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Licenciatura em Ciências Sociais MODALIDADE A DISTÂNCIA Implementação e execução no âmbito do Programa Especial de Graduação - PEG/ UFRGS Oferta 2018/ 1 Tramandaí, Dezembro de 2017.

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Licenciatura em Ciências Sociais

MODALIDADE A DISTÂNCIA

Implementação e execução no âmbito do Programa Especial de Graduação -

PEG/ UFRGS

Oferta 2018/ 1

Tramandaí, Dezembro de 2017.

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Rui Vicente Oppermann

REITOR

Jane Fraga Tutikian

VICE-REITORA

Vladimir Pinheiro do Nascimento

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

Lovois de Andrade Miguel

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Lovois de Andrade Miguel

COORDENADOR DA UAB/UFRGS

Liane Ludwig Loder

DIRETORA DO CAMPUS LITORAL NORTE

Responsáveis pela elaboração da proposta

Silvia Lima de Aquino

Alex Alexandre Mengel

Olavo Ramalho Marques

Felipe Jose Comunello

Marlise Amalia Reinehr Dal Forno

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SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................... 6

2. APRESENTAÇÃO E OBJETO DO CURSO ..................................................................... 6

2.1. Nome do Curso: ..................................................................................................................... 6

2.2. Modalidade:............................................................................................................................ 6

2.3. Área de concentração: ........................................................................................................ 6

2.4. Número de vagas oferecidas: ........................................................................................... 6

2.5. Duração do curso: ................................................................................................................ 6

2.6. Prazo máximo para a integralização curricular: ...................................................... 7

2.7. Público-alvo: .......................................................................................................................... 7

2.8. Títulação a ser concedida aos concluintes: ................................................................ 7

2.9. Processo Seletivo: ................................................................................................................ 7

3. EXPERIÊNCIA DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE .................................................... 8

3.1. Considerações gerais sobre a Educação a distância na UFRGS ............................ 8

3.2. Cursos de Graduação a distância na UFRGS ................................................................ 9

3.3. Cursos de Especialização a Distância da UFRGS...................................................... 10

3.4. Atividades de Extensão a Distância da UFRGS ......................................................... 10

3.5. Apresentação da unidade proponente ....................................................................... 10

3.6. Infraestrutura da unidade proponente ..................................................................... 11

4. SELEÇÃO DOS POLOS .................................................................................................. 15

5. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ........................................................................ 22

5.1. Introdução ............................................................................................................................ 22

5.2. Perfil do egresso ................................................................................................................. 27

Competências e Habilidades ................................................................................................................. 28

5.3. Justificativa da proposta do curso ............................................................................... 30

5.4. Objetivos do curso ............................................................................................................. 33

Objetivo Geral ............................................................................................................................................. 33

Objetivos Específicos ............................................................................................................................... 33

5.5. Organização do curso ....................................................................................................... 34

Prática como componente curricular e dimensão pedagógica .............................................. 35

5.6. Grade Curricular e constituição do Currículo .......................................................... 36

5.7. Ementário ............................................................................................................................. 41

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5.8. Atividades complementares .......................................................................................... 78

5.9. Trabalho de conclusão de curso (TCC) ....................................................................... 80

5.10. Estágio de docência ......................................................................................................... 81

5.11. Estágio curricular não obrigatório............................................................................ 81

5.12. Proposta metodológica ................................................................................................. 83

5.13. Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão .................................................... 88

5.14. Avaliação ............................................................................................................................ 89

Avaliação do processo ensino-aprendizagem ............................................................................... 89

5.15. Reprovação, repercurso e condições de desligamento ..................................... 91

5.16. Apoio e acompanhamento aos discentes ................................................................ 93

5.17. Avaliação institucional .................................................................................................. 93

6. ESTRUTURA PARA EXECUÇÃO ................................................................................ 95

6.1. Comissão Coordenação do Projeto de Curso ............................................................ 95

6.2. Equipe Executora ............................................................................................................... 95

6.3. Perfil Docente do curso – Professores Formadores .............................................. 95

6.4. Tutoria ................................................................................................................................... 99

6.5. Estrutura e apoio técnico ............................................................................................. 101

6.6. Política de atendimento às pessoas com deficiência ......................................... 104

6.7. Núcleo docente estruturante - NDE .......................................................................... 104

7. GARANTIA DE GRATUIDADE ................................................................................. 105

8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO .................................................... 106

9. CALENDÁRIO DO CURSO ......................................................................................... 106

10. RECURSOS FINANCEIROS ....................................................................................... 106

11. GERENCIAMENTO FINANCEIRO ........................................................................... 107

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 107

ANEXOS ................................................................................................................................ 110

12.1. Anexo 1 - Fluxograma do curso ............................................................................... 111

12.2. Anexo 2 - REGULAMENTO DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DO CURSO DE

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - EaD ...................................................................... 112

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12.3. Anexo 3 - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES

COMPLEMENTARES DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS .................................. 121

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul – UFRGS

Av. Paulo Gama, 110 – Reitoria – 7º andar – Campus Central – Porto Alegre –

RS – 90040-060

Fone: (51) 3308-3885

CURSO: Licenciatura em Ciências Sociais

Unidade: Departamento Interdisciplinar – Campus Litoral Norte

Endereço: Rodovia RS 030, 11.700 – Km 92,

Emboaba – Tramandaí/RS - CEP 95590-000

Telefone: (51) 3308-1340

Comissão de Coordenação

Coordenadora: Silvia Lima de Aquino

E-mail [email protected]

Telefone: (51) 3308-1332

Vice-Coordenador: Olavo Ramalho Marques

E-mail: [email protected]

Telefone: (51) 3308-1347

2. APRESENTAÇÃO E OBJETO DO CURSO

2.1. Nome do Curso:

Licenciatura em Ciências Sociais

2.2. Modalidade:

A Distância

2.3. Área de concentração:

Ciências Sociais

2.4. Número de vagas oferecidas:

300 vagas em processo seletivo único (sendo 50 vagas em cada um

dos seguintes Polos: Imbé, Vila Flores, Sapucaia do Sul, Arroio dos

Ratos, Camargo e Sobradinho).

2.5. Duração do curso:

4 (quatro) anos ou 8 (oito) semestres.

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2.6. Prazo máximo para a integralização curricular:

4 (quatro) anos e 1 (um) ano de repercurso.

2.7. Público-alvo:

O curso de Licenciatura em Ciências Sociais é destinado a pessoas portadoras do

certificado ou diploma de conclusão de Ensino Médio (equivalente ao antigo 2º

grau) e que desejam atuar como docentes nas áreas das Ciências Sociais no

Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental.

2.8. Títulação a ser concedida aos concluintes:

Licenciado em Ciências Sociais

2.9. Processo Seletivo:

As inscrições para as 300 vagas do curso de Licenciatura em Ciências Sociais

serão abertas na forma de processo seletivo único, regido por edital específico,

contemplando os percentuais determinados nas Decisões nº 268/2012 e nº 429/2012 –

CONSUN/UFRGS, que instituiu o Programa de Ações Afirmativas, através de Ingresso

por Reserva de Vagas, a ser elaborado e publicado pela Comissão Permanente de

Seleção (COPERSE/ UFRGS), além do atendimento das demais normas previstas,

para os cursos oferecidos no âmbito da PEG/UFRGS (Resolução nº37/2006 CEPE/

UFRGS). A inscrição para o processo seletivo será realizada on line através de

formulário específico disponibilizado no Portal da UFRGS, de acordo com as normas

do Edital a ser publicado pela Comissão Permanente de Seleção (COPERSE/

UFRGS). Por ocasião das inscrições, os candidatos deverão optar por um único Polo.

Desse modo, o candidato concorrerá apenas às vagas ofertadas no Polo escolhido por

ocasião da sua inscrição. Serão oferecidas 50 vagas em cada Polo.

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3. EXPERIÊNCIA DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE

3.1. Considerações gerais sobre a Educação a distância na UFRGS

A Educação a Distância (EaD) na UFRGS é realizada desde os anos 1990, com as

primeiras iniciativas de produção de material educacional. Em 1996, com a criação do

Doutorado em Informática na Educação, vinculado ao Programa de Pós-Graduação

em Informática na Educação (PPGIE), os processos educacionais ligados à EaD

ganham maior relevância na Universidade.

Em 2000 é lançado o programa interno de fomento à educação a distância.

Este tinha como objetivo apoiar grupos que desenvolviam trabalhos na modalidade.

Em 2002, foi instituída Secretaria de Educação a Distância – SEAD,

institucionalizando-se o processo de ampliação da importância da EaD que ocorria

desde meados da década anterior. A partir deste momento, a UFRGS assume a

missão de promover o desenvolvimento e a implementação de atividades de educação

a distância, bem como o aperfeiçoamento pedagógico através da utilização das

Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no ensino.

Assim, a SEAD configura-se na organização interna da UFRGS responsável

por institucionalizar e promover ações de educação a distância realizadas pelas

Unidades Acadêmicas, como o acompanhamento e a organização de projetos

pedagógicos de cursos de graduação e especialização realizados em parceria com o

Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Por meio dos Editais EaD UFRGS, a

SEAD incentiva a realização de ações de educação a distância relacionadas às linhas

de ação que envolvem estratégias de disseminação e inserção do uso das tecnologias

digitais no processo de ensino e aprendizagem da Universidade. A SEAD mantém e

oferece suporte aos três Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Moodle, Rooda e Navi,

com especial atenção ao primeiro, uma vez que realiza pesquisas e customizações da

plataforma, com vistas a atender às necessidades metodológicas de grande parte dos

cursos oferecidos pela UFRGS.

A SEAD conta com o apoio do Centro de Processamento de Dados (CPD)

onde as plataformas virtuais encontram-se hospedadas e integradas ao Sistema

Acadêmico da Universidade. Além disso, é responsabilidade desta secretaria capacitar

professores e tutores de cursos na modalidade a distância.

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3.2. Cursos de Graduação a distância na UFRGS

A primeira oferta de cursos de graduação EaD na UFRGS ocorreu em 2006. O

Bacharelado em Administração ofereceu 650 vagas em 10 Polos de Apoio Presencial.

A Licenciatura em Pedagogia ofereceu 400 vagas em 05 Polos de Apoio Presencial.

Já em 2007, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), teve início o Curso

Superior de Tecnologia “Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Rural”

(PLAGEDER), na sua primeira edição. Foram oferecidas 600 vagas, distribuídas em

12 polos.

Em 2008 iniciaram seis cursos de Licenciatura da Rede Gaúcha de Ensino

Superior a Distância (REGESD): Artes Visuais, Ciências Biológicas, Letras – Inglês,

Matemática, Letras – Espanhol e Geografia. Destes a UFRGS ofertou os quatro

primeiros citados.

Em 2009, também no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), teve

início o Curso Superior de Tecnologia “Planejamento e Gestão do Desenvolvimento

Rural” (PLAGEDER) segunda edição, com o oferecimento de 500 vagas, distribuídos

em 13 Polos. O ano de 2014 marca o início da terceira oferta do PLAGEDER, a

primeira como Bacharelado. Foram disponibilizadas 600 vagas, em 12 Polos

localizados em diferentes municípios do estado gaúcho.

Atualmente são oferecidos dois cursos de Bacharelado em Desenvolvimento

Rural (1ª edição) e a Licenciatura em Pedagogia que está em sua 2ª edição.

As iniciativas voltadas à EaD na UFRGS sempre foram marcadas pelo amplo

uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a promoção da

interação entre docentes e discentes. Essa característica marca a qualidade e

seriedade da formação superior em educação distância preconizada pela UFRGS.

A EaD crescentemente insere-se no cotidiano da UFRGS pela oferta de

disciplinas na modalidade a distância em cursos presenciais tanto de graduação como

de pós-graduação. A elaboração de material educacional digital para apoio às

Atividades de Ensino tem ampliado o interesse e provocado mudanças nas

metodologias aplicadas no ensino presencial. A EaD também está fortemente inserida

nas ações de extensão e de formação continuada oferecidas pela Universidade.

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3.3. Cursos de Especialização a Distância da UFRGS

Os cursos de especialização a distância apoiados pelo Sistema UAB iniciaram

em 2008, atendendo áreas de conhecimento como Ciências Sociais Aplicadas,

Ciências Humanas e Ciências Exatas. Atualmente no âmbito da UAB, encontram-se

em andamento os cursos de Gestão Pública, Mídias na Educação (na 4ª edição) e

Informática Instrumental para a Educação Básica. Em breve o curso de Gestão

Pública será disponibilizado à comunidade.

3.4. Atividades de Extensão a Distância da UFRGS

As atividades de extensão são gerenciadas pela Pró-Reitoria de Extensão da

UFRGS. O uso dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) possibilitou o

oferecimento de atividades e cursos de extensão à comunidade, facilitando o acesso à

formação de qualidade proporcionada pela UFRGS.

No catálogo de Ações de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão

(PROREXT/UFRGS), http://www.prorext.ufrgs.br/registros/catalogo-da-extensao foram

registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194

ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas e em 2016 as ações registradas

contabilizaram 214, em distintas áreas do conhecimento.

3.5. Apresentação da unidade proponente

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com sede em Porto

Alegre, tem no Campus no Litoral Norte (CLN) seu primeiro campus fora de sede. A

UFRGS é uma instituição centenária, reconhecida nacional e internacionalmente, que

desenvolve atividades de ensino em todos os níveis (graduação, pós-graduação,

educação básica), de pesquisa e de extensão em todas as áreas do conhecimento.

A presença da UFRGS na região do Litoral Norte do Estado do Rio Grande do

Sul se efetivou entre fins da década de 70 e início da década de 80, primordialmente

através do CECLIMAR – Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos, que

está localizado às margens da Lagoa de Tramandaí, em Imbé. Desde então, neste

centro são desenvolvidas atividades de pesquisa, extensão e ensino, promovendo,

junto às comunidades da região, ações no campo da economia, ecologia, agricultura,

turismo, cultura e artes. No início de 2009, a administração da UFRGS foi procurada

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por representantes das comunidades do Litoral Norte para uma consulta sobre a

possibilidade de expansão de sua presença na região, em virtude de uma demanda

crescente por educação superior.

Diante da demanda regional existente e em consonância com as políticas de

expansão do ensino superior propostas pelo Governo Federal da época, a UFRGS

decidiu expandir-se com a constituição de um campus nesta região. A meta principal

constituiu-se em oferecer oportunidades de educação superior em áreas ainda

deficitárias. Nesse contexto, o nascente Campus da UFRGS insere-se no Litoral Norte

do Estado do Rio Grande do Sul,.

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional 2011-2015 da

UFRGS:

Na perspectiva de expansão da UFRGS, ganha destaque especial a sua descentralização, com a criação do campus Litoral Norte [...], como prolongamento de sua excelência em ensino, pesquisa e extensão. [...] Trata-se da reorientação da abrangência de atuação, com foco no desenvolvimento de novos locais que tenham irradiador da ação da Universidade na promoção do desenvolvimento regional. O Campus Litoral Norte estará sediado no município de Tramandaí e deverá ser um laboratório de desenvolvimento regional, servindo como centro de aprendizagem para o desenvolvimento de outras regiões do estado e do país. Ele nasce com elementos diferenciadores que podem ser assim resumidos: abrangência regional, foco no desenvolvimento regional, estruturação institucional simplificada e aglutinadora, reforço das ações existentes (especialmente as de educação à distância), oferta de cursos de graduação adequados às demandas locais, mesmo que diferenciadas das ofertas na sede [...], bem como a oferta de cursos tradicionais que sejam promotores de desenvolvimento social e econômico, desde que mantida a qualidade da sede.

O Campus Litoral Norte iniciou sua operação em setembro de 2014 e foi

oficialmente inaugurado em novembro do mesmo ano. Em setembro tiveram início as

turmas do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) e da

Licenciatura em Educação do Campo, os dois primeiros cursos dessa Unidade. A

primeira turma de egressos do BICT graduou-se em agosto de 2017. Estes egressos

estão aptos a ingressar nos cursos de Bacharelado em Desenvolvimento Regional,

Engenharia de Gestão de Energia, Engenharia de Serviços e Licenciatura em

Geografia, no segundo semestre de 2017.

3.6. Infraestrutura da unidade proponente

O Campus Litoral Norte conta com 14 hectares, situando-se no município de

Tramandaí, às margens do Km 92 da RS 030. A definição dessa área considerou sua

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posição estratégica em relação à região, bem como o fato de já contar com uma

infraestrutura que poderia ser utilizada mediante reformas. A recuperação desses

prédios e sua adaptação para o início das atividades de ensino, constituíram a

primeira fase de implantação da infraestrutura do Campus Litoral. Fazem parte do

Campus Litoral Norte as instalações do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e

Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CECLIMAR), órgão auxiliar

do CLN (Processo N. 23078.201251/2017-68).

Laboratórios

Atualmente, a estrutura de laboratórios consiste de:

Laboratório de Informática (CLN): possui 25 computadores (marca DELL, processador

Intel Core I5, memória RAM 8 GB, disco rígido 1 TB, sistema operacional Windows 7

Professional 64 bits, anti-vírus F-Secure, AutoCAD, BizagiModeler, ENVI, LibreOffice,

MATLAB, Microsoft Office 2013, QGIS e Scilab), 48 assentos, quadro branco,

equipamento multimídia e acesso à internet;

Laboratório de Informática (CECLIMAR): possui 28 computadores, aparelho multimídia

e ar condicionado.

Biblioteca

A biblioteca do CLN é composta atualmente por 3.770 volumes, contemplando

as várias áreas de conhecimento envolvidas nas discussões propostas pelo curso. Já

pelo Sistema de Bibliotecas da UFRGS será possibilitado ao estudante o acesso a 750

mil obras, espalhadas nas 32 bibliotecas físicas da UFRGS.

A UFRGS, além de sua rede de bibliotecas físicas valoriza, sobremaneira, o

desenvolvimento e utilização de recursos bibliográficos digitais, o que enriquece

imensamente a disponibilidade de bibliografias à seus estudantes, docentes e técnicos

administrativos. Tal potencialidade é infinitamente maior do que por meio físico.

Destaca-se a seguir as disponibilidades oferecidas pela Universidade.

Uma das fontes digitais a ser utilizada pela Licenciatura em Ciências Sociais é

o Lume, repositório digital da UFRGS que abriga e proporciona ampla visibilidade à

produção intelectual da Universidade em formato digital. Atualmente, o Lume totaliza

170.459 documentos, incluindo teses, dissertações, artigos de periódicos, patentes e

outros tipos de documentos. A UFRGS também possui seu próprio Portal de

Periódicos Científicos. Este portal contém os 48 periódicos editados pela instituição,

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onde o conjunto da comunidade científica tem acesso à totalidade dos artigos de

forma completa.

Para além dos repositórios próprios de amplo acesso são disponibilizados ao

corpo docente, discente e técnico da UFRGS: 1) acesso completo ao Portal de

Periódicos CAPES; 2) acesso a ampla produção na área de negócios, incluindo

marketing, administração, MIS (Sistema de Informações Gerenciais), POM

(Administração da Produção e Operações), contabilidade, finanças e economia do

Portal Business Source Complete; 3) acesso completo aos livros eletrônicos das áreas

de Administração, Comunicação, Ecologia, Engenharia e Geografia da Editora

Cambidge University Press; 4) amplo acesso a todos livros eletrônicos de todas as

áreas do conhecimento do Directory of Open Access Books; 5) Acesso a todos os

artigos dos mais de 9 mil periódicos componentes do Directory of Open Access

Jornals; 6) acesso à análises estratégicas de mercado, tendência de mercados e

indicadores dos diversos setores da economia por meio do Portal Eurommonitor; 7)

acesso aos livros eletrônicos das áreas de Ciências Humanas, Biológicas e de Saúde

da Editora Atheneu; 8) Acesso completo aos livros digitais da editora Springer, a qual

possui mais de 10 milhões de documentos científicos em seu repositório; 8) acesso a

todos os livros digitais das áreas de Ciências Humanas e Sociais da Editora Zahar; 9)

Acesso à todos os livros digitais das áreas de Administração, Biologia e Saúde da

Editora Elsevier, por meio do portal E-volution; 10) Acesso completo ao material

científico de todas as áreas da ciência por meio do portal Google Acadêmico; 11)

Acesso completo aos livros eletrônicos na área de Economia, Administração de

Empresas, Finanças, Administração Pública, História dos negócios, Contabilidade,

Gestão e Comercialização do portal JSTOR – Business III, que contém mais de 25 mil

obras, de 400 instituições, presentes em 65 países; 12) Acesso completo às obras de

Ciências Humanas e Sociais do OAPEN Fundation por meio do portal Open Access;

12) Acesso completo às obras de todas as áreas da ciência do Portal Open Science

Directory, o qual contém 13 mil periódicos científicos de mais de 113 países; 13)

Acesso completo ao material científico de todas as áreas por meio do Portal Scielo;

14) Acesso completo aos livros de todas as áreas do conhecimento do Portal Scielo

Livros; 15) Acesso completo a todos os livros, provenientes de todas as áreas do

conhecimento do portal Wiley Online Library; 16) Além de ter amplo acesso à todo

este material científico, o corpo docente e discente da nascente Licenciatura em

Ciências Sociais, por meio do Portal Press Reader, terá acesso diário à mais de 5000

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publicações de mídia impressa, provenientes de mais de 100 países, incluindo a mídia

nacional.

Salienta-se que o acesso à todo este material científico e jornalístico não

precisa ser realizado nas dependências da UFRGS, tendo em vista que seu corpo

docente, discente ou técnico, com seu login e senha, por meio das ferramentas Proxy

e CAFe, pode realizar buscas remotamente, de qualquer lugar onde estejam.

Conforme o descrito, a Licenciatura em Ciências Sociais estará amplamente

servida de material bibliográfico nacional e internacional. Tal afirmação é baseada na

política da UFRGS de valorização dos meios digitais de manutenção e intercâmbio de

conhecimentos, o que lhe proporciona parceria com organizações científicas de todos

os continentes.

Salas de aula

O Campus Litoral Norte conta ainda com nove salas de aula, todas com quadro

branco, equipamento multimídia, ar condicionado, acesso à internet wi-fi. As salas de

aula, distribuídas em cinco prédios, comportam o seguinte número de estudantes: 64,

48, 48, 47, 24, 21, 20, 14 e 8. O Campus conta ainda com uma sala de reuniões com

capacidade para 15 pessoas com mesa e cadeiras giratórias, acesso à internet e

webcam.

Há seis salas para professores, que comportam 7 professores em média,

equipadas com computadores de mesa para todos os docentes, mesa de

trabalho/reuniões, acesso à internet e ar condicionado. Além disso, a biblioteca dispõe

de espaço para estudos aos estudantes, com quatro computadores conectados à

internet, 8 mesas e 18 cadeiras.

O CLN conta ainda com o prédio 61404 – Prédio Multiuso Estudantil – que

busca promover maior interação entre os estudantes dos cursos de graduação e pós-

graduação do Campus Litoral Norte. Este ambiente perfaz 54,5 m², sendo a edificação

35m² e a área coberta 19,5m². A definição do layout deu-se a partir do amplo diálogo

entre os discentes e a Direção, em uma construção conjunta. O Prédio Multiuso

Estudantil está equipado com computador, pontos de rede cabeada de dados, rede de

internet wi-fi, telefone (ramal), mesas, cadeiras e armários. Os estudantes podem

contar ainda com um saguão coberto, café e amplos espaços ao ar livre. Todos os

prédios contam com Plano de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI). Cabe

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destacar que há internet wi-fi acessível à comunidade acadêmica em todos os

espaços do CLN.

Já o CLECLIMAR, distante apenas 12 Km do Campus, com rápido e fácil

acesso via RS 030, possui, além dos laboratórios já mencionados, três salas de aula

com equipamentos multimídia, ar condicionado e capacidade para 43, 37 e 20

estudantes. Dispõe ainda de um auditório com capacidade para 70 pessoas, com

multimídia e internet wi-fi em todos os espaços.

Concomitante à estrutura já disponível – descrita até aqui, já foram iniciadas as

obras da Fase II de Implantação do CLN. Inicialmente, está ocorrendo a construção da

Prefeitura Universitária, o que liberará espaço para salas de professores e salas de

aula. Nesta fase de implantação serão construídos, além da Prefeitura Universitária,

dois prédios de Laboratórios e um de salas de aula.

Os prédios de laboratórios contarão, cada um, com área total de 997 m² e

capacidade para 268 e 219 usuários concomitantes. Dentre os laboratórios

planejados, destacam-se os seguintes:

* Laboratório Interdisciplinar I (Geologia, Geomorfologia e Fotogrametria): terá área de

55 m², com 30 mesas retangulares, 30 assentos, armários, mesa e cadeira para o

professor, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet;

* Laboratório Interdisciplinar II (Geoprocessamento, Sistemas de Informações

Geográficas e Sensoriamento Remoto): terá área de 55 m², com 16 computadores, 17

assentos, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet;

* Laboratório de Desenvolvimento Regional e Geografia: terá área de 106 m², com 8

mesas hexagonais, 48 assentos, computadores, mesa e cadeira para o professor,

quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet;

* Laboratório de Práticas Pedagógicas: terá área total de 106 m², subdividida em dois

ambientes: um com 5 mesas circulares, 25 assentos, armários, mesa e cadeira para o

professor, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet; e outro com 4

mesas retangulares, 20 assentos, armários, estufa, capela, mesa e cadeira para o

professor, quadro branco, equipamento multimídia e acesso à internet.

4. SELEÇÃO DOS POLOS

O Curso de Licenciatura em Ciências Sociais – modalidade a distância, destina-

se a suprir uma forte demanda por professores de Ciências Sociais e Sociologia no

Estado do Rio Grande do Sul. Para que tal demanda seja suprida, ao menos

Page 16: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

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parcialmente, propõe-se ofertar o curso em áreas geográficas estratégicas, de modo a

priorizar polos EaD em cidades e regiões de modo a observar os seguintes critérios: 1)

não seja ofertado curso de Licenciatura em Sociologia ou Licenciatura em Ciências

Sociais na modalidade presencial ou a distância; 2) com menor distância da Sede, de

modo a diminuir custos de execução; 3) que estejam mais distantes de outros polos

que ofertem Licenciatura em Sociologia ou Licenciatura em Ciências Sociais,

objetivando a obtenção de maior índice de aproveitamento de vagas; 4) em locais/

regiões com menores oportunidades de estudo, objetivando oportunizar educação

pública, gratuita e de qualidade; 5) em regiões em que ocorra uma maior concentração

populacional, melhorando as possibilidades de preenchimento das vagas

oportunizadas.

Após o estabelecimento dos cinco critérios expostos, procede-se a realização de

um levantamento para identificar em que polos no Rio Grande do Sul seriam ofertados

cursos de Licenciatura em Ciências Sociais ou Licenciatura em Sociologia por

universidades públicas. Com isso, constatou-se que não há oferta de cursos de

Licenciatura em Ciências Sociais, nos polos, apenas de Licenciatura em Sociologia.

Os polos onde ocorre a oferta de Licenciatura em Sociologia foram mapeados e são

apresentados em preto, já os polos que não contam com o referido curso,

apresentados em verde (Figura 1).

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Figura 1 - Mapeamento dos polos EaD do Rio Grande do Sul que ofertam o curso de Licenciatura em

Sociologia. Fonte: Adaptado do Google Maps (2017).

Após este primeiro levantamento, foram desconsiderados os polos da metade

sul do Rio Grande do Sul, tendo em vista a zona de influência da Universidade Federal

de Santa Maria, que já oferece o curso de Licenciatura em Sociologia na região. Com

isto, objetiva-se distanciar-se de um sombreamento entre instituições, o que poderia

causar uma menor eficiência na utilização dos recursos públicos destinados ao Ensino

a Distância. Além disso, foram considerados os polos com menor distância da sede,

devido às condições de deslocamento. Neste sentido, delimitou-se um raio de ação de

400km da sede, representada em vermelho na imagem abaixo (Figura 2).

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Figura 2 - Polos localizados em um raio de distância de 400 km da sede.

Fonte: Adaptado do Google Maps (2017)

Os polos expressos em verde na Figura 2 são os seguintes: Imbé, Balneário

Pinhal, Mostardas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Picada Café, Arroio dos Ratos,

Pinto Bandeira, Vila Flores, Serafina Correa, Sobradinho e Camargo. A seguir são

apresentados alguns dados destes polos que orientaram a proposta de oferta da

Licenciatura em Ciências Sociais (Tabela 1).

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Tabela 1 - Polos EaD por distância da sede, distância de outro polo que oferta Licenciatura em Sociologia, COREDE à qual pertence, população do COREDE,

analfabetismo no COREDE, IDESE Educação do COREDE e Posição do COREDE no ranking da educação do Rio Grande do Sul

Fontes:

População COREDE (Ano 2015); Analfabetismo (Ano 2010); IDESE Educação (Ano 2010); Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul - FEE. Disponível em: http://www.fee.rs.gov.br/perfil-socioeconomico/coredes/.

1 O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) é calculado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). O Idese é um índice inspirado no IDH, que avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à educação, à renda e à saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento (Fonte: http://www.fee.rs.gov.br/indicadores/indice-de-desenvolvimento-socioeconomico/. Acessado em 02 de ago. 2017)

Polo Distância da Sede (Km)

Distância de Polo com Curso de

Licenciatura em Sociologia (Km)

COREDE População do COREDE

Analfabetismo IDESE Educação1

Posição

Imbé 19,7 54,1 Litoral 323.237 5,30% 0,704 15º

Balneário Pinhal 63,5 33,5 Litoral 323.237 5,30% 0,704 15º

Mostardas 145 148 Litoral 323.237 5,30% 0,704 15º

Porto Alegre 111 Metropolitano Delta do Jacuí

2.555.415 2,96% 0,666 25º

Sapucaia do Sul 105 10,9 Vale do Rio dos Sinos

1.375.145 3,10% 0,68 23º

Picada Café 150 36,4 Hortências 138.668 4,26% 0,698 20º

Arroio dos Ratos 163 75,5 Centro Sul 264.091 7,71% 0,65 26º Pinto Bandeira 231 92,9 Serra 939.833 2,66% 0,754 5º

Vila Flores 261 104 Serra 939.833 2,66% 0,754 5º

Serafina Correa 302 77 Serra 939.833 2,66% 0,754 5º

Sobradinho 328 51 Vale do Rio Pardo

434.258 6,35% 0,689 22º

Camargo 370 132 Produção 358.923 4,02% 0,725 11º

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Optou-se por utilizar o território dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento2

como parâmetro para a distribuição das vagas ofertadas, ao invés dos municípios, tendo

em vista que como o curso será oferecido na modalidade a distância, não exigindo do

discente uma estrutura de transporte dispendiosa. Salienta-se que os Polos EaD estão

posicionados em municípios com relevância e influência regional. Sendo assim, quando

se oferece o curso em determinado polo, oportuniza-se que a população daquele

COREDE tenha acesso ao referido curso.

Percebe-se que os doze possíveis polos levantados inicialmente pertencem aos

COREDEs Litoral, Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Hortências,

Centro Sul, Serra, Vale do Rio Pardo e Produção. Destes polos, somente o Polo de

Picada Café está em uma zona de influência de menos de 200 mil pessoas. Além disso,

percebe-se que somente os polos localizados na Serra estão em um COREDE bem

posicionado no Idese educação, o que evidencia a necessidade de melhor formação dos

professores nas regiões onde os polos selecionados estão posicionados.

A partir deste levantamento e dos critérios inicialmente explicitados, optou-se por

selecionar os polos de

a) Imbé;

b) Camargo;

c) Sapucaia do Sul;

d) Arroio dos Ratos;

e) Vila Flores;

f) Sobradinho.

Dos polos selecionados, somente Sobradinho e Camargo localizam-se a mais de 300

km da sede. Entretanto, como demonstrado (Tabela 1), estes municípios se enquadram

nos critérios estabelecidos. Além disso, Sapucaia do Sul é um polo situado a apenas 10

km de outro polo com curso de Sociologia em modalidade EaD. Contudo, salienta-se

que este polo está localizado em uma zona de influência de mais de 1,3 milhões de

pessoas.

2 Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDEs foram criados oficialmente pela Lei 10.283 de 17 de outubro de 1994, e consistem em fóruns de discussão para a promoção de políticas e ações que visam o desenvolvimento regional. (Fonte: http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/conselhos-regionais-de-desenvolvimento-coredes. Acessado em 02 de ago. 2017)

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Como informação auxiliar, buscou-se na Plataforma CultivEduca3 as informações

sobre a proporção de professores que ministram a disciplina de Sociologia que têm

formação na área, nos municípios onde encontram-se os polos selecionados. Destaca-

se que este dado é uma estimativa das deficiências existentes em cada COREDE

(Tabela 2).

Tabela 2 - Proporção dos professores que ministram a disciplina Sociologia com formação na área em

municípios onde se oferecerá o curso.

Polos Número de professores que

ministram Sociologia

Número de prof. Ministram sociologia

com formação na área

Proporção (%) IDESE Educação Posição

Imbé 31 0 0% 15º

Vila Flores 2 0 0 5º

Sapucaia do Sul 32 4 12,5 23º

Arroio dos Ratos 17 0 0 26º

Camargo 9 0 0 11º

Sobradinho 14 1 7,14 22º

Total 113 5 4,42%

Fonte: Tabela organizada através de dados IDESE Educação (Ano 2010)e da extraídos da plataforma

CultivEduca/UFRGS. Disponível em: http://cultiveduca.ufrgs.br/43.html

Como observado, o índice de professores ministrantes da disciplina de Sociologia

com formação na área é extremamente baixo nos municípios escolhidos, o que fortalece o

argumento de que em tais municípios haverá demanda para o curso a distância de

Licenciatura em Ciências Sociais.

Os seis polos escolhidos para a implantação da Licenciatura em Ciências Sociais a

Distância pertencem à COREDES que abrangem aproximadamente 3,7 milhões de

pessoas. Propõe-se ofertar 300 vagas distribuídas entre os seis polos, ou seja, em cada um

dos polos serão ofertadas igualmente 50 vagas.

3 A plataforma CultivEduca, construída pelo Centro de Formação de Professores (FORPROF/UFRGS), a partir de dados do Censo Escolar da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, consiste em uma ferramenta online que compila dados estatísticos de formação de professores de Educação Básica de todo o Brasil, por município, por escola e por sala de aula. Os dados da plataforma CultivEduca/UFRGS podem ser acessados no site http://cultiveduca.ufrgs.br/.

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5. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

5.1. Introdução

O Curso de Ciências Sociais da UFRGS foi criado oficialmente em 1959, obtendo

Reconhecimento Através da Lei N º 1254/50 e do Parecer N º 2085 do CFE, na então

chamada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. À época, a universidade se estruturava

como uma composição de distintas Escolas ou Faculdades, com suas administrações,

calendários, processos seletivos distintos.

Inicialmente, os estudantes das Ciências Sociais cursavam o bacharelado em três

anos e faziam mais um ano de licenciatura. Muitos buscavam formação para atuar como

professores, sendo, em meio às Humanidades, as áreas de Filosofia, História e Letras então

mais atrativas do que o curso de Ciências Sociais.

Os cursos funcionavam a partir de cátedras, cujos professores responsáveis –

catedráticos – os formatavam, selecionavam assistentes, compunham materiais

bibliográficos, etc. O ensino da antropologia na UFRGS, por exemplo, surgiu em 1942 como

uma cátedra de Antropologia e Etnologia, no curso de graduação em História e Geografia,

quando foi criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Destacam-se nesta época

nomes de grande importância como o padre Balduino Rambo e o prof. Ignacio Schmitz, na

antropologia, o prof, João Guilherme Corrêa de Souza, na sociologia e Darci Azambuja, na

Ciência Política. Muitos dos estudantes destes primeiros movimentos das Ciências Sociais

na UFRGS tornaram-se, também eles, professores do curso, contribuindo decisivamente

com sua consolidação e com as transformações efetivadas ao longo das últimas décadas.

Em 1970, com a Reforma Universitária, a faculdade foi transformada no Instituto de

Filosofia e Ciências Humanas, com quatro departamentos: Filosofia, Psicologia, História e

Ciências Sociais. Posteriormente, em 1993, o Departamento de Ciências Sociais foi

desmembrado, com a criação dos departamentos de Antropologia, Sociologia e Ciência

Política. Nesses termos, a trajetória do curso está entrelaçada da instituição, cuja história

confunde-se com os momentos políticos e culturais do país. Do IFCH, despontaram não

apenas pesquisadores reconhecidos no meio acadêmico, mas intelectuais importantes, com

atuação social marcante em nossa sociedade.

O curso de Ciências Sociais na UFRGS, inicialmente com base fortemente

economicista, acompanha e se insere na própria trajetória deste campo de estudos no

cenário nacional e internacional, tanto em termos teóricos quanto metodológicos e

epistemológicos. Tal trajetória configura uma importante base de atuação para o curso que

aqui se apresenta.

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A oferta do curso de Licenciatura em Ciências Sociais pelo Campus Litoral Norte se

justifica com base em uma informação e uma decisão. Em primeiro lugar, é crucial

considerar a informação de que o Departamento Interdisciplinar possui um considerável

corpo docente com formação em Ciências Sociais e áreas afins, com capacitação para esse

oferecimento. Em segundo lugar, o Campus Litoral Norte é um ícone da expansão da

UFRGS para outras regiões do Rio Grande do Sul, pois se trata do primeiro Campus fora de

sede da Universidade. Em particular, cabe destacar que esse último aspecto está em acordo

com o PDI 2011-2015, que previu a descentralização da UFRGS com a criação do Campus

Litoral Norte, como prolongamento de excelência em ensino, pesquisa e extensão da

Universidade. Por fim, mas não menos importante, o referido PDI ressalta que “o Campus

Litoral Norte estará sediado no município de Tramandaí e deverá ser um laboratório de

desenvolvimento regional, servindo como centro de aprendizagem para o desenvolvimento

de outras regiões do estado e do país”. Por isso, nada mais justo que esta proposta de

Curso de Licenciatura em Ciências Sociais esteja presente na expansão da UFRGS via

cursos EaD.

Uma universidade é construída para atender as necessidades dos indivíduos e da

localidade na qual está implantada. Portanto, se por um lado ela deve agir no sentido de

propor pautas, agendas, atividades, programas, etc., de modo a transformar de maneira

positiva a realidade local, por outro lado, deve absorver uma infinidade de demandas e

expectativas sociais (NOGUEIRA, 2004). Para tanto, “torna-se essencial” (SANTOS e

FILHO, 2008, p. 10).Isso não significa que a universidade deva desconsiderar contextos,

debates ou realidades e processos mais amplos, mas apenas denota que além destes ela

deve, através de suas potencialidades, observar também as demandas colocadas pelos

sujeitos e pelas comunidades que compõem seu entorno.

Segundo as informações do Censo Escolar da Educação Básica 2016,

aproximadamente, 46,3% dos professores do ensino médio ministram disciplinas para as quais

não possuem formação específica, tanto na rede pública quanto na rede privada no país. A

situação do ensino de Sociologia é ainda mais grave, na medida em que somente 25,8% das

disciplinas de Sociologia declaradas nas turmas de ensino médio no Brasil são ofertadas por

docentes com a formação adequada (INEP, 2017, p. 28). Nesse sentido, a oferta de um curso

de Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD pela UFRGS – que dentre outras

possibilidades, qualifica o docente para lecionar na área de Sociologia – significa atender uma

demanda colocada pela própria sociedade.

A opção pela construção de uma proposta em Ciências Sociais foi orientada pelo

entendimento de que as três áreas (Antropologia, Sociologia e Ciência Política) são

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complementares e de fundamental importância para a formação profissional e cidadã dos

estudantes da Educação Básica. Assim, a intenção é a de que o egresso do curso saia da

universidade com uma formação abrangente, tornando-se, por um lado, capaz analisar e

problematizar as relações sociais nos seus mais diversos níveis - seja em recortes

microssociológicos, como em um núcleo familiar, seja em escalas macrossociais, como no

caso de uma nação - e, por outro lado, apto a converter o conhecimento das três áreas em

conteúdos relevantes para o contexto educacional. Cabe ressaltar que as próprias diretrizes

nacionais para a oferta de Sociologia na educação básica, contemplam e mencionam as três

áreas, não se restringido apenas à Sociologia, como será possível constatar neste documento.

Partindo da perspectiva de Chauí (2003), entende-se que a educação superior pública,

gratuita e de qualidade é um direito do cidadão. Em razão de ser um direito, a universidade

deve aspirar à universalidade. Em outras palavras, isso significa que a universidade não pode

ser tomada como um privilégio, mas, ao contrário, deve ter a sociedade como um todo como

seu princípio e referencial normativo e valorativo. Portanto, a oferta de um curso de

Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD, por meio da UAB, tem a potencialidade

de se converter em uma importante política de inclusão, na medida em que permite a

democratização de oportunidades a grupos considerados mais carentes. Isto porque facilita o

acesso a uma camada da população que, de outro modo, não teria condições de ingressar em

um curso superior, seja porque precisa dividir o tempo de formação com o de trabalho, seja

pela distância de sua localidade a uma instituição de ensino gratuita, seja pela falta de

condições financeiras para arcar com os custos de um curso superior. É notório que muitos dos

educadores que vêm trabalhando com a disciplina de Sociologia no Ensino Médio sem

formação adequada não reúnem mínimas condições para se afastarem de seus locais de

moradia e trabalho para se deslocarem a um grande centro em busca da formação adequada.

Para que essa potencialidade seja aproveitada, é necessário que o Projeto Pedagógico

do Curso – PPC, ao mesmo tempo em que considere as especificidades de uma graduação a

distância, sobretudo no que tange à relação entre educadores e educandos e aos processos de

ensino e aprendizagem, conserve a mesma qualidade de um PPC de uma graduação

presencial. Portanto, é essencial que o mesmo seja construído em consonância com as normas

vigentes para qualquer curso de graduação. Neste sentido, o PPC, que compõe a proposta de

criação do PEG da Licenciatura em Ciências Sociais foi elaborado em conformidade com:

- O Parecer CNE/CES 1363, de 12/12/2001: que dispõe da retificação do Parecer

CNE/CES492/2001, que descreve as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras,

Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.

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- A Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015: que define as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,

cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a

formação continuada.

- A Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004, que Institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana recomenda, no Art. 1° § 1°, que observa a inclusão “nos

conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação

das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem

respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004. Na

presente proposta, o tema será abordado na disciplina da 6ª etapa “História e Cultura Afro-

Brasileiras e Indígena”

- A Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais

para a Educação em Direitos Humanos.

A Educação em Direitos Humanos deve estar presente na organização dos

currículos da Educação Superior, podendo ocorrer pela transversalidade, pela

interdisciplinaridade, como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no

currículo ou combinando transversalidade e interdisciplinaridade, segundo a Resolução

supracitada..

Esses conteúdos deverão estar presentes contínua e permanentemente em todos os

níveis e modalidades do ensino formal não devendo, como regra, ser implantados como

disciplina ou componente curricular específico. Para que as temáticas transversais sejam

contempladas, serão identificadas as atividades de ensino com potencial para trazer à tona

os referidos temas, utilizando-se da interdisciplinaridade. No Curso de Licenciatura em

Ciências Sociais, História Geral, Teoria Política Contemporânea, Antropologia Brasileira,

Pensamento Político Brasileiro, Sociologia Brasileira e História do Brasil são disciplinas que,

dentre seus conteúdos, possuem um tópico dedicado especialmente ao tema dos Direitos

Humanos. Ademais, o tema dos Direitos Humanos será trabalhado, ainda, de maneira

transversal em outras disciplinas, bem como a partir de atividades propostas na modalidade

de Semanas Acadêmicas; em eventos acadêmicos realizados nas diferentes Unidades da

Universidade; em eventos mais abrangentes promovidos pela Universidade com a

participação dos estudantes, ou, ainda a partir de incentivo concedido aos estudantes a

realização de atividades complementares relacionadas ao tema.

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- A Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação

Ambiental bem como a Resolução CNE/CES n°2, de 15 de junho de 2012, que estabelece

as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

A Educação Ambiental, conforme recomenda a Resolução, deve ser desenvolvida

como uma prática educativa integrada e interdisciplinar, contínua e permanente em todos os

níveis e modalidades do ensino formal não devendo, como regra, ser implantada como

disciplina ou componente curricular específico. Sendo assim, o curso de Licenciatura em

Ciências Sociais possui uma disciplina específica dedicada ao tema, denominada Educação,

Ambiente e Sociedade. Ademais, a discussão sobre o tema emergirá de maneira transversal

em outras disciplinas do curso.

- A Resolução Nº 37/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que

regulamenta O Programa Especial de Graduação – PEG , na Universidade Federal do Rio

Grande do Sul.4

- A Resolução nº 10/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que

estabelece normas para a regulamentação da educação a distância no âmbito da UFRGS,

relativas às atividades acadêmicas de graduação e pós-graduação, de extensão

universitária, bem como de educação básica e de educação profissional.

- A Resolução n. 08/80 – sobre a criação de projetos novos de curso de graduação

na UFRGS.

- A Resolução n. 32/98 – Diretrizes Curriculares dos Cursos de graduação da

UFRGS.

- Resolução nº 11/2013 que dispõe sobre normas básicas da graduação na

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bem como sobre o controle e o registro de suas

atividades acadêmicas.

- O Referencial Curricular do Estado do Rio Grande do Sul - Lições do Rio Grande:

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Este PPC também procura se alinhar ao Plano de Desenvolvimento Institucional

2016-2026 da UFRGS, que apresenta as perspectivas futuras para a Universidade em um

período de 10 anos. Tal plano assinala a necessidade da Universidade “buscar inovações

curriculares que proporcionem flexibilidade na formação” (UFRGS, 2016, p. 27). Por outro

lado, com relação às políticas de ensino, incluindo aí a educação a distância, o documento

ressalta a possibilidade de oferta de novos cursos, bem como a continuidade de programas

especiais de educação, de modo a atender às demandas do Programa Nacional de

4 Para maiores esclarecimentos consultar a Resolução nº 37/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/resolucoes-normativas/resolucao-no-37-2006-de-06-09-2006.

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27

Formação de Professores da Educação Básica. Neste sentido, verifica-se que a promoção

de uma Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD, apoiada nessa ideia de

flexibilização do ensino e na necessidade de atender a demanda pela formação de novos

professores, encontra-se em conformidade com as perspectivas apontadas pelo Plano.

Ademais, a proposta carrega também a potencialidade de permitir que a UFRGS amplie seu

raio de atuação, chegando a regiões e, por conseguinte, a públicos que, de outra maneira,

não teria condições de acessar.

O PPC consiste no instrumento que carrega as concepções do curso. Desta forma,

de modo geral, o documento tem o papel de estabelecer “a identidade formativa nos âmbitos

humano, científico e profissional, as concepções pedagógicas e as orientações

metodológicas e estratégicas para o ensino e a aprendizagem e sua avaliação, o currículo e

a estrutura acadêmica do seu funcionamento (UFRGS, 2015, p. 3). Neste sentido, trata-se

de um dos elementos fundamentais para a apresentação da proposta deste PEG, sendo um

documento de orientação acadêmica que, além destes requisitos, indica também os

conhecimentos e saberes considerados necessários à formação das competências

estabelecidas a partir do perfil do egresso; a grade do curso; o ementário das disciplinas; as

orientações relacionadas ao campo da pesquisa e extensão, a infraestrutura de apoio ao

funcionamento do curso as políticas de acessibilidade e as políticas de cota e as formas de

seleção dos ingressantes.

5.2. Perfil do egresso

O perfil do egresso do curso de Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade a

distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul está alicerçado nas Diretrizes

Curriculares para o Curso de Ciências Sociais (Parecer CNE/CES 492/2001 de 03/04/2001).

O Curso tem como principal objetivo oferecer formação didático-pedagógica para a prática

docente no campo das Ciências Sociais, além de objetivar capacitar o egresso para a

pesquisa tanto na área acadêmica como na não acadêmica. Parte-se do pressuposto que a

pesquisa seja elemento central no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que a prática

docente pressupõe as capacidades de interpretar, problematizar, mobilizar e articular

conhecimentos, além da busca por novos saberes.

Assim, o egresso deverá ser capaz de dominar e mobilizar as diferentes abordagens

teóricos-metodológicas dos três grandes eixos que compõem as Ciências Sociais –

Sociologia, Antropologia e Ciência Política, em especial, em espaços de educação formal e

não formal. O egresso deverá também ter a capacidade de converter os temas e discussões

provenientes das múltiplas abordagens teóricas presentes neste campo em situações

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pedagógicas que possam contribuir com “a construção da cidadania do educando, enquanto

protagonista de seus direitos e deveres, instrumentalizando-o para a compreensão (...) das

principais transformações sociais contemporâneas (...)(RIO GRANDE DO SUL, 2009, p.

91).”

Ademais, o licenciado deverá possuir: 1) sólida formação no que concerne à prática

educativa; 2) capacidade de refletir criticamente sobre a própria prática docente em prol do

seu aperfeiçoamento e da qualificação do processo de ensino-aprendizagem; 3) domínio

dos métodos e técnicas pedagógicas, de modo a aplicar os conhecimentos estudados no

decorrer do curso, em sua atuação profissional como professor, nomeadamente, no ensino

da Sociologia, Ciência Política e Antropologia, de maneira articulada à realidade social na

qual leciona/lecionará e; 4) habilidades para a utilização de tecnologias digitais no contexto

do processo de ensino-aprendizagem presencial ou à distância.

Ainda no campo da educação, espera-se que o egresso tenha a capacidade de atuar

na coordenação de processos educativos em diferentes contextos escolares e não-

escolares e de produzir textos, projetos, relatórios, materiais didático-pedagógicos e

metodologias educativas relacionadas à área das ciências sociais. Além disso, deve estar

preparado para trabalhar em equipes e em projetos interdisciplinares, relacionados ao

contexto educativo e, portanto, em conexão com outras áreas do saber.

O egresso também estará apto a exercer atividades ligadas aos campos da pesquisa

e extensão, em ações de planejamento, consultoria e formação, em instituições públicas ou

privadas, organizações não governamentais, governamentais, cooperativas, partidos

políticos, movimentos sociais, etc., e na elaboração de projetos de intervenção social e na

formulação de políticas públicas, sobretudo, que tenham em sua interface as ciências

sociais e a educação.

Em relação às competências e habilidades, destacam-se aquelas inscritas nas

Diretrizes Curriculares Para o Curso de Ciências Sociais ou sejam:

Competências e Habilidades

a) Gerais

- Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica;

- Autonomia intelectual;

- Capacidade analítica;

- Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social;

- Compromisso social;

- Competência na utilização da informática.

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b) Específicas para licenciatura - Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino e aprendizagem no

ensino Fundamental e Médio.

- Domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a transposição do

conhecimento para os diferentes níveis de ensino.

5.3. Justificativa da proposta do curso

Caracterizada por proporcionar uma formação interdisciplinar, a Licenciatura em

Ciências Sociais abarca três áreas de conhecimento: a Sociologia, a Antropologia e a

Ciência Política. Portanto, ao cursá-la o estudante terá contato com os principais autores,

perspectivas teóricas, conceitos e metodologias de pesquisa de cada uma das três áreas.

Assim, por um lado, o curso possibilita ao graduando a escolha do caminho da docência no

ensino médio na rede pública e privada, bem como em outros espaços de educação,

formais e não formais, promovidos por agentes como associações, cooperativas,

movimentos sociais, sindicatos, organizações não-governamentais, entre outros. Por outro

lado, a Licenciatura em Ciências Sociais também proporciona ao estudante a possibilidade

de escolha de aprofundamento em um dos três referidos eixos, a partir da continuidade dos

estudos em nível de pós-graduação, o que pode lhe permitir também o exercício da

docência no nível superior.

O licenciado estará apto a se apropriar do conjunto de conhecimentos próprios das

ciências sociais estudados ao longo do curso, traduzindo-os como conteúdos essenciais

para formação de estudantes do ensino médio e de outros espaços educativos conduzindo-

os à reflexão sobre os mais diversos aspectos da realidade social na qual estão inseridos. O

curso de Licenciatura em Ciências Sociais, desde o seu início procura aproximar o

estudante do contexto escolar. Para tanto, prevê a realização de projetos, atividades

pedagógicas dentre outras ações, por intermédio de suas disciplinas, em espaços de

educação formais e não formais, desde suas primeiras etapas, além dos estágios

curriculares obrigatórios, que devem ser cumpridos nos dois semestres finais do curso.

Assim, o graduando terá a oportunidade de pouco a pouco se situar como o educador que,

futuramente será.

Cabe ressaltar que os Parâmetros Curriculares Nacionais para o estudo de

sociologia no ensino médio destacam que conhecimentos das áreas de antropologia e

ciência política são também fundamentais para a formação discente. Assim, o documento

trata não somente dos conteúdos de sociologia, mas, destaca a importância do estudo das

ciências sociais como um todo no referido nível de ensino, como pode-se observar no trecho

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a seguir: “o estudo das Ciências Sociais no Ensino Médio tem como objetivo mais geral

introduzir o aluno nas principais questões conceituais e metodológicas das disciplinas de

Sociologia, Antropologia e Política" (BRASIL, 2000, p.36).

Nesses termos, o curso de Licenciatura em Ciências Sociais proporciona ao futuro

professor o conhecimento aprofundado destas disciplinas, em seus respectivos

enquadramentos teórico-metodológicos e conceituais, os quais, esquematicamente

poderíamos descrever da seguinte maneira: a sociologia enfatizando estudo das relações

sociais a partir de distintas escalas de análise, desde as que tratam de processos globais

àquelas microssociais; a ciência política conformando-se a partir do estudo do Estado, dos

sistemas de governo e das relações de poder; e, por fim, a antropologia, propondo a

compreensão de fenômenos e processos culturais. Imbuído de tal formação, além da

atuação em espaços educacionais, o licenciado em Ciências Sociais poderá trabalhar

também em instituições públicas e privadas, em atividades como: a elaboração e

acompanhamento de projetos de intervenção social e na formulação, aplicação,

acompanhamento e avaliação de políticas públicas.

Ao analisar os dados do Censo da Educação Superior de 2009, 2010 e 2011

disponibilizados pelo MEC/Inep, Gatti (2014, p. 36) verificou que no Brasil “ (…) a maioria

dos cursos e das matrículas em licenciaturas está nas instituições privadas de ensino

superior, e que o crescimento das matrículas nos cursos que formam professores vem

sendo (…) muito menor do que (…) nos demais cursos de graduação”. Portanto, a oferta de

um curso na modalidade EaD por uma universidade pública, gratuita e de qualidade tem

também a possibilidade de contribuir com a ampliação do acesso a universidade, bem como

com o aumento na disponibilidade de professores capacitados.

As disciplinas de Filosofia e Sociologia tornaram-se obrigatórias no Ensino Médio

pela Lei Federal nº 11.684/08. Esta Lei alterou a Lei Federal 9.394/96, que estabelece as

diretrizes e bases para a educação nacional, e determinou a obrigatoriedade das duas

disciplinas em todas as séries do ensino médio, tanto nas escolas da rede pública como da

rede privada. No ano de 2016 o Governo Federal anunciou uma reforma na estrutura

curricular do ensino médio, por meio da Medida Provisória746/16 que se converteu na Lei

Ordinária 13.415/2017. A principal característica dessa reforma é a flexibilização da grade

curricular, de modo que será permitido ao estudante a escolha de uma área de

conhecimento para o aprofundamento de seus estudos. Assim, “a nova estrutura terá uma

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parte que será comum e obrigatória a todas as escolas (Base Nacional Comum Curricular) e

outra parte flexível”5.

Quando foi anunciada, a reforma previa que as disciplinas Educação Física, Arte,

Sociologia e Filosofia entrassem no quadro das eletivas. Entretanto, mediante as críticas

emanadas tanto da sociedade civil quanto dos próprios parlamentares foi incluído na Lei

Ordinária 13.415/2017: “§ 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio

incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia”.

Assim, a sociologia permanece como conteúdo obrigatório no ensino médio.6

De acordo com os dados do Censo Escolar publicados em 2016, quase metade dos

professores do ensino médio no país (46,3%) ministram disciplinas para as quais não possuem

formação específica, tanto em escolas públicas quanto em escolas privadas. No Brasil,

formam-se professores de Sociologia, por meio da conclusão da Licenciatura em Ciências

Sociais ou da Licenciatura em Sociologia. Todavia, como assinala Lima (2012), apesar da

disciplina ter garantido a sua obrigatoriedade na grade curricular do ensino médio,

frequentemente, é ministrada por profissionais sem a formação específica, que assumem a

disciplina para complementar sua carga horária. Neste sentido, os dados do Censo Escolar de

2016 apontam que em relação ao indicador de adequação da formação docente para a etapa

de ensino em questão, o pior resultado ocorre para a disciplina Sociologia. Das disciplinas de

Sociologia declaradas nas turmas de ensino médio, apenas 25,8% são ministradas por

professores com a formação adequada (INEP, 2016, p. 28).

Reitera-se a perspectiva de que, apesar de a referida legislação apontar para a

obrigatoriedade do ensino de sociologia no Ensino Médio, também são fundamentais neste

âmbito os conceitos e abordagens metodológicas da ciência política e da antropologia na

formação de cidadãos capazes de uma análise densa e crítica da realidade social em que

se inserem e de uma atuação qualificada em suas diversas instâncias, em especial no

mundo do trabalho. Neste sentido, justifica-se a opção por um curso abrangente, que

ofereça ao professor uma ampla formação em ciências sociais. Diante deste contexto,

constata-se que a abertura de um curso de Licenciatura em Ciências Sociais torna-se

oportuna e relevante, na medida em que tem a potencialidade de promover formação de

docentes para atuação em uma área que carece de profissionais qualificados e com

formação específica, sendo que este seria o primeiro curso na área, ofertado na modalidade

EAD, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

5 http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361#nem_01 6 Idem a nota anterior.

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5.4. Objetivos do curso

Objetivo Geral

O objetivo geral do curso de Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade EaD é o

de formar docentes-pesquisadores habilitados a atuarem nas três áreas que compõem o

curso, quais sejam: Sociologia, Antropologia e Ciência Política, nas séries finais do Ensino

Fundamental e no Ensino Médio, em escolas da rede pública e privada, bem como em

espaços não formais de educação. Por outro lado, o curso visa capacitar os estudantes para

atuarem na elaboração de projetos, relatórios, materiais didático-pedagógicos e

metodologias educativas relacionadas à área das Ciências Sociais, bem como em projetos

interdisciplinares ligados ao contexto educativo. Ademais, pretende-se também capacitar os

estudantes para o exercício de atividades ligadas aos campos da pesquisa e extensão, em

ações de planejamento, consultoria e formação, em instituições públicas ou privadas,

organizações não governamentais, governamentais, cooperativas, partidos políticos,

movimentos sociais, etc., e na elaboração de projetos de intervenção social e na formulação

de políticas públicas, que tenham interconexões com a área das ciências sociais.

Objetivos Específicos

Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida fundada nas três

áreas que compõe o curso – antropologia, ciência política e sociologia.

Oferecer ferramentas teórico-metodológicas para que os discentes possam

estabelecer relações entre as áreas de pesquisa e docência, com vistas a

problematizar sua própria prática docente, de modo a aperfeiçoá-la.

Favorecer o aprendizado das competências fundamentais para o futuro exercício

profissional na área de ciências sociais, seja na docência em espaços formais e não

formais de educação, seja em outras instituições em atividades relacionadas ao

campo das ciências sociais.

Propiciar uma ampla formação humanística de modo que o estudante possa refletir

de maneira crítica, sobre os mais diversos aspectos da realidade social na qual

atuará.

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5.5. Organização do curso

Esta estrutura foi organizada de modo a atender o Parecer CNE/CES nº 492/2001,

de 3 de abril de 2001 que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia,

Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social.

Este parecer define os seguintes princípios Norteadores da concepção das diretrizes

curriculares para o curso de Ciências Sociais:

Propiciar aos estudantes uma formação teórico metodológica sólida em torno dos eixos que formam a identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e Sociologia) e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa e a prática social. Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística. Partir da ideia de que o curso é um percurso que abre um campo de possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade curricular. Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do curso, a articulação entre disciplinas, as linhas e núcleos de pesquisa, as especificidades de formação, a tutoria e os projetos de extensão. Estimular avaliações institucionais no sentido do aperfeiçoamento constante do curso (PARECER CES 492/2001, p. 26).

Por outro lado, também procura atender a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de

2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível

superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos

de segunda licenciatura) e para formação continuada, estabelecida pelo Conselho Nacional

de Educação. Deste modo, os componentes curriculares do curso estão divididos em três

núcleos:

Núcleo I - núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais (...). Núcleo II - núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino, que, atendendo às demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades (...). Núcleo III - núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular (...) (BRASIL, 2015, p. 9-11).

De acordo com o parágrafo 3o do artigo 13, da referida Resolução: “deverá ser

garantida, ao longo do processo, efetiva e concomitante relação entre teoria e prática,

ambas fornecendo elementos básicos para o desenvolvimento dos conhecimentos e

habilidades necessários à docência” (BRASIL, 2015, p.11).

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Prática como componente curricular e dimensão pedagógica

No curso de Licenciatura em Ciências Sociais a prática como componente curricular

está presente desde o seu início com disciplinas que são chamadas de Seminários

Integradores. O curso conta com sete disciplinas denominadas Seminários Integradores,

cujo objetivo principal é o de integrar as disciplinas estudadas e seus conteúdos, em uma

perspectiva interdisciplinar, por meio de sínteses elaboradas pelos próprios estudantes.

Para cada disciplina de seminários foi definido um tema norteador, cuja intenção é a de, que

nestas sínteses, os estudantes possam estabelecer conexões entre os conhecimentos

debatidos e vividos ao longo do semestre com a prática vivenciada em lócus, ou seja, na

Escola de Educação Básica ou em espaços educativos não escolares.

Por outro lado, os seminários têm também o papel de avaliar como os estudantes

conseguem perceber sua função como educadores no contexto real, bem como contribuir

com o desenvolvimento de uma reflexão crítica sobre sua futura profissão, a de professor na

área de Ciências Sociais. Assim, os seminários contarão com atividades práticas e

interdisciplinares, como: 1) o desenvolvimento de oficinas planejadas em grupo e que

articulem os conhecimentos trabalhados nos semestres anteriores e no atual; 2) o

acompanhamento de webconferências planejadas para os seminários; 3) o planejamento e

desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais;

4) a elaboração e validação de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar,

os conhecimentos adquiridos, 5) participação em fóruns, discussões em chats.

Cabe ressaltar que nas ementas das disciplinas Seminários Integradores há um

leque de atividades práticas que poderão ser desenvolvidas. Como o objetivo da ementa

não é o de restringir, mas, o de possibilitar ao docente liberdade para a eleição das

atividades mais adequadas, estes deverão observar o perfil das turmas, os conteúdos

ofertados no respectivo semestre e o contexto de cada polo, para definir as atividades mais

adequadas e indicar os locais mais apropriados para a aplicação. Os docentes responsáveis

pelas disciplinas denominadas Seminários Integradores deverão também estabelecer um

diálogo com os docentes responsáveis pelas demais disciplinas do semestre.

Além das sete disciplinas denominadas Seminários Integradores, o curso conta com

disciplinas de caráter propositivo que foram concebidas de modo a incluir uma dimensão

prática, que deve ser conectada à teoria. Nestes termos, a prática deverá articular as

atividades de formação acadêmica com o estágio, retroalimentando-os. O objetivo é o de

que o estudante consiga converter o conhecimento teórico apreendido em conteúdo

inteligível e adequado ao contexto escolar. Neste sentido, precisará adaptar ou criar

metodologias, exercícios e atividades que atendam a esse propósito. Estas estratégias

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deverão ser aplicadas em espaços formais ou não formais de educação. Por outro lado, a

dimensão prática poderá também se concretizar, neste caso, a partir do conhecimento e

análise de situações pedagógicas, do uso ou incorporação de tecnologias da informação

para trabalhar os conteúdos, da criação de situações simuladas, estudos de caso, análise

de produções de estudantes das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e

da elaboração/validação de materiais didáticos. Ademais, o estudante também poderá

desenvolver atividades que envolvam ações como trabalho de campo com observação ou

aplicação de entrevistas, questionários, pesquisa em acervos e centros de documentação,

visita ou pesquisa em escolas, secretarias de educação, sindicatos, agências educacionais

não escolares, projetos de educação comunitários, instituições culturais, dentre outras.

Com o objetivo de atender a Resolução n. 02/2015 do CNE parte das disciplinas que

compõe a grade curricular do curso de Licenciatura em Ciências Sociais, tem como cerne a

dimensão pedagógica. Tais disciplinas somam 720 horas de e podem ser visualizadas na

tabla abaixo:

Tabela 3. Disciplinas e carga horária de dimensão pedagógica

5.6. Grade Curricular e constituição do Currículo

A Grade Curricular do curso de Licenciatura em Ciências Sociais é constituída de 47

disciplinas/componentes curriculares distribuídas em 8 etapas, perfazendo 3.160 horas (172

créditos + créditos convertidos referentes ao Trabalho de Conclusão de

Curso e aos Estágios de Docência). Cada etapa terá a duração de um semestre letivo e

abrigará o oferecimento de 3 a 7 disciplinas/componentes curriculares. Entre os

componentes curriculares/disciplinas propostos cabe destacar:

Componente curricular CH dimensão pedagógica

CH total

Abordagens e Práticas em Educação Especial 60 60

Psicologia da Educação 60 60

Teorias do Currículo 60 60

Educação: didática, planejamento e avaliação 60 60

Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica 60 60

Políticas Educacionais e Legislação 60 60

Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar

60 60

Filosofia da Educação 60 60

História da Educação 60 60

Pesquisa Educacional 60 60

Educação, Ambiente e Sociedade 60 60

Sociologia da Educação 60 60

Carga horária total de dimensão pedagógica 720 720

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- Disciplinas Obrigatórias Teórico/ Prática do Núcleo I, perfazendo um total de

1.995 horas (133 créditos);

- Disciplinas Obrigatórias Teórico/ Prática do Núcleo II7, perfazendo um total

de 240 horas (4 créditos)8;

Estágios de Docência em Ciências Sociais I e II serão oferecidos na 7ª e 8ª

etapas, perfazendo um total de 400 horas;

- Seminários Integradores (I a VII) a serem oferecidos ao longo do curso, que

integram a Prática como componente curricular, perfazendo um total de 405

horas (total 27 créditos);

- Disciplinas Eletivas (I e II) a serem oferecidas na quinta e sexta etapa do

curso, perfazendo um total de 120 horas (total 8 créditos).

A Grade Curricular detalhada, com as respectivas disciplinas e componentes

curriculares encontra-se na tabela abaixo (tabela 4).

Tabela 4 - Grade Curricular do curso de Licenciatura em Ciências Sociais:

Etapa

Disciplina/

Caráter

Núcleo I

Núcleo II

Prática como componente

curricular

Total (Horas)

Créditos

Componente Curricular

Teórica/Prática

Teórica/ Prática

(Horas) (Horas)

Instrumentalização para a Educação a distância[1]

Obrigatória 45 0 0 45 3

Antropologia: Fundamentos

Obrigatória 60 0 0 60 4

Ciência Política: Fundamentos

Obrigatória 60 0 0 60 4

Sociologia: Fundamentos

Obrigatória 60 0 0 60 4

Leitura e Produção Textual

Obrigatória 60 0 0 60 4

Introdução à Filosofia

Obrigatória 60 0 0 60 4

7 Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015), os componentes curriculares do Núcleo II correspondem ao "aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino, que, atendendo às demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades (...)" (BRASIL, 2015, p. 9-11). 8 São computadas nesse somatório as horas destinadas a elaboração do Trabalho de conclusão de curso, atividade que não possui créditos. Assim, aqui figuram apenas os créditos da disciplina Projeto de Trabalho de conclusão de curso.

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Seminários Integradores I - educação e sociedade

Obrigatória 0 0 60 60 4

Subtotal 1ª Etapa 345 0 60 405 27

Teoria Antropológica Contemporânea

Obrigatória 60 0 0 60 4

Teoria Política Contemporânea

Obrigatória 60 0 0 60 4

Teoria Sociológica Contemporânea

Obrigatória 60 0 0 60 4

Economia Política Obrigatória 60 0 0 60 4

História Geral Obrigatória 60 0 0 60 4

Seminários Integradores II - a sociedade contemporânea

Obrigatória 0 0 60 60 4

Subtotal 2ª Etapa 300 0 60 360 24

Antropologia Brasileira

Obrigatória 60 0 0 60 4

Pensamento Político Brasileiro

Obrigatória 60 0 0 60 4

Sociologia Brasileira

Obrigatória 60 0 0 60 4

História do Brasil Obrigatória 60 0 0 60 4

Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais

Obrigatória 60 0 0 60 4

Seminários Integradores III - a educação no Brasil

Obrigatória 0 0 60 60 4

Subtotal 3ª Etapa 300 0 60 360 24

Filosofia da Educação

Obrigatória 60 0 0 60 4

Geografia Humana Obrigatória 60 0 0 60 4

História da Educação

Obrigatória 60 0 0 60 4

Economia Brasileira Obrigatória 60 0 0 60 4

Pesquisa Social, métodos e técnicas Qualitativas

Obrigatória 60 0 0 60 4

Sociologia da Educação

Obrigatória 60 0 0 60 4

Seminários Integradores IV - educação e identidade docente

Obrigatória 0 0 60 60 4

Subtotal 4ª Etapa 360 0 60 420 28

Abordagens e práticas em Educação Especial

Obrigatória 60 0 0 60 4

Psicologia da Educação

Obrigatória 60 0 0 60 4

Teorias do Obrigatória 60 0 0 60 4

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Currículo

Estatística aplicada a pesquisa em Ciências Sociais

Obrigatória 60 0 0 60 4

Educação: didática, planejamento e avaliação

Obrigatória 60 0 0 60 4

Disciplina Eletiva I Eletiva 0 60 0 60 4

Seminários Integradores V - educação e diversidade

Obrigatória 0 0 60 60 4

Subtotal 5ª Etapa 300 60 60 420 28

História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígena

Obrigatória 60 0 0 60 4

Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica

Obrigatória 60 0 0 60 4

Políticas Educacionais e Legislação

Obrigatória 60 0 0 60 4

Disciplina Eletiva II Eletiva 0 60 0 60 4

Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Obrigatória 30 0 0 30 2

Pesquisa Educacional

Obrigatória 60 0 0 60 4

Seminários Integradores VI - as Ciências Sociais na Educação Básica

Obrigatória 0 0 60 60 4

Subtotal 6ª Etapa 270 60 60 390 26

7a

Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar

Obrigatória 60 0 0 60 4

Educação, Ambiente e Sociedade

Obrigatória 60 0 0 60 4

Projeto de Trabalho de conclusão de curso

Obrigatória 0 60 0 60 4

Estágio de Docência I

Obrigatório

180 0

Subtotal 7ª Etapa 120 60 0 360 12

Seminários Integradores VII – A Trajetória de Formação Docente

Obrigatória 0 0 45 45 3

Trabalho de conclusão de Curso

Obrigatória 0 180 0 180 0

Estágio de Docência II

Obrigatório 0 0 0 220 0

Subtotal 8ª Etapa 0 180 45 445 3

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40

Além das disciplinas/ componentes curriculares constantes da seriação é necessário

o cumprimento de 14 créditos em atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas

específicas de interesse dos estudantes., pertencentes ao Núcleo III9 e também

denominadas de Atividades Acadêmicas Complementares (Monitoria Acadêmica, Projetos

de Pesquisa em Ensino, de Pesquisa, de Extensão e Integrados, Programas de Extensão e

de Formação complementar no ensino de graduação, Disciplinas Especiais, Cursos de

Extensão, Participação em Eventos, Estágios curriculares não obrigatórios, Disciplinas

Eletivas e Disciplinas Optativas cursadas além do mínimo estabelecido). Estes créditos,

após serem convertidos, tendo em vista a orientação do regulamento para esta exigência,

devem somar no mínimo 210 horas.

Tabela 5 - Síntese da carga horária do curso de Licenciatura em Ciências Sociais:

Carga Horária Total do Núcleo I 1.995 horas

Carga Horária Total Núcleo II 360 horas

Carga Horária de Prática Como Componente Curricular 405 horas

Carga Horária Total em Atividades Acadêmicas Complementares Núcleo III 210 horas

Estágio Curricular Supervisionado I e II 400 horas

Carga Horária Total do Curso 3.370 horas

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5.7. Ementário

- 1ª Etapa

Instrumentalização para a Educação a distancia Ementa: Elementos de informática básica. Ambiente virtual de aprendizagem e seus recursos. Organização de um sistema de Educação a Distância: a tutoria; organização das disciplinas; o sistema de gestão; o processo de comunicação; o processo de avaliação. Papel do estudantes em cursos a distância: autonomia, planejamento e organização do estudo. Aspectos éticos na produção do conhecimento. Bibliografia Básica:

ALVES, L. NOVA C.(Org.). Educação a distância: uma nova concepção e aprendizado e

interatividade. São Paulo: Futura, 2003.

RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São Paulo: Berkeley Brasil,

2000.

VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 6 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro, 2003.

Bibliografia Complementar:

BELLONI, M.L. Educação a distância. Campinas, Editora Autores Associados, 2001.

SILVA, Marco. (org). Educação Online. São Paulo, Loyola, 2003.

MEYER, M. Nosso futuro e o computador. Porto Alegre: Bookman, 2000.

PALOFF, R. e PRATT, K. Aluno Virtual: Um guia para trabalhar com estudantes on-line.

Porto Alegre: Artmed, 2004.

ALVES, L.; NOVA, C. (Org.). Educação a distância: uma nova concepção de aprendizado

e interatividade. São Paulo: Futura, 2003.

LITWIN,E.(Org.). Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre: Art

Med,1997.

Antropologia: Fundamentos Ementa: Estudo das primeiras abordagens científicas sobre a diversidade humana; a contribuição dos precursores, os principais pensadores e as escolas teóricas por eles fundadas. Compreensão da emergência da antropologia em meio às ciências sociais e no quadro das ciências modernas. Estudo de temas clássicos como: a relação entre unidade biológica do humano e sua diversidade cultural; os conceitos de cultura, etnocentrismo, relativização; a consolidação do método etnográfico como marca fundamental da disciplina.

Bibliografia Básica:

CUCHE, Denys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. 2ª edição. Bauru: Edusc, 2002.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1996.

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LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2003.

Bibliografia Complementar:

BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

DA MATTA, R. Explorações. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico Ocidental. Col. Os Pensadores. São Paulo,

Abril Cultural, 1978.

MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. Cosac & Naify, 2003. 535 p.

ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984.

TODOROV, Tzvetan. Nós e os outros: a reflexão francesa sobre a diversidade humana.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

Ciência Política: Fundamentos Ementa: Apresentação e discussão de conceitos e categorias básicos de Ciência Política, tais como, poder, conflito, soberania, liberdade, legitimidade, por meio do pensamento político clássico e moderno. A constituição da política como atividade social específica; a política como relação de forças e a ruptura com a ética religiosa; a construção do Estado moderno; o contratualismo e seus fundamentos racionalistas; a justificação do poder político e as estruturas institucionais propostas.

Bibliografia Básica:

CHÂTELET, F. DUHAMEL, O. KOUCHNER, E. História das ideias políticas. Rio de

Janeiro; Jorge Zahar Editor, 2000.

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2006.

LE GOFF, J. As raízes medievais da Europa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

Bibliografia Complementar:

ARISTÓTELES. Pensadores. São Paulo; Nova Cultura; vol I. Coleção os Pensadores, 1987

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe, Editora Difel, 2002.

MONTESQUIEU, Charles Louis de Secondat, Baron de la. Do espírito das leis. São Paulo:

Abril Cultural, 1979.

PLATÃO. O Banquete — Fédon — Sofista — Político. São Paulo: Nova Cultural, Col. Os

pensadores 1991.

PLATÃO. A República. Editora Nova Cultural, 1997

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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Sociologia: Fundamentos Ementa: Condições histórico-sociais da emergência da sociologia. Categorias constitutivas da sociologia. Objeto de estudo da sociologia. Os paradigmas clássicos: as abordagens teóricas de Marx, Weber e Durkheim. Bibliografia Básica:

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Martins Fontes, 2003

MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo. Boitempo, 2007.

WEBER, M. Economia e sociedade. Vol. I e II. Brasília, Ed.UnB, 1991.

Bibliografia Complementar:

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes:

2008.

DURKHEIM, E. A educação moral. Petrópolis: Vozes, 2008.

_____. Lições de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

MARX, K. O capital. Vol. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Cia.das Letras,

2004.

Leitura e Produção Textual Relação entre linguagem e sociedade. Textualidade e intertextualidade. Tipologia Textual. Reconhecimento dos gêneros textuais. Estratégias de leitura e interpretação de textos. Prática de leitura, análise e discussão de textos argumentativos acadêmicos e não acadêmicos. Técnicas básicas para produção textual acadêmica. Prática de produção textual.

Bibliografia Básica:

FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis:

Vozes, 2014.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica - A prática de Fichamentos, Resumos,

Resenhas. São Paulo: Atlas, 2014.

MOTTA-ROTH, D., HENDGES, G. Produção textual na universidade. São Paulo:

Parábola, 2010.

Bibliografia Complementar:

BECKER, Howard S. Truques da escrita. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.

FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus,

1994

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KOCHE, V. BOFF O., MARINELLO, A. Leitura e produçãoo textual. Gêneros textuais do

argumentar e do expor. Petrópolis: Vozes, 2010.

MARCUSCHI, Luiz. Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São

Paulo: Parábola, 2008.

PAVIANI, Jayme. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. Caxias do Sul: EDUCS,

2014.

Introdução à Filosofia Gênese, da história e construção do pensamento filosófico. Mito e filosofia. Os grandes filósofos. Objeto de estudo da filosofia e método filosófico. Principais períodos da História da Filosofia. Bibliografia Básica:

ARISTÓTELES – Metafísica. Porto Alegre: Ed. Globo 1969.

CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. 12.ed. São Paulo –SP: Ática, 2001.

DESCARTES, R. Meditações. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. 2.ed. São Paulo: Abril

Cultural, 1979 (Col. Os Pensadores).

KANT, I. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Abril Cultural, 1983.(Os Pensadores)

PLATÃO. República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.

Bibliografia Complementar:

CHAUÍ, Marilena. Primeira filosofia: Lições introdutórias: sugestões para o ensino básico

de filosofia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986

GHIRALDELLI JR. P. Introdução à Filosofia. Barueri-SP: Manole,2003.

MONDIN, Battista. Curso de filosofia. São Paulo: Paulus, 2007.

OLLI, Giorgio. O nascimento da filosofia. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998.

STERVENISON, J. O mais completo guiar sobre Filosofia. São Paulo: Mandarin, 2002.

Seminários Integradores I – educação e sociedade Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados ao longo do semestre, em especial quanto à compreensão dos espaços educacionais formais e não-formais como espaços de relações sociais. A convergência dos temas estudados se dará em torno das reflexões acerca do lugar da educação no processo de constituição da sociedade ocidental, em seus aspectos relacionais, políticos, culturais, econômicos, filosóficos, entre outros, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.

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Bibliografia Básica:

DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. 3ª ed. SP: Ed. Melhoramentos, 1962.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 11.

ed. Campinas, SP: Papirus, 2003

CECCON, Claudius. A vida na escola e a escola na vida. 23ª ed., Petrópolis: Editora

Vozes Ltda em co-edição com IDAC, 1991.

Bibliografia Complementar:

BUFFA, E.; NOSELLA, P.; ARROYO, M. G.Educação e cidadania: quem educa o

cidadão? 8. ed. São Paulo: Cortez: 2000

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundação Nacional de

Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012

JAPIASSU H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora;

1976.

GOLDBERG, M. A. Por uma política do material didático integrada à educação

democrática. São Paulo: FDE, 1983.

MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Repensar a reforma repensar o pensamento. 6 ed.,

Rio de janeiro: Bertrand Brasil Ltda., 2002.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

VASCONCELOS, Eduardo M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar. Epistemologia e

metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002.

- 2ª Etapa

Teoria Antropológica Contemporânea Ementa: Estudo da abordagens contemporâneas para construção do conhecimento antropológico, em seus problemas analíticos e repertórios conceituais. A passagem do período das “grandes escolas antropológicas” para as novas correntes de pensamento que envolvem a dissolução das fronteiras, métodos ou objetos de estudo exclusivos da disciplina, persistindo em pauta o estudo de temas clássicos como as relações entre natureza e cultura, entre indivíduo e sociedade; entre antropologia e história; as identidades e relações etnicorraciais.

Bibliografia Básica:

CLIFFORD, J. A experiência etnográfica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.

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46

LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989.

Bibliografia Complementar:

EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer – uma descrição do modo de subsistência e das

instituições políticas de um povo nilota. Col. Estudos. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1993.

GEERTZ, C. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica.Rio de

Janeiro: Ed. 34, 1994.

LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo. São Paulo: UNESP, 2000.

SAHLINS, Marshall. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Rio de Janeiro, Mana, v. 8, n. 1, 2002,

p. 113-148.

Teoria Política contemporânea Ementa: As heranças marxista e weberiana. A social-democracia. A derrocada do socialismo e a nova dominância do liberalismo. As teorias da democracia e suas derivações recentes: comunitarismo, reconhecimento e multiculturalismo. Novos movimentos sociais e insurgências na democracia. O debate sobre direitos humanos na sociedade contemporânea. Novas configurações do Estado e do sistema político no contexto atual.. A representação política em suas novas possibilidades.

Bibliografia Básica:

ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo. Companhia das Letras.

HABERMAS, J. Direito e Democracia. 2 Vols. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 2003.

RAWLS, J. Uma teoria da justiça. Martins Fontes, São Paulo, 2008

Bibliografia Complementar:

BOBBIO, Norberto. Liberalismo e Democracia. São Paulo: Brasiliense, 2010.

DAHL, R. Poliarquia. Participação e oposição. São Paulo, Edusp, 1997 (1972).

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. 6 Vols. Ed. Civilização Brasileira, São Paulo, 2000

O’ DONNELL, Guilermo. Contrapontos Autoritarismo e Democratização. São Paulo:

Vértice, 1986.

POULANTZAS, N. Poder Político e Classes Sociais. Martins Fontes, São Paulo, 1986

WEBER, M. A Política como vocação. Ed. UnB, Brasília, 2003.

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Teoria Sociológica Contemporânea Ementa: A construção do pensamento sociológico contemporâneo e suas abordagens: estrutural-funcionalismo, neomarxismo, fenomenologia, interacionismo simbólico, teoria da ação social, pós-estruturalismo e individualismo metodológico.

Bibliografia Básica:

ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: Fragmentos

Filosóficos. Rio de Janeiro, Zahar, 1986.

ALTHUSSER, Louis. Ler o Capital. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Bertrand Brasil, 2012

ELIAS, Norbert. Mozart. Sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.

GOFFMAN, Erving. A Representação do Eu na Vida Cotidiana – Petrópolis, Vozes: 2011.

HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma

categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.

PARSONS, Talcott. O Sistema das Sociedades Modernas. São Paulo, Pioneira, 1974.

SCHUTZ, Alfred. Fenomenologia e Relações Sociais. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

Bibliografia Complementar:

BECKER, Howard. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar,

2009. (“Outsiders”, p. 15-30 e “As regras e sua imposição”, p. 129-152).

CORCUFF, Philippe. As novas sociologias: construções da realidade social. São Paulo:

Edusc, 2001

ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Jorge Zahar, 1994 (1997).

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. UNESP, 1991.

TURNER, Jonathan (Orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: UNESP, 2000.

Economia Política Ementa: A disciplina abordará conceitos e estudos que explicam o acúmulo de capital e poder por indivíduos e/ou organizações, tenham estas organizações fins econômicos (empresas em geral) ou fins de poder (Estados).

Bibliografia Básica:

BRAUDEL, Fernand. Civilização Material, Economia e Capitalismo, Séculos XV-XVIII.

Volume 3: O tempo do mundo. Tradução Telma Costa. 1ª edição. São Paulo. Martins Fontes

(ed francesa: 1986).

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política, livro I. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, [1867] 2003.

Page 48: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

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SMITH, A. A riqueza das Nações: Investigação sobre sua natureza e suas causas.

Tradução de Luiz João Baraúna. Editora Nova Cultural. São Paulo, [1776] 1996.

Bibliografia Complementar:

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Dinheiro, Poder e as Origens do Nosso Tempo.

Tradução de Vera Ribeiro. 1ª edição, Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/Unesp (1ª ed.

Inglês: 1994).

ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Vol. II: Formação do Estado e Civilização.

Tradução de Ruy Jungmann. 1ª edição, Rio de Janeiro: Zahar (1ª ed. Alemã: 1939).

HUNT, E.K. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

RICARDO, David. Princípios de Economia Política e Tributação. São Paulo: Editora

Nova Cultural. 1996.

TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luís (orgs.). Poder e dinheiro. Uma

economia política da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997.

História Geral Ementa: A disciplina tratará dos elementos históricos fundamentais para a formação do mundo contemporâneo, onde destacam-se a emergência da Revolução Industrial e a Revolução Francesa, e a primeira geração dos direitos humanos. Abordará fundamentalmente da formação do Estado moderno, da articulação entre Estado e capital, da formação da classe trabalhadora, Por último estudará os principais conflitos do século XX e as consequências destes conflitos para a conformação da sociedade atual. Bibliografia Básica:

BRAUDEL, Fernand. Civilização Material, Economia e Capitalismo, Séculos XV-XVIII.

Volume 3: O tempo do mundo. Tradução Telma Costa. 1ª edição. São Paulo: Martins

Fontes, 2009.

ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Vol. II: Formação do Estado e Civilização.

Tradução de Ruy Jungmann., Rio de Janeiro: Zahar, 1ª edição, 1993.

HOBSBAWN, Eric J. A era do Extremos. O Breve Século XX, 1914-1991. São Paulo:

Companhia das Letras, 1a edição, 2010.

Bibliografia Complementar:

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Dinheiro, Poder e as Origens do Nosso Tempo.

Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/Unesp, 1ª edição, 2000.

HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios – 1875-1914. 13ª Ed, São Paulo, Paz e Terra, 2011.

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49

POLANYI, Karl. A Grande transformação. As origens da nossa época., Rio de Janeiro:

Campus, 4ª edição, 2012.

SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como Invenção do Ocidente; São Paulo: Cia das

letras, 1990.

THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1987.

Seminários Integradores II – a sociedade contemporânea Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e do semestre anterior, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará em torno dos aspectos centrais da sociedade contemporânea, em suas novas configurações, relações e estruturas sociais, principalmente quanto aos desafios por eles impostos nas práticas educacionais, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.

Bibliografia Básica:

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 11.

ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas, SP, Autores Associados, 1999

IMBERÓN, F. (Org). A Educação no Século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar:

HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz F. (Orgs.). A sociologia vai à escola: história, ensino e

docência. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2009.

GOLDBERG, M. A. Por uma política do material didático integrada à educação

democrática. São Paulo: FDE, 1983.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundação Nacional de

Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012

JAPIASSU H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora;

1976.

MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Repensar a reforma repensar o pensamento. 6 ed.,

Rio de janeiro: Bertrand Brasil ltda, 2002.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

VASCONCELOS, Eduardo M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar. Epistemologia e

metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002.

Page 50: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

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- 3ª Etapa

Antropologia Brasileira Ementa: Panorama da Antropologia produzida no Brasil, de modo a apreender suas especificidades e tendências. O processo de constituição e institucionalização da disciplina. O lugar da Antropologia nos debates sobre a nação. O lugar da Antropologia no debate sobre direitos. Multiculturalismo, diversidade e direitos humanos na sociedade brasileira.

Bibliografia Básica:

ESTERCI, N., FRY, P. & GOLDENBERG, M. (orgs.). Fazendo Antropologia no Brasil. Rio

de Janeiro: DP&A, 2001.

MICELI, S. (org.), O que ler na ciência social brasileira (1970-1995), Antropologia (vol.

1). São Paulo: Sumaré/Capes/Anpocs. 1999.

TRAJANO FILHO, W. e RIBEIRO, G. L. (Orgs.). O campo da antropologia no Brasil.

Contracapa/Associação Brasileira de Antropologia.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Roberto C. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro. São Paulo: Edusp,1988.

CANDIDO, Antonio. Os parceiros do rio bonito: estudos sobre o caipira paulista e a

transformação dos seus meios de vida. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 11a edição, 2010.

PEIRANO, Marisa. Uma antropologia no plural: três experiências contemporâneas. Ed.

UNB, Brasília, 1992.

FERNANDES, Florestan. Organização social dos Tupinambá. São Paulo: Difusão

Européia do Livro, 1963[1949].

DAMATTA, Roberto, Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema

brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

CARNEIRO DA CUNHA. M. Antropologia do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1986.

CARNEIRO DA CUNHA, M. Manuela. Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua

volta à África. São Paulo: Brasiliense,1985.

VELHO, Gilberto. A utopia urbana: um estudo de antropologia social. Rio de Janeiro:

Zahar, 1972.

SEGATO, Rita Laura. Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento de

expansão dos direitos universais. Mana, Rio de Janeiro , v. 12, n. 1, p. 207-236, Apr. 2006

. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-

93132006000100008&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 08 Jan. 2018.

Pensamento Político Brasileiro

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51

Ementa: borda conceitos e obras elementares para a compreensão da construção da ordem política e do Estado brasileiro. Discute elementos fundamentais para a construção da estrutura de poder atual no país. Aborda a construção do Estado Democrático de Direito no Brasil. Bibliografia Básica:

CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem a elite politica imperial.Brasília,

DF: Editora UnB, 1981.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder formação do patronato político brasileiro. São

Paulo: Editora Globo, 2001.

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto o município e o regime

representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

Bibliografia Complementar:

BOTELHO, André; SCHWARCZ, Lilia Moritz. Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e

um país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem – A elite imperial. Teatro de

sombras: a política imperial. 3ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

RICÚPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo:

Alameda, 2008.

TORRES, Alberto. O problema nacional brasileiro – Uma introdução a um programa de

organização nacional. 4ª edição. Brasília: Editora da UnB, 1982a.

VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil: História, organização, psicologia.

2 vols. 3ª edição. Belo Horizonte/Niterói: Itatiaia/Editora da Universidade Federal

Fluminense, 1987.

Sociologia Brasileira Ementa: A produção sociológica brasileira e seu desenvolvimento histórico. Análise das obras dos autores brasileiros clássicos considerados "fundadores" da disciplina no país e as interpretações sobre o Brasil. Sociologia Brasileira e os debates contemporâneos: pobreza, desigualdade e luta por reconhecimento e direitos no Brasil.

Bibliografia Básica:

FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:

Editora/Edusp,1965. Volume 1.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. São Paulo: Global, 2006.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991.

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Bibliografia Complementar:

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RAMOS, Guerreiro Alberto. A redução sociológica. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.

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SORJ, Bernardo. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000, p. 11-3

SOUZA, Jessé. A modernização seletiva: uma reinterpretação do dilema brasileiro.

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Bibliografia Básica:

CARVALHO, Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro, Civilização

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FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1994.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956.

Bibliografia Complementar:

CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão

na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 2012.

NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

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São Paulo Hucitec, 1995.

PRADO, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1972.

Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais

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53

Ementa: Matrizes epistemológicas do conhecimento científico: empirismo, racionalismo, positivismo, historicismo. Tipos de Conhecimento. As contribuições do pensamento epistemológico atual (Bachelard, Kuhn, Popper, e outros). O conhecimento científico e as ciências sociais. A especificidade do objeto das ciências sociais.Neutralidade científica e objetividade nas ciências sociais.

Bibliografia Básica:

BACHELARD, G. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1986.

KUHN, Thomass. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva

S.A,. 5ª edição, 1998.

POPPER, Karl Raimund. A lógica da pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2013.

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SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru-SP, EDUSC, 2001.

Seminários Integradores III – a educação no Brasil Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados será realizada a partir da prática reflexiva quanto às especificidades da educação no contexto brasileiro, inicialmente, aprofundando-se para as dimensões regionais e locais, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.

Bibliografia Básica:

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democrática. São Paulo: FDE, 1983.

Bibliografia Complementar:

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Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:

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JAPIASSU H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora;

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VASCONCELOS, Eduardo M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar. Epistemologia e

metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002.

- 4ª Etapa

Filosofia da Educação Ementa: Pressupostos filosóficos que fundamentam as concepções de educação. Articulação das reflexões filosóficas com as teorias pedagógicas contemporâneas. A filosofia positivista e a educação. O método fenomenológico, o existencialismo e o pragmatismo. A filosofia marxista e a educação. A filosofia pós-moderna e a educação. Bibliografia Básica

GELAMO, R. P. O ensino da filosofia no limiar da contemporaneidade: o que faz o

filósofo quando seu ofício é ser professor de filosofia? Online, Editora Unesp. São Paulo:

Cultura Acadêmica Produtora. Disponível em:

http://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/%7BDE44A0D1-1710-4F9B-B0F8-

347122201111%7D_Ensino_da_filosofia_limiar_da_contemp-NOVA%20P4.pdf

PORTO, Sartori Porto. Filosofia da Educação. Zahar. Rio de Janeiro.2006.

SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:

Cortez Editora: Autores Associados, 1989. Disponível em:

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55

https://ead.ifba.edu.br/file.php/325/demerval_saviani_-

_do_senso_comum_consciencia_filosofica_1_.pdf

Bibliografia Complementar

ADORNO, Theodor. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

FAVERO, Altair A.; DALBOSCO, Claudio Almir.; MUHL, Eldon H. (org.). Filosofia,

educação e sociedade. Passo Fundo: UPF, 2003.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval (Org.).Marxismo e educação: debates

contemporâneos. 2 ed. Campinas, SP: Autores Associados: HISTEDBR, 2008.

Geografia Humana Ementa: A sistematização da Geografia Humana: abordagem clássica e tendências atuais. Relação sociedade-natureza e relação espaço-tempo. Questões emergentes em Geografia Humana.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade: uma introdução à análise de

pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.

LA BLACHE, V. de. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1954.

SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos

da Geografia. 4 ed. São Paulo: Hucitec, 1996.

Bibliografia Complementar:

CHRISTOFOLETI, A. de (Org). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.

FEBVRE, L. A terra e a evolução humana. Edições Cosmos. Lisboa, 1991.

LACOSTE, Y. A Geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra. Lisboa:

Iniciativas Editoriais, 1977.

PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna.

Florianópolis, UFSC, 1989.

SOUZA, M. A. A. de (org.). O mundo do cidadão, um cidadão do mundo. São Paulo:

Hucitec, 1996.

História da Educação Ementa: Os ideais educacionais na cultura clássica. Bases epistemológicas e metodológicas presentes na antiguidade, medievalidade e modernidade. Os clássicos educacionais na formação do pensamento pedagógico contemporâneo. A educação na Modernidade. Escola Nova do século XX. A educação na contemporaneidade e suas raízes históricas..

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56

Bibliografia Básica:

ARANHA, M. L. de A. História da educação e da pedagogia: Geral e Brasil. São Paulo:

Moderna, 3ª edição, 2006.

CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 2001.

MANACORDA, M. A. História da educação: da Antiguidade aos nossos dias. São Paulo:

Cortez, 13ª edição, 2010.

Bibliografia Complementar:

ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 2ª edição, 1981

COMENIUS, I. A. Didática magna. São Paulo: WMF Martins Fontes, 4ª Edição, 2011..

GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1995.

HILSDORF, M. L. S. O aparecimento da escola moderna: uma história ilustrada. Belo

Horizonte: Autêntica, 2006.

LOPES, M. E. & GALVÃO, A. M. de O. História da educação. Rio de Janeiro: DP, 2001.

Economia Brasileira

Ementa: A disciplina abordará os elementos históricos e sociais que explicam a constituição e a conformação atual da economia brasileira, tratará da industrialização e das contradições geradas pela industrialização retardatária, bem como da inserção brasileira na economia globalizada.

Bibliografia Básica:

BIELSCHOWSKY, Ricardo (Org). Cinquenta anos de pensamento da CEPAL. São Paulo:

Record, v.1, 2000.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 17ª ed. São Paulo: Ed. Nacional,

1980.

MELLO, João Manuel Cardoso de. O Capitalismo Tardio. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1982.

Bibliografia Complementar:

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; A crise financeira global e depois: Um novo capitalismo?

Novos Estudos CEBRAP, n 86, 2010.

CARNEIRO, Ricardo de Medeiros. Crise, Estagnação e Hiperinflação: A economia

brasileira nos anos 80. TESE. Instituto de Economia. Universidade Estadual de Campinas.

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GIAMBIAGI, Fábio, et al. Economia brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011.

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PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil. 39ª ed. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1992.

PREBISCH, Raul. O desenvolvimento econômico da América Latina e seus principais

problemas. Revista Brasileira de Economia. Rio de Janeiro, 1949.

Pesquisa Social, métodos e técnicas qualitativas Pesquisa qualitativa em ciências Sociais: fundamentos epistemológicos, concepções teóricas, princípios e métodos. Estratégias de coleta de dados: observação participante, etnografia, tipos de entrevistas, história de vida e biografia, pesquisa documental, análise de filmes e fotografias, grupos focais, dentre outras. Limites e possibilidades das técnicas de pesquisa qualitativa. Análise qualitativa dos dados. Bibliografia Básica:

BAUER, Martin W.; GASKELL, G. (orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som.

Um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

CHAMPAGNE, P.; LENOIR, R.; DOMINIQUE, M.; PINTO, L. Iniciação à prática

sociológica. Petrópolis, Vozes, 1996.

FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2ª ed. Poto Alegre: Bookman, 2004

Bibliografia Complementar:

BEAUD, Stéphane; Weber, Florence. Guia para a pesquisa de campo. Produzir e

analisar dados etnográficos. Petrópolis: Vozes, 2007.

BECKER, H. Segredos e Truques da Pesquisa. Rio de Janeiro, Zahar, 2008.

BOURDIEU, Pierre, CHAMBOREDON, J.C; PASSERON, J.C. Ofício de Sociólogo.

Metodologia da pesquisa na sociologia. Petrópolis, Rio de Janeiro, 1999.

CASTRO, Celso. Pesquisando em Arquivos. Rio de Janeiro, Zahar, 2008.

MILLS, Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.

Sociologia da Educação

Ementa: Estudos das principais abordagens teóricas da educação enquanto objeto de análise sociológica. Compreensão das estruturas sociais que dão forma à educação e aos sistemas escolares, aos processos educacionais e a seus agentes. Estudo de experiências em educação não-formal ou não-escolar. Análise das relações entre a educação e as sociedades no que tange a ideologias, formas culturais, instituições políticas, sistemas de dominação e a construção de práticas de resistência e emancipação. A Educação como Direito.

Bibliografia Básica:

FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

TURA, Maria de Lourdes R (org.). Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet,

2001.

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58

Bibliografia Complementar:

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado.Rio de Janeiro: Graal, 1985.

BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean-Claude. A reprodução – elementos para uma

teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1974.

BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Organizadores: Maria Alice Nogueira e Afrânio

Catani. Petrópolis: Vozes, 1998.

DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1972.

ENGUITA, Mariano Fernández. A face oculta da escola : educação e trabalho no

capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. São Paulo: Círculo do

Livro, 1989.

Seminários Integradores IV - educação e identidade docente Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará a partir da tematização do ser/fazer docente e da construção de posições, hierarquias e identidades por parte dos atores e grupos sociais envolvidos, em particular quanto aos professores/ educadores/ docentes e os alunos/ educandos/ estudantes. Serão abordados temas constituintes da prática educacional, envolvendo os sistemas de produção, construção e difusão de saberes, bem como do próprio contexto escolar, através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.

Bibliografia Básica:

GUSMÃO, Neusa M. Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados. São Paulo: Ed.

Biruta, 2003.

MONTEIRO, R. A. Profissão docente: profissionalidade e autorregulação. São Paulo:

Cortez, 2015.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

Bibliografia Complementar:

CHARLOT, Bernard. Formação dos professores e relação com o saber. Porto Alegre:

ARTMED, 2005.

FISS, D. M. L.; TASCHETTO, L. R.; HOPPE, M. W. (Org.). Identidades docentes:

educação de jovens e adultos, linguagem e transversalidades. Lamparina, 2010.

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59

HYPOLITO, Álvaro Moreira; VIEIRA, Jarbas Santos; GARCIA, Maria Manuela (orgs.).

Trabalho docente: formação e identidades. Pelotas: Seiva, 2002. 285

LESSARD, Claude e TARDIF, Maurice. O trabalho docente. SP: Vozes, 2005.

TOMAZETTI, Elisete M. et all. (orgs.). Os sentidos do Ensino Médio: olhares juvenis sobre

a escola contemporânea. São Paulo: Oikos, 2012.

- 5ª Etapa

Abordagens e Práticas em Educação Especial Ementa: Análise dos aspectos teóricos e metodológicos da educação especial direcionada para uma educação inclusiva. Os processos de implementação da proposta de educação inclusiva no sistema escolar. A dinâmica da inclusão no cotidiano da sala de aula, da docência, dos alunos e da perspectiva cultural no contexto social atual. Elaboração e aplicação de atividades pedagógicas relacionadas à educação especial em espaços educacionais formais e não formais. Bibliografia Básica:

BEYER, H. O. Inclusão e Avaliação na escola de alunos com necessidades

educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010.

CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação,

2009.

SKLIAR, C.; CECCIM, R. B.; LULKIN, S. A.; BEYER, H. O. & LOPES, M. C. Educação e

Exclusão: abordagens sócio antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação,

2006.

Bibliografia Complementar:

BAPTISTA, C. R.; CAIADO, K. R. M. & JESUS, D. M. de. Educação Especial: diálogo e

pluralidade. Porto Alegre: Mediação, 2010.

DOLLE, J. & BELLANO, D. Essas Crianças que não aprendem: Diagnósticos e Terapias

Cognitivas. Petrópolis, RJ: Vozes: 2002.

JANNUZZI, G. de M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do

século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

PACHECO, J.; EGGERTSDÓTTIR, R. & GRETAR, L. M. Caminhos para Inclusão: um guia

para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.

TESKE, O.; LODI, A. C. B.; HARRISON, K. M. P. & CAMPOS, S. R. L. de E. Letramento e

minorias. Mediação: Porto Alegre, 2003.

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60

Psicologia da Educação Ementa: Concepções teóricas da Psicologia e suas contribuições para a compreensão dos processos educativos. Psicologia e Educação; desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e psicomotor da criança ao adulto e suas implicações no processo ensino-aprendizagem. Psicologia da Educação Virtual. Temas contemporâneos da Psicologia da Educação. Bibliografia Básica:

BIAGGIO, Angela Maria Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2014,

23ª edição.

PILETTI, Nelson, ROSSATO, Solange Marques. Psicologia da aprendizagem. Da teoria do

condicionamento ao construtivismo. São Paulo/SP: Contexto, 2011.

PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (org.) Psicologia & Educação: revendo contribuições.

São Paulo: Educ, 2003.

Bibliografia Complementar:

BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias - Uma Introdução ao

Estudo de Psicologia – 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

CUNHA, Marcus Vinícius. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. FRANCISCO FILHO, G. A Psicologia no Contexto Educacional. Campinas: Átomo, 2005.

LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da aprendizagem. São Paulo/SP: Cengage Learning Editora,

2015, 1ª edição.

TAILLE, Y DE LA; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon – teorias

psicogenéticas em discussão. 6. ed. São Paulo: Summus, 1992.

Teorias do Currículo

Ementa: Introdução aos fundamentos do currículo e visão polissêmica de seu

desenvolvimento. Mapeamento histórico sobre a evolução do pensamento curricular no mundo e no Brasil– do século XIX ao século XXI. A década de 1969-1979 no Brasil e a formação do campo da atualidade curricular. Os paradigmas contemporâneos de currículo e suas implicações para o pensamento educacional. A práxis curricular no mundo e no Brasil.

. Bibliografia Básica:

GOODSON, I. F. Currículo: Teoria e história. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.

MACEDO, E. & LOPES, A. C. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2017.

PACHECO, J. A. Currículo: Teoria e práxis. Lisboa: Porto Editora, 2007.

Bibliografia Complementar:

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61

FORQUIN, J. C. Escola e Cultura. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento

escolar (1987). Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 48ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GOODSON, I. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1996.

MOREIRA, A.F. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994.

SACRISTÁN, J. G. Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

Estatística aplicada às Ciências Sociais Ementa: Abordará métodos quantitativos e os instrumentos estatísticos para realização de pesquisa em ciências sociais. Tratará de conceitos e instrumentos para a análise de dados quantitativos.

Bibliografia Básica:

CRESWELL, J. W. Projeto de Pesquisa: Método qualitativo, quantitativo e misto. 2ª Ed.

Bookman Companhia, 2010.

FIELD, A. Descobrindo a Estatística Usando SPSS. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

LEVIN, Jack; FOX, James Alan; FORDE, David R. Estatística para Ciências Humanas.

Pearson Education, 2012.

Bibliografia Complementar:

BAPTISTA, Makilim Nunes; CAMPOS, Dinael Corrêa de. Metodologias de Pesquisa em

Ciências: Análises Quantitativa e Qualitativa. LTC, 2ª Ed, 2016.

BAQUERO,M. Pesquisa quantitativa nas Ciências Sociais. UFRGS, 2009.

DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 1998.

HAIR, J.; ANDERSON, R.; TATHAM, R.; BLACK, W. Análise Multivariada de Dados. 6.

ed., São Paulo: Bookman, 2008.

KERLLINGER, Fred. Metodologia de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: EPU,

1980.

Educação: didática, planejamento e avaliação Ementa: Fundamentos didáticos e sua aplicação à realidade da Educação Básica. Elementos da ação pedagógica. Planejamento, elaboração e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Relacionamento professor-aluno. Posicionamento crítico e contextualizado da prática educativa e do papel do educador na sociedade brasileira.

Bibliografia Básica:

HOFFMAN, J. Avaliação: Mito e Desafio. Porto Alegre: Mediação, 1991.

MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

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62

OLIVEIRA, M. R. (Org.) Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus,

1993.

Bibliografia Complementar:

ALVES, N. (org.) Formação de Professores: Pensar e Fazer. São Paulo: Cortez, 1996.

ALVES, R. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Ars. Poética, 1995.

DALMAS, A. Planejamento participativo na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.

GADOTI, M. Projeto Político Pedagógico da Escola: fundamentos para a sua realização

ECO, Umberto. Como se faz uma Tese. Trad. Gilson Cesar Cardoso. São Paulo: Ed.

Perspectiva, 1985.

ELSTER, Jon. Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. Trad. Antônio Trânsito, Rio de

Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São

Paulo: Atlas, 1983.

SCHRADER, Achim. Introdução à Pesquisa Social Empírica. Porto Alegre: Globo, 1978.

Disciplina Eletiva - I Ementa - Oferta de conteúdos não contemplados na grade curricular em especial temas emergentes, relevantes para complementar a formação pretendida.

Seminários Integradores V – Educação e Diversidade Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará a partir da tematização da diversidade cultural presente nos contextos educacionais e suas implicações nos processos educativos, buscando-se a caracterização e compreensão das complexidades culturais (globais, nacionais, regionais e locais) e suas implicações na educação. A diversidade será problematizada na prática através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.

Bibliografia Básica:

GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992.

GUSMÃO, Neusa M. Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados. São Paulo: Ed.

Biruta, 2003.

SILVA, Tomaz Tadeu (org.) Alienígenas em sala de aula. 2 ed Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

Bibliografia Complementar:

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FLEURI, Reinaldo Matias. Políticas da diferença: para além dos estereótipos na prática

educacional. Educação e Sociologia, Campinas, vol. 27, n. 95, p. 495-520, maio/agosto.

2006 . Disponível em<http://www.scielo.br/pdf/es/v27n95/a09v2795.pdf. Acesso: jan. 2018

RAMOS, Marise N.; ADÃO, Jorge M.; BARROS, Graciete M. N. (orgs.). Diversidade na

educação: reflexões e experiências. Brasília: Sec. de Educação Média e Tecnológica, 2003.

Disponível em:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2

6736. Acesso: 09 jan. 2018.

SILVA, Tomaz Tadeu. Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia

ena pedagogia da política. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

- 6ª Etapa

História e cultura Afro-Brasileira e Indígena Ementa: Estudo de teorias e abordagens sobre relações etnicorraciais e suas implicações sociais. Formação em educação para as relações étnico-raciais, através do estudo dos conceitos de raça e etnia, mestiçagem, racismo e racialismo, preconceito e discriminação. Análise histórico-cultural da formação da sociedade brasileira sob o enfoque das relações interétnicas. As populações. História e cultura afro-brasileira e indígena. Compreensão da construção da identidade brasileira a partir das suas distintas matrizes étnicas.

Bibliografia Básica:

FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. Rio de Janeiro: Record, 2000. 12 ed.

ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1994.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia

das Letras, 1995.

Bibliografia Complementar:

BASTIDE, Roger. Estudos Afro-Brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1973.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo :

Claro Enigma, 2012

LEITE, Ilka Boaventura. Negros no sul do Brasil: invisibilidade e territorialidade.

Florianópolis: Letras Contemporânes, 1996.

POUTIGNAT & STREIFF-FENART, J. Teorias da Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1988.

RAMOS, Arthur. O Negro Brasileiro. Rio de Janeiro: Graphia, 2001, v. 1.

WEBER, Max. Economia e Sociedade. v. 1. Brasília: UNB, 1991. p.267-277

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64

Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica Ementa: Problematização sobre o lugar da docência o papel das Ciências Sociais na Educação Básica para a formação de cidadãos e profissionais. Estudo sobre metodologias de ensino e estratégias de abordagem dos temas e conteúdos das Ciências Sociais para estudantes de Ensino Médio e das séries finais do Ensino Fundamental. Formulação de programa da disciplina de Sociologia na educação básica. Pesquisa nas escolas sobre o Ensino de Sociologia na educação básica por meio de grupo focal com estudantes e relatório. Relato de Prática Docente na disciplina Sociologia na educação básica por meio de observação em sala de aula.

Bibliografia Básica:

HANDFAS, Anita; OLIVEIRA, Luiz F. (Orgs.). A sociologia vai à escola: história, ensino e

docência. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2009.

MEIRELLES, Mauro, et all (orgs.). Ensino de Sociologia: Trabalho, ciência e cultura. Porto

Alegre: Evangraf/LAVIECS, 2013.

MORAES, A. C. Licenciatura em Ciências Sociais e ensino de Sociologia: entre o

balanço e o relato. Tempo Social, São Paulo, v. 15, n. 1, Abr. p. 5-20, 2003.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações

curriculares para o ensino médio, na área de ciências humanas e suas tecnologias.

Brasília, 2006.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais:

introdução aos parâmetros nacionais, Brasília, MEC/SEF, 1997.

CORREA, L. Reflexões sobre a exclusão e a inclusão da sociologia no currículo

escolar. Rev. Mediações. Londrina, v.1, nº1, jan-jun, 1996.

OLIVERA, E. A.; OLIVEIRA, A. (Orgs.). Ciências Sociais e Educação: um reencontro

marcado. Maceió: Edufal, 2015.

SILVA, Ileizi F. A Sociologia no Ensino Médio: os desafios institucionais e epistemológicos

para a consolidação da disciplina. In: Cronos, Natal-RN, v. 8, p. 403-427, jul./dez. 2007.

Disponível em: http://www.periodicos.ufrn.br/index.php/cronos/article/view/1844/pdf_60

Políticas Educacionais e Legislação Ementa: As políticas educacionais, a legislação e suas implicações para a organização da atividade escolar. Escolarização. Análise das relações entre educação, estado e sociedade.

Page 65: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

65

Estudo da organização da educação brasileira: dimensões históricas, políticas, sociais, econômicas e educacionais.

Bibliografia Básica:

GENTILLI, P. A. A.; SILVA, T. T. da (orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação:

visões críticas. 13. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura

e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Ed. Campinas, SP:

Autores Associados, 2008.

SAVIANI, D. Política e educação no Brasil: o papel do Congresso Nacional na legislação do

ensino. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 162 p. (Coleção educação contemporânea).

SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M de; EVANGELISTA, O. Política Educacional. 4. ed.,

Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

Bibliografia Complementar:

BONETI, L. W. Políticas públicas por dentro. Ijuí: Unijuí, 2011, 3ª edição.

BORGES, M. C. e AQUINO, O. F. A formação de professores para a educação básica:

discussões teóricas e práticas. Uberlândia: EDUFU, 2015, 1ª edição.

CUNHA, C. da; SOUZA, J. V. de & SILVA, M. A da. Políticas públicas de educação na

América Latina: lições aprendidas e desafios. Campinas/SP: Autores Associados, 2011.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. & TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura

e organização. São Paulo: Cortez, 2012.

NOGUEIRA, I. da S. C. & FONTOURA, V. Políticas públicas para a educação no Brasil.

Curitiba: CRV, 2012.

Disciplina Eletiva - II Ementa - Oferta de conteúdos não contemplados na grade curricular em especial temas emergentes, relevantes para complementar a formação pretendida.

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Conceito de Libras. Fundamentos históricos da educação de surdos. A Língua de Sinais e sua importância: cultura e história. Legislação específica. Introdução aos aspectos linguísticos na Língua Brasileira de Sinais: fonologia, morfologia, sintaxe. Noções básicas de escrita de sinais.

Bibliografia Básica:

Page 66: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

66

CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe

da Língua de Sinais. Volume I: Sinais de A a L. São Paulo: EDUSP, 2001.

_____. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais. Volume II:

Sinais de M a a Z. São Paulo: EDUSP, 2001.

COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João

Pessoa: Arpoador, 2000.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Estudos Linguísticos: a língua de sinais brasileira.

Editora Artmed: Porto Alegre. 2004.

Bibliografia Complementar:

BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro: UFRJ, Departamento de Linguística e Filologia, 1995.

FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto: Curso Básico. 5. Ed. ver.

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2004.

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo, Editora Parábola: 2009.

PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. Curso de Libras I. (DVD) LSBVideo: Rio de Janeiro. 2006.

SILVA, Fábio I.; SCHMITT, Deonísio; BASSO, Idavania M. S. Língua Brasileira de Sinais:

pedagogia para surdos. Caderno Pedagógico I. Florianópolis: UDESC/CEAD, 2002.

Pesquisa Educacional

Estudo das abordagens teórico-metodológicas da pesquisa educacional. Fundamentos para o planejamento e desenvolvimento da pesquisa em educação. A escola e a sala de aula como objetos de pesquisa nas ciências sociais. A relação entre pesquisa e prática pedagógica, suas implicações políticas e perspectivas para a formação e a prática docente. Elaboração de projeto de pesquisa educacional e/ou projeto de trabalho/intervenção, articulando as demandas da instituição e as da formação. Inserção na realidade educacional formal e não formal a partir da pesquisa in loco.

Bibliografia Básica

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional . 12. ed. São

Paulo, SP: Cortez, 2010.

GATTI, Bernadete. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano,

2002.

SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. 2. ed.

Chapecó: Argos, 2012.

Bibliografia Complementar

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67

ALMEIDA, Laurinda Ramalho de et al. (Orgs.). Entrevista na Pesquisa em Educação – A

prática Reflexiva. 2.ed. Brasília, Líber Livros, 2008.

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O Professor Pesquisador: Introdução à pesquisa

qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

GOUVEIA, Aparecida Joly. AS CIÊNCIAS SOCIAIS E A PESQUISA SOBRE EDUCAÇÃO.

Tempo soc., São Paulo , v. 1, n. 1, p. 71-79, Jun. 1989 . Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

20701989000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 09 Jan. 2018.

MATTOS, C. L. G. de.; CASTRO, P. A.(Org.).Etnografia e educação: conceitos e usos.

Campina Grande: EDUEPB, 2011. Disponível em:

https://static.scielo.org/scielobooks/8fcfr/pdf/mattos-9788578791902.pdf. Acesso em 08. Jan.

2018.

TRIVINÕS, A. N. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em

educação. São Paulo: Atlas, 1987.

SANTOS FILHO, José Camilo dos; GAMBOA, Sílvio Sánchez (orgs.). Pesquisa

educacional: quantidade e qualidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Seminários Integradores VI – As Ciências Sociais na Educação Básica Ementa: Integração dos conteúdos das disciplinas cursadas, orientando os estudantes para a operacionalização dos conhecimentos trabalhados nos semestres anteriores e no atual, com vistas à articulação dos saberes e fazeres produzidos, no que se refere ao papel das Ciências Sociais na Educação Básica. Preparação para as atividades dos semestres seguintes: a escolha dos temas para os Estágios Docência e Trabalho de Conclusão de Curso. A convergência dos temas estudados se dará através do desenvolvimento de oficinas em grupo, videoconferências, planejamento e desenvolvimento de ações de intervenção em espaços de educação formais e não formais, elaboração de materiais didáticos que vinculem de maneira interdisciplinar os conhecimentos adquiridos, construção de projetos interdisciplinares de extensão, análise e aplicação de metodologias de ensino.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Cesar Augusto De (org.). A Sociologia no Ensino Médio: uma experiência.

Londrina: EDUEL, 2010.

HANDFAS, Anita, MAÇAIRA, Julia Polessa, FRAGA, Alexandre Barbosa. Conhecimento

escolar e ensino de sociologia: instituições, práticas e percepções. Rio de Janeiro:

7Letras, 2015.

KRAWCZYK, Nora (Org.). Sociologia do ensino médio: crítica ao economicismo na

política educacional. São Paulo: Cortez, 2014. p. 33-62.

.

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68

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundação Nacional de

Desenvolvimento da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD 2013: ciências. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2012

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares

para o ensino médio, na área de ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, 2006.

GOLDBERG, M. A. Por uma política do material didático integrada à educação

democrática. São Paulo: FDE, 1983.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes de (Org.). Ensino de sociologia: desafios teóricos e

pedagógicos para as ciências sociais. Seropédica/Rio de Janeiro: EDUR, 2013.

- 7ª Etapa

Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar A Escola como organização social e educativa. Espaços formais e não formais de educação. O planejamento escolar e o Projeto Político-Pedagógico: pressupostos e operacionalização. Teorias e concepções de organização, administração e gestão do trabalho escolar. Princípios e características da gestão escolar participativa. A participação do professor na organização e gestão do trabalho da escola. Pesquisa in loco, identificação e análise de projetos político-pedagógicos.

Bibliografia Básica:

LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da escola: Teoria e Prática. 5a ed. Goiânia:

Alternativa, 2004.

PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3 ed. – São Paulo: Ática,

2000.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e

projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 22 ed.

– São Paulo: Libertad Editora, 2012.

Bibliografia Complementar:

VEIGA, Ilma Passos; FONSECA, Marília (orgs.). As Dimensões do Projeto Político-

Pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas, SP: Papirus, 2010 – (Coleção

Magistérios: Formação e Trabalho Pedagógico).

BICUDO, M. A. V. e SILVA JÚNIOR, M. A. Formação do educador: organização da escola

e do trabalho pedagógico. V.3. São Paulo: ENESP, 1999. LUCK, Heloísa. Ação Integrada:

administração, supervisão e orientação educacional.27 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

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69

PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. – 17 ed. Ver. E ampl. –

São Paulo: Cortez, 2012.

OLIVEIRA, Dalila Andrade; ROSAR, Maria de Fátima Felix. Política e Gestão da

Educação. – 3 ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

Educação, Ambiente e Sociedade Ementa: O conceito de natureza; o conceito de ambiente; as relações entre a sociedade e a natureza; crise ambiental/crise social; movimento ambientalista; ambiente, tecnologia e sociedade; risco ambiental/risco social; epistemologia da educação ambiental e os antecedentes históricos; a temática ambiental e o processo educativo; práticas pedagógicas interdisciplinares em educação ambiental; estudo de projetos de educação ambiental. Bibliografia Básica: CARVALHO, I. C. M. A invenção ecológica: narrativas e trajetórias da educação ambiental

no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.

HANNIGAN, John A. Sociologia Ambiental. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2009.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

Bibliografia Complementar:

ABRANTES, Paulo. Imagens de natureza, imagens de ciência. Campinas, SP: Papiros,

1998.

ALMEIDA, Jalcione (org.). Conflitos ambientais e controvérsias em ciência e tecnologia.

1. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2016. v. 1. 346p.

DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São Paulo: Gaia, 2006.

_____. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2010.

DUPAS, Gilberto. Meio ambiente e crescimento econômico. São Paulo: UNESP, 2008.

FUJIHARA, Marco A.; LOPES, Fernando G. Sustentabilidade e mudanças climáticas.

São Paulo: SENAC, 2009.

GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: ed. Contexto,

1996.

JONAS, Hans. O princípio responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto. Págs. 31-66,

2011.

LATOUR, Bruno. Políticas da natureza. Bauru: EDUSC, 2004.

McCORMICK J. Rumo ao Paraíso: A historia dos movimentos ambientalistas. Rio de

Janeiro: Relume-Dumará, 1992.

MEDINA Nana Mininni; SANTOS, E. C. Educação Ambiental: Uma Metodologia

Participativa de Formação. 3. Ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

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70

MONTIBELLER-FILHO, Gilberto. O mito do desenvolvimento sustentável. Florianópolis:

ED. Da UFSC. 2008.

VIOLA, Eduardo et al (orgs.). Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania. São Paulo:

Cortez. 1995.

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Ementa: Construção de projeto de pesquisa para elaboração do trabalho de conclusão de curso abrangendo: Levantamento bibliográfico e delimitação teórica. Desenvolvimento dos tópicos: Introdução, Tema, problema, objetivos, hipóteses ou questões de pesquisa, justificativa, metodologia, cronograma e referências bibliográficas. Orientação da escrita de acordo com as normas ABNT.

Bibliografia Básica:

BRUMER, A., Et al. A elaboração de projeto de pesquisa em ciências sociais. In: PINTO, C.

R. J. & GUAZZELLI, C. A.B. (Orgs.). Ciências humanas: Pesquisa e método. Porto Alegre:

UFRGS, 2008.

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Bibliografia Complementar:

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos

básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed.,

São Paulo: Atlas, 2001.

BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON. Jean-Claude. Ofício de

Sociólogo. Petrópolis: Vozes, 2004.

Estágio de Docência I Ementa: Conhecimento do espaço escolar em suas múltiplas dimensões. Elementos e relações internas e externas que compõem o espaço escolar. Estrutura administrativa e pedagógica da escola pública e particular. Legislação e ensino em Ciências Sociais. As diversas atividades escolares, com ênfase em Ciências Sociais. Observação em sala de aula da prática docente. Elaboração e entrega de relatório de estágio.

Bibliografia Básica:

AYRES, A. T. Prática pedagógica competente. Petrópolis: Vozes, 2004.

CANDAU, V. M. (org). Reinventando a escola. Petrópolis: Vozes, 2000

FERREIRA, N. S. Formação continuada e gestão da educação. São Paulo: Cortez, 2003.

Bibliografia Complementar:

Page 71: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

71

MICELI, Sérgio. História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Sumaré, 2001.

MICELI, Sérgio. História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 2. Sao Paulo: Sumaré, 1995.

MULLER, A. Avaliação institucional da gestão da escola pública. Santa Cruz do Sul.

Edunisc, 2001.

MOREIRA, A. F. B. (org). Currículo: questões atuais. 2 ed. Campinas: Papirus, 2000.

PINTO, J. M. Propostas para o ensino das Ciências Sociais. Lisboa: Afrontamento, 1994.

- 8ª Etapa

Trabalho de Conclusão de Curso Execução da pesquisa proposta pelo projeto de pesquisa elaborado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I. Elaboração de trabalho de conclusão de curso sob orientação docente. Defesa final do trabalho de conclusão de curso perante banca examinadora.

Bibliografia Básica:

BECKER, Howard S. Truques da escrita. Para começar e terminar teses, livros e

artigos. São Paulo: Zahar, 2014. 253 p.

BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON. Jean-Claude. Ofício de

Sociólogo. Petrópolis: Vozes, 2004.

CHAMPAGNE, Patrick e tal (org). Iniciação à Prática Sociológica. Rio de Janeiro: Vozes,

1996.

Bibliografia Complementar:

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.

FREITAS, Maria Éster de. Viva a tese! Um guia de sobrevivência. São Paulo: FGV, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia

científica. São Paulo: Atlas, 1993.

Estágio de Docência II Ementa: Preparação, execução e avaliação de projeto de ensino/aprendizagem. Vivência direta da prática de ensino em Ciências Sociais, através da regência de classe no ensino fundamental - anos finais e ou no ensino médio, em escolas públicas, privadas ou em programas/projetos educacionais. Elaboração e entrega de relatório de estágio..

Bibliografia Básica:

ARROYO, M. G. O ofício de mestre. Imagens e auto - imagens. Petrópolis: Vozes, 2001.

MOREIRA, A. F. Conhecimento educacional e formação do professor. Campinas, Papirus,

1994.

Page 72: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

72

VASCONELLOS, C. S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político

pedagógico. São Paulo: Libertad, 2004.

Bibliografia Complementar:

CUNHA, L. A. Educação brasileira: Projetos em disputa. São Paulo: Cortez, 1997.

DEMO, P. Ponto de partida em avaliação sob o olhar propedêutico. São Paulo: Papyrus,

1999.

LARROSA, J. Tecnologias do eu e educação. In: O Sujeito da educação: estudos

foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994.

PEREIRA, M. V. Diferença, identidade e diversidade: os limites da convivência humana. In:

EGGERT, E. (orgs.) Trajetórias e processos de ensinar e aprender: didática e formação

de professores. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

VEIGA-NETO, A. Crise da modernidade e inovações curriculares: Da disciplina para o

controle. In: PERES, E., Et al. (orgs). Trajetórias e processos de ensinar e aprender:

sujeitos, currículos e culturas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

Seminários Integradores VII – A Trajetória de Formação Docente Ementa: Estudos e práticas integradoras dos conteúdos das disciplinas cursadas ao longo do semestre e dos semestres anteriores, a partir de atividades interdisciplinares que articulem os conhecimentos trabalhados. A convergência dos temas estudados se dará a partir da tematização, reflexão e relato de experiência sobre o processo de constituição da docência ao longo do curso. Apresentação das experiências do Estágio de Docência. Apresentação dos Projetos de Trabalho de Conclusão de curso ou do Trabalho de Conclusão de Curso nas escolas. Bibliografia Básica FAZENDA, Ivani Catarina Arantes; PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de

ensino e o estágio supervisionado. Campinas-SP: Papirus, 1991.

FURLANETTO, E. C. Como nasce um professor? Uma reflexão sobre o processo de

individualização e formação. São Paulo: Paulus, 2003.

JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004.

Bibliografia Complementar

ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 2001.

AQUINO, Italo de Souza. Como Falar em Encontros Científicos: Do seminário em sala de

aula a congressos internacionais. São Paulo: Saraiva. Ed. 4. 2010.

D’AMBROSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. Campinas: Ed. Papirus,

1999.

Page 73: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

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Ementário das disciplinas eletivas (a serem elegidas para oferecimento dos componentes Disciplina Eletiva I e Disciplina Eletiva II)

Corpo, gênero e sexualidade Ementa: Gênero, sexualidade, teorias queer e do corpo. A herança "freudomarxista", Marcuse, as teorias queer, perspectivas teóricas lésbico-feministas, corpo e biosociabilidades. Estudos e pesquisas atuais nas áreas da sociologia, das ciências sociais e jurídicas. Os novos contextos de cidadania sexual e afetiva, Estado laico, famílias, diversidades sexuais e políticas de superação das desigualdades de gênero e das violências “gendereficadas”.

Bibliografia Básica:

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: a vontade de saber. Rio de janeiro: Graal,

v.1, 11a edição, 1993.

HEILBORN, Maria Luiza (org.) Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, 1999.

LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo

Horizonte: Autêntica, 1999.

Bibliografia Complementar:

BENHABIB, Seyla; CORNELL, Drucilla. Feminismo como crítica da modernidade. Rio de

Janeiro: Rosa dos tempos, 1987.

BENTO, Berenice. O que é transexualidade? São Paulo: brasiliense, 2008.

GIDDENS, Anthony. A Transformação da Intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas

sociedades modernas. São Paulo: UNESP, 1993. p. 175 - 221.

GROSSI, Miriam; UZIEL, Anna Paula; MELLO, Luiz. Conjugalidades, parentalidades e

identidades lésbicas, gays e travestis. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.

JAGGAR, M. Alison; BORDO, R. Susan. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro:

Rosa dos Tempos, 1997.

MARTIN, Emily. A mulher no corpo: uma análise cultural da reprodução. Rio de Janeiro:

Editora Gramond,1987.

PRECIADO, Beatriz. Manifesto contra-sexual: prácticas subversivas de identidad sexual.

Madrid: opera prima, 2002.

ROHDEN, Fabíola. Uma Ciência da Diferença: sexo e gênero na medicina da mulher. Rio

de Janeiro: Editora Fiocruz, 2001.

Religiosidades, sociedade e Estado

Page 74: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

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Ementa: Estudo sobre as formas religiosas como fenômenos socioculturais. O tema da religião na constituição de teorias e fundamentos das Ciências Sociais. As relações entre religiões e o Estado; o catolicismo no Brasil; o processo de secularização. A diversidade religiosa contemporânea. Análise da presença das religiões nas instituições sociais, em especial na escola.

Bibliografia Básica:

DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. SP: Martins Fontes, 2000.

WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Abril, 1974.

MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.

Bibliografia Complementar:

BASTI DE, Roger. Elementos de sociologia religiosa. São Bernardo do Campo: IEPG,

1990.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1976.

HERVIEU-LÉGER, Danièle; WILLAIME, Jean-Paul. Sociologia e religião, abordagens

clássicas. Aparecida: Idéias e Letras, 2009.

ORO, Ari P.; STEIL, Carlos A. (orgs.). Globalização e Religião. Petropolis: Vozes, 1997.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

Ciência, Tecnologia e Sociedade Ementa: Tratará da reflexão sobre o conhecimento científico, sua formação em perspectiva histórica, da problematização da formação do conhecimento científico, problematizará a técnica, e o ensino da ciência e da técnica.

Bibliografia Básica:

DESCARTES, René. Discurso do Método. 2ª Ed. 3ª tiragem. São Paulo: Mardins Fontes,

2001.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5ª Ed. São Paulo: Editora

Perspectiva, 1998.

WEBER, Max. A Ciência como vocação. In: Metodologia das Ciências Sociais. 5ª Ed. São

Paulo: Cortez; Campinas: Ed. da Unicamp; 2016.

Bibliografia Complementar:

BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento – De Gutenberg a Diderot. Rio de

Janeiro: ZAHAR, 2012.

BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento – Da Enciclopédia à Wikipédia. Rio

de Janeiro: ZAHAR, 2012.

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75

HABERMAS, Jurgen. Técnica e ciência como “ideologia”. São Paulo: UNESP, 2014.

LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório: A produção de fatos científicos.

Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.

MOTOYAMA, S. Educação Técnica e Tecnológica em Questão, Ed. UNESP, São

Paulo,1996.

Movimentos sociais, democracia e ação coletiva. Ementa: Tratará da discussão sobre Estado democracia e ação coletiva, abrangerá diferentes abordagens sobre a ação coletiva e sobre movimentos sociais na atualidade. Bibliografia Básica:

BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade. Por uma teoria geral da política. Rio de janeiro,

Paz e Terra, 1987.

OFFE, C. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,

1984.

SOUZA, J. (org.). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática

contemporânea. Brasília: Editora UnB, 2001.

Bibliografia Complementar:

BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1994.

CASTELLS, M. Rede de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet.

São Paulo, Zahar, 2013.

HABERMAS, J. Direito e Democracia. Entre Facticidade e Validade. Rio de Janeiro,

Tempo Brasileiro, 2003.

LEHER, R; SETÚBAL, M (Org.) Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para

uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005.

MELUCCI, A. Um objetivo para os movimentos sociais? N. 17, 1989.

OLSON, M. A lógica da ação coletiva. São Paulo: Edusp, 1999.

Estrutura de classe , estratificação social e pobreza Ementa: Diferentes abordagens sobre os conceitos de classe, desigualdade social, exclusão e pobreza; estratificação social, consequências das transformações no mundo do trabalho urbano e rural; passagem da sociedade industrial de massas a pós-industrial; criminalização da pobreza e a naturalização das desigualdades; mecanismos de distribuição de renda e justiça social; políticas sociais de combate a pobreza. Bibliografia Básica:

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Ed. Presença/Martins Fontes. 1976.

(p. 11-60). (Vol. I, primeira parte, texto I).

Page 76: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

76

WEBER, Max.A distribuição do poder dentro da comunidade. Classe, estamentos e partidos.

In: Economia e Sociedade: Fundamentos da Sociologia Compreensiva, vol. 2. Brasília:

Ed. da Universidade de Brasília, 1999 .

CASTEL, Robert. As Metamorfoses da Questão Social: Uma Crônica do Salário.

Petrópolis: Ed. Vozes, 1998.

POULANTZAS, Nico. “Classes sociais”, In: Estudos CEBRAP, n. 3, 1973.

Bibliografia Complementar:

ÁLVAREZ LEGUIZAMÓN, Sonia. “A produção da pobreza massiva e sua persistência no

pensamento social latino-americano”. In: CIMADAMORE, Alberto e CATTANI, Antonio.

Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Porto Alegre: Tomo

Editorial/Clacso, 2007.

BOUDON, Raymond. A desigualdade de oportunidades: a mobilidade social nas

sociedades industriais. Brasília: Editora UNB, 1981.

BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. São Paulo, Vozes, 2003.

FERNANDES, Florestan. Classes sociais na América Latina. In: Capitalismo dependente e

classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.

STAVENHAGEN, Rodolfo, “Classes sociais e estratificação social”. In: Sociologia e

sociedade. São Paulo, LTC, 1994.

Estudos sobre globalização Ementa: A globalização como conjunto de fenômenos econômicos e não-econômicos de ordem transnacional, cujas manifestações se realizam nos territórios nacionais. A relação entre Estados-nacionais no contexto global. A economia mundial. Os movimentos sociais transnacionais. Os fluxos culturais globais. Processos sociais de expressão globais, tais como: migrações, mudanças climáticas, terrorismo, entre outros. Eixos da disciplina: (a) definição conceitual-metodológica dos sentidos da globalização; (ii) reconstrução histórico-social e pré-condições ao processo de globalização; e (iii) fenômenos de caráter transnacional selecionados. Bibliografia Básica:

ARRIGH, Giovanni. O longo século XX: dinheiro poder e as origens de nosso

tempo. Rio de Janeiro e São Paulo: Contraponto e Unesp, 1996.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

SASSEN, Saskia. Sociologia da Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar:

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77

ARRIGH, Giovanni. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do Século XXI. São

Paulo: Boitempo, 2008

APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização. Lisboa: Teorema, 2004.

GARCIA CANCLINI, Nestor. Culturas hibridas: estratégias para entrar e sair da

modernidade. São Paulo: Edusp,2006.

TAYLOR, Charles. 1998. Multiculturalismo. Lisboa: Piaget.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. A aventura da modernidade.

São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

RIBEIRO, Gustavo Lins. Cultura e Política no Mundo Contemporâneo. Brasília:

Edunb.2000.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Vol. 1. São Paulo: Paz & Terra, 2000.

______________. O poder da identidade. Vol. 2. São Paulo: Paz & Terra, 1999.

GIDDENS, Anthony. Para além da esquerda e da direita. São Paulo: UNESP, 1996.

SKLAIR, Leslie. Sociologia do sistema global. Rio de Janeiro: Vozes, 1995

Família, Parentesco e Relações Intergeracionais Ementa: Questões teóricas e metodológicas dos estudos sobre a família e as relações de gênero. As relações entre gerações. Os princípios da organização social da família tabu de incesto, consanguinidade e aliança, solidariedade e hierarquia, trocas e herança. A genealogia como instrumento de pesquisa sobre família e parentesco. Gênero, poder e classe. O casamento e novos arranjos domésticos. A perspectiva do gênero nos estudos de masculinidade. Homossexualidade e parentalidade. Envelhecimento na sociedade contemporânea.

Bibliografia Básica:

CORREA, Mariza. Repensando a Família Patriarcal Brasileira. In: ARANTES, A. A. (org).

Colcha de Retalhos: Estudos sobre a família no Brasil. Campinas, Ed UNICAMP, 1994, p.

15-42.

FONSECA, Cláudia. De Afinidades a Coalizões: uma reflexão sobre a “transpolinização”

entre gênero e parentesco entre décadas recentes da Antropologia. Ilha Revista de

Antropologia, v. 5, n. 2, 2003.

STRATHERN, Marilyn. Necessidade de pais, necessidade de mães. Revista Estudos

Feministas, 3 (2): 303-29, 1995.

Bibliografia Complementar:

BOURDIEU, Pierre. O camponês e seu corpo. Revista Sociologia e Política, Curitiba, 26,

2006, p. 83-92.

Page 78: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

78

DUARTE, L. F. D. Horizontes do indivíduo e da ética no crepúsculo da família. In: RIBEIRO,

I. (Org.). Família e sociedade brasileira: desafios nos processos contemporâneos. Rio de

Janeiro: Fundação João XXIII, 1994. p. 23-41.

FONSECA, C. Família, fofoca e honra. Porto Alegre: UFRGS, 2004. 245p

_________, C. Homoparentalidade: novas luzes sobre o parentesco. Rev. Estudos

Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 3, Dec. 2008.

STRATHERN, Marilyn. Parentesco por iniciativa: a possibilidade de escolha dos

consumidores e as novas tecnologias da reprodução". Analise social, vol. XXVI (114),

1991, p. 1011-1022.

5.8. Atividades complementares

A Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 prevê que os cursos de

Licenciatura deverão contar com no mínimo “200 (duzentas) horas de atividades teórico -

práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes” que são

denominadas nesse PPC de atividades complementares10 (BRASIL, 2015, p. 11)”. As

Atividades Complementares estão regulamentadas na UFRGS por meio da Resolução nº

24/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

São consideradas atividades complementares os estudos e práticas independentes,

presenciais e/ou a distância, realizados pelo discente regularmente matriculado e que

complementem a sua formação, para atuarem como licenciado em Ciências Sociais.

Consistem em atividades acadêmicas das mais diversas naturezas que permitem um

aprofundamento dos conteúdos estudados nas disciplinas e das atividades práticas

efetivadas a partir deles. São atribuídos créditos às atividades complementares, a critério da

Comissão de Graduação da Licenciatura em Ciências Sociais. Essas atividades têm por

finalidade complementar a formação do estudante, ampliar o seu conhecimento, fomentar a

prática de ações interdisciplinares, fomentar as atividades de caráter solidário e incentivar a

tomada de iniciativa e o espírito empreendedor do estudante.

As Atividades Complementares estão organizadas nos múltiplos formatos possíveis

no âmbito da Instituição, ou em outros ambientes, desde que reconhecidas e aprovadas

pela Comissão de Graduação correspondente.

10 Para um maior detalhamento ver Anexo 3 - Regulamento atividades curriculares complementares da Licenciatura em Ciências Sociais.

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De acordo com a legislação vigente no âmbito da Universidade, são consideradas

atividades complementares do curso de Licenciatura na modalidade EAD em Ciências

Sociais, no âmbito da UFRGS:

I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de precedência:

a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados nos

órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;

b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão isolado,

devidamente registrado nos órgãos competentes;

c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de

extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam

remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da UFRGS.

II - atividades de iniciação científica;

III - atividades de monitoria;

IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa EAD

(Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante

comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados pela UFRGS;

Poderão ainda ser consideradas Atividades Complementares de Graduação, atividades

referentes a:

I - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases de instituições de ensino superior

nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento e sem duplicidade de

aproveitamento;

II - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento,

programas de iniciação científica, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências,

fóruns, atividades artísticas, promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino

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superior, conselhos ou associações de classe, assim como atividades de docência e

publicações;

III - atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por

órgão público;

Para fins de incentivar a diversificação das atividades realizadas pelo estudante, os

créditos complementares exigidos devem ser cumpridos por meio de, pelo menos, dois tipos

de atividades elencadas nos Regulamento das Atividades Curriculares Complementares Da

Licenciatura Em Ciências Sociais.

.. No curso de Licenciatura em Ciências Sociais os estudantes, obrigatoriamente,

devem cumprir um total de 14 créditos em Atividades Curriculares Complementares que,

após convertidos, deverão somar um total de 210 horas de Atividades Curriculares

Complementares. Para maiores informações sobre o caráter, atribuição de créditos e forma

de validação destas atividades, consultar o Anexo 3 deste documento, que trata do

Regulamento das Atividades Curriculares Complementares da Licenciatura Em Ciências

Sociais.

5.9. Trabalho de conclusão de curso (TCC)

O projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Sociais - EaD da

UFRGS prevê a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como exigência

para a graduação como licenciado em Ciências Sociais.

Considera-se Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) as atividades curriculares,

didáticas e de pesquisa desenvolvidas nas disciplinas de “Projeto de Trabalho de Conclusão

de Curso” e “Trabalho de Conclusão de Curso”. As atividades relativas ao TCC envolvem a

elaboração, a execução e a apresentação/submissão, pelo estudante, de um projeto e de

uma monografia referentes a um tema de seu interesse, orientado por um professor

vinculado ao curso.

O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivos:

I – Desenvolver uma reflexão em torno do uso das técnicas e métodos de pesquisa

e de redação em Ciências Sociais, optando por uma das três grandes áreas que

compõem o curso – Antropologia, Ciência Política e Sociologia, ou na temática do

Ensino de Ciências Sociais;

II – Oferecer ao aluno condições efetivas para a execução de um projeto de

pesquisa em Ciências Sociais.

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Deverá ser um trabalho de natureza monográfica, técnica e científica, elaborado

individualmente pelo estudante que será avaliado por uma banca composta pelo orientador

e mais dois professores. As diretrizes específicas e orientações gerais para o

desenvolvimento e a apresentação do TCC estão apresentadas na Resolução de TCC do

Curso, em anexo.

5.10. Estágio de docência

Os estágios de docência consistem em atividades de ensino de caráter teórico-

prático, voltadas para a formação Licenciado em Ciências Sociais, com plano de trabalho

individual para cada discente11. Tratam-se de atividades obrigatórias, definidas no projeto do

curso e cuja carga horária é requisito obrigatório para aprovação e obtenção de diploma. As

atividades de estágio de docência estão organizadas em conformidade com a Lei n° 11.788,

de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes. Tendo em vista o

caráter pedagógico dos estágios, estas atividades terão acompanhamento sistemático por

parte de um docente especialmente designado pela coordenação do curso.

Os estágio de docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais será realizado a

partir da 7a etapa, compreendendo a carga horária total de 405 horas, distribuídas em duas

fases:

a) A primeira fase deve ser realizada ao longo da 7a etapa do curso,

contabilizando um total de 180 horas, sendo dividida em 72 horas teóricas

e 108 horas práticas.

b) A segunda fase deve ser realizada ao longo da 8a etapa do curso,

contabilizando um total de 220 horas, sendo dividida em 90 horas teóricas

e 130 horas práticas.

O cumprimento da carga horária total dos 2 (dois) estágios obrigatórios distribuídos nos

referidos semestres configuram requisito obrigatório para a conclusão do curso de

Licenciatura em Ciências Sociais.

5.11. Estágio curricular não obrigatório

O estágio curricular não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo

estudante, de caráter opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória., devendo ser

remunerado com alguma forma de contraprestação, conforme artigo 7o. da Resolução nº

11 Para maior detalhamento ver Anexo 2 - Regulamento de estágio de docência do curso de Licenciatura em Ciências Sociais - Ead.

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40/2016 - CEPE/UFRGS (fl. 3) que determina que “ o estágio receberá bolsa ou outra forma

de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem

como a do auxílio transporte”. Esta atividade . tem por objetivo a complementação do ensino

e da aprendizagem através de uma vivência prática com o cotidiano do campo profissional.

O Programa de Estágio Curricular não obrigatório é regulamentado pela Resolução

nº 40/2016 - CEPE/UFRGS, que complementa a Lei nº 11788/08 (a lei permite que as

Instituições de ensino tenham regras complementares de estágios). O estudante poderá

estagiar quando preencher os requisitos da vaga de estágio (requisitos do local de estágio),

mas também deve atender e observar os requisitos acadêmicos e legais. Para o estágio

não-obrigatório: além de sempre haver convênio entre o local de estágio (ou o Agente de

Integração) e a UFRGS, o aluno deve atender às condições acadêmicas da referida

Resolução12.

A Resolução nº 40/2016 - CEPE/UFRGS em seu Art. 5º define que poderá realizar

estágio não-obrigatório o estudante que atender os seguintes requisitos mínimos:

I – estar regularmente matriculado;

II - possuir, a partir da segunda matrícula, taxa de integralização (número de créditos

obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização

Média (TIM) do respectivo Curso;

III – não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o

pedido de concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de frequência (FF) em

mais de 25% das atividades de ensino em que esteve matriculado.

IV – ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela

COMGRAD.

V – atender aos requisitos estipulados em resolução pela COMGRAD, conforme previsto no

art. 13.

§1° – A critério da COMGRAD, poderá ser concedida, ao aluno que possuir taxa de

integralização inferior a 50% da Taxa de Integralização Média (TIM) do seu curso, em

12 Para mais informações consultar: http://www.ufrgs.br/prograd/aluno/estagios/duvidas-frequentes e

http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/resolucoes-normativas/resolucao-no-40-2016-de-26-10-2016/view.

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caráter excepcional, autorização para realização de estágio, mediante apresentação e

cumprimento de plano de recuperação da TIM, firmado entre o aluno e a COMGRAD.

§2° – Poderá ser concedida autorização para realização de estágio ao estudante

regularmente vinculado à UFRGS como Discente em Mobilidade Acadêmica cujo plano de

estudos, aprovado por sua instituição de origem e por sua COMGRAD de referência, preveja

o estágio não obrigatório como atividade a ser desenvolvida no âmbito da mobilidade

acadêmica nacional ou internacional.

5.12. Proposta metodológica

As abordagens teórico-práticas e princípios metodológicos que nortearão este curso

têm seu embasamento nas concepções e fundamentações de Jean William Frintz Piaget

(1896-1980), de Lev Semionovich Vygotsky (1896-1934), de Henri Paul Hyacinthe Wallon

(1879-1962) e de Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997), pelas razões que seguem.

As contribuições de Piaget e Vygotsky estão presentes de forma bastante efetiva nas

formulações e definições das estratégias de interação. Esses dois teóricos cognitivistas,

ambos interacionistas, deram contribuições relevantes acerca dos conceitos de

aprendizagem e desenvolvimento humano. Ambos são considerados construtivistas em

suas concepções de desenvolvimento intelectual, afirmando que a inteligência é construída

a partir das relações recíprocas do homem com o meio.

Quanto ao desenvolvimento intelectual, percebe-se que esses dois autores tinham a

mesma preocupação de entender como se dava o desenvolvimento da inteligência. Mas,

enquanto Piaget se interessava pelo modo como o conhecimento é adquirido e

primariamente formado, onde a teoria é um acontecimento da invenção ou construção que

ocorre na mente do indivíduo, Vygotsky atentava para como os fatores sociais e culturais,

herdados em uma sociedade eram trabalhados na mente do indivíduo, de modo que

influenciassem no seu desenvolvimento intelectual. Piaget acreditava em uma construção

individual, singular, diferente. Para o autor o indivíduo adquiria uma forma própria de se

desenvolver no contexto social, mediante a construção pessoal desse conhecimento, a partir

de uma organização interna das experiências seguida por uma adaptação ao meio.

No âmbito educacional, também se encontra divergência entre esses dois autores.

Piaget considera a construção individual do conhecimento, que é copiada de um referencial

ou de um modelo. Diante de um desequilíbrio, que pode ser mediado por fatores externos,

conhecimentos anteriores são reconstruídos. Desta forma, o papel do professor estaria em

encorajar o aluno a achar soluções para suas indagações. Por outro lado, para Vygotsky, o

professor tem a função de explicar o conhecimento para que seja possível a construção do

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conhecimento individual a partir daquilo que é oferecido. Assim, a função do professor

estaria centrada em modelar o conhecimento, ser facilitador e transmissor da cultura.

Na obra Pedagogia da Autonomia, Freire define a autonomia como algo que “vai se

construindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas”. Para

ele, (...) a autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não

ocorre em data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar

centrada em experiências estimuladoras de decisão e da responsabilidade, vale dizer, em

experiências respeitosas de liberdade. A experiência autônoma, fundada na liberdade, é

algo que se constitui desde o exercício de pequenas decisões cotidianas tomadas com

responsabilidade. A educação deve guiar-se pela importância do amadurecimento na

realização das escolhas, das decisões com responsabilidade.

No livro Do Ato ao Pensamento, Wallon argumenta que o espaço não é primitivamente

uma ordem entre as coisas, é antes uma qualidade das coisas em relação a nós próprios, e

nessa relação é grande o papel da afetividade, da pertença, do aproximar ou do evitar, da

proximidade ou do afastamento. E detalha minuciosamente as origens orgânicas da

emotividade, menos para justificar uma visão biologicista e mais para destacar sua maneira

de compreender a natureza humana. Para ele, o ser humano é organicamente social. Isso

porque está nessa força da emotividade humana e em seu caráter contagioso e epidêmico

as condições para que seja mediado, interpretado e promovido pela cultura, o

desenvolvimento cognitivo.

Considerando o exposto acima, entende-se a necessidade de reconhecer que os

estudantes possuem ideias ou concepções prévias que trazem para a sala de aula, ou seja,

carregam consigo conhecimentos produzidos a partir de sua interação cotidiana com o

mundo que os cerca. Desta forma, como observa Popper (1975, p. 74) apud Darós et al.

(2006, 554): “o conhecimento não parte nunca do zero, pressupõe sempre um conhecimento

básico – conhecimento que se dá por suposto num momento determinado - juntamente com

algumas dificuldades e alguns problemas. Diante disso, entende-se que:

O objetivo primeiro da ação docente deve ser a construção do conhecimento, visando ao pleno desenvolvimento de todas as potencialidades de cada indivíduo, sejam elas intelectuais, afetivas, criativas ou morais. Isto só se tornará possível a partir do momento em que se deixem para trás os modelos prontos, a cópia, a reprodução, a transmissão pura do conhecimento como se o professor fosse detentor do mesmo e o aluno, uma tábula rasa, sem conhecimento prévio ou experiência (POPPER, 1975, P. 74 apud DARÓS et al., 2006, p. 554).

Feita esta constatação, esta proposta metodológica, tem como principal objetivo

aproveitar e qualificar os conhecimentos que os estudantes já possuem, acrescentando

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85

novos conhecimentos que possam ser empregados de maneira prática e direcionada à área

de formação pretendida, qual seja, a Licenciatura em Ciências Sociais. Deste modo, o

processo de ensino e aprendizagem deverá resultar na criação e especialização de

conhecimentos que, ao ser praticada, trará resultados como novas reflexões, novos modos

de compreensão, de forma a intervir diretamente na vida do estudante. Deverá promover

também o desenvolvimento de novas capacidades, habilidades e competências, a mudança

de atitudes e comportamentos.

De acordo com o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017:

(...) Considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (BRASIL, 2017, s.p).

Assim, no processo de ensino aprendizagem no contexto do Licenciatura me Ciências

Sociais espera-se também, que os estudantes desenvolvam a capacidade de

autoaprendizagem, por meio das atividades educativas implementadas de forma síncrona,

assíncrona e presencial ao longo do curso13. Este processo de autoaprendizagem está

pautado na autonomia que os estudantes devem possuir, portanto, relaciona-se com o

entendimento de que os estudantes, alunos autônomos são capazes de decidir sobre seu

estudo por iniciativa própria (DOTTA et al. s/d).

As ciências sociais têm como objeto de estudo a vida em sociedade, as relações

sociais que os indivíduos estabelecem uns com os outros e com as coisas. Dito de outra

maneira, procuram compreender o modo pelo qual a sociedade se organiza e condiciona a

vida dos seus membros, assim, como estes influenciam e condicionam a própria sociedade.

Seu objeto, portanto, é a vida social, sua estrutura, sua cultura, suas instituições (PEREIRA,

2005). Nestes termos, a sociedade é vista como pluridimensional e, por isso, suscetível de

13 As atividades pautadas em ferramentas de comunicação síncronas dependem de que todos os participantes comecem e terminem e concretizem em horários e datas pré-agendadas. Assim, permitem que o docente ou tutor e os estudantes interajam em tempo real. O chat, também conhecido como bate-papo é uma forma de comunicação síncrona, pois consiste em uma interação que ocorre em tempo real. Nas atividades pautadas em ferramentas de comunicação assíncronas podem ser realizadas conforme a disponibilidade do participantes e de acordo com cronograma prévio organizado pelos docentes ou tutores. Nessa modalidade há a possibilidade de solicitação de trabalhos para serem entregues pelos estudantes em um momento posterior. O fórum é um exemplo de interação assíncrona e pode ser utilizado, inclusive, como um espaço de avaliação.

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ser abordada de diferentes maneiras. Sendo assim, as ciências sociais consideram a

realidade social como um objeto complexo e dinâmico. Para contemplar esta concepção, o

processo de ensino-aprendizagem foi estruturado de maneira integrada e em observância

aos três núcleos previstos pela Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 e nas

Diretrizes Curriculares Para o Curso de Ciências Sociais.

Para tanto, a grade curricular foi pensada a partir de 4 pilares básicos, concebidos

como unidades integradoras do conhecimento e fortemente relacionados com os objetivos

geral e específicos do curso. Além de estruturar o processo de ensino-aprendizagem para

que sejam alcançados os objetivos propostos, estes pilares foram organizados

sequencialmente, de modo a permitir um progressivo e contínuo aprofundamento dos

conteúdos, a partir da análise de situações concretas oriundas da realidade local e regional,

estando assim divididos:

I. Disciplinas obrigatórias e eletivas: Têm como objetivo maior incitar e

promover o confronto dos aspectos teóricos com a realidade.

II. Estágios de Docência: Serão realizados durante as 7a e 8a etapas do

curso e estarão baseados em estudos aplicados na realidade escolar. Além de

uma estreita relação com os núcleos, os estágios de docência são parte

indispensável do processo de formação, pois permitem uma maior aproximação

com a realidade escolar e com o mundo profissional.

III. Seis disciplina denominadas Seminários Integradores: Têm como

objetivo permitir a síntese e a confrontação dos conteúdos das diferentes

disciplinas com a realidade. Portanto, estarão totalmente voltadas para a

dimensão prática.

IV. Trabalho de Conclusão do Curso (TCC): Tem como objetivo o

desenvolvimento de atividade mais aplicada, relacionando os conteúdos das

diversas disciplinas com uma produção do próprio discente.

O acompanhamento e supervisão do desenvolvimento do processo de aprendizagem

serão de responsabilidade conjunta, portanto, envolverá os tutores e docentes responsáveis

por cada atividade integrante do curso, bem como a Coordenação do curso. . Estabelecidos

estes parâmetros gerais orientadores da dinâmica e das relações entre as diversas

disciplinas de cada núcleo e entre os próprios núcleos, é preciso mencionar agora, mesmo

que brevemente, a aspectos particulares da educação a distância. Dada a característica

intrínseca da EAD, de ensejar o aprendizado através de atividades que, em sua maioria,

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independem da presença do professor, torna-se imprescindível garantir alguns elementos

centrais para o sucesso do aprendizado.

Em primeiro lugar, os momentos presenciais deverão ser valorizados como

momentos-chave neste processo de educação a distância, pois são oportunidades de

interação humanizadora e de estímulo para a motivação e o interesse do aprendiz (sem os

quais poderá haver memorização, mas não haverá aprendizado). Estes momentos

presenciais, portanto, se realizarão sistematicamente em etapas-chave da formação dos

estudantes e abrigarão os conteúdos das disciplinas e atividades integradoras, reflexivas,

aplicadas e de socialização. Os momentos presenciais, quando previstos, estarão de acordo

com a legislação vigente ao que rege o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, que em

seu Artigo 4o. define que:

As atividades presenciais, como tutorias, avaliações, estágios, práticas profissionais e de laboratório e defesa de trabalhos, previstas nos projetos pedagógicos ou de desenvolvimento da instituição de ensino e do curso, serão realizadas na sede da instituição de ensino, nos polos de educação a distância ou em ambiente profissional, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2017, s.p).

Em segundo lugar, será preciso, também, constituir uma rede de aprendizado – virtual

principalmente, mas também presencial – através da qual se realizará forte interação

objetivando o aprendizado de qualidade. Esta rede integrará os alunos, os tutores, os

professores e, em alguma medida, a comunidade associada ao curso, num processo cujo

foco é o conjunto de objetivos pretendidos com o curso e as competências profissionais

previstas para os egressos. Em terceiro lugar, ocuparão também posição central nesta

modalidade de ensinar e aprender os materiais de aprendizagem, os meios utilizados para

viabilizar a dinâmica destes materiais e os ambientes pedagógicos específicos, já

experienciados na Instituição.

Todos estes componentes destacados acima são concebidos, desenvolvidos,

aplicados e avaliados a partir de uma lógica pedagógica distinta daquela das tradicionais

salas de aula onde professor, aluno e materiais de aprendizagem interagem direta e

instantaneamente. Na modalidade a distância, os materiais comportam uma autonomia e um

poder explicativo diferenciado que permitem também uma maior independência de

aprendizado ao aluno. Da mesma forma, os meios e os ambientes pedagógicos têm

características coerentes com as exigências e expectativas da educação a distância,

garantindo eficiência, agilidade, clareza e possibilidade de diálogo virtual rápido e

competente, sempre que previsto e/ou necessário.

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5.13. Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão

A articulação do ensino, pesquisa e extensão se constitui em condição fundamental

para a produção do conhecimento e para a formação dos estudantes. A atividade de

extensão, compreendida como intimamente relacionada a de pesquisa, se apresenta como

possibilidade de integração entre a Universidade e a Sociedade, além de constituir fator

importante na transposição teórica dos conteúdos estudados em sala de aula na relação

com o mundo do trabalho e com a vida cotidiana.

As atividades de ensino, pesquisa e extensão no curso de Licenciatura em Ciências

Sociais deverão ocorrer de forma integrada e com a participação docente e discente,

enfatizando sempre a interdisciplinaridade. Esta integração terá como orientação básica os

conteúdos estruturantes da formação de professores licenciados em ciências sociais.

Tendo em vista a maneira como o curso foi estruturado, busca-se uma integração

entre teoria e prática, na medida em que ambas fornecem bases para a aquisição de

conhecimentos fundamentais para o exercício do magistério, com vistas a atender os

princípios que orientam a base comum nacional para a formação inicial e continuada, tais

como: a) sólida formação teórica e interdisciplinar; b) unidade teoria-prática; c) trabalho

coletivo e interdisciplinar; d) compromisso social e valorização do profissional da educação;

e) gestão democrática; f) avaliação e regulação dos cursos de formação (RESOLUÇÃO

CNE/CP Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015, p. 2).

Cabe destacar a preocupação constante com os aspectos éticos que irão perpassar

tantos as atividades teóricas quanto as práticas que estarão presentes desde o início do

curso.

Como a UFRGS tem uma larga tradição nas atividades de extensão e pesquisa

espera-se que os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Sociais consigam se inserir

não só em atividades de pesquisa e extensão específicas da área, mas também naquelas

desenvolvidas pelo Campus Litoral Norte relacionadas com as temáticas abordadas pelos

estudantes de Licenciatura em Ciências Sociais. Como mencionado anteriormente, a

participação dos discentes dar-se-á de forma integrada com os docentes com ênfase na

interdisciplinaridade, o que facilitará a consecução desse propósito. A participação dos

discentes se dará a partir dos polos aos quais estão vinculados.

O curso de Licenciatura em Ciências Sociais apresenta em sua estrutura curricular a

obrigatoriedade de desenvolvimento de 200 (duzentas) horas de atividades complementares

que, de acordo com as diretrizes da UFRGS, devem contemplar o tripé: ensino, pesquisa e

extensão.

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5.14. Avaliação

Avaliação do processo ensino-aprendizagem

Os docentes responsáveis pelas atividades de ensino possuem autonomia para

estabelecer os critérios de avaliação e recuperação adequados aos objetivos do curso,

atendidos os princípios normativos da Instituição na forma de Resolução 11/2013 do CEPE.

De forma geral, como política de curso, os sistemas de avaliação devem:

Seguir os princípios normativos da instituição;

Avaliar, de forma contínua, em que medida os objetivos educacionais estão sendo

alcançados ao longo das atividades disciplinares;

Servir como mais uma instância de formação, ao promover a compreensão das

temáticas para além de mensurar os conhecimentos construídos pelo estudante em

cada fase do processo de ensino;

Fundamentar-se na avaliação continuada das competências, habilidades e atitudes;

Garantir atividades de Recuperação para os alunos que obtiverem desempenho

insatisfatório para aprovação.

Além disso, deverá ser atendida a resolução nº 24/2013 do CEPE, que altera a redação

do artigo 8º da resolução 10/2006 e regulamenta as Ações de Educação a Distância na

UFRGS, prevendo que:

“Art. 8º - A avaliação nos cursos e atividades de ensino a distância, com certificado de

aproveitamento, dar-se-á ao longo do processo de aprendizagem, devendo incluir

avaliações presenciais e atender às normas regimentais da UFRGS e à legislação

vigente.”

Conforme a Resolução 11/2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CEPE), as Atividades de Ensino serão desenvolvidas de acordo com os Planos de Ensino

elaborados pelo docente responsável e aprovados pelos Departamentos e pela COMGRAD.

Os métodos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem serão definidos em seu

plano de ensino. Esses métodos são divididos em três grupos:

1. Avaliação de atividades semanais – participação em fóruns de discussão,

resenhas de textos, entre outras tarefas determinadas e coordenadas pelos

professores responsáveis com o acompanhamento dos tutores a distância;

2. Avaliações de atividades mensais – sínteses das atividades semanais que devem

ser apresentadas pelos alunos como forma de efetivar o acúmulo de

conhecimento obtido, bem de possibilitar sua avaliação por parte de tutores e

professores;

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3. Atividades de avaliação finais – avaliações escritas ou seminários presenciais

realizados ao final da disciplina com vistas a considerar o desempenho dos

alunos no conjunto de atividades avaliativas realizadas ao longo da disciplina.

O desempenho acadêmico do discente do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais

seguirá o disposto no Artigo 44 da Resolução 11/2013 – CEPE: a aprovação ou reprovação

em uma Atividade de Ensino dependerá do resultado de avaliações efetuadas

necessariamente ao longo de todo o período letivo, na forma prevista no Plano de Ensino,

sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido pelo Regimento

Geral da Universidade:

Conceitos de aprovação: A (Ótimo), B (Bom) e C (Regular)

Conceito de reprovação por desempenho insatisfatório: D

Conceito de reprovação por falta de frequência em mais de 25% da carga horária

prevista para a Atividade de Ensino no seu Plano de ensino: FF

Conceito Não Informado, restrito aos casos previstos em Lei, devidamente

comprovados: NI

Ainda de acordo com a Resolução 11/2013 – CEPE, desempenhos insatisfatórios em

avaliações parciais não podem antecipadamente implicar reprovação do discente. Ao

discente que apresentar desempenho insatisfatório é assegurada a realização de atividades

de recuperação, conforme previsto no respectivo Plano de Ensino, e em acordo com as

especificidades do Curso, conforme a determinação de sua Comissão de Graduação.

Os conceitos D e FF representam conceitos de reprovação. Ao aluno que obtiver

conceito D será oportunizada uma avaliação de recuperação (R1). Assim, os conceitos finais

só deverão ser disponibilizados no sistema após a conclusão de todas as atividades de

avaliação, incluindo aquelas destinadas à recuperação. Ao final da realização da avaliação

de recuperação, o conceito poderá ser alterado, tendo em vista o resultado da avaliação –

conceitos de aprovação: A (Ótimo), B (Bom) e C (Regular) e Conceito de reprovação por

desempenho insatisfatório: D – e será registrado no Sistema Acadêmico de Graduação.

A avaliação de recuperação (R1) deverá ser oferecida a partir de uma (01) semana

após a publicação dos resultados obtidos no período de oferta da disciplina. Os alunos

receberão assessoramento dos tutores a distância para sanar dúvidas para a realização

desta avaliação de recuperação. Além disso, terão acesso total aos materiais da disciplina

em que estão em recuperação. No período de recuperação, será permitido que o aluno

continue vinculado às disciplinas que estão em oferecimento simultâneo àquela (s) que ele

esteja em recuperação.

A obtenção de conceito FF (Falta de Frequência) em qualquer disciplina acarretará o

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desligamento imediato do aluno.

5.15. Reprovação, repercurso e condições de desligamento

Como o curso de Licenciatura em Ciências Sociais é ofertado de maneira única,

sendo amparado pela Resolução CEPE/UFRGS 37/2006, que regulamenta o Programa

Especial de Graduação – PEG na UFRGS, o desempenho insatisfatório na atividade de

recuperação (R1) e, consequentemente, reprovação, poderá acarretar em desligamento do

curso. Todavia, se houver desempenho insatisfatório na atividade de recuperação (R1) e se

no mínimo 20% dos estudantes de determinada disciplina, incluindo todos os polos, forem

reprovados, a COMGRAD, a partir de aconselhamento do Núcleo Docente Estruturante

(NDE), poderá optar por reofertar a disciplina de maneira concentrada, através de um

Período Letivo Especial – PLES.

Esta reoferta poderá ocorrer fora do calendário acadêmico, ou seja, no período das

férias de inverno ou de verão. Caberá à COMGRAD ouvido (Núcleo Docente Estruturante -

NDE) determinar, em função das reprovações ocorridas no semestre, o calendário do PLES.

A oferta de PLES também estará condicionada à autorização e financiamento do Projeto de

Estudos (Repercurso) pela UAB/CAPES. Caso o financiamento seja aprovado pela

UAB/CAPES, e as disciplinas reofertadas, fica estabelecido que:

i) Essa oportunidade se reservará apenas aos discentes como máximo duas

reprovações em componentes do mesmo semestre (se no mínimo 20% dos

estudantes de determinada (s) disciplina (s), incluindo todos os polos, forem

reprovados e dependendo de decisão da COMGRAD), após atividade de

recuperação (R1), com exceção de Seminários Integradores I, II, III, IV, V e VI e

Estágio Supervisionado I e II.

ii) O conceito obtido na disciplina reofertada não substituirá o conceito de

reprovação obtido na disciplina oferecida no período o regular, devendo ambos

serem incluídos no histórico escolar, enquanto o estudante permanecer ligado

ao curso. Após a conclusão do curso, os conceitos de reprovação não constarão

no histórico escolar.

A reprovação em uma disciplina reofertada resultará no desligamento do aluno

mediante solicitação através de processo administrativo. Como mencionado anteriormente,

o Regimento da UFRGS também prevê a reprovação por falta de frequência, que impõe o

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conceito FF. Entretanto, o controle de frequência em cursos a distância distingue-se em

essência daquele feito nos presenciais. Assim, os programas de cada disciplina conterão as

exigências de contatos e participações dos alunos, os quais serão devidamente computados

para efeito de integralização de 75% de frequência mínima exigida regimentalmente pela

Universidade.

A obtenção de conceito FF em qualquer disciplina obrigatória ou eletiva, acarretará o

desligamento imediato do estudante, sem direito, inclusive, de candidatar-se a reoferta de

disciplina.

Em caso de não aprovação no Estágio de Docência I e II, o estudante será desligado

do curso, mediante solicitação de desligamento através de processo administrativo. Devido

a Licenciatura em Ciências Sociais ser um Programa Especial de Graduação – PEG, com

duração de 8 (oito) semestres, ou 4 (quatro) anos, para integralização, o curso reserva-se o

direito de desligar alunos com reprovação por frequência ou desempenho nas disciplinas de

Seminários Integradores I, II, III, IV, V e VI, por sua característica integradora e de prática

como componente curricular.

Em caso de reprovação em mais de duas R1 em disciplinas por semestre, o

estudante será desligado do curso, mediante solicitação de desligamento, através de

processo administrativo. Além dos casos de reprovação anteriormente descritos, o

desligamento de alunos poderá ocorrer pelo não cumprimento no prazo máximo para a

conclusão do Curso. Tal situação se justifica pela oferta única e especial do curso de

Licenciatura em Ciências Sociais e seu oferecimento encontrar-se amparado na Resolução

CEPE/UFRGS 37/2006, que regulamenta o Programa Especial de Graduação – PEG na

UFRGS.

No caso de reprovação no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a COMGRAD,

após consulta ao NDE, poderá julgar a possibilidade de oferta de PLES, especificamente,

para os estudantes que se encontrarem nesta condição e se estiverem dentro do prazo

máximo para a conclusão do Curso e desde que no decorrer da elaboração do TCC, não

exista nenhuma manifestação do tutor e/ou do professor orientador, registrada no MOODLE

ou comunicada a COMGRAD, sobre a prática do plágio pelo aluno ou ainda, pelo

absenteísmo no MOODLE, no período de elaboração do TCC, não atendendo os prazos

para postagens das etapas do trabalho, definidos previamente no cronograma de

orientação, bem como, pelo não atendimento das recomendações de revisões dadas pelo

tutor e orientador. Será considerado absenteísta o aluno que não der retorno às mensagens

enviadas via MOODLE, pelo tutor a distância, professor orientador, tutor presencial e/ou

coordenação do polo e do curso.

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Quando a reprovação se der no momento da defesa do TCC, presencial ou por

webconferência, e não seja o plágio ou autoplágio a justificativa/motivo da reprovação, o

aluno poderá candidatar- se ao PLES, caso estejam dentro do prazo máximo estabelecido

para a conclusão.

Somente haverá um semestre adicional para nova defesa de TCC no caso citado

acima, a partir de decisão da COMGRAD, após aconselhamento do Núcleo Docente

Estruturante (NDE), sendo a concessão deste semestre condicionada à autorização e

financiamento pela UAB/CAPES.

5.16. Apoio e acompanhamento aos discentes

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem será fortalecido com uma

estratégia de acompanhamento do desempenho dos alunos, que consiste em breves

relatórios semanais elaborados pelos tutores das disciplinas com a supervisão dos

professores responsáveis. Os casos que exigirem maior atenção deverão ser reportados

também para a coordenação do curso, que prestará apoio às equipes responsáveis.

A medida que a disciplina se desenvolva, caberá aos professores responsáveis a

responsabilidade pelo estabelecimento de atividades especificas de nivelamento da

aprendizagem, inclusive extracurriculares, com o fim de prevenir possíveis reprovações. A

coordenação do curso, conjuntamente com os professores responsáveis e equipes, pode

também desenvolver atividades extracurriculares de nivelamento e prevenção especificas

para as turmas, a depender de seu acompanhamento global.

Os casos de reprovação serão analisados conjuntamente pela coordenação e

professores responsáveis, garantindo sempre que os alunos tenham tido a chance de fazer

atividades de nivelamento e recuperação, conforme detalhado na seção anterior.

5.17. Avaliação institucional

A articulação do curso de Licenciatura em Ciências Sociais ao processo de avaliação

institucional interno dar-se-á por intermédio do Núcleo de Avaliação da Unidade, que se

articula com a Secretaria de Avaliação Institucional e com a Comissão Própria de Avaliação

da UFRGS. Compete ao NAU:

Implantar o processo de avaliação das Unidades, segundo o Programa de Avaliação

Institucional Permanente na UFRGS, envolvendo a comunidade de alunos,

professores e técnico- administrativos;

Realizar eventos que sirvam de suporte teórico e prático ao processo de avaliação;

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Responsabilizar-se pela análise do diagnóstico de sua Unidade, coordenando o

processo de Avaliação Interna;

Participar do trabalho referente às quatro questões de avaliação para a

Universidade: 1) acompanhamento de egressos, 2) análise da alocação, qualificação

e desempenho com vistas a valorização dos técnico-administrativos; 3) otimização

do processo de avaliação docente e de disciplina pelo discente e 4) análise das

condições físicas e de equipamentos da Unidade, para subsidiar as prioridades de

infraestrutura da Unidade;

Elaborar o projeto de avaliação interna da Unidade, contemplando suas

peculiaridades e especificidades, entendendo as questões de avaliação para as

Unidades Acadêmicas como referências orientadoras: 1) ensino; 2) pesquisa; 3)

extensão; 4) gestão acadêmica; 5) gestão administrativa; 6) infraestrutura; 7) pessoal

docente; 8) pessoal técnico-administrativo; 9) estudantes e 10) relações

institucionais;

Organizar relatórios de avaliação, de acordo com o cronograma do Programa de

Avaliação, atentando às suas duas vertentes de desenvolvimento: uma que abrange

a totalidade da Universidade e outra que busca as especificidades das atividades

desenvolvidas em cada Unidade Acadêmica da Instituição.

Nesse sentido, a partir do NAU do Campus Litoral Norte, o curso de Licenciatura em

Ciências Sociais será atendido tanto do ponto de vista da avaliação mais geral da

comunidade acadêmica na qual seus docentes, técnicos e futuros egressos estarão

integrados, quanto no que diz respeito ao acompanhamento dos discentes na sua trajetória

no curso.

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6. ESTRUTURA PARA EXECUÇÃO

6.1. Comissão Coordenação do Projeto de Curso

Coordenadora: Silvia Lima de Aquino

E-mail [email protected]

Telefone: 3308-1332

Vice-Coordenador: Olavo Ramalho Marques

E-mail: [email protected]

Telefone: 3308-1347

6.2. Equipe Executora

Silvia Lima de Aquino

Alex Alexandre Mengel

Olavo Ramalho Marques

Felipe Jose Comunello

Marlise Amalia Reinehr Dal Forno

6.3. Perfil Docente do curso – Professores Formadores

O corpo docente do curso deverá ser constituído de pelo menos 50% (cinquenta por

cento) de professores do quadro da UFRGS, que deverão ser responsáveis por, pelo

menos, metade da carga horária total do curso, dentre estes os docentes da equipe

executora. Há previsão de contratação, via bolsas disponibilizadas pela UAB, de docentes

externos, respeitando a regulamentação do programa PEG e a legislação UFRGS.

Conforme orientação da SEAD/UFRGS, os nomes serão definidos a posteriori. Os

professores pertencentes ao quadro da UFRGS farão jus ao recebimento de bolsas do

programa UAB conforme os parâmetros vigentes e de acordo com as especificidades

indicadas no edital. Sendo assim, o corpo docente do Curso deverá ser composto por

docentes que cumpram os perfis correspondentes às disciplinas, conforme distribuição na

tabela abaixo (tabela 6).

O professor formador nos cursos superiores a distância tem como principais atribuições:

• Elaborar o plano de ensino da disciplina;

• Planejar e organizar a disciplina no Moodle;

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• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e

atividades pedagógicas;

• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes;

• Definir bibliografia e outros materiais que serão prioritariamente utilizados como, por

exemplo: videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto complementares;

• Organizar e selecionar o material didático para programas a distância;

• Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em particular

motivar, orientar, acompanhar e avaliar os estudantes;

• Conhecer e avaliar o processo de aprendizagem dos alunos, atribuindo-lhe notas e

conceito final da disciplina;

• Avaliar-se continuamente como profissional participante do coletivo de um projeto de

ensino superior a distância.

• Coordenar as atividades acadêmicas dos tutores atuantes em disciplinas ou

conteúdos sob sua coordenação.

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Tabela 6 - Perfil Docente e disciplinas do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais:

Etapa Disciplina Perfil Docente

Instrumentalização para a Educação a distância

Formação na área de Ciências Sociais, ou Educação, ou Informática, tendo experiência em Tecnologias de

Informação e Comunicação.

Antropologia: Fundamentos Formação e experiência na área de Ciências Sociais ou

Antropologia.

Ciência Política: Fundamentos Formação e experiência na área de Ciências Sociais, ou

Sociologia, ou Ciência Política, ou Relações Internacionais

Sociologia: Fundamentos Formação e experiência em Ciências Sociais ou Sociologia.

Leitura e Produção Textual Formação na área de Ciências Sociais ou Letras, ou

Literatura ou Educação.

Introdução à Filosofia Formação e experiência na área de Filosofia.

Seminários Integradores I - educação e sociedade

Formação na área de Ciências Sociais, Sociologia, ou Antropologia.

Teoria Antropológica Contemporânea

Formação e experiência na área de Ciências Sociais, ou Antropologia.

Teoria Política Contemporânea Formação e experiência na área de Ciências Sociais ou

Ciência Política, ou Relações Internacionais.

Teoria Sociológica Contemporânea Formação e experiência na área de Ciências Sociais ou

Sociologia.

Economia Política Formação na área de Ciências Sociais, ou em Economia,

com experiência na discussão de Economia Política.

História Geral Formação ou experiência na área de História.

Seminários Integradores II - a sociedade contemporânea

Formação na área de Ciências Sociais ou Sociologia ou Antropologia

Antropologia Brasileira Formação ou experiência na área de Antropologia ou

Ciências Sociais.

Pensamento Político Brasileiro Formação e experiência na área de Ciências Sociais, ou

Relações Internacionais ou Ciência Política.

Sociologia Brasileira Formação e experiência em Ciências Sociais ou Sociologia.

História do Brasil Formação e experiência em Ciências Sociais ou História.

Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais

Formação na área de Ciências Sociais, Antropologia ou Sociologia.

Seminários Integrador III - a educação no Brasil

Formação na área de Ciências Sociais ou Educação, preferencialmente com experiência na discussão de

sociologia da educação.

Filosofia da Educação Formação na área de Filosofia, preferencialmente, com

experiência na discussão de filosofia da educação.

Geografia Humana Formação e experiência na área de Geografia.

História da Educação Formação e experiência em História ou Ciências Sociais ou

Educação.

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Economia Brasileira Formação na área de Ciências Sociais ou Economia, com

experiência na área de História Econômica, Sociologia Econômica, Sociologia do Desenvolvimento.

Pesquisa Social, métodos e técnicas Qualitativas

Formação na área de Ciências Sociais, Antropologia ou Sociologia, com experiência na área de metodologia para as

Ciências Sociais e métodos qualitativos.

Sociologia da Educação Formação na área de Ciências Sociais, ou Sociologia, ou

Educação, com experiência na discussão de Sociologia da Educação.

Seminários Integradores IV - educação e identidade docente

Formação na área de Ciências Sociais, ou Sociologia, ou Antropologia, ou Educação, .

Disciplina Eletiva Formação na área de Ciências Sociais, ou Antropologia, ou Sociologia, ou Ciência Política, ou História, ou Geografia, ou

Filosofia.

Abordagens e Práticas em Educação Especial

Formação na área da Educação, preferencialmente, na Educação Especial, com experiência em Educação Especial.

Psicologia da Educação Formação na área da Educação, ou na grande área das Ciências Humanas, ou Psicologia, com experiência na

discussão de Psicologia da Educação.

Teorias do Currículo Formação na Educação ou Licenciatura na grande área das

Ciências Humanas

Estatística aplicada a pesquisa em Ciências Sociais

Formação na área de Ciências Sociais, com experiência na discussão de métodos quantitativos e estatística para as

Ciências Sociais.

Educação: didática, planejamento e avaliação

Formação na área de Educação ou, Licenciatura na grande área das Ciências Humanas.

Seminários Integradores V - Educação e Diversidade

Formação na área da Educação,, ou Ciências Sociais, ou Antropologia, ou Sociologia, ou Filosofia, ou Geografia,, com

experiência na discussão de Educação e Diversidade.

Pesquisa Educacional Formação na área de Ciências Sociais, ou Sociologia, ou Antropologia, preferencialmente, com experiência em metodologia de pesquisa nas Ciências Sociais.

História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígena

Formação na área de Antropologia ou Sociologia ou História ou Ciências Sociais.

Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica

Formação na área da Educação ou Ciências Sociais, ou Antropologia, ou Sociologia, com experiência na discussão de

metodologias de ensino.

Políticas Educacionais e Legislação

Formação na área de Ciências Sociais, ou Educação, ou Licenciatura na grande área das ciências humanas, com experiência na discussão de Políticas para a Educação e

Legislação.

Disciplina Eletiva Formação na área de Ciências Sociais ou Antropologia ou

Sociologia, ou Ciência Política, ou História, ou Geografia, ou Filosofia.

Língua Brasileira de Sinais (Libras) Formação em Educação Especial, ou Letras ou Educação,

com experiência no ensino de Libras.

Disciplina Eletiva Formação na área de Ciências Sociais, ou Antropologia, ou

Sociologia, ou Ciência Política, ou História, ou Geografia, ou Filosofia

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99

Seminários Integradores VI - as Ciências Sociais na Educação

Básica

Formação na área de Ciências Sociais, ou Educação, ou Licenciatura na grande área das ciências humanas, com experiência na discussão de Educação para crianças e

jovens.

Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar

Formação na área de Educação.

Educação, Ambiente e Sociedade Formação em Geografia, Ciências Sociais, ou Filosofia, se

for da área de Filosofia, deverá ter experiência na discussão ambiental.

Projeto de Trabalho de conclusão de curso

Formação em Ciências Sociais, ou História ou Geografia, ou Educação ou Filosofia.

Estágio de Docência em Ciências Sociais I

Formação em Ciências Sociais, ou História, ou Geografia, ou Educação, ou Filosofia.

Seminários Integradores VII – A Trajetória de Formação Docente

Formação na área da Educação ou Ciências Sociais, ou Filosofia ou Geografia ou licenciatura na grande área das

ciências humanas.

Trabalho de Conclusão de Curso Formação em Ciências Sociais, ou História ou Geografia ou Educação ou Filosofia ou Licenciatura na grande área das

ciências humanas

Estágio de Docência em Ciências Sociais II

Formação em Ciências Sociais, ou História, ou Geografia, ou Educação, ou Filosofia, ou Licenciatura na grande área das

ciências humanas.

6.4. Tutoria

A tutoria terá papel fundamental na execução das atividades propostas pela coordenação

e pelos docentes da Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD. O exercício dessa

função essencial ao êxito do programa deve ficar a cargo de pessoas qualificadas, cujo perfil

deve cumprir as condições expressas na Portaria Nº 183/2016. Os participantes serão

selecionados por meio de um edital destinando a esta finalidade. A previsão é de um tutor

para cada grupo de 25 a 50 estudantes.

O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que integram a equipe do

curso e participa ativamente da práticas pedagógicas. As atividades desenvolvidas

contribuem para o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e o

acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico juntamente com o professor.

Os tutores desempenharão as suas atividades à distancia e serão responsáveis por:

a) Mediar o processo pedagógico junto a estudantes geograficamente distantes em

consonância com as orientações do professor formador.

b) Promover espaços de construção coletiva de conhecimento

c) Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pela instituição de

ensino;

a) Participar das reuniões pedagógicas e atividades de plantão pedagógico

programadas pelo Curso;

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b) Apoiar operacionalmente a coordenação do Curso nas atividades presenciais nos

polos, em especial na aplicação de avaliações;

c) Manter contato permanente com os coordenadores de polo, garantindo que o mesmo

estará em condições para o início de teleconferência e demais atividades de ensino

em grupo a distância;

d) Colaborar com a coordenação do Curso na avaliação dos discentes;

e) Mediar a comunicação de conteúdos entre o docente e discentes;

f) Participar dos fóruns nas disciplinas no Moodle;

g) Acompanhar as atividades discentes, conforme o cronograma de cada disciplina;

h) Apoiar o docente da disciplina no desenvolvimento de suas atividades;

i) Estabelecer contato permanente com os discentes e mediar suas atividades, seja por

meio de ambiente virtual, ou de maneira presencial, nas visitas programadas;

j) Manter regularidade de acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e

responder às solicitações dos estudantes com celeridade;

k) Realizar o acompanhamento, correção e retorno dos trabalhos acadêmicos,

considerando a qualidade e celeridade do trabalho;

l) Participar do processo de avaliação da disciplina sob orientação do docente

responsável;

m) Elaborar relatórios mensais de acompanhamento dos discentes e encaminhar à

coordenação de tutoria;

n) Acompanhar o processo de avaliação no Moodle, podendo atribuir nota sobre as

atividades que forem postadas no ambiente e por ele corrigidas;

o) Mediar a comunicação entre os docentes, discentes e coordenação;

O curso de Licenciatura em Ciências Sociais é planejado para atender 300 estudantes

matriculados, distribuídos em 6 diferentes polos. Os tutores deverão acompanhar, sob

supervisão do docente, responsável pela disciplina, de 25 a 50 alunos.

A seleção destes tutores será realizada por processo seletivo, com edital público

específico. Serão requisitos fundamentais para a participação no edital:

a) Dominar as ferramentas do Moodle;

b) Conhecer o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências

Sociais à Distância;

c) Dominar o conteúdo das disciplinas em questão;

d) Participar dos Cursos de formação em tutoria.

Salientamos que o tutor participa junto com o professor do processo de avaliação, mas

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não é ele quem irá realizar a avaliação em sua totalidade, assim como atribuir o conceito

final. Essa é uma tarefa do professor.

6.5. Estrutura e apoio técnico

Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul:

- Secretaria de Educação a Distância (SEAD/UFRGS): coordenação das ações de

educação a distância (EaD) representando a UFRGS junto a CAPES/MEC, bem como

articulação entre os diversos níveis de gestão e execução com as diversas instâncias da

UFRGS;

- Coordenação da UAB/UFRGS: supervisão das ações do curso de Licenciatura em Em

Ciências Sociais referentes ao uso dos recursos financeiros, aplicações de bolsas, gestão e

organização dos cursos de capacitação, além de mediar questões administrativas junto à

SEAD/UFRGS;

- Comissão de Graduação (ComGrad): a Coordenação Geral do curso é assegurada pela

ComGrad, que será fisicamente instalada e inserida no organograma do Campus Litoral

Norte (CLN/UFRGS).

- Núcleo Docente Estruturante (NDE): tem caráter consultivo para acompanhamento do

Curso, visando à contínua promoção de sua qualidade, de acordo com a Resolução

CEPE/UFRGS 22/2012.

- Secretaria: assegurada por técnico-administrativo da UFRGS e por bolsistas contratados

pela coordenação do curso.

Nos polos municipais de apoio presencial:

Conforme descrito no início da presente proposta, o curso de Licenciatura em Ciências

Sociais será oferecido em seis polos, sendo eles: Arroio dos Ratos, Camargo, Imbé,

Sapucaia do Sul, Sobradinho e Vila Flores. Serão ofertadas 50 vagas em cada um dos

Polos.

Em relação aos Polos de apoio presencial, a execução da Licenciatura em Ciências

Sociais contará com a infraestrutura de apoio já disponível nos polos. Salienta-se que todos

os seis Polos são bem estruturados, tendo recebido cursos da UFRGS, FURG, UFPEL e

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UFSM, estando, portanto, aptos a receber a Licenciatura em Ciências Sociais. Entretanto, a

seguir, especifica-se a estrutura existente em cada Polo.

Polo de Camargo

O Polo UAB Camargo tem espaço exclusivo, com prédio cedido pela Prefeitura. Este

prédio conta com sala de coordenação, sala de secretaria, sala de tutores, laboratório de

informática, laboratório pedagógico, biblioteca, uma sala ampla onde se realizam aulas

presenciais, aplicação de provas, web conferências e eventos; banheiros, cozinha,

almoxarifado e auditório (este é municipal, compartilhado, mas o Polo pode utilizá-lo sempre

que necessário). O polo dispõe de banheiro adaptado e rampa de acesso à sala de aula.

Quanto aos equipamentos de informática, o Polo possui todos os necessários para web

conferências e o sinal de internet é excelente.

Quanto aos recurso humanos, o Polo dispõe de Coordenadora, esta mantida 20hs

pela Capes e 20hs pelo município; secretária(efetiva) cedida pelo município 40h semanais;

técnico de Informática mantido pelo município, atendendo ao Polo sempre que chamado; e

servente de limpeza, 40h semanais, mantida pelo Município.

Polo de Imbé

O Polo UAB de Imbé conta com duas salas de aula, uma com capacidade para 30

pessoas e outra para 50 pessoas; uma sala de tutoria com toda a estrutura necessária ao

atendimento dos estudantes; um laboratório de informática com trinta e cinco computadores

conectados à internet; sala de coordenador; biblioteca com um acervo de aproximadamente

5 mil unidades e um estúdio de gravação em fase de implementação..

O Polo dispõe de um coordenador, de um servidor técnico administrativo e um

bolsista de Tecnologia da Informação. Conta ainda com um bolsista com a função de auxiliar

no atendimento dos estudantes e docente.

Polo de Vila Flores

O Polo UAB de Vila Flores possui salas de aulas, laboratórios de informática, sala de

tutoria, sala de coordenador, secretaria, sala de multimídia, biblioteca e demais espaços e

equipamentos como aparelhos de videoconferência.

O Polo dispõe de uma Coordenadora e de todo o apoio necessário por parte da

secretaria do Município de Vila Flores.

Polo de Arroio dos Ratos

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O polo possui dois laboratórios de informática, sendo um com 36 computadores e

outro com 16. Conta ainda com uma sala pedagógica com 02 computadores; uma biblioteca

totalmente informatizada com base de dados, bem como um acervo bibliográfico com cerca

de 4.000 títulos. Dispõe ainda de 02 salas presenciais, ambas com 01 telão cada,

notebooks, projetores e caixas de som; uma sala para tutoria com 04 computadores e mesa

de reuniões; uma secretaria totalmente informatizada; uma sala exclusiva para a

coordenadoria; um banheiro com acessibilidade, 01 banheiro exclusivo para professores,

bem como 02 banheiros para uso dos alunos, sendo 01 masculino e 01 feminino. Conta,

ainda, com uma cantina e um almoxarifado.

Salienta-se que todos os espaços do Polo são climatizados, oferecendo um

ambiente agradável e devidamente organizado para bem atender os alunos e que os

laboratórios citados acima pertencem ao Polo.

Referente aos recursos humanos existentes, o Polo de Apoio Presencial

conta com: um Coordenador, uma Secretária, um Auxiliar de Biblioteca, um Técnico de

Informática, um Auxiliar de Serviços Gerais, um Técnico de apoio para manutenção predial e

um Técnico de apoio pedagógico.

Polo de Sapucaia do Sul

O Polo UAB de Sapucaia do Sul conta com um auditório, uma secretaria, sala de

tutoria. Conta ainda com banheiros, inclusive um banheiro adaptado, estacionamento,

estacionamento, salas de aula e dois laboratórios de informática e uma biblioteca. O polo

ainda dispões de todo o material necessário para realização de web conferências.

Os recursos humanos do polo compreendem uma coordenação, orientação

pedagógica, bibliotecário, auxiliar de biblioteca, serviço de secretaria, professor de apoio e

serviço de limpeza.

Polo de Sobradinho

O Polo UAB de Sobradinho possui dois laboratórios de informática equipados com

computadores e projetor; biblioteca; auditório com equipamentos de mídia e som com

capacidade para 80 pessoas; sala de tutoria; duas salas de aula; área de convivência;

secretaria e sala de coordenação.

Referente aos recursos humanos, o polo conta com uma coordenadora UAB (40

horas); uma coordenadora dos programas E-TEC (20 horas), uma professora que auxilia

nas atividades de secretaria e biblioteca (20 horas); uma funcionaria para limpeza (40

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horas); duas tutoras presenciais e um técnico de informática a cada 15 dias (disponibilizado

pela Prefeitura de Sobradinho).

6.6. Política de atendimento às pessoas com deficiência

A política de atendimento a pessoas com deficiência prevista para o curso está em

consonância com ações institucionais que visam atender a políticas nacionais de integração

da pessoa com deficiência. Neste contexto, é necessário pensar desde questões de

infraestrutura, que proporcionem a acessibilidade, até questões relacionadas à

permanência, com qualidade, de estudantes e servidores com deficiência. Ao buscar

fortalecer o acesso à educação de qualidade, por meio da modalidade de ensino à distância,

a UFRGS exigirá que as prefeituras mantenedoras de cada polo provenham os mesmos

com as mesmas estruturas de apoio implantadas em suas próprias dependências.

Em relação ao corpo discente, a UFRGS aderiu ao Programa Incluir, desenvolvido

pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação Especial/SEESP do

Ministério de Educação. De acordo as informações divulgadas no site da UFRGS, segue o

objetivo da proposta14:

O programa Incluir da UFRGS visa a garantia da permanência dos estudantes com necessidades educacionais especiais decorrentes de cegueira, baixa visão, mobilidade reduzida, deficiência auditiva e da condição de ser surdo, usuário da Língua Brasileira de Sinais, nesta Universidade, através de ações que visam a eliminação de barreiras pedagógicas, atitudinais, arquitetônicas, e de comunicação, possibilitando uma efetiva participação de acadêmicos com deficiência na UFRGS.(UFRGS)

6.7. Núcleo docente estruturante - NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais

– Modalidade EaD tem caráter consultivo e a função de acompanhamento do Curso,

visando a contínua promoção de sua qualidade, de acordo com a Resolução nº 22/2012 do

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS. São atribuições do NDE do Curso de

Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD:

I – Acompanhar o desenvolvimento do PPC do Curso, tendo em vista a preservação de sua

atualidade, em face das demandas e possibilidades do campo de atuação profissional e da

sociedade, em sentido amplo. O NDE tem competência para propor alterações curriculares

visando adequação à qualificação profissional do discente, de acordo com as demandas da

sociedade atual.

II – Contribuir para a consolidação da qualificação pessoal e do perfil acadêmico do egresso,

14 http://www.ufrgs.br/incluir/historia-da-acessibilidade-na-ufrgs

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105

bem como a necessidade de promoção do desenvolvimento de competências, visando à

continuidade de formação acadêmica, profissionalizante, ou inserção no mercado de

trabalho.

III – Zelar pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as

políticas e estratégias necessárias para sua efetivação.

IV – Indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a extensão, a pesquisa e a

pós-graduação, considerando as demandas específicas do Curso e de cada área do

conhecimento.

O NDE do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD, a ser

indicado pelo Conselho do Campus Litoral Norte da UFRGS, deverá ser integrado, segundo

a Resolução Nº 22/2012, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, pelo Coordenador

da Comissão de Graduação do Curso e cinco docentes indicados pelo Conselho do Campus

Litoral Norte da UFRGS, obedecendo aos critérios determinados pelo Art. 4º da mesma

Resolução e pelo Regimento do Núcleo a ser criado a partir de Resolução do Conselho do

Campus Litoral Norte da UFRGS e homologado pela Câmara de Graduação.

De acordo com a legislação da UFRGS, os docentes do NDE do Curso de

Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD deverão ter perfil que

I – Atuação ou formação preponderante nas principais áreas de formação do curso, de

acordo com seu PPC;

II – Haver concluído curso de Pós-Graduação stricto sensu;

III – Pertencer ao quadro docente do curso;

IV – Exercer liderança acadêmica, caracterizada por produção de conhecimentos na área e

desenvolvimento de ensino, ampla experiência profissional, inserção institucional ou outras

dimensões entendidas como importantes pela instituição, que concorram para o

desenvolvimento do Curso.

7. GARANTIA DE GRATUIDADE

O curso de Licenciatura em Ciências Sociais, ofertado pelo Campus Litoral Norte da

UFRGS por intermédio da Secretaria de Educação a Distância em parceria com o Sistema

Universidade Aberta do Brasil (UAB/ CAPES), será GRATUITO a todos os discentes

regularmente matriculados.

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8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO

Considerando se tratar de um curso sem o caráter de oferta permanente da UFRGS e

portanto submetido às normatizações da resolução 37/2006 do CEPE/UFRGS (Programa

Especial de Graduação – PEG) e ao Artigo 5º da Resolução nº10/2006 do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul15, o Projeto

Pedagógico do curso de licenciatura em Ciências Sociais na modalidade a distância foi

aprovado pela SEAD/ UFRGS, pelo Departamento Interdisciplinar e pelo Conselho da

Unidade do Campus do Litoral Norte (ver documentação que compõe o presente processo).

Em sendo aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais –

Modalidade EaD tem como previsão de início o primeiro semestre de 2018.

9. CALENDÁRIO DO CURSO

O calendário previsto para o Curso de Licenciatura em Ciências Sociais está atrelado

ao edital DED/ CAPES nº75/2014. Segue a previsão de cronograma de execução.

Período Previsto Atividades

1º Semestre

Maio de 2018 Início das aulas - Atividades de Ensino.

Dezembro de 2018 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.

2º Semestre

Março de 2019 Início das Aulas - Atividades de Ensino.

Julho 2019 Período de Recuperação das Atividades de Ensino

3º Semestre

Agosto de 2019 Início das aulas - Atividades de Ensino.

Dezembro de 2019 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.

4º Semestre

Março de 2020 Início das Aulas - Atividades de Ensino.

Julho 2020 Período de Recuperação das Atividades de Ensino

5º Semestre

Agosto de 2020 Início das aulas - Atividades de Ensino.

Dezembro de 2020 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.

6º Semestre

Março de 2021 Início das Aulas - Atividades de Ensino.

Julho de 2021 Período de Recuperação das Atividades de Ensino

7º Semestre

Agosto de 2021 Início das aulas - Atividades de Ensino.

Dezembro /2021 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.

8º Semestre

Março de 2022 Início das Aulas - Atividades de Ensino.

Julho 2022 Período de Recuperação das Atividades de Ensino.

Agosto de 2022 Colação de Grau

10. RECURSOS FINANCEIROS

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A oferta desta edição do Curso de Ciências Sociais – Modalidade à Distância, será

assegurada com recursos financeiros da UAB/CAPES/MEC, tendo em vista a aprovação da

proposta técnica no âmbito do Edital 75/2014.

Para a execução do Curso estão previstos repasses de recursos para custeio e para

pagamento de bolsas aos professores e tutores calculados de acordo com os parâmetros de

fomento UAB/Capes vigentes. As bolsas serão executadas e pagas pelas Capes

diretamente aos beneficiados. Já os recursos de custeio serão descentralizados para a

UFRGS.

Em caso de necessidade, a Comissão Coordenadora do Curso poderá solicitar a

mobilização de recursos humanos já existentes dentro na Universidade. Cabe ressaltar que

o Ministério da Educação destinou 39 vagas de docentes para atuar em atividades de

ensino à distância no âmbito do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), conforme

informa a SEAD/UFRGS. Esse conjunto de vagas foi distribuído em diferentes unidades

acadêmicas da UFRGS e podem atuar diretamente no Curso de Licenciatura em Ciências

Sociais na modalidade a distância.

11. GERENCIAMENTO FINANCEIRO

A gestão administrativo-financeira e a acadêmica serão realizadas pela Coordenação

do Curso, com apoio da equipe de técnicos administrativos e em articulação com a

Secretaria de Educação a Distância (SEAD/UFRGS), respeitando a legislação vigente.

A oferta da Licenciatura em Ciências Sociais – Modalidade EaD, deverá ser

assegurada com recursos financeiros da UAB/CAPES/MEC, caso seja aprovada tendo em

vista a aprovação da proposta técnica no âmbito do Edital 075/2014 para cursos novos.

Anualmente, dentro dos parâmetros determinados pela UAB/CAPES, serão encaminhadas

propostas orçamentárias elaboradas pela UAB/UFRGS à UAB/CAPES/MEC, ouvida a

Coordenação do Curso. Nas propostas orçamentárias são previstos recursos de custeio e

bolsas para os professores formadores, tutores a distância e e equipe multidisciplinar. As

bolsas são concedidas diretamente aos beneficiados e os recursos de custeio são

creditados na UFRGS, para serem executados como determinam as regras de gestão dos

recursos públicos.

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

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_______Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº 2, de 15 de julho de 2012.

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2000.

SANTOS, Boaventura Sousa; FILHO, Naomar Almeida. A Universidade no século XXI:

para uma universidade nova. Coimbra: Almedina; 2008.

UNIVERSIDADE Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Concepção de Planejamento

Estratégico Institucional ( PEI ) de Projeto Pedagógico Institucional (PPI), de Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), de Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e de

Currículo. 2015. Disponível em: https://www.ufrgs.br/fce/wp-content/uploads/2015/05/Artigo-

PPI-PEI-PPI-PPC.pdf. >. Acesso em ago. 2017.

ANEXOS

Page 111: Licenciatura em Ciências SociaisPROREXT/UFRGS), foram registradas em 2013, 191 ações de extensão em EaD. Em 2014 foram realizadas 194 ações. Já em 2015, 199 ações foram registradas

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12.1. Anexo 1 - Fluxograma do curso

Disciplinas coloridas e com cores idênticas, significam pré-requisito e disciplinas sem indicação de cores significa que não possuem pré-requisitos.

1ª Etapa - 405 horas 2ª Etapa - 360

horas 3ª Etapa - 360

horas 4ª Etapa – 420

horas 5ª Etapa – 420 horas 6ª Etapa - 390 horas 7ª Etapa - 360 horas 8ª Etapa - 445 horas

Instrumentalização para a Educação a

distância

Teoria Antropológica

Contemporânea

Antropologia Brasileira

Geografia Humana

Abordagens e Práticas em Educação Especial

História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígena

Projeto Pedagógico e Organização e Gestão do Trabalho Escolar

Trabalho de conclusão de Curso

Antropologia: Fundamentos

Teoria Política Contemporânea

Pensamento Político Brasileiro

História da Educação

Psicologia da Educação Ensino de Ciências

Sociais na Educação Básica

Educação, Ambiente e Sociedade

Estágio de Docência em Ciências Sociais II

Ciência Política: Fundamentos

Teoria Sociológica Contemporânea

Sociologia Brasileira

Economia Brasileira

Teorias do Currículo Políticas Educacionais

e Legislação Projeto de Trabalho de

conclusão de curso

Seminários Integradores VII – A

Trajetória de Formação Docente

Sociologia: Fundamentos

Economia Política História do Brasil

Pesquisa Social, Métodos e Técnicas

Qualitativas

Estatística aplicada a pesquisa em Ciências

Sociais Disciplina Eletiva II

Estágio de Docência em Ciências Sociais I

Leitura e Produção Textual

História Geral Epistemologia e Metodologia das Ciências Sociais

Sociologia da Educação

Educação: didática, planejamento e avaliação

Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Introdução à Filosofia

Seminários Integradores II - a

sociedade contemporânea

Seminários Integrador III - a

educação no Brasil

Seminários Integradores IV -

educação e identidade docente

Seminários Integradores V - educação e

diversidade Pesquisa Educacional

Seminários Integradores I -

educação e sociedade

Filosofia da Educação Disciplina Eletiva I

Seminários Integradores VI - as Ciências Sociais na Educação Básica

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12.2. Anexo 2 - REGULAMENTO DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DO CURSO

DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - EaD

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Para os fins do disposto neste Regulamento, considera-se Estágio de Docência

obrigatório para o curso de Licenciatura em Ciências Sociais um conjunto de atividades

voltadas para a aprendizagem da profissão docente, através da participação do estudante

em atividades de ensino formais e não formais, de caráter teórico-prático, incluindo

obrigatoriamente atividades escolares, desenvolvidas ao longo das disciplinas do Curso de

Licenciatura em Ciências Sociais.

Art. 2º O "Estágio de Docência" normatizado por este Regulamento interno corresponde ao

"Estágio Obrigatório" do Regulamento de Estágio Obrigatório da UFRGS, em conformidade

com a Lei N° 11.788/08 e na Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007.

Parágrafo único. O Estágio não-obrigatório obedecerá, o exposto nas diretrizes

curriculares nacionais de cada curso, na lei 11.788/08 bem como no ordenamento interno da

UFRGS.

CAPÍTULO II

DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 3º. O estágio de docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais será realizado

ao longo da 7a etapa e da 8a etapa do curso, compreendendo a carga horária total de 400

horas, distribuídas em duas fases: A primeira fase deve ser realizada ao longo da 7a etapa

do curso, contabilizando um total de 180 horas, sendo dividida em 72 horas teóricas e 108

horas práticas. A segunda fase deve ser realizada ao longo da 8a etapa do curso,

contabilizando um total de 220 horas, sendo dividida em 88 horas teóricas e 132 horas

práticas. O cumprimento dos estágios de docência é requisito para a conclusão do curso de

Licenciatura em Ciências Sociais.

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Art. 4º O Estágio de Docência é de fundamental importância no itinerário formativo dos

educandos, possibilitando seu desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho,

mediante a atuação direta em espaços de integração entre universidade, escola e

comunidade.

Art. 5º A realização do Estágio de Docência, obrigatória a todos os estudantes do Curso de

Licenciatura em Ciências Sociais, deverá ocorrer, preferencialmente, de forma individual.

Parágrafo único. A realização do Estágio de Docência não individual depende de

decisão da respectiva COMGRAD do curso.

SEÇÃO II

DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 6º O Estágio de Docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais constitui um

momento de aprofundamento sobre as práticas de ensino nas disciplinas que compõe as

Ciências Sociais, quais sejam, Antropologia, Ciência Política e Sociologia e tem por

objetivos:

I – proporcionar ao educando a interação com a comunidade escolar; a

compreensão da organização e do planejamento escolar; planejamento, execução

e avaliação de atividades docentes.

II - Colocar o estudante do curso em contato direto com o ambiente profissional,

discutindo e refletindo sobre o seu papel na Educação Básica e em sua profissão.

III – Proporcionar ao estagiário a reflexão e avaliação crítica sobre os conteúdos e

procedimentos teórico-metodológicos do período de formação inicial.

IV – Favorecer, no período de formação, a reflexão sobre as dificuldades, limites e

desafios próprios ao exercício da profissão docente na Educação Básica.

SEÇÃO III

DO CAMPO DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 7º Constituem campo de Estágio de Docência do Curso de Licenciatura em Ciências

Sociais as instituições de ensino que desenvolvem atividades na Educação Básica, bem

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como espaços não formais de educação, tais quais: cursos de formação ministrados por

Movimentos Sociais, ONG’s, Associações, dentre outros.

Art. 8º O contato com o campo de Estágio de Docência será efetuado pelo Coordenador de

Estágio do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais.

Art. 9º Os convênios com o campo de Estágio de Docência serão efetuados pela Divisão de

Estágios ou Setor de Estágios do Campus.

SEÇÃO IV

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 10 O estágio de docência do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais será realizado

na 7a etapa e na 8a etapa do curso, compreenderá, basicamente, as seguintes etapas:

I – Observação direta do ambiente educativo; estudo dos documentos legais da

instituição; observação da disciplina de Sociologia ou equivalente e entrevistas com

o educador responsável; Contato, discussão, projeto e monitoria.

II – Monitoria, regência e vivência.

III – Seminário de estágio.

IV – Entrega de relatório final.

Art. 11 Em conformidade com o Parecer CNE/CP n°28/2001 que estabelece que os

estudantes que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução

da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas)

horas, poderá haver uma redução da carga horária de estágio para os acadêmicos do curso

de Licenciatura em Ciências Sociais que exerçam atividade regular na área de formação.

§ 1º A redução de parte de sua carga horária poderá ocorrer apenas nas disciplinas

de Sociologia ou componente curricular equivalente, mediante comprovação de atividade

docente na Educação Básica na disciplina de Sociologia ou componente curricular

equivalente.

§ 2º Para requerer redução de parte da carga horária do estágio supervisionado, o

acadêmico estagiário deverá encaminhar ofício ao Coordenador de Estágio, com os devidos

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comprovantes, que, por sua vez, encaminhará à Comissão de Graduação, que deliberará

sobre o assunto.

Art. 12 Os projetos e os relatórios de Estágio de Docência deverão ser apresentados em

conformidade às especificações homologadas pela Comissão de Graduação.

SEÇÃO V

DA ESTRUTURA DE TRABALHO PARA O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NO ÂMBITO DO

CURSO

Art. 13 As atividades de planejamento, execução e avaliação do Estágio de Docência serão

desempenhadas pelo coordenador de estágio, pelo professor titular do componente

curricular, pelos professores orientadores, pelos supervisores externos e pela Divisão de

Estágios ou Setor de Estágios do Campus.

SUBSEÇÃO I

DO COORDENADOR DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 14 A coordenação do Estágio de Docência poderá ser exercida por um dos professores

pertencentes ao quadro efetivo da UFRGS, vinculados ao Curso de Licenciatura em

Ciências Sociais.

Art. 15 As atribuições do Coordenador do Estágio de Docência são as previstas no

Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007 e:

I – Definir, em conjunto com os professores titulares do componente curricular, os

campos de estágio.

II – Coordenar e homologar a distribuição dos estagiários para cada professor

orientador de estágio, observando a paridade no número de estagiários por

orientador;

III – Promover a articulação e o diálogo entre o estagiário, os professores titulares

do componente curricular, os professores orientadores de estágio, os supervisores

externos e o campo de estágio;

IV – Encaminhar oficialmente os acadêmicos aos respectivos campos de estágio;

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V – Fornecer informações necessárias aos professores orientadores e aos

supervisores externos;

VI – Convocar e coordenar, sempre que necessário, as reuniões com professores

orientadores e/ou supervisores externos;

VII – Apresentar informações quanto ao andamento dos estágios, aos diversos

órgãos da administração acadêmica da UFRGS; e

VIII - Definir, em conjunto com a Comissão de Graduação do Curso,

encaminhamentos complementares de estágio para o curso;

SUBSEÇÃO II

DO PROFESSOR DO COMPONENTE CURRICULAR DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 16 Os professores dos componentes curriculares de “Estágio de Docência em Ciências

Sociais I e II serão definidos pela Comissão de Graduação do Curso.

Art. 17 São atribuições do professor do componente curricular o cumprimento das

atividades previstas no Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de

29/08/2007 e:

I – Coordenar as atividades didáticas referentes ao componente curricular, bem

como promover articulações com o campo de estágio no que se refere aos

aspectos pedagógicos do estágio;

II – Fornecer informações à coordenação do Estágio de Docência quanto ao

andamento das atividades de estágio e o desempenho dos acadêmicos;

III – Assessorar os acadêmicos na elaboração dos projetos e relatórios de estágio;

IV – Avaliar o desempenho do acadêmico estagiário no componente curricular,

atribuindo-lhe uma nota ao final do semestre letivo.

V – Acompanhar, supervisionar e realizar observações dos estagiários no campo

de estágio, fazendo ao menos uma observação in situ durante o semestre letivo;

VI – Avaliar, em conjunto com a coordenação de estágio, as diversas etapas do

Estágio de Docência do curso;

VII – Participar das atividades programadas pelo coordenador de estágio;

VIII – Acompanhar o trabalho dos professores orientadores;

SUBSEÇÃO III

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DOS PROFESSORES ORIENTADORES DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 18 Os professores orientadores do Estágio de Docência serão definidos pela Comissão

de Graduação do Curso, observando-se a distribuição igualitária de estagiários para cada

orientador.

São orientadores dos Estágios de Docência os professores pertencentes ao quadro

efetivo da UFRGS, graduados em curso de Licenciatura na área de conhecimento do

Estágio, ou pós-graduados em curso strictu sensu com área de concentração no âmbito

educacional referente à área de estágio, ou ainda que apresentem significativa produção

intelectual e reconhecida experiência profissional na área da educação e do ensino.

Parágrafo único. A distribuição dos professores orientadores entre os estagiários se

dará pelo diálogo destes com os orientadores disponíveis para aquele semestre, sob

coordenação do Coordenador de Estágio, desde que respeitado o critério de igualdade no

número de estagiários por cada orientador e a aproximação das expectativas das demandas

dos acadêmicos para com a disponibilidade docente.

Art. 19 Poderão ser professores orientadores de Estágio de Docência os professores

vinculados ao Curso de Graduação em Ciências Sociais - LICENCIATURA da UFRGS.

Art. 20 Aos professores orientadores será destinada carga horária compatível ao

desenvolvimento dessa atividade.

Art. 21 São atribuições dos professores orientadores o cumprimento das atividades

previstas no Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007 e:

I – Orientar e acompanhar, do ponto de vista dos conteúdos e das metodologias

didáticas, o acadêmico nas diversas etapas de realização do Estágio de Docência;

II – Auxiliar na avaliação do processo do estágio dos acadêmicos sob sua

orientação, podendo realizar observações no campo de estágio;

III – Fornecer informações que subsidiem a avaliação feita pelo professor do

componente curricular, emitindo um parecer, ao final do semestre letivo, para cada

acadêmico sob sua orientação; e

IV – Participar das atividades programadas pelo coordenador de estágio.

SEÇÃO V

DA DIVISÃO DE ESTÁGIOS

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Art. 22 A Divisão de Estágio assessora o processo de realização dos estágios curriculares

supervisionados no que tange ao suporte burocrático, legal e logístico.

Art. 23 São atribuições da Divisão de Estágio as atividades previstas no Regulamento de

Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007.

SEÇÃO VI

DOS SUPERVISORES EXTERNOS DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 24 Os supervisores externos do Estágio de Docência serão indicados pelos campos de

estágio, dentre os profissionais com formação superior em Licenciatura..

Art. 25 São atribuições dos supervisores externos o cumprimento das atividades de

supervisão previstas no Regulamento de Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de

29/08/2007 e:

I – Apresentar o campo ao acadêmico estagiário;

II – Facilitar seu acesso à documentação da instituição;

III – Orientar e acompanhar a execução das atividades de estágio;

IV – Informar ao professor do componente curricular de Estágio de Docência ou ao

coordenador do estágio quanto ao andamento das atividades e o desempenho do

acadêmico; e

V – Contribuir na avaliação dos estagiários, emitindo um parecer para cada ao final

do semestre letivo.

SEÇÃO VII

DAS OBRIGAÇÕES DO ESTAGIÁRIO

Art. 26 São obrigações do acadêmico estagiário as atividades previstas no Regulamento de

Estágios da UFRGS - Resolução nº 31/2007, de 29/08/2007

I – Entrar em contato com a entidade-campo na qual serão desenvolvidas as

atividades de estágio, munido de carta de apresentação e termo de compromisso;

II – Participar de reuniões e atividades de orientação para as quais for convocado;

III – Cumprir todas as atividades previstas para o processo de estágio, de acordo

com o projeto pedagógico do curso e o que dispõe este Regulamento;

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IV – Respeitar os horários e normas estabelecidos na entidade-campo, bem como

seus profissionais e alunos;

V – Manter a ética no desenvolvimento do processo de estágio;

VI – Cumprir as exigências do campo de estágio e as normas da UFRGS relativas

ao Estágio de Docência;

SEÇÃO VIII

DA AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

SUBSEÇÃO I

DAS CONDIÇÕES GERAIS DA AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 27 A avaliação do estudante estagiário será realizada pelo professor do componente

curricular de estágio, auxiliado, através de pareceres, pelo professor orientador e, no que se

refere às práticas de docência e de gestão, também pelo supervisor externo de estágio.

Art. 28 Para a aprovação em cada um dos componentes curriculares de Estágio de

Docência, o estudante deverá obter nota mínima de 6,0 e freqüência em pelo menos 75%

das aulas do componente curricular.

Art. 29 Os critérios e as formas de avaliação do estudante estagiário, nas diversas etapas

do Estágio de Docência, serão propostos pelos respectivos professores dos componentes

curriculares para homologação da Comissão de Graduação do Curso.

Parágrafo único. Após a homologação, os critérios e as formas de avaliação

constarão nos respectivos planos de ensino dos componentes curriculares do Estágio de

Docência.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 30 Os casos omissos neste “Regulamento de Estágio de Docência” serão decididos

pela respectiva COMGRAD.

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Art. 31 Este “Regulamento de Estágio de Docência” do Curso de Licenciatura em Ciências

Sociais entra em vigor após a sua aprovação pela COMGRAD.

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12.3. Anexo 3 - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES

COMPLEMENTARES DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este regulamento tem por objetivo normatizar as Atividades Curriculares

Complementares (ACCs), correspondentes ao Núcleo de estudos integradores para

enriquecimento curricular, do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais.

Art. 2º Para fins do disposto neste Regulamento compreende-se por Atividades Curriculares

Complementares as atividades de diversas naturezas que permitam a aquisição e

construção de conhecimentos pelo estudante, por meio de estudos e práticas

independentes, presenciais ou a distância, realizadas na Universidade ou em outros

espaços formativos, sendo consideradas obrigatórias para a integralização do currículo.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 3º As Atividades Curriculares Complementares da Licenciatura em Ciências Sociais da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), serão regidas por este Regulamento.

Art. 4º As Atividades Curriculares Complementares da Licenciatura em Ciências Sociais,

serão realizadas ao longo do curso, compreendem 14 créditos que serão convertidos,

posteriormente, em 210 horas.

Art. 5º - Deverão ser consideradas Atividades Complementares do curso de Licenciatura

em Ciências Sociais, no âmbito da UFRGS:

I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de precedência:

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a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados nos

órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;

b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão isolado,

devidamente registrado nos órgãos competentes;

c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de

extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam

remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da UFRGS.

II - atividades de iniciação científica;

III - atividades de monitoria;

IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa EAD

(Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante

comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados pela UFRGS;

VII - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo

Curso, cursadas com aproveitamento;

VIII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos

obrigatórios alternativos exigidos Curso, cursadas com aproveitamento;

IX - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;

§1º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas nos incisos

I, II, III, IV ,VI, deste artigo.

§2º - Às atividades de representação discente, relacionada no inciso V deste artigo será

atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 1 (um) crédito por

mandato.

§3º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas das atividades relacionadas nos incisos

VII, VIII e IX deste artigo.

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§3º - No caso específico de cursos (ou assemelhados) de extensão com carga horária

definida e que inclua avaliação de frequência e desempenho, será atribuído 1 (um) crédito a

cada 15 horas.

§4º - Para fins de atribuição de créditos, os trabalhos decorrentes das atividades de

extensão e de iniciação científica deverão ser apresentados no Salão de Extensão ou no

Salão de Iniciação Científica da UFRGS.

§5º - A atribuição de créditos para as atividades voluntárias (monitoria, iniciação científica e

extensão) obedece aos mesmos critérios estabelecidos para as atividades remuneradas por

Bolsa, desde que a atividade esteja devidamente registrada na respectiva Pró-Reitoria.

Art. 6º - Poderão ainda ser consideradas Atividades Complementares de Graduação,

atividades referentes a:

I - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases de instituições de ensino superior

nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento e sem duplicidade de

aproveitamento;

II - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento,

programas de iniciação científica, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências,

fóruns, atividades artísticas, promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino

superior, conselhos ou associações de classe, assim como atividades de docência e

publicações;

III - atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por

órgão público;

§1º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas nos incisos I

deste artigo.

§2º - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas das atividades relacionadas nos incisos

II e III deste artigo.

Art. 7º - Para fins de incentivar a diversificação das atividades realizadas pelo estudante, os

créditos complementares exigidos devem ser cumpridos por meio de, pelo menos, dois tipos

de atividades elencadas nos diferentes incisos dos Artigos 5º e 6º desta Resolução.

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SEÇÃO II

DOS OBJETIVOS DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES

Art. 8º As Atividades Curriculares Complementares do Licenciatura em Ciências Sociais têm

por objetivos:

I - a complementação do processo ensino-aprendizagem;

II - a valorização da experiência extra-classe;

III - garantir ao aluno vasto e eclético contato com a produção teórica e a prática

social atinentes à formação profissional obtida na universidade.

SEÇÃO III

DA ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES

Art. 9º Para contabilizar as Atividades Curriculares Complementares, o estudante deverá

encaminhar à Coordenação de ACCs o formulário de solicitação de validação das ACCs,

juntamente com a devida documentação comprobatória.

Art. 10 Os pedidos de validação das Atividades Curriculares Complementares serão

avaliados pelo Coordenador de ACCs.

Art. 11. O registro das Atividades Curriculares Complementares junto ao histórico do

estudante se dará no semestre subsequente à solicitação.

SEÇÃO IV

DO COORDENADOR DE ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES

Art. 12. O Coordenador de Atividades Curriculares Complementares será escolhido e

indicado anualmente pela COMGRAD.

Art. 13 São incumbências do Coordenador de Atividades Curriculares Complementares:

I – Receber e organizar os pedidos de validação de ACCs.

II – Deferir ou indeferir os pedidos de validação de ACCs.

III – Encaminhar os pareceres à secretaria do curso, para computar a carga horária de

ACCs deferidas.

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SEÇÃO V

DAS OBRIGAÇÕES DO ESTUDANTE

Art. 14. Cabe ao estudante realizar o pedido de validação das Atividades Curriculares

Complementares junto ao Coordenador de ACCs, em prazo previamente definido e

divulgado pela Coordenação da COMGRAD de Curso no início de cada semestre letivo.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 15. Os casos omissos neste “Regulamento de Atividades Curriculares

Complementares” serão decididos pela COMGRAD.

Art. 16. Este “Regulamento de Atividades Curriculares Complementares” do Curso de

Licenciatura em Ciências Sociais entra em vigor após a sua aprovação pela COMGRAD.