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SERGIPE PARQUE TECNOLÓGICO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA

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SERGIPE PARQUE TECNOLÓGICO

ESTUDO DE VIABILIDADE

TÉCNICO-ECONÔMICA

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SERGIPE PARQUE TECNOLÓGICO

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA

ARACAJU – SERGIPE

JUNHO DE 2011

Page 3: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

2

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ................................................................................................................................ 3

LISTA DE QUADROS............................................................................................................................... 4

LISTA DE GRÁFICOS ............................................................................................................................. 5

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................ 6

LISTA DE SIGLAS .................................................................................................................................... 7

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 9

SUMÁRIO EXECUTIVO ........................................................................................................................ 10

I. A ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO VIA PARQUES TECNOLÓGICOS .................... 11

I.1 A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS .................................. 15

I.2 A EXPERIÊNCIA DE PARQUES TECNOLÓGICOS NO BRASIL ............................................. 19

II. O SERGIPE PARQUE TECNOLÓGICO ........................................................................................ 28

II.1 EXPERIÊNCIA DO SERGIPETEC ............................................................................................... 28

II.2 O NOVO PARQUE TECNOLÓGICO ........................................................................................... 31

II.3 NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO ............................................................................ 35

II.4 RELAÇÃO COM O ENTORNO .................................................................................................... 38

III. PLANO DE NEGÓCIOS SERGIPE PARQUE TECNOLÓGICO ............................................... 41

III.1 MODELO DE NEGÓCIOS ........................................................................................................... 41

III.2 CARACTERIZAÇÃO DAS OPORTUNIDADES ........................................................................ 45

III.2.1 INTERAÇÃO COM A ECONOMIA SERGIPANA ............................................................. 45

III.2.1.1 DESTAQUES NO SETOR AGROPECUÁRIO ............................................................ 50

III.2.1.2 DESTAQUES NO SETOR INDUSTRIAL ................................................................... 51

III.2.1.2 DESTAQUES NO SETOR SERVIÇOS ........................................................................ 53

III.2.2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO .. 55

III.2.2.1 AMBIENTE DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS QUALIFICADOS ...... 55

III.2.2.2 AMBIENTE DE PESQUISA ......................................................................................... 58

III.3 DIMENSIONAMENTO DAS OPERAÇÕES ............................................................................... 62

III.4 ANÁLISE DE VIABILIDADE ..................................................................................................... 65

III.4.1 ESTIMATIVA DAS DESPESAS .......................................................................................... 65

III.4.2 ESTIMATIVA DAS RECEITAS .......................................................................................... 67

III.4.3 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS ..................................................................................... 68

III.4.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................................... 70

IV. MODELO DE GESTÃO ................................................................................................................... 73

IV.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ....................................................................................... 74

V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .......................................................................................... 82

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................... 87

ANEXOS .................................................................................................................................................... 91

Page 4: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

3

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Sergipe: Participação proporcional na composição do Valor Adicionado Bruto do Brasil, a

preços básicos, por setor de atividade, 2000-2007. (%) ............................................................................. 49

Tabela 2 - Sergipe: Participação proporcional na composição do Valor Adicionado Bruto do Brasil, a

preços básicos, por atividade econômica, 2006. (%) .................................................................................. 50

Tabela 3 - Sergipe: Participação proporcional na composição do Valor da Produção de culturas

permanentes e temporárias no Nordeste e no Brasil, 2006. (%) ................................................................. 51

Tabela 4 – Evolução dos Investimentos 2011 -2015 .................................................................................. 64

Tabela 5 - Estimativa de Pessoal ................................................................................................................ 66

Tabela 6 - Estudo de Viabilidade ............................................................................................................... 69

Tabela 7 - Estudo de Sensibilidade ............................................................................................................. 72

Tabela 8 - Sergipe Parque Tecnológico - Sustentabilidade Financeira ...................................................... 77

Tabela 9 - Sustentabilidade Financeira R$ 15,80 ....................................................................................... 78

Tabela 10 - Sustentabilidade Financeira R$ 21,00 ..................................................................................... 79

Tabela 11 - Sustentabilidade Financeira R$ 24,00 ..................................................................................... 80

Tabela 12 - Sustentabilidade Financeira R$ 30,00 ..................................................................................... 81

Page 5: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

4

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Principais projetos e áreas de atuação do SERGIPETEC ......................................................... 30

Quadro 2 – Parâmetros urbanísticos para uso e ocupação no SERGIPETEC ............................................ 37

Quadro 3 - Impactos Positivos da Implantação do SERGIPETEC ............................................................. 39

Quadro 4 - Impactos Negativos da Implantação do SERGIPETEC ........................................................... 39

Quadro 5 - Soluções para os Problemas da Implantação do SERGIPETEC .............................................. 39

Quadro 6 - Sergipe Parque Tecnológico – Indicadores de Viabilidade Econômica ................................... 70

Quadro 7 - Sergipe Parque Tecnológico – Análise de Sensibilidade ......................................................... 71

Page 6: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

5

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Panorama 2008: Constituição dos Parques Tecnológicos Brasileiros ...................................... 21

Gráfico 2 - Evolução do número de Parques Tecnológicos por região ...................................................... 21

Gráfico 3 - Percentual de Parques Tecnológicos por municípios ............................................................... 22

Gráfico 4 - Panorama 2005: Vínculo com as Universidades / Centros de Pesquisa ................................... 23

Gráfico 5 - Panorama 2005: Perfil das Universidades e Centros de Pesquisa ............................................ 23

Gráfico 6 - Panorama 2005: Natureza Jurídica dos Parques Tecnológicos Brasileiros .............................. 23

Gráfico 7 - Panorama 2005: Nº de empresas instaladas nos Parques Tecnológicos ................................... 24

Gráfico 8 - Panorama 2005: Tipos de empresas instaladas nos Parques Tecnológicos .............................. 24

Gráfico 9 - Panorama 2005: Empresas que ingressam nos Parques Tecnológicos ..................................... 25

Gráfico 10 - Panorama 2005: Critérios de Seleção das empresas .............................................................. 25

Gráfico 11 - Panorama 2005: Áreas de Atuação dos Parques Tecnológicos .............................................. 26

Gráfico 12 - Receitas, Exportação e Impostos (em R$) ............................................................................. 27

Gráfico 13 - Número de Empresas / Faturamento ...................................................................................... 27

Gráfico 14 - Investimentos Realizados (em R$) ......................................................................................... 28

Gráfico 15 - BR, NE e SE: Taxa média de crescimento do PIB a preços básicos, 2001-2007 (%) ............ 46

Gráfico 16 – BR e SE: Taxa de crescimento do PIB, a preços de mercado, 2007 a 2010 (%) ................... 47

Gráfico 17 - Sergipe: Taxa média de crescimento do Valor Adicionado Bruto dos setores de atividade, a

preços básicos, 1996-2007. (%) .................................................................................................................. 47

Gráfico 18 - Brasil, Nordeste e Sergipe: Participação das atividades econômicas no PIB, a preços

básicos*, 2007. (%) .................................................................................................................................... 48

Gráfico 19 - Brasil, Nordeste e Sergipe: Participação das atividades industriais no Valor Adicionado

Bruto da indústria, a preços básicos, 2007. (%) ......................................................................................... 52

Gráfico 20 – Brasil: Participação do segmento de Tecnologia da Informação e da Comunicação no total

da economia, 2006. (%) .............................................................................................................................. 53

Gráfico 21 - Brasil e Grandes Regiões: Pessoal ocupado e valor gerado no segmento de Tecnologia da

Informação e da Comunicação, 2006. (%) ................................................................................................. 54

Gráfico 22 - Brasil e Sergipe: Evolução dos cursos, por modalidade, 2004-2008. (%) ............................. 55

Gráfico 23 Brasil e Sergipe: Evolução das matrículas, por modalidade de curso, 2004-2008. (%) ........... 56

Gráfico 24 - Brasil e Sergipe: Distribuição dos cursos de pós-graduação stricto sensu, por área do

conhecimento, 2008. (%) ............................................................................................................................ 57

Gráfico 25 - Brasil e Sergipe: Crescimento da comunidade de pesquisa, 2004-2008. (%) ........................ 58

Gráfico 26 - BR e SE: Distribuição dos Grupos de Pesquisa, por área do conhecimento, 2008. (%) ........ 59

Gráfico 27 - Brasil e Sergipe: Evolução dos indicadores de pesquisa, 2004-2008. (%) ............................. 60

Gráfico 28 - BR e SE: Distribuição de valores de projetos de pesquisa fomentados, 2010. (%) ............... 61

Gráfico 29 - Sergipe Parque Tecnológico – Composição dos Investimentos (%) ...................................... 62

Gráfico 30 - Sergipe Parque Tecnológico – Evolução dos Investimentos 2011-2015 ............................... 63

Gráfico 31 - Sergipe Parque Tecnológico - Sustentabilidade Financeira ................................................... 76

Page 7: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

6

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo de atuação Da NAGITec .............................................................................................. 30

Figura 2 - Sergipe Parque Tecnológico (Localização) ............................................................................... 32

Figura 3 - Planta de Instalação ................................................................................................................... 33

Figura 4 - Prédio Principal ......................................................................................................................... 34

Figura 5 - Biofábrica: Unidade de Produção de Inimigos Naturais ............................................................ 35

Figura 6 - Biofábrica: Unidade de Mudas Micropropagadas...................................................................... 35

Figura 7 - Entorno do Novo Sergipe Parque Tecnológico .......................................................................... 40

Figura 8 - Áreas de Atuação do Sergipe Parque Tecnológico .................................................................... 44

Figura 9 - Organograma do Sergipe Parque Tecnológico .......................................................................... 73

Page 8: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

7

LISTA DE SIGLAS

ANPROTEC – Associação Nacional Promotora de Empreendimentos Inovadores

APA – Área de Proteção Ambiental

APLs – Arranjos Produtivos Locais

C3Bio – Centro Catalisador de Competências em Biotecnologia

C3Energia – Centro Catalisador de Competências em Energia

C3TI – Centro Catalisador de Competências em TI

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CEHOP – Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas de Sergipe

CIATEC – Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas

CIC – Companhia de Desenvolvimento de Curitiba

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CODISE – Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe

CUB – Custo Unitário Básico

CVT – Centro de Vocação Tecnológica

C&T – Ciência e Tecnologia

C,T&I – Ciência, Tecnologia e Inovação

DEED – Diretoria de Estatísticas Educacionais

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

EMDAGRO – Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe

FAPITEC/SE – Fundação de Amparo à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe

FIES – Federação das Indústrias de Sergipe

IASP – International Association of Science Parks

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

IPH – Instituto Parreira Horta

ISS – Imposto sobre Serviço

LEBIOM – Laboratório de Biomassa

LEE – Laboratório de Eficiência Energética

LESOL – Laboratório de Energia Solar

LPEC – Laboratório de Planejamento Energético e Crédito de Carbono

MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia

MEC – Ministério da Educação

MIC – Microsoft Inovation Center

NAGITec – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação Tecnológica

NEREES – Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe

PAQTC- PB – Fundação Parque Tecnológico da Paraíba

Page 9: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

8

PIB – Produto Interno Bruto

PROBIOSE – Programa Sergipe de Biodiesel

PRODASE – Companhia de Processamento de Dados de Sergipe

P&D – Pesquisa e Desenvolvimento

RENORBIO – Rede Nordeste de Biotecnologia

RIV – Relatório de Impacto de Vizinhança

SCBio – Laboratório de Seqüestro de Carbono e Bioenergia

SEAD – Secretaria de Estado da Administração

SEBRAE/SE – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SEDETEC – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, e da Ciência e Tecnologia

SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda

SEINFRA – Secretaria de Estado da Infra-Estrutura

SELIC – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

SEPLAN-SE – Secretaria de Estado do Planejamento de Sergipe

SES – Sistema de Reforma Sanitária do Estado de Sergipe

SINDUSCON – Sindicato da Construção Civil de Sergipe

TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação

TIR – Taxa Interna de Retorno

UFS – Universidade Federal de Sergipe

UNIT – Universidade Tiradentes

VPL – Valor Presente Líquido

Page 10: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

9

INTRODUÇÃO

O presente documento constitui o relatório final do Estudo de Viabilidade Técnica e

Econômica do Sergipe Parque Tecnológico, de acordo com o contrato nº 01/2011

firmado entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura e a Empresa Única Consultoria e

Pesquisa.

O documento está dividido em 2 grandes partes: A primeira, que engloba os capítulos I

e II, apresentam a importância dos Parques Tecnológicos como estratégia de

desenvolvimento regional, e as principais características construtivas e relação com o

entorno do novo Sergipe Parque Tecnológico.

A segunda parte, que engloba os capítulos III, IV e V, apresenta o modelo de negócios

do novo Sergipe Parque Tecnológico, o estudo de viabilidade econômica (cap. III), o

modelo de gestão e estudo de sustentabilidade financeira (cap. IV), e por fim, as

principais conclusões e recomendações do trabalho (cap. V).

Page 11: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

10

SUMÁRIO EXECUTIVO

A experiência internacional tem demonstrado a importância dos parques

tecnológicos como estratégia de desenvolvimento regional. No Brasil, o surgimento de

parques tecnológicos é relativamente recente, concentrado principalmente nas regiões

sudeste e sul do país.

O novo Sergipe Parque Tecnológico, localizado em área de 130.000 m2,

adjacente a Universidade Federal de Sergipe, corresponde a uma ampliação de mais de

50 vezes a área do atual parque. O modelo de negócios do novo parque tem como áreas

de atuação, a tecnologia de informação e comunicação, biotecnologia e energia. Estas

áreas demonstram estreita relação com o perfil da economia, e com a evolução do

ambiente de ciência,tecnologia e inovação do estado de Sergipe.

Utilizando parâmetros conservadores, baseados nos padrões de receitas e

despesas do parque atual, o novo parque tecnológico apresenta viabilidade econômica,

com taxa interna de retorno de 31,2%, valor presente líquido a taxa de desconto de 15%

a. A de R$ 46.819.983,35, e Payback de 10 anos.

Apesar da viabilidade econômica do novo Sergipe Parque Tecnológico, o

atual padrão de cobrança não permite a sustentabilidade financeira do empreendimento,

sendo necessária sua readequação. Importante destacar também a necessidade de

reorganização do SERGIPETEC, organização social responsável pela gestão do novo

Sergipe Parque Tecnológico.

Page 12: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

11

I. A ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO VIA PARQUES

TECNOLÓGICOS

O surgimento dos Parques Tecnológicos decorre da necessidade em

intensificar pesquisas em áreas promissoras, bem como o de estimular o

desenvolvimento regional. A primeira iniciativa de construção de um ambiente

industrial e científico; onde empresas pudessem se instalar e dialogar com instituições

de pesquisa a fim de desenvolver produtos e serviços de maior valor agregado, em um

ambiente em que estudantes com idéias brilhantes pudessem desenvolver seus negócios,

ou seja, a idéia de um ambiente de incubação de empreendimentos privados no cenário

acadêmico; surgiu e começou a ser maturado a partir dos anos 30 do século passado, na

Universidade de Stanford, através do professor Frederick Terman, que percebeu as

oportunidades dos avanços tecnológicos

da ciência e tecnologia como uma forma

de promover o desenvolvimento

regional e de um mecanismo de reunir

os talentos da região. Esse parque

intitulado Stanford Research Park,

também conhecido como Vale do

Silício, serviu e ainda serve como

modelo de Parque Tecnológico.

(Empresa de informática no Vale do Silício)

Segundo Spolidoro e Audy (2008), entre as condições que fundamentaram o

desenvolvimento do Stanford Research Park e, de um modo mais geral, do Vale do

Silício, destacam-se:

i. População com elevada educação;

ii. Ensino e pesquisa de excelência em Engenharias e Ciências Exatas e da

Vida;

iii. Organizado e uso adequado do espaço socialmente construído;

iv. Políticas governamentais adequadas em todos os níveis;

v. Aceleração do surgimento de novos paradigmas científicos e tecnológicos;

vi. Ambiente propício à inovação;

Page 13: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

12

vii. Elevada qualidade de vida;

viii. Globalização da economia;

ix. Infraestrutura adequada;

x. Iniciativas locais.

De acordo com a definição da International Association of Science Parks –

IASP, um Parque Tecnológico é “uma organização gerida por especialistas, cujo

principal objetivo é aumentar o bem estar da comunidade em que se insere, através da

promoção da cultura de inovação e da competitividade das empresas e instituições

baseadas no conhecimento que lhe estão associadas.”

De acordo com Spolidoro e Audy (2008), para a United Kingdom Science

Park Association, um Parque Tecnológico é uma iniciativa de suporte a negócios que:

i. Tem como principal propósito estimular e apoiar a criação e

desenvolvimento de empresas inovadoras, de crescimento rápido e de base

tecnológica, mediante mecanismos como a indução ou desdobramentos de

empreendimentos (spin-off);

ii. Fornece infraestrutura e serviços de suporte, que incluem mecanismos de

apoio à cooperação entre instituições de ensino e pesquisa e empresas;

iii. Possui uma gerência engajada na transferência de tecnologia para

empresas de pequeno e médio porte e na assistência ao desenvolvimento

da capacidade administrativa dessas empresas.

De acordo com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de

Empreendimentos Inovadores – ANPROTEC (2008), Parque Tecnológico é definido

como um complexo industrial de base científico-tecnológico planejado, de caráter

formal, concentrado e cooperativo, que agrega empresas cuja produção se baseia em

pesquisa tecnológica desenvolvida nos centros de P&D vinculados ao parque. Um

empreendimento promotor da cultura da inovação, da competitividade e do aumento da

capacitação empresarial, fundamentado na transferência do conhecimento e tecnologia,

com o objetivo de incrementar a produção de riqueza.

Page 14: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

13

Segundo Steiner et al (2007), para o Sistema Paulista de Parques, Parques

Tecnológicos são “empreendimentos criados e geridos com o objetivo permanente de

promover pesquisa e inovação tecnológica, estimular a cooperação entre instituições

de pesquisa, universidades e empresas, bem como dar suporte ao desenvolvimento de

atividades empresariais intensivas em conhecimento, implantadas na forma de projetos

urbanos e imobiliários que delimitam áreas específicas para localização de empresas,

instituições de pesquisa e serviços de apoio”.

De um modo geral, um Parque Tecnológico pode ser caracterizado como

uma instituição sem ou com fins lucrativos, vinculada, formalmente ou não, a uma

instituição de ensino e pesquisa com um determinado tipo de governança operacional e

estratégica, podendo ter como foco prioritário a

ampliação das perspectivas dos estudantes das

universidades, ou estimular a sinergia das

empresas intensivas em conhecimento, centros

de P&D, instituições de ensino, e outros atores

da inovação localizados no parque, e, além disso,

disponibilizar imóveis, infra-estrutura e serviços

de suporte a estas instituições, tendo como área

de atuação, setores intensivos em conhecimento

ou setores tradicionais da economia.

(Parque Tecnológico da Austrália)

Em relação às definições de Parque Tecnológico, podem-se constatar

algumas observações:

i. Existem divergências ou insuficiência de informação em relação às várias

características relevantes do parque;

ii. As definições abordam que existe acordo apenas quanto à necessidade de

uma entidade gestora que promova a sinergia dos empreendimentos

participantes do empreendimento;

iii. Uma entidade somente participa de um Parque Tecnológico se celebrar um

contrato com a entidade gestora da iniciativa.

Page 15: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

14

De acordo com Spolidoro e Audy (2008), os Parques Tecnológicos podem

ser classificados em três categorias:

i. Categoria A (Parque Científico e Tecnológico): parque sem fins lucrativos

que tem como foco prioritário ampliar as perspectivas dos estudantes da

universidade (à qual o parque está vinculado) e contribuir para que o

conhecimento nele gerado seja útil à sociedade, em especial mediante a

sua transformação em inovações tecnológicas. Oferece condições para

uma intensa sinergia da universidade com empresas, centros de P&D e

outras instituições. Deve haver o oferecimento de imóveis e infraestrutura

no parque. Ex.: Parque Científico de Barcelona.

ii. Categoria B (Parque Tecnológico): parque sem fins lucrativos que tem

como foco principal a promoção de intensa sinergia das empresas

intensivas em conhecimento, centros de P&D, instituições de ensino e

outros atores comprometidos com a inovação no parque e em outros locais.

A Entidade Gestora pode oferecer imóveis e infraestrutura no parque. Ex.:

Parque Tecnológico da Malásia.

iii. Categoria C (Parque Tecnológico e Empresarial): parque com ou sem fins

lucrativos que tem como prioridades oferecer imóveis e infraestrutura de

elevada qualidade e serviços de suporte (no âmbito do parque) a empresas

intensivas em conhecimento, centros de pesquisa e instituições de ensino,

com o intuito de promover a interação das entidades residentes e demais

instituições envolvidas. Ex.: Parque Tecnológico DuPage em Chicago

(sem fins lucrativos) e Parque Tecnológico Bangalore (com fins

lucrativos).

Page 16: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

15

Independente da categorização dos Parques Tecnológicos, todos

desempenham importante papel na disseminação do empreendedorismo, da cultura da

ciência, tecnologia e inovação, e

principalmente, no desenvolvimento

regional. O caso clássico e mais

conhecido, que é o do Stanford

Research Park, exemplifica como uma

determinada região, que tinha como

atividade principal a agricultura, foi

responsável pela criação ou pelo

desenvolvimento de vários paradigmas

tecnológicos como a microinformática, biotecnologia e optoeletrônica, e

conseqüentemente, gerando recursos e promovendo o desenvolvimento daquela região.

De acordo com Atrasas et al. (2003), Parques Tecnológicos estão sendo

utilizados em todo o mundo como eficientes instrumentos para aproximação física e

temática da ciência e tecnologia, com as empresas e com o mercado, proporcionando, ao

mesmo tempo, geração de postos de trabalho para o pessoal qualificado, aumento da

renda e de receitas e desenvolvimento em nível local e regional.

I.1 A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS

Projetos de Parques Tecnológicos estão sendo desenvolvidos em vários

países do mundo, como eficientes instrumentos de desenvolvimento dos sistemas

nacionais de inovação, e conseqüentemente, para a aproximação física e temática da

ciência e tecnologia com as empresas e com o mercado, proporcionando, ao mesmo

tempo, geração de postos de trabalho para o pessoal qualificado, capacitação de pessoal,

aumento da renda e de receitas e desenvolvimento em nível local e regional.

O processo de criação de Parques Tecnológicos no mundo acabou

configurando um conjunto de três “GERAÇÕES” de Parques. De acordo com

ANPROTEC (2008), os Parques de 1ª Geração, também denominados de Parques

Pioneiros, foram criados de forma espontânea/natural, para promover o apoio à criação

(Centro de Tecnologia de Barcelona)

Page 17: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

16

de empresas de Base Tecnológica e a interação com universidades fortes e dinâmicas. Já

os Parques de 2ª Geração (Parques Seguidores) foram criados de forma planejada,

estruturados para “seguir” os passos de uma “tendência de sucesso” estabelecida a partir

dos Parques Pioneiros. A última geração, os Parques de 3ª Geração (Parques

Estruturantes) foram desenvolvidos com base no acúmulo das experiências dos parques

de 1ª e 2ª geração, e estão fortemente associados ao processo de desenvolvimento

econômico e tecnológico de países emergentes.

Segundo ANPROTEC (2008), começa a surgir um novo conceito de Parque,

muito mais sintonizado com uma realidade de “Sociedade do Conhecimento” do que de

“Sociedade Industrial”. Enquanto na “Era Industrial”, os Parques representavam uma

espécie de “trailer do futuro” ou de “gueto high tech”, na “Era do Conhecimento”, os

Parques podem e devem se tornar os legítimos espaços para desenvolver e abrigar os

empreendimentos desta nova fase da economia e da sociedade.

Através da análise desse cenário internacional, podem-se estabelecer alguns

parâmetros de pesquisa que contemplaram os seguintes aspectos:

i. Conceitos e modelos de Parques bem sucedidos;

ii. O papel estratégico dos Parques em relação à economia do país, como um

todo, e ao desenvolvimento de uma determinada região e/ou setor

empresarial;

iii. As políticas públicas necessárias, bem como os incentivos financeiros para

estímulo e viabilização dos Parques;

iv. Programas de fomento para promoção e apoio à criação e implantação dos

Parques Tecnológicos.

O que se constata através da experiência internacional, é que os Parques

Tecnológicos têm funcionado como promotores de desenvolvimento científico e

tecnológico nos países desenvolvidos, e como indutores da Política Industrial e de C&T

nos Países Emergentes.

De acordo com ANPROTEC (2008), existe uma ênfase na construção de

marcas fortes, vencedoras e inspiradoras para os Parques Tecnológicos, visando

Page 18: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

17

contribuir para o posicionamento do próprio país como líder de um determinado setor

no contexto de globalização da economia. Nos países desenvolvidos, a relação “Receita

anual das empresas inseridas no Parque / Investimento total na implantação do Parque”

está na ordem de 3:1, enquanto que nos países emergentes está na proporção de 1,5:1.

Outra importante observação, com relação ao cenário internacional, é a questão das

Políticas Públicas de incentivo e apoio a Parques Tecnológicos e os Programas

Nacionais e Regionais de Desenvolvimento. Segundo ANPROTEC (2008), casos como

o Programa de Pólos de Competitividade na França deixam claro a tendência mundial

de integração de políticas públicas, visando otimização do uso de recursos e

maximização de resultados. Outras experiências como o “Knowledge Cluster Initiative”,

no Japão, e as Redes Regionais de Mecanismos de Inovação, na Espanha, além de casos

como Coréia, Finlândia, China e Índia ilustram muito fortemente a necessidade de tratar

os Parques Tecnológicos como instrumentos ou mecanismos estratégicos no contexto de

uma Política Pública mais abrangente e de caráter nacional e regional.

Com relação às áreas de atuação dos Parques Tecnológicos, a experiência

internacional aponta para as áreas de: informática, telecomunicações, eletrônica, novos

materiais, alimentos e biotecnologia para a saúde. Um dado interessante é que não

existe experiência internacional de incubação de empresas ou Parque Tecnológico com

foco exclusivo no agronegócio.

A experiência internacional mostra que os Parques Tecnológicos estão

sempre próximos a Universidades e/ou Centros Tecnológicos, fator que só fortalece a

cultura da inovação, pelo fato de que a implantação de empresas em parques e em

Incubadoras facilita o processo de desenvolvimento de novas tecnologias, bem como o

processo de transferência de tecnologias. Outra questão importante é que os Parques

Tecnológicos que obtiveram maior sucesso são geridos por empresas particulares,

porém a participação do governo local e/ou regional é de fundamental importância para

a implantação e consolidação de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Na

Espanha, por exemplo, o Ministério da Ciência e Tecnologia desenvolveu um programa

estratégico de desenvolvimento tecnológico para a criação e consolidação de Empresas

de Base tecnológica. Em Portugal, a criação e consolidação dos Parques Tecnológicos é

realizada pela iniciativa privada com o apoio local de prefeituras e governos.

Page 19: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

18

Em relação aos modelos internacionais de Parques Tecnológicos, observam-

se quatro grandes referências na literatura: o modelo Californiano, o modelo

Mediterrâneo, o modelo Britânico e o modelo Norte Europeu. De acordo com Zouain

(2003), o modelo Californiano apresenta as seguintes características:

i. São iniciativas promovidas, ou muito vinculadas a Universidades, ligadas

a setores tecnológicos de ponta, emergentes e de altíssimo valor agregado;

ii. Utilizam a capacidade de atração da região, bem como o valor comercial

das pesquisas desenvolvidas pelas Universidades, na criação de empresas;

iii. São projetos autofinanciados e autossuficientes que não apresentam

intenções prévias de constituir-se em um elemento de desenvolvimento

regional;

iv. Criação de novas empresas tecnológicas, por meio do “spin-off” de

departamentos, grupos de pesquisa e laboratórios das Universidades.

Ainda de acordo com Zouain (2003), com relação ao modelo Britânico,

podem-se observar as seguintes características:

i. Os parques são criados por universidades e instalados em suas áreas, sendo

caracterizados por mínima presença de atividades industriais

manufatureiras;

ii. As incubadoras de empresas são consideradas elementos importantes nos

Parques.

Segundo Zouain (2003), em relação ao modelo Mediterrâneo, podem-se

destacar as seguintes características:

i. Os Parques em sua grande maioria são desenvolvidos por entidades

públicas;

ii. São concebidos como instrumentos de desenvolvimento regional;

iii. Estão relacionados à ocupação de grandes áreas de extensão.

O modelo Norte Europeu é o que apresenta o maior número de casos de

sucesso, pois agrega as melhores características dos outros modelos existentes. Esse

modelo deu certo em regiões de elevado crescimento econômico, onde os projetos são

Page 20: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

19

desenvolvidos com a participação de instituições de ciência e tecnologia, organizações

públicas e instituições privadas. O sucesso desse modelo deu-se também pelo fato de

possuir equipes de gestão especializadas.

De acordo com Steiner et al. (2007), a experiência internacional mostra que

há diversas formas de organização de Parques Tecnológicos, tanto no sentido de sua

conformação física, como no sentido de sua relação com o Poder Público. Considerando

esse último aspecto, em linhas gerais, pode-se identificar dois exemplos de modelos

relevantes:

i. Na Europa e na China, há uma tendência de o Estado atuar como principal

agente, tornando os parques empreendimentos estatais ou mistos

(entidades de direito privado, mas com participação pública);

ii. Nos Estados Unidos, esse papel tende a ser desempenhado pelas

universidades, em articulação com o capital privado.

Embora sejam modelos alternativos, podem-se perceber pela análise da

experiência internacional, os seguintes fatores críticos comuns de sucesso dos Parques:

i. O comprometimento dos governos municipal, estadual e federal, do setor

empresarial, das universidades e dos institutos de pesquisa;

ii. A perspectiva de que a implantação de Parques insere-se no âmbito de

programas e ações estratégicas de desenvolvimento regional e local;

iii. A necessidade de definição de segmentos tecnológicos em que os Parques

podem atuar e serem competitivos.

I.2 A EXPERIÊNCIA DE PARQUES TECNOLÓGICOS NO BRASIL

No Brasil, o surgimento de Parques Tecnológicos, quando comparado a

experiência internacional, pode ser considerado um fenômeno recente. As primeiras

experiências aconteceram nos anos 80-90 do século passado. Os projetos pioneiros de

Parques Tecnológicos surgiram como incubadoras de empresas, fato este ocasionado

pela falta de cultura em inovação e pelo baixo número de empreendimentos inovadoras

na época. Somente alguns anos depois, a idéia de Parques Tecnológicos voltou a se

fortalecer como alternativa para promoção do desenvolvimento tecnológico, econômico

Page 21: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

20

e social da região, envolvendo um grande contingente empresarial e de instituições de

ensino e pesquisa.

Entre as primeiras iniciativas brasileiras encontram-se a da Fundação Parque

Tecnológico da Paraíba (PAQTC- PB), em Campina Grande, a Companhia de

Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (CIATEC), em São Paulo, o

Parque de Software de Curitiba (CIC - Companhia de Desenvolvimento de Curitiba),

dentre outros que foram surgindo nas regiões brasileiras.

(CIATEC – Campinas/SP)

De acordo com um estudo da situação dos Parques Tecnológicos no Brasil

realizado no segundo semestre de 2008 pela ANPROTEC, existiam naquele ano 74

projetos de Parques Tecnológicos no Brasil, sendo alguns em operação, em implantação

e outros em fase de planejamento, com cerca de 520 empresas de tecnologia instaladas,

gerando aproximadamente de 48.000 postos de trabalho. No ano de 2008, a situação dos

parques estava classificada da seguinte forma, conforme ilustra o Gráfico abaixo:

Page 22: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

21

Gráfico 1 - Panorama 2008: Constituição dos Parques Tecnológicos Brasileiros

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

Em relação à distribuição regional, uma análise realizada pela ANPROTEC

demonstra que as regiões sul e sudeste concentravam a maior parcela dos Parques

Tecnológicos constituídos no Brasil (23 e 35 respectivamente), seguidas pelo nordeste,

centro-oeste e norte (07, 05 e 04 respectivamente). O Gráfico abaixo ilustra a evolução

do número de Parques Tecnológicos por região. Observa-se que em algumas regiões

houve uma queda no número de parque de um ano para outro, conseqüência de uma

gestão inexperiente e/ou por falta de recursos e incentivos.

Gráfico 2 - Evolução do número de Parques Tecnológicos por região

Fonte: ANPROTEC (2006 e 2008). Elaboração própria.

0

10

20

30

40

Em Projeto Em Implantação Em Operação

32

17

25N

º d

e P

arq

ues

Tec

no

lóg

ico

s

Constituição

0

5

10

15

20

25

30

35

Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Suldeste

23

1

9

19

1

4

1

8

19

1

6

1

12

19

1

6

1

1618

1

5

2

1719

4

75

23

35

de

Pa

rqu

es T

ecn

oló

gic

os

Regiões

2002 2003 2004 2005 2006 2008

Page 23: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

22

Continuando com a análise geográfica, o Gráfico abaixo ilustra o percentual

de parques por municípios de acordo com a faixa de população.

Gráfico 3 - Percentual de Parques Tecnológicos por municípios

Fonte: ANPROTEC (2006). Elaboração própria.

Com relação à data de criação, observa-se que os Parques Tecnológicos

brasileiros são recentes, dos 74 parques registrados, 49 surgiram depois de 2005, 15

foram criados entre 2000 e 2005 e apenas 10 surgiram antes de 2000, ou seja, 86,5%

dos parques brasileiros têm menos de 10 anos de experiência. Um dado interessante é

que todos os Parques Tecnológicos possuem incubadoras de empresas ou estão

implantando um programa de incubação. Com base no estudo realizado pela

ANPROTEC, observa-se que dentre os Parques Pesquisados (55 Parques) mais de 70%

estabeleceram como principais propósitos:

i. Atrair empresas e investimentos;

ii. Apoiar o desenvolvimento de áreas tecnológicas;

iii. Aumentar a parceria entre empresas e outras instituições;

iv. Favorecer a criação e consolidação de micro e pequenas empresas;

v. Facilitar a transferência de tecnologia e fortalecer o espírito empreendedor.

Em relação ao vínculo que os Parques Tecnológicos têm com as

universidades e/ou centros de pesquisa, a pesquisa da ANPROTEC (2008) mostra que

no ano de 2005, dos 32 parques analisados, 83% tinham um vínculo formal com essas

instituições.

5,9%

8,8%

11,7%

35,2%

44,2% < 100 mil hab

> 100 mil hab

> 200 mil hab

> 300 mil hab

> 1 milhão hab

Page 24: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

23

Gráfico 4 - Panorama 2005: Vínculo com as Universidades / Centros de Pesquisa

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

O Gráfico 5 ilustra o perfil das instituições de ensino e pesquisa que mantêm

vínculo formal ou informal com os Parques Tecnológicos, observa-se que tanto as

universidades públicas como os centros de pesquisa públicos, mantêm maior

participação nos parques do que as instituições privadas.

Gráfico 5 - Panorama 2005: Perfil das Universidades e Centros de Pesquisa

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

Em relação à natureza jurídica dos Parques Tecnológicos no Brasil (Base

2005), dos 24 parques analisados, 58% possuíam natureza jurídica pública. O Gráfico

abaixo ilustra essa distribuição.

Gráfico 6 - Panorama 2005: Natureza Jurídica dos Parques Tecnológicos Brasileiros

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Formal

Informal

83%

17%

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Centro de Pesquisa Público

Centro de Pesquisa Privado

Universidade Pública

Universidade Privada

16%

9%

44%

31%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Outra

Mista

Privada

Pública

8%

0%

34%

58%

Page 25: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

24

Conforme ressaltado anteriormente, os Parques Tecnológicos do Brasil são

relativamente recentes. Em virtude disso, muitos ainda não tinham conseguido atrair

número significativo de empresas. Em cerca de 70% dos parques analisados em 2005

(de 13 parques pesquisados), o número de empresas instaladas era inferior a vinte,

apenas 8% dos parques naquele ano possuíam mais de 100 empresas instaladas,

conforme ilustra o Gráfico abaixo.

Gráfico 7 - Panorama 2005: Nº de empresas instaladas nos Parques Tecnológicos

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

O Gráfico 8 ilustra os tipos de empresas (indústria, serviços ou outra

categoria) instaladas nos 24 Parques Tecnológicos analisados no ano de 2005 pela

ANPROTEC. É interessante notar que a grande maioria das empresas presentes nos

parques brasileiros é da área de serviços (54%), seguida pela área da indústria, que

representa 42%.

Gráfico 8 - Panorama 2005: Tipos de empresas instaladas nos Parques Tecnológicos

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

Até 05

De 05 a 10

De 11 a 20

De 21 a 50

Mais de 100

31%

31%

8%

23%

8%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Empresas de Serviços

Empresas Industriais

Outra Categoria

64%

42%

4%

Page 26: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

25

Em relação às empresas selecionadas pelos parques, pode-se constatar

através da análise da ANPROTEC (2008) que, dos 24 parques pesquisados no ano de

2005, a maior parte destes (cerca de 79%) selecionou empresas já existentes, e 75%

selecionaram empresas com origem em incubadoras, conforme ilustra o Gráfico abaixo.

Gráfico 9 - Panorama 2005: Empresas que ingressam nos Parques Tecnológicos

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

Com relação aos parâmetros do processo de seleção, 79% utilizaram a

viabilidade econômica da empresa. Outro critério importante é a aplicação de novas

tecnologias (75%) e a possibilidade de interação com a universidade (71%), conforme

ilustra o Gráfico abaixo.

Gráfico 10 - Panorama 2005: Critérios de Seleção das empresas

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

0% 20% 40% 60% 80%

Empresas já existentes

Empresas novas

Empresas nascidas em incubadoras

79%

63%

75%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Outros

Número de empregos criados

Potencial para rápido crescimento

Perfil dos empreendedores

Interação com universidade

Aplicação de novas tecnologias

Viabilidade econômica

4%

54%

58%

67%

71%

75%

79%

Page 27: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

26

Com relação aos setores empresariais mais estimulados pelos Parques,

constatam-se as seguintes áreas: Tecnologia da Informação e Comunicação (maioria

absoluta com mais de 50%), Energia, Biotecnologia, Eletrônica e Instrumentação,

Serviços, Meio Ambiente e Agronegócios. O Gráfico a seguir ilustra um panorama do

ano de 2005 (quando foram analisados 27 Parques Tecnológicos) em relação à

distribuição das principais áreas de atuação dos parques.

Gráfico 11 - Panorama 2005: Áreas de Atuação dos Parques Tecnológicos

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

De acordo com um portfólio de Parques Tecnológicos realizado pela

ANPROTEC em 2008, em relação aos resultados gerados pelos parques brasileiros até o

momento, identificou-se um número de cerca de 520 empresas em operação, gerando

uma receita de aproximadamente R$ 1,68 bilhões, outros valores referentes a impostos e

exportação são ilustrados no Gráfico abaixo.

0% 20% 40% 60% 80%

Agronegócios

Novos Materiais

Energia

Meio Ambiente

Outros

Eletrônica

Biotecnologia

TIC

30%

37%

41%

41%

44%

44%

44%

76%

Page 28: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

27

Gráfico 12 - Receitas, Exportação e Impostos (em R$)

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

Em relação aos postos de trabalho gerados, identificou-se a geração de

26.233 postos com uma forte concentração de profissionais de nível superior e com pós-

graduação. O Gráfico abaixo ilustra o número de empresas pelo faturamento, isso com

base nas 520 empresas analisadas no portfólio.

Gráfico 13 - Número de Empresas / Faturamento

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

Com relação aos investimentos já realizados nos Parques Tecnológicos

brasileiros, observa-se que cerca de 46% dos investimentos foram feitos pela iniciativa

privada, conforme ilustra o Gráfico abaixo.

R$ 1.683.250.000

R$ 116.118.000 R$ 118.849.000

Receitas Exportação Impostos

248

119104

18 178 2 4

0

50

100

150

200

250

300

Até R$

500 mil

Até R$ 1

milhão

Até R$ 5

milhões

Até R$ 10

milhões

Até R$ 20

milhões

Até R$ 50

milhões

Até R$

100

milhões

Acima de

R$ 100

milhões

Page 29: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

28

Gráfico 14 - Investimentos Realizados (em R$)

Fonte: ANPROTEC (2008). Elaboração própria.

II. O SERGIPE PARQUE TECNOLÓGICO1

II.1 EXPERIÊNCIA DO SERGIPETEC

O Sergipe Parque Tecnológico – SERGIPETEC é uma organização privada,

sem fins lucrativos, reconhecida como Organização Social Estadual, criado em 14 de

Julho de 2004, com 10 sócios fundadores:

i. Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de

Sergipe- CODISE;

ii. Instituto Parreira Horta – IPH;

iii. Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe – EMDAGRO;

iv. Companhia de Processamento de Dados de Sergipe – PRODASE;

v. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE/SE;

vi. Federação das Indústrias de Sergipe – FIES;

vii. Universidade Federal de Sergipe – UFS;

viii. Universidade Tiradentes – UNIT;

ix. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Sergipe – FAPITEC/SE;

x. Associação de Ensino e Cultura Pio X – Faculdade Pio X.

1 O trabalho considera a denominação Sergipe Parque Tecnológico o empreendimento do novo parque, e

de SERGIPETEC, a OS responsável pela sua gestão.

R$ 604.295 ; 46%

R$ 193.855 ; 15%

R$ 223.526 ; 17%

R$ 287.053 ; 22%

Empresariais

Públicos Municipais

Públicos Estaduais

Públicos Federais

Page 30: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

29

São objetivos do SERGIPETEC, segundo artigo 2º da Assembléia Geral de

fundação “A promoção do desenvolvimento científico e tecnológico local e regional,

através do fomento de atividades de pesquisa e de ensino, do apoio a empreendimentos

de base técnica e industrial e da implementação de um Parque Tecnológico que

contemple a gestão compartilhada de recursos humanos, materiais, físicos e técnicos,

voltadas ao desenvolvimento social, institucional, econômico, da cidadania, da

qualidade de vida e da promoção do pleno emprego, nas áreas de: Cultura, Ensino,

Treinamento e Aperfeiçoamento, Pesquisa Científica e Tecnológica, Proteção e

Conservação do Meio Ambiente e Organização Adequada do Território”.

Instalado atualmente no prédio da Federação das Indústrias de Sergipe, em

uma área de 2.340 m², o SERGIPETEC abriga a 25 empresas, 3 incubadoras de

empresas, 04 instituições de pesquisa, gerando mais de 200 empregos diretos.

(Sede Atual do SERGIPETEC)

O SERGIPETEC atua principalmente em três grandes áreas:

i. Biotecnologia: agroenergia e fruticultura;

ii. Energia: petróleo e gás e energias renováveis;

iii. Tecnologia da Informação: software e gestão pública.

O Quadro 1, a seguir, apresenta os principais projetos desenvolvidos nas três

grandes áreas de atuação do SERGIPETEC.

Page 31: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

30

Quadro 1 - Principais projetos e áreas de atuação do SERGIPETEC

ÁREA DE ATUAÇÃO PROJETO

BIOTECNOLOGIA

a. C3Bio – Centro Catalisador de Competências em Biotecnologia

(capacitação, pesquisas, desenvolvimento de novas tecnologias);

b. Biofábrica de mudas;

c. Laboratório de apoio tecnológico em biotecnologia vegetal;

d. Laboratório de desenvolvimento tecnológico em biotecnologia;

e. Incubação de negócios em Biotecnologia.

ENERGIA

a. C3Energia – Centro Catalisador de Competências em Energia

(capacitação, pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias);

b. Programa Sergipe de Biodiesel (PROBIOSE);

c. Balanço Energético de Sergipe;

d. Estudos de potencial eólico e solar;

e. Estudos sobre Resíduos Sólidos;

f. Incubação de negócios em energia;

g. Cozinha Escola Experimental Solar.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

a. C3TI – Centro Catalisador de Competências em TI (capacitação,

pesquisas em qualidade de software);

b. MIC – Microsoft Inovation Center (Centro de Inovação da Microsoft);

c. Fábrica de testes de softwares;

d. Política de Desenvolvimento de TI - Ecossistema Digital;

e. Sistema de Reforma Sanitária do Estado de Sergipe (SES);

f. Sistema Fazendário Estadual (SEFAZ);

g. Incubação de negócios em TI.

Fonte: SERGIPETEC.

Uma área importante de atuação do SERGIPETEC é a Gestão da Inovação.

Através do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação Tecnológica – NAGITec, são

desenvolvidos projetos de inovação tecnológica para as empresas localizadas nos

Arranjos Produtivos Locais (APLs) de Petróleo e Gás e de Tecnologia da Informação no

Estado de Sergipe.

A dinâmica de atuação do NAGITec consiste, através de um trabalho de

assessoria nas empresas, no desenvolvimento de uma estrutura de gestão da inovação,

conforme pode ser observado na Figura 1 a seguir:

Figura 1 - Modelo de atuação Da NAGITec

Page 32: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

31

II.2 O NOVO PARQUE TECNOLÓGICO

Com recursos estimados de R$ 70 milhões, oriundos do Ministério da

Ciência e Tecnologia - MCT, Governo do Estado de Sergipe, Universidade Federal de

Sergipe e investimentos privados, o novo Sergipe Parque Tecnológico será construído

em uma área de 130.036 m², adjacente a Universidade Federal de Sergipe/UFS, cedida

por essa instituição ao Governo do Estado de Sergipe pelo prazo de 30 anos, conforme

contrato de cessão de direito real de uso (em anexo) firmado entre a UFS e o Governo

de Sergipe, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência

e Tecnologia e do Turismo, em 30/10/2009.

O novo Sergipe Parque Tecnológico contará com a seguinte estrutura:

i. Centro empresarial e Administrativo;

ii. 3 Biofábricas: 01 de mudas de cana de açúcar ,01 de combate a pragas na

citricultura e cana de açúcar),01de mudas de abacaxizeiro e bananeira (já

instalada);

iii. Laboratórios de biotecnologia;

iv. Laboratórios de informática: Fábrica de Teste de Software, 01 Laboratório

de Capacitação de TI, Centro de Pesquisa em TI, Centro de Inovação em

TI e Centro de Desenvolvimento de Software;

v. Laboratórios de energias renováveis;

vi. Empresas privadas (estimativa de 129 empresas, sendo 113 no prédio

principal e 16 nos lotes empresariais). Ver mapa de implantação a seguir;

vii. Instituições de pesquisa e fomento: FAPITEC/SE e UFS;

viii. Incubadoras de empresas;

ix. Sala de reuniões executivas;

x. Auditórios, Sala de videoconferência;

xi. 16 lotes empresariais: 07 lotes de 1.000m2, 01 lote de 1.902m2, 03 de

2.300m2, 01 lote de 2.777m2, 03 lotes de 1.385m2 e 01 lote de 2.550m2;

xii. Centro de Vocação Tecnológica – CVT.

Page 33: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

32

As Figuras 2 a 6 a seguir apresentam detalhes da localização e implantação

do novo Sergipe Parque Tecnológico.

Figura 2 - Sergipe Parque Tecnológico (Localização)

Page 34: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

33

Figura 3 - Planta de Instalação

Page 35: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

34

Figura 4 - Prédio Principal

Page 36: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

35

Figura 5 - Biofábrica: Unidade de Produção de Inimigos Naturais

Figura 6 - Biofábrica: Unidade de Mudas Micropropagadas

II.3 NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO

As normas de utilização do espaço no novo Sergipe Parque Tecnológico

estão definidas através de um Plano Diretor (em anexo), elaborado em dezembro de

Page 37: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

36

2008. De forma geral, o Plano Diretor do Sergipe Parque Tecnológico tem como

objetivos, traçados especialmente nos seus Art. 1º e 2º, fomentar, incentivar e promover

ações voltadas “para empreendimentos em atividades do conhecimento, ou seja, que

compreendem atividades de pesquisa e desenvolvimento para a produção de bens e

serviços baseados na ciência”.

O Plano Diretor do Sergipe Parque Tecnológico dispõe essencialmente

sobre o uso e ocupação do solo, além de regulamentar sobre questões de acessibilidade,

tratamento de áreas públicas e parâmetros ambientais para construções, conforme os

objetivos elencados em seu Art. 5º.

(...)

Art. 5º. São objetivos do Plano Diretor do Sergipe Parque Tecnológico:

I – Ordenar o agenciamento do território do Parque através do

parcelamento do solo;

II – Regular a ocupação nas áreas parceladas do Parque através de

parâmetros urbanísticos complementares;

III – Orientar a construção das edificações nas áreas parceladas,

através da definição de padrões construtivos que considerem as

características ambientais do local, utilizando-se conceitos de arquitetura

sustentável, processos construtivos de tecnologias limpas e inovações

tecnológicas;

IV – Definir o padrão do tratamento paisagístico das áreas públicas e

abertas do Parque, considerando também a acessibilidade e os parâmetros

ambientais.

(...)

O ANEXO I do Plano Diretor dispõe sobre a delimitação física do Sergipe

Parque Tecnológico. Já a estruturação e o funcionamento do SERGIPETEC estão

regulamentados no ANEXO II. Além disto, o Art. 7º define que as regras do

“Condomínio” serão definidas em convenção específica, que será elaborada pela

Administração do Parque.

Nesse aspecto é importante salientar que o Capítulo II do Plano especifica

as regras de planejamento da ocupação do solo, inclusive em relação ao parcelamento

dos Lotes para os empreendimentos que se instalarão na nova sede, bem como da

delimitação das áreas loteadas e a indicação da área de expansão do Parque.

Com relação à normatização para utilização do Espaço da nova sede do

Sergipe Parque Tecnológico, o Capítulo III do plano diretor veta a destinação do

Page 38: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

37

espaço para uso residencial, respeitando o direcionamento dos artigos primeiro e

segundo do plano, que tratam dos objetivos do parque.

O Art. 13º define quais são os Parâmetros Urbanísticos, a titulo de uso e

ocupação do solo, a saber: i) Afastamentos frontais, laterais e de fundos mínimos; ii)

Gabaritos; iii) Taxa de Ocupação máxima; e iv) Taxa de Permeabilidade mínima. Cada

um destes parâmetros é regulamentado, conforme indicação no Quadro 2, abaixo:

Quadro 2 – Parâmetros urbanísticos para uso e ocupação no SERGIPETEC

PARÂMETRO REGULAMENTAÇÃO

Afastamentos

frontais, laterais e

de fundos mínimos.

Art. 14. Os afastamentos nas áreas parceladas deverão respeitar as

seguintes regras:

I – Para os lotes com até 1.500 m², os afastamentos serão de, no mínimo,

10 (dez) metros de frente, 3 (três) metros para recuos laterais e de fundos;

II – Para os lotes com mais de 1.500 m², os afastamentos serão de, no

mínimo, 10 (dez) metros de frente, 5 (cinco) metros para recuos laterais e de

fundos;

III – Para os lotes contíguos à Rodovia José Conrado de Araújo e ao

perímetro do Parque (Lotes 1,2 e 3 da Quadra I, Lotes 1, 3 e 4 da Quadra II

e Lotes 1, 2, 3 e 4 da Quadra V), o afastamento do lado voltado para esses

limites deverá ser de 8 (oito) metros, respeitando-se os demais afastamentos

conforme o tamanho do lote.

Parágrafo Único. As áreas resultantes do afastamento frontal devem ser

obrigatoriamente tratadas como extensão das calçadas, e devem ser

apresentar pavimentação semipermeável, arborização e paisagismo

complementares aos da via adjacente.

Gabaritos

Art. 15. O gabarito das edificações em geral será de até 12 (doze)

metros, excetuando-se caixas d´água ou elementos arquitetônicos similares.

Art. 16. Para as unidades de serviços como restaurantes, bancos, lojas,

etc., o gabarito máximo será de 6 (seis) metros.

Parágrafo Único. Os projetos das edificações e dos equipamentos de

lazer previstos para o lote destinado à Administração e Gestão do Parque

devem prever a ligação com as quadras adjacentes, uma baixa taxa de

ocupação para as construções e a manutenção da taxa de permeabilidade

proposta para as demais quadras.

Taxa de Ocupação

máxima

Art. 18. A taxa de ocupação máxima para as edificações construídas nas

áreas parceladas será de 50 % (cinqüenta por cento).

Taxa de

Permeabilidade

mínima

Art. 19. Para preservar as características locais e a permeabilidade na

área não edificada, a taxa de permeabilidade mínima de cada lote será de

50% (cinqüenta por cento), podendo 20% (vinte por cento) ser

semipermeável (blocos intertravados de concreto vazados, preenchidos com

grama, ou outro tratamento similar).

Parágrafo Único. As áreas permeáveis deverão ser tratadas

preferencialmente com vegetação arbórea, similar à implantada nas áreas

públicas, tendo em vista, garantir uma unidade na paisagem “verde” do

Parque.

Fonte: Plano Diretor / SERGIPETEC.

Page 39: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

38

Destas regulamentações, é importante acrescentar que:

i. O Parágrafo Único do Art. 17º veda qualquer tipo de construção nas

áreas dos pilotis que impeçam a visualização das áreas de preservação, de

modo que este pavimento permaneça sempre aberto;

ii. Quanto ao cercamento dos lotes, os casos que divergirem do disposto no

Art. 20º deverão ser apresentados e justificados, juntamente com os

projetos de instalação a fim de serem analisados pela equipe técnica do

Parque;

iii. A relação entre metro quadrado construído e vaga para estacionamento é

definida pelo Art. 21º, que para cada 60m² construído deve-se

disponibilizar uma vaga, além disto, é importante atentar-se às

recomendações contidas nos parágrafos deste artigo.

II.4 RELAÇÃO COM O ENTORNO

Para a construção do novo Sergipe Parque Tecnológico foi elaborado o

Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) com o objetivo de “identificar a relação que

se estabelecerá entre a construção do Sergipe Parque Tecnológico e seu entorno.

Compreende-se como entorno do parque a área adjacente margeada “pela

Universidade Federal de Sergipe – UFS, pelo Conjunto Rosa Elze, espaço urbano

dotado de infra-estrutura de serviços públicos, pelo Loteamento Jardim Universitário e

por invasões que ocupam de forma desordenada a localidade”, e que foram

considerados com significativo grau de urbanização.

Constatou-se em especial a existência de escolas, creches, unidades de

saúde pública e comércio no Bairro Rosa Elze, situação totalmente oposta a do

Loteamento Conjunto Jardim Universitário. Essa análise foi corroborada pelos

resultados obtidos através da aplicação de questionário aplicado aos moradores (ver

RIV em anexo).

Os possíveis impactos foram apontados, conforme Quadro 3 e 4 abaixo:

Page 40: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

39

Quadro 3 - Impactos Positivos da Implantação do SERGIPETEC

IMPACTOS POSITIVOS DESCRIÇÃO

Oportunidades de estágio para os estudantes Pela oferta da mão de obra da UFS

Desenvolvimento de pesquisas Pela interação do Parque com a Universidade

Crescimento da economia local Aumento da demanda por serviços de Alimentação

Oferta de cursos gratuitos para a comunidade Através do CVT – Centro Vocacional Tecnológico

Valorização imobiliária Aumento da demanda por aluguel e compra de

imóveis por indivíduos e construtoras

Fonte: RIV / SERGIPETEC

Quadro 4 - Impactos Negativos da Implantação do SERGIPETEC

IMPACTOS NEGATIVOS DESCRIÇÃO

Supressão do campo de futebol Perda do único espaço de lazer próximo à

comunidade

Possível evasão de alunos

Aumento da distância entre a comunidade e a

Escola Armindo Guaraná, bem como pelo aumento

do Tráfego na região.

Aumento da demanda por transporte público Por conta do aumento do contingente populacional

Fonte: RIV / SERGIPETEC

Diante desse cenário, foram propostas Medidas Mitigatórias e

Compensatórias. As primeiras têm por característica, promover a inserção social das

comunidades localizadas no entorno do empreendimento, através de programas de

educação ambiental e de comunicação social. Já as compensatórias tratam de

recomendações no intuito de realizar melhorias públicas no entorno, especialmente no

Jardim Universitário. Um resumo destas duas medidas é apresentado no Quadro 5.

Quadro 5 - Soluções para os Problemas da Implantação do SERGIPETEC

MEDIDAS MITIGATÓRIAS MEDIDAS COMPENSATÓRIAS

Executar ações de educação ambiental e

comunicação social

Implantação de um posto policial no Jardim

Universitário

Priorizar o transporte coletivo de qualidade Construção de espaços de lazer para a comunidade

da região

Propor e executar um programa visando à

preservação e recuperação da APA Construção de uma Unidade de Saúde na área

Realizar o monitoramento periódico da

qualidade da água

Melhoria do sistema de transporte público, através

da criação e do aumento do número de linhas que

trafegam pela região

Preservar o máximo de espécimes vegetais

arbóreos existentes na área

Reforma da Escola Estadual Armindo Guaraná e

construção da quadra de esportes

Fonte: RIV / SERGIPETEC

Page 41: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

40

Figura 7 - Entorno do Novo Sergipe Parque Tecnológico

Page 42: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

41

III. PLANO DE NEGÓCIOS SERGIPE PARQUE TECNOLÓGICO

A causa da mortalidade de grande parte das empresas brasileiras,

principalmente nos primeiros anos de vida, está fortemente associada a não realização

de um Plano de Negócios, que defina claramente os principais desafios e oportunidades

do empreendimento.

Em relação aos parques tecnológicos no Brasil, apesar da experiência

recente, a predominância de recursos públicos e a interação com centros de pesquisas

federais, podem gerar o que Cheng, Drumond e Mattos (2005) apontam para uma visão

estritamente “acadêmica” dos Parques Tecnológicos, relegando para segundo plano a

“visão empresarial” do empreendimento.

A presente seção apresenta as principais características do Plano de

Negócios do Sergipe Parque Tecnológico, como a definição do modelo de negócios

(áreas de atuação), caracterização das oportunidades (relação com a economia e o

ambiente local de Ciência & Tecnologia), dimensionamento das atividades e análise de

viabilidade econômico-financeira.

III.1 MODELO DE NEGÓCIOS

O modelo de negócios do Sergipe Parque Tecnológico tem como base o

Planejamento Estratégico do SERGIPETEC2 (2007-2012), que propõe o parque:

[...] como um espaço onde as empresas, órgãos da administração púbica e

instituições de ensino e pesquisa possam obter sinergia em suas ações,

criando um ciclo de geração de inovações, estruturação de empreendimentos

(sociais e econômicos), desenvolvimento de produtos e serviços para atender

as demandas da sociedade. (SERGIPETEC 2007).

As áreas temáticas de atuação do Sergipe Parque Tecnológico buscam o

inter-relacionamento não apenas com as vocações econômicas atuais e potenciais do

estado, mas também com as competências acadêmicas das Instituições de Ensino

Superior, com destaque para a Universidade Federal de Sergipe, a Embrapa, a

2 Ressaltando que cabe ao SERGIPETEC a implantação do novo parque.

Page 43: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

42

Universidade Tiradentes e o Instituto Federal de Sergipe. Além destes, um ponto

relevante a considerar refere-se à sinalização estratégica dada pela Política de

Desenvolvimento Produtivo Nacional.

O Sergipe Parque Tecnológico atuará prioritariamente em três áreas

estratégicas:

Energia;

Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC;

Biotecnologia.

As áreas apresentadas acima são importantes não só para o desenvolvimento

econômico do estado, por focar em áreas estratégicas como Energia e TIC, mas também

por investir em áreas portadoras de futuro, como a biotecnologia. Na área de energia,

estão envolvidos segmentos como petróleo e gás (importantes na economia do estado),

energia elétrica e energias renováveis.

Uma ação que merece destaque é a construção do Núcleo de Energias

Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe (NEREES), que tem como objetivo criar

e estruturar um núcleo de estudos do aproveitamento dos potenciais energéticos

renováveis e eficiência energética para dar suporte ao desenvolvimento da inovação no

aproveitamento das energias renováveis no Estado de Sergipe. O núcleo será composto

pelos seguintes laboratórios:

a) Laboratório de Energia Solar (LESOL): abrigará pesquisas sobre o

potencial solar do Estado de Sergipe, desenvolvimento de tecnologias

inovadoras de aproveitamento da energia solar térmica para aplicações

domésticas e industriais;

b) Laboratório de Eficiência Energética (LEE): será usado para a

demonstração de técnicas mais eficientes de uso de energia;

c) Laboratório de Biomassa (LEBIOM): deverá desenvolver atividades de

análise e caracterização de produtos e co-produtos na geração da

bioenergia, assessória técnica de controle de equipamentos e produtos,

análises químicas e biológicas, ensaios físicos e mecânicos,

Page 44: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

43

determinações, pareceres e perícias sobre questões tecnológicas e

ambientais, controle de poluição e treinamento de pessoal especializado;

d) Laboratório de Planejamento Energético e Crédito de Carbono (LPEC):

será responsável pela elaboração de forma perene do Balanço Energético

do Estado de Sergipe, de estudos de matriz energética e cenários

energéticos e de estudos de crédito de carbono em conjunto com os

outros laboratórios do Núcleo;

e) Laboratório de Seqüestro de Carbono e Bioenergia (SCBio): abrigará

estudos e pesquisas de seqüestro de carbono com o objetivo de apoiar o

desenvolvimento de projetos ambientais e de geração de bioenergia no

Estado de Sergipe.

Em tecnologias da informação, a atuação busca incrementar a atuação desse

segmento no estado, principalmente no desenvolvimento de softwares. E no caso da

biotecnologia, a atuação se materializa com projetos voltados para o agronegócio, na

produção de gêneros alimentícios ou de matéria-prima para a produção de energias

renováveis. Em resumo, o modelo de negócios do Sergipe Parque Tecnológico se baseia

na viabilização de investimentos e consolidação de competências em setores que

ofereçam alternativas econômicas para dinamizar o crescimento do estado, por meio da

criação de um ambiente favorável à interação científica e tecnológica, e ao

desenvolvimento de negócios economicamente viáveis e ambientalmente sustentáveis.

A Figura 8 ilustra as áreas de atuação e os respectivos projetos e ações do

Sergipe Parque Tecnológico.

Page 45: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

44

Figura 8 - Áreas de Atuação do Sergipe Parque Tecnológico

Além das áreas/serviços apresentados na Figura 8, o Sergipe Parque

Tecnológico contará também com um Centro de Vocação Tecnológica – CVT, espaço

destinado para a capacitação profissional nas áreas de atuação do parque.

De responsabilidade da Universidade Federal de Sergipe - UFS, o Centro

Avançado de Biotecnologia ocupará uma área de 1.180m2, abrigando laboratórios de:

Bioquímica, Farmacologia, Microscopia, Desenvolvimento de Inseticidas Botânicos,

Biologia Molecular, Cultura de Tecidos, Células Vegetais, laboratórios de Tecnologia

de Alimentos (Frutas), Desenvolvimento de Medicamentos Naturais, e Reprodução

Animal. Estarão também localizadas no Centro Avançado de Biotecnologia as

secretarias do mestrado e doutorado em Biotecnologia da RENORBIO.

Dentre alguns investimentos já existentes, pode-se destacar a construção da

biofábrica de mudas de bananeira e abacaxizeiro micropropagadas in vitro. A ampliação

desta biofábrica prevê a produção de mudas de cana-de-açúcar, já com foco em energias

Page 46: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

45

renováveis. Deve-se destacar na área de TI, a Fábrica de Testes de Software. De acordo

com o SERGIPETEC, OS que gerenciará o Parque, estão definidos:

Como Visão de futuro do Parque Tecnológico: “atração de tecnologia de

ponta para o Estado, promovendo o desenvolvimento econômico local,

tornando-se referência nacional como pólo de inovação tecnológica com

responsabilidade sócio-ambiental.”

Como Missão do Parque Tecnológico: “a promoção do

empreendedorismo inovador entre Empresa, Escola e Estado, visando à

inovação tecnológica, geração de trabalho, renda e conhecimento.”

Os Valores do Parque Tecnológico deverão basear-se em:

Valores Humanos: desenvolvimento do potencial humano utilizando

união, empatia, ética, profissionalismo, responsabilidade, sinergia,

transparência;

Ecologia: como caminho de desenvolvimento sustentável dos

empreendimentos;

Tecnologia: origem e pré-requisito fundamental que serve de interface

entre a ciência e as pessoas, contribuindo para que exerçam todo o seu

potencial humano (eficácia, efetividade, eficiência, inovação

tecnológica);

Qualidade de Vida: Foco sempre em estudos que propiciem o bem-estar

social e o respeito à cidadania (alegria, confiança, respeito, saber ouvir,

saúde, segurança).

III.2 CARACTERIZAÇÃO DAS OPORTUNIDADES

III.2.1 INTERAÇÃO COM A ECONOMIA SERGIPANA

A caracterização da economia sergipana é feita em perspectiva comparada,

observando-se as trajetórias regional e nacional. Além das taxas agregadas de

crescimento, busca-se analisar o crescimento de cada um dos setores de atividade, bem

como a importância que assumem na composição da produção, aproximando a análise

das áreas de atuação do Sergipe Parque Tecnológico em cada um dos setores.

Page 47: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

46

A avaliação preliminar mostra que o crescimento da economia sergipana, na

década atual, apresentou uma trajetória ascendente, seguindo de perto o movimento

observado na economia brasileira, como revela o Gráfico 15. Os dados mostram a taxa

média de crescimento, considerando a média móvel bienal, do Produto Interno Bruto a

preços básicos, sem inclusão de impostos, que é um conceito mais próximo da evolução

da produção dos setores econômicos. No período 2001 a 2007, a taxa média de

crescimento de Sergipe chega a 4,23% ao ano, acima da taxa nordestina (3,67%) e

brasileira (3,39%), o que mostra o potencial do estado.

Gráfico 15 - BR, NE e SE: Taxa média de crescimento do PIB a preços básicos, 2001-2007 (%)3

Fonte: IBGE - Contas Regionais do Brasil 1995-2007. Elaboração própria.

No período mais recente, a economia sergipana continua apresentando uma

trajetória de crescimento mais acentuada que aquela verificada na economia nacional,

como revela o Gráfico 16.

3 Preços básicos correspondem à soma dos valores adicionados dos diversos setores, excluindo os

impostos sobre produtos.

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Brasil Nordeste Sergipe

Page 48: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

47

Gráfico 16 – BR e SE: Taxa de crescimento do PIB, a preços de mercado, 2007 a 2010 (%)

Fonte: IBGE – Contas Nacionais para o Brasil. Para Sergipe, Contas regionais, em 2007,

Estimativa SEPLAN-SE para 2008 e estimativa Revista Nordeste Econômico 2009 e 2010.

Elaboração própria.

A trajetória de crescimento, contudo, difere entre os diferentes setores de

atividade. A análise discriminada dos dados possibilita uma avaliação mais precisa das

dinâmicas setoriais, como apresenta o Gráfico 17, a partir das taxas médias de

crescimento, no período 2001 a 2007.

Gráfico 17 - Sergipe: Taxa média de crescimento do Valor Adicionado Bruto dos setores de

atividade, a preços básicos, 1996-2007. (%)

Fonte: IBGE - Contas Regionais do Brasil 1995-2007. Elaboração própria.

6,1%

5,1%

-0,2%

6,1%6,2%

5,5%

2,7%

6,3%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

2007 2008* 2009* 2010*

BRASIL SERGIPE

4,36%

5,69%6,33%

2,85%3,13%

4,37%

3,55% 3,57%3,85%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

Brasil Nordeste Sergipe

Agropecuária Indústria Serviços

Page 49: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

48

No período 2001 a 2007, tomando-se como referência a taxa média de

crescimento de 4,23% na economia sergipana, observa-se um crescimento acentuado do

setor agropecuário, quando comparado ao setor industrial e ao setor serviços. A

agropecuária cresceu a uma taxa média de 6,33%, enquanto a indústria apresentou uma

taxa média de crescimento de 4,37% e o setor serviços situou-se no patamar de 3,85%.

A análise dos dados chama atenção para dois pontos relevantes. Por um

lado, a economia sergipana segue a tendência da economia nacional e da economia

nordestina, no que se refere à proporção das taxas de crescimento entre os setores,

exceto no caso do Setor Industrial, que cresce mais que o Setor Serviços no estado. Por

outro lado, as taxas de crescimento da economia sergipana, em todos os setores,

superam as taxas observadas para a região nordeste, assim como aquelas taxas

observadas para o país.

Mas para que a trajetória de crescimento do setor seja determinante para

explicar a taxa de crescimento da economia, é preciso avaliar se o seu peso na

composição do PIB é considerável. Um setor relativamente pequeno, por maior que seja

a sua taxa de crescimento, pode não influenciar significativamente o desempenho do

conjunto da economia. Os dados do Gráfico 18 mostram o peso relativo dos setores da

economia sergipana, em perspectiva comparada com a região nordeste e com o país.

Gráfico 18 - Brasil, Nordeste e Sergipe: Participação das atividades econômicas no PIB, a preços

básicos*, 2007. (%)

Fonte: IBGE - Contas Regionais do Brasil 1995-2007. Elaboração própria.

5,56%7,79%

4,62%

27,81%24,27%

30,59%

66,63% 67,95%64,79%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Brasil Nordeste Sergipe

Agropecuário Industrial Serviços

Page 50: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

49

Os dados do Gráfico 18 mostram que a importância relativa dos setores na

economia sergipana, com algumas particularidades, acompanha a proporção verificada

na economia nordestina e na economia nacional, com menor peso da agropecuária e

maior peso no setor serviços. Em 2007, o setor agropecuário, em Sergipe, participava

com 4,62% do PIB, enquanto o setor industrial participava com 30,59% e o setor

serviços com 64,79%. Comparando-se com a situação do nordeste e do país, somente o

setor industrial é proporcionalmente mais importante em Sergipe.

Além dessa posição em 2007, é relevante observar como evoluíram os

setores da economia sergipana em relação à economia brasileira. Os dados da Tabela 1

são ilustrativos nesse sentido.

Tabela 1 - Sergipe: Participação proporcional na composição do Valor Adicionado Bruto do Brasil,

a preços básicos, por setor de atividade, 2000-2007. (%)

Setor Participação no Brasil

2000 2007 2000/2007 ∆%

Agropecuário 0,47% 0,55% 17,02%

Industrial 0,51% 0,73% 43,14%

Serviços 0,61% 0,64% 4,92%

Total 0,57% 0,66% 15,79%

Fonte: IBGE - Contas Regionais do Brasil 1995-2007. Elaboração própria.

Em virtude das taxas de crescimento mais elevadas, a economia sergipana

avançou em termos de participação na economia do país, entre 2000 e 2007. Enquanto

em 2000 a economia sergipana respondia por 0,57% do PIB brasileiro, em 2007 esta

participação sobe para 0,66%, um crescimento de 15,79%.

Observe-se que, corroborando o que fora dito anteriormente, o setor

industrial ocupa um papel de destaque na economia sergipana, considerando que é o

único setor cuja participação relativa na economia brasileira (0,73%) atinge patamares

superiores ao que se observa quando se toma a participação da economia sergipana em

relação à economia nacional (0,66%).

Mas é importante destacar que o crescimento da importância relativa da

economia sergipana, entre 2000 e 2007, é verificado em todos os setores, uma vez que

estes expandem a sua participação no país. Ao longo do período, em relação ao

Page 51: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

50

respectivo setor no país, a agropecuária sergipana passa de 0,47% para 0,55%, a

indústria sai de 0,51% para 0,73% e o setor serviços sai de 0,61% e chega a 0,64%.

III.2.1.1 DESTAQUES NO SETOR AGROPECUÁRIO

Dentro desse momento de expansão, considerou-se o ano de 2006, a fim de

compatibilizar a análise com os dados disponíveis para o setor agropecuário. Localizou-

se então a participação da economia sergipana em relação ao país e à região nordeste,

assim como busca-se fazer essa análise em relação à agropecuária. Os dados estão

apresentados na Tabela 2.

Tabela 2 - Sergipe: Participação proporcional na composição do Valor Adicionado Bruto do Brasil,

a preços básicos, por atividade econômica, 2006. (%)

Setor / Atividade No Brasil No Nordeste

Agropecuária 0,59% 3,06%

Indústria 0,72% 6,18%

Serviços 0,64% 4,76%

Total Economia 0,66% 4,98%

Fonte: IBGE - Contas Regionais do Brasil 1995-2007

A economia sergipana representava, em 2006, 0,66% da economia do Brasil

e 4,98% da economia do Nordeste. Já a agropecuária sergipana correspondia a 0,59%

deste setor no país e 3,06% no Nordeste. Tais números servem como referencial para

avaliar a importância de determinadas culturas no estado. Se a participação de uma

cultura ativa em Sergipe for superior aos valores de referência do estado, significa que

esta será relativamente mais importante do que o conjunto da atividade agropecuária

estadual no cenário nacional. Nesse sentido, foram analisadas culturas permanentes e

temporárias mais próximas da atividade do Sergipe Parque Tecnológico. A Tabela 3

apresenta culturas voltadas diretamente à produção de alimentos, como banana e cana.

Traz ainda dados de cana-de-açúcar, que constitui uma cultura relevante na produção de

energias renováveis.

Page 52: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

51

Tabela 3 - Sergipe: Participação proporcional na composição do Valor da Produção de culturas

permanentes e temporárias no Nordeste e no Brasil, 2006. (%)

Setor / Atividade No Brasil No Nordeste

Permanente – banana 2,02% 3,09%

Temporária – abacaxi 4,67% 16,20%

Temporária – cana 0,29% 1,75%

Agropecuária 0,59% 3,06%

Fonte: IBGE – Censo Agropecuário do Brasil 2006.

Os dados da Tabela 3 mostram que, em 2006, a produção de banana em

Sergipe representava 2,02% da produção nacional e 3,09% da produção no Nordeste.

No caso do abacaxi, a produção sergipana respondia por 4,67% da produção no país e

16,20% da produção na região. Tais percentuais eram superiores ao que a agropecuária

sergipana representava no país (0,59%) e no nordeste (3,06%), demonstrando a

importância dessas culturas no estado.

No caso da cana-de-açúcar, no mesmo período, a produção sergipana

correspondia a 0,29% da produção nacional e a 1,75% da produção nordestina. Eram

percentuais inferiores ao que a agropecuária sergipana representava no país (0,59%) e

no nordeste (3,06%). Com o avanço recente dessa cultura no país, nos últimos cinco

anos, será necessário acompanhar a evolução no estado em relação ao que tem

acontecido no país. De todo modo, a regulação do mercado de combustíveis abriu um

mercado promissor para esta cultura.

III.2.1.2 DESTAQUES NO SETOR INDUSTRIAL

Conforme apresentado na Tabela 1, a indústria em Sergipe constitui um

setor relevante, com participação relativa na indústria nacional de 0,73%, em 2007,

superior à participação do estado na economia do país, que atingia 0,66%, no mesmo

período. É importante analisar como a indústria sergipana alcança essa representação, o

que pode ser feito a partir da observação do comportamento das atividades industriais,

em relação ao total do valor produzido na indústria, como mostra o Gráfico 19.

Page 53: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

52

Gráfico 19 - Brasil, Nordeste e Sergipe: Participação das atividades industriais no Valor

Adicionado Bruto da indústria, a preços básicos, 2007. (%)

Fonte: IBGE - Contas Regionais do Brasil 2002-2007. Elaboração própria.

Os dados apresentados no Gráfico 19 revelam que, em Sergipe, a indústria

extrativa mineral e a atividade de eletricidade, gás e água4 são relativamente as mais

importantes, quando se considera o perfil da indústria no nordeste e no país. A atividade

de eletricidade, gás e água participava com 26,4% do total da indústria em Sergipe, em

2007, superando a participação deste setor tanto no nordeste (20,4%) quanto no país

(12,9%). E na atividade extrativa mineral, com participação de 20,3% na indústria

sergipana, a diferença é mais do que o dobro daquilo que se observa na participação

desse segmento na indústria nacional (8,4%) e na indústria nordestina (7,3%).

Esse comportamento denota a importância do setor de energia na

composição da indústria sergipana. No que se refere à atividade de eletricidade, gás e

água, a participação elevada ocorre em função da presença da usina hidrelétrica de

Xingó. Já na indústria extrativa mineral, o destaque fica por conta das atividades da

Petrobras, na exploração de petróleo e gás no estado. Isso se acentuou no período mais

recente, com a retomada dos investimentos de exploração de petróleo por parte da

empresa no estado, viabilizados pelo aumento considerável dos preços internacionais.

4 Esse setor denominado produção e distribuição de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana,

anteriormente era chamado de SIUP, Serviços Industriais de Utilidade Pública.

8,4% 7,3%

20,3%

61,2%

46,6%

31,8%

12,9%

20,4%

26,4%

17,5%

25,7%

21,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Brasil Nordeste Sergipe

Extrativa mineral Transformação Eletricidade, gás e água Construção Civil

Page 54: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

53

III.2.1.2 DESTAQUES NO SETOR SERVIÇOS

No setor serviços, tendo em vista os propósitos do trabalho, um segmento

importante para analisar é o de tecnologia da informação e comunicação. Entre 2003 e

2006, esse segmento apresentou expansão, quando comparado com as demais

atividades, no número de empresas e na quantidade de pessoal ocupado. Em termos do

número de empresas, o segmento chegou a representar 2,5% do total do país, em 2006.

No mesmo período, o segmento chegou a empregar 3,0% do total do país. Contudo, isso

não se refletiu no Valor de Transformação Industrial, onde esse segmento perdeu

participação, atingindo 8,3% do total produzido pela indústria, comércio e serviços no

país, em 2006. Essa perda de participação decorreu, segundo o IBGE (2009) da redução

no ritmo de crescimento do segmento de telecomunicações. O Gráfico 20 traz esses

dados.

Gráfico 20 – Brasil: Participação do segmento de Tecnologia da Informação e da Comunicação no

total da economia, 2006. (%)

Fonte: IBGE (2009). Elaboração própria.

Em 2006, segundo o IBGE (2009), as 65.754 empresas brasileiras do setor

de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) geraram R$ 82,1 bilhões (valor

adicionado e valor da transformação industrial). Trata-se de um setor bastante

concentrado, com 76,1% do valor gerado nas empresas com 250 ou mais pessoas

ocupadas, mas com papel relevante das micro e pequenas empresas na geração de

2,4% 2,6%

8,9%

2,5% 3,0%

8,3%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

Número de empresas Pessoal Ocupado Valor Transformação

Industrial

2003 2006

Page 55: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

54

postos de trabalho. A produtividade (relação entre valor gerado e pessoal ocupado) das

empresas com mais de 250 pessoas era, em 2006, 4,8 vezes maior que a das pequenas.

Em 2006, as atividades do setor TIC estavam concentradas na região

Sudeste, em termos do pessoal ocupado (65,6%) e do valor gerado (64,4%). Em

segundo lugar, aparecia a região Sul. A região Nordeste aparece com 6,2% do pessoal

ocupado e 7,4% do valor gerado, conforme pode ser visto no Gráfico 21.

Gráfico 21 - Brasil e Grandes Regiões: Pessoal ocupado e valor gerado no segmento de Tecnologia

da Informação e da Comunicação, 2006. (%)

Fonte: IBGE (2009). Elaboração própria.

No setor de informática, de acordo com o IBGE (2009), o segmento de

desenvolvimento de softwares sob encomenda concentrou mais de 30% da receita, entre

2003 e 2006, seguido pelo desenvolvimento, edição e licenciamento de softwares

prontos para uso, que tinha participação de 16,7%, em 2006. Entre 2003 e 2006,

observou-se ainda o crescimento de participação em receita do serviço de consultoria

em tecnologia da informação, saindo de 10,4% (2003) para 15,0% (2006).

7% 6%8%

66%

13%10%

7% 7%

64%

12%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Pessoal Ocupado Valor Gerado

Page 56: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

55

III.2.2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E

INOVAÇÃO

A caracterização do ambiente de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I)

em Sergipe é feita em perspectiva comparada com o quadro nacional. Foram

enfatizados os dados referentes à formação de pessoal qualificado no estado, a fim de

verificar a capacidade em formar um importante fator de produção para empresas que

atuam em setores inovadores. Além disso, observa-se a disponibilidade de

pesquisadores no estado, no intuito de investigar o quadro de pessoal apto a coordenar

projetos de pesquisa tecnológica e inovação. As análises foram feitas considerando-se as

áreas do conhecimento, com foco em ciências agrárias, engenharias e ciências exatas e

da terra, que possuem maior interface com as áreas de atuação do Sergipe Parque

Tecnológico.

III.2.2.1 AMBIENTE DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

QUALIFICADOS

O crescimento da oferta de cursos (educação tecnológica, graduação e pós-

graduação) em Sergipe foi significativo no período 2004-2008, seguindo de perto a

tendência nacional, e em alguns casos, superando-a, conforme revelam os dados do

Gráfico 22.

Gráfico 22 - Brasil e Sergipe: Evolução dos cursos, por modalidade, 2004-2008. (%)

Fonte: MEC/INEP/DEED. CAPES. Elaboração própria.

141%

156%

33% 31%33%

138%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

Brasil Sergipe

Cursos de

Educação

Tecnológica

Cursos de

Graduação

Presencial

Programas de Pós-

Graduação

Page 57: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

56

Nos cursos de graduação, houve, entre 2004 e 2008, uma ampliação na

oferta de cursos da ordem de 31%(de 149 para 195 cursos), em Sergipe, bem próximo

da expansão nacional, de 33%. No caso da educação tecnológica, no mesmo período, a

expansão em Sergipe atingiu 156%, superando a taxa de 141% observada no Brasil.

Mas o grande destaque fica por conta da expansão da pós-graduação, que em Sergipe,

no período citado, chegou a 138%(8 para 19), enquanto em nível nacional a expansão

foi de 33%.

Essa expansão de cursos, contudo, precisa ser analisada do ponto de vista do

efeito em relação ao número de alunos matriculados, que representa um dado mais

próximo da disponibilidade de recursos humanos. Os dados estão apresentados no

Gráfico 23.

Gráfico 23 Brasil e Sergipe: Evolução das matrículas, por modalidade de curso, 2004-2008. (%)

Fonte: MEC/INEP/DEED. CAPES. Elaboração própria.

Observa-se que a expansão de matrículas nos cursos de educação

profissional (tecnológica e técnica), de 37%, no período 2004-2008, são as mesmas para

Sergipe e para o Brasil. Mas quando se consideram os cursos de graduação, mesmo

havendo criado proporcionalmente menos cursos que o Brasil, Sergipe atinge, no

período 2004-2008, uma expansão de matrículas de 60%(12.064 para 19.256 matrículas

efetuadas), mais do que o dobro da taxa de 29% verificada para o Brasil. E no caso da

37% 37%29%

60%

29%

140%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

Brasil Sergipe

Cursos de Educação

Profissional

(Tecnológica e

Técnica)

Cursos de Graduação

Presencial

Programas de Pós-

Graduação

Page 58: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

57

pós-graduação stricto sensu a diferença é ainda mais marcante, com expansão de 140%

do número de matriculados, em igual período, mais do que o quadruplo da expansão

brasileira, de 29%.

O processo de expansão da pós-graduação stricto sensu no estado pode ser

melhor caracterizado quando se observa a distribuição dos cursos pelas áreas de

conhecimento. Isso é feito considerando-se o período final, de 2008, para os dados

trabalhados. O Gráfico 24 apresenta esses dados, considerando a forma como se

distribuem os cursos em Sergipe, em comparação com o Brasil.

Gráfico 24 - Brasil e Sergipe: Distribuição dos cursos de pós-graduação stricto sensu, por área do

conhecimento, 2008. (%)

Fonte: CAPES (2011). Elaboração própria.

Os dados mostram que, em 2008, sem considerar o que foi classificado

como outras, a maior parte dos cursos de pós-graduação stricto sensu em Sergipe estava

nas áreas de ciências agrárias (16%) e engenharias (16%). Essa participação superava a

distribuição observada no cenário nacional, onde ciências agrárias participam com 11%,

assim como engenharias. No caso de ciências exatas e da terra, a participação era de

11% em Sergipe, ligeiramente superior à participação de 10% observada no Brasil.

8%11%

10%

17%

11% 11%13%

20%

5%

16%

11% 11%

16%

11%

5%

26%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

Brasil Sergipe

Page 59: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

58

A despeito desse cenário promissor da expansão mais acentuada da pós-

graduação stricto sensu no estado em áreas que podem ter maior interface com as áreas

de atuação do Sergipe Parque Tecnológico, é preciso considerar que a pós-graduação

em Sergipe ainda é composta por cursos novos, em processo de consolidação.

III.2.2.2 AMBIENTE DE PESQUISA

Além da formação de pessoal qualificado, outro ponto importante a abordar

refere-se à disponibilidade de pesquisadores para atuarem em projetos de pesquisa

científica e tecnológica. Nesse sentido, o Gráfico 25 traz dados ilustrativos sobre a

expansão do número de pesquisadores e dos grupos de pesquisa.

Gráfico 25 - Brasil e Sergipe: Crescimento da comunidade de pesquisa, 2004-2008. (%)

Fonte: CNPq, Diretório de Grupos de Pesquisa. Elaboração própria.

Os dados mostram uma expansão significativa da comunidade de

pesquisadores no Brasil, entre 2004 e 2008, refletida não apenas no crescimento do

número de pesquisadores, de 89,6%, mas também dos grupos organizados de pesquisa,

de 50,4%. Tomando como base esses dados, observa-se mais uma vez que Sergipe

supera os dados nacionais, com um crescimento de 109,6%(429 para 899) no número de

pesquisadores e de 90,7%(86 para 164) nos grupos de pesquisa, no mesmo período.

50,4%

90,7%89,6%

109,6%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Brasil Sergipe

Grupos de Pesquisa Pesquisadores

Page 60: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

59

Como anteriormente, buscou-se avaliar o processo de expansão da

comunidade acadêmica de acordo com as áreas de conhecimento, considerando-se o

período final, de 2008, para os dados trabalhados. No Gráfico 26, são apresentados

esses dados para em Sergipe, em comparação com o Brasil.

Gráfico 26 - BR e SE: Distribuição dos Grupos de Pesquisa, por área do conhecimento, 2008. (%)

Fonte: CNPq, Diretório de Grupos de Pesquisa, Censo 2008. Elaboração própria.

A distribuição dos grupos de pesquisa, sem considerar o que foi classificado

como outras, mostra que a maior parte dos grupos de pesquisa em Sergipe, em 2008,

estava na área de Engenharias, com 16%, seguida de Ciências Exatas e da Terra, com

12%. No Brasil, os grupos de pesquisa de Engenharias representam 13% do total,

enquanto os de Ciências Exatas e da Terra respondem por 11%. No caso de Ciências

Agrárias, os grupos de pesquisa em Sergipe correspondem a 10% do total, percentual

equivalente ao que se observa no cenário nacional.

Entretanto, a expansão quantitativa não revela por si só a capacidade de

realização de projetos desses pesquisadores. Nesse sentido, foram observados dados

relativos aos resultados obtidos por tais pesquisadores, refletidos na aprovação de

projetos em nível nacional e na obtenção de bolsas de produtividade junto ao CNPq. Os

dados são apresentados no Gráfico 27.

10%

12%

17%

11%12%

13%

25%

10%

8%

11%12% 12%

16%

31%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Agrárias Biológicas Saúde Exatas e da

Terra

Sociais

Aplicadas

Engenharias Outras

Brasil Sergipe

Page 61: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

60

Gráfico 27 - Brasil e Sergipe: Evolução dos indicadores de pesquisa, 2004-2008. (%)

Fonte: CNPq/AEI. Elaboração própria.

Os dados do Gráfico 27 mostram que, entre 2004 e 2008, houve uma

expansão de 80,3% no financiamento dos projetos de pesquisa no país e um aumento de

39,7% na concessão de bolsas de produtividade. Em Sergipe, os números circulam em

torno do triplo desses valores. Houve, no mesmo período, um aumento de 309,7% na

aprovação de projetos em agências nacionais (CNPq) e um crescimento de 105,13% na

obtenção de bolsas de produtividade.

Mais uma vez é possível qualificar esses dados de desempenho da

comunidade de pesquisa, observando-se os dados de acordo com as áreas de

conhecimento, considerando-se desta vez o ano de 2010, para o qual já existem dados

disponíveis. No Gráfico 28, são apresentados esses dados para em Sergipe, em

comparação com o Brasil.

39,7%

105,3%80,3%

309,7%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

Brasil Sergipe

Bolsas de Pesquisa Projetos

Page 62: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

61

Gráfico 28 - BR e SE: Distribuição de valores de projetos de pesquisa fomentados, 2010. (%)

Fonte: CNPq/AEI. Elaboração própria.

Os dados do Gráfico 28 mostram que os pesquisadores sediados em Sergipe

que mais conseguem captar recursos nacionalmente, via CNPq, estão nas áreas de

Ciências Agrárias, com 37%, Engenharias, com 19%, e Ciências Exatas e da Terra, com

15%. Comparando-se com o cenário nacional, verifica-se que a distribuição equivale ao

que se observa em Sergipe, ou é superada quando comparada aos dados estaduais.

Chama atenção nesse sentido, a efetividade dos pesquisadores da área de Ciências

Agrárias, que respondem por 37% da captação de recursos junto ao CNPq, mesmo

correspondendo a somente 10% dos grupos de pesquisa no estado.

Deve-se ressaltar, portanto, que existem perspectivas promissoras para

interação do Sergipe Parque Tecnológico com os pesquisadores das áreas de Ciências

Agrárias, Engenharias, e Ciências Exatas e da Terra. Nessas áreas estão não apenas o

maior número de pesquisadores, mas também os resultados mais efetivos em termos de

captação de recursos por meio de projetos.

17%

20%

12%

16%

4%

16% 15%

37%

2%

4%

15%

1%

19%

23%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Agrárias Biológicas Saúde Exatas e da

Terra

Sociais

Aplicadas

Engenharias Outras

Brasil Sergipe

Page 63: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

62

III.3 DIMENSIONAMENTO DAS OPERAÇÕES

O valor total dos investimentos do Sergipe Parque Tecnológico está orçado

em R$ 70.321.000,00, distribuídos entre investimentos privados, investimentos públicos

resultantes da parceria MCT/Governo de Sergipe, e o investimento do Centro Avançado

de Biotecnologia, de responsabilidade da UFS.

Gráfico 29 - Sergipe Parque Tecnológico – Composição dos Investimentos (%)

Do total dos investimentos públicos projetados para o Sergipe Parque

Tecnológico, já estão disponíveis R$ 32.836.000,00, cerca de 47% do total de

investimentos, e 66% dos investimentos públicos previstos.

Considerou-se como horizonte de maturação dos investimentos do Sergipe

Parque Tecnológico, o período 2011-2015. Este período de 04 anos decorre

principalmente da consideração para a realização dos investimentos privados (29,19%

do total de investimentos), que decorrerão, fundamentalmente, da finalização das obras

de infra-estrutura, do início das operações das empresas no prédio principal, e o

conseqüente plano de promoção e captação de novos empreendimentos para o parque.

Para a estimativa do valor dos investimentos privados (16 lotes

empresariais), considerou-se os parâmetros do CUB m2 (R$ 1.115,18, referência

Mar/2011), fornecido pelo Sindicato da Construção Civil de Sergipe - SINDUSCON-

SE, e dos valores de R$11,43 e R$ 57,00, fornecidos pela Companhia Estadual de

67,8%3,0%

29,2%

MCT/GOVERNO-SE

UFS

INVESTIMENTO PRIVADO

Page 64: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

63

Habitação e Obras Públicas de Sergipe – CEHOP, para os itens paisagismo e

pavimentação, respectivamente.

A evolução dos investimentos do Sergipe Parque Tecnológico está

apresentada no Gráfico 30 a seguir:

Gráfico 30 - Sergipe Parque Tecnológico – Evolução dos Investimentos 2011-2015

A distribuição dos investimentos entre as diversas intervenções estão

apresentadas na Tabela 4 a seguir:

13,1

21,5

7,7

4,9

0,3

0,3

1,7

1,3

3,8

6,4

9

0

5

10

15

20

25

30

2011 2012 2013 2014 2015

MCT/Governo-SE UFS Investimento Privado

Mil

hões

de

R$

13,3%

9,3 Milhões

19,2%

13,4 Milhões

34,9%

24,5 Milhões

16,5%

11,5 Milhões

16,2%

11,3 Milhões

Page 65: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

64

Tabela 4 – Evolução dos Investimentos 2011 -2015

DESCRIÇÃO / ANO 2011 2012 2013 2014 2015 TOTAL %

ITEM TIPO DO INVESTIMENTO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL GERAL GERAL

1.0 OBRAS COM A INFRAESTRUTURA DO

PARQUE 6.090.000,00 8.710.000,00 2.170.000,00 0,00 0,00 16.970.000,00 24,13%

1.1 Terraplenagem (ver nota) 1.140.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.140.000,00 1,62%

1.2

Sistema Viário, Rede de Água e Esgoto, Drenagem,

Estação de Tratamento de Esgoto – E.T.E, Rede

Elétrica de Distribuição e Iluminação, Pavimentação,

Sistema de Irrigação, Rede de Subterrânea de Gás,

Subestação de Energia III e Sinalização.

3.750.000,00 3.750.000,00 0,00 0,00 0,00 7.500.000,00 10,67%

1.3

Subestação Principal, Automação e Urbanismo e

Paisagismo na Área de entorno ao Parque, Controle

de Acesso e Segurança do Parque

1.200.000,00 3.800.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000.000,00 7,11%

1.4 Sistema de Segurança, Paisagismo e Urbanismo 0,00 1.160.000,00 2.170.000,00 0,00 0,00 3.330.000,00 4,74%

2.0 OBRAS DOS EMPREENDIMENTOS 6.707.000,00 9.380.000,00 7.250.000,00 9.050.000,00 6.270.000,00 38.657.000,00 54,97%

2.1 Prédio Principal -06 blocos (recursos assegurados) 3.580.000,00 3.580.000,00 0,00 0,00 0,00 7.160.000,00 10,18%

2.2 CVT ((recursos assegurados) 333.000,00 1.000.000,00 0,00 0,00 0,00 1.333.000,00 1,90%

2.3 Prédio Principal – Construção de 2 Blocos 0,00 0,00 1.550.000,00 1.550.000,00 0,00 3.100.000,00 4,41%

2.4 Prédio Principal – Obras Complementares (ver nota) 0,00 490.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 0,00 6.490.000,00 9,23%

2.5 Biofábrica de Mudas de Abacaxi e Banana 1.130.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.130.000,00 1,61%

2.6 Ampliação da Biofábrica de Mudas – Cana de açúcar 140.000,00 300.000,00 0,00 0,00 0,00 440.000,00 0,63%

2.7 Laboratório de Apoio Tecnológico 484.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 484.000,00 0,69%

2.8 Laboratório de Controle da Qualidade 80.000,00 210.000,00 0,00 0,00 0,00 290.000,00 0,41%

2.9 Incubadoras de Base Tecnológica/Núcleo de Energias

renováveis (ver nota) 420.000,00 1.260.000,00 0,00 0,00 0,00 1.680.000,00 2,39%

2.10 Biofabrica de Inimigos Naturais 170.000,00 520.000,00 0,00 0,00 0,00 690.000,00 0,98%

2.11 Centro Avançado de Biotecnologia (UFS) 370.000,00 1.120.000,00 0,00 0,00 0,00 1.490.000,00 2,12%

2.12

Obra nos 16 Lotes Vagos ( 25.300 m² de área total =

12.650 m² de área construída x R$ 1.115,18=R$

14.107.000,00) PAISAGISMO= 10.000 m² x

11,43=R$ 114.300,00 + PAVIMENTAÇÃO= 2.650 x

57,00=R$ 151.050,00

0,00 900.000,00 2.700.000,00 4.500.000,00 6.270.000,00 14.370.000,00 20,43%

3.0 EQUIPAMENTOS 674.000,00 6.460.000,00 2.168.000,00 2.317.000,00 3.075.000,00 14.694.000,00 20,90%

3.1 Prédio Principal -06 blocos 0,00 810.000,00 810.000,00 0,00 0,00 1.620.000,00 2,30%

3.2 CVT ((recursos assegurados) 0,00 270.000,00 200.000,00 0,00 0,00 470.000,00 0,67%

3.3 Prédio Principal – Construção de 2 Blocos 0,00 0,00 0,00 387.000,00 388.000,00 775.000,00 1,10%

3.4 Biofábrica de Mudas de Abacaxi e Banana 472.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 472.000,00 0,67%

3.5 Ampliação da Biofábrica de Mudas – Cana de açúcar 0,00 141.000,00 0,00 0,00 0,00 141.000,00 0,20%

3.6 Laboratório de Apoio Tecnológico 202.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 202.000,00 0,29%

3.7 Laboratório de Controle da Qualidade 0,00 136.000,00 0,00 0,00 0,00 136.000,00 0,19%

3.8 Incubadoras de Base Tecnológica 0,00 319.000,00 0,00 0,00 0,00 319.000,00 0,45%

3.9 Núcleo de Energias Renováveis 0,00 3.387.000,00 0,00 0,00 0,00 3.387.000,00 4,82%

3.10 Unidade de Produção de Inimigos Naturais 0,00 402.000,00 0,00 0,00 0,00 402.000,00 0,57%

3.11 Centro Avançado de Biotecnologia (UFS) 0,00 610.000,00 0,00 0,00 0,00 610.000,00 0,87%

3.12 Equipamentos para os empreendimentos nos 16 lotes. 0,00 385.000,00 1.158.000,00 1.930.000,00 2.687.000,00 6.160.000,00 8,76%

TOTAL GERAL 13.471.000,00 24.550.000,00 11.588.000,00 11.367.000,00 9.345.000,00 70.321.000,00 100,00%

Page 66: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

65

III.4 ANÁLISE DE VIABILIDADE

A análise de viabilidade do Sergipe Parque Tecnológico considera o parque

como um empreendimento homogêneo, ou seja, a estimativa do fluxo de caixa do

parque é dada como o somatório das unidades de receitas e despesas, descritas a seguir:

a) SERGIPETEC;

b) Centro de Vocação Tecnológica – CVT;

c) 113 empresas situadas no prédio principal;

d) 16 empresas situadas nos lotes empresariais;

e) 03 Biofábricas: mudas de abacaxizeiro e bananeira, mudas de cana de

açúcar, e de inimigos naturais;

f) 02 laboratórios: apoio tecnológico e controle de qualidade;

g) 10 empresas alocadas na incubadora de base tecnológica;

h) 05 laboratórios do Núcleo de Energias Renováveis.

Das empresas/instituições alocadas no Sergipe Parque Tecnológico (ver

mapa de alocação de empresas) não estão sendo considerados como unidades de

receitas/despesas, o Centro Avançado de Biotecnologia, pertencente à Universidade

Federal de Sergipe - UFS, e a Fundação de Apoio a Pesquisa e Tecnologia de Sergipe –

FAPITEC/SE, pelo fato de seus custos (pessoal e operacional) já estarem inseridos nos

orçamentos das referidas instituições públicas.

III.4.1 ESTIMATIVA DAS DESPESAS

As despesas do Sergipe Parque Tecnológico estão agregadas em 3 grandes

grupos: i) Pessoal; ii) Operacional e iii) Tributária. As despesas com pessoal estão

estimadas com base no padrão das empresas existentes no parque atual, em R$

64.542,00 (salário+encargos) funcionário/ano. O total de funcionários foi estimado

considerando uma área em torno de 9m2 por funcionários nos prédios, e de 15m

2 nas

empresas dos lotes empresariais. A estimativa de pessoal nas respectivas unidades do

parque estão apresentados na Tabela 5 a seguir:

Page 67: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

66

Tabela 5 - Estimativa de Pessoal5

ESTIMATIVA DE PESSOAL QTD ESTIMADA %

ITEM ÁREA DO SERGIPETEC DE PESSOAL GERAL

1.0 PRÉDIO CENTRAL 431 31,46%

1.1 Bloco 01 - CVT 5 0,36%

1.2 Bloco 02 - Empresarial (18) 63 4,60%

1.3 Bloco 03 – Sergipetec 30 2,19%

1.4 Bloco 04 - Incubadas (24) 84 6,13%

1.5 Bloco 05 - Empresarial (18) 63 4,60%

1.6 Bloco 06 - Incubadas (08) 28 2,04%

1.7 Bloco 07 - Empresarial (18) 63 4,60%

1.8 Bloco 08 - Empresarial (18) 63 4,60%

1.9 Bloco 09 - Empresarial (09) 32 2,34%

2.0 BIOFÁBRICAS 47 3,43%

2.1 Abacaxi e Banana 24 1,75%

2.2 Cana de Açúcar 13 0,95%

2.3 Inimigos Naturais 10 0,73%

3.0 LABORATÓRIOS 8 0,58%

3.1 Controle de Qualidade 4 0,29%

3.2 Apoio Tecnológico 4 0,29%

4.0 LOTES EMPRESARIAIS 843 61,53%

4.1 07 Lotes de 1.000m² 233 17,01%

4.2 01 Lote de 1.902m² 63 4,60%

4.3 03 Lotes de 2.300m² 230 16,79%

4.4 01 Lote de 2.550m² 85 6,20%

4.5 01 Lotes de 2.777m² 93 6,79%

4.6 03 Lotes de 1.385 m² 139 10,15%

5.0 OUTROS ESPAÇOS 41 2,99%

5.1 Incubadoras de Base Tecnológica 35 2,55%

5.2 Núcleo de Energias Renováveis 6 0,44%

TOTAL GERAL 1.370 100,00%

As despesas operacionais (energia, telefonia e água) consideraram o padrão

do parque atual, de R$27,25 por m2. Já em relação às despesas tributárias, estabeleceu-

se 03 faixas de tributação:

a) 11%8 (8,5%+ ISS de 2,5% para o município de São Cristóvão) para as

empresas incubadas;

b) 18,83% (16,33%+ISS de 2,5% para o município de São Cristóvão);

c) 27,5% (ICMS) para as biofábricas e empresas dos lotes acima de

2.000m2.

Os dados das despesas no ano de 2012 representam 1/3 das despesas anuais

do referido ano. Esta consideração deu-se em virtude da previsão de entrega das obras

do parque (prédios) para o mês de agosto.

5 Para os itens 1.0 e 5.0 usou-se uma estimativa de 1 pessoa para cada 9m², já no item 4.0 foi estimado 1

pessoa para cada 15m². Importante destacar que a área construída do lote é de 50% da área total.

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67

III.4.2 ESTIMATIVA DAS RECEITAS

Em relação às estimativas de receitas do Sergipe Parque Tecnológico, há

duas diferenças fundamentais em relação as despesas: a primeira, é a redução das

unidades de receitas em comparação às unidades de despesa. Esta diferença decorre da

não previsão da geração de receitas para os laboratórios de controle de qualidade e

apoio tecnológico, que atenderão as biofábricas instaladas no parque, e dos 05

laboratórios do núcleo de energias renováveis, que estarão diretamente vinculados a

Universidade Federal de Sergipe - UFS (Laboratórios de Eficiência Energética e

Energia Eólica, e Bioenergia), Universidade Tiradentes - UNIT (Laboratórios de

Energia Solar e Biomassa), e EMBRAPA (Laboratório de Planejamento Energético e

Seqüestro de Carbono).

Outra diferença fundamental é a consideração das receitas nos lotes

empresariais, considerada como ocorrendo no ano subseqüente ao investimento nos

referidos lotes, preservando assim o hiato existente entre execução do investimento e

início da produção.

Para as empresas(prédio central e lotes empresariais), excluindo as

incubadas, estima-se uma receita média anual de R$96.300,00 por funcionário. Este

valor refere-se a 90% do valor médio de receita por funcionário do parque atual,

observada nos anos 2009 e 2010. Para as empresas incubadas, arbitrou-se uma receita

de 70% da observada nas demais empresas.

Em relação as biofábricas, as informações fornecidas pelo SERGIPETEC

apontam para o seguinte cenário:

a) Para a biofábrica de mudas de abacaxizeiro e bananeira: preço unitário

estimado de R$ 1,1 para mudas de abacaxizeiro e R$ 2,0 para as mudas

de bananeira. Projeção de produção, em 2011, de 400.000 mudas de

abacaxizeiro e 100.000 de bananeira, em 2012, 435.000 mudas de

abacaxizeiro e 120.000 mudas de bananeira, em 2013, 675.000 mudas de

Page 69: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

68

abacaxizeiro e 180.000 mudas de bananeira, e em 2014, 1,8 milhão de

mudas de abacaxizeiro e 200.000 de bananeira;

b) Para a biofábrica de mudas de cana de açúcar: Preço unitário de R$ 0,6.

Produção em 2013 de 600.000 mudas, 2,4 milhão em 2014, 9 milhões em

2015, 10,2 milhões em 2016 e 12 milhões de mudas em 2017.

Do mesmo modo que nas empresas do prédio central, para as Biofábricas,

optou-se por considerar o percentual de 90% da capacidade produção na estimativa das

receitas.

As receitas do SERGIPETEC e do Centro de Vocação Tecnológica - CVT

foram consideradas como base nas receitas obtidas em 2010. Optou-se por manter este

padrão de receitas no horizonte de análise.

III.4.3 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS

A análise de viabilidade econômico e financeira do Sergipe Parque

Tecnológico considera como horizonte de análise um período de 20 anos (2011-2030) e

uma taxa de desconto de 15% a.a. A taxa de desconto utilizada é superior a

normalmente utilizada em projetos sociais (12%), o que confere ao estudo de

viabilidade do parque uma lógica empresarial de investimento.

Os parâmetros de viabilidade estimados considerarão: Somatório do Fluxo

de Caixa, Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno, PayBack e Ponto de

Equilíbrio. A evolução dos valores receitas e despesas obedecem à projeção dos

investimentos exposto na Tabela 4. A Tabela 6 apresenta detalhadamente o fluxo de

receitas e despesas estimado.

Page 70: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

69

Tabela 6 - Estudo de Viabilidade

ESTUDO DE

VIABILIDADE

ECONÔMICA 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

ITEM DESCRIÇÃO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

1 INVESTIMENTO 13.471.000,00 24.550.000,00 11.588.000,00 11.367.000,00 9.345.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1.1 MCT / Governo-SE 13.101.000,00 21.535.000,00 7.730.000,00 4.937.000,00 388.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1.2 Universidade Federal

de Sergipe 370.000,00 1.730.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1.3 Investimento Privado 0,00 1.285.000,00 3.858.000,00 6.430.000,00 8.957.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2 DESPESAS 1.707.408,00 7.015.413,66 24.299.301,26 49.058.571,34 83.102.822,09 120.353.294,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73 120.620.594,73

2.1 Pessoal 1.549.008,00 5.348.260,16 18.426.084,78 36.438.669,52 60.652.989,08 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68

2.1.1 Prédio Central 0,00 1.733.908,16 8.824.527,00 16.612.583,77 23.786.023,36 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68

2.1.2 Biofábricas 1.549.008,00 2.560.166,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00

2.1.3 Laboratórios 0,00 172.112,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00

2.1.4 Lotes Empresariais 0,00 0,00 3.405.525,78 13.630.053,75 30.670.933,71 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00

2.1.5

Outros Espaços

(Incubadora de Base

Tecnológica e

Núcleo de Energias

Renováveis)

0,00 882.074,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00

2.2 Operacional 0,00 358.746,88 1.530.496,46 2.716.343,76 4.484.805,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00

2.2.1 Empresas Prédio

Central 0,00 67.261,74 342.320,92 644.435,10 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00

2.2.2 CVT 0,00 11.251,05 57.260,95 107.796,42 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00

2.2.3 SERGIPETEC 0,00 11.251,05 57.260,95 107.796,42 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00

2.2.3 Lotes Empresariais 0,00 155.101,69 620.768,87 1.396.880,83 2.478.006,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00

2.2.4 Biofábricas 0,00 47.484,92 266.505,00 266.505,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00

2.2.4.1

Mudas de

Abacaxizeiro e

Bananeira

0,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00

2.2.4.2 Mudas de Cana de

Açúcar 0,00 16.940,96 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00

2.2.4.3 Inimigos Naturais 0,00 30.543,96 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00

2.2.5 Laboratórios 0,00 45.785,12 88.279,77 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00

2.2.5.1 Controle de

Qualidade 0,00 3.275,12 45.769,77 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00

2.2.5.2 Apoio Tecnológico 0,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00

2.2.6 Incubadoras 0,00 20.611,31 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00

2.3 Tributária 158.400,00 1.308.406,62 4.342.720,02 9.903.558,06 17.965.028,01 25.957.754,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05 26.225.054,05

2.3.1 Incubadoras 0,00 60.586,94 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00

2.3.2 Empresas 0,00 1.069.990,92 2.528.526,04 4.130.523,62 5.606.094,90 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40

2.3.3 Biofábricas 158.400,00 177.828,75 421.368,75 1.064.250,00 2.123.550,00 2.301.750,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00 2.569.050,00

2.3.4 Lotes abaixo de

2.000m² 0,00 0,00 428.169,68 1.713.678,33 3.856.192,74 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65

2.3.5 Lotes acima de

2.000m² 0,00 0,00 676.290,56 2.706.741,11 6.090.825,37 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00

3.0 RECEITAS 576.000,00 17.165.969,07 35.087.582,94 63.537.145,90 102.814.552,72 139.666.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00 140.638.700,00

3.1 SERGIPETEC 0,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00

3.2 Centro de Vocação

Tecnológico (CVT) 0,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00

3.3 Empresas Prédio

Central 0,00 5.682.373,47 13.428.178,64 21.935.866,28 29.772.145,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00

3.4

Empresas

Incubadas Prédio

Central

0,00 1.568.655,21 3.706.933,82 6.055.534,92 8.218.789,32 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00

3.5 Biofábricas 576.000,00 646.650,00 1.532.250,00 3.870.000,00 7.722.000,00 8.370.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00 9.342.000,00

3.4.1

Mudas de

Abacaxizeiro e

Bananeira

576.000,00 646.650,00 992.250,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00 2.142.000,00

3.4.2 Mudas de Cana de

Açúcar 0,00 0,00 324.000,00 1.296.000,00 4.860.000,00 5.508.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00 6.480.000,00

3.4.3 Inimigos Naturais 0,00 0,00 216.000,00 432.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00

3.5 Incubadora de Base

Tecnológica 0,00 550.790,40 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00

3.6 Lotes Empresariais 0,00 0,00 5.081.220,48 20.336.744,70 45.762.618,40 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00

TOTAL GERAL -14.602.408,00 -14.399.444,59 -799.718,32 3.111.574,56 10.366.730,63 19.313.405,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27 20.018.105,27

Page 71: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

70

III.4.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os dados de viabilidade econômica do Sergipe Parque Tecnológico estão

apresentados no Quadro 6 a seguir:

Quadro 6 - Sergipe Parque Tecnológico – Indicadores de Viabilidade Econômica

INDICADOR DE VIABILIDADE VALOR

Fluxo de Caixa (somatório 2011-2020) R$283.243.613,33

Valor Presente Líquido R$ 46.819.983,25

Taxa Interna de Retorno (TIR) 31,2%

Payback 10 anos

Ponto Médio de Equilíbrio (2012-2020) 64,3%

Os dados apresentados no quadro acima demonstram que o projeto, do

ponto de vista financeiro, apresenta desempenho bastante satisfatório considerando o

valor do fluxo de caixa acumulado no período.

Do ponto de vista econômico, a análise considera o desempenho financeiro

do Sergipe Parque Tecnológico, com o custo de oportunidade do investimento no

parque, dado pela taxa de desconto utilizada(15%), durante o período de análise 2011-

2020. Neste sentido, os indicadores de VPL e da Taxa Interna de Retorno, demonstram

a superioridade do desempenho econômico dos negócios gerados no Sergipe Parque

Tecnológico em relação a outras oportunidades de investimento na economia.

Os indicadores de PayBack e do Ponto Médio de Equilíbrio(relação entre

receitas e custos fixos) podem ser considerados como indicadores de risco do

investimento no Sergipe Parque Tecnológico. O tempo de recuperação do

investimento(PayBack) de 10 anos, pode ser considerado como normal para a

magnitude do investimento. O mesmo pode-se afirmar em relação ao ponto médio de

equilíbrio(64,3%), que reflete o percentual de receitas necessários para cobrir os custos

fixos.

Os indicadores de viabilidade apresentados anteriormente referem-se a um

cenário considerado como base. Com o intuito de avaliar a sensibilidade do

Page 72: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

71

investimento a um cenário diferente (pior) em relação à base, optou-se por realizar

análise de sensibilidade considerando os seguintes parâmetros:

a) Aumento da taxa de desconto de 15% para 20%, considerando uma piora

futura da inflação e conseqüente elevação nas taxas de juros e;

b) Redução de 20% e 25% no volume de vendas e do preço dos produtos,

respectivamente, das biofábricas instaladas no parque.

Quadro 7 - Sergipe Parque Tecnológico – Análise de Sensibilidade

INDICADOR DE VIABILIDADE VALOR

(cenário base)

VALOR

(análise de sensibilidade)

Fluxo de Caixa (somatório 2011-2020) R$ 283.243.613,33 R$ 238.727.192,33

Valor Presente Líquido R$ 46.819.983,25 R$ 16.139.013.23

Taxa Interna de Retorno (TIR) 31,2% 27,6%

PayBack 10 anos 11 anos

Ponto Médio de Equilíbrio (2012-2020) 64,3%% 66,0%

A análise dos indicadores de viabilidade no cenário descrito na análise de

sensibilidade, apesar da piora esperada, ainda demonstram a superioridade econômica

dos negócios do parque a outras oportunidades de investimento na economia.

A Tabela 7 a seguir apresenta o fluxo de caixa estimado do Sergipe Parque

Tecnológico no cenário da análise de sensibilidade.

Page 73: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

72

Tabela 7 - Estudo de Sensibilidade

ESTUDO DE VIABILIDADE

ECONÔMICA 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

ITEM DESCRIÇÃO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

1 INVESTIMENTO 13.471.000,00 24.550.000,00 11.588.000,00 11.367.000,00 9.345.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1.1 MCT / Governo-SE 13.101.000,00 21.535.000,00 7.730.000,00 4.937.000,00 388.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1.2 Universidade Federal

de Sergipe 370.000,00 1.730.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1.3 Investimento Privado 0,00 1.285.000,00 3.858.000,00 6.430.000,00 8.957.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2 DESPESAS 1.644.048,00 6.944.282,16 24.130.753,76 48.632.871,34 82.253.402,09 119.432.594,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73 119.592.974,73

2.1 Pessoal 1.549.008,00 5.348.260,16 18.426.084,78 36.438.669,52 60.652.989,08 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68 84.954.723,68

2.1.1 Prédio Central 0,00 1.733.908,16 8.824.527,00 16.612.583,77 23.786.023,36 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68 24.349.785,68

2.1.2 Biofábricas 1.549.008,00 2.560.166,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00 3.033.474,00

2.1.3 Laboratórios 0,00 172.112,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00 516.336,00

2.1.4 Lotes Empresariais 0,00 0,00 3.405.525,78 13.630.053,75 30.670.933,71 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00 54.408.906,00

2.1.5

Outros Espaços

(Incubadora de Base

Tecnológica e Núcleo

de Energias

Renováveis)

0,00 882.074,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00 2.646.222,00

2.2 Operacional 0,00 358.746,88 1.530.496,46 2.716.343,76 4.484.805,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00 9.440.817,00

2.2.1 Empresas Prédio

Central 0,00 67.261,74 342.320,92 644.435,10 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00 1.079.100,00

2.2.2 CVT 0,00 11.251,05 57.260,95 107.796,42 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00

2.2.3 SERGIPETEC 0,00 11.251,05 57.260,95 107.796,42 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00 180.504,00

2.2.3 Lotes Empresariais 0,00 155.101,69 620.768,87 1.396.880,83 2.478.006,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00 7.434.018,00

2.2.4 Biofábricas 0,00 47.484,92 266.505,00 266.505,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00 373.761,00

2.2.4.1

Mudas de

Abacaxizeiro e

Bananeira

0,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00 107.256,00

2.2.4.2 Mudas de Cana de

Açúcar 0,00 16.940,96 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00 70.305,00

2.2.4.3 Inimigos Naturais 0,00 30.543,96 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00 196.200,00

2.2.5 Laboratórios 0,00 45.785,12 88.279,77 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00 94.830,00

2.2.5.1 Controle de Qualidade 0,00 3.275,12 45.769,77 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00 52.320,00

2.2.5.2 Apoio Tecnológico 0,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00 42.510,00

2.2.6 Incubadoras 0,00 20.611,31 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00 98.100,00

2.3 Tributária 95.040,00 1.237.275,12 4.174.172,52 9.477.858,06 17.115.608,01 25.037.054,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05 25.197.434,05

2.3.1 Incubadoras 0,00 60.586,94 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00 288.365,00

2.3.2 Empresas 0,00 1.069.990,92 2.528.526,04 4.130.523,62 5.606.094,90 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40 5.722.060,40

2.3.3 Biofábricas 95.040,00 106.697,25 252.821,25 638.550,00 1.274.130,00 1.381.050,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00 1.541.430,00

2.3.4 Lotes abaixo de

2.000m² 0,00 0,00 428.169,68 1.713.678,33 3.856.192,74 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65 6.840.718,65

2.3.5 Lotes acima de

2.000m² 0,00 0,00 676.290,56 2.706.741,11 6.090.825,37 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00 10.804.860,00

3.0 RECEITAS 345.600,00 16.907.309,07 34.474.682,94 61.989.145,90 99.725.752,72 136.318.700,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00 136.901.900,00

3.1 SERGIPETEC 0,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00 8.500.000,00

3.2 Centro de Vocação

Tecnológico (CVT) 0,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00 217.500,00

3.3 Empresas Prédio

Central 0,00 5.682.373,47 13.428.178,64 21.935.866,28 29.772.145,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00 30.388.000,00

3.4 Empresas Incubadas

Prédio Central 0,00 1.568.655,21 3.706.933,82 6.055.534,92 8.218.789,32 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00 8.388.800,00

3.5 Biofábricas 345.600,00 387.990,00 919.350,00 2.322.000,00 4.633.200,00 5.022.000,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00 5.605.200,00

3.4.1

Mudas de

Abacaxizeiro e

Bananeira

345.600,00 387.990,00 595.350,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00 1.285.200,00

3.4.2 Mudas de Cana de

Açúcar 0,00 0,00 194.400,00 777.600,00 2.916.000,00 3.304.800,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00 3.888.000,00

3.4.3 Inimigos Naturais 0,00 0,00 129.600,00 259.200,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00 432.000,00

3.5 Incubadora de Base

Tecnológica 0,00 550.790,40 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00 2.621.500,00

3.6 Lotes Empresariais 0,00 0,00 5.081.220,48 20.336.744,70 45.762.618,40 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00 81.180.900,00

TOTAL GERAL -14.769.448,00 -14.586.973,09 -1.244.070,82 1.989.274,56 8.127.350,63 16.886.105,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27 17.308.925,27

Page 74: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

73

IV. MODELO DE GESTÃO

A gestão do Sergipe Parque Tecnológico será feita pelo SERGIPETEC,

Organização Social responsável pela implantação e viabilização do parque, conforme

definido no Contrato de Gestão 01/2009, realizado entre a OS e a Secretaria de Estado

do Desenvolvimento Econômico, e da Ciência e Tecnologia – SEDETEC, com a

interveniência da Secretaria de Estado da Fazenda - SEFAZ, Secretaria de Estado da

Infra-Estrutura - SEINFRA, Secretaria de Estado da Administração – SEAD, e da

Companhia Industrial de Recursos Minerais de Sergipe – CODISE.

Contando atualmente com 92 funcionários (20 na área administrativa e

gestão), a OS SERGIPETEC está divida em 3 diretorias (ver organograma a seguir),

sendo de responsabilidade da diretoria de tecnologia a condução dos negócios/projetos

nas áreas afins ao parque.

Figura 9 - Organograma do Sergipe Parque Tecnológico

Page 75: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

74

Além da responsabilidade da execução das obras do Sergipe Parque

Tecnológico, caberá ao SERGIPETEC:

a) A aprovação dos projetos das empresas que se instalarão no parque,

obedecendo aos critérios estabelecidos no Plano Diretor (em anexo);

b) Seleção dos empreendimentos através da análise de estudo de viabilidade

técnico-econômica;

c) Estruturação e execução do Plano de Marketing do parque e;

d) Execução e gestão dos serviços comuns ao parque: limpeza, manutenção,

paisagismo e segurança.

IV.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

O estudo de sustentabilidade financeira do Sergipe Parque Tecnológico

considera a estimativa das receitas e despesas necessárias a execução dos serviços

comuns ao parque; a manutenção da estrutura técnica de análise e seleção de projetos

dos empreendimentos; e da gestão comercial e de marketing do parque (consideradas no

estudo como despesas operacionais).

Outro aspecto importante no estudo de sustentabilidade financeira é a

consideração dos recursos necessários a reposição da depreciação dos investimentos em

infra-estrutura no Sergipe Parque Tecnológico.

As receitas e despesas serão apropriadas pelo SERGIPETEC, responsável

pela gestão e manutenção do parque. Diferentemente do apresentado no Estudo de

Viabilidade Econômica (Item III.4), está incluída no computo das receitas e despesas da

análise de sustentabilidade financeira, a Fundação de Apoio a Pesquisa e Inovação

Tecnológica – FAPITEC/SE.

As estimativas de despesas consideram:

a) Despesas de pessoal (limpeza) prédio principal;

b) Despesas de pessoal infra-estrutura externa (urbanismo e paisagismo);

c) Manutenção das subestações elétrica e de energia solar;

Page 76: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

75

d) Manutenção da Estação de Tratamento de Esgoto;

e) Manutenção e Operação do Sistema de Segurança;

f) Despesas de telefonia (banda larga);

g) Manutenção elevadores, rede elétrica, hidráulica e ar condicionado;

h) Materiais diversos;

i) Depreciação: Estimativa de 2% a. a do valor dos investimentos realizados

em infra-estrutura (Fundo de Manutenção, a partir do ano 2016);

Em relação às receitas, considerou-se:

a) Cobrança de aluguel dos empreendimentos por área ocupada (R$ 15,80

mês p m2

p empreendimentos do prédio principal, exceto para as

empresas incubadas, que terão cobrança de R$ 9,00 mês p m2, e R$ 1,25

mês p m2 p lotes empresariais;

b) Receita estimada do aluguel do restaurante (R$ 2.000,00 mensais)

Os resultados apresentados no estudo de sustentabilidade financeira,

considerando os parâmetros apresentados anteriormente, apresentam déficit de R$

5.188.417,34.

Considerando que o déficit apresentado acima não deverá ser coberto por

fontes de financiamento público, estimou-se valores alternativos de cobrança (R$ 21,00;

R$ 24,00; e R$ 30,00 mensais p m2) para as empresas do prédio principal, mantendo os

demais parâmetros de R$ 1,25 mensal p m2 para os lotes empresariais, R$ 9,00 mensal p

m2 para as empresas incubadas, e de R$ 2.000 mensal de aluguel do restaurante.

Os resultados da sustentabilidade financeira dos parâmetros descritos acima

podem ser observados na tabela 8 e no Gráfico 31, a seguir. Em resumo, somente com

tarifa a partir de R$ 30,00 é possível adquirir sustentabilidade financeira no horizonte de

análise.

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76

Gráfico 31 - Sergipe Parque Tecnológico - Sustentabilidade Financeira

-1.200.000

-1.000.000

-800.000

-600.000

-400.000

-200.000

0

200.000

400.000

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Saldo c/ Fundo de Manutenção com R$ 15,80 (3-2)

Saldo c/ Fundo de Manutenção com R$ 21,00 (4-2)

Saldo c/ Fundo de Manutenção com R$ 24,00 (5-2)

Saldo c/ Fundo de Manutenção com R$ 30,00 (6-2)

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77

Tabela 8 - Sergipe Parque Tecnológico - Sustentabilidade Financeira

DESCRIÇÃO / ANO 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 TOTAL

ITEM TIPO DO

INVESTIMENTO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL GERAL

1 Investimentos

infraestrutura 16.087.000,00 23.337.000,00 32.387.000,00 38.657.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -

2

Despesas de

manutenção (1% do

item 1 em 2015)

0,00 0,00 0,00 0,00 386.570,00 386.570,00 386.570,00 386.570,00 386.570,00 386.570,00 2.319.420,00

3

Saldo

Sustentabilidade

Financeira R$ 15,80

-142.138,48 -432.426,72 -481.156,03 -548.794,20 -524.066,70 -551.470,04 -580.243,54 -610.455,71 -642.178,50 -675.487,42 -5.188.417,34

4

Saldo

Sustentabilidade

Financeira R$ 21,00

-89.595,67 -242.709,20 -243.947,33 -239.103,00 -206.793,90 -218.333,60 -230.450,27 -243.172,79 -256.531,43 -270.557,00 -2.241.194,19

5

Saldo

Sustentabilidade

Financeira R$ 24,00

-59.282,50 -133.256,79 -107.096,17 -60.435,00 -23.751,90 -26.139,49 -28.646,47 -31.278,79 -34.042,73 -36.943,87 -540.873,72

6

Saldo

Sustentabilidade

Financeira R$ 30,00

1.343,82 85.648,04 166.606,17 296.901,00 342.332,10 358.248,71 374.961,14 392.509,20 410.934,66 430.282,39 2.859.767,23

7

Saldo c/ Fundo de

Manutenção com R$

15,80 (3-2)

-142.138,48 -432.426,72 -481.156,03 -548.794,20 -910.636,70 -938.040,04 -966.813,54 -997.025,71 -1.028.748,50 -1.062.057,42 -7.507.837,34

8

Saldo c/ Fundo de

Manutenção com R$

21,00 (4-2)

-89.595,67 -242.709,20 -243.947,33 -239.103,00 -593.363,90 -604.903,60 -617.020,27 -629.742,79 -643.101,43 -657.127,00 -4.560.614,19

9

Saldo c/ Fundo de

Manutenção com R$

24,00 (5-2)

-59.282,50 -133.256,79 -107.096,17 -60.435,00 -410.321,90 -412.709,50 -415.216,47 -417.848,79 -420.612,73 -423.513,87 -2.860.293,72

10

Saldo c/ Fundo de

Manutenção com R$

30,00 (6-2)

1.343,82 85.648,04 166.606,17 296.901,00 -44.237,90 -28.321,29 -11.608,86 5.939,20 24.364,66 43.712,39 540.347,23

Page 79: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

78

Tabela 9 - Sustentabilidade Financeira R$ 15,80

ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE

FINANCEIRA 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

ITEM DESCRIÇÃO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

1 DESPESAS 330.742,00 1.100.747,00 1.361.922,00 1.764.330,00 1.852.546,50 1.945.173,83 2.042.432,52 2.144.554,14 2.251.781,85 2.364.370,94

1.1 DESPESA COM PESSOAL 116.800,00 365.952,00 484.776,00 616.596,00 647.425,80 679.797,09 713.786,94 749.476,29 786.950,11 826.297,61

1.1.1 Manutenção do Prédio Principal

(Limpeza) 86.304,00 137.232,00 193.920,00 256.920,00 269.766,00 283.254,30 297.417,02 312.287,87 327.902,26 344.297,37

1.1.2 Manutenção da Infraestrutura

Externa - Urbanismo e Paisagismo 30.496,00 91.488,00 145.440,00 205.536,00 215.812,80 226.603,44 237.933,61 249.830,29 262.321,81 275.437,90

1.1.3 Manutenção das Subestações I, II e

III e Rede Elétrica Solar 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.1.4 Manutenção da Estação de

Tratamento de Esgoto 0,00 22.872,00 24.240,00 25.692,00 26.976,60 28.325,43 29.741,70 31.228,79 32.790,23 34.429,74

1.1.5 Operação do Sistema de Segurança 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.2 SERVIÇOS DE TERCEIROS -

CONTRATADOS 176.592,00 519.428,00 596.241,00 782.374,00 821.492,70 862.567,34 905.695,70 950.980,49 998.529,51 1.048.455,99

1.2.1 Contrato de Vigilância 90.960,00 192.864,00 204.384,00 325.008,00 341.258,40 358.321,32 376.237,39 395.049,26 414.801,72 435.541,80

1.2.2 Contrato Manutenção do Sistema de

Segurança 0,00 24.000,00 25.540,00 27.070,00 28.423,50 29.844,68 31.336,91 32.903,75 34.548,94 36.276,39

1.2.3 Contrato de Link - Banda Larga 50.391,00 240.000,00 300.000,00 360.000,00 378.000,00 396.900,00 416.745,00 437.582,25 459.461,36 482.434,43

1.2.4 Contrato de Manutenção do

Elevador – Prédio Principal 2.418,00 2.564,00 2.717,00 2.880,00 3.024,00 3.175,20 3.333,96 3.500,66 3.675,69 3.859,48

1.2.5 Contrato de Manutenção do Sistema

de Ar Condicionado P.Principal 23.283,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.2.6 Contrato de Manutenção da Rede

Elétrica, Hidráulica e Lógica 9.540,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS –

CONSUMO 26.280,00 147.267,00 198.135,00 264.040,00 277.242,00 291.104,10 305.659,31 320.942,27 336.989,38 353.838,85

1.3.1 Consumo de Energia – Área

Comum no Prédio Principal 0,00 35.000,00 55.000,00 85.000,00 89.250,00 93.712,50 98.398,13 103.318,03 108.483,93 113.908,13

1.3.2 Consumo de Energia – Área

Comum Externa 0,00 56.000,00 72.800,00 94.640,00 99.372,00 104.340,60 109.557,63 115.035,51 120.787,29 126.826,65

1.3.3 Consumo de Água Prédio Principal 26.280,00 56.267,00 70.335,00 84.400,00 88.620,00 93.051,00 97.703,55 102.588,73 107.718,16 113.104,07

1.4 MATERAIS PARA

MANUTENÇÃO 11.070,00 68.100,00 82.770,00 101.320,00 106.386,00 111.705,30 117.290,57 123.155,09 129.312,85 135.778,49

1.4.1 Material de Limpeza, Higiene e

Conservação 9.170,00 26.100,00 33.930,00 44.110,00 46.315,50 48.631,28 51.062,84 53.615,98 56.296,78 59.111,62

1.4.2 Material para Rede Elétrica e

Iluminação 1.900,00 18.000,00 23.400,00 30.240,00 31.752,00 33.339,60 35.006,58 36.756,91 38.594,75 40.524,49

1.4.3 Produtos para Estação de

Tratamento de Esgoto 0,00 24.000,00 25.440,00 26.970,00 28.318,50 29.734,43 31.221,15 32.782,20 34.421,31 36.142,38

2 RECEITAS 188.603,52 668.320,28 880.765,97 1.215.535,80 1.328.479,80 1.393.703,79 1.462.188,98 1.534.098,43 1.609.603,35 1.688.883,52

2.1 SERGIPETEC 34.886,40 104.659,20 104.659,20 104.659,20 104.659,20 109.892,16 115.386,77 121.156,11 127.213,91 133.574,61

2.2 Centro de Vocação Tecnológico

(CVT) 34.886,40 104.659,20 104.659,20 104.659,20 104.659,20 109.892,16 115.386,77 121.156,11 127.213,91 133.574,61

2.3 FAPITEC/SE 18.075,20 54.225,60 54.225,60 54.225,60 54.225,60 56.936,88 59.783,72 62.772,91 65.911,56 69.207,13

2.4 Empresas Prédio Central 9.612,53 96.192,59 240.492,69 460.728,00 483.764,40 507.952,62 533.350,25 560.017,76 588.018,65 617.419,58

2.5 Empresas Incubadas 2.163,16 21.646,71 54.119,31 103.680,00 108.864,00 114.307,20 120.022,56 126.023,69 132.324,87 138.941,12

2.6 Biofábricas 62.188,80 216.712,80 216.712,80 216.712,80 216.712,80 227.548,44 238.925,86 250.872,16 263.415,76 276.586,55

2.6.1 Mudas de Abacaxizeiro e Bananeira 62.188,80 62.188,80 62.188,80 62.188,80 62.188,80 65.298,24 68.563,15 71.991,31 75.590,88 79.370,42

2.6.2 Mudas de Cana de Açúcar 0,00 40.764,00 40.764,00 40.764,00 40.764,00 42.802,20 44.942,31 47.189,43 49.548,90 52.026,34

2.6.3 Inimigos Naturais 0,00 113.760,00 113.760,00 113.760,00 113.760,00 119.448,00 125.420,40 131.691,42 138.275,99 145.189,79

2.6 Incubadora de Base Tecnológica 2.791,04 34.269,93 34.269,93 39.852,00 41.844,60 43.936,83 46.133,67 48.440,36 50.862,37 53.405,49

2.7 Lotes Empresariais 0,00 11.954,25 47.627,25 107.019,00 189.750,00 199.237,50 209.199,38 219.659,34 230.642,31 242.174,43

2.8 Restaurante (Aluguel) 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00

TOTAL GERAL -142.138,48 -432.426,72 -481.156,03 -548.794,20 -524.066,70 -551.470,04 -580.243,54 -610.455,71 -642.178,50 -675.487,42

Page 80: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

79

Tabela 10 - Sustentabilidade Financeira R$ 21,00

ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE

FINANCEIRA 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

ITEM DESCRIÇÃO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

1 DESPESAS 330.742,00 1.100.747,00 1.361.922,00 1.764.330,00 1.852.546,50 1.945.173,83 2.042.432,52 2.144.554,14 2.251.781,85 2.364.370,94

1.1 DESPESA COM PESSOAL 116.800,00 365.952,00 484.776,00 616.596,00 647.425,80 679.797,09 713.786,94 749.476,29 786.950,11 826.297,61

1.1.1 Manutenção do Prédio Principal

(Limpeza) 86.304,00 137.232,00 193.920,00 256.920,00 269.766,00 283.254,30 297.417,02 312.287,87 327.902,26 344.297,37

1.1.2 Manutenção da Infraestrutura Externa -

Urbanismo e Paisagismo 30.496,00 91.488,00 145.440,00 205.536,00 215.812,80 226.603,44 237.933,61 249.830,29 262.321,81 275.437,90

1.1.3 Manutenção das Subestações I, II e III e

Rede Elétrica Solar 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.1.4 Manutenção da Estação de Tratamento

de Esgoto 0,00 22.872,00 24.240,00 25.692,00 26.976,60 28.325,43 29.741,70 31.228,79 32.790,23 34.429,74

1.1.5 Operação do Sistema de Segurança 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.2 SERVIÇOS DE TERCEIROS -

CONTRATADOS 176.592,00 519.428,00 596.241,00 782.374,00 821.492,70 862.567,34 905.695,70 950.980,49 998.529,51 1.048.455,99

1.2.1 Contrato de Vigilância 90.960,00 192.864,00 204.384,00 325.008,00 341.258,40 358.321,32 376.237,39 395.049,26 414.801,72 435.541,80

1.2.2 Contrato Manutenção do Sistema de

Segurança 0,00 24.000,00 25.540,00 27.070,00 28.423,50 29.844,68 31.336,91 32.903,75 34.548,94 36.276,39

1.2.3 Contrato de Link - Banda Larga 50.391,00 240.000,00 300.000,00 360.000,00 378.000,00 396.900,00 416.745,00 437.582,25 459.461,36 482.434,43

1.2.4 Contrato de Manutenção do Elevador –

Prédio Principal 2.418,00 2.564,00 2.717,00 2.880,00 3.024,00 3.175,20 3.333,96 3.500,66 3.675,69 3.859,48

1.2.5 Contrato de Manutenção do Sistema de

Ar Condicionado Prédio Principal 23.283,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.2.6 Contrato de Manutenção da Rede

Elétrica, Hidráulica e Lógica 9.540,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS –

CONSUMO 26.280,00 147.267,00 198.135,00 264.040,00 277.242,00 291.104,10 305.659,31 320.942,27 336.989,38 353.838,85

1.3.1 Consumo de Energia – Área Comum no

Prédio Principal 0,00 35.000,00 55.000,00 85.000,00 89.250,00 93.712,50 98.398,13 103.318,03 108.483,93 113.908,13

1.3.2 Consumo de Energia – Área Comum

Externa 0,00 56.000,00 72.800,00 94.640,00 99.372,00 104.340,60 109.557,63 115.035,51 120.787,29 126.826,65

1.3.3 Consumo de Água Prédio Principal 26.280,00 56.267,00 70.335,00 84.400,00 88.620,00 93.051,00 97.703,55 102.588,73 107.718,16 113.104,07

1.4 MATERAIS PARA MANUTENÇÃO 11.070,00 68.100,00 82.770,00 101.320,00 106.386,00 111.705,30 117.290,57 123.155,09 129.312,85 135.778,49

1.4.1 Material de Limpeza, Higiene e

Conservação 9.170,00 26.100,00 33.930,00 44.110,00 46.315,50 48.631,28 51.062,84 53.615,98 56.296,78 59.111,62

1.4.2 Material para Rede Elétrica e

Iluminação 1.900,00 18.000,00 23.400,00 30.240,00 31.752,00 33.339,60 35.006,58 36.756,91 38.594,75 40.524,49

1.4.3 Produtos para Estação de Tratamento

de Esgoto 0,00 24.000,00 25.440,00 26.970,00 28.318,50 29.734,43 31.221,15 32.782,20 34.421,31 36.142,38

2 RECEITAS 241.146,33 858.037,80 1.117.974,67 1.525.227,00 1.645.752,60 1.726.840,23 1.811.982,24 1.901.381,35 1.995.250,42 2.093.813,94

2.1 SERGIPETEC 46.368,00 139.104,00 139.104,00 139.104,00 139.104,00 146.059,20 153.362,16 161.030,27 169.081,78 177.535,87

2.2 Centro de Vocação Tecnológico

(CVT) 46.368,00 139.104,00 139.104,00 139.104,00 139.104,00 146.059,20 153.362,16 161.030,27 169.081,78 177.535,87

2.3 FAPITEC/SE 24.024,00 72.072,00 72.072,00 72.072,00 72.072,00 75.675,60 79.459,38 83.432,35 87.603,97 91.984,16

2.4 Empresas Prédio Central 12.776,14 127.850,91 319.642,18 612.360,00 642.978,00 675.126,90 708.883,25 744.327,41 781.543,78 820.620,97

2.5 Empresas Incubadas 2.163,16 21.646,71 54.119,31 103.680,00 108.864,00 114.307,20 120.022,56 126.023,69 132.324,87 138.941,12

2.6 Biofábricas 82.656,00 288.036,00 288.036,00 288.036,00 288.036,00 302.437,80 317.559,69 333.437,67 350.109,56 367.615,04

2.6.1 Mudas de Abacaxizeiro e Bananeira 82.656,00 82.656,00 82.656,00 82.656,00 82.656,00 86.788,80 91.128,24 95.684,65 100.468,88 105.492,33

2.6.2 Mudas de Cana de Açúcar 0,00 54.180,00 54.180,00 54.180,00 54.180,00 56.889,00 59.733,45 62.720,12 65.856,13 69.148,94

2.6.3 Inimigos Naturais 0,00 151.200,00 151.200,00 151.200,00 151.200,00 158.760,00 166.698,00 175.032,90 183.784,55 192.973,77

2.6 Incubadora de Base Tecnológica 2.791,04 34.269,93 34.269,93 39.852,00 41.844,60 43.936,83 46.133,67 48.440,36 50.862,37 53.405,49

2.7 Lotes Empresariais 0,00 11.954,25 47.627,25 107.019,00 189.750,00 199.237,50 209.199,38 219.659,34 230.642,31 242.174,43

2.8 Restaurante (Aluguel) 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.001,00

TOTAL GERAL -89.595,67 -242.709,20 -243.947,33 -239.103,00 -206.793,90 -218.333,60 -230.450,27 -243.172,79 -256.531,43 -270.557,00

Page 81: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

80

Tabela 11 - Sustentabilidade Financeira R$ 24,00

ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE

FINANCEIRA 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

ITEM DESCRIÇÃO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

1 DESPESAS 330.742,00 1.100.747,00 1.361.922,00 1.764.330,00 1.852.546,50 1.945.173,83 2.042.432,52 2.144.554,14 2.251.781,85 2.364.370,94

1.1 DESPESA COM PESSOAL 116.800,00 365.952,00 484.776,00 616.596,00 647.425,80 679.797,09 713.786,94 749.476,29 786.950,11 826.297,61

1.1.1 Manutenção do Prédio Principal

(Limpeza) 86.304,00 137.232,00 193.920,00 256.920,00 269.766,00 283.254,30 297.417,02 312.287,87 327.902,26 344.297,37

1.1.2 Manutenção da Infraestrutura Externa -

Urbanismo e Paisagismo 30.496,00 91.488,00 145.440,00 205.536,00 215.812,80 226.603,44 237.933,61 249.830,29 262.321,81 275.437,90

1.1.3 Manutenção das Subestações I, II e III e

Rede Elétrica Solar 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.1.4 Manutenção da Estação de Tratamento de

Esgoto 0,00 22.872,00 24.240,00 25.692,00 26.976,60 28.325,43 29.741,70 31.228,79 32.790,23 34.429,74

1.1.5 Operação do Sistema de Segurança 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.2 SERVIÇOS DE TERCEIROS –

CONTRATADOS 176.592,00 519.428,00 596.241,00 782.374,00 821.492,70 862.567,34 905.695,70 950.980,49 998.529,51 1.048.455,99

1.2.1 Contrato de Vigilância 90.960,00 192.864,00 204.384,00 325.008,00 341.258,40 358.321,32 376.237,39 395.049,26 414.801,72 435.541,80

1.2.2 Contrato Manutenção do Sistema de

Segurança 0,00 24.000,00 25.540,00 27.070,00 28.423,50 29.844,68 31.336,91 32.903,75 34.548,94 36.276,39

1.2.3 Contrato de Link - Banda Larga 50.391,00 240.000,00 300.000,00 360.000,00 378.000,00 396.900,00 416.745,00 437.582,25 459.461,36 482.434,43

1.2.4 Contrato de Manutenção do Elevador –

Prédio Principal 2.418,00 2.564,00 2.717,00 2.880,00 3.024,00 3.175,20 3.333,96 3.500,66 3.675,69 3.859,48

1.2.5 Contrato de Manutenção do Sistema de

Ar Condicionado Prédio Principal 23.283,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.2.6 Contrato de Manutenção da Rede

Elétrica, Hidráulica e Lógica 9.540,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS –

CONSUMO 26.280,00 147.267,00 198.135,00 264.040,00 277.242,00 291.104,10 305.659,31 320.942,27 336.989,38 353.838,85

1.3.1 Consumo de Energia – Área Comum no

Prédio Principal 0,00 35.000,00 55.000,00 85.000,00 89.250,00 93.712,50 98.398,13 103.318,03 108.483,93 113.908,13

1.3.2 Consumo de Energia – Área Comum

Externa 0,00 56.000,00 72.800,00 94.640,00 99.372,00 104.340,60 109.557,63 115.035,51 120.787,29 126.826,65

1.3.3 Consumo de Água Prédio Principal 26.280,00 56.267,00 70.335,00 84.400,00 88.620,00 93.051,00 97.703,55 102.588,73 107.718,16 113.104,07

1.4 MATERAIS PARA MANUTENÇÃO 11.070,00 68.100,00 82.770,00 101.320,00 106.386,00 111.705,30 117.290,57 123.155,09 129.312,85 135.778,49

1.4.1 Material de Limpeza, Higiene e

Conservação 9.170,00 26.100,00 33.930,00 44.110,00 46.315,50 48.631,28 51.062,84 53.615,98 56.296,78 59.111,62

1.4.2 Material para Rede Elétrica e Iluminação 1.900,00 18.000,00 23.400,00 30.240,00 31.752,00 33.339,60 35.006,58 36.756,91 38.594,75 40.524,49

1.4.3 Produtos para Estação de Tratamento de

Esgoto 0,00 24.000,00 25.440,00 26.970,00 28.318,50 29.734,43 31.221,15 32.782,20 34.421,31 36.142,38

2 RECEITAS 271.459,50 967.490,21 1.254.825,83 1.703.895,00 1.828.794,60 1.919.034,33 2.013.786,05 2.113.275,35 2.217.739,12 2.327.427,07

2.1 SERGIPETEC 52.992,00 158.976,00 158.976,00 158.976,00 158.976,00 166.924,80 175.271,04 184.034,59 193.236,32 202.898,14

2.2 Centro de Vocação Tecnológico (CVT) 52.992,00 158.976,00 158.976,00 158.976,00 158.976,00 166.924,80 175.271,04 184.034,59 193.236,32 202.898,14

2.3 FAPITEC/SE 27.456,00 82.368,00 82.368,00 82.368,00 82.368,00 86.486,40 90.810,72 95.351,26 100.118,82 105.124,76

2.4 Empresas Prédio Central 14.601,31 146.115,32 365.305,34 699.840,00 734.832,00 771.573,60 810.152,28 850.659,89 893.192,89 937.852,53

2.5 Empresas Incubadas 2.163,16 21.646,71 54.119,31 103.680,00 108.864,00 114.307,20 120.022,56 126.023,69 132.324,87 138.941,12

2.6 Biofábricas 94.464,00 329.184,00 329.184,00 329.184,00 329.184,00 345.643,20 362.925,36 381.071,63 400.125,21 420.131,47

2.6.1 Mudas de Abacaxizeiro e Bananeira 94.464,00 94.464,00 94.464,00 94.464,00 94.464,00 99.187,20 104.146,56 109.353,89 114.821,58 120.562,66

2.6.2 Mudas de Cana de Açúcar 0,00 61.920,00 61.920,00 61.920,00 61.920,00 65.016,00 68.266,80 71.680,14 75.264,15 79.027,35

2.6.3 Inimigos Naturais 0,00 172.800,00 172.800,00 172.800,00 172.800,00 181.440,00 190.512,00 200.037,60 210.039,48 220.541,45

2.6 Incubadora de Base Tecnológica 2.791,04 34.269,93 34.269,93 39.852,00 41.844,60 43.936,83 46.133,67 48.440,36 50.862,37 53.405,49

2.7 Lotes Empresariais 0,00 11.954,25 47.627,25 107.019,00 189.750,00 199.237,50 209.199,38 219.659,34 230.642,31 242.174,43

2.8 Restaurante (Aluguel) 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.001,00

TOTAL GERAL -59.282,50 -133.256,79 -107.096,17 -60.435,00 -23.751,90 -26.139,49 -28.646,47 -31.278,79 -34.042,73 -36.943,87

Page 82: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

81

Tabela 12 - Sustentabilidade Financeira R$ 30,00

ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE

FINANCEIRA 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

ITEM DESCRIÇÃO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

1 DESPESAS 330.742,00 1.100.747,00 1.361.922,00 1.764.330,00 1.852.546,50 1.945.173,83 2.042.432,52 2.144.554,14 2.251.781,85 2.364.370,94

1.1 DESPESA COM PESSOAL 116.800,00 365.952,00 484.776,00 616.596,00 647.425,80 679.797,09 713.786,94 749.476,29 786.950,11 826.297,61

1.1.1 Manutenção do Prédio Principal

(Limpeza) 86.304,00 137.232,00 193.920,00 256.920,00 269.766,00 283.254,30 297.417,02 312.287,87 327.902,26 344.297,37

1.1.2 Manutenção da Infraestrutura Externa

- Urbanismo e Paisagismo 30.496,00 91.488,00 145.440,00 205.536,00 215.812,80 226.603,44 237.933,61 249.830,29 262.321,81 275.437,90

1.1.3 Manutenção das Subestações I, II e III

e Rede Elétrica Solar 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.1.4 Manutenção da Estação de

Tratamento de Esgoto 0,00 22.872,00 24.240,00 25.692,00 26.976,60 28.325,43 29.741,70 31.228,79 32.790,23 34.429,74

1.1.5 Operação do Sistema de Segurança 0,00 57.180,00 60.588,00 64.224,00 67.435,20 70.806,96 74.347,31 78.064,67 81.967,91 86.066,30

1.2 SERVIÇOS DE TERCEIROS –

CONTRATADOS 176.592,00 519.428,00 596.241,00 782.374,00 821.492,70 862.567,34 905.695,70 950.980,49 998.529,51 1.048.455,99

1.2.1 Contrato de Vigilância 90.960,00 192.864,00 204.384,00 325.008,00 341.258,40 358.321,32 376.237,39 395.049,26 414.801,72 435.541,80

1.2.2 Contrato Manutenção do Sistema de

Segurança 0,00 24.000,00 25.540,00 27.070,00 28.423,50 29.844,68 31.336,91 32.903,75 34.548,94 36.276,39

1.2.3 Contrato de Link - Banda Larga 50.391,00 240.000,00 300.000,00 360.000,00 378.000,00 396.900,00 416.745,00 437.582,25 459.461,36 482.434,43

1.2.4 Contrato de Manutenção do Elevador

– Prédio Principal 2.418,00 2.564,00 2.717,00 2.880,00 3.024,00 3.175,20 3.333,96 3.500,66 3.675,69 3.859,48

1.2.5 Contrato de Manutenção do Sistema

de Ar Condicionado Prédio Principal 23.283,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.2.6 Contrato de Manutenção da Rede

Elétrica, Hidráulica e Lógica 9.540,00 30.000,00 31.800,00 33.708,00 35.393,40 37.163,07 39.021,22 40.972,28 43.020,90 45.171,94

1.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS –

CONSUMO 26.280,00 147.267,00 198.135,00 264.040,00 277.242,00 291.104,10 305.659,31 320.942,27 336.989,38 353.838,85

1.3.1 Consumo de Energia – Área Comum

no Prédio Principal 0,00 35.000,00 55.000,00 85.000,00 89.250,00 93.712,50 98.398,13 103.318,03 108.483,93 113.908,13

1.3.2 Consumo de Energia – Área Comum

Externa 0,00 56.000,00 72.800,00 94.640,00 99.372,00 104.340,60 109.557,63 115.035,51 120.787,29 126.826,65

1.3.3 Consumo de Água Prédio Principal 26.280,00 56.267,00 70.335,00 84.400,00 88.620,00 93.051,00 97.703,55 102.588,73 107.718,16 113.104,07

1.4 MATERAIS PARA

MANUTENÇÃO 11.070,00 68.100,00 82.770,00 101.320,00 106.386,00 111.705,30 117.290,57 123.155,09 129.312,85 135.778,49

1.4.1 Material de Limpeza, Higiene e

Conservação 9.170,00 26.100,00 33.930,00 44.110,00 46.315,50 48.631,28 51.062,84 53.615,98 56.296,78 59.111,62

1.4.2 Material para Rede Elétrica e

Iluminação 1.900,00 18.000,00 23.400,00 30.240,00 31.752,00 33.339,60 35.006,58 36.756,91 38.594,75 40.524,49

1.4.3 Produtos para Estação de Tratamento

de Esgoto 0,00 24.000,00 25.440,00 26.970,00 28.318,50 29.734,43 31.221,15 32.782,20 34.421,31 36.142,38

2 RECEITAS 332.085,82 1.186.395,04 1.528.528,17 2.061.231,00 2.194.878,60 2.303.422,53 2.417.393,66 2.537.063,34 2.662.716,51 2.794.653,33

2.1 SERGIPETEC 66.240,00 198.720,00 198.720,00 198.720,00 198.720,00 208.656,00 219.088,80 230.043,24 241.545,40 253.622,67

2.2 Centro de Vocação Tecnológico

(CVT) 66.240,00 198.720,00 198.720,00 198.720,00 198.720,00 208.656,00 219.088,80 230.043,24 241.545,40 253.622,67

2.3 FAPITEC/SE 34.320,00 102.960,00 102.960,00 102.960,00 102.960,00 108.108,00 113.513,40 119.189,07 125.148,52 131.405,95

2.4 Empresas Prédio Central 18.251,63 182.644,15 456.631,68 874.800,00 918.540,00 964.467,00 1.012.690,35 1.063.324,87 1.116.491,11 1.172.315,67

2.5 Empresas Incubadas 2.163,16 21.646,71 54.119,31 103.680,00 108.864,00 114.307,20 120.022,56 126.023,69 132.324,87 138.941,12

2.6 Biofábricas 118.080,00 411.480,00 411.480,00 411.480,00 411.480,00 432.054,00 453.656,70 476.339,54 500.156,51 525.164,34

2.6.1 Mudas de Abacaxizeiro e Bananeira 118.080,00 118.080,00 118.080,00 118.080,00 118.080,00 123.984,00 130.183,20 136.692,36 143.526,98 150.703,33

2.6.2 Mudas de Cana de Açúcar 0,00 77.400,00 77.400,00 77.400,00 77.400,00 81.270,00 85.333,50 89.600,18 94.080,18 98.784,19

2.6.3 Inimigos Naturais 0,00 216.000,00 216.000,00 216.000,00 216.000,00 226.800,00 238.140,00 250.047,00 262.549,35 275.676,82

2.6 Incubadora de Base Tecnológica 2.791,04 34.269,93 34.269,93 39.852,00 41.844,60 43.936,83 46.133,67 48.440,36 50.862,37 53.405,49

2.7 Lotes Empresariais 0,00 11.954,25 47.627,25 107.019,00 189.750,00 199.237,50 209.199,38 219.659,34 230.642,31 242.174,43

2.8 Restaurante (Aluguel) 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.001,00

TOTAL GERAL 1.343,82 85.648,04 166.606,17 296.901,00 342.332,10 358.248,71 374.961,14 392.509,20 410.934,66 430.282,39

Page 83: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

82

V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A experiência internacional tem demonstrado a importância dos parques

tecnológicos enquanto instrumento de desenvolvimento regional, a exemplo do Stanford

Research Park, conhecido mundialmente como Vale do Silício.No Brasil, observa-se,

principalmente a partir do início do século XXI, o crescimento do número de parques

tecnológicos, concentrados principalmente nas regiões Sul e Sudeste.

O novo Sergipe Parque Tecnológico, com obras iniciadas em 2011(e

algumas concluídas, como a Biofábrica de mudas de abacaxizeiro e bananeira),

corresponde a uma ampliação em aproximadamente 56 vezes da área atual (de 2.340m2

para 130.036m2), ampliando em mais de 05 vezes o número de estabelecimentos

existentes no parque atual, além de 16 lotes empresariais, em áreas que variam de

1.000m2 a 2.550m

2. Um aspecto importante do novo Sergipe Parque Tecnológico é a

localização estratégica, adjacente a maior instituição de ensino e pesquisa do estado, a

Universidade Federal de Sergipe.

O modelo de negócios do Sergipe Parque Tecnológico busca a atuação em 3

grandes áreas:Energia, Tecnologia da Informação e Comunicação, e Biotecnologia. A

escolha destas 3 áreas justificam-se, pela integração com a economia sergipana, que

vem apresentando na últimas duas décadas, taxas de crescimento superiores a nordestina

e brasileira, e pelo crescimento no ambiente acadêmico, de áreas afins ao parque.

No setor agropecuário, as biofábricas de mudas de abacaxizeiro e bananeira,

e de cana de açúcar, darão suporte a duas importantes culturas na agricultura sergipana

(abacaxi e banana), e outra cultura em forte crescimento (cana de açúcar), estimulada

pelo crescimento do mercado de energias renováveis. Importante destacar que as

biofábricas de mudas também podem desenvolver outras espécies, de acordo com a

demanda.

No setor industrial, a indústria extrativa mineral, e o setor de eletricidade,

gás e água, correspondem por 26,4% do total do valor adicionado bruto da indústria

Page 84: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

83

sergipana. É de se destacar o aumento dos investimentos do sistema Petrobras no Estado

de Sergipe.

Finalmente, no setor de serviços, um segmento importante é o de tecnologia

da informação. Esta é uma área de forte atuação do atual Sergipe Parque Tecnológico,

que já possui expertise em software de gestão pública, além de incubadoras de empresas

em TI, fábrica de testes de software e um centro catalisador de competências em TI.

Em relação ao ambiente acadêmico, input essencial em se tratando de

parques tecnológicos, observa-se nos últimos anos no Estado de Sergipe, crescimento

expressivo da formação de recursos humanos qualificados (cursos de graduação e pós-

graduação Stricto Sensu), principalmente nas áreas afins ao parque, como as

engenharias e ciências exatas e da terra, que apresentaram no período 2004-2008,

crescimento superior a média nacional.

Considerando a adequação do Plano de Negócios do Sergipe Parque

Tecnológico ao cenário econômico e acadêmico do Estado de Sergipe, é necessário

avaliar a viabilidade econômica do empreendimento. Com investimentos em torno de

R$ 70 milhões, distribuídos no período 2011-2015, a viabilidade econômica do novo

Sergipe Parque Tecnológico considera como parâmetros de receitas e despesas,

parâmetros existentes no parque atual (principalmente despesas com pessoal e receita

gerada), conferindo desta forma um cenário conservador ao estudo. A taxa de desconto

utilizada (15% a. a), é superior inclusive a SELIC(12,25% a.a), o que torna o estudo de

viabilidade econômica do Sergipe Parque Tecnológico, apesar da maior parte de

recursos públicos, mais próxima da realidade de um investimento privado.

Os resultados apresentados neste cenário apontam para a viabilidade

econômica do empreendimento, com taxa interna de retorno de 31,2%, e valor presente

líquido de R$ 46.819.983,25. Outros indicadores importantes como Payback (10 anos) e

Ponto Médio de Equilíbrio (64,3% das receitas), estão coerentes com a magnitude e

perfil do empreendimento. Mesmo com a piora do cenário (análise de sensibilidade),

não se observa mudanças significativas nos parâmetros de viabilidade.

Page 85: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

84

Apesar da viabilidade econômica do novo empreendimento Sergipe

Parque Tecnológico, é importante considerar a necessidade de se definir a sua

sustentabilidade financeira, considerando que apesar de ser analisado do ponto de vista

econômico, como um empreendimento homogêneo, na realidade, o Sergipe Parque

Tecnológico é um conjunto de mais de 100 empresas e instituições de pesquisa, que

serão geridas pelo SERGIPETEC, Organização Social Estadual criada em 07/2004.

Outro aspecto importante na consideração da sustentabilidade financeira do novo

parque, é a não alocação de recursos públicos para a sua manutenção e operação, que

devem ser providos exclusivamente das receitas oriundas dos empreendimentos

existentes.

A sustentabilidade financeira do Sergipe Parque Tecnológico considera as

despesas necessárias ao funcionamento e manutenção das estruturas comuns, do

funcionamento de uma estrutura de gestão e comercialização do empreendimento, além

da reposição da depreciação nos investimentos de infraestrutura, e que não deverão ser

mais financiados com recursos públicos.

Foi utilizado como parâmetro inicial de receita para a estimativa da

sustentabilidade financeira do Sergipe Parque Tecnológico, o valor atual de R$ 15,80

mensal p m2 cobrado pelo SERGIPETEC as empresas instaladas no parque atual, e de

R$ 9,00 m2 para as empresas incubadas. Estimou-se também o valor de R$ 1,25 m

2

para os lotes empresariais. O resultado apresentado demonstra que este valor é

insuficiente para cobrir as despesas operacionais, de gestão e depreciação do novo

parque. Simulações com outros valores demonstraram que somente a partir de tarifas

mensais de R$ 30,00 p m2(mantendo constante os demais parâmetros para as empresas

incubadas e lotes empresariais) é possível atingir a sustentabilidade financeira no novo

parque.

Apesar da importância do novo Sergipe Parque Tecnológico para a

economia sergipana, que deverá agregar valor e competitividade nos setores em que

atua, além de estimular o desenvolvimento da ciência e tecnologia locais, algumas

questões importantes são apontadas para que estes impactos positivos ocorram de fato.

Neste sentido, este trabalho apresenta as seguintes recomendações:

Page 86: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

85

1. Criação de uma estrutura no SERGIPETEC exclusiva para a gestão do

novo Sergipe Parque Tecnológico: o trabalho constatou que a atual

estrutura do SERGIPETEC não será suficiente para lidar com os desafios

exigidos pelo novo parque, principalmente nas áreas de comercialização

e de seleção de novos empreendimentos. Urge a contratação e execução

de um Plano de Marketing para o novo Sergipe Parque Tecnológico, de

forma a divulgar o empreendimento no mercado local e nacional;

2. Redefinição da atual política de cobrança do SERGIPETEC: o parâmetro

atual não permite a sustentabilidade financeira do empreendimento. Para

fins de atração de investimentos, é necessário que as vantagens

competitivas do novo parque, como infraestrutura adequada,

disponibilidade de mão de obra qualificada e economias de aglomeração,

sejam adequadamente divulgadas. É possível a criação de incentivos

fiscais municipais via redução das alíquotas de ISS do município de São

Cristóvão. Dado a importância estratégica do novo parque na economia

sergipana, recomenda-se a ampliação para o novo parque dos mesmos

incentivos concedidos no Programa Sergipano de Desenvolvimento

Industrial – PSDI, notadamente em relação a benefícios fiscais;

3. Adequação entre o SERGIPETEC e o Governo de Sergipe do atual

contrato de gestão, considerando o contrato de cessão de direito real de

uso firmado entre a Universidade Federal de Sergipe - UFS e o Governo

do Estado. A adequação proposta é no sentido da definição explícita por

parte do Governo de Sergipe que caberá ao SERGIPETEC a gestão do

novo parque tecnológico na área cedida pela UFS, evitando assim

possíveis problemas judiciais em relação a cessão de espaços,

principalmente nos lotes empresariais;

4. Adotar no novo empreendimento a denominação Sergipe Parque

Tecnológico e Empresarial, mais adequado a moderna categorização de

parques tecnológicos definidos por Spolidoro e Audy (2008), além de

dissociar o parque da OS que o gerencia;

5. Definir um modelo de seleção de empreendimentos que procure otimizar

a viabilidade econômica, atualização tecnológica, potencial de

Page 87: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

86

crescimento e complementariedade entre os negócios existente no

parque. Em relação a complementariedade de negócios, é importante que

o SERGIPETEC pense o parque como um “provedor de soluções” nas

áreas em que atua;

6. Definir um modelo de negócios para os Laboratórios de Energia Solar,

Eficiência Eólica e Energética, Biomassa, e Seqüestro de Carbono e

Bioenergia. No modelo atual, estes laboratórios não apresentam

perspectivas de geração de receitas. Como são coordenados por

instituições de pesquisa, deve o SERGIPETEC inserir estes laboratórios

no contexto de negócios ofertados pelo parque.

Page 88: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

87

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Page 91: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

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<http://pelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Desiree%20Moraes%20Zouain_D.pdf

>. Acesso em Janeiro de 2011.

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91

ANEXOS

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ANEXO 1PLANO DIRETOR

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Plano Diretor

Sergipe Parque Tecnológico

Dezembro de 2008

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2

Introdução

O Sergipe Parque Tecnológico, localizado ao lado do Campus da Universidade

Federal do Ceará, no município de São Cristóvão, consiste numa organização urbana em

uma área geográfica construída e delimitada voltada para empreendimentos em

atividades do conhecimento, ou seja, que compreendem atividades de pesquisa e

desenvolvimento para a produção de bens e serviços baseados na ciência.

Para que seu Plano Diretor tenha consonância com o Plano Diretor Municpal, é

necessário que toda a área da UFS e do Parque seja delimitada como Área Especial

Institucional e de Desenvolvimento Sócio-Econômico - Área que abriga equipamentos de

grande porte voltados ao conhecimento, compreendendo atividades de pesquisa,

desenvolvimento tecnológico para produção de bens e serviços baseados na ciência.

O presente documento visa apresentar o Plano Diretor do Sergipe Parque

Tecnológico, que dispõe sobre o disciplinamento de seu uso e ocupação, com princípios

fundamentados na sustentabilidade ambiental, propondo soluções de ordenação do

espaço com uma abordagem ecologicamente correta e a construção das edificações nas

áreas parceladas, através da definição de padrões construtivos que considerem as

características ambientais do local, utilizando-se conceitos de arquitetura sustentável,

processos construtivos de tecnologias limpas e inovações tecnológicas.

Equipe Responsável

Direção:

SABEY - ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA Roberto Sabey Arquiteto e Urbanista

Coordenação:

Shirley Carvalho Dantas Arquiteta e Urbanista

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3

Sumário

Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo II DO PARCELAMENTO DO SOLO

Capítulo III DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Capítulo IV DA ACESSIBILIDADE

Capítulo V DO TRATAMENTO DAS ÁREAS PÚBLICAS

Capítulo VI DOS PARÂMETROS AMBIENTAIS PARA AS CONSTRUÇÕES

Capítulo VII DA AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS

Capítulo VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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4

Plano Diretor do

Sergipe Parque Tecnológico

Dispõe sobre o uso e ocupação do solo do Sergipe Parque Tecnológico e adota outras

providências.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art 1º. O Sergipe Parque Tecnológico, entendido como uma organização urbana em uma área geográfica construída e delimitada voltada para empreendimentos em

atividades do conhecimento, ou seja, que compreendem atividades de pesquisa e

desenvolvimento para a produção de bens e serviços baseados na ciência, deverá ser

ocupado em conformidade com as regras do presente Plano Diretor.

Art 2º. São objetivos do Sergipe Parque Tecnológico:

I Induzir o desenvolvimento sustentável local e regional;;

II Propiciar novas oportunidades de trabalho e de capacitação;;

III Promover a inovação tecnológica;;

IV Estimular o empreendedorismo, inclusive o social;;

V Oferecer atividades de educação ambiental;;

VI Possibilitar às empresas residentes oportunidades de consultorias, contatos

institucionais e acesso a equipamentos e instrumentação para pesquisa, respeitadas as

normas referentes à matéria;;

VII Incentivar a parceria público-privada.

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5

Art 3º. Este Plano Diretor define regras de uso e ocupação do solo na área do Sergipe Parque Tecnológico, a partir das seguintes premissas:

I Constituição de intervenção de caráter de referência, buscando propor soluções de

ordenação do espaço com abordagem ecologicamente correta e com o compromisso de

definição de espaços públicos e abertos, preservando a flora e a fauna do lugar;;

II Demarcação dos limites e setores do Parque a partir da potencialização de

recursos e situações geográficas e ambientais existentes, de modo a se compatibilizar

com a paisagem;; ordenação dos elementos principais que compõem o Parque;;

III Definição de uma estrutura urbana e um parcelamento das áreas edificáveis

mediante uma flexibilidade de ocupação e transformação com o tempo, diversificando as

possibilidades de crescimento e permitindo sua implantação em etapas.

Art 4º. A delimitação física do Sergipe Parque Tecnológico encontra-se no Anexo I.

Art 5º. São objetivos do Plano Diretor do Sergipe Parque Tecnológico:

I Ordenar o agenciamento do território do Parque através do parcelamento do solo;;

II Regular a ocupação nas áreas parceladas do Parque através de parâmetros

urbanísticos complementares;;

III Orientar a construção das edificações nas áreas parceladas, através da definição

de padrões construtivos que considerem as características ambientais do local, utilizando-

se conceitos de arquitetura sustentável, processos construtivos de tecnologias limpas e

inovações tecnológicas;;

IV Definir o padrão do tratamento paisagístico das áreas públicas e abertas do

Parque, considerando também a acessibilidade e os parâmetros ambientais.

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6

Art 6º. A estrutura e o funcionamento do Sergipe Parque Tecnológico serão definidos em regimento próprio, apresentado no Anexo II.

Art 7º. As regras de uso de Condomínio do Parque serão definidas em convenção de condomínio específica, a ser elaborada pela Administração do Parque.

CAPÍTULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO

Art 8º. Para efeito de planejamento de sua ocupação, será estabelecido o parcelamento do solo do Sergipe Parque Tecnológico em função da topografia, das

condições ambientais, da ocupação urbana existente e do entorno, e do sistema viário

local e adjacente e da previsão de equipamentos a serem implantados na área.

Art 9º. São aspectos norteadores para o parcelamento do solo do Parque:

I a diferenciação de padrões de tamanhos de lotes, de forma a garantir uma lógica

que pressuponha a flexibilidade de ocupação e possibilidades de crescimento,

contemplando a paisagem e ordenando os elementos principais que compõe o Parque;;

II a previsão do alargamento da Rodovia José Conrado de Araújo que terá largura

variável, utilizando parte do terreno original do Parque;;

III o acesso próximo à Escola Armindo Guaraná, de forma a concentrar o fluxo do

Parque em um único local, a fim de evitar conflitos no trânsito da Rodovia José Conrado

de Araújo;;

IV - a recuperação da calha do Riacho adjacente ao Parque, visando o equilíbrio dos

recursos hídricos através da renaturalização do seu leito;;

V a preservação e recuperação das espécies vegetais de relevância dentro e no

entorno do Parque, de forma a favorecer a qualidade ambiental dos espaços.

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7

Art 10. O parcelamento do solo do Sergipe Parque Tecnológico ocorrerá através de divisão de lotes com tamanhos variados em 5 quadras (Ver Planta no AnexoIII) e fica

definido da seguinte forma:

I Lote 1 da Quadra I, com área de 16.485,16 m², próximo à entrada do Parque,

destinado à Administração e Gestão do Parque, incluindo áreas de recreação e lazer dos

seus usuários;;

II Lotes 2, 3 e 4 da Quadra II, Lotes 3, 4, 5 e 6 da Quadra III, e Lotes 4, 5, 6 e 7 da

Quadra IV, com tamanhos que variam entre 997,31 m² e 1.410,30 m²;;

III Lotes 2 e 3 da Quadra I, Lote 1 da Quadra II, Lotes 1 e 2 da Quadra III e Lotes 1,

2 e 3 da Quadra IV e Lotes 1 a 4, Quadra V, com tamanhos maiores de 1.500 m²;;

§1°. O Lote 2 da Quadra V permanece reservado à Escola Estadual Armindo Guaraná, já existente em época anterior à instalação do Parque, devendo submeter-se às

mesmas regras de acesso destinadas aos demais lotes.

§2°. O Lote 6 da Quadra III será reservado para as instalações comuns do Parque como subestações, unidade de coleta seletiva de resíduos sólidos, etc.

§3°. Fica definida a área do Riacho adjacente ao Parque como Área de Preservação Ambiental, para implantação de Parque Ecológico, a ter projeto paisagístico específico, na

área de expansão do Parque Tecnológico, de modo a assegurar a proteção dos

ecossistemas naturais situados em seu limite, permitindo usos e ocupações de lazer

restritas que proporcionem a interação homem-natureza e não interfiram no equilíbrio do

meio ambiente.

Art 11. Os lotes poderão ser ocupados seguindo as seguintes possibilidades:

I Ocupação no meio do lote por cada empresa;;

II Ocupação de um único lote por cada empresa;;

III Ocupação de dois ou mais lotes contíguos por cada empresa;;

IV Ocupação de mais de uma empresa em um único lote.

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8

§1°. Será permitido o remembramento ou fusão de lotes por uma empresa, que consiste no reagrupamento de lotes para constituição de novos lotes.

§2°. Casos extraordinários deverão ser justificados e apresentados para apreciação pela equipe específica para análise de projetos do Parque.

CAPÍTULO III DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Art 12. Os parâmetros urbanísticos para a ocupação do solo e a construção das edificações deverão propiciar ambiente construído harmonioso, nas suas formas e

proporções, tratado paisagisticamente e dotado de conforto ambiental.

Parágrafo Único. Em função de a área ser voltada para empreendimentos com atividades de conhecimento, ou seja, que compreendem atividades de pesquisa e

desenvolvimento para a produção de bens e prestação de serviços baseados na ciência,

fica vedado o uso residencial no Sergipe Parque Tecnológico.

Art 13. São Parâmetros Urbanísticos aqui definidos:

I Afastamentos frontais, laterais e de fundos mínimos;;

II Gabaritos;;

III Taxa de Ocupação máxima;;

IV Taxa de Permeabilidade mínima.

Art 14. Os afastamentos nas áreas parceladas deverão respeitar as seguintes regras:

I Para os lotes com até 1.500 m², os afastamentos serão de, no mínimo, 10 (dez)

metros de frente, 3 (três) metros para recuos laterais e de fundos;;

II Para os lotes com mais de 1.500 m², os afastamentos serão de, no mínimo, 10

(dez) metros de frente, 5 (cinco) metros para recuos laterais e de fundos;;

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9

III Para os lotes contíguos à Rodovia José Conrado de Araújo e ao perímetro do

Parque (Lotes 1,2 e 3 da Quadra I, Lotes 1, 3 e 4 da Quadra II e Lotes 1, 2, 3 e 4 da

Quadra V), o afastamento do lado voltado para esses limites deverá ser de 8 (oito)

metros, respeitando-se os demais afastamentos conforme o tamanho do lote.

Parágrafo Único. As áreas resultantes do afastamento frontal devem ser obrigatoriamente tratadas como extensão das calçadas, e devem ser apresentar

pavimentação semipermeável, arborização e paisagismo complementares aos da via

adjacente.

Art 15. O gabarito das edificações em geral será de até 12 (doze) metros, excetuando-se caixas d´água ou elementos arquitetônicos similares.

Art 16. Para as unidades de serviços como restaurantes, bancos, lojas, etc, o gabarito máximo será de 6 (seis) metros.

Parágrafo Único. Os projetos das edificações e dos equipamentos de lazer previstos para o lote destinado à Administração e Gestão do Parque devem prever a ligação com

as quadras adjacentes, uma baixa taxa de ocupação para as construções e a manutenção

da taxa de permeabilidade proposta para as demais quadras.

Art 17. Fica obrigado o uso de pilotis nas edificações implantadas nos Lotes 1 a 4 da Quadra II, contíguos à Área de Preservação Ambiental do Riacho adjacente ao Parque

Tecnológico, de forma a assegurar a abertura visual para o Parque Ecológico a ser

implantado em etapa posterior.

Parágrafo Único. É vedada a construção de qualquer delimitação territorial que sirva de barreira visual nas áreas dos pilotis de cada edificação, de modo a configurar o

pavimento térreo como espaço aberto, contínuo e com abertura visual para a área de

preservação.

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10

Art 18. A taxa de ocupação máxima para as edificações construídas nas áreas parceladas será de 50 % (cinqüenta por cento).

Art 19. Para preservar as características locais e a permeabilidade na área não edificada, a taxa de permeabilidade mínima de cada lote será de 50% (cinqüenta por

cento), podendo 20% (vinte por cento) ser semipermeável (blocos intertravados de

concreto vazados, preenchidos com grama, ou outro tratamento similar).

Parágrafo Único. As áreas permeáveis deverão ser tratadas preferencialmente com

vegetação arbórea, similar à implantada nas áreas públicas, tendo em vista, garantir uma

unidade na paisagem do Parque.

Art 20. Todos os lotes só poderão ser cercados com cercas vivas de até 1,20 (um metro e vinte centímetros) de altura, de forma a garantir uma maior visibilidade e

amplitude na área do Parque.

Parágrafo Único. Outras formas de cercamento propostas nos projetos deverão ser apresentadas e justificadas, juntamente com os projetos de instalação para que sejam

avaliadas pela equipe de análise.

Art 21. Todas as edificações devem obrigatoriamente dispor, dentro dos limites do lote, 1(uma) vaga de estacionamento para cada 60 (sessenta) metros quadrados de área

construída.

§1°. Os afastamentos frontais podem ser ocupados parcialmente por vagas de estacionamento, desde que preservem a permeabilidade do piso e o paisagismo similar

ao da via adjacente.

§2°. Para todos os lotes, com maior ênfase para os menores de 1.200 m², o acesso para o estacionamento deverá se dar por um único acesso, de forma a interromper o

mínimo possível a ciclovia adjacente à via.

§3°. Para os tipos de empresas que utilizarem transporte de grande porte de qualquer natureza, devem ser previstas vagas maiores no interior do lote.

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11

CAPÍTULO IV DA ACESSIBILIDADE

Art 22. O regulamento de acessibilidade ambiental do Sergipe Parque Tecnológico se fundamenta no atendimento da Norma ABNT-NBR 9050 Acessibilidade de Pessoas

Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos.

Art 23. Para a acessibilidade ambiental nos espaços públicos, ficam definidos os

seguintes parâmetros:

I nas calçadas e passeios de acesso de pedestre, deverão ser utilizados material e

padrão construtivo que gerem superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob

qualquer condição climática, com inclinação máxima de 2% (dois por cento) em direção à

sarjeta, para drenagem superficial;;

II o piso deverá ser executado em faixas alternadas com textura e cor diferenciadas,

de modo a indicar o sentido dos percursos para pessoas portadoras de deficiência

sensorial visual;;

III os locais destinados à travessia de pedestres em vias para veículos serão

preferencialmente tratados com modificação da pavimentação da caixa de rolamento, com

elevação do piso até o nível da calçada e aplicação de material com textura adequada e

cor destacada, de modo a permitir a travessia em nível com preferência para o pedestre;;

III nas áreas de estacionamento próximas aos acessos para pedestres dos edifícios,

devem ser previstas vagas de uso exclusivo para veículos especiais que transportem

pessoas portadoras de deficiência com traçado, dimensionamento e identificação

conforme a norma ABNT-NBR 9050.

Art 24. Para a acessibilidade ambiental nos espaços edificados, aplicam-se os

seguintes parâmetros:

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12

I em todas as edificações, pelo menos um dos acessos ao interior da edificação

deverá apresentar acessibilidade conforme padrões definidos pela norma ABNT-NBR

9050, sendo livre e desimpedido de obstáculos, em nível com o passeio, ou acessível por

rampa adequada para o acesso de portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida;;

II todos os edifícios deverão dispor de sanitários acessíveis para cada sexo, com

dimensões, equipamentos e disposição que atendam a norma de ABNT NBR 9050, à

proporção mínima de 5% (cinco por cento) do total de peças instaladas, respeitando-se o

mínimo de um sanitário por sexo, por pavimento;;

III todos os elevadores devem satisfazer às exigências de acessibilidade, tendo

portas automáticas com vão livre mínimo de 90 cm (noventa centímetros), cabine com

forma e dimensões que permitam a utilização por usuário de cadeira de rodas, painel de

comando com sinais de relevo, sinalização em Braille e indicação sonora das paradas nos

diversos pavimentos para orientação de portadores de deficiência visual, corrimãos

afixados nas laterais e no fundo das cabines e piso antiderrapante;;

IV todos os locais para reuniões, espetáculos, conferências e aulas com capacidade

para abrigar mais de 30 (trinta) pessoas deverão dispor de espaços reservados para

usuários de cadeira de rodas, na proporção de 2% (dois por cento) da sua capacidade de

lotação, com o mínimo de 1 (um) lugar.

CAPÍTULO V DO TRATAMENTO DAS ÁREAS PÚBLICAS

Art 25. O tratamento paisagístico de toda a área deve seguir um projeto único que definirá as regras para aplicação em todo o Parque.

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13

Art 26. O tratamento das áreas urbanizadas deve atender os seguintes requisitos:

I todas as vias para veículos do Parque deverão receber pavimentação em blocos

intertravados de concreto;;

II todas as calçadas e percursos de pedestres deverão ser executados com

pavimentação em concreto desempolado, conforme padrão específico do Parque, e

devem garantir a acessibilidade;;

III todas as redes de instalações necessárias para o abastecimento e comunicação

nas empresas sediadas no Parque deverão ser implantadas em galerias ou dutos

subterrâneos;;

IV para que sejam preservadas as características do paisagismo, a arborização dos

espaços públicos (calçadas e canteiros) será de responsabilidade exclusiva da

Administração do Parque Tecnológico, ficando expressamente proibido, por parte dos

usuários e empresas estabelecidas no Parque, o plantio nessa área;;

V a faixa verde do calçadão junto à Rodovia José Conrado de Araújo deverá receber

tratamento paisagístico de modo a configurar uma cortina verde para a rodovia, sendo de

integral responsabilidade da Administração do Parque Tecnológico sua implementação e

manutenção.

Parágrafo Único. O tratamento paisagístico nas áreas de domínio das redes das Linhas de Transmissão deverá respeitar expressamente as normas estabelecidas pela

ENERGISA no que se refere às espécies e alturas da vegetação a ser implantada.

Art 27. As calçadas deverão ser adequadas às normas da ABNT referentes à acessibilidade, em respeito ao design universal.

§1°. As calçadas terão 4,5 m (quatro metros e meio) de largura, e devem ser compostas por uma faixa de 3,00 m (três metros) junto à via, de circulação livre para

pedestres, uma faixa de 1,5 m (um metro e meio), de área verde para plantio de árvores e

instalação de mobiliário urbano.

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14

§2°. As rampas para acesso de veículos aos lotes, quando necessário, devem ser feitas dentro da faixa de 1,5 m (um metro e meio) verde da calçada.

Art 28. As ciclovias, com 2,00 m (dois metros) de largura, terão o mesmo nível da calçada e, nos cruzamentos, deverão dar continuidade no mesmo nível, junto às faixas de

pedestres, de forma a garantir a preferência do ciclista no trânsito interno do Parque.

Art 29. O tratamento das áreas de preservação ambiental, nas margens do Riacho

adjacente ao Parque deve atender aos seguintes requisitos:

I deverá ser integralmente preservado o ecossistema, e suas margens deverão ser

revegetadas, visando o reforço das concentrações de espécie nativas;;

II o leito do Riacho deverá ser renaturalizado, com consolidação dos taludes laterais

e plantação de forração estruturada resistente a alagamentos eventuais e arborização

com espécies nativas de grande porte.

Parágrafo Único. O tratamento das áreas de preservação lindeiras ao Riacho deverá ser objeto de projeto complementar de desenho urbano, visando a definição de percursos

para uso público com pistas para caminhadas com pavimentação semi-permeável.

CAPÍTULO VI DOS PARÂMETROS AMBIENTAIS PARA AS CONSTRUÇÕES

Art 30. As edificações a serem implantadas no Sergipe Parque Tecnológico deverão adotar padrões construtivos que considerem as características ambientais do local,

utilizando-se conceitos de arquitetura sustentável, processos construtivos de tecnologias

limpas e inovações tecnológicas.

§1°. Sempre que possível, nas edificações, as instalações de racionalização de

energia, de reutilização de águas, ou outras com funções de sustentabilidade, deverão

aparecer de forma explícita no partido arquitetônico, visando a educação ambiental.

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15

§2°. As regras gerais referentes às obras e às edificações tais como: canteiros de obras, tapumes e equipamentos de segurança, terreno e fundações, estruturas,

vedações, coberturas, dimensões, iluminação e ventilação dos compartimentos, vãos e

passagens de portas e circulações, deverão ser observadas, obedecendo-se o Código de

Obras Municipal.

§3°. Todas as instalações hidro-sanitária, elétrica, de gás, de pára-raios, preventiva contra incêndio, iluminação de emergência e demais instalações especiais deverão

obedecer às orientações dos órgãos responsáveis pela prestação do serviço, às normas

da ABNT e ao Código de Obras Municipal.

Art 31. São diretrizes gerais para os projetos arquitetônicos e de instalações de todas as edificações do Sergipe Parque Tecnológico, princípios e dispositivos que promovam

menor impacto no ambiente através das seguintes medidas:

I a redução do consumo de energia nas edificações, tanto pela diminuição da

demanda por climatização artificial como pela melhoria da qualidade da iluminação

natural;;

II a reutilização de águas pluviais e águas servidas, reduzindo o consumo de água

potável e o lançamento de águas de chuva nas redes de drenagem urbana;;

III o controle e tratamento químico de esgotos;;

IV a separação dos resíduos sólidos, visando a reciclagem.

Art 32. Todas as edificações a serem implantadas devem ter como premissa a racionalização do uso de energia elétrica, para o que se exige:

I reduzir ao mínimo a proporção de aberturas nas fachadas com orientações menos

favoráveis, a fim de diminuir os ganhos térmicos;;

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16

II proteger aberturas voltadas total ou parcialmente para as fachadas que recebe

maior incidência de sol, não sendo admitida a exposição direta ao sol de áreas

envidraçadas, devendo ser obrigatoriamente previstos elementos externos de atenuação

solar como brises, marquises, anteparos, vegetação, etc;;

III garantir a ventilação natural permanente em ambientes destinados à

concentração de pessoas e/ou a realização de atividades que exigem esforço físico;;

IV proporcionar a ventilação natural permanente em ambientes onde estejam

localizados aparelhos elétricos e mecânicos, bem como motores e quaisquer outros

equipamentos geradores de calor;;

V utilizar em toda a edificação, tanto interna como externamente, lâmpadas e

luminárias com alto rendimento maior iluminação com o menor gasto de energia

elétrica;;

VI utilizar, nas faces da edificação mais expostas à radiação solar, na cobertura e

nas fachadas voltadas para a maior incidência solar, materiais construtivos para estrutura,

vedação e revestimento com baixa condutibilidade térmica, de forma a garantir um retardo

da transmissão de calor do exterior para o interior do edifício;;

VII utilizar cores claras nas superfícies externas das faces da edificação, de modo a

aumentar a reflexão de radiação solar e diminuir sua absorção;;

VIII utilizar, em todos os edifícios, sistemas eletrônicos de automação predial, com

finalidade de redução do consumo de energia elétrica, voltados para o controle de

iluminação e redução do uso de equipamentos de ar-condicionado;;

IX as edificações que utilizarem sistemas de ar-condicionado deverão garantir o

isolamento perfeito entre as áreas condicionadas e as áreas não-condicionadas, de forma

a evitar perdas térmicas e consumo excessivo de energia elétrica.

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17

Art 33. Todas as edificações a serem implantadas devem ter como premissa a racionalização do uso de água, para o que se exige:

I projeto específico para reutilização da água pluvial, com a criação de reservatórios

para captação de toda essa água que precipita sobre a edificação e áreas adjacentes

impermeabilizadas, de forma a permitir seu uso no próprio edifício, para fins específicos

não potáveis, tais como vasos sanitários, torneiras de áreas externas e irrigação de

jardins, além de outros;;

II projeto específico para a reutilização de esgotos cinzas, mediante utilização de

sistemas hidro-sanitários que garantam a separação destes esgotos provenientes de

lavatórios e chuveiros, para sua reutilização em prumadas de água para vasos sanitários;;

III utilização de bacias sanitárias com dispositivos econômicos de descarga para

baixo consumo de água.

Art 34. Quando o edifício abrigar atividades que produzam resíduos químicos lançados nos esgotos, é obrigatória a implementação de Unidade de Recuperação de

Esgotos Químicos, antes de seu lançamento na rede pública.

Parágrafo Único. A Unidade de Recuperação deve ser instalada em local de fácil

acesso e deve dispor de ponto de inspeção externo, no afastamento frontal da edificação,

a fim de permitir o monitoramento regular das características físico-químicas dos resíduos

pela Administração do Parque.

Art 35. Todas as edificações deverão dispor de espaço para armazenamento de resíduos sólidos e deve ainda prever a separação dos resíduos visando a sua reciclagem,

para o que se devem adotar os seguintes procedimentos:

I acondicionamento em separado dos tipos de resíduos em recipientes de cores

diferentes e padronizadas;;

II no caso de geração de lixo orgânico em grande quantidade, deverá ser instalada

câmara fria para armazenamento;;

Page 111: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

18

III no caso de geração de resíduos sólidos com contaminação, são de integral

responsabilidade do empreendedor o recolhimento e a destinação dos mesmos, conforme

as normas da vigilância sanitária municipal.

Parágrafo Único. O Lote 6 da Quadra III, destinado às instalações comuns do Parque, deverá abrigar uma Unidade de Resíduos Sólidos comum a todas as empresas

instaladas.

CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS

Art 36. O Sergipe Parque Tecnológico deverá contar com equipe específica para análise de projetos a serem instalados em sua área.

Art 37. A proposta arquitetônica da empresa candidata a ser residente no Parque, deverá ser apresentada em 2 (duas) etapas:

I Estudo Preliminar: deverá conter os princípios do projeto, sua adequação às regras

de ocupação e aos princípios do Parque;;

II Projeto Executivo: compreende a apresentação de todos os projetos técnicos da

edificação.

§1°. Quaisquer modificações nos projetos durante as obras deverão ser repassadas à equipe de avaliação, para que elas sejam avaliadas e documentadas.

§2°. Após a execução da obra, deverá ser entregue à administração do Parque o conjunto de plantas referentes à edificação construída, incorporando todas as

modificações que o seu projeto original, porventura, tenha sofrido.

§3°. A análise dos edifícios a serem implantados no Parque deverá levar em conta os

seus impactos espaciais, ecológicos, visuais e de conforto ambiental, de forma a

preservar as visadas, as relações de vizinhança, a manutenção do livre uso comum da

área e a qualidade geral do espaço como um todo.

Page 112: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

19

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art 38. Deverão ser observadas e seguidas todas as legislações ambientais, dentre elas as resoluções do CONAMA, para quaisquer projetos e/ou intervenções de cunho

ambiental.

Art 39. O disciplinamento referente à circulação interna de veículos, horários, tipos de veículos, e demais restrições, assim como ao sistema de segurança patrimonial do

Parque, deverá ser regulamentado em regimento interno.

Art 40. Os casos omissos serão resolvidos pela Administração do Parque.

Art 41. Este Plano Diretor entrará em vigor na data de sua publicação.

Page 113: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

20

ANEXO I

MEMORIAL DESCRITIVO DE TERRENO A divisa inicia-se ao norte, junto à Rodovia José Conrado de Araujo e terreno da

Universidade Federal de Sergipe, no ponto de coordenadas E=706.900,142 e

N=8.791.370,891, daí vai no sentido norte-sudeste em cinco segmentos de retas com

69,849m, 142,773m, 83,071m, 69,654m e 135,155m, até o ponto de coordenadas

E=707.088,944 e N= 8.790.907,374, daí, com ângulo de vai no sentido leste-

oeste em dois segmentos de retas com 74,917m e 212,622m, até o ponto de

coordenadas E=706.802,923 e N=8.790.884,831, daí, com ângulo de vai no

sentido sul-norte em dois segmentos de retas com 17,164m e 50,519m, até o ponto de

coordenadas E=706.808,669 e N=8.790.954,459, daí, com ângulo de vai no

sentido sudeste-noroeste em dois segmentos de retas com 187,801m e 20,885m, até o

ponto de coordenadas E=706.660,382 e N=8.791.101,280, daí, com ângulo de

vai no sentido leste-oeste em um segmento de reta com 67,505m, até o ponto de

coordenadas E=706.694,984 e N=8.791.118,012, daí, com ângulo de vai no

sentido sul-norte em um segmento de reta com 78,182m, até o ponto de coordenadas

E=706.680,064 e N=8.791.194,757, daí, com ângulo de vai no sentido

sudoeste-nordeste em dois segmentos de retas com 157,944m e 48,860m, até o ponto de

coordenadas E=706.738,391 e N=8.791.327,799, daí, com ângulo de continua

no sentido sudoeste-nordeste em um segmento de reta com 2,966m até o ponto de

coordenadas E=706.740,833 e N=8.791.329,483, daí, com ângulo de

permanece no sentido sudoeste-nordeste em um segmento de reta com 11,044m até o

ponto de coordenadas E=706.750,552 e N=8.791.334,730 daí, com ângulo de

continua no sentido sudoeste-nordeste em um segmento de reta com 11,316m até o

ponto de coordenadas E=706.761,156 e N=8.791.338,679, daí com ângulo de

permanece no sentido sudoeste-nordeste em um segmento de reta com 10,424m até o

ponto de coordenadas E=706.771,750 e N=8.791.341,723 e daí retorna no sentido norte-

sul em um segmento de reta com 132,273m, até o ponto de origem, Contando com área

de 139.534,1782m² e perímetro total de 1.584,9243m.

Page 114: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

21

ANEXO II

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O presente Regimento Interno tem por fim definir regras de convivência, obrigações e atribuições dos colaboradores, uso, fruição e disposição das coisas comuns

e outras referentes ao Parque Tecnológico de Sergipe, a cujo cumprimento estão obrigados todos os proprietários, colaboradores, fornecedores e visitantes.

Art. 2º - Nos contratos de cessão ou locação das unidades deverá constar a obrigação dos cessionários ou locatários, seus dependentes, herdeiros, sucessores e visitantes, de

respeitarem as normas aqui estabelecidas, bem como as constantes da Convenção, sob pena das sanções previstas, inclusive multas.

CAPÍTULO II

DAS PROIBIÇÕES E DAS OBRIGAÇÕES DE INTERESSE COMUM

Art. 3º - Além das constantes na Convenção, são ainda expressamente estabelecidas as seguintes proibições, aplicáveis a toda e qualquer pessoa, cliente ou fornecedor que se

utilizar do Parque ou de alguma de suas dependências ou unidades autônomas, ainda que em caráter temporário ou na condição de simples transeunte:

a) queimadas de qualquer natureza;;

b) reparo mecânico fora da unidade autônoma, exceto os de comprovada

urgência;;

c) serviços de manutenção fora dos limites das unidades autônomas;;

d) praticar qualquer atividade desportiva nas áreas comuns;;

e) manter animais soltos, fora da área privativa;;

f) portar ou permitir armas de fogo na área do Parque;; g) exibir qualquer peça ou objeto de uso pessoal ou comercial que venha a

prejudicar o visual do Parque;; h) parar ou estacionar sobre as faixas de pedestres;;

i) lavar veículos nas ruas e avenidas do Parque;; j) transitar com veículos em velocidade acima dos 40 km/h;;

k) transitar a pé, com motocicletas ou motonetas pelas ciclovias;;

l) uso de som de veículo nas áreas comuns.

Page 115: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

22

Parágrafo único: Os cães e outros animais domésticos somente serão tolerados dentro

das unidades autônomas, desde que respeitados os direitos da boa vizinhança, sossego,

segurança e higiene, sob pena de multa conforme dispõe a Convenção, e solicitação judicial de retirada do animal.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 4º - Na qualidade de dirigente, hierarquicamente constituído, a Administração é responsável por todos os serviços de interesse comum. Este tomará conhecimento e

solucionará as questões não tratadas expressamente na Convenção e neste Regimento Interno, bem como os que envolvam a aplicação ou interpretação dos respectivos preceitos.

Art. 5º - Compete também à Administração executar as funções contábeis e de pessoal, necessárias ao bom andamento do Parque.

CAPÍTULO IV

DO CABO DE TURMA

Art. 6º - Como executor direto das ordens e instruções da Administração e daqueles investidos de atribuições delegadas, cumpre ao Cabo de Turma, por si ou por seus

comandados, atender com solicitude aos condôminos, dirigir e fiscalizar a boa ordem,

inclusive serviços e atribuições dos respectivos empregados, e velar para o fiel

cumprimento deste Regimento Interno e demais normas instituídas, devendo para tanto:

a) manter o serviço permanente de portaria e atenção contínua sobre o Parque;; b) Manter em perfeitas condições de uso e conservação as partes comuns do

Parque;;

c) Adotar, na ausência do proprietário autônomo ou seu preposto, todas as

medidas necessárias para garantir a unidade autônoma, quando de sinistro e

vazamentos, inclusive mediante arrombamento, feito na presença de pelo

menos outro ocupante;;

d) Cuidar da manutenção, do bom estado e da conservação das máquinas,

bombas, sistemas elétricos e hidráulicos do Parque, materiais de limpeza e todos os demais serviços indispensáveis à conservação do Parque;;

e) Acender e apagar as luzes das partes comuns, nos horários previstos;;

f) Guardar as chaves das dependências comuns do Parque;; g) Receber correspondências e encomendas destinadas ao Parque;; h) Determinar as tarefas e as atribuições dos demais empregados e fiscalizar o

seu cumprimento e comparecimento;;

i) Impedir qualquer aglomeração de empregados, em qualquer área do Parque;;

Page 116: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

23

j) Fiscalizar e orientar a entrada e saída de quaisquer volumes, mobílias, material

de construção, etc.;;

k) Impedir o uso da rede elétrica do Parque para fins particulares;; l) Comunicar à administração, imediatamente, qualquer irregularidade havida no

Parque, bem como qualquer circunstância que lhe pareça anormal.

CAPÍTULO V

DOS EMPREGADOS DO PARQUE

Art. 7º - Todos os empregados do Parque deverão apresentar-se convenientemente uniformizados.

Art. 8º - Os ocupantes não poderão utilizar, para seu uso particular, os serviços dos empregados do Parque quando estes estiverem cumprindo seus horários de trabalho, ficando o empregado infrator sujeito a advertência e, em casos de sucessivas

reincidências, a demissão por justa causa.

CAPÍTULO VI

DA LIMPEZA E DO ACESSO

Art. 9º - As partes comuns do Parque serão rigorosamente limpas pelos respectivos empregados, devendo ser conservadas pelos condôminos e terceiros.

Art. 10º - A coleta do lixo das unidades será realizada: a) por serviço regular municipal quando se tratar de resíduo orgânico de tipo

doméstico;;

b) por serviço de coleta seletiva, contratado pela Administração quando se tratar de materiais recicláveis (metais, vidros, plásticos e papeis);;

c) por serviço terceirizado, contratado pelo condômino e informado à

Administração do Parque, quando se tratar de resíduos do tipo hospitalar;; d) por serviço terceirizado, contratado pelo condômino e informado à

Administração do Parque, no caso de resíduos da construção civil

§ 1º - A periodicidade das coletas referentes aos itens a e b, será informada aos condôminos, pela Administração.

§ 2º - Fora dos dias e horários estabelecidos para as coletas referentes aos itens a e b, caberá ao condômino, caso necessite e às suas expensas, a retirada dos resíduos

produzidos.

Page 117: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

24

§ 3º - Caberá a cada condômino, dentro de suas unidades, prover espaço para o armazenamento adequado dos resíduos que produzir, até o momento das coletas acima

mencionadas, sendo terminantemente proibido a deposição dos mesmos, mesmo

acondicionados, nos recuos frontais, ciclovias, jardins, passeios, ruas e avenidas.

§ 4º - Em hipótese alguma será permitido o acesso de veículos de tração animal, quer para a entrega de encomendas, quer para a retirada de resíduos, quer para o transporte

de pessoas.

Art. 11º - A limpeza das áreas comuns por parte dos empregados do Parque, ficará restrita aos espaços ajardinados entre as vias, vias, passeios, ciclovias e áreas de

equipamentos de uso comum, tais como a estação de tratamento de esgotos, portarias,

estacionamento de visitantes, etc..

Art. 12º - São obrigatórias a higiene e limpeza externas das unidades autônomas, ficando estas, sob a responsabilidade de seus proprietários e/ou ocupantes.

Art. 13º - Diante da necessidade, a Administração promoverá a dedetização e desratização das áreas comuns.

Art. 14º - Sempre que houver necessidade, os proprietários de unidades autônomas não construídas, serão comunicados pela Administração com o fim de capiná-las.

Parágrafo Único. Detectada a necessidade de limpeza do lote e as providências não forem tomadas, os serviços sertão realizados pelo Parque, às custas do proprietário, além de ser aplicada multa.

Art. 15º - As portarias do Parque funcionarão vinte e quatro horas por dia, todos os dias, devendo todos aqueles que não são conhecidos, identificarem-se.

§ 1º - Por medida de segurança, estranhos somente terão acesso ao Parque, se autorizados por ocupantes de unidades autônomas e pela Administração, inclusive vendedores, fornecedores e prestadores de serviços.

§ 2º - Os visitantes devem aguardar na portaria até que o porteiro tenha obtido, pelo interfone, a necessária autorização.

Art. 16º - Os veículos dos ocupantes deverão ser cadastrados pela Administração do Parque através de formulário próprio e ter afixado em seu interior o chip de identificação, com a finalidade de facilitar e agilizar o acesso e saída.

Art. 17º - Obrigam-se todos os proprietários das unidades autônomas a informar à portaria, a relação dos funcionários e/ou operários da construção, da mesma forma que

informá-los das normas vigentes, condutas e restrições, bem como o desligamento de

qualquer colaborador de seus quadros.

Page 118: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

25

Art. 18º - O acesso de veículos dos proprietários das unidades autônomas, de seus funcionários e visitantes será franqueada desde que devidamente cadastrados na portaria

do Parque.

§ 1º - Os veículos de que trata este artigo, quando no interior do Parque, deverão permanecer estacionados dentro das unidades autônomas, em pátios previstos para tal,

sendo vedado o seu estacionamento, mesmo em caráter temporário, ao longo das ruas e

avenidas bem como sobre os passeios e ciclovias, sob pena de multa.

§ 2º - Os veículos de fornecedores, quando muito longos, e a critério exclusivo da Administração, poderão estacionar temporariamente ao longo das ruas e avenidas, com o único objetivo de carga e descarga de mercadorias.

CAPÍTULO VII

DO USO DAS ÁREAS COMUNS

Art. 19º - Os ocupantes poderão usufruir das partes comuns do Parque até onde não impeçam idêntico usufruto por parte dos demais ocupantes.

Art. 20º - As áreas comuns poderão ser usufruídas pelos proprietários das unidades autônomas, seus funcionários, convidados e visitantes do Parque, sendo exigido aos últimos, estar acompanhados ou autorizados.

§ 1º - É vedada a sua interdição para a realização de eventos de caráter particular.

§ 2º - O proprietário que alugar sua unidade autônoma perderá, automaticamente, o direito de freqüentar as áreas comuns do Parque, a não ser na condição de visitante.

§ 3º - É terminantemente proibido o acesso e a permanência de menores de idade no recinto do Parque, quando desacompanhados de seus responsáveis.

§ 4º - No caso de convidados, o proprietário deverá entregar a relação na portaria para o controle do fluxo de entrada e saída.

§ 5º - Os horários de visitas serão determinados e estabelecidos pela Convenção.

Art. 21º - A Administração poderá proibir o acesso ao Parque a qualquer pessoa que, comprovadamente, nele não mantenha conduta compatível com seu destino,

rigorosamente profissional.

Parágrafo Único. Será aplicada, pela Administração, a pena de retirada do Parque do freqüentador que contrariar o presente artigo.

Page 119: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

26

Art. 22º - Qualquer avaria ocorrida ao Parque, promovida por ocupante ou visitante de unidade autônoma, será de inteira responsabilidade do seu proprietário.

Art. 23º - A avaliação dos prejuízos causados ao Parque, para efeito de ressarcimento por parte do causador, será feita através de coleta de preços entre firmas habilitadas à

execução dos serviços de reparo ou reposição das instalações danificadas, cabendo

recurso à Assembléia Geral do Parque.

Art. 24º - A recusa ao pagamento, ou sua demora por mais de quinze dias corridos, a partir da data da notificação relativa ao ressarcimento das despesas havidas com a

reparação dos danos causados, acarretará o acréscimo de 20% no montante dos danos

apurados e a cobrança judicial do débito, com pagamento de custas e honorários

advocatícios.

Art. 25º - O não cumprimento do aqui estabelecido, implicará em penalidade de multa, de acordo com o estipulado na Convenção.

Art. 26º - Os jardins, bosques e gramados do Parque se destinam a fins paisagísticos e de preservação de espécies nativas, devendo assim ser preservados. É proibido pisar na

grama, colher flores ou tocar nas plantas ou vasos ornamentais.

Art. 27º - As Assembléias Gerais do Parque, bem como as reuniões do Conselho Consultivo serão realizadas no prédio da Administração.

Art. 28º - É proibido circular nas dependências do Parque com animais que provoquem distúrbios ou inquietação na comunidade.

CAPÍTULO VIII

DO USO PRIVADO DO OCUPANTE

Art. 29º - Os ocupantes, quando ausentes de suas unidades autônomas, deverão manter suas edificações fechadas e, em nenhuma hipótese, o Parque será responsabilizado por furto, tanto nas edificações quanto nas áreas comuns.

Art. 30º - É obrigatória a comunicação imediata à Administração e à autoridade sanitária competente da existência de qualquer moléstia infecto-contagiosa em ocupante do

Parque.

Art. 31º - Qualquer reforma com ampliação das unidades autônomas só poderá ser executada após solicitação por escrito e autorização, também por escrito da

Administração, após consulta aos demais órgãos competentes.

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27

CAPÍTULO IX

DAS PENALIDADES

Art. 32º - O disciplinamento estatutário é uma decorrência do interesse comum, que nesse caso se sobrepõe ao particular, em tudo quanto não violente a o direito básico de

propriedade. Portanto, a Administração tem, não só a faculdade, como o dever de aplicar as sanções previstas na Convenção, e as aplicará, com certeza, sem nenhum favorecimento, em prol dos interesses da coletividade.

Art. 33º - A transgressão de normas ou a falta do cumprimento de obrigações previstas neste Regimento Interno, sujeitará o infrator à pena de advertência ou pagamento de multa, equivalente a 01 (uma) cota de condomínio do mês da inobservância.

Art. 34º - Constatada a infração a qualquer dos dispositivos deste Regimento Interno, o fato deverá ser comunicado de imediato à Administração, a fim de que providencie a notificação do infrator para apresentar a sua defesa, por escrito, no prazo de 72 horas.

Art. 35º - Apresentada a defesa, caberá à Administração analisa-la e deliberar sobre a aplicação da penalidade cabível. Aplicada a pena, terá o ocupante o prazo de 48 horas

para recorrer, por escrito, ao Conselho Consultivo, que poderá mantê-la ou não.

Art. 36º - Na hipótese de ser mantida a penalidade, o infrator será comunicado para recolhe-la juntamente e no mesmo prazo de vencimento da primeira taxa condominial

subseqüente à data da ocorrência, sob pena de cobrança judicial.

Art. 37º - Se houver necessidade de procedimento judicial, todas as despesas correspondentes às custas e aos honorários advocatícios correrão por conta do ocupante

responsável, ficando este também obrigado a efetuar os reparos necessários, ou

reembolsar o Parque das despesas em que este tiver incorrido com a reposição de áreas ou objetos danificados.

CAPÍTULO X

DAS RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES

Art. 38º - As reclamações e sugestões dos proprietários, ocupantes e visitantes poderão ser feitas por escrito, nos Livros de Ocorrências, à disposição, nas portarias.

Parágrafo Único. Para serem acatadas, as reclamações e sugestões deverão estar identificadas, ou seja, não serão consideradas aquelas anônimas.

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28

CAPÍTULO XI

DOS CASOS OMISSOS

Art. 39º - Quando a Convenção e este Regimento Interno não forem expressos a respeito de regras para soluções de quaisquer casos surgidos entre condôminos e o

Parque ou entre estes e a Administração, caberá ao último resolver o assunto, mediante aplicação da analogia ou de precedentes e o colocar na primeira

Assembléia Geral, que manterá ou reformará a decisão.

CAPÍTULO XII

DAS MODIFICAÇÕES DO REGIMENTO

Art. 40º - Este Regimento Interno poderá ser modificado pela Assembléia dos condôminos, convocada, instalada e aprovada na forma prevista na Convenção.

Art. 41º - À Administração incumbe observar as falhas e omissões deste Regimento Interno e formular propostas para sua alteração, sempre que julgar necessário, bem como emcaminhar à Assembléia Geral, as sugestões a respeito, que lhe sejam apresentadas por qualquer condômino.

E por todo o exposto, estarem os condôminos justos e acordados no que concerne aos

direitos e obrigações constantes das cláusulas retromencionadas, assinam o presente

Regimento Interno, para que produzam seus devidos efeitos legais.

São Cristóvão, __ de ______________ de 200_.

Assinaturas

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

Administração

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ANEXO 2RELATÓRIO DE IMPACTO

DE VIZINHANÇA

Page 123: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

TERRAVIVA CONSULTORIA EM MEIO AMBIENTE E GEOLOGIA LTDA.

RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - RIV

PARQUE TECNOLÓGICO DE SERGIPE - SERGIPETEC

JUNHO/2010

Rua Profa. Valdice Andrade, 44 – Parque dos Coqueiros – B. Inácio Barbosa 49040-530 – Aracaju – SE Fone/Fax (79) 3249-1006 / 9121-0446

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ÍNDICE

I- APRESENTAÇÃO...................................................................................................................... 1 II- INFORMAÇÕES GERAIS......................................................................................................... 3

II.1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................................... 3 II.2 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.............................................................. 3 II.3 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA .................................................. 4

III – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................................... 5 III.1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................. 5 III.2 – LOCALIZAÇÃO ...................................................................................................... 7 III.3 – ATIVIDADES PREVISTAS..................................................................................... 8 III.4 – ÁREAS, DIMENSÕES E VOLUMETRIA................................................................ 8 III.5 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS, DE ÁGUA FRIA, SANITÁRIAS, DE GÁS GLP E DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS.................................................... 9

IV – CARACTERIZAÇÃO DA VIZINHANÇA................................................................................. 9 IV.1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................. 9 IV.2 – EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS ............................................ 11 IV.3 – INFRA-ESTRUTURA E SANEAMENTO BÁSICO .............................................. 16 IV.4 – INDICAÇÃO DAS ZONAS CONSTANTES DA LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ................................................................................................. 17 IV.5 – PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL............................................................. 21 IV.6 –VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA.............................................................................. 21 IV.7 – SISTEMA DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS............................................. 22 IV.8 – POSTOS DE SAÚDE........................................................................................... 23 IV.9 – SISTEMAS VIÁRIOS E DE TRANSPORTES COLETIVOS................................ 24 IV.10– DEMARCAÇÃO DE MELHORAMENTOS PÚBLICOS, EM EXECUÇÃO OU APROVADOS POR LEI ................................................................................................. 25

V – ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL E DO ENTORNO ........................ 26 VI- ANÁLISE DOS IMPACTOS SOBRE O MEIO FÍSICO, BIOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO..................................................................................................................................................... 29

VI.1 - PLANEJAMENTO................................................................................................. 29 VI.2 - IMPLANTAÇÃO.................................................................................................... 29

A – MOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS......................................................................... 29 B - INSTALAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA ...................................................................... 31 C - PARALISAÇÃO DOS TRABALHOS............................................................................. 33 D - RETIRADA DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ..................................................... 33

VI.3 - OPERAÇÃO ......................................................................................................... 34 VII - MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PREVISTAS.................................................................... 38 VIII - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................................ 39 IX – BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 40 X – EQUIPE TÉCNICA................................................................................................................ 41 XI – ANEXOS .............................................................................................................................. 42

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1

I- APRESENTAÇÃO

A problemática da expansão urbana constitui-se hoje como uma dimensão que deve

ser analisada sobre a ótica de estudos específicos. O presente Relatório de Impacto

de Vizinhança - RIV visa identificar a relação que se estabelecerá entre a construção

do Sergipe Parque Tecnológico – SergipeTec e seu entorno.

A área adjacente onde se localiza o empreendimento caracteriza-se por apresentar

significativo grau de urbanização. Seus limites são margeados pela Universidade

Federal de Sergipe – UFS, pelo Conjunto Rosa Elze, espaço urbano dotado de infra-

estrutura de serviços públicos, pelo Loteamento Jardim Universitário e por invasões

que ocupam de forma desordenada a localidade.

Com a finalidade de realizar um estudo pautado sobre normas que regem o espaço

urbano, a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, serviu como diretriz que, em seu

parágrafo único, descreve:

Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da

Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social

que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem

coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem

como do equilíbrio ambiental.

De acordo com esta lei, o RIV deverá contemplar os efeitos positivos e negativos do

empreendimento no que concerne à qualidade de vida da população residente na área

e suas proximidades. Dessa forma, o RIV consolidará informações sobre o

empreendimento, sua área de influência, os impactos esperados e as medidas

mitigadoras e compensatórias previstas.

Segundo Lollo & Röhm (2008), o termo Impacto de Vizinhança foi criado para

descrever um grupo específico de impactos ambientais e de vizinhança que podem

ocorrer em áreas urbanas, com consequências relacionadas à implantação e à

operação de determinada obra.

Para Santoro & Nunes (2003, p. 2) avaliar tais impactos representa analisar os

benefícios que a inserção do empreendimento proporciona na fomentação de

emprego, aumento de arrecadação e atração de atividades ligadas aos demais

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2

setores. O autor ratifica ainda que podem ocorrer problemas futuros provenientes da

interação do empreendimento com a vizinhança.

Com o propósito de prever, minimizar ou até mesmo sanar os futuros problemas

associados à instalação do SergipeTec, o presente estudo fará uma caracterização da

obra e um levantamento da área delimitada como vizinhança do empreendimento, com

o intuito de que seja verificada a compatibilidade existente entre o espaço escolhido

para a sua construção e o seu entorno.

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II- INFORMAÇÕES GERAIS

II.1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Nome do empreendimento:

Sergipe Parque Tecnológico - SERGIPETEC

Endereço

Av. José Conrado de Araújo, s/nº no município de São Cristovão/SE

Unidades habitacionais

5 Quadras com 23 lotes

Área construída

Prédio principal: 5.585,33m². Demais lotes ainda não estão definidos

Área total

141.236,00 m²

Área verde

Prédio principal: 11.883,17m². Demais lotes ainda não estão definidos

II.2 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Nome ou Razão Social:

CEHOP – COMPANHIA ESTADUAL DE HABITAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS

Endereço:

Av. Adélia Franco, nº 3035 – D.I.A. – Aracaju/SE

Telefone e Fax:

Fone: (79) 2107-4019

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II.3 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA

Nome ou Razão Social:

TERRAVIVA CONSULTORIA EM MEIO AMBIENTE E GEOLOGIA LTDA.

Número dos Registros Legais:

CNPJ: 03.081.894/0001-80

Inscrição Municipal: 58.772-2

Endereço:

Rua Profª. Valdice Andrade, 44 – Res. Parque dos Coqueiros

B. Inácio Barbosa / Aracaju – SE / CEP: 49025-190

Telefone e Fax:

Fone/fax: (79)3249-1006

Registro no CTFAIDA/IBAMA

Registro no 4/28/1999/000008-8

Registro no CREA/SE

Registro nº. 1976-ME/SE

Responsável Técnico:

Geól. Jorge Darlan R. Ortiz, M.Sc.

E-mail: [email protected]

Registro no CTFAIDA/IBAMA nº. 199978

Registro no CREA/RS nº. 32.096; Visto SE 4.756

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III – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

III.1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Plano Diretor do Sergipe Parque Tecnológico, em seu Capítulo I, Art 2º que trata

das disposições preliminares relativas aos objetivos compreende que o

empreendimento foi concebido para:

I – Induzir o desenvolvimento sustentável local e regional;

II – Propiciar novas oportunidades de trabalho e de capacitação;

III – Promover a inovação tecnológica;

IV – Estimular o empreendedorismo, inclusive o social;

V – Oferecer atividades de educação ambiental;

VI – Possibilitar às empresas residentes oportunidades de consultorias, contatos

institucionais, acesso a equipamentos e instrumentação para pesquisa respeitadas as

normas referentes à matéria;

VII – Incentivar a parceria público-privada.

O Parque propõe-se, portanto, a “promover o empreendedorismo inovador e a atuar

como núcleo indutor de sinergia entre os setores acadêmico e produtivo, visando à

inovação tecnológica, geração de trabalho, renda e conhecimento”.

No empreendimento serão instalados órgãos da administração pública, instituições de

ensino e pesquisa como também empresas que estejam focadas com a geração de

inovações tecnológicas e com o desenvolvimento de produtos e serviços que se

encontram em consonância com a demanda da sociedade. Estima-se que circulará

pelo Parque, após a sua ocupação total, cerca de 2.000 pessoas/dia.

Os três grandes pilares que nortearão as atividades previstas no Parque encontram-se

na cadeia produtiva de Petróleo e Gás, nas fontes renováveis de energia, na

Biotecnologia e na Tecnologia de Informação.

O SergipeTec tem por princípio guia a sustentabilidade, pois desde o início foi

concebido a partir da premissa básica de que o desenvolvimento econômico-

tecnológico não deve ser dissociado do aspecto sócio-ambiental.

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No que concerne ao aspecto social, o parque contará com um Centro Vocacional

Tecnológico – CVT que fornecerá ensino profissionalizante a indivíduos que querem

ingressar no mercado de trabalho, mas não tiveram oportunidade de acesso à

educação de qualidade.

Já em relação ao meio ambiente, o parque foi projetado de acordo com as normas

ambientais vigentes, com obras de engenharia elaboradas para que utilizem

racionalmente os recursos naturais e gerem menos impactos, como: redução do

consumo de energia nas edificações; reutilização de águas pluviais e águas servidas;

controle e tratamento químico de esgotos e separação dos resíduos sólidos para a

reciclagem.

Em palestra realizada no dia 25/05/2010, às 19h, na Escola Estadual Armindo

Guaraná, o presidente do SergipeTec, Sr. Marcos Wandir Nery e sua equipe de

técnicos apresentaram à comunidade estudantil e demais residentes no entorno do

empreendimento, o projeto da nova sede do Parque Tecnológico de Sergipe. Na

oportunidade, os benefícios que o parque trará para a população em geral foram

explicados, além de esclarecida toda a dinâmica que norteará as atividades

intrínsecas às empresas que ali se instalarão.

Foto 1: Sr. Marcos Wandir Nery.

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Ao final, os professores da referida instituição de ensino e comunidade (lista de

presença, em anexo) questionaram sobre o papel do Parque no sentido de

compreender como a vizinhança e alunos irão se integrar ao empreendimento.

Perguntaram ainda sobre as medidas compensatórias uma vez que a construção do

Parque retira o acesso que leva a escola e a rodovia “João Bebe Água”, além dos

“campos de pelada” único espaço de lazer existente naquelas mediações.

Nesta perspectiva, o Sr. Marcos Wandir Nery indicou publicamente que as

providências relativas às questões supracitadas serão discutidas com o governo do

município de São Cristóvão, com finalidade de conhecer quais os planos de

desenvolvimento urbano previstos para as Zonas circunvizinhas ao empreendimento.

E assim, poder firmar parcerias entre a instituição e o executivo municipal para mitigar

ou compensar a vizinhança impactada. Ficou claro que a preocupação da comunidade

foi acolhida com responsabilidade e que o próprio presidente iria se empenhar para

solucionar os problemas advindos da construção do SergipeTec.

III.2 – LOCALIZAÇÃO

O Sergipe Parque Tecnológico – SergipeTec será instalado ao lado do Campus da

Universidade Federal de Sergipe - UFS, situado na Av. José Conrado de Araújo, s/nº

no município de São Cristovão/SE.

Compreende uma área total de 141.236,00 m², destes aproximadamente 130.000 m²

foram cedidos pela UFS e 11.000 m² pelo Governo do Estado por 30 anos, com a

possibilidade de o prazo ser renovado.

No que concerne a suas fronteiras, o Parque limita-se com a UFS, a leste, com a Av.

José Conrado de Araújo e com o loteamento irregular existente na Avenida Chesf, a

norte e a oeste e com curso d’água que o separa do Loteamento Jardim Universitário,

ao sul.

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III.3 – ATIVIDADES PREVISTAS

Dentre as atividades previstas destacam-se: produção de mudas vegetais através da

instalação da biofábrica; desenvolvimento de pesquisas na área de micro-propagação

in vitro de mudas vegetais no laboratório de apoio tecnológico; produção de mudas de

cana-de-açúcar na ampliação da biofábrica de mudas frutíferas. E demais atividades

inerentes as seguintes instalações: biofábrica de inimigos naturais; laboratório de

desenvolvimento tecnológico e de controle de qualidade, núcleo de energia renováveis

e eficiência energética de Sergipe e incubadora de empresas de base tecnológica em

energias renováveis.

III.4 – ÁREAS, DIMENSÕES E VOLUMETRIA

O Parque Tecnológico possui 5 quadras com 23 lotes, conforme Planta Baixa Geral,

em anexo. A Quadra I foi dividida em três lotes com áreas de respectivamente

16.485,16 m², 3.916,46 m² e 1.770,65 m². O lote com 16.485,16 m² foi destinado à

Administração e Gestão do Parque.

Já a Quadra II, em quatro lotes com tamanhos de 2.550,40 m², 1.381,55 m², 1.385,65

m² e 1.384,66 m² respectivamente.

A Quadra III, em seis lotes, sendo o lote 1 com 2.777,72 m²; lote 2, 2.300 m²; os lotes

3, 4, 5 com 1000 m² e o lote 6 apresenta área de 1.410,30 m².

A Quadra IV possui oito lotes: lotes 1 e 2 com 2.300 m², lote 3, 2.024,04 m²; lote 4,

1.902,06 m² e os lotes 5, 6 e 7 com área de 1000 m².

A Quadra V inicialmente foi dividida em quatro lotes. Os lotes 1 e 2 foram destinados à

Escola Armindo Guaraná. No entanto, no projeto atual a escola não mais está inserida

no complexo tecnológico. Por este motivo, a Quadra V ficou reduzida aos lotes 3 e 4,

com áreas de 12.067,31e 2.937,19 m² respectivamente.

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III.5 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS, DE ÁGUA FRIA, SANITÁRIAS, DE GÁS GLP E DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS

As instalações elétricas, hidráulicas, água fria, sanitárias, gás GLP e sistema de águas

pluviais para construção do Prédio Principal do SergipetTec são descritas em

Especificações Técnicas, em anexo, e trazem detalhes dos materiais utilizados e

normas que regem os projetos de instalação. Em relação aos lotes que deverão ser

licitados na etapa de concessão, as suas instalações e demais peculiaridades se

orientarão em função dos projetos para o prédio principal.

IV – CARACTERIZAÇÃO DA VIZINHANÇA

IV.1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

A vizinhança do empreendimento compreende o Conjunto Rosa Elze, a Universidade

Federal de Sergipe - UFS e o Loteamento Jardim Universitário juntamente com áreas

de invasão que se caracterizam com proeminente atividade de expansão urbana.

A área por ser tão próxima ao município de Aracaju e conter na sua redondeza o

Campus Universitário, conjunto residencial Rosa Elze, demais loteamentos e via de

acesso ao município de São Cristóvão, através da rodovia José Conrado de Araújo,

conhecida como João Bebe Água, permite o surgimento de pequenos comércios e

serviços. A forte presença da Universidade na região impulsionou efetivamente a

dinâmica econômica, motivada pela presença de estudantes que utilizam os serviços

presentes no local.

Do mesmo modo, o Loteamento Jardim e demais áreas de invasão, apesar de

utilizarem os pequenos serviços estabelecidos no próprio local, fazem uso do comércio

existente na área do Rosa Elze. Verificou-se que a região depara-se com a falta de

infra-estrutura e saneamento básico. Caso da não existência de rede de esgoto e ruas

calçadas. No entanto, observou-se que as residências possuem água encanada e

energia elétrica.

A ausência de praças e áreas de lazer que agregam qualidade de vida, e servem de

espaço para recreação, não são observadas na área do loteamento, salvo no conjunto

Rosa Elze. Residentes, na rua “H”, comentaram que algumas construtoras estão

comprando terrenos naquela região.

Page 134: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf

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Existe ainda nas mediações do SergipeTec o gasoduto da PETROBRAS que passa

pela avenida CHESF, bem próximo as residências que foram construídas nas

mediações do mesmo, não respeitando a faixa de servidão. Percebeu-se também uma

linha de transmissão de energia que corta no sentido sul o Loteamento Jardim

Universitário.

Observou-se que algumas áreas estão sendo aterradas para edificação de moradias,

evidenciado pela presença de cascalho de construção civil. Dois aspectos importantes

foram apreendidos em relação ao espaço: a melhoria das casas, algumas com laje e

andar e o calçamento com paralelepípedos em algumas ruas. Compreende-se, ao

mesmo tempo, que a região está se constituindo como uma área densamente

povoada e, com a construção do SergipeTec, a tendência será a valoração dos bens

e, por conseguinte, a expansão imobiliária.

Foto 2: Cascalho para aterro.

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IV.2 – EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS

A região dispõe de equipamentos urbanos situados principalmente no bairro Rosa

Elze: escolas, creches, unidades de saúde pública, comércio, com destaque para a

Universidade Federal de Sergipe.

A Cidade Universitária "Prof. José Aloísio de Campos" conta com Reitoria, Prefeitura

do Campus, Setor Esportivo, Centros Acadêmicos (CCBS, CCET, CCSA, e CECH),

Biblioteca Central - BICEN, Restaurante Universitário - RESUN, Centro de

Processamento de Dados - CPD, Arquivo Central, Centro Editorial e Audiovisual –

CEAV, Colégio de Aplicação – CODAP e Didáticas, onde se localizam as salas de

aula. Atualmente a UFS passa por um momento de expansão na sua parte física com

construção de novas salas de aula e laboratórios.

Nas proximidades do SergipeTec existe o Loteamento Jardim Universitário, áreas de

invasão e alguns sítios. Nestes espaços não há posto de saúde ou policial, nem

espaços de lazer ou praças para realização de eventos.

Foto 3: Panorâmica de áreas próximas ao sítios.

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Durante o trabalho de campo, aplicou-se 24 questionários, por amostragem, nas áreas

em estudo, (Tabela 1).

AVENIDAS/RUAS RESIDÊNCIAS VISITADAS Av. Saneamento 2 Av. CHESF 5 Alexandre Almeida 2 Rodovia João Bebe Água 1 Rua A 6 Rua B 2 Rua F 1 Rua H 1 Rua I 4 Total 24

Tabela 1: Quantidade de residências visitadas por amostragem.

O Questionário de Campo, depois de processada a análise dos dados a partir do

aplicativo Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, indicou que:

82,6% possuem residência própria;

30,4% residem de 4 a 7 anos no bairro;

56,5% ganham entre um a dois salários mínimos;

69,6% possuem o Ensino Fundamental Incompleto;

56,5% não possuem meio de locomoção próprio;

95,7% disseram que a linha de ônibus não passa na sua rua;

47,8% disseram que o sistema de transporte público da região é péssimo;

100% dos moradores falaram que a área não tem rede de esgoto;

95,7% possuem água encanada na residência;

100% disseram que tem energia elétrica;

69,6% não possuem número de telefone residencial;

95,7% disseram que não tem posto de saúde na localidade em que moram;

100% disseram que não tem posto policial;

52,2% disseram que o bairro não é violento;

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100% afirmaram que o bairro tem escola;

36,4% disseram que a escola é “boa”;

73,9% não têm computador em casa e nem acesso à internet;

100% dos moradores afirmaram que não possuem espaços de lazer no

loteamento;

82,6% não utilizam o campo de futebol próximo à escola Armindo Guaraná;

47,8% consideram o bairro “bom”;

65,2% gostariam de morar em outro local;

47,8% não sabem o que vai ser construído próximo à escola Armindo Guaraná;

34,8% consideram “bom” a área do empreendimento ser totalmente fechada;

92,3% salientaram que tiveram conhecimento da desapropriação através de

um levantamento que foi realizado em 2008 (entretanto, os técnicos da CEHOP

não informaram sobre o programa de desapropriação. Apenas fizeram o

cadastramento das residências);

63,6% não comprariam um imóvel na mesma vizinhança.

Em síntese, observa-se que a maioria possui casa própria, habitam no bairro a mais

de três anos, tem renda entre um e dois salários mínimos e pouca formação

educacional.

O transporte urbano, apesar de estar presente na Avenida José Conrado de Araújo

(João Bebe Água), não se estende pelas demais artérias. Observou-se que a

população que se encontra mais distante da referida Avenida, e não possui meio de

locomoção próprio (moto ou carro), qualifica o sistema de transporte público como

péssimo.

Constatou-se in loco que não há efetivamente rede de esgoto. Contudo, a maioria das

casas possui água encanada e energia elétrica. Em algumas residências há telefone

residencial. No entanto, a maior parte da população não possui computador e nem

acesso à internet.

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Cerca de 52,2% disseram que o bairro não é violento. Os entrevistados ressaltaram

que não há presença ostensiva da polícia tampouco posto policial. Todavia,

manifestaram que ocorrem com frequência ações de meliantes no caminho que passa

ao lado da Escola Armindo Guaraná e se prolonga até Avenida José Conrado de

Araujo. Outro ponto onde a criminalidade é presente encontra-se nas mediações da

Avenida Saneamento, em um trecho denominado “Beco da Morte”, relacionada ao

consumo e venda de entorpecentes.

Quanto à área educacional, os moradores reconhecem a existência das instituições de

ensino, porém apenas 36,4% disseram que a escola é “boa”. No entanto, a maioria

não opta em matricular seus filhos nas instituições localizadas no Loteamento, mas

naquelas localizadas no Bairro Rosa Elze. Das que optam frequentam ou a escola

Ruthe Dulce de Almeida ou a escola Estadual Armindo Guaraná.

A escola Ruthe Dulce de Almeida, localizada na Rua “I”, s/nº do Loteamento Jardim

Universitário, atende 512 alunos do Ensino Fundamental. A instituição possui 22

professores, 4 salas de aula e oferece merenda escolar aos estudantes. Apesar de a

escola atender 512 alunos, a instituição não possui estrutura física adequada para

todos os estudantes. Por este motivo, 110 alunos, segundo a diretora, Sra. Marinalva

Góis de Santana, assistem às aulas em “Barrinhos”, local criado com o propósito de

prestar assistência social à população local.

Foto 4: Escola Ruthe Dulce de Almeida.

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Em visita à escola estadual Armindo Guaraná, única escola da vizinhança do

empreendimento com o ensino da 5ª a 8ª séries, a secretária Annabel Cristina e a

coordenadora Cláudia Rejane informaram que a instituição atende ao Ensino

Fundamental e do Ensino Médio. O quadro de professores compõe-se de 44

profissionais das diversas áreas e atende 900 alunos.

A estrutura física compreende 12 salas de aula, biblioteca, além dos espaços

administrativos diretoria, sala de coordenação e secretaria. A instituição oferece

merenda escolar, todavia o transporte não se faz necessário haja vista os discentes

residirem em seu entorno.

Por falta de espaços destinados ao desporto e lazer como quadra de esportes, os

alunos costumam utilizar o campo de futebol, localizado na área onde será construído

o empreendimento, para as aulas de Educação Física e a prática de esportes.

Foto 5: Annabel Cristina (secretária) e Cláudia Rejane (coordenadora).

Os residentes, apesar de perceberem a movimentação de máquinas no local onde

será construído o SergipeTec, não sabiam que tipo de empreendimento seria edificado

no espaço, 47,8%. Em relação à construção do muro e demais equipamentos de

segurança 34,8% consideram “bom” a área do empreendimento ser totalmente

fechada.

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Mais da metade, 56,5%, têm conhecimento que algumas casas da vizinhança poderão

ser desapropriadas. Os moradores, 92,3%, estão cônscios da desapropriação posto

que foi realizado levantamento prévio, em 2008, por técnicos da CEHOP que

cadastraram as habitações. No entanto, à época não foram informados sobre como o

programa iria transcorrer: avaliação dos imóveis, as residências que estariam

circunscritas na área a ser desapropriada e demais informações pertinentes à

alocação destes habitantes para outras áreas. Quanto à desapropriação o SergipeTec

afirmou que não ocorrerá.

IV.3 – INFRA-ESTRUTURA E SANEAMENTO BÁSICO

A região do Conjunto Rosa Elze dispõe de infra-estrutura e saneamento como

abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial, energia elétrica,

coleta de lixo, telefonia, iluminação pública e pavimentação junto ao local de

implantação do empreendimento.

Ao contrário, no Loteamento Jardim Universitário, observou-se que em relação à infra-

estrutura e ao saneamento existem: telefone residencial, energia elétrica e água

encanada. Já pavimentação de ruas, rede de drenagem pluvial e esgotamento

sanitário são inexistentes. Neste contexto, a falta de saneamento básico é fator

preponderante para o surgimento de doenças de pele, geração de vetores (ratos,

mosquitos, etc.) dentre outros.

Foto 6: Rua “I” sem pavimentação.

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A falta de infra-estrutura associado à ausência de saneamento básico produziram

significativo impacto ambiental no riacho da Xoxota. O curso de água corta a região e

apresenta elevado grau de degradação, posto que recebe elevada carga de efluentes

domésticos.

Foto 7: Riacho da Xoxota.

O fornecimento de água para região é feito a partir do rio Poxim que está localizado no

município de São Cristóvão e é formado pelos rios Poxim-Mirim, ao norte, Poxim-Açu,

ao sul, e o rio Pitanga. A Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, através do

sistema de captação do Poxim, próximo à UFS, e do sistema Cabrita, no rio Pitanga,

abastece tanto a grande Aracaju como o município de São Cristóvão.

IV.4 – INDICAÇÃO DAS ZONAS CONSTANTES DA LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O uso e ocupação do solo estabelecido no Plano Diretor de São Cristovão, no seu

Anexo IV, Planta de zoneamento da Macrozona Urbana 2 – Grande Rosa Elze

estabelece quatro tipos de zonas que se encontram na vizinhança do

empreendimento: Zona de Uso Institucional, Zona de Expansão, Zona de

Consolidação 1, Zona de Consolidação 2 e Zona de Abastecimento e Serviços de

Apoio, Figura 1.

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Figura 1: Planta de zoneamento da Macrozona Urbana 2 – Grande Rosa Elze

O Plano Diretor do município de São Cristóvão, no seu Título III, Capítulo II, na Seção

X, nos Art. 83 e Art. 84, define a área do campus da Universidade Federal de Sergipe

– UFS e sua destinação como Zona de Uso Institucional - ZUI. A Universidade

concedeu à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e

Tecnologia, a área onde será construído o SergipeTec, por um período de 30 anos.

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O Parque se definirá pela produção de pesquisa, com reflexos diretos no incremento

de tecnologias, voltadas para o desenvolvimento local e regional; práticas sócio-

ambientais; além de promover substancialmente a produção acadêmica. Por sua vez,

o Plano Diretor do SergipeTec intitulou o espaço como Área Especial Institucional e de

Desenvolvimento Sócio-Econômico.

Ao concentrar laboratórios e práticas que favorecem a criação de novos

conhecimentos a partir de empresas voltadas para pesquisa, o ambiente do

SergipeTec agregará um viés de inovação e conjugará as melhores práticas na

perspectiva ambiental, uma vez que se propõe instalar estação de tratamento de

esgoto, utilização de energia solar, reuso de água, dentre outras práticas voltadas para

os cuidados em relação ao meio ambiente.

O Título III, Capítulo II, Seção V, trata da Zona de Expansão Urbana - ZEU. A área

circunvizinha do SergipeTec em relação à ZEU apresenta ocupação de unidades

imobiliárias, de modo característico na avenida CHESF e na área do Loteamento

Jardim Universitário. Neste último caso, verificou-se, a partir de entrevistas com

moradores, que algumas construtoras têm investido na compra de terrenos. No

mesmo local já existem atividades de comércio, mercadinhos, lanchonetes e oficina

mecânica. Neste sentido, o espaço, apesar de necessitar de melhorias na área de

saneamento básico e infra-estrutura configura-se com o que preconiza o Plano Diretor

de acordo com: Art. 67 [trata] a Zona de Expansão Urbana, quando da necessidade de sua ocupação, serão admitidos: I – prioritariamente: atividade residencial, com habitações unifamiliares; II – secundariamente: comércio e serviços de pequeno porte, que se relacionem com a atividade habitacional, atividades institucionais e indústrias de pequeno porte que não ofereçam riscos à atividade residencial.

No entanto, em discordância com o Art. 68, que busca “coibir a ocupação e abertura

de novos loteamentos até que se esgotem as possibilidades de adensamento das

demais zonas das macrozonas urbanas”, percebe-se a ocorrência de ocupação e

abertura de novos loteamentos que se mesclam com as Zonas de Consolidação 1 e

Consolidação 2.

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O Art. 51 define Zona de Consolidação 1 – ZC1 como “áreas ocupadas, mas que

ainda apresentam vazios urbanos, nas quais já existem alguns serviços de infra-

estrutura, possuindo características viáveis à consolidação e ocupação prioritárias”.

Tais áreas atualmente estão significativamente povoadas.

Nos últimos anos a região tem sido ocupada substancialmente por residências e

atividades de comércio. É tanto que a Zona de Abastecimento e Serviços de Apoio se

funde com a Zona de Consolidação 1.

No que tange à Zona de Consolidação 2, área ocupada pelo Loteamento Jardim

Universitário, de acordo com o Plano Diretor de São Cristóvão realmente a região

necessita de melhorias na área de saneamento básico e infra-estrutura que ratifica o

Art. 57. No entanto, o crescimento da população e o avanço de residências indicam

expressiva ocupação urbana. Neste sentido, se opõe ao Art. 57 que define este tipo de

Zona como “áreas de ocupação mais rarefeita, com vazios urbanos (...)”.

A Zona de Abastecimento e Serviços de Apoio caracteriza-se pelas rodovias que

cortam a faixa limítrofe da Zona de Uso Institucional, Zona de Consolidação 1 e Zona

de Consolidação 2 marcadas pelo intenso tráfego em função da Universidade Federal

de Sergipe e demais núcleos populacionais pertencentes ao município de São

Cristóvão, inclusive a própria sede municipal.

Nestes trechos, podemos observar postos de combustíveis, oficinas mecânicas,

borracharias, estabelecimentos comerciais de grande porte, restaurantes e

lanchonetes, serviços industriais, indústrias de médio e pequeno porte, armazéns

atacadistas, atividades comerciais e de serviços.

As margens da rodovia “João Bebe Água”, área de vizinhança ao SergipeTec,

constitui-se de expressivo adensamento populacional.

Portanto, as áreas de algum modo fogem aquilo que foi preconcebido no escopo do

Plano Diretor. Em tese, pelo surgimento da UFS e pela aproximação com o município

de Aracaju que criam suas próprias dinâmicas e promovem o crescimento da região.

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IV.5 – PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL

Durante o estudo de vizinhança não foram identificados monumentos históricos ou

culturais presentes no entorno do empreendimento. Contudo, compreende-se que a

concepção de patrimônio natural encontra-se associada à preservação e relevância de

bens naturais. Neste caso, o riacho da Xoxota poderia ser resgatado as suas

condições originais. Do mesmo modo, as áreas de charcos ou alagadas com a

finalidade de transmitir às gerações vindouras as belezas cênicas que o ambiente

natural imprime tanto no sentido de respeito ao meio ambiente quanto no aspecto

paisagístico.

Neste contexto, a região do Loteamento Jardim Universitário e suas áreas adjacentes

precisam ser vistas pelo poder público com foco na sua própria política municipal de

meio ambiente, tratada no Capítulo IV, principalmente no que concerne ao controle de

poluição das águas; promoção de ações de recuperação das matas ciliares e

preservação das áreas não degradadas visando à conservação e ao combate da

poluição dos corpos d’água.

Assim, as políticas públicas devem contribuir para desenvolver uma sistemática

voltada para o tratamento de esgotos e estratégia para implantação de estações de

tratamento, drenagem urbana e programas de saneamento nos povoados.

Portanto, a preservação do patrimônio natural presente na região, já significativamente

impactado, depende de ações concretas por parte do executivo municipal com o

escopo de resgatar os elementos naturais que compõem a paisagem e contribuem

para qualidade de vida de suas populações.

IV.6 –VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

Devido à implantação do SergipeTec na região, verifica-se o surgimento da

especulação imobiliária nas zonas próximas ao empreendimento. Caso do Loteamento

Jardim Universitário que se caracteriza por ser uma área carente de infra-estrutura e

saneamento básico, onde alguns moradores relataram que construtoras têm investido

na compra de terrenos nesta área.

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Caso o poder público invista em infra-estrutura e saneamento básico, ordene a partir

do Plano Diretor a ocupação do espaço e agregue à construção de áreas de lazer,

além de equipamentos voltados para segurança e saúde da população, a região

deverá sofrer forte valorização imobiliária.

A própria instalação do Parque Tecnológico irá provocar em termos arquitetônicos, por

exemplo, uma mudança na fisionomia daquele espaço. O que força indiretamente

maiores investimentos do poder público para aquela região, uma vez que a

organização do espaço e a própria dinâmica provocada pelas atividades do Parque,

agregarão valor imobiliário a partir das empresas que ali se instalarão.

IV.7 – SISTEMA DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS A quantidade cada vez maior de resíduos sólidos produzidos pelas populações, a falta

de coleta, disposição e tratamento têm causado significativo impacto sócio-ambiental.

No plano social, os danos encontram-se atrelados ao surgimento de doenças

associadas ao aparecimento de vetores como rato, baratas, mosquitos dentre outros

que se proliferam em função dos resíduos. Surge concomitante a não disposição

adequada dos resíduos sólidos, os “catadores de lixo” que trabalham na maioria das

vezes em condições precárias de salubridade, mas que visam produzir seu ganho

financeiro a partir do material descartado.

Verificou-se na Avenida CHESF, logo na entrada, a movimentação de carroças e

caçambas que descartavam sobras de material de construção naquela área. Como o

Loteamento Jardim Universitário tem passado por um processo de expansão urbana,

tal material de característica de construção civil e de raspagem de solo tem sido

reaproveitado para aterrar as áreas para construção de moradias.

Não obstante, observa-se que a região precisa implementar uma política municipal de

limpeza urbana, coleta e deposição de resíduos, implantação gradativa de coleta

seletiva de resíduos sólidos.

O município de São Cristóvão integra o consórcio com demais municípios da Grande

Aracaju para implantação do aterro sanitário que será construído no município de

Nossa Senhora do Socorro.

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Segundo os residentes na área, a coleta de resíduos sólidos é realizada três dias na

semana. O que se imagina é que a construção do aterro sanitário e a implementação

das diretrizes estabelecidas no Plano Diretor do município de São Cristóvão venham

organizar a coleta de resíduos sólidos na área de vizinhança do Parque Tecnológico.

Foto 8: Descarte de material proveniente da raspagem de solo.

Agregam-se também os programas de Educação Ambiental, Coleta Seletiva e demais

metodologias utilizadas para fortalecer procedimentos de conduta na população

inerentes aos cuidados relativos à produção de resíduos.

IV.8 – POSTOS DE SAÚDE

O Art. 19 do Plano Diretor do município de São Cristóvão, em suas diretrizes de

política municipal de saúde confere que os serviços de saúde devem ser ampliados e

melhorados no sentido de poder prestar atendimento à população.

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A região do Loteamento Jardim Universitário e áreas contíguas não possuem posto de

saúde. A informação de campo revelou que a população utiliza atendimentos de saúde

do Rosa Elze ou de Aracaju, pela proximidade.

O Estudo de Vizinhança reconheceu que seria importante a instalação de uma

Unidade de Atenção Básica na localidade. O que contribuiria na prevenção de

doenças, através de campanhas de vacinação e demais políticas de saúde pública do

governo municipal e federal.

Estas ações permitem oferecer melhor qualidade de vida para a população. Sem

esquecer as campanhas voltadas para o combate às zoonoses que devem continuar a

existir, inclusive pela grande circulação de animais soltos nas vias públicas.

IV.9 – SISTEMAS VIÁRIOS E DE TRANSPORTES COLETIVOS Uma das vias de acesso a região onde se localiza o SergipeTec e que leva ao

município de São Cristóvão é a rodovia SE-004, conhecida popularmente pelo nome

de João Bebe Água. A via serve de ligação entre o município de Aracaju e as diversas

zonas de ocupação: Rosa Elze, Universidade Federal de Sergipe, Loteamento Jardim

Universitário, povoados e demais áreas que perfilam a própria rodovia.

O forte adensamento populacional, por se situar nas proximidades do município de

Aracaju, juntamente com a dinâmica da UFS e as atividades comercias que se

estabeleceram no entorno, faz da SE-004 uma importante via de tráfego de veículos

pesados, carros de passeios e transporte público.

No trecho que passa em frente ao SergipeTec já ocorre a duplicação da rodovia que

deverá assegurar a fluidez, a segurança do tráfego, além de disciplinar o uso e

ocupação do solo.

O sistema de transporte público municipal conta com a viação Progresso, Halley, São

Pedro, Tropical, São Cristóvão, Cidade Jardim, Cidade Histórica e VCA, as quais

interligam a cidade de Aracaju ao município de São Cristóvão, através do Sistema

Metropolitano Integrado formado pelo terminal Albano Franco, localizado no Conjunto

Rosa Elze e o terminal de São Cristóvão.

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Apesar de existir um sistema de transporte integralizado, percebe-se que o mesmo

não atende a demanda de passageiros. Tal situação pode ser verificada no Terminal

do Rosa Elze que recebe passageiros daquela zona e de maneira pontual os alunos

da universidade que abarrotam a plataforma a espera de ônibus. Percebe-se que há

necessidade da ampliação do número de ônibus e renovação constante da frota.

É importante salientar que as linhas de ônibus não entram no Loteamento Jardim

Universitário. Os residentes caminham um longo percurso até o ponto de ônibus mais

próximo que se localiza na rodovia José Conrado de Araújo. Com a construção do

muro que cercará o Parque Tecnológico, os transeuntes e alunos da Escola Estadual

Armindo Guaraná terão que aumentar o seu trajeto, pois não poderão mais atravessar

o terreno no qual será erguido o empreendimento. Assim, seria importante que uma

linha de ônibus pudesse entrar pela Avenida CHESF até a rua “I”.

IV.10– DEMARCAÇÃO DE MELHORAMENTOS PÚBLICOS, EM EXECUÇÃO OU APROVADOS POR LEI

Algumas obras podem ser verificadas na vizinhança do empreendimento. Uma delas

trata da duplicação e melhoria de trechos na Av. José Conrado de Araújo, obra

realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem – DER, com orçamento de R$

7,6 milhões. Ciclovias também farão parte da obra.

Na Universidade Federal de Sergipe também existem obras de infra-estrutura em

andamento com investimentos da PETROBRAS na construção de laboratórios para

realização de pesquisa, capacitação de mão-de-obra, projetos de interesse com valor

de R$ 4.058.167,40. Na área de petróleo e gás criou-se infra-estrutura para o

Laboratório de Automação, Controle e Simulação – LACS, cujas cifras chegaram a R$

1.179.529,44. As atividades do LACS visam desenvolver linhas de pesquisa nas áreas

de automação e controle e na modelagem matemática e simulação computacional dos

projetos envolvidos nesta área.

Obras também serão realizadas na reforma da Escola Armindo Guaraná que se

localiza ao lado do Parque Tecnológico, na qual serão construídos quadra de

esportes, estacionamento e demais áreas no valor de R$ 542.223,95.

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As obras do prédio principal do Sergipe Parque Tecnológico foram orçadas em R$

7.236.249,52. Já a construção do galpão, conclusão da biofábrica e laboratório e

Urbanização do Complexo do SergipeTec, R$ 1.170.085,40. A terraplenagem e

fechamento da área do SergipeTec, R$ 1.072.791,67.

V – ANÁLISE DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL E DO ENTORNO

A análise das condições ambientais do local e do entorno apresenta uma região

predominantemente plana, com presença marcante do rio Poxim que proporcionou o

surgimento de sedimentos quaternários. A região também indica presença na sua

geologia de deposição oriunda do Grupo Barreiras, Carta de Geologia, em anexo.

Geologia Regional

Aluviões e coluviões (Qspa)

São formações superficiais continentais de idade cenozóica que formam depósitos

aluvionares e coluvionares arenosos e argilo-arenosos, localmente com níveis de

cascalho, ocorrentes ao longo da calha, na planície de inundação e em terraços dos

principais cursos de drenagem. São sedimentos imaturos, mal selecionados,

desagregados a fracamente coesos, que estão presentes na região em estudo na

calha do rio Poxim.

Grupo Barreiras (Tb)

O Grupo Barreiras, de ampla ocorrência na costa nordestina, é responsável pelo

característico relevo dos Tabuleiros Costeiros, separados da costa em Sergipe por um

cordão de sedimentos continentais quaternários. Verifica-se nesta unidade grande

variação faciológica, tanto vertical quanto horizontal.

São sedimentos terrígenos (predominando siltitos e arenitos finos avermelhados ou

amarelados, com arenitos, conglomerados e argilitos subordinados, pouco ou muito

pouco consolidados) de cores variegadas, pouco selecionados ou classificados,

formados a partir de leques aluviais. Afloram na área de influência do empreendimento

sedimentos correlacionáveis às unidades terciárias e quaternárias que recobrem a

seqüência cretácea da Bacia de Sergipe/Alagoas.

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Geologia Local

Grupo Barreiras (Tb)

Os sedimentos terciários do Grupo Barreiras ocorrem em pontos isolados nas

vizinhanças da área de intervenção, recobrindo os sedimentos das seqüências

mesozóicas. São facilmente identificáveis pela coloração avermelhada que conferem

às encostas expostas pela erosão ou lavra de cascalho e piçarra. Onde sua ocorrência

é mais expressiva, os topos dos morros são planos e de vertentes côncavas, com

vales de talvegues profundos e estreitos.

Sedimentos Quaternários (Qspa)

Além da cobertura pelo Grupo Barreiras, ocorrem na área sedimentos quaternários e

recentes associados à várzea do rio Poxim. São sedimentos fluviais e aluvionares

recentes, areno-argilosos, depositados no canal e na planície de inundação do rio.

Geomorfologia e Classificação Geoambiental

De acordo com o "Zoneamento Agroecológico do Nordeste" (SILVA et al., 1993), a

região está situada na transição entre as unidades de paisagem dos Tabuleiros

Costeiros ("L") e da Baixada Litorânea ("M"). A primeira é representada pela Unidade

Geoambiental dos Tabuleiros Dissecados de Estância, Itaporanga D'Ajuda e Divina

Pastora - SE ("L7"), situada mais a oeste, e a segunda pela Unidade Geoambiental

das Áreas de Manguezais da Bahia, Sergipe, Pernambuco e Maranhão ("M3"). Carta

de Geoambiental, em anexo.

Recursos Hídricos

O potencial dos recursos hídricos subsuperficiais da região varia de médio a alto. As

águas são salobras a salgadas se provenientes das camadas mais superficiais dos

terrenos da baixada litorânea. Os aquíferos locais são do tipo granular.

Os recursos hídricos superficiais da área de influência do empreendimento são

representados pela sub-bacia do Rio Poxim, na bacia hidrográfica do Rio Sergipe. A

sub-bacia hidrográfica do Rio Poxim vem apresentando ao longo da última década

intenso processo de ocupação, em grande parte desordenado, trazendo intervenções

que afetam enormemente o meio ambiente.

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Esses impactos ambientais provocam uma grave diminuição na oferta hídrica,

causada tanto pelo decréscimo da vazão do Rio Poxim quanto pelo aumento da

poluição, comprometendo a sua qualidade para abastecimento. Carta de Recursos

Hídricos, em anexo.

Meio Biológico

A cobertura vegetal da área do empreendimento apresenta-se bastante degrada pelo

próprio estágio de antropização, marcante pela ocupação residencial e pelos reflexos

diretos advindos da carga de esgoto e falta de infra-estrutura e saneamento.

Percebe-se facilmente que a cobertura vegetal impactada substancialmente apresenta

seu extrato herbáceo composto por plantas invasoras de pequena importância:

vassourinha (Scoparia dulcis), cansação (Cndosculus esculentus) ou gramíneas.

Podemos encontrar também espécies como aninga (Montrichardia linifera). Quanto ao

extrato arbóreo de Mata Atlântica pouco restou. Nos sítios verifica-se a presença de

espécies exóticas de mangueiras (Mangifera indica) e amendoeiras (Terminalia

catappa), entre outras.

A fauna observada na região e nas áreas que ainda resguardam algum tipo de

vegetação ou ambiente natural adjacentes ao empreendimento caracterizam-se pela

presença de entomofauna, anfíbios, répteis, avifauna e mamíferos descritos a seguir.

A entomofauna verificada na área compõe-se de Braconidae, Vespidae, Sphecidae,

Pentatomidae, Pieridae, Aphidae, Acrididae, Heliconidae, Coccinelidae, Mantidae,

Icneumonidae, Formicidae, Muscidae, Asilidae, Megachilidae, Membracidae.

Os anfíbios Bufonidae, Leptodactylidae e os répteis Teidae, Iguanidae também foram

constatados. Da mesma forma aqueles que pertencem à avifauna Zenaida

auriculata,Troglodytes aedon, Scardafella squammata, Paroaria dominicana,

Sporophyla nigricolis, Aratinga cactorum, Casmerodius albus, Icteros jamacaii,

Cyanocampsa ckanea, Sicalis flaveola. Ao mesmo tempo, os mamíferos Didelphidae,

Dasypodidae, Noctilionidae, Phyllostomidae, Callitrichidae, Canidae e Muridae.

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VI - ANÁLISE DOS IMPACTOS SOBRE O MEIO FÍSICO, BIOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO

Procurou-se descrever as ações previstas para o projeto consideradas significativas.

Em seguida, os prováveis impactos sobre o meio físico, biológico e sócio-econômico, a

caracterização desses impactos foram estabelecidos e, por fim, foram propostas as

medidas mitigadoras ou de monitoramento recomendadas para cada impacto.

Dentre as ações a serem desenvolvidas, foram elencadas aquelas passíveis de

causarem impactos ambientais significativos, levando-se em conta os seus tempos de

incidência, ou seja, a abrangência temporal das atividades e suas conseqüências.

VI.1 - PLANEJAMENTO

Na fase de planejamento do empreendimento foram elaborados o projeto básico, o

Plano Diretor, em anexo, e estabelecidas as diretrizes para a implantação e a

operação do Parque Tecnológico. Nesta fase, os impactos ambientais significativos

incidiram apenas sobre o meio antrópico ou sócio-econômico, principalmente pela

captação de recursos e a alocação de mão-de-obra especializada. A divulgação do

empreendimento criou expectativas de geração de emprego e renda e especulação

imobiliária.

VI.2 - IMPLANTAÇÃO

A – MOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Riscos de acidentes de trânsito e de trabalho, poluição do ar por emissões gasosas

dos veículos e poeira resultante do tráfego, ruídos, geração de resíduos (como restos

de quentinhas, embalagens, óleos e graxas e pneus usados), vazamentos de óleo dos

veículos e outros equipamentos são os impactos mais freqüentes na atividade.

Impactos Ambientais

Riscos de acidentes

Poluição do ar

Geração de resíduos

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Emissão de poeira

Aumento do nível de ruído

Derrame de óleo na área operacional

Tráfego de carros pesados nas estradas e rodovias

Medidas Mitigadoras

Para mitigação dos impactos ambientais incidentes sobre o meio sócio-econômico,

deve ser executado o programa de Educação Ambiental.

Para os impactos sobre o meio físico e biológico desta fase, as medidas mitigadoras

indicadas são:

Delimitar e sinalizar as vias de acesso, onde for necessário, e colocar placas

educativas alusivas à preservação do meio ambiente;

Molhar as vias de acesso nos trechos onde existirem habitações;

Realizar manutenção adequada dos veículos e equipamentos;

Efetuar medição freqüente dos níveis de ruído, para posterior comparação com

os limites de tolerância e redução dos mesmos;

Reduzir a emissão de particulados para a atmosfera;

Coletar seletivamente e destinar adequadamente o lixo;

Destinar o lixo doméstico gerado ao serviço público de coleta;

Armazenar em tambores e destinar para empresa especializada os resíduos

classificados como tóxicos ou perigosos;

Reutilizar ou reciclar, sempre que possível, materiais e embalagens,

encaminhando os excedentes para terceiros;

Devolver pilhas, baterias e lâmpadas usadas para os fornecedores, de acordo

com a legislação específica;

Proteger o terreno contra derrames acidentais de óleos e graxas, quando

necessário.

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B - INSTALAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA

Impactos Ambientais

As ações previstas para a fase de implantação da infra-estrutura do empreendimento

causarão impactos significativos. Os impactos sobre o meio antrópico/sócio-

econômico serão predominantemente positivos, pela geração de empregos, tributos e

pela aplicação de recursos econômicos no município.

No entanto, o cerceamento da área do empreendimento irá aumentar o isolamento da

comunidade do Loteamento Jardim Universitário, que usava o terreno do futuro parque

como “atalho” para chegar a Escola Estadual Armindo Guaraná, a Av. José Conrado

de Araújo, a Universidade Federal de Sergipe e demais áreas adjacentes.

A contratação de mão-de-obra local deverá gerar emprego e renda para a população e

dinamizará a economia local, mesmo que se considere a duração relativamente curta

dos trabalhos. A relação entre os trabalhadores da obra e a comunidade deverá ser

considerada, devido a possíveis diferenças culturais desses grupos.

Nesta fase, são esperados impactos significativos além daqueles relacionados à

movimentação de equipamentos pesados. Os principais impactos deverão ser:

Riscos de acidentes

Riscos de doenças

Geração de resíduos

Geração de empregos

Efeito na economia local

Impactos sócio-culturais

Medidas Mitigadoras

Deverá ser realizado um trabalho de divulgação e esclarecimento a todos os

funcionários da obra, sobre os aspectos gerais da atividade, incluindo saúde,

segurança e proteção ao meio ambiente.

Os funcionários das empresas envolvidas e o pessoal contratado temporariamente

deverão receber treinamento específico para as atividades que serão desenvolvidas

na obra e participar das palestras de educação ambiental e comunicação social.

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Serem obedecidos os procedimentos referentes à segurança e higiene do trabalho,

trânsito de pedestres e veículos, fornecimento de água, luz e telefone, instalação de

fossas sépticas para lançamento de esgoto dos alojamentos e outros procedimentos

correlatos.

Proferidas palestras para os trabalhadores da obra, moradores do entorno,

associações comunitárias, integrantes de ONG´s, professores e alunos das escolas

existentes e a comunidade de um modo geral.

Ênfase às relações entre as pessoas que chegam para trabalhar na obra e aquelas

que moram na comunidade. Nas palestras, deverão ser abordados temas referentes à

proteção ambiental e saúde (especialmente sobre doenças sexualmente

transmissíveis), entre outros.

Os resíduos sólidos, classificados como lixo comum, deverão ser coletados

seletivamente e entregues ao serviço público de coleta. Resíduos classificados como

recicláveis ou reutilizáveis, quando não forem reaproveitados na atividade, serão

encaminhados a terceiros. Os resíduos classificados como tóxicos ou perigosos

acondicionados e transportados para empresa credenciada.

Deverão ser realizados serviços de manutenção e limpeza freqüentes, especialmente

nas instalações sanitárias e no refeitório.

Medidas Mitigadoras

Realizar manutenção adequada dos equipamentos;

Reduzir ao mínimo possível a emissão de ruídos;

Reduzir a emissão de particulados para a atmosfera;

Coletar seletivamente e destinar adequadamente o lixo, dispondo coletores em

locais de fácil visualização;

Armazenar em tambores e destinar adequadamente os resíduos classificados

como tóxicos ou perigosos;

Usar EPI e observar normas de segurança do trabalho;

Proteger a área contra derrames acidentais de óleos e graxas, tintas, solventes

e outros produtos tóxicos.

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33

C - PARALISAÇÃO DOS TRABALHOS

A paralisação das atividades causará a cessação das principais fontes de estresse

ambiental verificadas na fase anterior.

Ao término das operações, os trabalhadores locais e temporários serão dispensados e

terão seus contratos encerrados.

Portanto, a paralisação dos trabalhos irá causar impactos sócio-econômicos

representados pelo desemprego e pela perda de arrecadação municipal. A economia

local, ou seja, da área de influência do empreendimento, também será afetada.

Impactos Ambientais

Desemprego de trabalhadores temporários

Efeitos na economia local

Impactos sociológicos

Medidas Mitigadoras

As medidas mitigadoras previstas para esta fase dizem respeito aos cuidados com a

saúde e segurança dos funcionários e com terceiros, envolvidos com as atividades.

O impacto negativo da desmobilização pode ser mitigado por ações de esclarecimento

conduzidas pelo empreendedor, que deverá manter a comunidade da área de

influência do empreendimento informada sobre o desenvolvimento das atividades,

seus prazos e demanda de pessoal e de serviços.

D - RETIRADA DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Após a conclusão dos trabalhos, as firmas executoras dos serviços deverão promover

a remoção dos acampamentos/alojamentos, das instalações do canteiro de obras e a

limpeza das áreas ocupadas, de forma que se estabeleçam as condições de operação

do Parque Tecnológico.

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Impactos Ambientais

Riscos de acidentes

Ruídos

Poeira

Geração de resíduos

Tráfego de veículos pesados nas rodovias.

Medidas Mitigadoras

As medidas mitigadoras previstas para esses impactos foram listadas no subitem

anterior.

VI.3 - OPERAÇÃO

A operação do Sergipe Parque Tecnológico deverá causar impactos sócio-econômicos

benéficos, de acordo com os objetivos e o projeto conceitual do parque, com reflexos

na qualidade de vida das populações do entorno, uma vez que o empreendimento se

propõe a realizar dentro de um espaço o desenvolvimento científico e tecnológico.

Adota ainda soluções inovadoras do ponto de vista ecológico, para otimizar o

aproveitamento dos recursos naturais, incentivar o uso consorciado de formas

alternativas de energia, regular o procedimento da coleta, tratamento e disposição final

de resíduos sólidos e estimular o reaproveitamento e a reciclagem de materiais.

Os impactos ambientais e as medidas mitigadoras previstas para esta fase são

discutidos em detalhe adiante.

Conforme a análise de dados levantados nas áreas adjacentes ao empreendimento e

sua relação com a Universidade Federal de Sergipe, Conjunto Rosa Elze, Loteamento

Jardim Universitário e invasões, percebe-se que a construção do SergipeTec irá

impactar tanto de forma positiva quanto negativa estas respectivas áreas.

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Impactos Positivos

Em relação à UFS, o empreendimento trará oportunidades de estágio para os

estudantes e permitirá o intercâmbio com as diversas áreas, pois ambas as

instituições direcionam suas atividades para o desenvolvimento de pesquisas nas

áreas de petróleo e gás, fontes renováveis de energia, biotecnologia e tecnologia

de informação, campo de atuação das empresas que serão instaladas no parque;

Quanto ao Conjunto Rosa Elze se beneficiará das atividades desenvolvidas no

parque, através do crescimento da economia local. Haverá uma maior circulação

de capital na região, o que incentivará a procura por serviços de restaurantes,

bares, lanchonetes e demais atividades presentes no comércio da região;

Por sua vez, os residentes do Rosa Elze, Jardim Universitário e demais

localidades próximas ao empreendimento serão favorecidos pela instalação do

Centro Vocacional Tecnológico – CVT do SergipeTec. O CVT capacitará tanto o

jovem quanto o adulto. O objetivo do centro é inserir a pessoa no mercado de

trabalho. Para tal contará com laboratórios de eletroeletrônica, física, química,

biologia, informática, sala de videoconferência, biblioteca multimídia e salas

polivalentes. Cursos gratuitos nas áreas de serviços técnicos eletricista reparador,

mestre-de-obras, técnico agrícola, bombeiro hidráulico, mecânico, técnico em

refrigeração, dentre outros como processamento de frutos, de pescado, de

materiais de construção, de alimentos que serão ofertados para a comunidade;

A instalação do empreendimento proporcionará a valorização imobiliária das

residências localizadas na vizinhança. Além disso, a procura por aluguel e compra

de casas deverá aumentar significativamente. Em visita realizada ao Loteamento

Jardim Universitário, foi possível verificar a existência de uma forte especulação

imobiliária na área. Moradores salientaram que certas construtoras têm comprado

terrenos, com o intuito de posteriormente construir edifícios residenciais.

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Impactos Negativos

A construção do SergipeTec, totalmente murado e com demais medidas de

segurança, causará impacto na população residente e nos estudantes que

pertencem a escola Armindo Guaraná. Em ambos os casos acarretará aumento da

distância percorrida, pois terão de realizar um caminho maior para chegar ao

destino final: ponto de ônibus ou instituição de ensino. Poderá ocorrer ainda, por

parte da família, a retirada do aluno da instituição, por receio de atropelamento na

rodovia ou pelo aumento do percurso. A evasão dos alunos implicará,

possivelmente, diminuição do envio de verbas por parte do poder público, retração

do quadro de funcionários da instituição que culminará, em tese, na deficiência do

ensino prestado;

A supressão do “campo de pelada”, utilizado diariamente pelos moradores,

retira da comunidade o único espaço de lazer que atende residentes e alunos na

área;

Em relação à especulação imobiliária reforçada a partir da construção do

SergipeTec na área do Loteamento Jardim Universitário, percebe-se que a

abordagem utilizada pelos funcionários das empresas que prestam serviços às

construtoras, segundo seus residentes, tem trazido desconforto para residentes.

Caracteriza-se pela falta de respeito como tratam a população local, quando

afirmam que suas residências serão destruídas e despejados de suas casas;

O sistema de transporte público da região também deverá ser impactado pelo

empreendimento, pois com o aumento do contingente populacional na região

haverá um crescimento na demanda por este tipo de serviço.

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Impactos Esperados na Vizinhança

Oportunidades de estágio para os estudantes;

Desenvolvimento de pesquisas;

Crescimento da economia local;

Oferta de cursos gratuitos para a comunidade;

Valorização imobiliária;

Supressão do campo de futebol;

Evasão de alunos;

Aumento da demanda por transporte público.

Medidas Mitigadoras

As medidas mitigadoras previstas para esta fase dizem respeito à promoção da

inserção social das comunidades localizadas no entorno do empreendimento, por meio

da execução de programas de educação ambiental e de comunicação social, além de

outras iniciativas como:

Priorizar o transporte coletivo de qualidade;

Propor e executar um programa visando à preservação e, principalmente, a

recuperação da vegetação na Área de Preservação Permanente (APP) do

riacho existente no limite sul e sudoeste da área;

Realizar o monitoramento periódico da qualidade da água desse curso d’água,

de acordo com programa ambiental específico;

Preservar o máximo de espécimes vegetais arbóreos existentes na área,

conforme indicado no Plano Diretor do SergipeTec e adensar as áreas verdes

preferencialmente com espécies nativas da região.

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VII - MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PREVISTAS

Com o intuito de compensar a vizinhança devido aos impactos negativos oriundos da

construção do empreendimento, recomenda-se que sejam efetuadas melhorias

públicas no Loteamento Jardim Universitário que contribuirão para as demais áreas.

Implantação de um posto policial já que o empreendimento, ao se efetivar na

área, promoverá a urbanização e poderá contribuir para o aumento dos índices de

violência;

Construção de espaços de lazer: praças, áreas verdes ou quadras de

poliesportiva. Importantes para a melhoria da qualidade de vida no Loteamento, e

compensar a perda do campo de futebol;

Como não há posto de saúde no Loteamento Jardim Universitário é mister que

seja construída uma Unidade de Saúde na área com o intuito de atender a atual e

futura demanda dos moradores;

A melhoria do sistema de transporte público com a criação de mais linhas de

ônibus que façam a ligação entre o Terminal de Integração Albano Franco e o

terminal DIA deverá concorrer para o bem-estar tanto dos moradores do Rosa Elze

como dos estudantes da UFS e dos futuros trabalhadores do SergipeTec;

A criação de uma linha de ônibus que transite pelo Loteamento Jardim

Universitário, oferecendo uma melhor logística para os residentes em relação aos

demais bairros e município de Aracaju;

Reforma da Escola Estadual Armindo Guaraná e construção da quadra de

esportes tanto para as aulas de Educação Física quanto para as atividades lúdicas

e comemorativas que integram o calendário escolar.

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VIII - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O SergipeTec constitui-se como um empreendimento expressivo nos aspectos de

engenharia e ambiental. A vizinhança irá se transformar no sentido educacional,

econômico e social a partir da dinâmica proposta pelas atividades de pesquisa,

acadêmicas e da concepção de levar conhecimento para população presente na área.

O Parque não deverá trazer prejuízos significativos para vizinhança pela capacidade

de assimilar a dinâmica da região uma vez que estão acostumados com a instalação

de empreendimentos de grande porte, caso da Universidade Federal de Sergipe –

UFS e demais comércios.

Entretanto, recomenda-se a implementação de medidas mitigadoras e compensatórias

descritas no Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV, posto que o empreendimento

poderá acarretar transtornos para a população residente, principalmente, no

Loteamento Jardim Universitário.

Aracaju, 18 de junho de 2010.

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IX – BIBLIOGRAFIA FRANÇA, Lilian Cristina Monteiro; BARBOSA, Jenny Dantas (2010). Relatório de

Gestão da UFS 2009/ Org. São Cristóvão: COAVI/COGEPLAN, 180 p.

LOLLO, J. A.; RÖHM, S.A. (2005). Aspectos Negligenciados em Estudos de Impacto

de Vizinhança. Revista Estudos Geográficos. Ano 3, Número 2 – jul -dez de 2005.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (2001). Lei nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE

2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes

gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial [da República

Federativa do Brasil], Brasília, 11.07.2001 Brasília.

SABEY ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA (2008). Proposta de Plano Diretor do

Sergipe Parque Tecnológico.

SANTORO, P. & NUNES, J. (2003). Avaliar o impacto de grandes empreendimentos.

Dicas Polis: n. 203, 2003.

SILVA, A. de S.; BUSCHINELLI, C.C. de A.; RODRIGUES, I.A.; MACHADO, R.E.

(1993). Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso da Água (ISA_ÁGUA): municípios

da região do entorno do Rio Poxim, SE. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento: 22.

São Paulo, EMBRAPA Meio Ambiente.

TECHNUM CONSULTORIA (2009). Anteprojeto de Lei do Plano Diretor do Município

de São Cristóvão dispõe sobre o Plano Diretor do município de São Cristóvão e dá

outras providências. 21.09.2009.

TERRAVIVA (2008). Estudo Ambiental. SERGIPETEC; Parque Tecnológico –

PARQTEC.

TERRAVIVA (2006). Relatório de Controle Ambiental: Campo de Cidade de Aracaju,

São Cristóvão, SE. Relatório Inédito.

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X – EQUIPE TÉCNICA JORGE DARLAN RODRIGUES ORTIZ Geólogo, M.Sc. - CREA/RS no. 32.096-D, Visto SE no. 4.756

CTF/IBAMA no.199.978

CARLA CAROLINE DE GOES SANTOS Psicóloga

CTFAIDA/IBAMA nº. 4.983.484

CAROLINA GEISEL ORTIZ ROMANO Psicóloga

CTFAIDA/IBAMA n°. 1.841.308

CLEBER SEIXAS GUIMARÃES Sociólogo, M. Sc.

CTF/IBAMA nº 1674879

MIGUEL MOURA AFONSO DA SILVA Engenheiro Ambiental - CREA/SE nº. 12920/AP

CTF/IBAMA nº. 2443428

RICARDO LUIS MORAIS FERREIRA Engenheiro Agrônomo - CREA/SE nº. 13.408/D

CTF/IBAMA nº. 3.205.779

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ANEXO 3LICENÇA AMBIENTAL

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ANEXO 4CONTRATO DE CESSÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ! GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE

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Nº 215, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 393 ISSN 1677-7069

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l ,pelo código 00032009111100039

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE RONDÔNIA

EXTRATO DE CONVÊNIO No- 20/2009

Partícipes: Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIRGoverno do Estado de Rondônia (Secretaria de Estado de Educação. Se-cretaria Municipal de Educação de Porto Velho (União dos DirigentesMunicipais de Ensino/Undime). Objeto: A conjugação de esforços para oestabelecimento cooperação técnica entre os partícipes, visando a qua-lificação de diretor e vice-diretor, em exercício efetivo do cargo, das es-colas públicas das redes estaduais e municipais de educação, conformeProjeto Básico de Diretrizes do Programa Nacional Escola de Gestores daEducação Básica do Ministério da Educação. Data de Assinatura:9/11/2009 Nome e Cargo dos Representantes: José Januário de OliveiraAmaral/Reitor da UNIR; Marli Fernandes de Oliveira Cahulla/Secretáriade Estado da Educação em Rondônia - SEDUC e Epifânia Barbosa daSilva/Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Ensino-Undime.

AVISOS DE LICITAÇÃOPREGÃO No- 51/2009

Objeto: Contratação de Pessoa Juridica para Fornecimento de Mão deObra Terceirizada para Atender ao Curso de Ciências Naturais eBiologia Modalidade a Distância. Total de Itens Licitados: 00001 .Edital: 11/11/2009 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h00 . EN-DEREÇO: Av. Presidente Dutra, 2965 Centro - PORTO VELHO -RO . Entrega das Propostas: 23/11/2009 às 16h30 . Endereço: Av.Presidente Dutra, 2965 Centro - PORTO VELHO - RO

(SIDEC - 10/11/2009) 154055-15254-2009NE900001

PREGÃO No- 52/2009

Objeto: Contratação de Pessoa Jurídica para Fornecimento de Mão-de-ObraTerceirizada para Atender as Necessidades do Curso de Educação FísicaMo-dalidade a Distância. Total de Itens Licitados: 00001 . Edital: 11/11/2009 de08h00 às 12h00 e de 14h às 16h00 . ENDEREÇO: Av. Presidente Dutra, 2965Centro - PORTO VELHO - RO . Entrega das Propostas: 23/11/2009 às 17h00. Endereço: Av. Presidente Dutra, 2965 Centro - PORTO VELHO - RO

(SIDEC - 10/11/2009) 154055-15254-2009NE900001

PREGÃO No- 68/2009

Objeto: Pregão Eletrônico - Aquisição de Material Permanente - Equipa-mentos de Laboratório. Total de Itens Licitados: 00004 . Edital: 11/11/2009de 08h00 às 12h00 e de 14h às 16h00 . ENDEREÇO: Av. Presidente Dutra,2965 Centro - PORTO VELHO - RO . Entrega das Propostas: a partir de11/11/2009 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br . Abertura das Pro-postas: 23/11/2009 às 10h20 site www.comprasnet.gov.br

JOSÉ PEREIRA RAMOSPregoeiro

(SIDEC - 10/11/2009) 154055-15254-2009NE900001

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE RORAIMA

DIRETORIA DE COMPRAS

AVISOS DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA No- 5/2009

Objeto: Construção do Centro de Pesquisa Agropecuária no Campusdo Murupu da UFRR Total de Itens Licitados: 00001 . Edital:11/11/2009 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h59 . ENDEREÇO: Av.Capitão Ene Garcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR . Entregadas Propostas: 14/12/2009 às 11h00 . Endereço: Av. Capitão EneGarcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

TOMADA DE PREÇOS No- 25/2009

Objeto: Ampliação do Centro de Recebimento de Material da UFRRno Campus do Paricarana Total de Itens Licitados: 00001 . Edital:11/11/2009 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h59 . ENDEREÇO: Av.Capitão ene Garcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR . Entregadas Propostas: 30/11/2009 às 11h00 . Endereço: Av. Capitão eneGarcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR

JOSENILDA MENEZES ALCÂNTARADiretora de Compras

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

AVISO DE SUSPENSÃOPREGÃO No- 29/2009

Comunicamos a suspensão da licitação supracitada, publi-cada no D.O.U em 27/10/2009 . Objeto: Pregão Eletrônico - Aqui-sição de bebedouros.

JOSENILDA MENEZES ALCANTARADiretora de Compras

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

RESULTADOS DE JULGAMENTOSTOMADA DE PREÇOS No- 21/2009

Empresa vencedora Conatur Const. Agrop. Transp.e TurismoLtda com o menor valor global de R$773.190,98; em 2º MultivendasComércio e Serviço Ltda-EPP R$791.886,31 e em 3º BV NorteConst. e Comércio Ltda-EPP R$808.130,22.(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

TOMADA DE PREÇOS No- 22/2009

Item 1-empresa vencedora Conatur Const.Ltda como menor preçoglobal de R$243.154,32;2º Encon-Const.Ltda R$268.143,05; 3º BV NorteConst.e ComLtda-EPP R$272.077,34 e 4º Multivendas Com.e Serv. Ltda-EPP R$277.109,94.Item 2-empresa vencedora Conatur Const.Ltda com me-nor preço global de R$243.154,32; 2º Encon-Const.Ltda R$268.143,05;3ºBV Norte Const.e Com.Ltda-EPP R$272.077,344º IBM R$276.226,52 e 5ºMultivendas Com e ServLtda R$277.109,94 Item 3 -empresa vencedoraConatur Const.Ltda com menor valor global de R$243.154,32; 2º Encon-Const.Ltda R$268.143,05;3º BVNorte Const.e Com.Ltda-EPPR$272.077,34 e 4º Multivendas Com.e Serv. Ltda-EPP R$277.109,94.

JOSENILDA MENEZES ALCÂNTARAPresidente de CPL

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE SERGIPE

EXTRATO DE CONTRATO

Espécie: Termo de Contrato no- 1190.106/2009-UFS firmado entre aUniversidade Federal de Sergipe, CNPJ 13.031.547/0001-04, e a Se-cretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência eTecnologia e do Turismo - Sedetec, CNPJ 13.128.798/0023-09. Ob-jetivo: Cessão de direito real de uso de espaço de 130,036 m² da UFSpara a implantação de parque tecnológico e da sua estrutura de apoioao sistema local de ciência, tecnologia e inovação. Vigência:30/10/2009 a 29/10/2039. Assinaram o Prof. Dr. Josué Modesto dosPassos Subrinho, Reitor da UFS, CPF no- 072.925.035-00, pela UFS,e o Secretário de Estado Jorge Santana de Oliveira, CPF no-

199.716.055-20, pela Sedetec, em 30/10/2009.

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 9 0 111 / 2 0 0 9

No- Processo: 23113009130/09-93 . Objeto: Contratação da FAPESEpara apoiar a execução do Projeto "Automação Residencial com In-teração Vocal". Total de Itens Licitados: 00001 . Fundamento Legal:Artigo 24, inciso XIII, da Lei 8.666/93 . Justificativa: InstituiçãoBrasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa,doensino ou do desenvolvimento institucional. Declaração de Dis-pensa em 22/05/2009 . PROF. ANTÔNIO MONTEIRO FREIRE .Chefe do Departamento de Computação/CCET . Ratificação em06/11/2009 . PROF. JOSUÉ MODESTO DOS PASSOS SUBRINHOReitor . Valor: R$ 269.632,72 . Contratada :FAPESE FUNDACAODE APOIO A PESQUISA E EXTENSAO DE SE .

(SIDEC - 10/11/2009) 154050-15267-2009NE900064

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 9 0 11 2 / 2 0 0 9

No- Processo: 23113014361/09-55 . Objeto: Contratação da FAPESEpara apoiar a execução do Projeto "V Congresso Brasileiro de Sis-temas, I Congresso Nordestino de Sistemas e IIIWorkshop sobreAgrosistemas e Sustentabilidade". Total de Itens Licitados: 00001 .Fundamento Legal: Artigo 24, inciso XIII, da Lei 8.666/93 . Jus-tificativa: Instituição Brasileira incumbidaregimental ou estatutaria-mente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional.Declaração de Dispensa em 08/09/2009 . PROF. FRANCISCO SAN-DRO RODRIGUES HOLANDA . Pró-Reitor de Graduação da UFS .Ratificação em 06/11/2009 . PROF. JOSUÉ MODESTO DOS PAS-SOS SUBRINHO . Reitor . Valor: R$ 21.630,60 . Contratada :FA-PESE FUNDACAO DE APOIO A PESQUISA E EXTENSAO DESE .

(SIDEC - 10/11/2009) 154050-15267-2009NE900064

EXTRATO DE RESCISÃO

Espécie: Termo de Rescisão do Contrato no- 802.073/2007-UFS, fir-mado entre a Universidade Federal de Sergipe, CNPJ13.031.547/0001-04, e a Secretaria de Estado do DesenvolvimentoEconômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo - Sedetec, CNPJ13.128.798/0023-09. Objetivo: Rescindir o Contrato de Permissão deUso no- 802.073/2007-UFS, celebrado em 12/11/2007, para que sejacelebrado o Contrato de Cessão de Direito Real de Uso no-

1190.106/2009-UFS. Vigência: a partir de 30/10/2009. Assinaram oProf. Dr. Josué Modesto dos Passos Subrinho, Reitor da UFS, CPF no-

072.925.035-00, pela UFS, e o Secretário de Estado Jorge Santana deOliveira, CPF no- 199.716.055-20, pela Sedetec, em 30/10/2009.

EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2009

A Comissão Organizadora do Concurso para Técnico-Ad-ministrativo da Universidade Federal de Sergipe, informa aos can-didatos inscritos que, considerando problemas técnicos, o períodopara impressão do cartão de identificação estará prorrogado até20/11/2009 que esta disponível no site www.ufs.br/, na parte de Con-cursos Públicos - Edital 34/2009.

Informamos também, que as provas serão realizadas no dia29/11/2009, tendo seu início às 09h00min (horário local), com du-ração de 03 (três) horas, na Universidade Federal de Sergipe situadana Avenida Marechal Rondon, s/n São Cristóvão/SE, telefone paracontado (79) 2105-6442.

MARCIONILO DE MELO LOPES NETOPresidente da Comissão

RESULTADO DE JULGAMENTOPREGÃO No- 100/2009

Vencedoras: Login Inf Com e Rep Ltda, CNPJ:00.066.716/0003-53 -Total: R$ 112.000,00; Jose Avila Pimentel FilhoME, CNPJ: 01.050.449/0001-27 - Total: R$ 61.103,99; Force-LineInd e Com de Comp Eletronicos, CNPJ: 03.762.480/0001-16 - Total:R$ 9.928,06; Daten Tecnologia Ltda, CNPJ: 04.602.789/0001-01 -Total: R$ 48.164,96; Campotel Com Eletro-Fonia Ltda EPP, CNPJ:05.403.400/0001-61 - Total: R$ 840,00; Maria Campos Luize, CNPJ:07.173.992/0001-06 - Total: R$ 2.950,88; 3D Proj e Assessoria emInf Ltda EPP, CNPJ: 07.766.048/0001-54 - Total: R$ 63.314,46; Co-mercial JCA Biazetto Ltda ME, CNPJ: 08.051.349/0001-64 - Total:R$ 6.336,00; JR Com de Artigos deInf Ltda ME, CNPJ:09.103.932/001-34 - Total: R$ 2.666,42; Net a Net Shop Ltda ME,CNPJ: 09.640.507/0001-84 - Total: R$ 9.803,85; Grande Firma Servde Inf Ltda, CNPJ: 10.239.856/0001-78 - Total: R$ 442.464,03; F1C1Inf Ltda, CNPJ: 10.263.284/0001-62 - Total: 6.543,90; Escritorial InfLtda EPP,CNPJ: 32.886.350/0001-93 - Total: R$ 54.850,00; Seal Te-lecom Com e Serv de Telecomunicações Ltda, CNPJ:58.619.404/0001-48 - Total: R$ 20.400,00; MI Com e Serv de In-formatica Ltda ME, CNPJ: 94.073.012/0001-90 - Total: R$ 870,00.

GRASIELA FREIRE DA CUNHAPregoeiro

(SIDEC - 10/11/2009) 154050-15267-2009NE900064

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE SÃO CARLOS

EXTRATO DE CONTRATO No- 86/2009

No- Processo: 23112004027200967. Contratante: FUNDACAO UNI-VERSIDADE FEDERAL DE -SAO CARLOS. CNPJ Contratado:05196700000117. Contratado : DM PRODUCOES LTDA ME -Ob-jeto: Construção de website para o Departamento, Graduação e PósGraduação da Estatística da UFSCar, conforme especificações cons-tantes do presente contrato. Fundamento Legal: Lei 8666/93 Vigên-cia: 05/11/2009 a 03/02/2010. Valor Total: R$7.400,00. Fonte:112915405 - 2009NE902404. Data de Assinatura: 05/11/2009.

(SICON - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

AVISOS DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA No- 6/2009

Objeto: Execução com fornecimento de material e mao de obra eequipamentos para a construção do edificio DEM/DEE, 1ª e 2ª etapasTotal de Itens Licitados: 00002 . Edital: 11/11/2009 de 08h00 às11h30 e de 14h às 17h30 . ENDEREÇO: Rod. Washington Luis km235 Jd Guanabara - SAO CARLOS - SP . Entrega das Propostas:11/12/2009 às 09h00 . Endereço: Rod. Washington Luis km 235 JdGuanabara - SAO CARLOS - SP

(SIDEC - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114

PREGÃO No- 163/2009

Objeto: Pregão Eletrônico - GPS pedestre portatil, com calendário decaça e pesca com tela de LCD em 4 niveis de cinza Total de ItensLicitados: 00001 . Edital: 11/11/2009 de 08h00 às 11h30 e de 14h às17h30 . ENDEREÇO: Rodovia Washington Luis km 235 (frete in-cluso) Jd Guanabara - SAO CARLOS - SP . Entrega das Propostas:a partir de 11/11/2009 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br .Abertura das Propostas: 23/11/2009 às 10h00 site www.compras-n e t . g o v. b r

PEDRO LUIZ DE LUCCASChefe

(SIDEC - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114

PREGÃO No- 165/2009

Objeto: Pregão Eletrônico - Materiais de laboratorio Total de ItensLicitados: 00040 . Edital: 11/11/2009 de 08h00 às 11h30 e de 14h às17h30 . ENDEREÇO: Via Washington Luis, km 235 Jd. Guanabara -SAO CARLOS - SP . Entrega das Propostas: a partir de 11/11/2009

às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br . Abertura das Propostas:23/11/2009 às 09h00 site www.comprasnet.gov.br

ROQUE NIVALDO SENTANINPregoeiro

(SIDEC - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114

Page 175: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf
Page 176: EVTE DO PARQUE VS FINAL.pdf
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Nº 215, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 393 ISSN 1677-7069

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE RONDÔNIA

EXTRATO DE CONVÊNIO No- 20/2009

Partícipes: Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIRGoverno do Estado de Rondônia (Secretaria de Estado de Educação. Se-cretaria Municipal de Educação de Porto Velho (União dos DirigentesMunicipais de Ensino/Undime). Objeto: A conjugação de esforços para oestabelecimento cooperação técnica entre os partícipes, visando a qua-lificação de diretor e vice-diretor, em exercício efetivo do cargo, das es-colas públicas das redes estaduais e municipais de educação, conformeProjeto Básico de Diretrizes do Programa Nacional Escola de Gestores daEducação Básica do Ministério da Educação. Data de Assinatura:9/11/2009 Nome e Cargo dos Representantes: José Januário de OliveiraAmaral/Reitor da UNIR; Marli Fernandes de Oliveira Cahulla/Secretáriade Estado da Educação em Rondônia - SEDUC e Epifânia Barbosa daSilva/Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Ensino-Undime.

AVISOS DE LICITAÇÃOPREGÃO No- 51/2009

Objeto: Contratação de Pessoa Juridica para Fornecimento de Mão deObra Terceirizada para Atender ao Curso de Ciências Naturais eBiologia Modalidade a Distância. Total de Itens Licitados: 00001 .Edital: 11/11/2009 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h00 . EN-DEREÇO: Av. Presidente Dutra, 2965 Centro - PORTO VELHO -RO . Entrega das Propostas: 23/11/2009 às 16h30 . Endereço: Av.Presidente Dutra, 2965 Centro - PORTO VELHO - RO

(SIDEC - 10/11/2009) 154055-15254-2009NE900001

PREGÃO No- 52/2009

Objeto: Contratação de Pessoa Jurídica para Fornecimento de Mão-de-ObraTerceirizada para Atender as Necessidades do Curso de Educação FísicaMo-dalidade a Distância. Total de Itens Licitados: 00001 . Edital: 11/11/2009 de08h00 às 12h00 e de 14h às 16h00 . ENDEREÇO: Av. Presidente Dutra, 2965Centro - PORTO VELHO - RO . Entrega das Propostas: 23/11/2009 às 17h00. Endereço: Av. Presidente Dutra, 2965 Centro - PORTO VELHO - RO

(SIDEC - 10/11/2009) 154055-15254-2009NE900001

PREGÃO No- 68/2009

Objeto: Pregão Eletrônico - Aquisição de Material Permanente - Equipa-mentos de Laboratório. Total de Itens Licitados: 00004 . Edital: 11/11/2009de 08h00 às 12h00 e de 14h às 16h00 . ENDEREÇO: Av. Presidente Dutra,2965 Centro - PORTO VELHO - RO . Entrega das Propostas: a partir de11/11/2009 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br . Abertura das Pro-postas: 23/11/2009 às 10h20 site www.comprasnet.gov.br

JOSÉ PEREIRA RAMOSPregoeiro

(SIDEC - 10/11/2009) 154055-15254-2009NE900001

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE RORAIMA

DIRETORIA DE COMPRAS

AVISOS DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA No- 5/2009

Objeto: Construção do Centro de Pesquisa Agropecuária no Campusdo Murupu da UFRR Total de Itens Licitados: 00001 . Edital:11/11/2009 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h59 . ENDEREÇO: Av.Capitão Ene Garcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR . Entregadas Propostas: 14/12/2009 às 11h00 . Endereço: Av. Capitão EneGarcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

TOMADA DE PREÇOS No- 25/2009

Objeto: Ampliação do Centro de Recebimento de Material da UFRRno Campus do Paricarana Total de Itens Licitados: 00001 . Edital:11/11/2009 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h59 . ENDEREÇO: Av.Capitão ene Garcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR . Entregadas Propostas: 30/11/2009 às 11h00 . Endereço: Av. Capitão eneGarcez, 2413 Aeroporto - BOA VISTA - RR

JOSENILDA MENEZES ALCÂNTARADiretora de Compras

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

AVISO DE SUSPENSÃOPREGÃO No- 29/2009

Comunicamos a suspensão da licitação supracitada, publi-cada no D.O.U em 27/10/2009 . Objeto: Pregão Eletrônico - Aqui-sição de bebedouros.

JOSENILDA MENEZES ALCANTARADiretora de Compras

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

RESULTADOS DE JULGAMENTOSTOMADA DE PREÇOS No- 21/2009

Empresa vencedora Conatur Const. Agrop. Transp.e TurismoLtda com o menor valor global de R$773.190,98; em 2º MultivendasComércio e Serviço Ltda-EPP R$791.886,31 e em 3º BV NorteConst. e Comércio Ltda-EPP R$808.130,22.(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

TOMADA DE PREÇOS No- 22/2009

Item 1-empresa vencedora Conatur Const.Ltda como menor preçoglobal de R$243.154,32;2º Encon-Const.Ltda R$268.143,05; 3º BV NorteConst.e ComLtda-EPP R$272.077,34 e 4º Multivendas Com.e Serv. Ltda-EPP R$277.109,94.Item 2-empresa vencedora Conatur Const.Ltda com me-nor preço global de R$243.154,32; 2º Encon-Const.Ltda R$268.143,05;3ºBV Norte Const.e Com.Ltda-EPP R$272.077,344º IBM R$276.226,52 e 5ºMultivendas Com e ServLtda R$277.109,94 Item 3 -empresa vencedoraConatur Const.Ltda com menor valor global de R$243.154,32; 2º Encon-Const.Ltda R$268.143,05;3º BVNorte Const.e Com.Ltda-EPPR$272.077,34 e 4º Multivendas Com.e Serv. Ltda-EPP R$277.109,94.

JOSENILDA MENEZES ALCÂNTARAPresidente de CPL

(SIDEC - 10/11/2009) 154080-15277-2009NE900068

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE SERGIPE

EXTRATO DE CONTRATO

Espécie: Termo de Contrato no- 1190.106/2009-UFS firmado entre aUniversidade Federal de Sergipe, CNPJ 13.031.547/0001-04, e a Se-cretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência eTecnologia e do Turismo - Sedetec, CNPJ 13.128.798/0023-09. Ob-jetivo: Cessão de direito real de uso de espaço de 130,036 m² da UFSpara a implantação de parque tecnológico e da sua estrutura de apoioao sistema local de ciência, tecnologia e inovação. Vigência:30/10/2009 a 29/10/2039. Assinaram o Prof. Dr. Josué Modesto dosPassos Subrinho, Reitor da UFS, CPF no- 072.925.035-00, pela UFS,e o Secretário de Estado Jorge Santana de Oliveira, CPF no-

199.716.055-20, pela Sedetec, em 30/10/2009.

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 9 0 111 / 2 0 0 9

No- Processo: 23113009130/09-93 . Objeto: Contratação da FAPESEpara apoiar a execução do Projeto "Automação Residencial com In-teração Vocal". Total de Itens Licitados: 00001 . Fundamento Legal:Artigo 24, inciso XIII, da Lei 8.666/93 . Justificativa: InstituiçãoBrasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa,doensino ou do desenvolvimento institucional. Declaração de Dis-pensa em 22/05/2009 . PROF. ANTÔNIO MONTEIRO FREIRE .Chefe do Departamento de Computação/CCET . Ratificação em06/11/2009 . PROF. JOSUÉ MODESTO DOS PASSOS SUBRINHOReitor . Valor: R$ 269.632,72 . Contratada :FAPESE FUNDACAODE APOIO A PESQUISA E EXTENSAO DE SE .

(SIDEC - 10/11/2009) 154050-15267-2009NE900064

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 9 0 11 2 / 2 0 0 9

No- Processo: 23113014361/09-55 . Objeto: Contratação da FAPESEpara apoiar a execução do Projeto "V Congresso Brasileiro de Sis-temas, I Congresso Nordestino de Sistemas e IIIWorkshop sobreAgrosistemas e Sustentabilidade". Total de Itens Licitados: 00001 .Fundamento Legal: Artigo 24, inciso XIII, da Lei 8.666/93 . Jus-tificativa: Instituição Brasileira incumbidaregimental ou estatutaria-mente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional.Declaração de Dispensa em 08/09/2009 . PROF. FRANCISCO SAN-DRO RODRIGUES HOLANDA . Pró-Reitor de Graduação da UFS .Ratificação em 06/11/2009 . PROF. JOSUÉ MODESTO DOS PAS-SOS SUBRINHO . Reitor . Valor: R$ 21.630,60 . Contratada :FA-PESE FUNDACAO DE APOIO A PESQUISA E EXTENSAO DESE .

(SIDEC - 10/11/2009) 154050-15267-2009NE900064

EXTRATO DE RESCISÃO

Espécie: Termo de Rescisão do Contrato no- 802.073/2007-UFS, fir-mado entre a Universidade Federal de Sergipe, CNPJ13.031.547/0001-04, e a Secretaria de Estado do DesenvolvimentoEconômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo - Sedetec, CNPJ13.128.798/0023-09. Objetivo: Rescindir o Contrato de Permissão deUso no- 802.073/2007-UFS, celebrado em 12/11/2007, para que sejacelebrado o Contrato de Cessão de Direito Real de Uso no-

1190.106/2009-UFS. Vigência: a partir de 30/10/2009. Assinaram oProf. Dr. Josué Modesto dos Passos Subrinho, Reitor da UFS, CPF no-

072.925.035-00, pela UFS, e o Secretário de Estado Jorge Santana deOliveira, CPF no- 199.716.055-20, pela Sedetec, em 30/10/2009.

EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2009

A Comissão Organizadora do Concurso para Técnico-Ad-ministrativo da Universidade Federal de Sergipe, informa aos can-didatos inscritos que, considerando problemas técnicos, o períodopara impressão do cartão de identificação estará prorrogado até20/11/2009 que esta disponível no site www.ufs.br/, na parte de Con-cursos Públicos - Edital 34/2009.

Informamos também, que as provas serão realizadas no dia29/11/2009, tendo seu início às 09h00min (horário local), com du-ração de 03 (três) horas, na Universidade Federal de Sergipe situadana Avenida Marechal Rondon, s/n São Cristóvão/SE, telefone paracontado (79) 2105-6442.

MARCIONILO DE MELO LOPES NETOPresidente da Comissão

RESULTADO DE JULGAMENTOPREGÃO No- 100/2009

Vencedoras: Login Inf Com e Rep Ltda, CNPJ:00.066.716/0003-53 -Total: R$ 112.000,00; Jose Avila Pimentel FilhoME, CNPJ: 01.050.449/0001-27 - Total: R$ 61.103,99; Force-LineInd e Com de Comp Eletronicos, CNPJ: 03.762.480/0001-16 - Total:R$ 9.928,06; Daten Tecnologia Ltda, CNPJ: 04.602.789/0001-01 -Total: R$ 48.164,96; Campotel Com Eletro-Fonia Ltda EPP, CNPJ:05.403.400/0001-61 - Total: R$ 840,00; Maria Campos Luize, CNPJ:07.173.992/0001-06 - Total: R$ 2.950,88; 3D Proj e Assessoria emInf Ltda EPP, CNPJ: 07.766.048/0001-54 - Total: R$ 63.314,46; Co-mercial JCA Biazetto Ltda ME, CNPJ: 08.051.349/0001-64 - Total:R$ 6.336,00; JR Com de Artigos deInf Ltda ME, CNPJ:09.103.932/001-34 - Total: R$ 2.666,42; Net a Net Shop Ltda ME,CNPJ: 09.640.507/0001-84 - Total: R$ 9.803,85; Grande Firma Servde Inf Ltda, CNPJ: 10.239.856/0001-78 - Total: R$ 442.464,03; F1C1Inf Ltda, CNPJ: 10.263.284/0001-62 - Total: 6.543,90; Escritorial InfLtda EPP,CNPJ: 32.886.350/0001-93 - Total: R$ 54.850,00; Seal Te-lecom Com e Serv de Telecomunicações Ltda, CNPJ:58.619.404/0001-48 - Total: R$ 20.400,00; MI Com e Serv de In-formatica Ltda ME, CNPJ: 94.073.012/0001-90 - Total: R$ 870,00.

GRASIELA FREIRE DA CUNHAPregoeiro

(SIDEC - 10/11/2009) 154050-15267-2009NE900064

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE SÃO CARLOS

EXTRATO DE CONTRATO No- 86/2009

No- Processo: 23112004027200967. Contratante: FUNDACAO UNI-VERSIDADE FEDERAL DE -SAO CARLOS. CNPJ Contratado:05196700000117. Contratado : DM PRODUCOES LTDA ME -Ob-jeto: Construção de website para o Departamento, Graduação e PósGraduação da Estatística da UFSCar, conforme especificações cons-tantes do presente contrato. Fundamento Legal: Lei 8666/93 Vigên-cia: 05/11/2009 a 03/02/2010. Valor Total: R$7.400,00. Fonte:112915405 - 2009NE902404. Data de Assinatura: 05/11/2009.

(SICON - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

AVISOS DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA No- 6/2009

Objeto: Execução com fornecimento de material e mao de obra eequipamentos para a construção do edificio DEM/DEE, 1ª e 2ª etapasTotal de Itens Licitados: 00002 . Edital: 11/11/2009 de 08h00 às11h30 e de 14h às 17h30 . ENDEREÇO: Rod. Washington Luis km235 Jd Guanabara - SAO CARLOS - SP . Entrega das Propostas:11/12/2009 às 09h00 . Endereço: Rod. Washington Luis km 235 JdGuanabara - SAO CARLOS - SP

(SIDEC - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114

PREGÃO No- 163/2009

Objeto: Pregão Eletrônico - GPS pedestre portatil, com calendário decaça e pesca com tela de LCD em 4 niveis de cinza Total de ItensLicitados: 00001 . Edital: 11/11/2009 de 08h00 às 11h30 e de 14h às17h30 . ENDEREÇO: Rodovia Washington Luis km 235 (frete in-cluso) Jd Guanabara - SAO CARLOS - SP . Entrega das Propostas:a partir de 11/11/2009 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br .Abertura das Propostas: 23/11/2009 às 10h00 site www.compras-n e t . g o v. b r

PEDRO LUIZ DE LUCCASChefe

(SIDEC - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114

PREGÃO No- 165/2009

Objeto: Pregão Eletrônico - Materiais de laboratorio Total de ItensLicitados: 00040 . Edital: 11/11/2009 de 08h00 às 11h30 e de 14h às17h30 . ENDEREÇO: Via Washington Luis, km 235 Jd. Guanabara -SAO CARLOS - SP . Entrega das Propostas: a partir de 11/11/2009

às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br . Abertura das Propostas:23/11/2009 às 09h00 site www.comprasnet.gov.br

ROQUE NIVALDO SENTANINPregoeiro

(SIDEC - 10/11/2009) 154049-15266-2009NE900114