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Informativo SIMECS | Janeiro 2018 | 1 A HORA DA RETOMADA ECONOMIA 2018 Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 247 | Janeiro de 2018 AINDA NESTA EDIÇÃO ENTREVISTA ABORDA A IMPORTÂNCIA DO USO DOS EPIS

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Informativo SIMECS | Janeiro 2018 | 1

A HORA DA RETOMADAECONOMIA 2018

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 247 | Janeiro de 2018

AINDA NESTA EDIÇÃOENTREVISTA ABORDA A IMPORTÂNCIA DO USO DOS EPIS

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PALAVRA DO DIRETOR

2018Ano para crescer

Qual a importância da informação sobre o uso dos EPis?

O que mais énecessário para a melhor utilização dos equipamentosde proteção?

E qual a importância do Programa de Proteção Respiratória – PPR?

A importância e eficácia douso de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroDIRETOR EXECUTIVO: Odacir ConteEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Há exatos doze meses, escrevi neste espaço que 2017 seria o ano da retomada. Acertei e errei. Acertei, pois realmente, pela primeira vez desde que a economia co-meçou a estagnar em 2014, vimos a atividade econômica crescer. A inflação foi controlada, os juros baixaram e a confiança finalmente começou a retornar aos mercados. Por outro lado, errei por pensar que iríamos ainda mais longe, e que o crescimento se daria de forma mais robusta. Tenho a satisfação, no entan-to, de fazer uma aposta ainda mais otimista para este ano que inicia. A unanimidade en-tre os economistas, analistas de mercado e pessoas ligadas ao cenário econômico é clara: o pior da tempestade parece realmente ter ficado para trás. Em termos de indicadores econômicos, isso significa dizer que teremos um cresci-mento na casa dos 3%, algo para comemorar, em um país que amargou perdas de quase 7,5% no crescimento no biênio 15/16. A inflação, a grande vilã nos últimos anos, finalmente foi controlada, e os juros mais baixos já co-meçaram a repercutir no aumento do crédito e dos finan-ciamentos. É claro que a turbulência ainda não passou de todo. Eleições e reformas se colocam como grandes incertezas nesse caminho. O mundo olha com cuidado para o Brasil, e os rebaixamentos pelas agências de risco não aconteceram por acaso. Precisamos da aprovação das reformas tão necessárias para o país, bem como de uma eleição tranquila e que não comprometa o andar da economia. Ao contrário, poderemos mais uma vez ver o crescimento ficar pelo caminho. A expectativa, contudo, é positiva, não só aqui, como lá fora. A indústria, setor que mais foi afetado pela crise econômica, também res-pira novos ares. A perspectiva é que tenhamos um cres-

Embora deva estar colocada como derra-deira opção na proteção à saúde e segu-rança dos trabalhadores, após serem com-provadamente esgotadas as medidas de proteção na origem do agente pernicioso e as medidas de ordem administrativa, se faz necessária uma série de cuidados com relação ao fornecimento dos Equipamen-

Uma vez corretamente instruídos do por-quê da necessidade e da forma correta de uso, a empresa deve implementar um pro-grama de acompanhamento permanente do uso e das condições dos EPIs forneci-dos. Neste programa, além de uma efeti-va fiscalização de todos os trabalhadores com o objetivo de que não se esqueçam de utilizá-los, devem também ser observados aspectos relevantes sobre o EPI em si. Im-portante, nesta etapa, é a colaboração do empregado designado ou da CIPA e indis-pensável a ativa participação da supervisão direta dos trabalhadores. Outro passo que não pode ser esquecido é requerer cópia

No caso dos trabalhadores para os quais haja a necessidade do uso de proteção respiratória,

impõe-se a execução do denominado Programa de Proteção Respi-ratória – PPR conforme padrão explicitado pela FUNDACENTRO. Ressalte-se que todas estas e demais ações voltadas à preservação da saúde dos trabalhadores, deve ter a participação dos próprios usuá-rios, da CIPA ou da pessoa designada da empresa e de profissionais competentes da área de Segurança e Medicina do Trabalho. Todas estas ações deverão ser documentadas através de comprovantes

Para que haja efetividade de ação e resultados satisfatórios a trabalhadores e empresas, devemos em primeiro lugar ter um conhecimento detalhado dos riscos ocupacionais presen-tes no ambiente de trabalho. Não podendo eliminá-los ou

cimento no setor da ordem de 3%, acompanhando e até superando o do PIB geral. As contratações, embora tími-das, começam a voltar, e o desemprego, a pior faceta de toda crise, pelo menos se mostra menos feroz. Precisa-mos retomar os empregos e a produtividade, e colocar novamente a indústria no patamar de desenvolvimento e crescimento devidos. Essa perspectiva para 2018 tem um impacto fundamen-tal na confiança, esse elemento tão importante na vida econômica de qualquer país. Só existem pessoas que compram e empresas que vendem, quando há confiança existente entre as partes. Retire a confiança do cenário

dos negócios e o caos estará instalado. No nosso setor in-dustrial, aliás, a confiança é tida como um importante an-tecedente da atividade. Histo-ricamente, é fato de que existe uma correlação positiva entre o nível de confiança dos empre-sários e a produção. A economia tem sua lógica:

empresários mais confiantes tendem a aumentar o in-vestimento; mais investimento gera maior produção; maior produção dilui os custos, tornando os produtos mais competitivos; produtos mais competitivos geram maiores vendas. Consumidores confiantes e menos en-dividados vão às compras. Um círculo virtuoso. Por isso é tão importante estarmos atentos à confiança enquanto indicador econômico. E o que temos visto é ela aumen-tar nos últimos tempos. A esperança é que se fortaleça ainda mais ao longo do ano. Sempre gosto de lembrar: crises são cíclicas, elas vêm e vão. Bem, parece que essa está começando finalmente a terminar. Fazia tempo que não entrávamos em um ano, senão totalmente otimistas, pelo menos mais esperan-çosos. Crises, ainda, como dizem os orientais, também são sempre prenhes de valiosas oportunidades. Ainda mais quando a tempestade passa e os ventos favoráveis começam a soprar. Que este ano seja portador de bons negócios e crescimento para todos. Hora de içar as velas!

Precisamos retomar os empregos e a produtividade, e

colocar novamente a indústria no patamar de desenvolvimento e

crescimento devidos.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

tos de Proteção Individual – EPIs, sob pena de deixarem-se brechas a esta que é a úl-tima barreira de proteção ao trabalhador. Para explicar melhor a importância e eficá-cia do uso dos EPIs, o Informativo SIMECS ouviu o Assessor de Segurança e Saúde Ocupacional da entidade, engenheiro Vi-tor Hugo Facchin.

minimizá-los, precisamos ini-cialmente informar claramente aos trabalhadores da presença desses riscos e quais os EPIs que devem utilizar até que o agente insalubre possa ser eli-minado ou minimizado a níveis seguros.

da realização dos cursos respectivos, carga horária, registro de pre-sença e demais documentos probatórios necessários ao completo entendimento de quem os fiscalizará. E, sempre que a empresa dis-puser de CIPA, tais ações deverão ser informadas a seus membros e devidamente registradas em atas de reunião. Com estes cuidados, as empresas estarão iniciando a formação de uma base consistente de informações para assegurar-se de que a saúde e segurança dos traba-lhadores esta sendo gerenciada e preparando-se para as exigências legais atuais e aquelas que se avizinham.

ou baixar da internet o CA válido quando da aquisição do EPI, organizar e manter arquivo deste CA e respectivas cópias de notas fiscais de aquisição; ter claramente estabelecidos os prazos de validade dos EPIs e, em função disto, a troca ou reposi-ção deles. Importante, igualmente, são os testes que devem estar vinculados ao uso de protetor auricular e proteção respirató-ria. Assim, a empresa em que as audiome-trias resultarem em indicativo de perdas auditivas em trabalhadores deverão esta-belecer Programas de Conservação Auditi-va – PCA, para acompanhamento médico e técnico dos trabalhadores afetados.

ATENÇÃO- O SIMECS disponibiliza para as suas empresas representadas, serviço de Assessoria de Segurança e Saúde Ocupacional, a qual é pres-tada pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho Vitor Hugo Facchin. - O atendimento é às quartas-feiras, das 8h às 12h, no SIMECS. Mais informações pelo fone 54 3228.1855.

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Presidente do SIMECS recebe novo Secretário do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego de Caxias do Sul

Fabio Vicenzi defende em Caxias integração empresarial e acadêmica entre Brasil e Itália

Sobre as eleições na Itália

Temas importantes como a crise econômica que afeta o setor in-dustrial de Caxias do Sul e a futura instalação do Aeroporto de Vila Oliva, foram tratados na sede do SIMECS entre o presidente da en-tidade, Reomar Slaviero, e o novo Secretário Municipal do Desen-volvimento Econômico, Trabalho e Emprego – SDE, Emilio Andre-azza. Slaviero recebeu o novo titular da SDE que assumiu a pasta recentemente no lugar do empresário Carlos Heinen. Durante o encontro, eles conversaram sobre a situação da indústria em Caxias do Sul, que apresenta queda de pessoal e de faturamento em fun-ção da crise econômica. “Nós precisamos estabelecer uma união de esforços para uma mesma causa. E isso passa pelo empreendedo-rismo”, afirmou Reomar. O presidente também acredita que agora é o momento de sair da crise já que o setor metalmecânico perdeu mais de 20 mil postos de trabalho nos últimos quatro anos. “Não queremos que as empresas fechem. Por isso, nós contamos com o apoio do município”, completou. Segundo o dirigente do SIMECS,

O candidato do Partido Democrático (PD) ao Parlamento Italiano nas próximas eleições na Itália, Fabio Vicenzi, é o único ítalo-gaú-cho a concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, em Roma. Em visita ao SIMECS, ele apresentou três dos pilares que nortea-rão sua campanha eleitoral. O advogado e empresário de 46 anos, que trabalha em São Paulo desde 1999, defendeu a integração empresarial e acadêmica entre Brasil e Itália, o resgate dos vínculos familiares e culturais; e a simplificação do acesso e da relação dos cidadãos italianos com os consulados de todo o País. “Há 25 anos acompanho as opor-tunidades e os obstáculos de unir, aproximar e fazer interagir empresas brasileiras às ita-lianas. Numa parceria com o SIMECS fui um dos responsáveis pela vinda da primeira mis-são de Estado do governo italiano a Caxias do Sul, ainda em 2004, num encontro reali-zado na sede da entidade, o que posterior-mente resultou em avanços no campo téc-

As eleições italianas ocorrem em 4 de março, na Itália, e até o dia 1º de março nos demais colégios eleitorais no exterior. Na oportu-nidade, cidadãos italianos resi-dentes na América do Sul terão a chance de eleger quatro deputa-dos e dois senadores. O voto se dá por correspondência através de cédulas enviadas pelos con-sulados até meados de feverei-ro, nos endereços cadastrados. Para votar basta preencher cor-retamente a cédula e remetê-la de volta por correio em envelo-pe pré-pago para o consulado ou depositar pessoalmente o envelope na caixa de correspon-dência do próprio consulado. Os envelopes com a cédulas de votação deverão chegar de volta aos consulados no máximo até as 16h do dia 1° de março.

Fabio Vicenci esteve em visita ao SIMECS como candidato ao parlamento italiano

João Francescutti, Reomar Slaviero, Fabio Vicenzi, Evaldo Kuiava e Odacir Conte

Reomar Slaviero recebeu no SIMECS o novo secretário da SDE, Emilio Andreazza

Caxias do Sul além de preocupar-se com a manutenção das empre-sas e dos milhares de empregos, precisa ainda trabalhar para atrair mais indústrias, gerando desenvolvimento e renda. Nesse sentido, é importante a participação e apoio do executivo municipal para transformar a cidade num lugar mais atrativo em nível econômico e social. Por sua vez, ao assumir este mais novo desafio em sua car-reira profissional, Emilio Andrezza disse que pretende manter a SDE como um agente articulador, mediador e orientador das relações entre organizações, instituições, entidades e sociedade em geral na promoção do desenvolvimento econômico, tecnológico e social do Município e região através de ações e programas governamentais planejados e projetos de geração de trabalho, emprego e renda. Segundo ele, será lançado em breve “A Sala do Empreendedor”, programa que vai facilitar a relação com o setor empresarial, com os profissionais que poderão fazer abertura de empresas. Disse, ain-da, que será feito um planejamento para 2019 e 2020 com algumas ações previstas. Com relação à crise que vem assolando a economia caxiense, especialmente as empresas que constituem o importante polo metalmecânico do Estado, Emilio Andreazza afirmou que exis-te uma preocupação de sua secretaria no sentido de reverter este quadro visando ajudar a cidade a recuperar esta situação. O Secre-tário afirmou ainda, que em breve manterá contato com o presiden-te Reomar Slaviero para tratar do andamento do Aeroporto de Vila Oliva. O presidente do SIMECS enfatizou que o novo aeroporto é fundamental para alavancar o progresso de Caxias e de toda a re-gião Nordeste, especialmente o setor de cargas o que certamente irá beneficiar as empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrô-nico e metalmecânico.

ELEIÇÕES ITALIANAS VISITA

nico-comercial nos anos seguintes”, frisou. Como exemplo de integração acadêmica, tão indispensável para o avanço e supera-ção dos desafios tecnológicos, o candidato relembrou que, em 2003, foi responsável pela viabilização de cursos de formação para jovens gaúchos e paulistas, com está-gio na Itália e, em 2008, trouxe o então Pre-sidente da Corte de Cassação da Itália para palestrar na Universidade de Caxias do Sul sobre o processo Mãos Limpas, tão debati-do nos dias de hoje em função da Operação Lava Jato. “Acompanhar e criar oportuni-dades para todos os italianos residentes no estrangeiro em todas as fases da vida, prin-cipalmente do estudante ao acadêmico, do profissional e empresário ao aposentando, com programas específicos para cada fase, será uma das minhas bandeiras”, disse ele, concluindo que “adotaremos pela primeira vez numa campanha eleitoral o conceito de Continuidade Territorial, já existente na Itá-

lia, permitindo que todo o italiano residente no exterior possa retornar à Itália de forma facilitada para, a partir daí, dar nova dimen-são à sua cidadania, gerando oportunidades concretas para todos”.

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Atualize as suas informações no site do SIMECS e facilite a busca das empresas que usam o site para

encontrar fornecedores e parceiros.

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ECONOMIA 2018A hora da retomada

Inflação

Juros

Consumo das famílias

DesempregoPIB

PIB Industrial

CâmbioO ano de 2017 trouxe pela primeira vez nos úl-timos três anos uma perspectiva clara de cres-cimento econômico. Depois das turbulências enfrentadas em 2015 e 2016, em que a queda acumulada no PIB chegou a quase 7,5%, fato inédito desde que o IBGE começou a calcular o índice no distante ano de 1948, as expectativas finalmente apontam para a retomada da eco-nomia. Os resultados positivos de 2017 (baixa da inflação e crescimento do PIB) reforçaram essa crença, e do ponto de vista econômico, tudo indica que o pior da tempestade tenha fi-nalmente passado. Ao mesmo tempo, as eleições e as negociações

Economistas do mercado financeiro e o próprio Fundo Monetário Interna-cional (FMI), (além do governo, é cla-ro), são unânimes em afirmar: a eco-nomia brasileira vai crescer com mais força em 2018. Em outubro, o FMI (sempre mais cauteloso nas previsões) melhorou as projeções para a econo-mia brasileira, projetando alta de 1,5% do PIB. Já o governo é mais otimista, e projeta avanço de 3% no ano. O mer-cado financeiro, por sua vez, aposta em um crescimento de 2,7%, segundo a tendência das projeções do Boletim Focus, do Banco Central. Os motivos que sustentam a crença no retorno da atividade econômica se apoiam na volta do consumo das fa-mílias (com ganhos salariais reais por força da queda da inflação) e no ciclo de corte nos juros, iniciado pelo Banco Central ainda em 2016. O efeito po-sitivo do corte nos juros, no entanto, poderá demorar um pouco: estima-se que há uma defasagem de 6 a 9 me-ses entre a redução da taxa e o efetivo impacto na economia. Por outro lado, o retorno dos investimentos e o bom desempenho do agronegócio, tam-bém serão forças impulsionadoras nesse contexto. Há, no entanto, a ressalva: as discus-sões sobre as reformas econômicas (especialmente a da Previdência) e a possível instabilidade advinda da elei-ção, poderão arrefecer o aquecimento econômico. A questão que se coloca, então, não é apenas a retomada do crescimento (que, mesmo de forma lenta, já vem acontecendo desde o fi-nal de 2017), mas a inerente sustenta-bilidade dessa recuperação. Espera-se que os mercados sejam mais fortes do que a instabilidade política – que seguirá impactando o país neste ano – e retomem o crescimento de forma sólida e consolidada.

A atividade da indústria acompanhará o rit-mo de crescimento ditado pelos mercados. A Confederação Nacional da Indústria – CNI pro-jeta uma expansão de 3% no PIB do setor para 2018. Isso significa que pela primeira vez desde 2011, a indústria brasileira crescerá mais do que o Produto Interno Bruto (PIB). Entende-se que a recuperação do setor será impulsionada pelo aumento do consumo. Em termos mais específicos, a indústria extrativa crescerá 2,5%,

A inflação foi o grande vilão no biênio 2015/16. A alta na taxa, pressionada em muito pela con-tenção artificial dos preços administrados nos anos anteriores, foi consequência imediata de uma política econômica equivocada. A partir do ano passado, no entanto, começamos a ver a desaceleração dos preços. Isso foi resultado da nova matriz econômica e, é preciso dizer, da queda do poder de compra das famílias, apertadas pelo endividamento. Para 2018, a previsão dos economistas é que a inflação vol-te a ganhar força, mas mantendo-se dentro da meta de 4,5% do Banco Central. É unanimidade que ficaremos longe dos altos índices dos anos anteriores.

A queda na Selic ao longo de 2017, que terminou o ano em 7%, trouxe novo alento aos mercados. Para este ano, a dúvida paira sobre o patamar que de-verá ser fixado para manter a inflação na meta de 4,5%. A incerteza em rela-ção ao dólar poderá surtir reflexo na composição da taxa ao longo do ano. Isso porque, a incidência de produtos importados e componentes ainda é muito alta na economia, o que coloca os preços em direta relação com uma eventual alta do dólar. Se isso aconte-cer, a inflação será pressionada e os ju-ros novamente entrarão em ação para conter o avanço inflacionário. Avalia-ções otimistas, no entanto, apostam em uma taxa caindo dos 7%, por força do controle inflacionário consolidado.

O consumo das famílias será impulsionado por três fatores agregados: (1) controle da inflação, (2) queda do desemprego e (3) redução dos juros. Isso levará à recomposição das finanças familiares (bastante erodidas nos últimos três anos), fomentando a volta às compras. A con-fiança dos consumidores é outra variável que colaborará para o aumento do consumo e a tomada de crédito. Nesse último quesito, espe-ra-se crescimento nas vendas de bens duráveis, mais relacionados ao crédito e às taxas de juros.

O grave problema do desemprego finalmente começou a dar ares de trégua em 2017 (após o fechamento de 3,5 milhões de postos de traba-lho entre 2015 e 2016). Entretanto, não se pode esquecer que a maio-ria das vagas criadas no Brasil, no ano passado, foram informais. Acredita-se, mesmo assim, que o pior do de-semprego tenha ficado para trás, e que as em-presas voltem a contratar em 2018. Estima-se que a taxa de desemprego gire em torno de 12% ao longo do ano (taxa média de 1 ponto

A questão do câmbio sofre a incerteza do ce-nário político em ano de eleição. Em consequ-ência, se prevê certa instabilidade no compor-tamento da moeda. Economistas avaliam que, até o final de 2018, a tendência é que o dólar se estabilize; entretanto, não há consenso sobre o patamar em que a moeda irá se firmar em relação ao real. Nesse sentido, se espera que

a de transformação, 3,5%, e a da construção, 2%. Para o BACEN (Relatório FOCUS), o cres-cimento da indústria ultrapassará os 3%, fican-do na casa dos 3,2% no próximo ano. Mesma projeção da FIERGS – Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, que também aposta em um incremento maior do que 3% na atividade industrial. Ao que tudo indica, portanto, 2018 será o ano da indústria começar a recuperar as perdas dos últimos dois anos.

Nem a volta do consumo das famílias e do crescimento da atividade econômica preocu-pam muito os analistas de mercado. Como a demanda estava há muito estagnada e ainda há endividamento, se aposta que o cresci-mento do consumo não será tão alto a ponto de comprometer o comportamento dos pre-ços. Nesse sentido, se espera um ano tranqui-lo em termos de inflação, com equilíbrio entre altas e baixas de preços. A projeção do BACEN é de uma inflação (medida pelo Índice de Pre-ços ao Consumidor Amplo – IPCA) ligeiramen-te inferior a 4%. Já a projeção do FMI é de 4% de alta nos preços.

sobre a reforma da Previdência, são fatores que entram em 2018 ainda com grande incerteza, e que poderão prejudicar a recuperação da eco-nomia. Como sempre acontece na primeira edição do ano do Informativo, apresentamos as previsões de comportamento para os principais indicado-res econômicos. Eles são o termômetro da re-alidade econômico-financeira do país. O asses-sor de Planejamento Econômico do SIMECS, Rogério Gava, desdobra essas métricas funda-mentais no placar de resultados da economia, apontando projeções de comportamento e respectivas análises.

percentual menor do que a do ano passa-do). Há, porém, um detalhe a ser levado em conta nesse contexto: a taxa de desem-prego medida pelo IBGE considera em seu cômputo a efetiva busca de trabalho; com a recuperação da economia se fortalecendo, muitas das pessoas que haviam literalmen-te desistido de procurar emprego (e, assim, ficando de fora do cálculo da taxa) deverão retornar às buscas; em decorrência, poderá haver um impacto negativo sobre o índice de desemprego medido.

o dólar fique na casa dos R$ 3,40 no final do ano, com variações na média ao longo dos meses, justamente por força do cená-rio eleitoral. Avalia-se que a prova dos nove para o dólar se dará no 2º trimestre, quan-do estiverem definidos os candidatos à pre-sidência e também os rumos da reforma da Previdência.

Diante de toda essa realidade, se projeta um crescimento entre 2,5% e 3,0% para o consumo das famílias em 2018. * * * Após a crise oceânica de 2015/16 e do esboço de recuperação de 2017, o país entra em 2018 com novas perspectivas econômicas. Domada a incerteza por força da eleição e das reformas, há muita possibilidade de que este ano seja o da real retomada da economia. Nessa esteira, a atividade industrial projeta também um cres-cimento significativo. Um cenário factível e que tem todas as condições de se transformar em realidade. É com essa visão econômica otimista que o Brasil inicia o ano, apostando firmemente na recuperação e na volta do desenvolvimento.

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MP Nº 808, de 14/11/2017A Reforma Trabalhista entrou em vigor em 11 de novem-bro 2017 almejando ajustes na decorrência de sua vigên-cia. Sendo assim, no dia 14/11/2017 foi publicado no Diá-rio Oficial da União a Medida Provisória Nº808 que altera alguns tópicos da Lei 13.467/2017, que visa à moderniza-ção trabalhista, visando acordos e sendo mais compatível ao mundo do trabalho atual.Para melhor entendimento dos tópicos modificados, apresentamos uma explicação pontual e resumida, sobre o disposto na Lei Nº 13.467, de 13 de julho de 2017, que se aplica, na integralidade, aos contratos de trabalho vi-gentes.

• JORNADA 12 X 36

O acordo de trabalho será somente coletivo, exceto para entidades atuantes no setor de saúde.

• DANO EXTRAPATRIMONIAL

A etnia, a idade, a nacionalidade, a honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, o gênero, a orientação sexual, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa natural. O valor da indenização deverá respeitar o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, não se aplicando aos danos extrapatrimoniais de-correntes de morte. Quanto à reincidência para fins de elevação em dobro da indenização, ocorrerá se ofensa idêntica ocorrer no prazo de até dois anos, após julgada a condenação pela ofenda anterior.

• GESTANTES E LACTANTES

A empregada gestante será afastada, enquanto durar a gestação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres e exercerá suas atividades em local salubre, excluído, nesse caso, o pagamento de adicional de insa-lubridade. Somente será permitido quando ela, volun-tariamente, apresentar atestado de saúde, emitido por médico de sua confiança, autorizando a sua permanência no exercício de suas atividades. Quanto as lactantes será afastada de atividades e operações consideradas insalu-bres em qualquer grau quando apresentar atestado de saúde emitido por médico, que recomende o afastamen-to durante a lactação.

• TRABALHO DO AUTÔNOMO

A contratação do autônomo de forma continua ou não, afasta a qualidade de empregado, não exige exclusivida-de e nem caracteriza empregado caso preste serviço a um único tomador.

• TRABALHO INTERMITENTE

Dentre várias alterações citamos: a data acordada para o pagamento não poderá ser superior a um mês da presta-ção do serviço e deverá receber remuneração, férias pro-porcionais acrescida de um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado e adicionais legais. O empregador deverá recolher as contribuições previdenciárias próprias e do empregado e FGTS, com base nos valores pagos no período mensal e apresentar o comprovante desta quitação. Em caso de rescisão, o pa-gamento do aviso prévio será pela metade, assim como o FGTS e na íntegra as demais verbas rescisórias, que serão calculadas com base na média dos valores efetivamente recebidos nos últimos 12 meses, não dando direito ao se-guro desemprego. O período de inatividade não será con-siderado tempo à disposição do empregador e não será remunerado. Até 31/12/2020 o empregado demitido só poderá prestar serviço ao empregador, por meio de con-trato intermitente, após 18 meses da data da rescisão.

• PARCELAS QUE NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO

As gratificações de função integram a remuneração. Os prêmios podem ser concedidos pelo empregador em até duas vezes ao ano e todas as verbas, com exceção de isenção por lei, constituem base para o imposto de renda.

• COMISSÃO E REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS

A comissão de representantes não substitui a função do sindicato em defender direitos e interesses da categoria, mantendo-se a obrigatoriedade da participação do sindi-cato em negociações coletivas.

• NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO

É permitida a negociação para enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insa-lubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamenta-doras do Ministério do Trabalho, destaca também que os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acor-do coletivo de trabalho participarão, como litisconsortes necessários, em ação coletiva que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos, vedada a apreciação por ação individual.

Mais informações com a Assessoria Trabalhista SIMECS – (54) 3228.1855

COLUNA TRABALHISTA

O cenário atual aponta para o início da retomada econômica e com ela a ma-terialização de oportunidades oriundas da recessão. Necessidades, como eco-nomia máxima, maior produtividade com mínimo de recursos, eliminação de desperdícios, atenção total com a segurança, alvo de dedicação e priori-

dade até então, devem continuar como premissas básicas em nosso dia a dia. Também, é fundamental considerar a adoção de soluções assertivas que muitas vezes aparentam ser mais onerosas, mas se analisadas de maneira mais abrangente conduzem a resultados efe-tivos. Neste aspecto, é importante observar a postura dos profis-sionais envolvidos nas atividades das empresas; há necessidade de qualificação, confiabilidade e comprometimento. É evidente que tais características resultam da sinergia do caráter do profissional com sua formação, para a qual é fundamental o desenvolvimento de ha-bilidades e conscientização nas áreas profissionais. Essa formação é dependente da estrutura de ensino desde a forma-ção básica até a mais elevada qualificação técnica que, diante da crise que ocorreu e ainda ocorre no país, também precisa ser melhorada. Podemos observar fragilidades na formação de nossos profissionais que muitas vezes nos levam a desacreditar na técnica e mesmo nos profissionais. Às vezes, temos a desagradável sensação de que a for-mação profissional passou a ser em primeiro lugar uma certificação

OPINIÃO

Compromisso com o desenvolvimento

Arlindo Marçal dos SantosCoordenador da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional – SIMECS

ficando em segundo plano o real aprendizado. Como resultado dis-so a técnica aplicada passa a apresentar lacunas que podem resultar em perda de produtividade, baixa qualidade e riscos de acidentes e sinistros, tanto na produção dos bens, quanto em sua utilização. Na qualidade de cidadãos temos o direito e exigir qualidade dos produ-tos que adquirimos; entretanto, não nos parece que fazemos as mes-mas exigências com relação à formação de nossos profissionais, que invariavelmente somos nós mesmos. Entendemos que o ensino e a formação técnica necessitam de subsídios para seu aperfeiçoamento e estes subsídios são frutos da colaboração de toda a comunidade, desde a área produtiva, que necessita de mão de obra qualificada, até os docentes, que devem transmitir os conhecimentos necessá-rios para atender às necessidades da coletividade e principalmente das empresas, quando se trata de ensino técnico. Entendemos que a base de nosso conhecimento atualmente é carente de apoio, de respeito e de recursos. Os docentes, formadores de nossos quadros funcionais, não recebem o merecido respeito e valor, fato que preci-sa ser corrigido com a máxima urgência; eles, entretanto, também precisam aperfeiçoar métodos de ensino e conteúdos programáticos para atender às reais necessidades da coletividade, para formar pro-fissionais cada vez mais qualificados e comprometidos com nosso desenvolvimento. No momento em que atingirmos tal maturidade, com certeza, estaremos superando crises econômicas e evoluindo tecnicamente com o mínimo risco de ocorrência de sinistros e aci-dentes.

Relação de feriados nacionais, estaduais e municipais de 2018

O ano de 2018 será marcado por diversos feriados que cairão em dias úteis. Com o objetivo de orientar as empre-sas do seu segmento para que se programem a respeito, o SIMECS está divulgando a relação dos feriados do ano. Confira:

Dia Feriado01/01/2018 segunda-

feiraConfraternização Universal – Federal– Lei 10.607/2002

30/03/2018 sexta-feira Sexta-feira Santa – Municipal* – Lei 9.093/95, CNBB

21/04/2018 sábado Tiradentes – Federal – Lei 10.607/2002

01/05/2018 terça-feira Dia do Trabalho – Federal – Lei 10.607/2002

26/05/2018 sábado N. Sra do Caravaggio – Municipal* – Lei 9.093/95

31/05/2018 quinta-feira Corpus Christi – Municipal*

Dia Feriado07/09/2018 sexta-feira Independência – Federal

– Lei 10.607/2002

20/09/2018 quinta-feira Data Magna do Estado do RS – Estadual – Lei 4.453/78

12/10/2018 sexta-feira Nossa Senhora Aparecida – Federal– Lei 6802/80

02/11/2018 sexta-feira Finados – Federal – Lei 10.607/2002

15/11/2018 quinta-feira Proclamação da República – Federal – Lei 10.607/2002

25/12/2018 terça-feira Natal – Federal – Lei 10.607/2002

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A Feira Internacional de Máquinas e Equi-pamentos (24 a 28 de abril, no São Paulo Expo) é uma iniciativa da ABIMAQ, Asso-ciação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Informa Exhibitions e mais de 30 entidades setoriais. Ela atende às de-

Diversas manifestações de congratulações e homenagens foram feitas por entidades, instituições e órgãos públicos ao SIMECS pela comemoração dos seus 60 anos. O presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, recebeu placas de cumprimentos através do Governador José Ivo Sartori e do Prefeito Daniel Guerra, representando o Poder Públi-co Municipal de Caxias do Sul. O presidente do Arranjo Produtivo Local Mecalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha - APL MMeA, Ubiratã Rezler, também prestou sua ho-menagem. Por sua vez, a Universidade de Caxias do Sul – UCS, através do reitor Eval-do Kuiava, entregou uma placa ao presiden-te Reomar Slaviero. O SIMECS foi fundado em 25 de novembro de 1957 nascendo da associação das indústrias regionais. Com sede em Caxias do Sul, e com área de abran-gência em 16 municípios da região Nordeste do RS, está instalado em uma das regiões que mais crescem no Brasil e ostenta hoje a condição de uma das maiores entidades sindicais patronais do sul do país, no seu segmento. Voltado à capacitação humana e tecnológica das empresas, o SIMECS está sempre atento às necessidades específicas de sua categoria, estimulando a melhoria contínua. A entidade completou 60 anos no dia 25 de novembro de 2017.

O SIMECS, através de sua Assessoria Jurídica, Fiscal e Tributária, está disponibilizando às empresas do seu segmento a possibilidade de recuperar valores de tributos que podem ter sido recolhidos in-devidamente ou a maior. Estas matérias referem-se à Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS; Exclusão do ICMS da base de cálculo da contri-buição previdenciária patronal – CPRB (desoneração da folha); Ex-clusão do ICMS da base de cálculo do IPRJ e da CSLL; Contribuição previdenciária sobre verbas indenizatórias – folha de pagamento; FGTS – Contribuição de 10% nas demissões sem justa causa. As

FEIMEC E MECÂNICA SIMECS 60 ANOS

ASSESSORIA JURÍDICA, FISCAL E TRIBUTÁRIA

SIMECS irá formar grupo para visitar simultaneamente as duas importantes feiras em São Paulo

FEIMEC 2018

MECÂNICA 2018

Entidade recebe importantes homenagens

Empresas de Lucro Real ou Presumido podem buscar Recuperação Tributária

Homenagem do Prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra

Homenagem do Governador José Ivo Sartori

Homenagem do Reitor da UCS, Evaldo Kuiava

Homenagem do Presidente do APL MMeA, Ubiratã Rezler

Com o objetivo de aprimorar o conhecimento técni-co e tecnológico e estreitar relações comerciais com diversas empresas do seu segmento, o SIMECS já definiu visitação simultânea a duas importantes fei-ras técnicas em 2018: a FEIMEC, Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos e a Feira da Mecânica 2018 – ambas realizadas em abril, em São Paulo.

As empresas representadas pelo SIMECS interessadas na participação já podem re-servar sua inscrição pelo (54) 3228.1855.

mandas do setor e, através de sua primeira edição (realizada de 3 a 7 de maio de 2016), se mostrou um evento de sucesso acima do esperado e confirmou sua força e relevân-cia no cenário macroeconômico. Em 1959, a ABIMAQ, contando com o incentivo das suas associadas, apoiou o lançamento pio-neiro e a realização da primeira feira do se-tor metalmecânico no Brasil. Era uma época na qual o setor de máquinas e equipamen-

tos estava em formação e o país iniciava o grande ciclo da industrialização. A associa-ção, sempre contando com o apoio de suas empresas associadas, participou ativamen-te de todas as edições realizadas da feira do setor metalmecânico. Durante este período, a indústria deste setor evoluiu e se expandiu de forma exponencial. A segunda edição da feira acontece no São Paulo Expo, o maior e mais moderno pavilhão da América Latina. Serão mais de 700 marcas expositoras apre-sentando lançamentos e novas tendências do mercado, além de uma programação com conteúdo relevante e exclusivo que agrega conhecimento e qualificação profis-sional.

A Feira da Mecânica (24 a 27 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo) é o principal polo gerador de negócios da indústria e chega à sua 32ª edição com uma proposta focada em soluções práticas e eficientes para as empresas que buscam novas oportunidades de se destacar no mercado. Referência em inovação, a Mecânica evoluiu para atender aos novos desafios da indústria, com novos setores, novo local, nova data, novas ferramentas digitais exclusivas para

os interessados estarem em contato com compradores qualifica-dos e interessados em um ambiente de negócios e networking. A Mecânica preocupa-se em trazer aos seus expositores os compra-dores mais qualificados e em pesquisa realizada junto ao mercado, descobriu-se que algumas indústrias estão retomando o caminho de crescimento. O setores envolvidos no evento são: automação industrial, componentes industriais, energia, indústria de base, transporte e logística. A feira deste ano também terá um perfil de visitante-comprador, sendo que 75% dos compradores estão em busca de lançamentos ou novas tecnologias; 66% querem encon-trar conteúdo técnico e assistir a demonstrações dos expositores; 38% estarão na Mecânica para fazer networking, encontrar novos contatos e criar novas oportunidades de negócios e 35% irão visitar o evento para comprar produtos, serviços e soluções.

matérias propostas já se encontram em fase final de julgamento junto ao Supremo Tribunal Federal ou com repercussão geral reco-nhecida, razão pela qual os contribuintes devem tomar as medidas necessárias para resguardar seus direitos. Por isso, com o intuito de oferecer mais este serviço aos seus filiados e sabedores das dificul-dades que as empresas enfrentam com a elevada carga tributária, o SIMECS coloca à disposição a possibilidade de recuperar valores recolhidos indevidamente. As empresas interessadas poderão con-tatar o SIMECS para mais informações, pelo e-mail: [email protected] ou pelo telefone: (54) 3228.1855 com Rúbia.

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GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Interpump Hydraulics Brasil

A Interpump Hydraulics Brasil surgiu do ingresso no mercado brasileiro da Interpump Hydraulics Group, maior fabricante mundial de bombas pro-fissionais de alta pressão de pistão e atualmen-te um dos líderes mundiais do setor hidráulico a operar em bases internacionais. Tendo começado a fabricar bombas de pistão em 1977, em S.Ilario d’Enza – Itália, a Interpump Hy-draulics Group consolidou-se como um dos prin-cipais fabricantes mundiais de tomadas de força, bombas hidráulicas, cilindros hidráulicos, tubos, conexões e outros componentes, configuran-do-se como uma one-stop platform nos setores automotivos, agrícola, reflorestamento, constru-ção, mineração e de petróleo.O ano de 2011 marcou a entrada da Interpump no Brasil por meio da aquisição da maior empresa brasileira do segmento de tomadas de força, a Takarada Indústria e Comércio Ltda. Com sede em Caxias do Sul, a marca Takarada iniciou suas atividades em 1986, com o objetivo de produzir freios multidiscos contra-falha e to-madas de força, acopladas e multiplicadas, para guindastes, caçambas, coletores de lixo, entre outros implementos, suprindo então a carência existente por equipamentos hidráulicos no mer-cado brasileiro.Dando sequência à estratégia de penetração no mercado brasileiro, em 2015 o grupo Interpump firmou aquisição no Brasil da marca Osper e tam-

bém das operações internacionais da marca italiana Walvoil. A Osper, que iniciou suas atividades em 1996, tam-bém com sede em Caxias do Sul, é uma marca espe-cialista na produção de equipamentos hidráulicos para implementos rodoviários e agrícolas, confi-gurando-se, da mesma forma, uma importante referência nacional no fornecimento de tomadas de força, cilindros e bombas hidráulicas para o mer-cado nacional. Já a marca Walvoil é um dos princi-pais produtores mundiais de válvulas hidráulicas e sistemas completos mecatrônicos, para as mais variadas aplicações, como comandos hidráulicos, válvulas hidráulicas, blocos de comando, sistemas de controle e acessórios. Assim, a Interpump Hy-draulics Brasil é a empresa formada pela fusão das marcas Takarada, Walvoil e Osper, que com um moderno parque fabril, sediada em Caxias do Sul, configura-se como a única empresa brasileira com a estrutura necessária para fornecer soluções hidráu-licas completas e inovadoras para os mercados de implementos rodoviários e agrícolas, cobrindo tam-bém os mercados periféricos com componentes e exportando para os países da América do Sul.Os produtos das marcas Takarada, Walvoil e Osper, estão disponíveis nos mais variados tipos de confi-gurações, proporcionando economia e durabilidade com alto desempenho e confiabilidade, de forma a gerar a potência necessária para impulsionar os mais diversos implementos.