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ESTADO DO RIO DE JANEIRO CÂMARA MUNICIPAL DE PARATY PARATY - CIDADE HISTÓRICA - MONUMENTO NACIONAL 1 INTRODUÇÃO A Lei Orgânica do Município de Paraty, foi promulgada no dia 05 de abril de 1990, tendo sido editada até o presente momento, apenas uma única edição. Cumpre-nos esclarecer por oportuno e importante, que a Lei Orgânica Municipal, é a Constituição do Município, ou seja, a Lei máxima que rege o Município, e como tal, deve acompanhar todas as mudanças que ocorrem com freqüência, devendo estar sempre atualizada, afim de atender aos anseios da comunidade paratiense. Acontece no entanto, que desde a data da promulgação da nossa Carta Magna Municipal, ocorreram inúmeras alterações, algumas em razão de determinação do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por terem sido alguns artigos, considerados inconstitucionais. Outras alterações à presente lei Orgânica Municipal, ocorreram por iniciativa desta Augusta Casa de Leis, justamente para atender às solicitações da comunidade paratiense, respeitando-se as imposições constantes da Constituição Federal e Constituição do estado do Rio de Janeiro. Entendemos, que como tudo nesta vida não é definitivo, pois as mudanças ocorrem com grande rapidez, principalmente em virtude do grande avanço da tecnologia, ressalvamos que novas mudanças deverão acontecer para atender às necessidades de nosso Município. Paraty, 05 de abril de 1990. CÃMARA MUNICIPAL DE PARATY Presidente

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    CMARA MUNICIPAL DE PARATYPARATY - CIDADE HISTRICA - MONUMENTO NACIONAL

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    INTRODUO

    A Lei Orgnica do Municpio de Paraty, foi promulgada no dia 05 de abril de 1990, tendo sido editada at o presente momento, apenas uma nica edio. Cumpre-nos esclarecer por oportuno e importante, que a Lei Orgnica Municipal, a Constituio do Municpio, ou seja, a Lei mxima que rege o Municpio, e como tal, deve acompanhar todas as mudanas que ocorrem com freqncia, devendo estar sempre atualizada, afim de atender aos anseios da comunidade paratiense. Acontece no entanto, que desde a data da promulgao da nossa Carta Magna Municipal, ocorreram inmeras alteraes, algumas em razo de determinao do Egrgio Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro, por terem sido alguns artigos, considerados inconstitucionais. Outras alteraes presente lei Orgnica Municipal, ocorreram por iniciativa desta Augusta Casa de Leis, justamente para atender s solicitaes da comunidade paratiense, respeitando-se as imposies constantes da Constituio Federal e Constituio do estado do Rio de Janeiro. Entendemos, que como tudo nesta vida no definitivo, pois as mudanas ocorrem com grande rapidez, principalmente em virtude do grande avano da tecnologia, ressalvamos que novas mudanas devero acontecer para atender s necessidades de nosso Municpio. Paraty, 05 de abril de 1990. CMARA MUNICIPAL DE PARATY Presidente

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    TTULO I

    Da Organizao Municipal

    CAPTULO I

    Do Municpio

    SEO I

    Disposies Gerais

    Art. 1 - O Municpio de Paraty, reger-se- por esta Lei Orgnica, atendidos os princpios constitucionais e aos seguintes preceitos: Pargrafo nico A soberania popular se manifesta quando a todos so asseguradas as condies dignas de existncia e ser exercida: I pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto como valor igual para todos; II pelo plebiscito; III pelo referendo; IV pelo veto; V pela iniciativa popular no processo legislativo; VI pela participao popular nas decises do Municpio e no aperfeioamento democrtico de suas instituies; VII pela ao fiscalizadora sobre a administrao pblica. Art. 2 - O Municpio de Paraty, com 930,7 km (novecentos e trinta vrgula sete quilmetros quadrados), pessoa jurdica de direito pblico interno no pleno uso de sua autonomia poltica, administrativa e financeira, reger-se- por esta Lei Orgnica, votada e aprovada por sua Cmara Municipal. Art. 3 - So poderes do Municpio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo e o Executivo. nico So smbolos do Municpio a BANDEIRA e o Hino, representativos de sua cultura e histria.

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    Art. 4 - Constituem bens do Municpio todas as coisas mveis e imveis, direitos e aes que a qualquer ttulo lhes pertenam. Art. 5 - A sede do Municpio d-lhe o nome e tem a categoria de cidade.

    SEO II

    Da Diviso Administrativa do Municpio

    Art. 6 - A Lei estabelecer os critrios e formas para a criao, organizao, fuso e extino de distritos.

    CAPTULO II

    Da Competncia do Municpio

    SEO I

    Da Competncia Privativa Art. 7 - Ao Municpio compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua populao, cabendo-lhe privativamente, dentre outras, as seguintes atribuies: I legislar sobre assuntos de interesse local; II suplementar a legislao federal e a estadual, no que couber; III elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento integrado; IV criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislao estadual; V manter com a colaborao tcnica e financeira da Unio e do estado, programas de educao pr-escolar e de ensino fundamental; VI elaborar o oramento anual e plurianual de investimento; VII instituir e arrecadar tributos, bem como aplicar as suas rendas; VIII fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preos pblicos; IX dispor sobre organizao, administrao e execuo dos bens pblicos; X dispor sobre administrao, utilizao e alienao dos bens pblicos; XI organizar o quadro e estabelecer o regime jurdico unido dos servidores pblicos; XII organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concesso ou permisso, os servios pblicos locais;

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    XIII planejar o uso e a ocupao do solo em seu territrio, especialmente em sua zona urbana; XIV estabelecer normas de edificao, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano e rural, bem como as limitaes urbansticas a ordenao do seu territrio, observada a Lei Federal; XV conceder e renovar licena para localizao e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de servios e quaisquer outros; XVI cassar a licena que houve concedido ao estabelecimento que se tornar prejudicial sade, higiene, ao sossego, segurana ou praticar discriminao racial ou aos bons costumes, fazendo cessar a atividade ou determinar o fechamento do estabelecimento; XVII estabelecer certides administrativas necessrias realizao de seus servios, inclusive a dos seus concessionrios; XIX regular a disposio, o traado e as demais condies dos bens pblicos de uso comum; XX regularizar a utilizao dos logradouros pblicos e, especialmente, no permetro urbano, determinar o itinerrio e os pontos de parada dos transportes coletivos;

    XXI fixar os locais de estacionamento de txis e demais veculos; XXII conceder, permitir ou autorizar os servios de transportes coletivos e de txis, fixando as respectivas tarifas; XXIII fixar e sinalizar as zonas de silncio e de trnsito e trfego em condies especiais; XXIV disciplinar os servios de carga e descarga e fixar a tonelagem mxima permitida a veculos que circulem em vias pblicas municipais; XXV tornar obrigatria a utilizao da estao rodoviria, quando houver; XXVI sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua utilizao; XXVII prover sobre a limpeza das vias e logradouros pblicos, remoo e destino do lixo domiciliar e de outros resduos de qualquer natureza; XXVIII ordenar as atividades urbanas, fixando condies e horrios para funcionamento de estabelecimentos comerciais e de servios, observadas as normas federais pertinentes; XXIX dispor sobre servios funerrios e cemitrios; XXX regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a afixao de cartazes e anncios, bem como, a utilizao de qualquer outros meios de publicidade e propaganda nos locais sujeitos ao poder de polcia municipal; XXXI prestar assistncia nas emergncias mdico-hospitalar de pronto-socorro, por seus prprios servios ou mediante convnio com instituies especializadas; XXXII organizar e manter os servios de fiscalizao necessrios ao exerccio do seu poder de polcia administrativa; XXXIII fiscalizar, nos locais de venda, pesos, medidas e condies sanitrias dos gneros alimentcios;

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    XXXIV dispor sobre o depsito e venda de animais e mercadorias apreendidos em decorrncia de transgresso da legislao municipal; XXXV dispor sobre registro, vacinao e captura de animais, com a finalidade prescpua de erradicar as molstias de que possam ser portadores ou transmissores; XXXVI estabelecer e impor penalidades por infrao de suas leis e regulamentos; XXXVII promover os seguintes servios:

    a) mercadorias, feiras e matadouros; b) construo e conservao de estradas e caminhos municipais; c) transporte coletivo estritamente municipal; d) iluminao pblica. XXXVIII regulamentar o servio de carros de aluguel, inclusive o uso de

    taxmetro; XXXIX assegurar a expedio de certides requeridas s reparties administrativas municipais, para defesa de direitos e esclarecimentos de situaes, estabelecendo os prazos de atendimentos. 1 - As normas de loteamento e arruamentos a que se refere o inciso XIV deste artigo, devero exigir reserva de rea destinadas a:

    a) zonas verdes e demais logradouros pblicos; b) reas para edificaes pblicas; c) vias de trfego e de passagem de canalizaes pblicas de esgotos e de guas

    pluviais nos fundos dos vales; d) passagem de canalizao pblica de esgotos e de guas pluviais com largura

    mnima de dois metros nos fundos de lotes, cujo desnvel seja superior a um metro de frente ao fundo;

    e) todas as praias do Municpio tero vias pblicas de acesso, a fim de que qualquer pessoa possa fazer uso das mesmas, na melhor forma de direito.

    2 - A Lei Complementar de criao da guarda municipal estabelecer a

    organizao e competncia dessa forma auxiliar na proteo dos bens, servios e instalaes municipais.

    SEO II

    Da Competncia Comum

    Art. 8 - da competncia administrativa comum do Municpio, da Unio e dos Estados, observada a Lei Complementar Federal , o exerccio das seguintes medidas:

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    I zelar pela guarda da Constituio das Leis e das Instituies democrticas e conservar o Patrimnio Pblico; II cuidar da sade, da assistncia pblica, da proteo e garantia das pessoas portadoras de deficincias; III proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos; IV impedir a evaso, a distribuio e as descaracterizao de obras de arte e de outros bens de valor histrico, artstico ou cultural; V proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia; VI proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas; VII preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII fomentar a produo agropecuria e pesqueira, organizando o abastecimento alimentar; IX promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitacionais e de saneamento bsico; X combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao, promovendo a integrao social dos setores desfavorecidos; XI registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos, de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seus territrios; XII estabelecer e implantar poltica de educao para a segurana do trnsito.

    SEO III

    Da Competncia Suplementar

    Art. 9 - Ao Municpio compete suplementar a legislao Federal e a estadual, no que couber, e naquilo que disser respeito ao seu peculiar interesse.

    CAPTULO III

    Das Vedaes

    Art. 10 Ao Municpio vedado: I estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvenciona-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes, relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico; II recusar f aos documentos pblicos; III criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si; IV subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pertencentes aos sofres pblicos, quer pela imprensa, rdio, televiso, servio de alto-falante ou qualquer

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    outro meio de comunicao, propaganda poltico-partidria ou fins estranhos administrao; V manter a publicidade de atos, programas, obras, servios e campanhas de rgos pblicos que no tenham carter educativo, informativo ou de orientao social, assim como a publicidade da qual constem nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servios pblicos; VI outorgar isenes e anistias fiscais, ou permitir a remisso de dvidas sem interesse pblico justificado, sob pena de nulidade do ato; VII exigir ou aumentar tributo sem Lei que o estabelea; VIII instituir tratamento desigual entre os contribuintes que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direito; IX estabelecer diferena tributria entre bens e servios, de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino; X cobrar ttulos:

    a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da Lei que os houver institudos ou aumentados;

    b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    XI utilizar tributos com efeito de confisco; XII - estabelecer limitaes no trfego de pessoas ou bens, por meio de tributos,

    ressalvada a cobrana de pedgio pela utilizao de vias conservadas pelo Poder Pblico; XIII instituir impostos sobre: a) patrimnio, renda ou servios da Unio, do Estado e de outros Municpios; b) templos de qualquer culto; c) patrimnio, renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes,

    das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da Lei Federal;

    d) livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso. 1 - A vedao do inciso XIII, alnea a, extensiva autarquias e s fundaes

    institudas e mantidas pelo Poder Pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados s suas finalidades essenciais ou as deles decorrentes.

    2 - As vedaes do inciso XIII, alnea a e do pargrafo anterior no se aplicam ao

    patrimnio, renda e aos servios relacionados com explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestao ou pagamentos de preos ou tarifas pelo usurio, nem exonerar o promitente comprador da obrigao de pagar imposto relativamente ao bem imvel.

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    3 - As vedaes expressas no inciso XIII alnea b e c, compreendem somente o patrimnio, a renda e os servios relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    4 - As vedaes expressas nos inciso VII e XIII, sero regulamentadas em Lei

    Complementar.

    TTULO II Da Organizao dos Poderes

    CAPTULO I

    Do Poder Legislativo

    SEO I Da Cmara Municipal

    Art. 11 O Poder Legislativo do Municpio exercido pela Cmara Municipal. Pargrafo nico Cada legislatura ter a durao de quatro anos, compreendendo

    cada ano uma sesso legislativa. Art. 12 A Cmara Municipal composta de vereadores eleitos pelo sistema

    proporcional como representantes do povo, com mandato de quatro anos. 1 - So condies de elegibilidade para o mandato de Vereador, na forma da Lei

    Federal: I a nacionalidade brasileira; II o pleno exerccio dos direitos polticos; III o alistamento eleitoral; IV o domiclio eleitoral na circunscrio; V a filiao partidria; VI a idade mnima de dezoito anos, e VII ser alfabetizado. 2 - A Cmara Municipal de Paraty ser composta por 09 (nove) Vereadores, a

    partir da Legislatura que se inicia em 1 de janeiro de 2005.(Alterao feita pela Emenda lei Orgnica n 021, de 20/10/2004)

    a) nove, at dez mil habitantes; b) onze, de dez mil e um a cinqenta mil habitantes; c) treze, de cinqenta mil e um a cem mil habitantes; d) quinze, de cem mil e um a duzentos mil habitantes;

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    e) dezessete, de duzentos mil e um a quatrocentos mil; f) vinte e um, de quatrocentos mil e um a um milho de habitantes. 3 - A populao, para fim de clculo do nmero de Vereadores, ser certificado

    pelo IBGE, como efetiva ou projetada at trinta e um de Dezembro do ano anterior ao da eleio.

    Art. 13 A Cmara Municipal, reunir-se- anualmente, na sede do Municpio, de 15 de fevereiro 30 de junho, e, de 1 de agosto 15 de dezembro, exceto as sesses Itinerantes e as Solenes que podero ser realizadas fora da sede do Municpio e/ou do recinto destinado ao seu funcionamento.

    1 - As reunies marcadas para essas datas sero transferidas para o primeiro dia

    til subseqente, quando recarem em sbados, domingos e feriados, exceto as Sesses Itinerantes e as Solenes que podero ser realizadas fora da sede do Municpio e/ou do recinto destinado ao seu funcionamento.

    2 - A Cmara Municipal reunir-se- em Sesses Ordinrias, Extraordinrias ou

    Solenes, conforme dispuser o seu Regimento Interno. 3 - A convocao extraordinria da Cmara Municipal far-se-: I pelo Prefeito, quando este a entender necessria; II pelo Presidente da Cmara, para o compromisso e a posse do Prefeito e do

    Vice-Prefeito; III pelo Presidente da Cmara ou a requerimento da maioria dos membros da Casa

    em caso de urgncia ou interesse pblico relevante; IV pela Comisso Representativa da Cmara conforme previsto no artigo 33, V,

    desta Lei Orgnica. 4 - Na sesso legislativa extraordinria, a Cmara Municipal somente deliberar

    sobre a matria para a qual foi convocada.

    Art. 14 As deliberaes da Cmara sero tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus membros, salvo disposio em contrrio constante na Constituio Federal e nesta Lei Orgnica. Art. 15 A sesso legislativa ordinria no ser interrompida sem a deliberao do projeto de diretrizes oramentrias. Art. 16 As sesses da Cmara devero ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento, observado o dispositivo no artigo 32,XII, desta Lei Orgnica.

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    Pargrafo nico As Sesses Solenes e Itinerantes podero ser realizadas fora do recinto da Cmara. Art. 17 As sesses pblicas, salvo deliberao em contrrio, de 2/3 (dois teros) dos Vereadores, adotada em razo de motivo relevante. Art. 18 As sesses somente podero ser abertas com a presena de 1/3 (um tero) dos membros da Cmara. Pargrafo nico Considerar-se- presente sesso, o Vereador que assinar o livro de presena at o incio da Ordem do Dia, participar dos trabalhos do Plenrio e das votaes.

    SEO II Do Funcionamento da Cmara

    Art. 19 A Cmara reunir-se- em sesses preparatrias, a partir de 1 de janeiro, no primeiro ano de legislatura, para o posse de seus membros, eleio de sua Mesa Diretora e para dar posse ao Prefeito eleito e seu Vice, na forma da lei. 1 - A posse ocorrer em sesso solene, que se realizar independentemente, de nmero, sob a presidncia do Vereador mais idoso dentre os presentes. 2 - O Vereador que no tomar posse na sesso prevista no pargrafo anterior, dever faze-lo dentro do prazo de 15 (quinze) dias do incio do funcionamento normal da Cmara, sob pena de perda de mandato, salvo motivo, justo,. Aceito pela maioria absoluta dos membros da Cmara. 3 - Imediatamente, aps a posse, os Vereadores reunir-se-o sob a presidncia do mais idoso dentre os presentes, e, havendo maioria absoluta dos membros da Cmara, elegero os componentes da Mesa, que sero automaticamente empossados. 4 - Inexistindo nmero legal, o vereador mais idoso dentro os presente, permanecer na presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa. 5 - A eleio da Mesa da Cmara, para renovao da Mesa Diretora para o segundo binio, far-se- na 4 (quarta) sesso ordinria do ms de outubro da Segunda Sesso Legislatura, e empossada no dia 1 de Janeiro do ano subseqente a eleio. (Alterado pela Emenda Lei Orgnica n 028, de 18/10/2010)

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    6 - No ato da posse e ao trmino do mandato, os Vereadores devero fazer declaraes de seus bens, as quais ficaro arquivadas na Cmara, constando das respectivas atas os seus resumos. Art. 20 O mandato dos cargos para a direo dos trabalhos da Mesa Diretora da Cmara ser de dois anos, permitida a reeleio de seus membros para quaisquer cargos na eleio imediatamente subseqente. Art. 21 A Mesa da Cmara se compe do Presidente, 1 Vice-Presidente, 2 ice-Presidente, Primeiro Secretrio e Segundo Secretrio. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 025, de 11/10/2006) 1 - Na constituio da Mesa assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Casa. 2 - Na ausncia dos membros da Mesa, o Vereador mais idoso assumir a Presidncia. 3 - Qualquer componente da Mesa poder ser destitudo da mesma, pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente, no desempenho de suas atribuies regimentais, elegendo-se outro Vereador para a complementao do mandato. Art. 22 A Cmara ter comisses permanentes e especiais. 1 - s Comisses Permanentes, em razo da matria de sua competncia, cabe: I discutir e votar Projeto de Lei que dispensar na forma do Regimento Interno, a competncia do Plenrio, salvo se houver recurso de 1/3 (um tero) dos membros da Casa; II realizar audincia pblica com entidade da sociedade civil; III convocar os Secretrios municipais ou Diretores equivalentes, para prestar informaes inerentes s suas atribuies; IV receber peties, reclamaes ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou entidade pblicas; V solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado; VI exercer, no mbito de sua competncia, a fiscalizao dos atos do Executivo e da Administrao Indireta. 2 - As Comisses Especiais criadas por deliberao do Plenrio, sero destinadas ao estudo de assuntos especficos e representao proporcional dos Partidos ou dos blocos parlamentares que participem da Cmara.

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    3 - Na formao das comisses, assegurar-se-, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos Partidos ou dos blocos parlamentares que participem da Cmara. 4 - As Comisses Parlamentares de Inqurito, que tero poderes de investigao prprias das autoridades judiciais, alm de outros previstas no Regimento Interno da Casa, sero criadas pela Cmara Municipal, mediante requerimento de 1/3 (um tero) de seus membros, para a apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao Ministrio Pblico, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. Art. 23 A maioria , a minoria, as representaes partidrias, com nmero de membros superior a 1/3 (um tero) da composio da Casa e os blocos parlamentares, tero Lder e Vice-lder. 1 - A indicao dos Lderes ser feita em documento, subscrito pelos membros das representaes majoritrias, minoritrias, blocos parlamentares ou Partidos Polticos Mesa , nas vinte e quatro horas que se seguirem instalao do primeiro perodo legislativo anual. 2 - Os Lderes indicaro os respectivos Vice-lderes, dando conhecimento Mesa da Cmara dessa designao. Art. 24 - Alm de outras atribuies previstas no Regimento Interno, os Lderes indicaro os representantes partidrios nas comisses da Cmara. Pargrafo nico Ausente ou impedido o Lder, suas atribuies sero exercidas pelo Vice-lder. Art. 25 Cmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgnica, compete elaborar o seu Regimento Interno, dispondo sobre sua organizao-poltica e provimento de cargos de seus servios e, especialmente, sobre: I sua instalao e funcionamento; II posse de seus membros; III eleio da Mesa, sua composio e suas atribuies; IV nmero de reunies mensais; V comisses; VI cesses;

    VII deliberaes; VIII todo e qualquer assunto de sua administrao interna.

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    Art. 26 Por deliberao da maioria de seus membros, a Cmara poder convocar para prestar esclarecimentos sobre assuntos previamente estabelecidos, o Prefeito Municipal, seus Secretrios e/ou Diretores equivalentes, aprazando dia e hora para o comparecimento.

    Pargrafo nico O no atendimento, no prazo designado convocao feita, ser

    considerado desacato Cmara. No caso de Secretrio ou Diretor, o seu no comparecimento, nas condies mencionadas, caracterizar procedimento incompatvel com a dignidade da Cmara e ensejar a instaurao do respectivo processo, na forma da lei, exceto se a ausncia for justificada e a justificativa aceita pela Cmara.

    Art. 27 O Secretrio Municipal ou Diretor equivalente, a seu pedido, poder

    comparecer perante o Plenrio ou qualquer comisso da Cmara para expor assunto e discutir Projeto de Lei ou outro qualquer ato normativo relacionado com o seu servio administrativo.

    Art. 28 A Mesa da Cmara poder encaminhar pedidos escritos de informaes

    aos Secretrios Municipais ou Diretores equivalentes, importando crime de responsabilidade a recusa ou no comparecimento no prazo de trinta dias bem como a prestao de informao falsa.

    Art. 29 Mesa dentre outras atribuies compete: I tomar todas as medidas necessrias regularidade dos trabalhos legislativos; II propor projetos que criem ou extingam cargos nos servios da Cmara e fixem os respectivos vencimentos; III apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de crditos suplementares ou especiais, atravs do aproveitamento total ou parcial das consignaes oramentrias da Cmara; IV promulgar a Lei Orgnica e suas emendas; V representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de economia interna; VI contratar, na forma da Lei, por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico. Art. 30 Dentre outras atribuies, compete ao Presidente da Cmara: I representar a Cmara em juzo e fora dele; II dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Cmara; III interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno; IV promulgar as resolues e decretos legislativos;

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    V promulgar as leis com sano tcita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenrio, desde que no aceita esta deciso, em tempo hbil, pelo Prefeito; VI fazer publicar os atos da Mesa, as resolues, decretos legislativos e as leis que vier a promulgar; VII autorizar as despesas da Cmara; VIII representar por decises da Cmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal; IX solicitar, por deciso da maioria absoluta da Cmara, a interveno do Municpio nos casos admitidos pela Constituio Federal e pela Constituio Estadual; X - manter a ordem do recinto da Cmara, podendo solicitar a fora necessria para esse fim; XI encaminhar, para parecer prvio, a prestao de contas do Municpio ao Tribunal de Contas do Estado ou rgos a que for atribuda tal competncia; XII convocar as Sesses Itinerantes da Cmara, marcando data, hora e local.

    SEO III

    Das Atribuies da Cmara Municipal

    Art. 31 compete Cmara Municipal, com a sano do Prefeito, dispor sobre todas as matrias de competncia do Municpio e, especialmente: I instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como aplicar suas rendas; II autorizar isenes e anistias fiscais e remisso de dvidas, havendo interesse pblico justificado; III votar o oramento anual e o plurianual de investimentos, bem como autorizar a abertura de crditos suplementares e especiais; IV deliberar sobre obteno e concesso de emprstimos e operaes de crdito, bem como a forma e os meios de pagamentos; V autorizar a concesso de auxlio e subvenes; VI autorizar a concesso de servios pblicos; VII autorizar a concesso de direito real de uso de bens municipais; VIII autorizar a concesso administrativa de uso de bens municipais; IX autorizar a alienao de bens imveis; X autorizar a aquisio de bens imveis, salvo quando se trata de doaes, livres de quaisquer encargos; XI criar, transformar e extinguir cargos, empregos e funes pblicas e fixar os respectivos vencimentos, inclusive os dos servios da Cmara; XII criar, estruturar e conferir atribuies a Secretrios ou Diretores equivalentes e rgos de administrao pblica;

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    XIII aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado; XIV REVOGADO (representao por inconstitucionalidade n 22/97, julgada procedente em 22/11/97); XV delimitar o permetro urbano; XVI autorizar a alterao da denominao de prprios, vias e logradouros pblicos; XVII estabelecer normas urbansticas, particularmente as relativas a zoneamento e loteamento. Art. 32 Compete privativamente Cmara Municipal exercer as seguintes atribuies, dentre outras: I eleger sua Mesa; II elaborar o Regimento Interno; III organizar os servios administrativos internos e prover os cargos respectivos, no podendo o quadro de servidores ultrapassar 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no pargrafo 7 do artigo 78 desta Lei Orgnica. IV propor a criao ou a extino dos cargos dos servios administrativos internos e a fixao dos respectivos vencimentos; V conceder licena ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores; VI autorizar o Prefeito a ausentar-se do Municpio por mais de quinze dias, por necessidade do servio; VII tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do tribunal de Contas do Estado no prazo mximo de sessenta dias do seu recebimento, observados os seguintes preceitos:

    a) o parecer do tribunal somente deixar de prevalecer por deciso de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara;

    b) decorrido o prazo de sessenta dias, sem deliberao pela Cmara, as contas sero consideradas aprovadas ou rejeitadas, de acordo com a concluso do parecer do Tribunal de Contas;

    c) rejeitadas as contas, sero estas, imediatamente remetidas ao Ministrio Pblico para os fins de direito;

    VIII decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Constituio Federal, na Constituio Estadual, na Lei Orgnica do Municpio e na Legislao Federal aplicvel;

    IX autorizar a realizao de emprstimos, operao ou acordo externo de qualquer natureza de interesse do Municpio;

    X proceder a tomada de contas do Prefeito, atravs de Comisso Especial, quando no representada Cmara, dentro de sessenta dias aps a abertura da Sesso Legislativa;

    XI REVOGADO (representao por inconstitucionalidade n 22/97, julgada procedente em 22/11/97);

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    XII estabelecer e/ou mudar temporariamente o local de suas reunies, para realizao de Sesses Itinerantes e/ou casos de fora maior.

    XIII convocar o Prefeito e o Secretrio do Municpio ou Diretor equivalente para prestar esclarecimentos, aprazando dia e hora para o comparecimento;

    XIV deliberar sobre o adiamento e a suspenso de suas reunies; XV criar Comisso Parlamentar de Inqurito sobre fato determinado e prazo certo,

    mediante requerimento de 1/3 (um tero) de seus membros; XVI conceder Ttulo de Cidado honorrio ou conferir homenagem a pessoas que

    reconhecidamente tenham prestado relevantes servios ao Municpio ou nele se destacado pela atuao exemplar na vida pblica e particular, mediante proposta pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara;

    XVII solicitar a interveno do Estado no Municpio; XVIII julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores nos casos previstos em

    Lei Federal; XIX Fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, includos os da

    Administrao Indireta; XX Fixar, observado o que dispe os artigos 37, XI, 150, II, 153, III, e 153 2, I

    da Constituio Federal, a remunerao dos Vereadores, em cada legislatura para a subseqente, sobre a qual incidir o imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza;

    XXI Fixar, observado o que dispe os artigos 37, XI, 150, II, 153, III, e 153 2, I da Constituio Federal, em cada legislatura para a subseqente, a remunerao do Prefeito e Vice-Prefeito, sobre o qual incidir o imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza;

    Art. 33 Ao trmino de casa sesso legislativa, a Cmara eleger dentre os seus

    membros em votao secreta, uma Comisso Representativa, cuja composio reproduzir, tanto quanto possvel, a proporcionalidade da representao partidria ou blocos parlamentares na Casa, que funcionar nos interregnos das sesses legislativas ordinrias, com as seguintes atribuies:

    I Reunir-se ordinariamente uma vez por semana e extraordinariamente sempre

    que convocada pelo Presidente; II zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo; III Zelar pela observncia da Lei orgnica e dos direitos e garantias individuais; IV Autorizar o Prefeito a se ausentar do Municpio por mais de 15 (quinze) dias; V Convocar, extraordinariamente, a Cmara em caso de urgncia ou interesse

    pblico relevante. 1 - A Comisso Representativa, constituda por nmero mpar de Vereadores,

    ser presidida pelo Presidente da Cmara.

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    2 - A Comisso Representativa, dever apresentar relatrio dos trabalhos por ela realizados, quando do reincio do perodo de funcionamento ordinrio da Cmara.

    SEO IV

    Dos Vereadores

    Art. 34 Os Vereadores so inviolveis no exerccio do mandato, e na circunscrio do Municpio, por suas opinies, palavras e votos. 1 - Os Vereadores no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem as provas que lhe confiarem ou deles receberem informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem as provas que lhe confiarem ou deles receberem informaes.

    2 - Desde a expedio do diploma, nenhum Vereador poder ser preso, salvo em flagrante de crime inafianvel, nem processado criminalmente, sem prvia licena da Casa.

    3 - O indeferimento do pedido de licena ou a ausncia de deliberao suspende a prescrio, enquanto durar o mandato.

    4 - No caso de flagrante de crime inafianvel, os autos sero remetidos dentro de

    24 horas a Cmara Municipal, a fim de que esta, pelo voto simblico da maioria de seus membros, resolva sobre a priso e autorize, ou no, a formao de culpa. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 018, de 23/05/2001.)

    5 - As imunidades dos Vereadores, substituiro durante o estado de stio, s

    podendo ser suspensas mediante voto de 2/3 (dois teros) dos membros da Casa, no caso de atos praticados fora do recinto da Cmara, que sejam incompatveis com a execuo da medida.

    6 - Os Vereadores tero o mesmo nmero de vencimento anuais dos Deputado

    Estaduais. Art. 35 vedado ao Vereador: I Desde a expedio do diploma: a) firmar ou manter contrato com o Municpio, com suas autarquias, fundaes,

    empresas pblicas, sociedade de economia ou com suas empresas concessionrias de servios pblicos, salvo quando o contrato obedecer as clusulas uniformes;

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    b) aceitar cargos, emprego ou funo, no mbito de Administrao pblica Direta ou Indireta Municipal, salvo mediante aprovao em concurso pblico e observado o disposto no artigo 78, I, IV e V desta Lei Orgnica.

    II Desde a posse: a) ocupar cargos, funo ou emprego, na Administrao Pblica Direta ou Indireta

    do Municpio, de que seja exonervel adnutum, salvo o cargo de Secretrio Municipal ou Diretor equivalente, desde que se licencie do exerccio do mandato;

    b) exercer outro cargo efetivo federal, estadual ou municipal; c) ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente

    de contrato com pessoa jurdica de direito pblica do Municpio, ou nela exercer funo remunerada.

    d) patrocinar causa junto ao Municpio em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere a alnea a do inciso I.

    Art. 36 - Perder o mandato o Vereador: I que infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior; II cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar ou

    atentatrio s instituies vigentes; III que utilizar-se do mandato para a prtica de atos de corrupo ou de

    improbidade administrativa; IV que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa anual, tera parte das

    sesses ordinrias da Cmara, salvo doena comprovada, licena ou miss]ao autorizada pela edilidade;

    V que fixar residncia fora do Municpio; VI que perder ou tiver suspensos os direitos polticos. 1 - Alm de outros casos definidos no Regimento Interno da Cmara Municipal,

    considerar-se- incompatvel com o decoro parlamentar, o abuso das prerrogativas asseguradas ao Vereador ou a percepo de vantagens ilcitas ou imorais.

    2 - Nos casos dos incisos I e II, a perda do mandato ser decidida pela Cmara,

    pelo processo de votao nominal, e maioria absoluta, mediante provocao da Mesa Diretora e do partido poltico representado na Cmara, assegurada ampla defesa. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 018, de 23/05/2001.)

    Art. 37 O Vereador poder licenciar-se: I por motivo de doena;

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    II para tratar, sem remunerao, de interesse particular, desde que o afastamento no ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por sesso legislativa;

    III para desempenhar misses temporrias de carter cultural ou de interesse do Municpio.

    1 - No perder o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, o

    Vereador investido no cargo de Secretrio Municipal ou Diretor equivalente, conforme previsto no artigo 35, inciso II, alnea a, desta Lei Orgnica.

    2 - Ao Vereador licenciado nos termos dos incisos I e III, a Cmara poder

    determinar o pagamento, no valor que estabelecer e na forma que especificar, auxlio doena e auxlio especial. Ao Edil que por ventura venha a necessitar de assistncia mdica durante o desempenho de suas funes legislativas, a Cmara Municipal dever determinar o pagamento do custeio dos medicamentos, despesas hospitalares e pagamento do profissional requisitado, sem quaisquer nus para o paciente.

    3 - O auxilio de que trata o pargrafo anterior, poder ser ficado no curso da

    legislatura e no ser computado para o efeito de clculo da remunerao dos Vereadores. 4 - A licena para tratar de interesse particular, no ser inferior a 30 (trinta) dias

    e o Vereador no poder reassumir o exerccio do mandato antes do trmino da licena. 5 - Independentemente de requerimento, considerar-se- como licena o no

    comparecimento s reunies do Vereador, privado, temporariamente, de sua liberdade, em virtude de processo criminal em curso.

    6 - Na hiptese do 1 , o Vereador poder optar pela remunerao do mandato. Art. 38 - Dar-se- a convocao do suplente de Vereador nos casos de vaga ou de

    licena. 1 - O Suplente convocado dever tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias,

    contados da data da convocao, salvo justo motivo aceito pela Cmara, quando se prorrogar o prazo.

    2 - Enquanto a vaga a que se refere o pargrafo anterior no for preenchida,

    calcular-se- o quorum em funo dos Vereadores remanescentes.

    SEO V

    Do Processo Legislativo

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    Art. 39 O Processo Legislativo Municipal compreende a elaborao de: I emendas Lei Orgnica Municipal; II leis complementares; III leis ordinrias; IV leis delegadas; V resolues; VI decretos legislativos; VII requerimentos, moes, indicaes e demais necessrio. Pargrafo nico Os projetos de lei a que se refere este artigo nos incisos II, III e

    IV, sero votados em dois turnos, com interstcios mnimos de 48 (quarenta e oito) horas. Art. 40 A Lei Orgnica Municipal poder ser emendada mediante proposta: I de 1/3 (um tero), no mnimo, dos membros da Cmara Municipal; II do Prefeito Municipal. 1 - A proposta ser votada em dois turnos com interstcio mnimo de dez dias, e,

    aprovada por 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara Municipal. 2 - A Emenda Lei Orgnica Municipal ser promulgada pela Mesa da Cmara

    com o respectivo nmero de ordem. 3 - A Lei Orgnica no poder ser emendada na vigncia de estado de stio ou de

    interveno no Municpio. Art. 41 A iniciativa das leis, cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito e ao eleitorado

    que a exercer sob a forma de moo articulada, subscrita, no mnimo, por 5% (cinco por cento) do nmero de eleitores do Municpio.

    Art. 42 - As leis complementares somente sero aprovadas se obtiverem maioria

    absoluta dos votos dos membros da Cmara Municipal, observados os demais termos de votao das leis ordinrias.

    Pargrafo nico Sero Leis Complementares dentre outras previstas nesta Lei

    Orgnica: I Cdigo Tributrio do Municpio; II Cdigo de Obras; III Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;

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    IV Cdigo de Posturas; V Lei instituidora do Regime Jurdico nico dos Servidores Municipais; VI Lei de Criao de Cargos, Funes ou Empregos Pblicos. Art. 43 So de iniciativa exclusiva do Prefeito as Lei que disponham sobre: I - criao , transformao ou extino de cargos, funes ou empregos pblicos na

    Administrao Direta e autrquica ou aumento de sua remunerao; II servidores pblicos, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e

    aposentadoria; III criao, estruturao e atribuies das Secretarias ou Departamentos

    equivalentes e rgos da Administrao Pblica; IV matria oramentria e a que autorize a abertura de crdito ou conceda

    auxlio, prmios e subvenes. Pargrafo nico No ser admitido aumento de despesa prevista nos projetos de

    iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvado o disposto no inciso IV, primeira parte.

    Art. 44 da competncia exclusiva da Mesa da Cmara a iniciativa das leis que disponham sobre:

    I Autorizao para abertura de crditos suplementares ou especiais, atravs do

    aproveitamento total ou parcial das consignaes oramentrias da Cmara; II Organizao dos servios administrativos da Cmara; criao, transformao ou

    extino de seus cargos, empregos e funes e, fixao da respectiva remunerao. Pargrafo nico Nos projetos de competncia exclusiva da Mesa da Cmara no

    sero admitidas emendas que aumentem a despesa prevista, ressalvando o disposto na parte final do inciso II deste artigo, se assinada pela metade dos Vereadores.

    Art. 45 O Prefeito poder solicitar urgncia para apreciao de projetos de sua

    iniciativa. 1 - Solicitada a urgncia, a Cmara dever se manifestar em at 60 (sessenta) dias

    sobre a proposio, contados da data em que for feita a solicitao. 2 - Esgotado o prazo previsto no pargrafo anterior, sem deliberao da Cmara,

    ser a proposio includa na Ordem do Dia, sobrestando-se as demais proposies, para que se ultime a votao.

    3 - O prazo do 1 no ocorre no perodo de recesso da Cmara nem se aplica

    aos projetos de Lei Complementar.

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    Art. 46 Aprovado o projeto de lei, ser este enviado ao Prefeito que, aquiescendo,

    o sancionar. 1 - Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte inconstitucional ou

    contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente, no prazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Cmara os motivos do veto.

    2 - O veto parcial somente abranger o texto integral de artigo, de pargrafo, de

    inciso ou de alnea. 3 - Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Prefeito importar sano. 4 - O veto ser apreciado pelo Plenrio, em uma nica discusso e votao, dentro

    de trinta dias a contar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores , pelo processo nominal de votao. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 018, de 23/05/2002.)

    5 - Rejeitado o veto, ser o projeto enviado ao Prefeito para a promulgao. 6 - Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser colocado

    na Ordem do Dia da sesso imediata, sobre todas as demais proposies, at a sua votao final, ressalvadas as matrias de que trata o artigo 43 desta Lei Orgnica.

    7 - A no promulgao da lei no prazo de 48 (quarenta e oito ) horas, pelo

    Prefeito, nos casos dos 3 e 5, criar para o Presidente da Cmara a obrigao de faze-lo em igual prazo.

    Art. 47 - As leis delegadas sero elaboradas pelo Prefeito, que dever solicitar a

    delegao Cmara Municipal. 1 - Os atos de competncia privada da Cmara, a matria reservada a lei

    complementar e os planos plurianuais e oramentos no sero objeto de delegao. 2 - A delegao ao Prefeito ser efetuada sob a forma de decreto legislativo, que

    especificar o seu contedo e os termos de exerccio. 3 - O decreto legislativo poder determinar a apreciao do projeto pela Cmara

    que a far em votao nico, vedada apresentao de emenda.

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    Art. 48 - Os projetos de resoluo disporo sobre matrias de interesse interno da Cmara e os projetos de decreto legislativo sobre os demais casos de sua competncia privativa.

    Pargrafo nico Nos casos de projeto de resoluo e de projeto legislativo,

    considerar-se- encerada com a cotao final a elaborao da norma jurdica, que ser promulgada pelo Presidente da Cmara.

    Art. 49 A matria constante do projeto de lei rejeitado somente poder constituir

    objeto de novo projeto na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Cmara.

    Pargrafo nico REVOGADO pela Emenda Lei Orgnica n 012/2000.

    SEO VI

    Da Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria

    Art. 50 A fiscalizao contbil, financeira e oramentria do Municpio, ser exercida pela Cmara Municipal mediante controle externo, e pelos sistemas de sistemas de controle interno do Executivo, institudos em lei. 1 - O controle externo da Cmara ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado ou rgo estadual a que for atribuda essa incumbncia, e compreender a apreciao das contas do Prefeito e da Mesa da Cmara, o acompanhamento das atividades financeiras e oramentrias do Municpio, o desempenho das funes de auditoria financeira e oramentria, bem como o julgamento das contas dos administradores e demais responsveis por bens e valores pblicos. 2 - As contas do Prefeito e da Cmara Municipal prestadas anualmente, sero julgadas pela Cmara dentro de 60 (sessenta) dias, aps o recebimento do parecer prvio do Tribunal de Contas ou rgos estaduais a que for atribuda essa incumbncia, considerando-se julgadas nos termos da concluso desse parecer, se no houver deliberao dentro desse prazo.

    3 - Somente por deciso de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara Municipal, deixar de prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do estado ou rgo estadual incumbido dessa misso.

    4 - As contas relativas aplicao dos recursos transferidos pela Unio e Estado sero prestadas na forma da legislao federal e estadual em vigor, podendo o Municpio, suplementar essas contas sem prejuzo de sua incluso na prestao anual de contas.

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    Art. 51 O Executivo manter sistema de controle interno a fim de: I criar condies indispensveis para assegurar eficcia ao controle externo e regularidade realizao da receita e despesas; II acompanhar as execues de programas de trabalho e do oramento; III avaliar os resultados alcanados pelos administradores; IV verificar a execuo dos contratos. Art. 52 As contas do Municpio ficaro, durante 60 (sessenta) dias, anualmente, disposio de qualquer contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei,

    CAPTULO II Do Poder Executivo

    SEO I Do Prefeito e Vice-Prefeito

    Art. 53 O Poder Executivo Municipal exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretrios Municipais ou Diretores equivalentes. Pargrafo nico Aplica-se elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito, o disposto no 1 do Artigo 12 desta Lei Orgnica e a idade mnima de 21 (vinte e um) anos. Art. 54 A eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito, realizar-se- simultaneamente nos termos estabelecidos no artigo 29, incisos I e II, da Constituio Federal. 1 - A eleio do Prefeito importar a do Vice-Prefeito com ele registrado. 2 - Ser considerado eleito Prefeito, o candidato que, registrado por partido poltico, obtiver o maior nmero de votos, no computados os em branco e os nulos. 3 - Na hiptese de mais de um candidato com a mesma votao, o critrio para desempate ser o mesmo estabelecido na Lei Federal vigente, na poca do ocorrido. 4 - Proclamado oficialmente o resultado da eleio municipal, o Prefeito eleito indicar uma Comisso de Transio destinada a proceder ao levantamento das condies administrativas do Municpio de Paraty. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 022, de 23/11/2005)

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    5 - O Prefeito no poder impedir ou dificultar os trabalhos da Comisso de Transio. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 022, de 23/11/2005) Art. 55 O Prefeito e Vice-Prefeito, tomaro posse no dia 1 de janeiro do ano subseqente eleio, em sesso da Cmara Municipal prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgnica, observar as Leis da Unio, do estado e do Municpio, promover o bem geral dos muncipes e exercer o cargo sob a inspirao da democracia, da legitimidade e da legalidade. Pargrafo nico Decorridos 10 (dez) dias da data fixado para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de fora maior, que no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago. Art. 56 Substituir o Prefeito, no caso de impedimento e suceder-lhe- na vaga, o Vice-Prefeito. 1 - O Vice-Prefeito no poder recusar-se a substituir o Prefeito, sob pena de extino do mandato. 2 - O Vice-Prefeito, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por lei, auxiliar o Prefeito, sempre que por ele for convocado, para misses especiais. Art. 57 Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacncia do cargo, assumir a administrao municipal o Presidente da Cmara. Pargrafo nico O Presidente da Cmara, recusando-se por qualquer motivo a assumir o cargo de Prefeito, renunciar, incontinenti, sua funo de dirigente do Legislativo, ensejando, assim, a eleio de outros membros para ocupar, como Presidente da Cmara, a chefia do Poder Executivo. Art. 58 Verificando-se a vacncia do cargo de Prefeito e inexistindo Vice-Prefeito, observar-se- o seguinte: I ocorrendo a vacncia nos trs primeiros anos do mandato, dar-se- eleio, 90 (noventa) dias aps a sua abertura, cabendo aos eleitos, completar o perodo dos seus antecedentes; II ocorrendo a vacncia no ltimo ano do mandato, assumir o Presidente da Cmara, que completar o perodo. Art. 59 O mandato de Prefeito de 04 (quatro) anos, permitido a reeleio, e ter incio em 1 de janeiro do ano seguinte ao da sua eleio.

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    Art. 60 O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exerccio do cargo, no podero, sem licena da Cmara Municipal, ausentar-se do Municpio por perodo superior a 15 (quinze) dias, sob pena de perda do cargo ou do mandato. 1 - O Prefeito, regularmente licenciado, ter direito a perceber a remunerao, quando: I impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de doena devidamente comprovada; II em gozo de frias; III a servio ou misso de representao do Municpio.

    2 - o Prefeito, gozar frias anuais de 30 (trinta) dias, sem prejuzo da remunerao, ficando a seu critrio a poca para usufruir do descanso.

    3 - A remunerao do Prefeito ser estipulada na forma do inciso XXI do artigo 32, desta Lei Orgnica. Art. 61 Na ocasio da posse, anualmente, o Prefeito e o Vice-Prefeito, os Vereadores e todos que ocupam cargos em comisses, devero apresentar declaraes de seus bens, as quais ficaro arquivadas na Cmara, constando das respectivas atas os seus resumos.

    SEO II

    Das Atribuies do Prefeito

    Art. 62 Ao Prefeito, como chefe da administrao do Municpio, compete dar cumprimento s deliberaes da Cmara, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Municpio, bem como, adotar, de acordo com a lei, todas as medidas administrativas de utilidade pblica, sem exceder as verbas oramentrias. Art. 63 Compete ao Prefeito, entre outras atribuies: I a iniciativa das leis, nas formas e casos previstos nesta Lei Orgnica; II sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Cmara e expedir os regulamentos para sua fiel execuo; IV vetar no todo ou em parte, os Projetos de Lei aprovados pela Cmara; V decretar, nos termos da lei, a desapropriao por necessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social; VI expedir decretos, portarias e outros atos administrativos; VII permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros; VIII permitir ou autorizar a execuo de servios pblicos, por terceiros;

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    IX promover os encargos pblicos e expedir os demais atos referentes situao funcional dos servidores; X enviar Cmara os Projetos de Lei relativos ao oramento anual e ao Plano Plurianual do Municpio e das suas autarquias; XI encaminhar Cmara, at 15 de abril a prestao de contas, bem como os balanos do exerccio findo; XII encaminhar aos rgos competentes os planos de aplicao e as prestaes de contas exigidas em lei; XIII fazer publicar os atos oficiais; XIV prestar Cmara, dentro de 15 (quinze) dias, as informaes pela mesma solicitada, salvo prorrogao a seu pedido e por prazo determinado, em face da complexidade da matria ou da dificuldade de ateno nas respectivas fontes, dos dados pleiteados; XV prover os servios e obras da administrao pblica; XVI superintender a arrecadao dos tributos, bem como a guarda e aplicao da receita, autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades oramentrias ou dos crditos votados pela Cmara; XVII colocar disposio da Cmara, dentro de 10 (dez) dias de sua requisio, as quantias que devam ser destinadas de uma s vez e at o dia 20 (vinte) de cada ms, os recursos correspondentes s suas dotaes oramentrias, compreendendo os crditos suplementares e especiais; XVIII aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como rev-las, quando impostas irregularmente; XIX resolver sobre os requerimentos, reclamaes ou representaes que lhe forem dirigidas; XX oficializar, obedecidas as normas urbansticas aplicveis, as vias e logradouros pblicos, mediante denominao aprovada pela Cmara; XXI convocar, extraordinariamente, a Cmara, quando o interesse da administrao o exigir; XXII aprovar projetos de edificaes e planos de loteamento, arruamento e zoneamentos urbanos ou para fins urbanos; XXIII apresentar, anualmente, Cmara, relatrio circunstanciado sobre o estado das obras e dos servios municipais, bem como o programa da administrao para o ano seguinte; XXIV organizar os servios internos das reparties criadas por lei, sem exceder as verbas para tal destinadas; XXV contrair emprstimos e realizar operaes de crdito mediante prvia autorizao da Cmara; XXVI providenciar sobre a administrao dos bens do Municpio e sua alienao, na forma da Lei; XXVII organizar e dirigir, nos termos da lei, os servios relativos s terras do Municpio;

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    XXVIII Desenvolver o sistema virio do Municpio; XXIX conceder auxlios, prmios e subvenes nos limites das respectivas verbas oramentrias e do plano de distribuio, prvia e anualmente aprovado pela Cmara; XXX providenciar sobre o incremento do ensino; XXXI estabelecer a diviso administrativa do Municpio de acordo com a Lei; XXXII solicitar das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento de seus atos; XXXIII solicitar, obrigatoriamente, autorizao Cmara para ausentar-se do Municpio por tempo superior 15 (quinze) dias; XXXIV adotar providncias para a conservao e a salvaguarda do patrimnio municipal; XXXV publicar, at 30 (trinta) dias aps o encerramento de cada bimestre, relatrio resumido da execuo oramentria.

    XXXVI fornecer, trimestralmente, aos presidentes dos conselhos institudos, cpias digitais do banco de dados concernentes s suas reas de atuao. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 022, de 23/11/2005.) Art. 64 O Prefeito poder delegar, por decreto, a seus auxiliares, as funes administrativas previstas nos incisos IX, XV e XXIV do artigo 63, desta Lei Orgnica.

    SEO III

    Da Perda e Extino do Mandato

    Art. 65 vedado ai Prefeito assumir outro cargo ou funo na Administrao Pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e observado o disposto o artigo 78, I, IV, desta Lei Orgnica. 1 - igualmente vedada ao Prefeito e Vice-Prefeito desempenhar funo de administrao em qualquer empresa privada. 2 - A infringncia ao disposto neste artigo e em seu 1, importar em perda do mandato. Art. 66 As incompatibilidades declaradas no artigo 35 e seus incisos e alneas desta Lei Orgnica, estendem-se no que foram aplicveis ao Prefeito, aos Secretrios Municipais e aos Diretores equivalentes. Art. 67 - So crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em lei federal.

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    Pargrafo nico O Prefeito ser julgado pela prtica de crime de responsabilidade, perante o Tribunal de Justia do estado. Art. 68 So infraes poltico-administrativas do Prefeito, as previstas em lei federal. Pargrafo nico O Prefeito ser julgado, pela prtica de infraes poltico-administrativas, perante a Cmara. Art. 69 Ser declarado vago, pela Cmara Municipal, o cargo de Prefeito quando: I ocorrer falecimento, renncia ou condenao por crime funcional ou eleitoral; II deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Cmara, dentro do prazo de 10 (dez) dias; III infringir as normas dos artigos 34 e 59 desta Lei Orgnica; IV quando for afastado de suas funes, seja por determinao do Poder Legislativo ou do Poder Judicirio.

    SEO IV

    Dos Auxiliares Diretos do Prefeito

    Art. 70 So auxiliares diretos do Prefeito: I os Secretrios Municipais ou Diretores equivalentes; II os Subprefeitos. Pargrafo nico Os cargos so de livre nomeao e demisso do Prefeito. Art. 71 A Lei Municipal estabelecer as atribuies dos auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes a competncia, deveres e responsabilidades. Art. 72 So condies essenciais para a investidura no cargo de Secretrio ou Diretor equivalente: I ser brasileiro; II estar no exerccio dos direitos polticos; III ser maior de vinte e um anos. Art. 73 Alm das atribuies fixadas em lei, compete aos Secretrios ou Diretores: I subscrever atos e regulamentos referentes aos seus rgos; II expedir instrues para a boa execuo das leis, decretos e regulamentos;

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    III apresentar ao Prefeito relatrio anual dos servios realizados por suas reparties; IV comparecer Cmara Municipal, sempre que convocados pela mesma, para prestao de esclarecimentos oficiais; 1 - Os decretos, atos e regulamentos referente aos servios autnomos ou autrquicos sero referendados pelo Secretrio ou Diretor da Administrao. 2 - A infringncia no inciso IV deste artigo, sem justificao, imposta em crime de responsabilidade. Art. 74 Os Secretrios ou Diretores so solidariamente responsveis com o Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem. Art. 75 - A competncia do Subprefeito limitar-se- ao Distrito para o qual foi nomeado. Pargrafo nico Aos Subprefeitos, como delegado do Executivo, compete: I cumprir e fazer cumprir, de acordo com as instrues recebidas do Prefeito, as leis, regulamentos e demais atos do Prefeito e da Cmara; II fiscalizar os servios distritais; III atender as reclamaes das partes e encaminha-las ao Prefeito, quando se tratar de matria estranha s suas atribuies ou quando lhe for favorvel a deciso proferida; IV indicar ao Prefeito as providncias necessrias ao Distrito; V prestar contas ao Prefeito mensalmente ou quando forem solicitas. Art. 76 - O Subprefeito, em caso de licena ou impedimento, ser substitudo por pessoa de livre escolha do Prefeito. Art. 77 Os auxiliares diretos do Prefeito faro declarao de bens no ato da posse e no trmino do exerccio do cargo.

    SEO V Da Administrao Pblica

    Art. 78 A administrao pblica direta e indireta, de qualquer dos poderes do Municpio, obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, tambm, aos seguintes: I os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei;

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    II a investidura em cargo ou emprego pblico de provas ou de provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao; III o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois aos, prorrogvel uma vez, por igual perodo; IV durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargos ou empregos, na carreira; V os cargos em comisso e as funes de confiana sero exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de cargos de carreira tcnica ou profissional, nos casos de condies previstas em lei; VI e garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao sindical; VII o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar federal; VIII a lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para pessoas portadoras de deficincia e definir os critrios de sua admisso; IX a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado, para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico; X a reviso geral da remunerao dos servidores pblicos far-se- sempre na mesma data; XI a lei fixar o limite mximo e a relao de valores entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, observado, como limite mximo, os valores percebidos como remunerao, em espcie, pelo Prefeito; XII os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII vedada a vinculao ou equiparao de vencimentos, para o efeito de remunerao de pessoa do servio pblico, ressalvado o disposto no 1 do artigo 80 desta Lei Orgnica; XIV os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico, no sero computados nem acumulados, para fins de concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento; XV os vencimentos dos servidores pblicos so irredutveis e a remunerao observar o que dispe os artigos 37, XI, XII; 150, II; 153, III; 2, I, da Constituio Federal; XVI vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houver compatibilidade de horrios:

    a) a de dois cargos de professores; b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; c) a de dois cargos privados de mdico; XVII a proibio de acumular estender-se- a empregos e funes e abrange

    autarquias, empresas pblicas, sociedade de economia mista e fundaes mantidas pelo Poder Pblico;

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    XVIII a administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de suas rea de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

    XIX somente por lei especfica, podero ser criadas empresa pblica, sociedade de economia mista, autarquia ou fundao pblica;

    XX depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias da entidades mencionada no inciso anterior, assim como a participao de qualquer delas em empresa privada;

    XXI ressalvados os casos especficos na legislao, as obras, servios, compras e alienao sero contratadas mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas efetivas da proposta, nos temos da lei, exigindo-se a qualificao tcnico-econmica indispensvel garantia do cumprimento das obrigaes.

    1 - A publicidade dos atos, programas, obras, servios e companhias dos rgos pblicos dever ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridade ou servidores pblicos.

    2 - A no observncia do disposto nos incisos II e III deste artigo implicar a

    nulidade do ato e a punio da autoridade responsvel, nos termos da lei. 3 - As reclamaes relativas prestao de servios pblicos sero disciplinadas

    em lei. 4 Os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos

    polticos, a perda da funo pblica, a disponibilidade dos bens e o ressarcimento do errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel.

    5 - A lei federal estabelecer os prazos de prescrio para ilcitos praticados por

    qualquer agente, servidor ou no, que causem prejuzo ao errio, ressalvadas as respectivas aes de ressarcimento.

    6 - As pessoas jurdicas de direito pblico e das de direito privado prestadoras de

    servios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa.

    7 - O Municpio no poder ter em seu quadro funcional permanente mais de 6%

    (seis por cento) do nmero de eleitores cadastrados no Municpio. Art. 79 - Ao servidor pblico com exerccio de mandato eletivo aplicam-se as

    seguintes disposies:

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    I tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo;

    II investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo,. Emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;

    III investido do mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;

    IV em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, sem tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento;

    V para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivesse.

    SEO VI

    Dos Servidores Pblicos

    Art. 80 O Municpio instituir regime jurdico nico e planos de carreira para os

    servidores da administrao direta, das autarquias e das fundaes pblicas. 1 - A lei assegurar, aos servidores da administrao direta, isonomia de

    vencimentos para cargos de atribuio iguais ou assemelhadas do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo e as relativas natureza ou ao local de trabalho.

    2 - Aplica-se a esses servidores o disposto no artigo 7, IV, VI, VII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX da Constituio Federal.

    3 - Ser assegurado ao servidor pblico o direito de se ausentar do trabalho por 2

    (duas) horas por ms para acompanhamento mdico e odontolgico de seus menores de 12 anos.

    Art. 81 - O servidor ser aposentado: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de

    acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei, e, proporcionais nos demais casos;

    II compulsoriamente, aos setenta anos de idade com proventos proporcionais ao tempo de servio;

    III voluntariamente: a) aos trinta e cinco anos de servio, se homem; e aos trinta, se mulher; com

    proventos integrais;

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    b) aos trinta anos de efetivo exerccio em funo de magistrio, se professor; e vinte e cinco, se professora; com proventos integrais;

    c) aos trinta anos de servio, se homem; e aos vinte e cinco anos, se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo;

    d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem; e aos sessenta, se mulher; com proventos proporcionais ao tempo de servio.

    1 - Lei Complementar poder estabelecer excees no disposto no inciso III, alneas a e b, no caso de exerccios de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.

    2 - A Lei dispor sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporrios. 3 - O tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal ser computado

    integralmente para os efeitos de aposentadoria e de disponibilidade. 4 - Os proventos de aposentadoria sero revistos, na mesma proporo e na

    mesma data que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive, quando decorrente da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.

    5 - O benefcio da penso por morte, corresponder totalidade dos vencimentos

    ou proventos do servidor falecido at o limite estabelecido em lei, observado o disposto no pargrafo anterior.

    Art. 82 - So estveis, aps dois anos de efetivo exerccio, os servidores

    nomeados em virtude de concurso pblico. 1 - O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial

    transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que seja assegurada ampla defesa.

    2 - Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado e o eventual ocupante da vaga, reconduzido ao cargo de origem ou aproveitado em outro cargo ou posto equivalente.

    3 - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade o servidor estvel dever ser

    aproveitado imediatamente em outro adequado. SEO VII

    Da Segurana Pblica

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    Art. 83 Todo cidado tem direito segurana comunitria e proteo contra situaes de anormalidades que lhe possam salvaguardar a vida e seus haveres, impondo-se a todos e em especial ao Poder Pblico, o dever de garanti-las em benefcio de todos.

    Pargrafo nico Para assegurar a efetividade desse direito incumbe ao Poder

    Pblico: I criar rgos destinados 1 defesa civil municipal (COMDEC); II criar instrumentos legais que possibilitem a ao de convergir os recursos

    municipais existentes, pblicos e privados para a normalizao dos fatos adversos; III dotar de receita prpria, correspondente a 1% (um por cento) da Receita

    Municipal, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) atravs do prprio (FUNDEC) a ser criado por lei;

    IV estabelecer prioridades na forma da utilizao dos recursos destinados defesa civil, tendo como objetivo prioritrio dotar o Municpio de meios que possa ser utilizados nas aes de defesa civil nas fases preventiva, socorro, assistencial e de recuperao.

    Art. 84 - A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), subordinada

    diretamente ao Prefeito Municipal, tem a finalidade de prover as medidas permanentes de defesa civil, destinada a prevenir as conseqncias de fatos adversos e socorrer a populao e as reas atingidas por esses eventos.

    Art. 85 Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, observada a poltica de

    desenvolvimento econmico do Municpio, compete: I estabelecer a poltica municipal de defesa civil, articulada com o sistema

    estadual de defesa civil, elaborando normas complementares, visando a defesa civil da populao;

    II elaborar e propor planos de defesa civil para o Municpio, coordenando e supervisionando suas aes;

    III integrar, planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar a defesa civil da populao;

    IV orientar, coordenar e apoiar tecnicamente, as atividades de defesa civil desenvolvidas pelos distrito e pelo setor privado, estimulando a evoluo dos Ncleos Comunitrios de Defesa Civil (NUDEC);

    V - promover com a comunidade, estudo e aes viabilizadoras para a melhoria das condies de segurana da comunidade;

    VI promover e executar programas de estudo, capacitao, treinamento, aperfeioamento e especializao de pessoal para prover de recursos humanos as atividades de defesa civil;

    VII exercer as atividades de segurana interna de sua competncia.

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    Art. 86 - A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), rgo central do sistema municipal de defesa civil, tem por finalidade em ao conjunta com o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio e Janeiro, o estabelecimento de normas e o exerccio das atividades de integrao, planejamento, organizao, coordenao e superviso da execuo de medidas preventivas, de socorro, assistenciais e de recuperao, considerando os efeitos produzidos por fatos adversos de qualquer natureza e nas situaes de emergncia ou de calamidade pblica, bem como, daquelas destinadas a preservar a moral da populao e o restabelecimento da normalidade da vida comunitria em todo o territrio do Municpio.

    Pargrafo nico O sistema municipal de defesa civil constitui o instrumento de

    comungao de esforo de todos os rgos governamentais ou privados e, principalmente, com a comunidade em geral, para o planejamento e a execuo das medidas previstas neste artigo.

    Art. 87 - O Comandante do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, elo de ligao entre o Municpio e o Estado para as aes de defesa civil, tendo em vista que a evoluo de um fato adverso pode vir a esgotar os recursos municipais, dever assessorar diretamente o Prefeito para as providncias e homologao das medidas que se fizerem necessrias junto ao Estado.

    Art. 88 - Cabe ao Municpio atender a legislao, normas, regulamentos e

    portarias, existentes no Estado, relativas segurana em praias, cachoeiras, piscinas e parques aquticos.

    Art. 89 - Ser da competncia do Municpio a instalao, manuteno e reforma

    dos postos guarda-vidas em sua orla martima, consultado o Corpo de Bombeiros. Art. 90 - O Municpio destinar recursos visando a aquisio e instalao de

    hidrantes em locais pr-determinados pelo Corpo de Bombeiros. Art. 91 - O Municpio poder constituir guarda municipal, fora auxiliar destinada

    proteo de seus bens, servios e instalaes, nos termos de lei complementar. 1 - A lei complementar de criao da guarda municipal dispor sobre acesso,

    direitos, deveres, vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina. 2 - A investidura nos cargos de guarda municipal far-se- mediante concurso

    pblico de provas ou de provas e ttulos. 3 - Os cargos de chefia dos rgos de Defesa Civil e Guarda Municipal do

    Municpio de Paraty, no podero ser preenchidos por militares que ainda estejam em efetivo exerccio (na ativa) (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 017, de 26/12/2001.)

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    TTULO III

    Da organizao Administrativa Municipal

    CAPTULO I

    Da Estrutura Administrativa

    Art. 92 - A administrao municipal constituda dos rgos integrados na estrutura administrativa da Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurdica prpria. 1 - O rgos da administrao direta que compem a estrutura administrativa da Prefeitura se organizam e se coordenam, atendendo os princpios tcnicos recomendveis ao bom desempenho de suas atribuies. 2 - As entidades dotas de personalidades jurdicas prpria que compem a administrao indireta do Municpio se classificam em: I autarquia o servio autnomo, criado por lei, com personalidade jurdica, patrimnio e receita prpria, para executar atividades tpicas da administrao pblica, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gesto administrativa e financeir5a descentralizadas; II empresa pblica a entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado, com patrimnio e capital do Municpio, criada por lei, para explorao de atividades econmicas que o Municpio seja levado a exercer, por fora de contingncias ou convenincia administrativa, podendo revestir de quaisquer das formas admitidas em direito: III sociedade de economia mista entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado, criada por lei para explorao de atividade econmicas, sob a forma de sociedade annima, cujas aes com direito a voto pertenam em sua maioria ao Municpio ou entidade da administrao indireta; IV fundao pblica a entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado, criada em virtude de autorizao legislativa para o desenvolvimento de atividades que no exijam execuo por rgos ou entidades de direito pblico, com autonomia administrativa, patrimnio prprio gerido pelos respectivos rgos de direito e funcionamento custeado por recursos do Municpio e de outras fontes. 3 - A entidade de que trata o inciso IV do 2 do artigo 92, desta Lei Orgnica, adquire personalidade jurdica com a inscrio da escritura pblica de sua constituio no

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    Registro Civil de Pessoas Jurdicas, no se lhe aplicando as demais disposies do Cdigo Civil concernentes s funes.

    CAPTULO II

    Dos Atos Municipais

    SEO I

    Da Publicidade dos Atos Municipais

    Art. 93 - A publicao das leis e atos municiais far-se- em rgos da imprensa local ou regional, por afixao na sede da Prefeitura ou na Cmara Municipal, conforme o caso. 1 - A escolha do rgo de imprensa para divulgao das leis e atos administrativos far-se- atravs de licitao, em que se levaro em conta no s as condies de preo, como as circunstncias de freqncia, horrio, tiragem e distribuio, a preferncia ser dada imprensa local, desde que mantenha o preo vigente no caso de empate. 2 - Nenhum ato produzir efeito antes de sua publicao; 3 - A publicao dos atos no normativos, pela imprensa, poder ser resumida. Art. 94 - O Prefeito, far publicar: I diariamente, por edital, o movimento de caixa do dia anterior; II mensalmente, o balancete resumido da receita e da despesa; III mensalmente, os montantes de cada um dos tributos arrecadados e os recursos recebidos; IV anualmente, at 15 de maro, pelo rgo Oficial do Estado ou pelo rgo da Imprensa do Municpio, as contas de administrao constitudas do balano financeira do balano patrimonial, do balano oramentrio e demonstrao das variaes patrimoniais e forma sinttica.

    SEO II Dos Livros

    Art. 95 - O Municpio manter os livros que forem necessrios ao registro de seus servios. 1 - Os livros sero abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Cmara, conforme o caso, ou por funcionrio designado para tal fim.

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    2 - Os livros referidos neste artigo podero ser substitudos por fichas ou outro sistema, conveniente autenticado.

    SEO III

    Dos Atos Administrativos

    Art. 96 - Os atos administrativos de competncia do Prefeito devem ser expedidos com obedincia s seguintes normas: I Decreto, numerado em ordem cronolgica nos seguintes casos: a) regulamentao de lei; b) instituio, modificao ou extino de atribuies no constantes de lei; c) regulamentao interna dos rgos que forem criados na administrao municipal; d) aberturas de crditos especiais e suplementares at o limite autorizado por lei, assim como de crditos extraordinrios; e) declarao de utilidade pblica ou necessidade social, para fins de desapropriao ou de servio administrativo; f) aprovao de regulamento ou de regimento das entidades que compem a administrao municipal; g) permisso de uso dos bens municipais; h) medidas executrias do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado; i) normas de efeitos externos, no privativos da lei; j) fixao e alterao de preos. II Portaria, nos seguintes casos: a) provimento e vacncia dos cargos pblicos e demais atos de efeitos individuais;

    b) lotao e relotao nos quadros de pessoal; c) abertura de sindicncia e processos administrativos. Aplicao de penalidades e

    demais atos individuais de efeitos internos; d) outros casos determinados em lei ou decreto. III Contrato, nos seguintes casos: a) admisso de servidores para servios de carter temporrio, nos temos do artigo

    78, IX desta Lei Orgnica; c) execuo de obras e servios municipais, nos termos da lei. Pargrafo nico Os atos constantes dos itens II e III deste artigo, podero ser

    delegados.

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    SEO IV

    Das Proibies

    Art. 97 O Prefeito , o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais,

    bem como as pessoas legadas a qualquer deles por patrimnio ou parentesco, afim ou consangneo, at o segundo grau ou por adoo, no podero contratar com o Municpio, subsistindo a proibio at 6 (seis) meses aps findas as respectivas funes.

    Pargrafo nico No se incluem nesta proibio os contratos cujas clusulas e

    condies sejam uniformes para todos os interessados. Art. 98 - A pessoa jurdica em dbito com o sistema de seguridade social,

    estabelecido em lei federal, no poder contratar com o Poder Pblico nem dele receber benefcios, incentivos fiscais ou creditcios.

    SEO V

    Das Certides

    Art. 99 - A Prefeitura e a Cmara so obrigadas a fornecer a qualquer interessado,

    no prazo mximo de 15 (quinze) dias, certides dos atos, contratos e decises, desde que requerida para fim de direito determinado, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedio. No mesmo prazo devero atender os requisitos judiciais se outro no for fixado pelo Juiz.

    Pargrafo nico As certides relativas ao Poder Executivo, sero fornecidas pelo

    Secretrio ou Diretor de Administrao da Prefeitura, exceto as declaratrias de efetivo exerccio do Prefeito que sero fornecidas pelo Presidente da Cmara.

    I Para efeito do disposto no caput, sero obedecidos os preceitos constitucionais,

    em especial os dispostos no artigo 5, em seus incisos XXXIII e XXXIV. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 019, de 04/09/2003.)

    II Os requerimentos, objetos de despachos contrrios, devero conter,

    obrigatoriamente, as razes dos indeferimentos e as orientaes pertinentes para os ajustes que se fizerem necessrios, quando for o caso.

    CAPTULO III

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    Dos Bens Municipais

    Art. 100 - Cabe ao Prefeito a administrao dos bens municipais, respeitar a

    competncia da Cmara quanto queles utilizados em seus servios. Art. 101 - Todos os bens municipais devero ser cadastrados, com a identificao

    respectiva, numerando-se os mveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficaro sob a responsabilidade do chefe da Secretaria ou Diretoria a que forem distribudos.

    Art. 102 - Os bens patrimoniais do Municpio devero ser classificados: I pela sua natureza; II em relao a cada servio. Pargrafo nico Dever ser feita anualmente, a conferncia de escriturao

    patrimonial com os bens existentes e, na prestao de contas de cada exerccio, ser includo o inventrio de todos os bens municipais.

    Art. 103 - A alienao de bens municipais subordinadas existncia de interesse

    pblico devidamente justificado, ser sempre precedida de avaliao e obedecer as seguintes normas:

    I quando imveis, dependera de autorizao legislativa e concorrncia pblica, dispensadas estas nos casos de doao e permuta; II quando mveis, depender apenas de concorrncia pblica, dispensada esta nos casos de doao, que ser permitida exclusivamente para fins assistenciais ou quando houver interesse pblico relevante, justificado pelo Executivo. Art. 104 - O Municpio, preferentemente venda ou doao de seus bens imveis, outorgar concesso de direito real de uso, mediante prvia autorizao legislativa e concorrncia pblica. 1 - A concorrncia poder ser dispensada, por lei, quando o uso se destinar a concessionria de servio pblico, devidamente justificada. 2 - A venda aos proprietrios de imveis lindeiros de reas urbanas remanescentes e inaproveitveis para edificaes, resultantes de obras pblicas, depender apenas de prvia avaliao e autorizao legislativa, dispensada a licitao. As reas resultantes de modificaes de alinhamento sero alienadas nas mesmas condies, quer sejam aproveitveis ou no.

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    Art. 105 - A aquisio de bens imveis por compra ou permita, depender de prvia avaliao e autorizao legislativa. Art. 106 - proibida a doao, venda ou concesso de uso de qualquer frao de parques, praas, jardins ou largos pblicos, salvo a permisso para uso de pequenos espaos, destinados venda de jornais, revistas ou refrigerantes. Art. 107 - O uso de bens municipais, por terceiros, s poder ser feito mediante concesso, ou permisso a ttulo precrio e por tempo determinado, conforme o interesse pblico o exigir. 1 - A concesso de uso dos bens pblicos de uso especial e domiciliais depender de lei e concorrncia e ser feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, ressalvada a hiptese do 1 do artigo 104 desta Lei Orgnica. 2 - A concesso administrativa de bens pblicos de uso comum somente poder ser outorgada para finalidades escolares, de preferncia social ou turstica, mediante autorizao legislativa. 3 - A permisso de uso, que poder incidir sobre qualquer bem pblico ser feita, a ttulo precrio, por ato unilateral do Prefeito, atravs de decreto. Art. 108 - A utilizao e administrao dos bens pblicos de uso especial, como mercados matadouros, estaes, recintos de espetculos e campos de esportes, sero feitas na forma da lei e regulamentos respectivos.

    CAPTULO IV

    Das Obras e Servios Municipais

    Art. 109 - Nenhum empreendimento de obras e servios do Municpio poder ter incio sem prvia elaborao do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente, constem: I a viabilidade do empreendimento, sua convenincia e oportunidade para o interesse comum; II os pormenores para a sua execuo; III os recursos para o atendimento das respectivas despesas; IV os prazos para o seu incio e concluso acompanhados da respectiva justificao.

  • ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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    1 - Nenhuma obra, servio ou melhoramento, salvo casos de extrema urgncia, ser executado sem prvio oramento de seu custo. 2 - As obras pblicas podero ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais entidades da administrao indireta, e, por terceiros, mediante licitao. 3 - REVOGADO (representao por inconstitucionalidade n 28/97, julgada procedente em 08/08/98). Art. 110 - A permisso de servio pblico a ttulo precrio, se