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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 779 - 06/08 a 12/09/2016 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse MANTENHA A CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL Só o trabalhador pode financiar a luta em defesa de seu emprego, de seus direitos e da Petrobrás. PETROLEIROS, BANCÁRIOS, CORREIOS E METALÚRGICOS JUNTOS 15 DE SETEMBRO

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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 779 - 06/08 a 12/09/2016 Sindicato Unifi cado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

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MANTENHA A CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIALSó o trabalhador pode fi nanciar a luta em defesa de seu emprego, de seus direitos e da Petrobrás.

PETROLEIROS, BANCÁRIOS, CORREIOS E METALÚRGICOS

JUNTOS

15 DE SETEMBRO

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RUMO A GREVE GERAL

FNP REALIZA CARAVANA NACIONAL

Petroleiros, bancários, metalúrgicos e trabalhadores dos Correios indicam mobilização unifi cada dia 15 de setembro

A direção da FNP entre-gou à Petrobrás no dia 26 de agosto a pauta reivindicató-ria para a renovação do ACT, cuja data-base é 1º de se-tembro. Além da reivindica-ção por um reajuste salarial, com reposição integral do maior índice de infl ação dos últimos 12 meses e ganho real de 10%, estão incluídas na pauta as propostas da campanha do ano passado e as que foram apresentadas e aprovadas no último con-gresso da FNP, no mês de ju-lho deste ano.

A direção da FNP defi niu os eixos prioritários para a cam-panha reivindicatória. São cinco eixos: Venda de ativos é privatização; Contra a ven-

da do pré-sal; Benefício Far-mácia e AMS; Nenhum direito a menos; Fim das punições.

Também defi niu um plano de ação que prevê assem-bleias de base até o dia 15 de setembro para ratifi car a pau-ta e autorizar a FNP a negociar o novo ACT. Defi niu ainda re-alizar uma caravana pelas ba-ses entre os dias 5 e 16 deste mês, para repassar informes e preparar a categoria para a Luta. No dia 14 a direção da FNP estará em Sergipe.

A FNP também está pro-pondo a realização de uma plenária nacional e a cons-trução de uma greve unifi ca-da da categoria contra a ven-da de ativos e em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Neste segundo semestre, bancários, petroleiros, meta-lúrgicos e trabalhadores dos Correios se preparam para lutar. O governo e os patrões já sinalizaram que não pre-tendem fazer concessões, muito menos atender as nos-sas reivindicações.

Por isso, está sendo cha-mado um Dia Nacional de Luta Unifi cado no dia 15 de setembro. Em defesa da so-berania, dos interesses dos trabalhadores e da juventu-de do país, é preciso unifi car as lutas da categoria num calendário nacional de mo-bilização, rumo à greve na-

cional em defesa dos empre-gos, dos direitos e contra as privatizações.

A CSP-Conlutas estará à frente para impulsionar e buscar a unidade necessá-ria dessas categorias. É dis-so que precisamos: unifi car as campanhas salariais do segundo semestre, rumo à Greve Geral!

Se o Fora Temer de fato-nos unifi ca, a FUP e a CUT não podem repetir o mesmo de 2015, quando se recu-saram a unifi car a greve de bancários, petroleiros e cor-reios contra os projetos do governo Dilma.

PETROLEIROS NF 2015

BANCÁRIOS DF 2015

CORREIOS SP 2015

METALÚRGICOS ABC 2015

Caranava da FNP na RPBC - refi naria de Cubatão

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Petrobrás: quando o propósito é privatizar, nada acontece por acaso

Gerência quer quebrar fi nanceiramente nossa luta em defesa da Petrobrás, do emprego e dos nossos direitos

REDUÇÃO DA JORNADA, MAS SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO

NÃO ABRA MÃO DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

A Petrobrás anunciou esta semana a realização de uma “pesquisa de opinião” junto aos trabalhadores sobre seu plano de redução de jorna-da com redução salarial. Um belo disfarce para sua políti-ca de cortes de direitos e de salários.

No dia 31 de agosto, a empresa anunciou o resulta-do do PIDV – que nessa reta fi nal mostrou sua verdadei-ra face, mostrando que de “voluntária” não tinha nada. Foram 11.704 inscritos – não há transparência sobre quantos destes são aposen-táveis – o que custará cerca R$ 4,4 bi até 2020.

Por outro lado, a empre-sa espera ter um retorno de R$ 33 bi no mesmo período. Infelizmente, esses não são os únicos custos envolvidos nesse programa. A insegu-rança industrial é um preço muito alto que os petroleiros já estão pagando hoje. Veja-mos somente um exemplo: A FAFEN/SE tem registrado dezenas de acidentes nos úl-timos meses. Consequência direta da constante redução do efetivo e a desenfreada

perda da memória técnica. Da ótica do governo Temer, uma empresa “enxuta” e preparada para ser privati-zada.

RECORDES DE PRODUÇÃOCuriosamente, no fi nal

do mês passado, a Direto-ria Executiva da Petrobrás mandou uma carta para os trabalhadores que afi rmava: “As negociações do acor-do coletivo de trabalho de 2016 exigirão uma profunda compreensão do que vive a Petrobras”. A alta adminis-tração parece esquecer que para nós, petroleiros, a situ-ação que conhecemos da Pe-trobrás é a série de recordes de produção ano a ano. Ou os desafi os que superamos operando em água rasa e nos campos terrestres, na Trans-petro e na FAFEN. Muitas vezes, enfrentando difi culda-des que a própria direção da empresa nos impõe, como é a operação de equipamentos sucateados com um efeti-vo muitas vezes abaixo das condições de segurança.

A DÍVIDA NÃO É NOSSA

A gerência da Petrobrás manipula para que os tra-balhadores não contribuam com a Campanha em Defe-sa da Petrobrás. Do perío-do de 08 a 12 de agosto, os petroleiros próprios, base do Sindipetro AL/SE, aprovaram em assembleia uma Contri-buição Assistencial durante três meses, para fi nanciar a campanha contra a privatiza-ção da Petrobrás, as vendas de ativos e o desemprego. O desconto aprovado é de 2% do salário básico dos traba-lhadores fi liados e 3% dos não fi liados.

Em comunicado interno a Petrobrás distorce a reso-lução e diz que o desconto

aprovado é de 6% para fi lia-dos e de 9% para os não fi -liados. Em seguida estimula o trabalhador a manifestar desacordo contra o descon-to, através do botão “com-partilhado WEB”.

A gerência da empresa quer quebrar fi nanceiramen-te nossa luta, para que não tenha resistência contra seus planos de privatização, de desemprego e ataque contra nossos direitos. Da mesma forma como quando acionou a justiça do trabalho, que decretou os interditos proibi-tórios, colocou juíza e polícia armada contra os trabalha-dores e aplicou multas abu-sivas sobre o sindicato, com

bloqueio das contas.A contribuição fi nanceira

e a participação direta dos trabalhadores da base na or-

ganização da campanha em defesa da Petrobrás é uma necessidade para construir-mos uma vitória na luta.

Por isso, é preciso deixar muito claro que não parti-cipamos das decisões que levaram ao nível de endivi-damento atual da empresa. Deixar bem claro também que nos parece uma provo-cação conviver com ganho real ZERO no salário-base da ativa e nas aposentado-rias, nos últimos 12 anos. E que de maneira leviana a Petrobrás divulga na grande imprensa que a RMNR, ace-leração júnior, avanço de ní-veis representam 50,8% de ganho real, escondendo que esta é uma política salarial discriminatória (ativos e apo-sentados; juniores, plenos e seniores) e fracassada diante do mercado internacional de petróleo. Sim, a Petrobrás, entre as grandes petroleiras do mundo, é a que menos gasta com pagamento de pessoal.

NÃO A REDUÇÃO DE SALÁRIO

Agora, voltemos à nova pérola da Petrobrás: a redu-ção da jornada de trabalho com redução de salário. Uma cópia grotesca do “Plano de

Proteção ao emprego – PPE” (lançado ano passado pela então presidente Dilma), que visava reduzir a jorna-da de trabalho e os salários nas grandes empresas, su-postamente para evitar as demissões, e que na atual conjuntura (12 milhões de desempregados) mostrou-se unicamente para preservar as altas taxas de lucros das montadoras.

Ou seja, com uma boa dose de hipocrisia, a Petrobrás distorce uma antiga e justa reivindicação dos trabalha-dores: redução de jornada sem redução de salários. Se aproveita de uma real ne-cessidade dos empregados – tempo livre para a família, estudos e lazer – para impor mais um corte salarial. A Pe-trobrás sabe que o avanço da tecnologia permite que a redução da jornada mante-nha a produtividade (o que justifi ca a manutenção dos salários) e abre novos pos-tos de trabalho (combate o desemprego). Mas nos en-sina também que quando o propósito é privatizar, nada acontece por acaso.

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DIRETORIA COLEGIADA - Sergipe: Alberto Saraiva, Alealdo Hilário, Antonio D. Guedes, Arnaldo Pereira da Silva, Bruno Dantas, Clarckson Messias, Dalmar Costa Varjão Soares, Dalton Francisco dos Santos, Décio Esteves Ribeiro Barbosa, Edielson “Miudinho”, Edivaldo Leandro, Eduardo Amaro, Enilde Maria, Fernando Borges da Silva, Gildo Francisco, Gilvani Alves dos Santos, João Carlos “Lata Veia”, João de Deus, Jomar Nascimento, José Givaldo, Josiane dos Santos, Macia Leitão, Pedro Messias “Pedrão”, Robert Deyvis, Roberto Monteiro, Ronaldo Aragão, Stoessel Chagas “TOETA”, Tânia Maria, Vagner Tavares dos Santos, Vando Santos Gomes. Alagoas: Adauri Amaro “Dario”, Antônio Freitas, Antonyiel Accioly, Atacizo José, Graciene Maria, Jamison Gonçalves, Jardiran “Irmão Iran”, José de Assis Neto, Manoel Moisés “Zé do Bode”, Mário Cezar “Mario Rato”, Pedro Daniel “Pedão”, Robson Correia “Robinho”, Ronaldo de Souza, Victor Bello. CONSELHO FISCAL: Antonia Rosa, Domingos (Tico), Ivan Calasans, Marivaldo, Wilson Santos. TIRAGEM: 7.300

Aracaju-Se, Rua Siriri, 629, Centro, CEP: 49010-450. Cel: (79) 8102-7095, Tel (79) 4009-1866/ Carmópolis-SE, Rua Aristides Ferreira Leite, 40, Tel: (79) 3277-1068/ Maceió-AL, Rua do Imperador, 389, Centro, CEP: 57020-670, Tel: 82 9653-2112/3221-0735/ E-mail: [email protected]; Imprensa: Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista e editoração eletrônica)/ Alagoas - Pedro Roberto (Jornalista).

EXPEDIENTE

Trabalhadores da Brasitest continuam sem salário. Essa farra tem que acabar

AMANHÃ PODE SER VOCÊ

Sergipe (79)98172-8285 – Alealdo991057374 – Aragão99144-0063 – Arnaldo98176-9347 – Assis/Ass. Sindical99144-0037 – Bruno98839-4304, 8114-6992 – Clarckson98103-5135 – Décio991602323 – Enilde98104-6463 – Fernando Borges98101-9511 – Gildo98114-5785 – Gilvani98102-6415 – Leandro98103-7786 – Leonardo/Jornalista98107-2705 – Macia98102-4019 – Miudinho98172-8605 – Pedrão98134-2193 – Robert Deyvis98102-7095 – Secretaria98108-2349 – Toeta98129-8242 – Vando

Alagoas (82)99642-0438 - Antonio Freitas99981-7157 - Eduardo 99642-0430 - Paulo Bob/Ass. Sindical99642-0354 – Victor Bello99642-0441 – Secretaria

FALE COM OS NOSSOS DIRETORES

Os trabalhadores da em-presa Brasitest estão desde o dia 09 de agosto sem tra-balhar. Os trabalhadores es-tão sem receber os salários de julho e agosto, plano de saúde foi suspenso por falta de pagamento, transporte e alimentação também.

O mais estranho é que a Petrobrás até agora ainda não reincidiu o contrato de prestação de serviço com a Brasitest. Sendo que no dia 01/09, em audiência realiza-da no Ministério Público do Trabalho, o gerente do con-trato, Sr Jorge Luiz de carva-lho, comunicou que o cance-lamento do contrato estava em andamento.

Estranhamente, nesse mesmo período que os traba-lhadores estão sem trabalhar, ocorreram “furtos” no setor. O curioso é que nenhum ob-jeto foi levado. Mas, vários documentos foram revirados.

Segundo informações, a

gerência está articulando fa-zer um contrato tampão ape-nas de inspeção de tubos e hastes de bombeio, onde vai alocar só 12 funcionários. Se isso é verdade, é muito es-tranho, porque tubos novos e hastes novas não necessi-tam de inspeção. Esperamos que a gerência não esteja articulando um descarte de todo o pessoal da Brasitest. Se for isso, nem os puxa-sa-cos escapam dessa.

Os trabalhadores estão muito ociosos, passando por difi culdades em casa, junto com suas famílias. Eles que-rem seu salário e empregos de volta. Só a luta, a unidade e a solidariedade entre os tra-balhadores pode garantir isso.

Para acabar com essa farra das empresas terceirizadas, é preciso unir todos os terceiri-zados. Foi assim com os com-panheiros da MCE, Hoje são os companheiros da Brasi-test, amanhã pode ser você.

Zé do Óleomande suas denúncias

Asssaltos no Polo Atalaia prova que problema da segurança é culpa da gerência, que quer privatizarSobre a segurança dos trabalhadores no campo terrestre, que sofrem com assaltos e sequestros relâmpagos, a gerência da Petrobrás diz que a responsabilidade é apenas do Estado. Por isso ela lava as mãos. Mas, tudo que o Sindipetro apresentou para o Gapri (responsável pelo sistema de segurança armada da Petrobrás), fi cou comprovado no Polo Atalaia. O principal motivo da falta de segurança é a diminuição do efetivo próprio, os postos de vigilância que foram tirados e os poucos que fazem a ronda, as vezes não fazem porque não tem combustível. Assim, nem as capivaras escapam. A Petrobrás vem com um papo de segurança inteligente e tira o trabalhador. É uma inteligência burra, porque as câmeras estão todas quebradas. Tanto que no dia 31 entraram dois assaltantes, que estavam fugindo da polícia. A área da Petrobrás ta se tornando uma área segura para os bandidos, não para o trabalhador. Você trabalhar 00h é um risco. É obrigatório pelo menos dois trabalhadores nas estações para fazer a própria segurança, porque não tem segurança patrimonial. Por que a gerência não toma nenhuma medida? É para espantar o trabalhador e vender tudo?

Zé do Óleomande suas denúncias

CONTATO: 98112-5785

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