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Licenciatura em Educação Básica Programas 2011-2012

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Page 1: Licenciatura em Educação Básica - esepf.pt · que contemple a promoção e o desenvolvimento da competência matemática 2. Criar momentos propícios à exploração de conceitos,

Licenciatura em Educação Básica

Programas 2011-2012

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Educação Básica 2011-2012

Índice Técnicas de Comunicação Oral e Escrita................................................................................................................ 2 Desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático............................................................................................. 6 Percursos da História e Geografia de Portugal - Domínio da História ................................................................... 8 Ciências Elementares da Terra ............................................................................................................................. 11 Arte e Educação.................................................................................................................................................... 13 Fundamentos Conceptuais das Práticas em Educação I........................................................................................ 16 Laboratório de Língua .......................................................................................................................................... 19 Comunicação Matemática .................................................................................................................................... 22 Ciências Ambientais ............................................................................................................................................. 24 Expressão Motora ................................................................................................................................................. 26 Desenvolvimento Pessoal e Humanismo Cristão ................................................................................................. 29 Fundamentos Conceptuais das Práticas em Educação II ...................................................................................... 31 Psicologia da Criança e do Adolescente ............................................................................................................... 34 Desenvolvimento da Linguagem .......................................................................................................................... 36 Estruturas Numéricas............................................................................................................................................ 39 Expressão Musical na Infância ............................................................................................................................. 40 Temáticas Contemporâneas da Educação............................................................................................................. 43 Investigação, Informática e Educação .................................................................................................................. 45 Iniciação à Prática Profissional I .......................................................................................................................... 48 Tópicos de Geometria........................................................................................................................................... 51 Saúde Infantil – Prevenção e Intervenção............................................................................................................. 53 Percursos da História e Geografia de Portugal – Domínio da Geografia.............................................................. 55 Ciências da Vida................................................................................................................................................... 58 Psicologia Educacional......................................................................................................................................... 60 Iniciação à Prática Profissional II ......................................................................................................................... 62 Teoria e Práticas de Análise Textual .................................................................................................................... 65 Expressão Plástica ................................................................................................................................................ 69 Didáctica do Estudo do Meio ............................................................................................................................... 71 Expressão Dramática e Movimento...................................................................................................................... 74 Metodologias de Intervenção Educativa............................................................................................................... 76 Iniciação à Prática Profissional III........................................................................................................................ 80 Didáctica da Leitura e da Escrita .......................................................................................................................... 83 Literatura para a Infância...................................................................................................................................... 86 Didáctica da Matemática ...................................................................................................................................... 90 Didáctica das Expressões...................................................................................................................................... 92 Introdução à Estatística......................................................................................................................................... 96 Interculturalidade e Cidadania .............................................................................................................................. 98 Iniciação à Prática Profissional IV...................................................................................................................... 103

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Técnicas de Comunicação Oral e Escrita LL 1º 150 64 16 T - 32 TP - 16 PL

6

Competências transversais: Comunicação � Demonstra proficiência na utilização da vertente escrita da língua portuguesa � Demonstra proficiência na utilização da vertente oral da língua portuguesa � Promove, nos seus contextos de intervenção, o bom uso da língua � Adapta a sua comunicação em função do contexto comunicacional � Estrutura e comunica de forma clara e precisa a mensagem, adequando-a às características do receptor � Auto motiva-se e transmite entusiasticamente as suas mensagens, ideias e informações � Motiva o receptor para a mensagem � Utiliza, apropriadamente, as tecnologias da informação e da comunicação ao serviço das actividades em

que se encontra envolvido e em função dos objectivos a alcançar � Explora formas de pesquisar, aceder e utilizar a informação

Ética e Valores � Mantém uma postura ética no que diz respeito a informações confidenciais � Estabelece interacções com os diferentes membros da comunidade educativa numa perspectiva

multicultural, intercultural e plurissocial � Revela-se contrário/a a qualquer forma de preconceito ou discriminação sexual, étnica, social ou religiosa � Demonstra consideração pelos direitos dos outros, agindo de forma clara e honesta � Assume a responsabilidade dos seus actos e das suas opiniões � Assume as tarefas e responsabilidades que lhe foram delegadas � Sabe lidar com as adversidades, dificuldades e eventuais fracassos, integrando-nos no seu processo

formativo � Assume a construção da síntese entre fé, cultura e vida � Evidencia preocupação em retirar proveito, para o seu contexto educacional e de trabalho, das suas

experiências de aprendizagem Relacionamento interpessoal � Aceita a crítica quando fundamentada � Utiliza estilos comunicacionais de tipo assertivo/controla as suas emoções de forma a não prejudicar a

comunicação. Criatividade/inovação � É receptivo a novas ideias e implementa-as

Pensamento crítico � Quando confrontado com problemas complexos, prefere a profundidade da análise à superficialidade

facilitadora Competências específicas da unidade curricular:

1. Contextualizar o acto comunicativo na sociedade actual 2. Utilizar técnicas de comunicação oral em tipologias discursivas e contextos diversificados 3. Utilizar técnicas de comunicação escrita em tipologias discursivas e contextos diversificados 4. Analisar enunciados orais e escritos em termos de forma e conteúdo 5. Avaliar a comunicação oral e escrita

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Caracteriza a Sociedade do Conhecimento e da Informação nas suas implicações comunicacionais � Formula juízos críticos perante enunciados escritos e orais em diferentes tipologias textuais � Formula juízos críticos perante enunciados escritos e orais em diferentes contextos comunicativos � Caracteriza “código oral” e “código escrito” � Relaciona “código oral” e “código escrito”

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Educação Básica 2011-2012

Competência 2 � Caracteriza técnicas de comunicação e expressão oral � Utiliza técnicas de apresentação oral � Utiliza técnicas de entrevista � Utiliza técnicas de debate

Competência 3 � Caracteriza técnicas de comunicação e expressão escrita � Interpreta textos/discursos escritos segundo as suas diferentes finalidades e as situações de comunicação em

que se produzem � Produz textos segundo modelos de escrita funcional e não funcional (texto descritivo; texto explicativo;

texto informativo; texto injuntivo; texto argumentativo; texto narrativo; texto poético) � Aplica procedimentos de escrita em diferentes contextos comunicacionais (planificação, textualização e

revisão) � Utiliza recursos técnico-expressivos na defesa de opiniões � Utiliza recursos técnico-expressivos na expressão de sentimentos e emoções

Competência 4 � Distingue entre ideias principais, secundárias e acessórias � Distingue entre ideias implícitas e ideias explícitas � Distingue entre factos, sentimentos e opiniões � Identifica os efeitos estéticos e retóricos presentes no discurso expressivo/poético � Deduz sentidos implícitos decorrentes dos efeitos estéticos da língua � Reconhece a dimensão simbólica do texto � Relaciona a dimensão simbólica do texto com a natureza antropológica do símbolo

Competência 5 � Conhece indicadores de avaliação comunicativa � Reformula enunciados orais � Reformula enunciados escritos � Avalia o desempenho comunicativo de participantes em exposição oral, entrevista, debate/mesa-redonda,

em função de indicadores previamente definidos � Avalia enunciados escritos em diversas tipologias textuais, em função de indicadores previamente definidos

Conteúdos: 1. Comunicação, informação e actualidade

1.1. Processo Comunicativo na Sociedade da Informação: características e componentes 1.2. Linguagem, Língua e Fala 1.3. Funções de linguagem 1.4. Níveis de Língua

2. Comunicação oral vs comunicação escrita 2.1. Características dos códigos oral e escrito, relações e interacções

3. Técnicas de comunicação oral. 3.1. Caracterização 3.2. Análise 3.3. Aplicação em:

3.3.1. Exposição oral 3.3.2. Entrevista 3.3.3. Debate/Mesa-redonda

4. Técnicas de comunicação escrita 4.1. Caracterização 4.2. Análise 4.3. Aplicação em:

4.3.1. Texto descritivo 4.3.2. Texto explicativo 4.3.3. Texto informativo 4.3.4. Texto injuntivo 4.3.5. Texto argumentativo 4.3.6. Texto narrativo 4.3.7. Texto poético

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Educação Básica 2011-2012

5. Procedimentos de escrita 5.1. Planificação 5.2. Textualização 5.3. Revisão

6. Análise discursiva 6.1. Ideias principais, secundárias e acessórias 6.2. Ideias implícitas e ideias explícitas 6.3. Factos, sentimentos e opiniões

7. Dimensão simbólica do discurso 7.1. Conceito de símbolo 7.2. Natureza antropológica do símbolo

8. Efeitos estéticos e retóricos 8.1. Estratégias discursivas 8.2. Recursos técnico-expressivos

9. Contextos de produção e recepção do texto 9.1. Elementos paratextuais 9.2. Elementos referenciais 9.3. Elementos infra e hipotextuais

10. Avaliação da comunicação 10.1. Aspectos linguísticos 10.2. Aspectos paralinguísticos 10.3. Grelhas de indicadores de comunicação

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Simulação � Trabalho em grupo � Autoscopia � Experimentações � Casos práticos

Descrição: � Aulas expositivas � Apresentação de trabalhos � Correcção individual e colectiva de texto � Comentário de excertos de debates, anúncios publicitários, notícias em diversos suportes comunicativos � Construção de “dossiers” temáticos � Simulação de contextos específicos de produção oral e escrita (debate, entrevista, mesa-redonda…) � Experimentação de diferentes modos de ler (Jogos de leitura em voz alta)

Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho oral: 25% Trabalho escrito: 15% Trabalho escrito individual: 30% Teste: 30% Bibliografia essencial: AMOR, E. (2001) Didáctica do Português – Fundamentos e Metodologia. Lisboa: Texto Editora. BARBIERI Figueiredo, E. F., Olívia Maria (2001). Itinerário Gramática. Porto: Porto Editora. MENDONÇA, A. e. a. (2003). Métodos e Técnicas de Expressão Oral Ensinos Básico e Secundário. Porto: ASA Editores. PERREIRA, M. L. A. (2001) Para uma Didáctica Textual (I) – Tipos de Texto/Tipos de Discurso e Ensino do Português. Aveiro: Universidade de Aveiro. REI, J. ESTEVES (1995) Curso de Redacção II. O Texto. Porto: Porto Editora.

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Educação Básica 2011-2012

REIS, Carlos (1981) Técnicas de Análise Textual. Coimbra: Almedina. REIS, Carlos (1997) O Conhecimento da Literatura. Introdução aos Estudos Literários. Coimbra: Almedina. VILAS-BOAS, A. J. (2003). Oficinas de Escrita: Modos de Usar. Porto: Asa Editores. Bibliografia complementar: BARIL, D. & J. Guilet (7.ª ed 1988). Techniques de L´ Expression. T.1 e 2. Paris: Sirey. CUNHA, Celso/CINTRA, Lindley (1989) Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa: Edições João Sá da Costa. DELGADO-MARTINS, R. et al (2000) Literacia e Sociedade. Lisboa: Colibri. DELGADO-MARTINS, M.R. & H.G. Ferreira (2006) Português Corrente - Estilos do Português no Ensino Secundário. Lisboa: Editorial Caminho. DIAS, D., J. Cordas & M. Mouta (2006) Em Português? Claro! – respostas breves para perguntas frequentes sobre os usos da língua. Porto: Porto Editora. FERNANDES, C. & A. Campos (2005) Resumir é Fácil. Lisboa: Plátano Editora. FERNANDES, C. (2004) Argumentar é Fácil. Lisboa: Plátano Editora. FIGUEIREDO, Olívia (1994) «Escrever: da teoria à prática.» In: FONSECA, Fernanda, et al. (Org.): Pedagogia da Escrita – Perspectivas. Porto, Porto Editora. NASCIMENTO, Z. & J.M. Castro Pinto (2005) A Dinâmica da Escrita - como escrever com êxito. Lisboa: Plátano Editora. PORTINE, H. (1983). L 'Argumentation Écrite: Expression et Communication. Paris: Hachette. VANOYE, F. (1990). Expression Communication. Paris: Armand Colin. VILELA, M. (1999). Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Livraria Almedina.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático

CEN 1º 150 64

32 T - 32 TP 6

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Mobilizar o conhecimento e as competências necessárias ao desenvolvimento de um currículo integrado, que contemple a promoção e o desenvolvimento da competência matemática

2. Criar momentos propícios à exploração de conceitos, técnicas e processos matemáticos implicados no currículo da Educação Básica

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Distingue conhecimento matemático de conhecimentos de outra natureza � Identifica as características do conhecimento de natureza lógico-matemática � Caracteriza as várias etapas da construção do conhecimento matemático � Explica as implicações pedagógicas decorrentes do processo de construção de conhecimento � Reconhece a importância da realização de actividades contextualizadas e integradoras � Justifica a importância da resolução de problemas no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático

Competência 2 � Identifica as orientações curriculares para a aprendizagem/ensino da Matemática na Educação Básica � Conhece as especificidades da aprendizagem/ensino da Matemática dos vários ciclos da Educação Básica � Define estratégias de intervenção adequadas às várias etapas de construção do conhecimento lógico-

matemático � Estabelece conexões entre os objectivos da Matemática definidos para os vários ciclos do Ensino Básico � Reconhece a resolução de problemas como uma estratégia promotora da competência matemática � Identifica várias estratégias de resolução de problemas adequadas à educação matemática � Reconhece a importância da utilização das tecnologias de informação e comunicação na educação

matemática � Adequa estratégias e materiais para o ensino da Matemática nos diferentes contextos da Educação Básica

Conteúdos: O CONHECIMENTO MATEMÁTICO � Características do conhecimento matemático

A CONSTRUÇÃO DE ESTRUTURAS DE NATUREZA LÓGICO-MATEMÁTICA � A construção do conceito de número: das actividades de natureza pré-numérica à construção do número � A construção de conceitos topológico-geométricos: a criança e o espaço – da topologia à geometria � A construção das noções relacionadas com grandezas e processos de medição

O ENSINO DA MATEMÁTICA E O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA MATEMÁTICA � Evolução curricular no ensino da Matemática � Finalidades e Standards do ensino da Matemática � A promoção de competência matemática � Objectivos da Matemática Escolar

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA � Os problemas e a educação matemática � Tipologia de problemas � Modelos de resolução de problemas � Estratégias de resolução de problemas

A MATEMÁTICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS � O desenvolvimento dos conceitos lógico-matemáticos e as novas tecnologias

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Educação Básica 2011-2012

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: As aulas terão carácter teórico-prático. Os momentos de natureza expositiva constituirão pontos de partida para a criação de espaços de análise e consequente reflexão sobre as temáticas em exploração, quer individualmente, quer em pequenos grupos, quer em grande grupo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 70% Trabalho de grupo: 30% Bibliografia essencial: COLL, C., PALACIOS, J., MARCHESI, A.(2002), Desarrollo Psicológico y Educación – Psicología de la educación escolar, Vol.2, Madrid: Alianza Editorial. DGIDC (2007). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da Educação. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa: ME-DEB MINISTÉRIO DA EDUCAÇÂO (1999), Matemática - Competências Essenciais, Lisboa: ME-DEB MOREIRA, D., OLIVEIRA, I (2003), Iniciação à Matemática no Jardim de Infância, Lisboa: Universidade Aberta NCTM (2000). Principles & Standards for School Mathematics. (www.nctm.org) NOGUEIRA, I. (2004). A abordagem de grandezas e medidas no 1º Ciclo do Ensino Básico - Identificação e caracterização de práticas lectivas no âmbito da sua exploração na sala de aula (Trabalho de Investigação Tutelado). Universidade de Santiago de Compostela. Organização do Ensino-Aprendizagem. Volume II. Lisboa: ME-DGEBS. PALHARES, P (Coord.) (2004). Elementos de Matemática para professores do Ensino Básico. Lisboa: LIDEL. Bibliografia complementar: ABRANTES, P et al. (1999) A Matemática na Educação Básica. Lisboa: Ministério da Educação, DEB. DOMINGOS, A. (2001). Diferentes Abordagens na construção dos conceitos matemáticos, IN Associação de Professores de Matemática (Eds.) Actas – XII Seminário de Investigação em Educação Matemática, Lisboa: Associação de Professores de Matemática. LOPES, C. A. (2002). Estratégias e métodos de resolução de problemas em Matemática. Cadernos do CRIAP, nº 33. Porto: ASA. SÁ, A. (1997). A aprendizagem da Matemática e o Jogo. Lisboa: Associação de Professores de Matemática. SERRAZINA, Lurdes (2002). A formação para o ensino da Matemática. Perspectivas futuras. In Lurdes Serrazina (Org.), A formação para o ensino da Matemática na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Percursos da História e Geografia de Portugal - Domínio da História

H 1º 125 48

24 T - 24 TP 5

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Relacionamento interpessoal � Planeamento e controlo � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Compreende o mundo actual como resultado da acção colectiva, projectada desde o passado � Integra a História de Portugal numa perspectiva comparada com outras áreas espacio-culturais, sócio-

políticas e económicas da Europa e do Mundo � Utiliza as potencialidades da História para desenvolver competências variadas indispensáveis para uma

cidadania responsável e participativa Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Constrói linhas de tempo, árvores genealógicas, jogos pedagógicos, mapas e gráficos, a partir informação

recolhida em fontes diversas � Apresenta por escrito e oralmente os conhecimentos adquiridos, utilizando a terminologia própria da

História e revelando capacidade argumentativa � Aplica os conhecimentos e demonstra a capacidade de compreensão na abordagem de um tema histórico e

na problematização das questões do mundo actual Competência 2 � Conhece os diferentes períodos da História de Portugal e as suas características mais marcantes � Distingue os diferentes estilos artísticos em Portugal e as diferentes características da vida quotidiana, em

várias épocas, até à actualidade � Relaciona a História de Portugal com aspectos contextualizados numa dimensão de tempo e espaço,

relativamente à Europa e ao Mundo Competência 3 � Utiliza narrativas e imagens para promover o desenvolvimento de conceitos de tempo e espaço, em crianças

pequenas � Identifica, selecciona e recolhe, de acordo com as regras da disciplina, fontes e elementos diversificados de

informação (bibliografia, documentos escritos, iconográficos e outros e fontes orais), utilizando-os com sentido crítico

� Conhece o programa de Estudo do Meio e os respectivos conteúdos com os quais, futuramente, irá leccionar

Conteúdos: A. Introdução ao estudo da História

1. A função social da História no mundo actual 2. A periodização em História – definição de critérios; as linhas de tempo; as barras e as tabelas cronológicas 3. O conceito de documento histórico 4. O papel da memória na formação da identidade individual e colectiva; a preservação dos vestígios do passado e o interesse pedagógico de Museus, Centros Interpretativos, Arquivos e Bibliotecas. Património local e regional

B. Antecedentes da formação de Portugal 1. A Península Ibérica e a importância da sua localização 2. A pré-história no território peninsular 3. A Península Ibérica e o encontro de civilizações – do contacto com os Fenícios, Gregos e Cartagineses, à dominação romana e às invasões dos povos bárbaros

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Educação Básica 2011-2012

4. Da ocupação muçulmana da Península Ibérica à reconquista cristã e à formação dos reinos cristãos C. Portugal na Época Medieval

1. Do Condado Portucalense ao reino de Portugal (século XI-XII) 2. Aspectos sociais, económicos e culturais do Portugal medievo 3. A crise de 1383/1385 e a consolidação da Nação portuguesa

D. Portugal na Época Moderna 1. O movimento expansionista: fundamentos remotos e próximos; o impacto dos Descobrimentos no mundo 2. O Antigo Regime português (século XVI ao final do século XVIII)

2.1. Da União Ibérica (1580 - 1640) à Restauração 2.2. Portugal no século XVIII – o Barroco, o Absolutismo, o Iluminismo 2.3. A acção do Marquês de Pombal

3. Das invasões francesas à revolução de 1820 E. Portugal Contemporâneo

1. A desagregação do Antigo Regime e a implantação da Monarquia Constitucional 2. O século XIX e as grandes alterações políticas, sociais, demográficas e culturais 3. Da queda da Monarquia à implantação da 1ª República 4. O Estado-Novo (1926-1961) – instauração, consolidação e crise; as bases sociais de apoio ao regime; os mecanismos repressivos; o Estado Novo face aos conflitos externos (a Guerra Civil espanhola e a 2ª Guerra Mundial); a questão colonial; a «primavera marcelista» 5. A «revolução dos cravos» e a implantação da Democracia em Portugal; a Constituição de 1976; a descolonização; a adesão de Portugal à Europa Comunitária (1986) 6. Dinâmicas do Portugal Contemporâneo

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: Metodologias das aulas � Sob o ponto de vista metodológico, centrar-nos-emos na contextualização espácio-temporal e na

descodificação do significado do conhecimento histórico, de forma a promovermos uma apropriação de saberes estruturados, críticos e reflexivos

� Para a assimilação e aprofundamento de conhecimentos, usaremos metodologias activas em que cada aluno seja visto como sujeito participante na sua própria aprendizagem

� Entendemos que as aulas deverão ser interactivas, participadas pelos alunos, com diversificação de recursos (utilização de textos, imagens, gráficos, mapas, barras e tabelas cronológicas, filmes) e estratégias diversificadas que poderão ir da aula expositiva-interrogativa, de debate a trabalhos de grupo, integrando a pesquisa de informação, a análise de fontes históricas, ou o estudo através de sínteses actualizadas. Assim, serão desenvolvidos trabalhos relacionados com a análise e discussão de bibliografia sobre os vários períodos abordados no programa proposto, bem como com a leitura e interpretação de documentos históricos. Incidiremos a nossa acção na pesquisa de informação, valorizando uma visão dualista da História, nas perspectivas de mudança e de permanência

� Utilizando diferentes soluções e estratégias que conduzam ao sucesso de cada aluno, apelaremos sempre para uma História viva e presente no quotidiano de cada um. Importa-nos transmitir o sentido e o gosto pela História de Portugal, de modo que os temas analisados e aprendidos possam fazer despontar, já no âmbito do desempenho profissional, vários itinerários de aprendizagem para os que estão apenas a descobrir a vida em sociedade e as marcas culturais do passado

Nas aulas teóricas recorremos: � à síntese, apresentando as linhas de enquadramento de cada tema proposto no programa � às fontes históricas � à inserção dos factos no contexto espacial (cartografia) � a diferentes meios audio-visuais � à narrativa expressiva como método de aproximação mais viva ao passado � a um ensino dialogante e participativo, que permita a problematização dos temas abordados, desenvolvendo

o espírito crítico

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Educação Básica 2011-2012

Nas aulas práticas recorremos: � à análise de diferentes aspectos históricos, segundo metodologias activas centradas na pesquisa documental � à valorização da investigação e à abordagem estruturalista e construtivista do conhecimento histórico, com

a proposta de trabalhos de pesquisa, quer para elaboração na própria aula, quer autonomamente � ao levantamento de informação em artigos de revistas, jornais e bibliografia � à recolha, tratamento e análise de informação em registos diversos (quadros, gráficos, dados estatísticos,

cronologias e mapas) � à elaboração de barras e tabelas cronológicas � à elaboração de trabalhos de investigação escritos pelos alunos e sua apresentação oral, motivando o debate

entre eles � à motivação dos alunos para a procura de bibliografia actualizada sobre os diversos assuntos abordados, de

modo a estarem atentos ao que se vai produzindo e apercebendo-se da evolução da historiografia, numa permanente inserção no quadro de uma educação para todos e usufruindo do fluxo crescente de saberes disponíveis na sociedade de informação

� às biografias para um melhor conhecimento de algumas figuras da História de Portugal � ao espaço da biblioteca e da mediateca e aos respectivos recursos disponíveis � a visitas de estudo a locais de comprovado interesse histórico e reveladores de distintas matrizes culturais,

fundamentais para a descoberta e compreensão de vestígios do passado Formas de avaliação e respetiva ponderação: Participação em aula (pequenas reflexões escritas/ análise documental): 5% Trabalho de pesquisa: 45% Realização de 1 teste escrito: 50% Bibliografia essencial: CARNEIRO, Roberto – Memória de Portugal, o milénio português. Lisboa: Círculo de Leitores, 2001. MATTOSO, José (dir.) – História de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 1992-1998. 9 vols. SERRÃO, Joel (dir. de) – Dicionário da História de Portugal. Porto: Liv. Figueirinhas; Iniciativas Editoriais, 1979. 6 vols. BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena (coord.) – Dicionário de História de Portugal. Suplemento. Livraria Figueirinhas, 1999-2000. PEREIRA, Paulo (dir) – História da Arte Portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995. Bibliografia complementar: ALARCÃO, Jorge – O domínio romano em Portugal, Lisboa: Europa-América, 1988. ALBUQUERQUE, Luís de – Navegadores, Viajantes e Aventureiros Portugueses (sécs. XV e XVI). Lisboa: Círculo de Leitores 1987. 2 vols. ALBUQUERQUE, Luís de – Os Descobrimentos Portugueses. Lisboa: Publicações Alfa, 1988. BETHENCOURT, Francisco; CHAUDHURI Kiri (dir) – História da Expansão Portuguesa, Círculo de Leitores. Lisboa: Círculo de Leitores, 1997-1999. COELHO, António Borges – A revolução de 1383. Lisboa: Ed. Portugália, 1965. CORTESÃO, Jaime – Os factores democráticos na formação de Portugal. Lisboa: Portugália Editora, 1964. MATA, Eduarda; VALÉRIO, Nuno – História económica de Portugal – uma perspectiva global. Lisboa: Editorial Presença, 1994. MATTOSO, José (dir.) – História de Portugal, Círculo de Leitores. Lisboa: Círculo de Leitores, 1992-1998. 9 vols. Atlas Atlas das Descobertas, Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Representações Zairol, Lda., Lisboa, 1993.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Ciências Elementares da Terra CEN 1º 125 48 27 T - 15 TP - 6 PL

5

Competências transversais:

� Ética e valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular: 1. Competências Científicas � Domina conhecimentos científicos sobre a terra no Universo e suas características � Reconhece a importância da Ciência e Tecnologia � Observa o meio envolvente relacionando as características dos solos e os factores de erosão � Procura informação para actualização dos conhecimentos � Aplica medidas de inovação ou reformulação de procedimentos � Explora formas de pesquisar, aceder e utilizar a informação � Promove uma atitude científica na descoberta das características dos materiais (como as rochas, o ar e a

água) � Partilha novas aquisições de conhecimentos científicos

2. Competências Pedagógicas � Cria momentos de experimentação como processo de aprendizagem � Avalia de forma construtiva as actividades laboratoriais

3. Competências Pessoais � Promove o trabalho em grupo entre os alunos � Cria sinergias de grupo com o objectivo de melhorar a qualidade de trabalho

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Demonstra conhecimentos sobre as características do universo � Demonstra conhecimentos sobre as características da matéria (ar, água e solo) � Demonstra conhecimentos sobre a luz e o som � Adequa os conhecimentos aos desafios colocados experimentalmente � Demonstra motivação e curiosidade � Relaciona a teoria com a realidade � Actualiza os seus conhecimentos autonomamente � Constrói críticas construtivas � Toma decisões fundamentadas cientificamente durante um debate

Competência 2 � Apresenta soluções em tempo útil � Cria ambiente propícia à construção de conhecimento

Competência 3 � Promove a relação entre colegas � Aceita a crítica, quando fundamentada

Conteúdos: 1. A Terra no espaço 2. A estrutura da Terra 3. Noções gerais magnetismo 4. Explorando o ar 5. Explorando a água 6. Processos Físicos e Químicos que estão na base de todos estes acontecimentos 7. Explorando a luz 8. Explorando o Som

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Educação Básica 2011-2012

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Experimentações

Descrição: � Exposição teórica � Trabalho individual de pesquisa � Experimentação no laboratório com produção de um relatório � Trabalho de grupo

Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 60% Trabalho individual: 15% Trabalho de grupo: 15% Relatório: 10% Descrição: Avaliação teórica por teste. Trabalho de grupo, acompanhado em tempo de aula e entregue para avaliação Trabalho laboratorial com relatório escrito para avaliação Trabalho individual resultante de tarefas, consequentes ao tempo de aula e entregues para avaliação Bibliografia essencial: GROTZINGER, J.[et al.]. Understanding earth, W. H. Freeman and Company, 5nd edition. New York, 2007. VANCLEAVE J., Ciências da Terra para Jovens, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1993. VANCLEAVE, J., Física para Jovens, Dom Quixote, 2ª ed. Lisboa, 1993. www.cienciaviva.pt www.nasa.gov Bibliografia complementar: GISPERT, C. (Dir) OCEANO Grupo Editorial, Naturália – “A Terra. Evolução Paleontológica”, Volume 2, Lisboa, 1999. GISPERT, C. (Dir) OCEANO Grupo Editorial, Naturália – “A Terra. Geologia Mineralogia”, Volume 1, Lisboa, 1999. QUETZAL editores, A Terra, suas maravilhas e seus segredos – Obras Primas da Natureza, Selecções do Reader’s Digest, Edição portuguesa, Lisboa, 1999. QUETZAL editores, A Terra, suas maravilhas e seus segredos – Paisagens Estranhas e Fantásticas, Selecções do Reader’s Digest, Edição portuguesa, Lisboa, 1999. QUETZAL editores, A Terra, suas maravilhas e seus segredos – Um Planeta Violento, Selecções do Reader’s Digest, Edição portuguesa, Lisboa, 1999. SÁ, J. G., Renovar as práticas no 1º ciclo pela via das Ciências da Natureza, Porto Editora, Porto, 1994.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Arte e Educação EAMH 1º 150 64 12 T - 28 TP - 24 OT

6

Competências transversais:

� Relacionamento interpessoal � Pensamento crítico � Criatividade � Comunicação

Competências específicas da unidade curricular:

� Caracteriza e identifica diferentes manifestações Artísticas no seu contexto histórico e sócio-cultural � Compreende a importância das expressões artísticas no processo educativo � Identifica as diferentes áreas artísticas e enquadra-as na actividade docente

Resultados de aprendizagem: Competências ao nível da expressão motora � Reconhece o valor da dança como arte � Identifica as diversas danças populares, aplicando-as de modo a promover o desenvolvimento sócio-cultural

da criança � Conhece e transmite à criança a dança de origem popular, utilizando-a como um meio educativo � Selecciona as danças populares de acordo com os escalões etários e com o desenvolvimento motor do grupo � Elabora formas de dança em grupo, escolhendo música apropriada e criando a coreografia

Competências ao nível da expressão musical � Reconhece o valor da música como arte � Reconhece o papel da música em diversos contextos sócio-educativos � Distingue os diferentes objectivos da educação artística musical � Selecciona e aplica diferentes conteúdos da educação artística musical a diferentes contextos sócio-

educativos � Rentabiliza os recursos artísticos musicais de modo a possibilitar às crianças um contacto com o mundo das

artes que lhes abra novas perspectivas de integração e interpretação na e da realidade Competências ao nível da expressão Plástica � Identifica tendências e movimentos artísticos e culturais ao longo da história da Arte � Identifica e compreende a arte no contexto contemporâneo � Formula juízos críticos sobre o fenómeno da Expressão Plástica � Analisa conceptual e formalmente uma obra de arte � Identifica as várias etapas da representação gráfica infantil � Identifica as principais finalidades da expressão plástica na educação

Competências ao nível da Expressão Dramática � Reconhece o valor do teatro como arte � Reconhece o papel do teatro em diversos contextos sócio-educativos � Distingue os diferentes objectivos da educação teatral (e dramática) e da educação artística � Selecciona e aplica diferentes conteúdos da educação artística teatral a diferentes contextos sócio-

educativos � Cria e organiza formas de expressão teatral em grupo, orientando a selecção de textos, a posta em cena e a

sua organização plástica total visando o espectáculo teatral � Rentabiliza os recursos artísticos de modo a possibilitar às crianças um contacto com o mundo das artes que

lhes abra novas perspectivas de integração e interpretação na e da realidade Conteúdos: Ao nível da expressão motora 1. A dança na educação

Evolução histórica da dança Tipos de dança

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Educação Básica 2011-2012

A dança como arte 2. A importância educativa da dança

Valores desenvolvidos através da dança Desenvolvimento motor e a dança A dança nas diversas faixas etárias

3. O ensino da dança popular Metodologia aplicada da dança Orientação no ensino da dança

4. Abordagem prática de diversos tipos de dança Danças populares portuguesas Danças populares de diversos países

Ao nível da expressão musical 1. A música e a educação

A música e a sua dimensão artística A educação artística e a educação musical

2. A educação artística como instrumento de intervenção educativa Aplicação prática dos conteúdos da educação artística musical Construção e aplicação de jogos e actividades lúdicas musicais

Ao nível da expressão Plástica 1. Arte e estética

1.1. A importância das Artes Visuais na história da humanidade 1.2. Interpretação e compreensão das obras de arte: conceitos e terminologias das Artes Visuais 1.3. As Artes Visuais na cultura contemporânea

2. Caracterização da Expressão plástica na Educação 2.1. Princípios e finalidades da Educação Artística 2.2. Princípios de representação gráfica infantil 2.3. Os elementos da comunicação e forma visual

Ao nível da Expressão Dramática 1. O Teatro a Arte e a História

1.1. A importância do Teatro na história da humanidade 1.2. Interpretação e compreensão da arte teatral: conceitos e terminologias

2. Teatro e Expressão Dramática 2.1. Princípios e finalidades do teatro e da Expressão Dramática na Educação Artística

(um esboço histórico da Expressão Dramática na Educação, Chancerel e outros) 2.2. As competências específicas 2.3. Caminhos para a construção do espectáculo

3. Produção e criação artística 3.1. Princípios gerais para a criação na representação. 3.2. Os elementos da comunicação dramática, formas e características 3.3. A preparação de um exercício prático com apresentação pública

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: Aulas teórico-práticas onde se utiliza a conjunção do método activo e expositivo recorrendo a diversas estratégias nomeadamente: trabalhos em grupo, visitas a exposições, debates, análise de obras de arte, espectáculos, visualização e discussão de documentários e filmes. Formas de avaliação e respetiva ponderação: O aproveitamento a todos os módulos é obrigatório, sendo que a reprovação a qualquer um dos módulos da unidade curricular implica a não aprovação na unidade curricular, sujeitando-se o aluno a repetir o(s) módulo(s) em falta para aprovação e obtenção dos ECTS da unidade curricular. No âmbito desta unidade curricular estruturada em módulos, a opção por avaliação contínua ou por final pode ser feita módulo a módulo e o cálculo da nota final da unidade curricular é feito mediante média aritmética simples. A nota resultante de cada um dos módulos não é sujeita a arredondamento. Expressão Plástica A avaliação resulta da apreciação de um trabalho teórico-prático de grupo (60%) e de uma defesa oral do mesmo (40%).

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Educação Básica 2011-2012

Expressão Musical A avaliação será feita através de um trabalho teórico-prático de grupo (100%) Expressão Motora A avaliação resulta da apreciação de um trabalho teórico-prático feito em grupo (10%) e da sua apresentação prática (90%). Expressão Dramática A avaliação será feita através de um dossier individual de acompanhamento das aulas, com pesquisa em matérias sugeridas (50%) e num trabalho teórico-prático de grupo (50%). Bibliografia essencial: BARRET, M., (1998), Educação em Arte, Col., Dimensões, Lisboa, 1998. BEJA, F. et Al (2002), Jogos e Projectos de Expressão Dramática, Porto Editora, 2002. BELVER, Manuel, (2000), Educación artística y arte infantil, Madrid: editorial Fundamentos. EISNER, Elliot, (1998), Educar la visión artística, Barcelona: Paidós Educador. HERNÁNDEZ, Hernández, F. (1997), Cultura Visual y Educación, Sevilla, MCEP.. HOWARD, W., (1984), A Música e a Criança, S. Paulo, Summos. LANDIER, J. E BARRET, G. (1999), Expressão Dramática e Teatro, Col. Práticas Pedagógicas, Ed. ASA, 1999. MANNI, D. (1995), Dança Educação – Pré-escola à Universidade, Rio de Janeiro, Editora Sprint. MANNI, D. (1998), Dança Educação – Princípios, Métodos e Técnicas, Rio de Janeiro, Editora Sprint. NYE, Robert; VERNICE, N, (1985), Music in the Elementary School, New Jersey, Prentice Hall, 1985. SOUSA, A. B. (2003) A Educação pela Arte e as Artes na Educação, 3º volume Música e Artes Plásticas, Horizontes Pedagógicos, Lisboa, Edições Piaget. Bibliografia complementar: BARATA, J. Estética Teatral, (1980), Antologia de Textos. Moraes Editores. Lisboa. COURTNEY, (1980), P. Jogo, Teatro e Pensamento. Perspectiva. São Paulo. GARDNER, Howard, (1999), Arte, Mente e Cérebro, Porto Alegre: Artes Médicas do Sul. HEPP, J. (1990), Danças Sociais e Tradicionais – 1º Curso Internacional de Pedagogia Musical, Porto, Instituto Orff do Porto, com suporte musical em CD. HEPP, J. (1991), Danças Sociais e Tradicionais – 2º Curso Internacional de Pedagogia Musical, Porto, Instituto Orff do Porto, com suporte musical em CD. ORFF, Carl, (1981), Music Fur Kinder/Orff - Schulwerk, Mainz Schott. SOUSA, A. (1979), A Dança Educativa na Escola – Movimento Educativo – Expressão Corporal – Dança Criativa, Tomo I, Aveiro, Básica Editora.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Fundamentos Conceptuais das Práticas em Educação I

CE 1º 50 32 12 T - 20 TP

2

Competências transversais:

� Revela-se contrário/a a qualquer forma de preconceito ou discriminação sexual, étnica, social ou religiosa � Evidencia capacidade analítica e crítica perante as situações educativas, contribuindo para a construção de

uma identidade reflexiva � Adapta a sua comunicação em função do contexto comunicacional � Estrutura e comunica de forma clara e precisa a mensagem � Analisa as questões de forma ampla, encarando as várias perspectivas ou pontos de vista possíveis � Evidencia raciocínio lógico (privilegiando relações de causa-efeito e evitando contradições) � Assegura coesão no discurso, estabelecendo relação entre os vários termos de um enunciado � Assume as tarefas e responsabilidades que lhe foram delegadas � Partilha novas aquisições de conhecimentos científicos com os colegas

Competências específicas da unidade curricular:

� Reconhece a necessidade de uma abordagem multidisciplinar da educação � Identifica as principais problemáticas que rodeiam o acto educativo � Conhece o enquadramento legal e institucional que rege o ensino básico e as instituições educativas em

particular � Caracteriza o papel do profissional em educação tendo em conta o perfil geral de desempenho profissional

do educador de Infância e do Professor dos Ensinos Básico e Secundário e os perfis específicos de desempenho profissional do Educador de Infância e do Professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico

� Reconhecei a importância do professor investigador da acção e contextos � Reconhece a importância da aprendizagem cooperativa

Resultados de aprendizagem:

� Revela capacidades reflexivas perante as situações educativas, estabelecendo relações de causa – efeito � Caracteriza o papel dos diferentes parceiros educativos, nomeadamente ao nível do envolvimento parental � Identifica as competências do professor investigador � Identifica os princípios e estratégias de implementação da aprendizagem cooperativa

Conteúdos: I - As Ciências da Educação

1. Conceito de educação 2. Principais problemáticas que rodeiam o acto educativo

II - Enquadramento legal e institucional da Educação Básica 1. A Lei de Bases do sistema educativo. 2. O modelo de gestão e autonomia das escolas

2.1. Papel dos parceiros educativos 2.1.1. O envolvimento parental

3. O perfil geral de desempenho do profissional do Educador de Infância e do Professor dos Ensinos Básico e Secundário 4. O perfil específico de desempenho profissional do Educador de Infância e do Professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico

III - O profissional em educação 1. Retrospectiva do papel do profissional em educação ao longo dos tempos 2. A formação dos profissionais em educação 3. O professor investigador 4. O professor/ educador como profissional reflexivo

IV- A aprendizagem cooperativa 1. Princípios e práticas da aprendizagem cooperativa

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Educação Básica 2011-2012

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho em grupo � Casos práticos � Visualização e análise crítica de filmes

Descrição: � Exposição teórica de conteúdos � Pesquisa e análise de documentos relevantes na área das Ciências da Educação pelos formandos � Análise e debate de diferentes situações educativas munindo os formandos de competências que facilitem a

aprendizagem de metodologias de intervenção educativa � Incentivar hábitos de reflexão fundamentados e articulados com situações práticas, contribuindo para o

processo de crescimento pessoal e profissional dos formandos e para o desenvolvimento do saber reflexivo. � Realização de um trabalho em grupo e de um teste individual

Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 60% Trabalho de grupo: 40% Descrição: A avaliação desta unidade curricular consistirá na realização de um trabalho de grupo, em horas destinadas ao trabalho autónomo do aluno, e na sua apresentação oral e escrita. A apresentação oral acontecerá em horas de contacto com o aluno, sendo exigido a participação individual de cada formando nesse momento. Após cada apresentação haverá um debate e discussão na turma sobre o mesmo. A ponderação atribuída à avaliação do trabalho de grupo é de 40% que fará média com a nota dum teste individual a efectuar em horas de contacto da unidade curricular, tendo este a ponderação de 60%. Bibliografia essencial: Alarcão, Isabel (2001). Professor-investigador. Que sentido? Que formação? in Revista Portuguesa de Formação de Professores, vol.1 Cardona, Maria João (1997). Para a História da Educação de Infância em Portugal, Porto, Porto Editora. Carvalho, Rómulo (1996). História do ensino em Portugal. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. Cochito, M. Isabel (2004). Cooperação e Aprendizagem. Porto: ACIME. Cortesão, Luíza, e Stoer (1996). A interculturalidade e a educação escolar: dispositivos pedagógicos e a construção da ponte entre culturas. Inovação (I.I.E.), 9 (1 – 2), 35-51. Formosinho, João (1986). Quatro Modelos Ideais de Formação de professores: o modelo empiricista, o modelo teoricista, o modelo compartimentado e o modelo integrado. As Ciências da Educação e a Formação de Professores. Lisboa: GEP-ME. Formosinho, João (1997a). Modelos e processos de formação de educadores e professores: Relatório da disciplina do CESE em Educação Infantil e Básica Inicial – Ramo de Administração Educacional. Braga. IEC. Univ. Minho. Freitas, Luísa Varela de & Freitas, Cândido M. Varela de (2003). Aprendizagem cooperativa. Porto: Edições Asa (Col. Guias práticos). Hargreaves, Andy (1998). Os professores em tempos de mudança. O trabalho e a cultura dos professores na idade pós – moderna. Lisboa: McGraw-Hill. Lopes João (1998). Indisciplina, problemas de comportamento e problemas de aprendizagem no ensino básico. Revista Portuguesa de Educação, 11 (2). Braga: Universidade do Minho, pp57-67 e 75-77. Monteiro, A. Reis, Ser professor, in Revista Inovação, Lisboa, IIE, 2000. Neves, Ivone (2005). O desenvolvimento de competências práticas no contexto teórico do profissional reflexivo – um estudo de caso. Dissertação de Mestrado, na área de especialização em Educação Multicultural e Envolvimento Parental. Braga: Universidade do Minho - Instituto de estudos da criança. Neves, Ivone (2007) “A Formação Prática e a Supervisão da Formação” in Revista Saber (e) Educar, nº12,pp.79-95. Porto: publicação da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti. Pereira, Henrique. e Vieira M. Cristina(2006). Entrevista: pela Educação, com António Nóvoa Saber (e)Educar, nº11, Porto: E.S.E. Paula Frassinetti pp.111-126. Perrenoud, Philippe (2002). A escola e a aprendizagem da democracia. Porto: Edições Asa.

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Educação Básica 2011-2012

Pires, Eurico Lemos (1987), Lei de bases do sistema educativo - apresentação e comentários, Porto, Edições Asa. Schön, Donald A. (2000). Educando o Profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. Zabalza, Miguel A. (2003). Competencias docentes del profesorado universitário. Calidad y desarrollo profesional. Madrid: Narcea Ediciones. Zeichner, Kenneth M. (1993). A Formação Reflexiva de Professores: Ideias e Práticas. Lisboa: Educa. Legislação Perfil geral de desempenho profissional do Educador de Infância e do Professor dos Ensinos Básico e Secundário (Decreto-Lei nº 240/2001 de 30 de Agosto). Perfis específicos de desempenho profissional do Educador de Infância e do Professor do 1.º Ciclo do ensino Básico (Decreto-Lei nº 241/2001 de 30 de Agosto). Decreto-lei nº 115-A/98 (regime jurídico de autonomia e administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré – escolar e dos ensino básico e secundário). Bibliografia complementar Afonso, Carlos (2000). Formação do educador: perspectivas e exigências do mundo actual., in Lumen, vol. 8 (1), Recife: Faculdade Frassinetti do Recife. Bessa e Fontaine (2002). Cooperar para aprende r- Uma introdução à aprendizagem cooperativa..Porto: Ed. Asa. Bronfenbrenner, Urie (1979). The ecology of human developments: Experiments by nature and design. Cambridge: Harvard University Press. Bruner, Jerome (2000). Cultura da Educação. Lisboa: Edições 70. Cury, Augusto (2004). Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Cascais: Editora Pergaminho. Delors, Jacques (Org.), (1997). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o séc. XXI. Porto: Edições Asa. Drummond, Mary Jane (2005). Avaliar a aprendizagem das crianças. In Infância e Educação: Investigação e Práticas. (Revista do GEDEI), 7,7-22. GEDEPE. (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação. Giddens, Anthony. (2000). O mundo na era da globalização. Lisboa: Editorial Presença. Lesne, Marcel (1984). Trabalho pedagógico e formação de adultos. Lisboa: Ed. Gulbenkian. Máximo, Lídia, Azevedo, Ana e Oliveira-Formosinho, Júlia (2004). Tempos Livres e Brincadeiras – para quando um reencontro de um direito perdido nas malhas da escolarização. In Oliveira-Formosinho (Coord.), (2004). A criança na sociedade contemporânea. Lisboa: Univ. Aberta. Perrenoud, Philippe (2003). Avaliação dos resultados escolares – Medidas para tornar o sistema eficaz. Joaquim Azevedo (Coord.), Porto: Edições Asa. Psicologia, Educação e Cultura (2002). Disciplina na Escola e na Família.Vol.VI, Nº1. Carvalhos. Ed. Colégio Internato dos Carvalhos. Schön, Donald A. (1992). La formoción de profesionales reflexivos:hacia um nuevo diseño de enseñanza y el aprendizaje en las professiones. Barcelona: Ediciones Paidos e Ministerio de Educación y Ciencia. Zabalza, Miguel A. (2004). La enseñanza universitária. El escenario y sus protagonistas. Madrid: Narcea Ediciones.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Laboratório de Língua LL 2º 150 64 24 T - 24 TP - 16 PL

6

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e Valores � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Dominar a metalinguagem relativa ao conhecimento linguístico 2. Observar/ Descrever dados linguísticos 3. Conhecer instrumentos de representação linguística 4. Analisar dados linguísticos mediante a manipulação de instrumentos de representação linguística

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Distingue os conceitos de Linguagem e Língua � Identifica as propriedades da linguagem verbal � Distingue os conceitos de conhecimento da língua e de uso da língua � Relaciona o conceito de variação linguística e de língua padrão � Caracteriza a conceção normativa e descritiva de Gramática � Compreende o conceito de constituinte e de constituinte imediato � Compreende o conceito de função sintática � Conhece a tipologia de funções sintáticas

Competência 2 � Identifica os vários domínios em que se organiza o conhecimento gramatical � Identifica os vários aspetos envolvidos no conhecimento lexical � Conhece a variedade de processos flexionais e derivacionais disponíveis em Português � Identifica os processos de formação de novas palavras disponíveis em Português � Identifica as relações semânticas estruturadoras do léxico mental � Compreende que os processos de concordância são sensíveis às funções sintáticas � Identifica frases complexas formadas por coordenação � Compreende propriedades sintáticas essenciais das frases coordenadas � Identifica frases complexas formadas por subordinação � Distingue os grandes tipos de subordinação em função das suas propriedades

Competência 3 � Conhece instrumentos de normalização linguística � Identifica a forma de representação da estrutura interna de palavras � Conhece os testes de identificação de constituintes � Conhece os testes de identificação de funções sintáticas � Identifica as formas de representação da estrutura de constituintes de uma frase

Competência 4 � Manipula instrumentos de normalização linguística � Analisa a estrutura interna de palavras complexas � Aplica os testes de identificação de constituintes � Aplica os testes relevantes de identificação de funções sintáticas � Analisa a estrutura de constituintes de uma frase até ao nível dos constituintes principais � Pontua devidamente um texto � Explica as convenções de pontuação

Conteúdos: 1. Linguagem, língua, variação e normalização linguística � Linguagem e língua(s)

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Educação Básica 2011-2012

� Propriedades da linguagem verbal � Conhecimento da língua e uso da língua � Variação linguística � Normalização linguística

2. Gramática � Gramática como instrumento de regulamentação do comportamento linguístico � Gramática como descrição do conhecimento da língua � A organização da gramática e domínios de análise linguística: léxico e morfologia, sintaxe, fonologia,

semântica e pragmática do discurso 3. O Léxico, a morfologia e a semântica � O que sabemos quando conhecemos uma palavra � Palavra e constituinte de palavra � Morfologia flexional e derivacional � Processos de formação de novas palavras � Relações associativas, campos semânticos e famílias de palavras

4. A sintaxe � Intuições sobre a estrutura das combinações de palavras � Constituintes e testes de identificação de constituintes. Sua representação � Funções sintáticas e processos de concordância � Frases simples e complexas � Propriedades das frases complexas formadas por coordenação e subordinação

5. A pontuação Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Experimentações

Descrição: Cada módulo do programa contemplará aulas teóricas, tendencialmente expositivas, que constituem o ponto de partida para as aulas teórico-práticas enquanto espaços de análise e comentário de alguns textos de apoio, de correção de fichas de trabalho e de apresentação e discussão de trabalho de grupo. Estão também previstas aulas de caráter laboratorial, para resolução e correção de exercícios e experimentações mediante manipulação de dados linguísticos visando o desenvolvimento das competências relevantes. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Testes: 70% Trabalho de grupo: 30% Descrição: A avaliação da aprendizagem nesta disciplina rege-se pelo disposto no Regulamento de Avaliação da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti. A avaliação contínua terá em conta, para além de elementos de avaliação formativa, os seguintes elementos de avaliação sumativa: a par de testes (com um peso de 70%), será proposto um trabalho de grupo (com um valor de 30%). Bibliografia essencial: CUNHA, L. & L.F.L. Cintra (2002) Nova Gramática do Português Contemporâneo, 9ª ed..Lisboa: Edições João Sá da Costa. DUARTE, I. (2000) Língua Portuguesa. Instrumentos de Análise, Lisboa: Universidade Aberta. FARIA, I. H. et alia (1996) Introdução à Linguística Geral e Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho. SIM-SIM, I.; I. Duarte & M. J. Ferraz (1997) A Língua Materna na Educação Básica: Competências Nucleares e Níveis de Desempenho. Lisboa: Ministério da Educação (Departamento da Educação Básica). Bibliografia complementar: COUTINHO, A., A. Monção & H.T. Valentim (1996) Importa-se de Responder? Exercícios de Introdução aos Estudos Linguísticos, Lisboa: Plátano Edições Técnicas.

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Educação Básica 2011-2012

DIAS, D., J. Cordas & M. Mouta (2006) Em Português? Claro! – respostas breves para perguntas frequentes sobre os usos da língua, Porto: Porto Editora. FROMKIN, V. & R. Rodman (1974) An Introduction to Language. (Tradução: Introdução à Linguagem, Coimbra: Almedina, 1993). HOUAISS, A. (2001) Diconário Houaiss da Língua Portuguesa, Lisboa: Círculo de Leitores. MATEUS, M. H. M. et alia (2003) Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho. MATEUS, M. H. M. & M. F. Xavier (orgs.) (1992) Dicionário de Termos Linguísticos, vol. I e II, Lisboa: Cosmos. PERES, J. A. & T. Móia (1995) Áreas Críticas da Língua Portuguesa. Lisboa: Editorial Caminho. YAGUELLO, M. (1987) Alice au pays du langage, Paris: Éditions du Seuil. (Tradução: Alice no país da linguagem, Lisboa: Estampa, 1997). http://dt.dgidc.min-edu.pt/ www.ciberduvidas.com/ www.portaldalinguaportuguesa.org/

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Comunicação Matemática CEN 2º 150 64 24 T- 40 TP

6

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Mobilizar o conhecimento e as competências necessárias á implementação de um currículo integrado, que contemple a promoção e o desenvolvimento da comunicação matemática

2. Comunicar descobertas e ideias matemáticas através do uso de uma linguagem, escrita e oral, não ambígua e adequada à situação

Resultados de aprendizagem:

� Respeita as regras definidas para o desenvolvimento de actividades � Cumpre os objectivos estabelecidos � Distingue características de vários tipos de linguagem � Aplica correctamente a linguagem matemática na realização de actividades orais e/ou escritas � Realiza actividades intelectuais que envolvem raciocínio matemático � Reconhece que a validade de uma afirmação está relacionada com a consistência da argumentação lógica e

não com alguma autoridade exterior � Desenvolve argumentos lógicos na justificação de conclusões � Define estratégias de comunicação adequadas às várias etapas de construção do conhecimento

lógico-matemático Conteúdos: 1.Linguagens

1.1. Tipos de linguagem 1.2 Linguagens gráficas 1.3. Linguagem matemática

2. Lógica das Proposições 2.1. Noção de proposição. Valor lógico de uma proposição 2.2. Operações lógicas. Definição e propriedades 2.3. Silogismos e polissilogismos

3. Lógica de condições e de conjuntos 3.1. Noção de condição. Classificação de condições 3.2. Operações entre condições 3.3. Quantificadores 3.4. Conjunto e elemento. Cardinal de um conjunto 3.5. Representação de conjuntos 3.6. Relações e operações com conjuntos. Propriedades 3.7. Relação entre as operações entre condições, as operações entre conjuntos e as operações aritméticas 3.8. Relações binárias

3.8.1. Noção de relação binária 3.8.2. Representação de relações binárias 3.8.3. Aplicações 3.8.4. Relações binárias definidas num só conjunto: relações de equivalência e relações de ordem

4. Construção de conceitos numéricos elementares Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição

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Educação Básica 2011-2012

� Debate � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: As aulas terão carácter teórico-prático. Os momentos de natureza expositiva constituirão pontos de partida para a criação de espaços de análise e consequente reflexão sobre as temáticas em exploração, quer individualmente, quer em pequenos grupos, quer em grande grupo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: 2 testes escritos: 2x 50% = 100% Bibliografia essencial: CARAÇA, B. J.(1951), Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa: Gradiva. DGIDC (2007). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da Educação SEYMOUR, LIPSCHUTZ (1994), Teoria dos Conjuntos. Lisboa: McGraw-Hill. SILVA, J. S. (1975). Compêndio de matemática. Lisboa: GEP-MEC. THIRY, P. (1996). Noções de Lógica. Lisboa: Edições 70. Bibliografia complementar: COULMAS, F. (1990). The writing systems of the world. Oxford: Basil Blackwell. GOODMAN, N. (1976). Languages of art. Indianápolis: Hacket. GRANGER, G. (1979). Langages et épistémologie. Paris: Klinchsieck. LABORDE, C. (1990). Language e Mathematics. In Pearly Nesher e Jerome Kilpatrick (eds.), Mathematics and cognition: A research synthesis by the international group for Psychology of Mathematics Education (pp.55-69). Cambridge: Cambridge University Press. KRISTEVA, J. (1988). História da linguagem. Lisboa: Edições 70. MAIA, J.S. (2008). O tipo de escrita de língua materna e a sua influência na aprendizagem da matemática. Tese de mestrado. Lisboa: Associação de Professores de Matemática. MAIA, J. S. (2008), Aprender... matemática do jardim-de-infância à escola, Porto, Porto Editora. NCTM (2007). Princípios e Normas para a Matemática Escolar. Lisboa: APM. NOLT, JOHN; ROHATYN, DENNIS (1996). Lógica. Lisboa: McGraw-Hill. PALHARES, P (coord.) (2004). Elementos de Matemática para professores do Ensino Básico. Lisboa: LIDEL PIAGET, J.; INHELDER, B. (s.d.), Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro: Zahar Editores. PIAGET, J.; SZEMINSKA, A. (1971), A génese do número na criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores. TOLCHINSKY, L. (2003), The craddle of culture and what children know about writing and numbers before being taught. Londres: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Ciências Ambientais CEN 2º 100 32

16 T – 8 TP - 4 PL - 4 OT

4

Competências transversais:

� Ética e valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular: 1. Competências Científicas � Compreender o impacto dos desenvolvimentos tecnológicos na sustentabilidade do planeta � Observar o meio envolvente relacionando as interdependências ambientais � Procurar informação para actualização dos conhecimentos ambientais

2. Competências Pedagógicas � Observar as potenciais situações de intervenção no âmbito da educação ambiental � Criar momentos de experimentação como processo de sensibilização para os problemas ambientais � Posicionar-se como promotor da preservação do planeta

3. Competências Pessoais � Demonstrar capacidades de trabalhar em grupo � Ser criativo, observador e crítico � Reformular os procedimentos mediante as medidas de inovação

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Demonstra conhecimentos sobre o planeta como um todo, as interacções e dependências � Demonstra conhecimentos sobre os problemas ambientais actuais � Demonstra conhecimentos sobre a organização de Portugal para a preservação do ambiente � Demonstra conhecimentos sobre a legislação portuguesa e europeia para o desenvolvimento sustentável � Adequa os conhecimentos aos desafios ambientais colocados � Relaciona a teoria com a realidade, integrando a Ecologia nos outros conhecimentos � Constrói críticas construtivas sobre os temas ambientais actuais � Toma decisões fundamentadas cientificamente durante um debate

Competência 2 � Caracteriza os problemas ambientais � Estrutura a informação sobre as possíveis soluções � Cria ambientes diversificados para abordar os problemas ambientais � Explica as consequências do impacto do Homem no ambiente

Competência 3 � Promove a relação entre colegas � Aceita a crítica, quando fundamentada � Formula juízos críticos sobre o desenvolvimento científico e tecnológico e seu impacto ambiental � Considera os diferentes pontos de vista antes de se posicionar nos problemas ambientais � Demonstra motivação e curiosidade

Conteúdos:

� Introdução ao mundo em que vivemos � Definição de alguns conceitos da ecologia � A Terra como planeta vivo � Os seres vivos nos ciclos do Planeta Terra � O Planeta em risco: realidade e propostas alternativas � Vamos salvar o planeta: Ser ecológico � O desenvolvimento sustentável

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Educação Básica 2011-2012

� Áreas protegidas de Portugal Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho em grupo � Experimentações

Descrição: Trabalho de grupo sobre os problemas ambientais e propostas de diminuição do seu impacto e debate em sala. Realização de experiências no laboratório demonstrativas dos problemas e soluções ambientais. Pesquisa orientada sobre as áreas protegidas em Portugal. Leitura de um texto não fornecido para realização de uma reflexão na modalidade de conferência, possibilitando a recolha de notas. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 50% Trabalho de grupo: 25% Relatório: 10% Pesquisa orientada/análise de documentos: 15% Descrição: Trabalho teórico – Desenvolvimento de um dos temas relacionados com a poluição ou alternativas para a diminuição dos efeitos nocivos dos comportamentos actuais do Homem; Apresentação de 30 a 45 min na aula e debate. Preparação 20 h. (trabalho de grupo de 2 elementos) Pesquisa orientada – Resumo e apresentação de informação contida numa página de Internet indicada, com orientação tutorial. A apresentação na aula de 10 min, preparação 6 horas. (trabalho de grupo de 2 elementos) Aula prática com demonstração de uma experiência por cada grupo de alunos e respectivo registo no relatório. (trabalho de grupo de 2 elementos) Teste com perguntas do tipo: preenchimento de espaços, resposta curta e escolha múltipla (Cotação de 50% da nota) Bibliografia essencial: NEBEL B. and WRIGHT R., Environmental Science, Prencite-Hall, Inc New Jersey Sixth edition, 1998. www.icn.pt - “Zonas Protegidas de Portugal”. Revista XIS nº151 27 de Abril de 2002 - “Sensibilização para o ambiente”. Bibliografia complementar: ODUM E., Fundamentos de Ecologia, Fundação Calouste Gulbenkian, 5ª Edição, Lisboa, 1997. VANCLEAVE J., Ecologia Para Jovens, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1997.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Expressão Motora EAMH 2º 150 64 22 T - 36 TP - 6 TC

6

Competências transversais:

� Capacidade crítica e reflexiva � Relacionamento interpessoal � Criatividade � Comunicação

Competências específicas da unidade curricular:

� Conhece o processo de desenvolvimento motor da criança durante toda a sua infância � Compreende a importância da actividade física para o desenvolvimento motor nos vários escalões etários � Selecciona os processos de planeamento, realização e avaliação de ensino de acordo com os vários escalões

etários � Adquire conhecimentos relacionados com a organização do espaço e dos materiais, utilizando-os como

recursos para o desenvolvimento curricular e, de modo a proporcionar à criança experiências educativas relevantes

Resultados de aprendizagem:

� Conhece o processo de desenvolvimento motor da criança, promovendo aprendizagens no âmbito do currículo de desenvolvimento motor, aplicando-o com critérios de rigor científico e metodológico

� Concebe e desenvolve o respectivo currículo de desenvolvimento, através de planificação, organização e avaliação do mesmo, ao longo de todo o processo ensino - aprendizagem

� Selecciona experiências significativas no contexto da Expressão Motora e Educação Físico-Motora, que possibilitem realização e interiorização de uma diversidade de actividades motoras adequadas às crianças em diferentes escalões etários

� Adquire conhecimentos relacionados com a organização do espaço e dos materiais, utilizando-os como recursos para o desenvolvimento dos diversos objectivos

� Desperta o interesse da criança pelas actividades mais tradicionais, aplicando-as de modo a promover o seu desenvolvimento sócio-cultural

Conteúdos: 1. Estudo dos movimentos no ser humano

1.1. Actividade muscular estática 1.1.1. Tónus e repouso 1.1.2. Manutenção da atitude equilibrada

1.2. Actividade muscular dinâmica 1.2.1. Movimento Reflexo 1.2.2. Movimento Voluntário 1.2.3. Movimento Automático

2. Desenvolvimento Motor da Criança 2.1. Teorias do Desenvolvimento Motor 2.2. Leis que gerem o Desenvolvimento Motor 2.3. Movimentos Característicos do recém-nascido – movimentos reflexos 2.4. Evolução do Tónus 2.5. Desenvolvimento da preensão

2.5.1. Factores influenciadores da evolução da preensão 2.5.2. Etapas no desenvolvimento da preensão

2.6. Evolução da Locomoção 2.6.1. Factores influenciadores da evolução da locomoção 2.6.2. Estádios de Locomoção 2.6.3. Características da locomoção em cada estádio

2.7. Eixos Temáticos da Motricidade Infantil

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Educação Básica 2011-2012

2.7.1. Conhecimento e consciência do corpo 2.7.1.1. Educação sensorial 2.7.1.2. Esquema corporal

2.7.2. Conhecimento e domínio do espaço 2.7.2.1. Coordenação dinâmica geral 2.7.2.2. Coordenação dinâmica específica 2.7.2.3. Estruturação espacial 2.7.2.4. Estruturação temporal

2.7.3. Habilidades motoras básicas 2.7.3.1. Conceito 2.7.3.2. Padrões motores e etapas de evolução

2.7.4. Relação com os outros 2.7.4.1. Jogos 2.7.4.2. Actividades de expressão corporal e actividades rítmicas

3. A Expressão Motora no Jardim de infância 3.1. Construção do currículo ao nível da expressão motora

4. A Intervenção pedagógica ao nível da Motricidade Infantil 4.1.Organização e planificação de actividades de acordo com o grupo etário e com os eixos temáticos da Motricidade Infantil

4.1.1. Conhecimento e consciência do corpo 4.1.2. Conhecimento e domínio do espaço 4.1.3. Relação com os outros

4.2. Articulação da sessão de expressão motora com 4.2.1. As restantes áreas do currículo 4.2.2. As actividades diárias 4.2.3. As temáticas

5. O programa da Expressão e Educação Físico-Motora no 1º CEB 5.1. Características do programa 5.2. Composição Curricular 5.3. Capacidades motoras (condicionais e coordenativas)

6. O Espaço, a Criança e o Movimento 6.1. A importância do espaço e o desenvolvimento das condutas motoras. 6.2. Tipos de equipamentos sócio-desportivos

Metodologias ativas: Aulas teórico-práticas onde se utiliza a conjunção do método activo e expositivo recorrendo a diversas estratégias nomeadamente: trabalhos em grupo, visitas a exposições, debates, bem como a vivência prática de diversas experiências motoras. Formas de avaliação e respetiva ponderação: A avaliação resulta da apreciação de diversos trabalhos teórico-práticos feitos em grupo (60%) e da realização de um teste escrito (40%). Descrição: Trabalhos de grupo: � Planificação de situações de exercitação para o bebé (20%) � Planificação de situações de exercitação no âmbito da Expressão Motora (20%) � Planificação de situações de exercitação no âmbito da Expressão e Educação Físico-Motora (20%)

Bibliografia essencial: ARRIBAS, T. L., La educación física de 3 a 8 años (segundo ciclo de educación infantil y ciclo inicial de enseñanza primaria), Barcelona, Editorial Paidotribo, 2000. BAÑUELOS, F. S., Didáctica de la Educación Física y el Desporto, Ed. Gymnus, Madrid, 1986. BENTO, J. O., Planeamento e Avaliação em Educação Física, Lisboa, Livros Horizonte, 1987. CRUZ, S.; CARVALHO, L.D.; e outros, Manual de Educação física – 1º ciclo do Ensino Básico, Lisboa, Edição do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar, 1998. DE MEUR, A., STAES, L., Psicomotricidade - Educação e Reeducação, Editora Manole, 1984. D ‘HAINAUT, L. (1980). Educação: dos fins aos objectivos. Liv. Almedina. Coimbra.

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Educação Básica 2011-2012

LÉVY, J. A Ginástica do Bebé – A Educação Psicomotora desde o Nascimento aos Primeiros Passos, Publicações Europa-América, 1972. LE BOULCH, Jean, O Desenvolvimento Psicomotor - do Nascimento até aos 6 anos, Editora Artes Médicas, 1996. GALLAHUE, D.; OZMUN, J. Compreendendo o Desenvolvimento Motor – Bebés, Crianzas, Adolescentes e Adultos, Phorte Editora, Ltda., 2003. GOMES, P. B., e outros, Educação física no 1º ciclo, Porto, Edições FCDEF-UP e Câmara Municipal do Porto, 2000. MACCARIO, B. (1984). Definição dos objectivos em Educação Física. Liv. Horizonte. Lisboa. MATOS, Z.; BRAGA, A. (1988). Avaliação em Educação Física. Horizonte V (28). 138-142. MATOS, Z.; BRAGA, A. (1989). Avaliação em Educação Física (II). Horizonte V (29), 166 -169. NETO, C., Jogo e Desenvolvimento da Criança, Edição FMH, 1997. NETO, C. A. F., Motricidade e Jogo na Infância, Rio de Janeiro, Editora Sprint, 1995. SPODEK, B.; SARACHO, O. Ensinando Crianças de Três a Oito Anos, Artmed, 1998. RIGAL, R. et al., Motricidad: aproximación psicofisiológica, Madrid, Editorial Augusto, 1979. RUIZ PEREZ, L. M., Desarrollo motor y actividades físicas, Madrid, Editorial Desportiva, 1987. Bibliografia complementar: GIMÉNEZ, A.; GIMÉNEZ, C., Los Juegos en el curriculum de la Educación Física, 4ª Edition, Barcelona, Editorial Paidotribo, 2000. GODALL, T.; HOSPITAL, A., Propostas de actividades motrices para el segundo ciclo de educación infantil- 3/4 años, Barcelona, Editorial Paidotribo, 2000. GODALL, T.; HOSPITAL, A., Propostas de actividades motrices para el segundo ciclo de educación infantil- 5/6 años, Barcelona, Editorial Paidotribo, 2000. LOPES, V., Desenvolvimento Motor da Criança – Apontamentos, FOCO, s/d. MEINEL, K., Motricidade II - O desenvolvimento motor do ser humano, Rio de Janeiro, Ao livro técnico S.A., 1984. SPODEK, B. (Org.). Manual de Investigação em Educação de Infância, Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. STAMBACK, Tónus et Psychomotricité, Delachaux et Niestlé, 1967. CABRAL, A., Jogos Populares Portugueses, Porto, Domingos Barreira, 1985. MAIA, J. (1987). A Criança e a Actividade Física na Escola. Horizonte IV (20): 42 - 45. MARTINS, Maria de Lourdes, Canções Tradicionais Infantis, Livros Horizonte, 1991. MONTEIRO, P. (2004). Formação Inicial do Educador de Infância no Domínio da Expressão Motora. Dissertação apresentada com vista à obtenção do grau de Mestre em Ciências do Desporto na área de especialização de Desporto para Crianças e Jovens. Porto. FCDEF UP-Porto. NETO, C., A Criança, O Espaço e Desenvolvimento Motor, in Ludens, vol. 3 (2/3) (pp. 35-44), 1979. NETO, C.(1986). A Criança e Actividade Física - factores do envolvimento e complexidade das tarefas motoras. Suas implicações no ensino das Actividades Físicas. Horizonte ll (9): 73 - 83. ORO, P. A., RENACHA, J. L. M. et al, La Educación Física en La Educación Infantil de 3 a 6 años, Barcelona, Inde Publicaciones, 1999. PIRES DE LIMA, Augusto C., Jogos e Canções Infantis, Colecção Folclore e Pedagogia, Porto, 1943.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Desenvolvimento Pessoal e Humanismo Cristão

H 2º 50 32

24 T - 8 TP 2

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Auto-conhecimento � Relacionamento interpessoal

Competências específicas da unidade curricular:

1. Auto-conhecimento: aprender a falar de si a partir de uma auto-estima saudável, numa dinâmica de auto-transcendência e que valoriza a interioridade

2. Dimensão social-relacional: atitude relacional que afirma a dignidade e a sociabilidade da pessoa humana 3. Enunciação da dimensão transcendente: fazer uma síntese pessoal entre vida/ciência/fé a partir de situações

dilemáticas eticamente avaliadas Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Identifica e articula as diferentes dimensões que compõem uma visão integral da pessoa humana: dimensão

pessoal (auto-conhecimento e auto-estima), dimensão social-relacional e dimensão transcendente Competência 2 � Identifica e enuncia criticamente os vários “humanismos” existentes no mundo que promovem a dignidade

e a sociabilidade da pessoa humana Competência 2 � Enuncia, em postura auto-crítica e prospectiva, as competências de desenvolvimento pessoal por si

adquiridas ao longo da unidade curricular e os valores que lhe estão subjacentes, de modo a fazer uma síntese pessoal entre vida/ciência/fé

Conteúdos: 1. A pessoa humana face ao seu mistério

1.1. Auto-conhecimento e relações humanas a) auto-conhecimento, auto-estima e a dinâmica do relacionamento humano aos vários níveis b) meios concretos de valorização e desenvolvimento pessoal

1.2. A formação da consciência e a abertura da pessoa à Transcendência 2. Os vários humanismos contemporâneos e seus respectivos valores

2.1. O sentido da vida: a realização pessoal e as respostas contemporâneas à aspiração humana à felicidade 2.2. O desafio do compromisso a partir da ética e da liberdade

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Autoscopia � Problemas

Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 30% Trabalho de grupo: 50% Participação em sala: 20% Descrição:

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Educação Básica 2011-2012

De tipo formativo e de natureza contínua, terá como referentes três produtos avaliativos cumulativos: a) Classificação resultante da elaboração de 2 relatórios temático e da apresentação plenária do mesmo

relatório (50%) b) Classificação resultante de 2 reflexões críticas individuais (30%) c) Classificação resultante da participação em sala de aula (20%)

Bibliografia essencial: ROJAS, Enrique, O homem light, Coimbra, Gráfica de Coimbra, 1994. BONET, José Vicente, Sê amigo de ti mesmo – Manual de auto-estima, Braga, Editorial A.O., 1990. Bibliografia complementar: BOFF, Leonardo, Ethos Mundial – um consenso mínimo entre os humanos, Rio de Janeiro, Sextante, 2003. LAMA, Dalai, Ética para o novo milénio, Lisboa, Editorial Presença, 2000. BASTOS, Ana Paula, Um sentido para a Vida, Prior Velho, Paulinas, 2004. CURY, Augusto, Revolucione a sua Qualidade de Vida, Navegando nas águas da emoção, Editora Pergaminho, 2004 BUZAN, Tony, O poder da Inteligência Criativa, Lisboa, Oficina do Livro – Sociedade Editorial, Lda, 2003. FACHADA, M. Odete, Psicologia das Relações Interpessoais, Vol. I e II, Lisboa, Edições Rumo, Lda, 1998 SIQUEIRA, José, Desenvolvimento Pessoal, Lisboa, Monitor – Projectos e Edições, Lda, 2003

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Fundamentos Conceptuais das Práticas em Educação II

CE 2º 50 32 12 T - 20 TP

2

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico � Cooperação

Competências específicas da unidade curricular:

1. Reflectir sobre novas formas de conceptualizar a imagem da criança 2. Analisar as dimensões curriculares de forma integrada, adequando-as à especificidade do nível educativo 3. Saber observar situações educativas

Resultados de aprendizagem: Competência 1 Compreende formas actuais de conceptualizar a imagem da criança � Identifica perspectivas que contribuem para a (re)construção da imagem da criança

Competência 2 Compreende o enquadramento curricular oriundo do ME � Conhece a noção de currículo e de desenvolvimento curricular � Conhece as orientações curriculares ao nível da educação de infância � Conhece as competências ao nível da escolaridade obrigatória � Identifica as competências de saída do 2º ciclo � Identifica as competências de saída do 1º ciclo

Competência 3 Sabe observar (educação de infância, 1º ciclo, 1º e 2º ciclos) � Percebe a importância da observação em contextos educativos � Reconhece factores de subjectividade � Reconhece a importância de estruturar a recolha de dados � Sabe analisar e interpretar dados

Conteúdos: I – Para uma (re)construção da imagem de criança

1.1. Das formas convencionais de representar a criança à nova (re)construção da imagem da criança 1.1.1. A Criança: sujeito de direitos 1.1.2. A criança como ser activo, competente e participante 1.1.3. A “agência” da criança 1.1.4. A vulnerabilidade da criança

II – Currículo e desenvolvimento curricular 1.2. Currículo: conceituação 1.3. As dimensões curriculares: espaço, tempo, interacção e actividades 1.4. Enquadramento curricular oriundo do Ministério da Educação

1.4.1. Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar 1.4.2. Currículo do Ensino Básico

1.4.2.1. Competências ao nível do 1º e 2º ciclos do ensino básico III – Observação em contextos educativos

2.1. Ver, olhar e observar 2.2. Abordagens qualitativas e quantitativas: diferenças e complementaridades 2.3. Estratégias de observação 2.4. Instrumentos de recolha de dados 2.5. Análise de dados

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Educação Básica 2011-2012

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Observações � Casos práticos

Descrição: O pressuposto teórico é de tipo construtivista, pelo que os alunos serão convidados a construir o seu saber, no âmbito do exercício e desenvolvimento de competências. Assim sendo, as metodologias serão activas, no âmbito das quais haverá lugar a exposições teóricas, trabalhos em grupo, trabalhos individuais, observações, análise e resolução de casos práticos. O trabalho a desenvolver pelos alunos terá, como quadro de referentes, as competências específicas da unidade curricular, bem como as competências transversais a promover. Isso significa que, nos trabalhos individuais como nos de grupo, serão seleccionados resultados de aprendizagem por competência que serão alvo de avaliação formativa (análise e sugestões de melhoria). Dessa forma, procuraremos assegurar que a avaliação serve, não apenas, para atestar dos conhecimentos, capacidades e atitudes adquiridas, mas também para criar condições para que estes sejam efectivamente desenvolvidos e consolidados. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho Individual: 60% Trabalho de grupo: 40% Descrição: A classificação final resultará da média ponderada destas duas dimensões avaliativas. Para efeitos do trabalho de grupo, formar-se-ão grupos de trabalho que serão convidados a analisar e reflectir sobre problemáticas do programa, com vista à sua apresentação e discussão em grande grupo (40% da classificação final). O trabalho de grupo será concebido de modo a que, de par com os conhecimentos e capacidades específicos da unidade curricular, os discentes possam desenvolver e exercitar recursos de tipo mais transversal (planificação, execução, relacionamento interpessoal, trabalho cooperativo, regulação, pensamento crítico, …), sendo que estes mesmos recursos (específicos e transversais) possam ser alvo de avaliação diagnóstico, formativa e sumativa. Assim, seleccionar-se-ão resultados de aprendizagem por área de competência que serão alvo de acompanhamento por parte dos docentes (avaliação diagnóstico e formativa) ao longo do processo e que servirão para o juízo classificativo final (avaliação sumativa). De referir ainda que os trabalhos de grupo servirão, para além da pesquisa e análise de fontes e da sua respectiva síntese sob a forma de um documento final, para desenvolver competências pedagógico-didácticas nos discentes. Assim, cada grupo deverá, para além da pesquisa documental e da produção de um texto final congregador do que conseguiu aprender, preparar uma sessão em sala, destinada aos colegas, com base num texto-síntese que será analisado em grande grupo, análise essa que será da responsabilidade do grupo responsável pelo tema. No que diz respeito ao trabalho individual, os alunos elaborarão, ao longo do semestre, um dossier individual onde colocarão evidências de aprendizagens realizadas e reflexões sobre elas realizadas (60% da classificação final). O esquema do trabalho individual processar-se-á, salvaguardando as respectivas especifidades, da mesma forma do trabalho de grupo. Assim, os alunos serão convidados a participar activamente nas sessões em sala com base na análise prévia de textos seleccionados e fornecidos pelos docentes. As áreas temáticas consideradas nucleares da unidade curricular serão alvo de reflexões críticas por parte dos discentes, dessa forma contribuindo para a construção de um dossier individual que será avaliado com fins formativos (ao longo do semestre) e sumativos (classificação final correspondente a 60% da classificação final). Bibliografia essencial: CRAVEIRO, Clara, (2007). Formação em contexto: Um Estudo de Caso no âmbito da Pedagogia da Infância. Tese de Doutoramento. Instituto de Estudos da Criança. Universidade do Minho. DAMAS, Maria Joaquina, (1985), Observar para avaliar, Coimbra, Almedina. MACHADO, F.; GONÇALVES, M (1999) Currículo e desenvolvimento curricular. Problemas e perspectivas. Porto: Ed. Asa.

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Educação Básica 2011-2012

OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia, (Org.) (2002), A Supervisão na Formação de Professores – Da Sala à Escola, Porto, Porto Editora. OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia, (Org.) (2008), A escola vista pelas crianças, Porto, Porto Editora. ROLDÃO, Mª C. (1999) Gestão curricular. Fundamentos e práticas. Lisboa: ME/DEB. Legislação Decreto-lei nº 147/97 de 11 de Junho – Regime Jurídico do Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar. Decreto-Lei Nº 6/2001 de 18 de Janeiro – Organização e gestão curricular do ensino básico. DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, (2001), Currículo Nacional do Ensino Básico, competências essenciais, Lisboa, Departamento da Educação Básica do Ministério da Educação. DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, (2001), Organização Curricular e Programas do 1º Ciclo do Ensino Básico, Lisboa, Departamento da Educação Básica do Ministério da Educação, 3ª edição. Despacho 5220/97 de 4 de Agosto – Orientações curriculares para a educação pré-escolar. Lei nº 46/86 de 14 de Outubro – Lei de Bases do Sistema Educativo. Lei nº 115/97 de 19 de Setembro – Alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo. Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro – Lei Quadro da Educação Pré-Escolar. Bibliografia complementar: BOGDAN, Robert, (1994), Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e aos métodos, Porto, Porto Editora. CRAVEIRO, CLARA (1999). Orientações curriculares para a educação pré-escolar e identidade profissional de educadores de infância. Dissertação de Mestrado. Instituto de Educação e Psicologia. Universidade do Minho. ESTRELA, Albano, (1994), Teoria e prática da observação de classes, Porto, Porto Editora. INAFOP, (2001), Perfis de Desempenho Profissional do Educador de Infância e do Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico, Lisboa, Instituto Nacional de Acreditação da Formação de Professores. LEITE, CARLINDA (2003) Para uma escola curricularmente inteligente. Porto: Ed. Asa. PACHECO, JOSÉ (1996). Currículo: Teoria e Praxis. Porto: Porto Ed. RIBEIRO, ANTÓNIO C. (1990). Desenvolvimento curricular. Lisboa: Texto Ed. ZABALA, ANTONI (2002). Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed Editora. Pp.96-127.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Psicologia da Criança e do Adolescente CSC 2º 100 32 20 T - 10 TP - 2 OT

4

Competências transversais:

� Comunicação - Demonstra proficiência na utilização da vertente oral e escrita da língua portuguesa - Estrutura e comunica de forma clara e precisa a mensagem, adequando-a às características do receptor Reflexão individual (vertentes escrita e oral - nível crescente de organização sintáctica e semântica dos conteúdos temáticos); dinâmica do grupo na apresentação duma aula (vertente oral – mensagem clara e precisa, exemplificando de forma adequada e sabendo motivar para o tema); teste (erros ortográficos)

� Ética e Valores - Revela-se contrário/a a qualquer forma de preconceito ou discriminação sexual, étnica, social ou religiosa - Demonstra consideração pelos direitos dos outros, agindo de forma clara e honesta Dinâmica do grupo na apresentação duma aula (complementaridade e cumplicidade verbal e não verbal nas tarefas comuns); recensões textuais e debates (comentários escritos a temas candentes predisponentes a preconceitos ou descriminações).

� Pensamento crítico - Analisa as questões de forma ampla, encarando as várias perspectivas ou pontos de vista possíveis - Procura a informação necessária para fundamentar as decisões - Identifica e actua rapidamente perante um problema complexo, apresentando as soluções adaptadas. Portfólio e observação de situações em vídeo, debates, realização de oficinas (vertentes escrita e oral – comentários reflexivos, bem fundamentados e ecléticos).

Competências específicas da unidade curricular: 1. Conhecimento das bases neurológicas no desenvolvimento psicológico 2. Utilização os referentes de cada período etário de desenvolvimento como sejam: � As características desenvolvimentais de cada etapa de crescimento � Conhecimento e aplicação das diferentes teorias de acordo com diferentes autores em diferentes contextos e

situações � Utilização do jogo como “ferramenta” de desenvolvimento da criança � Verificação do nível médio de desenvolvimento da criança de acordo com a teoria � Detecção de handicaps e encaminhamento para os técnicos competentes � Utilização de estratégias em caso de comportamento menos adequado no contexto educativo.

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Compreende a evolução do comportamento dos indivíduos ao longo do ciclo vital, identificando as

mudanças na organização e funcionamento neuropsicológico � Diferencia os efeitos psicológicos da maturação precoce e tardia

Competência 2 � Caracteriza o indivíduo nos seus diferentes períodos etários quanto aos diferentes referentes de

desenvolvimento. � Avalia, de forma supervisionada, padrões normais e atípicos de desenvolvimento psicológico.

Conteúdos: I. Modelos teóricos em psicologia do desenvolvimento

1. A influência do meio e da hereditariedade 2. Teorias explicativas do desenvolvimento humano

II. Infância e domínios de desenvolvimento psicológico 1. Os dois primeiros anos de vida 2. O período pré – escolar: dos 2 aos 6 anos 3. O período escolar: dos 6 aos 11-12 anos

III. Fases da adolescência e evolução das principais características ao longo da idade

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Educação Básica 2011-2012

1. Adolescência inicial 2. Adolescência intermédia 3. Adolescência final

IV. Crianças e Adolescentes em situação de perigo crónico 1. Sofrimentos na infância: factores de risco e protecção 2. Problemas específicos da adolescência

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Trabalho de campo � Observações � Casos práticos

Descrição: Utilizaremos como metodologias e estratégias: exposição oral com e sem suporte visual; diálogo professor/aluno, suscitando a reflexão e exploração de conceitos; recensão crítica de artigos; trabalhos de grupo, sobre tema previamente definido; apresentação de tema na aula com debate final para a construção de ideias e saberes. Formas de avaliação e respetiva ponderação: 1º - Trabalho de grupo: 40% 2º - Trabalho individual: 20% 3º - Teste: 40% Descrição: Avaliação contínua: 40% - Trabalho escrito de grupo com apresentação e defesa oral 20% - Trabalho escrito individual 40% - Teste escrito Avaliação final: Exame escrito Bibliografia essencial: PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin (2001). O mundo da criança. 8ª ed. Lisboa: McGraw-Hill. TAVARES, José et al. (2007). Manual de Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem. Porto: Porto Editora. Bibliografia complementar: Mallon, Brenda (2001) - Ajudar as crianças a ultrapassar as perdas: estratégias de renovação e crescimento. Porto: Ambar. Pereira, Maria Manuela; Freitas, Filomena (2001). Educação sexual: contextos de sexualidade e adolescência. 1ª ed. Porto: Edições Asa. Raich, Rosa María (2001). Anorexia e bulimia. Lisboa: McGraw-Hill. RIBEIRO, Maria Saldanha (2007). Crianças e o divórcio, Lisboa: Presença. Sampaio, Daniel (2002). Ninguém morre sozinho: o adolescente e o suicídio. 13ª ed. Lisboa: Caminho. VERRIER, Nancy (2007). Compreender a criança adoptada, Lisboa: Caleidoscópio.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Desenvolvimento da Linguagem LL 3º 150 64 24 T - 24 TP – 16 PL

6

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e Valores � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Refletir sobre o processo de desenvolvimento linguístico 2. Operacionalizar os conhecimentos obtidos na promoção do desenvolvimento linguístico de crianças em

diferentes faixas etárias Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Compreende a noção de desenvolvimento da linguagem � Distingue os conceitos de aquisição e aprendizagem � Distingue o processo de compreensão do de produção linguística � Argumenta a favor da universalidade do fenómeno linguístico � Relaciona o desenvolvimento linguístico com a experiência do meio e os períodos cruciais � Identifica as etapas de desenvolvimento linguístico � Caracteriza os principais marcos do desenvolvimento conceptual e lexical da criança � Caracteriza o processo de desenvolvimento do conhecimento morfológico � Caracteriza os marcos universais do desenvolvimento sintático � Explicita o que se entende por consciência linguística � Relaciona, em termos de desenvolvimento, o conhecimento implícito da língua com a consciência

linguística � Caracteriza os principais marcos de desenvolvimento da consciência fonológica � Identifica comportamentos que requerem o domínio da consciência de palavra � Caracteriza a evolução do desenvolvimento da consciência sintática � Identifica as orientações curriculares para o desenvolvimento da linguagem na Educação Básica

Competência 2 � Concebe atividades de promoção da consciência linguística nas suas diferentes modalidades e em função

dos seus destinatários � Identifica estratégias de intervenção adequadas às várias etapas de desenvolvimento linguístico � Adequa estratégias e materiais para o desenvolvimento da linguagem nos diferentes contextos da Educação

Básica � Avalia o desenvolvimento linguístico em função de indicadores pré-estabelecidos

Conteúdos: I. Aspetos introdutórios sobre o desenvolvimento da Linguagem

1. O que é? Aquisição versus aprendizagem. Alguns conceitos básicos 2. Como se adquire? As bases biológicas para a aquisição da linguagem 3. Porque se adquire? Teorias explicativas sobre a aquisição da linguagem. Principais aspetos empíricos que sustentam a teoria inatista da aquisição da linguagem

II. Como se desenvolve a linguagem na criança 1. Enquadramento das orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar e 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico relativamente a aspetos linguísticos 2. Desenvolvimento fonológico: Descrição e classificação dos sons da fala. Segmentos e processos fonológicos. O papel da sílaba na estruturação do conhecimento fonológico e sua aquisição. A promoção da consciência fonológica

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Educação Básica 2011-2012

3. Desenvolvimento lexical e morfológico: Aquisição do léxico. Léxico recetivo e léxico ativo. O desenvolvimento do conhecimento morfológico na criança. A aquisição das regras morfológicas como evidência da construção e de aplicação de regras. A promoção da consciência de palavra 4. Desenvolvimento sintático: Marcos universais do desenvolvimento sintático. O enriquecimento da estrutura da frase simples e a combinação de frases simples em frases complexas. A promoção da consciência de frase 5. Desenvolvimento discursivo: O desenvolvimento da competência comunicativa e a aquisição da pragmática

III. Do conhecimento da língua à consciência linguística: como promover Modalidades de consciência linguística e hierarquia de dificuldades Promoção de atividades de consciência linguística nas diferentes modalidades

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: Cada módulo do programa contemplará momentos expositivos, a cargo do professor, e momentos de intervenção dos alunos mediante análise de documentos, resolução e correção de exercícios e elaboração de trabalhos em grupo visando o desenvolvimento das competências relevantes. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 60% Trabalhos de grupo: 40% Descrição: A avaliação da aprendizagem nesta disciplina rege-se pelo disposto no Regulamento de Avaliação da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti. A avaliação contínua terá em conta, para além de elementos de avaliação formativa, os seguintes elementos de avaliação sumativa: a par de 1 teste escrito (60%), serão propostos dois trabalhos de grupo (40%). A avaliação final consistirá num exame escrito. Bibliografia essencial: FREITAS, M. J.; D. Alves & T. Costa (2008). O Conhecimento da Língua: Desenvolver a Consciência Fonológica. Lisboa: DGIDC – Ministério da Educação. SIM-SIM, I. (1998). Desenvolvimento da Linguagem, Lisboa: Universidade Aberta. SIM-SIM, I.; A. C. Silva & C. Nunes (2008). Linguagem e Comunicação no jardim de infância. Lisboa: DGIDC – Ministério da Educação. Bibliografia complementar: ADAMS, M.J., B. Foorman; I. Lundberg & T. Beeler (2006) Consciência Fonológica em Crianças Pequenas, Porto Alegre: Artmed. (Tradução: Phonemic Awareness in Young Children: A Classrom Curriculum, NY: Paul H. Brookes Publishing Co., Inc., 1998). COSTA, J. & A. L. Santos (2003). A falar como os bebés. O desenvolvimento linguístico das crianças, Lisboa: Editorial Caminho. DUARTE, I. (2000). Língua Portuguesa. Instrumentos de Análise, Lisboa: Universidade Aberta. FREITAS , M. J. & A. L. SANTOS (2001). Contar (Histórias de) Sílabas. Descrição e implicações para o ensino de português como língua materna. Lisboa: Colibri. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa: Departamento de Educação Básica – Ministério da Educação. PINKER, S. (2002). O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem, São Paulo: Martins Fontes (Tradução: The Language Instinct. How the Mind Creates the Language, NY: William Morrow and Co. Inc., 1994). REIS, C. (coord.). (2009). Programa de Português do Ensino Básico. Lisboa: ME-DGIDC. Documento consultado em http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/index.php?s=directorio&pid=11&ppid=3 em 19-09-2011. SIM-SIM, I. (1997). Avaliação da Linguagem Oral: um contributo para o conhecimento do desenvolvimento linguístico das crianças portuguesas, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

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Educação Básica 2011-2012

SIM-SIM, I.; I. Duarte & Mª J. Ferraz (1997). A Língua Portuguesa na Educação Básica. Competências Nucleares e Níveis de Desempenho, Lisboa: Departamento de Educação Básica – Ministério da Educação. VASCONCELOS, M. (1991). Compreensão e Produção de Frases com Orações Relativas. Um Estudo experimental com Crianças dos três anos e meio aos oito anos e meio, Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. VIANA, F. L. P. (2001). Melhor Falar para Melhor Ler, Braga: IEC - Universidade do Minho.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Estruturas Numéricas CEN 3º 150 64 24 T - 40 TP

6

Competências transversais:

� Comunicação matemática � Ética e Valores � Pensamento Critico � Desenvolver o cálculo algébrico

Competências específicas da unidade curricular:

� Identificar aspectos da História da Matemática relativos à evolução do conceito de Número � Identificar e utilizar números reais como medidas de grandeza � Operar com números reais como medidas de grandezas � Identificar as relações entre elementos de um conjunto de números � Utilizar as operações e as suas propriedades na resolução de situações problemáticas � Utilizar ferramentas computacionais na obtenção de valores aproximadas de números irracionais � Resolver problemas representativos de situações do quotidiano

Resultados de aprendizagem:

� Distingue conhecimento matemático de conhecimentos de outra natureza � Justifica a importância da resolução de problemas no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático � Reconhece a importância da utilização das tecnologias de informação e comunicação na educação

matemática � Melhorar o cálculo algébrico

Conteúdos: 1. Sistemas de numeração 2. Números naturais 3. Números inteiros 4. Números inteiros relativos 5. Números racionais 6. Números reais Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de Documentos � Trabalho em grupo

Descrição: O curso será ministrado com exposições teóricas e aplicações práticas dos conteúdos explorados, para o que serão postos à disposição dos formandos materiais didácticos de naturezas diversas, incluindo o tecnológico. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste escrito: 65% Trabalho de grupo: 35% Bibliografia essencial: CARAÇA, B. J.(1951), Conceitos Fundamentais da Matemática, Lisboa, Gradiva. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÂO (1999), Matemática - Competências Essenciais, Lisboa: ME-DEB. NCTM (2000). Principles & Standards for School Mathematics. (www.nctm.org). PALHARES, P. (2004), Elementos de Matemática para professores do Ensino Básico, Lisboa, Lidel. SEYMOUR; LIPSCHUTZ(1994), Teoria dos Conjuntos, Lisboa, McGraw-Hill.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Expressão Musical na Infância EAMH 3º 150 64 22 TP – 42 PL

6

Competências transversais: Comunicação: � Adapta a sua comunicação em função do contexto comunicacional � Estrutura e comunica de forma clara e precisa a mensagem, adequando-a às características do receptor � Utiliza, apropriadamente, as tecnologias da informação e da comunicação ao serviço das actividades em

que se encontra envolvido e em função dos objectivos a alcançar Ética e valores: � Assume a responsabilidade dos seus actos e das suas opiniões � Assume as tarefas e responsabilidades que lhe foram delegadas � Sabe lidar com as adversidades, dificuldades e eventuais fracassos, integrando-nos no seu processo

formativo Competências específicas da unidade curricular: O aluno será capaz de: � Dominando as estruturas elementares da música, rentabilizar os recursos artísticos musicais de modo a

possibilitar às crianças/jovens um contacto com o mundo das artes que lhes abra novas perspectivas de integração e interpretação na e da realidade

� Mobilizar as técnicas musicais como instrumento privilegiado de desenvolvimento global das crianças, valorizando o potencial criativo destas.

� Privilegiando a interdisciplinaridade, relacionando a música, a dança, a expressão verbal, dramática e plástica em áreas de intervenção comuns, construir um reportório de materiais musicais que lhe permita dar ênfase à manipulação e experimentação de situações musicalmente ricas no seu trabalho.

� Mobilizar os conteúdos e as técnicas da expressão musical no sentido de reflectir as suas potencialidades como instrumento de intervenção em diferentes conteúdos curriculares, respeitando a importância da interdisciplinaridade

Resultados de aprendizagem: Comunicação: � Adapta a sua comunicação em função do contexto comunicacional � Estrutura e comunica de forma clara e precisa a mensagem, adequando-a às características do receptor � Utiliza, apropriadamente, as tecnologias da informação e da comunicação ao serviço das actividades em

que se encontra envolvido e em função dos objectivos a alcançar Verificado através de pequenas apresentações perante a turma nas quais manifesta a sua capacidade adaptar a acção, metodologias e formas de comunicar às diferentes faixas etárias com que trabalha e da elaboração de textos escritos fundamentados e críticos.

Ética e valores: � Assume a responsabilidade dos seus actos e das suas opiniões � Assume as tarefas e responsabilidades que lhe foram delegadas � Sabe lidar com as adversidades, dificuldades e eventuais fracassos, integrando-nos no seu processo

formativo. Verificado através da forma como mostra ser capaz de ser um membro activo num trabalho de equipa, sendo capaz de emitir opiniões e avaliações fundamentadas e críticas sobre os trabalhos que apresenta e que assiste no contexto de turma.

Conteúdos: 1. A música na sua dimensão artística � Audição e análise de excertos musicais destacando as épocas, estilos, agrupamentos instrumentais e vocais

e ainda características específicas � Abordagem de conceitos fundamentais e específicos da expressão musical

- O som – características e o som como fenómeno psico-acústico

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Educação Básica 2011-2012

- O som e as suas qualidades: noções de melodia; harmonia; textura; cadência; modulação; altura; duração; timbre e intensidade

- Os sons do corpo: a voz - cantigas para a infância e as cantigas tradicionais (a uma voz, a duas vozes e cânone)

- O ritmo - a linguagem Kodaly: formação de pequenas orquestras rítmicas 2. O desenvolvimento musical infantil � O desenvolvimento da audição do bebé (a vida intra-uterina e os primeiros meses)

- A música e o bébé: ouvir música, cantar, embalar, dançar, brinquedos e jogos sonoros � O desenvolvimento musical na infância

3. A música na sua dimensão educativa � A música e a educação

- A educação artística e a educação musical � Exploração musical de histórias tradicionais e para a infância

- O teatro musical - O teatro de fantoches e a banda sonora musical - O teatro de sombras

� A educação artística como instrumento de intervenção educativa - Pulsões - Emoções - Sentimentos - Atenção auditiva - Memória auditiva - Raciocínio lógico - Socialização

� Aplicação prática dos conteúdos da educação artística musical abordados - Construção e aplicação de jogos e brincadeiras musicais

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Debate � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Experimentações � Apresentações em pequenos grupos e consequente auto e hetero avaliação formativa dos mesmos,

visualização de filmes/documentários/concertos, audição de excertos musicais e consequente debate sobre os temas abordados

Descrição: Através de um ensino activo os alunos serão convidados a experimentar na prática (através de pequenas apresentações no contexto de turma) os conteúdos que vão sendo trabalhados de forma teórica e teórico-prática. Serão também utilizados recursos como filmes, documentários, audição de músicas/visualização de concertos que serão debatidos posteriormente no contexto de sala de aula. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 50% Trabalho de grupo: 50% Descrição: Os alunos, através de um ensino activo, serão convidados a experimentar na prática os conteúdos que vão sendo trabalhados de forma teórica e teórico-prática. Estas experiências serão sempre acompanhadas de comentários avaliativos (auto e hetero avaliação) no sentido dos alunos irem melhorando os aspectos em que a sua prática deve ser melhorada (avaliação formativa). Serão também avaliados de forma sumativa em três momentos: uma avaliação individual escrita e duas práticas de grupo. Bibliografia essencial: BRAZELTON, T. Berry (1995) O Grande Livro da Criança, Lisboa, Ed. Presença. GARDNER, H., (1999) Educación Artística e Desarrollo Humano, Barcelona, Paidós. HOWARD, W. (1952) A Música e a Criança, Paris, PUF Bunt, L. (1994).

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Educação Básica 2011-2012

KLAUS, M, KLAUS, P. (1989), O Surpreendente Recém Nascido, Porto Alegre, Artes Médicas. NYE, Robert; VERNICE, N., Music in the Elementary School, New Jersey, Prentice Hall, 1985. POCINHO, Margarida Dias (1999) A Música na Relação Mãe Bébé, Lisboa, Instituto Piaget Edições. SOUSA, A. B. (2003) A Educação pela Arte e as Artes na Educação, 3º volume Música e Artes Plásticas, Horizontes Pedagógicos, Lisboa, Edições Piaget. ZAMACÓIS, Joaquim, Teoria de la Musica I e II, Barcelona, Labor, 1979.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Temáticas Contemporâneas da Educação CE 3º 100 48 15 T – 20 TP – 13 OT

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico � Cooperação

Competências específicas da unidade curricular:

� Compreender, seleccionar, relacionar e reflectir sobre o fundamento/raiz das práticas educativas, partindo do próprio conceito de educação e pela elucidação das concepções de ser humano que subjazem aos diferentes paradigmas educativos

� Posicionar-se enquanto profissional da educação face ao actual contexto civilizacional – Sociedade do Conhecimento e necessidade da construção de um projecto educativo que acompanhe o ciclo de vida do indivíduo (conceito de educação permanente)

� Perspectivar as temáticas diversificadas da educação, favorecendo o trabalho pedagógico crítico e criativo que permita a renovação de quadros mentais, epistemológicos e axiológicos de modo a ajustar-se aos novos desafios educativos

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Identifica tendências diversificadas do acto educativo � Reflecte sobre a evolução dos modelos pedagógicos, procurando entender de que modo estes se espelham

na evolução da compreensão do ser humano Competência 2 � Caracteriza a Sociedade do Conhecimento em termos das suas tendências epistemológicas, axiológicas e

culturais � Formula juízos críticos sobre a (des)adequação das intencionalidades educativas no actual contexto da

Sociedade do Conhecimento � Compreende as principais finalidades/funções da acção pedagógica interdisciplinar e/ou transdisciplinar

Competência 3 � Identifica diferentes temáticas da educação � Caracteriza novos desafios educativos � Explicita as várias dimensões educativas

Conteúdos: Apresentação 1. Conceito de Educação: a sua problematicidade

1.1. Polissemia do conceito de educação 1.2. Concepção Antinómica da Educação

2. Correntes Pedagógicas: da Educação Tradicional aos Novos Paradigmas educacionais 2.1. Finalidades da Educação 2.2. Conceitos de Aprendizagem 2.3. Organização do ambiente educativo 2.4. Papel dos intervenientes na acção pedagógica

3. Temáticas Contemporâneas da Educação 3.1. Educação e a Sociedade do Conhecimento 3.2. Educação e Capacidade Cívica 3.3. Educação e Comunidade Educativa 3.4. Educação e Participação das Crianças 3.5. Educação e Comunicação 3.6. Educação e Equipas Educativas

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Educação Básica 2011-2012

Metodologias ativas: Entendemos como fundamental o desenvolvimento de um processo de ensino/aprendizagem baseado na autonomia do(a) estudante (a). As metodologias necessariamente diversificadas visam dotar o(a) aluno(a) da capacidade de pesquisar, analisar e aplicar informação significativa, reflectir e transmitir conteúdos, quer individualmente, quer em grupo. Pretende-se assim, que os(as) estudantes tenham, ao longo do seu processo de formação, um papel interveniente, activo e crítico e que desenvolvam uma razoável autonomia de trabalho e de pesquisa. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Prova escrita: 40% Prova oral: 20% Trabalho de grupo: 40% Descrição: A avaliação de aprendizagens desta unidade curricular processa-se do seguinte modo: a) Prova escrita – Consiste numa reflexão sobre as aprendizagens efectuadas b) Prova oral – Consiste em respostas capazes de articular e mobilizar os conhecimentos c) Trabalho de grupo – Consiste na realização de um trabalho escrito e apresentado em sala de aula sobre uma

temática definida, no âmbito do ponto 2 da unidade curricular segundo critérios pré-definidos. Bibliografia essencial: CABANAS, J. M. Q. 2002. Teoria da Educação. Concepção Antinómica da Educação. Porto: Ed. Asa. DELORS, Jacques.2005. Educação, um tesouro a descobrir. Tradução José Carlos Eufrázio. Porto: Edições Asa. ROCHA, F. (1988). Correntes Pedagógicas Contemporâneas. Aveiro: Editora Estante. Bibliografia complementar: CARNEIRO, R. (2001). Fundamentos da Educação e da Aprendizagem. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão. ESCLAPEZ, T. (2008). La enseñanza que no se ve. Educación Informal en el soglo XXI. Madrid: Narcea. FORMOSINHO, J. MACHADO, J. (2009). Equipas Educativas. Para uma nova Organização da Escola. Porto: Porto Editora. GUERRA, M., (2000). A Escola que Aprende. Porto: Asa Editores. HARGREAVES, A. (2003). O Ensino na Sociedade do Conhecimento. A Educação da Era da Inseguraça. Porto: Porto Editora LELEUX, C., (2006). Educar para a Cidadania. Vila Nova de Gaia: Gailivro. NÓVOA, António. 2006. Debate Nacional sobre Educação. Lisboa: Comunicação apresentada na Assembleia da República. TONUCCI, F. (2005). Quando as Crianças Dizem: Agora Chega! Porto Alegre: Artmed.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Investigação, Informática e Educação CE 3º 100 48 20 T - 28 TP

4

Competências transversais: Comunicação � Demonstra proficiência na utilização da vertente oral e escrita da língua portuguesa � Utiliza, apropriadamente, as tecnologias da informação e da comunicação ao serviço das actividades em

que se encontra envolvido e em função dos objectivos a alcançar � Explora formas de pesquisar, aceder e utilizar a informação

Ética e valores � Mantém uma postura ética no que diz respeito a informações confidenciais � Sabe lidar com as adversidades, dificuldades e eventuais fracassos, integrando-nos no seu processo

formativo � Evidencia preocupação em retirar proveito, para o seu contexto educacional e de trabalho, das suas

experiências de aprendizagem Cooperação � Assume a co-responsabilidade das decisões tomadas em grupo � Partilha novas aquisições de conhecimentos científicos com os colegas � Cria sinergias de grupo com o objectivo de melhorar a qualidade de trabalho

Relação interpessoal � Utiliza estilos comunicacionais de tipo assertivo/controla as suas emoções de forma a não prejudicar a

comunicação Planeamento e controlo � Baseia o seu planeamento em previsões realistas, definindo calendários, etapas e subobjectivos e pontos de

controlo das actividades em momentos-chave Criatividade/inovação � Analisa criticamente os métodos de trabalho, com vista à maximização dos resultados � Aplica medidas de inovação ou reformulação de procedimentos

Pensamento crítico � Manifesta exactidão (certeza, verdade, capacidade de verificação) nas informações e nas ideias expressas � Procura a informação necessária para fundamentar as decisões

Competências específicas da unidade curricular:

� Compreender a sociedade actual numa perspectiva de Sociedade do Conhecimento/Informação � Perceber da importância das TIC no contexto social actual � Seleccionar e utilizar de forma criteriosa da informação � Organizar a informação digital � Desenvolver a autonomia para o estudo numa perspectiva de blended-learning � Seleccionar os instrumentos adequados para recolher os dados necessários da realidade � Analisar e interpretar os dados recolhidos � Mobilizar os métodos e as técnicas de investigação em ciências da educação como instrumento privilegiado

de interpretação na e da realidade Resultados de aprendizagem: 1) Compreender a sociedade actual numa perspectiva de Sociedade do Conhecimento/Informação � Caracteriza a sociedade actual e contextualiza públicos-alvo específicos � Atribui significado às observações realizadas contextualizando-as na sociedade actual

2) Perceber da importância das TIC no contexto social actual � Caracteriza a utilização das TIC na sociedade actual � Adequa as TIC a diferentes contextos

3) Seleccionar e utilizar de forma criteriosa da informação � Procura informação de acordo com objectivos definidos previamente � Utiliza critérios concretos de classificação da informação

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Educação Básica 2011-2012

4) Organizar a informação digital � Utiliza diferentes recursos digitais � Adequa os recursos digitais ao objectivo que pretende � Utiliza recursos digitais adequados aos objectivos

5) Desenvolver a autonomia para o estudo numa perspectiva de blended-learning � Toma decisões de forma autónoma recorrendo aos fundamentos da Unidade Curricular � Organiza o seu trabalho de forma a utilizar a comunicação e a interacção na Internet como facilitadora da

aprendizagem 6) Seleccionar os instrumentos adequados para recolher os dados necessários da realidade � Diferencia instrumentos � Adequa os instrumentos ao contexto

7) Analisar e interpretar os dados recolhidos � Apresenta dados em gráficos adequados � Faz uma leitura contextualizada dos dados � Tira ilações dos dados recolhidos

8) Mobilizar os métodos e as técnicas de investigação em ciências da educação como instrumento privilegiado de interpretação na e da realidade � Constrói um projecto coerente com vista a dar resposta a uma problemática

Conteúdos:

� A Sociedade do Conhecimento/Informação � Literacia informática: a realidade portuguesa � A gestão da informação na web e o profissional de educação � A utilização da tecnologia na construção de instrumentos de recolha de dados � A folha de cálculo e o profissional investigador � A Tecnologia na interacção entre a escola e a comunidade educativa � Apresentações profissionais em formatos digitais � Os métodos e técnicas de Investigação disponíveis para o professor investigador � O processo de recolha de dados no contexto das ciências da educação � A análise e a interpretação dos dados recolhidos

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Observações � Casos práticos

Descrição: Os alunos deverão desenvolver um trabalho que lhes permitirá fazer análise de documentos, observações, recolha de dados, ter contacto com casos práticos, expor os resultados quer no sentido de melhorar o seu trabalho, quer no sentido de o partilhar com os restantes colegas. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho de grupo: 60% Teste escrito: 40% Descrição: Trabalho de grupo: Em grupos de 4 elementos, no máximo, os alunos deverão construir um artigo reflexivo, fundamentado e apoiado empiricamente sobre um tema à escolha. Em termos formais, o artigo deverá obedecer aos seguintes aspectos: 1. Conter entre 5 e 10 páginas; 2. Não ter capa nem índice; 3. Ser formatado, obrigatoriamente, com a funcionalidade de estilos do processador de texto.

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Educação Básica 2011-2012

Como sugestão, apresenta-se o seguinte esquema de trabalho: � Introdução � Fundamentação teórica � Metodologia � Análise de dados � Conclusão � Bibliografia

A avaliação terá em conta os seguintes aspectos: 1. Originalidade do trabalho 2. Pertinência da temática 3. Leituras efectuadas/fundamentação 4. Qualidade do discurso científico 5. Recolha de dados efectuada 6. Capacidade crítica, de interpretação e reflexiva 7. Qualidade do processo de elaboração do artigo 8. Formatação Avaliação individual: � Participação nas aulas � Apresentação e defesa do trabalho de grupo

Os alunos poderão solicitar um feedback do artigo para o e-mail [email protected] (aspectos relacionados com informática) e [email protected] (aspectos relacionados com investigação), ao longo do semestre. Bibliografia essencial: CARDOSO, Gustavo (2005). A sociedade em rede em Portugal. Porto: Campo das Letras. (capítulos a seleccionar). CASTELLS, Manuel (2004). A Galáxia internet: reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. (capítulos a seleccionar). CORREIA S., Andrade, M. & Alves, E. (2001). Tecnologias da Informação e da Comunicação na educação: propostas de trabalho e materiais de apoio. Coimbra: Cnotinfor. CORREIA, Secundino, CORREIA, Tiago (2007) Utilização Criativa das TIC. Coimbra: Cnotinfor [Documento electrónico]. Bibliografia complementar: AAVV. Exame Informática. Paço de Arcos: Abril/ Controljornal. PALLOFF, Rena M., PRATT, Keith (2002). Construindo comunidades de aprendizagem no espaço: estratégias eficientes para a sala de aula on-line. Porto Alegre: Artmed. PEQUITO, P. e Pinheiro, A. (Org.) (2005). CIANEI: Actas do I Congresso Internacional de Aprendizagem na Educação de Infância. Porto: ESEPF. PEQUITO, P. e Pinheiro, A. (Org.) (2007). Quem Aprende Mais? Reflexões sobre Educação de Infância. Porto: ESEPF/Gailivro. PINHEIRO, A., Silva, B. D. da (2004). A estruturação do processo de recolha de dados on-line. In Machado, C., Almeida, L. S., Gonçalves, M., Ramalho, V. (Org.) (2004). X Conferência Internacional Avaliação Psicológica: Formas e Contextos. (522-529) Braga: Psiquilibrios Edições.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Iniciação à Prática Profissional I CE 3º 100 48 36 E – 12 S

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender as características de cada contexto educativo 2. Analisar as diferenças existentes nos actores dos diferentes contextos de intervenção 3. Consciencializar e avaliar a sua orientação profissional

Resultados de aprendizagem: Competência 1 Compreender as características de cada contexto educativo � Identificar as competências de educadores e professores � Distinguir as competências em função da sua relação com os espaços educativos, os alunos, os

encarregados de educação e o contexto educativo Competência 2 Analisar as diferenças existentes nos actores dos diferentes contextos de intervenção � Caracterizar as competências específicas de cada contexto de intervenção � Especificar as competências de cada contexto de intervenção em função da sua relação com os espaços

educativos, os alunos, os encarregados de educação e o contexto educativo Competência 3 Consciencializar e avaliar a sua orientação profissional � Identificar, para cada contexto de intervenção e respectivas competências específicas:

� Pontos fortes � Pontos fracos � Oportunidades � Ameaças

� Fundamentar possíveis opções profissionais Conteúdos: I - Competências do educador/professor

1.1. Competências transversais aos educadores e professores do 1º e 2º Ciclos 1.2. Perfil de competências do Educador de infância 1.3. Perfil de competências do professor do 1º Ciclo

II - Observação em contextos educativos 2.1. Creche: características e especificidades do contexto educativo 2.2. Jardim de Infância: características e especificidades do contexto educativo 2.3. 1º Ciclo do Ensino Básico: características e especificidades do contexto educativo

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Observações

Descrição: A unidade curricular está estruturada em função de 3 seminários que contextualizam as observações que os estudantes realizarão nos 3 diferentes contextos educativos (creche, jardim de infância e 1º ciclo) em que estagiarão, de modo a que melhor entendam as suas especificidades. Os referidos seminários servirão ainda para

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Educação Básica 2011-2012

orientar quanto a objectos e instrumentos de observação. Os estudantes deverão seleccionar e construir instrumentos de recolha de dados (em articulação com a unidade curricular de Investigação e Informática em Educação), de modo a que possam obter informações, em cada contexto educativo, que lhes permitam proceder à caracterização do perfil de competências transversais e específicas para cada contexto de intervenção. Haverá uma última sessão, para além dos 3 seminários, onde os estudantes apresentarão e debaterão as principais conclusões a que chegaram com as observações e análises realizadas e justificarão as suas possíveis opções profissionais. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Relatório Individual de Estágio: 100% Descrição: A avaliação final resultará da classificação obtida no relatório final de estágio. A estrutura deste relatório é a seguinte: 1. INTRODUÇÃO Descrição geral do que foi realizado, bem como a metodologia geral seguida. Deverá referir, explícita e sucintamente: � origem e finalidades do trabalho � objectivos visados e atingidos � processo global seguido � situação pedagógica observada � limitações e obstáculos encontrados

2. CONTEXTO EDUCATIVO (10% da classificação final) Caracterização do contexto em que decorre o estágio com base em indicadores como: � identificação do contexto educativo (nome da instituição; morada; telefone; valências/níveis de ensino que

assegura; dados identificativos do educador/professor cooperante; dados identificativos das crianças; dados identificativos das salas; …)

� organização do estabelecimento educativo - estrutura organizacional, administrativa, académica ou curricular (órgãos necessários para o funcionamento, organogramas, recursos materiais e humanos)

� descrição do meio envolvente (actividades económicas predominantes; meio social; económico; cultural; …)

� organização interinstitucional do estabelecimento educativo - relação com os pais, com outros parceiros educativos e comunidade (autarquias, câmaras, ESEs/universidades, empresas e outras entidades)

Relativamente aos dados recolhidos e analisados, o relatório deve conter: � explicação dos procedimentos de recolha e análise dos dados (fontes de informação, instrumentos de

recolha, estratégias de análise dos dados, ...) � síntese final dos dados recolhidos

3. CARACTERIZAÇÃO DA VALÊNCIA E DAS SUAS EXIGÊNCIAS PROFISSIONAIS (55% da classificação final) Descrição das especificidades do trabalho do educador/professor, em função dos indicadores sugeridos (a saber, preparação das actividades, realização das actividades, relação pedagógica com as crianças, avaliação das crianças), estruturando o texto a partir de três tipos de discursos:

1. Da confirmação (o que já sabia sobre o contexto/valência e que a IPP veio confirmar) 2. Da novidade (o que constituiu novidade e valor acrescentado) 3. Das crenças, valores e afectos (todos os elementos do domínio dos afectos, das emoções e dos sentimentos

despertados pela IPP e por o que esta proporcionou – seja novidade ou confirmação) Relativamente aos dados recolhidos e analisados, o relatório deve conter: � explicação dos procedimentos de recolha e análise dos dados (fontes de informação, instrumentos de

recolha, estratégias de análise dos dados, ...) � síntese final dos dados recolhidos

4. SÍNTESE FINAL (20% da classificação final) Reflexão sobre os elementos comuns aos três contextos/valências onde estagiou, bem como às suas especificidades, dando conta do que, para já, constitui a escolha profissional, fundamentando essa opção através das leituras, observações, análises e conclusões. 5. BIBLIOGRAFIA (5% da classificação final) 6. Qualidade da redacção e sequência lógica do texto (10% da classificação final) Bibliografia essencial:

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Educação Básica 2011-2012

DAMAS, Maria Joaquina, (1985), Observar para avaliar, Coimbra, Almedina. INAFOP, (2001), Perfis de Desempenho Profissional do Educador de Infância e do Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico, Lisboa, Instituto Nacional de Acreditação da Formação de Professores. KISHIMOTO, Tizuco M. (1998). O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora. NEVES, Ivone et al, (Novembro 2007). O Educador como Prático Reflexivo. Cadernos de Estudo, nº 6 Porto: ESEPF. PORTUGAL, Gabriela (2000) Educação de bebés em creche - Perspectivas de formação teóricas e práticas, in Infância e educação: Investigação e Prática, Porto, Porto Editora. PORTUGAL, Gabriela, (1998). Crianças, Família e Creches – uma abordagem ecológica de adaptação do bebé à creche, Colecção Cidine, Porto, Porto Editora. POST, Jacalyn, HOHMANN, Mary (2003). Educação de bebés em infantários – Cuidados e primeiras aprendizagens, Lisboa, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian. SPODEK, Bernard, Saracho, Olivia N. (1998) Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artmed. ZABALZA, Miguel A. (1998). Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed. Bibliografia complementar: CRAVEIRO, CLARA (1999). Orientações curriculares para a educação pré-escolar e identidade profissional de educadores de infância. Dissertação de Mestrado. Instituto de Educação e Psicologia. Universidade do Minho.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Tópicos de Geometria CEN 4º 150 64 24 T - 40 TP

6

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Conhecer e aplicar noções, relações e operações específicas do espaço bi-dimensional 2. Conhecer e aplicar noções, relações e operações específicas do espaço tri-dimensional

Resultados de aprendizagem: Competências transversais: � Respeita as regras definidas para o desenvolvimento de actividades � Cumpre os objectivos estabelecidos � Aplica o vocabulário correcto na descrição oral e escrita das situações exploradas � Desenvolve argumentos lógicos na justificação de conclusões

Competência 1: � Identifica figuras planas � Utiliza vocabulário correcto na descrição de figuras planas � Identifica as características das formas bi-dimensionais � Representa figuras planas com rigor e correcção � Descreve relações entre os elementos de formas geométricas � Reconhece atributos mensuráveis nas figuras planas � Aplica técnicas adequadas à medição de atributos das figuras planas � Utiliza ferramentas apropriadas à determinação de medidas de grandezas � Efectua transformações geométricas no plano

Competência 2: � Identifica formas tri-dimensionais � Identifica as características de formas tri-dimensionais � Descreve relações entre os elementos dos objectos tri-dimensionais � Aplica técnicas adequadas à medição de atributos de objectos tri-dimensionais � Utiliza ferramentas apropriadas à determinação de medidas de grandezas

Conteúdos: Geometria no plano � Elementos geométricos – pontos, rectas e ângulos � Noções de comprimento e amplitude � Os polígonos – elementos básicos e propriedades � Cálculo de perímetros � Noção de área de uma superfície. Cálculo de áreas � A circunferência – elementos básicos e propriedades � Perímetro e área do círculo � A circunferência e os polígonos – polígonos inscritos e circunscritos � Transformações geométricas

- Noção de transformação geométrica - As isometrias – definição e propriedades

• As translações, as rotações e as simetrias - As semelhanças – definição e propriedades

• As homotetias • Transformações de semelhança

Geometria tridimensional

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Educação Básica 2011-2012

� Elementos geométricos – planos e ângulos diedros � Posições relativas de rectas e de planos no espaço � Os poliedros

- Os prismas – definição e propriedades; classificação - As pirâmides – definição e propriedades; classificação - Os poliedros regulares

� Formas tridimensionais curvas - Os cilindros - Os cones - A esfera

� Noção de volume de um corpo. Cálculo de volumes. � Noção de capacidade de um recipiente. Determinação de capacidades

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Resolução de problemas

Descrição: Nas aulas teóricas serão expostos os conteúdos, que serão sistematizados nas aulas teórico-práticas através da realização de actividades práticas. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Dois testes individuais escritos (50%+50%) Bibliografia essencial: CARAÇA, B. J. (2000). Conceitos Fundamentais da Matemática, Lisboa: Gradiva. MUSSER, G.; BURGER, W. (1997). Mathematics for elementary teachers, New Jersey: Prentice Hall. NCTM (2000) Principles & Standards for school Mathematics. (www.nctm.org). PALHARES, P. (Coord.) (2004). Elementos de Matemática para professores do Ensino Básico. Lisboa: LIDEL. VELOSO, E.; FONSECA, H.; PONTE, J. P.; & ABRANTES, P. (Orgs.) (1999). Ensino da Geometria no virar do milénio. Lisboa: DEFCUL.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Saúde Infantil – Prevenção e Intervenção CEN 4º 125 48

30 T - 12 TP – 3 PL – 3 OT

5

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação Relacionamento interpessoal � Cooperação � Planeamento e controlo � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Compreender o conceito do binómio doença/saúde � Reflectir sobre a prevenção das doenças infecto-contagiosas e Plano Nacional de Vacinação � Reconhecer a importância da transmissão genética � Assimilar os conceitos relativamente ás diferentes fases do desenvolvimento da criança e atrasos infantis � Compreender medidas eficazes de prevenção de acidentes e condutas a ter nos primeiros socorros no

contexto infantil Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Distinguir os conceitos de doença e saúde e factores associados � Compreender os conceitos de prevenção e promoção da saúde � Entender a importância do papel do educador no âmbito da saúde

Competência 2 � Conhecer as principais doenças infecciosas nas crianças � Conhecer o programa nacional de vacinação e sua importância � Reconhecer o papel do professor mediante as situações descritas situação

Competência 3 � Identificar a importância da carga genética e o aparecimento de doenças de índole genético � Reconhecer o papel do professor mediante crianças com alterações genéticas

Competência 4 � Compreender as causas da morbilidade e mortalidade infantil � Identificar e Assimilar conceitos sobre os cuidados para a manutenção do “bem estar físico, mental e

social” da criança � Distinguir a normalidade do crescimento e desenvolvimento das crianças nas diferentes etapas de vida � Reconhecer as diversas perturbações do sistema nervoso central

Competência 5 � Compreender as diferentes situações de primeiros socorros e como actuar junto da criança acidentada � Mostrar conhecimentos relativamente as atitudes do professor perante a doença súbita e o acidentado em

contexto infantil Conteúdos: 1. Conceitos de saúde na sociedade actual 2. Diferentes modos de saúde: modelos de saúde e doença

2.1. Prevenção da doença e promoção da saúde (prevenção primária, secundária e terciária) 2.2. Organização Mundial da Saúde (OMS) e a promoção da saúde

3. Processo da doença 3.1. Factores associados: socioambientais, comportamentais e psicológicos 3.2. Conceito de doença genética, doença ambiental e multifactorial

4. Conceito de agente teratogénico 5. Genes e Cromossomas: doenças de índole genético 6. Tipos de hereditariedade

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Educação Básica 2011-2012

7. Planeamento familiar: prevenção primária das doenças genéticas da criança 8. Desenvolvimento da criança

8.1. Desenvolvimento psicomotor: normal e patológico 8.2. Atraso do desenvolvimento: causas e prevenção 8.3. Desenvolvimento da linguagem e fonação: normal e patológico 8.4. Crescimento: normal e patológico 8.5. Atraso do desenvolvimento: causas 8.6. Avaliação do desenvolvimento e crescimento: interpretação do Boletim de Saúde infantil

9. Fisiopatologia do desenvolvimento embrionário e fetal 10. Divisão anátomo-fisiológica do sistema nervoso central

10.1. Localizações cerebrais e dominância cerebral 10.2. Fisiologia básica da motricidade e sensibilidade 10.3. Fisiologia básica das funções visual e auditiva 10.4. Epilepsia: noções gerais, crises, cuidados 10.5. Perturbações de sono 10.6. Perturbações de comportamento: tiques, hiperactividade, défice atenção, perturbações conduta

11. Infecções da criança: Plano nacional de Vacinas 12. Acidentes: sua prevenção 13. Primeiros socorros no contexto infantil Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Trabalho em grupo � Demonstrações

Descrição: As aulas decorreram através do método expositivo e demonstrativo, com debate sobre as temáticas e realização de fichas formativas em trabalho de grupo com discussão e apresentação de trabalhos. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 60% Trabalho de grupo: 35% Assiduidade: 5% Descrição: Realização de dois testes com a correspondência de 60% da nota final, sobre o conteúdo programático da disciplina, realização de fichas formativas e apresentação de trabalho em sala de aula com uma ponderação de 35% da nota e 5% referente á assiduidade e participação nas aulas. Bibliografia essencial: Behrman, R.; Kliegman, A. (1997) – Tratado de pediatria, 15ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. Barros, L.; Moniz. L. (2005) Psicologia da doença para cuidados de saúde - Desenvolvimento e intervenção, Lisboa, Edições Asa. Bowlby, J. (1981), Cuidados Maternos e saúde mental, São Paulo, Martins Fontes. Herson, L.; Rutter, M. (1985) Child and adolescent Psychiatry: moderm approches, 2ª ed., London, Scientific Publicacions. Lavie, P. (1998) O mundo Encantado do sono, Lisboa, Climepsi Editoras. Constança, P.; Fonseca, A. (2001) Psicossociologia da Saúde, Lisboa, Climepsi Editora. Veloso, C.; Castelo, B.; Carmo, A. (s/d) Manual de socorrismo elementar, 2ª ed., Lisboa, Ed. Futura. Bibliografia complementar: Textos e informação fornecidos durante as aulas.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Percursos da História e Geografia de Portugal – Domínio da Geografia

H 4º 125 48 20 T - 18 TP – 10 TC

5

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento Crítico

Competências específicas da unidade curricular: 1. Geografia Física 2. Geografia Humana Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Transmitir conhecimentos básicos, terminologia técnica e de representação espacial em diferentes escalas

de análise � Compreender e problematizar as relações que se estabelecem entre o Homem e o Meio � Dotar os alunos de um conhecimento dos fatores Geográficos que intervêm na vida do Homem � Compreender o contributo da Geografia na “Educação para a Cidadania” (educação ambiental, mobilidade

sustentável, desenvolvimento sustentável) � Comparar diversas representações geográficas, em diferentes escalas e interpretar mapas recorrendo aos

seus elementos principais � Reforçar estes conhecimentos através de técnicas pedagógicas, com recurso às novas tecnologias, para

melhorar a compreensão, a comunicação e a análise crítica dos saberes geográficos Competência 2 � Integrar o futuro professor na realidade do meio onde irá trabalhar, seja rural, urbano ou periférico das

grandes cidades � Reconhecer a diferenciação entre os espaços geográficos e os desiquilibrios que se geram em função da

interação entre o Homem e o meio � Demonstrar capacidade de observação e perceção do meio geográfico envolvente � Interpretar e intervir na gestão das interações resultantes do uso e ocupação do espaço por parte dos grupos

humanos � Habilitar os alunos a pesquisar as principais fontes de informação em Geografia, a analisar e a

apresentar/comunicar os resultados � Refletir sobre os impactes da ação antrópica no meio e desenvolver o espírito crítico

Conteúdos: Introdução As finalidades da educação geográfica no Ensino Básico – competências e propostas programáticas GEOGRAFIA FÍSICA Formação e evolução da Terra

Origem e evolução do Universo: A formação da Terra Teoria das Placas Tectónicas Dinâmica recente e atual da Terra

A representação da Terra A representação e interpretatação cartográfica Localização absoluta e localização relativa; Distâncias absolutas e distâncias relativas Coordenadas geográficas, paralelos, meridianos e zonas terrestres Movimentos da Terra e suas consequências Estrutura geológica de Portugal - a geomorfologia do Maciço Antigo e das bacias sedimentares Leitura e interpretação de cartas e de mapas Descrição da Paisagem

O tempo, o clima e as suas influências

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Educação Básica 2011-2012

Noção de clima (os vários tipos de clima) Elementos e fatores de clima Os fenómenos meteorológicos extremos A Atmosfera e a sua estrutura vertical A instabilidade e a estabilidade do ar (o vento) O aquecimento e arrefecimento da superficie da Terra

O Ambiente natural Noção de Ambiente num ambiente natural Os desequilibrios e o desenvolvimento sustentável O Aquecimento Global: causas e consequências Os recursos naturais (hídricos, energéticos, marítimos e do subsolo) – Desigualdades na distribuição geográfica e meios para os desenvolver As energias renováveis (disponibilidade e potencialidade)

GEOGRAFIA HUMANA A população

População e ocupação do território Evolução demográfica e as estruturas sociodemográficas Os movimentos naturais e os movimentos migratórios da população: iniquidades espaciais mais relevantes As variáveis microdemográficas básicas — índices empíricos mais utilizados em Geodemografia

As atividades económicas A Agricultura e o uso do solo A indústria A evolução das atividades terciárias: o comércio, os serviços e o turismo/lazer

Os transportes e as comunicações Evolução dos modos de transporte e a hegemonia de cada um ao longo do tempo Acessibilidade e Mobilidade: complexidade dos fluxos atuais Desigualdades no acesso ao transporte (exclusão social) e a emergência do conceito “sustentável” A importância das tecnologias de comunicação na sociedade atual

As áreas rurais Contrastes geográficos Oportunidades para o espaço rural

Os espaços urbanizados Morfologia e áreas funcionais, a expansão da cidade e as condições de vida urbana Hierarquia, contrastes de povoamento (concentração/dispersão) e a rede urbana Preservar, reabilitar, renovar e revitalizar os centros históricos A cidade sustentável – utopia ou realidade

Crescimento económico/Desenvolvimento (sustentável) – contributos do planeamento para a gestão do território Portugal na Europa e no Mundo O Papel dos Sistemas de Informação Geográfica na didática da Geografia Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos/pesquisa científica � Trabalho individual/grupo � Jogos didáticos � Elaboração de cartografia temática

Formas de avaliação e respetiva ponderação: 1 Teste: ponderação de 60% para a classificação final 1 Trabalho de Grupo com relatório e exposição oral: ponderação de 40% para a classificação final Descrição: As aulas teóricas destinam-se à exposição dos conteúdos programáticos da Unidade Curricular. Estes serão o suporte para posteriores espaços de investigação, análise e reflexão crítica, quer individualmente quer em grupos que se concretizam nas aulas teórico-práticas. Nestas aulas também são exploradas, sempre que possível, a realização de jogos didáticos e a produção de cartografia temática.

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Educação Básica 2011-2012

A avaliação basear-se-á: a) na participação dos alunos nas atividades letivas e na realização de um trabalho em grupo com exposição oral; O trabalho de grupo é avaliado atendendo aos seguintes parâmetros:

- Forma: estrutura do relatório (introdução, índice, paginação ...) e o aspeto gráfico e/ou cartográfico; (peso de 20% na classificação do trabalho)

- Conteúdo: Pesquisa da informação, a abordagem geográfica da problemática e as fontes consultadas; (peso de 40% na classificação do trabalho)

- Apresentação oral: Capacidade de síntese, clareza e metodologia utilizada na exposição oral; (peso de 40% na classificação do trabalho)

b) na avaliação individual, resultante de uma prova escrita, no final do semestre. Bibliografia essencial: MEDEIROS, Carlos Alberto (2005); Geografia de Portugal; O Ambiente Físico; Lisboa: Circulo de Leitores. MEDEIROS, Carlos Alberto (2005); Geografia de Portugal; Sociedade, Paisagens e Cidades; Lisboa: Circulo de Leitores. MEDEIROS, Carlos Alberto (2005); Geografia de Portugal; Planeamento e Ordenamento do Território; Lisboa: Circulo de Leitores. MEDEIROS, Carlos Alberto (2005); Geografia de Portugal; Actividades Económicas e Espaço Geográfico; Lisboa: Circulo de Leitores. ARROTEIA, Jorge C. (2007), A população portuguesa: memória e contexto para a acção educativa, Aveiro, Universidade de Aveiro. Bibliografia complementar: SALGUEIRO, Teresa Barata (1992); A Cidade em Portugal; Uma Geografia Urbana; Porto: Edições Afrontamento. STRAHLER, Arthur N.(1982); Geografia Física; Barcelona: Edições Ómega. VIERS, Georges e outros (1990) Éléments de Climatologie; Poitiers: Nathan. RIBEIRO, Orlando e outros (1996) Geografia de Portugal III – O Povo Português; Lisboa: Edições João Sá da Costa, Lda. World Wide Web: http://www.igeo.pt/atlas/ (Atlas de Portugal promovido pelo Instituto Geográfico Português) http://people.hofstra.edu/geotrans/index.html (Livro de Geografia dos Transportes) http://www.ine.pt (Instituto Nacional de Estatística)

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Ciências da Vida CEN 4º 150 64

28 T - 20 TP – 8 PL – 8 OT

6

Competências transversais:

� Ética e valores � Comunicação � Pensamento crítico � Trabalho de grupo

Competências específicas da unidade curricular: 1. Competências Científicas � Dominar conhecimentos científicos sobre os seres vivos � Reconhecer a importância da Ciência e Tecnologia na evolução dos conhecimentos � Observar as características dos seres vivos relacionando-as com o meio envolvente � Relacionar as informações na compreensão das teorias evolutivas

2. Competências Pedagógicas � Aplicar a experimentação na aprendizagem de conceitos científicos � Promover comportamentos que preservem a biodiversidade � Organizar a informação pesquisada

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Demonstra conhecimentos sobre as características gerais dos animais � Demonstra conhecimentos sobre as características gerais das plantas � Demonstra conhecimentos sobre a organização do corpo humano � Demonstra conhecimentos sobre as interacções entre os seres vivos e o meio envolvente � Compreende a relação dos seres vivos com as características do meio ambiente

Competência 2 � Cria momentos de experimentação como estratégia para desenvolver a capacidade de dedução � Comunica os resultados da pesquisa � Utiliza linguagem científica

Conteúdos: INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS DO BIÓTOPO NA COMUNIDADE BIÓTICA 1. A célula animal e vegetal 2. Definição de seres autotróficos, heterotróficos e decompositores 3. Respiração e fotossíntese 4. Influência dos factores abióticos nas plantas e nos animais INTERACÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DA COMUNIDADE BIÓTICA 5. Biodiversidade 6. Características gerais dos animais 7. Características gerais das plantas 8. Relações intra- e inter–específicas 9. A alimentação no Homem 10. O corpo humano INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS DA COMUNIDADE BIÓTICA NO BIÓTOPO 11. Acção estabilizadora 12. Acção erosiva 13. Acção anti-construtiva 14. Acção anti-erosiva Metodologias ativas:

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Educação Básica 2011-2012

Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Trabalho em grupo � Experimentações

Descrição: Exposição dos temas descritos nos conteúdos programáticos complementada pela apresentação dos trabalhos de grupo sobre os seres vivos com orientação nas pesquisas e debate após a apresentação. A realização de experiências no laboratório complementará a compreensão dos conteúdos abordados. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 50% Trabalho de grupo: 30% Relatório: 20% Descrição: Trabalho de grupo – Desenvolvimento de um dos temas relacionados com as características gerais dos animais ou sobre o corpo humano; Apresentação de 20 min na aula e debate. Preparação 10 h. (trabalho de grupo de 2 elementos) Aula prática com demonstração de uma experiência por cada grupo de alunos e respectivo registo no relatório. (trabalho de grupo de 2 elementos). Preparação 2 h cada. Teste com perguntas do tipo: preenchimento de espaços, resposta curta e escolha múltipla. Bibliografia essencial: PURVES, W., SADAV, D., ORIANS, G. e HELLER, H., Vida, A Ciência da Biologia, Edição Brasileira, Artmed Editoras SA, 2007, 6ª edição (3 volumes: Célula e Hereditariedade; Evolução, Diversidade e Ecologia; Plantas e Animais). Bibliografia complementar: GISPERT, C (Dir) Naturália, OCEANO Grupo Editorial, Lisboa, 1999, 6 volumes (Vol 3 Botânica: plantas sem flor, Vol. 4: Botânica: plantas com flor, Vol. 5: Zoologia: invertebrados, Vol. 6: Zoologia: peixes, anfíbios e répteis, Vol. 7: Zoologia: aves. Vol. 8: Zoologia: mamíferos). O seu corpo, a sua saúde – Selecções do Reader's Digest ed. lit., Edição portuguesa, 1ª edição, Lisboa (8 volumes - Sangue e sistema imunitário; Aparelho reprodutor; Ossos e músculos; Olhos e boca; Rins e sistema urinário; Fígado, pâncreas e vesícula biliar; Pele, cabelo e unhas; Ouvidos, nariz e garganta; pulmões e aparelho respiratório coração e sistema vascular estômago e aparelho digestivo cérebro e sistema nervoso central). VANCLEAVE J., Biologia Para Jovens, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1994. VANCLEAVE J., Corpo Humano Para Jovens, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1997.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Psicologia Educacional CE 4º 100 48

13 T - 13 TP – 16 OT – 6 O

4

Competências transversais: Comunicação � Demonstra proficiência na utilização da vertente oral e escrita da língua portuguesa � Estrutura e comunica de forma clara e precisa a mensagem, adequando-a às características do receptor

Ética e Valores � Revela-se contrário/a a qualquer forma de preconceito ou discriminação sexual, étnica, social ou religiosa � Demonstra consideração pelos direitos dos outros, agindo de forma clara e honesta

Liderança � Adapta o seu estilo de liderança às diferentes características dos elementos das equipas com que trabalha � Adopta um estilo de liderança participativo, aceitando os pontos de vista, recomendações e acções dos

outros, e manifestando confiança e abertura nas suas qualificações e capacidades Competências específicas da unidade curricular:

� Sabe gerir as relações interpessoais � Compreende a importância da motivação no ensino e na aprendizagem � Relaciona aprendizagem com gestão da sala de aula e ambiente de aprendizagem � Conhece diferentes teorias da aprendizagem

Resultados de aprendizagem: Sabe gerir as relações interpessoais � Conhece e aplica os conhecimentos e estratégias relacionados com o autoconhecimento � Identifica comportamentos que promovem ou dificultam relações saudáveis em si e nos outros � Utiliza os diferentes estilos de liderança consoante a tarefa e os sujeitos da mesma

Compreende a importância da motivação no ensino e na aprendizagem � Sabe e aplica os conhecimentos sobre as várias teorias da motivação como motor para a aprendizagem � Reconhece os efeitos das expectativas dos professores para o sucesso ou não dos alunos � Usa estratégias para que os alunos tenham expectativas altas em relação a si e aos professores � Tem em conta as variações individuais dos alunos no processo de ensino - aprendizagem � Sabe que o contexto influencia a motivação e a aprendizagem

Relaciona aprendizagem com gestão da sala de aula e ambiente de aprendizagem � Reconhece a importância de encorajar o esforço do aluno na aprendizagem � Utiliza o elogio como reforço positivo nas interacções com os alunos � Desenvolve nos alunos a atenção e a concentração como elementos essenciais na aprendizagem � Promove a responsabilidade no processo de ensino - aprendizagem, acentuando-a como o principalmente

agente na construção do seu saber � Percebe a importância de estabelecer e monitorizar regras para criar ambientes de aprendizagem

Conhece diferentes teorias da aprendizagem � Conhece as várias teorias de aprendizagem � Distingue teorias de aprendizagem comportamental de teorias cognitivas � Aplica as teorias de aprendizagem de acordo com os sujeitos e o contexto � Utiliza diversas estratégias para o ensinar a aprender

Conteúdos: Capítulo I

1. Relação consigo mesmo 2. Relação com os outros 3. Liderança e relações humanas

Capítulo II 1. Motivação, personalidade e aprendizagem

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Educação Básica 2011-2012

1.1. Teorias da motivação 1.2. Factores estimulantes da motivação 1.3. Variáveis sócio-cognitivas da personalidade e realização escolar

2. Ambientes de aprendizagem e motivação 2.1. Clima da sala de aula 2.2. Efeitos do ambiente da sala de aula na motivação do aluno

Capítulo III 1. Gestão da sala de aula

1.1. Ecologia da sala de aula 1.2. Gestão eficaz da sala de aula

1.2.1. Gestão preventiva da sala de aula 1.2.2. Gestão do comportamento inadequado 1.2.3. Disciplina assertiva

Capítulo IV 1. Aprendizagem: Teoria e Prática

1.1. Visões comportamentais da aprendizagem 1.2. Visões cognitivas da aprendizagem 1.3. Aprendizagem e ensino

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Casos práticos

Descrição: Utilizaremos como metodologias e estratégias: Exposição oral com e sem suporte visual; Diálogo Professor/aluno, suscitando a reflexão e exploração de conceitos; Recensão crítica de artigos; Trabalhos de grupo, sobre tema previamente definido; Apresentação de tema na aula com debate final para a construção de ideias e saberes; Síntese reflexiva individual de cada trabalho de grupo apresentado. Formas de avaliação e respetiva ponderação: 4 Testes: 65% (1.º 15%; 2.º 15%; 3.º 15%; 4.º 20%) Trabalho grupo: 35% Bibliografia essencial: Estanqueiro, A. (2008). Saber Lidar com as Pessoas. Editora Presença (15.ª edição): Barcarena. Oliveira, J. H.B. (2007). Psicologia da Educação. Aprendizagem /Aluno. Legis Editora (2.ª edição): Porto. Oliveira, J. H.B. (2007). Psicologia da Educação. Ensino /Professor. Legis Editora (2.ª edição): Porto. Bibliografia complementar: Arends, R. (1997). Aprender a Ensinar. Alfragide, McGraw-Hill de Portugal. Bertão, A.; FERREIRA, M.; SANTOS, M. (Org.) (1999). Pensar a escola sob os olhares da Psicologia, Porto, Edições Afrontamento. Bruner, J. (2001). El proceso mental en el Aprendizaje. Narcea, S.A. Ediciones: Madrid. Eisenberg, N. (1999). Infancia y conductas de ayuda. Ediciones Morata, S.L.: Madrid. Feldman, R. (2001). Compreender a Psicologia. McGraw-Hill de Portugal: Alfragide. Fonseca, V. (2007). Aprender a Aprender. Ancora Editora (2.ª edição): Lisboa. Fonseca, V. (2008). Dificuldades de Aprendizagem. Ancora Editora (4.ª edição): Lisboa. Frabboni, F. (2001). El Libro de la Pedagogía y la Didáctica: I - La Educación. Editorial Popular: Madrid. Jesus, S. N. (2004). Psicologia da Educação. Quarteto Editora: Coimbra. Sanches, I. R. (2001). Comportamentos e estratégias de actuação na sala de aula. Porto Editora: Porto. Woolfolk, A. (2000). Psicologia da Educação. ArtMed: Porto Alegre.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Iniciação à Prática Profissional II CE 4º 100 48 36 E - 8 S – 4 OT

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender a estrutura e funcionamento das Escolas do 2º ciclo do Ensino Básico 2. Saber seleccionar e aplicar instrumentos de recolha de informação para, numa óptica formativa, a

caracterização dos alunos e dos contextos educativos 3. Analisar as diferenças existentes nos actores (professores e alunos) nos diferentes contextos de intervenção

em sala de aula 4. Consciencializar e avaliar a sua orientação profissional

Resultados de aprendizagem: Competência 1 Compreender a estrutura e funcionamento das Escolas do 2º ciclo do Ensino Básico � Conhece os órgãos de gestão e administração dos estabelecimentos públicos do 2º ciclo do Ensino Básico. � Identifica as competências de cada um destes órgãos � Reconhece a importância dos instrumentos que sustentam a autonomia das escolas: projecto educativo;

regulamento interno; plano anual de actividades; orçamento, relatório anual de actividades, conta de gerência e relatório de auto-avaliação

� Conhece as competências gerais do aluno à saída da educação básica � Conhece as competências específicas das áreas disciplinares integradas na observação desenvolvida ao

nível do IPPII Competência 2 Saber seleccionar e aplicar instrumentos de recolha de informação para, numa óptica formativa, a caracterização dos alunos e dos contextos educativos � Selecciona/adapta/concebe instrumentos de recolha de dados em função dos objectivos definidos para o

processo investigativo � Analisa os dados recolhidos com vista à elaboração de uma síntese descritiva do processo investigativo, à

luz dos parâmetros e indicadores adoptados � Revela sentido crítico na selecção que faz das fontes de informação � Sabe relacionar a informação, tirando partido dela para a compreensão pedagógica

Competência 3 Analisar as diferenças existentes nos actores (professores e alunos) nos diferentes contextos de intervenção em sala de aula � Identifica as competências específicas de cada contexto de intervenção � Identifica perfis diferentes na acção pedagógica ao nível das competências para ensinar (preparação e

organização das actividades lectivas; realização das actividades lectivas; relação pedagógica com os alunos; avaliação das aprendizagens)

Competência 4 Consciencializar e avaliar a sua orientação profissional � Fundamenta, revelando conhecimento pedagógico, a sua opção profissional

Conteúdos: I 1.Perfil geral de desempenho do professor do ensino básico:

1.1. Dimensão profissional, social e ética 1.2. Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem 1.3. Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade

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Educação Básica 2011-2012

1.4. Dimensão de desempenho profissional ao longo da vida 2. Perfil de competências do professor do 2º ciclo:

2.1. Competências transversais dos professores do 2º Ciclo 2.2. Perfil de competências do professor do 2º ciclo

II 1. Observação em contextos educativos:

1.1. 2º Ciclo do Ensino Básico: características e especificidades do contexto educativo Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Observações � Estágio

Descrição: A unidade curricular está estruturada em função de 3 seminários que contextualizam as observações a realizar ao longo do semestre, de modo a que melhor entendam as suas especificidades e o que lhes é solicitado. Os referidos seminários servirão ainda para orientar quanto a objectos e instrumentos de observação. Os estudantes deverão seleccionar e construir instrumentos de recolha de dados, de modo a que possam obter informações que lhes permitam proceder à caracterização do perfil de competências transversais e específicas do 2º ciclo do Ensino Básico. Haverá uma última sessão, para além dos 3 seminários, onde os estudantes apresentarão e debaterão as principais conclusões a que chegaram com as observações e análises realizadas. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Relatório Individual de Estágio: 100% Descrição: Descrição da estrutura do relatório individual de estágio: 1. INTRODUÇÃO (1 página)

Deverá referir, explícita e sucintamente: - Identificação do autor do relatório - Origem e finalidades do trabalho - Objectivos visados com o relatório - Processo global seguido (descrição sumária) - Partes constituintes do relatório - Situação pedagógica observada - Destinatários do relatório

2. CONTEXTO ORGANIZACIONAL (30% da classificação final) (3 a 4 pag) Trata-se de caracterizar o contexto em que decorre o estágio com base nos indicadores sugeridos (e outros considerados relevantes) para este parâmetro. Relativamente aos dados recolhidos e analisados, o relatório deve conter:

- Explicação dos procedimentos de recolha e análise dos dados (fontes de informação, instrumentos de recolha, estratégias de análise dos dados,...) - Síntese final dos dados recolhidos

3. CARACTERIZAÇÃO DO NÍVEL DE ENSINO E DAS SUAS EXIGÊNCIAS PROFISSIONAIS (35% da classificação final) (3 a 4 pag)

Descrição das especificidades do trabalho do professor, em função dos indicadores sugeridos na página anterior (Preparação das actividades, Realização das actividades, Relação pedagógica com os alunos, Avaliação dos alunos). Deverá fundamentar-se e referir os procedimentos de recolha e análise dos dados (fontes de informação – observação não participante, observação participante; instrumentos de recolha – grelhas de observação, materiais utilizados em aula etc. análise dos dados, e síntese final dos dados recolhidos...)

4. SÍNTESE FINAL (25% da classificação final) (2 a 3 pag)

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Reflexão sobre a experiência vivenciada ao nível do estágio realizado, destacando as aprendizagens conseguidas, as dificuldades encontradas, a consecução (ou não) dos objectivos de estágio propostos, as especificidades do 2º ciclo, a apetência ou não por este nível de ensino, etc. O discente poderá, ainda, estruturar o seu texto – permitindo-lhe uma análise reflexiva - a partir de três tipos diferentes de discursos:

- O da confirmação (o que já sabia sobre o contexto/valência e que a IPP II - Iniciação à Prática Pedagógica II - veio confirmar) - O da novidade (o que constituiu novidade e valor acrescentado) - O das crenças, valores e afectos (todos os elementos do domínio dos afectos, das emoções e dos sentimentos despertados pela IPP II e o que esta proporcionou – seja novidade ou confirmação)

Qualquer um dos pontos referidos, deverá ser devidamente fundamentado. O relatório deverá situar-se entre as 9 e 12 páginas.

5. BIBLIOGRAFIA Referências bibliográficas consultadas, respeitando o que está estabelecido pela ESEF (ver webpage).

6. ANEXOS Instrumentos utilizados na recolha de dados e outras fontes de informação consideradas relevantes para documentar e complementar o corpo principal do relatório. 10% da classificação final será reservada para:

- Qualidade da redacção - Sequência lógica do texto. - Bibliografia consultada

Data de entrega: Junho Bibliografia essencial: Perrenoud, Philippe (2000), 10 Novas Competências para Ensinar, Porto Alegre, Artmed Editora. Decreto – Lei nº 240/2001 de 30 de Agosto de 2001. Ministério da Educação, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), Currículo Nacional do Ensino Básico, Competências Essenciais. Decreto – Lei nº 75/2008 de 22 de Abril. DAMAS, Maria Joaquina, (1985), Observar para avaliar, Coimbra, Almedina. Bibliografia complementar: Arroteia, Jorge Carvalho (2008), Educação e Desenvolvimento: fundamentos e conceitos, Aveiro, Grafigamelas. Site da DGRHE, Grelhas de Observação de Aula. BOGDAN, Robert, (1994), Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e aos métodos, Porto, Porto Editora. VASCONCELOS, Teresa, (1997), Ao Redor da Mesa Grande - A Prática Educativa de Ana, Porto, Porto Editora.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Teoria e Práticas de Análise Textual LL 5º 150 64 32 T - 32 TP

6

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Relacionamento interpessoal � Planeamento e controlo � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Identificar as características do texto literário 2. Caracterizar a ficcionalidade do texto literário e compreender a especificidade das suas estruturas

semânticas e pragmáticas 3. Caracterizar Texto Narrativo, Texto Lírico e Texto Dramático 4. Identificar e analisar estratégias discursivas e os recursos técnico-expressivos que caracterizam um texto

literário 5. Identificar as competências necessárias ao processo de recepção leitora do texto literário

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Identifica a literatura como sistema semiótico, como instituição e como corpus textual � Compreende o conceito de literariedade � Distingue literatura canónica de não canónica

Competência 2 � Compreende o conceito de texto � Distingue várias tipologias textuais de natureza informativa/expressiva � Identifica vários suportes textuais � Distingue texto literário de texto não literário � Compreende o conceito de estratégias metacognitivas na recepção leitora � Reconhece a influência do contexto de emissão na caracterização da obra literária � Reconhece a influência do sujeito emissor na caracterização da obra

Competência 3 � Identifica e caracteriza géneros literários � Identifica e caracteriza tipologias textuais de natureza literária � Identifica e reconhece as características do texto literário

Competência 4 � Analisa enunciados escritos em diversas tipologias textuais, em função de indicadores previamente

definidos � Identifica os efeitos estéticos e retóricos presentes no discurso literário � Reconhece a dimensão simbólica do texto � Compreender o papel da função estética na comunicação literária

Competência 5 � Identifica as competências necessárias à recepção da obra literária � Compreende a importância da enciclopédia pessoal no processo de recepção da obra literária � Relaciona a compreensão e emissão de juízos de valor com o desenvolvimento cognitivo e sócio-moral do

leitor, bem como com a sua enciclopédia pessoal � Compreende o conceito de leitor modelo � Reconhece a importância das práticas educativas para a educação literária

Conteúdos: 1. Literário e não literário. Conceitos e Preconceitos

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1.1. A Literariedade 1.2. O núcleo e a periferia do sistema literário (Derrida e Peter Hunt) 1.3. Literatura canónica e não canónica

2. Texto, intertextualidade e intertexto 2.1. Tipologias textuais de natureza informativa/expressiva 2.2. A memória textual 2.3. A enciclopédia pessoal (Umberto Eco) 2.4. Estratégias metacognitivas e objectivos de leitura 2.5. Circulação dos textos e suportes discursivos 2.6. O contexto de emissão da obra literária e o sujeito emissor

3. Géneros literários e Tipologias Textuais de natureza literária 3.1. O Texto Narrativo

3.1.1.Descrição e narração 3.1.2. Autor e narrador (Barthes) 3.1.3. Narrador e Narratário. Intratextual e Extratextual 3.1.4. Categorias da Narrativa (G. Genette)

3.1.4.1. O estatuto do narrador 3.1.4.1.1. Presença 3.1.4.1.2.Ciência 3.1.4.1.3. Focalização 3.1.4.1.4. Ponto de vista

3.1.4.2. Caracterização de Personagens 3.1.4.2.1. Relevo 3.1.4.2.2. Caracterização 3.1.4.2.3. Composição 3.1.4.2.4. Discurso

3.1.4.3. Caracterização do espaço 3.1.4.3.1. Espaço Físico 3.1.4.3.2. Espaço Psicológico 3.1.4.3.3. Espaço Social 3.1.4.3.4. Espaço e perspectiva narrativa

3.1.4.4. Caracterização do tempo 3.1.4.4.1. Cronológico 3.1.4.4.2. Tempo Psicológico 3.1.4.4.3. Tempo Social 3.1.4.4.5.Tempo da narrativa. Tempo da história e tempo do discurso 3.1.4.4.6. Isocronia e anisocronia 3.1.4.4.7. Tempo iterativo

3.1.4.5. Caracterização da acção 3.1.4.4.1. Cardinais ou Núcleos e Catálises (Barthes) 3.1.4.4.2. Esquema actancial de Greimas 3.1.4.4.3. Analepses e Prolepses 3.1.4.4.4. Encaixe

3.2. O Texto poético 3.2.1. Plano da forma e plano da expressão 3.2.2. Modo narrativo, modo dramático e modo lírico no Texto Poético 3.2.3. O Verso

3.2.3.1. O Ritmo 3.2.3.2. A Rima 3.2.3.3. A Reiteração fónica 3.2.3.4. A Disposição gráfica

3.3. O Texto Dramático 3.3.1. Texto Dramático e Texto Teatral 3.3.2. Autor Textual

3.3.2.1. O prólogo 3.3.2.2. O epílogo 3.3.2.3. Didascálias ou indicações cénicas

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3.3.3. Narrador e narratário intra e extratextual 3.3.4. Texto principal e réplicas 3.3.5. Texto Secundário e didascálias 3.3.6. Personagens 3.3.7. Espaço cénico 3.3.8. Acção: núcleos e catálises 3.3.9. Actos e Cenas 3.3.10. Elementos deícticos 3.3.11. Código proxémico, código cinésico e código paralinguístico 3.3.12. Recursos cinético-dramáticos

4. Análise do discurso 4.1. Identificação e análise das estratégias discursivas e dos recursos técnico-expressivos que caracterizam um texto literário

4.1.1. As isotopias 4.1.2. Figuras de estilo e figuras de sintaxe

4.2. Técnicas de leitura compreensiva e de exploração do texto literário 4.3. Memória textual e imaginário colectivo

4.3.1. A dimensão simbólica do texto 4.3.2. Os arquétipos e o inconsciente colectivo

5. A recepção leitora 5.1. Competência Leitora e Competência Literária 5.2. Competência Literária: Competência textual e Competência Linguística 5.3. Competência linguística, competência textual e recepção leitora 5.4. Códigos infratextuais, intratextuais e enciclopédia pessoal 5.5. Desenvolvimento cognitivo e sócio-moral e recepção de juízos valorativos 5.6. O leitor modelo 5.7. Recepção leitora e práticas educativas

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Experimentações � Demonstrações

Descrição: As aulas são orientadas para a aquisição de conhecimentos e para a análise e recensão crítica de textos literários, através de aplicações e demonstrações feitas pela professora, com a progressiva intervenção dos estudantes. Paralelamente, os estudante, após a escolha de um conto, quer oriundo do corpus da literatura portuguesa, quer da literatura universal, desenvolverão um trabalho de aplicação teórico-prática, inseridos num grupo, pelo que os conhecimentos de natureza teórica serão complementados à medida das necessidades, quer de uma forma expositiva, quer integrados em aplicações teórico-práticas ou como resposta à resolução de problemas decorrentes do desenvolvimento dos trabalhos. Os dois trabalhos de natureza individual serão realizados, sob proposta da professora, em contexto de sala de aula e ajudarão a desenvolver estratégias autónomas de aplicação de conhecimentos e de superação de dificuldades face à análise textual crítica de um texto literário. Formas de avaliação e respetiva ponderação: 2 Trabalhos Individuais: 60% (30%+30%) Trabalho de grupo: 40% Descrição: Descrição: Os Trabalhos individuais serão de natureza escrita e de consulta e servirão para avaliar a aquisição e desenvolvimento das competências de análise textual e fundamentação teórica de cada estudante. O Trabalho de Grupo servirá para fomentar e avaliar competências de planeamento e controlo, bem como de relação interpessoal, bem como promover uma análise crítica mais aprofundada e fundamentada do texto literário. Para além das competências específicas desta unidade curricular, qualquer um dos trabalhos avaliará a aquisição e desenvolvimento das competências de Comunicação e de Ética e Valores.

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Bibliografia essencial: AGUIAR E SILVA, V. (1990): Teoria e Metodologia Literárias. Lisboa: Universidade Aberta. MARTINS, Marta (1995): Ler Sophia. Os modelos, os valores e as estratégias discursivas nos contos de Sophia de Mello Breyner Andresen. Porto, Porto Editora. REIS, C., LOPES, A.C. (1991): Dicionário de Narratologia. Coimbra: Almedina. Bibliografia Geral complementar: AGUIAR E SILVA, V. (1990): Teoria e Metodologia Literárias. Lisboa: Universidade Aberta. FILLOLA, M. (2000): El lector ingénuo y el lector competente: Pautas para la refléxion sobre la competência lectora. Málaga: Aljibe FILLOLA, M. (2004): La educación literária. Bases para la formación de la competência lecto-literaria. Málaga: Aljibe. MARTINS, Marta, VIANA, Fernanda L. (2006): Percursos de Leitura, percursos de vida, V Seminário Internacional de Lectura y Patrimonio: Literatura Infantil: Nuevas Lecturas y Nuevos Lectores, Centro de Estúdios de Promoción de la Lectura y Literatura Infantil. Cuenca: Universidad de Castilla la Mancha. REIS, C., LOPES, A.C. (1999): O Conhecimento da Literatura. Introdução aos Estudos Literários. Coimbra: Almedina.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Expressão Plástica EAMH 5º 150 64 10 T - 22 TP - 32 PL

6

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e Valores � Cooperação � Relação Interpessoal � Criatividade/Inovação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Reconhecer o valor da expressão plástica como uma linguagem artística e educativa 2. Compreender a posição da arte em contextos educativos 3. Experimentar o processo criativo na área da expressão plástica 4. Desenhar actividades pedagógicas relacionadas com a arte

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Explica a importância da expressão plástica para o desenvolvimento da sensibilidade estética � Identifica, compreende e caracteriza as múltiplas utilizações das diferentes técnicas expressivas na

expressão plástica � Formula juízos críticos sobre as diferentes tipologias da expressão plástica � Caracteriza e identifica diferentes formas de expressão plástica

Competência 2 � Identifica as principais finalidades da expressão plástica na educação � Explica a importância da articulação entre a arte e a educação � Identifica as funções e a gramática pictural da expressão plástica

Competência 3 � Conhece e utiliza os aspectos técnicos, sensíveis e expressivos de diversos materiais, suportes e

instrumentos � Utiliza a criatividade em todo o processo de trabalho � Concebe e experimenta a produção de trabalhos de expressão plástica

Competência 4 � Propõe diferentes formas de trabalhar a expressão plástica consoante as diferentes faixas etárias � Planifica as actividades de expressão plástica � Organiza estratégias didácticas e processos de aprendizagem

Conteúdos: I – Arte e Educação � Projecto - DBAE � Aspecto cognitivo/ produtivo � A expressão plástica e o seu valor educativo � Objectivos e conteúdos da expressão plástica � Planificação � Organização de estratégias didácticas e processos de aprendizagem � Postura do professor

II – Produção e criação Artística � Formas e modos de representação � Materiais, instrumentos e suportes de trabalho � Técnicas de expressão artística bi e tridimensionais � Expressão da representação � Preparação do ambiente de trabalho

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� Exercícios práticos Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: Aulas teórico-práticas onde se utiliza a conjunção do método activo e expositivo recorrendo a diversas estratégias nomeadamente: exposição de conteúdos, debates, visualização e discussão de trabalhos de expressão plástica e filmes sobre artistas e o seu processo de trabalho. Trabalhos práticos de oficina para experimentação de técnicas e métodos de trabalho. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Participação nos debates feitos durante as sessões (20% da avaliação final). Trabalho teórico-prático (60% da avaliação final) Apresentação oral (20% da avaliação final). Bibliografia essencial: Efland, A. (2002). Una historia de la educación del arte: Tendencias intelectuales y sociales en enseñanza de las artes visuales. Barcelona: Paidós. Hernández, F. (2000). Cultura visual, mudança educativa e projectos de trabalho. Porto Alegre: Artmed Editora. Bibliografia complementar: Aguirre, I. (2000) Teorías y prácticas en educación artística. Ideas para una revisión pragmatista de la experiencia estética. Pamplona. Universidad Pública de Navarra. Barbosa, A. (2001). Arte/Educación en Brasil: hagamos educadores del arte. In UNESCO. Métodos, Contenidos y Enseñanza de las Artes en América Latina y el Caribe. Brasil: UNESCO [Disponível em http://portal.unesco.org/culture/en/file_download.php/60f2c756fbe436f0e6ad52157ef1b4ae133377s.pdf]. Barbosa, A. (2001). John Dewey e o Ensino da Arte no Brasil. São Paulo: Editora Cortez. Barbosa, A. (2002). Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo: Editora Cortez. Berrocal, M. [Coord.] et al. (2005). Menús de Educación Visual e Plástica: siete propuestas para desarrollar en el aula. Barcelona: Grao. Caja, J. [Coord.] La Educación Visual y Plástica Hoy. Barcelona: Editoral Graó. Davis, J. e Gardner, H. (2002). As Artes e a Educação de Infância: um retrato cognitivo - desenvolvimental da criança como artista. in Spodek, B. (Org.). Manual de Investigação em Educação de Infância. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. DIVERSOS. Educação pela Arte. Lisboa: Livros Horizonte. Efland, A. (2002). Una historia de la educación del arte: Tendencias intelectuales y sociales en enseñanza de las artes visuales. Barcelona: Paidós. Efland, A. (2004). Arte y Cognición: la integración de las artes visuales en el currículum. Barcelona: Octaedro. Eisner, E. e Day, M. [Org.] Handbook of Research and Policy in Art Education. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. Hernández, F. (2000) Educación y cultura visual. Barcelona: Octaedro. Hernández, F. (2000). Cultura visual, mudança educativa e projectos de trabalho. Porto Alegre: Artmed Editora. Marín Viadel, R. [Org.] Didáctica de la Educación Artística para Primária. Madrid: Pearson Prentice Hill. Silva Santos, A. (1999). Estudos de Psicopedagogia e Arte. Lisboa: Livros Horizonte. UNESCO. Métodos, Contenidos y Enseñanza de las Artes en América Latina y el Caribe. Brasil: UNESCO.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Didáctica do Estudo do Meio CE 5º 100 48 20 T - 20 TP - 4 S - 4 OT

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Conhecer diferentes temas relacionados com a abordagem do Estudo do Meio � Utilizar de forma adequada diferentes estratégias motivadoras da aprendizagem do Estudo do Meio � Reconhecer a importância da investigação para o domínio do Estudo do Meio

Resultados de aprendizagem: Módulo de História � Indica as principais finalidades e objectivos do ensino da História. � Aplica os conhecimentos sobre as variadas estratégias e recursos didácticos, no ensino da História � Reconhece metodologias de abordagem da História

Módulo de Geografia � Utiliza os saberes do mundo actual, quer no campo quer na cidade, para uma percepção destes mesmos

espaços � Observa e reconhece os vários fenómenos sociais e diferentes elementos e factores que contribuem para o

estudo da Geografia Humana � Aplica e regista os fenómenos observados � Realiza trabalho de campo como processo de investigação para identificar as diferentes vivências no

espaço geográfico Módulo das Ciências Físicas e Naturais � Identifica situações do quotidiano que evidenciam a relevância da literacia científica � Reconhece a importância do conhecimento, da motivação, da observação, do questionamento, da

articulação das realidades e do espírito crítico no método experimental � Usa os conhecimentos científicos, reconhece questões científicas e retira conclusões baseadas em

evidências Conteúdos: Módulo de História

I - Aspectos introdutórios à Didáctica da História 1. O papel/perfil do professor e do aluno na relação pedagógica 2. O objecto de estudo da História 3. As especificidades do ensino da História a partir das características do conhecimento histórico 4. O contributo da História nas suas vertentes formativa e informativa, tendo em conta a formação da criança e do jovem 5. O contributo da História no desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes 6. As vertentes fundamentais da História: a temporalidade, a espacialidade e a contextualização

II - Diferentes práticas educativas e respectiva adaptação aos alunos a que se destinam 1. Algumas metodologias de abordagem da História de Portugal

- “Construtivismo” - Itinerários didácticos - Visitas de estudo - “História ao Vivo”

2. O Museu como recurso pedagógico 3. A Educação Patrimonial

Módulo de Geografia 1. Aspectos da Geografia Humana

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Educação Básica 2011-2012

2. A evolução dos vários sectores da actividade ao longo dos tempos 3. Análise demográfica e causas da mudança da estrutura familiar

Módulo das Ciências Físicas e Naturais 1. Literacia científica – processos, conteúdos e contextos 2. O Ensino experimental das ciências 3. Actividades científicas de exploração e investigação

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho em grupo � Casos práticos

Descrição: As aulas expositivas preparação os estudantes para a análise de documentação, a observação das realidades da História, da Geografia e das Ciências Físicas e Naturais e para a preparação dos documentos de avaliação. O debate e análise de documentos, assim como a partilha de experiências possibilitarão a visão sistémica das realidades. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 33,3% Trabalho de grupo: 33,3% Relatório: 33,3% Descrição: O módulo de História será avaliado por uma reflexão individual tendo em consideração a prestação individual de cada estudante. O módulo de Ciências Físicas e Naturais será avaliado por teste escrito individual. O módulo de Geografia será avaliado por um relatório de grupo tendo em consideração a prestação individual de cada estudante. Bibliografia essencial: Módulo de História FELGUEIRAS, M.L. - Repensar a História / Repensar o seu ensino, Porto Editora, Porto, 1994. FÉLIX, Noémia - A História na Educação Básica, Ministério da Educação - DEB, Lisboa, 1998. MANIQUE, António Pedro, PROENÇA, Maria Cândida – Didáctica da História – Património e História local, Texto Editora, Lisboa, 1994.

Módulo de Geografia BRITO, Raquel Soeiro e outros (1991) Didáctica da Geografia – Universidade Aberta – Lisboa. MEDEIROS, Carlos Alberto (2005) Geografia de Portugal (1,2 3 e 4) – Círculo de Leitores – Lisboa.

Módulo das Ciências Físicas e Naturais. GALVÃO, Cecília e outros (2006) Avaliação de competências em ciências. Porto. Edições Asa. QUINTA E COSTA, Margarida (2008) Expectativas e concretizações das Ciências Físicas e Naturais. Saber(e)Educar, 13, p125-135. Porto. ESEPF.

Bibliografia complementar: Módulo de História BARCA, Isabel (org.) - O ensino da História - problemas de didáctica e do saber histórico, Actas do Congresso, APH - Associação de Professores de História, 1998. Idem (org.) - Perspectivas em educação histórica, Universidade do Minho, 2001. Idem (org.) - Para uma educação histórica com qualidade, Universidade do Minho, 2004. COLL, César et al - O construtivismo na sala de aula, Edições Asa, 2001. DUARTE, Ana – Educação patrimonial, Texto Editora, Lisboa, 1994. MATTOSO, José – A função social da História no mundo de hoje, Associação de Professores de História, Lisboa, 1999. MENDES, J. Amado – O papel educativo dos museus: evolução histórica e tendências actuais, Universidade Católica Portuguesa (Sep. Didaskalia, vol. XXIX, fasc. 1 e 2, pp. 667-692), Lisboa, 1999.

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Educação Básica 2011-2012

PROENÇA, Maria Cândida - Didáctica da História (textos complementares), Universidade Aberta, 1991. PROENÇA, Maria Cândida – Ensinar/Aprender História. Questões de Didáctica Aplicada, Livros Horizonte, Lisboa, 1990. ROLDÃO, Maria do Céu – Gostar de História, um desafio pedagógico, Texto Editora, Lisboa, 1994. ROLDÃO, Maria do Céu – O Estudo do Meio no 1º ciclo, Texto Editora, Lisboa, 1995.

Módulo de Geografia ALEXANDRE, Fernando e outros (1997) Didáctica da Geografia. Texto Editora Ld – Lisboa. SCHOUMAKER, Bernardette Mérenne (1999) Didáctica da Geografia – Edições Asa – Porto.

Módulo das Ciências Físicas e Naturais BRANDÃO, Maria Isabel (coord) (2007) De descoberta em descoberta. Porto. Gailivro e ESEPF. CACHAPUZ, A. Francisco; PRAIA, João e JORGE, Manuela (2002) Ciência, educação em ciência e ensino das ciências. Lisboa. Ministério da Educação. HAMMOND, Richard (2006) Sentes a força? Física a todo o gás. Porto. Dorling Kindersley-Civilizações, editores - versão portuguesa, tradução Isabel Leite da Silva. SÁ, Joaquim e VARELA, Paulo (2004) Crianças aprendem a pensar ciência: uma abordagem interdisciplinar. Porto. Porto Editora. SÁ, Joaquim e VARELA, Paulo (2007) Das ciências experimentais à literacia: uma proposta didáctica para o 1º ciclo. Porto. Porto Editora. SMITH, Penny e MACK, Lorrie (2007) Vê como se faz. Porto. Dorling Kindersley-Civilizações, editores - versão portuguesa, tradução Luís Gonçalves. WINSTON, Robert (2007) É elementar! Química em erupção. Porto. Dorling Kindersley-Civilizações, editores - versão portuguesa, tradução Adelina Silva. WINSTON, Robert (2004) Porque sou o que sou? Porto. Dorling Kindersley-Civilizações, editores - versão portuguesa, tradução Maria José Barbosa.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Expressão Dramática e Movimento EAMH 5º 150 64 25 T – 27 TP - 12 OT

6

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e de Valores � Cooperação � Relação Interpessoal � Criatividade

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender a importância do Jogo Simbólico e do Jogo Dramático para o incremento da criatividade e potenciar o seu desenvolvimento

2. Identificar as várias componentes do processo interpretativo: corpo, voz, acção, expressão 3. Criar textos dramáticos a partir de textos narrativos 4. Produzir e utilizar recursos cinético-dramáticos

Resultados de aprendizagem: 1.

1.1. Compreende a importância da Expressão Dramática para o desenvolvimento integral e harmonioso da criança 1.2. Identifica vários tipos de Jogo Simbólico e Dramático e sabe potenciar o seu desenvolvimento

2. 2.1. Reconhece as potencialidades do aparelho fonador e sabe utilizá-lo 2.2. Consegue fazer dramatizações e pequenos esquemas coreográficos

3. 3.1. Adapta textos narrativos à forma dramática 3.2. Reconhece várias técnicas de criar histórias ao nível do pré-escolar e primeiro ciclo

4. 4.1. Produz recursos cinético-dramáticos 4.2. Domina e experimenta técnicas de manipulação inerentes aos recursos cinético-dramáticos

Conteúdos: 1. O papel da Expressão Dramática no processo educativo

1.1. Do Jogo Simbólico ao Jogo Dramático 1.1.1. Características do Jogo Simbólico 1.1.2. Praticas do Jogo Simbólico no Jardim de Infância 1.1.3. Exercícios de imitação, mímica, coordenação motora, sincronia, observação e memória 1.1.4. Exercícios rítmico-musicais atendendo ao espaço, tempo e acção 1.1.5. Recursos potenciadores de criatividade no desenvolvimento do Jogo Simbólico 1.1.6. O Jogo Dramático e o papel da improvisação

1.1.6.1. Improvisação livre e dirigida a partir de temas, de excertos musicais e do texto 1.1.6.2. Da improvisação de movimentos à coreografia

1.1.7. Características do Jogo Dramático 2. O Corpo, a Voz, movimento e expressão

2.1. O Corpo 2.1.1. Exercícios de confiança, relação individual e interrelação 2.1.2. Exploração expressiva do corpo 2.1.3. Movimentos livres e movimentos condicionados

2.2. A Voz 2.2.1. Respiração diafragmática, expressiva e técnica vocal

2.3. O Movimento 2.3.1. Movimentos livres e movimentos condicionados

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Educação Básica 2011-2012

2.3.2. Movimento em espelho, exercícios de coordenação com o outro 2.3.3. Movimentos grupais

2.4. A expressão 2.4.1. Exercícios individuais de expressividade corporal em função de sentimentos e ideias 2.4.2. Exercícios de grupo de expressividade corporal em função da manifestação de sentimentos colectivos 2.4.3. Movimentos grupal em função de uma caracterização cenográfica

3. Do texto narrativo ao texto dramático 3.1. O narrador e a sua função 3.2. A caracterização das personagens 3.3. A caracterização do espaço 3.4. Articulação entre as sequências narrativas e a caracterização temporal 3.5. Acção: núcleos e catálises 3.6. Adaptação de um texto narrativo a texto dramático

4. Recursos cinético-dramáticos 4.1. Teatro de objectos e animação de objectos 4.2. Fantoches de luva. Características e manipulação 4.3. Teatro de Sombras chinesas. Características e manipulação 4.4. Dramatização com recursos a estas técnicas

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Simulação � Trabalho em grupo � Experimentações � Ensaios

Formas de avaliação e respetiva ponderação: 2 Portfolios: 35% (17.5%+175.5%) 2 Trabalhos de grupo: 65% (32.5%+32.5%) Descrição: Os portfolios integrarão as pesquisas individuais dos estudantes assim como as suas reflexões críticas que acompanharão todo o processo da aprendizagem (17,5%+17,5%=35%) Os trabalhos de grupo consistirão na adaptação de um texto narrativo a um texto dramático utilizando e elaborando para o efeito os recursos cinético-dramáticos necessários (32,5%) e de um trabalho de grupo coreográfico (32,5%) Bibliografia essencial: BEJA, F. et al, Jogos e Projectos de Expressão Dramática, Porto, Porto Editora, 2002. CALVINO, Italo, Sobre o Conto de Fadas, Col. Tinta Permanente, Lisboa, Ed. Teorema, 1999. CHEVALIER, Jean; GEERBRANT, Alain, Dicionário do simbólico, Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números, Lisboa, Ed. Teorema, 1977. HENRIQUES, A. Christófides, Jogar e Compreender, Lisboa, Instituto Piaget, 1996. LEENHARDT, Pierre, A Criança e a Expressão Dramática, Lisboa, Estampa, 1974. LEQUEUX, Paulette, A criança criadora de Espectáculos, Col. Educadores e Educandos, Lisboa, Família 2000, 1977. MONTAGUER, Hubert, A criança actor do seu desenvolvimento, Lisboa, Instituto Piaget, 1996. RODARI, Gianni, Gramática da fantasia – Introdução à arte de contar histórias, Lisboa, Ed. Caminho, 1993. Bibliografia complementar: RYNGAERT, Jean Pierre, Le jeu dramatique en milieu scolaire, Col. TNT, Paris, CEDIC, 1977. SIMONE FONTENEL, B.; ROUQUET, André, A Educação Artística na Acção Educativa, Coimbra, Almedina, 1977. SOLMER, Antonino et al, Manual de Teatro, Lisboa, Temas e Debates, 2003.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Metodologias de Intervenção Educativa CE 5º 100 48 18 T - 22 TP - 8 OT

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Planeamento � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Sabe planificar a intervenção pedagógica 2. Conhece estratégias de intervenção pedagógica promotoras de aprendizagens significativas 3. Sabe avaliar a intervenção pedagógica

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Sabe planificar a intervenção pedagógica ao nível da Educação de Infância e ao nível da Educação Básica � Reconhece a importância das intencionalidades formativas no planeamento de intervenções pedagógicas � Conhece a nomenclatura relativa às diferentes tipologias de intencionalidades formativas � Analisa a diferença/complementaridade entre finalidades, competências e resultados de aprendizagem

Competência 2 � Conhece diferentes métodos e técnicas pedagógicas � Sabe seleccionar metodologias de intervenção pedagógica adequadas aos diferentes contextos, numa óptica

de promoção de aprendizagens significativas � Sabe promover metodologias activas � Sabe aplicar metodologias de trabalho de projecto

Competência 3 � Identifica/caracteriza as diferentes finalidades avaliativas (diagnóstica, formativa e sumativa) � Conhece as principais tendências da avaliação das aprendizagens � Selecciona instrumentos de avaliação em função das suas vantagens e limitações � Analisa vantagens e limitações de instrumentos de avaliação de cariz construtivista

Conteúdos: 1º e 2º Ciclos do E.B. 1. Modalidades Pedagógicas

1.1. A Pedagogia do Modelo 1.2. A Pedagogia do Processo 1.3. A Pedagogia do Concreto

2. Métodos e técnicas pedagógicas 2.1. Vantagens e limitações dos diferentes métodos pedagógicos

- Método Expositivo - Método Interrogativo - Método Demonstrativo - Método Activo

2.2. Metodologias de trabalho de projecto 3. Planeamento de intervenções pedagógicas

3.1. A importância da planificação na intervenção pedagógica 3.2. Intencionalidades educativas (finalidades, metas, competências, objectivos gerais e objectivos específicos) 3.3. Factores condicionantes da planificação pedagógica 3.4. Características de um bom plano de intervenção pedagógica 3.5. Tipologias de planeamento pedagógico 3.6. Elaboração e avaliação de planos de intervenção pedagógica

4. Avaliação

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Educação Básica 2011-2012

4.1. Finalidades avaliativas: diagnóstica, formativa e sumativa 4.2. Referentes para a avaliação: a importância e definição dos indicadores de avaliação 4.3. Estratégias e instrumentos de avaliação das aprendizagens

Educação de Infância 1. O papel do educador na aprendizagem e alguns princípios pedagógicos na Educação de Infância

1.1. Importância de uma pedagogia estruturada 1.2. A intencionalidade do processo educativo 1.3. A organização do Ambiente Educativo

2. A Planificação na Educação de Infância. 2.1. Diferentes perspectivas e funções da planificação 2.2. Planear rotinas / Planear Projectos 2.3. A actividade em Educação de Infância 2.4. Elementos da Planificação 2.5. Planificação em Equipa, planificação com as crianças 2.6. Pressupostos de uma planificação para a aprendizagem 2.7. A planificação das actividades de jogo e brincadeira – o espaço-sala como suporte à aprendizagem 2.8. A planificação como instrumento para a integração das aprendizagens e do saber 2.9. Análise de exemplos de planificação – diferentes modelos

3. A Avaliação na Educação de Infância 3.1. Sistemas de Avaliação do grupo e da criança 3.2. Análise do funcionamento do grupo / Análise do progresso individual 3.3. Princípios para a condução de uma avaliação significativa 3.4. Instrumentos e modelos de avaliação 3.5. Avaliação dos contextos educacionais 3.6. Opções dos Educadores nos processos de avaliação 3.7. Relação entre avaliação e planificação

4. Metodologias/modelos de intervenção educativa em Educação de Infância 4.1. Abordagem de algumas metodologias/modelos de intervenção educativa

4.1.1. Didácticas construtivistas e dispositivos pedagógicos que criam situações fecundas de aprendizagem 4.2. O trabalho de Projecto como uma metodologia de intervenção educativa

4.2.1. Princípios básicos a partir de: - uma concepção de criança e aprendizagem - a motivação e o interesse - uma concepção do ambiente educativo - uma concepção do estilo de intervenção educativa - O papel do Educador

4.2.2. As fases de um Projecto: o potencial de cada fase 4.2.3. Avaliação de Projectos lúdicos

As potencialidades educativas - categorias de objectivos de aprendizagem 5. Princípios de Intervenção Educativa Criativa:

5.1. Aprendizagem criativa 5.2. Criação de ambientes que promovem a criatividade 5.3. A criatividade numa perspectiva curricular

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Casos práticos

Descrição: A unidade curricular está estruturada de forma a que os discentes possam construir o seu próprio conhecimento. Cada conteúdo será abordado com base em exposições teóricas, seguidas de exemplos concretos, exercícios, casos práticos e trabalhos de grupo de forma a que as competências a desenvolver sejam de cariz procedimental e não apenas declarativo.

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Educação Básica 2011-2012

As metodologias necessariamente diversificadas visam dotar o(a) aluno(a) da capacidade de pesquisar, analisar e aplicar informação significativa, reflectir e transmitir conteúdos, quer individualmente, quer em grupo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho escrito individual: 60% Trabalho de grupo: 40% Descrição: A avaliação de aprendizagens desta unidade curricular processa-se do seguinte modo: a) Trabalho escrito individual – Consiste na construção de instrumentos de planificação e avaliação ou reflexões

sobre um conteúdo programático ou teste escrito. b) Trabalho de grupo – Consiste na realização de apresentação, em sala de aula, de temáticas da unidade

curricular segundo critérios pré-definidos. Bibliografia essencial: CASTRO, Lisete Barbosa, RICARDO, Maria Manuel ( 1993)Gerir o trabalho de projeto, Lisboa , Texto Editora. CORTESÃO, Luísa, TORRES, M. Arminda, (1990) Avaliação Pedagógica I, insucesso escolar, Porto, Porto Editora. CORTESÃO, Luísa, (1996), A Avaliação Formativa - que desafios?, (2ª edição) Colecção Cadernos Pedagógicos, Porto, ASA. CORTESÃO, Luísa, TORRES, M. Arminda (1983) Avaliação Pedagógica II, Perspectivas de Sucesso, Ministério da Educação, Colecção Ser Professor, Porto, Bloco Gráfico Lda. DE VRIES, R. (2004), O currículo construtivista na educação infantil: práticas e actividades, pp. 27-83, Porto Alegre, Artmed. FORMOSINHO, Júlia, GAMBÔA, Rosário, (2011) O Trabalho de Projeto na Pedagogia-em-Participação, Porto, Porto Editora. GOUVEIA, João (2005), Métodos, Técnicas e Jogos Pedagógicos, Braga, EXPOENTE. HELM, J.H., BENEKE, S., (2005), O poder dos projectos – Novas estratégias e soluções para a educação infantil, pp. 27-27; 47-57; 70-79; 131-150, Porto Alegre, Artmed. KATZ, Lilian; CHARD, Sylvia, (1997) A abordagem de Projecto na Educação de Infância, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. RIBEIRO, António Carrilho; RIBEIRO, Lucie Carrilho, (1990) Planificação e Avaliação do Ensino – Aprendizagem, Lisboa, Universidade Aberta. RIBEIRO, Esperança, (2004), “Perspectivas em torno do(s) conceito(s) de criança e suas implicações pedagógicas” in Infância e Educação – Investigação e Práticas, nº6, pp. 45-60, Porto, Porto Editora. ROEGIERS, Xavier; DE KETELE, Jean- Marie (2004), Uma Pedagogia da Integração – Competências e aquisições no ensino, Porto Alegre, Artmed. ROLDÃO, Maria do Céu (2003), Gestão do Currículo e Avaliação de Competências, Lisboa, Editorial Presença. SPODEK, B.; SARACHO,O. (1998) Ensinando Crianças de três a oito anos, pp. 95-99; 121-142, Porto Alegre, Artmed. Bibliografia complementar: BARLOW, (2003), Avaliação escolar, mitos e realidades, Porto Alegre, ARTMED. CASTRO, T. G., RANGEL, M. (2004), “Jardim de Infância / 1º Ciclo – Aprender por projectos: continuidades e descontinuidades” in Infância e Educação – Investigação e Práticas, nº6, Porto, Porto Editora. DRUMOND, M. J. (2005), “Avaliar a aprendizagem das crianças” in Infância e Educação – Investigação e Práticas, nº7, Porto, Porto Editora. FERNANDES, Domingos, (2005), Avaliação das aprendizagens, desafios às teorias, práticas e políticas, Lisboa, Texto Editores. FIGARI, Gérard, (1996), Avaliar, que referencial?, Porto, Porto Editora. GUERRA, Miguel Ángel Santos, (2003), Uma seta no alvo, a avaliação como aprendizagem, Lisboa, Edições ASA. ME – DGIDC. Procedimentos e Práticas Organizativas e Pedagógicas na Avaliação da Educação Pré-Escolar. http://sitio.dgidc.minedu.pt/pescolar/Paginas/avaliacao_EducacaoPre-Escolar.aspx em 25 de Fevereiro de 2008. MENDONÇA, Marília, (2002) Ensinar e Aprender por Projectos, pp. 51-81, Porto, Ed. ASA. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (1998), Qualidade e Projecto – na Educação Pré-Escolar, pp. 91-154, Lisboa, Ed. Ministério da Educação.

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Educação Básica 2011-2012

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (1997), Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa, Ed. Ministério da Educação. MOYLES, J. R., (2002), Só brincar? o papel do brincar na educação infantil, Porto Alegre, Artmed. MOYLES, J. R. (Org.), (2006), A excelência do brincar, pp. 25-38; 94-107; 187-227, Porto Alegre, Artmed PERRENOUD, Philippe, (2001), Porquê Construir Competências a Partir da Escola? Desenvolvimento da autonomia e luta contra as desigualdades, Porto, Edições ASA, Colecção Cadernos do CRIAP. REY, Bernard, CARETTE, Vincent, DEFRANCE, Anne, KAHN, Sabine, (2005), As competências na escola, aprendizagem e avaliação, V. N. Gaia, Gailivro. ROLDÃO, Maria do Céu, (2003), Gestão do Currículo e avaliação de competências, Lisboa, Editorial Presença.. SILVA, I.,L.(1990), “Planear actividades” in Projecto Alcácer, pp. 97-109, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. SPODEK, B. (Org), (2002), Manual de Investigação em Educação de Infância, pp. 983-1020; 1067- 1096; 1112-1126;Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. VASCONCELOS, T., (1991), “Planear: visões de futuro” in Cadernos de Educação de Infância (17/18), Lisboa, Ed. APEI.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Iniciação à Prática Profissional III CE 5º 100 48

36 E - 8 S - 4 OT 4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender a estrutura e funcionamento das Escolas do 1º ciclo do Ensino Básico 2. Saber seleccionar e aplicar instrumentos de recolha de informação para, numa óptica formativa, proceder à

caracterização dos alunos e dos contextos educativos 3. Analisar as diferenças existentes nos actores (professores e alunos) nos diferentes contextos de intervenção

em sala de aula, consciencializando-se com a sua orientação profissional Resultados de aprendizagem: Competência 1 Compreender a estrutura e funcionamento das Escolas do 1º ciclo do Ensino Básico � Conhece os órgãos de gestão e administração dos estabelecimentos públicos do 1º ciclo do Ensino Básico. � Identifica as competências de cada um destes órgãos � Reconhece a importância dos instrumentos que sustentam a autonomia das escolas: projecto educativo;

regulamento interno; plano anual de actividades; orçamento, relatório anual de actividades, conta de gerência e relatório de auto - avaliação

� Conhece as competências gerais do aluno à saída da educação básica � Conhece as competências específicas das áreas integradas na observação desenvolvida ao nível do IPPIII

Competência 2 Saber seleccionar e aplicar instrumentos de recolha de informação para, numa óptica formativa, a caracterização dos alunos e dos contextos educativos � Selecciona/adapta/concebe instrumentos de recolha de dados em função dos objectivos definidos para o

processo investigativo � Analisa os dados recolhidos com vista à elaboração de uma síntese descritiva do processo investigativo, à

luz dos parâmetros e indicadores adoptados � Revela sentido crítico na selecção que faz das fontes de informação � Sabe relacionar a informação, tirando partido dela para a compreensão pedagógica

Competência 3 Analisar as diferenças existentes nos actores (professores e alunos) nos diferentes contextos de intervenção em sala de aula � Identifica as competências específicas de cada contexto de intervenção � Identifica perfis diferentes na acção pedagógica ao nível das competências para ensinar (preparação e

organização das actividades lectivas; realização das actividades lectivas; relação pedagógica com os alunos; avaliação das aprendizagens)

Competência 4 Consciencializar e avaliar a sua orientação profissional � Fundamenta, revelando conhecimento pedagógico, a sua opção profissional

Conteúdos: I 1. Perfil geral de desempenho do professor do ensino básico

1.1. Dimensão profissional, social e ética 1.2. Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem 1.3. Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade 1.4. Dimensão de desempenho profissional ao longo da vida

2. Perfil de competências do professor do 1º ciclo:

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Educação Básica 2011-2012

2.1. Competências transversais dos professores do 1º Ciclo 2.2. Perfil de competências do professor do 1º ciclo

II 3. Observação em contextos educativos

3.1. 1º Ciclo do Ensino Básico: características e especificidades do contexto educativo Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Observações � Estágio

Descrição: A unidade curricular está estruturada em função de 3 seminários que contextualizam as observações a realizar ao longo do semestre, de modo a que melhor entendam as suas especificidades e o que lhes é solicitado. Os referidos seminários servirão ainda para orientar quanto a objectos e instrumentos de observação. Os estudantes deverão seleccionar e construir instrumentos de recolha de dados, de modo a que possam obter informações que lhes permitam proceder à caracterização do perfil de competências transversais e específicas do 1º ciclo do Ensino Básico. Haverá uma última sessão, para além dos 3 seminários, onde os estudantes apresentarão e debaterão as principais conclusões a que chegaram com as observações e análises realizadas. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Relatório Individual de Estágio: 100% Descrição: Descrição da estrutura do relatório individual de estágio 1. INTRODUÇÃO (1 página)

Deverá referir, explícita e sucintamente: � Identificação do autor do relatório � Origem e finalidades do trabalho � Objectivos visados com o relatório � Processo global seguido (descrição sumária) � Partes constituintes do relatório � Destinatários do relatório

2. CONTEXTO ORGANIZACIONAL (30% da classificação final) (3 a 4 pag) Trata-se de caracterizar o contexto em que decorre o estágio com base nos indicadores sugeridos (e outros considerados relevantes) para este parâmetro. Relativamente aos dados recolhidos e analisados, o relatório deve conter: � Explicação dos procedimentos de recolha e análise dos dados (fontes de informação, instrumentos de

recolha, estratégias de análise dos dados, ...) � Síntese final dos dados recolhidos

3. CARACTERIZAÇÃO DO NÍVEL DE ENSINO E DAS SUAS EXIGÊNCIAS PROFISSIONAIS (35% da classificação final) (3 a 4 pag)

Descrição das especificidades do trabalho do professor, em função dos indicadores sugeridos na página anterior (Preparação das actividades, Realização das actividades, Relação pedagógica com os alunos, Avaliação dos alunos). Deverá fundamentar-se e referir os procedimentos de recolha e análise dos dados (fontes de informação – observação não participante, observação participante; instrumentos de recolha – grelhas de observação, materiais utilizados em aula etc análise dos dados, e síntese final dos dados recolhidos...)

4. SÍNTESE FINAL (25% da classificação final) (2 a 3 pag) Reflexão sobre a experiência vivenciada ao nível do estágio realizado, destacando as aprendizagens conseguidas, as dificuldades encontradas, a consecução (ou não) dos objectivos de estágio propostos, as especificidades do 1º ciclo, a apetência ou não por este nível de ensino, etc. O discente poderá, ainda, estruturar o seu texto – permitindo-lhe uma análise reflexiva - a partir de três tipos diferentes de discursos:

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Educação Básica 2011-2012

� O da confirmação (o que já sabia sobre o contexto/valência e que a IPP II - Iniciação à Prática Pedagógica II - veio confirmar)

� O da novidade (o que constituiu novidade e valor acrescentado) � O das crenças, valores e afectos (todos os elementos do domínio dos afectos, das emoções e dos

sentimentos despertados pela IPP II e o que esta proporcionou – seja novidade ou confirmação) Qualquer um dos pontos referidos, deverá ser devidamente fundamentado. O relatório deverá situar-se entre as 9 e 12 páginas.

5. BIBLIOGRAFIA Referências bibliográficas consultadas, respeitando o que está estabelecido pela ESEF (ver webpage).

6. ANEXOS Instrumentos utilizados na recolha de dados e outras fontes de informação consideradas relevantes para documentar e complementar o corpo principal do relatório. 10% da classificação final será reservada para: � Qualidade da redacção � Sequência lógica do texto � Bibliografia consultada

Bibliografia essencial: Perrenoud, Philippe (2000), 10 Novas Competências para Ensinar, Porto Alegre, Artmed Editora. Decreto – Lei nº 240/2001 de 30 de Agosto de 2001. Ministério da Educação, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), Currículo Nacional do Ensino Básico, Competências Essenciais. Decreto – Lei nº 75/2008 de 22 de Abril. DAMAS, Maria Joaquina, (1985), Observar para avaliar, Coimbra, Almedina. Bibliografia complementar: Arroteia, Jorge Carvalho (2008), Educação e Desenvolvimento: fundamentos e conceitos, Aveiro, Grafigamelas Site da DGRHE, Grelhas de Observação de Aula. BOGDAN, Robert, (1994), Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e aos métodos, Porto, Porto Editora. VASCONCELOS, Teresa, (1997), Ao Redor da Mesa Grande - A Prática Educativa de Ana, Porto, Porto Editora.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Didáctica da Leitura e da Escrita CE 6º 100 32 16 T - 16 TP

4

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e Valores � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Conhecer o processo de Aquisição da linguagem 2. Conhecer o campo da Didáctica 3. Analisar/descrever as competências promotoras de leitura e de escrita 4. Aplicar os métodos de leitura e de escrita no âmbito da didáctica processual leitora e escrevente 5. Conhecer as dificuldades de aprendizagem da Leitura e da Escrita

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Distingue os conceitos de Linguagem, Língua e Fala � Identifica as propriedades da linguagem verbal � Relaciona a linguagem e o seu desenvolvimento � Compreende como se desenvolve a linguagem na criança

Competência 2 � Identifica o conceito de didáctica e as suas especificidades � Conhece teorias didácticas � Distingue didáctica de pedagogia

Competência 3 � Identifica as competências da leitura � Identifica as competências da escrita � Conhece noções de compreensão, fluência, descritores de desempenho � Identifica os processos orientadores no ensino da escrita

Competência 4 � Aplica os métodos de ensino da leitura e da escrita � Manipula estratégias específicas � Age sobre os processos de construção de leitura e de escrita � Cria actividades de escrita e exercícios de leitura

Competência 5 � Identifica a noção de dificuldade de aprendizagem � Reconhece as perspectivas teóricas das Dificuldades de Aprendizagem � Observa e exercita a avaliação das Dificuldades de Aprendizagem de leitura e de escrita � Analisa as perspectivas actuais acerca dos problemas de Aprendizagem da leitura e da escrita

Conteúdos: 1. Aquisição da Linguagem � Desenvolvimento e Linguagem � Linguagem e Aprendizagem � A interacção verbal na aquisição da linguagem

2. A Didáctica � A didáctica enquanto conceito operatório � Perspectivas, teorias e modelos da didáctica � A didáctica num contexto sócio-comunicativo � Limites e possibilidades

3. Leitura e a Escrita � As competências da leitura

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Educação Básica 2011-2012

� As competências da escrita � A compreensão leitora � O ensino da escrita – dimensão textual

4. Métodos de leitura e de escrita � A leitura: aprender a falar e aprender a ler � Métodos de iniciação de leitura – métodos centrados na decifração; centrados na decifração e na apreensão

e métodos centrados na construção do sentido � A Escrita: princípios orientadores � Componentes da produção textual: planificação, teatralização e revisão � Modos de acção didáctica: Sequência did

5. Dificuldades de Aprendizagem da Leitura e da Escrita � A definição de Dificuldades de Aprendizagem � Perspectivas teóricas das Dificuldades de Aprendizagem � Observação e Avaliação das Dificuldades de Aprendizagem de leitura e de escrita � Perspectivas actuais acerca dos problemas de Aprendizagem da leitura e da escrita

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Simulação � Trabalho em grupo � Autoscopia � Casos práticos

Descrição: Os módulos deste programa englobarão aulas de carácter expositivo, teóricas, que servirão de estímulo para as actividades de cariz teórico-prático e de aplicação. Alguns momentos serão destinados à realização de fichas de observação e a análise de documentos. Os conteúdos relativos à aplicação em contexto serão assentes em debates e trabalhos de grupo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 60% 2 Trabalhos: 20%+20% Descrição: A avaliação da aprendizagem nesta disciplina rege-se pelo disposto no Regulamento de Avaliação da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti. A avaliação contínua terá em conta, para além de elementos de avaliação formativa, os seguintes elementos de avaliação sumativa: a par de um teste (com um peso de 60%), serão propostos um trabalho individual e um trabalho de grupo (com um valor de 40%). Bibliografia essencial: ALEIXO, C. (2005). A Vez e a Voz da Escrita. Col. Desenvolvimento Curricular, 7. Lisboa: DGIDC. AMOR, E. (1993). Didáctica do Português. Fundamentos e metodologia, Lisboa: Texto Editora. BARBEIRO, L. (2003). Escrita: Construir a Aprendizagem. Braga: Universidade do Minho. BARBOSA, J. (1992). Alfabetização e Leitura. S. Paulo. CORTEZ.; FERREIRO, E & TEBEROSKY, J.(1987). Os Processos de leitura e escrita. Porto Alegre: Artes Médicas. GIASSON, J. (1993). A compreensão na leitura. Porto: Edições ASA. LOPES, João A. (2005). Dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita - Perspectivas da avaliação e de intervenção, Colecção em foco. Porto: Porto Editora. REBELO, J. (1993). Dificuldades da Leitura e da Escrita em alunos do Ensino Básico. Rio Tinto: Asa. Bibliografia complementar: ALARCÃO, Maria de Lourdes (1995). Motivar para a Leitura, Colecção Educação Hoje. Lisboa: Texto Editora. AVEZEDO, Flora (2000). Ensinar e Aprender a Escrever. Porto: Porto Editora.

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Educação Básica 2011-2012

BACH, Pierre (“001). O Prazer na Escrita, Colecção Práticas Pedagógicas. Porto: Porto Editora. DUARTE, Isabel Margarida (org.) (2001). Gavetas de Leitura – Estratégias e Materiais para uma pedagogia da leitura, Colecção Práticas Pedagógicas, Porto: Porto Editora. VILAS-BOAS, António José (2001). Ensinar e Aprender a Escrever, Cadernos Pedagógicos, Porto: Porto Editora. VILAS-BOAS, António José (2003). Oficinas de escrita. Cadernos do CRIAP. Porto: Porto Editora. Páginas electrónicas recomendadas: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt http://www.app.pt http://www.reading.org/ http://www.dgidc.min-edu.pt/recursos_multimedia/recursos_cd.asp http://www.casadaleitura.org http://letrinha-letrinha.blogspot.com http://www.nonio.uminho.pt/netescrita/

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Literatura para a Infância LL 6º 150 64 32 T - 32 TP

6

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Relacionamento interpessoal � Planeamento e controlo � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Conhecer um corpus textual, no domínio da Literatura Oral e Tradicional e da Literatura Contemporânea, destinado à Infância

2. Identificar estratégias discursivas e os recursos técnico-expressivos que caracterizam um texto literário para a Infância

3. Identificar as competências necessárias ao processo de recepção leitora do texto literário Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Identifica e caracteriza géneros literários � Identifica e caracteriza tipologias textuais de natureza verbal, não verbal e mista � Identifica autores de textos literários dirigidos à Infância � Identifica e caracteriza o período histórico e literário em que se insere a produção da obra literária � Identifica e reconhece as características da obra de autores literários tradicionais e contemporâneos

canónicos Competência 2 � Analisa enunciados escritos em diversas tipologias textuais, em função de indicadores previamente

definidos � Identifica os efeitos estéticos e retóricos presentes no discurso expressivo/poético � Reconhece a dimensão simbólica do texto � Compreende o papel da função estética na comunicação literária

Competência 3 � Compreende o conceito de leitor modelo � Relaciona a compreensão e emissão de juízos de valor com o desenvolvimento cognitivo e sócio-moral do

leitor, bem como com a sua enciclopédia pessoal � Distingue características dos diferentes públicos, face aos seus interesses e motivações � Selecciona/adequa o corpus literário de acordo com o público preferencial � Compreende a importância da enciclopédia pessoal no processo de recepção da obra literária � Reconhece a importância das práticas educativas para a educação literária

Conteúdos: 1. Literatura para a Infância e Juventude. Corpus textual

1.1. Literatura com destinatário extratextual explícito ou implícito. Conceitos e Preconceitos 1.1.1. Identificação de um corpus literário destinado à Infância e à Juventude

1.1.1.1. A Narrativa 1.1.1.2. A Poesia 1.1.1.3. O Texto Dramático 1.1.1.4. As linguagens mistas. O álbum

1.2. Literatura Oral, Literatura Tradicional e Literatura Oral e Tradicional. Conceitos, identificação e características

1.2.1. Circulação dos textos e suportes discursivos 1.2.2. Traduções, Adaptações, versões e recriações 1.2.3. Identificação de um corpus matricial

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Educação Básica 2011-2012

1.2.4. O contexto de emissão da obra literária e o sujeito emissor 1.2.5. Representações da Infância

1.3. A actual literatura para crianças 1.3.1. Os metatextos e os códigos intertextuais que remetem para a literatura tradicional 1.3.2. O Humor e a Ironia 1.3.3. A Crítica Social 1.3.4. Representações da Infância

1.4. A Literatura para a Infância e a educação para os valores. 1.4.1. A multiculturalidade 1.4.2. A Educação Ambiental 1.4.3. A Educação para a paz 1.4.4. A Educação para a cidadania

2. Análise textual 2.1. Identificação e análise das estratégias discursivas e dos recursos técnico -expressivos que caracterizam um texto literário para a Infância 2.2.Técnicas de leitura compreensiva e de exploração do texto literário 2.3. Memória textual e imaginário colectivo

2.3.1. A dimensão simbólica do texto 2.3.2. Os arquétipos e o inconsciente colectivo

3. A recepção leitora. Caracterização dos públicos 3.1. Competência Leitora e Competência Literária 3.2. Competência Literária: Competência textual e Competência Linguística 3.3. Competência linguística, competência textual e recepção leitora 3.4. Códigos infratextuais e enciclopédia pessoal 3.5. Desenvolvimento sócio-moral e recepção de juízos valorativos 3.6. Recepção leitora e práticas educativas

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Demonstrações

Descrição: As aulas são orientadas para a aquisição de conhecimentos e para a recensão crítica e adequação do conhecimento dos textos literários a públicos específicos. Paralelamente, os estudantes desenvolverão um trabalho de grupo de aplicação teórico-prática, pelo que os conhecimentos de natureza teórica serão complementados à medida das necessidades, quer de uma forma expositiva, quer integrados em aplicações teórico-práticas ou como resposta à resolução de problemas decorrentes do desenvolvimento dos trabalhos. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho de grupo: 40% Trabalho individual: 60% Descrição: Será desenvolvido um trabalho de grupo que terá uma apresentação por escrito (40%) e será objecto de uma apresentação oral individualizada (40%). No desenvolvimento do trabalho será elaborado um portfolio que dê conta do percurso individual construído por cada estudante (20%). A construção de um portfólio individual servirá para fomentar e avaliar a aquisição e desenvolvimento das competências de análise textual, de adequação à recepção de um público específico e de fundamentação teórica de cada estudante. O Trabalho de Grupo servirá para fomentar e avaliar competências de planeamento e controlo, bem como de relação interpessoal e ainda de promoção de uma análise crítica mais aprofundada e fundamentada do texto literário. Para além das competências específicas desta unidade curricular, qualquer um dos trabalhos avaliará a aquisição e desenvolvimento de competências de Comunicação oral e escrita. Em todas as actividades desenvolvidas procurar-se-á promover competências no domínio da Ética e dos Valores.

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Educação Básica 2011-2012

Bibliografia essencial: BASTOS, Glória (1999). Literatura Infantil e Juvenil. Lisboa: Ed. Universidade Aberta. CHEVALIER, J., A. Gheerbrant (1994). Dicionário de Símbolos. Lisboa: Teorema. COLOMER, Teresa (1998). La formación del lector literário: Narrativa infantil y juvenil actual. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez. MARTINS, Marta (1995). Ler Sophia. Os modelos, os valores e as estratégias discursivas nos contos de Sophia de Mello Breyner Andresen. Porto: Porto Editora. REIS, Carlos (2002). Dicionário de Narratologia. Lisboa: Almedina. VIANA, F., MARTINS, M. (2009). “Dos leitores que temos aos leitores que queremos”. IN, VIANA, F., RIBEIRO, I. (0RG.) Dos leitores que temos aos leitores que queremos. Coimbra: Almedina. VIANA, F., MARTINS, M. (2006). Percursos de Leitura, percursos de vida. V Seminário Internacional de Lectura y Patrimonio: Literatura Infantil: Nuevas Lecturas y Nuevos Lectores, Centro de Estúdios de Promoción de la Lectura y Literatura Infantil. Cuenca: Universidad de Castilla la Mancha. Bibliografia complementar: AGUIAR E SILVA, V. M. (1990). Teoria e metodologia literárias. Lisboa: Universidade Aberta. BETTELHEIM, Bruno (1980). A Psicanálise dos Contos de Fadas. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. CAVALCANTI, Joana (2002). Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil. São Paulo: Paulus. CAVALCANTI, Joana (2005). E foram felizes para sempre? Releitura dos contos de fadas numa abordagem da psicocrítica. Recife: Prazer de Ler. CERRILLO, Pedro et al. (2002). Libros, lectores y mediadores. Cuenca: Édiciones de la Universidad de Castilla-la-Mancha. CERRILLO, P., PADRINO, J. (Coord.). (1996). Hábitos lectores y animación a la lectura. Cuenca: Édiciones de la Universidad de Castilla-la-Mancha. COLOMER, Teresa (1999). Introducción a la literatura infantil y juvenil. Madrid: Sintesis. COLOMER, Teresa (2002) (dir). Siete llaves para valorar las historias infantiles. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez. COLOMER, Teresa (2005). Andar entre libros. La lectura literaria en la escuela. México: FCE. FILLOLA, M. (2000). El lector ingénuo y el lector competente: Pautas para la reflexión sobre la competência lectora. Málaga: Aljibe. FILLOLA, M. (2004). La educación literaria. Bases para la formación de la competencia lecto-literaria. Málaga: Aljibe. FILLOLA, M. (2008). (Coord), Textos entre textos. Las conexiones textuales en la formación del lector. Barcelona: Horsori Editorial. LLUCH, Gemma (1998). El lector model en la narrative per a infants I joves. Barcelona: Publicaciones de la Universitat Jaume I Universitat de Valência. LLUCH, Gemma (2007). Invención de una tradición literaria (de la narrativa oral a la literatura para niños). Cuenca: Universidad Castilla - La Mancha. DIAZ, J. (2005). La animación lectora en el aula. Técnicas, estratégias y recursos. Madrid: Editorial CCS. ECO, U. (1983). Leitura do texto literário. Lector in fabula - a cooperação interpretativa dos textos literários. Lisboa: Editorial Presença. GOMES, José António (1997). Para uma História da Literatura Portuguesa para a Infância e Juventude. Lisboa: IPLB. HUNT, Peter (1990). Children’s literature. London-New-York, Routledge & Kegan Paul. PROPP, Vladimir (2000). Morfologia do conto. Lisboa: Veja. REIS, C. (1997). O Conhecimento da literatura. Coimbra: Almedina. SHAVIT, Zohar (2003). Poética da Literatura para Crianças. Lisboa: Editorial Caminho. TODOROV, Tzevtan (1977). Introdução à Literatura Fantástica. Lisboa: Moraes Editores. TRAÇA, Maria Emília (1992). O Fio da Memória: do Conto Popular ao Conto para Crianças. Porto: Porto Editora. VENTURI, Lionello (1998). História da crítica de arte – Arte & Comunicação. Lisboa: Editora Edições 70. VIANA, F.L., MARTINS, M, COQUET, E. (Org) (2001,2002,2003). Leitura, Literatura Infantil e Ilustração 2, 3, 4. Braga: CESC-UM. VIANA, F.L., MARTINS, M, COQUET, E. (Org) (2005). Leitura, Literatura Infantil e Ilustração - 5: Investigação e Prática Docente. Coimbra: Almedina. Sítios para consulta:

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Educação Básica 2011-2012

http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/programas.htm http://www.casadaleitura.org http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt Bibliografia Activa e Passiva: Recolhas de Literatura Oral e Tradicional Obras da Literatura Tradicional Universal Obras da Literatura Contemporânea Universal, para a Infância e Juventude Obras da Literatura Contemporânea Portuguesa, para a Infância e Juventude O corpus de incidência será definido em função das necessidades de aplicação teórico-práticas dos conhecimentos e do desenvolvimento de cada um dos trabalhos individuais.

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Didáctica da Matemática CE 6º 100 32 16 T - 16 TP

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender o papel da Didáctica da Matemática no processo de aprendizagem/ensino da Matemática 2. Conhecer marcos teóricos e metodológicos da Didáctica da Matemática e da investigação em Didáctica da

Matemática 3. Criar situações adequadas à aprendizagem/ensino da matemática na Educação Básica

Resultados de aprendizagem: Competências transversais � Respeita as regras definidas para o desenvolvimento de actividades � Cumpre os objectivos estabelecidos � Aplica o vocabulário correcto na descrição oral e escrita das situações exploradas � Fundamenta criticamente as opções tomadas � Desenvolve argumentos lógicos na justificação de conclusões

Competência 1 � Reconhece o papel da Didáctica da Matemática no processo de aprendizagem/ensino da Matemática � Identifica os actores e os papéis de cada interveniente de um sistema didáctico � Caracteriza as interacções dos vários actores de um sistema didáctico � Explica as implicações pedagógicas decorrentes dos contributos do campo da Didáctica da Matemática

Competência 2 � Reconhece a importância da teorização em Didáctica da Matemática � Caracteriza marcos teóricos e metodológicos actuais no campo da Didáctica da Matemática � Identifica temáticas pertinentes para investigação em Didáctica da Matemática

Competência 3 � Identifica normas orientadoras da Matemática na educação básica � Conhece as especificidades da aprendizagem/ensino da Matemática dos vários ciclos da Educação Básica � Estabelece conexões matemáticas entre os diversos ciclos da Educação Básica decorrentes das finalidades

definidas para as explorações matemáticas � Identifica abordagens didácticas específicas a cada tema matemático � Adequa estratégias e materiais para o ensino da Matemática aos diferentes contextos da Educação Básica � Constrói materiais de suporte às aprendizagens matemáticas da Educação Básica

Conteúdos:

� A Didáctica no ensino e na aprendizagem da Matemática � Perspectiva psicológica sobre o processo de aprendizagem/ensino da Matemática � Abordagem didáctica da numeração e das operações numéricas, das grandezas e da geometria e da

organização e tratamento de dados � Perspectivas de investigação em Didáctica da Matemática

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

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Educação Básica 2011-2012

Descrição: As aulas terão carácter teórico-prático. Os momentos de natureza expositiva constituirão pontos de partida para a criação de espaços de análise e consequente reflexão sobre as temáticas em exploração, quer individualmente, quer em pequenos grupos, quer em grande grupo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Realização de um trabalho de grupo que envolva a produção de materiais curriculares de Matemática, teoricamente enquadrados e fundamentados: 50% Apresentação e defesa individual do trabalho realizado: 50% Bibliografia essencial: CHAMORRO, M.C. (Coord) (2003). Didáctica de las Matemáticas para Primaria, Madrid: Pearson Educación. COLL, C., PALACIOS, J., MARCHESI, A.(2002), Desarrollo Psicológico y Educación – Psicología de la educación escolar, Vol.2, Madrid: Alianza Editorial. DEB (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da Educação. DGIDC (2007). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da Educação. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa: ME-DEB. MOREIRA, D., OLIVEIRA, I (2003), Iniciação à Matemática no Jardim de Infância, Lisboa: Universidade Aberta. NCTM (2007). Princípios e Normas para a Matemática Escolar. Lisboa: APM Bibliografia complementar: ABRANTES, P et al. (1999) A Matemática na Educação Básica. Lisboa: Ministério da Educação, DEB. BRUN, J. (2000). Didáctica das matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget. DOMINGOS, A. (2001). Diferentes Abordagens na construção dos conceitos matemáticos, In APM (Eds.) Actas – XII Seminário de Investigação em Educação Matemática, Lisboa: APM. LOPES, C. A. (2002). Estratégias e métodos de resolução de problemas em Matemática. Cadernos do CRIAP, nº 33. Porto: ASA. NCTM (1994). Normas Profissionais Para o Ensino da Matemática. Lisboa: APM e IIE. NOGUEIRA, I. (2004). A abordagem de grandezas e medidas no 1º Ciclo do Ensino Básico - Identificação e caracterização de práticas lectivas no âmbito da sua exploração na sala de aula (Trabalho de Investigação Tutelado). Universidad de Santiago de Compostela. PONTE, P., SERRAZINA, L.(2000). Didáctica da Matemática no 1º Ciclo, Lisboa: Universidade Aberta. SÁ, A. (1997). A aprendizagem da Matemática e o Jogo. Lisboa: Associação de Professores de Matemática. SERRAZINA, Lurdes (2002). A formação para o ensino da Matemática. Perspectivas futuras. In Lurdes Serrazina (Org.), A formação para o ensino da Matemática na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora

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Educação Básica 2011-2012

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Didáctica das Expressões CE 6º 100 48 24 T - 24 PL

4

Competências transversais:

� Comunicação - Demonstração de proficiência na utilização da vertente oral e escrita da língua portuguesa - Estruturação e comunicação de forma clara e precisa a mensagem, adequando-a às características do receptor

� Ética e Valores - Demonstração de consideração pelos direitos dos outros, agindo de forma clara e honesta

� Relação interpessoal - Reconhecimento e uso da experiência e do relacionamento interpessoal como oportunidades de crescimento - Utilização de estilos de comunicação adequados ao contexto, em termos de critérios como formalidade, abertura e proximidade

� Criatividade - Promoção e desenvolvimento da receptividade e da implementação de novas ideias - Aplicação de medidas de inovação e reformulação de procedimentos nos trabalhos

� Pensamento crítico - Expressão das ideias de forma clara - Manifestação de exactidão nas informações e nas ideias expressas - Utilização da informação necessária para fundamentar as suas decisões

Competências específicas da unidade curricular:

1. Identifica os princípios didácticos e metodológicos no ensino da Educação Artística 2. Relaciona a expressão musical, a expressão motora, a expressão dramática e a expressão plástica em áreas

de intervenção comuns 3. Desenvolve a criatividade e as técnicas de relacionamento interpessoal

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Adquire os conhecimentos didácticos e metodológicos no ensino da Educação Artística � Utiliza os conhecimentos nas diferentes áreas artísticas para uma intervenção educativa adequada à

Educação Básica � Mobiliza um reportório de materiais artísticos que lhe permita dar ênfase à manipulação e experimentação

de situações artisticamente ricas no seu trabalho � Conhece e aplica as estratégias relacionadas com a educação cultural e a sensibilidade estética

Competência 2 � Reconhece a interdisciplinaridade como uma forma de promover desenvolvimento cognitivo, linguístico,

motor e sócio afectivo das crianças com que trabalham Competência 3 � Promove a criatividade na aprendizagem � Identifica comportamentos que promovem ou dificultam relações saudáveis em si e nos outros

Conteúdos: Expressão Plástica: 1. Caracterização da Expressão plástica na Educação

1.1. Diferentes métodos para aproximar a arte e a cultura das crianças 1.2. Conhecimento e aplicação dos pressupostos pedagógicos inerentes ao desempenho do perfil profissional do professor/educador 1.3. Organização do espaço, dos materiais e dos suportes, concebendo-os como recursos para o desenvolvimento do trabalho educativo

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1.4. Planificação de actividades que sirvam objectivos abrangentes e transversais, proporcionando aprendizagens nos vários domínios artísticos e culturais

Expressão Motora: 1. Enquadramento das actividades de Expressão Motora no Jardim de Infância

1.1. Orientações curriculares e programa do 1º ciclo 1.2. Interdisciplinaridade 1.3. Articulação com as temáticas abordadas

2. Análise e avaliação do ensino 2.1. Variáveis do processo do professor, do aluno e variáveis produto do aluno e avaliação 2.2. Relação íntima entre planificação, realização e avaliação do ensino 2.3. A importância da valorização da aprendizagem para o crescimento dos alunos em atitudes, valores e conhecimentos 2.4. Funções da avaliação, objectivos, decisões e procedimentos 2.5. Avaliação-diagnóstico

2.5.1.Selecção dos conteúdos a avaliar e respectiva adequação aos objectivos 2.5.2. Observação e distinção de diferentes níveis de desempenho 2.5.3.Adequação do planeamento à realidade encontrada

2.6. Avaliação informal e formal Expressão Dramática: 1. A Importância da Expressão Dramática para o desenvolvimento integral e harmonioso da criança 2. Estratégias de experimentação e construção coreográfica 3. Dinâmicas de exploração dramática em torno de um tema utilizando jogo dramático 4. Dramatização, animação de objectos, mímica, voz, construção de sequências de acção e de texto 5. Estratégias para a dinamização da hora do conto Expressão Musical: O processo criativo musical contemporâneo contempla que o aluno possa fazer distintos tipos de actividades ao longo das suas experiências de aprendizagem. Cada actividade implica uma série de conteúdos. As actividades permitem momentos de imitação, exercício e de criação, condutas que se alternam no desenvolvimento da aprendizagem.

1. O canto 2. Percussão Corporal 3. Actividade instrumental 4. Movimento 5. Audição

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: Utilizaremos como metodologias e estratégias: Exposição oral com e sem suporte visual; Diálogo Professor/aluno, suscitando a reflexão e exploração de conceitos; Trabalho em grupo; Apresentação do trabalho na aula com debate final para a construção de ideias e saberes; Experimentação prática dos conteúdos teóricos abordados Formas de avaliação e respetiva ponderação: Expressão plástica: Trabalhos de grupo: 40% Reflexão individual presencial: 60% Descrição: Os formandos serão convidados a realizar trabalhos de grupo sobre problemáticas abordadas na unidade e a apresentá-los/defendê-los em grande grupo. Para além disso, cada formando elaborará uma reflexão individual, no âmbito da qual explicitará o que aprendeu de novo e o que pode fazer de diferente, fruto das aprendizagens

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realizadas. Essa reflexão será presencial, em sala, na última sessão da unidade curricular e poderá ser complementada, caso o formando assim o entenda, por um (dossier) sobre as temáticas abordadas. Expressão Motora: Trabalho teórico-prático de grupo: 70% Trabalho prático: 30% Descrição: A avaliação resulta da apreciação de um trabalho teórico-prático feito em grupo no qual constará: plano de uma unidade, grelha de avaliação diagnóstica para essa unidade e um plano de aula. Do trabalho prático constará a realização de uma aula prática, cujo plano terá de ser feito em interdisciplinaridade. Expressão Dramática: Descrição: Trabalho teórico: onde constem exemplos de possibilidade de exploração de exercícios ao nível da voz, jogo dramático e de movimento dos 3 aos 12 anos e respectiva planificação de uma sessão dramática e de movimento para esta franja etária (individual). Trabalho prático: Interpretação e recriação de um excerto de um conto. Expressão Musical: Trabalho Teórico: 100% Descrição: Trabalho teórico onde os alunos deverão ser capazes de mobilizar as sequências de conteúdo por actividade, no sentido de proporem uma planificação actividade prática para uma faixa etária específica. (100%) Bibliografia essencial: ABRANTES, P. (2001). Currículo nacional do Ensino Básico: Competências Essenciais. Ministério da Educação. Departamento de Educação Básica. Lisboa. BAÑUELOS, F. (1989). Bases para uma Didáctica de la Educación Física y el Deporte. Gymnos Editorial. Madrid. BARRET, Gisèle(1992) Pédagogie de L’Expression dramatique. Recherches en expression. Montréal. BARRET, M., (1998), Educação em Arte, Col., Dimensões, Lisboa, 1998. BEJA, F. et al (2002) Jogos e projectos de Expressão Dramática. Porto, Porto Editora. BELVER, Manuel, (2000), Educación artística y arte infantil, Madrid: editorial Fundamentos. BENTO, J. (1986). Para Uma Teoria e Metodologia da Educação Física. Horizonte. 3 (16), 132- 135. BENTO, J. (1987). Planeamento e Avaliação em Educação Física. Livros Horizonte. Lisboa. CRUZ, S.; CARVALHO, L.D.; e outros, (1998). Manual de Educação física – 1º ciclo do Ensino Básico, Lisboa, Edição do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar. GARDNER, H., (1999) Educación Artística e Desarrollo Humano, Barcelona, Paidós. EISNER, Elliot, (1998), Educar la visión artística, Barcelona: Paidós Educador. HERNÁNDEZ, Hernández, F. (1997), Cultura Visual y Educación, Sevilla, MCEP. HOWARD, W. (1994) A Música e a Criança, Paris, PUF Bunt, L. LEQUEUX, Paulette (1977) A criança criadora de espectáculos. Col. Educadores e educandos, Família 2000. MAIA, J. (1987). A Criança e a Actividade Física na Escola. Horizonte IV (20): 42 - 45. MATOS, Z.; BRAGA, A. (1988). Avaliação em Educação Física. Horizonte V (28). 138-142. MATOS, Z.; BRAGA, A. (1989). Avaliação em Educação Física (II). Horizonte V (29), 166 -169. M.E. (1997) Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa. M.E. (2004). Organização Curricular e Programas - Ensino Básico – 1º Ciclo. Lisboa. M.E. /2001). Perfis de Desempenho Profissional do Educador de Infância e do Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico – Instituto Nacional de Acreditação da Formação de Professores (INAFOP). NETO, C.(1986). A Criança e Actividade Física - factores do envolvimento e complexidade das tarefas motoras. Suas implicações no ensino das Actividades Físicas. Horizonte ll (9): 73 - 83. NETO C. (1995). Motricidade e jogo na infância. Ed. Sprint. Rio de Janeiro. SOBRAL, F.; BARREIROS. L. (1980). Fundamentos e Técnicas de Avaliação em Educação Física. C.D.I., ISEF - UTL. Lisboa. SOLMER, Antonino (2003) Manual de Teatro. Lisboa, Temas e Debates. SOUSA, A. B. (2003) A Educação pela Arte e as Artes na Educação, 3º volume Música e Artes Plásticas, Horizontes Pedagógicos, Lisboa, Edições Piaget. Bibliografia complementar: ARRIBAS, T.L. (2000). La Educación Física de 3 a 8 Años (segundo ciclo de Educación Infantil y Ciclo Inicial de Enseñanza Primária). Editorial Paidotribo. Barcelona.

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GARDNER, Howard, (1999), Arte, Mente e Cérebro, Porto Alegre: Artes Médicas do Sul. GODALL, T.; HOSPITAL, A. (2000). Propostas de actividades motrices para el segundo ciclo de educación infantil – 3/4 años. Editorial Paidotribo. Barcelona. GODALL, T.; HOSPITAL. A. (2000): Propostas de actividades motrices para el segundo ciclo de educación infantil - 5/6 años. Editorial Paidotribo. Barcelona. MONOD, Richard (1983) Jeux dramatiques et pédagogiques. Paris, ed. Elic. NYE, Robert; VERNICE, N., Music in the Elementary School, New Jersey, Prentice Hall, 1985. SOUSA, Alberto (2003) Educação pela Arte e arte na educação, Drama e Dança. Horizontes Pedagógicos, Edições Piaget.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Introdução à Estatística CEN 6º 150 64 24 T - 40TP

6

Competências transversais:

� Ética e valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� A predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os representar de modos adequados, nomeadamente através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias

� A aptidão para realizar investigações que recorram a dados de natureza quantitativa, envolvendo a recolha e análise de dados e a elaboração de conclusões

� Desenvolver o sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada � A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências

planeadas para o efeito � A aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas combinatórios simples

Resultados de aprendizagem:

� Distingue conhecimento matemático de conhecimentos de outra natureza � Realiza actividades de recolha de dados através de inquérito por questionário e faz o respectivo tratamento

dos mesmos Conteúdos: 1. Considerações Gerais

1.1. Estatística Descritiva e Inferência Estatística 1.2. Fases do método estatístico 1.3. Unidade estatística 1.4. Variáveis e a sua classificação 1.5. População e amostra

2. Organização e Representação de Dados 2.1. Classificação da informação/levantamento dos dados 2.2. Apresentação dos dados 2.3. Distribuição de Frequências 2.4 Tabelas e polígonos de frequências 2.5. Gráficos

3. Medidas de Tendência Central 3.1. Média 3.2. Mediana 3.3. Moda 3.4. Quartis, decis e percentis

4. Medidas de Dispersão 4.1. Amplitude total 4.2. Desvio médio absoluto 4.3. Variância 4.4. Desvio Padrão

5. Medidas de Curtose 6. Introdução às Probabilidades 7. Regressão

7.1. Modelo de regressão Linear Simples 8. Amostragem 9. Testes de hipóteses paramétricos

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9.1. Teste t para duas amostras independentes 9.2. Teste t para amostras emparelhadas 9.3. Teste t para uma amostra 9.4. One-Way Anova

10. Testes de hipótese não paramétricas 10.1. Teste qui-quadrado 10.2. Teste de Wilcoxon 10.3. Teste de Wilcoxon Mann-Whitney

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho em grupo � Casos práticos � Problemas

Descrição: A aprendizagem será feita através da resolução de problemas escolhidos de acordo com os conteúdos, e nestes casos, os problemas serão resolvidos, discutidos em grupo quanto à estratégia de resolução, conjecturas formuladas, assim como as soluções encontradas; os conceitos matemáticos subjacentes serão sempre referenciados e explorados. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 40% Trabalho de grupo: 15%+15%+15%+15%=60% Descrição: Teste escrito. Trabalhos de recolha, tratamento e análise de dados utilizando como instrumento um inquérito por questionário. Nota mínima no teste escrito 6 valores. Bibliografia essencial: PEREIRA, Alexandre – “SPSS – Guia Prático de Utilização”, 1ª Ed., Lisboa, Edições Sílabo, Lda, 1999. PESTANA, Maria Helena, GAGEIRO, João Nunes. “Análise de Dados para Ciências Sociais a Complementaridade do SPSS”, 2ª Ed., Lisboa, Edições Sílabo Lda, 2000. REIS, Elizabeth “Estatística Descritiva”, Edições Sílabo, Lisboa, 1996. RUMSEY, Deborah “Statistics Essentials”Wiley Publishing, Inc, 2010. Bibliografia complementar: GUIMARÃES, Rui e CABRAL, J. Sarsfield – “Estatística”, Editora McGraw-Hill, Lisboa, 1997. HILL, M. M. e HILL, A. – “Investigação por Questionário”, Edições Sílabo Lda., 2ª Ed., Lisboa, 2002. MURTEIRA, Bento José.– “Análise Exploratória de Dados - Estatística Descritiva”, Editora McGraw-Hill de Portugal Lda., Amadora, 1993.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Interculturalidade e Cidadania H 6º 50 32 20 TP - 6 TC – 6 S

2

Competências transversais:

� Pensamento crítico � Ética e Valores � Comunicação � Cooperação

Competências específicas da unidade curricular:

� Analisa, problematiza e defende a indubitável realidade multicultural que é o mundo onde absolutamente tem de viver

� Consegue entender e apontar para a necessidade de um enfoque crítico-reflexivo sobre este universo caracterizado pela diversidade cultural

� Adquire a capacidade para assumir, apresentar e defender uma verdadeira atitude intercultural; advogando assim a necessidade de uma educação para a diversidade e para os Direitos Humanos entendida como desenvolvimento das sociedades

Resultados de aprendizagem: Analisa, problematiza e defende a indubitável realidade multicultural que é o mundo onde absolutamente tem de viver: � Realização, apresentação e defesa de pequenos ensaios e de um artigo científico onde se verificam a

compreensão e conhecimento crítico do conceito de cultura e temáticas relacionadas com o fenómeno da multiculturalidade.

Consegue entender e apontar para a necessidade de um enfoque crítico-reflexivo sobre este universo caracterizado pela diversidade cultural: � Realização, apresentação e defesa de pequenos ensaios e de um artigo científico onde se verificam a

compreensão e conhecimento dos conceitos e da intervenção no âmbito da Pedagogia Intercultural. Adquire a capacidade para assumir, apresentar e defender uma verdadeira atitude intercultural; advogando assim a necessidade de uma educação para a diversidade e para os Direitos Humanos entendida como desenvolvimento das sociedades: � Realização, apresentação e defesa de um artigo científico onde se apresenta o estudo de um “caso concreto”

de intervenção e de um teste final onde se verificam a defesa de uma perspectiva intercultural e a necessidade de intervenção na realidade respeitando os Direitos Humanos e a construção do “desenvolvimento”.

Conteúdos: 1. Introdução: conceito de cultura

1.1. Diversidade cultural 1.2. Cultura: processo dinâmico e construtivo 1.3. Analítica da actualidade

2. Fenómeno da multiculturalidade: origem, fundamentos e perspectivas 2.1. Factores histórico-políticos, económicos, sócio-culturais 2.2. Universalidade / pluralidade

3. Pedagogia intercultural: amplitude, conceitos e objectivos 3.1. Políticas, modelos e programas da/na multiculturalidade 3.2. Âmbitos de investigação 3.3. Competências interculturais 3.4. Formação de agentes desde a interculturalidade: mediação intercultural

4. Os Direitos Humanos como fundamento da interculturalidade 5. Educação e Desenvolvimento Metodologias ativas:

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Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Simulação � Trabalho em grupo � Casos práticos � Problemas

Descrição: Serão utilizadas metodologias activas na construção do conhecimento realizada pelo aluno, funcionando o professor como facilitador e orientador de conteúdos e estratégias de trabalho/investigação. Realizar-se-á um trabalho de aproximação sobre temáticas concretas do programa (exposição pelo professor e documentação) aliada a uma investigação e discussão por parte do aluno/grupo (debate, trabalho individual, trabalho em grupo e análise de casos práticos). A metodologia caracterizar-se por uma componente fortemente formativa no sentido de proporcionar uma apropriação, discussão e renovação dos conhecimentos a serem adquiridos e interiorizados. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Teste: 40% Trabalho de grupo: 30% Participação actividades lectivas (ensaios, fóruns, etc.): 30% Descrição: Média ponderada dos 3 anteriores items de avaliação. � Avaliação dos trabalhos escritos (pequenos ensaios) ao longo do semestre será realizada individualmente e

em grupo de forma a verificar o desenvolvimento das competências em causa [a participação nas actividades lectivas implica assim a realização, discussão/fórum e apresentação breve de pequenos ensaios sobre temáticas concretas do programa: 30%].

� Avaliação dos artigos científicos, apresentação e discussão dos mesmos, realizada individualmente e em grupo; estes artigos científicos inserem-se no Projecto “Os Dias do Desenvolvimento” (IPAD) http://www.diasdodesenvolvimento.org/ no qual os alunos, no âmbito desta unidade curricular, participam: implica também a apresentação pública de ditos trabalhos [30%]. Estes artigos terão a supervisão do professor e das organizações (ONGDs) colaboradoras no projecto.

� Avaliação do teste de final de semestre. O aluno será avaliado individualmente numa situação problematizada sobre determinadas situações concretas às que se pretende consiga responder utilizando as competências adquiridas.

Bibliografia essencial: ABDALLAH-PRETCEILLE, Martine (2001): La educación intercultural. Barcelona, Idea Books. AGUADO, Teresa (2003): Pedagogía intercultural. Madrid, McGraw-Hill. CORTESÃO, L.; STOER, S. (1999): Levantando a pedra. Da pedagogia inter/multicultural às políticas educativas numa época de transnacionalização. Porto, Ed. Afrontamento. SALES, A.; GARCÍA, R. (1997): Programas de educación intercultural. Bilbao, Desclée De Brouwer. Bibliografia complementar: *(Outro material bibliográfico complementar e específico será indicado ao longo das aulas) AMOEDO, Margarida Isaura Almeida (2003): “Formação para a cidadania: Com os olhos postos na pessoa que sobreleva no cidadão”. Brotéria 1 (Jan. 2003), p. 23-32. ANDRADE, Júlio Vaz de (1992): Os valores na formação pessoal e social. Lisboa, Texto Editora. AUZIAS, Claire (2001): Os ciganos, ou o destino selvagem dos Roms do leste. Lisboa, Edições Antígona. BASTOS, José; BASTOS, Susana (1999): Portugal multicultural. Lisboa, Fim de Século. BELTRÃO, Luísa; NASCIMENTO, Helena (2000): O desafio da cidadania na escola. Lisboa, Editorial Presença. BOUDON, Raymond (1998): O justo e o verdadeiro. Estudos sobre a objectividade dos valores e do conhecimento. Lisboa, Instituto Piaget, 1998. Epistemologia e Sociedade; 86. BRETON, Roland (1990): As etnias. Porto, Rés-Editora. CABECINHAS, Rosa (2007): Preto e Branco. A naturalização da discriminação racial. Porto, Campo das Letras. CABRAL, Alcinda (2000): Entre a multiculturalidade e a interculturalidade. Porto, Univ. Fernando Pessoa.

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CAMPOS, Claudia Camargo de (1999): Ciganos e suas tradições. São Paulo, Madras. CAMPOS, Gabriela; NETO, Félix (2001): “Atitudes das crianças em relação à cor e à etnia”. Psicologia, Educação, Cultura. Nº 2 (Dezembro 2001), p. 271-288. CARDOSO, Carlos Manuel (1989): Educação multicultural. Lisboa, Texto Editora. CARDOSO, Carlos Manuel (1996): Educação multicultural: percursos para práticas reflexivas. Lisboa, Texto. CARNEIRO, Roberto (2001): Fundamentos da educação e da Aprendizagem: 21 ensaios para o século 21. Vila Nova de Gaia, Fundação Manuel Leão. COSTA, Luís Dias (1997): Cultura e escola. Lisboa, Livros Horizonte. DÍAZ-AGUADO, Maria José (2000): Educação intercultural e aprendizagem cooperativa. Porto, Porto Editora. ESTRELA, Albano (1990): Teoria e prática de observação de classes. Porto, Porto Editora. ETXEBARRIA, Lucía (2001): A Eva futura: O que significa o feminismo no século XXI. Lisboa, Notícias Editorial. FERNÁNDEZ, António Teixeira (1995): “Etnização e racização no processo de exclusão social”. Sociologia (Ver. Fac. Letras UP), 5 (1995), p. 7-67. FERREIRA, António Gomes (1997): “Formação pessoal e social […]”. Psicologia, Educação, Cultura. Nº 2 (Dez 1997), p. 251-266. FERRY, Luc (1997): O homem-Deus ou o sentido da vida. Porto, Asa. FIENBORK, Gundula; MIHÓK, Brigitte; MÜLLER, Stephan (1998): Nunca ganhei nada na vida: Histórias de ciganos da Europa de Leste. Lisboa, Fenda. FIGUEIREDO, Eurico (2001): Valores e Gerações: Anos 80 anos 90. Lisboa, ISPA (Inst. Sup. de Psicologia Aplicada). FIGUEIREDO, Ilda (1999): Educar para a cidadania. Porto, Asa. FONSECA, António Manuel (2001): “Educar para a cidadania, educar para a comunidade”. Brotéria 153:4 (Out. 2001), p. 777-791. FONSECA, António Manuel (2001): Educar para a cidadania: motivações, princípios e metodologias. 2ª edição actualizada. Porto, Porto Editora. FONSECA, Teresa (2000): A televisão e a multiculturalidade: apropriação de mensagens televisivas por crianças de diferentes etnias. Lisboa, Instituto de Inovação Educacional. FRANÇA, L. de (Coord.) (1992): A comunidade Cabo-Verdiana em Portugal. Lisboa, Instituto de Estudos para o Desenvolvimento. FRANÇA, L. de (Coord.) (1993): Portugal, valores europeus, identidade cultural. Lisboa, Instituto de Estudos para o Desenvolvimento. FRASER, Angus (1998): História do povo cigano. Lisboa, Editorial Teorema. GARCIA, José Luís (Org.) (2000): Portugal migrante: Emigrantes e emigrados, dois estudos introdutórios. Oeiras, Celta Editora. GEREMEK, Bronislaw (1999): “Marginalidade”. In ENCICLOPÉDIA Einaudi. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999, vol. 38, p. 185-212. GEREMEK, Bronislaw (1999): “Pobreza”. In ENCICLOPÉDIA Einaudi. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999, vol. 38, p. 185-212. GERVILLA CASTILLO, Ángeles (1997): Estrategias didácticas para educar en valores: Postmodernidad y educación. Madrid, Dykinson. GERVILLA, Enrique (1993): Postmodernidad y educación: valores y cultura de los jóvenes. Madrid, Dykinson, 1993. GIDDENS, Anthony (1997): Para além da esquerda e da direita: O futuro da política radical. Oeiras, Celta Editora. HENRIQUES, Mendo (et. al) (1999): Educação para a cidadania. Lisboa, Plátano Editora. IMODA, Franco (1993): “Desenvolvimento humano e desafio pedagógico”. Brotéria nº 4 (Out. 1993). p. 254- JORGE, Carlos (2001): “Os tios ciganos”. Notícias Magazine. Nº 494, (11 Nov. 2001), p. 12-16. KAIERO URÍA, A. (1994): Valores y estilos de vida de nuestras sociedades en transformación. S. Sebastián, Universidad de Deusto. KENRICK, Donald (1998): Da Índia ao Mediterrâneo, A migração dos ciganos. Lisboa, Secretariado Coord. Prog. Edu. Multicultural, Ministério da Educação. KENRICK, Donald; PUXON, Grattan (1998): Os ciganos sob o domínio da suástica. Lisboa: Secretariado Coord. Prog. Edu. Multicultural, Ministério da Educação. LEITÃO, José (1993): “Os estrangeiros têm direitos?”. Brotéria nº 5 (Nov. 1993). p. 455-460. LEITE, Carlinda Maria Faustino (2002): O currículo e o multiculturalismo no sistema educativo português. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian - Ministério da Ciência e da Tecnologia.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Iniciação à Prática Profissional IV CE 6º 100 48 36 E - 8 S - 4 OT

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Integrar-se no contexto de Jardim de Infância � Compreender o papel do adulto no desenvolvimento e aprendizagem da criança � Identificar estratégias de forma a promover situações de desenvolvimento e aprendizagem da criança � Fundamentar a sua observação e colaboração articulando a teoria e a prática � Envolver-se com a equipa pedagógica na observação, planificação, intervenção e avaliação

Resultados de aprendizagem: Da competência 1 Integrar-se no contexto de Jardim de Infância � Especificar as características do contexto de intervenção em função da sua relação com os espaços

educativos e a realidade educativa Da competência 2 Compreender o papel do adulto no desenvolvimento e aprendizagem da criança � Criar e manter as condições de segurança, acompanhamento e bem-estar � Relacionar-se com as crianças de forma a favorecer a necessária segurança afectiva e a promover a sua

autonomia Da competência 3 Identificar estratégias de forma a promover situações de desenvolvimento e aprendizagem da criança � Adequar a sua intervenção ao contexto e às crianças � Colaborar na organização do espaço e na utilização de materiais diversificados e estimulantes

Da competência 4 Fundamentar a sua observação e colaboração articulando a teoria e a prática � Saber observar a criança tendo em vista a adequação da planificação

Da competência 5 Envolver-se com a equipa pedagógica na observação, planificação, intervenção e avaliação � Colaborar na promoção do desenvolvimento emocional, pessoal e social, curiosidade, disposição para

aprender das crianças � Planificar, com a equipa pedagógica, a colaboração na intervenção educativa de forma integrada e flexível � Analisar os dados recolhidos na observação e na avaliação � Ter em conta as propostas explícitas ou implícitas das crianças, as temáticas e as situações imprevistas

emergentes no processo educativo Conteúdos: 1. Papel do adulto no desenvolvimento e aprendizagem da criança 2. Organização ambiente educativo 3. Observação, planificação, intervenção e avaliação no Jardim de Infância Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Análises de documentos � Trabalho individual � Observações

Descrição: A unidade curricular está estruturada dividindo o número de horas em Estágio, seminários e orientação tutorial.

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O estágio decorrerá na valência de Jardim de Infância. Nos seminários serão abordadas temáticas que ajudem a contextualizar e consolidar a experiência prática da IPP. Poderão ser abordados temas como: O brincar na Infância, a organização do ambiente educativo, a planificação e a avaliação na Educação de Infância, as situações de aprendizagem, Trabalho de Projecto, entre outros. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Relatório Individual de Estágio: 100% Descrição: A avaliação resultará da classificação obtida no relatório individual de Estágio. A estrutura deste relatório é a seguinte: 1. INTRODUÇÃO

Apresentação do trabalho 2. CONTEXTO EDUCATIVO

Breve caracterização do contexto em que decorre o estágio com base em indicadores como: � Identificação da Instituição � Composição da equipa pedagógica (da sala e do J.I.) � Horários e rotinas de funcionamento � Espaço sala e sua organização � Experiências / situações de aprendizagem

3. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO DESENVOLVIDO NA VALÊNCIA DE JARDIM DE INFÂNCIA 1. Descrição da área da sala seleccionada (esta área deve ser escolhida em função das situações de brincadeira, individual ou em grupo, que aí ocorrem) com análise dos materiais e organização do espaço e interacção 2. Análise do registo das situações de brincadeira observadas na área 3. Planificação, feita com a equipa, de formas/estratégias para enriquecer as diferentes situações lúdicas envolvendo activamente a participação das crianças 4. Avaliação da dinamização feita tendo por base a avaliação realizada pelo educador implicando as crianças

4. REFLEXÃO FINAL Reflexão sobre a relação entre o papel do educador e a intencionalidade educativa a partir da experiência de estágio desenvolvida

5. BIBLIOGRAFIA 6. ANEXOS Bibliografia essencial: DE VRIES, R. (2004), O currículo construtivista na educação infantil: práticas e actividades, Porto Alegre, Artmed. DRUMOND, M. J. (2005), “Avaliar a aprendizagem das crianças” in Infância e Educação – Investigação e Práticas, nº7, Porto, Porto Editora. HELM, J.H., BENEKE, S., (2005), O poder dos projectos – Novas estratégias e soluções para a educação infantil, Porto Alegre, Artmed. HOHMANN, Mary; WEIKART, David P. (1997) Educar a criança. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. KATZ, Lilian; CHARD, Sylvia, (1997) A abordagem de Projecto na Educação de Infância, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (1998), Qualidade e Projecto – na Educação Pré-Escolar, Lisboa, Ed. Ministério da Educação. MOYLES, J. R. (Org.), (2006) A excelência do brincar, Porto Alegre, Artmed. SPODEK, B.; SARACHO,O. (1998) Ensinando Crianças de três a oito anos, Porto Alegre, Artmed. Bibliografia complementar: MENDONÇA, Marília, (2002) Ensinar e Aprender por Projectos, Porto, Ed. ASA. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (1997), Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa, Ed. Ministério da Educação. RIBEIRO, Esperança, (2004), “Perspectivas em torno do(s) conceito(s) de criança e suas implicações pedagógicas” in Infância e Educação – Investigação e Práticas, nº6, Porto, Porto Editora.