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DIFIS/DINOR Lições de Basiléia I BANCO CENTRAL DO BRASIL Diretoria de Fiscalização - DIFIS Alvir Alberto Hoffman, Consultor da Diretoria Departamento de Normas do Sistema Financeiro – Denor Fabiana Drummond de Melo, Consultora

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Lições de Basiléia I. BANCO CENTRAL DO BRASIL Diretoria de Fiscalização - DIFIS Alvir Alberto Hoffman, Consultor da Diretoria Departamento de Normas do Sistema Financeiro – Denor Fabiana Drummond de Melo, Consultora. Acordo de 1988 (Basiléia I) História Características Aplicação no Brasil - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Lições de Basiléia I

BANCO CENTRAL DO BRASILDiretoria de Fiscalização - DIFIS

Alvir Alberto Hoffman, Consultor da DiretoriaDepartamento de Normas do Sistema Financeiro – Denor

Fabiana Drummond de Melo, Consultora

Page 2: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Acordo de 1988 (Basiléia I)• História• Características• Aplicação no Brasil

Efeitos nos Bancos de Desenvolvimento no Brasil• Evolução período de 1994 a 2003• Ativos, PL e Exigibilidades

O Novo Acordo (Basiléia II)• Problemas de Basiléia I• Panorama geral de Basiléia II• Aplicação no Brasil

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DIFIS/DINOR

Acordo de Basiléia - 1988

Década de 70: criação do Comitê da Basiléia e publicação da Concordat

A principal preocupação dos reguladores era que o crescimento das operações bancárias internacionais acarretaria riscos, até então não supervisionados, que prejudicariam a saúde financeira das instituições nacionais.

Page 4: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Acordo de Basiléia - 1988

Década de 80 : crise da dívidarisco de uma crise de solvência

generalizada Idéia de requerimentos mínimos de

capital era antiga, mas a sua adoção unilateral poderia provocar um aperto de crédito e perda de competitividade dos bancos dos países envolvidos.

Page 5: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Acordo de Basiléia - 1988

Estudo comparativo iniciou em 1984Estados Unidos, Reino Unido e Japão

assinaram acordo para estrutura de capital mínima – baseado no risco dos ativos

em 1988, acordado pelo G-10 o documento "International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards” - o Acordo da Basiléia.

Page 6: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Acordo de Basiléia - 1988

Definição de capital em dois níveisrequerimento mínimo de capital

baseado em uma razão capital/ativos ponderados pelo risco.

as operações fora de balanço deveriam ser primeiramente convertidas em ativos correspondentes para serem devidamente ponderadas.

Page 7: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Acordo de Basiléia - 1988

Criou padrão de avaliação pelo mercado internacional para decisões de crédito e investimentos

Índice reflete capacidade de solvência e de enfrentamento de crises pelo sistema financeiro

Afeta avaliações da estabilidade financeira e nível de risco dos países

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Brasil

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Incorporando o Acordo de 1988

Res. 2.099/94 condições de acesso dependências PLE = exigência de capital compatível com o risco

(de crédito) das operações ativas Introduziu o conceito de supervisão global

consolidada Regras aplicáveis a todas as instituições

financeiras, incluindo bancos de desenvolvimento.

Page 10: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Risco de Mercado – exposição cambial

Res. 2.891/01 (ex-2606/99) e Circular 3229/04: limites operacionais e exigência de capital para exposição cambial posições em câmbio e ouro limitada a 30% do capital requerimento de 50% sobre a posição agregada bruta

(a Circular 3229 permitiu a compensação parcial entre ouro moedas fortes – ouro, libra, euro, ien e franco suíço)

aplicável a instituições com exposição líquida em ouro e câmbio acima de 5% do capital

em bases consolidadas

Page 11: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Risco de Mercado –taxas de juros pré

Res. 2.692/99Res. 2.692/99 estabeleceu um modelo padrão de requerimento de

capital baseado em metodologia VAR para mensuração da exposição ao risco de movimentos nas taxas de juro.

Instituições devem calcular o maior valor em risco esperado, em moeda nacional, devido a volatilidade de taxas de juro, e o respectivo requerimento de capital

Os parâmetros dinâmicos são divulgados diariamente pelo BCB.

Instituições devem indicar um membro da diretoria tecnicamente qualificado para ser responsável pela administração de risco.

Page 12: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Capital

Resolução 2.837/01 (Res. 2.543/98)

Definição de capital (patrimônio de referência – PR)

Nível I + Nível II

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Efeitos nos Bancos de Desenvolvimento no Brasil

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DIFIS/DINOR

Nº de bancos de desenvolvimento

dez/94 dez/97 dez/99 dez/01 dez/03

Nº de Bancos com CD 18 17 13 11 8Nº de BD 7 7 5 4 4Nº de AF 0 0 5 9 11Total 25 24 23 24 23

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Ativos e PL

0

50

100

150

200

R$ B

ilh

ões

Ativos Operações de Crédito PL

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Exigibilidades

0

20

40

60

80

100

120

140

160

R$ B

ilh

ões

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DIFIS/DINOR

0

50

100

150

R$ Bilhões19

94

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

Exigibilidades

Depósitos

Demais Exigibilidades

Repasses Exterior

Empr. Exterior

Obr. P/ Empr. e Rep.

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DIFIS/DINOR

Índice de Basiléia (%)

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

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Novo Acordo(Basiléia II)

Os Três Pilares

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Acordo de Basiléia - 1988os problemas

Efeitos colaterais: + capital = aceitação de capital de “menor”

qualidadePonderação = bancos buscam operações

mais rentáveis em cada faixa de ponderação de risco

estrutura de ponderação de risco pode levar a níveis excessivos de securitização e desintermediação

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DIFIS/DINOR

Acordo de Basiléia - 1988os problemas

Bancos são levados a buscar "retornos ajustados ao risco”

risco de crédito e de mercado – mais sofisticados: dificuldades de mensuração e aplicabilidade

volatilidade e correlação nos mercados financeiros desafiam os modelos de risco.

risco de contraparte alimentado pela falta de informação (LTCM): papel da transparência

Page 22: Lições de Basiléia I

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Panorama Geral

Capital

Medida de Exposição a Risco

Exposição ao Risco de

Crédito

Exposição ao Risco de

Mercado

Exposição ao Risco

Operacional

= 8%

Definição de capital e requerimento mínimo inalterados

Medida Revisada

Medida Inalterada

Introdução de Nova Medida de Risco

Page 23: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Novo Acordo – Pilar 1

Novo Acordo – Pilar 1

Risco de Crédito

Risco Operacional

Indicador Básico* alpha

Modelo Padrão* beta

Métodos Avançados

* Modelos internos

IRBModelos internos

Padrão(Base: ratings)

IRB avançadoPD, LGD

IRB elementarBancos: PD

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DIFIS/DINOR

Abordagem Padrão – Brasil

• Agências de Rating no Brasil– Baixa penetração implicaria em poucas mudanças com relação

aos requerimentos atuais– Preocupação com a criação de mercado através de uma via

regulatória

• Mecanismos para Mitigação do Risco de Crédito– Brasil já incorpora parcialmente: derivativos de crédito (Circular

3.106); operações com garantias bancárias ou do Tesouro (Circular 3.031)

• Opção: manter cálculo atual, com melhoramentos, para a grande maioria das instituições do sistema financeiro

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DIFIS/DINOR

IRB – Brasil

• Apenas os maiores conglomerados– Divulgação à indústria das pré-condições e critérios para

validação dos modelos– A preocupação com a construção e manutenção de bancos de

dados deve começar hoje

• Novo Acordo é mais que o IRB:– Incentivar as instituições a aderirem ao Novo Acordo: (não para

reduzir requerimentos de capital, mas porque são melhores práticas de gestão de risco)

– Significa aceitar para fins regulatórios a necessidade de capital econômico definida pelo modelo interno adotado

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DIFIS/DINOR

Risco OperacionalAbordagens propostas para a alocação de capital

Basic Indicator Approach

Standardized Approach

Advanced Measurement Approaches

Ince

ntivo

s d

o

Pila

r 1 Sofisticação

Sensibilidade ao risco

menor

maior

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DIFIS/DINOR

Risco Operacional – Brasil

• Indicador básico: Testes mostram impacto significativo

• Possibilidade de adoção da abordagem padrão alternativa (linhas de negócio) para a maioria do SFN

• Bancos no IRB devem adotar a AMA mais tarde

Page 28: Lições de Basiléia I

DIFIS/DINOR

Pilar 2 Capacitação do supervisor para avaliar e

adaptar os requerimentos de capital à condição individual de cada instituição

Pilar 2 baseado em quatro princípios-chave1 Avaliação pelo próprio banco sobre adequação de

seu capital2 Processo de revisão pela supervisão3 Manutenção de capital acima do mínimo

regulamentar4 Intervenção pela supervisão

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DIFIS/DINOR

Pilar 3 – Brasil• Maior Transparência

– Divulgação de informações mais amplas do que as atualmente em vigor no mercado brasileiro.

• Aperfeiçoamento do Documento de Informações Financeiras Trimestrais (IFT)– Ampliação das informações– Melhora na qualidade das informações

• Custo de implementação– Bancos Significativos X Demais Instituições– Requerimento adicional levará em conta a relação custo x

benefício.

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DIFIS/DINOR

Prontos para Basiléia 2007?

Normas prudenciais estão em linha com padrões internacionais (25CP) e desenvolvem cultura de administração de risco

Normas atuais incentivam a criação de modelos proprietários para avaliação de risco de crédito e disciplina de mercado

Cronograma a ser definido Escopo de aplicação: regras do Novo Acordo

direcionadas às instituições mais complexas

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DIFIS/DINOR

Obrigado pela atenção

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[email protected]