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1 SGAN Quadra 603 – Módulos “I” e “J” Brasília - DF – 70830-030 www.aneel.gov.br LEILÃO N. 05/2008-ANEEL ESCLARECIMENTOS DOS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICO (EVTE) PUBLICADO EM 25/04/2008 QUESTIONAMENTO 1: Autor: Suez Energy International A Suez Energy International está iniciando os estudos sobre o aproveitamento do AHE Jirau e em função disto, solicitamos desta ANEEL as seguintes informações: 1) Sejam enviados os relatórios técnicos dos estudos realizados no modelo reduzido da Usina desenvolvido pelo consórcio Odebrecht/Furnas; 2) Seja agendada uma visita técnica ao referido modelo; 3) Seja enviada a localização de todas as sondagens realizadas na região da Usina, não se limitando ao eixo da barragem, definido no estudo de viabilidade; 4) Seja informado o local que está guardado os testemunhos das sondagens realizadas e autorizada uma visita dos técnicos ao local; 5) Em função da sobrelevação da cota do Rio Madeira no local do barramento da AHE Jirau, em função do estrangulamento do rio quando da construção das ensecadeiras da AHE Santo Antônio, que seja enviado o cronograma definitivo da obra, já contemplando a antecipação prevista pelo Consórcio vencedor da licitação realizada; 6) Relatórios e estudos que definiram a cota de 82,5 m para operação no período, de forma a preservar as áreas de lazer no território boliviano, bem como plantas/fotos demarcando a área do reservatório na Bolívia. ESCLARECIMENTO 1: Itens “1” e “2” : A ANEEL está verificando junto ao Consórcio responsável a possibilidade de disponibilização do modelo reduzido, uma vez que não é exigido nos estudos de viabilidade. Item “3” : As informações encontram-se no Relatório Final - Apêndice B - Estudos Geológico-Geotécnico. Item “4” : Avenida Lauro Sodré 3.320 - Bairro Costa e Silva, Porto Velho - RO / tel.: (69) 3229-0060. Item “5” : O projeto básico da UHE Santo Antônio está previsto para ser entregue em julho de 2008. Ainda não está disponível o cronograma definitivo do vencedor da licitação. Item “6” : As informações encontram-se nos relatórios de texto e desenhos dos estudos de viabilidade.

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LEILÃO N. 05/2008-ANEEL ESCLARECIMENTOS DOS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICO (EVTE)

PUBLICADO EM 25/04/2008

QUESTIONAMENTO 1: Autor: Suez Energy International A Suez Energy International está iniciando os estudos sobre o aproveitamento do AHE Jirau e em função disto, solicitamos desta ANEEL as seguintes informações: 1) Sejam enviados os relatórios técnicos dos estudos realizados no modelo reduzido da Usina desenvolvido pelo consórcio Odebrecht/Furnas; 2) Seja agendada uma visita técnica ao referido modelo; 3) Seja enviada a localização de todas as sondagens realizadas na região da Usina, não se limitando ao eixo da barragem, definido no estudo de viabilidade; 4) Seja informado o local que está guardado os testemunhos das sondagens realizadas e autorizada uma visita dos técnicos ao local; 5) Em função da sobrelevação da cota do Rio Madeira no local do barramento da AHE Jirau, em função do estrangulamento do rio quando da construção das ensecadeiras da AHE Santo Antônio, que seja enviado o cronograma definitivo da obra, já contemplando a antecipação prevista pelo Consórcio vencedor da licitação realizada; 6) Relatórios e estudos que definiram a cota de 82,5 m para operação no período, de forma a preservar as áreas de lazer no território boliviano, bem como plantas/fotos demarcando a área do reservatório na Bolívia. ESCLARECIMENTO 1: Itens “1” e “2”: A ANEEL está verificando junto ao Consórcio responsável a possibilidade de disponibilização do modelo reduzido, uma vez que não é exigido nos estudos de viabilidade. Item “3”: As informações encontram-se no Relatório Final - Apêndice B - Estudos Geológico-Geotécnico. Item “4”: Avenida Lauro Sodré 3.320 - Bairro Costa e Silva, Porto Velho - RO / tel.: (69) 3229-0060. Item “5”: O projeto básico da UHE Santo Antônio está previsto para ser entregue em julho de 2008. Ainda não está disponível o cronograma definitivo do vencedor da licitação. Item “6”: As informações encontram-se nos relatórios de texto e desenhos dos estudos de viabilidade.

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QUESTIONAMENTO 2: Autor: Suez Energy International Solicitamos que seja enviada a memória de cálculo do estudo que definiu a queda bruta e a queda de referência da UHE Jirau, principalmente constando o valor da vazão média histórica utilizada, a cota a jusante da casa de força de Jirau e se foi considerado que o AHE Santo Antônio estaria operando na cota máxima normal de 70 m. ESCLARECIMENTO 2: As informações solicitadas foram apresentadas em nível de detalhamento suficiente nos estudos de viabilidade (EVTE), particularmente nos capítulos 7 - Estudos Hidrometeorológicos e Fisiográficos e 12 - Estudos Energéticos - Econômicos. QUESTIONAMENTO 3: Autor: Suez Energy International Podemos considerar no projeto básico uma elevação do eixo das turbinas de Jirau considerando os NA’s a jusante, remansados pela operação do reservatório de UHE Santo Antônio operando na cota 70,00 m? ESCLARECIMENTO 3: Os NA’s operacionais de jusante do AHE Jirau, estabelecidos nos estudos de viabilidade, consideram a curva-chave de Jirau-Jusante com influência de remanso do AHE Santo Antônio. QUESTIONAMENTO 4: Autor: Suez Energy International Os estudos de viabilidade estabelecem cotas variáveis para a operação do reservatório do AHE Jirau com o objetivo de que o remanso da usina não atinja o território da Bolívia. Considerando que nas épocas de vazões superiores a 25.000 m³/s o rio na condição natural alcança cotas superiores a 90 m, gostaríamos de saber se poderia ser considerado que, nestas condições, a operação da usina seria na cota 91 m? É correto supor neste caso que este ganho será adicionado aos 1.904 MW médios de energia assegurada? ESCLARECIMENTO 4: Não. Os estudos de viabilidade técnica e econômica do AHE Jirau consideram o nível d’água máximo normal na El. 90,00 m.

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QUESTIONAMENTO 5: Autor: Suez Energy International Disponibilizar a memória de cálculo que estabeleceu a perda de energia em função do NA variável. — Documento PJ0633-V-H00-GR-RL-002-0 pagina 21, item 3.4. Qual a curva Chave do remanso do AHE Jirau no território boliviano e a cota do deplecionamento do reservatório, assim como o percentual da perda de energia em função deste deplecionamento? ESCLARECIMENTO 5: As informações solicitadas foram apresentadas em nível de detalhamento suficiente nos estudos de viabilidade (EVTE). No relatório complementar ao estudo de viabilidade do AHE Jirau, consta uma reavaliação da produção energética do aproveitamento decorrente da revisão da série de descargas médias mensais pela ANA, considerando a regra de operação com NA variável definida na Resolução ANA n° 555, de 19 de dezembro de 2006. QUESTIONAMENTO 6: Autor: Suez Energy International Disponibilizar a memória de cálculo do estudo da motorização do AHE Jirau, detalhando o valor de venda da energia gerada e o custo incremental dos investimentos. ESCLARECIMENTO 6: As informações solicitadas foram apresentadas em nível de detalhamento suficiente nos estudos de viabilidade (EVTE), particularmente no Capitulo 12 - Estudos Econômicos-Energéticos. A metodologia utilizada é a adotada pelo Setor Elétrico e constante do Manual de lnstruções para Estudos de Viabilidade de Aproveitamentos Hidrelétricos (Capítulo 3.5). QUESTIONAMENTO 7: Autor: Suez Energy International Confirmar que para o cálculo da energia assegurada do AHE Jirau, será considerado que a UHE Santo António irá operar na elevação 70 m, que é o valor da cota máximo normal da cota máximo normal, e que a operação acima da elevação 70 m ocorrerá em situações de cheias excepcionais. ESCLARECIMENTO 7: O nível de operação do AHE Santo Antônio está definido no EVTE e no respectivo edital de licitação.

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QUESTIONAMENTO 8: Autor: Suez Energy International Informar qual a curva chave admitida à montante de Abunã. Adicionalmente, informar se existe algum levantamento topográfico da área do remanso do AHE Jirau no Rio Abunã, definindo a área alagada no período seco. Caso não exista, favor esclarecer qual foi o critério de seleção das cotas guia para operação deplecionada do reservatório, ao longo dos meses de menor vazão do ano. ESCLARECIMENTO 8: As condições de operação do reservatório foram definidas pela Agência Nacional de Águas – ANA, através da Resolução ANA n° 555, de 19 de dezembro de 2006, que estabeleceu uma curva-guia de forma que o nível d’água normal do reservatório varie acompanhando as condições naturais do rio Madeira. Os levantamentos topográficos realizados limitaram-se a seções topobatimétricas ao longo do rio Madeira e do rio Abunã. QUESTIONAMENTO 9: Autor: Suez Energy International Nos estudos apresentados consta que o deplecionamento do reservatório irá reduzir a energia assegurada da Usina em 240 MW médios, caso os Governos da Bolívia e do Brasil não cheguem a um entendimento sobre a questão. Desta forma, gostaríamos de saber, caso os Governos cheguem a um entendimento após a data de realização do leilão, se o investidor privado terá direito a este acréscimo de energia assegurada? ESCLARECIMENTO 9: O cálculo da energia assegurada da AHE Jirau considera a curva-guia definida pela ANA. Outras questões correlatas competem ao Poder Concedente. QUESTIONAMENTO 10: Autor: Suez Energy International Entendemos ser possível aumentar a motorização da usina com um ganho de energia assegurada. Assim solicitamos que nos seja esclarecido se será possível solicitar, após a data de realização do leilão, um acréscimo de energia assegurada. ESCLARECIMENTO 10: Sim, poderá ser solicitado acréscimo de energia assegurada. Porém, o atendimento ao pleito estará condicionado à aprovação da revisão do Projeto Básico e efetuado o novo cálculo da energia assegurada pelo MME.

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QUESTIONAMENTO 11: Autor: Suez Energy International De acordo com os estudos de viabilidade, o cronograma da usina de Jirau prevê o inicio da geração num prazo de 4 meses a menos do que o cronograma proposto para a usina de Santo Antônio. Dado que está previsto para a usina de Jirau um volume maior de escavação obrigatória em rocha para a casa de força, do que o previsto para a usina de Santo Antônio, e que a usina de Jirau está mais afastada de Porto Velho do que a usina de Santo Antônio, dificultando questões de logísticas, pergunta-se: Quais fatores intervenientes em Jirau, diferente de Santo Antônio, que justificariam esta antecipação? ESCLARECIMENTO 11: No Relatório complementar de Jirau, consta uma revisão do cronograma. Respeitados os marcos estabelecidos no edital, o vencedor do Leilão do AHE Jirau tem liberdade para estabelecer seu próprio cronograma. QUESTIONAMENTO 12: Autor: Suez Energy International O cronograma de implantação do AHE Jirau está intimamente ligado ao cronograma de implantação da UHE Santo Antônio. A influencia nos níveis d’água foi considerada no planejamento e cronogramas das obras? Para o planejamento do AHE Jirau deverá ser considerado o cronograma de implantação da UHE Santo Antônio constante nos estudos de viabilidade? Informar a data de início das obras da UHE Santo Antônio. ESCLARECIMENTO 12: Os licitantes deverão considerar todas as influências de uma usina sobre a outra em qualquer situação de implantação. O inicio das obras da AHE Santo Antônio estava estimado no respectivo edital. QUESTIONAMENTO 13: Autor: Suez Energy International Se na definição do número/ tamanho dos vãos do vertedouro poderíamos dispensar a aplicação do coeficiente de Fuller, reduzindo assim o numero de comportas? ESCLARECIMENTO 13: Não.

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QUESTIONAMENTO 14: Autor: Suez Energy International Conforme informações disponíveis no Estudo de Viabilidade do AHE Jirau, verificando modificações feitas no Projeto Rio Madeira - Santo Antônio, vimos a necessidade de buscarmos junto a esta entidade informações concernentes à revisão da Ficha Resumo do Projeto Jirau. Consoante com o Relatório complementar em atendimento ao Oficio Nº. 1116/2007 - SGH/ANEEL – PJ0633 –V–H00– GR¬–RL–003–0– agosto/2007, no qual foram apresentados a CONSOLIDAÇÃO DOS POLINÔMIOS VOLUME X COTA. COTA X ÁREA E VAZÃO X NIVEL D’ÁGUA DE JUSANTE (Nota Técnica PJ0633 –V–H01– GR¬–RL–001–0 de Janeiro/2007) e o Relatório complementar PJ0633 –V–H00– GR¬–RL–003–0 de agosto/2007, foi realizada pelos elaboradores do material a revisão da ficha resumo do AHE Santo Antônio, em função das alterações apresentadas nestes documentos.

Dessa forma solicitamos que o Consórcio CNO/Furnas prepare e nos disponibilize uma ficha resumo revisada para o AHE Jirau. ESCLARECIMENTO 14: A ficha resumo revisada do AHE Jirau encontra-se disponível no relatório complementar. QUESTIONAMENTO 15: Autor: Suez Energy International Se poderíamos considerar que na vazão decaminelar, um total de 10.500 m³/s, que corresponde a aproximadamente 13% da vazão máxima turbinável, estaria sendo escoado pelas turbinas, que poderiam não estar gerando, porem estariam sendo como órgão complementar de extravasão? ESCLARECIMENTO 15: Não. QUESTIONAMENTO 16: Autor: Suez Energy International Se poderíamos dispensar a aplicação do coeficiente de Fuller, também, para dimensionamento das estruturas das obras provisórias? ESCLARECIMENTO 16: Os riscos associados às estruturas das obras provisórias são de responsabilidade do empreendedor e deverão ser elaboradas dentro dos preceitos de critérios dos estudos de projeto básico das “Diretrizes para Elaboração de Projeto Básico de Usinas Hidrelétricas”.

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QUESTIONAMENTO 17: Autor: Suez Energy International Conforme informações disponíveis no Estudo de Viabilidade do AHE Jirau, a rodovia BR-364, que liga Porto Velho a Rio Branco no Acre, sofrerá interferência direta pela cota de inundação (90,00 m) do reservatório do aproveitamento em trechos descontínuos, que totalizam cerca de 45 km. Portanto, torna-se necessário a elevação da cota do greide da rodovia em diversos trechos da mesma.

Desta forma, para que seja possível analisar detalhadamente as intervenções necessárias, tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista ambiental, solicitamos o envio do Projeto Geométrico da rodovia (cota do “greide” e traçado conforme desenhos do projeto de engenharia da rodovia com nivelamento de 20 em 20 metros e RN’s), desde a localidade de Embauba, localizada na margem da rodovia, até Abunã no limite do estado de Rondônia.

Além disto, gostaríamos de receber o estudo/projeto que definiu o novo traçado e os trechos da rodovia onde ocorrerá elevação do greide. incluindo o orçamento detalhado desta obra. A partir dos dados planimétricos e altimétricos da BR-364 nesse trecho será possível identificar com precisão os trechos que sofrerão interferências do reservatório, permitindo que sejam estudadas as diferentes alternativas de engenharia para minimizar os impactos ambientais na relocação da rodovia. ESCLARECIMENTO 17: As informações relativas às interferências com a infra-estrutura a ser afetada são aquelas disponíveis no EIA e nos demais documentos do processo de licenciamento. As estimativas de custos constam da conta 10 do OPE atualizado no relatório complementar. QUESTIONAMENTO 18: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Será emitido um relatório complementar, a exemplo de Santo Antônio, contemplando as atuais necessidades do Estudo de Viabilidade? ESCLARECIMENTO 18: O relatório complementar (Ofício ANEEL nº. 1.116/2007 – SGH/ANEEL) ao estudo de viabilidade do AHE Jirau encontra-se disponível na ANEEL.. QUESTIONAMENTO 19: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Será emitido um projeto do Sistema de Transposição de Peixes complementando o EVTE? ESCLARECIMENTO 19: O projeto do sistema de transposição de peixes consta do relatório complementar.

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QUESTIONAMENTO 20: Autor: Suez Energy International As questões energéticas do AHE Jirau, em função da mesma ser uma usina a fio d’água de baixa queda, e existindo a necessidade do deplecionamento do reservatório, são bastante complexas, dificultando em muito a definição do valor da energia assegurada da usina. Em função disto, solicitamos que seja realizada uma análise profunda dos valores dos seguintes parâmetros, que influenciam substancialmente na definição do valor da energia assegurada: 1. Curva Chave: a) no remanso de Santo Antônio no canal de fuga de Jirau; b) na Bolívia (Abunã).

2. Valores das quedas, bruta, de projeto e de referência do projeto em questão.

3. Possibilidade de operar a usina, no período úmido, em uma cota superior a cota de 90m, que é a normal do projeto. A cota teria que variar mês a mês visando não alargar o território boliviano;

4. Maximizar a operação de deplecionamento do reservatório, visando aumentar a energia turbinada, buscando um aumento da energia assegurada;

5. Maximizar a operação de enchimento do reservatório, após o período seco, buscando ter, mês a mês, a maior queda bruta no período, sem que isto venha alagar o território boliviano;

6. Considerar como energia assegurada à jusante (similar à definida para a UHE Serra do Falcão) a energia adicional que será gerada na UHE Santo Antônio, em função da necessidade de se deplecionar o reservatório de Jirau;

7. Enquanto a eclusa do AHE Jirau não estiver em operação, agregar como energia assegurada temporária de Jirau, a energia que será turbinada, utilizando a água prevista para a operação da eclusa (similar à solução encontrada para UHE Estreito com relação à energia do AHE Serra Quebrada).

Considerando que quando for assinado um tratado entre os Governos do Brasil e da Bolívia, que permita que a UHE Jirau opere em uma cota constante, levaria a que não mais existisse o valor da energia assegurada referentes às indicadas nos itens 2. 3 e 4. O somatório deste valor seria incorporado à energia assegurada da UHE Jirau, em função de não mais existir o deplecionamento do reservatório. ESCLARECIMENTO 20: Item 1: Curva-Chave no Bolívia (Abunã) – estabelecida pela Agência Nacional de Águas – ANA, na Resolução ANA n° 555, de 19 de dezembro de 2006. Curva-Chave no remanso de Santo Antônio no canal de fuga de Jirau – foi estabelecida considerando-se as técnicas consagradas pelo setor. Item 2: Os dados solicitados constam nos estudos de viabilidade da AHE Jirau. Item 3: Não. Os estudos de viabilidade técnica e econômica do AHE Jirau consideram o nível d’água máximo normal na El. 90,00 m. (vide esclarecimento 04) Itens 4, 5 e 6: A Empresa de Pesquisa Energética - EPE realizou as simulações energéticas necessárias à definição da energia assegurada, sendo as premissas definidas em conjunto com o MME e ANEEL.. Item 7: Será considerado o mesmo critério adotado para a UHE Santo Antônio.

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QUESTIONAMENTO 21: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Como deverá a Concessionária implantar solução para os corpos flutuantes: (i) mediante dispositivo de barramento com retirada total, ou (ii) mediante dispositivos para permitir a passagem dos mesmos pelo barramento principal? ESCLARECIMENTO 21: O detalhamento dessa solução deverá ser realizado na fase de Projeto Básico e no Projeto Básico Ambiental – PBA. QUESTIONAMENTO 22: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL O canal para peixes deverá atender a todos os níveis d’água operacionais do reservatório? ESCLARECIMENTO 22: O canal para peixes deverá respeitar o estabelecido na Licença Prévia. O detalhamento do assunto compete à etapa do PBA. QUESTIONAMENTO 23: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A eclusa deverá atender apenas ao nível d’água do reservatório de 90 m? ESCLARECIMENTO 23: A Resolução nº. 1, de 11 de fevereiro de 2008, do CNPE estabelece em seu Art. 4º que fica assegurado que custos relativos à eventual construção de obras de navegabilidade não serão imputados ao vencedor da licitação. Porém, o projeto básico das estruturas necessárias à construção, a qualquer tempo, da eclusa e canais de navegação é condicionante para a transformação da DRDH em outorga de uso de água, conforme Resolução ANA n° 555, de 19 de dezembro de 2006. Os critérios de operação da eclusa deverão ser tratados com as entidades responsáveis.

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QUESTIONAMENTO 24: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL As sondagens do leito do rio, sob o local da barragem, SR-500, SR-502 e SR-511 mostram perda d’água abaixo do topo rochoso (~5 a 10 metros abaixo), indicando a presença de fraturas. Qual a solução considerada pela projetista do EVTE para o aspecto estanqueidade do reservatório e também para a execução da barragem na área ensecada? ESCLARECIMENTO 24: Os tratamentos de impermeabilização considerados no EVTE foram cortinas de injeções ao longo das fundações da barragem. QUESTIONAMENTO 25: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A definição da vazão máxima de descarga do vertedouro adota critérios não usuais para este tipo de bacia. O edital menciona a vazão de 82.600 m3/s. Adotando-se critérios usuais, esta vazão pode ser diminuída, otimizando as dimensões. Os órgãos reguladores permitem a alteração deste valor? ESCLARECIMENTO 25: Como não foi definida a PMP/VMP, foram considerados critérios conservadores na definição da cheia máxima de projeto. As vazões de dimensionamento das estruturas de vertimento de Jirau e Santo Antonio devem ser compatíveis. A vazão de projeto do vertedouro consta na Resolução ANA n° 555 de 19 de dezembro de 2006 QUESTIONAMENTO 26: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Solicitamos os dados disponíveis da leitura da régua E1 e a seção transversal correspondente do leito do rio, conforme desenho de localização PJ-0519-V3-GR-DE-0104, apresentado no estudo de viabilidade. ESCLARECIMENTO 26: A ficha descritiva da régua E1 consta do relatório de viabilidade, em particular no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos. As leituras de régua serão disponibilizadas pelo Consórcio.

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QUESTIONAMENTO 27: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A disposição do vertedouro no arranjo geral, com canal de aproximação em curva bastante fechada, e as altas velocidades de aproximação para as vazões de dimensionamento colocam dúvidas sobre a capacidade do vertedouro para condução da vazão próxima do projeto. A assimetria da aproximação deve também propiciar a formação de potentes vórtices junto às comportas. Solicitamos um parecer e comentários sobre estas considerações. ESCLARECIMENTO 27: As informações solicitadas foram apresentadas em nível de detalhamento suficiente para os estudos de viabilidade (EVTE). O aprofundamento do assunto deverá ser realizado na fase de projeto básico. Mantidos os parâmetros definidores do potencial hidrelétrico constantes do Anexo II do edital de licitação, o proponente pode desenvolver seu próprio arranjo. QUESTIONAMENTO 28: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL As datas de geração a serem exigidas no Contrato de Concessão da UHE Jirau não foram publicadas na minuta do edital emitido para audiência pública. Para elaboração de um planejamento consistente com o orçamento requerido para participação no Leilão, é necessária a publicação desta datas, a exemplo do que ocorreu no relatório complementar da UHE Santo Antônio. Solicitamos a publicação, quanto antes, destas datas de geração. ESCLARECIMENTO 28: O cronograma de geração constará do edital de licitação. QUESTIONAMENTO 29: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Existe previsão de participação do Poder Público nas questões de Inserção Regional, tais como a implantação e/ou expansão de: escolas, hospitais e infra-estrutura de transporte e segurança pública? Há previsão de convênios com a iniciativa privada? ESCLARECIMENTO 29: As informações disponíveis constam do EIA e demais documentos do licenciamento ambiental. O detalhamento do assunto será objeto do PBA, em articulações com as instituições envolvidas.

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QUESTIONAMENTO 30: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Há algum cadastro prévio das famílias de Mutum-Paraná visando à sua relocação? Se afirmativo, podemos ter acesso a essa documentação? ESCLARECIMENTO 30: As informações sobre os levantamentos do número de pessoas a serem relocadas em Mutum-Paraná constam do EIA e dos demais documentos do processo de licenciamento no IBAMA, assim como dos documentos disponíveis na ANEEL. QUESTIONAMENTO 31: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Há algum acordo prévio com a população de Mutum-Paraná com relação à sua relocação? Se afirmativo, podemos ter acesso aos termos desse acordo? ESCLARECIMENTO 31: As informações relativas à relocação em Mutum-Paraná são as constantes do EIA, nos demais documentos do processo de licenciamento no IBAMA e outras complementações correlatas, todos disponíveis na ANEEL. QUESTIONAMENTO 32: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Há algum posicionamento prévio do DNIT com relação às alternativas de alteamento ou relocação dos trechos da BR-364 que serão inundados? ESCLARECIMENTO 32: Não. As informações relativas às interferências com a infra-estrutura a ser afetada são aquelas disponíveis no EIA e nos demais documentos do processo de licenciamento. As estimativas de custos constam da conta 10 do OPE atualizado no relatório complementar.

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Folha n. 13/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 33: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Considerando que o nível normal de operação deverá variar de acordo com as condições de vazão do rio Madeira, qual a cota de inundação que deverá ser considerada para a aquisição de terras e definição da Área de Preservação Permanente – APP? ESCLARECIMENTO 33: Os limites da AAP são definidos com base no nível máximo normal. QUESTIONAMENTO 34: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Considerando que deverá ser garantida a passagem dos troncos e detritos pelas estruturas e equipamentos durante a construção e operação da UHE Jirau, qual é o entendimento da ANEEL para esta questão? Os troncos e detritos deverão ser retidos ou deverão passar pelas estruturas? ESCLARECIMENTO 34: O detalhamento dessa solução deverá ser realizado na fase de Projeto Básico e no Projeto Básico Ambiental - PBA. (vide esclarecimento 21) QUESTIONAMENTO 35: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Qual será a base de cálculo utilizada pela EPE para determinar o investimento? Caso a EPE se baseie na OPE do Estudo de Viabilidade, há uma revisão do mesmo, como ocorreu no caso do AHE Santo Antônio? ESCLARECIMENTO 35: A revisão da OPE do AHE Jirau está incluída no relatório complementar, disponível no site da ANEEL. A EPE irá disponibilizar nota técnica específica sobre o investimento considerado para fins de definição do preço-teto.

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Folha n. 14/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 36: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A conta 10.10.10.40 – Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente (propriedades urbanas) e a conta 10.10.11.40a – Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente (propriedades rurais) estão já estimadas em função da Condição 2.20 da Licença Prévia n°. 251/2007, que estabelece APP de no mínimo 500 metros? ESCLARECIMENTO 36: As condicionantes da LP foram consideradas no OPE atualizada no relatório complementar. QUESTIONAMENTO 37: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Solicitamos esclarecer o que abrange a conta 10.10.11.17 – Outros (faixa de domínio / faixa de servidão). ESCLARECIMENTO 37: Segundo o consórcio responsável pelos EVTE do AHE Jirau, a conta 10.10.11.17 – Outros (faixa de domínio / faixa de servidão) refere-se às faixas de servidão de rodovias e de linhas de transmissão e à compensação por direitos minerários. QUESTIONAMENTO 38: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Solicitamos confirmar nosso entendimento relativo à compensação ambiental, a qual, conforme disposto na Resolução CONAMA n°. 371/2006, será equivalente a 0,5% do investimento previsto pela EPE para implantação do empreendimento; ESCLARECIMENTO 38: No OPE revisado pelo relatório complementar, considerou-se o valor para Compensação Ambiental, a ser aplicada em Unidades de Conservação, dentro dos limites mínimos da Resolução CONAMA n°. 02/96 e Lei n°. 9.985/2000 (SNUC). O IBAMA não se pronunciou sobre esses valores nas condicionantes da LP concedida.

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Folha n. 15/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 39: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Entendemos que a conta 10.15.46.55.19 – Reestruturação do Museu da Ferrovia Madeira Mamoré não se aplica ao empreendimento UHE Jirau, visto que somente o empreendimento UHE Santo Antônio afeta a área tombada da EFMM. Está correto nosso entendimento? ESCLARECIMENTO 39: As obrigações ambientais relativas aos empreendimentos de Jirau e de Santo Antônio estão conjuntamente estabelecidas na Licença Prévia n°. 251/2007. QUESTIONAMENTO 40: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A conta OPE 10.15.45.17.07 - Monitoramento dos Direitos Minerários apresenta valor de R$ 216,32 mil. Diante da Resolução CNPE nº 1 de 11 de fevereiro de 2008: “Art. 6º Caberá ao Ministério de Minas e Energia, juntamente com o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, praticar todos os atos necessários à desoneração da área a ser afetada com a exploração do potencial hidráulico do empreendimento de que trata o art. 1º desta Resolução, podendo, inclusive, bloquear a área e extinguir os títulos minerários que sobre ela incidam.” É correto afirmar que este valor será nulo ao empreendedor? ESCLARECIMENTO 40: Não. QUESTIONAMENTO 41: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A Licença Prévia n. 251/2007 é relativa aos Aproveitamentos Hidrelétricos Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, Estado de Rondônia, Município de Porto Velho. Como o leilão abrange apenas o AHE Jirau, entendemos que não caberá ao concessionário escolhido na presente licitação atender às Condições Gerais e Específicas da Licença Prévia também para o AHE Santo Antônio. É correto nosso entendimento? ESCLARECIMENTO 41: A discriminação de responsabilidade da LP entre os dois empreendimentos deverá ser definida junto ao IBAMA.

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Folha n. 16/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 42: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Caso negativo, solicitamos emissão de manifestação formal no sentido de determinar que o específico custo de geração de energia elétrica do AHE Jirau, no presente contexto licitatório, considere todas as Condições exigidas na Licença Prévia nº. 251/2007. ESCLARECIMENTO 42: Vide resposta ao item anterior. QUESTIONAMENTO 43: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A Licença Prévia reporta-se aos "...demais anexos constantes do processo que, embora não transcritos, são partes integrantes deste documento.". Solicitamos especificar quais são os anexos constantes do Processo IBAMA n° 02001/003771/2003-25 e que são partes integrantes da Licença Prévia e de que forma podemos ter acesso aos mesmos na íntegra, incluindo ainda nesta solicitação as diretrizes para obter junto aos demais órgãos federais, competentes pelo processo de licenciamento, no caso a FUNAI, o DNPM e o IPHAN, o inteiro teor de tais processos. Isto porque no processo, além do Estudo de Impacto Ambiental, existem diversos outros documentos, como, apenas para exemplificar, as posteriores complementações e adequações às solicitações do IBAMA, as diversas informações técnicas COHID/CGENE/DILIC/IBAMA, o relatório de análise do conteúdo do EIA do Ministério Público do Estado de Rondônia, o Parecer No. 014/2007 e outros, apresentando entre si, freqüentemente, diferentes abordagens qualitativas e quantitativas dos impactos e respectivas medidas mitigadoras e compensatórias, permitindo diversas valorações dos custos socioambientais e, portanto, diferentes ofertas na licitação. Além disso, solicitamos o conjunto de dados primários, cadastros sócio-econômicos e informações obtidas a partir de reuniões e audiências públicas, as quais devem ser conhecidas para o adequado desenvolvimento dos projetos básicos ambientais, por exemplo, no que tange aos compromissos firmados entre Furnas/Odebrecht e as comunidades atingidas. Reiteramos que as informações são básicas para a adequada formulação de oferta ao Leilão n°. 05/2008/ANEEL. ESCLARECIMENTO 43: Os documentos são os constantes do processo de licenciamento ambiental no IBAMA disponibilizados por este órgão, bem como os documentos abertos para consulta na ANEEL relativos ao empreendimento do AHE Jirau.

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Folha n. 17/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 44: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.3 da LP: “Realizar, com início em 60 (sessenta) dias após a assinatura do Contrato de Concessão de Uso do aproveitamento, modelagem bidimensional, modelo reduzido e monitoramento do processo de sedimentação dos reservatórios, da vazão de sedimentos pelas turbinas e vertedouros e da erosão a jusante dos reservatórios. O plano de monitoramento de sessões transversais apresentado no EIA, por levantamento batimétrico, desde montante do reservatório Jirau até jusante da barragem de Santo Antônio, deverá prever sua execução com freqüência de levantamento de dados compatível com a intensidade do processo de erosão.” Solicitamos e perguntamos: a) Qual é área de influência a ser monitorada exclusivamente para o AHE Jirau? b) Solicitamos o prazo mínimo de 120 dias para a realização da modelagem; c) Há Termo de Referência disponível para que as empresas concorrentes no processo de concessão possam tê-lo como subsídio de suas estimativas de custos relativos às questões ambientais? d) As exigências relativas aos demais processos de monitoramento que dependem da formação do reservatório serão condições específicas da Licença de Instalação, uma vez que, para o atendimento parcial da condicionante 2.3, somente será possível realizar modelos e monitoramentos após o fechamento do rio Madeira no AHE Jirau? e) Qual a freqüência exigida para as campanhas de monitoramento? ESCLARECIMENTO 44: As condicionantes da LP deverão ser objeto de detalhamento do PBA, em articulações com o IBAMA. QUESTIONAMENTO 45: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.5: "Elaborar o projeto executivo do sistema de transposição de peixes, composto por dois canais semi-naturais laterais às usinas de forma a propiciar a subida das espécies-alvo e dificultar a subida de espécie segregadas nos diferentes trecos do rio, reproduzindo da melhor forma os obstáculos naturais existentes, considerando o local preferencial de passagem das espécies alvo.". Entendemos que esse mecanismo será composto de um só canal lateral ao AHE Jirau. É correto o nosso entendimento? ESCLARECIMENTO 45: A concepção considerada para esse dispositivo no EVTE está apresentada no relatório complementar.

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QUESTIONAMENTO 46: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.4 da LP: “Realizar, com início em 60 (sessenta) dias após a assinatura do Contrato de Concessão de Uso do aproveitamento, monitoramento da deriva de ovos, larvas e juvenis de dourada, piramutaba, babão, tambaqui e pirapitinga com a finalidade de avaliar a intensidade, sua distribuição ao longo do ciclo hidrológico e a taxa de mortalidade, visando o estabelecimento de regras de operação que reduzam a variação da taxa de mortalidade em relação ao observado em condições naturais. Esse monitoramento deverá ser realizado por um período mínimo de 3 (três) anos, sendo que apenas os resultados necessários para o atendimento do item 2.2 deverão ser apresentados para a obtenção da Licença de Instalação.” Solicitamos e perguntamos: a) A área de monitoramento será definida e aprovada pelo IBAMA a partir da elaboração do respectivo Plano Básico Ambiental. Como este documento ainda não foi elaborado, qual é área de influência a ser monitorada exclusivamente para o empreendimento Jirau, nesta fase que antecede a emissão da Licença de Instalação, sem a qual não é possível estabelecer o volume de serviços e, por conseqüência, os custos relativos à realização dos mesmos? b) Os termos em questão já estão disponíveis para que os participantes do processo de concessão possam tê-lo como subsidio de suas estimativas de custos relativos às questões ambientais? - Qual a freqüência exigida para as campanhas de monitoramento durante a fase que antecede a obtenção da Licença de Instalação? c) Solicitamos o prazo mínimo de 90 dias para iniciar o monitoramento. ESCLARECIMENTO 46: Tais questões deverão ser tratadas junto ao IBAMA, por ocasião do desenvolvimento do PBA. QUESTIONAMENTO 47: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Entendemos também que esse canal de peixes poderá apresentar diferentes configurações arquitetônicas e estruturais, implicando diferentes alternativas de custos. Nesse sentido, solicitamos fornecer o desenho e as especificações que permitam a isonomia na licitação, de modo idêntico ao apresentado no relatório complementar do EVTE do AHE Santo Antônio. ESCLARECIMENTO 47: A concepção considerada para esse dispositivo no EVTE está apresentada no relatório complementar.

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Folha n. 19/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 48: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.6 da LP: "Elaborar projeto de implantação de centro de reprodução da ictiofauna, em complementação ao Programa de Conservação da Ictiofauna, para repovoamento das espécies migradoras, caso sua mobilidade fique prejudicada pelo empreendimento, e espécies até o momento não encontradas em outros habitats. O centro de reprodução deverá garantir a diversidade genética, o melhor conhecimento sobre sua ecologia e propor formas eficazes de preservação. Casos estudos complementares identifiquem a existência de indivíduos das espécies supracitadas em outros trechos do rio que não serão afetados com a implantação do empreendimento ou em outros rios da bacia amazônica, estas poderão deixar de fazer parte da coleção do centro.". Entendemos que: a) o projeto e a implantação do centro de reprodução da ictiofauna deverá ocorrer após a verificação da mobilidade das espécies migradoras, eventualmente prejudicada pelo empreendimento; b) portanto, esta Condição se aplica após o início de operação do empreendimento, quando então será possível efetivamente acompanhar essa questão; c) e esta Condição não é impedimento para que o futuro concessionário obtenha a Licença de Instalação. Estão corretos nossos entendimentos? ESCLARECIMENTO 48: Todas as exigências e condições são aquelas determinadas pelo IBAMA e que constam dos documentos do processo de licenciamento (EIA-RIMA, etc.), incluindo-se as condições da Licença Prévia nº. 251/2007. Possíveis detalhes e esclarecimentos de tais exigências fazem parte do desenvolvimento do PBA e devem ser definidos em conjunto com o IBAMA. QUESTIONAMENTO 49: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Em relação às Condições 2.9 a 2.12 da Licença Prévia n°. 251/2007, solicitamos os respectivos termos de referências. ESCLARECIMENTO 49: Todas as exigências e condições são aquelas determinadas pelo IBAMA e que constam dos documentos do processo de licenciamento (EIA-RIMA, etc.), incluindo-se as condições da Licença Prévia nº. 251/2007. Detalhes de Termos de Referência e outras orientações são da alçada do IBAMA, na etapa do PBA.

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Folha n. 20/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 50: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.13 da LP: "Realizar monitoramento das populações da tartaruga-da-amazônia e jacaré-açu e das demais espécies identificadas nos levantamentos complementares e inventários que também se mostrem vulneráveis aos impactos provocados pelo empreendimento, no âmbito do Subprograma de Monitoramento de Quelônios e Jacarés, a partir de 60 (sessenta) dias após a assinatura do Contrato de Concessão de Uso”. Essas ações incluirão, também, a elaboração e implementação de projetos de mitigação da perda de áreas de reprodução de quelônios, com a pesquisa sobre a viabilidade das praias artificiais, resgate, transporte e monitoramento de ninhos para mitigar o impacto nas populações de tartarugas." Solicitamos e perguntamos: a) Quais seriam as demais espécies identificadas nos levantamentos complementares e inventários que também se mostrem vulneráveis aos impactos provocados pelo empreendimento? b) Prazo mínimo de 90 dias para inicio do monitoramento; c) No teor desta condição específica, consta ainda a previsão da elaboração e implementação de projetos de mitigação da perda de áreas de reprodução de quelônios. Será emitida uma licença de Instalação específica para que seja possível iniciar a implementação deste programa, uma vez que o resgate, transporte e monitoramento dos ninhos somente será viável a partir da construção e liberação do centro de triagem da fauna, previsto na condição específica 2.12, a ser construído na área do futuro canteiro de obras? d) A área de monitoramento será definida e posta à aprovação do IBAMA a partir da elaboração do respectivo Plano Básico Ambiental. Como este documento ainda não foi elaborado, qual é área de influência a ser monitorada exclusivamente para o empreendimento AHE Jirau, nesta fase que antecede a emissão da LI, sem a qual não é possível estabelecer o volume de serviços e, por conseqüência, os custos relativos à realização dos mesmos? e) Para a elaboração do monitoramento, faz-se necessário obter junto ao IBAMA termo de referência específico. Esse termo já está disponível para que os participantes do processo de concessão possam tê-lo como subsídio de suas estimativas de custos relativos às questões ambientais? - Qual a freqüência exigida para as campanhas de monitoramento durante a fase que antecede a obtenção da LI? - Qual o procedimento para obtenção de uma licença para coleta/resgate de animais previamente à emissão da Licença de Instalação? ESCLARECIMENTO 50: Todas as exigências e condições são aquelas determinadas pelo IBAMA e que constam dos documentos do processo de licenciamento (EIA-RIMA, etc.), incluindo-se as condições da Licença Prévia nº. 251/2007. Detalhes de Termos de Referência e outras orientações são da alçada do IBAMA, na etapa do PBA.

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Folha n. 21/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 51: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.14 da LP: "Realizar monitoramento da sucessão de fauna nas margens, a partir do início das obras, complementar ao subprograma de monitoramento da sucessão vegetacional nas margens dos reservatórios e em continuidade aos levantamentos de entomofauna, avifauna, herpetofauna e mastofauna já realizados. O monitoramento dos grupos nas margens após o enchimento dos reservatórios determinará a intensidade do impacto, a velocidade de recuperação e a necessidade de manejo". Solicitamos cópia do resultado destes levantamentos na íntegra, uma vez que os mesmos subsidiam a elaboração do orçamento da componente ambiental para fins da oferta do preço, no leilão de concessão. ESCLARECIMENTO 51: Todas as exigências e condições são aquelas determinadas pelo IBAMA e que constam dos documentos do processo de licenciamento (EIA-RIMA, etc.), incluindo-se as condições da Licença Prévia nº. 251/2007. QUESTIONAMENTO 52: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.22 da LP: "Apresentar programa de monitoramento para os impactos dos empreendimentos sobre o aporte de nutrientes, sobre a vida animal e vegetal no rio Madeira, nos igarapés e lagos tributários, a jusante dos empreendimentos". Podemos considerar que esta condicionante aplica-se a um programa a ser desenvolvido, de forma independente por cada um dos empreendimentos, e considerando que a área de jusante do barramento de Jirau é a área de reservatório do AHE Santo Antônio, fica o empreendedor do AHE Jirau isento de apresentar um programa de monitoramento para tal fim, já que o empreendedor do AHE Santo Antônio deverá possuir um programa de monitoramento de seu reservatório? ESCLARECIMENTO 52: A discriminação de responsabilidade da LP entre os dois empreendimentos deverá ser definida junto ao IBAMA.

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Folha n. 22/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 53: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.20 da LP: "Estabelecer, no Programa de Uso do Entorno, uma Área de Preservação Permanente de no mínimo quinhentos metros (500 m) para garantir os processos ecológicos originais, e evitar efeitos de borda deletérios, conforme Resolução CONAMA n°. 302/02”. Esta Condição estabelece uma largura mínima de 500 metros de Área de Preservação Permanente. Considerando a Resolução CONAMA n° 302/2002, Art. 30, § 1o., a função ambiental das Áreas de Preservação Permanente, que deve, entre outros, assegurar o bem estar das populações humanas e, ainda, a carta imagem anexa que identifica nos limites de uma APP de 500 metros, áreas antropizadas, em detrimento de fragmentos maiores de vegetação, existentes na Área de Influência Direta do reservatório, quando, em verdade, poder-se-ia estabelecer o limite mínimo de 100 metros ao redor de todo o reservatório e definir Áreas de Preservação Permanente de maior significância do ponto de vista da conservação da biodiversidade, questiona-se: a) A área da APP de 100 metros para todo o reservatório do AHE Jirau totaliza 241,86 km2. Ampliando-se a APP para 500 metros, no mínimo, de acordo com a condição específica 2.20, obtém-se uma área de 531,57 km2, acrescentando, portanto, uma área de 289,71 km2 nos custos de aquisição de terras, demolição e desinfecção e necessariamente reassentamento rural, provocando, desta forma, um novo impacto junto às comunidades rurais/ribeirinhas existentes na região. Diante do exposto, solicitamos a identificação dos procedimentos a serem implantados no processo de negociação destas propriedades, uma vez que este impacto foi criado a partir de uma determinação do IBAMA e envolvem o acréscimo de custos significativo a orçamentação da componente ambiental. b) Quanto aos efeitos de borda deletérios referidos na condição específica 2.20, questiona-se a necessidade de manutenção do referido limite de 500 metros. Tal limite engloba, além de vegetação nativa, áreas já antropizadas. Diante do exposto, podemos considerar uma APP de no mínimo 100 metros para áreas rurais, podendo variar a mesma até confrontar com importantes remanescentes a serem identificados durante a elaboração do Plano de Conservação e Uso do Entorno do Reservatório? ESCLARECIMENTO 53: Todas as exigências e condições são aquelas determinadas pelo IBAMA e que constam dos documentos do processo de licenciamento (EIA-RIMA, etc.), incluindo-se as condições da Licença Prévia nº. 251/2007. Os custos associados estão previstos na conta 10 do OPE atualizado no relatório complementar.

Page 23: LEILÃO N. 05/2008-ANEEL ESCLARECIMENTOS DOS … · Folha n. 3/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau. 3 SGAN Quadra 603 – Módulos “I” e “J” Brasília

Folha n. 23/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 54: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.23 da LP: "Apresentar programas e projetos que compatibilizem a oferta e a demanda de serviços públicos, considerando a variação populacional decorrente da implantação dos empreendimentos. Os programas e projetos deverão ser aprovados pelos governos de Rondônia e Porto Velho”. Comentamos e solicitamos o que se segue. De acordo com o EIA, essa variação populacional pode ser superior a 50.000 pessoas, significando que os projetos e programas exigidos na Condição 2.23 podem significar um novo ordenamento de caráter regional. Traduz ainda uma variação associada à realização dos dois projetos Santo Antônio e Jirau, e não só do AHE Jirau. Num contexto mais amplo de desenvolvimento regional sustentável, é insubstituível a gestão integrada das instâncias Federal, Estadual e Municipal, entendendo-se que ao futuro concessionário entendemos que cabem as seguintes iniciativas específicas: a) Projeto Básico Ambiental e a implantação das medidas de aquisição de terrenos e benfeitorias, relocações e ações socioambientais (Conta 10 - Orçamento Padrão Eletrobrás - OPE); b) compensação ambiental prevista na Lei Federal No. 9.985 de 18/07/2000, adiante comentada; c) compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para geração de energia elétrica (Leis No. 8.001/90, 9.433/97, 9.984/00 e 9.993/00), esta estimado no EIA como sendo cerca de R$ 110 milhões / ano, considerando os dois aproveitamentos. Solicitamos elucidar a Condição 2.23 num novo contexto da gestão integrada das instâncias federal, estadual e municipal em Rondônia, definindo a participação do futuro concessionário somente do AHE Jirau restrita às ações envolvidas nas três frentes acima mencionadas. ESCLARECIMENTO 54: As informações disponíveis constam do EIA e demais documentos do licenciamento ambiental. O detalhamento do assunto será objeto do PBA, em articulações com as instituições envolvidas. Os custos considerados no EVTE constam da conta 10 do OPE atualizado no relatório complementar.

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Folha n. 24/29 do documento de ESCLARECIMENTOS aos EVTE do AHE Jirau.

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QUESTIONAMENTO 55: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.24 da LP: "Apresentar medida mitigadora às famílias não-proprietárias na área de influência direta dos empreendimentos, que venham a ter atividades econômicas afetadas”. Solicitamos especificar:

a) qual a área de abrangência da área de influência direta;

b) quais as atividades econômicas a serem consideradas;

c) qual o número de famílias não-proprietárias a serem atendidas para fins de elaboração de orçamento da componente ambiental, uma vez que o estabelecimento de exigências intangíveis poderá acarretar em supervalorização do preço ofertado pelo empreendimento durante o leilão, caracterizando, inclusive um reflexo no valor a ser praticado na tarifa de energia para o ACR?

d) Da mesma forma que na Condição 2.20, as atividades econômicas afetadas serão avaliadas e indenizadas a preços de mercado. Perguntamos se há instruções adicionais? ESCLARECIMENTO 55: As informações disponíveis constam do EIA, demais documentos do licenciamento ambiental, registro de iterações com as comunidades e nas atas notariais de cadastro da população e atividades econômicas afetadas. QUESTIONAMENTO 56: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.25 da LP: "Considerar, no Programa de Compensação Social, medidas aos assentamentos de reforma agrária, agricultores familiares e comunidades ribeirinhas na área de influência do empreendimento, visando o desenvolvimento de atividades ambientalmente sustentáveis”.

A condição específica 2.25 solicita considerar medidas de apoio aos assentamentos de reforma agrária, agricultores familiares e comunidades ribeirinhas na área de influência do empreendimento. Solicitamos a definição da referida área de influência do empreendimento, visto que há diversas delimitações de influência do mesmo, constando do processo de licenciamento do empreendimento, bem como há inúmeros processos de regularização de terras pendentes ao longo do Estado, e uma pequena variação desta delimitação acarretaria numa alteração significativa de custos, o que pode incorrer num incremento no valor a ser ofertado no leilão.

É possível admitir que as atividades ambientalmente sustentáveis, que venham a incrementar a renda e promover a capacitação econômica e social dos grupos citados, poderão incluir em seu escopo o manejo sustentável da Área de Preservação Permanente? ESCLARECIMENTO 56: As informações disponíveis constam do EIA, demais documentos do licenciamento ambiental, registro de iterações com as comunidades e nas atas notariais de cadastro da população e atividades econômicas afetadas.

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QUESTIONAMENTO 57: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.26 da LP: "Apresentar Plano de Ação para controle da malária, a partir do plano com diretrizes técnicas encaminhado pela Secretaria de Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde." Condição 2.27: "Contemplar no Programa de Apoio às Comunidades Indígenas as recomendações apresentadas pela FUNAI." Condição 2.30: "Contemplar no Programa de Preservação do Patrimônio Pré-Histórico e Histórico as recomendações apresentadas pelo IPHAN." Em relação às Condições 2.26, 2.27 e 2.30: a) Esses planos, diretrizes técnicas e recomendações constam do processo? Em caso positivo, solicitamos divulgar. Em caso negativo, solicitamos especificar os requisitos de atendimento da Condição em foco; b) Entendemos que o futuro concessionário do AHE Jirau não deverá se envolver com as questões específicas que dizem respeito ao AHE Santo Antônio. É correto nosso entendimento? c) Com relação à FUNAI, existe já equipe de antropólogos definidos e nominados para o atendimento do respectivo Programa? d) Com relação às questões arqueológicas, já existe projeto de pesquisa e arqueólogo responsável em portaria publicada no D.O.U.? ESCLARECIMENTO 57: As informações disponíveis constam do EIA e demais documentos do licenciamento ambiental. O detalhamento do assunto será objeto do PBA, em articulações com as instituições envolvidas. QUESTIONAMENTO 58: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.28 da LP: "Apoiar as iniciativas para a revisão do plano diretor de Porto Velho, necessária devido ao empreendimento". Somente depois de revisto e aprovado o referido Plano Diretor, é que será possível obter licença de instalação? Ou deve-se considerar o exposto no EIA - Programa de Compensação Social, Apoio ao Município de Porto Velho, que significa um processo participativo/colaborativo? ESCLARECIMENTO 58: O detalhamento do assunto será objeto do PBA, em articulações com as instituições envolvidas.

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QUESTIONAMENTO 59: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.31: "Adotar providências para a desafetação da área tombada da Estrada de Ferro Madeira - Mamoré". Entende-se que esta condição não se aplica ao AHE Jirau. Está correto nosso entendimento? ESCLARECIMENTO 59: A discriminação de responsabilidade da LP entre os dois empreendimentos deverá ser definida junto ao IBAMA e demais entidades envolvidas. QUESTIONAMENTO 60: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Condição 2.32: "Apresentar relatórios trimestrais relativos a todos os programas de monitoramento previstos nesta licença”. São necessários relatórios trimestrais de acompanhamento da elaboração do PBA, ou apenas os relatórios de acompanhamento de execução dos serviços de monitoramento previsto nesta Licença Prévia? ESCLARECIMENTO 60: O detalhamento do assunto será objeto do PBA, em articulações com as instituições envolvidas. QUESTIONAMENTO 61: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Quais os critérios que serão utilizados para cadastrar e indenizar os garimpeiros que desenvolvem esta atividade como ocupação secundária e utilizam instrumentos rudimentares (segundo os Estudos Ambientais são a maioria)? Outrossim, como será mensurada esta produção? ESCLARECIMENTO 61: O assunto deverá ser tratado junto ao MME/ DNPM, tendo em vista o artigo 6° da Resolução CNPE nº 1 de 11 de fevereiro de 2008: “caberá ao Ministério de Minas e Energia, juntamente com o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, praticar todos os atos necessários à desoneração da área a ser afetada com a exploração do potencial hidráulico do empreendimento de que trata o art. 1º desta Resolução, podendo, inclusive, bloquear a área e extinguir os títulos minerários que sobre ela incidam.”

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QUESTIONAMENTO 62: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Existem estudos/pareceres que abordam os desdobramentos da questão da distância do acampamento do corpo técnico envolvido com a obra, em relação ao local de trabalho (P. Velho x Canteiro de Obra), considerando o tempo de deslocamento, o grande n° de veículos circulando ao mesmo tempo e, conseqüentemente, o risco de acidentes? Por outro lado, existem propostas alternativas? ESCLARECIMENTO 62: As informações disponíveis constam do EIA. QUESTIONAMENTO 63: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Em algumas críticas feitas aos Estudos Ambientais é citada a presença de grupos indígenas isolados e/ou não reconhecidos, ora na AII e ora na AID. Existem estudos/pareceres oficiais que tratem essa questão? ESCLARECIMENTO 63: As informações disponíveis constam do EIA. QUESTIONAMENTO 64: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Será exigida do vencedor do Leilão do AHE Jirau a construção de outra Estação de Piscicultura na região, já que uma Estação de Piscicultura já está prevista no AHE de Santo Antônio? ESCLARECIMENTO 64: A discriminação de responsabilidade da LP entre os dois empreendimentos deverá ser definida junto ao IBAMA e demais entidades envolvidas.

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QUESTIONAMENTO 65: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Considerando que a construção de Estruturas de Transposição de Peixes é um tema extremamente polêmico, haverá, a exemplo do Leilão do AHE Santo Antônio, um relatório complementar ao EVTE, definido os estudos, o desenho e as especificações para verificar qual a melhor estrutura a ser implantada? A propósito, entendemos que se considera apenas um canal seminatural lateral para cada usina, já que a licença foi emitida para os dois aproveitamentos É correto nosso entendimento? ESCLARECIMENTO 65: A concepção considerada para esse dispositivo no EVTE está apresentada no relatório complementar. QUESTIONAMENTO 66: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Existe alguma recomendação ou estudo de opções, identificados pelo IBAMA junto a Prefeitura de Porto Velho e em consonância com o Plano Diretor, sobre possíveis áreas disponíveis ou vazios urbanos, dentro ou próximas a cidade de Porto Velho, a serem utilizadas para atendimento à implantação de infra-estruturas urbanas (acampamento e escritórios, moradia, equipamentos urbanos, acessos etc.)? O Plano Diretor está dimensionado o suficiente para atendimento as novas demandas de uso do solo? ESCLARECIMENTO 66: As informações disponíveis constam do EIA e demais documentos do licenciamento ambiental. O detalhamento do assunto será objeto do PBA, em articulações com as instituições envolvidas. QUESTIONAMENTO 67: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Com relação ao material flutuante, especificamente as grandes toras de madeira trazidas e arrastadas pelas águas do rio Madeira e seus afluentes: qual a orientação e/ou recomendação do IBAMA para controle e manejo desse material a montante do empreendimento, e principalmente em que programas estão previstas? ESCLARECIMENTO 67: O detalhamento dessa solução deverá ser realizado na fase de Projeto Básico e no Projeto Básico Ambiental - PBA. (vide esclarecimento 21)

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QUESTIONAMENTO 68: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Será dado acesso aos licitantes do AHE Jirau dos cadastros realizados quanto ao deslocamento ou reassentamento das populações diretamente afetadas? ESCLARECIMENTO 68: As informações disponíveis constam do EIA, demais documentos do licenciamento ambiental, registro de iterações com as comunidades e nas atas notariais de cadastro da população e atividades econômicas afetadas. QUESTIONAMENTO 69: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL Quais as recomendações previstas pelo IBAMA quanto ao destino do material lenhoso coletado na área do futuro Reservatório? ESCLARECIMENTO 69: O detalhamento dessa solução e a destinação do material deverão ser definidos na fase de Projeto Básico e no Projeto Básico Ambiental - PBA. QUESTIONAMENTO 70: Autor: Amazônia Madeira Energética Ltda. – AMEL A ligação em 500 kV entre o AHE Jirau e a subestação coletora de Porto Velho (o EVTE prevê 3 circuitos de transmissão) foi contemplada na LP do AHE Jirau? ESCLARECIMENTO 70: A ligação em 500 kV entre o AHE Jirau e a subestação coletora de Porto Velho consta do EIA embora não tenha sido tratada nas condicionantes da LP.

HÉLVIO NEVES GUERRA Presidente da Comissão Especial de Licitação