licao biblica 302 jan_mar2013 baixa
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BBLICAS
LIES
1 TRIMESTRE 2013 N 302
REVISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS BBL ICAS
Reflexes no livro de Deuteronmio
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MISSO DA
ESCOLA BBLICA
Transformaras pessoas em
discpulasde
Cristo, atravs
do ensino e da prtica dapalavrade Deus.
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Copyright 2012 Igreja Adventista da PromessaRevista para estudos na Escola Bblica. proibida a reproduo parcialou total sem autorizao da Igreja Adventista da Promessa.
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Diretor Alan Pereira Rocha
Conselho Editorial Jos Lima de Farias Filho Hermes Pereira Brito
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Redao e preparao Alan Pereira Rochade originais Andrei Sampaio Soares Eleilton William de Souza Freitas
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Reviso de textos Eudoxiana Canto MeloSeleo de hinos Silvana A. de Matos Rochae ordem do cultoLeituras dirias Jailton Sousa Silva
Projeto Grfico Marcorlio Cordeiro MurtaEditorao Farol EditoraCapa William Castro
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SUMRIO
Apresentao...................................................5
1 Aprenda com o passado! ....................................8
2 Obedea ao Senhor ..........................................15
3 Ensine o que voc aprendeu .............................22
4 Viva como povo santo! .....................................29
5 Sirva a Deus com humildade .............................36
6 Celebre ao Senhor corretamente! .....................43
7 Observe a dieta bblica ......................................49
8 Seja um bom cidado .......................................56
9 Respeite a vida! ................................................ 63
10 Lute pela preservao da famlia ....................... 71
11 Faa escolhas certas, sempre! ........................... 78
12 Prepare sucessores ............................................84
13 Quando Jesus entra numa casa ......................... 92
Projeto Proclamar: 130sbado...................... 98
Reflexes no livro de Deuteronmio
Para viver
bem
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APRESENTAO
Em 2009, Ana Beatriz Roma teve a oportunidade de realizar um dos maiores
sonhos de sua vida: fazer um intercmbio cultural. Em maro daquele ano, aos 17anos, embarcou sozinha para o Canad, a fim de estudar ingls e ter novas expe-rincias numa nova cultura.1Voc consegue imaginar como ficaram os coraesdos pais dessa adolescente? Aflitos, com certeza! Os pais querem conceder aosfilhos essa possibilidade, mas uma viagem como essa traz milhares de preocupa-es. Ana Beatriz foi e levou nas malas as muitas recomendaes de seus pais.
Pois bem, neste trimestre, vamos estudar o livro de Deuteronmio. Nele,
vemos uma gerao de jovens israelitas, que est prestes a entrar em Ca-na, a terra prometida. Vemos, tambm, Moiss, nas campinas de Moabe,agindo como pai de adolescentes que esto indo, sozinhos, numa viagem deintercmbio. Contudo, neste caso, no era um intercmbio apenas: era umaviagem sem volta. Uma viagem para uma nova vida.
Naquele lugar, chamado Moabe, o lder de Israel deu vrias orientaes efez muitas recomendaes para que aquela gerao fosse feliz em Cana. De
fato, nenhum leitor atento de Deuteronmio deixar de perceber o nmerode vezes em que a expresso para que vivas bem aparece (cf. Dt 4:1,40,5:29,33, 6:3,18, 8:1, 12:28, 30:19-20, 32:47).
Havia uma preocupao clara com a vida da jovem gerao israelita. Aque-la terra que manava leite e mel seria um lugar no s de triunfo, mastambm de muitas tentaes. Os israelitas estavam muito perto de entrar epossuir essa terra, e Moiss desejava que eles vivessem nos planos de Deus.Mostrou-lhes que o Senhor queria que, nessa nova etapa, eles vivessem bem.No era s viver por viver. O Senhor queria que seu povo tivesse uma vida
jubilosa, feliz, agradvel e bem-sucedida. No era uma vida isenta de proble-mas, mas uma vida que agradasse a Deus.
1. ALVAREZ, Larissa. Adolescentes no intercmbio. 2009. Disponvel em: Acesso em 05/11/2012.
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Como essa vida que agrada a Deus e que nos traz satisfao? o queser visto nesta srie de lies, intitulada Para viver bem: reflexes no livrode Deuteronmio. Convidamos voc a abrir sua Bblia e seu corao e des-cobrir os segredos de Deuspara viver bem. Contudo, antes de iniciarmos essacaminhada, importante refletirmos em algumas informaes tcnicas sobre
o livro de Deuteronmio, que nos sero teis, diante de tudo que estudare-mos neste trimestre.
Um livro para hojeDeuteronmio um livro especial. Foi o mais citado pelos autores posterio-
res do Antigo Testamento, com mais de 350 citaes. J no Novo Testamen-to, temos mais de 190 vezes o contedo do Deuteronmio sendo menciona-
do, dentre estas, esto as palavras que saram da boca de Jesus, no episdioda tentao, no deserto.
AutorA maioria esmagadora dos telogos que creem na inspirao das Escritu-
ras acredita que Moiss o autor. Sobre o ltimo captulo, que trata de suamorte, acredita-se que foi um apndice escrito mais tarde, possivelmente por
Josu, apesar de alguns acharem que Samuel tambm possa t-lo escrito.
DataPossivelmente, Deuteronmio foi escrito em 1405 a.C. Ellisen2 chega a
dizer que Moiss especificou esta data, em Dt 1:3, ocasio em que o povo
estava reunido para ouvir as palavras do Deuteronmio. Moiss morreu 30dias mais tarde (Dt 34:8). Este livro foi escrito depois de ser pronunciado, o
que coloca a pronncia e a escrita muito prximas.
CenrioO povo est alm do Jordo, na terra de Moabe (Dt 1:5). Trata-se de uma
gerao nova de israelitas. Dos que haviam sado do Egito, quarenta anosantes, s Josu e Calebe ainda estavam vivos, ou seja, temos um contingenteenorme de pessoas com menos de quarenta anos, ansiosas por entrar na ter-
ra prometida. Antes disso, os israelitas precisavam ser lembrados de algumasquestes importantes sobre a lei de Deus e sobre o modo de vida que elelhes desejava em Cana. bem possvel que a gerao rebelde dos pais destagerao que estava prestes a entrar em Cana no lhe houvesse ensinado a
2. (2007:70).
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lei como deveria. A maioria dos que entrariam na nova terra nem existia, porocasio do recebimento da lei. Por isso, Moiss a relembra. No final do livro,os israelitas so desafiados a fazer uma aliana com Deus.
Propsito
De acordo com Ellisen,3o objetivo de Moiss ao escrever o livro ou aopronunciar os discursos era o de preparar a nova gerao de Israel para viverem Cana. Esse autor explica que Moiss expressa, no Deuteronmio, a par-te fundamental da lei em forma de sermo, estendendo-se nos princpios b-sicos e falando em tom exortativo. Ele faz os israelitas lembrarem o passado,exorta-os quanto ao presente e encoraja-os com a promessa de Deus parao futuro. Ao recordar-lhes a lei divina, procura motiv-los ao amor a Deus.
Por que estudar este livro?Ns cremos na inspirao plena da Bblia Sagrada, isto , cremos que todas
as suas partes so inspiradas. Cremos, tambm, na autoridade do AntigoTestamento para a igreja. Por isso, devemos estudar o Deuteronmio. Comoparte da Bblia, um livro que tem autoridade para a igreja e apto para en-sinar, redarguir, corrigir em justia, para que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda a boa obra. O Deuteronmio lembra-nos,com muita seriedade, da nossa obrigao moral para com Deus: devemosobedecer-lhe e sermos submissos a ele.
Em suma, obedecendo corretamente s regras da interpretao bblica,podemos extrair vrios ensinos de Deuteronmio para hoje. Isso pode serpercebido, claramente, nos estudos desta srie.
Pr. Alan Pereira RochaDiretor do Departamento de Educao Crist
3. Idem, p. 71.
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Hinos sugeridos BJ 138 BJ 103
15 DE JANEIRO DE 2013
Aprenda como passado!
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OBJETIVO
Motivar o estudante daBblia a refletir acercade suas experincias
vividas no passado, demodo a aprender comos erros e acertos, liesimportantes para o seucrescimento espiritual.
TEXTO BSICO
... naquele tempo, vos ordenei todas as coisasque haveis de fazer. (Dt 1:18)
LEITURA DIRIA
D 30/12/12 Dt 1:1-16
S 31/12/12 Dt 1:17-32
T 01/01/13 Dt 1:33-46
Q 02/01 Dt 2:1-18
Q 03/01 Dt 2:19-34
S 04/01 Dt 2:35-3:13
S 05/01 Dt 3: 14-29
INTRODUOVoc j ouviu a expresso: Quem gosta de
passado museu? Ela muito comum, nosdias de hoje, e preferida por quem opta por apa-gar o passado da memria. Por mais doloroso
que seja recapitular o passado, s vezes impor-tante faz-lo; isso porque as experincias positi-vas ou negativas nele vividas podem nos ensinara encarar, com xito, o presente e o futuro.
Quem sbio, no ignora as lies apren-didas pelos eventos antes vividos. Aqueles quese negam a isso esto fadados a serem surpre-
endidos pelo mesmo buraco em que um diacaram. Como bem escreveu George Santaya-na: Aqueles que no conseguem se lembrardo passado esto condenados a repeti-lo.1Por esta razo, Deus chama o seu povo a re-lembrar os episdios que vivenciou no deserto.
Quarenta anos aps a sada de Israel doEgito, Moiss rene o povo. Muita coisa havia
1. Santayana apudWiersbe (2006a: 492).
I COM OS OLHOS NA BBLIA
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acontecido neste intervalo de tempo.
Muito havia de ser dito. Moiss fala
para uma nova gerao de homens
e mulheres que muito tinha a apren-
der. Os seus pais haviam fracassado,
quanto conquista de Cana, mas
isso no mais poderia se repetir. Por-
tanto, ao recapitular o passado, o ve-
lho lder ensina lies que jamais de-
vero ser ignoradas ou esquecidas.
1. Ordens so ordens: Em seulongo sermo aos filhos de Israel,
Moiss recapitula as ordens que Deusdeu ao povo, durante a sua peregri-
nao no deserto. Tais ordens tinham
o propsito de beneficiar o prprio
povo. Visavam ao seu bem. De fato,
o Senhor almeja o melhor aos seus
filhos. Suas palavras so sbias e suas
ordens nos ensinam a viver melhor.Nos trs primeiros captulos de
Deuteronmio, h algumas ordens
importantes, dentre as quais desta-
caremos duas. A primeira : ... entraie possu a terra que o SENHOR, com
juramento, deu a vossos pais (Dt
1:8). Aps percorrerem uma jornadade onze dias, de Horebe at Cades-
-Barnia, os israelitas receberam essa
ordem de Deus. No precisavam te-
mer os inimigos (v.21), pois o Senhor
estava ao lado deles. Mas recuaram
e recusaram obedecer-lhe.
Desobedecer a Deus nunca serum bom negcio. Aquela gerao
foi condenada a no mais entrar
na terra prometida (exceto Josu
e Calebe). Da, a segunda ordem:
... virai-vos e parti para o deserto,
pelo caminho do mar Vermelho (v.40). O que significa isso? Que o povo
teria de recomear. Porm, tal jorna-da no duraria mais onze dias, mas,
sim, trinta e oito anos!
A obedincia palavra de Deus uma atitude preventiva. Muitos ma-
les seriam evitados se a ordem divi-
na fosse levada a srio. No atentar
para ela custou caro aquele povo eisso servia de alerta nova gerao
israelita. Quantos se condenam a
anos de peregrinao no deserto, vi-vendo uma vida abaixo do melhor,
quando poderiam estar desfrutando
da bno da santificao.2Os errosque Israel cometeu no passado ser-
vem de lio para todos ns.
2. Confiar preciso:Moiss lem-
bra que o povo, ao chegar prximoa Cana, no confiou em Deus. A
ordem divina era para conquistar a
terra. Mas o povo estava temerosodemais. Por isso, sugeriu o envio de
homens que espiassem a terra em
questo (Dt 1:22). Ao retornarem, os
espias (com exceo de Josu e Ca-lebe) prestaram o seguinte relatrio:No poderemos subir contra aquele
povo, porque mais forte do quens(Nm 13:31b).
A f havia dado lugar ao medo. Os
gigantes da terra, na viso dos ame-
drontados israelitas, pareciam sermaiores e mais poderosos do que o
prprio Deus que os tirara da escra-
vido do Egito. Que absurdo! Deste
2. Livingston (2009:416).
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modo, jamais agradariam a Deus,pois, sem f, impossvel agrad-lo(Hb 11:6). Aquele que os salvou dasmos de Fara no seria suficiente-mente capaz de lhes entregar o povo
daquela terra?Mas aquela gerao incrdu-
la no lembrou de nada disso. Aspragas do Egito, a abertura do marVermelho, o envio das codornizesnada mais significava para eles.Aquela era a hora de demonstrar
a f no Todo-Poderoso, invadindoa terra e lutando por ela. Obvia-mente, ter f no crer apesardas aparncias isso superstio, mas sim obedecer apesar das cir-cunstncias e consequncias.3
Moiss, portanto, estava alertan-
do a nova gerao israelita sobreimportncia de confiar no Senhor.Tal confiana envolve, sobretudo,dependncia na pessoa dele. A ge-rao anterior pecara nesse quesi-to. No dependera inteiramente deDeus. Se dele dependermos, natu-
ralmente ns o deixaremos controlara nossa vida, em todos os aspectos.Mas de nada servir pedir o conselhode Deus a respeito de um assuntosobre o qual j estamos decididos oua nossa vontade j est em ao.4
3. Rebeldia, jamais: Moiss
descreve um grave erro do povode Deus. A reao dos israelitas ordem de Deus de possuir a terra
3. Wiersbe (2006a:494).
4. Mackintosh (2003:45).
prometida no foi de obedincia esubmisso, mas de rebeldia: ... vsno quisestes subir, mas fostes re-beldes ordem do SENHOR, vossoDeus (Dt 1:26). Em outras palavras,
o povo se virou contra Deus e suasordens. Rejeitou a sua palavra. A re-beldia dos israelitas manifestou-se,pelo menos, de trs maneiras.
Em primeiro lugar, manifestou-sena ingratido. A congregao mur-murou contra Deus e o acusou: ...
nos tirou da terra do Egito para nosentregar nas mos dos amorreus edestruir-nos. O povo desprezou tudoque o Senhor fizera em seu favor.Para eles, nada do que Deus fizerafora bom. Tal atitude foi e lamen-
tvel. H muitos que agem da mes-
ma forma: no se contentam com oque recebem de Deus; no veem ne-nhum motivo para lhe render graas;nada os agrada; a murmurao oseu pior defeito.
Em segundo lugar, a rebeldiamanifestou-se na incredulidade.
O povo claramente demonstrouno mais crer em Deus nem emsuas obras; por isso, no lhe obe-deceu. De fato, a incredulidade uma deciso que leva as pesso-as a se rebelar contra Deus e a di-zer: No importa o que o Senhor
disser ou fizer, no vou crer nemobedecer!.5 Ao ouvirem as pa-lavras de Moiss sobre o assunto,os israelitas foram levados a uma
5. Wiersbe (2006a:495).
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reflexo profunda. Deveriam agir
diferentemente de seus pais.
Em terceiro lugar, a rebeldia mani-
festou-se napetulncia. Quando Deusdisse: Parti para o deserto(v.40), elesresponderam: ... ns subiremos e pe-lejaremos (v.41). Quanta petulncia!Quanta presuno! Quando manda-
dos por Deus e encorajados pelos seus
fiis servos a subirem e possurem a
terra, responderam: Para onde subi-remos?. E quando lhes fora ordenado
voltarem para o deserto, respondem:Ns subiremos e pelejaremos.6 O
resultado de tamanha rebeldia no
poderia ser outro: foram derrotadospelos amorreus (v.44).
4. Promessa feita, promessacumprida: Como diz a Escritura:
Deus no homem para que minta,nem filho de homem para que se ar-rependa. Acaso ele fala, e deixa deagir? Acaso promete, e deixa de cum-
prir?(Nm 23:19 NVI). Resposta: Ja-mais! Deus fiel verdadeiro naquilo
que diz; no corre o mnimo risco de
falhar em suas promessas. Isso podeser facilmente constatado a partir da
anlise de alguns trechos dos trs pri-
meiros captulos de Deuteronmio.Deus havia prometido que levaria o
povo at a terra prometida, e assim o
fez (Dt 1:8). Quando o povo se rebe-
lou contra o Senhor, este prometeuque aquela gerao no entraria na
terra prometida, somente Josu e Ca-
lebe (pois foram perseverantes) com
6. Mackintosh (2003:76).
os descentes do povo (Dt 1:34-38). E
assim aconteceu. Deus tambm proi-
biu Moiss de entrar na terra, embora
este houvesse pedido o contrrio (Dt
3:25-26). Josu o substituiu na con-
quista de Cana (Dt 3:28; Js 1:1-2).
Deus ordenou a nova gerao is-
raelita a avanar rumo conquista
de Cana e prometeu: ... eis aqui natua mo tenho dado a Seom, amor-reu, rei de Hesbom, e a sua terra(Dt2:24b). O resultado: E o SENHOR,
nosso Deus, no-lo entregou, e o der-rotamos (v.33). Deus tambm lhesprometeu vitria sobre Ogue, rei de
Bas (3:2) e assim o fez (v.3). O povo,
dessa vez, no recuou, como antes fi-
zera, mas confiou na palavra de Deus.
No resta dvida: Deus cumpre o
que promete. Recapitular isso fun-damental. Louv-lo e agradecer-lhe
por todas as suas promessas um
dever nosso (Sl 136:1, 19-21). Israel
que o diga! Este povo teve o privil-
gio de presenciar Deus libertando-o,
de modo magnfico, das mos tiranas
de Fara. S Deus tem esse poder!Deus est no comando de seu
povo. aquele e no este quem
dita os rumos da histria. Nada e
ningum pode surpreend-lo. De-
pendemos do Senhor para todas
as coisas. Devemos a ele a nossa
vida! Israel no conquistou a ter-ra prometida por esforo prprio,
mas por interveno de Deus (Dt
3:2). Ao recapitularmos o passado,
lembremos o que ele j fez por ns
e o glorifiquemos.
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1. Ao recapitular o passado,rejeite os erros.
Nem sempre gostamos de re-lembrar o passado. Nem sempre
temos bons motivos para faz-lo.Os nossos erros nele cometidospodem nos induzir a chegar a essaconcluso. O povo israelita tam-
01. Que ordens Deus deu aos israelitas? Por que a obedincia a Deuspode ser encarada como uma atitude preventiva? Comente com baseem Dt 1:8,10 e no item 1.
02. Leia Nm 13:31b; o item 2, e responda: Que atitude sugere que osisraelitas no confiaram em Deus?
03. Qual foi a reao dos israelitas ordem de Deus de possuir aterra prometida? Baseie-se em Dt 1:26 e no item 3.
04. Como se manifestou a rebeldia do povo em relao a Deus?Comente com base no item 3.
05. Com base em Nm 23:19 e no item 4, responda: Que eventosconfirmam a capacidade de Deus de cumprir suas promessas?
II COM OS OLHOS NA VIDA
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bm tinha motivos para no trazer tona o seu passado, mas Moi-ss insistiu em faz-lo. Por qu?Ele sabia que os erros do passadoso pedaggicos. O povo havia de
aprender com eles.O que ele aprenderia? A no mais
praticar os erros outrora cometidos.
Rebeldia, incredulidade, petulnciaeram pecados que aquele povo es-tava aprendendo a rejeitar. Devemosfazer o mesmo. Uma vez que fomospor Deus perdoados, o seu conselho
: ... no peques mais(Jo 5:14). Re-jeitemos os erros do passado paraque vivamos bem.
06. Com base na primeira aplicao, responda: Por que aprender comos erros do passado relevante? Voc pretende adotar sempre essaprtica?
2. Ao recapitular o passado,
repita os acertos.Ao recapitularmos o passado,
precisamos ser capazes de ver osnossos erros, para no mais os co-metermos. Mas no s isso: preci-samos refletir, tambm, sobre osacertos. Ningum, entre os mortais,
to bom a ponto de nunca ter er-rado na vida, mas tambm ningum to mau a ponto de nunca teracertado. Israel muito entristeceu aDeus com suas ms obras, mas tam-
bm lhe obedeceu em alguns mo-
mentos (Dt 2:5-8, 3:2-4).Que tal relembrarmos os pontos
positivos do passado? Que tal re-petirmos tudo que de bom fizemosoutrora? Quem sabe, no passado,orvamos mais, ramos mais atu-antes na evangelizao, contribu-
amos mais com a obra de Deus,ajudvamos mais uns aos outros.Repitamos tudo isso agora, no pre-sente. Atitudes como essas contri-buem para vivermos bem.
07. Com base na segunda aplicao, responda: Por que aprender com
os acertos do passado relevante? Voc tem utilizado esse mtodoem sua vida?
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PARA VIVER BEM
No estudo de hoje, vimos que o povo de Israel muito aprendeu,quando recorreu ao passado. Para vivermos bem, isso tambm
necessrio. As experincias que adquirimos com nossos erros enossos acertos, no decorrer dos anos, muito nos ajudam a cons-truir um presente e um futuro mais frutferos, com xito.
O nosso desafio para esta semana, portanto, puxarmos pela me-mria algo espiritualmente positivo, que antes fazamos com frequ-ncia, mas que, no presente, no praticamos com regularidade. Noseu caso, pode ser a sua vida devocional, o ato de congregar, ofertar,
bem como uma boa atitude em relao ao prximo. Seja o que for,repita esses gestos. O desafio est lanado. Agora com voc.
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Hinos sugeridos BJ 296 BJ 186
212 DE JANEIRO DE 2013
Obedeaao Senhor
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OBJETIVO
Mostrar ao estudante
da Bblia a importncia
de obedecer a Deus;
estimul-lo a buscar commais afnco a guarda dos
mandamentos, baseado
no amor, na audio e na
prtica da lei.
TEXTO BSICO
Chamou Moiss a todo o Israel e disse-lhe:Ouvi, Israel, os estatutos e juzos que hoje
vos falo aos ouvidos, para que os aprendais ecuideis em os cumprirdes. (Dt 5:1)
LEITURA DIRIA
D 06/01 Dt 4:1-12S 07/01 Dt 4:13-24
T 08/01 Dt 4: 25-36
Q 09/01 Dt 4:37-49
Q 10/01 Dt 5: 1-12
S 11/01 Dt 5:13-24
S 12/01 Dt 5: 25-33
INTRODUOJesus nosso maior exemplo de obedincia,
desde o seu nascimento. Sua vida foi exemplar,pois ele cumpriu tudo (Mt 5:17); foi perfeito,at o fim de sua vida terrena,sendo obedienteat morte e morte de cruz (Fp 2:8c). Por ele,somos salvos para tambm sermos obedientes:
Assim, agora podemos seguir s leis divinas seseguirmos o Esprito Santo(Rm 8:4 NBV).
Os israelitas estavam prestes a entrar na terraprometida. Eram, em sua maioria, jovens. An-tes de poderem entrar na terra, foram exorta-
dos sobre o dever de obedecer a Deus. Quandose vai viajar, antes de pegar a estrada, sem-pre bom dar uma revisada no carro, conhecero local de destino, o caminho a percorrer e, sepossvel, pesquisar a previso do tempo. algoparecido com isso que Deus est fazendo como povo, em Deuteronmio, captulos 4-5: pre-
parando-o para a jornada que tem pela frente!
Deuteronmio 4 j comea com um convi-te para Israel: ... ouve(v.1). Essa a traduo
I COM OS OLHOS NA BBLIA
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para a palavra hebraicashama, que,dentre seus significados, traz a ideia
de ouvir com inteligncia.1 isso
que Moiss, inspirado pelo Esprito
Santo (2 Tm 3:16), comea a ensinar
ao povo de Deus. Para viver bem na
terra de Cana, os israelitas foram
relembrados da Lei do Senhor.
1. A preservao da lei deDeus! O que Israel precisava ouvircom inteligncia era a repetio da
lei divina, para que sempre praticas-
se o que Deus lhe dava. ComDeus,no funciona o errado comporta-
mento de ouvir por um ouvido e
deixar sair pelo outro. Tudo de que
o povo precisava j estava escrito.
No era necessrio acrescentar nada
palavra: ... nada acrescentareis palavra que vos mando, nem dimi-nuireis dela (Dt 4:2). Temos, aqui,um chamado preservao da lei,
isto , um chamado para que o povo
a guarde, sem a modificar.
A palavra de Deus no pode ser
alterada. Lembremos o que disse
Jesus: Porque em verdade vos digo:at que o cu e a terra passem, nemum i ou um til jamais passar da Lei,at que tudo se cumpra (Mt 5:18).Nesse mesmo chamado preserva-
o da lei, Deus lembra aos israelitas
o episdio em que adoraram a Baal-
-Peor (Dt 4:3). Essa adorao teve
consequncias serssimas (Nm 25). A
palavra Peor indica uma cidade em
1.Bblia de estudo palavras-chave hebraico egrego, 2011, p.1978.
frente ao Vale do Jordo (Dt 3:29,
4:46). Muitos morreram ali, por de-
sobedecerem a Deus.As mulheres moabitas levaram os
israelitas a participarem da prostitui-
o sagrada e da adorao a Baal,que, alis, era nome comum dado
ao deus da fertilidade em Cana.2
Outro episdio lembrado foi a pres-
so do povo sobre Moiss, o que o le-vou a ferir a rocha, quando Deus ha-
via mandado que apenas falasse. Isso
lhe custou a no entrada em Cana(Nm 20:7-13). Mesmo sabendo que
no entraria na terra prometida, eleorientou o povo a seguir a lei de Deus
e guardar a aliana (Dt 4:21-22).Quem preserva a lei, a palavra de
Deus, permanece sob a misericrdia
divina. Por isso, em Dt 4:4, lemos: Masaqueles que continuaram fiis a Deus,o SENHOR, ainda esto vivos (NTLH).Esse era mais um motivo para o povo
ver o ensino (Dt 4:5), e guard-lo
(Dt 4:6). A lei no pode salvar, mas nosajuda a andar no caminho da salvao
que, de graa, recebemos de Deus.Quando perseveramos em seguir a
lei de Deus, somos tidos por sbios,
inteligentes, e nos tornamos um sinaldo cuidado e da proximidade de Deus
para os no crentes (Dt 4:7-8). O povoque segue a lei de Deus deve lembrar
que serve a um Deus que est perto,porque, sempre que o busca de cora-
o, tem o seu auxlio, acha graa em
ocasio oportuna (Hb 4:16).
2. Vine et al(2009:51).
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2. Vamos aprender a lei!A con-vocao para que os israelitas guardas-
sem os mandamentos de Deus perma-
nece no captulo 4 de Deuteronmio.
Por que guardar a lei era to importan-
te? Porque os cananeus tinham uma
grande quantidade de deuses. Israel
deveria guardar-se da adorao aos
dolos (cf.vv.12,15-19,23-28).Moiss lembrou aos israelitas que,
quando Deus se manifestou a eles,
do meio do fogo em Horebe, no vi-
ro forma alguma(Dt 4:15 - NVI). Opovo no viu nenhuma forma fsica
de Deus que pudesse ser reproduzi-
da na ocasio de sua manifestao;
por isso, recebeu a ordem: ... nose corrompam fazendo para si umdolo (v.16). s vezes, achamos que
iramos ter mais f em Deus, se o vs-semos; porm, como ainda convive-
mos com o pecado, poderamos at
idolatr-lo, em vez de ador-lo.
As palavras da lei eram suficientes,
mais do que qualquer imagem. Con-
tudo, mesmo diante da aliana que
estava estabelecendo com Deus, opovo se desviaria, num futuro prxi-
mo, quando entrasse alm do Jordo,
e adoraria os deuses falsos. Sabendo
disso de antemo, Deus, prometeu
que o socorreria, se o povo voltasse
de todo corao. Por isso, Moiss dis-
se a Israel: ... buscars ao SENHOR,teu Deus, e o achars, quando obuscares de todo o teu corao e detoda a tua alma(Dt 4:29-31).
A lei deveria ser praticada por cada
indivduo da nao. Da, a orientao:
Tenham cuidado de no esquecer aaliana que o Senhor, o seu Deus,fez com vocs(Dt 4:23). Aquilo queos israelitas haviam ouvido, as coisas
que haviam visto e as manifestaes
de Deus (Dt 4:10-11) deveriam estarem seus coraes e nos de seus filhos
e netos: Contem a seus filhos e netos(Dt 4:9 - NVI). Os ensinamentos se-
riam passados de gerao a gerao.
Os ltimos versculos de Dt 4 (vv.
32-49) bem poderiam ser chama-
dos de credo das misericrdias. Opovo de Israel podia ter a certeza de
que, desde o incio dos tempos, Deus
vinha trabalhando e cuidando do seu
povo. O Senhor o salvou, falou-lhe e
fez muitas maravilhas, pois o amava
(Dt 4:37). O amor de Jav fora de-
monstrado aos homens do passado,na libertao do Egito e na expulso
dos maus moradores de Cana.3
3. Relembrando a lei do Se-nhor: O captulo 5 de Deuteron-mio novamente diz: ouvir, aprendere cumprir os mandamentos (v.1).
Moiss diz ao povo que a alianade Deus, em Horebe, no era ape-
nas com a antiga gerao, mas com
aquela gerao que estava viva (vs.2-
3). Deus fala com aquele povo, por
meio de Moiss, face a face (vv.4-5).
Nesta recapitulao dos dez man-
damentos, mais uma vez a introdu-o traz a afirmativa: Eu te tirei do
Egito (v.6). Sobre isso, Thompson4
3. Thompson (1982:106).
4. Idem, p.108.
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diz: A libertao realizada no passa-
do a base sobre a qual Moiss ape-la a Israel que oua o que Jav deles
exige. Esta deve ser nossa motiva-o para guardarmos a lei: o amor a
Deus (Jo 14:21). Vamos, ento, aosmandamentos do Senhor.
Os trs primeiros mandamentos:No ter outros deuses diante do Se-
nhor (v.7), no fazer imagem de escul-tura de nenhuma espcie para se en-
curvar diante delas e lhes servir (vs.7-
10) e no tomar o nome do Senhorem vo, continuam como na primeiracitao dos mandamentos (x 20:3-7).
O dia do sbado ganha uns deta-lhes a mais (vv.12-15). Alm de guar-
dar o sbado para lembrar que Deus o criador, aqui nesta repetio, o
povo convidado a guard-lo paralembrar que Deus o salvador; afinal,o Senhor o libertara da escravido do
Egito. Todas as pessoas na casa dosalvo deveriam guardar este dia, in-
clusive o servo e a serva (v.14).O quinto mandamento recebe
novos detalhes: como o Senhor teordenou e para que te v bem
(v.16). No matar, no adulterar,
no roubar e no falar mal do pr-
ximo permanecem como na primeiraverso do declogo (x 20).
bom que se diga que as peque-nas diferenas que temos, em Deu-
teronmio, no mudaram em nadaos mandamentos contidos na verso
de xodo 20:1-17. Por vontade doEsprito, os mesmos mandamentos
so repetidos com novos detalhes.O ltimo, por exemplo, apresentaoutro detalhe: a mulher aparece por
primeiro, e s depois as outras coisas(v.21). Deste modo, os dez manda-
mentos foram apresentados novagerao para que esta vivesse bem.
Chegamos, assim, ao final des-ta primeira parte do nosso estudo.
Como vimos, nos captulos 4-5 de
Deuteronmio, o povo foi exortadoa obedecer a Deus. H uma chama-da obedincia, no cap. 4, e uma
repetio dos dez mandamentos,no cap. 5. A ideia deste captulo
mostrar a lei como regra de vida dosredimidos, bem como mostrar as
responsabilidades e as bnos porguard-la. Viver bem tem relao
com obedecer a Deus.
01. Com base no primeiro item, explique o comportamento: Ouvirpor um ouvido e deixar sair pelo outro. Fale sobre a importncia deentender a lei do Senhor corretamente para viver bem.
02. Que viso os no crentes tm dos crentes, quando estes praticama palavra de Deus? Leia Dt 4:6.
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03. Fale do desafio de crermos em Deus pela f e no peloque vemos. A partir do item 2, comente sobre o credo dasmisericrdias. Leia Dt 4:32-49.
04. Leia os dois primeiros pargrafos do item 3 e explique aexpresso: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito,da casa da servido. O que isso tem a ver com nossa obedincia?
05. Faa uma rpida recapitulao dos dez mandamentos, a partir deDt 5:6-21.
II COM OS OLHOS NA VIDA
1. Obedea ao Senhor reconhe-cendo o seu grande amor.
Uma viso espetacular se apre-senta em Deuteronmio 5:22-26:fogo, nuvem, escurido; Deus falan-
do com grande voz aos Israelitas, nomonte Horebe, entregando-lhes sualei (v.22), e a surpresa de todos: ...vimos que Deus fala com o homem eque o homem fica vivo(v.24). Apesarde toda a glria do Deus da lei, era
possvel ouvi-lo. Este acontecimentoera uma grande prova do amor delepor Israel. Acertadamente, Moissfez os israelitas refletirem: Quandofoi que isso aconteceu a outro povo
na terra anteriormente? Nunca!Deus realmente amava seu povo.
Moiss tambm afirmou queDeus libertara Israel do Egito, por-que o amara (v.37). Ento, no finaldo captulo, pede: Guarda, pois, os
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seus estatutos e os seus mandamen-tos (v.40). A base de nossa obedi-ncia deve ser o amor de Deus porns e nosso amor por ele, que noquer que os seus filhos lhe obedeam
apenas para receber bnos oupara evitar a disciplina, mas porqueo amam de todo corao.5
5. Wiersbe (2006a:504).
06. Com que motivao devemos obedecer a Deus? assim quetemos agido?
2. Obedea ao Senhor priorizan-do sua relevante palavra.
Precisamos ouvir a palavra deDeus, assim como os Israelitas pre-cisavam ouvir o que Deus falaria aMoiss (Dt 5:27). Precisamos parar
de consultar as pessoas que jul-gamos mais espirituais, e, por pri-meiro, escutar a palavra de Deus.Porm, no podemos nos limitara ouvir: devemos obedecer. Sobre
isso, Tiago nos disse: E sede cum-pridores da palavra e no somenteouvintes, enganando-vos com fal-
sos discursos(Tg 1:22).Lembre-se da lei; recorde os man-
damentos, em vez de se gabar de
tradies que voc possa obedecer;afinal, melhor obedecer do que sa-crificar(1 Sm 15:22). Ser que voctem ouvido mais os homens do que aDeus? Oua mais e obedea melhor.
07. O que voc pode fazer para ouvir e praticar a palavra do Senhor?
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PARA VIVER BEM
Realmente, andarmos na lei de Deus maravilhoso, muito maispor sabermos que andamos por causa da graa de Cristo. Por isso,
nosso desafio, nesta semana e sempre, : meditar dia e noite na leido Senhor (Sl 1:1-2). Agende um momento do seu dia para medi-tar na palavra de Deus e, assim, ouvir o que Deus tem para dizer.
Perceba em que posio voc tem colocado o Senhor, comotem usado seu nome e guardado o seu dia, o sbado. Veja aindacomo tem tratado seus familiares e os seus inimigos. Assim, emtotal dependncia da graa de Deus, se preciso for, mude de vida,
mude de atitude e sinta na pele o que Paulo disse: ... a lei santa;e o mandamento, santo, justo e bom(Rm 7:14).
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Hinos sugeridos BJ 4 BJ 189
319 DE JANEIRO DE 2013
Ensine o quevoc aprendeu
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OBJETIVO
Mostrar, com base emDeuteronmio 6, oquanto importante
ensinar a Escritura sfuturas geraes, paraque a obra de Deus tenhacontinuidade e o seu povono se afaste do caminho.
TEXTO BSICO
Que todas estas palavras que hoje lhe ordenoestejam em seu corao. Ensine-as com per-
sistncia a seus filhos. (Dt 6:6-7a)
LEITURA DIRIA
D 13/01 Dt 6:1-4S 14/01 Dt 6:5-8
T 15/01 Dt 6:9-11
Q 16/01 Dt 6:12-15
Q 17/01 Dt 6:16-18
S 18/01 Dt 6:19-21
S 19/01 Dt 6:22-25
INTRODUOFaam discpulosfoi a ltima ordem que Je-
sus nos deu, antes de voltar ao Pai. como se
ele dissesse: Agora, ensinem para as outras
pessoas o que vocs aprenderam de mim.
Esta a forma que o Mestre escolheu paradivulgar a sua mensagem e a nica maneira
eficaz de a igreja garantir a sua continuidade
na terra e a sua permanncia na palavra.
Assim, quando vemos a expresso fazer
discpulos, lembramos as palavras de Jesus,
em Mateus 28:19. Contudo, a ideia de ensi-
no e discipulado sempre existiu na histria dopovo de Deus. No Antigo Testamento, ensinar
a lei gerao seguinte era algo a ser encara-
do como um dever de todo israelita fiel. Essa
era uma prescrio divina. Pois bem, hoje va-
mos estudar Deuteronmio 6, um dos textosmais clssicos sobre esse tema.
Moiss instruiu com sabedoria aquela ge-
rao que estava prestes a entrar em Cana.
I COM OS OLHOS NA BBLIA
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Primeiramente, relembrou o que oSenhor havia feito por Israel, porpura graa e bondade (Dt 1-4). Emseguida, fez o povo recordar osprincpios essenciais da lei de Deus,
reafirmando os dez mandamentos(Dt 5). Agora, no captulo 6, ele tra-ta sobre o valor de praticar aquelainstruo e de no a deixar cair noesquecimento. Era necessrio ensi-n-la s novas geraes.
1. O contedo do ensino:Se os
israelitas quisessem viver bem, naterra prometida, deveriam ser cuida-dosos para no esquecerem o que oSenhor havia feito em favor deles (Dt6:1-3). Este era o contedo que de-veriam ensinar aos seus filhos: tudoque Moiss lhes trouxera memria,
ali na regio de Moabe.A ordem era clara: ensinem o que
vocs aprenderam! Para facilitar,Moiss sintetizou todo o contedo aser ensinado naquilo que os judeuschamam de Shema, palavra hebraicatraduzida por ouve 1(primeira pa-
lavra de Dt 6:4). O Shemaest regis-trado, basicamente, nos versculos 4a 5, e composto por uma confissode f e por um mandamento.
A confisso : Ouve, Israel, o Se-nhor, nosso Deus, o nico Senhor(Dt 6:4). Esta confisso at hoje
recitada, em todas as manhs e nofim de cada dia, por judeus devotos,em todo o mundo.2 Era a principal
1. Wiersbe (2006a:510).
2. Hoff (1983:230).
afirmao da f monotesta, que di-ferenciava o povo de Israel das de-mais naes. Estas costumavam ado-rar vrios deuses e deusas. A palavranico, referindo-se a Deus, apon-
ta, dentre outras questes, para aideia de singularidade. Ele o nicoe verdadeiro Deus vivo. Jamais podeser comparado ou colocado ao mes-mo nvel dos deuses pagos, que sodolos mortos e falsos.
J o mandamento do Shema
este:Ame o Senhor, o seu Deus, detodo o seu corao, de toda a suaalma e de todas as suas foras (Dt6:5). Jesus citou-o como primeiro egrande mandamento. Nisto, Deusestava apontando o elemento vitalpara o relacionamento dele com os
seus filhos, que o amor. O relacio-namento antecede as regras. O Se-nhor no quer que o sirvamos pormedo ou s por obrigao, mas, sim,por amor e gratido.
2. O mtodo do ensino:O lderdo povo de Deus mostrou, ainda,
como esse contedo seria ensina-do. Duas questes chamam aten-o na pedagogia divina apresenta-da por Moiss. Em primeiro lugar,antes de ser ensinada, a palavra deDeus deveria ser vivenciada peloeducador e deveria estar em seu
corao: Que todas estas palavrasque hoje lhe ordeno estejam em
seu corao(Dt 6:6).Em segundo lugar, eram os pais
que deveriam transmitir as instru-es da lei do Senhor aos filhos. Diz
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o texto: ... tu as inculcars a teusfilhos (Dt 6:7a). Inculcar (hb. shi-nantam), aqui, significa dizer sem-pre de novo ou ensinar insistente-mente. A NVIapresenta a seguinte
traduo: Ensine-as com persistnciaa seus filhos. Os pais deveriam en-cher a mente e o corao dos filhoscom a palavra do Senhor.
De acordo com Deuteronmio6:7b, essa instruo deveria ser con-tnua. A palavra deveria ser ensinada
dentro de casa, nas caminhadas, nasviagens, na hora de deitar-se e delevantar-se, em momentos formaise informais.3Os pais deveriam esco-lher alguns perodos para ensinar osfilhos: ... delas falars assentado emtua casa. Contudo, todas as opor-
tunidades ocasionais teriam de seraproveitadas, ao ar livre, andandopelo caminho, ou mesmo dentro decasa, de dia e de noite.
A ideia era que os pais instrus-sem os filhos, enquanto realizas-sem as tarefas dirias. O interes-
sante que Deus, propositalmente,havia ordenado que o povo deixas-se memoriais em vrios lugares.Por exemplo: Aps a travessia dorio Jordo, Deus ordenou que, dedoze pedras tiradas do leito do rio,fosse feito um monumento. Qual o
motivo? Em Js 4:21, encontramosa resposta: No futuro, quando osfilhos perguntarem aos seus pais:Que significam essas pedras?,
3. Marra (2007:51).
expliquem a eles: Aqui Israel atra-vessou o Jordo em terra seca. Umdia, um pai e seu filho, passandopor ali, teriam uma tima chancepara aprender e ensinar.
3. A influncia do ensino: Osversculos 8-9 de Dt 6 continuamdizendo:Amarre-as como um sinalnos braos e prenda-as na testa.Escreva-as nos batentes das portasde sua casa e em seus portes. claro que essas palavras tm o sen-
tido simblico; porm, muito tem-po depois, os judeus interpretaram--nas de forma literal e comearam afabricar pequenas caixas, chamadasde filactrios, em cujo interior en-contravam-se os textos de Deutero-
nmio 6:4-5 e 11:13-21.4Passaram
a atar essas caixinhas na testa e nobrao esquerdo (cf. Mt 23:5).
Alm disso, eles passaram a fixar,no batente da porta, uma caixinhachamada por eles de mezuz, con-tendo parte das Escrituras.5 Infeliz-mente, reduziram uma instruo es-
piritual e cheia de significado a umritual quase vazio. A mensagem deDeuteronmio 6:8-9 muito sim-ples: a palavra de Deus ou sua leideve nos orientar em tudo que fizer-mos. Sua influncia deve abrangertodas as reas da vida. Devemos ser
guiados por ela integralmente.So quatro as declaraes do texto
que apontam para isso. A primeira :
4. Livingston (2009:434).
5. Wiersbe (2006a:511).
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Amarre-as como um sinal nos braos,e refere-se s aes. A palavra deveestar em nosso corao para orientar
tudo que fazemos. A segunda decla-
rao,prenda-as na testa, diz respei-
to mente. A palavra deve conduzirnossos pensamentos, nossas emoes
e nossos desejos. Com a palavra de
Deus em nossa mente, teremos sabe-
doria para tomar as decises certas.
A terceira declarao importante
: Escreva-as nos batentes das portas
de sua casa. Aqui, Moiss trata dafamliaou do lar. A ideia deste tex-to que a casa dos israelitas deveria
ser regida pelos princpios divinos.
O relacionamento familiar deveria
acontecer no temor ao Senhor. A
quarta e ltima : Escreva-as (...) em
seus portes. Trata-se no das por-tas da casa, mas, sim, dos portes
da cidade. Naquele tempo, as cida-
des eram muradas e tinham portes.
Isso quer dizer que a lei do Senhor
deveria guiar toda a sociedade: nos
negcios, nos relacionamentos, no
trabalho, na tica, etc.4. O resultado do ensino: Vi-
mos, at agora, o contedo, o m-
todo e a influncia daquilo que devia
ser ensinado em Israel. Mas qual seria
o resultado, se os israelitas seguissem
essas orientaes? Eles no pecariam
contra Deus e seriam abenoados emCana. Isso aconteceria porque, de
acordo com Deuteronmio 6:10-25,
se a lei do Senhor estivesse no cora-
o deles, seriam livres da soberba,
da ingratido e das tentaes.
O fato que Moiss estava pre-
parando aquela gerao jovem para
entrar na terra prometida e tomarposse dela. Ele sabia que aquela ter-
ra seria um lugar no s de triunfo,
mas tambm de tentaes, pois,aps conquistarem as naes quehabitavam ali, os israelitas herda-
riam muitas riquezas e poderiam
esquecer que fora o Senhor que tor-nara tudo aquilo possvel.
Eles ainda poderiam contaminar-
-se com as naes vizinhas, copiandoseus costumes profanos ou adoran-do seus deuses. Certo cristo afir-
mou: Quando as coisas esto indo
bem, nossa tendncia relaxar nasdisciplinas espirituais, deixar de dar o
devido valor as nossas bnos e es-
quecer de agradecer a Deus, a fontedas bnos.6E isso verdade.
O antdoto contra tudo isso era
o ensino bblico persistente. Moissaconselhou: Tenham cuidado! Noesqueam o Senhor que os tiroudo Egito, da terra da escravido (Dt
6:12). Era fundamental que os isra-elitas aprendessem e guardassem a
palavra no corao e na mente, para
se lembrarem do Senhor e de sua lei,quando fossem tentados, e, assim,
fossem livres da queda.
A principal arma que temos con-
tra a tentao a palavra de Deus.Quando tentado, Jesus a citou para
se defender (Mt 4:1-11), e, curiosa-
mente, citou parte desse texto que
6. Idem, p.511.
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estamos estudando (Dt 6:13, 16).Isso no admirvel? Davi tambmentendeu esse princpio, pois disse:Guardei no corao a tua palavra
para no pecar contra ti(Sl 119:11).
Com relao aos pais, o conselho b-blico : Instrui a criana no caminhoem que deve andar, e, at quandoenvelhecer, no se desviar dele(Pv 22:6). Esse o resultado.
01. Leia Dt 6:1-3 e responda: O que era necessrio para os israelitasserem felizes e bem-sucedidos em Cana?
02. A gerao que entraria em Cana deveria ensinar s novasgeraes o que Moiss lhe ensinara. Qual deveria ser o contedodesse ensino? O que o Shema? Recorra ao item 1 e a Dt 6:4-5.
03. Com base em Dt 6:6-7; Pv 22:6, e no item 2, responda: Quemtodo os israelitas deveriam usar para instruir as futuras geraes?
04. Aps ler Dt 6:8-9 e o item 3, responda: O que so os filactriose a mezuz? O que esse texto nos mostra sobre a influncia e aabrangncia do ensino bblico?
05. Leia Dt 6:10-25 e responda: Que resultado o ensino da palavra deDeus traria a vida dos israelitas? Voc concorda que a principal armaque temos contra a tentao a palavra de Deus? Justifique a resposta.
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1. Ensine o que voc aprendeu:faa de seu filho um discpulo.
Segundo a Bblia Sagrada, a edu-cao espiritual dos filhos dever dospais. Em Deuteronmio 6, estes soexortados a ter a lei gravada em suasmentes e em seus coraes (Dt 6:6)e a inculc-la nos filhos (Dt 6:7).Pais e mes, faam de seus filhosverdadeiros discpulos! Mostrem--lhes o caminho. Ensinem-lhes quem
Jesus. Sejam exemplo para eles, naorao, no carter e na santidade.
Aproveitem cada oportunidadepara ensinar: em casa, no sof, as-sistindo TV ou em volta da mesa,tomando as refeies; no lazer; emconversas; em viagens, etc. No per-cam nenhuma ocasio para falar aosseus filhos sobre o amor de Deus poreles. Ajudem-nos a terem o temordo Senhor em seus coraes.
II COM OS OLHOS NA VIDA
06. Leia a primeira aplicao e comente sobre a importncia de fazerdo filho um discpulo.
2. Ensine o que voc aprendeu:faa do discipulado uma misso.
Ensine o que voc aprendeu aosseus filhos; contudo, no somen-te a eles: ensine tambm a outraspessoas que ainda no conhecem apalavra. Lembre-se de que Jesus nosordenou a fazer discpulos, emtodas as naes. Ento, no perca aoportunidade de instruir um vizinho,um amigo, um colega de trabalhoou de estudo acerca do evangelho.Saiba que a f crist no egosta.
Existem, dentro da igreja, cris-tos imaturos e novos convertidosque precisam ser acompanhadosnesse incio da f. Sem o ensinobblico persistente, bem poss-vel que essas pessoas se percam esaiam da igreja. Em nome de Jesus,no permita que isso acontea.Adote, pelo menos, uma dessaspessoas para acompanhar e ensi-nar-lhe o que voc aprendeu.
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07. Comente em sala de aula sobre a importncia de discipular osnovos convertidos. Voc j pensou em adotar algum para ensinar-lhe aquilo que voc aprendeu sobre a palavra de Deus?
PARA VIVER BEM
Se a gerao de Cana quisesse viver bem, precisaria aprendera palavra de Deus, pratic-la e ensin-la. Perceba que, para pra-ticar e ensinar, necessrio conhecer. Essa palavra precisa estarno corao(Dt 6:6). essencial levar a srio o aprendizado. Caroestudante, assuma um compromisso srio com Deus de conhec--lo cada vez mais. Uma excelente oportunidade para isso a EscolaBblica. Procure no faltar a nenhuma aula.
tambm indispensvel voc praticar o que aprendeu; mas noapenas isso. preciso ainda transmitir a outro esse conhecimento.No h ningum, neste mundo, que saiba tanto que no tenhanada mais a aprender, bem como no h ningum que saiba topouco que no tenha nada a ensinar. Portanto, se voc no sabemuito, ensine pelo menos o que aprendeu. Essa uma misso quevoc tem, diante de Deus.
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Hinos sugeridos BJ 48 BJ 12
426 DE JANEIRO DE 2013
Viva comopovo santo!
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OBJETIVO
Levar o estudanteda palavra de Deusa compreender que
o Deus santo esperasantidade de seu povo e aassimilar alguns princpiosfundamentais para viverpara a glria de Deus.
TEXTO BSICO
Pois vocs so um povo santo para o Senhor,o seu Deus. O Senhor, o seu Deus, os escolheu
dentre todos os povos da face da terra paraser o seu povo, o seu tesouro pessoal. (Dt 7:6)
LEITURA DIRIA
D 20/01 Dt 7:1-6S 21/01 Dt 7:7-12
T 22/01 Dt 7:13-19
Q 23/01 Dt 7:20-26
Q 24/01 Dt 8:1-6
S 25/01 Dt 8:7-10
S 26/01 Dt 8:11-20
INTRODUONo estudo anterior, aprendemos sobre a
nossa nobre misso de ensinar aos nossosfilhos todo o contedo da palavra de Deus,para que estes possam am-lo e servi-lo. Nopresente estudo, aprenderemos sobre o ar-dente interesse de Deus na santidade de seu
povo. A tnica deste estudo est na real ne-cessidade de santidade, pureza e devoo ge-nuna do povo de Deus.
Todo o contedo do presente estudo estregistrado nos captulos 7 e 8 do livro de Deu-teronmio, em que encontramos princpiosfundamentais e inegociveis, apresentados nao de Israel, pouco tempo antes de esta
entrar na terra prometida. Esses princpios ti-nham como finalidade preservar a identidadedo povo de Deus e proporcionar-lhe qualidadede vida em todos os aspectos.
A promessa de Deus feita a Israel estavamuito prxima de se concretizar. O povo havia
sado do Egito, cerca de quatro dcadas atrs,
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caminhado por um deserto cheio degrandes desafios, mas, agora, estavadiante da terra prometida, prestesa tomar posse dela. No entanto, ogrande desafio era viver no meio de
uma cultura pag, sem abrir mo desua identidade de povo santo. Mascomo isso seria possvel?
1. Muito cuidado com as ar-madilhas! Aquela era uma novagerao, cujos pais haviam sadodo Egito, estavam mortos, ficaram
pelo caminho, devido a sua dure-za de corao. Israel bem podia seperguntar que perigos havia pelafrente e quais as suas perspectivasde sucesso, agora que estava sportas da terra prometida. Sob que
luz deveria se ver, ao enfrentar essa
nova experincia?1Israel era o povo exclusivo de Jav,
a menina dos seus olhos; por isso, aoentrar em Cana, deveria revelar ocarter santo de seu Deus. O Senhorestava prometendo entregar as na-es da terra nas mos do seu povo,
embora estas fossem mais fortes enumerosas (Dt 7:1-2). Agora, cabiaa Israel seguir irrestritamente as suasordens para viver bem na terra.
A ordem do Senhor era: Nofaam com elas tratado algum (Dt7:2); No se casem com pessoas de l
(Dt 7:3); ... no tomem as filhas de-les para seus filhos, porque antesde vocs se darem conta, eles jos tero envolvido a adorao aos
1. Tompson (1982:123).
dolos(Dt 7:3b AM); Derrubem osseus altares, quebrem as suas colu-nas sagradas, ... queimem os seusdolos(Dt 7:4).
Observe que Jav demonstra pre-
ocupao com a identidade do seupovo. Deus conhecia muito bemaquelas naes, sabia que se trata-va de gente perversa, dissimulada,imoral, idlatra e irredutvel. Porisso, sua ordem radical. Israelno deveria fazer qualquer acordo
poltico, matrimonial e espiritualcom os moradores de Cana.
Israel era um povo santo parao Senhor, o seu Deus. O Senhor, o
seu Deus, os escolheu dentre todosos povos da face da terra para sero seu povo, o seu tesouro pessoal
(Dt 7:6). No se conformar a cul-tura Canania era uma questo desegurana: Vocs destruiro todosos povos que o Senhor, o seu Deus,lhes entregar. No olhem com pie-dade para eles, nem sirvam aos seusdeuses, pois isso lhes seria uma ar-
madilha(Dt 7: 16 grifo nosso).Qualquer relao com os cana-
neus mpios poderia levar Israel afazer alianas que enfraqueceriamseu relacionamento com o Senhore que chamariam para si a disciplinade Deus.2O Senhor sabia que Israel
poderia se encantar com as tendn-cias, com a moda, com a cultura ea espiritualidade daquele lugar, colo-cando tudo a perder.
2. Wiersbe (2006a: 513)
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Alm de ser uma questo de se-
gurana, no se conformar com a
cultura e prticas dos cananeus ga-
rantiria a Israel as bnos prometi-
das por Deus (Dt 7:12-15). Israel s
precisava obedecer irrestritamente
s ordens do Senhor, no temer
seus inimigos, confiar que aquele
que o tirara da terra do Egito com
mo poderosa era fiel para faz-lo
possuir gradativamente a terra de
Cana (Dt 7:16-26).
impossvel ler essas determina-es feitas a Israel e no lembrar
a igreja contempornea. Esta est
no mundo, que, segundo as Escri-
turas, jaz no maligno (1 Jo 5:19),mas orientada a no se moldar a
ele (Rm 12: 1-2), a no ser ami-
ga dele (Tg 4: 4), mas a impact-loatravs de um procedimento santo
e da mensagem transformadora do
evangelho (1 Pd 2:5,9).
2. Muito cuidado com a in-gratido!Como vimos at aqui, opropsito de Deus para o seu povo,
Israel, era uma conduta santa. Ocaptulo sete uma exortao ao
no conformismo com a cultura
pag, enquanto o captulo oito
um chamado gratido a Deus por
todos os seus feitos, em todas as
pocas. Israel s conseguiria per-
manecer como uma nao santa sereconhecesse sua dependncia da
graa de Jav.
Moiss orienta aquela jovem na-
o a olhar por um instante para o
seu passado e lembrar suas origens,
a fim de redobrar o senso de grati-
do por tudo que Deus lhe havia fei-
to. Para termos uma ideia, a palavratraduzida por lembrar usada 16
vezes em Deuteronmio. Em doze
destas, apresenta elementos histri-cos como seu objeto.3
Primeiramente, o povo exor-
tado a lembrar-se de seu passado
recente no deserto, das provaesque tinham como propsito divi-
no purific-lo e prepar-lo para a
maturidade espiritual. Israel deve-ria lembrar-se do cuidado de Deus
atravs de feitos miraculosos: do
man do cu, das roupas e sand-
lias que no se estragaram por qua-renta anos (Dt 8:3-4).
Depois, o povo exortado a no
deixar de obedecer ao Senhor: De-pois que tiverem comido at fica-rem satisfeitos, louvem ao Senhor,o seu Deus, pela boa terra que lhedeu (Dt 8:10). Israel no poderia,de maneira alguma, esquecer-se
de Deus, quando tivesse construdo
boas casas em Cana; quando seusrebanhos aumentassem; quando
mais dinheiro estivesse entrando;
quando o padro de vida melho-
rasse (Dt 8:11). A desobedincia um perigo que o povo de Deus do
presente tambm corre.
Em seguida, o povo exortadoa no deixar de atribuir a Deus as
suas conquistas e a sua prosperi-
dade: Se cada um de vocs come-
3. Allen (1986:264)
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ar a pensar assim: Fui eu quemconquistei tudo isso. Eu fiz tudo
sozinho. (...), ora, pensem bem.Lembrem-se de que foi o eternoque deu a vocs foras (Dt 8:17
AM). Esse era um risco que o povocorria. Moiss lhe lembra de nuncaesquecer que o Senhor quem estpor trs de toda conquista que Isra-el teria no futuro (Dt 8:18).
Aquela nao jamais deveria seexaltar diante de Deus; antes, de-
veria reconhecer a sua maravilhosagraa e proviso para render-lheglria (Dt 8:15-18). Israel receberiao vigor e a generosidade de Deus;porm, no poderia alegar que osrecebera em virtude de qualquer
mrito prprio.4Reconhecer a gra-
a de Deus era fundamental para aprtica da santidade.
A idolatria era o pecado mais co-mum entre aquelas naes que ocu-pavam a terra de Cana. Assim, Is-rael jamais deveria dobrar-se diantedos deuses cananeus para prestar-
-lhes culto, pois isso seria uma ofen-
4. Thompson (1982:132).
sa ao Deus Todo Poderoso, que otirara da terra do Egito, dando sinaisde seu poder, grandeza e graa. Porisso, o povo advertido a no sermal agradecido.
Israel estava prestes a entrar naterra prometida e usufruir de tudoque Jav lhe havia prometido,mas no poderia perder de vistaa sua identidade de nao santa,de povo exclusivo do Deus santo.Israel precisava ter essa conscin-
cia de sua identidade, disposiopara obedecer vontade de Deuse senso de gratido por desfrutarde sua graa.
Chegamos ao final da primei-ra parte do nosso estudo. Como
vimos, Israel fora lembrado, con-
forme mostra o captulo 7 de Deu-teronmio, de que era um povoespecial, povo santo, e, por isso,deveria tomar cuidado para noincorporar os costumes do povocananeu. Este mais um segredopara viver bem: Alm de no se
conformar cultura pag, um povosanto aquele que sabe agradecera Deus pelos seus benefcios (Dt 8).
01. Deus prometeu dar a terra de Cana a Israel; no entanto, qual
era a condio para que o povo pudesse viver bem naquele lugar, deacordo com Dt 7: 1-2?
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02. Leia Dt 7:2-4 e comente sobre as ordens explcitas de Deus a Israel.
03. Leia Dt 7:16 e comente sobre a seguinte frase: No se conformar cultura Canania era uma questo de segurana.
04. Leia Dt 8:1-4 e comente sobre a importncia de Israel lembrar-sedos feitos de Deus, em sua trajetria.
05. Leia Dt 8:11-18 e responda: Qual a relao entre reconhecer a
graa de Deus e viver em santidade?
1. Viva com santidade, semincorporar os valores do mundo.
Israel fora eleito por Deus para sero seu povo exclusivo e tornar-se mo-delo para todas as naes da terra.Deveria influenciar o mundo, atravs
de sua conduta, de seus valores e desua f. Mas, infelizmente, ao invsde influenciar, Israel foi influencia-do pelas outras naes, absorvendoseus valores imorais, conduta deplo-rvel e uma f sincrtica.
A igreja o novo Israel; o novopovo eleito de Deus; a porta-voz doreino de Deus na terra (1 Pd 2:5,9).Assim como Deus comissionou Israel,no passado, hoje comissiona a igrejapara influenciar o mundo, para ser
sal e luz (Mt 5:13-16). Por mundo,entendemos este sistema corrompidoque impera e que no tem Deus comoSenhor. A igreja de Cristo precisa sersanta. No conseguir isso confor-mando-se a este mundo (Rm 12:1-2).
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06. Aps ler a primeira aplicao e os textos bblicos nela sugeridos,discuta com a classe sobre o papel da igreja e o porqu de ela nopoder se conformar ao mundo.
2. Viva com santidade, semesquecer o valor de Deus.
O povo de Israel, que entraria naterra prometida, alm de viver em san-tidade, no poderia, em hiptese algu-ma, perder a perspectiva de que Deusestava dirigindo aquela caminhada.Como povo santo, Israel prospera-ria. Seria muito fcil esquecer o sofri-mento que havia passado no Egito,
antes de o Senhor o resgatar.5
5. Wiersbe (2006a:521).
Cuidemo-nos nesse sentido! Ri-queza, prosperidade e tudo queviermos a possuir sempre ddivasde Deus, nunca direitos naturais quepossamos reivindicar ou de que pos-samos nos gloriar. Em nossa cami-nhada diria como povo santo, seja-mos sempre gratos a Deus por tudoo que ele nos fez. Fomos resgatadospor pura graa.
07. Leia a segunda aplicao e comente com a classe por que no
devemos esquecer o valor do nosso Deus, em nossa caminhada comopovo santo.
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PARA VIVER BEM
Ao final deste estudo, algumas reflexes importantes devem serfeitas por ns, cristos: Primeiro de tudo, qual a nossa identidade
espiritual? Voc leu, nesta lio e no Deuteronmio: Somos povosanto! Segundo, o que significa ser sal da terra e luz do mundo?Como povo santo, devemos influenciar nosso meio e revelar osvalores de Deus aos que ainda no o conhecem.
Se tivermos entendido o estudo e formos sinceros, o nosso pro-psito ser o de assumir a nossa identidade de cidados do cu,revelar ao mundo os nossos valores e a nossa f, atravs da men-
sagem do evangelho e da conduta crist. Anunciaremos ao mundoque a graa de Deus, revelada na cruz de Cristo, liberta-nos dopoder do pecado e oferece-nos uma vida melhor, muito melhor!Reflita sobre isso, durante esta semana; no se esquea de agra-decer a Deus, em todas as suas oraes, por tudo o que ele temlhe dado. Amm!
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Hinos sugeridos BJ 88 BJ 87
52 DE FEVEREIRO DE 2013
Sirva a Deuscom humildade
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OBJETIVO
Mostrar ao estudanteda palavra de Deus quedevemos sempre servir ao
Senhor com humildade,glorificando-o por nossasconquistas e obedecendo-lhe por amor.
TEXTO BSICO
Sabe, pois, que no por causa da tua justi-a que o SENHOR, teu Deus, te d esta boa
terra para possu-la, pois tu s povo obstina-do. (Dt 9:6)
LEITURA DIRIA
D 27/01 Dt 9:1-12
S 28/01 Dt 9:13-24T 29/01 Dt 9:25-29
Q 30/01 Dt 10:1-17
Q 31/01 Dt 10:18-11:10
S 01/02 Dt 11:11-22
S 02/02 Dt 11:23-32
INTRODUOO que uma pessoa humilde? aquela que
tem um conceito certo de si mesma. V, em
si mesma, defeitos e qualidades; pensa sobresi mesma com equilbrio; no fica falando deseus feitos com orgulho, pois sabe que suafora vem de Deus (2 Co 3:5).1O povo de Is-rael precisava aprender a ser humilde; por issomesmo, foi alertado contra a arrogncia.
No Deuteronmio, livro base desta srie,
dos captulos 9-11, Moiss lembra aos israe-litas o quanto Deus fora misericordioso paracom eles. No havia motivos para autoexalta-o. Nesses captulos, eles so lembrados dealgumas verdades que constituem uma va-cina contra a soberba. Aprenderemos, nes-ta lio, que, para vivermos bem, diante das
promessas de Deus para ns, nunca devemosesquecer que so dele, no nossos, os mritospor aquilo que alcanamos.
1. Crescendo na santificao pessoal, So Paulo, 2009, p.27.
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Nos captulos 9-11 de Deuteron-mio, o povo de Israel lembrado, mais
de uma vez, do quanto era obstina-do (9:6,13, 10:16). Qual o signifi-cado dessa expresso? A palavra, nohebraico, oreph, e quer dizer: cos-tas, nuca, pescoo. Diz respeito aosoldado que no virava as costas nabatalha por rebeldia, ou pessoa que,
ao ser chamada, no virava o pescoopara atender a quem a chamara.2 Is-rael era assim. O fato de estar prestesa conquistar a terra, no provava queera um povo justo. Deus, por meiode Moiss, lembrou-lhe isso.
1. Um povo pequeno: Ao ler-
mos Dt 9:1-6, percebemos a graa deDeus atuando em Israel. Notamos issodevido insignificncia daquele povo,pois, em Cana, havia naes maio-res e mais fortes. Ento, se os israelitasestavam para conquistar a terra, defini-tivamente o mrito no era deles. Duas
caractersticas dos moradores de Canamostram o quanto Israel precisava daajuda de Deus. Em primeiro lugar, emCana, eles viviam (...) em grandes ci-dades, protegidas por altos muros quevo at o cu(Dt 9:1 NBV).
Em segundo lugar, Cana era, lite-
ralmente, uma terra de gigantes.Pela Bblia, sabemos que, no Jor-do, havia vrios tipos de gigantes,e Deuteronmio destaca os filhos
2. Shedd (1988:203).
dos Anaquins (Dt 9:2). Anaquim,no hebraico, significa pescoo lon-
go. Eram altos e fortes;3por isso, Is-rael precisava do Deus que se mostracomo um fogo que consome (Dt9:3), pois ele os destruiria.
2. Os planos de Deus:Israel noocuparia Cana por ser um povobom, exemplar etc. O Senhor disse
isso: No por causa da tua justi-a (...) que entras na terra (Dt 9:5).Ento, por que Deus daria a terra aIsrael? Havia, pelo menos, dois mo-tivos para a ocupao de Cana. Oprimeiro era o pecado de seus mo-radores. A palavra associada quelas
naes impiedade e quer dizer:erro moral, culpa, atitudes injustas,perversidade, maldade e falsidade.4
A expulso daqueles povos no foiimediata, pois, em Gnesis, vemos a pa-cincia de Deus, a despeito do pecadodo povo (Dt 15:16); afinal, Deus tardio
em irar-se (Sl 145:8). O segundo motivoda conquista da terra era a fidelidade doSenhor. Deus estava confirmando a suapalavra. A palavra que jurou a Abrao,Isaque e Jac (Dt 1:8). Veja que no hmrito algum na nao de Israel; no hmotivos para se gabar, pois o fato de
entrar na terra prometida era a concre-tizao dos planos de Deus.
3. Champlin (2000a:3786).
4. Bblia de estudo palavras-chave hebraico egrego, 2011, p.1938.
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3. Rebeldes!: Deus enfatizabem que, nos israelitas, no haviamrito, pois lhe haviam provocadoa ira (Dt 9:7-24). Durante sua pere-grinao no deserto, o povo que-
brou sua aliana com Deus. Noentendendo o que Moiss faziano monte, Israel adorou o bezer-ro de ouro. Depois de lembrar-lhedisso, Moiss recordou-lhe outrosepisdios e afirmou: Tendes sidorebeldes contra o Senhor desde o
dia que vos conheci (Dt 9:24). Osepisdios lembrados esto relacio-nados ao que o povo fizera em de-terminadas cidades: Taber, Mass,Quibrote-Hataav e Cades-Barnea.
Em Taber, Israel reclamou doman e desejou as comidas do Egi-
to (Nm 11:1-10),5 e Deus mandoufogo, a fim de disciplin-lo. O fogoqueimou as extremidades do acam-pamento. Depois, Moiss apresen-tou a queixa do povo a Deus, queenviou carnes (Nm 11:10-32). Ape-sar de ter atendido ao desejo dos
israelitas, o Senhor mandou umapraga e matou muitos, enquantoainda comiam. Por isso, o lugar pas-sou a se chamar Quibrote-Hataav,que significa sepultura do desejo(Nm 11:32-35).6 Em Mass, elesreclamaram de gua (x 17:1-7), e,
em Cades-Barneia, quiseram voltarpara o Egito, por medo dos gigan-tes de Cana (Nm 13-14).
5. Champlin (2000a: 798).
6. Csar (2001:172).
4. Caminhos da graa: Na re-capitulao do passado de Israel,percebemos que seus caminhos fo-ram pontilhados pela graa. O fatode Deus ouvir a orao de Moiss
mais uma prova da tolerncia deDeus em relao nao (Dt 9:25-29). Como j afirmamos, o prprioMoiss confessa que o povo era re-belde (Dt 9:24). Diante de tal lem-brana, o melhor a fazer era confiarna graa de Deus.
Deus demonstra interesse por seupovo, ordenando a Moiss que fi-zesse novas tbuas de pedra. Pareceestranho Moiss quebrar as tbuasda lei; porm, isso ocorreu devido odesvio do povo, e essa era uma pr-
tica normal no Antigo Oriente, quan-
do leis eram transgredidas.7Apren-demos, aqui, com as novas tbuasda lei, que Deus renova sua alianacom seu povo (Dt 10:1-5).
5. Pedidos de Deus:Os captulos10 e 11 de Deuteronmio so umaseo exortativa final, basicamen-
te estruturada em torno de vriasexortaes, seguidas por incentivo obedincia.8 Depois de mostrar aopovo que este estava recebendo a ter-ra por pura graa, Deus lhe pede obe-dincia, baseado no seu grande amor.Quem tem humildade, submete-se
em amor aos mandamentos de Deus.Em Dt 10:12, Deus faz uma per-
gunta-chave ao seu povo: O que o
7. Thompson (1982:136).
8. Hamilton (2007:461).
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SENHOR pede de ti?. A resposta aessa pergunta dada logo em segui-da. Vejamos: temor a Jav, que o respeito a Deus atravs da guar-da dos mandamentos;9andarnos
caminhos de Deus, que seguir odestino certo dado por ele; amorao Senhor, que a base para a obe-dincia; servio a ele, visto quequem teme a Deus, anda com ele e oama, certamente ir demonstrar issona prtica do servio.
6. Guardando de corao: Ob-serve como o amor a Deus e a obedi-ncia aos mandamentos esto mui-to prximos, no Deuteronmio: ...que que o Senhor, o seu Deus, lhe
pede, seno que (...) o ame e (...) queobedea aos seus mandamentos(Dt
10:12-13). A obedincia aos manda-mentos, que era para oprprio bem(v.13) do povo, deveria ser feita combase no amor a Deus e no amor deDeus pelo povo (Dt 10:15).
Nesse mesmo trecho, o povo convidado a trocar a religiosidade ex-
terior por uma mudana no corao:Circuncidai, pois, o prepcio do vossocorao e no mais endureais a vos-
sa cerviz (v.16). A circunciso exteriorera sinal exterior de pertencimento aDeus.10Entretanto, Deus no quer ritu-ais por rituais: ele quer a circunciso de
corao, isto , uma obedincia verda-deira e voluntria, no superficial.
9. Bblia de estudo palavras-chave hebraico egrego, 2011, p.1691.
10. Idem. (2011:220).
7. O cumprimento da lei: Oamor e o servio ao prximo estavamintimamente ligados ao cumprimen-to da lei. A nao israelita deveriaimitar a Deus, amando o estrangeiro,
pois havia sido estrangeira no Egito(Dt 10:17-19). O amor e o louvor aDeus eram os motivos para a obe-dincia. At mesmo o crescimentopopulacional do povo era um sinaldo cuidado de Deus (Dt 10:20-22).Por tudo isso, em atitude de imen-
sa gratido, o povo de Israel deveriacelebrar-lhe e obedecer-lhe.
Diante de tanta graa divina, deprovas reais e visveis, era mais doque justo o povo guardar os precei-tos e as leis de Deus. No captulo 11,
vemos o Senhor falando da impor-
tncia de andar em seus caminhos.Por isso, aquela gerao que iria en-trar em Cana deveria ter em mentea ao de Deus no passado (11:2-7).Obedincia era o melhor caminho,no a rebeldia dos antepassados.
8. Escolhas abenoadas: Ao
analisarmos Dt 11:8-25, percebemosque obedecer traz bnos. Vale di-zer que isso no significa uma rela-o toma-l-d-c com o Senhor;todavia, as pessoas salvas por Deustm uma f operante. Por caminha-rem segundo a palavra, receberiam:
a posse da terra (Dt 11:8); vida longa(Dt 11:9), e o cuidado constante deDeus (Dt 11:10-16,21-23). No vive-mos a correr atrs de bnos, mascremos que o Senhor, do seu jeito,abenoa os que so seus.
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A vida feita de escolhas: obede-cer a Deus a melhor delas. Israeldeveria meditar, cumprir e ensinarpara seus filhos a lei de Deus (Dt11:17-20). O captulo 11 termina
com o desafio da escolha: benopara obedincia e maldio para de-sobedincia (vv.27-28). Dois montesso escolhidos para simbolizar asbnos e as maldies: Gerizim eEbal (v.29): Nos tempos de Moiss,Gerizim dispunha de fontes e poma-
res, mas Ebal era um monto de ter-ra seca e rochas.11
11. Champlin (2000a: 805).
Finalizamos a primeira partedesta lio baseada nos captulos9-11 de Deuteronmio com o lti-mo versculo desse trecho: Cuida-do, ento, para observar todos os
estatutos e preceitos que hoje vosdeclaro (Dt 11:32). Com o estudodesses captulos, aprendemos quedevemos ver Deus como aquele quenos abenoa por seu amor e porsua graa e que devemos viver osseus preceitos e desejos para nossa
vida em gratido a ele, com todoo nosso ser. A seguir, veremos asaplicaes desse trecho da palavrade Deus para vivermos bem.
01. Fale sobre o significado de humildade e povo obstinado, apartir de 2 Co 3:5 e Dt 9:6.
02. Com base em Dt 9:1-6, fale sobre a pequenez do povo de Deus,frente os habitantes de Cana, e sobre os planos de Deus para seupovo. Como devemos olhar para os desafios da vida?
03. A partir dos itens 3 e 4, compartilhe com a classe sobre arebeldia do povo e a graa de Deus. Que lies temos para anossa vida? Leia tambm Gn 15:16; Sl 145:8, e Dt 9:7-24.
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04. Leia Dt 10:12 e fale dos pedidos de Deus ao seu povo e de ondeparte a obedincia lei?
05. Leia Dt 10:17-22, 11:29 e responda: Como imitadores de Deus,qual deve ser a nossa postura, diante das injustias em relao aoprximo? O que aprendemos sobre os montes Gerizim e Ebal? Comoandam as suas escolhas?
II COM OS OLHOS NA VIDA
1. Louvemos a Deus por nossasconquistas.
Israel no entraria na terra de Ca-na por causa de suas conquistas, maspor causa dos planos de Deus (expul-sar naes mpias e cumprir sua pa-
lavra). Diante disso, se os hebreus segabassem, estariam pensando almdo que convm, estariam com falta dehumildade. Muitas vezes, somos assimdiante do que Deus tem nos dado.
Se conquistarmos algo, por-que fomos tirados das trevas, porDeus, e fomos trazidos sua luz.Isso aconteceu devido misericr-dia dele (1 Pd 2: 9-10). Alm da sal-vao, devemos louvar a Deus por
cada conquista: pela aprovao emprovas, pela consagrao na igreja,pelo novo emprego etc. Que todasas nossas conquistas tragam louvora Deus (Sl 103:1).
06. Reflita sobre a falta de humildade em Israel. Como voc temlidado com suas conquistas?
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2. Glorifiquemos a Deus pornossas aes.
Vimos que o Senhor queria seupovo totalmente envolvido com seusmandamentos. Desta forma, Israel pro-
varia seu amor a Deus, serviria o prxi-mo e seria luz para os povos. Em todoesse caminho, no tinha motivo parase orgulhar, porque s andaria nos ca-minhos de Deus em razo da capaci-tao do prprio Deus. Permanecendohumilde, glorificaria ao Senhor.
Israel deveria sempre se lembrarde que Deus era a razo do seu lou-
vor (Dt 10:21), e, por isso, deveriaglorific-lo sempre por suas aes:defendo os indefesos, recusando osuborno (Dt 10:17-18), sendo al-gum para os que no tinham nin-
gum (Dt 10:19), seguindo Deusde perto (Dt 10:20). Isso vale parans, seja comendo, seja bebendo,ou fazendo qualquer outra coisa,devemos fazer tudo para glriade Deus (1 Co 10:31 KJA). Quea motivao maior para as nossas
aes seja o nosso grande amor aDeus (Dt 11:1).
07. Pensando no que foi lido, como podemos glorificar a Deus?
PARA VIVER BEM
Diante de tudo que aprendemos para vivermos bem, precisamos,
dia aps dia, pensar em tudo que Deus tem feito por ns, ao invsde pensarmos de ns mesmos alm do que convm. Oremos paraque Deus nos ajude a nos livrarmos da autoexaltao, do apego nossa justia prpria. Precisamos, nesta semana, intensificar nossaconscincia de louvor e glria a Deus por tudo que ele tem feito.
Durante esta semana, com a graa de Deus, louve-o mais in-tensamente, em casa, na escola, no trabalho ou na igreja, por sua
salvao e por cada conquista pessoal. D-lhe glria, desviando-sede todo pensamento e ao que traga glria para voc mesmo.Esteja ciente de que ele quem efetua em voc o querer e todasas boas realizaes (Fp 2:13).
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69 DE FEVEREIRO DE 2013
Celebre ao Senhorcorretamente!
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OBJETIVO
Ensinar ao estudanteda Bblia que o Senhormerece ser adorado
de maneira correta,sendo que, para que issoacontea, necessriopraticar os princpiosda exclusividade,da honestidade, dagenerosidade eda comunho.
TEXTO BSICO
Ento, haver um lugar que escolher oSENHOR, vosso Deus, para ali fazer habitar o
seu nome. (Dt 12:11a)
LEITURA DIRIA
D 03/02 Dt 12:1-14
S 04/02 Dt 13:1-18
T 05/02 Dt 14:22-29
Q 06/02 Dt 16:1-8
Q 07/02 Dt 16:9-12
S 08/02 Dt 16:13-17
S 09/02 Dt 18:9-22
INTRODUOA adorao pessoa de Deus uma prtica
um tanto antiga. Desde o princpio j era posta
em prtica (Gn 4:4). O que , portanto, adora-
o? o ato de glorificar a Deus em sua presen-
a, com todo o nosso ser. No foi toa que Pau-lo escreveu igreja de Corinto: ... quer comais,quer bebais ou faais outra qualquer coisa, fazeitudo para a glria de Deus(1 Co 10:31).
O ato de adorar a Deus a principal mis-
so da igreja; porm, no pode ser efetuado
de qualquer maneira: deve ser realizado com
muita responsabilidade; no como quisermos,mas como a Bblia ordena que o faamos. Se
isso no for levado a srio, a adorao jamais
ser eficaz, isto , no agradar a Deus. Em
Deuteronmio, livro base desta srie, temos
alguns textos que tratam deste assunto. So
estes que analisaremos no presente estudo.
Antes de o povo de Israel entrar na terra
prometida, coube a Moiss transmitir-lhe, da
parte do Senhor, os ensinamentos concernen-
I COM OS OLHOS NA BBLIA
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tes maneira correta de se adorar a
Deus. Os cultos, por exemplo, no
poderiam ser feitos de qualquer jeito,
nem em qualquer lugar, mas somen-
te onde o SENHOR, vosso Deus, es-
colher(Dt 12:5). Em Deuteronmio,alguns princpios nos so ensinados
em relao adorao. Vejamo-los.
1. Exclusividade: Naquela po-ca, a adorao a muitos deuses era
uma prtica muito comum adotada
por vrias naes. Os cananeus, ha-
bitantes da terra de que Israel, maistarde, tomaria posse, no eram di-
ferentes. Erguer altares para cultu-
ar os seus deuses era uma de suas
especialidades (Dt 12:2). Israel,
contudo, deveria ser diferente. Sua
atitude deveria ser oposta dos ha-
bitantes daquela terra.Por isso, a ordem de Deus ao
povo foi que este, ao se apossar da
terra prometida, destrusse todos os
lugares onde os deuses dos cana-
neus eram adorados. Tambm lhe
ordenou a destruio dos altares,
das colunas, dos postes-dolos e dasimagens esculpidas (Dt 12:3). A ex-
clusividade no mais seria tributada
aos deuses, mas unicamente a Deus.
De fato, a adorao deve ser ex-
clusiva ao Senhor. Este um princ-
pio eterno e primordial. a este prin-
cpio que se refere o primeiro dosdez mandamentos da lei de Deus
entregue no Sinai: No ters outrosdeuses diante de mim (Dt 5:7). Aadorao deveria ser tributada so-
mente a Deus e realizada em um s
lugar, segundo a escolha divina (Dt
5:5). A centralizao do culto tinha,
tambm, o propsito de evitar a con-
taminao da adorao pura do Se-
nhor com as prticas idlatras.1
Mais tarde, o lugar escolhido foi osanturio central, em Jerusalm, que
se tornou o nico local onde eram
realizados os ritos referentes ao culto
(Dt 5:6).2 Esta ordem, porm, tinha
um propsito especfico para aquele
povo. Na nova aliana, Cristo deu a
entender que o mais importante no o lugar, mas, sim, o modo como a
adorao realizada: em esprito eem verdade(Jo 4:21-23).
2. Honestidade:Outro princpioa ser observado diz respeito hones-
tidade na adorao. Em um momen-
to em que se presta culto a Deus,no se deve, sob hiptese alguma,
falar em nome de Deus o que este
no ordenou. Esse hbito costume
dos falsos profetas. Eles transmitem
o que lhes de interesse, no o que
de interesse divino.
Naquele tempo, os profetas au-tnticos recebiam a revelao de
Deus por meio de viso e sonho
(Nm 12:6). O que de Deus recebiam,
transmitiam ao povo. Eles eram
identificados pelo cumprimento da-
quilo que profetizavam. O profeta
falso, porm, era identificado pelooposto disso: ... quando esse pro-feta falar em nome do SENHOR, e
1. Pfeiffer (1984:222).
2. Champlin (2000a:814).
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a palavra dele se no cumprir, nemsuceder, como profetizou, esta apalavra que o SENHOR no disse(Dt 18:22a grifo nosso).
Deus no pode mentir, pois ver-
dadeiro. Logo, quem fala em nomedele deve falar a verdade. Sendocomprovada a mentira em suas pa-lavras, o profeta no merece crdito,pois Deus no falara por meio dele.O povo deveria ter cuidado, tambm,em relao aos profetas apstatas.
O que eles profetizavam poderia secumprir; porm, incitariam o povo idolatria (Dt 13:1-3).
O cuidado com esse tipo de gen-te deve ser constante: ... no ouvirsas palavras desse profeta (Dt 13:3).Muitos no resistem aos seus argu-
mentos sutis. De fato, h pessoasinconstantes que acompanham ce-gamente um lder religioso bem-su-cedido sem testar suas decises deacordo com a verdade de Deus.3Noculto, portanto, procuremos prezarpela honestidade. Ao mesmo tempo,
tenhamos discernimento espiritualpara no tropearmos em mentira.
3. Generosidade: Ao adorar aDeus no lugar escolhido por elena nova terra, o povo deveria le-var, dentre outras coisas, dzimose ofertas voluntrias (Dt 12:6). O
dzimo era utilizado para o susten-to dos levitas, que tambm dizima-vam para benefcio dos sacerdotes.Este chamado de primeiro dzi-
3. Wiersbe (2006a:534).
mo. Havia tambm osegundo dzi-mo, usado para financiar festas re-ligiosas, e um terceiro dzimo, que,a cada trs anos, era utilizado paraajudar os mais pobres.4
O dzimo expressava o cuidado deDeus para com os que trabalhavamno santurio. Os levitas no recebe-ram herana na nova terra, exceto olugar para a sua moradia. Eles noparticiparam da diviso de terra feitas demais tribos (Js 14:3). O dzimo
expressava tambm o cuidado doSenhor para com os menos favoreci-dos (Dt 14:28-29). Sabendo disso, opovo deveria ser fiel e generoso emrelao a esse expediente.
O dzimo e as ofertas voluntriasdeveriam ser levados ao santurio
(Dt 14:23). Ambos eram partes fun-damentais da celebrao. Logo, dizi-mar e ofertar so prticas espirituaise devem ser exercidas com alegria egenerosidade. A propsito, Pauloconsiderava as ofertas do povo deDeus como sacrifcios espirituais con-
sagrados ao Senhor (Fp 4:10-19).5Fechar a mo para a obra de
Deus ser ingrato pessoa dele,pois por ele que vivemos, nosmovemos e existimos (At 17:28). Acontribuio financeira, como par-te da adorao, deve ser feita com
generosidade e gratido. Aos quecolaboraram financeiramente com aobra de Deus, Paulo garantiu: Deus
4. Champlin (2001:202).
5. Wiersbe (2006a:533).
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suprir todas as necessidades de vo-cs, de acordo com as suas gloriosasriquezas em Cristo Jesus(Fp 4:19).
4. Comunho:Alm dos princ-pios de exclusividade, honestidade
e generosidade, a adorao tam-bm envolvia, no livro de Deutero-nmio, o princpio da comunho:Na presena do SENHOR, nossoDeus, todos se alegraro: vocs,os seus filhos e as suas filhas, os
seus escravos e as suas escravas e
os levitas que estiverem morandonas cidades onde vocs vivem (Dt12:12 NTLH grifo nosso)
Deus estava chamando o seupovo a uma adorao comunal,uma festividade comunal e um re-gozijo geral.6Na terra em que logo
adquiriria descanso dos seus inimi-gos, o povo teria a oportunidadede se regozijar na presena de seuDeus. A festa era para todos. At osescravos se alegrariam no lugar queo Senhor escolhesse.
Havia comunho no meio do povo
de Deus. Este preza pela unidade deseu povo. Na celebrao ao Senhor,o individualismo no pode ter vez. A
6. Champlin (2000a: 807).
comunho no se torna uma opo,mas um princpio estabelecido peloPai! Nada de desavenas, disputase cimes. A ordem : todos se ale-
graro. Do mesmo modo, nada de
preconceitos. Famlias, escravos, es-trangeiros e levitas comungavam domesmo espao, da mesma adoraoe do mesmo Deus!
As festas da Pscoa, do Pente-costes e dos Tabernculos erammarcadas fortemente pelo princ-
pio da comunho (Dt 16:8,11,14).No Novo Testamento, os cristosse reuniam em grupos pequenosnas casas para a Comunho, e par-ticipavam das suas refeies com
grande alegria e gratido (At 2:46 BV). Esse princpio deve ser aplica-
do tambm em nosso tempo, pelaigreja desta gerao.
Conforme vimos at aqui, noculto Deus deve ser adorado daforma correta. Para isso, no po-demos, sob pretexto algum, deixarde observar os princpios que aqui
foram apresentados: da exclusi-vidade, da honestidade, da gene-rosidade e da comunho. A partirdesse ensino, vejamos como prati-c-los, com os olhos na vida.
01. Leia Dt 5:7, 12:2-3; o item 1, e responda: Por que a adoraoexclusiva ao Senhor um princpio eterno?
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02. Que hbito costumeiro caracteriza um falso profeta? Baseie-se noitem 2.
03. Ainda com base no item 2 e em Dt 18:22a, responda: Como possvel identificar um falso profeta? Voc j identificou um?
04. O ato de dizimar e ofertar pode ser encarado como uma prticaespiritual? O que essa prtica tem a ver com a generosidade?Explique, baseando-se no item 3.
05. O que a comunho tinha a ver com a celebrao dos israelitas?Comente com base em Dt 12:12 e no item 4.
1. Na celebrao, valorizemos onosso Deus.
O momento de celebrao, paraos israelitas, era muito especial. Ali,eles se reuniam para oferecer sacrif-
cios, dzimos e ofertas voluntrias (Dt12:7). Contudo, o trunfo da celebra-o no eram os ritos, mas a pessoa aquem estes eram oferecidos. A cele-brao era dedicada a Deus, somen-te. Por tudo o que ele e fizera pelos
israelitas, merece exclusividade.Por tudo o que Deus e faz por
ns, tambm lhe devemos exclusivi-dade. A nossa adorao deve ser tri-butada somente a ele. Portanto, nada
de desviar o foco. Encare o momentoda celebrao com atitude de revern-cia ao Senhor, pois ele merece. Nadade chamar a ateno para si mesmo,pois, no culto, a glria de Deus, e eleno a divide com ningum (Is 42:8).
II COM OS OLHOS NA VIDA
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07. Por que, no culto, valorizar o prximo importante? Como voctem agido em relao a isso?
06. Por que, no culto, valorizar a pessoa de Deus importante? Voctem feito isso? Baseie sua resposta na primeira aplicao.
2. Na ce