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• Ler um texto é compreender toda a variedade de implícitos: a) através do pano de fundo (contexto sociocognitivo dos interlocutores).

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Page 1: Ler um texto é compreender toda a variedade de implícitos: a) através do pano de fundo (contexto sociocognitivo dos interlocutores)

• Ler um texto é compreender toda a variedade de implícitos:

a) através do pano de fundo (contexto

sociocognitivo dos interlocutores).

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b) pela mobilização de um vasto conjunto de saberes armazenados na mente do sujeito;

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PERIODIZAÇÃO DA LITERATURA

-AC-----/-IM-----/ --H----- /--R-----/Antiguidade Idade HUMANISMO RENASCIMENTO

Clássica Média Transição

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Visão antropocêntrica de mundo

Mitologia Greco-romana

Antiguidade Clássica Longo período da História da Europa.

Início: séc. VIII a.C, com o surgimento da poesia grega de Homero.

Término: Séc. V d.C com a queda do Império Romano do Ocidente e o avanço do CRISTIANISMO

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A Cultura GregaA Cultura Grega

Valorização da cidadania e a presença de uma religião sem Valorização da cidadania e a presença de uma religião sem

grandes impedimentos morais, induziam os gregos a um grandes impedimentos morais, induziam os gregos a um

pensamento profundamente impregnado por um pensamento profundamente impregnado por um espíritoespírito

humanista.humanista.

Os grandes temas do Os grandes temas do homemhomem nas suas relações com o nas suas relações com o

universo seduziram Sócrates, Platão e Aristóteles e daí nasceuuniverso seduziram Sócrates, Platão e Aristóteles e daí nasceu

a a FilosofiaFilosofia..

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A crença vigorosa na A crença vigorosa na razão humanarazão humana era acompanhada por era acompanhada por

um ideal de beleza extremamente elaborado.um ideal de beleza extremamente elaborado.

ReligiãoReligião: MITOLOGIA: MITOLOGIA

- Politeísmo antropomórfico.Politeísmo antropomórfico.

- Seus deuses assumiam forma humana, comportamentos.Seus deuses assumiam forma humana, comportamentos.

humanos e se debatiam, entre ímpetos de lealdade,humanos e se debatiam, entre ímpetos de lealdade,

vingança, poder e sedução.vingança, poder e sedução.

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Deuses protagonizam histórias de amor e ciúmes, ganham aspecto humano e passam a agir como mortais

A AURORA descendo do seu carro

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O DEUS do AMOR

A ILÍADA

Descreve acontecimentos do último ano da Guerra de Tróia, que durou 10 anos.

Páris, herdeiro do trono de Tróia, rapta Helena, de Esparta, provocando a Guerra.

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NETUNO ou POSEIDON, o deus do mar

A ODISSEIA

Descreve as aventuras de ULISSES ao tentar regressar a sua terra natal, depois da vitória da Grécia na guerra de Troia.

ULISSES naufraga em alto mar, devido à fúria de Poseidon, mas termina em seu palácio ao lado de sua esposa, Penélope.

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PSYCHE abandonada

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VÊNUS de MILO

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A ARTE NA IDADE MÉDIA

Com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito.

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A Cultura MedievalA Cultura Medieval

Verdadeira estagnação científica e cultural.Verdadeira estagnação científica e cultural.

(do séc. XII ao XV)(do séc. XII ao XV)

O clero tinha o monopólio do saber.O clero tinha o monopólio do saber.

Inibiram a produção subjetiva dos artistas.Inibiram a produção subjetiva dos artistas.

Difundir o conhecimento seria instigar a dúvida no Difundir o conhecimento seria instigar a dúvida no intelecto de populações que deveriam permanecer no intelecto de populações que deveriam permanecer no sono dos ingênuossono dos ingênuos..

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A Cultura MedievalA Cultura Medieval

(do séc. XII ao XV)(do séc. XII ao XV)

A igreja dizia que só a A igreja dizia que só a FÉFÉ seria capaz de decifrar o seria capaz de decifrar o enigma do universo. A percepção do mundo teria quer enigma do universo. A percepção do mundo teria quer ser feita pela ótica divina.ser feita pela ótica divina.

Razão = “instrumento do diabo”Razão = “instrumento do diabo”

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Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados. 

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A ARQUITETURA NA IDADE MÉDIA

Tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.

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• Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais

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As esculturas se alongam para o alto, demonstrando verticalidade.

As feições são caracterizadas de formas a que o fiel possa reconhecer facilmente a personagem representada, exercendo a função de ilustrar os ensinamentos propostos pela igreja..

 

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A pequenez humana diante da grandiosidade de Deus

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O CRISTO MEDIEVAL

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Temas religiosos, personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa.

Século XIII

Giotto, século XIV

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IDADE MÉDIA

• FEUDALISMO: sistema de poder baseado na posse da terra.

• Supremacia do clero: TEOCENTRISMO

• Supremacia da nobreza: senhores feudais, patriarcalismo

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A LITERATURA NA IDADE MÉDIA

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Características literárias• Predomínio da literatura oral, associada à música

e à dança: as CANTIGAS.

• CANTIGAS LÍRICAS

• DE AMOR: eu-lírico masculino

vassalagem amorosa à

mulher, à senhora ( AMOR

CORTÊS)

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• DE AMIGO: o eu-lírico feminino, sensual e

popular lamenta a ausência do

amigo (amante).

CANTIGA DA RIBEIRINHA: Primeiro texto de literatura em Língua Portuguesa, de Paio Soares Taveirós.

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CANTIGAS SATÍRICAS

DE ESCÁRNIO: Crítica pessoal ou social indireta,irônica.

DE MALDIZER: Crítica pessoal ou social direta.

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PROSA MEDIEVAL

• O rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda

NOVELAS DE CAVALARIA (O heroísmo de influência religiosa e feudal)

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Adoração dos Reis Magos. (Florença 1488)

Séc. XV

Período de transição: HUMANISMO

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A VIRGEM COM O MENINO.

Período do Humanismo

Século XV

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• DANTE ALIGHIERI – A Divina Comédia

• FRANCISCO PETRARCA – canções, baladas, poesias

• FERNÃO LOPES – Cronista português

• GIL VICENTE – criador do teatro português

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SÉCULOS XV E XVI

RENASCIMENTO

CLASSICISMO

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ClassicismoClassicismo Antropocentrismo.Antropocentrismo.

Racionalismo – Preocupação científica.Racionalismo – Preocupação científica. Equilíbrio, clareza e linearidadeEquilíbrio, clareza e linearidade..

Universalismo – o conceito geral sobre as coisas é Universalismo – o conceito geral sobre as coisas é

superior ao conceito particular.superior ao conceito particular. Presença da mitologia greco-romanaPresença da mitologia greco-romana.. Valorização da beleza.Valorização da beleza. Humanismo – interesse pelo homem e por tudo o que a Humanismo – interesse pelo homem e por tudo o que a

ele se relaciona.ele se relaciona.

Valorização da natureza e da fruição dos prazeres humanosValorização da natureza e da fruição dos prazeres humanos..

Séc.XV e XVISéc.XV e XVI

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Renascimento é o nome que se dá a um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI.

DAVID - Michelangelo

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•Assim como os gregos, os homens "modernos" valorizaram o antropocentrismo: "O homem é a medida de todas as coisas";

HUMANISMO

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BacoCaravaggio 1589

É caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou seja, da cultura clássica.

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O entendimento do mundo passava a ser feito a partir da importância do ser humano.

A Criação de Adão - Michelangelo

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O trabalho, as guerras, as transformações, os amores, as contradições humanas tornaram-se objetos de preocupação, compreendidos como produto da ação do homem.

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Ao romper definitivamente com a visão teocentrista do homem, restabeleceu o equilíbrio entre o mundo real e o espiritual.

MOISÉSMichelangelo

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FORÇA

PODER

DETERMINAÇÃO

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A MORTE

A DOR

A TRISTEZA

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PROTEÇÃO

ACONCHEGO

TERNURA

MATERNIDADE

MADONNA – Leonardo da Vinci

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•Uma outra característica marcante foi o racionalismo, isto é, a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência, a recusa em acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada.

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dessa maneira o experimentalismo, a ciência, conheceram grande desenvolvimento.

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O Homem Vitruviano

Leonardo da Vinci

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Nascimento de VênusSandro Botticelli (1446-1510)

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• LUIS VAZ DE CAMÕES:

• OS LUSÍADAS – poesia épica

• Poesia Lírica

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•Ler um texto é compreender toda a variedade de implícitos:

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c) com base nos elementos linguísticos presentes na superfície textual;

d) pela forma de organização dada ao texto;

e) pela reconstrução destes

saberes no interior do evento comunicativo.