lição 05 - caim era do maligno

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Texto Áureo

"No princípio, criou Deus os céus e a terra." (Gn 1.1)

"[.. .] Que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do

maligno e matou a seu irmão [. . .] ."(1 Jo 3.11,12)

Verdade Prática

Sem o livro de Gênesis, as grandes perguntas da vida ainda estariam

sem resposta.

Quem ama de verdade não sedeixa dominar nem pela inveja nem pelo ódio.

1 - E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.

2 - E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.

3 - E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.

4 - E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.

5 - Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

LEITURA BÍBLICAGênesis 4.1-10

6 - E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?

7 - Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás. 8 - E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.

9 - E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?

10 - E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.

LEITURA BÍBLICAGênesis 4.1-10

Objetivo GeralConscientizar dos perigos de se deixar dominar pela inveja e pelo ódio.

Objetivos Específicos

I. Explicar porque Caim era do maligno;

II. Compreender porque Deus rejeitou o sacrifício de Caim;

III. Explicar que ódio e a inveja de Caim o levaram a matar seu irmão.

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃOO c a p í t u l o 4 d e G ê n e s i s a p r e s e n t a a t r i s t e

h i s t ó r i a d o p r i m e i r o h o m i c í d i o d a Te r r a . C a i m , o

p r i m e i r o h o m e m n a s c i d o d e m u l h e r, m a t o u o

p r ó p r i o i r m ã o d e p o i s q u e t e v e s u a o f e r t a

r e c u s a d a p o r D e u s . O q u e d e v e r i a s e r u m a

o c a s i ã o d e a ç õ e s d e g r a ç a s e n l u t o u a f a m í l i a d e

A d ã o . C a i m d e m o n s t r o u , d e s s a f o r m a , q u e e r a d o

m a l i g n o , q u e t i n h a u m c o r a ç ã o e a t i t u d e s q u e

d e s a g r a d a v a m a D e u s .

PONTO CENTRAL

O coração de Caim era mau, por isso, Deus re je i tou a sua oferta.

I. CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS

I . CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS

1. A S E M E N T E D A M U L H E R .

O n a s c i m e n t o d e C a i m f o i a c o l h i d o c o m a ç õ e s d e g r a ç a s a D e u s . A o c o n t e m p l a r o f i l h i n h o , e x c l a m o u E v a : " A l c a n c e i d o S e n h o r u m v a r ã o " ( G n 4 . 1 ) . E v a c o n s i d e r o u q u e s e u p r i m e i r o f i l h o f o i u m p r e s e n t e d e D e u s . A s e g u i r , n a s c e u A b e l , o s e g u n d o f i l h o , e a p a r t i r d a í a n a r r a t i v a b í b i c a v a i a p r e s e n t a r a s p r o f i s s õ e s d e c a d a u m d o s i r m ã o s : C a i m s e t o r n o u u m l a v r a d o r, e A b e l , u m p a s t o r.

S a t a n á s , p e l o q u e i n f e r i m o s d o s f a t o s , n ã o t e v e m u i t o e s f o r ç o e m a l i c i a r o p r i m e i r o f i l h o d e A d ã o . D e s s a f o r m a , C a i m e n t r a p a r a a H i s t ó r i a S a g r a d a c o m o o p r i m e i r o d i s c í p u l o d e c l a r a d o d o D i a b o , c u j a l i s t a s e r i a l o n g a e e n f a d o n h a : F a r a ó , H e r o d e s , S t a l i n , e a l g u n s c o n t e m p o r â n e o s n o s s o s .

I . CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS

2. O AGRICULTOR.

Já homem fe i to , pôs-se Caim a t raba lhar a ter ra , conforme o Senhor havia ordenado (Gn 1 .26-28) . E , pe lo que depreendemos, e le fo i mui to bem-sucedido como agr icul tor. A Terra , embora amald içoada pe la t ransgressão de seu pa i , não lhe negou colhe i ta a lguma. Solo aráve l não lhe fa l tava naquele mundo sem f ronte i ra .

I . CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS

3. A APOSTASIA DE CAIM.

A p e s a r d e s e u s u c e s s o p r o f i s s i o n a l , C a i m n ã o s e v o l t o u a D e u s e m e s p í r i t o e e m v e r d a d e ( J o 4 . 2 3 ) . A n t e s , d e i x o u - s e c o o p t a r p e l o D i a b o . E s t e , s e m p r e o p o r t u n i s t a , f e z d a q u e l e j o v e m o s e u p r i n c i p a l a l i a d o , o b j e t i v a n d o f r u s t r a r a r e d e n ç ã o d a h u m a n i d a d e .

M a s S a t a n á s e s t a v a e n g a n a d o . E m b o r a s a g a z , p o u c o s a b i a d o s r e a i s p l a n o s d e D e u s p a r a a n o s s a s a l v a ç ã o . E n q u a n t o i s s o , i a o j o v e m A b e l t a n g e n d o o s e u g a d o n a g r a ç a d i v i n a .

SINOPSE DO TÓPICO I

Caim entrou para a

história de uma

maneira triste, ele se

tornou o primeiro

homicida da

humanidade.

II. O CULTO DE CAIM

I I . O CULTO DE CAIM

A Escr i t u ra d i z qu e , passado a l gum t empo,

Ca im e Ab e l t rou xeram, d o f ru to do seu

t raba lho , uma o fe ren da ao Senh or.

I I . O CULTO DE CAIM

1.O S A C R I F Í C I O R E J E I TA D O .

" E a c o n t e c e u , a o c a b o d e d i a s , q u e C a i m t r o u x e d o

f r u t o d a t e r r a u m a o f e r t a a o S e n h o r " ( G n 4 . 3 ) . É

p r o v á v e l q u e e l e t e n h a a p r e n d i d o a c u l t u a r a D e u s c o m

o s e u p a i , A d ã o , p e l o m e n o s , e x t e r i o r m e n t e . D o f r u t o

d e s u a c o l h e i t a , s e p a r o u u m a o f e r t a a o C r i a d o r. P o d e m

t e r s i d o f r u t a s , l e g u m e s o u c e r e a i s , o f e r e n d a s v á l i d a s

( L v 2 3 . 1 0 ) .

I I . O CULTO DE CAIM

1.O S A C R I F Í C I O R E J E I TA D O ( c o n t ) .

A b e l t a m b é m p ô s - s e a c u l t u a r o S e n h o r, o f e r e c e n d o -

l h e a s p r i m í c i a s d o r e b a n h o ( G n 4 . 4 ) . D i z o t e x t o

s a g r a d o q u e D e u s a t e n t o u p a r a o s a c r i f í c i o d e A b e l ,

m a s r e j e i t o u o d e C a i m ( G n 4 . 5 ) . O p r o b l e m a n ã o

e s t a v a n a o f e r t a , m a s n o o f e r t a n t e . Ta n t o a o f e r t a d e

a n i m a i s , c o m o a d e f r u t o s d a t e r r a , e r a m i g u a l m e n t e

a c e i t á v e i s n o c u l t o d i v i n o . N ã o n o s e s q u e ç a m o s d e

q u e o S e n h o r v i r i a a r e p r o v a r a t é m e s m o a o f e r t a

a n i m a l a o t o r n a r - s e e s t a f o r m a l e i m p i e d o s a ( J r 6 . 2 0 ) .

I I . O CULTO DE CAIM2. AT IT UDE I NTERI OR REPROVADA .

P o r q u e o S e n h o r r e p r o v o u o s a c r i f í c i o d e C a i m ? P o r q u e o s e u c u l t o n ã o p a s s a v a d e u m a m e r a f o r m a l i d a d e . C o m o s e n ã o b a s t a s s e , a p r e s e n t a v a - s e a D e u s c o m a a l m a t o m a d a p e l o ó d i o . N a q u e l e i n s t a n t e , i n d a g a - l h e o S e n h o r : " P o r q u e t e i r a s t e ? E p o r q u e d e s c a i u o t e u s e m b l a n t e ? " ( G n 4 . 6 ) . P o r e s s e m o t i v o , r e c o m e n d a - n o s P a u l o : " Q u e r o , p o i s , q u e o s h o m e n s o r e m e m t o d o o l u g a r, l e v a n t a n d o m ã o s s a n t a s , s e m i r a n e m c o n t e n d a " ( 1 T m 2 . 8 ) .

N a I g r e j a d e D e u s n ã o p o d e h a v e r e s p a ç o p a r a h o m e n s i r a c u n d o s e c o n t e n c i o s o s , q u e f a r ã o d a o b r a d o S e n h o r u m a c a u s a d e g a n h o p e s s o a l . D e u s n ã o s e a g r a d a d e p e s s o a s q u e a g e m d e s s a f o r m a

I I . O CULTO DE CAIM3. O PECADO SEMPRE PRESENTE .

S e C a i m o q u i s e s s e , p o d e r i a r e v e r t e r a q u e l a s i t u a ç ã o , d o m i n a n d o o s e u c o r a ç ã o h o m i c i d a . E i s o q u e l h e a c o n s e l h a o a m o r o s o D e u s : " S e b e m f i z e r e s , n ã o h a v e r á a c e i t a ç ã o p a r a t i ? E , s e n ã o f i z e r e s b e m , o p e c a d o j a z à p o r t a , e p a r a t i s e r á o s e u d e s e j o , e s o b r e e l e d o m i n a r á s " ( G n 4 . 7 ) .

C a i m r a c i o n a l i z a o s e u p e c a d o . R e c u s a n d o - s e a f a z e r o b e m , p e r m i t i u q u e S a t a n á s l h e t o r n a s s e m a l o c o r a ç ã o . N e s t e , o h o m i c í d i o f o i u m p r o c e s s o q u e , g e r m i n a d o p e l a i n v e j a , f r u t i f i c o u n u m a i r a a s s a s s i n a ( T g 1 . 1 3 - 1 5 ) . S e n ã o q u i s e r m o s p e c a r c o n t r a D e u s , n ã o p e r m i t a m o s q u e o p e c a d o n o s g e r m i n e n a a l m a . A r r a n q u e m o s , p o i s , a s e r v a s d a n i n h a s q u e S a t a n á s n o s l a n ç a n o í n t i m o .

SINOPSE DO TÓPICO II

O coração de Caim era

mau, por isso, sua

oferta foi rejeitada pelo

Senhor.

III. CAIM NÃO GUARDOU O SEU

IRMÃO

I I I . CAIM NÃO GUARDOU O SERMÃO

O cr ime de Caim fo i doloso. A lém de

mover um ódio doent io cont ra o i rmão,

d iss imuladamente levou-o até a cena do

cr ime, onde ve io a matá- lo .

I I I . CAIM NÃO GUARDOU O SEU IRMÃO

1. O C R I M E

N a r r a o a u t o r s a g r a d o q u e , e s t a n d o a m b o s n o c a m p o , l o n g e d o s o l h o s d o s p a i s , C a i m i n s u r g i u - s e c o n t r a A b e l e o m a t o u ( G n 4 . 8 ) . A s s a s s i n o d i s s i m u l a d o e c r u e l , a p r o v e i t o u - s e d a c o n f i a n ç a d e s e u i r m ã o p a r a m a t á - l o .

E s s e f a t o d e v e n o s s e r v i r d e a v i s o : a t é q u e p o n t o e s t a m o s n u t r i n d o s e n t i m e n t o s p e r n i c i o s o s c o n t r a n o s s o s i r m ã o s a p o n t o d e p l a n e j a r c o n t r a e l e s o m a l o u c o i s a p i o r ? Q u e D e u s n o s f a ç a r e f l e t i r s o b r e n o s s a s a t i t u d e s e n ã o n o s d e i x e s e r p e s s o a s c o m o C a i m .

I I I . CAIM NÃO GUARDOU O SEU IRMÃO

2. O Á L I B I

Q u a n d o i n q u i r i d o p o r D e u s a c e r c a d o p a r a d e i r o d o i r m ã o , C a i m d e s c u l p a - s e , c o m o s e e s t i v e s s e n o u t r o l u g a r, q u a n d o d a m o r t e d e A b e l : " N ã o s e i ; s o u e u g u a r d a d o r d o m e u i r m ã o ? " ( G n 4 . 9 ) . O s e u á l i b i é e n e r g i c a m e n t e d e s t r u í d o p e l o j u s t o S e n h o r : " Q u e f i z e s t e ? A v o z d o s a n g u e d o t e u i r m ã o c l a m a a m i m d e s d e a t e r r a " ( G n 4 . 1 0 ) .

H á m u i t o s a n g u e c l a m a n d o n o m u n d o . A p e r g u n t a n ã o h a v e r á d e s e r e m u d e c i d a : " O n d e e s t á A b e l , t e u i r m ã o ? " ( G n 4 . 9 ) . O q u e r e s p o n d e r e m o s ? D e f a t o , s o m o s c h a m a d o s a d e m o n s t r a r a m o r e r e s p e i t o u n s p e l o s o u t r o s , p o i s s o m o s g u a r d a d o r e s d e n o s s o s i r m ã o s .

I I I . CAIM NÃO GUARDOU O SEU IRMÃO

3. A M A R C A D O C R I M E

C o m o a a d m i n i s t r a ç ã o d a j u s t i ç a a i n d a n ã o h a v i a s i d o d e l e g a d a à c o m u n i d a d e h u m a n a , o S e n h o r p õ e u m s i n a l e m C a i m , p a r a q u e n i n g u é m v i e s s e r e i v i n d i c a r - l h e o s a n g u e d e A b e l ( G n 4 . 1 5 ) .

C a i m , d e f a t o , n ã o f o i p e n a l i z a d o c o m a m o r t e , m a s f i c o u m a r c a d o p a r a o r e s t o d e s e u s d i a s , d a n d o i n í c i o a u m a g e r a ç ã o d e a s s a s s i n o s , d e v a s s o s e i n i m i g o s d e D e u s .

SINOPSE DO TÓPICO III

O ódio e a inveja

levaram Caim a matar o

seu irmão.

CONCLUSÃO

O exemplo de Caim deve nos fazer lembrar de que precisamos ter uma vida íntegra diante de Deus e demonstrar amor e respeito para com o nosso próximo.

Abel foi o primeiro crente a ser arrolado entre os heróis da fé. Quanto a Caim, foi o primeiro ser humano a ter o nome riscado do Livro da Vida.

CONCLUSÃOO que lhe faltava? Uma vida que agradasse a Deus e o exercício do amor fraternal. Quando não se ama como Jesus amou, o homicídio torna-se corriqueiro na vida do homem.

Por isso, há tantos homicídios em nosso meio. Homicídios espirituais, morais e emocionais. Lembremo-nos das palavras de João: "Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas" (1 Jo 3.11,12).

PARA REFLETIR1) O que levou Caim a odiar Abel?O fato da oferta de Abel ser aceita e a dele não.

2) Como era o culto de Caim?O culto de Caim era para satisfazer o seu ego.

3) Por que o ofertório de Caim foi reprovado?

Porque seu coração era mau, cheio de inveja e ódio.

4) Que desculpa deu Caim ao Senhor?Ele afirmou estar em outro lugar quando da morte de Abel.

5) Quais as características da geração de Caim?

Uma geração perversa e contumaz.

A respeito do Livro de Gênesis: