumam falar na forma pejorativa sobre distribuio de lucros, mas essa cultura de pagamento, na Celesc, j foi incorporada. Na Casan, s est sendo pago depois do aumento na receita, que permitiu saldar os prejuzos, declarou ao jornal.

    Segundo a reportagem, no ano pas-sado, a estatal catarinense teve um lucro lquido de R$ 32,5 milhes e destinou para investimentos em saneamento cerca de R$ 25 milhes, o menor volume entre as trs empresas da regio Sul do Pas. A tarifa da Casan, que teve aumentos de 3,99% este ano, 9,73% em 2009 e 7% em 2008 tambm a maior entre as trs, considerando os descontos sociais. Em Santa Catarina, 52% dos clientes pagam a taxa mnima, de R$ 24 s para gua, e de R$ 42 para os 13% contemplados com gua e esgoto. Para o presidente do Sindicato da Construo Civil na Grande Florianpolis (Sinduscon), Hlio Bairros, a distribuio

    de lucros pela Casan inaceitvel e imo-ral, uma vez que a diretoria da estatal j remunerada. Ele defende que a sociedade cobre mais eficincia das empresas pbli-cas e, para isso, levou o debate tambm ao Ministrio Pblico Estadual e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O deputado Joares Ponticelli (PP) foi outro que se ma-nifestou contrrio medida, afirmando que a distribuio de lucros para uma diretoria formada por cargos indicados pelo governo indecente.

    Para o presidente da ACIF, doreni Cara-mori Jnior, a diviso de lucros da Casan uma medida desproposital. Em especial por ser uma empresa pblica que tem apresen-tado dificuldades para fazer os investimen-tos que tem se comprometido, principalmen-te na Grande Florianpolis. A Capital carece muito de saneamento bsico, destaca.

    A Casan uma empresa de capital mis-to, criada em 1970 e que tem como misso abastecer de gua para consumo humano e prover o estado de sistemas de saneamento bsico. Segundo dados disponveis no site www.casan.com.br, a empresa est presen-te em 205 dos 293 municpios catarinenses, atuando diretamente nesses dois setores. A empresa atua por meio de convnios de concesso firmados com as prefeituras mu-nicipais. Atualmente, os servios prestados pela empresa cobrem quase todo o Estado. A Casan atende uma populao de 2,3 mil-hes de habitantes com distribuio de gua tratada e 319 mil com coleta e tratamento de destino final de esgoto sanitrio.

    A METRPOLE

    Ano passado, a estatal catarinense teve

    lucro lquido de R$ 32,5 milhes e destinou

    para investimentos em saneamento cerca de R$ 25 milhes

    DiviSo De luCroS Da CaSan DeSagraDaProposta anunciada pelo presidente beneficiaria diretores e funcionrios

    10

  • 12

    a brinCaDeira que Deu Certo

    DESTAQUE

    Oque para muitos apenas uma brincadeira de criana virou um negcio lucrativo para o empresrio Tarq-nio Teles, presidente da

    Hoplon Infotainment, empresa catarinen-se desenvolvedora do game Taikodom. Tarqnio diz que o interesse por games antigo. E essa ateno dedicada aos jogos era compartilhada por um grupo de amigos que ajudou a fundar a empresa que hoje referncia no setor. Como jogadores e pro-fissionais, a gente acompanhou a evoluo dos jogos at os primeiros MMOGs, que a sigla em ingls para jogo massivo online para mltiplos jogadores, a categoria do Taikodom, recorda.

    Ele lembra que com esse novo gnero, vieram vrias inovaes, como a ao em tempo real, o ambiente em 3d e a interao de uma grande quantidade de jogadores em um mesmo universo virtual. Ficamos entusiasmados com o potencial desses primeiros MMOGs e vimos que a iniciativa exigiria dedicao integral, no seria algo para fazer nos finais de semana. Assim, desenvolvemos um projeto e um plano de negcios para captar investimentos, que vi-riam de um dos primeiros fundos de capital de risco do Brasil, conta.

    Hoje, a empresa est consolidada, mas Tarqnio reconhece que captar os recursos no incio, entre 2000 e 2001, no foi fcil. Naquela poca, os games ainda no eram encarados no Brasil como uma atividade econmica em expanso. Era comum ouvir-mos opinies como a de que games eram coisa de criana, compara.

    Ele diz que quando comearam a sair notcias de que os games eram lucrativos, a ideia esbarrava em outro problema: o de que os fundos de investimento no podiam aplicar em startups conceito que se tornou comum nos Estados Unidos para designar novas empresas, negcios ou projetos rela-

    cionados a inovao. Isso e mais o estouro da bolha da internet em 2001 atrasaram um pouco nossos planos. Mas, finalmente, em 2004 conseguimos captar investimentos atravs de um dos primeiros fundos de capi-tal de risco do Brasil, recorda.

    O empresrio destaca o papel da in-cubadora tecnolgica no crescimento da empresa. No caso da Hoplon, que fica in-cubada no Celta, na Tecnpolis, da Capital, ele diz que as vantagens se traduzem em infraestrutura tecnolgica e espao fsico. Por sermos uma empresa com um nmero grande de funcionrios, teramos dificul-dade de encontrar salas comerciais com o tamanho adequado. Alm disso, no incio, a incubadora muito importante porque existe toda uma srie de servios de apoio s empresas, incluindo suporte estratgico e assessoria jurdica, destaca.

    Tarqnio afirma que parte dos recursos e esforos direcionados para o desenvol-vimento do Taikodom, na verso de 2008, j rendeu frutos na forma de expertise tecnol-gica, domnio do que faz um jogo ser divertido e, principalmente, de uma base fiel de joga-dores, muitos deles dispostos a comprar itens opcionais dentro do game, que a fonte de receita da empresa. Com o lanamento da prxima verso, o Taikodom: Living Universe, a meta ter um resultado ainda melhor.

    Uma parte desse retorno ocorreu em junho deste ano, na E3 2010, a maior feira de jogos do mundo (realizada nos Estados Unidos). L foi anunciado o lanamento in-ternacional do Taikodom: Living Universe pela empresa norte-americana Gamers-First, que licenciou o game para 31 pases e vai comear pelos Estados Unidos ainda este ano, comemora.

    Games da Hoplon Infotainment, de Florianpolis, ganham o Brasil

  • vriaS formaS De falar Com o pbliCo

    A Hoplon Infotainment tem uma equi-pe de relacionamento com o cliente do game Taikodom que atende a dvidas e questes dos jogadores em canais pr-prios de relacionamento, como frum, chat e um sistema de atendimento online, usado para prestar suporte e mant-los informados, s vezes em primeira mo.

    Mas desde o ano passado, a empresa intensificou tambm sua presena oficial em redes sociais como Orkut, Twitter e Facebook, onde so divulgadas novida-des e promoes. Agora que estamos prestes a lanar a nova etapa do Taiko-dom, chamada Taikodom: Living Universe, estamos usando essas redes sociais para ir liberando capturas de tela, vdeos e outros contedos que do uma ideia do que os jogadores vo encontrar, explica Tarqnio Teles, presidente da Hoplon In-fotainment.

    A postura da empresa mostra que a Hoplon segue as tendncias do mercado. Um estudo conduzido pela consultoria Nielsen aponta que o Brasil o pas mais conectado em redes sociais. dos brasilei-ros conectados internet, 86% j aderi-ram s redes sociais. Os usurios gastam uma mdia de cinco horas mensais pas-sadas neste tipo de site. Entretanto, em nmero de horas passadas online, o pas lder a Austrlia, com uma mdia de 7 horas e 20 minutos em abril.

    A projeo diz ainda que 22% do tempo passado na internet a cada ms dedicado ao Twitter, comentrios, blogs, compartilhamento e sites de relaciona-mento. Mais de 75% dos consumidores online frequentam redes sociais ou blogs, o que representa um aumento de 24% sobre o ano passado. Apenas em abril, usurios passaram quase seis horas em sites sociais no mesmo perodo do ano passado, foram trs horas e 30 minutos.

    A Hoplon no divulga o nmero total de jogadores. Mas Tarqnio diz que est dentro das previses da empresa, consi-derando o tempo desde o lanamento e o tamanho do mercado brasileiro, que o territrio onde o Taikodom atual foi lan-

    Com as novidades da nova etapa Taikodom:

    Living Universe, certamente vamos atingir

    um pblico ainda maior, mas devemos manter o

    perfil do nosso jogador, que mais adulto e dedicado

    Tarqnio Teles,

    presidente da empresa

    13

    ado. Com as novidades da nova etapa Taikodom: Living Universe, certamente vamos atingir um pblico ainda maior, mas devemos manter o perfil do nosso jogador, que mais adulto e dedicado, at pelo fato do game ter possibilidades mais amplas de evoluo e uma histria complexa.

    Ele ressalta que o tema de fico cientfica no foi escolhido s porque ele era f do gnero, mas tambm porque oferece muito mais liberdade de criao do que um jogo passado na idade mdia, por exemplo.

    Atualmente, a Hoplon tem cerca de 120 funcionrios, dos quais aproximadamente 70 so dedicados ao desenvolvimento do Taikodom: Living Universe. So designers, produtores, artistas 2d e 3d, level designers, programadores, designers de interface, msi-cos e sound designers. Nossa mo de obra relativamente jovem, com um ponto em comum: todos so aficionados por jogos, destaca Tarqnio Teles, presidente da Hoplon Infotainment.

    Ele diz que do quadro de funcionrios, um pouco mais da metade catarinense. Um dado interessante que mesmo uma parte dos que no so do Estado foram contrata-dos aqui mesmo porque estudaram na re-gio ou j estavam integrados ao mercado local, e isso se deve s universidades e aos plos tecnolgicos que formam e atraem a mo de obra, destaca.

    essa a equipe responsvel pelo Taiko-dom, o maior game j produzido no Brasil, resultado de cinco anos de trabalho e US$ 15 milhes aplicados no desenvolvimen-to de sua plataforma, que permite montar mundos virtuais.

    mo De obra CatarinenSe

    Empresa tem 120 funcionrios, dos quais 70 cuidam do Taikodom: Living Universe

  • DESTAQUE

    1

    O Taikodom, lanado em outubro de 2008, um dos games mais ambiciosos criados no Brasil. de temtica espacial e ambientado no Sculo 23, um jogo de computador online que permite a participao simultnea de milhares de jogadores (MMOG, na sigla em ingls).

    O Taikodom usa o modelo de cobrana free-to-play. Qualquer pessoa pode jogar gra-tuitamente. Quem quiser evoluir mais rapida-mente no game, porm, paga por pacotes de benefcios e itens, como naves espaciais me-lhores, por exemplo.

    Toda a ao online. Ao jogar Taikodom, o usurio conecta-se a um mundo virtual onde interage com todos que esto ativos no mo-mento. No h um roteiro definido de progres-so: a combinao de misses com a soma das atividades individuais de toda a comuni-dade tornam o game dinmico e imprevisvel. O jogador pode desconectar-se do jogo, mas o jogo continua sem ele.

    O primeiro ano de operao comercial do Taikodom foi marcado principalmente por melhorias e novidades que tornaram o game

    mais divertido. Vrias atualizaes aumenta-ram a estabilidade e a jogabilidade. Aspectos de mecnica de jogo, como balanceamento de armas e naves, foram modificados. Parte das mudanas foi decidida pelos prprios jogado-res no frum e no blog oficiais.

    O game deu um passo importante na sua histria e tambm na trajetria da indstria brasileira de games ao ter sua publicao em 31 pases anunciada pela GamersFirst, na E3 2009, considerada o maior evento mundial de jogos eletrnicos, realizada em Los Angeles (EUA). Alm do feito em si, a notcia aumentou o reconhecimento da imprensa internacional. O site MMOHUB elegeu Taikodom como o melhor MMOG free-to-play da feira e os leito-res do site Voodoo Extreme colocaram o jogo brasileiro em terceiro lugar na categoria Best PC RPG Award.

    No Brasil, o Taikodom conquistou o trofu Gameworld, na categoria destaque do Ano, na quinta edio do evento atravs do voto direto dos leitores. O game tambm ganhou o Prmio Nave na categoria Programao e Tec-

    nologia. Na verso Taikodom: Living Universe, a maior novidade que a nova fase do game leva o conceito de mdia interativa a um novo nvel. Com a tecnologia Living Universe, o servidor de jogo vira um megamestre de RPG, que junto com os milhares de jogadores os Taikonautas desenvolve aventura atrs de aventura, sem nunca se repetir.

    Ns ainda temos um caminho promissor, e tambm longo, com o Taikodom: Living Uni-verse. Mesmo depois de estar no mercado, o que deve acontecer em breve, vai receber novos recursos e ser expandido muito alm do Taikodom atual que os jogadores j conhe-cem, antecipa Tarqnio Teles, presidente da Hoplon.

    Alm do jogo, o Universo Taikodom conti-nua em expanso. Taikodom: Eterno Retorno a primeira obra em quadrinhos e o terceiro volume da Coleo Taikodom, que conta com o romance Taikodom: despertar, de J. M. Beraldo, e a coletnea de contos Taikodom: Crnicas, de Gerson Lodi-Ribeiro, todos pela editora devir.

    paSSanDo para a prxima faSe

  • 15

    www.hoplon.com www.taikodom.com.br

    entre no jogo:

    O Taikodom destaca-se pelos seguintes recursos:

    O prprio usurio pilota sua nave, diretamente e em tempo real; Todos os jogadores compartilham um nico universo; As aes so persistentes, isto , o comportamento dos personagens causa

    impacto no universo do game; Tem uma economia virtual realista e segura; A concepo visual consistente e detalhada, desde o design de cada nave at a

    escolha de cores; baseado em um universo ficcional criado pela Hoplon Infotainment e

    desenvolvido por uma equipe da qual faz parte o escritor de fico cientfica Gerson Lodi-Ribeiro; free-to-play (qualquer pessoa pode jogar gratuitamente) e foi licenciado pela

    empresa norte-americana GamersFirst para ser lanado em mais 31 pases, entre eles Estados Unidos, Canad, Mxico, Unio Europeia, e Turquia.

    o game catarinense

    o enreDoOs jogadores so transportados ao Scu-

    lo 23, quando a maior parte da humanidade abandonou a Terra e se expandiu por vrios sistemas estelares, dividindo-se em grupos com interesses muitas vezes conflitantes. Pilotando naves em tempo real, os partici-pantes entram em combates dinmicos e ainda podem conquistar riquezas atravs da minerao e do comrcio. Piloto, patrulheiro, pirata? Cada jogador escolhe como participar. Na nova verso Taikodom: Living Universe, os participantes so convidados a construir a his-tria do Setor Barnard - segundo sistema mais prximo do sistema solar, que se encontra beira de uma guerra civil.

    Segundo Tarqnio Teles, presidente da Hoplon Infotainment, no comeo, o Taikodom: Living Universe parecer um MMOG comum, guiando os jogadores passo a passo e ensi-nando-lhes como participar. Mais adiante, no entanto, a vida dos participantes torna-se mais espontnea, pois o novo Taikodom passa a reagir no apenas s aes individuais dos jogadores, mas cria situaes cujos resulta-dos dependem cada vez mais das atitudes coletivas de diversos jogadores, levando a no-vas situaes, em sequncias cada vez mais imprevisveis de eventos. Ou seja, as aes e escolhas dos jogadores mudaro o Universo, fazendo a histria evoluir de maneira diferen-te, levando a novas oportunidades para ao.

    Florianpolis vai sediar, entre 11 e 12 de setembro, o 3 Gameway Express Edition. A edio 2010, que pro-mete atrair cerca de 15 mil visitantes, ter nova estru-tura com espaos customizados, atraes exclusivas de padro internacional e um novo sistema de ranking. O evento vai contemplar ainda uma feira de produtos, Mu-seu de Videogames, Free Play, demonstrao de lana-mentos inditos, Live Action e concursos da Gata Gamer e de Cosplay.

    A atrao ser no Floripa Shopping, das 10h s 22h no sbado e das 12h s 21h no domingo. Informaes pelo (48) 3028-9400 ou pelo site www.gameway.com.br.

    Capital promove 3 eDio Do gameway expreSS eDition

    Foto Marcelo Schm

    oeller

  • NOSSAS BANDEIRAS

    1

    A Prefeitura de Florianpo-lis resolveu dar um fim nos alvars ex-officio, aqueles documentos de funcionamen-to provisrio concedidos a

    estabelecimentos comerciais ou construes residenciais que no possuem habite-se imo-bilirio. A Lei Complementar n 374 estabele-ce regras para permitir a regularizao de im-veis clandestinos (erguidos em reas onde no poderiam ter sido construdos) ou irregulares (em desconformidade com o projeto aprovado) existentes at 31 de dezembro de 2008 e no localizados em reas de risco nem de preser-vao permanente. O prazo de regularizao de 18 meses a contar do dia 4 de maio, data da assinatura da lei pelo prefeito drio Berger.

    Os proprietrios que realizaram alteraes nas atividades econmicas ou aumentaram os imveis sem o alvar da Prefeitura a partir de 2009 continuam na ilegalidade.

    A medida tem alto impacto na economia da Capital. Segundo o secretrio de Meio Ambiente e desenvolvimento Urbano, Jos

    Carlos Rauen, dos 23 mil imveis comerciais da cidade, 18 mil (ou 78%) so clandestinos ou irregulares.

    Para a ACIF, a lei no resolve um dos prin-cipais gargalos dos negcios na cidade, ao mesmo tempo em que cria mais entraves ao empresariado, penalizando quem gera empre-gos e renda. A entidade estima que existam 15 mil empresas cadastradas nos arquivos da Prefeitura (60% do total) que, embora reco-lham tributos como o IPTU, ISS, ICMS e gerem milhares de empregos, no conseguem regu-larizar o seu funcionamento pela falta do habi-te-se, exigido para a emisso de alvar. Uma coisa uma obra clandestina ou irregular. Ou-tra coisa uma empresa funcionando dentro de uma construo nesta situao, avalia o diretor jurdico da ACIF, Rodrigo Silva.

    Ele afirma que 70% das obras civis de Florianpolis apresentam algum tipo de irre-gularidade ou so clandestinas. Nos Ingleses, para citar um caso, o ndice ainda maior. Em nmeros absolutos, seriam 300 novas obras sem habite-se por ano. Silva aponta um pro-

    blema prtico decorrente desta situao. Se o locador no quiser pagar a multa prevista na lei para regularizar o imvel ou houver algum fator insupervel (ocupar rea de preservao permanente, por exemplo) a empresa ter que se instalar em outro endereo para no ficar na ilegalidade. Eu pergunto: Cad este novo imvel, se no existe para locao? Mais de 50% dos imveis para aluguel comercial em Florianpolis so clandestinos ou irregulares.

    fcil comprovar isso no Centro da cida-de, onde existem muitos imveis construdos h 30, 40 anos, sem contar aqueles centen-rios ou tombados. Silva ressalta que a maio-ria dos restaurantes da regio trabalha com ex-officio. Alm disso, prdios comerciais bastante conhecidos, como o Ceisa Center, o dias Velho e a galeria Comasa, no possuem habite-se. exceo dos mais novos, com 10 ou 15 anos, a maioria dos prdios comerciais do centro funciona com alvar ex-officio, ob-serva ele.

    aCif CritiCa Soluo ao ex-offiCio

    Para entidade, Lei Complementar n 374 cria mais entraves ao empresariado

  • propoSta alternativa em DebateNo ano passado, um grupo de tra-

    balho envolvendo ACIF, Cmara dos diretos Lojistas (CdL) da Capital e Sin-dicato das Empresas de Servios Con-tbeis, Assessoramento, Consultoria, Percias, Informaes e Pesquisas da Grande Florianpolis (Sescon) elaborou uma proposta de substitutivo global, que foi enviada ao prefeito drio Ber-ger. A ideia central foi de desvincular a concesso do habite-se, relacionado ao imvel, como um pr-requisito para o alvar de funcionamento, que se refere abertura de empresa e tem carter tributrio.

    Pela proposta conjunta, seria cria-do o habite-se profissional. Embora as exigncias para o habite-se imobilirio fossem mantidas, o documento permiti-ria a uma empresa operar em qualquer

    imvel. Em carta enviada ao prefeito, foram enumeradas trs vantagens com a criao do habite-se profissional. A primeira seria a simplificao da expe-dio do alvar de funcionamento, sem, no entanto, impedir que o Poder Pbli-co exija do dono do imvel que ele seja regularizado ou at demolido. Outro ponto importante a segurana para a populao, j que nenhuma empresa seria aberta sem cumprir quesito de se-gurana contra incndios e apresentar aplice de seguros tambm vai nesta direo. Alm disso, uma reduo da informalidade geraria um aumento do pagamento de impostos. Na verdade, o instrumento do habite-se profissional a nica forma de se conseguir legali-zar as atividades econmicas em uma cidade em que as obras esto irregula-

    res. Esse instrumento certifica que uma atividade pode funcionar em determi-nado imvel sem gerar problemas de segurana ou sade para os usurios e a comunidade, explica o presidente da ACIF, doreni Caramori Jnior.

    Outros itens foram apontados como problemticos na Lei Complementar n 374. O primeiro a iseno de multa compensatria para construes com at 70 metros quadrados, o que esti-mularia a ilegalidade. Alm disso, a empresa que estiver atuando em rea sem zoneamento previsto no Plano di-retor s ser licenciada se a regio ou rua j se consolidou nesta direo. Por consolidao, a lei define o caso em que a ocupao econmica da rua em que a empresa pretende se instalar seja superior a 10% dos imveis.

    Edificaes clandestinas Documentos:

    - Prova da legitimidade com a apresentao de um destes documentos: certido do registro de imveis, cpia de contrato de compra e venda, cpia de contrato ou escritura de cesso ou doao;- Mapa de localizao;- duas fotos 10cmx15cm de dois ngulos externos da construo, uma delas da fachada;- Prova da existncia da edificao na data de 31 de dezembro de 2008, por meio de cpia lanamento do IPTU ou de registro de fornecimento de gua ou energia eltrica;- Projeto arquitetnico completo, incluindo memorial descritivo, para edificao multifamiliar, comercial ou de uso misto, subscritos por profissional competente com anotao de responsabilidade tcnica (ART);- Habite-se do Corpo de Bombeiros;- Habite-se sanitrio; Multa compensatria:

    - Base de clculo ser a rea total da construo;- O valor ser de R$ 10 por metro quadrado de rea construda. Edificaes irregulares Documentos:

    - Prova da legitimidade com a apresentao de um destes documentos: certido do registro de imveis, cpia de contrato de compra e venda, cpia de contrato ou escritura de cesso ou doao;- Mapa de localizao;- duas fotos 10x15cm de dois ngulos externos da construo, uma delas da fachada;- Habite-se do Corpo de Bombeiros;- Habite-se sanitrio;- Cpia da Licena para construo expedida pela Prefeitura;- Projeto de engenharia, quando couber, da parte irregular, devidamente subscrito por profissional competente e com a indicao da ART;- Memorial descritivo da irregularidade, quando no couber atender o exigido no item anterior, devidamente subscrito por profissional competente, preferencialmente por quem subscreveu o projeto original. Multa compensatria:

    - A base de clculo ser a rea que efetivamente infringiu o licenciamento original;- O valor ser de R$ 10 por metro quadrado de rea construda.

    o que necessrio para a regularizao:

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  • NOSSAS BANDEIRAS

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    O ex-presidente da ACIF, dilvo Vicen-te Tirloni, que esteve frente da briga pela defesa do habite-se profissional, diz que h enormes incompreenses polticas sobre o que seja a proposta da entidade. Mencionar que a ausncia de habite-se uma grave deformao de administra-es passadas ou recentes ou que ele um dos males que cria problemas na ci-dade no tem consistncia com a realida-de, reclama.

    Para Tirloni, o habite-se profissional seria suficiente para resolver a situao da Capital. Ele considera que o ex-officio foi um atalho inteligente do Poder Pblico para regularizar os negcios na cidade j que a lei exige o habite-se imobilirio. A

    atual administrao embarcou em uma canoa furada ao dizer que a cidade opera na clandestinidade imobiliria. Como dis-pe de instrumentos legais para impedir qualquer obra irregular, a Prefeitura de-veria aplic-los e no propor uma nova lei com claros objetivos de arrecadar mais e no resolver os problemas, contesta.

    Tirloni tambm reclama da atual fis-calizao da Prefeitura. O quadro de funcionrios precrio e a bancada de fiscais insuficiente. H tambm enorme desconhecimento de como se aplicam as leis. deveria haver treinamento constan-te. As informaes de que dispomos do conta da necessidade de aperfeioamen-tos no setor.

    uma briga antiga

    1. Simplificao da expedio do alvar: a proposta simplifica o alvar de funcionamento posto eliminar um dos principais problemas que o habite-se sem impedir que a municipalidade exija do proprietrio que a obra seja regularizada ou at demolida; 2. Segurana para a populao: nenhuma empresa ser aberta se no cumprir as exigncias propostas, entre elas a questo da segurana contra

    incndios. A exigncia da aplice de seguros tambm vai nesta direo; 3. Reduo da informalidade: estima-se uma forte reduo da informalidade com a consequente auto-estima de milhares de micro e pequenas empresas.

    Vantagens Da proposta Do haBite-se profissional:

    Dilvo Vicente Tirloni

    SeSCon CritiCa prefeituraO vice-presidente do Sescon Gran-

    de Florianpolis, Fernando Baldissera, critica o fato de a Prefeitura classificar todas as atividades econmicas como de risco elevado por questes mera-mente burocrticas. Uma empresa de risco considerado leve, pela lei, tem tratamento simplificado na hora obter de alvar. A Prefeitura ficaria obrigada a criar ferramenta para isso. Se rece-bessem uma classificao diferente, as micro e pequenas vo ser beneficiadas pela Lei do Simples, alerta.

    Para o secretrio de Meio Ambiente e desenvolvimento Urbano, Jos Carlos Rauen, a proposta no tem base legal e , portanto, invivel. Se fosse adotada, o Ministrio Pblico abriria imediatamente

    uma Ao direta de Inconstitucionalidade (Adin) e a Prefeitura sofreria um processo por improbidade administrativa.

    Ele argumenta que o crescimento desordenado da cidade explodiu depois da estabilidade econmica do plano real, lanado em 1994. Para ilustrar a ideia, usa o Bairro Santa Mnica, uma rea residencial exclusiva que, por estar loca-lizado perto de duas grandes universida-des e ter um perfil de classe mdia alta, teve uma grande proporo de imveis adaptada para fins comerciais. O secret-rio diz que a Prefeitura est se adequan-do ao cenrio estadual e nacional, como o fato de Santa Catarina exigir habite-se ou alvar definitivo para emitir o CNPJ. E que uma srie de decises judiciais im-

    pediu o Executivo de conceder alvars ex-officio.

    Rauen reconhece que at o momen-to, a procura pela regularizao foi pe-quena. A Prefeitura estima que em torno de 15 mil dos 18 mil imveis irregulares ou clandestinos seja legalizada dentro do prazo de 18 meses. Segundo ele, nos prximos dias ser baixada uma instru-o normativa para esclarecer a docu-mentao necessria para se adequar lei, tema que estaria rendendo muitas dvidas. Vencido o prazo, ele afirma que a Prefeitura vai intensificar a fiscaliza-o, que ser facilitada por ferramentas de georreferenciamento e processos de rastreamento interno adotados pelo Po-der Pblico.

  • Para quem est com dinheiro guardado e no sabe onde investir, e tambm para quem precisa organizar o oramento para sair do vermelho, as dicas de Gustavo Cerbasi so fundamentais.Autor de diversos livros com dicas de finan-as, Cerbasi mestre em Administrao/Finanas pela Universidade de So Paulo (USP), formado em Administrao Pblica pela Fundao Getlio Vargas (FGV), com especializao em Finanas pela Stern School of Business - New York University e pela Fundao Instituto de Administrao (FIA). Leciona em cursos de ps-graduao e MBAs pela FIA.Com experincia prtica e acadmica em fi-nanas dos negcios, planejamento familiar e economia domstica, Cerbasi desenvolve treinamentos, palestras e consultorias para diversos pblicos por todo o Brasil. Nesta entrevista Lder Capital, ele apresenta algumas recomendaes para manter (ou re-colocar) as despesas em dia. Um pouco mais do trabalho do autor pode ser conferido no site www.maisdinheiro.com.br.

    Lder Capital - Para quem est com as contas em dia, quais os cuidados bsicos para se prevenir dos perodos de caixa apertado?Gustavo Cerbasi - Estar com as contas simplesmente em dia no significa que a pessoa est em equilbrio. A situao de equilbrio se caracteriza quando a pessoa est com as contas em dia e com reservas financeiras ou seguros que garantam a segurana e tranquilidade de sua famlia. Por isso, eu no me acomodaria antes de garantir, pelo menos, o equivalente a seis meses de gastos familiares poupados em um ativo de alta liquidez, como a caderne-ta de poupana ou ttulos pblicos. Alm disso, sugiro tambm que a famlia adote o hbito de poupar regularmente um valor conhecido para viabilizar a independncia

    20

    BATE-PAPO

    para manter aS ContaS em Dia

  • 21

    financeira, seguindo uma estratgia com metas claramente definidas. diante de um desemprego ou de problemas de caixa, da reserva de emergncias e no do plano de previdncia que sairo os recursos para manter a estabilidade financeira. LC - Para quem j perdeu o controle das contas, quais os primeiros passos para sair do vermelho? Que atitudes prticas devem ser tomadas em curto prazo?Cerbasi - A primeira coisa a fazer ma-pear as dvidas, listando-as em ordem de custo e no de volume da dvida. O segundo passo fazer um levantamento de quais itens podem ser vendidos para formar caixa a ser usado na quitao das dvidas. Tambm preciso reunir a famlia e adotar uma mudana radical de hbitos - nada de presentes, lazer, comidas prontas, por exemplo -, durante certo perodo, para aliviar a sada de caixa e viabilizar o paga-mento de prestaes da dvida. Com esses nmeros em mente, hora de sentar com os credores e negociar as dvidas, come-ando sempre pelas que cobram juros mais elevados, procurando quitar as primeiras vista e negociar as demais para que sejam pagas em parcelas durante um prazo no muito longo. Uma ltima recomendao: que a famlia estipule uma celebrao, como um jantar fora de casa, para quando o processo de eliminao das dvidas che-gar ao fim. Isso deve marcar o momento e ajudar a famlia a no perder o controle novamente. LC - Quando um financiamento uma boa opo? No caso do imvel, com prazos que passam dos 20 anos, quais os riscos?Cerbasi - O financiamento interessante quando o tomador, consciente do preo a mais pago nessa forma de consumo, obtm um benefcio que justifique o custo. Por exemplo, a pessoa precisa ponderar se melhor antecipar as frias e pagar mais por isso, ou pacientemente esperar o prximo ano para poupar e gastar menos. No caso do imvel, h dois principais motivos para evitar prazos muito maiores do que dez anos. Primeiro, porque quanto mais tempo devermos, mais juros pagaremos. Mesmo que isso possa ser justificado por uma prestao equivalente a do que o eventual

    pagamento do aluguel, preciso conside-rar que, aps dez a quinze anos de uso, um imvel pede reformas e manuteno. No ser interessante estar com o oramento pressionado pelo financiamento quando a manuteno se fizer necessria. Tambm no se deve deixar de considerar a compra atravs de consrcio. H boas chances de conseguir que, com uma boa reserva finan-ceira para ofertar de lance, a prestao seja menor do que a do financiamento.

    LC - E para os automveis, que podem ser financiados em prazos menores, vale a pena?Cerbasi - O raciocnio o mesmo. Quem puder poupar para pagar uma entrada maior, sair ganhando por assumir uma d-vida menor. Se tiver que financiar, que seja por prazo no maior do que trs anos, para garantir oramento para manutenes maiores como a troca de pneus. LC - Para investimentos na bolsa, o atual cenrio favorvel? Quais as dicas para quem est disposto a aplicar em reas como esta, que oferecem mais riscos?Cerbasi - Pensando em uma conjuntura de prazo mais longo, h consenso de que o Brasil vai crescer muito nos prximos anos, e por isso o investimento em aes se mostra muito oportuno. Em uma viso de prazo mais curto, h analistas que su-gerem a possibilidade de turbulncias e at de queda na Bolsa. Como o mercado incerto, a atitude que recomendo a de passar a investir sempre em uma carteira

    mista de ttulos e aes, concentrando a compra de aes em perodos de queda da bolsa e concentrando a compra de ttulos pblicos em momentos de alta. Um mtodo para fazer essa lgica funcionar manter a carteira de investimentos sempre prxima de uma composio escolhida pelo investi-dor por exemplo, 50% em aes e 50% em renda fixa e sempre investir mais na modalidade que estiver com menor parcela na carteira. Isso significar comprar sem-pre em perodos de baixa e eventualmente vender em perodos de alta. LC - A previdncia brasileira vive um ce-nrio crtico. Como o senhor avalia o paga-mento de previdncia privada em busca de maior segurana no futuro? A partir de que idade um trabalhador deve se preocupar com isso?Cerbasi - A previdncia privada mais do que recomendada. Eu diria que fun-damental para a quase totalidade das fa-mlias brasileiras. Como o governo no d para nossa aposentadoria nenhuma garan-tia alm do salrio mnimo, recomendo s pessoas que contribuam para a previdncia pblica com o mnimo obrigatrio por lei, e garantam sua aposentadoria com aportes maiores na previdncia privada. Quanto mais cedo a pessoa comear, melhor. Por isso, estimulo os jovens a adquirirem seu plano de previdncia desde a primeira ren-da obtida na vida.

    A previdncia privada mais do que recomendada. Eu diria que fundamental para a quase totalidade das famlias brasileiras

  • PENSE VERDE

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    Projeto da ACIF busca o destino correto do e-lixo , material prejudicial natureza

    A ACIF comea a dar forma ao projeto que busca um desti-no ecologicamente correto para o lixo

    eletrnico, o e-lixo, um material que ao ser descartado, alm de ocupar muito espao, pode provocar srios danos ao meio ambiente. Em parce-ria com outras entidades e empresas catarinenses, a associao estrutu-rou uma equipe para reciclagem de peas eletrnicas.

    Para dar incio ao projeto, foi montado um depsito na Rua Jos Maria da Luz, 263, bairro Jos Men-des. O diretor da ACIF, Luiz Fernando Marca, coordenador da iniciativa, explica que, por enquanto, so rece-bidas somente peas eletrnicas de informtica. As empresas da regio podem participar fazendo doao do material no local, mas a ideia da ACIF formar tambm uma rede co-letora e ter ponto de coleta em cada

    bairro de Florianpolis. Por enquan-to, a equipe do programa composta por seis pessoas.

    A associao est frente do trabalho como gestora do projeto e da equipe, alm de fazer a captao de recursos e o plano de marketing. O Conselho da Comunidade de Flo-rianpolis (CCF) participa com a sele-o de mo de obra para as oficinas, alm da orientao aos alunos para formao de cooperativas. Tambm parceiros, o Comit para democrati-zao da Informtica (CdI) de Santa Catarina oferece espao para aulas e material para as oficinas iniciais e a Associao de Usurios de Informti-ca Telecomunicao de Santa Catari-na (Sucesu) entra com a capacitao dos alunos e com a identificao do mercado para compra dos resduos.

    Luiz Marca diz que a meta re-colher 500 computadores por ms. Os aparelhos que forem recuperados sero disponibilizados para comuni-

    dades carentes da regio, por meio do programa de incluso digital do CdI-SC. E os computadores que no tiverem mais utilidade sero repas-sados para uma empresa que tem certificao ambiental para fazer o desmanche. O material ser vendi-do para uma empresa de So Paulo como sucata.

    Segundo o CdI, uma verdadeira reciclagem de computadores tem alta complexidade e custo, mas o nico caminho seguro contra riscos e danos ambientais. O processo ideal deve envolver desmontagem, sepa-rao dos componentes de acordo com o tipo, reaproveitamento daque-les ainda teis e encaminhamento dos demais para reciclagem. im-portante que, durante o processo de desmonte e reciclagem, os aparelhos no vo parar em lixes. Quando isso acontece, substncias txicas pre-sentes nesses componentes podem ser levadas pela gua da chuva.

    reCiClagem teCnolgiCa

  • 23

    A China o pas que mais gera lixo eletrnico no Planeta

    O destino correto dos resduos eletrnicos preocupa o mundo. O processo de reciclagem desses produtos complexo e requer a utiliza-o de tecnologias avanadas, no s por conta da periculosidade dos elementos qumicos neles contidos, mas tambm pela diversidade de mate-riais que os compem.

    No h estudos conclusivos sobre a quanti-dade dos chamados Resduos de Equipamentos Eltricos e Eletrnico (REEE) produzidos no mun-do que inclui de celulares a pilhas, passando por lmpadas fluorescentes, dVds, brinquedos, computadores, baterias de automveis, etc. O Greenpeace calcula que os REEE somem 50 mi-lhes de toneladas por ano cerca de 5% de todo o lixo produzido no mundo. No Brasil, o descarte de eletrnicos fica em torno de 500 mil toneladas anuais. S computadores em desuso so cerca de um milho, conforme pesquisa do Comit para a democratizao da Informtica (CdI).

    A maior parte dos REEE, no Brasil e no mundo, acaba nos lixes, causando dois graves proble-mas: um ambiental, pela contaminao do solo e do lenol fretico, e outro de sade pblica, pela toxidade dos componentes descartados.

    Em fevereiro deste ano, o Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), da ONU, apresentou um relatrio sobre o tema. Nele, prev srias consequncias ainda nesta dcada pelas montanhas de resduos perigosos e txicos que se acumulam sem nenhum con-trole nas economias em desenvolvimento. A ONU pediu medidas urgentes contra o crescimento ex-ponencial do lixo de origem eletrnica em pases emergentes como o Brasil.

    O relatrio, intitulado Reciclando - do lixo eletrnico a recursos, aponta que a maioria dos eletrodomsticos e aparelhos comuns em casas e empresas contm dezenas de peas perigosas. O estudo destaca, por tamanho, taxa de crescimen-to econmico e perspectivas, os casos de ndia e, sobretudo, China, o segundo maior produtor de lixo eletrnico do mundo (2,3 milhes de tonela-das ao ano) atrs apenas dos Estados Unidos. Os especialistas do Pnuma estimam que, at 2020, o volume de resduos procedentes de computado-res abandonados crescer 500% na ndia em re-lao a 2007, e 400% em China e frica do Sul.

    uma preoCupao em toDo o munDo

    Dicas De sustentaBiliDaDe

    Na hora da compraBusque produtos de fabricantes que mantm boa conduta ambiental na concepo e na destinao de seus produtos. Um bom indicativo conferir se a empresa tem alguma certificao da srie ISO 14.000, que trata de questes de gesto ambiental, ou ainda se oferece aos consumidores finais programas de logstica reversa e reciclagem.

    Eficincia energticaFique de olho tambm no consumo energtico de seus equipamentos. Escolha aqueles que usam energia da maneira mais eficiente.

    Reduzir o consumoMantenha uma relao utilitria, no consumista, com a tecnologia. No compre celular novo se o velho ainda funciona. No adquira novo computador s porque surgiu um mais moderno no mercado. E, principalmente, antes de descartar uma mquina, confira se ela pode ser consertada e continuar em uso.

    ReaproveitarAntes de pensar em enviar seu aparelho para o lixo, que tal doar aqueles que ainda funcionam para instituies e pessoas que possam utiliz-los? Procure ONGs, associaes comunitrias, um amigo, funcionrio ou at o poder pblico e oferea como doao.

    DescarteSe realmente for necessrio se desfazer de seu aparelho, procure centros especializados que possam cuidar do desmonte adequado do equipamento, separando os componentes, ou encaminhar para reciclagem. O depsito da ACIF, no bairro Jos Mendes, por exemplo, passa a ser uma opo para o descarte em Florianpolis.

    Fonte: www.cdi.org.br

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    2

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  • dentista aposentada, Maria Teresa Schultz resolveu comprar uma franquia da escola de in-gls Quatrum e virar em-

    presria. No quis saber de descanso. Hoje, aos 67 anos, mantm uma rotina onde preciso correr para deixar o tra-balho em dia.

    E para no perder o pique, ela cor-re tambm fora da vida empresarial. H cinco anos, passou a participar de cor-ridas rsticas. depois de um intervalo por problemas de sade, voltou para a rotina de corredora h trs anos. Hoje, mantm um esquema de treinamento que envolve musculao na academia adaptada em casa e trs sadas sema-nais para correr pelas ruas de Florian-polis, principalmente em Jurer, onde mora. Faz, em mdia, cinco quilmetros por corrida.

    Sempre fui esportista. J pratiquei saltos ornamentais e velejei durante muitos anos. Praticar esporte sempre me deu muito prazer. uma forma de disciplinar minha energia e canalizar o estresse. Hoje a corrida me traz muita diverso e uma forma de me manter saudvel, explica.

    A filha Luciana, professora de edu-cao fsica, virou a personal trainer de Maria Teresa. Luciana quem monta o treino da me e, sempre que possvel, a acompanha nas corridas. Hoje, a corri-da o esporte que me garante qualida-de de vida, preparo fsico e mental para aguentar o pique do dia a dia, afirma.

    Maria Teresa destaca que uma das vantagens da corrida que a rotina de exerccio pode ser mantida mesmo du-rante as viagens. H pouco tempo, via-jei para Nova York, mas no deixei de treinar. Fazia esteira em uma academia e duas vezes por semana saia para pas-sear pelos parques da cidade. Em qual-quer lugar que voc vai, encontra um

    TEMPO LIVRE

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    CorriDa no trabalho e naS horaS vagaSEmpresria: Maria Teresa Schultz Empresa: Quatrum English School | Hobby: Corrida

    Correr uma atividade que garante um bom preparo fsico, me deixa mais relaxada, com mais

    clareza no raciocnio e mais criatividade

    espao onde possvel fazer uma corrida. E em Florianpolis, onde existe muito es-pao bom para o esporte, costumo mudar os trajetos para no cair na monotonia, conta.

    Para a sade, ela aponta uma srie de benefcios. Eu durmo muito melhor. E

    como um esporte que no exige muita concentrao, s vezes estou correndo e, ao mesmo tempo, resolvendo problemas da empresa. uma atividade que garante um bom preparo fsico, me deixa mais re-laxada, com mais clareza no raciocnio e mais criatividade, destaca.

  • Na busca pelo primeiro emprego, o grande de-safio superar a falta de experincia profis-sional. Uma ferramenta

    que contribuiu para facilitar este proces-so a Lei do Menor Aprendiz, voltada para os brasileiros com idade entre 14 e 24 anos. Para os jovens, uma oportuni-dade de aprendizado dentro da empresa. Para o empresrio, o cumprimento da le-gislao e a contribuio para formar a nova gerao do mercado de trabalho.

    Em Santa Catarina, apenas as uni-dades do Senai mantm atualmente cer-ca de 8 mil aprendizes, que se dividem entre aulas tericas e estgios dentro das indstrias. Regulamentada pelo de-creto nmero 5.598, de 1 de dezembro de 2005, e com as diretrizes curriculares estabelecidas em dezembro de 2007, a aprendizagem proporciona a qualifica-o social e profissional adequada s demandas e diversidades dos jovens.

    Na apresentao do Manual da Aprendizagem, o ministro do trabalho e emprego, Carlos Lupi, defende que a formao tcnico-profissional de ado-lescentes e jovens amplia as possibili-dades de insero no mercado de traba-lho e torna mais promissor o futuro da nova gerao. O empresrio, por sua vez, alm de cumprir sua funo social, contribuir para a formao de um pro-fissional mais capacitado para as atuais exigncias do mercado de trabalho e com viso mais ampla da prpria socie-dade. Mais que uma obrigao legal, portanto, a aprendizagem uma ao de responsabilidade social e um impor-tante fator de promoo da cidadania, redundando, em ltima anlise, numa melhor produtividade, defende o minis-tro, no documento.

    Apesar de proibir o trabalho aos me-nores de 16 anos, a Constituio de 1988

    garantiu a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho na condio de aprendiz a partir dos 14 anos. No Bra-sil, historicamente, a aprendizagem regulada pela Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) e passou por um proces-so de modernizao entre 2000 e 2008. O Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), de 1990, tambm prev o direito aprendizagem.

    Para o governo, a aprendizagem um instituto que cria oportunidades tanto para o aprendiz quanto para as empresas, pois prepara o jovem para desempenhar atividades profissionais e ter capacidade de discernimento para lidar com diferentes situaes no mer-

    cado de trabalho e, ao mesmo tempo, permite s empresas formarem mo de obra qualificada, cada vez mais ne-cessria em um cenrio econmico em permanente evoluo tecnolgica.

    Para isso, a formao tcnico-pro-fissional deve ser constituda por ativi-dades tericas e prticas, organizadas em tarefas de complexidade progres-siva, em programa voltado s ativida-des desenvolvidas nas empresas con-tratantes, proporcionando ao aprendiz uma formao profissional bsica. Por se tratar de norma de natureza traba-lhista, cabe ao Ministrio do Trabalho fiscalizar o cumprimento da legislao sobre a aprendizagem.

    BENCHMARKING

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    eSCola Dentro Da empreSaLei do Menor Aprendiz soluo para inserir brasileiros entre 14 e 24 anos no mercado

  • Em Santa Catarina, o Centro de Inte-grao Empresa-Escola (CIEE) um dos parceiros para aplicao da lei da apren-dizagem. O CIEE Aprendiz um programa voltado para a preparao e insero de jovens no mercado de trabalho. Um dos objetivos do projeto auxiliar as empre-sas no cumprimento da lei que prev co-tas da aprendizagem que variam de 5% a 15% do nmero de funcionrios efetivos qualificados.

    Em junho deste ano, o CIEE firmou convnio com o Ministrio Pblico Fe-deral (MPF) de Santa Catarina, visando a proporcionar aos jovens uma formao profissional de qualidade. Acredito que estamos dando mais um passo em prol da juventude no nosso estado, avalia o procurador-chefe do MPF em SC, Carlos Augusto de Amorim dutra.

    Para o superintendente do CIEE em SC, Anibal dib Mussi, esta oportunida-de certamente proporcionar ao jovem um futuro promissor. Inauguramos um novo tempo, junto ao MPF, de mutiro de profissionalizao e postos de trabalho, destaca Mussi. As empresas podem de-senvolver novos talentos, os jovens po-dem iniciar uma carreira profissional e a sociedade ganha com o desenvolvimento socioeconmico, acrescenta a coordena-dora dos programas sociais do CIEE em SC, Lisiane Bueno.

    A organizao conta com o apoio na contratao dos aprendizes, alm da ca-pacitao, avaliao peridica e acom-panhamento com o gestor da empresa. As aulas tericas so ministradas no CIEE e a prtica profissional ocorre nas empresas.

    de acordo com o diagnstico do Mer-cado dos Programas Sociais do Minis-trio do Trabalho e Emprego (MTE), em Santa Catarina h cerca de 27 mil vagas de aprendizagem, onde pouco mais de 4 mil so cumpridas, o que leva o estado a um dos menores ndices nacionais na aplicao da cota de aprendiz. So mais de 2 mil estabelecimentos que podem atender esta demanda, mas que no cum-prem a lei.

    parCeriaS para ampliaro eSpao DoS jovenS

    O que o contrato de aprendizagem? um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e de prazo deter-

    minado, com durao mxima de dois anos. O empregador se compromete a assegurar ao adolescente/jovem com idade entre 14 e 24 anos (no se aplica o limite de 24 anos para o jovem com deficincia), inscrito em programa de aprendizagem, uma formao tcnico profissional metdica, compatvel com seu desenvolvimento fsico, moral e psicolgico. O aprendiz se compromete a executar, com zelo e diligncia, as tarefas necessrias a essa formao. O contrato dever conter, expressamente, o curso, a jornada diria e semanal, a definio da quantidade de horas tericas e prticas, a remunerao men-sal e o termo inicial e final do contrato.

    Quem pode ser aprendiz?Aprendiz o adolescente ou jovem entre 14 e 24 anos que esteja ma-

    triculado e frequentando a escola, caso no haja concludo o ensino mdio, e inscrito em programa de aprendizagem. Nas localidades onde no houver oferta de ensino mdio, a contratao do aprendiz poder ocorrer sem a fre-quncia escola, desde que ele j tenha concludo o ensino fundamental.

    Como deve ser feita a seleo do aprendiz?desde que observados o princpio constitucional da igualdade e a ve-

    dao a qualquer tipo de discriminao atentatria aos direitos e liberda-des fundamentais, o empregador dispe de total liberdade para selecionar o aprendiz, observados os dispositivos legais pertinentes aprendizagem e a prioridade conferida aos adolescentes na faixa etria entre 14 e 18 anos, alm das diretrizes prprias e as especificidades de cada programa de aprendizagem profissional.

    Quais so os estabelecimentos obrigados a contratar aprendi-zes?

    Os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos sete empregados, so obrigados a contratar aprendizes, de acordo com o percen-tual exigido por lei. facultativa a contratao de aprendizes pelas microem-presas (ME), empresas de pequeno porte (EPP), inclusive as que fazem parte do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies, denomi-nado SIMPLES, bem como pelas Entidades sem Fins Lucrativos (ESFL) que tenham por objetivo a educao profissional.

    Qual a cota de aprendizes a serem contratados?A cota de aprendizes est fixada entre 5%, no mnimo, e 15%, no mxi-

    mo, por estabelecimento, calculada sobre o total de empregados cujas fun-es demandem formao profissional.

    Qual deve ser o salrio do aprendiz?A lei garante ao aprendiz o direito ao salrio mnimo-hora, observando-

    se o piso estadual. No entanto, o contrato de aprendizagem, a conveno ou o acordo coletivo da categoria poder garantir ao aprendiz salrio maior que o mnimo. Alm das horas destinadas s atividades prticas, devero ser computadas no salrio tambm as horas destinadas s aulas tericas, o descanso semanal remunerado e feriados.

    Fonte: Manual da Aprendizagem - Ministrio do Trabalho e Emprego

    perguntaS e reSpoStaS

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  • ACIF

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    uma feSta para toDa famliadia 21 de agosto ser o tradicional ACIFeijo, que renira todos no P12, de Jurer Internacional

    95anos

    As comemoraes dos 95 anos da ACIF no param. No dia 21 de agosto, ser a oportunidade para o em-presrio de Florianpolis

    celebrar a data ao lado de toda a famlia. A associao promove o j tradicional ACIFeijo, no P12, em Jurer Internacio-nal. Os ingressos esto venda na sede da ACIF.

    So esperadas 2 mil pessoas. Ser um grande evento para reunir as famlias dos empresrios e os colaboradores das empresas, destaca o diretor de eventos promocionais da ACIF, Sanderlcio Fabia-no de Mira. O ingresso individual custa R$ 50,00. Mas esto sendo comerciali-

    zados pacotes promocionais: na compra do pacote com quatro ingressos, o preo cai para R$ 45,00 por convite. E no pacote com 10 ingressos, o valor fica em R$ 40,00 o convite. Tambm foi lanado o pacote empresarial personalizado: na compra de 20 ingressos, ao preo de R$ 40,00 cada, o empresrio leva a camiseta personalizada com a logomarca de sua empresa.

    Alm da feijoada, o evento promete shows de pagode e sertanejo e apresenta-o de dJ. Tambm sero sorteados brin-des entre os convidados.

    Haver ainda um espao exclusivo para as crianas, com a superviso de recrea-dores. A empresa interessada em patroci-nar a festa ou doar produtos para sorteio

    deve procurar o setor de eventos da ACIF. A ACIF foi fundada em 13 de maio de 1915 por alguns dos principais empreendedores de Florianpolis. desde ento, a entidade cresceu e se tornou uma das mais impor-tantes e atuantes do Estado, sendo a maior entre as que compem a Federao das Associaes Comerciais e Industriais de Santa Catarina (Facisc).

    Em maio, foi realizada uma grande fes-ta no Teatro Pedro Ivo Campos, com home-nagens para empresrios e personalidades que fazem parte da histria da associao. Ainda em 2010, alm do ACIFeijo, a festa de final de ano promete ser especial para fechar as comemoraes do aniversrio de 95 anos da entidade.

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    mantenDo o aSSoCiaDo informaDo

    O Estado, hoje, pequeno demais para as grandes coisas e grande demais para as pequenas. Da a importncia de entidades como a ACIF atuarem como parceiras do Estado, ajudando-o a

    se transformar naquilo que pode e deve ser: um importante vetor de emprego e renda, um forte mecanismo indutor de desenvolvimento, um eficaz propulsor da elevao da qualidade de vida da gente catarinense. A ACIF , na nossa Capital, o grande polo de debates sobre os problemas que

    obstaculizam o desenvolvimento local. Por isso, contar com a sua participao no desenho do futuro da cidade contar com o apoio solidrio de dezenas de mentes pr-ativas e empreendedoras.

    A comemorao dos seus 95 anos a reafirmao de uma longa e profcua tradio de esprito pblico, que ostenta um admirvel rol de vitrias e conquistas comunitrias.

    Leonel PavanGovernador do Estado de Santa Catarina

    Depoimento Do goVernaDor leonel paVan

    Na celebrao dos 95 anos da ACIF, a Lder Capital abre espao para um resgate da histria da tradicional entidade, que sem-pre teve um importante papel na divulgao de oportunidades aos seus associados, inse-rindo-os no mercado nacional e mesmo no internacional. A evoluo do canal de comu-nicao com o associado um exemplo da importncia da entidade para os catarinenses. Mesmo quando as informaes eram escassas e os meios de comunicao precrios, a ACIF trabalhava para manter todos atualizados.

    Segundo relatos retirados do livro Flo-rianpolis: imagens & memria, escrito em parceria pelas pesquisadoras Sandra Regina Ramalho e Oliveira e Sandra Makowiecky, tais informaes eram divulgadas no Boletim Commercial, nos jornais locais ou mesmo nas assembleias. O fim do Sculo 19 e o incio do Sculo 20 foram marcados pela realizao de grandes feiras mundiais, que se realizaram nas maiores metrpoles europeias. Aqui na Ilha, os associados da ACIF tomavam conheci-mento por meio da ACIF, por exemplo, de que em maro de 1919, seria realizada a grande feira de Lyon, na Frana, sendo que o governo federal, por meio do Ministrio da Agricultura, solicitou o envio de amostras de produtos ca-tarinenses para serem expostos no pavilho do Brasil. Aps a primeira guerra, a Europa, com suas florestas devastadas, apelou ao Brasil para suprir suas necessidades de ma-deira: houve uma mobilizao da associao

    para o envio de amostras de madeira e das respectivas especificaes tcnicas, necess-rias efetivao das transaes, escrevem as autoras, numa demonstrao do peso da associao. Criado em 1917, o Boletim Com-mercial foi o nome do primeiro informativo da ACIF (naquele tempo ainda chamada ACF), du-rante a gesto de Carlos Victor Wendhausen.

    E em 1919, o jornal O Estado abriu uma coluna especialmente para a Associao Commercial, assim caracterizada: os interes-sados sempre encontraro aqui referncias e informes de primeira mo que de muitas van-tagens lhe sero. Mudaram os nomes ou a forma do informativo, mas sempre esteve pre-sente a comunicao entre a diretoria e seus representados. Na dcada de 1940, o Boletim Comercial, agora j com um m s, passou a ser a prpria referncia principal da histria da ACIF. Tinha suas prprias bandeiras e uma certa independncia em relao diretoria da ACIF. No se sabe exatamente quando foi in-

    terrompida a publicao do Boletim, nem qual o motivo. Sabe-se que ele retornou mais tar-de, mas foi novamente interrompido.

    Em 1995, Fernando demetri passava a presidncia para Armando Luiz Gonzaga e entre suas realizaes estava a publicao de um informativo bimestral, fazendo circu-lar informaes de interesse da classe e da cidade: era o Informativo ACIF. Ao assumir a presidncia da ACIF em 2005, dilvo Tirloni criou o Jornal Capital, em substituio ao In-formativo. E em maro de 2008, foi lanada uma nova revista da ACIF, dando andamento ao novo ciclo na rea de comunicao da en-tidade, segundo seu presidente, no editorial do nmero 1. a revista Lder Capital, lanada com o propsito de aperfeioar um canal de comunicao com seus associados e com a sociedade. Hoje, o acesso s notcias, ser-vios, projetos, convnios e oportunidades podem ser feitos tambm online, no www.acif.org.br, criado na gesto dilvo Tirloni.

  • de 5 a 16 de junho, a Regional Continental da ACIF promoveu a 2 Semana do Empresrio 2010. Com uma programao extensa, a agenda do evento contemplou uma srie de encontros, palestras e reunies com foco na capacitao dos empres-

    rios e fortalecimento dos negcios.Assuntos de interesse da comunidade tambm estiveram em

    pauta. A questo de segurana, abastecimento de energia eltrica e a construo da Beira-mar Continental foram alguns dos temas em debate. Foi para melhor atender essa srie de demandas da sociedade civil local que resolvemos estender a semana e ter uma programao de 12 dias, afirma o diretor-geral da Regional Con-tinental, Jos Luiz da Silva. Segundo ele, o resultado da Semana em relao aos temas comunitrios foi excelente. Formamos al-gumas comisses para acompanhar esses assuntos diretamente com a Prefeitura, diz.

    Outros dois eventos tiveram destaque: a Oficina do Empreen-dedor, em parceria com o Sebrae, ofereceu consultoria gratuita, com informaes sobre como iniciar ou melhorar o desempenho da empresa. Ao todo, 618 pessoas foram atendidas durante os trs dias da Oficina. A unio de esforos da ACIF com o Sebrae de extrema importncia, pois uma forma de levar aos empresrios as melhores prticas e ferramentas de administrao, explica. J o 4 Coquetel B2B de Negcios reuniu empresas e empreendedo-res de diferentes segmentos, gerando um ambiente propcio para novos negcios. A Semana do Empresrio uma iniciativa que a ACIF realiza regularmente nos bairros onde possui estrutura fsica.

    2 Semana Do empreSrio

    INSTITUCIONAL

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    miSSeS empreSariaiSConfira calendrio de eventos da diretoria de Intercmbio Empresarial da ACIF

    At o final do ano, a diretoria de Intercmbio Empresarial da ACIF promove trs misses para eventos internacionais focados em dife-rentes segmentos de atuao: em julho para a Sign (serigrafia), em setembro para a Equi-

    potel (hotis, restaurantes e similares) e em outubro para a Futurecom (telecomunicao e tecnologia), todos realizados em So Paulo. Fizemos um levantamento do perfil dos nos-sos associados e tambm dos interesses dos nucleados para determinar o nosso calendrio de feiras. Este um dos mo-tivos do sucesso que temos obtido com as misses, afirma Clotildes Fernandes Campregher.

    Segundo ela, a inteno disponibilizar aos empres-rios locais a oportunidade de interagirem em um ambiente de negcios formado por companhias do mundo todo, de di-ferentes portes. Com isso, eles tm acesso s novas tecno-logias e solues, alm de outras ferramentas importantes na gesto como acesso a crdito, detalha. Com certeza, isso traz impacto na produtividade e no resultado final das empresas;

    O que: Nova Equipotel - 48 Feira Internacional de Equipamentos, Produtos, Servios e Bebidas para Hotis, Flats, Motis, Restaurantes, Fast-foods, Bares, Restaurantes, Cozinhas Industrias e Similares Quando: 13 a 16 de setembro

    O que: 12 Futurecom Tecnologia e Telecomunicaes Quando: 25 a 28 de outubro Quanto: R$ 300,00 (associados da ACIF e parceiros), R$

    320,00 (associados de outras ACI s) e R$ 350,00 (no-associados). Informaes: Pelo telefone (48) 3224-3627 ou pelo e-mail

    [email protected].

    Eventos agendados:

  • Controlar o pagamento de impostos, admi-nistrar funcionrios, investir em tecnologia, promover a imagem corporativa. Para um negcio dar certo e ter competitividade, preciso que o gestor tenha ferramentas

    para administrar inmeras demandas como essas.H mais de nove anos, o Ncleo de Solues Empre-

    sariais (NUSE) da ACIF atua com o objetivo de auxiliar os empresrios a encontrar sadas para questes gerenciais. um dos mais antigos ncleos da entidade e rene 20 em-presas de consultoria que criam solues empresarias em diferentes reas estratgicas, como gesto de marketing, controladoria contbil, gesto em tecnologia e comunica-o, assessoria jurdica, sustentao do planejamento es-tratgico, entre outras. Segundo o coordenador no ncleo, Sizenando Carvalho, o NUSE um ncleo multisetorial que por meio das competncias e alta performance dos seus integrantes congrega um grande leque de solues para todo tipo de empresa, alm de gerar novos negcios aos seus nucleados e associados da ACIF, afirma.

    Com a promoo de diversos projetos e eventos, o NUSE busca a valorizao do empresariado. Exemplo disso foi a realizao, em junho, da palestra gratuita O Monge Executivo, com Petrucio Chalegre, consultor em-presarial e conhecido tambm por Monge Gensh. Abor-dando a filosofia budista, Gensh mostrou como possvel conciliar as aes, no competitivo mundo dos negcios, com a espiritualidade. O sucesso foi to grande que ti-vemos 90 participantes e ainda h uma lista de espera de mais de 80 pessoas para uma possvel segunda edio, diz Carvalho.

    O mais importante projeto do NUSE o Programa Bssola Empresarial. Realizado periodicamente durante a Semana do Empresrio da ACIF e em outras oportunidades como o Espao Cmara Cidad, da Cmara de Vereadores de Florianpolis, o Bssola oferece consultoria gratuita para empresrios da Capital e regio.

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    jovenS lDereS Se renem na CapitalPrograma Bssola Empresarial um dosprojetos mais importantes do ncleo

    Florianpolis vai sediar, entre os dias 18 e 20 de agosto, o 16 Congresso Nacional de Jovens Lideranas Empre-sariais. Realizado pela Confederao Nacional dos Jovens Empresrios (Conaje), em parceria com a ACIF, Federao das Associaes Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e

    com patrocnio do Sebrae, Tractebel, Fiesc e Fecomrcio. Trata-se de um dos mais significativos encontros de jovens lide-

    ranas, empreendedores, formadores de opinio, personalidades e expoentes do cenrio econmico nacional, ressalta Eduardo Augusto Machado, presidente da Conaje. Esta a segunda vez que a capital ca-tarinense recebe o encontro que vai discutir panoramas e perspectivas do setor empresarial.

    A expectativa que cerca de 1,2 mil jovens empresrios compare-am ao evento que j tem como palestrantes confirmados nomes como david Neeleman, presidente da Azul Linhas; Welber Barral, secretrio de Comrcio Exterior do Ministrio de desenvolvimento, Indstria e Comrcio - Comrcio Exterior e desenvolvimento Econmico; daniel de Jesus, empreendedor da Niely Cosmticos; Alexandre Prates, coaching da ICA; Lirio Parisotto, empreendedor da L.Par; Fernando de Maga-lhes Furlan Conselheiro do Cade/Ministrio da Justia; e Bruno Qui-ck, representante do Sebrae. Outros nomes ainda sero confirmados tendo como base das discusses o empreendedorismo em diferentes cenrios, como tecnologia e sustentabilidade, por exemplo, ressalta Rodrigo Rossoni, coordenador-geral do Congresso e diretor Organiza-cional da ACIF.

    nuSe: valor ao empreSariaDo

    O que: 16 Congresso Nacional de Jovens Lideranas Empresariais Quando: 16 a 20 de agosto Onde: Centrosul, Centro, Florianpolis Inscries e informaes: (48) 3235-1302

    ou no email: [email protected]

    Eventos agendados:

    INSTITUCIONAL

  • oDorizzi

  • eSpao gourmet aqueCe o inverno

    Sindesp/SC alerta para importncia da qualificao no setor

    H dois anos, a empresria Snia Cardoso trocou Blumenau por Florianpolis e abriu uma franquia da Cia. da Sade na Praia de Ingleses, no Norte da Ilha. Neste perodo, a loja de produ-tos naturais e integrais conquistou clientes adeptos dos bons hbitos alimentares e preocupados com a sade. Agora, o em-

    preendimento entra em uma nova fase de negcios: o nome mudou para Bistr Natural e houve a ampliao do foco de atuao, com a implantao do Espao Gourmert.

    Com o novo nome, Snia busca dar uma identidade prpria ao emprio/res-taurante, marcando esse momento de transformao. Para completar, est mon-tando agenda de eventos gastronmicos. No Outono e durante todo o Inverno, as noites de sbado esto sendo reservadas para jantares com msica ao vivo.

    J realizamos dois desses jantares e o resultado junto aos clientes foi muito bom, comenta. E, de quinta a domingo, a partir das 19h, so servidas deliciosas sopas, com uma opo diferente a cada dia. um programa ideal para as noites mais frias do ano, afirma. Alm disso, o emprio de produtos naturais e integrais mantm a oferta de boas opes de gros, sementes, pes integrais e afins.

    Bistr Natural oferece jantar com msica aos sbados

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    Alavancado pelas altas taxas de criminalidade em todo o Pas com 48 mil mortes por ano, o Brasil um dos pases com maior taxa de homicdios no mundo, se-gundo o Conselho de direitos Humanos das Naes Unidas , o mercado de segurana privada vem cres-

    cendo consideravelmente.

    desde 1989, o Sindicato das Empresas de Segurana Privada do Es-tado de Santa Catarina (Sindesp/SC) a entidade representativa do setor econmico no Estado. Hoje, so 85 empresas cadastradas e 29 filiadas, todas autorizadas pela Polcia Federal para atuar nas reas de segurana patrimonial e pessoal, escolta armada, segurana eletrni-ca, pronto atendimento a alarmes, transporte de valores e em cursos de formao de pessoal. Segundo o gerente-executivo do Sindesp, Evandro Fortunato Linhares, s cadastrada no sindicato a empresa que tem autorizao de funcionamento. Aquelas que no atenderem s exigncias legais sero tratadas como clandestinas e denunciadas Polcia Federal, afirma.

    de acordo com Linhares, os principais objetivos do Sindesp/SC so

    colaborar com o Estado para reduzir a clandestinidade e auxiliar na me-lhoria contnua da prestao de servios atravs dos filiados. Procu-ramos mostrar sociedade os riscos de contratar uma empresa sem a devida qualificao tcnica. Inclusive, criamos uma cartilha que mostra com clareza como contratar corretamente uma empresa de segurana privada, disponibilizada gratuitamente aos interessados.

    Com sede na Capital, o Sindesp/SC conta tambm com quatro de-legacias regionais, representadas por um empresrio de cada regio do Estado.

    Segurana privaDa Com maiS qualiDaDe

    Sindesp/SCNa internet: www.sindesp-sc.org.brContato: (48) 3223-1678 ou [email protected]

    mais informaes:

    Bistr Natural (Cia. da Sade) Contato: (48) 3269-2236 [email protected]

    mais informaes:

    ENTRE SCIOS

    Evandro Fortunato Linhares

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    terapia SiStmiCa na Capital

    Psicloga e terapeuta sistmica, Luciana Boeing atua nos segmentos clnico, escolar e organizacional. Segundo ela, a terapia sistmica tem como diferencial considerar o sujeito no sistema de relaes: na famlia, na escola, no trabalho, nos grupos em que vive. Todos os aspectos de uma situao

    ou problema so analisados, assim como as relaes entre eles, explica.A terapeuta, ento, trabalha no sentido de auxiliar o cliente seja

    indivduo, casal ou famlia a reconhecer a si prprio e aos seus padres de funcionamento: seu jeito de ser, de se comunicar, de sentir e de reagir s pessoas e situaes. Por meio desse reconhecimento possvel transfor-mar tais padres em maneiras mais saudveis de relacionamento consigo e com os outros, argumenta.

    O mesmo princpio Luciana aplica nos atendimentos individuais, fami-liares e conjugais, bem como nas orientaes profissionais e assessorias organizacionais, que esto entre as principais atividades desenvolvidas.

    Alm do trabalho no consultrio, a profissional tambm presta atendimen-to psiclogo gratuito e realiza palestras e outras aes voltadas ao pblico de baixa renda por meio da ONG Assim. Mais recentemente, em parceria com outros profissionais da sade mental, mantm o blog Floripa Psi, que rene artigos sobre temticas relevantes na rea.

    Luciana Boeing psicloga e terapeuta sistmica Contato: (48) 9991-7180 Na internet: www.floripapsi.blogspot.com Acesse CV: http://lattes.cnpq.br/6703210294905185 Associados da ACIF tm 10% de desconto.

    mais informaes:

    Luciana Boeing atua nos segmentos clnico, escolar e organizacional

    relobyte apoSta no ponto eletrniCo

    Em agosto deste ano, todas as empresas que optarem por utilizar o registro de ponto ele-trnico para entrada e sada de seus funcionrios tero que

    se adequar s novas normas definidas pela Portaria n 1510/09 do Ministrio do Trabalho. Esta portaria prev que a jornada de trabalho deve ser registrada por um equipamento que tenha a capacidade de emitir documentos fis-cais, alm de possuir memria de registro de ponto permanente.

    A Relobyte, unidade da dimep Sistemas em Santa Catarina que comercializa produtos e sistemas de controle de ponto e acesso, pre-

    tende aproveitar a procura por esses equipa-mentos para fazer novos negcios. Para Jardel Carlos Branco Girardi, scio-proprietrio, este ano tende a ser um dos melhores em relao s vendas. Trabalhamos com o relgio de ponto especialmente desenvolvido para aten-der a Portaria n 1510, e como os empresrios tero que se adequar s novas regras at o dia 21 de agosto, estamos bastante otimis-tas, explica.

    Com atuao na Capital e em algumas cidades do interior, a Relobyte oferece ain-da diferentes sistemas de ponto e acesso: biomtricos, ponto convencional, leitura de crachs, parking, protocolador, catracas, entre

    Relobyte Na internet: www.dimep.com.br Contato: (48) 30282922 / 88198352

    ou [email protected]

    mais informaes:

    Mudanas da nova portaria do governo movimentam empresa

    outros. Temos variados produtos que garan-tem segurana e organizao s empresas, principalmente quelas com um grande n-mero de funcionrios e visitantes circulando. Alm disso, oferecemos manuteno dos equipamentos, destaca Girardi.

  • pequenoS empreSrioS, uni-voS!Por Klaus da Silva Raupp, Advogado, scio e administrador da Raupp Advocacia Empresarial, e diretor de Assuntos Tributrios da ACIF

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    ARTIGO

    H muito se discute a necessi-dade de uma efetiva reforma tributria no Brasil. Como se diz, j se trata de um tema batido, uma vez que pre-

    sente na pauta nacional desde a dcada de noventa. E, para alm da reforma tributria, tambm se discute a necessidade do equi-lbrio fiscal, no que se compreende no s a arrecadao tributria (e demais receitas p-blicas), mas tambm os gastos pblicos, os quais precisam ser eficientes, sem dvida al-guma. Ocorre que o tema reforma tributria no raramente discutido de forma imprpria. Mais ou menos como no futebol, todo mundo tem um palpite a manifestar, mas nem sem-pre (ou quase nunca) se apropria dos devidos conhecimentos sobre a matria.

    A ACIF, por sua vez, vem apresentando, h dois anos, uma proposta de um novo sistema tributrio nacional, a qual foi exaustivamente debatida, e que pautada em dados objetivos de anlise (os nmeros oficiais da arrecada-o nacional, por exemplo), bem como em

    Somente a unio dos empreendedores individuais, micro e pequenos empresrios far com que os parlamentares se sensibilizem, ainda neste ano, para tornar mais amplo e mais gil o acesso ao regime do Simples Nacional

    pressupostos como a viso do todo do siste-ma e a substituio de fontes de arrecadao, sempre com foco na simplicidade, na eficin-cia e na justia. Sem contar a urgncia de se desonerar as empresas que mais produzem e geram empregos (principalmente as individu-ais, micro e pequenas), bem como as famlias (os trabalhadores e consumidores em geral). E tudo isso possvel quando se faz uma opo por bases tributrias mais amplas, que per-mitem arrecadaes mais significativas, com alquotas pequenas, ao invs de alquotas pe-sadas sobre determinados fatos econmicos (faturamento das empresas, renda das fam-lias, folha de salrio das empresas, consumo em geral etc).

    No exatamente o caso do Simples Na-cional, cuja arrecadao total (de Unio, Esta-dos e Municpios) corresponde a aproximados 2,54% (em nmeros de 2010) do total arreca-dado em tributos no Brasil, no chegando a ser um regime to simples assim. Se consi-derarmos que a carga tributria atual seja de 36% do PIB, o Simples Nacional pesa pouco mais de 0,9% sobre o PIB. No podemos dei-xar de registrar que a antiga CPMF, em 2008, pesou 1,4% sobre o PIB (portanto, arrecadou mais do que o atual Simples Nacional, mas com uma alquota de apenas 0,38% sobre as movimentaes financeiras, contra os atuais 4% a 22,9% sobre o faturamento das empre-sas, no Simples Nacional, faixa esta que de-pende do setor e do faturamento, bem como do chamado fator r).

    Mas, como dizem os ditados, dos males o menor, e quem no tem co caa com gato. O Simples Nacional, ao menos, e em regra, tor-na menor e mais vantajosa a tributao das empresas que dele so optantes, em relao atual tributao pelos regimes do lucro pre-sumido ou do lucro real. E, se no se consegue

    consenso em torno de um sistema tributrio nacional efetivamente mais simples, eficiente e justo, importa lutar pela ampliao das van-tagens dessa opo.

    Nesse sentido, encontram-se em debate no Congresso Nacional, desde maio deste ano, possveis (e provveis) alteraes na le-gislao do Simples Nacional, sob a coordena-o da Frente Parlamentar da Micro e Peque-na Empresa, que presidida pelo deputado federal catarinense Claudio Vignatti. dentre as alteraes discutidas, uma significativa a que diz respeito aos tetos de faturamento para a opo (R$ 60 mil para o empreendedor individual, R$ 360 mil para as microempresas e R$ 3,6 milhes para as pequenas empresas). da mesma forma, burocracias na formalizao dessas empresas tendem a ser minimizadas, dentre uma srie de outras alteraes que pretendero facilitar a vida das milhes de empresas de menor porte, que so, hoje, as maiores responsveis pela gerao de novas oportunidades em nossa economia.

    Por isso, pertinente a convocao do ttulo em questo, adaptado do conhecido slogan do filsofo de Trveris para o mundo empresarial, pois somente a unio dos em-preendedores individuais, micro e pequenos empresrios far com que os parlamentares se sensibilizem, ainda neste ano (que de eleies, no nos esqueamos!), para tornar mais amplo e mais gil o acesso ao regime do Simples Nacional, sob o qual, ao menos, tem-se a unificao da tributao sobre essas empresas, com relativa economia tributria para as mesmas. Ato contnuo, seguir lutan-do por um sistema tributrio nacional efetiva-mente mais simples, eficiente e justo, como destacado. diferente dos tributos nossos de cada dia, sonhar no custa nada, para no esquecer outro ditado.

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