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EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
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Antes de ser Técnico em Cozinha, Joseff não sabia
o que fazer. Hoje sonha em ter seu próprio bufê.
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4 | Mapeamento de Presença Digital
Antes de empreender uma análise das proprie
dades digitais do Pronatec foi preciso analisar
o programa a fundo para ter uma dimensão
mais ampla de todas as instâncias em que ele
apa rece no ambiente digital.
Ficou evidenciada a grande diversidade dos conteúdos
sobre o programa federal espalhados de forma fragmentada,
sem que fique explícito para o usuário quais informações são
oficiais e quais são produzidas por iniciativas de órgãos, ins
tituições, programas e ministérios relacionados ao Pronatec.
Esta dispersão gera ambiguidades e incertezas até mes
mo entre aqueles que já conhe cem o programa, tamanha a
diversidade de fontes de informação sem uma contextua
lização adequada, unicidade ou padronização de lingua gem
sobre as regras do Pronatec.
Alguns órgãos e ministérios possuem canais espe
cíficos para tratar o pro grama dentro de competências e
modalidades que lhe cabem, como, por exemplo, o Minis
tério do Turismo, que criou página especial para o Pro
natec Copa à época da competição mundial. Entretanto,
não há sequer uma orientação ou um direcionamento para
divulga ção de dados e informações para os canais ofi ciais
do programa federal.
O Pronatec aparece, ainda, atrelado ao Siste ma de Sele
ção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisu
tec), dedicado exclusivamente aos estudantes que concluí
ram o ensino médio e que participaram do Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem). Esta conexão entre o sistema e o
exame, porém, não aparece claramente nas atuais proprieda
des digitais do Pronatec.
A cada apresentação na internet, o programa aparece com
linguagem adaptada apenas ao pa drão de quem o divulga,
isto é, com inconsistên cia de informações, de formas e de
abordagem, e com comunicação conduzida apenas
pelos inte resses de destaque ou menção do órgão
ou insti tuição de ensino detentor do site.
Diante desse cenário amplo, consideramos im
portante identificar quais propriedades digitais do
programa serão analisadas neste documento:
Com base em todos estes canais indicados,
analisamos a presença e as pro priedades digitais
utilizando alguns critérios:
●● Sites e redes sociais das instituições do
Sistema S (Senai, Senac, Sesi e outros);
●● Sites e redes sociais dos ministérios –
do Trabaho e Emprego, Desen volvimento
Social e Combate à Fome, Cultura,
Desenvolvimento, Indústria e Comércio,
Desenvolvimento Agrário etc.;
●● Sites noticiosos governamentais e seus
perfis nas redes sociais (Portal Brasil,
Portal e Blog do Planalto e TV NBR).
Propriedades secundárias
Propriedades prioritárias
●● Portal do Pronatec (pronatec.mec.gov.br)
●● Portal do Ministério da Educação (MEC)
●● Perfis do MEC nas redes sociais
(Facebook, Twitter e YouTube)
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– que é um dos prioritários desta solução, como
será indicado no Diagnóstico –, é preciso adotar
linguagem e textos didáticos e elementos audio
visuais. Nas propriedades digitais do Pronatec há
um distanciamento dessas boas práticas.
O próprio site do Pronatec não exibe vídeos
que permitam facilitar o processo de entendi
mento das diferentes esferas do programa, espe
cialmente para os jovens. Nem mesmo os mate
riais audiovisuais produzidos pelo Ministério da
Educação, pela TV NBR e demais órgãos gover
namentais ou dos Serviços Nacionais de Apren
dizagem estão disponíveis aos usuários que che
gam ao canal. Essa mesma defi ciência se repete
na utilização de infográfi cos e áudios.
Boa parte dos textos do site atual são exten
sos, com parágrafos muito longos. Isso, via de
Análise editorial das propriedades digitais do Pronatec
Em um mundo conectado, com abundância de informações e
diversidade de canais e dispositivos, o uso de recursos atua
lizados na linguagem e na abordagem de públicos é funda
mental para o sucesso de iniciativas de comunicação. Neste
contexto de disputa pela atenção do cidadão, é preciso ser
assertivo na estratégia, planejando de forma integrada o uso
destes recursos para nortear as diretrizes e objetivos defi ni
dos para a comunicação digital do programa. Para facilitar o
entendimento, esta análise foi dividida em tópicos.
Adequação de linguagem
De acordo com o Governo Federal, pouco mais de 69% das
matrículas do Pronatec foram efetuadas por jovens entre 14
e 29 anos. Levando em conta as necessidades desse público
Critérios avaliados• Adequação de linguagem• Hierarquia de chamadas
e conteúdos• Aprofundamento de conteúdos• Duplicidade de informações• Atualização de dados• Transparência• Otimização e acabamento de conteúdos• Acessibilidade
Análise editorial
Visibilidade e atuação nas redes sociais
Critérios avaliados• Linguagem e aspecto visual (design)• Percepção do público e interatividade• Infl uenciadores digitais
Ferramentas de busca
Critérios avaliados• Posição em buscas estratégicas• Visibilidade em sugestões automáticas
Arquiteturada informação
Critérios avaliados• Arquitetura institucional• Dados do Pronatec• Informações sobre
cursos e condições de acesso• Formulários e
serviços online
Critérios para análise da presença digitaldo Pronatec
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regra, pode repelir o leitor. Em outras seções foi possível
verificar a utilização excessiva de verbos de ação no ge
rúndio, forma verbal empregada para indicar uma ação em
processo, com certa duração.
Palavras herméticas ou rebuscadas, além de sentenças
imprecisas, também atrapalham o didatismo necessário para
a abordagem com o público, principalmente jovem, a exemplo
de expressões dos canais oficiais como: “perfil de egresso”;
“abordagem sistemática da gestão”; “critérios socioéticos”.
O mesmo pode ser dito sobre algumas chamadas e no
mes de menus da página inicial. O link para o “Guia Prona
tec de Cursos FIC” pouco esclarece que ali o usuário poderá
encontrar informações apenas sobre formações profissio
nalizantes, e não técnicas.
O menu “O que é Pronatec” (Figura 1) peca menos pela
hierarquização de informações e mais pela falta delas. São
omitidos os três tipos de curso oferecidos pelo programa:
●● Técnico subsequente: para quem concluiu o ensino mé
dio, cujo ingresso ocorre por meio do Sistema de Seleção
Unificada (Sisutec);
●● Técnico concomitante: para quem está matriculado no
ensino médio, podendo ser realizado na mesma institui
ção ou em instituições de ensino distintas em horário al
ternativo ao das aulas do ensino médio;
●● Técnico integrado: realizado simultaneamente ao ensino
médio, na mesma instituição de ensino.
Hierarquia de chamadas e conteúdos O excesso de dados na internet favorece a es
cassez de atenção e obriga os usuários a filtrar
o que é mais relevante. Por esta razão, a falta de
hierarquização de informações nas propriedades
digitais do Pronatec constitui um ponto bastante
negativo para o entendimento do programa. Res
saltar os dados mais relevantes é fundamental
para o processo editorial.
Um exemplo de falta de critérios editoriais
fica explícito na seção “Base Legal”, que apresen
ta leis, resoluções, editais e portarias sem ordem
cronológica ou por tipo de legislação. Os primei
ros três itens publicados datam de 2013, seguidos
por documentos de 2012, e depois de 2014 que,
por sua vez, dão sequência novamente a outras
leis de 2013. Inexiste organização por data ou por
relevância do tema.
Aprofundamento de conteúdos
Uma das expectativas de quem visita o portal
do Pronatec é encontrar os dados sobre o ensino
técnico com profundidade necessária para sanar
quaisquer dúvidas sobre o tema. A falta de apro
fundamento fica explícita logo no item “Objeti
vos e Iniciativas”, que se restringe à uma lista de
itens. Não há referência a metas, investimentos e
número de beneficiados, muito menos aos reais
benefícios para quem faz uso do programa. Ficam
de fora também indicadores relevantes como o
total de matrículas, alocação de vagas por região,
cidades e instituições participantes etc.
As propriedades digitais são marcadas pela
ausência de detalhes e de didatismo sobre as re
gras que regem o Fundo de Financiamento Estu
dantil na modalidade de educação profissional e
tecnológica (Fies Técnico). Os ofertantes priva
dos também sofrem com falta de aprofundamen
to de informação sobre o FiesEmpresa.
O site omite também informações que pode
riam ser incorporadas a partir do portal Dados
Abertos, ferramenta do Governo Federal para que
cidadãos, instituições e empresas possam encon
trar e utilizar informações e dados públicos.
A relação direta entre os cursos, a qualifica
ção e a empregabilidade, um dos pontoschave
para a atratividade do Pronatec, não aparece des
Figura 1: Print que destaca poucos conteúdos do site do Pronatec. Imagem extraída em agosto/2014
Nesta mesma seção, também não há qualquer conteúdo
que explique a diferenciação entre os cursos de longa e curta
duração: o ensino técnico de nível médio, com carga horária
mínima de 800 horas, contra 160 a 400 horas da modalidade
dos cursos técnicos FIC (qualificação professional).
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tacada. De acordo com a pesquisa CNI/Ibope de 2014, 70%
dos exalunos de cursos técnicos de nível médio conse
guem emprego no primeiro ano depois do curso e 90% dos
entrevistados concordam que quem faz ensino técnico tem
mais oportunidades no mercado de trabalho, informações
bastante relevantes que poderiam reforçar as propriedades
digitais, além de engajar aqueles que não conhecem bem a
modalidade de ensino técnico.
Duplicidade de informações
Há duas áreas no site chamadas “Perguntas frequentes”: no
menu principal (vertical à esquerda) e dentro do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos. A utilização de terminologias
idênticas para áreas diferentes pode causar confusão.
A duplicidade aparece também no item “Legislação”, pre
sente no item de menu “Base Legal” e em “Anexos” do Catá
logo Nacional de Cursos Técnicos. Organizar as informações
para que o usuário consiga encontrar o que busca deve ser
uma prioridade de qualquer canal digital.
O que se observa, de forma geral, nas pro
priedades digitais do Pronatec são conteúdos e
chamadas fixos, sem renovação. Não há no am
biente algo que sinalize inscrições, matrículas,
disponibilidade de vagas, metas, novidades, en
fim, a evolução e a agenda positiva do programa.
A falta de rotatividade de chamadas, de textos
ou de notícias distancia o potencial estudante,
gerando dúvidas até mesmo sobre a continuida
de do programa federal.
Mais uma vez recorremos ao item “Perguntas
frequentes” do menu principal como exemplo.
A penúltima resposta afirma que “no momento
[sem informar data de publicação do texto], o
programa está disponível apenas para as insti
tuições federais e para os serviços nacionais de
aprendizagem. Em breve, será publicada porta
ria que regulamenta a participação da rede es
tadual e privada”. Mas de acordo com a Porta
ria publicada em 7 de março de 2013 no Diário
Oficial da União, instituições privadas de ensino
superior e escolas privadas de educação tecno
lógica podem, sim, aderir ao Pronatec por meio
da oferta de bolsas de estudos para cursos de
ensino técnico e formação inicial e continuada.
A página, portanto, deveria ter sido atualizada.
Outro exemplo de falta de atualização fica ex
plícito no rodapé de algumas páginas (Figura 2),
Atual portal do Pronatec tem credibilidade abalada pela falta de atualização e de prestações de contas ao cidadão
Figura 2: Prints de páginas do Portal Pronatec destacam desatualizações de dados
Atualização de dados
O maior patrimônio de um site é sua credibilidade. Ou seja,
a divulgação de informações precisas, corretas e atualiza
das. Conteúdos que estejam defasados – e, consequente
mente, errados – são ainda mais graves quando originados
de uma fonte primária governamental, o que propicia o
efeito devastador da replicação dos dados desatualizados
por parte do público.
Um canal digital de informações que não apresenta da
tas ou indica aos usuários o período de validade de deter
minados conteúdos publicados, como é o caso atualmente
do Pronatec, cria uma série de consequências desfavorá
veis. Sob a ótica do público, além de indicar um descuido
no trato com os dados e afastar aqueles que buscam dados
mais atualizados, traz resultados extremamente negativos
no que diz respeito a SEO (Search Engine Optimization – ou
Otimização para Ferramentas de Busca).
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como a do Guia Pronatec de Cursos FIC, que afirma que
“vem sendo atualizada periodicamente”. O segundo parágra
fo do mesmo texto diz que “nesta 3ª edição, foram incluídos
140 novos cursos, totalizando 644 opções diferentes, dis
tribuídos em 13 eixos tecnológicos”. O usuário fica sem en
tender quando exatamente esta terceira edição foi lançada.
Transparência
Comunicar de forma completa significa, além do respeito
ao cidadão, o cumprimento à Lei de Acesso à Informação,
No 12.527 de 18 de novembro de 2011. Todo programa do
Governo Federal segue uma série de preceitos como a defi
nição de seu objetivo, como será executado, se é multidis
ciplinar, definição do públicoalvo, prazo de execução, me
tas, abrangência e, sobretudo, investimento orçamentário.
Ao não apresentar essas informações, o site do Pronatec
falha com os princípios de prestação de contas e de trans
parência impostos pela Lei.
Por se tratar de um site temático – e não institucional,
de um órgão –, o canal não tem a obrigação jurídica de
abrir menus para dispor os conteúdos específicos estabe
lecidos pela lei. Entretanto, é recomendável e coerente com
as diretrizes de transparência na comunicação e gestão pú
blica permitir que os stakeholders possam avaliar o desem
penho de um programa cujo orçamento é de R$ 14 bilhões
até o final de 2014.
Otimização e acabamento dos conteúdos
Os principais buscadores da internet – Google, Bing,
Yahoo e outros – exibem resultados com base em cál
culos de algoritmos que criam um ranking de todos os
sites. Aqueles considerados mais relevantes vão aparecer
nos primeiros lugares.
Aparecer no topo desse ranking favorece a conquista de
mais usuários. E isso requer muito mais do que a produção
de conteúdos atrativos. Há estratégias de SEO e técnicas
de acabamento de conteúdos que podem impulsionar ainda
mais a posição dos sites nos buscadores.
Ao cruzarmos a análise encontrada com as boas práti
cas do mercado no que diz respeito a SEO, as propriedades
digitais do Pronatec apresentam deficiência em ações que
são positivas para a otimização, como conteúdos com data
de publicação, aplicação de palavraschave, opções de cur
tir e compartilhar página, entre outras funcionalidades no
meio digital. Isso indica a necessidade de uma revisão geral
que dê suporte para as estratégias de melhor posicionamen
to do site e demais canais digitais.
Acessibilidade Observar as regras de acessibilidade de um site
é assegurar que a pessoa com deficiência possa
ler com mais facilidade e acessar todo o conteúdo
de forma confortável. O site do Pronatec oferece
algumas dessas ferramentas – como aumento de
fonte –, mas elas são insuficientes para atender
às necessidades do usuário com deficiência.
As determinações do Modelo de Acessibili
dade em Governo Eletrônico Brasileiro (eMAG),
que estabelece padrões de comportamento aces
sível para sites governamentais, conforme a Por
taria nº 03, de 7 de maio de 2007, são ignoradas
pelas propriedades digitais do Pronatec, como a
falta de texto alternativo para imagens, de “mapa
do site”, entre outros.
Análise da arquitetura das propriedades digitais do Pronatec
A característica de prestação de serviço é impres
cindível a qualquer iniciativa pública. Isso impli
ca considerar a multiplicidade de públicos, níveis
de conhecimento, condições de acesso, entre ou
tros itens. Por essa razão, quanto mais objetivo e
simples for o projeto, maiores as chances de bons
resultados. E a arquitetura da informação é uma
das ferramentas para se alcançar esta otimização.
Ter um ponto de presença no ambiente digi
tal não significa, necessariamente, que este vá ser
acessado ou que proporcione uma compreensão
ampla do programa por parte do cidadão. Para isso,
uma arquitetura elaborada de acordo com o perfil e
interesses dos usuários tornase fundamental para
guiálos de maneira direta e simples pelas áreas de
conteúdo preparadas para responder a todas as dú
vidas e questões que eles possam vir a ter.
Arquitetura institucional
Boa parte da comunicação digital do Pronatec é
produzida, hospedada e assinada pelo Ministé
rio da Educação, a instituição mais diretamen
te relacionada ao tema. O programa, entretanto,
é interministerial, possui intersecções com di
versos outros órgãos por meio de outras inicia
tivas (como o Programa Brasil Profissionalizado,
Rede eTec Brasil, Fies Técnico e Empresa etc.).
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Afinal, os benefícios e impactos do programa não dizem
respeito somente ao universo da educação. O ensino profis
sionalizante tem como finalidade a empregabilidade, a qua
lificação profissional, a geração de mão de obra qualificada
para o mercado, o auxílio no aumento da produtividade e
impacto no aquecimento da economia.
Dessa forma, é necessário observar outras proprieda
des do Governo Federal que dizem respeito ao Pronatec,
como, por exemplo, notícias do Portal Brasil direcionadas
ao conteúdo sobre ensino técnico, e parceiros estratégicos
que compõem o universo do Pronatec (instituições que são
impactadas pelo programa como as escolas técnicas públicas
e privadas, estaduais e municipais e do Sistema S (Figura 3).
Todas essas entidades são potenciais divulgadoras do pro
grama, ainda que de forma parcial.
Arquitetura de informação e conteúdo do Portal Pronatec
A análise da arquitetura de informação do atual portal do
Pronatec considera diversos fatores. O principal critério é
a observação de boas práticas de usabilidade e design, que
garantem que o conteúdo esteja facilmente acessível ao vi
sitante, levando em consideração a experiência do usuário
para tornar a navegação a mais intuitiva possível.
Por isso, é necessário realizar um exercício de alteri
dade, analisando se o conteúdo está adequado à lógica de
navegação de quem acessa o portal, e não apenas de acordo
com os critérios lógicos de quem desenvolve o programa e
seu conteúdo. É fundamental que os visitantes não tenham
dificuldade para compreender o Pronatec e acessar rapida
mente aquilo que procuram.
Isso requer o entendimento da diversidade e caracte
rísticas dos públicos que circulam pelo ambiente. Assim,
o site precisa estar preparado para atender os três níveis
de conhecimento do programa: a) quem já conhece o pro
grama e está em busca de informações específicas; b) quem
já ouviu falar, mas precisa entender melhor; c) quem não
tem nenhum nível de conhecimento ou nunca ouviu falar
sobre o Pronatec.
A atual página inicial do site do Pronatec (Figura 4) tem
uma estrutura de navegação bastante simples:
●● Menu institucional com três tópicos principais (Insti
tucional, Perguntas Frequentes e Fale Conosco) e quatro
subtópicos do item “Institucional” abertos;
●● Destaque principal com dois links para listas de cursos
(técnicos e de qualificação);
●● Destaques secundários para o Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos e para o Guia Pronatec de Cursos FIC,
que destacam os cursos de qualificação;
●● Ferramentas de pesquisa, acessibilidade e links
para as redes sociais do MEC.
Uma análise aprofundada de todas as pági
nas e links presentes no site atual indica que há
muito conteúdo e muitos links “escondidos” por
trás dessa página inicial, o que configura um gra
ve problema de usabilidade, já que são difíceis de
serem localizados.
A forma como o conteúdo está distribuído
atualmente no site não evidencia ao visitante
onde ele pode encontrar as informações ou ser
viços. Esses problemas aparecem a partir da pá
gina principal, sem padrões de interação (menus
abertos e fechados, selos que não deixam claro se
são clicáveis ou não etc.).
Figura 3: Print de página do Pronatec no site do Senai de Santa Catarina (setembro/2014)
Figura 4: Print da capa do site do Pronatec. Imagem extraída em agosto/2014
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10 | Mapeamento de Presença Digital
Informações sobre o Pronatec Como apontado na análise editorial, a apresentação dos cur
sos, do próprio Pronatec e as iniciativas governamentais que
o compõem ocorre de forma redundante e fragmentada, o que
também acarreta prejuízos à propriedade digital do ponto
de vista de arquitetura. O visitante que deseja compreender
o Pronatec e as diversas formas possíveis de acesso aos cur
sos oferecidos (como financiamentos e bolsas) precisa passar
por muitas páginas para encontrar o que deseja. Além disso,
o excesso de órgãos e siglas (FIC, Fies, CNCT, MEC, Cetec,
Sistec etc.) torna a navegação ainda mais difícil, sobretudo se
analisarmos, por exemplo, o acesso do ponto de vista de um
estudante de ensino médio ou de um profissional buscando
qualificação para conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
O excesso de links apontando para sites externos, em
especial na página que apresenta as iniciativas do Governo
Federal que compõem o programa, torna a navegação mais
complexa, o que poderia ser solucionado com uma introdu
ção a esses conteúdos dentro do próprio ambiente do portal,
antes de apontar para ambientes externos.
Cursos e condições de acesso
Se considerarmos a apresentação dos cursos e suas infor
mações práticas (características do curso, públicos a quem
se destina, procedimentos de inscrição, condições de acesso
a bolsas e financiamentos, entre outras atividades) como os
elementos centrais do portal, há diversos aspectos que tor
nam o atual ambiente digital ineficiente:
●● Na página principal, além do item “Cursos Gratuitos” do
menu, há quatro links que convidam o visitante para con
sultar os cursos oferecidos pelo Pronatec: dois no destaque
principal (“Clique para ver os cursos técnicos” e “Clique
para ver os cursos de qualificação”, sendo que ambos levam
o visitante para o mesmo formulário para busca de cursos;
e outros dois links apontando para o Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos e do Guia Pronatec de Cursos FIC.
●● Da forma como o conteúdo está apresentado, não há orien
tação clara para que o visitante compreenda qual é a dife
rença entre as listagens de cursos. Quem está procurando
um curso técnico muito provavelmente não sabe a dife
rença entre buscar em um “guia de cursos”, num “catálogo
nacional de cursos” ou numa busca de “cursos gratuitos”.
●● Tanto o Guia Pronatec de Cursos FIC como o Catálogo Nacio
nal de Cursos Técnicos, apesar de estarem hospedados dentro
do portal do Pronatec, têm linguagem visual diferente e inde
pendente, embora ambos tragam conteúdos muito similares
e complementares, que se apresentam de forma redundante.
Mecanismo de busca do portal A página de busca interna do atual portal do Prona
tec tem caráter meramente ferramental, com inter
face pouco elaborada e sem tratamentos adequados
de mensagens de comunicação e de relacionamen
to com o usuário. Dessa forma, aumentamse os
riscos de o visitante se perder na navegação, ou de
ter um “resultado não encontrado” de acordo com
os parâmetros buscados – não há nenhum tipo de
recurso que o auxilie a fazer uma nova busca ou a
identificar outras opções de cursos disponíveis.
Ao acessar a área de busca por cursos, surge
o menu com “Inscrições Pronatec” com as opções
para pesquisar vagas disponíveis, reimprimir
protocolos e receber notificações de vagas para
cursos que não aparecem em momento algum no
menu principal do site, “escondendo” importan
tes itens de prestação de serviços ao usuário inte
ressado em se matricular em algum curso.
Formulários e serviços online
De forma similar, os formulários e serviços dis
ponibilizados no site atual também refletem essa
fragmentação excessiva de informações:
●● É preciso deduzir onde estão os formulários
referentes a processos transacionais ligados ao
programa (como inscrições, cronogramas, notas
de corte etc.);
●● Em “Fale conosco”, as solicitações que aparecem
listadas ao selecionarmos “Para Cidadão” ou
“Para Instituição” levam ao mesmo formulário,
o que pode gerar frustração das expectativas de
interações possíveis no site, ou até mesmo a
percepção de erro de navegação;
●● O menu “Inscrição Pronatec”, que aparece den
tro da ferramenta de consulta de cursos, não
exibe nenhum formulário ou instruções obje
tivas para inscrições.
Demais sites
A fragmentação e complexidade desnecessárias
acabam refletidas no portal do MEC, caso o inte
ressado pelo Pronatec deseje encontrar informa
ções sobre o programa a partir deste site. Embora
haja links fáceis para outros programas e iniciati
vas, como Prouni e Enem, o interessado no Pro
natec deverá fazer um trajeto longo e pouco in
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tuitivo: deve rolar a página, clicar em “Ações e Programas” no
menu “Acesso à Informação”, selecionar “Educação Profissio
nal e Tecnológica”, e só então clicar em “Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec)”, para
ser redirecionado ao site. Essa mesma fragmentação está
presente nos demais sites governamentais (Figura 5).
Já no Portal Brasil, há um canal destinado ao ensino
técnico que concentra todo o conteúdo noticioso relacio
nado ao programa (atualmente privado por conta do perío
do eleitoral em setembro/2014). Esse conteúdo poderia ser
integrado ao portal de Pronatec.
Com relação aos sites das entidades de ensino (Sistema
S, escolas públicas e particulares espalhadas pelo país), por
tratarem de múltiplas propriedades do Pronatec, não há uma
única forma de oferta de informações na internet.
Um padrão que pode ser observado, no entanto, é a
tendência de desenvolver um ambiente mais simplificado,
com navegação e oferta de conteúdos organizados, voltados
ao entendimento de como o programa impacta a vida do
estudante (como orientações passo a passo, perguntas fre
quentes mais objetivas, formulários de contato
simplificados) e, logicamente, com destaque aos
benefícios de escolher as carreiras oferecidas
por cada instituição.
Um exemplo é o site da Universidade Anhan
guera (Figura 6), que concentra em uma página
tudo o que o candidato precisa saber para fazer
um curso técnico na instituição de ensino por
intermédio do Pronatec.
Outro exemplo é o site de propriedade da
instituição de ensino Kroton, que aparece com
destaque nas buscas sobre o programa. Traz ape
lo visual mais claro e informações diretas e obje
tivas sobre os cursos.
Conclusão
A arquitetura de informação do atual portal do Pro
natec sofre uma fragmentação de conteúdos distri
buídos em uma navegação pouco intuitiva, que im
pede o entendimento do que é o programa, dificulta
Figura 5: Sites governamentais que destacam informações sobre o Pronatec. Telas extraídas em setembro/2014
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12 | Mapeamento de Presença Digital
Em segundo lugar, no mês do junho, está o Goo
gle.com (versão internacional do sistema de bus
cas), com 2,96%, seguido de Bing.com, com 1,56%.
Ask.com aparece em quarto lugar, com 1,07%, e o
Yahoo! Brasil em quinto, com 0,64%, da preferên
cia dos usuários do país.
Também de acordo com a comScore, empresa
especializada na mensurarão de tráfego online, em
abril de 2014, o Google foi acessado por 92,3% dos
usuários no Brasil enquanto o Bing foi acessado
por apenas 11,5% dos usuários.
Esses dados comprovam a importância de ter
propriedades digitais bem colocadas e de fácil
acesso na primeira página dos resultados de bus
ca das ferramentas. O algoritmo de funcionamen
to das ferramentas de busca é um segredo por ser
considerado a essência do negócio desse tipo de
plataforma digital. Por essa razão, seus engenheiros
trabalham incessantemente para promover altera
ções consistentes para que este modelo de quais
resultados aparecem na primeira página da busca
orgânica (não paga) não seja descoberto ou burlado.
Uma análise da presença do Pronatec nos me
canismos de busca revela que a indexação ocorre de
forma irregular, tornando sua visibilidade muito
vulnerável em função dos termos que o cidadão uti
liza para encontrar informações sobre do programa.
Posição em buscas estratégicas
Em uma busca por “ensino técnico” realizada na úl
tima semana de agosto/2014, por exemplo, o portal
do Pronatec figurava entre os primeiros links a apa
recer nos resultados de busca no Google (Figura 7),
ficando atrás apenas do link para o verbete na Wiki
pédia. No entanto, no Bing (Figura 8) o resultado já
se mostrava diferente: o site sequer aparece na pri
meira página do resultado da busca do site.
Já uma busca com o termo “curso técnico” no
mesmo período no Google e sem login com qual
quer conta desta plataforma, trazia como resul
tado uma predominância de links para institui
ções do Sistema S. O portal do Pronatec apareceu
como a penúltima opção do resultado de busca.
Já no Bing o cenário era similar: as instituições
de ensino, sobretudo dos Serviços Nacionais de
Aprendizagem, tinham mais visibilidade do que o
Pronatec (que aparecia na oitava posição).
a consulta aos cursos oferecidos e às condições de acesso ao
ensino técnico pelos diferentes perfis de interessados, e tam
pouco permite a simplificação de trâmites burocráticos pela
internet (como a realização de inscrições e consultas de status).
Para a concepção das novas propriedades digitais do
Pronatec, não basta garantir que todos os conteúdos este
jam presentes: é fundamental que estas informações estejam
organizadas de acordo com uma estratégia que privilegie a
fácil orientação dos interessados. As propriedades digitais
precisam garantir a plena compreensão de todos os públicos,
levando em conta suas características e seu nível de conheci
mento sobre o programa federal.
Além disso, é imprescindível garantir acessibilidade a
todos, independentemente de eventuais limitações – como
restrição de banda larga, tamanho da tela, forma de navega
ção (com mouse, telas touchscreen ou por meio de comandos
acessíveis), ou ainda deficiência motora ou visual do usuário.
Análise da presença do Pronatec em ferramentas de busca
O Google Brasil é a plataforma mais utilizada entre os bus
cadores mais utilizados no país, com 93,66% de participa
ção nas buscas feitas no período de quatro semanas conse
cutivas terminado em 28 de junho de 2014, de acordo com
a Hitwise, ferramenta global de inteligência em marketing
digital da Serasa Experian.
Figura 6: Página de apresentação de cursos técnicos via Pronatec no site da Universidade Anhanguera
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Mapeamento de Presença Digital | 13
Segundo o último estudo com milhares de usuá
rios e dados entre 21 e 27 de maio de 2013, feito pela
rede de publicidade e monetização indiana Chitika,
o primeiro resultado de uma busca recebe o dobro
de cliques que o segundo, e o triplo que o terceiro.
As informações recolhidas nas buscas do Google in
dicam que os primeiros resultados receberam 33%
dos cliques, o segundo 18% e o terceiro 12%.
Sites listados na primeira página de resulta
dos de pesquisa da Google geram 92% de todo
o tráfego de uma pesquisa. Ao mover da página
um para a dois, o tráfego cai em 95% e de 78% e
58% para as páginas subsequentes. Outro indi
cador mostra que a queda no volume de tráfego
entre a última posição em uma página e a primei
ra posição na página seguinte era é alta. O tráfego
caiu em 140%, passando de 10a para 11a posição e
86%, passando de 20a para 21a posição.
Isso é o que se convencionou chamar de “ditadu
ra da primeira página”, ou seja, as empresas e marcas
usam estratégias e técnicas para que suas proprie
dades digitais apareçam entre os resultados da pri
meira página dos buscadores, em especial o Google.
Uma consulta mais específica, procurando
pelo termo “Pronatec”, revelou uma situação di
ferente. No Google, como esperado, os primeiros
links apontavam para o site oficial. O primeiro lu
gar indicava para a página inicial, seguido de um
link de inscrição online, sucedido pela página ins
titucional de cursos gratuitos.
Notase a ausência de padrão da forma como os
links são apresentados: o primeiro link não trazia
nenhum tipo de personalização do título, tampouco
uma descrição amigável para o conteúdo – transfe
rindo para o usuário o trabalho de se orientar pelas
palavraschave que apareciam, que nada mais são
do que a transcrição dos itens de menu do site. Já o
segundo link, que prometia “inscrição online”, traz
uma assinatura do MEC e um espaço de inscrição
que, quando clicado, revelava uma página de busca
de cursos que, nas consultas realizadas, apontavam
para uma tela de “resultado não encontrado”. Já o
terceiro link, para “Cursos gratuitos”, apontava para
a página institucional que apresentava as três lista
gens de cursos disponíveis no portal.
Essa falta de padrão mostravase crítica quan
do notamos, logo abaixo dos links oficiais, outros
Figura 7: Resultados de busca pelo termo “ensino técnico” no buscador Google, realizada na última semana de agosto/2014
Figura 8: Resultados de busca pelo termo “ensino técnico” no Bing (última semana de agosto/2014)
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14 | Mapeamento de Presença Digital
resultados de busca que traziam apresentações e abordagens
mais didáticas, convidativas e próximas do que a abordagem
ofi cial do Governo Federal.
Além dos sites das instituições participantes apresen
tando o programa de forma muito mais envolvente (exem
plos: “E se você pudesse mudar o futuro de alguém?”; “Você
que tem o Ensino Médio Completo pode fazer um curso
técnico gratuito pelo Pronatec”), notavase uma profusão
de outros sites, não ofi ciais, que apresentavam o Pronatec
de forma mais atraente do que os canais ofi ciais (exemplos:
“Programa do governo que promete capacitar milhares de
jovens em todo o Brasil. Conheça os cursos e saiba tudo
sobre as inscrições”).
Além de confundir, estes sites evidenciam a fragilidade
da forma como o programa aparece ofi cialmente nas buscas.
Também não aparece, na primeira página, nenhuma menção
às modalidades especiais do programa (Pronatec Soldado
Cidadão, Pronatec Brasil sem Miséria etc.).
Já no Bing a presença do programa mostravase mais
completa na busca pelo termo “Pronatec”. Havia uma diver
sidade maior dos links para diferentes instâncias governa
mentais (Portal Pronatec, Portal Brasil, Portal do MEC etc.)
– permitindo uma orientação prévia maior do usuário, ain
da que o portal e seu conteúdo apresentem os problemas
descritos na Análise Editorial e na Análise da Arquitetura
das propriedades digitais do Pronatec.
Quando pesquisamos por “inscrições Sisutec” sem ter
feito nenhum tipo de login no Google, foram listados si
tes não ofi ciais, que confundem o cidadão ao apresentarem
títulos, chamadas e até mesmo endereços similares aos do
MEC. Foi possível notar um site não ofi cial com indexação
e abordagem mais adequadas do que a do site ofi cial, apare
cendo na primeira posição da busca. Já o Bing, também com
busca realizada sem nenhum tipo de login, levava o usuário
para a área de tiradúvidas do Sisutec dentro do portal do
MEC, seguido por dois links de canais não ofi ciais.
Outro indicador a ser observado diz respeito às recomen
dações automáticas dos buscadores que surgem ao digitar estes
termos (autocompletar), que apontam quais são as terminolo
gias relacionadas a estes termos, usando como base o próprio
histórico de pesquisa dos usuários (Figura 9).
O Pronatec não aparece nas sugestões automáticas de busca
do Google (Figura 10), nem nas buscas relacionadas no Bing,
quando buscamos por “curso técnico” ou “ensino técnico”.
Quando buscamos por “Pronatec”, evidenciamse buscas recor
rentes relacionadas à inscrição, a quem pode participar, e buscas
relacionadas a instituições determinadas, como Senac e Senai.Figura 10: Sugestões automáticas oferecidas pelo buscador Google
Figura 9: Sugestões de termos oferecidos pelo buscador Google
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Mapeamento de Presença Digital | 15
Análise da visibilidade e atuação do Pronatec nas redes sociais
O Brasil é um dos países mais ativos em redes sociais. De
acordo com levantamento da comScore Media Metrix®,
apresentado em fevereiro de 2014, as redes sociais ocupam a
maior parte do tempo de navegação dos usuários brasileiros
de internet e o Facebook já se confi gura como o segundo
endereço mais acessado.
Essa ativa participação gerou boas práticas de comuni
cação pública nas redes sociais, como o Decreto nº 7.675,
de 2012, que determina como parte da competência do
Departamento do Governo Eletrônico da Secretaria de
Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) defi nir pa
drões e melhores práticas de uso da internet, inclusive de
redes sociais. Entre a documentação, é possível encontrar
o Manual de Orientação para Atuação em Redes Sociais,
lançado pela Secom em outubro de 2012, com o objetivo
de guiar os agentes da comunidade Sicom, in
cluindo a geração de conteúdo, interação com o
usuário e atuação em casos de crise.
Já a Portaria nº 38, de 11 de junho de 2012,
homologa a Norma Complementar nº 15/IN 01/
DSIC/GSIPR, que instaura as diretrizes para o uso
seguro das redes sociais na Administração Públi
ca Federal (APF), enquanto a Cartilha de Redação
para Web do ePWG (Padrões Web em Governo
Eletrônico), disponibilizada pela (SLTI/MP), con
ta com um capítulo inteiro voltado para a redação
e publicação de conteúdo em mídias sociais.
Em uma análise inicial, identifi camos que a
presença ofi cial do programa nas redes sociais
não inclui canais exclusivos ou proprietários. Os
links para redes sociais divulgados no site prin
cipal do programa apontam para os canais do
Ministério da Educação e toda disseminação de
Fonte: comScore
Tempo gasto nas redes supera demais categorias
Fev2013
Mar2013
Abr2013
Mai2013
Jun2013
Jul2013
Ago2013
Set2013
Out2013
Nov2013
Dez2013
Jan2014
Fev2014
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
Minutostotais
Redes sociais
EsportePortaisServiços
EntretenimentoNotíciase informações
Média de minutos por visitante em redes sociais
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
775
346
Brasil
Mundo
Fev2013
Mar2013
Abr2013
Mai2013
Jun2013
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Ago2013
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Out2013
Nov2013
Dez2013
Jan2014
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16 | Mapeamento de Presença Digital
conteúdo vem sendo feita por outros canais governamentais
diretamente ligados aos temas que perpassam pelo ensino
técnico (educação, qualificação e mercado de trabalho).
Há também uma proliferação com volumes de conteúdos
importantes de canais não oficiais, como é o caso de dois per
fis do Facebook (Figura 11) que juntos somam quase 100 mil
fãs. O mesmo acontece no Twitter (Figura 12), em sua grande
maioria com baixo número de seguidores, assim como o Goo
gle+ (Figura 13), tem pouca atualização.
É praticamente nula a visibilidade do Pronatec no YouTu
be, uma das principais redes sociais no Brasil (64,7% de pe
netração dos usuários nacionais de internet, segundo o comS
core). Se excluirmos as citações do programa federal presentes
em vídeos de discursos da Presidência da República e de mi
nistérios, a marca Pronatec quase inexiste nesse canal. Por
conta do período eleitoral o canal oficial do MEC no YouTube
não apresenta vídeos publicados (setembro/2014).
Quando o programa aparece, mais uma vez é de maneira
dispersa e não oficial. Há vídeos produzidos por instituições
particulares de ensino, com profissionais envolvidos na produ
ção desses filmes ou de reportagens de veículos de comunicação
que apresentam algum conteúdo sobre o programa (Figura 14).
No Instagram (Figura 15), a presença só é significativa
quando avaliamos a utilização de hashtags (marcações que
permitem indexar os conteúdos com o mesmo mote em
um único lugar). Eram pouco mais de 6 mil imagens com a
hashtag #pronatec no mês de setembro de 2014. Em geral,
as imagens parecem ser publicadas por jovens estudantes.
Essa ausência de canais proprietários do Pronatec
poderia trazer dificuldades do ponto de vista analíti
co, considerando a distribuição descentralizada das
informações nas redes sociais. Todas as pautas sobre
o programa federal estão dispersas em vários canais
de diversos órgãos (inclusive não oficiais – tais como
escolas técnicas e universidades privadas e públicas).
Esse modelo acaba por dissolver também a per
cepção do programa no ambiente de redes sociais.
A fragmentação na distribuição das informações
parece interessante em um primeiro momento, afi
nal, a rede é descentralizada. Mas a falta de coor
denação e integração das pautas e entrega de dados
impede um impacto maior sobre o tema.
Por outro lado, esse formato de atuação pode
fortalecer alguns aspectos importantes da conexão
entre o programa federal e sua proposta que asso
cia educação, qualificação profissional, aumento da
empregabilidade e impacto no mercado nacional –
territórios cujo domínio é de órgãos e ministérios.
Mesmo sem canais oficiais e aparecendo apenas
como pauta de órgãos relacionados, por ser consi
derado pela esfera pública federal como um progra
ma estratégico para o desenvolvimento da economia
brasileira, o Pronatec vem ganhando notoriedade e
volume nos canais sociais desses órgãos do Gover
no Federal, e já colhe bons frutos e resultados de
relevância. Até o final de 2013, o programa aparecia
Figura 11: Prints de perfis não oficiais no Facebook com o tema Pronatec
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Mapeamento de Presença Digital | 17
Em termos de linguagem, a dinâmica das redes
exige que o conteúdo conte com títulos e textos
mais curtos, imagens de alto impacto, coesão e ob
jetividade na informação para aumentar seu alcance,
além de opção para informações complementares
(link que direcione para um site ou para alguma ou
tra plataforma que traga informações aprofundadas).
O próprio Facebook (82% de penetração de
usuários brasileiros de internet, segundo o comS
core) vem reduzindo a visibilidade de conteúdos que
não sigam esta tendência – o que é o caso da maioria
das menções ao Pronatec, com um volume excessivo
de texto por postagem, com pouco apelo visual e ne
nhuma adequação à linguagem da plataforma.
Também não parece haver uma coordenação
da pauta (que acontece apenas entre Portal Brasil e
de forma esporádica nos canais sociais dos órgãos governa
mentais, sem uma pauta estratégica e consolidada para a evo
lução do tema. A partir do começo de 2014, passou a participar
de forma considerável do discurso e da rotina de alguns canais
ofi ciais e de órgãos públicos, como Ministério da Educação,
Palácio do Planalto e Portal Brasil.
Apesar dessa dispersão, podemos identifi car um volume
recorrente e crescente do termo “Pronatec”, em especial em
canais ofi ciais do poder público e imprensa quando avalia
mos a rede como um todo.
Considerando todos os públicos com os quais o programa
federal dialoga, podemos observar algumas ausências im
portantes nessa distribuição de canais sociais. Uma delas é
a do empresariado e a dos empregadores em geral – que são
fundamentais para que o ciclo educaçãoqualifi caçãoem
pregabilidade se complete. É bastante raro encontrar citação,
menção ou mesmo produção e distribuição de conteúdo so
bre o Pronatec em canais sociais de companhias privadas. Na
verdade, a grande maioria das menções está ligada à esfera
pública, seja por órgãos federais – estes em maior escala –,
estaduais ou municipais, ou ainda por representantes políti
cos ligados ao tema, seja por projetos de lei, ou por relacio
namento com sua base de cidadãos e eleitores.
Figura 12: Resultado da busca pelo termo “Pronatec” no Twitter
Figura 14: Resultado de busca pelo termo “Pronatec” no canal YouTube
Figura 13: Resultado de busca pelo termo “Pronatec” no canal Google+
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18 | Mapeamento de Presença Digital
“Diretrizes de Linguagem Verbal e Visual”, é pre
ciso manter a tonalidade oficial, mas gerar proxi
midade com o público, com conteúdo feito para
leigos e clareza nas informações, devendo incluir
ao menos uma imagem por postagem – em boa
parte das redes o recurso visual é permitido e aju
da a compreensão da informação destacada. E es
tes recursos são pouco explorados pelos conteú
dos divulgados sobre Pronatec nos canais oficiais.
É importante lembrar que, graças à acelera
da e recente inclusão digital, grande parcela da
população brasileira, embora esteja conectada,
possui ainda um repertório mais limitado e me
Blog do Planalto ao retransmitirem conteúdos entre si) quando
o programa é mencionado pelos diversos órgãos que o divul
gam – o que poderia ampliar o alcance das informações sobre
o programa, além de evidenciar a integração interministerial.
Sem este alinhamento, o tema Pronatec e sua importância são
dissolvidos por concorrer com outros públicos e pautas dos
canais destes órgãos divulgadores.
Não há, por outro lado, frequência ideal do tema nos
canais oficiais, o que permitiria ampliar a abrangência do
Pronatec nestes ambientes, estimulando novos públicos a
conhecerem a proposta ou direcionando quem já a conhece.
Linguagem e aspecto visual (design)
A forma como o Pronatec aparece nas redes, seja pelos ca
nais do Ministério da Educação (Figura 16), seja pelos de
mais divulgadores, apresenta pouca ou nenhuma otimização
ou adequação para a linguagem das redes sociais. A exemplo
dos demais canais digitais do Pronatec, a linguagem é for
mal, pouco amigável, institucional em demasia para o tipo
de público que se pretende atingir.
Não há chamadas ou “manchetes” que entreguem a in
formação de forma objetiva, ou que instiguem o usuário a
clicar no link para saber mais sobre o assunto abordado.
E, como aponta o próprio Manual de Orientação para
Atuação em Redes Sociais publicado pela Secretaria de
Comunicação da Presidência da República, em seu capítulo Figura 16: Exemplo de post sobre o Pronatec publicado na página do Facebook do MEC
Figura 15: Resultados de busca pelo termo “Pronatec” no Instagram
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nos facilidade para navegar e para ler – sobretudo quan
do falamos de trâmites considerados burocráticos ou que
possuam muitas nuances (o que é o caso do Pronatec, com
suas múltiplas formas de acesso e segmentações de públi
cos). Ainda que estejamos falando de um projeto de política
pública, com toda a seriedade e os protocolos necessários,
não podemos nos esquecer de que o conteúdo deve tam
bém respeitar a linguagem da própria rede ou canal e al
cançar o público a ser impactado e mobilizado – conforme
indicamos no capítulo Planejamento de Conteúdo.
O modelo atual de divulgação se confunde com a lin
guagem utilizada pelos órgãos que disseminam informa
ções, sem carregar premissas, identidade ou padronizações
necessárias para o Pronatec. Ou seja, o ministério ou ins
tituição pública se apropria do tema e aplica sua própria
linguagem, seu modo de operar e realizar mídias sociais
e, até pela abrangência de públicos e temas tratados, não
contextualiza ou faz o tratamento adequado do conteúdo
do Pronatec para atingir quem se pretende. Até mesmo em
plataformas cujo apelo é bastante visual, como
é o caso do Facebook, os textos são demasiada
mente longos (na contramão das boas práticas
de redes sociais, que indicam que as pessoas in
teragem mais por conteúdos rápidos, objetivos e
claros, consequentemente, mais curtos, em es
pecial com imagens).
Estudo realizado entre abril e maio de 2013
pelo Socialbakers, uma das mais respeitadas
empresas de métricas e monitoramento de re
des sociais no mundo, levou em consideração
mais de 5 mil páginas de marcas. Ao avaliar co
mentários, likes e compartilhamentos, encon
trou como resultado que 93% do total de posts
mais engajados contêm fotos e imagens.
Também falta adequação ao segmentar as
mensagens, por não contemplar o público
alvo como o receptor fi nal do conteúdo. Ao ci
tar números, os dados são descontextualizados
A dispersão do Pronatec nas Redes Sociais
#PRONATEC*
DISSEMINADORES
DISSEMINADORES 1o nível
Portal Brasil PlanaltoMinistério
da EducaçãoMinistério do Turismo
DilmaRousseff
Benefíciáriosdo Programa
Ministério doTrabalho e Emprego
Demais instituiçõesde ensino
E outros Poderes públicosestadual e municipal
2o nívelDISSEMINADORES
3o nível
Veículos
*Fonte: Twitonomy / Buscas e monitoramento nas redes sociais pela hashtag #pronatec
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20 | Mapeamento de Presença Digital
e sem conexão com a realidade do cidadão que mais se
pretende atingir. A terminologia utilizada para falar com
o estudante é muito similar à usada para dialogar com o
empresariado, por exemplo, havendo casos em que são
usados termos inadequados que podem repelir os públi
cos em vez de incluílos e atraílos (exemplo: uso da ter
minologia “jovens em situação de vulnerabilidade” pode
afastálos em vez de aproximar).
Com respeito à linguagem visual, a padronização e a
qualidade também dependem do órgão responsável pela
divulgação das informações – refletindo o mesmo desali
nhamento e fragmentação observados na abordagem e na
frequência de menção do programa. Em muitos casos, as
imagens utilizadas remetem mais ao conteúdo informa
tivo de portais de notícias do que à comunicação de um
programa de governo, sem qualquer identidade visual cla
ra ou padronização de como o Pronatec deve ser visto nas
redes sociais (independentemente de quem seja o órgão
responsável por essa comunicação).
Percepção do público e interatividade
A capacidade de interação (relacionamento) em canais so
ciais é primordial porque caracteriza um dos pilares es
senciais das boas práticas de redes sociais, assim como a
avaliação da percepção do cidadão em relação ao programa é
indispensável para direcionar o planejamento e a estratégia
de atuação neste ambiente.
Há picos de citações quando alguma etapa do
programa é realizada ou quando o tema é citado
diretamente em cadeia nacional por representan
tes do poder público e estas informações são re
plicadas para os canais sociais. Em termos gerais
de volume de citações nas redes sociais, o pro
grama tem uma representatividade pequena, com
uma média entre 200 e 300 menções por dia.
Para uma avaliação um pouco mais aprofun
dada, realizamos um monitoramento preliminar
do programa entre os dias 18 e 22 de agosto de
2014. A dinâmica de classificação para análise foi
caracterizada da seguinte forma:
A rede social com maior volume de menções é
o Facebook, que conta com mais de 70%, enquanto
o Twitter aparece na segunda posição com 25%. Os
5% restantes são citações divididas em outras di
versas redes, como blogs, Instagram e Google+.
No Facebook, em geral, as menções relacio
nam o programa à Presidência da República. No
Twitter, o tema mais abordado foi a divulgação
de inscrições e convocações de professores para
o programa federal. Ao analisar o todo, as princi
pais menções aparecem com caráter mais infor
mativo como: vagas, cursos, formaturas, diplo
mas e certificados, além de investimentos feitos
pela Presidência da República/Governo Federal.
O índice de rejeição ou de comentários nega
tivos é bastante baixo. Neste caso, as críticas estão
ligadas a problemas no recebimento da bolsa ou na
inscrição, isto é, quando o usuário não conseguiu
finalizar o processo de matrícula. Durante o perío
do analisado, não foram identificados, entretanto,
menções negativas. Há, porém, ao longo de uma
análise em um período de tempo maior, diversos
questionamentos, independentemente da rede, ain
da que simples, que permanecem sem uma resposta
oficial do programa, algo extremamente prejudicial
para a boa repercussão e melhor visibilidade do
Pronatec nas redes sociais.
Quando o usuário/cidadão recebe resposta, em
muitos casos ela é extensa e de difícil compreensão
por utilizar termos, por vezes, rebuscados e distan
tes da realidade do usuário padrão. Por essa razão,
monitorar este tipo de questionamento – além de
criar de iniciativas que atendam a esta demanda – é
essencial para a evolução do programa.
Fonte: Socialbakers, maio de 2013
Tipos de posts que maisengajam no Facebook
93%Com fotos
3%Com status
2%Com link
2%Com vídeo
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Mapeamento de Presença Digital | 21
Os principais influenciadores sobre o Pronatec, isto
é, aqueles que possuem não só alcance (alto volume de
seguidores ou fãs) mas também credibilidade, geram re
percussão – positiva ou negativa. Por essa razão, também
devem ser considerados nesta análise.
Interatividade por aplicativos
É possível encontrar o Pronatec também em ambientes mó
veis, como os aplicativos para celulares. Considerando o fato
de que o processo de instalação do aplicativo pode ser feito a
partir do computador – o cidadão pode instalar o aplicativo
em um computador e sincronizálo com seu aparelho celular
–, esta presença digital deve ser considerada.
Ao realizarmos uma busca na internet por aplicativos
disponíveis para celulares, o resultado traz algumas opções
de instituições privadas de ensino, especialmente para as
plataformas Android (Google) e iOS (Apple) (Figura 17).
Em sua grande maioria, os aplicativos apresentam fun
cionalidades simplistas, como controle de presença para o
aluno como facilidade para evitar que este processo seja
realizado por meio do site do Ministério da Edu
cação. Não há, entretanto, nenhum aplicativo
que permita a avaliação de cursos ou da infraes
trutura das escolas, sugestões de melhorias ou
aprimoramento do programa de uma maneira ge
ral, mais abrangente.
Figura 17: Tela com resultados de aplicativos no Google. Imagem extraída em setembro/2014
A capacidade de interação em canais sociais é primordial porque caracteriza um dos pilares essenciais das boas práticasde redes sociais
Influenciadores digitais
Nomes relevantes de determinados segmentos e
personalidades possuem capacidade de influen
ciar pessoas. Seja pelo nível de conhecimento e
capacidade de articulação ou poder de argumen
tação que apresentam sobre um tema específico,
seja pela exposição que possuem em diversas
mídias, transferida também para as redes so
ciais. E jovens, em geral, costumam acompanhar
estas figuras construídas dentro e fora do am
biente digital. Não há, entretanto, a partir des
ta análise, uma identificação clara e objetiva de
quem são os influenciadores com maior desta
que – por volume (número de público atingido)
ou relevância (alto grau de conhecimento e rela
cionamento com o tema) – quando os assuntos
são educação e ensino técnico.
Assim como os temas são tratados de forma
dispersa, os influenciadores do ambiente digital
também estão dispersos. Seria preciso aplicar a me
todologia do mapa social para reconhecer os propa
gadores e disseminadores do Pronatec e seus bene
fícios para o cidadão e para a economia brasileira.
Eles podem auxiliar a expandir a visibilidade
e o diálogo, contribuir para o debate e estimular
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22 | Mapeamento de Presença Digital
Destaques do: Mapeamento de Presença Digital
●● A presença digital do Pronatec é dispersa: as informações sobre o programa não estão hierarquizadas
de forma a privilegiar o entendimento do público;
●● Sites não oficiais se apresentam de forma muito mais adequada e com melhor posicionamento nos resultados
de busca do que os canais oficiais;
●● As propriedades digitais não utilizam recursos com apelo para o público jovem (audiovisuais, por exemplo)
e a linguagem se caracteriza basicamente pelo formato texto;
●● Nas redes sociais, a pauta é desorganizada, sem coesão. As informações são disseminadas sem frequência.
a interação para a formação de políticas públicas. Distinguir
e analisar essas personalidades como potenciais dissemina
dores e difusores de informações sobre o Pronatec, contar
com o apoio deles para a geração de conversas e exposição
de fatos importantes é fundamental para que a estratégia de
disseminação de informações do programa no ambiente di
gital funcione e atinja número crescente de interessados.
se tornar um replicador das informações e do pró
prio processo de qualificação.
Mesmo que dispersas, as informações podem
ser planejadas e programadas de forma a trazer
mais coesão e resultados para o programa nas re
des sociais. Algumas premissas são importantes
para que o Pronatec ganhe mais relevância neste
ambiente especificamente:
●● Revisitar alguns conceitos e boas práticas de re
des sociais que permitam colocar em prática uma
estratégia e modelo de conteúdo mais integrados
para favorecer a distribuição das informações;
●● Organizar e segmentar a disseminação das in
formações sobre o programa para também tor
nar o conteúdo mais atraente;
●● Criar ações e iniciativas que estimulem os usuá
rios de redes sociais e beneficiários do programa
a compartilharem conteúdos e dados em seus
próprios canais sociais e para suas próprias redes
de contato, estimulando outras pessoas a se inte
ressarem pelo tema.
Um planejamento estratégico específico para
esses canais, integrado a um planejamento macro
de comunicação e presença digital, além do moni
toramento de redes sociais, permitirá um ganho de
inteligência que enriquecerá o Pronatec por meio de
uma atuação mais assertiva, que traga visibilidade,
credibilidade e confiança ao programa.
É preciso organizar um plano para localizar potenciais propagadores e disseminadores na internet
Considerações e conclusões
De modo geral, o tema ensino técnico vem ganhando força
mais por iniciativa dos órgãos e ministérios do Governo Fe
deral do que pela própria reverberação do público atingido
pelas iniciativas educacionais.
Isso indica uma necessidade de ampliar as formas, a fre
quência e o volume de conteúdos que permitam que o cida
dão tenha mais acesso aos dados do Pronatec e também às
histórias de quem se formou em algum dos cursos ofereci
dos pelo programa.
Desta forma, o usuário poderia se sentir disposto a dialogar,
compreender o Pronatec de forma mais aprofundada e, assim,
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| 23Diagnóstico
Para Tamires, o cursode Recursos Humanosfoi além do esperado.
Agora é a vez dela ir além.
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24 | Diagnóstico
Este diagnóstico detalhará os públicos, insumos,
potencialidades, fraquezas, oportunidades e boas
práticas sobre o Pronatec que serão essenciais para
embasar a definição da Estratégia de comunicação
digital para o programa, detalhada no capítulo seguinte.
Levantamento de públicos
Pela amplitude do programa e pelo seu alcance junto a toda a
sociedade, a análise dos públicos não pode ser feita de forma
individualizada. Deve-se considerar que o Pronatec se destina a
uma rede de públicos que, apesar de diversos, tem em comum a
crença no ensino técnico ou profissionalizante como potencia-
lizador de carreiras e desenvolvimento socioeconômico do país.
Para contextualizar o máximo de públicos que orbitam o
programa, definimos agrupamentos que se relacionam com o
Pronatec a partir de necessidades similares. De forma geral, mas
considerando suas particularidades, cada um destes públicos é
capaz de auxiliar na disseminação e geração de conhecimento
sobre o programa. É importante ainda dividi-los por nível de
importância, isto é, aqueles que, para serem alcançados, reque-
rem esforços maiores ou menores:
Alunos matriculados nos 2º e 3º
anos das redes públicas de ensino
médio e quem já concluiu essa etapa
No ano passado, mais de 8 milhões de alunos fre-
quentaram o ensino médio no Brasil de acordo com
Censo da Educação Básica, divulgado pelo Ministé-
rio da Educação. No país, o ensino médio enfrenta
alta taxa de abandono e evasão – 37,9%, segundo
o IBGE. O Pronatec pode, então, servir de subsídio
para criar uma perspectiva de vida melhor para o
aluno, preparando-o para o mercado de trabalho.
É preciso compreender que estamos falando de
adolescentes e jovens adultos com pouca ou ne-
nhuma experiência profissional. A apresentação do
Pronatec pode orientá-lo na escolha de sua carrei-
ra e, ainda, tornar claro que ele está diante de uma
oportunidade para ampliar seu conhecimento e,
também, sua renda. Nessa fase de indefinições na
vida, o estudante precisa de um guia que o ajude a
desenhar seus próximos passos.
Públicos prioritários
Públicos secundários
●● Alunos matriculados nos 2º e 3º anos das redes
públicas de ensino médio e quem já os concluiu;
●● Desempregados e profissionais em busca
de qualificação;
●● Beneficiários de programas sociais;
●● Serviços Nacionais de Aprendizagem (Sistema S).
●● Governo (federal, estadual, municipal,
órgãos de interesse e ministérios);
●● Quem já fez ou faz o ensino técnico;
●● Gestores e educadores;
●● Empresários e empreendedores;
●● Imprensa e formadores de opinião;
●● Organizações não governamentais
e entidades representativas de classe.
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| 25Diagnóstico
Soma-se a isso o fato de que este público também está se
preparando para o Enem (considerando o fato de que o exame
também é porta de entrada para o Pronatec via Seleção Unifica-
da da Educação Profissional e Tecnológica – Sisutec).
Desempregados e profissionais
em busca de qualificação
Desde 2013, o trabalhador de nível médio que solicitar mais
de uma vez o seguro-desemprego em um período de dez anos
só tem direito ao benefício se fizer um curso de qualificação.
Trata-se de uma forma de estimular a formação de mão de
obra mais qualificada para a atividade produtiva no Brasil e, ao
mesmo tempo, reduzir os custos com o benefício, que aumen-
tou 0,5% do PIB de 2003 até 2013.
Beneficiários de programas sociais
O Pronatec tem o papel de ampliar o alcance do ensino técnico
e profissionalizante para públicos que não teriam acesso por
meios tradicionais, como a prestação de cursos particulares de
vestibular para garantir vaga nas instituições públicas ou paga-
mento de mensalidades às instituições privadas. O programa
possibilita reduzir assimetrias de condições de acesso, ao mes-
mo tempo em que visa dirimir vulnerabilidades que são con-
sequência destas desigualdades de condição de acesso. Apesar
de interesses comuns, esses públicos possuem necessidades
diversas entre si, como os que integram o Pronatec Brasil sem
Miséria; Pronatec Soldado Cidadão; Pronatec Campo; Pro-
natec Prisional; e Pronatec Viver sem Limite.
Serviços Nacionais de Aprendizagem ou Sistema S
A rede de oferta de cursos em um país de dimensões conti-
nentais como o Brasil e a capacidade de infraestrutura são duas
características de grande relevância não só para a manutenção,
mas para a evolução do Pronatec. Por essa razão, o
Sistema S é um público fundamental para a sobre-
vivência e capilaridade do programa, com sua rede
presente em várias regiões do país.
Governo (federal, estadual, municipal,
órgãos de interesse e ministérios)
Os governos estaduais e municipais, além dos ór-
gãos e ministérios, beneficiam-se de forma direta
e objetiva do programa. O estímulo à capacitação
profissional, o auxílio ao cidadão e investimento no
aumento da empregabilidade de todas as regiões do
país, além de possibilitar o aumento da renda média
das pessoas, são fatores fundamentais para garantir
mais prosperidade para todas as localidades (esta-
dos e municípios) por meio do ciclo econômico que
promove mais trabalho, leva ao aumento de renda
e, consequentemente, movimenta a economia local.
Além disso, os ministérios são beneficiados com
a oferta de cursos e condições especiais de acesso
para os interessados em determinadas atividades
econômicas e sociais, ou para os beneficiários de
outros programas do governo – integrando os es-
forços para a ampliação do alcance e dos resultados
de ambas as iniciativas.
Quem já faz ou fez ensino técnico
O universo de estudantes em curso ou formados
é grande e a expectativa de crescimento, enorme.
Os participantes desta rede de ensino técnico são
fundamentais para o processo como um todo – afi-
nal, o sucesso do programa está na formação, quali-
ficação e colocação profissional dessas pessoas.
14 a 18 anos
30 a 39 anos 50 anos ou mais19 a 24 anos
25 a 29 anos 40 a 49 anos
Perfil dos estudantes do Pronatec
Fonte: Ministério da Educação (MEC) - 27/08/2014
Matrículas por faixa etária
41,32%(1.671.293)
58,68%(2.373.136)
Matrículas por gênero
Feminino Masculino Técnico Qualificação
Matrículas por tipo de curso
29,88%(2.403.724)
70,12%(5.639.834)
32,51% (482.223)
23,44%(347.700)
5,96% (88.471)
1,55%(23.046)
2,54%(37.739)
33,99%(504.280)
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26 | Diagnóstico
Empresários e empreendedores As micro e pequenas empresas são responsáveis
por 52% dos empregos formais no Brasil, de acor-
do com estudo do Sebrae divulgado em 2013. Para
manter o ritmo da geração de emprego, é preciso
capacitar mão de obra especializada. O país terá de
formar 7,2 milhões de trabalhadores em nível téc-
nico e em áreas de média qualificação para atuar
na indústria até 2015. Desse total, 1,1 milhão será
de vagas para quem nunca trabalhou. Os dados são
do Mapa do Trabalho Industrial 2012, divulgado
pela Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp) e elaborado pelo Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (Senai).
Além de estabelecer uma ponte entre traba-
lhadores e escolas, o Pronatec também permite
ao empresariado a chance de oferecer capacitação
aos funcionários. O Fies Técnico-Empresa au-
toriza o financiamento a quem quer investir em
qualificação. A aproximação com os empregado-
res pode contribuir ainda com a identificação das
profissões com maior defasagem dos profissio-
nais, levando ao consequente aumento de vagas
em cursos relacionados.
Imprensa e formadores de opinião
De forma mais ampla, também há públicos que
atuam como ratificadores ou endossadores do
programa federal, propagando para públicos di-
versos mais informações sobre a importância, a
abrangência, a credibilidade e os resultados do
Pronatec – como a imprensa e demais formado-
res de opinião pública.
Esse endosso é imprescindível para que o
programa federal passe a ser gradualmente reco-
nhecido como uma política pública fundamental,
necessária e perene.
Organizações não governamentais
e entidades representativas de classe
Há uma série de instituições formadas à margem
do poder público mas que possuem papel funda-
mental para o desenvolvimento e aprimoramento
da educação no país. São agentes extremamente
importantes e engajados na fiscalização, acompa-
nhamento e cobrança das esferas governamentais
em relação às políticas públicas.
Além de estimular a formação profissional ou até mesmo
ajudá-los a mudar de área de atuação, o Pronatec precisa ofere-
cer ferramentas e recursos que permitam dar voz a este público,
integrá-los ao processo de construção de cidadania e qualidade
de vida (do ponto de vista do trabalho e geração de renda) e
transformá-los em propagadores e embaixadores do programa.
Gestores e educadores
São eles: diretores, coordenadores e professores de instituições
educacionais de escolas públicas (federais, estaduais e muni-
cipais), privadas e rede do Serviço Nacional de Aprendizagem
(Sistema S), secretarias e delegacias de ensino.
Na forma em que está hoje constituído, o programa depende
essencialmente de uma rede de escolas para conseguir atingir
seus principais objetivos. Essa rede possui uma infraestrutura
respeitável como intermediários diretos do processo. Além das
instituições públicas, que conseguem atender até mesmo nos
lugares mais remotos do país, também está disponível aos es-
tudantes toda a rede do Serviço Nacional de Aprendizagem (que
incorpora instituições privadas devidamente habilitadas como
ofertantes) para obter capacitação profissional. Somam-se a
isso escolas particulares credenciadas que compõem o progra-
ma com a oferta de diversos cursos de especialização, além de
secretarias, delegacias de ensino e gestores.
O principal ponto para o Pronatec é fazer com que o poder
público se aproprie como grande articulador, coordenador e lí-
der da iniciativa, sem perder espaço ou consideração do usuário
em relação aos seus benefícios diretos e indiretos.
Os gestores, professores, diretores dessas instituições
possuem contato direto com candidatos, alunos e demais in-
teressados no programa, podendo atuar como influenciadores,
recomendando-o ou orientando alguém que precise, deseje ou
busque qualificação profissional para melhoria de renda, bem
como estudantes em idade e com características próprias para a
escolha do ensino técnico. Professores, por exemplo, têm papel
fundamental nesta disseminação de informações e na geração
de conhecimento sobre possibilidades do Pronatec.
Os influenciadores assumem o papel de agentes-ponte que
levam a informação a quem não tem contato com tecnologia de
forma frequente. É o caso dos administradores do Pronatec ou
ligados diretamente ao programa via MEC, que levam informa-
ções sobre o ensino técnico para diversas escolas no país.
Integrantes de órgãos e ministérios interligados de alguma
forma ao programa e agentes de condução dos padrões e pro-
cessos educacionais federais, estaduais ou municipais também
são responsáveis pela propagação de como fazer uso dos recur-
sos do programa disponíveis para cada região ou modalidade.
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| 27Diagnóstico
Levantamento de insumos disponíveis e necessários
Dos principais resultados dos levantamentos nacionais rea-
lizados por renomados institutos de pesquisa em parceria
com órgãos governamentais e privados emergiram os in-
sights norteadores da Estratégia. Os números se consolidam
em cinco eixos:
Eixo 1: Compilação de dados do ensino técnico e profissio-
nalizante, que mostram as razões para optar ou não por esta
modalidade de formação;
Eixo 2: Devido à alta taxa de conversão de quem
faz o ensino técnico – a quase garantia de vaga
no mercado de trabalho – foram reunidos índices
sobre emprego e renda dos jovens e seus obstácu-
los para obter trabalho;
Eixo 3: Detalhamento sobre perfil, valores, so-
nhos e percepções da juventude;
Eixo 4: Análise do consumo de mídia;
Eixo 5: Radiografia das formas de atuação, mobi-
lização, engajamento e coletividade dos jovens em
busca de estudo e trabalho.
1 Retratos da Sociedade Brasileira: Educação Profissional | janeiro de 2014
Pesquisa CNI-Ibope feita em 2013 com 2.002 cidadãos de 143 cidades brasileiras, segmentados em grupos de
16 a 24 anos, 24-34, 35-44, 45-54 e 55 anos e mais.
3 Pesquisa Nacional de Egressos dos Cursos Técnicos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica |
2009 Levantamento feito de 2003 a 2007 pela SETEC/MEC, com retorno de 130 instituições, sobre
qualidade, aproveitamento e satisfação de egressos.
5 Projeto Sonho Brasileiro | 2011 Pesquisa sobre o Brasil e o futuro a partir da
perspectiva de 3 mil jovens de 18 a 24 anos, de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre,
sendo 17% das classes D e E, 47% da C, e 33% da B.
7 Mapa do Trabalho Industrial 2012Estudo do Senai para apurar a necessidade
de profissionais entre 2012 e 2015, para subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional.
9 SIPS – 2ª Edição – Percepção dos trabalhadores sobre intensidade e exigências no ambiente de trabalho | 2012
A segunda edição do estudo, feito pelo Ipea, passou a envolver 3.775 domicílios, de 212 municípios.
11 Pesquisa SAE/PR sobre a relação da juventude com o mercado de trabalho e a educação | novembro de 2013
Levantamento e análise de dados a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e o Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados.
13 Dados processados pelo IBGE | setembro de 2013Indicadores sobre diversos assuntos,
com base na Pnad de 2012.
13
11
9
7
5
3
1
12
10
8
6
4
2 2 Agenda Juventude Brasil: Pesquisa Nacional sobre Perfil e Opinião dos Jovens Brasileiros | 2013Pesquisa da Secretaria Nacional da Juventude e Secretaria Geral da Presidência da República com 3.300 jovens de 15 a 29 anos, de 187 cidades do país.
4 O Jovem Digital Brasileiro | 2014 e 2012 Ibope Media fez dois estudos – em julho de 2014 e entre julho e agosto de 2012 – sobre hábitos de consumo de mídia dos jovens e seu comportamento na rede.
6 Pesquisa Brasileira de Mídia 2014Retrato sobre o uso que os brasileiros fazem dos meios de comunicação. Encomendada pela Secom/PR, entrevistou 18.312 pessoas em 848 cidades, de out. a nov./2013.
8 Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) – 1ª Edição – Trabalho e Renda | 2011Feito pelo Ipea, é pesquisa domiciliar e presencial para captar a percepção das famílias sobre políticas públicas. A primeira edição envolveu 2.770 casas, em 146 cidades.
10 Estudo do Senai sobre média salarial por setor | setembro de 2013 Levantamento feito a partir da Relação Anual de Informações Sociais de 2011.
12 Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida da população brasileira | novembro de 2013 Análise do IBGE que usa a Pnad de 2012 como principal fonte de informação e apresenta indicadores atualizados sobre a realidade social do país.
Principais fontes utilizadas: Os nûmeros apontados ao final de cada dado se referem às pesquisas listadas abaixo:
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28 | Diagnóstico
Ensino técnico e profissionalizante hoje O Pronatec alcançou em agosto de 2014 a meta de matrículas
previstas para o fim do ano ao atingir pouco mais de 8 milhões
de inscritos em mais de 4.200 cidades. Segundo o MEC, mais
de 2 milhões se referem a cursos técnicos de nível médio e mais
de 5 milhões a cursos de qualificação.
Uma das formas de ingresso para as vagas de nível médio
ocorre a cada semestre pelo Sistema de Seleção Unificada
da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). No segun-
do semestre de 2014, foram oferecidas nesta modalidade
289.341 vagas em cursos técnicos.
●● 90% dos jovens estão satisfeitos em relação à
instituição: 44% avaliaram a instituição onde
fizeram o curso técnico como ótima, 46% como
boa e 9% como média. Nenhum classificou as
como ruins ou péssimas. 3
●● 38% deles desejam fazer um curso técnico ou
profissionalizante. 2
Há espaço para crescer, apesar das dificuldades: ●● As principais razões para que 75% da população
nunca tenha feito cursos de formação profissio-
nal são falta de: tempo para estudar (40%); re-
cursos para pagar (26%); interesse (22%). 1
●● A maioria (90%) diz ter concluído o curso técni-
co ou profissionalizante. Entre os 10% que inter-
romperam, 42% afirmam que não concluíram por
problemas financeiros, 33% perderam o interesse
na área, 31% tiveram dificuldade em conciliar tra-
balho e estudo e 29% não estavam satisfeitos.1
●● Em relação à falta de tempo, 46% dos jovens que
trabalham têm carga horária de 40 horas semanais
e 37%, de 24 a 40 horas semanais. 2
●● Ainda sobre os jovens que trabalham, 35% deles
estudam simultaneamente. 4
●● Outra dificuldade para conciliar trabalho e estudo
está na flexibilidade da jornada: 58,5% têm ho-
rário fixo e 41,5%, horário flexível de trabalho. 9Segundo o MEC, 85% das vagas do Sisutec são destinadas
a candidatos que cursaram o ensino médio na rede pública ou
na rede privada como bolsistas. Metade das vagas são reserva-
das para alunos com renda per capita de até 1,5 salário mínimo.
As vagas do Sisutec são distribuídas em todo o Brasil e
concentraram-se em São Paulo (79.274 vagas), em Minas Ge-
rais (40.112) e no Rio Grande do Sul (20.527). Os principais
cursos ofertados são técnicos em: logística (40.712 vagas), se-
gurança do trabalho (29.397), enfermagem (25.557), informática
(21.819) e edificações (9.171).
Levantamentos recentes revelam que cusos técnicos são bem avaliados:●● 25% dos brasileiros com 16 anos ou mais frequentam/fre-
quentaram curso de educação profissional. 1
●● 69% da população consideram os cursos de educação profis-
sional no Brasil como ótimos ou bons. 1
●● 87% mostraram-se satisfeitos com o curso que realizaram
por meio do programa. 3
●● 90% dos alunos que passaram pelas salas de aula do Prona-
tec avaliaram os professores como ótimos ou bons. 3
2014Serviços Nacionais de Aprendizagem (Sistema S)
10,7%
Escolas públicas
3,6%
Instituições privadas
85,7%
Distribuição das vagas do Sisutec:
Fonte: Ministério da Educação (MEC) - 27/08/2014
40
.712
29.3
97
25.5
57
21.8
19
9.1
71
Logística
Segurança do trabalho
Enfermagem
Informática
Edificações
Principais cursos técnicos ofertados (no de vagas):
Fonte: Ministério da Educação (MEC) - 27/08/2014
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| 29Diagnóstico
●● Entre as ações do governo para melhorar a situação dos
jovens em relação à educação, a ampliação do número de
escolas técnicas e de formação profi ssional aparece em
quinto lugar, com 8% das respostas. 2
Nota: Em relação aos 26% que dizem não ter recursos para pa-
gar, é importante registrar a resposta do Governo Federal para
isso ao fi rmar, em 2008, acordo com entidades do Sistema S
para garantir a estudantes de baixa renda e trabalhadores empre-
gados ou desempregados a gratuidade nos cursos de formação.
mercado de trabalho
De acordo com diversas pesquisas, para muitos cidadãos bra-
sileiros, os cursos técnicos e profi ssionalizantes geram opor-
tunidade e dão chances de acesso ao mercado de trabalho e
de aumento da renda:
●● Entrevistados que frequentam ou frequentaram um curso
profi ssional optaram por essa modalidade porque permite
ingresso rápido ao mercado de trabalho (53%), pelo desejo de
qualifi car-se em determinada profi ssão (47%), para ampliar
as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho (28%) e
para melhorar o desempenho no atual trabalho (27%). 1
●● 74% consideram que o aluno de curso profi ssional é bem
ou razoavelmente preparado para o mercado de trabalho. 1
●● Para 90% dos entrevistados, quem faz ensino técnico tem
mais oportunidades no mercado de trabalho. 1
●● 82% dos entrevistados afi rmam que os profi ssionais que
contam com certifi cado de qualifi cação profi ssional têm
salários maiores que os demais. 1
●● 96% dos que concluíram afi rmam que o curso contribuiu
ou pode contribuir para conseguir um emprego ou traba-
lho. 85% acham que o curso contribuiu muito. 2
●● Entre os aspectos apontados pelos jovens como importan-
tes para se sentirem realizados estão o emprego/trabalho
(48%), os estudos (30%) e realização fi nanceira (25%). 2
●● O perfi l da renda dos jovens, considerando a renda domici-
liar per capita, registra patamares baixos, se comparados aos
adultos: 28% estão nos estratos baixos (até R$ 290/mês),
50% nos médios e 11% nos altos (acima de R$ 1.018/mês). 2
●● O curso técnico é vislumbrado como uma possibilidade de
aumento da renda: 95% acreditam que o curso contribuiu
ou pode contribuir para melhorar a sua remuneração. 84%
acham que contribui muito. 2
●● Na indústria, os técnicos ganham em média 24% a mais
do que em áreas como serviços e comércio, com uma mé-
dia salarial de R$ 2.519,34. 10
ObstáculosAs perspectivas positivas que o curso técnico
pode gerar focam a superação dos principais de-
safi os dos jovens no mercado de trabalho:
●● Para 44% dos que vivem em centros urbanos,
a falta de experiência é a principal difi culdade
ao procurar um trabalho, seguida de 22% que
citam a escolaridade insufi ciente. 2
●● A falta de qualifi cação exigida nas seleções de em-
prego é assumida por 28% daqueles entre 18 e 29
anos. Já para 16%, “falta trabalho na minha área
profi ssional/a concorrência é muito grande”. 8
●● Do total de desligamentos entre os jovens de 18
a 24 anos, em 2013, 34% foram feitos a pedido
do empregado. Entre os adultos o percentual é
de 25%. Entre os motivos: descontentamento
com o trabalho ou simples experimentação. 11
●● O Brasil terá de formar 7,2 milhões de trabalha-
dores em nível técnico e em áreas de média qua-
lifi cação para atuar em profi ssões industriais
DOs QuE CONCLUÍRAm afi rmam que o curso técnico contribuiu ou pode contribuir para conseguir um emprego ou trabalho.
96%
Mais renda para trabalhadores técnicos formados
Fonte: Agenda Juventude Brasil - Pesquisa Nacional sobre Perfil e Opinião
dos Jovens Brasileiros (2013)
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30 | Diagnóstico
até 2015. 7 O estudo indica que serão necessários 174,6 mil
cozinheiros industriais, 88,6 mil operadores de máqui-
nas para costura e 81,7 mil preparadores e operadores de
máquinas pesadas para a construção civil, além de 88.766
técnicos em controle da produção, 39.919 em eletrônica e
27.972 em eletricidade e eletrotécnica.
Perfil, valores e percepções dos jovens
●● Idade: 15 a 17 anos (20%), 18 a 24 anos (47%) e 25 a 29
anos (33%). 2
●● Sexo: 50,4% mulheres e 49,6% homens. 2
●● Cor/raça: Pardo (45%), branco (34%), preto (15%) e ama-
relo/indígena (6%). 2
●● Onde moram: cidades (85%) e campo (15%). 2
●● Escolaridade: 16% tinham o ensino fundamental incomple-
to, 11% concluíram o fundamental; 21% alcançaram o ensino
médio incompleto; 38% concluíram o ensino médio e 13%
seguiram até o ensino superior (incluindo pós-graduação) 2
●● Configuração familiar: solteiros (66%), vivem com os
pais (61%) e têm filhos (40%). 2
●● Responsabilidades: São compradores principais em seus
domicílios (35%), considerados chefes de família (23%) e
são pais/tutores/responsáveis por algum morador (19%). 2
●● Problemas que mais preocupam: segurança e violência
(24%), emprego/profissão (19%), educação (9%), crise eco-
nômica/financeira (9%), drogas (8%), saúde (7%) e outros. 2
●● O que existe de mais positivo no Brasil: possibilidade de
estudo (27%), liberdade de expressão (21%), estabilidade
econômica (16%), ter democracia (12%) e outros. 2
●● Desafios que precisam ser enfrentados no Brasil: são con-
siderados muito importante melhorar a saúde da população
(99%), melhorar a educação (98%), reduzir o desemprego
(95%) e outros. 2
●● Fatores mais importantes para garantir seus direitos: po-
líticas de governo (47%), seguido pelo esforço pessoal (31%).
●● O maior sonho: formação profissional e emprego (55%),
casa própria (15%) e dinheiro (0,9%).
●● Aspectos relevantes na escolha do trabalho: possibili-
dade de construir uma carreira (55%), ter a carteira assi-
nada (53%), ter satisfação com o trabalho que faz (41%) e
ter um maior salário (39%). 5
●● Consumo: 8% possuem cartão de crédito. Para 38%, o
cartão de crédito possibilita a aquisição de coisas que nor-
malmente não poderiam comprar. 4
●● Valores mais importantes para um mundo ideal: temor a
Deus (22%), respeito às diferenças (13%), respeito ao meio
ambiente (16%) e igualdade de oportunidades (8%) 2
Consumo de mídia A internet deve ser reconhecida como uma
plataforma estratégia de interação e relacionamento
entre os jovens, mas também como um canal de
engajamento simultâneo com os demais meios de
comunicação – TV, rádio e jornal.
●● No Brasil, 85% dos jovens são usuários de inter-
net. A maior parte se autoclassifica como “vicia-
dos” em especial a quatro aplicativos nos quais fi-
cam continuamente conectados: Facebook (89%),
Whats App (87%), e-mail (80%), Instagram (63%)
e Twitter (50%). A maioria deles (63%) diz usar
frequentemente mais de um meio de comunicação
ao mesmo tempo. 4
A mesma pesquisa4 mostra ainda que:●● 96% dos jovens utilizam a internet diariamente
para buscar informações (86%), acompanhar no-
tícias (74%), assistir a vídeos (71%) e ouvir mú-
sica (64%);
●● 93% estão nas redes sociais. Têm em média 6,7
perfis, sendo os mais populares: Facebook (96%),
YouTube (79%), Skype (69%), Google+ (67%),
Twitter (64%), Orkut (57%) e Instagram (52%);
●● Em média o jovem tem 2,8 emails dos quais abre
2,4 diariamente, 40% têm 2 e-mails;
●● 17% dos jovens que vivem em capitais têm ao
menos um tablet em casa. Entre os que possuem
telefone celular, 47% têm smartphone.
Outro estudo2 revela outros hábitos: ●● Meios pelos quais costuma se informar: TV
aberta (83%), internet (56%), jornais impressos
(23%), rádio comercial (21%) e TV paga (17%).
●● 75% dos jovens usam computador e internet.
Para os estratos mais baixos, o acesso é de 59,7%;
para os de estrato médio, é de 84,5%.
●● Local de acesso à internet: em casa (55%), em
lan house/cybercafé (10%).
●● Celular: 89% possui e costuma usá-lo para fazer
e/ou receber ligações (89%), enviar SMS (54%),
ouvir música (31%), fotografar ou filmar (26%).
●● 76% dos jovens de baixa renda usam a internet
para acessar redes sociais (48% dos 63% de usuá-
rios) ante 60% dos de alta renda (58% de 96% de
usuários neste segmento).
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| 31Diagnóstico
Ainda sobre hábitos de utilização de mídia por parte dos cidadãos brasileiros, nota-se que: ●● O tempo de navegação é maior entre os mais jovens. Quem
tem entre 16 a 25 anos acessa a internet de segunda a sexta-
-feira por 4 horas 16 minutos, contra 3 horas e 34 minutos
daqueles que têm 26 e 35 anos. 6
●● Entre os sites governamentais mais citados, em primeiro lu-
gar entre jovens de 16 a 25 anos aparece o site do Ministério
da Educação, com 13,7% das menções. Para aqueles entre 26
e 35 anos, o site do MEC aparece em segundo lugar, com 12,2,
perdendo apenas para o da Receita Federal. 6
●● Jovens de 15 a 29 anos formam grupo de 32,77% (40,1 mi-
lhões) de brasileiros com celular na mão para uso pessoal. 13
Atuação, engajamento e coletividade
O jovem brasileiro quer falar e ser ouvido. A forma não linear
das redes sociais permite que todos tenham possibilidade de
ganhar voz e atuar de alguma maneira. Nas redes, 75% deles
querem se expressar sobre assuntos gerais (política, esportes
etc.) ou sobre produtos ou serviços de empresas. 4
Entre as formas de atuação política para ajudar o Brasil a
melhorar, os jovens citam a feita pela internet, opinando sobre
temas importantes ou cobrando os governantes (35%). 2
É alto o grau de participação presencial ou virtual em associações e entidades:●● 46% participam ou já participaram; 2
●● 39% nunca participou, mas gostaria. 2
Os assuntos que os jovens consideram mais importantes
para discussão pela sociedade são: desigualdade social (40%),
drogas (38%), violência (38%), política (33%), cidadania e di-
reitos humanos (32%), e educação e futuro profissional (25%),
racismo (também com 25%), meio ambiente e desenvolvimen-
to sustentátivel (24%), religião (10%), sexualidade (9%), artes
(4%), relacionamentos amorosos (2%) e não sabe (1%). 2
Hoje, 50% dos jovens de 18 a 24 anos mostram-se mais co-
nectados com discursos coletivos do que individualistas. Ou-
tros 67% discordam da afirmação de que “só pensa em fazer
algo pela sociedade se tiver algum benefício para si próprio”.
Chegam a 74% os números dos que afirmam “se sentir na obri-
gação de fazer algo pelo coletivo no seu dia a dia”. 5
Dos 70% que afirmam querer participar de projetos comu-
nitários, 26% citam preferencialmente a área de educação, que
tem força na rede: 85% acreditam que a internet contribui para
seu aprendizado. Outros 84% dizem sentir falta de locais onde
possam aprender além de escolas e universidades. 5
Levantamento de potencialidades
Este levantamento compreende os pontos fortes
do Pronatec, que devem ser valorizados, eviden-
ciados e intensificados pela estratégica de comu-
nicação a ser desenvolvida.
Meios e acesso digitais como
facilitadores e potencializadores A proliferação das ferramentas e canais digitais
como parte da consolidação da internet, altera
a forma como as pessoas lidam com o acesso e
processamento de informações. Em especial os
jovens, um dos principais públicos do programa.
A comunicação por meios virtuais é inerente a
este perfil de pessoas, que já nasceram, cresceram
e se desenvolvem a partir de um convívio natural
com a internet, o que os torna muito mais ativos,
interativos e participativos neste ambiente. Os jo-
vens estão habituados e esperam encontrar tudo
o que buscam por meio das plataformas digitais.
Somam-se a isso as características sobre as
quais a internet se desenvolveu, que favorecem a
participação e o fortalecimento da democracia.
Amplitude, diversidade
e potencial de alcance O programa tem abrangência nacional e utilida-
de para diversos perfis de cidadãos, já que oferece
mais de 500 opções de curso. O Pronatec superou
já em agosto de 2014 a meta de 8 milhões de ma-
trículas prevista para dezembro do mesmo ano.
Está presente em mais de 4.200 cidades e pode
atingir desde estudantes do ensino médio (8,3
milhões, segundo o MEC) até trabalhadores que
buscam qualificações diversas, empregados ou
não – o total da população desocupada atinge 1,2
milhão, segundo dados de abril de 2014 do IBGE.
Outro fator que revela sua amplitude é que o
programa promove vagas em escolas públicas e pro-
porciona bolsas para estudantes ingressarem em
instituições privadas de ensino ampliando a oferta.
Com efeito, cidadãos e empresas ganham e o
governo estimula movimentação na economia –
além do fomento do mercado educacional por meio
da maior integração entre as instituições de ensino
privadas, Sistema S e o governo.
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32 | Diagnóstico
Pronatec em todo o Brasil Foram 8.043.558 matrículas em 4.261 cidades até 2014
Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul
Fonte: Ministério da Educação (MEC) - 27/08/2014
acordo com pesquisa de 2011 do Senai e do Mi-
nistério do Trabalho.
A avaliação de quem já fez um curso profissio-
nalizante é muito positiva: conforme mostrado
no levantamento de insumos, quase a totalidade
dos jovens (96%) afirmaram que o curso de qua-
lificação profissional contribuiu ou pode contri-
buir para conseguir um emprego ou trabalho.
Porta de saída de programas sociais
e estímulo ao empreendedorismo
O Governo Federal entende a qualificação profis-
sional como portal de saída dos beneficiários de
programas sociais. Por isso, criou o Pronatec na
modalidade Brasil sem Miséria, para estimular o
aumento da renda e contribuir para que as famí-
lias deixem voluntariamente de receber o auxílio.
Em março de 2014, o Pronatec atingiu 1 milhão
de matrículas somente entre os beneficiários do
Bolsa Família – marca atingida nove meses antes
do previsto. Desse total, cerca de 350 mil pessoas
ingressaram em cursos de qualificação profis-
sional e formalizaram a abertura de microem-
presas. Os beneficiários do Bolsa Família repre-
Gratuidade dos cursos e oferta de bolsas A falta de dinheiro para pagar os estudos é a segunda razão
mais citada para não realizar um curso profissional, de acordo
com a pesquisa CNI/Ibope divulgada em janeiro de 2014. O
levantamento revela ainda que os problemas financeiros são o
principal motivo para os brasileiros não conseguirem concluir
o curso profissionalizante. Esses impasses financeiros encon-
tram um alento no fato de os cursos Pronatec serem gratuitos e
oferecerem linhas específicas de financiamento (Fies Técnico).
Além disso, o estudante também tem subsidiados o material
didático, alimentação e o transporte para frequentar as aulas.
Porta de entrada para o mercado
de trabalho e alta empregabilidade
Um dos principais obstáculos do jovem é a falta de um cur-
rículo a exibir para o empregador ao competir por uma vaga.
De acordo com pesquisa de 2011 do Sistema de Indicadores
de Percepção Social sobre trabalho e renda, do Ipea, 28% dos
entrevistados entre 18 e 29 anos dizem não ter qualificação
e/ou experiência exigida nas seleções de emprego. Para eles,
o Pronatec pode ser um atalho.
O programa tem o ensino direcionado para a prática e
contribui para uma alta conversão do estudo em emprego:
74% dos alunos saem empregados de cursos técnicos, de
AC AP AM PA RN RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MT MS ES MG RJ SP PR RS SC
128
.00
7
76.2
93
151.
727
166
.346
231.
948
83.
469
131.
913
155.
447
453.
264
276
.86
7
215.
206
206
.322
421.
874
150
.326
231.
948
144.
490
112.
286 29
3.0
66
316
.616
149
.90
3
205.
320
858
.66
5
541.
00
0
1.25
5.0
29
358
.16
3
506
.532
326
.319
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 33Diagnóstico
sentam 7% do total de microempreendedores individuais,
concentrados nas regiões Nordeste (41%) e Sudeste (32%).
Os pequenos empreendimentos estão relacionados a ativi-
dades desenvolvidas no Pronatec como comércio, jardina-
gem, cabeleireiro, construção civil, de acordo com o Minis-
tério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Valorização salarial A alta empregabilidade também deve ser observada na Estra-
tégia, já que a qualificação técnica pode prover aumento cres-
cente de renda. Um técnico recém-formado tem, em média,
uma remuneração inicial de R$ 2 mil que, ao longo de dez anos,
pode crescer mais de 170%, segundo estudo de 2012, do Senai.
Outro sinal de valorização salarial está na comparação
com os holerites dos bacharéis. Levantamento do Senai em
18 estados, de 2012, exemplifica que a renda média inicial
de técnicos em Goiás era de R$ 2.465,12, maior do que a de
advogados em início de carreira no estado. Já em São Paulo,
técnicos com dez anos de experiência ganhavam R$ 6.018,33,
mais do que engenheiros mecatrônicos.
De acordo com dados revelados pelo Ipea, o ritmo de ex-
pansão dos salários reais tem se mantido bastante elevado
para a média dos profissionais técnicos, com ganhos reais
(acima da inflação) de cerca de 10% em dois anos.
Potencial de criação de cursos e carreiras
vinculados com políticas públicas
As novas políticas públicas e as já existentes podem desper-
tar a capacitação para carreiras específicas. O acesso à edu-
cação, seja em qual nível for, possui alavancagem suficiente
para penetrar em todos os aspectos sociais e, assim, estimu-
lá-los positivamente.
A integração com outras iniciativas é uma via de duas
mãos, em que a educação pode ser impulsionada por progra-
mas que precisam de cidadãos qualificados para executá-los.
Bons exemplos dessas integrações são a aproximação
com o Ministério da Cultura (que resultou no Pronatec Cul-
tura), com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (Pro-
natec Aprendiz) e com a Secretaria de Direitos Humanos
(Pronatec Viver sem Limite), entre outros.
Boa avaliação dos cursos por parte
dos estudantes e das empresas Na hora de contratar, 96,9% das empresas preferem pro-
fissionais que tenham concluído cursos de qualificação do
Senai, segundo pesquisa de 2011 do próprio Serviço Nacio-
nal de Aprendizagem Industrial. Já entre os estudantes de
cursos técnicos, a avaliação da formação técnica
é positiva: 87% mostraram-se satisfeitos com o
curso, na pesquisa Egressos dos Cursos Técni-
cos da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, lançada em 2009 pela da Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC/
MEC). Destes, 90% disseram estar satisfeitos
também em relação à instituição na qual se for-
maram. Nenhum classificou as instituições como
ruins ou péssimas.
Opções de cursos de curta duração em diferentes horários
A oferta de cursos de qualificação de curta dura-
ção estende a participação a cidadãos com neces-
sidades e prioridades distintas, inclusive aqueles
que trabalham visando se aperfeiçoar.
A flexibilidade nos horários de aula também
é uma vantagem para este perfil de estudante que
precisa conciliar os estudos com o trabalho. Há uma
série de opções de cursos com duração mínima de
dois meses, alguns deles com no mínimo três ho-
ras e meia de aula por dia, de segunda a sexta-feira.
Há também opções de aulas pela manhã e à noite.
Levantamento de fraquezas
Este levantamento considera o conceito das fragi-
lidades do Pronatec, que representam as dificul-
dades e problemas que deverão ser solucionados,
amenizados ou contornados na proposição da es-
tratégia de comunicação digital.
Baixo conhecimento Apesar do aumento constante do número de ma-
trículas desde que foi lançado, o Pronatec ainda é
desconhecido pela maioria dos jovens.
A falta de conhecimento é potencializada pela
falta de clareza e de unidade conceitual na comu-
nicação do programa, por haver muitos pontos
de contato mencionando o Pronatec sem uma
fonte primária completa. Não há alinhamento de
conceito nem de materiais informativos sobre o
programa. Não são claras as dimensões do papel
central do Governo Federal, ou mesmo dos parti-
cipantes do programa – menos ainda de que for-
ma eles participam.
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34 | Diagnóstico
exemplo, links entre programas relacionados, tan-
to do Pronatec para outros quanto o caminho con-
trário. O fluxo entre as propriedades digitais do
governo deve ser mais natural, fazendo com que os
públicos percebam o todo. O elo entre as iniciati-
vas proporciona consistência entre elas e fortalece
a imagem do governo perante a sociedade.
Levantamento de oportunidades
Este levantamento foca as tendências, possibili-
dades e fatores (socioeconômicos, políticos, cul-
turais e tecnológicos) que podem afetar o Prona-
tec do ponto de vista da promoção e expansão do
programa pelo Brasil.
Demanda do mercado por
profissionais qualificados
Apesar do baixo índice de desemprego (4,9% em
abril, segundo o IBGE), uma pesquisa publicada
pela Fundação Dom Cabral em janeiro de 2014
indica que a carência de profissionais especializa-
dos afeta 91% das empresas no Brasil. Sem contar
o já citado estudo do Senai que projeta uma ne-
cessidade em formar mais de 7 milhões de traba-
lhadores em nível técnico.
Dificuldade em se inscrever e encontrar informações desejadas
Não só a dispersão do programa no ambiente digital dificul-
ta o processo de participação do cidadão. A falta de clareza
sobre as etapas necessárias para que o estudante ou interes-
sado nos cursos técnicos consiga realizar a inscrição soma-
da à confusão de informações fragmentadas e à linguagem
inadequada ao público prejudicam o Pronatec ao inibir ou
afastar os potenciais participantes.
Equilíbrio entre oferta e demanda
Não há variedade ou disponibilidade de todos os cursos
do Pronatec, em toda e qualquer escola, nos mais de 5.500
municípios brasileiros. A oferta limitada acaba por frustrar
parte dos potenciais estudantes do programa.
Gargalos técnicos ao integrar
diferentes bases de dados
A integração do Pronatec com outras iniciativas é positiva e
traz robustez ao programa. Nas plataformas digitais, porém,
a busca pela interconexão pode enfrentar obstáculos técni-
cos, haja vista a tecnologia de informação diversa aplicada
em sistemas de instituições particulares, do Serviço Nacio-
nal de Aprendizagem em diferentes cidades e das escolas em
níveis federal, estadual e municipal.
As fraquezas de integração sistêmicas são agravadas por
deficiências de comunicação: são pouco perceptíveis, por Fonte: “Mapa do Trabalho Industrial 2012”, elaborado
pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
DEmANDA OCuPAçõEs
174.586Trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais) (setor de alimentos)
88.600Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário
81.817Preparadores e operadores de máquinas pesadas para a construção civil
63.427Mecânicos de manutenção de máquinas industriais
62.866Mecânicos de manutenção de veículos automotores
Demandas de vagas para suprir as indústrias brasileirasOcupações em áreas de média qualificação
com maior demanda (2012-2015)
Fonte: “Agenda Juventude Brasil”, realizada pela
Secretaria Nacional da Juventude realizada (2013)
Grau de conhecimentoDo total de 44% dos jovens que dizem conhecer
algum programa de governo dirigido à juventude:
conhecem o ProJovem
conhecem o Prouni
conhecem o Pronatec
16%
4%
1%
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| 35Diagnóstico
A criação de modalidades do Pronatec voltadas a setores
aquecidos (como foi o Pronatec Copa, junto com o Ministério do
Turismo como resposta à carência de profi ssionais da área para
atuarem em grandes eventos) também indicam esta tendência.
Isso demonstra espaço para o crescimento do ensino
técnico no mercado. A comunicação do Pronatec pode refor-
çar este potencial de empregabilidade para os formados em
cursos técnicos e atrair mais interessados por este tipo de
capacitação profi ssional.
Integração entre serviços públicos
A aproximação entre ministérios no ambiente digital para a
oferta de conteúdos e serviços conjuntos pode fortalecer a
credibilidade do Pronatec.
Há potencial para integrar o programa, por exemplo, com
o Portal Mais Emprego, gerido pela Ministério do Trabalho
e Emprego, fazendo uma ponte direta e tangível com a área
dedicada a ofertas de cursos de qualifi cação e vagas de em-
prego. Assim, a atuação do programa se amplia no ambien-
te digital, além de proporcionar mais acessos ao
Portal Mais Emprego. Em contrapartida, quem
está à procura de vagas pode passar a conhecer o
Pronatec e buscar requalifi cação.
Outra conexão possível seria com o banco
de dados da Rede e-Tec Brasil, do próprio MEC,
para oferta de cursos profi ssionais e tecnológicos
a distância. Essas são duas das integrações pos-
síveis, mas seria importante ampliar essa visão
para outros programas de órgãos e ministérios.
Cruzamento de dados
e geração de inteligência digital
para gestão do programa
A compilação e entrelaçamento de informações
com bases diversas (das múltiplas instâncias do go-
verno, programas, institutos de pesquisa, parceiros,
interações com o público etc.) servem como insu-
mos para tomadas de decisão.
Fonte: “Mapa do Trabalho Industrial 2012”. Estudo elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
Ensino técnico ajuda a atender necessidades do mercado
DE TRABALHADORESEM NÍvEL TÉCNICO E EM ÁREAS
DE MÉDIA QUALIFICAÇÃO PARA ATUAR EM PROFISSÕES INDUSTRIAIS ATÉ
O Brasil terá de formar
7,2 2015
milhões
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36 | Diagnóstico
No caso do Pronatec, esta é uma oportunidade que pode
fornecer dados para melhoria da gestão do programa e sub-
sidiar melhores processos de prestação de contas governa-
mentais. Experiências democráticas de aberturas de dados
públicos por todo o mundo levam os governos a cada vez mais
aderirem a práticas que o tornem mais transparentes.
O Governo Federal já vem, ao longo dos últimos anos,
gradualmente ampliando seus processos de accountability
(ou “prestação de contas”, “responsabilidade”) por meio de
iniciativas como leis de transparência e acesso à informação,
ou ainda do portal de Dados Abertos. O Pronatec tem gran-
de potencial para ser um programa de referência dessa ten-
dência, tornando mais transparentes os processos e dados,
e convocando os cidadãos a construírem e acompanharem
conjuntamente a evolução do programa.
Levantamento de ameaças
Este levantamento se refere às tendências, possibilidades e
fatores que podem abalar o Pronatec ao contemplar as di-
ficuldades, empecilhos ou limitadores de sua comunicação
digital, a serem superados pela estratégia definida.
É menos valorizado socialmente
do que o ensino superior
A maioria dos jovens estudantes brasileiros opta pelo ensi-
no superior em detrimento ao técnico. Dos 44% entre 16 e
24 anos que estudavam em 2013, 18% estavam no ensino su-
perior, 15% no ensino médio, 5% no ensino fundamental e
apenas 6% no ensino técnico e profissional, de acordo com a
pesquisa CNI/Ibope “Retratos da Sociedade Brasileira: Edu-
cação Profissional” (2014).
“Nossa sociedade é marcada pela lógica academicista e
bacharelesca. Está incutido na cabeça do jovem o sonho do
diploma universitário”, explica o diretor-geral do Serviço Na-
cional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi
em entrevista ao jornal Valor econômico em 25/02/2014.
A preocupação em formar mão de obra técnica apareceu
tardiamente no país, em 1937, quando a Constituição foi res-
ponsável por transformar as Escolas de Aprendizes Artífices
em Liceus Industriais, conforme explica a doutora em edu-
cação pelo Universidade Federal do Paraná Acácia Zeneida
Kuenzer detalha no livro Ensino de 2º grau: o trabalho como
princípio educativo (2ª ed. São Paulo: Cortez, 1992).
Apenas com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino In-
dustrial, em 1942, foram estabelecidas as bases para organizar
o sistema de ensino profissional para a indústria. Naquele ano
foi criado o Serviço Nacional de Aprendizagem In-
dustrial (Senai) e, dois anos depois, o Serviço Na-
cional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Soma-se ao atraso histórico os investimentos
do Governo Federal nos últimos anos no ensino
público superior.
Em relação ao ensino superior privado, contri-
buíram para acelerar o acesso o aumento do poder
de consumo da população nos últimos anos, além
de mensalidades mais baixas e políticas de inclu-
são do Governo Federal como o Programa Univer-
sidade para Todo (ProUni) – que oferece bolsas
de estudo para estudantes de baixa renda – e o
Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Outros incentivos do curso superior são as
possibilidades mais amplas em carreiras e salá-
rios mais atrativos. Os assalariados com nível su-
perior receberam em média, em 2011, 219% mais
quando comparados com os que não tinham essa
formação, de acordo com o IBGE.
Dados da “Pesquisa Agenda Brasil”, da Secretaria
Nacional da Juventude (2013), reforçam a priorida-
de com o ensino superior entre os jovens entre 15 e
29 anos. Entre as ações prioritárias do governo para
melhorar a educação, a ampliação do número de va-
gas em universidades públicas é citada por 15% con-
tra os 8% que mencionam o aumento do número de
escolas técnicas e de formação profissional.
Outras instituições apresentam o
programa melhor que o Governo Federal
A presença digital difusa e ineficiente oficial do
Pronatec abre caminho para que as instituições de
ensino assumam papel preponderante na comu-
nicação com os públicos.
A relevância nos resultados de busca está
por conta de instituições de ensino – em 2013,
82% das vagas do Sistema de Seleção Unificada
da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec)
eram oferecidas por instituições privadas.
A ameaça se apresenta no consumo de infor-
mações a partir de fontes não oficiais, as quais
não têm como dever esclarecer a iniciativa por
completo, contextualizar o cidadão, apresentar
todos os benefícios, nem estabelecer conexões
com outros programas do governo. Além disso,
a comunicação de terceiros sempre ocorrerá por
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| 37Diagnóstico
Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni)
Aumento do número de universidades privadas e do volume de alunos nelas
Crescimento e evolução do ensino superior
74,6%dos universitários brasileiros de acordo com a Pnad 2012 estão em universidades privadas
321campiCRIADOS
63UNIvERSIDADES
FEDERAIS
Fonte: Ministério da Educação/junho de 2013
27,8%Cresceu
ENTRE 2003 e 2012
meio de seu próprio viés e do interesse privado, agravando
ainda mais a fragmentação da compreensão do programa.
Portanto, o risco está em perder o sentido de programa
de governo e de política pública a partir do crescimento da
comunicação da iniciativa privada ou parceiros. A oferta de
vagas pode seguir um caminho mercadológico que aumenta
a chance de deturpar a política pública.
Fatores externos ao programa podem
comprometer seu desempenho
Crises econômicas e debilidade na força industrial podem
afetar tanto as instituições de ensino quanto a oferta de em-
pregabilidade no país. Nesse contexto, uma eventual instabi-
lidade da economia afetaria a capacidade de qualificar cida-
dãos e de absorver os já capacitados.
A crise pode ocorrer também pela eventual demanda
excessiva de profissionais que não possa ser adequada-
mente absorvida. O sucesso do programa federal deve ser
monitorado e sua continuidade programada, para que tanto
o Estado quanto as instituições consigam absorver a de-
manda de mão de obra qualificada. A oferta não cumprida
causa frustração e propagação negativa da iniciativa, carac-
terizando-se como forte risco.
Levantamento de boas práticas (benchmark)
Benchmarking é um processo de identificação,
aprendizagem, adaptação e mensuração de boas
práticas com a finalidade de melhorar o desempe-
nho das soluções e serviços oferecidos. É o tipo
de análise que permite uma visão abrangente so-
bre o que vem sendo feito em termos de melhores
práticas para serviços, produtos e processos.
Quando falamos do poder público, esta meto-
dologia mostra-se ainda mais fundamental, uma
vez que a sociedade também observa referências
externas (de outros governos, ou da iniciativa
privada) e constrói juízos de como as múltiplas
instâncias governamentais deveriam operar e en-
tregar informações. A internet e suas ferramen-
tas tornaram ainda mais evidente a cobrança (e a
fiscalização) por mais transparência, eficiência e
responsabilidade com recursos públicos.
Para este projeto, é necessário determinar a na-
tureza das referências buscadas, a fim de não ater a
análise somente a um único critério ou apenas um
tipo de referência. Por isso, a pesquisa por boas prá-
ticas deve considerar quais são as dimensões mais
importantes a serem consideradas não apenas para
a melhor solução técnica para o desafio específico
do Pronatec, mas também referências que auxiliem
na construção de uma visão mais ampla das possi-
bilidades de uma comunicação digital governamen-
tal que seja inclusiva, propositiva e funcional.
●● Governo, educação e emprego: Propriedades
digitais que sejam consideradas referências e
boas práticas de governo eletrônico (e relacio-
nadas a educação e emprego ou não), de for-
ma que suas funcionalidades, navegabilidade,
conteúdo e linguagem, baseados nas melhores
práticas tecnológicas, ajudem a potencializar o
papel da tecnologia na ampliação da cidadania.
●● Conteúdo editorial: Pesquisa por proprieda-
des digitais que apresentem notável organiza-
ção e hierarquização do conteúdo editorial, com
diversidade e pertinência de formatos (vídeo,
infográficos, simuladores, aplicativos etc.) e fle-
xibilização da linguagem para o entendimento
dos públicos apontados como prioritários – sem
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38 | Diagnóstico
O portal GOV.UK parte de uma premissa cada
vez mais consolidada no ambiente online: quanto
mais amplo, profundo e diverso for um conteúdo
em uma plataforma, maior será o esforço de organi-
zá-lo num sistema de menus que, sozinho, seja fácil
e acessível a todos os diferentes públicos com suas
diferentes demandas, sem que eles se percam em
meio a assuntos relacionados ou similares.
Para isso, o mecanismo de busca deixa de ser
apenas uma ferramenta secundária de apoio, para
tornar-se o elemento central da navegação, simi-
lar ao que já está amplamente difundido com o
uso de mecanismos de busca como o Google: caso
o usuário não queira navegar pelos menus ou os
atalhos do site, ele poderá simplesmente digitar o
que está procurando.
A maior evolução de GOV.UK está na manei-
ra como os resultados são apresentados após o
usuário digitar o que procura. Ao contrário dos
mecanismos de busca tradicionais, o site do go-
verno britânico identifica os conteúdos mais pro-
váveis para aquela busca, podendo inclusive ativar
miniaplicativos que invertem a lógica tradicional
da consulta: a partir deste ponto, em vez do vi-
sitante empreender uma busca pelas informações
adequadas, o site assume essa responsabilidade,
realizando uma série de perguntas ao usuário e
filtrando os resultados. O resultado é uma única
página, personalizada com todas as informações
importantes para o usuário, fazendo com que ele
seja poupado de garimpar as informações.
Por exemplo, simulamos uma consulta de um ci-
dadão britânico radicado em Angola, interessado em
casar-se com uma cidadã angolana. Não há necessi-
dade de procurar por sites de órgãos ou embaixadas,
pois a busca ocorre no portal unificado do governo.
Ao digitar “study” (estudar), o cidadão se de-
para com algumas opções. Se ele não sabe, por
exemplo, se precisa de um visto, ele pode clicar
em “Check if you need a UK visa” e se depara com
um breve questionário com respostas rápidas e
predefinidas que, ao seu término, revelam uma
única página com todas as informações que ele
procura: orientação passo a passo, documentação
necessária, link da embaixada do país de origem,
formulários, entre outros dados necessários para
realizar o processo.
abrir mão do aprofundamento necessário. Conteúdo, aliás,
é atualmente um dos critérios mais relevantes quando fa-
lamos de presença digital. Isso se deve principalmente pela
necessidade que existe hoje de atrair a atenção do público,
disperso em uma infinidade de informações e dispositivos.
●● Ferramentas, autosserviço e atendimento aos públicos:
Propriedades digitais que ofereçam instâncias de intera-
ção, transação e consulta, com eficiência e confiabilidade.
É fundamental que tais serviços apresentem uma lin-
guagem e formato direcionados à correta orientação dos
usuários (com tom verbal e usabilidade familiares), e que
apresentem um padrão de respostas adequado – seja por
meio de respostas e feedbacks ágeis, seja por meio de
adequação do conteúdo antecipando a resposta a consul-
tas frequentes. Estas referências devem se apropriar de
forma adequada dos canais e ferramentas já existentes e
utilizadas pelos públicos (sejam proprietários ou exter-
nos, como as redes sociais), e é igualmente importante
que estas propriedades tenham a capacidade de estímulo
e incorporação da participação e colaboração do usuário.
●● Design, usabilidade, acessibilidade: Propriedades digi-
tais que apresentem uma ótima organização visual e dia-
gramação dos conteúdos e ferramentas disponíveis para o
público, seguindo boas práticas de usabilidade, e que se-
jam inclusivas e acessíveis a usuários com diferentes tipos
de limitação – sejam estas deficiências, limitações técni-
cas, limitações cognitivas, restrições do tipo de hardwa-
re ou de tipo de conexão utilizadas – são fundamentais,
criam experiências positivas e devem constar de todo e
qualquer projeto destinado ao cidadão.
GOV.UK (gov.uk)
A primeira iniciativa notável no portal GOV.UK é a integração
de todos os portais de informação e serviços governamentais
sob uma única plataforma, tornando-se uma referência cen-
tral para quaisquer consultas em meio digital. Isto implica não
apenas uma enorme integração de plataformas, ferramentas e
bases de dados, como também um imenso trabalho de reorga-
nização e readequação dos conteúdos sob uma única lingua-
gem, e sob uma única lógica de acesso.
Portais governamentais tendem a possuir muito conteúdo
e muitas ferramentas para atender aos cidadãos. De fato, há
uma demanda para que estas informações sejam completas.
Isso se intensifica muito quando todo o conteúdo governa-
mental online se concentra em uma única solução.
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| 39Diagnóstico
Figura 1: Print do portal GOV.UK que centraliza informações e serviços governamentais (tela extraída em agosto/2014)
Como essa boa prática pode ser incorporada no projeto de Pronatec?Da mesma maneira como o GOV.UK (Figura 1) inverte a lógica
da pesquisa, assumindo para si a responsabilidade de localizar
e apresentar a informação correta ao usuário (ao invés de orga-
nizar a forma como as informações são apresentadas para que
o usuário as localize da melhor maneira), é possível incorporar
sistemas inteligentes de busca que facilitem ao interessado a
localização de cursos, escolas, bolsas e financiamento.
A partir de um único ponto de partida, e por meio de al-
gumas perguntas fáceis de responder, a plataforma digital de
Pronatec pode apresentar ao cidadão a resposta mais adequada,
sem que ele precise “garimpar” por estes dados em múltiplas
páginas de resultados de busca.
manchester City (manchester.gov.uk)
O site do conselho da cidade de Manchester (Figura 2) des-
taca-se pela forma como o design está a serviço não apenas
da estética, mas sobretudo da orientação do cidadão. Toda
a navegação combina a associação visual de ícones aos ser-
viços públicos oferecidos, com a preocupação de apresentar
cada item com uma nomenclatura objetiva e precisa.
Também há uma priorização da exibição de serviços mais
buscados em primeiro lugar, reduzindo a necessidade de cli-
ques desnecessários à maioria dos acessos. Sob o ponto de vis-
ta editorial, assim como no exemplo de GOV.UK, o conteúdo
é apresentado da forma mais objetiva e organizada possível,
eliminando distrações e possibilidades de incompreensões. O
bom design assegura ainda que o máximo de usuá-
rios possam navegar sem limitações à plataforma,
com diversas opções de acessibilidade, e com 100%
de responsividade para quem estiver navegando em
telas pequenas ou sensíveis ao toque.
Como essa boa prática pode ser incorporada no projeto de Pronatec?Há um desafio de organizar as iniciativas e con-
teúdos do Pronatec de forma a torná-los inteligí-
veis e de assegurar que a navegação seja simples,
intuitiva e organizada. O uso de ícones, de no-
menclaturas claras, linguagem objetiva e a ausên-
cia de elementos que distraiam são boas práticas
que precisam ser replicadas, bem como o design
orgânico que permite uma navegação fácil por
usuários com deficiência ou limitados por dispo-
sitivos móveis e/ou com telas sensíveis ao toque.
Study in Sweden (studyinsweden.se)
Com o objetivo de atrair e orientar pessoas do
mundo todo interessadas em estudar no país, o
site do governo sueco chama a atenção pela forma
orgânica como integra a apresentação e busca por
cursos e instituições de ensino nacionais, além de
trazer notícias e dados sobre os processos seletivos
em andamento e informações práticas sobre como
é estudar e viver no país escandinavo.
Figura 2: Print do site manchester City que centraliza serviços públicos da cidade (tela extraída em agosto/2014)
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40 | Diagnóstico
Chamam atenção a organização do conteúdo do site Stu-
dy in Sweden (Figura 3) de forma a evidenciar a oferta de
cursos e bolsas, perguntas frequentes, depoimentos de alu-
nos e o clipping de menções ao programa nas redes sociais.
O design marcado por grandes blocos com cores vibrantes,
títulos extensos, menu objetivo e taxonomia simples e di-
reta garante que o visitante encontre muito facilmente as
informações necessárias. O código também é responsivo, e
a informação organizada em blocos privilegia usuários com
telas pequenas e sensíveis a toque.
Como esta boa prática pode ser incorporada no projeto de Pronatec?As ferramentas unifi cadas de busca e apresentação dos cursos,
instituições e bolsas de estudo, enriquecidas com a presença
de mapas, calendários e notícias são uma boa prática a ser re-
plicada e aprimorada na apresentação dos cursos e possibili-
dades do Pronatec. Também chamam atenção os depoimentos
de estudantes do mundo todo compartilhando sua experiência
de estudo na Suécia, algo que amplia as possibilidades de dis-
seminação da fi nalidade do projeto (orientar e levar estudan-
tes para o país), e transformando o site em algo mais humano,
ainda que este tenha uma vocação mais técnica e informativa.
Youth Jobs (youth.jobs)
O canal criado pelo governo norte-americano (Figura 4) tem
como proposta encontrar a vaga certa para os jovens que pro-
curam uma oportunidade no mercado de trabalho do país.
Um vídeo estrelado por uma celebridade bastante
popular entre os jovens apresenta este objetivo
e, logo na sequência, o site entrega dois campos
para o público, considerando que os cidadãos bus-
cam objetivamente com base no local (where) onde
estão e que tipo de emprego que estão buscando
(what). São duas formas explícitas de oferecer um
direcionamento para quem entra no portal.
Como esta boa prática pode ser incorporada no projeto de Pronatec?É possível utilizar este modelo para fornecer um
caminho fácil e rápido a quem procura os cursos
técnicos e profi ssionalizantes, utilizando a lógi-
ca de busca do próprio cidadão e não somente
de quem oferece as oportunidades. Este tipo de
iniciativa permite criar formas de acesso às in-
formações que favoreçam a navegação do público.
Kickstarter (kickstarter.com)
Outra boa referência, desta vez de em termos de usa-
bilidade, facilidade e entrega de informação no pri-
meiro contato por meio de sua busca inteligente, é o
Kickstarter, um portal norte-americano de fi nancia-
mento coletivo que tem como premissa apoiar proje-
tos inovadores, em geral, ligados à área de tecnologia.
Ao realizar a busca, o portal exibe como re-
sultados uma série de opções (Figura 5) que vão
Figura 4: Site do governo norte-americano que conecta jovens a empregos (tela extraída em agosto/2014)
Figura 3: Site Study in Sweden integra apresentação e busca por cursos e instituições (tela extraída em agosto/2014)
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| 41Diagnóstico
Figura 5: Site Kickstarter é portal de financiamento coletivo para projetos inovadores (tela extraída em agosto/2014)
orientando o usuário para que ele consiga encontrar exata-
mente o que procura, atingindo seu objetivo de maneira di-
reta, sem se perder em uma centena de projetos.
Como esta boa prática pode ser incorporada no projeto de Pronatec?Em muitos casos, o cidadão tem apenas uma ideia de curso ou
profissão que deseja seguir, sem conhecer exatamente as ca-
racterísticas da vaga, formato, escolas ou informações gerais.
Oferecer campos que possam ser editados ou selecionados para
o refinamento da busca é um recurso fundamental para o cida-
dão que está em busca de um curso técnico e profissionalizante.
Quer saiba ou não o que exatamente procura, o usuário
do Kickstarter é conduzido pela própria plataforma para a
informação refinada e efetiva que facilita o processo e entre-
ga um resultado mais preciso.
NYC Big Apps (nycbigapps.com)
Uma iniciativa da New York City Economic Development
Corporation (organização voltada para o desenvolvimento
social e econômico da cidade), consiste em uma plataforma
(Figura 6) que convoca a sociedade para construir, de forma
colaborativa, soluções para os problemas da cidade.
As pessoas são convocadas para opinar e colaborar em
grandes desafios propostos pelos órgãos parceiros, ou ainda
convidadas a iniciar seus próprios projetos – reunindo en-
genheiros, programadores, designers, empresários, artistas,
ativistas e a população em geral para discutir e criar so-
luções digitais (aplicativos, sites, jogos etc.) que
auxiliem no desenvolvimento da cidade.
Para isso, oferece ferramentas para a discus-
são, centraliza dados públicos disponibilizados
para uso e promove anualmente um concurso que
premia os melhores projetos.
Como esta boa prática pode ser incorporada no projeto de Pronatec?Com a premissa de que é necessário promover a
interação e o debate entre os agentes envolvidos
com o universo do Pronatec, ampliando o senso
de pertencimento e de apoderamento do cida-
dão e potencializando a divulgação do programa,
iniciativas que centralizam múltiplas formas de
engajamento e estímulo à colaboração são boas
práticas muito bem-vindas para repensar esse
ambiente da educação nacional associada à quali-
ficação profissional e geração de empregos.
Este tipo de prática acabaria por aproximar ain-
da mais o poder público do cidadão jovem, daquele
que está em busca de oportunidades de melhoria
de vida. Ao satisfazer suas necessidades e ver, na
prática o resultado, os efeitos causados pela qua-
lificação, o cidadão pode ser um grande reverbera-
dor da iniciativa, incentivando que mais pessoas
se sintam estimuladas e procurem ser beneficiadas
também por projetos e programas do gênero.
Figura 6: Site do New York City Economic Development Corporation convoca cidadãos (tela extraída em agosto/2014)
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42 | Diagnóstico
Destaques do: Diagnóstico
●● Este levantamento permite conhecer os públicos e os cenários sobre o Pronatec que servem como alicerce
para o desenvolvimento da estratégia de presença digital;
●● A gratuidade, a amplitude do programa e a boa avaliação geral dos cursos técnicos, com altos índices
de reversão em empregos, evidenciam as potencialidades e oportunidades do Pronatec;
●● Fraquezas e ameaças ao programa surgem do baixo conhecimento, limitação de modalidades, concorrência
com ensino superior e boa comunicação por escolas privadas;
●● Sites integrados, com buscas inteligentes, simplicidade em usabilidade e foco em colaboração servem como
boas referências de soluções digitais para o Pronatec.
Colab.re Com a proposta de aproximar o cidadão brasileiro do po-
der público para a construção de cidades melhores, o Colab.
re (Figura 7) se comporta como uma rede social inclusiva.
A solução tem como foco principal gerar diálogo e participa-
ção. Os usuários podem enviar – por meio do site ou apli-
cativo – irregularidades que encontram em suas cidades,
como carros estacionados em local proibido (fiscalização),
ideias de serviços ou obras de infraestrutura necessárias
(proposição) ou, ainda, análise da qualidade dos serviços e
espaços públicos (avaliação).
Os gestores da plataforma são responsáveis por fazer
estas informações chegarem às prefeituras. Nem todas es-
tão na plataforma, mas algumas delas como Curitiba (PR),
Teresina (PI), Rondonópolis (MT) e Foz do Iguaçu (PR) já
atendem solicitações e interagem com os cidadãos locais por
intermédio desta aplicação.
Como esta boa prática pode ser incorporada no projeto de Pronatec?Ao utilizar um recurso como este, o Pronatec tem a oportu-
nidade de manter a relação direta com o estudante ou pro-
fissional depois que ele se inscreveu e faz ou fez o curso,
já que, a partir deste momento, a relação passa a ser feita
diretamente com a escola.
É uma maneira de oferecer um canal de diálogo direto e
interativo que pode, inclusive, servir também como insumo
para melhoria dos cursos e processos do programa com base
na opinião de quem está participando ativamente.
Figura 7: Aplicativo Colab.re promove diálogo e interação para melhorar cidades (tela extraída em agosto/2014)
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Estratégia | 43
De desempregado a operador de máquinas em marcenarias, Cleiton está construindo uma nova vida.
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
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44 | Estratégia
Esta Estratégia para o Pronatec surge não apenas
como consequência das análises dispostas nos
capítulos Mapeamento da presença digital e Diag-
nóstico mas também da avaliação holística das
melhores práticas de comunicação digital para os brasileiros.
Dimensão e natureza do Pronatec Como instrumento de desenvolvimento dos potenciais de cada
indivíduo, a educação é um dos pressupostos da cidadania, o
caminho para a inclusão de cada um, e de milhões de brasilei-
ros, nas conquistas da civilização. Constitui, ao mesmo tempo,
a alavanca indispensável para o crescimento econômico, a fim
de que se possa continuar avançando em direção a índices cada
vez melhores de desenvolvimento humano, garantindo a to-
dos uma vida mais digna, pela inserção na economia formal e
produtiva. Por isso, a dimensão do Pronatec vai muito além da
universalização do ensino técnico. Enquanto política pública, o
programa é fundamental para o desenvolvimento social, eco-
nômico e humano do Brasil.
Quanto maior o grau de instrução do cidadão, melhores
são os indicadores sociais e mais rica tende a ser a nação
– não apenas por atender as demandas do mercado inter-
no, mas por tornar o país competitivo também no cenário
internacional. Nas nações mais ricas, em média, 50% dos
estudantes optam pela educação profissional. No Japão, 55%
deles realizaram ensino técnico, na Alemanha, 52%, França e
Coreia do Sul, 41%. No Brasil este indicador estava em 6,6%
em 2012, segundo o Mapa do Trabalho Industrial, do Senai.
Potência dos meios digitais de comunicação A comunicação digital é um dos fatores fundamentais para
ampliar a participação de brasileiros em cursos técnicos e
profissionalizantes, conforme detalhado no Levantamen-
to de potencialidades do Diagnóstico. A inter-
net subverteu as relações de comunicação tí-
picas dos meios tradicionais como rádio, TV e
jornais impressos. De um canal de emissão de
mensagens de mão única, de um para muitos,
passamos a um modelo mais interativo e parti-
cipativo, de todos para todos. A partir das pla-
taformas digitais, as pessoas deixaram de ser
receptoras passivas de informação, passando a
atuar como produtoras e difusoras, coprotago-
nistas no processo de comunicação.
Como diz o filósofo francês Pierre Lévy, um dos
mais renomados pensadores da era digital, trata-se
de um “novo espaço de comunicação, de sociabilida-
de, de organização e de transação mas também novo
mercado da informação e do conhecimento” (LÉVY,
Pierre. Cibercultura. Editora 34, 1999). A união entre
informática e telecomunicações gerou novas formas
de pensar e conviver, universo no qual escrever, ler,
ver, ouvir e aprender são processos cada vez mais
integrados por tecnologias avançadas.
O caráter inerentemente democratizante e
colaborativo da internet confere à plataforma
digital do Pronatec a possibilidade do encon-
tro e do diálogo entre os agentes envolvidos na
constante evolução do programa. Na prática,
digitalizar os processos governamentais de co-
municação toma por base a adoção das novas
tecnologias para aprimorar os processos de ad-
ministração pública, amplificando a participação
em redes colaborativas de todos que desejam
participar da reflexão sobre políticas públicas.
A tecnologia cria novas formas de comunicação,
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Estratégia | 45
capazes de contribuir para uma governança mais participa-
tiva, reforçando o poder de ação da população, aprimoran-
do o relacionamento entre a sociedade e o Estado.
Estar diretamente ligado à educação para jovens, afeitos
à comunicação digital, colaborativos e interativos, confere
ao Pronatec características essenciais para a construção des-
te ambiente. Uma plataforma digital sólida permite que este
público – em momento de definição sobre seu futuro no
mercado de trabalho – indague, questione, construa hipó-
teses e participe do processo para testar a validade da expe-
riência pela qual passam ou devem passar. Entende-se que a
presença digital coopera com um processo aberto, amplia o
espectro de acesso às informações e cria canais de diálogo e
relacionamento com os públicos de interesse.
Proposta de valor
Com base nestes conceitos, é possível enxer-
gar para o Pronatec uma gama de oportunidades e
potencialidades sobre as quais se concentrarão
esforços para otimizar a abrangência do pro-
grama, os níveis de serviço e o cenário de co-
laboração. Estes processos que vão suportar o
objetivo maior do programa, que é fazer a qua-
lificação para o emprego prosperar com impacto
direto no desenvolvimento econômico, além de
impulsionar a real valorização social e cultural
do ensino técnico no Brasil.
Para tanto, definimos uma proposta de valor
que evidencia os conceitos principais da estra-
tégia digital para o Pronatec:
Ampliar, envolver e mobilizar
os públicos do Pronatec,
garantindo a todos os
cidadãos um conjunto de
plataformas e iniciativas que
assegurem o conhecimento
e o entendimento pleno do
programa, facilitando consultas
e interações e permitindo
o diálogo e a participação
efetiva de todos os
públicos, integrando-os
em uma rede de
agentes interessados
na constante evolução
do ensino técnico
e da qualificação
profissional no Brasil.
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46 | Estratégia
a. Informação O primeiro passo é ampliar e potencializar as formas de
divulgação do programa entre os cidadãos brasileiros.
A plataforma digital deve garantir como premissas funda-
mentais características que permitam expor, por meio das
melhores práticas de comunicação pública, a amplitude, o
significado e a importância do programa para a formação de
trabalhadores qualificados para empregabilidade, bem como
o desenvolvimento humano e social. A capacitação e o acesso
à educação e ao emprego são fundamentais por oferecerem a
oportunidade de enfrentar o mundo com mais liberdade
e de forma mais participativa. Isso potencializa a contri-
buição dos cidadãos na concepção do futuro.
A presença digital proposta deve formar as
bases de uma estrutura que permita ao público
ter conhecimento abrangente do programa e de
quanto a vida do cidadão pode melhorar a partir
do ensino técnico. Quanto maior o nível de infor-
mação e exposição, maior é também a possibilida-
de de geração de diálogo e participação efetiva no
programa. Isto faz crescer a visibilidade qualifica-
da do programa e permite que o Pronatec ganhe
escala para ser ainda mais disseminado pelo país.
APODERAMENTO EVOLUÇÃODIÁLOGOINFORMAÇÃO
Definição dos objetivos para a presença digital do Pronatec
Para formular a estratégia digital do Pronatec, nossa pro-
posta de valor baseia-se no desenvolvimento de uma pla-
taforma que sirva de base para a consolidação de uma rede
integrada de atores sociais informados, participativos e apo-
derados. Ela permitirá a instrumentalização para que todos
os públicos possam gerar conhecimento, engajar e compar-
tilhar a experiência do programa em um processo de natural
retroalimentação, colaborando, dessa forma, para a evolução
contínua do Pronatec como política pública.
Potencializar as formas de divulgação do Pronatec para ampliar o conhecimento sobre o programa, por meio de conteúdos em formatos variados
A partir da oferta de informação, constrói-se uma comunicação colaborativa para gerar engajamento do cidadadão
Informação e diálogo fornecem dados suficientes para o cidadão tomar, de forma consciente, a decisão de se inscrever e participar
O estímulo à participação gera insumos para ajudar os gestores do programa a evoluir com o Pronatec como política pública
O valor da educação técnica
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Estratégia | 47
interações e contribuições que giram em tor-
no do programa vão proporcionar um aumento
do volume de dados – número de matrículas,
localização dos cursos, avaliações etc. – que
fornecerão insumos para reorganizar diretrizes,
corrigir rotas e processos administrativos e, as-
sim, apoiar a evolução do Pronatec.
Isso será possível com o desenvolvimento de
uma inteligência que consiga integrar esses da-
dos e facilitar a visualização dos resultados do
programa. Essa compilação de informações está
alinhada aos critérios de transparência, de acesso
à informação e também contribuirá para a plata-
forma Dados Abertos, do Governo Federal.
Gerar e disseminar informação, promover a
transparência e o diálogo são alguns dos prin-
cípios básicos da comunicação pública digital.
Criam-se as condições ideais para maior apro-
ximação entre as esferas política e civil. Uma
estratégia que busca valorizar o protagonismo e
dar voz ao cidadão brasileiro, não para que este
se transforme no governante em si, mas para
garantir o real pertencimento à coletividade e à
cooperação democrática.
Para tanto, porém, as boas práticas indicam
premissas que devem ser obedecidas para poten-
cializar estes objetivos.
b. Diálogo e participação A evolução do meio digital, que amplia continuamente
seu alcance e caráter de comunicação interativa, favorece
o processo de relacionamento com diversos públicos, por
diversos meios, superando limitações de tempo e espaço.
Seus recursos e possibilidades permitem que informações
e ideias se propaguem rapidamente, abrindo horizontes de
oportunidades em escala nacional. Ou seja, a partir da oferta
de informação e relacionamento, constrói-se paulatinamen-
te uma presença digital multifacetada, integrada para confi-
gurar a comunicação colaborativa ou interativa.
O diferencial da plataforma deve ser a entrega e a faci-
lidade de interação e geração de conhecimento pois, quanto
maior o acesso, maiores as chances de ampliar o entendi-
mento do programa e a colaboração ativa dos atores. Esta
comunicação precisa ser expressa como aquela onde há pre-
ponderância pelo interesse público e pela relação dialógica
entre Estado e cidadãos.
Quanto mais eficientes as ferramentas disponíveis para
o diálogo, maiores as chances de gerar interesse no cidadão,
permitindo que ele questione, interaja e contribua. Ao se
engajar, o usuário passa a ajudar na construção de políticas
públicas para o ensino técnico no Brasil, bem como em su-
gestões e recomendações de constantes melhorias para as
plataformas com as quais ele se relaciona.
c. Apoderamento
Apesar do mercado estar habituado a utilizar o termo
“empoderamento”, a grafia correta na língua portuguesa
é apoderamento. A comunicação pública deve irradiar in-
formações, mas sempre orientada pelo interesse do cida-
dão. Ele é o protagonista. À medida que o cidadão se sente
conhecedor, ele inicia o processo de formar sua própria
opinião sobre o programa.
Mais do que isso, é preciso prover dados suficientes de for-
ma a estimular a tomada de decisão: inscrever-se e participar.
Num segundo momento, o aluno (formado ou em formação) se
transforma em um influenciador ao difundir suas avaliações
sobre o Pronatec. Em paralelo, o poder público federal passa a
contar com ferramentas digitais e insumos de dados para faci-
litar e melhorar o processo, de forma interativa.
d. Evolução
O estímulo à mobilização e à participação vão potencia-
lizar a abrangência do Pronatec e evidenciar sua ampli-
tude e seu poder de transformação econômico e social.
Uma plataforma consistente e integradora somada às
Entre os princípios básicos da comunicação pública digital estão a disseminação da informação e o reforço à transparência e ao diálogo para aproximar governantes e governados e dar voz ao cidadão como protagonista
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48 | Estratégia
Diretrizes da comunicação digital de governo A formulação da estratégia de comunicação digital para me-
lhorar o acesso às informações sobre o Pronatec e a divulga-
ção do programa deve ser definida em consonância com as
diretrizes de comunicação digital que vem sendo adotadas
pelo Poder Executivo Federal.
Para ampliar o acesso e auxiliar o entendimento das polí-
ticas públicas, o Governo Federal vem utilizando práticas no
meio digital que vão muito além da disposição de informações
institucionais e noticiosas. São ferramentas que promovem in-
tegração entre os diversos atores e dão abertura para a produção
compartilhada, o que fortalece mais o processo democrático.
Trata-se dos pilares da Identidade Padrão de Comunica-
ção Digital do Governo Federal, um conjunto de diretrizes,
orientações, padrões e modelos para melhorar a comuni-
cação entre governo e cidadão em ambientes digitais: foco
no público (atender o cidadão); economicidade (ao inte-
grar plataformas já existentes); experiência digital comum
(unidade de funcionalidades) e acessibilidade (respeito à lei
que obriga a implementação dos critérios de acessibilidade).
1. Integrar iniciativas e plataformas
digitais de governo já existentes
O Pronatec é um programa transversal, que
perpassa diversos órgãos (ministérios, Sistema
S, escolas privadas etc). É por esta diversidade
de atores que o portal oficial precisa ser a cen-
tral de referência sobre o programa – o que não
acontece hoje, como apontado no Diagnóstico.
Restituída a importância do canal oficial do
Pronatec, ele se transformará em um agregador
de informações de educação técnica do gover-
no, reunindo, por exemplo, iniciativas como o
Portal Mais Emprego (do Ministério do Traba-
lho), o Observatório Participativo da Juventu-
de – Participatório (da Secretaria Nacional da
Juventude) e outras a serem detalhadas. Este
processo valoriza os demais veículos e serviços
federais em linha com a diretriz de economici-
dade, por potencializar soluções digitais já im-
plementadas, além de permitir a evolução das
plataformas de forma alinhada e integrada.
2. Linguagem e experiência de navegação com
foco no público
A facilitação do acesso à informação deve ser
evidenciada pela linguagem (textual, visual e
narrativa) de como o programa é apresentado,
por meio de formatos com aderência e maior
potencial de compreensão por todos os públi-
cos – tais como textos, vídeos, infográficos e
aplicativos que possam ser desenvolvidos para
ampliar a compreensão do Pronatec.
A premissa é que a linguagem utilizada não
restrinja a compreensão de pessoas com dife-
rentes níveis de aculturamento digital ou de
escolaridade – diretriz a ser detalhada no Pla-
nejamento de conteúdo.
Já a arquitetura de informação deverá con-
siderar a usabilidade intuitiva para facilitar ao
máximo o acesso aos conteúdos do programa.
A meta é organizar dados para garantir uma ex-
periência digital que ajude o usuário a atingir seu
objetivo – seja localizar curso em sua cidade ou
efetivar a inscrição, problemas já apontados no
Levantamento de fraquezas no Diagnóstico.
Também deverá cumprir o papel de instru-
mentalizar os influenciadores do programa –
1. Integrar iniciativas e plataformas digitais
de governo já existentes;
2. Garantir linguagem e experiência
de navegação com foco no público;
3. Garantir usabilidade (acessibilidade
e responsividade);
4. Respeitar a transparência;
5. Estimular formas de engajamento
e participação;
6. Aplicar otimização em buscas e redes sociais;
7. Definir indicadores de performance
e mensurar a audiência, gerando dados
para a melhoria da plataforma e do Pronatec.
Premissas da solução digitalApoiado nesses pilares e na estratégia que conecta
Informação, Diálogo, Apoderamento e Evolução, definimos
as diretrizes fundamentais para o cumprimento dos
objetivos e que norteiam a implementação de ações táticas:
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Estratégia | 49
estudantes, profissionais, empregadores, instituições de
ensino, educadores e o poder público terão acesso a todos
os dados que ajudarão a promover o avanço e evolução
desta política pública.
3. Usabilidade, acessibilidade e responsividade
Para garantir a inclusão social nos meios digitais, a usabi-
lidade deve respeitar os hábitos de navegação do usuário
e os Padrões Web em Governo Eletrônico (e-PWG), que
recomenda boas práticas na área digital. O objetivo é apri-
morar a comunicação dos órgãos do Governo Federal e re-
duzir o tempo e custo de desenvolvimento da plataforma.
Isso inclui o uso de uma interface amigável para facilitar a
localização rápida de informações.
A usabilidade deve seguir o Modelo de Acessibilida-
de em Governo Eletrônico Brasileiro (e-Mag) e a Portaria
nº 03 de 7 de maio de 2007, que obriga a implementação
dos critérios de acessibilidade em ambientes digitais da
administração pública. Por isso, é premissa fundamental
facilitar a navegação de pessoas com deficiências.
Também é recomendado o desenvolvimento de layout
responsivo, que se adapta a diferentes tamanhos de tela.
Cerca de 43 milhões de brasileiros com mais de 12 anos
navegam por dispositivos móveis, segundo pesquisa Da-
tafolha de janeiro de 2014. O crescimento constante do
número de usuários que usam smartphones, tablets e o sur-
gimento de interfaces com telas sensíveis ao toque exigem
que as propriedades digitais do Pronatec sejam acessíveis
e adaptáveis a quaisquer dispositivos.
4. Lei de Acesso à Informação, transparência, Dados
Abertos e fortalecimento da democracia
A crescente participação do cidadão é uma das grandes
tendências globais com o aumento da influência da tecno-
logia no funcionamento de instâncias públicas. O Gover-
no Federal já se engaja com esta causa pela Lei de Acesso à
Informação (LAI), de 2011.
Conforme explicado no Mapeamento da presença
digital, um site temático não tem obrigação jurídica de
prever informações mínimas estabelecidas pela LAI, mas
deve fazê-lo para garantir transparência. Além disso, a di-
vulgação espontânea de dados facilita as buscas do usuá-
rio e reduz os pedidos avulsos aos órgãos e, assim, otimiza
o trabalho das equipes de servidores e diminui os custos
de levantamento dos pedidos de informações. Portanto, é
de interesse da boa gestão não divulgar o mínimo, mas o
máximo possível de conteúdos de interesse público.
Essa diretriz reforça ainda o banco do portal
Dados Abertos ao facilitar que todos os cida-
dãos utilizem informações como desejarem.
5. Engajamento e estímulo à participação
Por ser uma política pública capaz de dialogar
e integrar múltiplas instâncias da sociedade (es-
tudantes, profissionais, empregadores, governo),
o Pronatec tem potencial para se afirmar como
o articulador de uma verdadeira rede de relações
que, ao mesmo tempo, promove a melhoria da
educação, da qualificação dos profissionais brasi-
leiros, o aumento da produtividade e a redução de
contrastes sociais e econômicos.
Os jovens brasileiros valorizam as formas de
participação: 35% deles afirmam que “a atuação
pela internet, opinando sobre assuntos importan-
tes ou cobrando os políticos e governantes” aju-
dam o Brasil a mudar e melhorar, segundo a pes-
quisa “Juventude Brasil”, citada no Diagnóstico.
Para que esta rede de influenciadores do Pro-
natec se concretize, cada ator deve se enxergar
como parte de uma cadeia de relações mais am-
pla, sentir-se apoderado para agir dentro deste
grupo, para torná-lo melhor e mais forte, sentin-
do-se corresponsável pelo sucesso e pela evolu-
ção deste programa enquanto política pública.
Facilidade e acesso para o brasileiro
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50 | Estratégia
como os Serviços Nacionais de Aprendizagem ou
instituições privadas habilitadas.
Além disso, há processos digitais que integram
a estratégia de canais que são primordiais para a
manutenção e o aprimoramento do Pronatec.
De acordo com estes critérios, apresentamos
uma relação dos canais recomendados, conside-
rando o potencial de cada um para responder aos
objetivos do projeto.
Portal Pronatec Para combater a presença difusa e ineficiente do Pro-
natec, apontada no Mapeamento da presença digital
e no Diagnóstico, indicamos o portal como a proprie-
dade mais adequada para garantir a centralização das
informações sobre o programa. Assim, reforçamos
o papel do Estado como fomentador e patrocinador
do maior programa de formação profissional já reali-
zado no Brasil, tendo o cidadão como protagonista.
O portal funciona como agregador nacional dos
conteúdos do Pronatec – ao reunir todos os tipos de
cursos, serviços, contatos, regras e informações em
diferentes formatos – e dos demais canais do Gover-
no Federal com aderência ao tema. O portal também
assume o papel de repositório dos conteúdos, para
preservar o histórico e transparência de sua produção
para consulta ao longo do tempo, e ser a referência
conceitual para todos os agentes envolvidos no pro-
cesso educacional (como professores e secretarias de
educação). Todos os dados quantitativos e qualita-
tivos presentes no portal serão essenciais para fazer
com que o Pronatec evolua como política pública.
Seu papel é simplificar ao máximo a experiên-
cia do cidadão, independentemente do nível de
conhecimento ou relação com o programa.
A proposta consiste no desenvolvimento de
uma plataforma digital que facilite o debate pú-
blico sobre o Pronatec e o ensino técnico, de ca-
ráter multi-interativo, dispondo de modelos de
participação que respondem às necessidades dos
usuários de acordo com o nível de engajamento.
O novo Portal Pronatec pode ser entendido
como uma evolução da Identidade Padrão de Co-
municação Digital do Governo Federal para sites
de planos e programas.
Para garantir a estratégia, o novo Portal Prona-
tec será estruturado pelas áreas a seguir.
6. Otimização em buscas e redes sociais
Para que os públicos consigam acessar as propriedades,
é importante construí-las de modo a assegurar a máxi-
ma otimização do código e do conteúdo para a indexação
excelente em mecanismos de busca (SEO – Search Engine
Optimization) e nas redes sociais (SMO – Social Media
Optimization), a ser detalhada no Planejamento de Conteúdo.
As buscas orgânicas (naturais, sem anúncios) atingem
32,2% do tráfego da internet no Brasil, segundo estudo de
2014 da Conversion, empresa especializada em SEO.
Quando bem aplicados, métodos de SEO e SMO ele-
vam a chance de páginas do site surgirem nos primeiros
resultados de busca, objetivo a ser alcançado, pois 52%
dos usuários clicam na primeira página do resultado de
busca, segundo pesquisa da Slingshot SEO de 2011.
Otimizados, os canais Pronatec aparecerão no topo dos resultados de busca
7. Uso de indicadores de performance e de mensuração
A concepção de soluções de comunicação e engajamento
do Pronatec devem prever estratégias de metas e métri-
cas, bem como um conjunto de ferramentas para asse-
gurar sua mensuração (monitoramento de redes sociais,
avaliação dos dados coletados a partir das interações ou
pesquisas, consultas e testes com o público).
Tais avaliações deverão estar integradas com estraté-
gias de avaliação, evolução, correções de rota e gestão de
crise, além de uma política de construção de uma base
de conhecimento sólida sobre os públicos e seus anseios.
Indicação dos canais de atuação e propriedades digitais para o Pronatec
A escolha dos canais adequados para a atuação do Pro-
natec no ambiente digital decorre das características do
tipo de comunicação, relacionamento e das ferramen-
tas assim como das particularidades do comportamen-
to dos jovens na internet. Essa definição leva em conta
os níveis de controle do governo sobre as propriedades.
A autonomia é total nos canais oficiais. Já nos demais
canais, não controlados pelo governo, podem ser influen-
ciados ou estimulados a propagar as pautas do Pronatec,
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Estratégia | 51
O Programa Esta seção reúne todas as informações perenes
com o intuito de informar sobre o Pronatec para
quem nunca ouviu falar ou já teve alguma relação
com o Pronatec, mas não se aprofundou.
Área inclui os seguintes submenus:●● O que é o Pronatec: a página explicará a diferença
entre cursos técnicos para quem faz ou já con-
cluiu o ensino médio e de qualificação (profissio-
nalizante), voltado para trabalhadores. Esclarece
ainda o papel do conjunto de iniciativas que inte-
gra o programa, como: a Rede Federal de Educa-
ção Profissional, Científica e Tecnológica, escolas
das redes estaduais, privadas, a Rede e-Tec Brasil
(de ensino à distância), a participação dos Servi-
ços Nacionais de Aprendizagem, entre outros.
●● Financiamentos e bolsas: detalha as regras do
Fies Técnico, como as condições sobre tempo
de carência para começar a amortizar o financia-
mento, prazo para quitar, taxas de juros etc.
●● Empresas: espaço instiga os empresários (pú-
blico listado em Diagnóstico) a participar do
Pronatec. Aqui há detalhes sobre como as em-
presas acessam crédito para capacitar seus pró-
prios funcionários. Para qualificá-los, é possí-
vel vislumbrar planos de carreira, contribuindo
com a retenção do trabalhador e, indiretamente,
o aumento da produtividade.
●● Instituições de ensino: abriga informações para
os gestores de escolas, públicas ou privadas, vin-
culadas ou não ao Pronatec – público também
contemplado no Diagnóstico. Entre os temas
que serão explorados aqui estão:
●■ Kit digital sobre o Pronatec: manuais, peças,
banners, textos e videorreportagens para serem
baixados ou incorporados pelas instituições
para divulgar o Pronatec dentro dos sites e re-
des sociais das próprias entidades. Assim, será
fortalecida uma diretriz uniforme de comuni-
cação digital, dirimindo as ocorrências de in-
formações diferentes sobre o programa, como
apontado no Mapeamento da presença digital.
Mapa do portal
O PROGRAMAO que é o Pronatec; Financiamento e bolsas;Empresas; Instituições de ensino; Pronatec em números; Legislação; Quem é quem; Últimas notícias.
CURSOSEncontre um cursoÁreas de interesse
EMPREGOSVagasInformações para o empregado
COLABOREParticipatório
SERVIÇOSContatoPerguntas frequentesRelatar erroImprensaÚltimas notícias
REDES SOCIAISFacebookYouTubeTwitter
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52 | Estratégia
●■ Habilitação de instituições privadas: detalhes para as
escolas privadas de ensino oferecerem cursos do Pro-
natec. Essas informações são fundamentais pois, 82%
das vagas do Sisutec, por exemplo, são oferecidas por
instituições privadas, segundo dados do MEC (agosto
de 2013). São cerca de 3 mil escolas técnicas de ensino
médio em funcionamento na rede privada brasileira,
potenciais integrantes do Pronatec.
●● Pronatec em números: expõe os principais dados do pro-
grama, como o orçamento, investimento em bolsas, metas,
número de matrículas por aluno por Unidade Federativa,
licitações e contratos, entre outros dados, sempre de forma
didática e transparente. A área abrange três pilares da co-
municação digital do Governo Federal:
●■ Lei de Acesso à Informação (LAI): facilita a visualiza-
ção de dados relevantes no Portal Pronatec;
●■ Portal da Transparência: permite ao cidadão acompanhar
de forma didática no próprio Portal Pronatec o entendi-
mento de informações quanto aos recursos investidos,
não deixando essas informações apenas para
serem expostas no Portal da Transparência;
●■ Portal de Dados Abertos: a organização de in-
formações que ajudará os gestores do Portal
Pronatec, responsáveis por imputar dados
públicos no dados.gov.br.
Os recursos do Governo Federal para o
Pronatec só são transferidos para as institui-
ções mediante prestação de contas da efetiva-
ção de cada matrícula. Por isso, é salutar que
esses dados sejam expostos, para conferência
das instituições, cidadãos e fiscalizadores da
governança pública.
●● Legislação: reúne Leis, Decretos, Portarias,
Editais, Notas Informativas e Resoluções no
âmbito do Pronatec, organizados em ordem
cronológica e com resumo objetivo sobre o que
trata, com o respectivo link para a íntegra pu-
blicada originalmente no Portal da Legislação
ou no site do MEC. Esse material garante segu-
rança jurídica às escolas privadas que desejam
aderir ao Pronatec.
●● Quem é quem: apresenta o organograma das
equipes envolvidas no Pronatec e explica o
papel da Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica (Setec), do MEC. Expor os gestores
e servidores para o usuário demonstra transpa-
rência e aproxima o governo do público.
●● Últimas notícias: o critério de criação de no-
tícias do Portal Pronatec impõe produções pró-
prias de notícias. As pautas focam na prestação
de serviços, como anunciar período de inscri-
ções, balanço do número de inscritos, abertura
de cursos em determinadas cidades, lançamen-
to de novas modalidades, adesão de instituições
etc. Além disso, haverá um trabalho de curado-
ria dos conteúdos de notícias produzidas pelos
demais integrantes da rede Pronatec, como os
ministérios e Serviços Nacionais de Aprendi-
zagem. Serão selecionados os temas mais rele-
vantes, com aderência às pautas descritas, cujas
diretrizes editoriais serão detalhadas adiante
no Planejamento de conteúdo. Capacitação para melhoria de renda
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Estratégia | 53
Cursos e busca inteligente Esta seção consolida em um único local todas as opções de
cursos existentes no Pronatec. A página respeita a divisão
estabelecida pelo Ministério da Educação. São duas abas:
uma apresenta a lista por área de interesse dos cursos téc-
nicos, de longa duração, e a outra mostra os de qualificação,
de curta duração.
Outra opção é encontrar o curso por meio de uma bus-
ca inteligente, que estabelecerá uma espécie de diálogo com
o usuário para listar os cursos que podem atender às suas
expectativas profissionais, numa funcionalidade baseada no
portal GOV.UK, descrito no benchmarking, em Diagnóstico.
O campo de busca apresenta primeiramente a seguinte
pergunta: “O que você quer estudar?”. Logo abaixo, o usuário
pode digitar nos campos de busca o nome do curso ou da área
de interesse desejada, além do estado e da cidade.
Caso o usuário cometa algum erro de digitação na busca,
o sistema de tagueamento por autocompletar será acionado e
exibirá as palavras corretas associadas àquele curso.
Filtrados pelo nome do curso e localização, os resultados
da busca oferecem uma lista de todas as instituições naquela
cidade. É possível ainda, por meio de um mapa, traçar a rota
do curso até onde o usuário determinar (do trabalho, da re-
sidência etc.), conforme referência do site Study in Sweden,
listado no benchmarking do Diagnóstico.
A mesma página oferece a possibilidade de refinar a bus-
ca, mais uma vez por meio de um diálogo, agora graças ao
recurso de completar a frase com informações específicas (se
já terminou o ensino médio, se o curso é presencial ou à dis-
tância, e seu tempo de duração).
Esta Estratégia também encaminha soluções para um
cenário em que o resultado de busca não oferece cursos na
cidade escolhida. Neste caso, a busca do portal vai oferecer
resultados de cursos parecidos, da mesma área de interesse.
Essa, aliás, é uma das respostas apontadas no Levantamento
de fraquezas do Diagnóstico: a escassez de cursos onde parte
do público está.
Caso o usuário não esteja confortável em aceitar alguma
das opções de curso oferecidas, ele será direcionando para a
página: “Quero este curso em...” (seguido do nome da cida-
de escolhida). Basta que o usuário preencha os campos com
nome, e-mail, telefone e comentário e clique em enviar.
Concluída esta etapa, os dados serão enviados para
subsidiar a Secretaria de Educação Profissional e Tecno-
lógica, do MEC. O objetivo é que esta ação ajude o for-
mulador da política pública no atendimento de uma pos-
sível demanda reprimida em determinadas localidades e,
Uma página por cursoPara informar ao máximo sobre a profissão téc-
nica e tornar o aluno consciente de sua escolha
e do que exatamente vai estudar pelos próximos
meses ou anos, é necessário criar uma página
por curso. Quanto maior o nível de informação,
maior também o total de acertos e menores as
chances de evasão. O cidadão vai se assegurar de
que aquele é o curso certo para ele. Cada página
apresentará as seguintes informações:
●● Descrição geral do curso em texto, com as prin-
cipais características daquela profissão, análise
de especialista, média salarial nacional e prin-
cipais áreas de atuação e data de atualização;
●● Videorreportagem, com depoimento de alunos
e professores, que detalham a área de atuação
Resultados de buscas geram inteligência para contribuir com a gestão do Pronatec e fazer com que o programa evolua constantemente como política pública, ajustando e prevendo oferta e demanda por determinados cursos em todo o Brasil
assim, decidir pela abertura ou não de cursos
em certas regiões, estratégia que coopera com a
evolução do programa.
Também devem se juntar aos dados gerados
pelas buscas internas do Portal Pronatec aque-
las mensuradas nos buscadores online que, junto
com outras estratégias de mensuração (a serem
detalhadas adiante) tornará ainda mais rico o en-
tendimento das tendências de buscas por cursos.
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54 | Estratégia
(em um primeiro momento, sugerimos que os dois cursos
mais procurados de cada uma das 25 áreas de interesse
apresentem vídeos, cujas linhas editoriais serão detalha-
das no Planejamento de Conteúdo);
●● Tipo de cursos: se Técnico ou de Qualificação;
●● Duração mínima e máxima (em meses ou ano);
●● Escolaridade mínima para poder cursar;
●● Certificação (“Técnico em...”);
●● Palavras-chave ou tags no final do texto (que também terão
seus critérios detalhados no Planejamento de Conteúdo).
Nesta mesma página o usuário terá acesso à lista de es-
colas com vagas disponíveis. Assim, o usuário poderá visua-
lizar facilmente e efetivar sua inscrição, solucionando uma
fraqueza levantada no Diagnóstico.
A riqueza de informações está tanto nos detalhes do
conteúdo já descritos mas também em recursos digitais.
Estas funcionalidades apresentadas abaixo também aumen-
tam o nível de diálogo e participação do cidadão com o pro-
grama, bem como permitem engajar e estimular os públicos
a interagirem. São eles:
●● Avaliação: por meio de ícones com sinais de positivo e de
negativo, o usuário poderá ajudar a construir um ranking
do quanto o escopo daquela profissão técnica é interes-
sante. A lógica do diálogo continua aqui por meio da per-
gunta: “Como você avalia este curso?”. Páginas com poucas
ou muitas curtidas poderão ter atendimento editorial di-
ferenciado – por exemplo, contar com mais recursos mul-
timídia ou mais explicações sobre aquela atividade –, além
de abastecer os gestores para aperfeiçoamento ou imple-
mentação de mudanças naquela área. Esse cruzamento de
dados e geração de inteligência digital atende ao Levanta-
mento de oportunidades, citado no Diagnóstico.
A seguir, as demais funcionalidades presentes em todas
as áreas do novo Portal Pronatec:
●● Imprimir: recurso essencial para a divulgação off-line de
cursos específicos por agentes-ponte como professores de
escolas de ensino médio, assistentes sociais, funcionários
do Centro de Apoio ao Trabalhador, secretarias estudais e
municipais de ensino, entre outros.
Desta forma, as informações do portal poderão ser im-
pressas também no ato da matrícula do candidato em cada
escola do país, garantindo padronização da comunicação.
Distribuir conteúdos do portal de forma impressa serve,
ainda, como material de boas-vindas para o aluno Prona-
tec, para que ele conheça mais sobre a área, os desafios do
mercado de trabalho, faixa salarial, etc. Mais que isso: é
uma forma de apresentá-lo também ao portal.
Tal estratégia gera economicidade ao dispensar
a criação, publicação e distribuição de fôlderes
ou panfletos customizados para divulgar o Pro-
natec. Agora, todas essas informações – che-
cadas e padronizadas – estão no portal para
serem impressas e compartilhadas também no
mundo real por todo e qualquer agente que es-
teja ligado ou trabalhe no processo de dissemi-
nação do programa. É uma forma eficiente de
divulgação do portal.
●● Enviar por e-mail: serve aos que optarem por
receber as informações por formato digital no
ato da matrícula. O recurso é útil também aos
que navegam pelo Portal para enviar conteúdos
aos amigos e interessados.
●● Redes sociais: estarão presentes pelos botões
compartilhar (Facebook e Twitter), para permi-
tir um intercâmbio das informações do Portal
com os usuários espalhados pelas redes sociais.
Os papéis das redes serão detalhados ao longo
deste capítulo.
●● Meus favoritos: botão recomendado para salvar
a página no navegador.
Conquista de espaço no mercado de trabalho
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Estratégia | 55
Figura 1: Mais Emprego integrado ao Portal Pronatec, com oferta de trabalho para os formandos
Empregos Uma das principais expectativas de um aluno formado em
um curso técnico é conquistar uma vaga no mercado de tra-
balho. Está no próprio nome do Pronatec: Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Mais uma vez, ve-
mos espaço para implementar as diretrizes de economicidade
e integração de plataformas digitais do governo já existentes.
Para concretizar a alunos e ex-alunos a possibilidade de
emprego, é estratégico incorporar e potencializar o canal go-
vernamental já existente responsável pela oferta e divulga-
ção de vagas, o Portal Mais Emprego (Figura 1). O canal foi
criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego para aproxi-
mar as políticas públicas de emprego dos brasileiros. O Mais
Emprego reúne em um único banco de dados as informações
de trabalhadores e vagas disponibilizadas nas agências de
emprego do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
Essa integração inspira-se no canal Youth Jobs, detalha-
do como benchmarking em Diagnóstico.
No Portal Pronatec, a seção Empregos apresentará as
ofertas mais próximas de onde o usuário estiver.
Assim que o cidadão autorizar e ativar a geolocalização
do portal, serão expostas as vagas mais próximas de onde ele
estiver, com dados puxados por API (Application Program-
ming Interface, em português: Interface de Programação de
Aplicações ou Aplicativos) do Portal Mais Emprego.
As vagas podem ser filtradas por estado e cidade. As
oportunidades aparecem lado a lado e exibem nome da área
(exemplo: Técnico em logística) e número de vagas.
Assim, o usuário aproveita de forma mais eficiente a de-
manda do mercado por profissionais qualificados, conforme
detalhado no Levantamento de oportunidades do capítulo
Diagnóstico. Também potencializamos o Pronatec como
porta de entrada para o mercado de trabalho e alta emprega-
bilidade, assim como explicado no Levantamento de Poten-
cialidades do mesmo capítulo Diagnóstico.
Para acessar ou concorrer às vagas, o usuário é direcio-
nado para o Portal Mais Emprego, onde terá que digitar o
número do Programa de Integração Social (PIS). A partir daí,
o Portal Pronatec assume a tarefa de prestar serviços e auxi-
liar o trabalhador desde o começo de sua carreira, num estí-
mulo para aqueles que estão em busca do primeiro emprego
ou dos que estão se formalizando pela primeira vez.
Por isso, a página apresenta conteúdos sobre o que é e
como emitir o PIS, regras sobre férias, décimo-terceiro salá-
rio, FGTS, entre outros direitos e deveres trabalhistas, aten-
dendo ao objetivo de apoderar o cidadão, agora já qualificado
e preparado para o mercado de trabalho.
Colabore A área de participação do novo Portal Pronatec é
responsável por facilitar o diálogo dos públicos
– identificados na primeira parte do Diagnóstico
– que entendem o ensino técnico ou profissio-
nalizante como potencializador de carreiras, de
negócios e do desenvolvimento social.
Abre-se uma janela para a juventude brasileira
sedenta por participação: 17% dos jovens dizem
que participar, pela internet, opinando sobre as-
suntos importantes ou cobrando políticos e gover-
nantes é a forma de atuação que mais pode ajudar
a mudar e melhorar o Brasil. O dado é da pesquisa
nacional Agenda Juventude Brasil, da Secretaria
Nacional da Juventude, realizada em 2013 com jo-
vens entre 15 e 29 anos, já citada no Dianóstico.
Para fomentar a participação e, mais uma vez,
garantir economicidade com plataformas já exis-
tentes, indicamos a integração do Portal Pronatec
com o Observatório Participativo da Juventude
(Participatório), iniciativa da Secretaria-Geral da
Presidência e da Secretaria Nacional da Juventu-
de. Trata-se de um ambiente virtual interativo
que promove discussões com foco nos temas li-
gados às políticas de juventude. O Participatório
é integrado às redes sociais e blogs onde os jovens
– potenciais alunos do Pronatec – já estão, per-
mitindo que os diálogos que lá ocorrem possam
alimentá-lo e vice-versa.
Assim como no caso do Mais Emprego, a par-
ceria com o Participatório está alinhada à pos-
sibilidade de integração entre serviços públicos,
conforme o Levantamento de oportunidades ex-
plicitado no Diagnóstico.
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56 | Estratégia
A seção Colabore do Portal Pronatec será alimentada com
os mais recentes comentários do Participatório (Figura 2)
que tratam de educação técnica. A página irá também con-
textualizar o usuário sobre o que é a plataforma.
Ao destacar os comentários, o usuário é apresentado
aos debates e convidado a participar, facilitando a intera-
ção de jovens, professores, ex-alunos, gestores, estudiosos
que podem contribuir – naturalmente – para a construção e
melhoria do Pronatec como política pública. É recomendável
que os gestores do Pronatec e do Participatório estimulem
aberturas de debates e comunidades sobre o ensino técnico.
A seção Colabore do Portal Pronatec poderá, ainda, ativar
outra plataforma digital já existente: o Consultas Públicas,
do Ministério do Planejamento. O canal é destinado aos ci-
dadãos que queiram contribuir com melhorias de progra-
mas e políticas públicas. Caso uma consulta pública esteja
em andamento, ela ganhará destaque na seção Colabore do
Portal Pronatec. Isso reforça a democracia colaborativa para
melhorar a participação da sociedade na elaboração de pro-
gramas, apoderando o cidadão ao aproximá-lo do Estado.
Serviços
●● Perguntas frequentes: funcionará como um tira-dúvidas
didático, baseado nos questionamentos mais recorrentes
a serem colhidos após compilar dados do Ministério da
Educação (e sites como Sisutec e Sistec) e nas redes sociais.
●● Contato: ainda com a missão de integrar canais disper-
sos, a área Fale Conosco do canal Pronatec reúne os prin-
cipais canais já existentes. A começar pelo sistema de
autoatendimento do Ministério da Educação (Figura 3).
O usuário terá acesso também ao telefone 0800 gratuito do
MEC, endereço do ministério, Serviço de Informações ao
Cidadão (SIC), em que o atendimento pode ser
feito de forma presencial ou eletrônica, por
meio do e-SIC (Sistema Eletrônico do Serviço
de Informações ao Cidadão), garantido pela Lei
de Acesso à Informação.
●● Relatar erro: formulário tem como premissa
buscar uma participação do usuário para avi-
sar sobre problemas no portal ou no conteúdo.
São insumos para os gestores do portal reali-
zarem os ajustes o mais rapidamente possível.
Ajuda na evolução do Portal.
●● Imprensa: sendo um dos grupos irradiadores
do Pronatec, conforme indicado no Levanta-
mento de público no Diagnóstico, o portal
apresentará uma página com informações para
atender jornalistas. Os profissionais de comu-
nicação terão acesso rápido a press releases e
avisos de pauta, bancos de infográficos, vídeos
e personagens (para serem entrevistados) ca-
tegorizados por estado e cidade e por curso e
os contatos das assessorias de imprensa dos
órgãos envolvidos.
●● Outros recursos: o Portal Pronatec contará com
RSS (formato que permite distribuir gratuita-
mente conteúdos sem que os usuários tenham
que ir até o portal) e mapa do site (útil recurso de
SEO ao exibir todos os links internos).
●● Últimas notícias: aparecerá também na seção
Serviços, assim como em O Programa.
Figura 2: É possível criar comunidades, debates e enviar vídeos para o Participatório
Figura 3: Novo Portal Pronatec trará link para canal de autoatendimento já existente do MEC
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Estratégia | 57
Redes Sociais Parte do público do Pronatec pertence à “Geração Z” (nas-
cidos em meados dos anos 1990). São os “nativos di-
gitais”, que adotam novas práticas de consumo de pro-
dutos culturais, marcadas pela convergência das mídias,
pela alta tecnologia e pela disseminação de vasta quan-
tidade de informação.
Conforme o antropólogo argentino Néstor García
Canclini, a participação dos jovens promove transforma-
ções estruturais. Eles se tornam atores-chave na socie-
dade de informação e comunicação (CANCLINI, Néstor
García. Jóvenes, culturas urbanas e redes digitales. Madrid:
Fundación Telefónica, 2012).
No Brasil, muitos desses atores-chave seguem perfis
e páginas do Governo Federal nas redes sociais. O Minis-
tério da Educação tem uma base de mais de 880 mil se-
guidores no Facebook, sendo que o grupo com maior en-
volvimento tem entre 18 e 24 anos de idade. Já o Twitter
do MEC conta com 208 mil seguidores e pouco mais de
1.300 no YouTube, em setembro de 2014. Esses números
foram conquistados ao longo dos últimos anos, desde o
lançamento desses perfis (Facebook em 2011, Twitter em
2009 e YouTube em 2008).
Por ter uma base sólida já estabelecida nas redes so-
ciais, associada ao alto custo de aquisição de novos segui-
dores para alcançar a relevância merecida, não recomen-
damos a criação de perfis exclusivos do Pronatec, mas
sim a utilização desta base e deste canal já consolidados.
Criar um canal próprio demandaria aplicação de re-
cursos em compra de mídia, além de fazer com que o
conteúdo destes canais só alcançasse as pessoas que já
conhecem o Pronatec e não os potenciais alunos – pois
boa parte deles já acompanham os perfis do MEC.
Apesar do crescimento em audiência, a média de en-
gajamento nas redes sociais vem caindo ao longo dos últi-
mos anos. O engajamento é o índice que mostra a intera-
ção entre os usuários e as instituições. A queda é reflexo
da redução constante do alcance orgânico dos posts (nú-
mero de fãs que as marcas conseguem atingir por meios
de posts não-pagos).
Um estudo de 2013 da agência de mídia social nor-
te-americana Ignite Social Media aponta que o alcance
médio das postagens no Facebook está, em média, abaixo
de 3%. Outra pesquisa, esta da Forrester Research, reve-
la a mesma tendência. A empresa analisou 3 milhões de
interações com mais de 2.500 posts de marcas em sete
redes sociais e concluiu que a taxa de engajamento em
seis delas é menor que 0,1%. Facebook apre-
senta 0,7% e Twitter 0,3%.
Outra vantagem em não abrir novos canais
está na economicidade, uma vez que se dispen-
sa a formação de equipe específica para criação
de conteúdos e moderação dos comentários
nos canais a serem desenvolvidos. O que não é
dispensável, no entanto, é o contato da equipe
de comunicação do Portal Pronatec com o time
de redes sociais oficiais do MEC para pautar
estes canais com informações específicas sobre
o ensino técnico.
Manter canais próprios do Pronatec nas re-
des sociais exigiria a manutenção frequente de
pautas para assegurar a permanência contínua
dos públicos, ao passo que utilizar os canais do
MEC permite mesclar temas do Pronatec com
os demais assuntos estratégicos do ministério.
Será possível, ainda, garantir o viés do governo
em suas diversas matizes. Afinal, o alcance do
programa impacta todas as pessoas que opta-
ram por seguir o MEC, e não apenas as que já
conhecem o Pronatec. Nos canais oficiais do
MEC – Facebook, Twitter e YouTube – a atua-
ção do programa ocorre em frentes distintas de
atuação conforme aponta o quadro abaixo.
Pronatec nas redes sociais
Ações para o Pronatec nas redes
sociais do Ministério da Educação:
●● Proposição de pautas em diversos
formatos para apresentação do
programa, seus conteúdos e suas
novidades aos seguidores dos perfis
oficiais do MEC (detalhadas no
Planejamento de conteúdo);
●● Monitoramento e resposta a interações
e dúvidas dos seguidores relacionadas
ao Pronatec (detalhados adiante);
●● Criação de lista de reprodução e
categoria específica do Pronatec
no YouTube do MEC.
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58 | Estratégia
Definição das palavras-chave e
filtros relacionados ao Pronatec e ao
ensino médio.
Adição destas palavras, filtros e regras na ferramenta
Captura das menções sobre o programae temas similaresnas redes sociais.
Classificação dos dados coletados (assuntos e sentimentos) sobre o
Pronatec e termos relacionados.
1 2
34
Plano Configuração
BuscaOperação
(software).
Monitoramento O fato de o Pronatec não possuir canais sociais proprietá-
rios – e continuar a usar como base as mídias do Ministério
da Educação – não impede, nem exclui, a necessidade de
monitoramento deste ambiente sob a ótica de interesse do
programa. Como os jovens (público principal do programa)
são extremamente interativos e participativos, conforme já
destacado, é imprescindível “ouvir” o que eles têm a dizer
sobre o Pronatec nestes canais.
O processo considera os resultados identifi cados em
pesquisas nas principais redes sociais (varredura) com clas-
sifi cações das menções e comentários dos usuários feitos
nestes ambientes. O modelo concebe uma análise geral so-
bre o que os usuários em geral falam sobre o programa, volu-
mes gerais, principais redes e palavras usadas, entre outros
recursos fornecidos pela ferramenta (software) de monitora-
mento. A coleta de dados e o modelo consideram:
●● Varredura dos principais temas e/ou assuntos relevantes
no contexto do Pronatec;
●● Captura do buzz (repercussão) sobre os assuntos que orbi-
tam o programa (ensino técnico, educação técnica, cursos
técnicos, entre outras expressões);
Processo e captura das menções nas redes sociais
●● Classifi cação por tema e de sentimento e percep-
ções dos públicos, para identifi car quão positivo
ou negativo eles são, qual o volume de citações
por subtemas ou subcategorias dentro do progra-
ma, principais dúvidas dos usuários etc.
Para evitar a captura de itens que não sejam o
foco, há uma série de regras que instruem o siste-
ma a ignorar ou restringir resultados de acordo com
outras termos-chave inclusos. Para determinadas
buscas, essa regra instrui o sistema a ignorar os re-
sultados que não tiverem relação direta com o tema.
O fi nal do processo confi gura o tratamento di-
nâmico das informações, ou seja, a extração por as-
suntos, por classifi cação, por rede, por volume etc.
Com esses dados em mãos, é possível fazer uma
análise mais aprofundada que forneça os insumos
necessários para a estratégia de mensuração de re-
sultados (Business Intelligence).
Este processo vai trazer insumos importan-
tes para o planejamento contínuo, inteligência e
evolução do programa. A partir destes dados, é
possível identificar:
●● Volume geral de menções ou citações sobre o
programa;
●● Abrangência das citações destes usuários;
●● Quais são as redes sociais mais utilizadas pelo
público para falar sobre o Pronatec;
●● Que temas ou subtemas dentro do programa são
mais positivos e negativos – e por quê?
●● Dados demográfi cos de quem cita o Pronatec –
gênero, localização etc;
●● Termos e expressões mais citados em relação ao
programa (nuvem de tags);
●● Usuários de maior relevância em termos de cita-
ções ou seguidores/fãs;
●● Análise e resultado de interações;
●● Avaliação de resultados dos canais proprietários.
É possível, ainda, cruzar todos estes dados
para obter informações específicas. Por exemplo:
se desejamos identificar quais os termos positi-
vos do programa mais citados no Facebook nos
últimos 15 dias por usuários de determinado es-
tado ou cidade, a ferramenta permitirá realizar
este filtro e extrair estas informações.
Lógica de avaliação de comentários nestes canais
permite leitura abrangente da percepção do público
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
Estratégia | 59
Mapa Social de Influenciadores DigitaisDefinidos os canais oficiais do Pronatec, recomendamos a
produção de um Mapa Social de Influenciadores Digitais.
Como vimos no Diagnóstico, este público não está claramen-
te identificado ou perceptível. É um mapeamento de grupos
de interesse nas redes sociais, identificação de influenciado-
res-chave e estabelecimento de estratégias de influência para
o máximo de alcance orgânico da comunicação do programa.
A função principal do Mapa Social de Influenciadores Di-
gitais é aumentar a amplitude das ações e temas de interesse
do programa para os canais sociais de internet com a propos-
ta de colaborar para o processo de fazer o público/cidadão to-
mar conhecimento principalmente dos aspectos positivos e
relevantes. Fazer com que o cidadão assimile as informações
que são consideradas estratégicas por intermédio de figuras
públicas consideradas relevantes na formação de opinião.
A proposta é identificar personalidades, pessoas, enti-
dades, órgãos, autoridades e figuras que possuam força e
abrangência suficientes para disseminar de forma persua-
siva um conceito, tema, uma marca, um projeto ou uma es-
tratégia – seja de forma positiva ou negativa – para uma
massa significativa de público, causando influência direta na
percepção que essas pessoas possuem sobre o assunto. Este
processo, portanto, deve servir de base para que a instituição
conheça com mais profundidade quem são as pessoas que
estimulam as demais a comentarem os temas ou que são
ouvidas em meio a um universo repleto de informações que
precisam ser filtradas.
Para tanto, há um esforço e um investimento que podem e
devem considerar diversos critérios e até mesmo fazer uso de
ferramentas (softwares) que ajudam a estruturar este processo.
Coletadas as informações, é possível realizar um primei-
ro filtro a partir da aplicação de critérios como:
●● ressonância: o quanto este influenciador fala sobre os
temas que pesquisamos (número de conteúdos publica-
dos – tweets, posts, vídeos etc.) e uma análise sobre o que
influenciador publicou sobre o tema pesquisado;
●● alcance: volume de conexões do influenciador (número de
seguidores, amigos, fãs, inscritos etc.), indicando a abran-
gência ou potencial de disseminação;
●● engajamento: grau de mobilização do influenciador em
cada mídia (número de retweets, menções, comentários
etc., aos conteúdos publicados pelo influenciador), o que
reforça também a qualidade de suas conexões.
Estes critérios de avaliação permitem tam-
bém criar uma divisão de públicos por relevância
e influência, isto é, aqueles que têm mais poten-
cial de angariar e interagir sobre o Pronatec com
sua rede consolidada, e aqueles que contam com
uma base grande de audiência. Depois de defini-
dos, é importante que os canais destes influen-
ciadores sejam monitorados
Esta ferramenta pode auxiliar na compreensão
de quem fala sobre ensino técnico e educação de
uma maneira geral com propriedade no ambiente
digital. Estes influenciadores, ativados ou inseri-
dos no processo de comunicação e construção de
políticas públicas, podem auxiliar no processo de
disseminação das informações e dar amplitude,
potencializar a exploração da discussão, apontar
melhorias no Pronatec.
Mensuração de dados
Business Intelligence (BI) Não basta manter o portal em desenvolvimen-
to, é preciso construir uma estrutura que per-
mita a extração, a integração e a consolidação
de grandes bases de dados. Com acesso e inte-
ligência, estes elementos podem ser cruzados e
transformados em inteligência que suportará o
processo de evolução do Pronatec.
Atualmente temos tecnologia, ferramentas
e profissionais capacitados para depurar com
agilidade não apenas os dados coletados dia-
riamente das interações com os públicos, mas
também o cruzamento destes dados com bases
de dados diversas (das múltiplas instâncias do
governo, dos programas, de institutos de pes-
quisa, de parceiros etc.) – conferindo a oportu-
nidade de construir políticas públicas pautadas
por aquilo que pode ser mensurado e analisado
empiricamente. Com informações, é possível
compreender melhor as demandas e entregar
de acordo com as necessidades do cidadão.
A estratégia precisa considerar uma me-
todologia de metas e métricas, bem como um
conjunto de ferramentas necessárias para asse-
gurar sua mensuração (tais como ferramentas
de análise de sites, monitoramento de redes
sociais, avaliação dos dados coletados a par-
tir das instâncias de interação ou até mesmo
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60 | Estratégia
a realização de pesquisas, consultas e testes junto a es-
tes públicos). Tais avaliações, quando realizadas, deve-
rão estar integradas a estratégias de avaliação, evolução,
correções de rota e gestão de crise, além de uma política
de construção de base de conhecimento sólida dos públi-
cos e seus anseios.
Este data mining (ou seja, a análise dessa vasta base de
dados) poderia explorar correlações sobre o rendimento dos
futuros alunos, atingindo conclusões, para uso dos profes-
sores, quase que individualizadas sobre as necessidades dos
estudantes, adequadas a seu ritmo de aprendizado. Esse flu-
xo tornaria possível o melhor aproveitamento do curso téc-
nico pelos alunos e pelos professores.
A captura e integração de informações dos diversos ór-
gãos envolvidos direta ou indiretamente com o programa
estão distribuídas por meio dos canais proprietários destes
órgãos. São as informações de acesso às áreas dos sites des-
tas instituições públicas dedicadas ao programa, interações
nas redes sociais, nas comunidades do Participa-
tório, cruzamento com dados de geração de em-
pregos ou acessos realizados ao Mais Empregos,
aquelas que são frutos de resultados de buscado-
res online e buscas dentro do portal Pronatec, dos
formulários de avaliação e de inscrições, forman-
do bases de dados quantitativa e qualitativa.
A proposta considera o mapeamento de to-
das as possíveis bases de dados que tenham re-
lação direta com o Pronatec, normas e formas
de extração destas informações e, claro, um
trabalho de análise e inteligência que vai dar
embasamento suficiente para a tomada de de-
cisão dos gestores não só sobre a comunicação
digital, mas sobre melhorias do programa, am-
pliações dos cursos e da rede de escolas, trans-
formação de grades curriculares, entre outros
processos essenciais para o sucesso e perenida-
de. Sejam estas modificações e aprimoramentos
pontuais ou que precisem ser estruturadas no
longo prazo. A aplicação deste conceito se com-
portaria da seguinte maneira:
Este modelo seria o princípio da construção
efetiva de um big data – compreendido como
o processamento de um alto volume de dados,
de diversas fontes e com alta velocidade ou
agilidade de extração – original do Pronatec,
que permitiria cruzar e analisar dados sobre o
ensino técnico resultantes do uso e até mes-
mo de números colhidos do desempenho no
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), da
Prova Brasil, do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Básica (Saeb) e indicadores como a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), Pesquisa de Orçamentos Familiares
(POF), Cadastro Geral de Empregados e Desem-
pregados (Caged), Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), entre outros dados já colhidos
pelo próprio Governo Federal.
Esta mesma base retroalimentada por toda
a aprendizagem construída a partir das análises
realizadas e pela captura, armazenamento e pro-
cessamento de dados permitiria consolidar uma
estratégia não só alinhada com a identidade do
Executivo Federal, mas que lança um olhar sobre
possíveis novos formatos e padronizações para o
direcionamento digital de governo.
FONTES DE DADOSOFF-LINE
DADOSDOS
ÓRGÃOS
FONTES DE DADOS ONLINEDO PRONATEC
CONHECIMENTO
DECISÃO
EXECUÇÃO
PROCESSAMENTO
ANÁLISEINFORMAÇÃO INTELIGÊNCIA
Conceito e organização de inteligência de dados
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Estratégia | 61
SIMULAÇÃO – Houve um pico de acessos no site no mês de agosto a partir de São Paulo
FON
TE
S D
E D
AD
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PR
OC
ES
SA
ME
NT
OE
XE
CU
ÇÃ
O
DECISÃO
INFORMAÇÃO
Ao olharmos o cenário, temos dados originados em diversas fontes de informação. Estes dados podem ser estruturados ou desestruturados.
ANÁLISE
É preciso cruzar todas as informações com os principais indicadores do site para encontrar indícios que elucidem o fato.
INTELIGÊNCIA
Suponha-se que ao analisar os dados, descobre-se que houve abertura de cursos de grande procura em São Paulo, nas unidades do sistema S com alto volume de vagas e divulgação.
Ao avaliarmos o siteQual o perfil das pessoas? Tempo de navegação? Páginas visitadas? De que sites vieram?
Tendências de BuscasÉ possível identificar crescimento nos buscadores por ensino técnico ou Pronatec?
SUGESTÃO DE AÇÃO 3Disparar comunicado para influenciadores digitais com aval Pronatec e informações destas novas turmas, possibilidades, horários, quem está apto a fazer o curso, dados de tipo de emprego e salário médio de quem se forma nesses cursos, reforçando a divulgação do Programa de maneira geral. Incluir na divulgação a imprensa.
SUGESTÃO DE AÇÃO 4Ativar uma campanha de mídia nos veículos e canais com maior potencial de alcance entre o público identificado (as ferramentas e análisejá indicaram de onde este público veio e quais os canais de maior impacto para eles).
SUGESTÃO DE AÇÃO 2Adaptar e reproduzir este mesmo conteúdo em diversas plataformas como mídias sociais proprietárias do MEC e dos demais órgãos relacionados, como a SNJ, por exemplo. Até mesmo os infográficos do portal podem ser retransmitidos aqui para estas bases.
MonitoramentoQual tema é comum ou mais citado pelo público? Total de citações da região? Houve crescimento repentino do público nos canais oficiais?
É preciso definir um caminho a ser tomado. O poder público, então, determina que quer agir e aproveitar esta oportunidade para impulsionar
ainda mais a disseminação de informações sobre o ensino técnico.
Estudos e PesquisasHouve divulgação de alguma pesquisa recente com corte para São Paulo?
Central de AtendimentoHouve crescimento de chamadas de São Paulo?
InscriçõesHouve nova abertura de vagas/turmas em São Paulo? Onde e para quais cursos?
Publicidade Off-lineHá alguma campanha ativa para a região?
Clipping de ImprensaOs veículos de São Paulo divulgaram algo sobre o programa ou vagas?
CONHECIMENTO
Ao saber disso é possível analisar, sob o ponto de vista de comunicação, quais os caminhos a serem tomados pelos gestores, como fazer ação de suporte, aproveitar a oportunidade ou se isentar e deixar o cenário como está.
Campanhas e Publicidade OnlineHá campanha específica ativapara a região? Qual o tema, abrangência e público-alvo dela?
InfluenciadoresAlgum influenciador digital de grande relevância abordou o ensino técnico ou Pronatec? Ele falou positiva ou negativamente?
INSTITUIÇÕES
Como estas mesmas informações das bases de dados se comportaram nas páginas ou ambientes de Pronatec nos variados canais de acesso dos demais ÓRGÃOS E MINISTÉRIOS?
SEO
Fluxo de inteligência que gera análise de dados, tomada de decisão e execução de processos de comunicação digital
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62 | Estratégia
CENÁRIOS PARA FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Dimensão e natureza do Pronatec
Contribuição essencial para o desenvolvimento humano, econômico e social do Brasil, pela inclusão de brasileiros em cursos técnicos e profissionalizantes
Potência dos meios digitais de comunicação
De caráter inerentemente democratizante e colaborativo, os meios digitais cooperam para um processo aberto entre governo e jovens atuantes dispostos a colaborar
OBJETIVOS
INFORMAÇÃO DIÁLOGO e PARTICIPAÇÃO APODERAMENTO EVOLUÇÃO
Matriz estratégica consolidada
Uma das características mais importantes da construção desta proposta é a visualização de como se integram os objetivos da
estratégia, as diretrizes de comunicação pública digital, resultando nas premissas da solução online e na proposta de plataforma.
ESTRATÉGIA
DIRETRIZES
A estratégia considera a definição de canais e iniciativas digitais que vão auxiliar e responder
a cada um dos objetivos propostos
As diretrizes de comunicação digital do executivo federal, assim como as boas práticas de governo eletrônico, norteiam o processo de construção integral da estratégia
Presença Digital
Portal
Monitoramento
Redes sociais
Mapa social Mensuração
Desempregados e profissionais em
busca de qualificação
Estudantes dos 2o e 3o anos das redes públicas
de ensino médio equem já o concluiu
Empresários e empreendedores
Imprensa(formadores de opinião)
PÚBLICOS PRIMÁRIOS
Quem já fez ou faz o ensino técnico
Beneficiários de Programas Sociais
ONGs e entidades de classe representativas
Gestores, coordenadores,professores de escolas públicas e privadas,Sistema S, secretariase delegacias de ensino
PÚBLICOS SECUNDÁRIOS
PROPOSTA DE VALOR“Ampliar, envolver e mobilizar os públicos do Pronatec, garantindo a todos os cidadãos um conjunto de plataformas
e iniciativas que assegurem o conhecimento e o entendimento pleno do programa, facilitando consultas e
interações e permitindo o diálogo e a participação efetiva de todos os públicos, integrando-os em uma rede
de agentes interessados na constante evolução do ensino técnico e da qualificação profissional no Brasil.”
Foco no público Experiência digital comum EconomicidadeAcessibilidade
Ministério do Trabalho e Emprego
Redes sociais
Mais empregos
Presença Digital Integrada do Pronatec
Mo
nito
ram
en
to d
e
red
es so
ciais
Ficha técnicados cursos Notícias
Busca inteligente
Colabore
Georreferenciamento
PORTAL
Secretaria Nacional da Juventude
Participatório
Redes sociais
Linguagem e experiência de
navegação com foco no público
prestação de serviços
Usabilidade,acessibilidade,
responsividade e georreferencia-
mento
Lei de acesso à informação,transparência, dados abertos
e fortalecimento da democracia
Uso de indicadores de performance e
de mensuração de resultados
Otimização em buscas e redes sociais
Engajamento e estímulo �à participação
Integrar iniciativas e plataformas digitais do governo já existentes
Ministério da Educação
Redes sociais
Mapa social de influenciadores
Mapa da solução proposta
O mapa a seguir expõe a maneira como a presença digital está estruturada e a sua conexão direta com as boas práticas
e diretrizes de comunicação digital do Poder Executivo Federal.
Estratégia | 63
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64 | Estratégia
Composição de produtos/serviços e custoProduto/Serviço Quantidade Valor unitário em R$ Valor total em R$
DesignCriação e produção de ícone 28 R$ 180,00 R$ 5.040,00
Adaptação ou replicação de tela
Baixa complexidade 8 R$ 707,61 R$ 5.660,88
Média complexidade 4 R$ 1.157,38 R$ 4.629,52
Alta complexidade 5 R$ 1.891,51 R$ 9.457,55
Guia de estilo 1 R$ 19.140,96 R$ 19.140,96
Planejamento EstratégicoMapeamento de presença digital 1 R$ 16.000,00 R$ 16.000,00
Diagnóstico e matriz estratégica
Alta complexidade 1 R$ 23.456,00 R$ 23.456,00
Diagnóstico de TI 1 R$ 8.800,00 R$ 8.800,00
Diagnóstico de conteúdo 1 R$ 8.200,00 R$ 8.200,00
Planejamento de conteúdo 1 R$ 13.200,00 R$ 13.200,00
Diagnóstico e saúde digital da marca - Baixa complexidade 1 R$ 12.166,24 R$ 12.166,24
Planejamento TáticoArquitetura de site/portal - Alta complexidade R$ 27.054,64 R$ 27.054,64
Criação/adequação de layout de site/portal a partir de Identidade Digital de Governo 1 R$ 14.246,40 R$ 14.246,40
Projeto editorial 4 R$ 13.919,84 R$ 55.679,36
Escopo funcional de site/portal - Alta complexidade 1 R$ 9.400,00 R$ 9.400,00
Escopo técnico de TI 1 R$ 24.162,32 R$ 24.162,32
Desenvolvimento de estudo de usabilidade 1 R$ 14.452,16 R$ 14.452,16
Conteúdo Pauta - Alta complexidade 5 R$ 4.137,06 R$ 20.685,30
Elaboração de texto em língua portuguesa - Baixa complexidade 826 R$ 408,08 R$ 337.074,08
Publicação de conteúdo 890 R$ 90,00 R$ 80.100,00
Pesquisa iconográfica 5 R$ 319,88 R$ 1.599,40
Desenvolvimento de manuais orientadores 1 R$ 11.161,60 R$ 11.161,60
Peças DigitaisInfográfico - Alta complexidade 1 R$ 2.879,00 R$ 2.879,00
E-mail marketing 1 R$ 1.159,65 R$ 1.159,65
TecnologiaDeploy 1 R$ 3.544,12 R$ 3.544,12
Desenvolvimento - ponto de função por Plone (*)
(*) Quantidade de pontos por função Plone estimada pois, como o Edital mesmo orienta no item 6.8.2, a qual pertence a 6. Especificação de Produtos e Serviços, todas as estimativas de desenvolvimento de soluções digitais deverão utilizar a metodologia de contagem de pontos por função e deverão ser feitas após a entrega do escopo técnico de TI. 400 R$ 600,00 R$ 240.000,00
VideoVideorreportagem 50 R$ 20.400,00 R$ 1.020.000,00
AtendimentoMedia Complexidade 4 R$ 14400 R$ 57.600,00
Valor total da proposta técnica R$2.046.549,18
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Estratégia | 65
Tela da home page do novo Portal Pronatec
Proposta visual da solução
A partir da proposta de valor e da estratégia, desenvolvemos um conceito criativo (Onde o Brasil se forma) que norteia a pro-
posta visual da solução. Este conceito está centrado na humanização e no reconhecimento das pessoas como protagonistas
de suas vidas, e ao colocá-las em primeiro plano, criamos um processo de identificação com todos os brasileiros.
Minha formação?Cozinheira. Nutricionista. Cenógrafo. Enfermeira. Bailarino. Bailarina. Designer. Mas sabe o que me forma?A minha garra. O amor da minha família.A minha confiança. Aquela vontade de vencer.O que me forma são escolhas.E não há limites para o meu potencial.Eu sei disso porque estudei.Quando o dinheiro não deu, estudei de graça.Quando parecia longe, estudei perto.Quando não pude ir, estudei a distância. Quando tive pressa, me formei em meses.Eu sempre pude estudar. Para sempre poder trabalhar.Passei pelas provas da vida: a professora mais exigente. E hoje minha vida é uma lição.Sou estudante.Pai de família.Sou do campo.Sou da cidade.Ex-preso.Soldado. Reservista.Ou ex-desempregado.Não importa o que fui.Importa o que quero ser. Porque sou gigante pela própria natureza.E sou ainda maior pela própria vocação.Eu sou o brasileiro. Eu sou o Brasil.
Pronatec. Onde o Brasil se forma.
Conceito criativo
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66 | Estratégia
Tela responsiva da capa do Portal Pronatec Formato se adapta a qualquer tamanho de tela
Página inicial do Pronatec A humanização por meio de histórias reais, a simplicidade e as
práticas usuais de navegação destacam-se no Portal Pronatec.
O layout foca na clareza de entrega da informação, com pou-
cos e assertivos menus, conferindo objetividade às interações
– como buscas inteligentes e incorporações de ferramentas de
governo já existentes. Além disso, o projeto gráfico da platafor-
ma digital do Pronatec foi concebido como uma possível etapa
evolutiva da Identidade Padrão de Comunicação Digital do Go-
verno Federal. Nesse sentido, a barra de identidade visual fede-
ral, além dos atalhos de teclado e barra de acessibilidade foram
mantidos conforme indicação dos manuais vigentes.
A escolha de fonte gratuita (Raleway, do Google Fonts) e a
responsividade (que se adapta a todos os formatos de tela) con-
tribuem para a economicidade do projeto, bem como o design
modular, que permite modificações conforme a necessidade
editorial. O topo do Portal reforça ainda o campo de busca para
cursos (ícone do mapa destaca caráter nacional do programa).
Planejar a presença em dispositivos móveis conecta o programa ao comportamento digital do público jovem e amplia as possibilidades de relacionamento
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Estratégia | 67
Tela da página inicial do novo Portal Pronatec
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68 | Estratégia
Menu principal: O Programa Esta seção compreende as informações institucionais, geralmente mais densas. Por isso, a página de abertura do menu conta
com infografi a interativa, que facilita os entendimentos básicos sobre o Pronatec. O consumo do conteúdo é feito por eta-
pas, dividida por cores diferentes. A área é apoiada também por ícones, acompanhados dos submenus, cujas chamadas são
perguntas. O objetivo é estabelecer um diálogo com o usuário, tornando a linguagem mais leve, em harmonia com o visual.
Tal disposição soluciona o baixo conhecimento do programa, conforme apontado no Diagnóstico.
Detalhe da página revela as informações båsicas e fundamentais para quem quer entender o que é e para quem serve o Pronatec
Tela da capa do menu O Programa
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Estratégia | 69
Tela de curso de Técnico em RH exibe conteúdos sobre a profi ssão e lista as escolas mais próximas
Menu principal: Cursos Página reúne as principais informações
sobre um curso específi co. Apresenta
no topo uma fi cha com dados sobre o
tipo de curso, duração, requisitos para
ingressar e o tipo de certifi cado. Tam-
bém dá acesso às inscrições.
As palavras-chave fi cam aparentes ao
fi nal do conteúdo, permitindo melhor
indexação nos buscadores e uma busca
interna no Portal por essas tags.
A seção conta também com cursos
relacionados na área e outras institui-
ções, assim como funções de “favori-
tos” e compartilhamento.
Funcionalidades de avaliação permitem que o
usuário contribua para evolução do programa
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70 | Estratégia
Capa do Guia de cursos exibe todas as áreas de interesse e os respectivos cursos
Busca inteligente tem recurso de autocompletar
para facilitar o usuário a achar o curso desejado
Busca inteligente Página possibilita encontrar todos os
tipos de cursos. Basta o usuário digitar
o nome do curso ou área de interesse
– com a ajuda do recurso de autocom-
pletar. Em seguida, ele pode escolher o
estado e cidade. Ao especificar ao má-
ximo as informações por meio de pou-
cos comandos, ele estará mais próximo
possível do que deseja encontrar.
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Estratégia | 71
Resultados listam todas as opções de escolas e mapa permite ao usuário traçar rotas até cada uma delas por diferentes formas de locomoção
Usuário pode ser avisado por e-mail quando curso desejado for oferecido em sua cidade
A busca inteligente abre diálogo com o usuário por meio de opções amigáveis
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72 | Estratégia
Menu principal: Empregos A área dedica-se a apresentar todas as ofertas de vagas para
os alunos do Pronatec, que encerram o ciclo das aulas e ini-
ciam uma nova etapa da vida: a do mercado de trabalho, de
crescimento profissional e de conquistas.
Para auxiliar o usuário nesta fase, o Portal Pronatec ofe-
rece uma série de conteúdos complementares sobre direitos
e deveres dos trabalhadores. Mais uma vez os ícones ganham
papel de destaque: são intuitivos pois se aproximam daquilo
a que se referem, como a carteira de trabalho, por exemplo.
Ao clicar no ícone ou na chamada da carteira de trabalho, o
usuário tem acesso às informações sobre as necessidades e
regras para emitir o documento.
O design facilita também a visualização das ofertas de
vagas. Além disso, o usuário pode filtrar os resultados das
vagas por estado e cidade. A página potencializa, assim, os
serviços originalmente oferecidos pelo Portal Mais Empre-
go, do Ministério do Trabalho.
Menu principal: Colabore A seção é responsável pelo estímulo ao debate por
meio da conexão com o Observatório Participati-
vo da Juventude (Participatório), iniciativa da Se-
cretaria Nacional da Juventude (SNJ). A estratégia
foca em levar as discussões sobre ensino técnico
onde os jovens já estão – no Participatório –, ge-
rando economicidade ao aproveitar plataformas do
Governo Federal já existentes.
A página mostra os mais recentes comentá-
rios – o tema do debate e post com data, hora e
nome do usuário. O objetivo é instigar e convidar
o jovem a debater.
Como há apontamento para o Participatório,
que conta com regras próprias de cadastro, a pági-
na do Portal Pronatec fornece por meio de ícones
o passo a passo para o usuário acessar e participar
na plataforma da SNJ.
Capa exibe todas as vagas do portal Mais Emprego
para profissionais capacitados pelo Pronatec
Seção convida o usuário a integrar debates sobre o
ensino técnico no Participatório via Portal Pronatec
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| 73Planejamento de conteúdo
Claudete sempre quis trabalhar com moda. Hoje é vitrinista e está pronta para mostrar seu talento.
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74 | Planejamento de conteúdo
As diretrizes apresentadas neste capítulo vi-
sam concretizar a proposta para o Pronatec
por meio de um projeto editorial que norteará
todo o conteúdo gerado, independentemente
da sua natureza (noticiosa ou institucional) e do seu forma-
to (textos, infográficos, vídeos e tagueamentos), de modo a
potencializar a comunicação digital, seguindo as premissas:
São recomendações para que os conteúdos explo-
rem o máximo de suas capacidades nos respecti-
vos formatos para transmitir informações claras
e didáticas sobre o programa, além de estimular a
participação e o diálogo entre interessados, insti-
tuições de ensino e o Governo Federal.
Comunicar, orientar, estimular a participação
social e prestar serviços aos cidadãos interessa-
dos em iniciar ou retomar sua formação técnica
estão entre os principais propósitos dos veículos
que compõem a presença digital do Pronatec.
Os conteúdos devem ser diferenciados, cria-
tivos e empáticos, respeitando os recortes edi-
toriais mais adequados às respectivas potencia-
lidades de cada formato:
Critérios definidores dos formatos dos conteúdos
Texto Conteúdos para divulgação imediata, com foco em serviços e notícias
Post Informações relevantes e que estimulem o diálogo e o relacionamento
Vídeo Assuntos que demandam engajamento e impactos emocionais, com foco no caráter testemunhal
Infográfico Alto volume de dados que exigem o máximo de didatismo
Os formatos não devem ser reverberados de
forma isolada. A linguagem dominante é mul-
timídia, com integração entre eles quando pos-
sível, por meio dos recursos de incorporação de
códigos e links: vídeos que são incorporados a
textos e posts, que são fontes para infográficos,
Posicionar-se como a fonte oficial e primária
Por meio de conteúdos próprios sobre o Pronatec
Estimular o interesse pelo ensino técnico
Com conteúdo engajador, convocando o público para o debate
Democratizar as informações
Ao cobrir o Pronatec em todas as regiões do país
Contemplar conteúdos acessíveis
Atendendo todos os cidadãos, inclusive aqueles com deficiência
Amparar a diversidade étnica, cultural, sexual e de gênero dos brasileiros
Divulgando todas as modalidades do Pronatec, sem preconceitos
Garantir transparência às ações do programa
Ao atualizar e divulgar números e balanços
Integrar canais oficiais do Governo Federal
Via referências a esses canais, aumentando a reputação entre parceiros
Atualização célere e frequente
Para garantir credibilidade e manter a velocidade exigida pelos usuários
Atuar no esclarecimento de dúvidas dos usuários
Por meio de respostas rápidas e objetivas
Oferecer e orientar sobre serviços
Com conteúdos orientadores, utilitários e didáticos
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| 75Planejamento de conteúdo
que podem ser animados em formatos de videografismo ou
all type, compartilhados via posts nas redes sociais.
A integração de formatos, aliada também à mobilida-
de, ajuda a promover, por meio de pautas, as potenciali-
dades do Pronatec – listadas no Diagnóstico – como a
gratuidade do programa, indicações sobre vagas de em-
prego, estímulo ao empreendedorismo etc.
Nesse contexto, o conteúdo planejado não funciona
apenas como o emissor de mensagens sobre o Pronatec.
É entendido como matéria-prima que consolida todos os
objetivos propostos na estratégia por meio de conteúdos
que ajudam a informar, dialogar e apoderar o cidadão,
além de facilitar a evolução do programa federal como
política pública.
Recomenda-se que a produção de conteúdo siga as
orientações de forma e linguagem recomendadas neste
capítulo e também: na Cartilha de Redação Web do Go-
verno Eletrônico e no Manual de Orientações para Redes
Sociais, desenvolvido pela Secom.
Diretrizes editoriais para infográficos
O infográfico é a representação visual de informações, que per-
mite uma interpretação rápida e intuitiva do conteúdo, além de
aumentar o potencial de compartilhamento nas redes sociais.
Uma pesquisa do site Bit Rebels revela que postagens
com infográficos geram em média mil interações ante cerca
de 250 interações com posts tradicionais. Dados compilados
pela MDG Advertising vão na mesma direção: materiais com
elementos visuais, como gráficos, podem gerar 94% mais
visualizações do que apenas o texto. A facilitação gráfica
promovida pelos infográficos se alinha ainda aos preceitos
da Lei de Acesso à Informação e da organização do Portal
Dados Abertos. Os infográficos facilitam o entendimento de
conteúdo, especialmente aqueles com muitos detalhes e nú-
meros, como apresentações de:
●● Balanços. A seção “Pronatec em números”, no portal, deverá
contar com infográficos em formato de mapa interativo para
melhorar a compreensão de dados por estados, como o au-
mento do número de escolas técnicas pelo país e os valores
dos investimentos federais por estado.
●● Perfil dos alunos. Informações com idade, gênero, faixa de
renda familiar média, cursos mais procurados, entre outros,
devem ser apresentadas por meio de gráficos e imagens de
alunos, para humanizar os dados.
●● Serviços ou “como fazer?”. Devem ser utilizados
para materiais que ajudem o usuário a usar deter-
minado serviço ou efetivar algum procedimen-
to como, por exemplo, integrar o Participatório,
como logar no Portal Mais Empregos, como tirar
carteira de trabalho, o PIS, entre outros.
●● Regras do programa. Infográficos com textos,
ícones e ilustrações devem esquematizar didati-
camente informações como pré-requisitos para
que alunos, instituições privadas, agentes-ponte
(assistentes sociais do Cras e outros) entendam
de forma fácil os critérios do Pronatec.
Infográficos devem ser pensados para serem compartilhados pelos canais parceiros do Pronatec em sites e redes sociais
Outros temas podem ser desenvolvidos em
formato infográfico, conforme a necessidade de
futuros posts, notícias ou mesmo áreas a serem
criadas no Portal Pronatec ao longo do tempo.
De qualquer forma, os infográficos devem ser
pensados para serem compartilhados pelos ca-
nais dos parceiros do Pronatec –sites ou redes
sociais. Por isso, é imprescindível disponibilizar
o código HTML do infográfico para ser mais fa-
cilmente incorporado nos canais interessados.
Interativo ou estático, um bom infográfico é
uma ferramenta de comunicação, compreensão e
análise – e não apenas um desenho bem feito.
Acessibilidade em infográficos
Devem ser respeitadas as recomendações do Mo-
delo de Acessibilidade em Governo Eletrônico
(e-MAG), tais como fornecer alternativa em texto
(com link para página de descrição longa) e ofe-
recer contraste mínimo (para ser visualizado por
pessoas com baixa visão), entre outros.
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76 | Planejamento de conteúdo
Exemplo e premissas para a produção de infográfi cosOs critérios funcionais devem ter prioridade sobre os estéticos. Por isso, sugerimos as seguintes diretrizes:
●● Manter o texto objetivo. O excesso
desvia a atenção do tema central;
●● Redundância torna o texto pobre,
mas no infográfi co pode facilitar a
compreensão visual;
●● Não trazer por escrito o que
pode ser mostrado: privilegie a
informação visual e não apenas
imagens decorativas;
●● Garantir a legibilidade. Por isso,
nada de texto justifi cado em
blocos largos;
●● Ordenar a leitura de forma clara
– com cada passagem separada
por vinhetas ou caixas;
●● Usar linhas e setas para orientar
a leitura e criar a sensação de
movimento;
●● Adotar formas tipográfi cas com
poder de informação e elementos
icônicos precisos;
●● Garantir um estilo consistente,
com unidade entre tipografi a,
cor, imagens e ilustrações.
Pronatec Cultura
Saiba mais:pronatec.mec.gov.br
O que éPrograma oferece
cursos no campo das artes e da cultura.
ObjetivoFormar e qualificar profissionais por meio de capacitaçãoe reciclagem.
Público prioritárioTrabalhadores e beneficiários dos
programas federais de transferência de renda.
DespesasOs cursos são gratuitos, com material didático incluído e assistência para alimentação e transporte.
Áreas de formaçãoSão oferecidos cursos
como: assistente de produção cultural, DJ, ilustrador, modelista,
serígrafo, organizador de evento, entre outros. Inscrições
Podem ser feitas em bibliotecas municipais credenciadas.
Fontes: Ministério da Cultura e Ministério da Educação
Conteúdo completo em HTML
Diretrizes editoriais para criação e edição de vídeos
Os brasileiros são grandes consumidores de vídeos. Pesqui-
sa realizada em 2013 pela consultoria norte-americana Ac-
centure em seis países revela que o usuário brasileiro é o que
mais assiste a vídeos a partir de qualquer aparelho conec-
tado à internet, à frente de Espanha, Itália, França, Estados
Unidos e Inglaterra. Como resultado, o Brasil lidera também
o consumo de vídeos na maior plataforma de compartilha-
mento desse tipo de formato no mundo, o YouTube.
A previsão é de que, no Brasil, o tráfego de vídeo tri-
plique até 2018, quando representará 82% de todo tráfego
online no país, frente a 63% em 2013. É o que mostra o
estudo “Cisco Visual Networking Index: Forecast
and Methodology, 2013–2018”, divulgado em
junho de 2014. Para a solução digital de comu-
nicação apresentada, os vídeos para o Pronatec
se organizam com uma estrutura editorial prin-
cipal, baseada em videorreportagens, contem-
plando depoimentos engajadores de quem já foi
estudante do Pronatec, de professores, empre-
gadores e especialistas da área.
Para manter o máximo de aproximação pos-
sível com o usuário e ajudá-lo a optar pelo curso
técnico, nada mais efi ciente e garantidor de credi-
bilidade do que alguém que já tenha experimen-
tado e seja bem-sucedido em sua área de atuação.
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| 77Planejamento de conteúdo
O processo recomendado é o storytelling, o uso de
histórias que despertem gatilhos mentais – emocionais
– para ajudar o usuário a tomar a decisão de fazer um
curso do Pronatec.
No portal, esses vídeos terão destaque na página inicial
e estarão concentrados especialmente no futuro menu Cur-
sos. Cada vídeo mostrará:
●● Como é o mercado de trabalho para aquela área;
●● Os desafios do setor escolhido;
●● Opiniões de alunos e ex-alunos sobre a área;
●● Análises curtas e didáticas de especialistas, educadores
e empresários/empregadores. Trata-se de um panorama
sobre o mercado de trabalho para o estudante que se in-
teressar por aquela formação. Com relação ao conteúdo,
recomenda-se um roteiro que destaque dados perenes
sobre a área. Dessa forma, o material não ficará desatua-
lizado rapidamente.
Os formatos adotados para os vídeos podem ser diver-
sos, de acordo com a temática, mas levam em consideração
sempre o caráter testemunhal (depoimentos com persona-
gens) para expor de maneira genuína as vantagens dos cur-
sos de educação profissional e tecnológica.
Além de serem um apoio para quem acessar o portal do
Pronatec, os vídeos funcionam como uma ferramenta útil
também para os professores dos cursos técnicos explicarem
aos recém-inscritos quais são as possibilidades de atuação
na área escolhida, podendo ser, inclusive, exibidos em sala
de aula, ou recomendado o acesso ao portal.
A partir desse conteúdo, o aluno interessado terá ele-
mentos para fazer a opção pelo curso que realmente o
atenderá melhor. Por oferecer mais clareza sobre a forma-
ção garantida pelo curso, os vídeos do canal podem tam-
bém ser uma ferramenta útil para ajudar na redução da
evasão dos cursos.
Nas redes sociais, os vídeos do Pronatec também te-
rão potencial para serem compartilhados e gerar mais fluxo
para o portal. No Brasil, o Facebook só fica atrás do YouTu-
be em número de visualizações de vídeos: respectivamen-
te 39,3% e 62,3%, segundo balanço do cenário digital da
comScore, divulgado em 2014.
O grande destaque para as videorreportagens com de-
poimentos destinadas a apresentação dos cursos não ex-
clui a abordagem de outros temas em vídeo. Pelo contrário.
Devem ser estimuladas as pautas complementares – sem
frequência definida – que revelem informações e dados
sob outros pontos de vista, e explorem o Pronatec em sua
diversidade, como nos exemplos a seguir:
●● Visitas guiadas nas escolas: vídeos que mos-
tram a diversidade e as estruturas das salas de
aula, dos laboratórios e do dia a dia dos cursos
nas mais diferentes instituições. É uma forma
de promover a transparência ao abrir a porta da
escola para todos os potenciais alunos.
●● Dicas de professores: cada disciplina requer
determinadas habilidades. Por isso, entrevis-
tamos professores de diversas instituições mas
de uma mesma disciplina. O objetivo é colher
dicas sobre os fatores críticos para o sucesso
em cada curso e profissão. As orientações serão
reunidas em um mesmo vídeo, o que contribui-
rá para a evolução de milhares de alunos.
A TV dos jovens
66%
e
Fontes:* “Pesquisa Brasileira de Mídia”, divulgada pela Secom em 2014 e realizada pelo Ibope.** Pesquisa Conecta/Ibope “Como falar com o jovem online?”, julho de 2014.
O fato de o Pronatec mirar o público jovemreforça a importância de apoiar a estratégiade conteúdo também neste tipo de formato:
O YouTube é o quinto site mais acessado no Brasil e terceiro na faixa entre
anos*
.
dos entrevistados entre 18 e 25 anos veem ou baixam vídeos na internet**
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78 | Planejamento de conteúdo
Exemplo de videorreportagem para o novo Portal PronatecAbaixo, indicamos um guia visual do roteiro para vídeo sobre o curso técnico de Edifi cações. Por meio dele, é possível
compreender quais os principais temas abordados e depoimentos necessários para gravação posterior
Vinheta do curso de Edifi cações.
Imagens de aulas de topografi a.
Volta depoimento do professor que fala do aprofundamento dos conteúdos das aulas.
Depoimento de especialista em seleção de pessoal falando sobre as vagas e as empresas que precisam desse profi ssional.
Cenas do curso: alunos tendo uma aula prática, manipulando vários tipos de materiais de construção.
Imagens de aulas de normas de segurança.
Imagens de aulas de legislação e normas técnicas.
Imagens do mercado de trabalho: empresas públicas de construção civil.
Um depoimento de professor do Pronatec descreve o que é o curso de Edifi cações.
Imagens de aulas práticas de desenho técnico.
Depoimento de ex-aluno empregado sobre como o curso o ajudou a entrar no mercado de trabalho.
Imagens de escritórios de projetos.
Depoimento de aluno complementa dados sobre o curso como, por exemplo, quais as principais disciplinas.
Imagens de aulas de solo.
Imagens do mercado de trabalho: canteiros de obra.
Encerramento com indicações onde buscar mais informações sobre vagas oferecidas daquele curso.
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| 79Planejamento de conteúdo
●● Alunos que mudaram de vida por meio do Pronatec: o
foco são os alunos em situação de vulnerabilidade, benefi-
ciários de programas sociais. Será um vídeo formato per-
fil, com a reunião de histórias que mostrem a trajetória e a
história de superação e sucesso desses alunos.
●● Passo a passo para inscrições: videoanimação, produzido
totalmente em arte, é o formato mais adequado para deta-
lhar documentos e exigências necessárias para se matricu-
lar em algum dos cursos do Pronatec.
●● Dicas de ingresso no mercado de trabalho: série de re-
portagens que mostra por meio de depoimentos de es-
pecialistas como abrir caminhos no mercado de trabalho,
como escolher a empresa em que trabalhar, como se adap-
tar às tendências de mercado e como se comportar em
momentos de seleção.
●● Dicas para fazer uma boa entrevista de trabalho: vi-
deorreportagens contam com depoimentos de especialis-
tas em RH para destacar quais características são bem-
vistas pelo empregador e quais devem ser evitadas.
Além disso, os gestores de conteúdo do Pronatec devem
efetuar um mapeamento e curadoria de vídeos produzidos
pelos demais órgãos do Governo Federal para que as me-
lhores produções sejam incorporadas e compartilhadas nos
canais oficiais do MEC.
Dessa forma, observamos mais uma vez a economicidade ao
irradiar produções presentes, por exemplo, nos canais oficiais
no YouTube dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (entes
nacionais e regionais), do Portal Brasil, da TV NBR (como repor-
tagens do NBR Notícias ou programas como o NBR Entrevista)
e os programas de educação da TV Escola (a televisão pública
do Ministério da Educação, destinada a professores e alunos).
Roteiro e estilo O vídeo é uma combinação de recursos audiovi-
suais. Texto e imagem devem ser complementa-
res, e previamente discutidos em roteiro. Com
ideias bem encadeadas, o roteiro conduz o tema
central do vídeo: a explicação das áreas de atuação
do Pronatec, por exemplo.
Boas práticas ●● Condução dos depoimentos: as perguntas de-
vem contribuir para que o depoente expresse
suas ideias e opiniões ou relate os fatos segun-
do seu ponto de vista. A indução de respostas
não é uma prática permitida para nenhum dos
vídeos sugeridos para o Portal Pronatec.
●● Enquadramento: o formato sugerido durante
a entrevista são os planos americanos (da ca-
beça até a cintura, ou um pouco acima da cin-
tura) ou plano próximo (fechado no rosto ou
do rosto até uma parte do ombro). Ambos con-
tribuem com o entendimento do vídeo quan-
do assistido pelo computador, smartphones ou
tablet. Indica-se também que o entrevistado
olhe para o entrevistador e não diretamen-
te para a câmera, para tornar o depoimento o
mais natural possível, e que fique posicionado
no plano entre o frontal e o lateral.
●● Autorização de uso de imagem: todos os de-
poimentos em vídeo devem ser autorizados por
seus autores com documento assinado.
●● Captação, formato e qualidade técnica: bons
vídeos podem ser produzidos com aparato téc-
nico mais simplificado (um microfone, uma câ-
mera e um tripé). A escolha de uma boa ilumi-
nação pode determinar um resultado final mais
bem acabado para o vídeo. O formato mais ade-
quado é o HD – High Definition (1920X1080 pi-
xels). Quando for necessário o uso de imagens
de arquivo, o vídeo todo pode ser adaptado para
o formato SD – Standart Definition (720X480
pixels), e as imagens podem vir numa moldu-
ra ou multitela para compor o tamanho HD.
Vídeos com resolução inferior ao tamanho
720X480 devem ser evitados.
No Brasil, o Facebook só perde para o YouTube se comparado aos números de visualizações devídeos: 39,3% e 62,3%, respectivamente, segundo balanço da comScore, divulgado em 2014
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80 | Planejamento de conteúdo
●● Duração: sugerimos que os vídeos para o Pronatec não
ultrapassem dois minutos de duração. Dessa forma, a pro-
dução tende a atrair mais cliques pela agilidade na fruição.
●● Legendagem e acessibilidade: o Modelo de Acessibili-
dade em Governo Eletrônico (e-MAG) recomenda que
vídeos com áudio falado contenham legendas. Além de
essencial para pessoas com deficiência auditiva, a alterna-
tiva em texto também é importante para quem não possui
equipamento de som. É desejável ainda que vídeos com
áudio apresentem alternativa na Língua Brasileira de Si-
nais (LIBRAS). A legenda deve usar a ortografia correta
independentemente de erros dos depoimentos. Estran-
geirismos e gírias, caso ditos, devem aparecer em itálico.
Premissas para roteiros de vídeos do Portal PronatecBons roteiros devem seguir as seguintes diretrizes de linguagem e forma:Bons roteiros devem seguir as seguintes diretrizes de linguagem e forma:
TextoDeve ser a coloquial, com uso da próclise (pronome antes do verbo), usada no cotidiano dos cidadãos.Devem ser construídas na ordem direta (sujeito + ação + predicado), de forma simples e clara.
Eliminar ambiguidadeEvitar empregar os pronomes “seu” ou “sua”. Se for o caso, usar “dele” ou “dela”. O primeiro caso provoca confusão e pode dar impressão de que a posse é do usuário.
DidatismoTermos técnicos ou de uso restrito ao meio em que está inserido e estrangeirismos devem ser evitados. Caso sejam necessários, devem ser acompanhados de uma breve explicação.
Sonoridadee ritmoTexto de vídeo é para ser falado e ouvido. Por isso recomenda-se evitar rimas exageradas e pontuações inadequadas.
Narraçãoou locuçãoDeve ser feita como quem conta uma história. A locução deve ser pausada, conversada e o menos empostada possível.
ImagensO roteiro deve prever o uso de imagens captadas, de arquivo, documentais e arte que contribuirão para tornar o vídeo didático, claro e objetivo.
●● Trilha sonora: deve contribuir com a men-
sagem ao complementar as imagens e o tex-
to. Pode ser usada em todos os momentos do
vídeo como fundo (background ou BG) sob de-
poimentos, locução, arte ou clipe de imagens.
Os vídeos do Pronatec necessitam de direitos
totais para uso público na internet, por isso, as
trilhas podem ser branca (uso livre), compostas
exclusivamente para os vídeos e trilhas de ter-
ceiros (somente com autorização de uso).
●● Pacote gráfico padrão: os vídeos produzidos
para o Pronatec devem ser identificados com vi-
nhetas padrão de abertura e encerramento. No-
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| 81Planejamento de conteúdo
mes, cargos, identificação de instituições devem ser feitas
com Geradores de Caracteres (GCs), seguindo a mesma linha
de arte das vinhetas. O tempo de exposição é o tempo de
leitura, entre três e sete segundos.
●● Artes e gráficos: os caracteres gráficos ajudam a visualiza-
ção e a compreensão de números, regras, datas de inscri-
ções, entre outras informações. Devem ser acompanhados
das respectivas fontes. Excesso de texto na arte dificulta a
visualização, por isso, deve ser sucinto.
●● Edição e finalização: nesta fase de acabamento, o editor
precisa usar criatividade. Outras recomendações são cor-
tar frases longas ou, caso não seja possível, recorrer a ima-
gens para “cobrir” e contextualizar a fala do entrevistado.
Incluir “sobe-som” em uma produção também dá ritmo.
Abrir e fechar os vídeos com vinhetas que expõem o Pro-
natec asseguram acabamento e identidade.
Por fim, para cada vídeo do YouTube, é recomendado
aplicar botões clicáveis (campo “Adicionar anotações”). Esse
recurso tem a função de direcionar usuários para vídeos re-
lacionados, tornando mais rica a experiência multimídia e
aumentando o envolvimento com tema a partir da visuali-
zação de outros vídeos sugeridos pelo moderador do canal.
Diretrizes editoriais para títulos, chamadas e tratamento de textos e posts
Títulos e chamadas
O primeiro contato entre usuário e o conteúdo textual é
o título. Por isso, é imprescindível redigi-lo para permitir
assimilação imediata. Afinal, no ambiente digital os títulos
aparecem de formas diversas: via resultados de busca, lista
de RSS, nas redes sociais, entre outros. Eles aparecem des-
colados do contexto.
Por esse motivo, os títulos devem ser autoexplicativos,
como propõe o dinamarquês Jakob Nielsen, um dos maio-
res especialistas do mundo em usabilidade na internet, com
diversos livros e estudos sobre o movimento dos olhos de
usuários que navegam pela internet.
Assim, desde os títulos e chamadas, os textos devem ser
muito curtos, precisos, objetivos, com terminologias basea-
das na linguagem do usuário, e organizadas conforme seu
modelo mental. Se for preciso pensar mais do que uma fra-
ção de segundo sobre clicar ou não em determinado título,
a maioria não consumirá o conteúdo: um título tem menos
de um segundo da atenção do usuário, de acordo
estudos de 2004 dos pesquisadores Steve Outing
e Laura Ruel, do Instituto Poynter, um dos mais
respeitados centros de pesquisa de mídia online
dos Estados Unidos.
“A maioria olha apenas as primeiras duas pa-
lavras e só continua lendo se estimulada por elas”,
explicam os pesquisadores. Portanto, uma das prin-
cipais técnicas para capturar a atenção do usuário
é alocar à esquerda a palavra-chave – o termo que
resume o teor principal do conteúdo.
Normalmente o visitante lê apenas primeiras
palavras dos títulos e de parágrafos. Essas dire-
trizes são calcadas no padrão de leitura em “F”
em telas, documentado pela primeira vez nos
estudos de Jakob Nielsen em 2006 e confirmado
pelas pesquisas EyeTrack (“Trajetória do olho”),
de monitoramento de leituras na web, executadas
sucessivamente pelo Instituto Poynter.
Para Nielsen, atrair palavras-chave para a es-
querda pode significar, em certos casos, ruptura
da tradicional estrutura “sujeito-verbo-objeto di-
reto-objeto indireto-advérbio”, como:
●● Favorecer o uso da voz passiva. Exemplo:
Inscrições do Pronatec são prorrogadas
em Petrolina (PE)
Mapa de calor de Nielsen: a cor laranja mostra área mais vista na tela do computador
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82 | Planejamento de conteúdo
●● Usar dois pontos e eliminar artigos. Exemplo:
Gastronomia: Belém oferece 200 vagas
gratuitas em cursos técnicos
●● Utilizar numerais para apresentar cifras, em vez de
números escritos. Ao reduzir o número de caracteres do
título, o editor tem a oportunidade de escolher mais pala-
vras-chave.“Uma de nossas conclusões foi que numerais
detêm o caminho do olho e atraem fixações, até quando
estão incrustados dentro de uma massa de palavras”, ex-
plica Nielsen. Para o pesquisador, os números atraem por-
que são mais compactos.
Exemplo:
98% dos formados conquistam emprego
em até 2 meses
●● Empregar verbos fortes. Criam ação, economizam pala-
vras e revelam os atores (CLARK, Roy Peter. Ferramentas
da escrita: 50 estratégias essenciais para todo escritor. Edi-
tora Little, Brown and Company, 2008). Assim, é reco-
mendável usar “inscrever” em vez de “fazer uma inscri-
ção”, “usar” em vez de “fazer uso”, ou “cursar” para “fazer
um curso técnico”.
Exemplo:
Saiba como garantir sua matrícula
no Pronatec
●● Aplicar elementos persuasivos. Algumas palavras in-
centivam o usuário a realizar alguma ação (tática conhe-
cida como call-to-action). Criar senso de urgência ativa o
Sistema Límbico, região cerebral responsável pela tomada
de decisões comandada pelas emoções. Contribuem para
que o usuário tome medidas imediatas (ao explorar prazos
de inscrição, por exemplo), por meio de gatilhos de escas-
sez (“Última chamada para bolsas”) ou de quantificação
de benefícios – via listas ou tutoriais – que
aguçam a curiosidade (“Conheça 5 motivos para
optar por cursos de capacitação”, “Saiba como
fazer um currículo”, por exemplo).
Além das estratégias já detalhadas, outras orien-
tações devem ser observadas para chamadas pois,
uma vez expostas lado a lado, oferecem aos usuá-
rios a primeira impressão sobre o tom, a abran-
gência e a relevância do conteúdo:
●● Evitar repetir palavras no título e na chamada:
Abre-se espaço para nova palavra-chave.
●● Atender às regras visuais: Assim como o títu-
lo, a chamada tem limitações de caracteres de-
terminadas pelo projeto gráfico. É uma forma
de evitar espaços em branco e excesso de texto
que desalinham a página.
Tratamento de textos
De nada adianta desenvolver chamadas atraentes
se o resultado oferecido for aquém das expecta-
tivas. Ao clicar no título ou chamada, o usuário
precisa ser bem atendido.
Os estudos de Jakob Nielsen asseguram que
79% dos usuários tendem a não ler textos lon-
gos. Segundo as pesquisas “How Users Read on the
Web” (“Como usuários leem na web”) e “How Little
Do Users Read? (“Quão pouco os usuários leem?”),
a maioria prefere “escanear” a página, numa leitura
superficial de palavras-chave e alguns parágrafos.
Para harmonizar essa preferência, os textos devem
seguir determinados tratamentos:
●● Frases e parágrafos curtos. As melhores prá-
ticas de legibilidade recomendam frases de até
30 palavras para assegurar a fluidez. Essa tática
minimiza a quantidade dos redutores de velo-
cidade do texto, como vírgulas, pronomes rela-
tivos e erros de concordância. Parágrafos cur-
“Os textos precisam ser escaneáveis, mas também devem dar as respostas que o usuário busca”,diz Jakob Nielsen, especialista em usabilidade
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| 83Planejamento de conteúdo
tos, com menos de 50 palavras e, de no máximo duas
frases, atraíram o dobro da atenção dos mais longos,
de acordo com o relatório Eye Track III do Instituto
Poynter, de 2004.
●● O título interno do texto é o lide. Ao contrário do jor-
nalismo tradicional, na web o título e o lide (abertura do
texto, com o resumo da mensagem principal) devem ser
um só. Não há informação repetida, conforme defen-
de o especialista colombiano Fernando Ávila, escritor e
responsável pela capacitação de jornalistas dos veículos
El País, El Tiempo e outros.
●● Subtítulos complementam o título com novas pala-
vras-chave. É mais um estímulo à continuidade da na-
vegação. Ajudam a definir o clique já que muitos usuários
chegam à página por meio de buscadores, que exibem o
subtítulo em seus resultados.
●● Aberturas originais e criativas. Os primeiros parágra-
fos devem entregar informações relevantes e objetivas.
Ir direto ao ponto ajuda o usuário a encontrar rapidamente
aquilo que procura.
●● Romper a uniformidade do texto. Blocos de texto espan-
tam os usuários, por isso há técnicas para facilitar a leitura
como intertítulos ou separação por tópicos. Os intertítulos
devem ser frase com sentido completo, para expor ao leitor
o que será encontrado nos parágrafos seguintes. Ambos os
métodos facilitam a leitura “escaneada” e contribuem com a
absorção rápida de conteúdo em sites.
●● Estrutura com ritmo e impacto. Fernando Ávila orienta no
prólogo “A nova sintaxe” da versão brasileira do livro Como
escrever bem para a web, de Guillermo Franco, um ritmo de
frase longa + frase curta + frase longa, que resulta num pa-
rágrafo de impacto. O núcleo de cada frase, o verbo, deve ser
forte e direto. Além disso, palavras fortes devem ser dis-
postas no início e no final dos parágrafos, como aconselha o
professor Roy Peter Clark, do Poynter Institute.
●● Referências temporais. Textos como os do Portal Prona-
tec tendem a permanecer na web indefinidamente, como
arquivo ou repositório. Por isso, redigir referências tempo-
rais como “ontem” e “hoje” perdem o sentido. Essas pági-
nas devem conter a data de publicação original, o que tam-
bém contribui para otimização nos mecanismos de busca.
●● Aposte no estilo semiformal. É utilizado de
forma eficaz na internet porque se harmoniza
com a linguagem clara, persuasiva e com esti-
lo mais próximo dos jovens. A escrita para a
internet não é uma linguagem jornalística ou
publicitária – é um misto das duas (RODRI-
GUES, Bruno. Webwriting – Redação para a mí-
dia digital. Editora: Atlas, 2014).
Posts
O texto para as redes sociais (formato post) deve
levar em consideração os critérios já expostos,
mas com algumas adaptações. Afinal, enquanto o
Portal Pronatec abriga informações fixas e organi-
zadas por uma arquitetura própria, os conteúdos
do programa para as redes sociais são flutuantes,
consumidos de forma momentânea, instantânea,
passageira e descartável.
Também é nas redes sociais que a comuni-
cação reforça o objetivo de construir relaciona-
mento e engajar o potencial aluno a fazer um
curso técnico ou de qualificação profissional.
Não basta estar lá: é preciso se fazer visto, vira-
lizar e estreitar o contato com o público. É nesse
contato mais próximo que o usuário conhece e
interage com o Pronatec.
Para reforçar o relacionamento nas redes, o
tom sugerido para as publicações é mais amis-
toso e informal, como um diálogo, sempre alia-
do aos formatos informativos, já estabelecidos
nos canais oficiais do MEC no Twitter, YouTu-
be e Facebook.
Fonte: Socialbakers, líder mundial na análise de mídias sociais. Estudo feito com base nas melhores taxas de enga-jamento. Um número maior de post num mesmo dia tende a diminuir o ritmo de interações. Observação: limites devem ser revistos com base nas futuras análises de audiência.
1 post por dia
3 tweets por dia
1 post por dia
Com que frequência postar?
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84 | Planejamento de conteúdo
Assim como em qualquer relacionamento, não se deve
nem negligenciar o parceiro, nem cansá-lo. Por isso, é estra-
tégico definir a frequência ideal da interação.
Os conteúdos sobre o Pronatec nas redes devem ser criados
especialmente para cada rede social, respeitando os públicos,
os formatos diversos e os melhores horários para postar.
Fonte: Pesquisa “Horários Nobres das Redes Sociais”, divul-gado pelo Scup em agosto de 2014, com base em análise de 86 milhões de posts e comentários coletados em 2013.
Quarta e quinta-feiraEntre 11h e 12h e das 16h às 17h
Terça, quarta e quinta-feira11h até o fim do dia
Fins de semanaa partir das 12h às 18h
Os horários nobres nas redes sociais Algumas boas práticas potencializam a co-
municação com os usuários nas redes sociais, de
acordo com Guillermo Franco no guia Como es-
crever bem para a web:
●● Publicar frases atraentes e informativas – que
tragam uma ideia completa e, dentro do possível,
gerem uma reação (comentários dos leitores).
Vale o mesmo esforço de hierarquização e edição
com o qual se faz um bom título.
●● Diversificar os tipos de títulos. Podem ser
perguntas, jogos de palavras e até o humor, em
determinadas situações. O segredo é ser criati-
vo e persuadir os seguidores a clicar e comen-
tar. Também é importante agregar informações
aos títulos, por mais bem-sacados que sejam.
●● Cruzamento com o portal Pronatec. As pos-
tagens devem vir acompanhadas de links para
Exemplos de postagens no Facebook e no TwitterPara postagens nas redes mais populares no país, recomenda-se concisão e criatividade para despertar
a curiosidade e o desejo de compartilhar. Para isso, indicamos abaixo dois exemplos reais de post e tweet:
À esquerda, exemplo de post no Facebook oficial do MEC; à direita, postagem sugerida para o Twitter oficial do mesmo ministério
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| 85Planejamento de conteúdo
que o usuário interessado aprofunde a informação no por-
tal. Use encurtadores de URL para não ultrapassar limites
de caracteres em canais como o Twitter.
●● Recusar abreviaturas e simplificações (‘pq’ em lugar de
‘porque’, ‘ke’ em lugar de ‘que’ etc.). Embora permitam uma
linguagem descontraída, os textos nas redes sociais de-
vem seguir as normas gramaticais e ortográficas.
●● Post com tamanho reduzido: A Orbit Media, empresa de
webdesign de Chicago, nos Estados Unidos, divulgou em
2014 dados sobre o tamanho ideal para diversos formatos.
No Twitter, os posts que mais geram retweets têm entre 120
e 130 caracteres. Já os posts mais curtidos e compartilhados
no Facebook vão de 100 a 140 caracteres. Em geral, quanto
menor o texto, mais são curtidos e comentados. Ainda mais
relevante que o tamanho dos posts é a presença de imagens,
que potencializam seu alcance.
●● Estimule o diálogo e responda ao usuário com trans-
parência. A moderação não é apenas uma eficiente pres-
tação de serviço para tirar dúvidas do usuário. É o local da
interação para agradecer a participação, sugestões ou co-
mentários, pedir desculpas por algum erro ou mesmo para
endereçar comentários negativos, que devem ser manti-
dos visíveis. Convide usuários com problemas graves para
conversas privadas. O diálogo pode se transformar em in-
sumos para os formuladores de políticas públicas e, assim,
fomentar o permanente aperfeiçoamento do Pronatec.
Diretrizes editoriais para tagueamento
O tagueamento dos conteúdos do Portal Pronatec e das re-
des sociais integra um conjunto de técnicas que visam me-
lhorar a organização e posicionamento dos mesmos nos
mecanismos de busca. Conforme definido nas diretrizes
fundamentais da Estratégia, os métodos de otimização em
buscas e redes sociais, quando bem aplicados, aumentam a
chance de as páginas do site aparecerem nos primeiros luga-
res dos buscadores.
E como aparecer no topo dos resultados de busca? Há mais
de 200 variáveis consideradas pelos buscadores para deter-
minar o posicionamento das páginas em seus resultados.
Podem ser organizados em duas categorias:
●● Tagueamentos controlados: palavras-chave inseridas em
conteúdos e nos códigos do Portal.
●● Tagueamentos não controlados: links exter-
nos que apontam para os canais Pronatec.
Tagueamento inteligente para busca
do Portal Pronatec
Entre os principais tagueamentos a serem ob-
servados no novo Portal Pronatec estão os das
páginas da seção Cursos. Para cada modalidade
será associada, na programação do portal, uma
série de palavras-chave sinônimas, para garan-
tir os resultados de busca inteligente. Esse bac-
kend por termos de pesquisa otimizará as futuras
buscas feitas dentro do portal.
Assim, conforme exemplificado no capítu-
lo da Estratégia, o usuário que digitar a palavra
“duto” no campo de busca de curso conseguirá
encontrar rapidamente o nome oficial da página,
“Curso técnico em transporte dutoviário”, por
exemplo, e demais conteúdos relacionados.
A configuração de sinônimos ajuda também
os usuários que eventualmente cometam erros de
digitação. Para ilustrar, digamos que o usuário te-
nha digitado as palavras “Transporte dotoviário”.
O sistema exibirá a mensagem: “Você quis dizer
Transporte dutoviário”.
Palavras-chave e o Vocabulário
Controlado do Governo Eletrônico (VCGE)
Páginas com conteúdos em formatos variados
– textos, vídeos e infográficos – devem ser
tagueadas por meio do uso de palavras-chave
(tags). Em comum, estes termos devem resu-
mir o conteúdo. Um dos caminhos para esco-
lhê-las está na resposta para a pergunta: que
palavras digitaria no campo de busca para en-
contrar certos conteúdos?
Por isso, o tagueamento deve considerar pa-
lavras-chave existentes especificamente naquela
página, uma vez que os sites de busca procuram e
classificam cada página individualmente.
A escolha das tags passa ainda pelo Vocabu-
lário Controlado do Governo Eletrônico (VCGE),
conjunto de termos criado pelo Governo Federal
para organizar o grande volume de informações
federais, e também esquematizar e simplificar as
palavras-chave mais utilizadas em diversas ins-
tâncias governamentais.
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86 | Planejamento de conteúdo
Boas práticas para utilizar palavras-chave:
Título●● Pelo menos uma das palavras-chave deve
estar no título, para aparecer na URL. Isso
ajuda a indexar ainda mais a página.
NegritoN●● Palavras-chave devem ser negritadas
no texto. Destacadas, elas facilitam a
indexação em buscadores e o registro
mental pelo usuário, ajudando na
apreensão da leitura. Evite sublinhá-las:
isso é entendido como link.
Quantidade ideal+-
●● Estudos recomendam densidade de 3%.
Ou seja, se a página tiver 100 termos,
as palavras-chave não devem aparecer
mais de 3 vezes. O número excessivo
delas têm efeito inverso no ranking de
classificação dos buscadores.
Sinônimos=●● Criar sinônimos de fácil associação à
palavra-chave original para otimizar
a indexação. Isso evita repetição
excessiva das mesmas palavras-chave,
o que tornaria o texto mais pobre.
Atualmente, as ferramentas de gestão de conteúdo dos
mais recentes portais governamentais federais já contemplam
campos de tagueamento para serem preenchidos com pala-
vras-chave pertencentes ao VCGE.
Por meio de uma estrutura de diretório, uma árvore de
palavras pré-estabelecidas ordena o enorme volume diário
de dados produzidos pelo Governo Federal com dois obje-
tivos: ajudar cidadãos ao classificar palavras com base na
linguagem deles (e não por jargão de servidores públicos) e
os gestores, ao apoiar a classificação de conteúdos a serem
disponibilizados digitalmente conforme determina a Lei de
Acesso à Informação.
Tagueamento nas redes sociais A quantidade de interações sociais também con-
tribui para melhorar o ranking dos conteúdos
oficiais do Pronatec nos buscadores. Por isso,
conforme já indicado na Estratégia, é importan-
te aplicar botões para curtir, compartilhar, tuitar,
incorporar etc. Outras diretrizes passam pelo ta-
gueamento dos conteúdos do Pronatec nas redes
sociais nos canais oficiais.
Uma das principais é a utilização das hashtags,
as palavras-chave precedidas do símbolo #, cria-
da pelo Twitter e que se alastraram pelas demais
redes sociais.
Os canais oficiais em que as informações do
Pronatec serão veiculadas devem usar a hashtag
#Pronatec para padronizar a divulgação do pro-
grama e facilitar a mensuração do termo nas redes
sociais e nos perfis de usuários em geral – segui-
dores ou não dos canais oficiais.
É recomendado também utilizar a hashtag
#EnsinoTécnico, para propagar o Pronatec tam-
bém entre aqueles que não conhecem o funciona-
mento do programa federal.
O tagueamento dos conteúdos do Pronatec
nas redes deve então considerar as especificida-
des de cada canal:
●● YouTubeNesta rede, o título e descrição do vídeo devem
incluir palavras-chave referentes ao conteúdo do
vídeo ou até mesmo às hashtags.
Já o campo “tags” deve obrigatoriamente ser
preenchido com palavras-chave. No YouTube elas
não ficam aparentes para o público, apenas são
“lidas” pelos mecanismos de busca. Os termos
inseridos aqui permitem que um vídeo apareça
na lista de sugestões para o usuário que acaba de
assistir a um vídeo.
Deve ser feita a transcrição do vídeo. A ínte-
gra literal do vídeo é fonte de indexação pelo You-
Tube, já que contempla todas as palavras-chave.
●● FacebookAo compartilhar um link, descreva seu conteúdo
brevemente, sem deixar que o texto quebre com o
termo “Leia mais”, que é indicação de textos lon-
gos. Isso possibilita inserir palavras-chave.
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| 87Planejamento de conteúdo
Destaques do: Planejamento de conteúdo
●● Para aumentar o conhecimento sobre o Pronatec, os conteúdos dos canais digitais devem ser claros, objetivos,
didáticos e persuasivos.
●● Posts e vídeos de diferentes formatos podem promover engajamento, diálogos e comparilhamentos nas redes
sociais, apoderando o potencial estudante a ingressar no ensino técnico.
●● Conteúdos bem produzidos aliados a um assertivo tagueamento para atingir os primeiros lugares nos resultados
de busca ajudarão a atingir o público-alvo do Pronatec na internet: os milhões de jovens e trabalhadores que
podem encontrar no ensino técnico um futuro melhor para eles próprios e para o Brasil.
Ao publicar fotos e vídeos nesta rede social, preencha o cam-
po destinado à legenda com palavras-chave e link para conteú-
dos relacionados.
Permita a interação com os demais usuários: isso indica
que o conteúdo gerou grande interesse na rede social.
●● TwitterSempre use palavras-chave nos posts, de preferência no iní-
cio das sentenças. Os 40 primeiros caracteres do tweet são
os mais importantes para otimizar resultados de busca.
Apesar da limitação de caracteres, evite palavras abre-
viadas, e respeite as regras de ortografia – conforme ex-
posto nas orientações para posts. Essa ação facilita a inde-
xação nos sites de busca.
Publique links no final do post que direcionem para con-
teúdos do Portal Pronatec e demais canais. Use encurtado-
res de URL para não passar o limite de caracteres.
●● Google+O Google trata um perfil do Google+ como um site e, por-
tanto, passível de aparecer nos resultados de busca. Por isso,
use bem as palavras-chave.
Ao compartilhar um link lembre-se sempre de escrever
uma mensagem que faça menção sobre aquele conteúdo e
utilize a opção específica para essa ação oferecida
por essa rede social.
Deve-se promover interação com outros per-
fis da rede e utilizar uma hashtag específica para
mencioná-los nas publicações e comentários.
Hashtags usadas aqui aparecem nos resultados
do Google. Fazer parte de perfis relevantes (como
os demais parceiros Pronatec) conta posições.
Tagueamentos não controlados
As boas práticas de tagueamento já descritas de-
vem acompanhar um trabalho integrado das equi-
pes de comunicação do Governo Federal e dos
agentes digitais parceiros do Pronatec.
Em relação ao Portal, cada link externo
apontado para lá é comparado como um voto
de confiança e de qualidade dos conteúdos, au-
mentando sua relevância e posição nos busca-
dores. Nas redes, o compartilhamento de posts
e tweets pelos parceiros também é estratégico:
proporciona ampliar a visibilidade do programa
para potenciais alunos e abrir espaço para que
novos seguidores interajam e compartilhem o
conteúdo original.
Apresentação Esta proposta está detalhada em videoapresentação que consta em pencard de número 1 anexado
à contracapa deste caderno.
Além do vídeo, o pencard traz conteúdo extra que pode ser acessado clicando no botão play.
São eles: apresentação em vídeo da matriz estratégica consolidada; apresentação com a pro-
posta visual da solução; e caderno completo do Quesito 1 na extensão PDF.
EXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE GOL | 89
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Democratização do acesso, otimização do desempenho dos sistemas e aumento das vendas
www.voegol.com.brimplementação: Dez | 2013
Relato de Solução de Comunicação Digital Transacional
Exposição do desafio
Contexto geral
Nos últimos 15 anos, o mercado brasileiro de aviação civil
passou por grandes transformações. Não apenas no nú-
mero de passageiros, que mais que triplicou (32 milhões
de passageiros transportados em 1999 contra 119 milhões
em 2012, segundo a Anac), como no perfil destes viajantes.
Este número reflete, entre outros fatores, o aumento do po-
der de consumo dos cidadãos (em 1995, um salário míni-
mo comprava 1,02 cesta básica, enquanto em dezembro de
2013, este índice chegava a 2,23, segundo o Dieese), e tam-
bém uma mudança no perfil da oferta de transporte aéreo,
com a entrada no mercado das companhias aéreas low cost/
low fare – modelo de negócios no qual as empresas reduzem
seus custos operacionais para tornar os preços das passa-
gens mais acessíveis. Paralelamente, as companhias aéreas
se movimentaram também para a oferta de mais voos, com
serviços e preços mais competitivos.
Tais transformações mudaram a forma como o brasilei-
ro viaja. Deslocar-se entre diferentes regiões do país e do
continente tornou-se mais rápido e mais barato, resultando
na inclusão ao mercado de milhões de brasileiros
que puderam usufruir dos benefícios do trans-
porte aéreo pela primeira vez. O site anterior da
GOL Linhas Aéreas, produzido pela TV1.Com e
lançado em 2011, já havia sido concebido tendo
em vista este novo consumidor. Neste sentido,
o objetivo era democratizar o acesso, trabalhan-
do as informações de forma didática e criando
uma experiência descomplicada e agradável. Fora
também necessário integrar, em um único site,
todos os canais que antes funcionavam de forma
dispersa: o próprio site da GOL, o site da Varig
(empresa adquirida pela GOL em 2007), o site do
programa de fidelidade Smiles, e o site da empre-
sa de logística e cargas do grupo, a Gollog.
Esta consolidação embutia vários desafios de
infraestrutura, já que os ambientes digitais se apre-
sentavam saturados, instáveis e confusos. Era ne-
cessário integrar, em uma única interface, diversas
plataformas tecnológicas distintas , entre as quais o
gerenciador de conteúdo (Sharepoint), a plataforma
Navitaire (controle de vendas, voos e passageiros) e
90 | EXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE GOL
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
o Siebel (plataforma gerenciadora do programa de fidelidade) –
exigindo a gestão e alinhamento de mais de 15 fornecedores de
diferentes soluções tecnológicas em torno de um único projeto.
Após o lançamento do site de 2011, o mercado aéreo
continuou se transformando de forma acelerada. Mui-
tas companhias se fundiram ou foram adquiridas com o
objetivo de tornar seus serviços ainda mais integrados e
competitivos – a exemplo da fusão entre TAM e LAN, a
compra da Webjet pela GOL, e a compra da Trip pela Azul.
Nesse processo, algumas também atualizaram seus sites,
buscando maior simplificação e agilidade do processo de
compra de passagem, o aumento da acessibilidade dos
conteúdos e ferramentas a consumidores de primeira
viagem – movimentação observada também por grandes
companhias aéreas internacionais, como Virgin America,
Delta e American Airlines.
Além disso, este período corresponde a uma evolução
importante das plataformas móveis (como aplicativos para
celular e tablet ou versões para dispositivos móveis) e ser-
viços agregadores (como comparadores de preços de pas-
sagens ou portais de venda de pacotes). O mercado passou
a explorar também novas oportunidades de atuação nos
segmentos de viagem e turismo, como serviços de hospe-
dagem de viajantes que seguem a lógica peer-to-peer, como
Airbnb e Couchsurfing.
Diante de tantas transformações, tornou-se necessá-
rio desenvolver uma nova versão do portal GOL, tornando
o processo de vendas cada vez mais ágil e simplificado
para o consumidor final, e mais assertivo e rentável para
a companhia. Impunha-se também contemplar as exigên-
cias de uma nova legislação sobre o comércio eletrôni-
co, o decreto 7.962, em vigência desde 2013, que trouxe
nova regulamentação sobre a necessidade de clareza das
informações, de facilitação do atendimento, e respeito ao
direito de arrependimento.
Complexidade e dificuldade enfrentada para a solução do desafio
A reformulação de um site de venda de passagens com as
dimensões do site da GOL Linhas Aéreas, que recebe em
média 460 mil visitantes diários (comScore, Julho/2014), é
inerentemente desafiante. Como principal canal de venda de
passagens, o portal da GOL precisaria evoluir sem impactos
disruptivos, que trouxessem descontinuidade seja para os
consumidores ou para a companhia. O planejamento con-
templou, portanto, as seguintes premissas:
●● que os consumidores acostumados com o site
antigo não encontrassem dificuldades ao na-
vegar no site novo. Para isso, os fluxos de na-
vegação no site anterior foram extensivamente
analisados, garantindo a identificação das etapas
do processo de compras que necessitavam de
mudanças mais relevantes daquelas que deman-
davam apenas ajustes de design ou de navegação;
●● que os novos consumidores, com poder aquisi-
tivo recém-conquistado e pouco familiarizados
com o processo de compra pela internet, conse-
guissem se orientar e efetuar a compra no site
sem dificuldades de entendimento;
●● que todos os visitantes, independentemente das
condições de acesso ou limitações (técnicas, mo-
toras, visuais, tecnológicas ou cognitivas), tives-
sem condições de navegar adequadamente no por-
tal, construído de acordo com as melhores práticas
de usabilidade, acessibilidade e responsividade;
●● e que as soluções fossem capazes de articular as
plataformas técnicas que compõem os ambien-
tes digitais da GOL, respeitando suas limitações
e características técnicas, ao mesmo tempo em
que se buscava soluções criativas para minimizar
o impacto destes obstáculos na experiência do
consumidor. O objetivo era tornar a navegação
fluida e intuitiva, sem que o usuário percebesse
que navega em um ambiente repleto de integra-
ções entre sistemas e ferramentas diferentes.
Planejamento de comunicação
Para diagnosticar as etapas críticas e garantir a evo-
lução do site, foi mapeado o tráfego ao longo do
processo de compra, analisando volume de acessos
de cada etapa, tempo de permanência, taxas de de-
sistência e volume de vendas médio.
A primeira área estudada foi a página inicial
(Figura 1), dividida entre o header com o menu
(23% da área total), o campo de busca por passa-
gens (27%) e a área de destaques e banners (50%).
Era necessário compreender se tais proporções
correspondiam à importância de cada área para a
navegação e venda de passagens.
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Aumento do poder de consumo dos brasileiros: 119 milhões de passageiros transportados de avião em 2012
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Figura 1: Distribuição proporcional de conteúdos na capa antiga Figura 2: Análise de eye tracking
A figura 2 apresenta um mapa de calor que aponta as áreas
que mais atraem a atenção dos visitantes, mensurado em uma
análise de eye tracking (rastreamento do olhar). A área que mais
atrai atenção possui banners rotativos, que desviam o olhar dos
demais serviços e conteúdos. A segunda área mais vista é a
ferramenta central para o site e para o negócio do cliente (área
de venda de passagens), seguida do menu e, finalmente, da área
de destaques, os quais, apesar de ocuparem metade da tela, re-
velaram-se muito pouco visualizados.
Uma análise dos cliques tornou ainda mais clara a despro-
porção da distribuição de conteúdos: a área de busca de passa-
gens correspondia a 68,6% do total de cliques na página inicial,
seguido de 26,88% dos cliques em itens de menu, e apenas
4,52% na área dos destaques principais. Era evidente que a pá-
gina inicial do portal não estava apresentando ao consumidor,
da forma mais adequada, o conteúdo mais importante no site
de uma companhia aérea: a consulta por passagens.
Por isso, a página inicial precisaria ser reestruturada de
forma a reduzir todas as distrações que dificultam a locali-
zação da busca por passagens, atribuindo a esta ferramenta
uma posição nobre e central. Além disso, seguindo boas prá-
ticas da categoria de viagens na internet, optou-se por dar
mais visibilidade aos destinos, tornando-os mais atraentes
– afinal, é em busca de experiências de viagem que os visi-
tantes chegam ao site da companhia aérea. A melhor forma
de vender estas experiências é apresentando imagens sedu-
toras dos principais destinos buscados (Figura 3).
Passada a página de “recepção” do cliente, todo o processo
de compra de passagens que segue o fluxo da consulta na pá-
gina inicial também precisava ser reformulado. Uma extensa
análise dos acessos, do tempo de permanência e taxa de eva-
são de cada uma das etapas do processo de compra (escolha
de voos, identificação do comprador, identificação
dos passageiros, escolha de assentos, contratação
de serviços adicionais como aluguel de carros e
seguros, pagamento e confirmação de compra)
apontou para três pontos críticos no processo:
●● A alta taxa de evasão a partir da página de es-
colha de voos pode ser explicada pela própria
dinâmica do mercado: pesquisas indicam que os
consumidores nem sempre acessam o site para
comprar; com frequência, o objetivo é a consulta
de preços de passagem – seja para planejamen-
to de viagem futura, seja para comparação com
preços da concorrência. No entanto, o índice de
permanência nesta página e o volume de infor-
mações que ela contém apontavam para a ne-
cessidade de redesenhá-la – a fim de apresentar
o conteúdo de forma mais didática, ajudando o
cliente a encontrar seu voo mais facilmente.
●● A análise da etapa de cadastro/identificação dos
passageiros e do comprador apontou um volu-
me significativo de evasões, sugerindo duas hi-
póteses: ou os usuários não estavam dispostos a
comprar ou estavam tendo dificuldades com os
formulários da forma como eram apresentados;
●● O estudo da etapa de pagamento também apre-
sentou um índice alto de desistências no processo
de compra – o que poderia ser causado por pro-
blemas com as formas de pagamento oferecidas
(falta de limite no cartão de crédito, por exemplo),
ou por dificuldades com os formulários.
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Figura 3: Nova proposta de página inicial
ESCOLHA DO VOO
INFORME SEUS DADOS
ESCOLHA A POLTRONA
SERVIÇOS ADICIONAIS
PAGAMENTO
CONFIRMAÇÃO
-89%
-49%
-26%
Evasões no processo de compra
(Fonte: Omniture)
Identifi cados os principais pontos de afunilamento do trá-
fego no processo, foi possível ainda fazer uma projeção: con-
siderando uma taxa de evasão de 62,5% ao longo do processo,
e levando em conta o tíquete médio das compras realizadas na
etapa do planejamento, seria possível projetar o aumento previs-
to, em milhões de reais, no faturamento mensal da companhia
para cada ponto percentual de evasões resgatadas/evitadas. Esta
análise tornou-se a base da concepção de cada uma das telas do
processo de compras e gestão das reservas do novo site GOL.
Aspectos relacionados à arquitetura da informação, navegabilidade e usabilidade
Em plataformas de e-commerce, aspectos de usabilidade são
determinantes para conduzir o usuário ao seu objetivo fi nal.
Adotamos, após testes com consumidores, soluções de inter-
face que impactaram diretamente os resultados da companhia:
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Figura 4: Formulário de busca de passagens expandido
●● Incorporação de formulário inteligente, que reduz a
quantidade de campos visíveis no primeiro momento,
tornando o ambiente de busca menos poluído – já que o
formulário passa a ser expandido com questões adicio-
nais, tais como datas e quantidade de passageiros, sem-
pre de forma orgânica, somente quando o cliente já tenha
indicado os aeroportos de origem e destino (Figura 4);
●● Criação de um mecanismo inédito que possibilita a su-
gestão de destinos ao consumidor, a partir do valor que
ele está disposto a desembolsar;
●● Página concebida para funcionar de forma inteligente e
preditiva. Os destinos apresentados ao fundo do for-
mulário exibem paisagens relacionadas aos destinos
que estão sendo buscados. O aeroporto de origem, por
exemplo, pode ser identificado por meio de geolocaliza-
ção. Formulário pode resgatar os destinos e datas bus-
cados anteriormente, tornando o preenchimento dos
campos mais usual, fácil e automatizado.
Processo de compra
●● Implementação de uma lógica de carrinho de compras de
e-commerce: embora a compra siga um fluxo, o consu-
midor tem uma visão mais abrangente sobre o que está
adquirindo e podendo, a qualquer momento, adicionar
ou excluir itens antes de passar pelo checkout. Tal for-
mato permite a expansão orgânica do portal, facilitando
a inclusão de eventuais novos itens como: venda de pro-
dutos licenciados ou oferta de novos serviços
integrados à venda da passagem (pacotes de
viagem, serviço de transfer etc);
●● Tal redesenho visa também atender à nova le-
gislação do comércio eletrônico, que exige que
os consumidores possam retornar a etapas an-
teriores no processo de compra.
●● Todas as transformações realizadas no proces-
so de compra da passagem também refletem as
ferramentas de gestão de reservas, onde podem
ser realizadas alterações, consultas, cancela-
mentos e check-ins. Tais ferramentas foram re-
desenhadas de forma a padronizar e simplificar
a forma como o consumidor realiza as buscas,
consultas e transações.
Página de seleção de voo●● Como esta página concentra muitas informa-
ções (voos, horários, aeroportos, conexões, pre-
ços, diferenças entre tarifas, informações de
milhas acumuladas etc.), a solução de design
foi concebida de forma a facilitar a leitura do
conteúdo em lista. A criação de padrões gráfi-
cos, uso de ícones e cores permitem uma leitu-
ra dinâmica da tabela e a fácil identificação das
informações. Estas são apresentadas ao consu-
midor como uma “narrativa” da viagem que ele
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Figura 5: Detalhe da página de seleção de voo
Figura 6: Formulário de cadastro simplificado
está adquirindo em ordem lógica – de qual local o avião
parte, qual horário, onde faz conexões, onde pousa, em que
horário chega (Figura 5);
●● Com o aumento constante da oferta de voos, também é
necessário facilitar a localização do voo ideal para cada
caso, sobretudo em situações em que sejam muitos os re-
sultados de busca (como a listagem de voos de ponte aé-
rea, por exemplo). Para o novo site, foram reformulados os
filtros que, de forma dinâmica e instantânea, ocultam os
voos que fogem aos critérios apontados pelo consumidor,
simplificando a escolha;
●● Quando um voo é selecionado, a página “esconde” todos os
demais voos não escolhidos, facilitando a rolagem da tela para
a escolha do voo de volta, auxiliando na revisão da compra.
Cadastro e identificação
●● Para o cadastro ou login do consumidor, assumiu-se
uma lógica de acesso similar à encontrada nos sites de
e-commerce e redes sociais – tela limpa, apenas com os
campos de login, mais os links para criar novo cadastro
e recuperação de senha;
●● Redução do cadastro do comprador às informações mínimas
requeridas pelo sistema e pela legislação, tornando o proces-
so de cadastro no site da GOL mais rápido e descomplica-
do. Foram excluídos, por exemplo, campos como “nome do
meio”, pouco usual nos cadastros brasileiros, e os dados de
endereço do comprador foram transferidos para a etapa de
pagamento. Tornou-se mais orgânica a inclusão de dados
pessoais em um único momento, deixando para o cadastro
inicial apenas os dados necessários para a identificação do
cliente no sistema (e-mail, nome, senha etc.);
●● Inclusão de ferramentas que facilitassem a
compra por passageiros recorrentes, como
o salvamento automático dos dados do pas-
sageiro (caso passageiro e comprador sejam
a mesma pessoa), e o salvamento dos dados
dos passageiros “favoritos” – que podem ser
rapidamente resgatados em futuras compras
– economizando o tempo e o trabalho de
preenchimento (Figura 6).
Serviços adicionais
●● A página de venda de serviços adicionais (re-
serva de aluguel de carros, contratação de se-
guros e reserva de hotéis), também foi redese-
nhada de forma a padronizar a oferta. Em vez de
banners que disputavam entre si a atenção do
visitante, a página agora segue um padrão que
facilita a leitura das ofertas apresentadas. Tor-
nou-se também escalonável, permitindo a fácil
inclusão de novos produtos e serviços, sem so-
brecarga de informações conflitantes.
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7Min3MinNovo Site
Site Anterior
redução de
61%
Evolução dos acessos ao portal
JAN
JUL
AG
O
SE
T
OU
T
NO
V
DE
Z
FEV
MA
R
AB
R
MA
I
JUN
2.500
7.500
5.000
Navegação mais objetiva
Fonte: comScore
Pagamento ●● A página de pagamento, como mencionado, passou a receber
também o formulário de cadastro do endereço do compra-
dor – afinal, esta informação tem mais relação com os dados
bancários/de pagamento do que com os dados de acesso;
●● Em função desse crescimento do formulário, a página foi
revista, de forma a agilizar o preenchimento dos dados.
Resultados obtidos
Desde dezembro de 2013, época do lançamento do novo
portal, todos os índices esperados de melhoria de desem-
penho foram alcançados.
A começar pela quantidade de visitas: ao comparar o de-
sempenho dos sete primeiros meses de 2014 (160 milhões) com
o mesmo período de 2013 (86 milhões), o crescimento foi de
86%. Tal aumento também pode ser observado no ComScore
(gráfico abaixo).
O faturamento de vendas da companhia pelo portal tam-
bém apresentou crescimento de 22% na comparação dos
dois períodos (os números absolutos não podem ser divul-
gados por questões de sigilo comercial).
Além disso, a navegação provou-se mais ágil e otimizada.
A título de exemplo, durante o processo de compra, o tempo
médio de permanência em páginas críticas foi reduzido radical-
mente. Um exemplo é a página de seleção de voo, que apresenta
grande quantidade de informações e cuja compreensão é funda-
mental para a concretização da compra: se antes apresentava um
tempo médio de 8,61 minutos de permanência, com
o site novo, passou a consumir um tempo médio de
permanência de 4,81 minutos, (redução de 44%).
Ainda mais expressiva é a redução do tempo
médio na página de pagamento que, além de ser crí-
tica por envolver transações comerciais e integração
com sistemas bancários e de cartões de créditos,
também passou a comportar todo o cadastro de en-
dereço, que antes fazia parte da tela de cadastro. Esta
etapa, que anteriormente consumia, em média, 7,87
minutos, agora apresenta uma média de permanên-
cia na página de apenas 3,03 minutos (redução de
61%). O tempo dispendido na página de cadastro/
identificação do comprador e passageiros também
foi reduzido em aproximadamente 40%.
Além disso, em todos os meses comparados (ja-
neiro a julho de 2013 versus janeiro a julho de 2014),
o novo portal apresentou uma taxa de conversão su-
perior, conforme gráfico ao lado (números ocultados
por sigilo comercial).
O índice de evasões ao longo do processo de
compra, que foi a métrica principal a ser observa-
da ao longo do planejamento, comprova a asserti-
vidade do projeto: segundo o Omniture, em 2013,
62,5% das pessoas que acessavam a página de es-
colha de voo não chegavam à tela final, de com-
provação da compra. Após o lançamento do portal,
esta média caiu para 40%.
Redução do tempo de permanência na página de pagamento conferiu maior objetividade e assertividade para a navegação dos consumidores
| 97Case Gol
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
JAN
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MA
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AB
R
MA
I
JUN
JUL
2013 2014
Indicativo da taxa de conversão após o lançamento do novo portal
Fonte: GOL
O faturamento da companhia através das vendas pelo portal apresentou crescimento de 22% na comparação entre os sete primeiros meses de 2013 e o mesmo período de 2014. Estas análises comprovam a efi ciência de um planejamento estratégico contínuo das plataformas online, realizada com base não somente em inteligência de dados e estudos de usabilidade, mas também em uma visão de inovação comprometida com os resultados do cliente e com a responsabilidade que a companhia tem junto à sociedade: ao buscar constantemente uma oferta de serviços mais inteligentes e mais efi cientes, a GOL assume a liderança na democratização do acesso ao transporte aéreo.
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| 99EXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA | 99
Exposição do desafio
A última década foi marcada por uma significativa trans-
formação no cenário socioeconômico do país. Fatores
como a estabilidade da economia, os aumentos da escola-
ridade, da qualificação profissional e do emprego formal,
além da ampliação da cobertura dos programas sociais,
promoveram um processo intensivo de inclusão e de au-
mento da renda média dos brasileiros. Como demonstra
o estudo “Vozes da Nova Classe Média” da Secretaria de
Assuntos Estratégicos (SAE), a renda per capita das famí-
lias brasileiras cresceu 32,6% entre 2001 e 2011, passando
de R$ 591 para R$ 783. Com a ascensão de 27 milhões de
brasileiros à classe C em 2011, esta passou a representar
54% da população, segundo o estudo “O Observador Bra-
sil 2012”, do Instituto Ipsos Public Affairs.
Esse novo cenário abriu para milhões de cidadãos a
oportunidade de aquisição de bens de consumo até então
restritos às camadas A e B. Introduziu, igualmente, a pos-
sibilidade de administrarem, pela primeira vez, excedentes
de renda para planejar o futuro, seja nas formas tradicio-
nais de poupança, seja por meio de diferentes opções de
investimentos. Um limitador, contudo, logo se fez eviden-
te: os potenciais “novos investidores” careciam de conhe-
Relato de Solução de Comunicação Digital InformativaPortal do Investidor é solução que amplia a inclusão financeira
cimento e cultura sobre aplicações financeiras.
A evolução da bancarização a partir de 2008 é
uma prova do número expressivo de brasileiros
que começaram a se relacionar com o sistema
bancário. Pesquisa da Febraban de 2013 mostra
que, entre 2008 e 2012, 15 milhões de novas con-
tas-correntes foram abertas no Brasil. O número
de novas contas poupança, no mesmo período,
aumentou em 12 milhões.
Atento a tal oportunidade, o mercado fi-
nanceiro se movimentou para responder a essa
mudança de cenário. No caso da CAIXA ECO-
NÔMICA FEDERAL, como banco público com-
prometido, desde sua fundação, em 1861, com
o desenvolvimento econômico e social do país,
impunha-se mais do que simplesmente atrair in-
vestidores com vistas ao alcance de seus próprios
resultados. Para cumprir sua missão de atuar na
promoção da cidadania e do desenvolvimento do
país, era necessário apoiar esse público emergen-
te da classe C de forma mais ampla, informando-
-o e orientando-o, visando à sua inclusão mais
eficaz no universo dos investimentos. Como o
aumento de renda possibilitou a compra de com-
www11.caixa.gov.br/portal/public/investidor/investidorimplementação: Jul | 2012
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100 | EXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
putadores e smartphones, a chamada nova classe C teve
também facilitado seu acesso à internet e à comunicação
digital. O acesso à rede em domicílios saltou de 40%, em
2007, para 67% em 2011, segundo a Associação Brasileira
das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação
(Brasscom), o que fez dessa parcela da população a mais
representativa na internet.
Foi a partir desse contexto de maior renda e mais acesso
à internet — e seguindo os princípios de solidez e segurança
do banco — que foi concebido e lançado, em julho de 2012,
o Portal do Investidor do site da CAIXA. Trata-se de um
ambiente digital informativo para todos os brasileiros, mas
com destaque para a educação financeira da nova classe C.
Complexidade e dificuldade enfrentada para a solução do desafio
O grande desafio do Portal do Investidor foi criar um canal
de comunicação online que se tornasse referência de infor-
mação para todos os brasileiros e, ao mesmo tempo, a porta
de entrada para a classe C no mercado de investimento.
Para atingir esse objetivo de educação financeira, em linha
com a diretriz maior de inclusão social e digital, era necessá-
rio instrumentar e apoderar o potencial investidor para que ele
analisasse as alternativas de investimento mais adequadas ao
seu perfil, expectativas e momento de vida, podendo, assim,
garantir a melhor gestão das suas finanças, com equilíbrio, se-
gurança e rentabilidade diante das oscilações do mercado.
Numa análise sobre o processo de tomada de decisão, ba-
seada em comparativos entre sites de investimento, verifi-
cou-se a falta de intimidade do público com o tema, seja por
desinformação, dificuldades ao longo do processo ou, ainda,
por falta de capacitação para absorver o conteúdo. Isso gerou
insights decisivos para a construção do Portal, como: garantir
acesso à informação relevante de forma hierarquizada e cus-
tomizável; facilitar o processo de escolha racional; propiciar
visão de longo prazo; e disciplinar investimento.
A partir desse raciocínio, foram estabelecidos os macro-
-objetivos do Portal do Investidor da CAIXA:
1. Prestar orientação/educação financeira para desconstruir
percepções equivocadas sobre aplicações no mercado e esti-
mular investimentos;
2. Apresentar portfólio completo de produtos de maneira
“amigável e acessível”;
3. Fortalecer a imagem de excelência da CAIXA em Fundos e
sua reputação como banco voltado ao desenvolvimento so-
cioeconômico do país.
Planejamento de comunicação
A partir das premissas e objetivos estabelecidos,
o planejamento de comunicação digital informa-
tiva do Portal do Investidor definiu uma estraté-
gia para atrair, engajar e gerar relacionamento com
esse público carente de informações contextuali-
zadas, para reduzir dúvidas e inseguranças sobre
o melhor encaminhamento dos seus recursos fi-
nanceiros. Ou seja, cidadãos que necessitavam de
um ambiente altamente inclusivo, democrático e
sustentado por informações relevantes, atualiza-
das continuamente, hierarquizadas e contextuali-
zadas para adequação a cada indivíduo.
Com essa visão, a solução consistiu na criação
de uma plataforma baseada em conteúdo de cará-
ter didático, amigável e interativo. Para orientar o
acesso do público, respeitando os diferentes ní-
veis de conhecimento dos cidadãos, foram defi-
nidos dois pilares temáticos e agregadores para o
Portal: o Aprenda e o Invista.
Para os iniciantes no mundo dos investimen-
tos, o pilar Aprenda tornou-se o primeiro passo
para familiarização com conceitos e aquisição de
informações capazes de apoderá-los para a toma-
da de decisões ponderadas e escolhas responsá-
veis. Os conceitos relevantes de educação finan-
ceira são apresentados de forma mais abrangente,
visando apoiar o investidor iniciante no momen-
to anterior ao do investimento, aumentando sua
capacidade de planejar e organizar as finanças in-
dividuais e familiares (Figura 1).
Muita informaçãoé desinformação
Falta capacitaçãofinanceira
Falta de educaçãofinanceira
Acesso àinformação
Processode escolha
Visão delongo prazo
Disciplina deinvestimento
Processo de tomada de decisão
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 101Case CaixaEXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
O pilar Invista, por sua vez, foi idealizado para aqueles que
já têm alguma experiência em investimento e desejam apro-
fundar-se nas categorias de produtos da CAIXA, diversificar seu
portfólio, esclarecer dúvidas e manter-se atualizados sobre o
mercado financeiro. Considerando o objetivo da CAIXA de for-
talecer seu relacionamento com os usuários do Portal ao longo
do tempo, ele visa também apoiar os iniciantes após suas pri-
meiras experiências, sustentando sua evolução como investidor
com conteúdos adequados para essas etapas (Figura 2).
Para ambas as áreas, foram desenvolvidas
soluções em conteúdo multimídia, funcionali-
dades e ferramentas, com atualizações regulares
que obedecem a critérios noticiosos e institu-
cionais, de acordo com a natureza da informação.
Para atrair o público para o Portal, a ativação
foi planejada em forma de destaques nas pro-
priedades digitais da CAIXA, como chamadas na
capa do sítio da instituição, posts na sua página
oficial no Facebook e vídeos no canal do YouTu-
be. Essas iniciativas mostram-se relevantes para
capturar tráfego e manter o interesse durante a
navegação para esse ambiente idealizado especi-
ficamente para os investidores (Figura 3).
Igualmente relevante foi a concepção de um
projeto editorial consistente, para assegurar o
alinhamento durante todas as atualizações ao
longo do tempo. Entre outras referências, este
projeto segue o “Manual de Estilo e Linguagem
da Caixa” (também concebido e implementado
pela TV1.Com para todo o site da instituição)
e a diretriz da alteridade: ou seja, os critérios
Figura 1: O pilar Aprenda orienta o cidadão sobre quando e como começar a investir
Figura 2: No pilar Invista, a área noticiosa conta com vídeos e podcasts numa linguagem clara, didática e informativa
Processo de tomada de decisão
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
102 | EXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
para produção e hierarquização de conteúdo deveriam levar
sempre e prioritariamente em conta o interesse e o ponto de
vista do cidadão. Sob essa ótica, a orientação foi abordar de
forma isenta, transparente e jornalística todos os aspectos
de um tema ou produto, visando proporcionar-lhe uma con-
sultoria pertinente, significativa e relevante.
A mesma linha editorial se reflete no tom da lingua-
gem, que privilegia a pessoalidade, a proximidade com quem
acessa o Portal, a informalidade e o uso de recursos da reda-
ção publicitária na abordagem. Além disso, o projeto deter-
minou que se evitassem termos técnicos e jargões, em favor
de uma orientação clara e confiável.
Ainda no intuito de proporcionar experiências aces-
síveis, elucidativas e atrativas ao público-alvo, o planeja-
mento de comunicação do Portal investiu na diversidade
de formatos. Cada qual tem sua pertinência, cumpre uma
função junto ao cidadão e segue uma periodicidade que
obedece às demandas do potencial investidor e do varejo.
Conheça, a seguir, as soluções desenvolvidas:
Acontece
Reúne conteúdos didáticos e informativos em vídeo e áu-
dio, estes no formato podcast, com esclarecimentos e análi-
ses sobre os principais assuntos do mercado financeiro. Ora
abordam temas que seguem a lógica noticiosa, como em 28
de novembro de 2012, quando os assalariados receberam a
primeira parcela do décimo-terceiro salário, ora a lógica das
efemérides, como foi o caso do podcast de 13 de
abril de 2012, próximo ao Dia das Mães, quando a
data comemorativa foi alvo de reflexões (Figura 4).
Além de atenderem aos propósitos editorais
do planejamento de conteúdo, os vídeos e podcasts
produzidos pela TV1.Com tornaram-se importantes
ferramentas de ativação do Portal do Investidor, haja
vista o reconhecido valor dessa mídia na comunica-
ção digital. Uma pesquisa da comScore, especializa-
da em medições de audiência na internet, identificou
o Brasil como o sétimo país no ranking de usuários
que assistiram a conteúdos audiovisuais online, em
dezembro de 2012, com 43 milhões de pessoas. Esse
número representa 82% dos internautas brasileiros.
Na página inicial do próprio Portal do Inves-
tidor e do Portal da CAIXA, assim como nas de-
mais propriedades digitais da instituição (página
no Facebook e canal no YouTube), os vídeos e
podcasts da seção Acontece também funcionam
como ferramentas de ativação para gerar fluxo
para o site destinado a investidores.
Vale destacar que, na capa do Portal do Investi-
dor e na página inicial do pilar Invista, onde se insere
a seção Acontece, existe uma inteligência editorial
por trás da atualização dos vídeos e podcasts que fi-
cam em destaque. Como mencionado anteriormen-
te, ela segue uma lógica noticiosa e institucional.
Figura 4: Didatismo marca o tom dos vídeos e podcasts da seção Acontece
Figura 3: Ativação do Portal do Investidor na fanpage contava com 693.817 curtidas em 02/09/2014
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 103Case CaixaEXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
Tipos de investimento Todas as modalidades seguem a estrutura abaixo:
●● Animação em vídeo com caráter didático;
●● Texto em tom didático, alinhado às regras da CVM, para
facilitar a compreensão dos potenciais investidores. Inclui
informação sobre público-alvo, objetivo, política de inves-
timento e regulamentação;
●● Características do investimento: valor mínimo e rentabilidade;
●● Tributação;
●● Taxas (se aplicável).
Para apoiar o entendimento do cidadão, na coluna da direi-
ta, a página disponibiliza conteúdos correlatos ao investimento
em questão. É o caso do exemplo que se segue e que se repete
nas demais modalidades. Na página que se destina aos Fundos
de Investimento, vale destacar a atualização da tabela de ren-
tabilidade, que se dá necessariamente todos os dias.
Quanto aos relatórios, uma nova agenda é publicada
semanalmente e uma resenha mensalmente.
Também para apoiar a tomada de decisão do
investidor de Fundos, uma lista de arquivos pas-
síveis de download, denominada “Indispensável”,
encontra-se permanentemente à disposição do
usuário na coluna da direita.
Índices econômicos
Trata-se de dados relevantes para acompanhar a
rentabilidade dos investimentos no mês, no perío-
do e no acumulado do ano. As tabelas, disponíveis
para consulta online no próprio Portal do Investi-
dor, demandam também atualização regular.
Portal do Investidor é plataforma digital baseada em conteúdo de caráter didático, amigável e interativo
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
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104 | EXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
Matérias
Divididas em grandes temas dentro do pilar Aprenda, as
matérias do Portal do Investidor têm caráter orientador e
visam incentivar o cidadão a organizar suas finanças para,
futuramente, investi-las na opção que melhor se adeque a
seu perfil e planos de vida.
Em algumas situações, a primeira pessoa do plural é em-
pregada nos textos, como recurso para aproximar-se do lei-
tor. Também é frequente o uso de expressões coloquiais e de
verbos no imperativo, típicos da linguagem persuasiva, como
no exemplo a seguir, com destaque para o segundo parágrafo:
Vale ressaltar também o crosslink feito entre o tema da
matéria – realização de sonhos – com a ferramenta Calcu-
ladora/Alcance seus sonhos, divulgada na coluna direita da
página online (Figura 5).
Alcance seus sonhos
Com apenas seis perguntas, esta ferramenta interativa con-
vida o cidadão a colocar seus sonhos na ponta do lápis. O
objetivo da calculadora é ajudá-lo a planejar o investimento
necessário para conquistar o que deseja. O programa avalia os
dados inseridos, de acordo com três variáveis, para responder:
●● O total acumulado = valor mensal de contribuição x tempo
(em meses);
●● Quanto tempo é necessário para se atingir o objetivo = va-
lor total desejado x valor mensal de contribuição;
●● Qual deve ser o valor mensal da contribuição = valor total
desejado x tempo (meses).
Organize suas contas
Esta solução consiste num formulário para o
usuário preencher, nos respectivos campos, o to-
tal da sua receita versus os gastos que possui com
despesas fixas e avulsas. Visa ajudar o cidadão a
organizar suas finanças e, assim, atingir seus ob-
jetivos pessoais e familiares. A ferramenta ainda
dispõe de um tutorial, para apoiar sua utilização,
dicas de planejamento pessoal e uma planilha
para download e impressão (Figura 6).
Perfil do Investidor
Consiste num teste de 13 perguntas de múltipla es-
colha sobre o comportamento do cidadão na hora
de investir. O resultado indica se ele é conservador,
moderado ou agressivo e relaciona opções de inves-
timento categorizadas de acordo com o seu perfil.
Dica do consultor
Sempre introduzidos por uma pergunta, simulan-
do uma conversa com o cidadão, os textos abor-
dam questões práticas e pertinentes ao seu dia a
dia. O formato de pílula e a linguagem coloquial
contribuem para esse propósito.
Tire suas dúvidas
A solução apresenta três tópicos e, para cada um
deles, uma lista de perguntas. Ao clicar sobre uma
Figura 5: Matéria “Realizar sonhos” do pilar Aprenda, que ajuda o usuário a traçar metas para atingir seus objetivos
Figura 6: Além da planilha disponível para download, a solução acompanha dicas práticas de planejamento financeiro
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 105Case CaixaEXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
das questões, abre-se o leque com a resposta. A ferramenta
reúne as dúvidas mais frequentes apresentadas pelos cida-
dãos que recém ingressaram no universo dos investimentos.
Busca
Por meio desse campo, que aparece no cabeçalho da pági-
na, o usuário escreve a palavra que procura e o sistema faz
uma varredura automática em todo o Portal do Investidor
em busca da palavra-chave. Como resposta, podem-se obter:
página de resposta com palavra + link(s) para página(s) que
conté(ê)m a palavra; ou mensagem de palavra não encontrada.
Aspectos relacionados à arquitetura da informação, navegabilidade e usabilidade
Sendo a internet um ambiente não linear, cada página do
Portal do Investidor possui diversas entradas e saídas. De
antemão, para evitar que o usuário se sentisse desorientado,
todos os esforços de planejamento digital se voltaram para
a navegação, que deveria estar claramente definida, assim
como para a identidade do sítio.
Para atingir esse objetivo, foram adotados dois itens de
menu principal, de cores distintas e com apoio de iconografia,
para os usuários identificá-los ao longo de toda a navegação.
Para o item de menu Aprenda e conteúdos relacio-
nados a esse pilar, foi escolhida a cor laranja. Por sua
vez, azul foi a cor selecionada para o item de menu
Invista e seus conteúdos correlatos (Figura 7).
Dessa forma, o cidadão que hoje visita o Por-
tal do Investidor é capaz de:
●● rapidamente identificar o que é e como funcio-
na o ambiente digital;
●● localizar o que busca em poucos cliques;
●● realizar os passos do serviço sem dificuldade;
●● e usufruir de todas as experiências proporciona-
das pelo Portal, uma vez que o mesmo se encon-
tra alinhado às boas práticas de acessibilidade.
Ainda fazendo menção à experiência do cidadão,
vale ressaltar que o Portal do Investidor foi uma pla-
taforma digital idealizada para ser acessada a partir
de diferentes dispositivos. Daí decorre a preocupa-
ção, seguida das respectivas soluções técnicas, para
proporcionar aos usuários uma experiência positiva
de visualização, leitura e navegação, com um mínimo
de redimensionamento e visionamento. Seu layout
fluído se adapta proporcionalmente a diferentes
dimensões, permitindo a navegabilidade tanto em
plataformas desktop quanto smartphones e tablets.
Ambiente digital com navegação claramente definida e grande variedade de tipos e formatos de conteúdo para atrair o público
Figura 7: Tela com a disposição da arquitetura do site
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
106 | EXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
Resultados obtidos
Com o lançamento do Portal do Investidor, os objetivos
prioritários para a CAIXA eram tornar o sítio mais conhe-
cido entre o público interessado em investimentos – a nova
classe C e os investidores em geral – e tornar-se referência
no assunto no mercado brasileiro.
Para garantir a mensuração qualificada dos resultados, o
Portal do Investidor foi tagueado seguindo boas práticas que
permitem conhecer o comportamento da audiência. A partir
dessas informações, foram comparados os dados do primeiro
e do segundo anos do Portal. A medição dos indicadores teve
como suporte a ferramenta Google Analytics e foi gerenciada
pela equipe especializada da agência, servindo de insumo para
o direcionamento dos conteúdos e a evolução do Portal.
Ao observar as fontes de tráfego que levam ao Portal do
Investidor, percebe-se um aumento entre os períodos de 2013 e
2014 em relação aos acessos diretos. É considerado um acesso
direto quando o usuário chega até o Portal digitando o endere-
ço eletrônico ou clicando em atalhos do seu navegador.
Em 2013, os acessos diretos correspondiam a 43% do total
de chegada ao Portal do Investidor. Um ano depois, esse in-
dicador chegou a 61% de todos que acessavam o ambiente da
CAIXA. Essa constatação comprova que, no período avaliado, a
área de investimento da CAIXA tornou-se mais lembrada no
momento de consideração do público-alvo.
Nesse mesmo comparativo, os acessos via busca orgânica
tiveram um crescimento expressivo, de 14% para 27% do to-
tal de chegada ao Portal via buscadores como Google e Bing.
2014
11%
61%
27%
Sites deReferência
AcessoDireto
Busca Orgânica
2013
43%
42%14%
Sites deReferência
AcessoDireto
Busca Orgânica
Aumento do tráfego via acesso direto ao Portal do Investidor
Figura 8: Logo do blog Bússola do Investidor
Essa melhora do posicionamento do Portal do
Investidor nos mecanismos de busca deve-se à
relevância do conteúdo apresentado, à conformi-
dade com as boas práticas de SEO (Search Engine
Optimization) e à indicação de suas páginas em
sites e blogs especializados no segmento.
Um caso de sucesso é o blog Bússola do In-
vestidor, que direcionou mais de 6 mil acessos à
página de Investimentos em 2014 a partir de re-
portagem que indicava a CAIXA como potencial
investimento (Figura 8).
À medida que o público se familiariza com
o assunto, aumenta o interesse em ampliar seu
conhecimento sobre os diversos conteúdos, tais
como portfólio de produtos, tutoriais, vídeos etc.
Isso é perceptível quando se compara o número
de páginas visitadas em 2013 com 2014. Houve
um salto de 78.886 para 115.608 páginas. A fideli-
zação é outro indicador que corrobora o reconhe-
cimento conquistado com o Portal do Investidor.
No espaço de um ano, o número de visitantes au-
mentou em 20 pontos percentuais – de 40% para
60% do público que frequenta o site.
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 107Case CaixaEXPERIÊNCIA DA EMPRESA: CASE CAIXA
20
13
20
1420.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
78.886
115.608
O número de páginas vistas aumentou 50% em um ano
40% 60%
20142013
Novosvisitantes
Visitantesrecorrentes
Aumento no número de visitantes recorrentes
Essas análises demonstram que os objetivos propostos para o Portal do Investidor estão sendo atingidos na medida em que o público-alvo tem a CAIXA como referência e opção de investimentos e vem utilizando o site como fonte de consulta.
Apresentação das soluçõesAs soluções dos relatos de comunicação digital transacional e informativa estão detalhadas em
videoapresentação que consta em pencard de número 2 anexado à contracapa deste caderno.
Além deste vídeo, o pencard traz ainda a versão em PDF do Quesito 2 - Experiência da empresa.
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
108 | CASE CAIXA
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 109Capacidade de atendimento | 109
Luana, formada em Recursos Humanos, disputou uma vaga de emprego com 2.500 candidatos e conseguiu.
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
110 | Principais clientes
CarrefourDesde julho de 2008.
Razão SoCial
Carrefour Comércio e Indústria LTDA
Endereço: Rua George Eastman,
213 – Morumbi – São Paulo (SP)
CNPJ: 45.543.915/0001-8
DaDoS DE CoNtato
Contato: Gabriela Aparecida
Correa de Campos
E-mail: Gabriela_Aparecida_
telefone: (11) 3779-6256
obJEtoS Do CoNtRato
Agência responsável
pela gestão dos canais
digitais do Carrefour, como:
●● Criação do blog da Cuca
●● Gerenciamento dos canais
nas redes sociais
●● Criação e gerenciamento
do site institucional
●● Desenvolvimento de ações
promocionais
(“Agosto do Freguês”)
Principais clientes
Abaixo segue a lista das empresas para as quais o Grupo TV1
fornece soluções de comunicação digital em todo o país:
ElectroluxDesde maio de 2012.
Razão SoCial Electrolux do Brasil S/A
Endereço: Rua Verbo Divino, 1.488 –
conjunto 72B/73C – Chácara Santo
Antônio – São Paulo (SP)
CNPJ: 76.487.032/0027-64
DaDoS DE CoNtato
Contato: Marcella R. Areal
E-mail: marcella.areal@
electrolux.com.br
telefone: (11) 2168-1296
obJEtoS Do CoNtRato
●● Criação de sistema
para consolidação
do portfólio online dos
produtos da marca
●● Criação de aplicativos mobile
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 111Principais clientes
ingresso RápidoDesde outubro de 2012.
Razão SoCial
Empresa Brasileira de
Comercialização de Ingressos LTDA
Endereço: Rua Escorpião, 91
– Barueri – Alphaville (SP)
CNPJ: 02.286.479/0001-08
DaDoS DE CoNtato
Contato: Levi Morani
E-mail: lmorani@
ingressorapido.com.br
telefone: (11) 3301-2050
obJEtoS Do CoNtRato
●● Reformulação do site transacional
– projeto em andamento
Gol linhas aéreasDesde agosto de 2010.
Razão SoCial
VRG Linhas Aéreas S/A
Endereço: Praça Comandante
Linneu Gomes,
portaria 03 – Aeroporto –
São Paulo (SP)
CNPJ: 07.575.651/0004-00
DaDoS DE CoNtato
Contato: Júlia Gama Torres
E-mail: [email protected]
telefone: (11) 2128-4150
obJEtoS Do CoNtRato
●● Agência digital responsável
pelos canais digitais da Gol
●● Criação e gerenciamento do site
VoeGol (www.voegol.com.br)
●● Criação e gerenciamento
do site Gollog
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
112 |
localizaDesde outubro de 2012.
Razão SoCial
Localiza Rent a Car S/A
Endereço: Avenida Bernardo
Monteiro, 1.563 – Funcionários
– Belo Horizonte (MG)
CNPJ: 16.670.085/0001-55
DaDoS DE CoNtato
Contato: Herbert Viana Andrade
E-mail: [email protected]
telefone: (31) 32477185
obJEtoS Do CoNtRato
●● Reformulação dos sites
– projeto em andamento
●● Monitoramento das redes
sociais oficiais da marca
●● Campanhas de marketing
promocional
●● Gerenciamento de mídia
●● Desenvolvimento de conteúdo
●● Estudo de marca
NestléDesde fevereiro de 2014.
Razão SoCial
Nestlé Brasil LTDA
Endereço: Avenida Dr. Chucri
Zaidan, 246 – Vila Cordeiro
– São Paulo (SP)
CNPJ: 60.409.075/0001-52
DaDoS DE CoNtato
Contato: André Barros
E-mail: [email protected]
telefone: (11) 5508-7667
obJEtoS Do CoNtRato
●● Criação de campanha promocional
para a Copa do Mundo FIFA 2014
●● Criação de conteúdos para as
redes sociais incluindo textos,
imagens e vídeos
●● Gerenciamento das ações de CRM
para a marca Nescafé Dolce Gusto
Principais clientes
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 113Principais clientes
Sanofi Desde agosto de 2012.
Razão SoCial
Sanofi Aventis Comercial
e Logística LTDA
Endereço: Avenida Major Sylvio
de Magalhães Padilha, 5.200
– 3º andar – parte 05
– Jardim Morumbi –
São Paulo (SP)
CNPJ: 13.094.578/0008-72
DaDoS DE CoNtato
Contato: José Aucimedio
E-mail: jose.aucimedio@sanofi .com
telefone: (11) 3759-5463
obJEtoS Do CoNtRato
●● Reformulação do site
Medical Services
●● Criação de projeto de Ensino
a Distância (EAD)
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – SECoMDesde janeiro de 2009.
Razão SoCial
Secretaria de Comunicação Social
da Presidência da República
Endereço: Avenida Esplanada
dos Ministérios, bloco A, s/nº
– 5º e 6º andar – Brasília (DF)
CNPJ: 09.234.494/0001-43
DaDoS DE CoNtato
Contato: Marcia Pachaly
E-mail: marcia.pachaly@
presidencia.gov.br
telefone: (61) 3411-4912
obJEtoS Do CoNtRato
●● Planejamento e criação da
Identidade Digital de Governo
●● Desenvolvimento do Portal Padrão,
produto em Plone para
a confi guração de novos sites
institucionais com a aplicação
da Identidade Digital de Governo
●● Desenvolvimento e manutenção
do Portal Brasil
●● Desenvolvimento e manutenção
do Portal Planalto
●● Desenvolvimento e manutenção
do site Secom
Sesc SPDesde maio de 2014.
Razão SoCial Serviço Social do Comércio
– SESC – Administração
Regional no Estado de São Paulo
Endereço: Avenida Álvaro Ramos, 991
– Quarta Parada – São Paulo (SP)
CNPJ: 03.667.884/0001-20
DaDoS DE CoNtato
Contato: Malu Maia
E-mail: [email protected]
telefone: (11) 2607-8440
obJEtoS Do CoNtRato
●● Manutenção do Portal Sesc SP
●● Criação de ações digitais para
comunicação com os usuários
do Sesc (comerciários
e público geral)
●● Manutenção e criação de sites
das unidades Sesc SP
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TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
114 | Qualificação
tratégias capazes de traduzir a proposta de valor das
marcas em experiências e relacionamentos, de forma
a integrar todas as dimensões da comunicação com
múltiplos públicos, via múltiplos meios.
A construção desse novo modelo requer um
pensamento transdisciplinar, que une profissio-
nais de diferentes formações – tecnologia e bran-
ding, designers e jornalistas, relações-públicas e
arquitetos – em torno de novas ideias.
O Grupo TV1 investe nesta proposta desde
2006, construindo cultura e processos de inte-
gração. Os profissionais de criação contam com
o suporte de núcleos integrados de Planejamento,
Inovação, Mídia e Business Intelligence (BI), que
funcionam como núcleos de convergência na rede
de especialistas do Grupo.
Inovação em marketing
digital, propaganda e conteúdo
Pioneira na internet brasileira, a TV1.Com acom-
panha a evolução do marketing digital desde
1995, com cases que se tornaram referência para
as principais marcas brasileiras.
Nossa visão estratégica é que a nova lógica
digital não revoluciona apenas a comunicação, ao
explorar o potencial das novas mídias como ca-
nais de relacionamento, engajamento e serviços.
Mas estende a inovação aos negócios para gerar
vantagens competitivas importantes aos clientes.
Após integração com a GNova, agência de propa-
ganda do Grupo TV1, foi ampliada a sinergia en-
tre o on e o off, com um novo arranjo de inteligên-
cias – mais abrangente e focado em resultados.
A área digital também atua de forma integrada
com a TV1 Conteúdo & Vídeo, agência do Grupo
especializada na produção de conteúdos para di-
ferentes canais e formatos.
A principal estratégia para a construção do
que hoje é a TV1.Com é o entendimento profundo
das necessidades de negócio dos clientes com os
quais trabalha toda a cadeia produtiva de projetos
e estratégias digitais, sempre balizados por indi-
cadores de performance que direcionam as ativi-
dades. O investimento nos funcionários e a busca
constante por novos recursos garantem também-
que a TV1.Com permaneça sempre no topo do
mercado brasileiro no segmento de internet.
Qualificação
O Grupo TV1 oferece uma proposta diferente para os no-
vos desafios da comunicação e do marketing. Um grupo de
agências complementares que atua como rede de especialis-
tas, com pensamento multidisciplinar, foco em inovação e
resultados. Tem como meta engajar consumidores, valorizar
marcas e negócios dos clientes, construir relacionamentos
com todos os públicos, e primar sempre pela excelência nos
trabalhos entregues.
Trajetória
A comunicação é a razão de ser do Grupo TV1 há mais de 25
anos no mercado. Para o Grupo, ela é uma das forças que mo-
vem o mundo, ao unir pessoas em torno de ideias e valores para
viabilizar projetos, empresas e negócios.
A empresa nasceu em 1986 com um pequeno time de jor-
nalistas que acreditava no potencial de uma nova tecnologia – o
vídeo – para revolucionar a comunicação das empresas.
Essa vocação para adotar novas soluções e plataformas
a fez evoluir para o que é hoje uma rede de agências multi-
disciplinares, com 275 profissionais atuando em São Paulo e
Brasília. São elas: TV1.Com, TV1 Experience, TV1 RP e TV1
Conteúdo & Vídeo.
Integrando especialistas em conteúdo, marketing digital,
relações públicas, ativação e live marketing, estamos sempre
em movimento. Movidos por ideias e explorando as novas
fronteiras da comunicação para criar valor para pessoas, em-
presas e marcas.
Como trabalhamos
Criatividade e tecnologia abrem hoje um horizonte de inovação.
É a oportunidade de construir um novo modelo de comunica-
ção, que evolui da transmissão de mensagens de mão única para
o engajamento e a participação. Dos velhos formatos apoiados
apenas na propaganda e no cross media, passamos a atuar com es-
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| 115Qualificação
Focada em geração de negócios para os clientes, a TV1
entende que o viés trazido pelo digital proporciona aumen-
to de vendas, awareness, e proximidade com o público-alvo.
Para isso, tem estrutura completa de Mídia e BI para deter-
minar metas e acompanhar KPIs de sucesso; equipes de Pla-
nejamento, Negócios e Criação focadas em desenhar solu-
ções alinhadas às estratégias dos clientes; e User Experience
para promover engajamento com as ações planejadas.
Equipe certificada
em gestão de projetos
A equipe de gestão de projetos possui profissionais com
certificações PMP® e Scrum. A certificação de Profissional
de Gerenciamento de Projetos (PMP®) do Project Manage-
ment Institute (PMI) é reconhecida como a mais importan-
te para a indústria. Exigida mundialmente, ela atesta que os
gerentes de projetos envolvidos têm formação, experiência
e competência para conduzir e dirigir projetos.
O Scrum é uma ferramenta que permite controlar o
trabalho em equipe de forma eficaz e eficiente. Hoje, essa
metodologia é essencial para muitas empresas porque não
apenas facilita a definição de objetivos, mas também ajuda a
cumprir os prazos estabelecidos.
A gestão de entrada e acompanhamento do andamento
dos projetos é suportada com ferramentas de mercado e de
código aberto específicas para esse fim, como o Microsoft
Project e o Redmine. Ambas otimizam processos e garantem
a visualização completa do projeto por todos os envolvidos
(inclusive pelo cliente) e a rápida intervenção em caso de
mudanças de planos.
Somado a isso, há também indicadores de gestão de pro-
jetos como o Earned-Value Management (EVM) e encontros
semanais de ponto de controle com a apresentação visual do
projeto (Kanban). Assim, é possível realizar as análises das
atividades, tornando bastante fácil a identificação do status
geral das demandas.
A competência Microsoft Content Management de-
monstra a capacidade e a experiência da agência no uso de
soluções de gerenciamento de conteúdo. Ela apoia os clien-
O Grupo TV1 também é filiado e certificado pelo
Global Reporting Initiative (GRI), uma organiza-
ção não governamental sediada em Amsterdã, na
Holanda, com representações em diversos países.
tes a gerenciar suas informações, sendo fácil de
localizar, compartilhar e usar.
Como o mercado de aplicativos Web conti-
nua a crescer em um ritmo rápido, a competência
Microsoft Web Development credencia o Grupo
TV1 como referência no desenvolvimento de so-
luções customizadas para as necessidades espe-
cíficas dos nossos clientes, baseadas nas tecno-
logias mais recentes e inovadoras.
Sustentabilidade,
Carbono Neutro e TI verde
Em 2001, o Grupo TV1 recebeu o selo Carbo-
no Neutro por amenizar as emissões de CO2.
Em 2012, recebeu a certificação Green IT por rea-
lizar a substituição de todo seu cabeamento de
rede – destinando o material antigo (que contém
metais pesados) para reciclagem adequada.
O GRI fornece a mais abrangente Estrutura para
relatórios de sustentabilidade do mundo, com
diretrizes para tornar o processo de produção
desses documentos corporativos mais relevante
e consistente. Garante, assim, a especialização na
gestão da sustentabilidade nas empresas e o de-
senvolvimento de produtos editoriais, como rela-
tórios anuais, que seguem linhas globais.
O Grupo mantém ainda estrutura direcionada
em governança corporativa por meio da Gestão
Matricial de Despesas, iniciativa que identifica
formas de otimizar recursos variados.
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TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
116 | Qualificação
Principais executivos
Sergio Motta MelloPresidente do Grupo TV1
Jornalista e empresário
premiado, Sergio Motta
Mello teve uma carreira
de sucesso como
correspondente
internacional de
O Estado de S. Paulo e da
Rede Globo, emissora na
qual implantou e dirigiu
o escritório de Washington,
nos Estados Unidos, antes
de fundar a TV1 como
produtora independente
em 1986. Em 1994, sua
contribuição à indústria
da comunicação foi
reconhecida pelo Caboré,
principal premiação
da publicidade brasileira.
Em 2004, foi homenageado
como Empreendedor do
Ano pela Ernst & Young.
Selma Santa CruzSócia e Vice-Presidente
de Planejamento
do Grupo TV1
Formada em comunicação
social com especialização
em jornalismo pela Escola
de Comunicações e Artes
(ECA) da Universidade
de São Paulo (USP).
Tem especialização em
marketing pela Escola
Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM)
e é Mestre em ciências
da comunicação pela USP.
Selma Santa Cruz foi
editora e correspondente
internacional do jornal
O Estado de S. Paulo e da
revista Veja, na França e nos
Estados Unidos, antes de
se dedicar à comunicação
de marcas e empresas.
Foi premiada em 2005
como Personalidade
do Ano da Comunicação
Empresarial pela Aberje.
Fabio de AlmeidaDiretor de Criação
da TV1.Com
Bacharel em direito pela
Universidade Mackenzie,
é criativo pós-graduado
com distinction em
branding e creative
media na University of Arts
London – Graphic Design
School. Fabio veio para
o Grupo TV1 no núcleo
de comunicação
multidisciplinar, onde
participou da conquista
de GOL, Brahma na Copa
do Mundo 2010, Ambev
e Clinique. Na TV1.Com,
coordena equipe com 16
profissionais, e é responsável
pela identidade digital de
Dr. Oetker e GOL, entre
outros. Com experiência
em digital branding e
coordenação criativa,
desenvolveu projetos para
The Body Shop UK, London
College of Communication,
International Data Group
(IDG), Nestlé, Ultragaz e Bio
Ritmo, entre outras.
Eliana ArndtDiretora executiva da TV1
Conteúdo & Vídeo
Formada em jornalismo
pela Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC)
e pós-graduada em meio
ambiente e sociedade pela
Faculdade de Engenharia
São Paulo (Fesp), Eliana
trabalhou nas principais
emissoras do país,
como TV Cultura, TV
Bandeirantes e Rede Globo,
e foi diretora de
comunicação do
Instituto Akatu pelo
Consumo Consciente.
Reconhecida com
menção honrosa no Prêmio
Vladimir Herzog pelo
documentário Menores
abandonados, exibido na TV
Manchete em 1986, recebeu
também da Associação
Paulista dos Críticos de
Arte (APCA) o prêmio
de melhor programa de
televisão por Vitória, da TV
Cultura, em 1988. Na TV1
Conteúdo & Vídeo lidera
equipe de 64 profissionais.
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 117Qualificação
Maurício MoreiraDiretor de Planejamento
e Negócios da TV1.Com
Formado em letras pela
Universidade de São Paulo
(USP) e com MBA em
Marketing pela Escola
Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM),
Maurício é especialista
em marketing digital. Como
diretor de planejamento da
TV1.Com, coordena grupo
de 21 profissionais. Liderou
projetos como o Portal Brasil,
plataforma digital
do Estado brasileiro, além de
estratégias digitais
para marcas como
O Boticário, Grupo Pão
de Açúcar, Cyrela e GOL
Linhas Aéreas Inteligentes.
Atualmente, leciona na
Fundação Armando Álvares
Penteado (Faap) o curso
de “Inovação e Tendências
em Comunicação”.
Rosa BuenoDiretora do Grupo TV1
em Brasília
Formada em comunicação
social pela Universidade
de Brasília (UnB),
com especialização
em publicidade
e propaganda e MBC
em gestão da comunicação
organizacional pela Escola
de Comunicação e Artes
(ECA) da Universidade
de São Paulo (USP).
Com 20 anos de atuação
em comunicação
pública, foi gerente
de publicidade do Banco
do Brasil e secretária
de publicidade na
Secretaria de Comunicação
Social da Presidência
da República (Secom).
Carlos ZagattiDiretor de Tecnologia
e Operações da TV1.Com
Formado em processamento
de dados com especialização
em gestão de TI pela
Faculdade de Informática
e Administração Paulista
(Fiap), Zagatti já trabalhou
em startups, empresas
de telecomunicações,
serviços e agências digitais.
Atualmente é diretor de
tecnologia e operações
da TV1.Com, onde lidera
equipe com 23 profissionais,
e atua nas áreas de criação
e planejamento de ações
de marketing digital. No
momento, lidera projetos
para Carrefour, GOL,
Localiza, Via Varejo (Casas
Bahia e Pontofrio), Sesc SP,
Secretaria de Comunicação
Social da Presidência
da República (Secom).
É professor e diretor de
tecnologia e inovação
na ABRADi Nacional
(Associação Brasileira das
Agências Digitais).
Wanessa Spiess
Especialista em
Comunicação Pública
Digital da TV1.Com
É bacharel em direito pela
Universidade de São Paulo
(USP), com especialização
em publicidade e
propaganda pela Escola
Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM).
Atualmente é presidente
da Associação Brasileira
das Agências Digitais
(ABRADi-DF) e finaliza
pós-graduação em
pedagogia da cooperação.
Tem mais de 15 anos
de experiência em
comunicação digital.
Já liderou projetos
de posicionamento digital
e integrado para marcas
como Intel, Bradesco,
Nestlé, Kaiser e Reckitt
Benckiser, entre outros.
Hoje, dedica-se ao
planejamento estratégico
e atendimento do núcleo
de clientes governamentais.
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
118 | Estrutura física
Estrutura física
O Grupo TV1 possui sede em São Paulo (SP), com quatro
prédios que somam área de 5 mil m2, além de escritório lo-
calizado em Brasília (DF).
Endereços do Grupo TV1
As salas para reuniões internas e com os clientes são equi-
padas com recursos multimídia que permitem a integração de
apresentações interativas, bem como a integração online com
as equipes entre os escritórios de Brasília e São Paulo, através
de videoconferência.
No total são 14 salas de reunião em São Paulo, e mais uma
na sede de Brasília. Entre elas, vale destacar alguns detalhes
sobre a sede paulista:
●● Duas amplas salas são usadas preferencialmente para re-
cepcionar clientes em reuniões grandes ou para eventos
internos: Gente Que Faz (batizada com esse nome por
conta da famosa série de branded content lançada em 1993
para o Banco Bamerindus, produção da TV1 Vídeo na épo-
ca); e Sala Brasil (nomeada em homenagem à conquista da
conta da Secom em 2009).
●● Outra é a TVÚnicos, específica para reuniões internas,
treinamentos ou eventos com a equipe de colaboradores.
●● Também há uma sala de videoconferência, equipada com
microfone, câmera e os programas Skype e hangouts para
contatar clientes ou equipes em outros estados e países,
o que facilita a rotina e evita certos custos com passagens
aéreas para simples reuniões.
Toda a equipe, do atendimento à programação, trabalha
com equipamentos adequados para o desenvolvimento dos
trabalhos com os clientes. Profissionais que precisam executar
tarefas que exijam mobilidade recebem laptops, tablets e telefo-
nes celulares para acessar remotamente a rede corporativa e os
recursos de tecnologia do Grupo TV1.
As equipes técnicas trabalham com última ge-
ração de equipamentos Apple (iMac) e Dell (Opti-
Plex). De acordo com a política Carbono Neutro, e
para aumentar a segurança da informação, as im-
pressoras agora possuem controle de liberação de
papéis com senha, sendo que os materiais podem
ser retirados em qualquer equipamento disponível
na estrutura do Grupo.
Para gerenciar essa estrutura de tecnologia e
fazê-la funcionar, o Grupo mantém um datacen-
ter próprio na sede em São Paulo com a confi-
guração de serviços dedicados e nuvem privada,
com servidores de backup virtualizados, para evi-
tar a perda de dados em caso de incidentes.
Para os projetos multimídia, é utilizada estru-
tura própria que compreende estúdios de vídeo
e áudio, ilhas de edição e pós-produção, além do
apoio de equipe de animação, que ficam sediados
no prédio da TV1 Conteúdo & Vídeo.
A sede em São Paulo ainda possui:
●● Quadra de esportes para uso livre pelos cola-
boradores em atividades recreativas, como os
jogos de basquete; e as aulas regulares de yoga
e ginástica funcional. O local também é usado
para ensaios técnicos de coreografias das ações
realizadas pela TV1 Experience, nossa agência
de eventos, live marketing e ativação, e outras
pequenas atividades, como celebração anual de
aniversário do Grupo TV1.
●● Academia que oferece estrutura com esteiras e
equipamentos de musculação.
Eventos proprietários
O Grupo TV1 também organiza e abriga diversos
eventos ao longo do ano – tanto para ações de
clientes, quanto atividades internas com os co-
laboradores. Entre as palestras e workshops já rea-
lizados com palestrantes nacionais e internacio-
nais, destacamos:
●● Agenda do Futuro, evento para clientes do
Grupo, formadores de opinião e imprensa, que
discute tendências para o mercado de comuni-
cação e marketing. Já trouxemos ao Brasil Don
Schultz (referência mundial em marketing), Biz
Stone (fundador do Twitter) e Don Tapscott
●● BRASÍLIA
SHCGN – Quadra
702/703, Bloco A
número 13, salão 101
Brasília – DF
CEP 70720-610
Tel .: (61) 3424-3500
●● SÃO PAULO
Rua João Ramalho, 1.046
Perdizes
São Paulo – SP
CEP 05008-002
Tel.: (11) 3677-0800
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 119Estrutura física
(especialista em estratégia corporativa). O evento tam-
bém realiza uma pesquisa anual sobre o setor – na última
edição, a análise foi realizada em parceria com a ESPM: o
mais recente e completo estudo das áreas de comunicação
e marketing no Brasil;
●● Palestra com Charlene Li, especialista em redes sociais
e marketing, em evento para clientes em São Paulo, com
tradução simultânea;
●● Evento para time de profissionais da casa com Rafi Albo,
um dos maiores especialistas em one to one marketing;
●● Palestra do Fórum de Planejamento – ação interna que
reúne os profissionais com esta especialidade de todas as
agências do Grupo – com Silvio Meira, especialista em
tecnologia da informação.
Atividades extras do Grupo
A agência também desenvolve diversas atividades para o
estimular o bom relacionamento entre seus colaboradores,
além de incentivar iniciativas sugeridas e coordenadas pelas
próprias equipes. Entre os eventos já organizados, citamos:
●● Arte na Agência: mostra periódica de arte e cultura com
peças dos próprios colaboradores que ficam expostas por
uma semana – já está na quarta edição;
●● Apoio de parte das inscrições em corridas de rua dos co-
laboradores que treinam e têm interesse;
●● Campeonato de pebolim;
●● Campeonato Angry Birds;
●● Degustação de cerveja;
●● Bolão para sorteio dos grupos da Copa do Mun-
do e troca de figurinhas;
●● Campanhas voluntárias de arrecadação de brin-
quedos, roupas e livros para entidades apoiadas
pelos colaboradores ou para alguma eventual
ocasião (como na época das chuvas e desaba-
mentos em Teresópolis – RJ –, por exemplo).
Site institucional
O site do Grupo TV1 (www.grupotv1.com.br) é
monitorado diariamente e atualizado semanal-
mente, de acordo com os assuntos divulgados na
imprensa sobre as quatro agências da casa. En-
tre os assuntos que destacados no canal estão:
as conquistas de novas contas, novos projetos a
serem lançados, eventos e ativações, chegada e
novos profissionais à equipe, artigos publicados
nos veículos do trade publicitário e de comuni-
cação, entre outros.
Cada agência do Grupo tem sua página com
os principais cases, produções, notícias e clien-
tes, que é atualizada constantemente. O site
também dispara newsletter aos clientes, com as
notícias do período.
Na seção Ideias, os próprios profissionais da
agência escrevem posts e artigos sobre temas in-
teressantes do mercado, ou sobre os principais
eventos nacionais e internacionais que acompa-
nharam, nas mais diversas áreas da comunicação,
tecnologia, inovação e cultura. Desta forma, com-
partilham conhecimento com os demais colabo-
radores e também com os clientes.
Segurança e limpeza
A equipe de segurança e portaria em São Paulo é
composta por 11 profissionais, responsáveis pelas
entradas que dão acesso aos quatro prédios. To-
dos o time de segurança passa por treinamentos
frequentes. Além deles, contamos com um técni-
co de segurança do trabalho, duas recepcionistas,
um eletricista e um responsável pela manutenção.
O Grupo TV1 também tem brigada de incêndio
formada por colaboradores selecionados em cada
andar das agências. O time de limpeza é formado
por 11 profissionais, e duas copeiras para apoio nas
reuniões com clientes, parceiros, fornecedores e vi-
sitantes em todas as instalações.
O Grupo TV1 mantém um datacenter próprio na sede em São Paulo com a configuração de serviços dedicados e nuvem privada com servidores de backup virtualizados para evitara perda de dados em caso de incidentes
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
120 |
Sala de reunião com recursos de videoconferência (1); fachada da sede do Grupo TV1 em São Paulo (2); infraestrutura arejada e bem iluminada (3); corredor de um dos prédios da agência em São Paulo (4); datacenter próprio na sede em São Paulo (5)
1
5
2
4
3
Estrutura física
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 121
Fachadas da entrada da TV1 RP (6), da TV1.Com (7) e da TV1 Experience (8); ambiente externo do prédio do Grupo TV1 em São Paulo (9); painel próximo a acesso da TV1 Conteúdo & Vídeo (10); equipamentos adequados para realização dos trabalhos (11); fachada do segundo prédio do Grupo TV1 em São Paulo (12)
11
10
6 7
12
8
9
Estrutura física
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800
TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
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1 2
3 4
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Estúdio com isolamento acústico e estrutura de iluminação e camarim (1); softwares de alta tecnologia (2); ilha de edição de vídeos (3); sala de reunião Gente Que Faz – da famosa série de branded content lançada em 1993 para o Banco Bamerindus (4); recepção do prédio de São Paulo (5); amostra de arte na agência apresenta trabalho dos colaboradores (6); e a Sala Brasil, criada em homenagem aos projetos realizados para a Secom (7)
Estrutura física
EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO LTDA. | 04.405.242/0001-16 | CONCORRÊNCIA SECOM 001/2014TV1 SÃO PAULO, Rua: João Ramalho, 1046 | 05008 002 | São Paulo - SP | Tel 11 3677 0800TV1 BRASÍLIA, SHCGN – Setor de Habitações Coletivas Geminadas Norte CR Comércio ResidencialQuadra 702/703, Bloco A, número 13, salão 101, Brasília | Tel 61 3424 3500
| 123Atendimento
Atendimento
A empresa possui ampla experiência com a gestão de con-
tratos de empresas privadas e governamentais. Para isso, de-
senvolveu metodologia própria para concepção e desenvol-
vimento de projetos de grande porte para o relacionamento
e sistemática de atendimento, meios e processos.
Para a entrada, acompanhamento e gestão das solici-
tações do cliente e do andamento dos projetos, o Grupo
TV1 utiliza uma ferramenta de código aberto que otimiza
os processos por meio de uma interface amigável e com-
pleta, que permite:
●● Incluir novos briefings do cliente, facilitando categorizar e
a priorizar cada demanda segundo critérios estabelecidos
em conjunto entre o cliente e a agência;
●● Visualizar solicitações, possibilitando um entendimento
geral de todos os projetos entregues e em execução;
●● Consultar o andamento e detalhes das solicitações, per-
mitindo acompanhar o histórico dos projetos, documen-
tação e mensagens relacionadas;
●● Trocar mensagens referentes ao projeto, concentrando
em um único ambiente todo o arquivo de solicitações e
comentários;
●● Controlar usuários, autorizando a gestão de profissionais
e perfis envolvidos nos projetos;
●● Enviar alertas automáticos de atividades a serem cloncuídas
ou em atraso, para que sejam tomadas as ações necessárias;
●● Elaborar relatórios de gestão de projetos.
A gestão formal do contrato será configurada e automa-
tizada para controlar todos os passos da relação e operação
entre TV1/Secom:
Form 1: Abertura da demanda (Ordem de serviço)
Form 2: Apresentação da estimativa
Form 3: Autorização/contratação da demanda
Form 4: Entrega de serviços
Essa ferramenta operacionaliza e auxilia a administra-
ção do fluxo de um processo complexo de atendimento, com
sete etapas macro:
Diagnóstico
É uma avaliação. A primeira etapa capta as solicitações rece-
bidas dos clientes, e complementa com diversas informações
obtidas de diversas fontes secundárias – de forma a comple-
mentar a compreensão sobre o cenário, o problema/
desafio a ser solucionado, o público a ser impactado
e sobre o contexto em que a comunicação ocorre.
Entre as fontes de informação de que o Grupo TV1
dispõe para essa etapa de diagnóstico, estão:
●● Ibope Target Group Index (dados quantitativos
de um painel de consumo e comportamento,
que reflete hábitos, opiniões e atitudes dos
brasileiros que habitam nos principais centros
urbanos do Brasil);
●● ComScore (dados quantitativos de acesso à in-
ternet no Brasil, com estatísticas de sítios mais
acessados, perfis de comportamento do inter-
nauta brasileiro na rede e insumos para a esco-
lha de canais mais adequados para a realização
de comunicações na internet);
●● Web Analytics (dados quantitativos de acesso
aos portais e outros canais digitais disponíveis);
●● Central de Pesquisas (uma biblioteca colabora-
tiva proprietária do Grupo TV1, com fontes de
pesquisas secundárias compiladas pelos profis-
sionais de planejamento estratégico do Grupo);
●● Monitoramento analítico de publicações na
imprensa, bem como análise da repercussão
de cada documento.
Com base nessas informações coletadas, são
realizadas diversas atividades a fim de compilar
todos os dados, além de gerar conhecimento para
a execução dos projetos e ações em questão:
●● Busca e análise de referências e boas práticas;
●● Análise SWOT (forças, fragilidades, oportuni-
dades e ameaças das ações de comunicação a
serem implementadas);
●● Pesquisa aprofundada por artigos, notícias
e estudos complementares à análise;
●● Realização de pesquisas (pesquisa de dados se-
cundários, qualitativas e quantitativas);
●● Reuniões de imersão, com análise colaborativa
das variáveis identificadas e coletadas;
●● Reunião para coleta de dados complementares e
de validação das análises junto ao cliente.
Com todas essas etapas, torna-se possível
uma identificação precisa do desafio a ser solu-
cionado – garantindo a compreensão das con-
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124 | Atendimento
dições em que as demandas surgem, e oferecendo in-
formações qualificadas como insumos confiáveis para a
realização das tarefas solicitadas.
Planejamento estratégico
A partir do diagnóstico das necessidades de comunicação,
a ação ou projeto passa por uma etapa de planejamento e
concepção da solução, em que especialistas de planejamento
estratégico analisam todas as variáveis, oportunidades, da-
dos, premissas e referências e estruturam a base estratégica
que garantirá o sucesso da solução oferecida, e estabelece
o norte para onde a estratégia deve caminhar. Esse objetivo
precisa especificar o cenário esperado (contextualizado com
relação às informações coletadas na etapa de Diagnóstico) e
o público a ser impactado. Essa etapa pode envolver plane-
jadores de distintas disciplinas, que se concentram de forma
integrada para propor solução única à demanda recebida. Es-
tamos aptos a oferecer soluções nas seguintes disciplinas:
●● Marketing digital;
●● Comunicação corporativa e relações públicas;
●● Comunicação audiovisual;
●● Conteúdo de marca (branded content);
●● Ativação de marca e marketing presencial.
Todas as unidades mencionadas contam com o suporte do
Núcleo de Planejamento Integrado do Grupo TV1, que garante
a otimização de cada disciplina, além de ser o responsável pela
integração entre mídia, inovação e inteligência de dados.
Planejamento tático
É muito importante que, antes da produção das
soluções de comunicação, seja realizada uma
etapa de planejamento tático.
A proposta é determinar como será materiali-
zado o objetivo do projeto – isso, levando em con-
ta a visão geral do cronograma de trabalho, mapea-
mento, agrupamento das entregas e orçamentos,
esclarecendo os requisitos funcionais, técnicos e
direcionamentos para o desenvolvimento, seja ele
realizado pela TV1 ou por outros agentes.
Matriz de Conteúdo
A partir dessa etapa, o planejamento é estrutu-
rado com base em uma matriz de conteúdo que
concentra, em um plano de ação, os elementos
mais importantes para a realização de um projeto
de comunicação, interligando-os em uma estru-
tura matricial que permite um planejamento ágil
e assertivo das soluções a serem desenvolvidas,
assim como a identificação de quais são os con-
teúdos de interesse para cada público, mapea-
mento de quais conteúdos já estão disponíveis e
quais conteúdos ainda precisam ser produzidos,
coletados ou adquiridos.
Para isso, contamos com um mapeamento
completo de todas as fontes de conteúdo que te-
mos disponíveis para a realização de quaisquer
projetos para o cliente.
Mensagem e linguagem: com a definição de
públicos e conteúdo, é fundamental estabelecer
o tom da comunicação e a linguagem que será
usada para transmitir a mensagem.
Formatos e canais: a partir desse momento,
torna-se possível planejar quais são os formatos
mais adequados para a comunicação, e quais são
os canais e estratégias mais adequadas para que a
mensagem seja recebida da forma esperada pelo
público-alvo. Alguns exemplos de formatos:
●● Portais;
●● Newsletter e e-mail marketing;
●● Ações presenciais;
●● Campanha de engajamento em redes sociais;
●● Hospedagem de conteúdo em redes sociais;
Todas as unidades contam com o suporte dos especialistas do Núcleo de Planejamento Integrado do Grupo TV1, que garante a otimização de cada disciplina, além de serresponsável por conectar mídia, inovação de inteligência de dados
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| 125Atendimento
Aprendizado constante doprocesso de comunicação
e interação para buscarnovos insights e melhoria
contínua.Pode aparecer emqualquer etapa.
LEARNINGSFEEDBACK
INOVAÇÃO
MONITORAMENTOE ANÁLISE
SISTEMA DE ENTREGACONTÍNUA
EXPLORATÓRIA IDEAÇÃO SOLUÇÃO EXECUÇÃO
PLANEJAMENTO GO LIVE
(plataformas, redessociais, mobile, cam-
panhas, social, RP,ativação digital, aplicativos, etc.)
RE
SU
LTA
DO
DE
FIN
IÇÃ
O D
O P
RO
BL
EM
A
Ferramentas/ProcessosPROJECTMODELCANVAS
PESQUISAS
● Trend Report
● IBOPE TGI
● comScore
● Central e Pesquisas
● Reports Setoriais
● Pesquisas Ad-Hoc
PROCESSOCRIATIVO
● Visual Board
● Trend Board
● Consumer Trend Canvas:
conectar tendências
● Envolver Consumidor
● Ajustar Ideias
● Escolher as que
realmente funcionam
IMERSÃO | ENTENDERCENÁRIOS E CONTEXTO
● Análise de Contexto
● Análise de Situação Atual
● Estudo de Cenários Futuros
● Análise da Concorrência
● Benchmark: dentro e fora da indústria
●
Análise SWOT + 3CS
(consumer, competitor, corporate)
● Reuniões Exploratórias
SELEÇÃO DE IDEIAS
● Viabilidade da ideia
● Defesa da ideia (prevendo possíveis rea-
ções dos concorrentes)
● Alinhar ideias com a cultura interna
● Públicos
● Planejamento criativo/ Estratégico
●
●
Matriz de conteúdo
User experience
e funcionalidades
● Pré-teste de usabilidade
● Criação de Campanhas
e Plataformas (Portais, sites,
redes sociais, live, marke-
ting, mídia, mobile marke-
ting, mobile e social apps
● Plano de mídia
● Plano de métricas
MATERIALIZANDO AS IDEIAS
● Desenvolvimento de tecnologias
● Arquitetura de informação
● Design
● Interface e produção de conteúdos
● Taxonomia
● Identidade visual
GESTÃO
● Metodologia PMI
● Cronograma
● Alocação de Recursos
● Extranet
● Timesheet
GESTÃO DACOMUNICAÇÃO
● Gestão do relacionamento
● Gestão da Comunicação
com consumidores
● Gestão dos diversos pontos
de contato com o consumidor
FERRAMENTAS
● Google Analytics
● Ominiture
● Ad Server
ANÁLISE DE DADOS
● Monitoramento dos KPIs
● Análise de dados de diversas fontes
● Busca de novos insights
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126 | Atendimento
●● Estratégia de relacionamento contínuo em redes sociais;
●● Assessoria de imprensa;
●● Ações especiais de relacionamento com os diversos pú-
blicos de interesse.
Com a definição de todas as instâncias da matriz de con-
teúdo e com a definição dos canais a serem utilizados para
atingir o objetivo, torna-se possível a execução do plano de
acordo com as especificidades, mecânicas e requisitos da
estratégia estabelecida – sempre dentro dos parâmetros da
metodologia de Gestão de Projetos da TV1.
Desenvolvimento
A construção das soluções de comunicação é feita, nesta
etapa, com as informações dos objetivos e requisitos esta-
belecidos, considerando também as necessidades do Gover-
no Federal a partir de Análise de Ponto de Função (APF), de
acordo com a metodologia estabelecida pelo Serpro para:
●● Medir a funcionalidade solicitada, antes do projeto de soft-
ware, de forma a estimar seu tamanho e seu custo;
●● Medir projetos de desenvolvimento e manutenção de soft-
ware, independentemente da tecnologia utilizada na im-
plementação, de forma a acompanhar sua evolução;
●● Medir a funcionalidade recebida pelo usuário, após o pro-
jeto de software, de forma a verificar seu tamanho e custo,
comparando-os com o que foi estimado.
Implementação
Faz parte do plano de projetos o acompanhamento do pro-
cesso de implementação e os ajustes iniciais necessários,
tais como serviços de infraestrutura, cache e servidores web,
importação de conteúdo, testes de carga e vulnerabilidades,
para garantir que os materiais desenvolvidos sejam instala-
dos, configurados e disponibilizados da forma projetada para
o seu correto funcionamento.
Mensuração
A mensuração e o monitoramento de impacto e de repercus-
são de cada ação desenvolvida pelo Grupo TV1 é parte funda-
mental da metodologia aplicada, independentemente dos ca-
nais, ferramentas, mensagens e públicos-alvo. Dessa forma,
esta mensuração permite:
●● Maior controle de qualidade das ações executadas;
●● Acompanhamento dos resultados de ações: en-
quanto elas acontecem, se tornam possíveis a
identificação de oportunidades de melhorias e
de contorno de imprevistos em tempo real, ao
longo da veiculação das ações;
●● Comparação do impacto de diferentes ações para
aprendizado e identificação de casos de sucesso;
●● Identificar os públicos de acordo com a forma
como reagem às iniciativas criadas, permitindo a
realização de ações posteriores mais segmentadas
e focadas nestes públicos;
●● Avaliação e análise da qualidade e do sucesso
das ações de comunicação.
Uma das abordagens que utilizamos para ga-
rantir que a mensuração constante de resultados
tenha relevância e que implique em melhorias
para os processos e os resultados dos projetos
do Grupo TV1 é o Ciclo PDCA – um método de
desenvolvimento, execução e controle de projetos
que visa aprimorar continuamente o processo de
produção dos mesmos.
As etapas do PDCA se sucedem em uma es-
piral cíclica, começando no planejamento e avan-
çando para a execução do projeto, verificação dos
resultados obtidos com a ação desenvolvida e
mapeamento das melhorias necessárias.
Cada processo passa pelas seguintes etapas:
Planejar (Plan): identificar o problema, estabele-
cer metas, analisar dados do projeto e elaborar o
plano de ação.
Fazer (Do): executar as atividades conforme o
plano de ação.
Verificar (Check): monitorar e avaliar os resul-
tados com periodicidade regular, confrontar re-
sultados com indicadores-chave de desempenho
(Key Performance Indicators, ou KPIs).
agir (Act): agir de acordo com o resultado avalia-
do anteriormente, demandando novas ações para
garantir a melhoria das atividades.
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Campanha da Nestlé para a Copa do Mundo FIFA 2014 (1); criação de personagem para atendimento online da GOL (2); postagem para redes sociais de Localiza (3); site de Senac SP (4); plataforma digital para o Festival Internacional Sesc de Circo (5)
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Informações complementares Vídeo com apresentação institucional do Grupo TV1 pode ser acessado pelo pencard
de número 3 anexado à contracapa deste caderno.
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São Paulo, 25 de setembro de 2014.
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Sergio Motta Mello
Sócio Presidente
Representante Legal
RG 3.257.675
CPF: 251.526.298-87