lei 11941_09

37
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.941, DE 27 DE MAIO DE 2009. Mensagem de veto Conversão da Medida Provisória nº 449, de 2008 (Vide Medida Provisória nº 651, de 2014) Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de transição, alterando o Decreto n o 70.235, de 6 de março de 1972, as Leis n os 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o DecretoLei n o 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis n os 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; prorroga a vigência da Lei n o 8.989, de 24 de fevereiro de 1995; revoga dispositivos das Leis n os 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e 8.620, de 5 de janeiro de 1993, do DecretoLei n o 73, de 21 de novembro de 1966, das Leis n os 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, a partir da instalação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, os Decretos n os 83.304, de 28 de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, e o art. 112 da Lei n o 11.196, de 21 de novembro de 2005; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DOS PARCELAMENTOS Seção I Do Parcelamento ou Pagamento de Dívidas Art. 1 o Poderão ser pagos ou parcelados, em até 180 (cento e oitenta) meses, nas condições desta Lei, os débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e os débitos para com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, inclusive o saldo remanescente dos débitos consolidados no Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, de que trata a Lei n o 9.964, de 10 de abril de 2000 , no Parcelamento Especial – PAES, de que trata a Lei n o 10.684, de 30 de maio de 2003 , no Parcelamento Excepcional – PAEX, de que trata a Medida Provisória n o 303, de 29 de junho de 2006 , no parcelamento previsto no art. 38 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991 , e no parcelamento previsto no art. 10 da Lei n o 10.522, de 19 de julho de 2002 , mesmo que tenham sido excluídos dos respectivos programas e parcelamentos, bem como os débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI oriundos da aquisição de matériasprimas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, aprovada pelo Decreto n o 6.006, de 28 de dezembro de 2006 , com incidência de alíquota 0 (zero) ou como nãotributados. (Vide Lei nº 12.865, de 2013) (Vide Lei nº 12.996, de 2014) (Vide Lei nº 13.043, de 2014)

Upload: xcrisxhc

Post on 06-Nov-2015

9 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Parcelamento

TRANSCRIPT

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 1/37

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEIN11.941,DE27DEMAIODE2009.

    Mensagemdeveto

    ConversodaMedidaProvisrian449,de2008

    (VideMedidaProvisrian651,de2014)

    Altera a legislao tributria federal relativa aoparcelamento ordinrio de dbitos tributrios concederemisso nos casos em que especifica institui regimetributriode transio,alterandooDecretono70.235,de6de maro de 1972, as Leis nos 8.212, de 24 de julho de1991,8.213,de24dejulhode1991,8.218,de29deagostode1991,9.249,de26dedezembrode1995,9.430,de27dedezembrode1996,9.469,de10dejulhode1997,9.532,de10dedezembrode1997,10.426,de24deabrilde2002,10.480,de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 de julho de2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15 dedezembro de 1976, o DecretoLei no 1.598, de 26 dedezembrode1977,easLeisnos8.981,de20dejaneirode1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637, de 30 dedezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003,11.116,de18demaiode2005,11.732,de30de junhode2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 denovembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005,11.345,de14desetembrode2006prorrogaavignciadaLei no 8.989, de 24 de fevereiro de 1995 revogadispositivos das Leis nos 8.383, de 30 de dezembro de1991, e 8.620, de 5 de janeiro de 1993, doDecretoLei no73,de21denovembrode1966,dasLeisnos10.190,de14defevereirode2001,9.718,de27denovembrode1998,e6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de2000, e, a partir da instalao doConselhoAdministrativode Recursos Fiscais, os Decretos nos 83.304, de 28 demaro de 1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, e o art.112 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005 e doutrasprovidncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinteLei:

    CAPTULOIDOSPARCELAMENTOS

    SeoIDoParcelamentoouPagamentodeDvidas

    Art.1oPoderoserpagosouparcelados,emat180(centoeoitenta)meses,nascondiesdestaLei,os dbitos administrados pela Secretaria daReceita Federal do Brasil e os dbitos para com a ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional, inclusive o saldo remanescente dos dbitos consolidados no Programa deRecuperaoFiscalREFIS,dequetrataaLeino9.964,de10deabrilde2000,noParcelamentoEspecialPAES,dequetrataaLeino10.684,de30demaiode2003,noParcelamentoExcepcionalPAEX,dequetrataaMedidaProvisriano303,de29dejunhode2006,noparcelamentoprevistonoart.38daLeino8.212,de24de julhode1991,enoparcelamentoprevistonoart.10daLeino10.522,de19de julhode2002,mesmoquetenham sido excludos dos respectivos programas e parcelamentos, bem como os dbitos decorrentes doaproveitamentoindevidodecrditosdoImpostosobreProdutos Industrializados IPIoriundosdaaquisiodematriasprimas, material de embalagem e produtos intermedirios relacionados na Tabela de Incidncia doImpostosobreProdutos IndustrializadosTIPI,aprovadapeloDecretono 6.006,de28dedezembrode2006,comincidnciadealquota0(zero)oucomonotributados. (VideLein12.865,de2013) (VideLein12.996,de2014)(VideLein13.043,de2014)

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 2/37

    1oOdispostonesteartigoaplicaseaoscrditosconstitudosouno,inscritosounoemDvidaAtivadaUnio,mesmoemfasedeexecuofiscaljajuizada,inclusiveosqueforamindevidamenteaproveitadosnaapuraodoIPIreferidosnocaputdesteartigo.

    2oParaosfinsdodispostonocaputdesteartigo,poderoserpagasouparceladasasdvidasvencidasat 30 de novembro de 2008, de pessoas fsicas ou jurdicas, consolidadas pelo sujeito passivo, comexigibilidadesuspensaouno,inscritasounoemdvidaativa,consideradasisoladamente,mesmoemfasedeexecuo fiscal j ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior, no integralmente quitado,aindaquecanceladoporfaltadepagamento,assimconsiderados:

    IosdbitosinscritosemDvidaAtivadaUnio,nombitodaProcuradoriaGeraldaFazendaNacional

    IIosdbitosrelativosaoaproveitamentoindevidodecrditodeIPIreferidonocaputdesteartigo

    IIIosdbitosdecorrentesdascontribuiessociaisprevistasnasalneasa,becdopargrafonicodoart. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuies institudas a ttulo de substituio e dascontribuiesdevidasaterceiros,assimentendidasoutrasentidadesefundos,administradospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasile

    IVosdemaisdbitosadministradospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil.

    3o Observado o disposto no art. 3o desta Lei e os requisitos e as condies estabelecidos em atoconjuntodoProcuradorGeraldaFazendaNacionaledoSecretriodaReceitaFederaldoBrasil,asereditadonoprazo de 60 (sessenta) dias a partir da data de publicao desta Lei, os dbitos que no foram objeto deparcelamentosanterioresaqueserefereesteartigopoderoserpagosouparceladosdaseguinteforma:

    I pagos a vista, com reduo de 100% (cem por cento) das multas de mora e de ofcio, de 40%(quarentaporcento)das isoladas,de45%(quarentaecincoporcento)dos jurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegal

    II parcelados em at 30 (trinta) prestaes mensais, com reduo de 90% (noventa por cento) dasmultasdemora e de ofcio, de 35% (trinta e cinco por cento) das isoladas, de 40% (quarenta por cento) dosjurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegal

    IIIparceladosemat60(sessenta)prestaesmensais,comreduode80%(oitentaporcento)dasmultasdemoraedeofcio,de30%(trintaporcento)dasisoladas,de35%(trintaecincoporcento)dosjurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegal

    IVparceladosemat120(centoevinte)prestaesmensais,comreduode70%(setentaporcento)dasmultasdemoraedeofcio,de25% (vintee cincopor cento)das isoladas,de30% (trinta por cento) dosjurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegalou

    V parcelados em at 180 (cento e oitenta) prestaesmensais, com reduo de 60% (sessenta porcento)dasmultasdemoraedeofcio,de20%(vinteporcento)dasisoladas,de25%(vinteecincoporcento)dosjurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegal.

    4oOrequerimentodoparcelamentoabrangeosdbitosdequetrataesteartigo, includosacritriodooptante,nombitodecadaumdosrgos.

    5o(VETADO)

    6oObservadoodispostonoart.3odestaLei,advidaobjetodoparcelamentoserconsolidadanadatadoseu requerimentoeserdivididapelonmerodeprestaesque forem indicadaspelo sujeitopassivo,nostermosdos2oe5odesteartigo,nopodendocadaprestaomensalserinferiora:

    IR$50,00(cinquentareais),nocasodepessoafsicae

    IIR$100,00(cemreais),nocasodepessoajurdica.

    7o As empresas que optarem pelo pagamento ou parcelamento dos dbitos nos termos deste artigopodero liquidar os valores correspondentes amulta, demora ou de ofcio, e a jurosmoratrios, inclusive asrelativasadbitosinscritosemdvidaativa,comautilizaodeprejuzofiscaledebasedeclculonegativadacontribuiosocialsobreolucrolquidoprprios.

    8oNahiptesedo7odesteartigo,ovaloraserutilizadoserdeterminadomedianteaaplicaosobre

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 3/37

    omontantedoprejuzofiscaledabasedeclculonegativadasalquotasde25%(vinteecincoporcento)e9%(noveporcento),respectivamente.

    9o Amanutenoemabertode 3 (trs) parcelas,consecutivas ou no, ou de uma parcela, estandopagastodasasdemais,implicar,apscomunicaoaosujeitopassivo,aimediatarescisodoparcelamentoe,conformeocaso,oprosseguimentodacobrana.

    10. Asparcelaspagascomat30 (trinta)diasdeatrasonoconfiguraro inadimplnciaparaos finsprevistosno9odesteartigo.

    11. A pessoa jurdica optante pelo parcelamento previsto neste artigo dever indicarpormenorizadamente,norespectivorequerimentodeparcelamento,quaisdbitosdeveroserneleincludos.

    12. Os contribuintes que tiveremoptado pelos parcelamentos previstos nos arts.1o a 3o da MedidaProvisriano449,de3dedezembrode2008,poderooptar,naformaderegulamento,peloreparcelamentodosrespectivosdbitossegundoasregrasprevistasnesteartigoatoltimodiatildo6o(sexto)mssubsequenteaodapublicaodestaLei.(VideLein12.865,de2013)(VideLein12.996,de2014)

    13. Podem ser parcelados nos termos e condies desta Lei os dbitos de Contribuio para oFinanciamento da Seguridade Social COFINS das sociedades civis de prestao de servios profissionaisrelativosaoexercciodeprofisso legalmenteregulamentadaaquesereferiaoDecretoLeino2.397,de21dedezembrode1987,revogadopelaLeino9.430,de27dedezembrode1996.

    14.Nahiptesederescisodoparcelamentocomocancelamentodosbenefciosconcedidos:

    I serefetuadaaapuraodovalor original dodbito, coma incidnciadosacrscimos legais, atadatadaresciso

    II sero deduzidas do valor referido no inciso I deste pargrafo as parcelas pagas, com acrscimoslegaisatadatadaresciso.

    15. A pessoa fsica responsabilizada pelo no pagamento ou recolhimento de tributos devidos pelapessoajurdicapoderefetuar,nosmesmostermosecondiesprevistosnestaLei,emrelaototalidadeoupartedeterminadadosdbitos:

    Ipagamento

    II parcelamento, desde que com anuncia da pessoa jurdica, nos termos a serem definidos emregulamento.

    16.NahiptesedoincisoIIdo15desteartigo:

    I a pessoa fsica que solicitar o parcelamento passar a ser solidariamente responsvel, juntamentecomapessoajurdica,emrelaodvidaparcelada

    IIficasuspensaaexigibilidadedecrditotributrio,aplicandoseodispostonoart.125combinadocomoincisoIVdopargrafonicodoart.174,ambosdaLein5.172,de25deoutubrode1966CdigoTributrioNacional

    IIIsuspensoojulgamentonaesferaadministrativa.

    17. Na hiptese de resciso do parcelamento previsto no inciso II do 15 deste artigo, a pessoajurdicaserintimadaapagarosaldoremanescentecalculadonaformado14desteartigo.

    SeoII

    DoPagamentooudoParcelamentodeDvidasDecorrentesdeAproveitamentoIndevidodeCrditosdeIPI,dosParcelamentosOrdinriosedosProgramasRefis,PaesePaex

    Art. 2o No caso dos dbitos decorrentes do aproveitamento indevido de crditos do Imposto sobreProdutos Industrializados IPI oriundos da aquisio dematriasprimas,material de embalagem e produtosintermediriosrelacionadosnaTabeladeIncidnciadoImpostosobreProdutosIndustrializadosTIPI,aprovadapelo Decreto n 6.006, de 28 de dezembro de 2006, com incidncia de alquota zero ou como notributados:(VideLein12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    IovalormnimodecadaprestaonopoderserinferioraR$2.000,00(doismilreais)

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 4/37

    II a pessoa jurdica no est obrigada a consolidar todos os dbitos existentes decorrentes doaproveitamentoindevidodecrditosdoImpostosobreProdutos Industrializados IPIoriundosdaaquisiodematriasprimas, material de embalagem e produtos intermedirios relacionados na Tabela de Incidncia doImposto sobre Produtos Industrializados TIPI neste parcelamento, devendo indicar, por ocasio dorequerimento,quaisdbitosdeveroserincludosnele.

    Art.3oNocasodedbitosquetenhamsidoobjetodoProgramadeRecuperaoFiscalREFIS,dequetrataaLeino9.964,de10deabrilde2000,doParcelamentoEspecialPAES,dequetrataaLeino10.684,de30demaiode2003,doParcelamentoExcepcionalPAEX,dequetrataaMedidaProvisriano303,de29dejunhode2006,doparcelamentoprevistonoart.38daLeino8.212,de24de julhode1991,edoparcelamentoprevistonoart.10daLeino10.522,de19de julhode2002,observarseoseguinte: (VideLei n12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    I sero restabelecidos data da solicitao do novo parcelamento os valores correspondentes aocrditooriginalmente confessado e seus respectivos acrscimos legais, de acordo com a legislao aplicvelemcadacaso,consolidadopocadoparcelamentoanterior

    II computadas as parcelas pagas, atualizadas pelos critrios aplicados aos dbitos, at a data dasolicitaodonovoparcelamento,opagamentoouparcelamentodosaldoquehouverpoderser liquidadopelocontribuintenaformaecondiesprevistasnesteartigoe

    IIIaopopelopagamentoouparcelamentodequetrataesteartigoimportardesistnciacompulsriaedefinitivadoREFIS,doPAES,doPAEXedosparcelamentosprevistosnoart.38daLein8.212,de24dejulhode1991,enoart.10daLeino10.522,de19dejulhode2002

    1oRelativamenteaosdbitosprevistosnesteartigo:

    Iserobservadocomoparcelamnimadoparcelamentooequivalentea85%(oitentaecincoporcento)dovalordaltimaparceladevidanomsanterioraodaediodaMedidaProvisriano449,de3dedezembrode2008

    II no caso dos dbitos do Programa de Recuperao Fiscal REFIS, ser observado como parcelamnima do parcelamento o equivalente a 85% (oitenta e cinco por cento) da mdia das 12 (doze) ltimasparcelasdevidasnoProgramaantesdaediodaMedidaProvisriano449,de3dedezembrode2008

    III caso tenha havido a excluso ou resciso do Programa de Recuperao Fiscal REFIS em umperodomenorque12(doze)meses,serobservadocomoparcelamnimadoparcelamentooequivalentea85%(oitentaecincoporcento)damdiadasparcelasdevidasnoProgramaantesdaediodaMedidaProvisriano449,de3dedezembrode2008

    IV(VETADO)

    V na hiptese em que os dbitos do contribuinte tenham sido objeto de reparcelamento na forma doRefis,doPaes ou doPaex, para a aplicao das regras previstas nesta Lei ser levado em conta o primeirodessesparcelamentosemqueosdbitostenhamsidoincludos.

    2oSeroobservadasasseguintesreduesparaosdbitosprevistosnesteartigo:

    IosdbitosanteriormenteincludosnoRefisteroreduode40%(quarentaporcento)dasmultasdemoraedeofcio,de40%(quarentaporcento)dasisoladas,de25%(vinteecincoporcento)dosjurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegal

    IIosdbitosanteriormente includosnoPaesteroreduode70%(setentaporcento)dasmultasdemoraedeofcio,de40%(quarentaporcento)das isoladas,de30%(trintaporcento)dos jurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegal

    IIIosdbitosanteriormente includosnoPaexteroreduode80%(oitentaporcento)dasmultasdemoraedeofcio,de40%(quarentaporcento)dasisoladas,de35%(trintaecincoporcento)dosjurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegale

    IVosdbitosanteriormenteincludosnoparcelamentoprevistonoart.38daLein8.212,de24dejulhode1991,edoparcelamentoprevistonoart.10daLeino10.522,de19dejulhode2002,teroreduode100%(cemporcento)dasmultasdemoraedeofcio,de40%(quarentaporcento)dasisoladas,de40%(quarentaporcento)dosjurosdemoraede100%(cemporcento)sobreovalordoencargolegal.

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 5/37

    SeoIII

    DisposiesComunsaosParcelamentos

    Art.4o Aosparcelamentosdeque trata estaLei no seaplicaodispostono1odo art. 3o da Lei no9.964,de10deabrilde2000,no2odoart.14AdaLeino10.522,de19dejulhode2002,eno10doart.1odaLeino10.684,de30demaiode2003.(VideLein12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    Pargrafo nico. No ser computada na apurao da base de clculo do Imposto de Renda, daContribuio Social sobre o Lucro Lquido, da Contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para oFinanciamento da SeguridadeSocial COFINS a parcela equivalente reduo do valor dasmultas, juros eencargolegalemdecorrnciadodispostonosarts.1o,2oe3odestaLei.

    Art.5oAopopelosparcelamentosdequetrataestaLeiimportaconfissoirrevogveleirretratveldosdbitosemnomedosujeitopassivonacondiodecontribuinteouresponsveleporeleindicadosparacomporos referidos parcelamentos, configura confisso extrajudicial nos termos dos arts. 348, 353 e 354 da Lei n5.869,de11dejaneirode1973CdigodeProcessoCivil,econdicionaosujeitopassivoaceitaoplenaeirretratveldetodasascondiesestabelecidasnestaLei.(VideLein12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    Art.6o Osujeitopassivoquepossuirao judicialemcurso,naqual requero restabelecimento de suaopoouasuareinclusoemoutrosparcelamentos,dever,comocondioparavalersedasprerrogativasdosarts.1o,2oe3odestaLei,desistirdarespectivaaojudicialerenunciaraqualqueralegaodedireitosobreaqualsefundaareferidaao,protocolandorequerimentodeextinodoprocessocomresoluodomrito,nostermosdoincisoVdocaputdoart.269daLeino5.869,de11de janeirode1973CdigodeProcessoCivil,at30 (trinta)diasapsadatadecinciadodeferimentodo requerimentodoparcelamento. (Vide Lei n12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    1oFicamdispensadososhonorriosadvocatciosemrazodaextinodaaonaformadesteartigo.

    2o Paraosfinsdequetrataesteartigo,osaldoremanescenteserapuradodeacordocomasregrasestabelecidasnoart.3odestaLei,adotandosevaloresconfessadoseseusrespectivosacrscimosdevidosnadatadaopodorespectivoparcelamento.

    Art.7oAopopelopagamentoavistaoupelosparcelamentosdedbitosdequetrataestaLeideverserefetivadaatoltimodiatildo6o (sexto)mssubsequenteaodapublicaodestaLei. (VideLei n12.865,de2013)(VideLein12.865,de2013)(VideLein12.996,de2014)(VideLein13.043,de2014)

    1o As pessoas que semantiverem ativas no parcelamento de que trata o art. 1o desta Lei poderoamortizarseusaldodevedorcomas reduesdeque tratao inciso Ido3odoart.1o destaLei,mediante aantecipaonopagamentodeparcelas.

    2oOmontantedecadaamortizaodequetratao1odesteartigodeverserequivalente,nomnimo,aovalorde12(doze)parcelas.

    3o A amortizao de que trata o 1o deste artigo implicar reduo proporcional da quantidade deparcelasvincendas.

    Art.8oAinclusodedbitosnosparcelamentosdequetrataestaLeinoimplicanovaodedvida.(VideLein12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    Art.9oAsreduesprevistasnosarts.1o,2oe3odestaLeinosocumulativascomoutrasprevistasem lei e sero aplicadas somente em relao aos saldos devedores dos dbitos. (Vide Lei n 12.865, de2013)(VideLein13.043,de2014)

    Pargrafonico.Nahiptesedeanteriorconcessodereduodemulta,demoraedeofcio,dejurosdemora ou de encargos legais em percentuais diversos dos estabelecidos nos arts. 1o, 2o e 3o desta Lei,prevaleceroospercentuaisnelareferidos,aplicadossobreosrespectivosvaloresoriginais.

    Art.10.Osdepsitosexistentes,vinculadosaosdbitosaserempagosouparceladosnostermosdestaLei,seroautomaticamenteconvertidosemrendadaUnio,aplicandoseas reduesparapagamentoavistaouparcelamento,sobreosaldoremanescente.

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 6/37

    Art.10.OsdepsitosexistentesvinculadosaosdbitosaserempagosouparceladosnostermosdestaLei sero automaticamente convertidos em renda da Unio, aps aplicao das redues para pagamento avistaouparcelamento. (RedaodadapelaLein12.024,de2009) (VideLein12.865,de2013) (VideLein13.043,de2014)

    1o Nahipteseemqueovalordepositadoexcedaovalordodbitoapsaconsolidaodeque trataestaLei,osaldoremanescenteserlevantadopelosujeitopassivo. (RenumeradodopargrafonicopelaLein13.043,de2014)

    2o Tratandose de depsito judicial, o disposto no caputsomente se aplica aos casos em que tenhaocorridodesistnciadaaoourecursoerennciaaqualqueralegaodedireitosobreoqualsefundaaao,parausufruirdosbenefciosdestaLei.(IncludopelaLein13.043,de2014)

    3Os valores oriundos de constrio judicial, depositados na conta nica do Tesouro Nacional at aedio da Medida Provisria n 651, de 9 de julho de 2014, podero ser utilizados para pagamento daantecipaoprevistano2doart.2daLei n12.996,de18de junhode2014. (Includo pelaMedidaProvisrian668,de2015)

    4AProcuradoriaGeraldaFazendaNacionaleaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil,nombitodesuas respectivas competncias, editaro os atos regulamentares, necessrios a aplicao do disposto nesteartigo.(IncludopelaMedidaProvisrian668,de2015)

    Art. 11. Os parcelamentos requeridos na forma e condies de que tratam os arts. 1o, 2o e 3o destaLei:(VideLein12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    I no dependem de apresentao de garantia ou de arrolamento de bens, exceto quando j houverpenhoraemexecuofiscalajuizadae

    II no caso de dbito inscrito emDvida Ativa da Unio, abrangero inclusive os encargos legais queforemdevidos,semprejuzodadispensaprevistano1odoart.6odestaLei.

    Art.12.ASecretariadaReceitaFederaldoBrasileaProcuradoriaGeraldaFazendaNacional,nombitode suas respectivas competncias, editaro, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias a contar da data depublicaodestaLei,osatosnecessriosexecuodosparcelamentosdequetrataestaLei,inclusivequantoformaeaoprazoparaconfissodosdbitosaseremparcelados.(VideLein12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    Art. 13. Aplicamse, subsidiariamente, aos parcelamentos previstos nos arts. 1o,2oe 3o desta Lei asdisposiesdo1odoart.14AdaLeino10.522,de19dejulhode2002,noselhesaplicandoodispostonoart.14damesmaLei.(VideLein12.865,de2013)(VideLein13.043,de2014)

    CAPTULOIIDAREMISSO

    Art. 14. Ficam remitidos os dbitos com a Fazenda Nacional, inclusive aqueles com exigibilidadesuspensa que, em 31 de dezembro de 2007, estejam vencidos h 5 (cinco) anos oumais e cujo valor totalconsolidado,nessamesmadata,sejaigualouinferioraR$10.000,00(dezmilreais).

    1o Olimiteprevistonocaputdesteartigodeveserconsideradoporsujeitopassivoe,separadamente,emrelao:

    IaosdbitosinscritosemDvidaAtivadaUnio,nombitodaProcuradoriaGeraldaFazendaNacional,decorrentes das contribuies sociais previstas nas alneas a, b e c do pargrafo nico do art. 11 da Lei n8.212,de24dejulhode1991,dascontribuiesinstitudasattulodesubstituioedascontribuiesdevidasaterceiros,assimentendidasoutrasentidadesefundos

    IIaosdemaisdbitosinscritosemDvidaAtivadaUnio,nombitodaProcuradoriaGeraldaFazendaNacional

    IIIaosdbitosdecorrentesdascontribuiessociaisprevistasnasalneasa,becdopargrafonicodoart.11daLein8.212,de24de julhode1991,dascontribuies institudasa ttulodesubstituioedascontribuiesdevidasaterceiros,assimentendidasoutrasentidadesefundos,administradospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasile

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 7/37

    IVaosdemaisdbitosadministradospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil.

    2o Na hiptese do IPI, o valor de que trata este artigo ser apurado considerando a totalidade dosestabelecimentosdapessoajurdica.

    3oOdispostonesteartigonoimplicarestituiodequantiaspagas.

    4oAplicaseodispostonesteartigoaosdbitosoriginriosdeoperaesdecrditoruraledoProgramaEspecialdeCrditoparaaReformaAgrriaPROCERAtransferidasaoTesouroNacional,renegociadasounocom amparo em legislao especfica, inscritas na dvida ativa da Unio, inclusive aquelas adquiridas oudesoneradasderiscopelaUnioporforadaMedidaProvisriano2.1963,de24deagostode2001.

    CAPTULOIIIDOREGIMETRIBUTRIODETRANSIO

    Art.15. Fica institudooRegimeTributriodeTransioRTTdeapuraodo lucroreal,quetratadosajustestributriosdecorrentesdosnovosmtodosecritrioscontbeisintroduzidospelaLeino11.638,de28dedezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei. (Vide Medida Provisria n 627, de 2013) (Vigncia)(RevogadopelaLein12.973,de2014)(Vigncia)

    1oORTTvigerataentradaemvigordeleiquedisciplineosefeitostributriosdosnovosmtodosecritrioscontbeis,buscandoaneutralidadetributria.

    2oNosanoscalendriode2008e2009,oRTTseroptativo,observadooseguinte:Iaopoaplicarseaobinio20082009,vedadaaaplicaodoregimeemumnicoanocalendrioIIaopoaquese refereo inciso Idestepargrafodeversermanifestada,de forma irretratvel,na

    DeclaraodeInformaesEconmicoFiscaisdaPessoaJurdica2009III no casodeapuraopelo lucro real trimestral dos trimestres j transcorridos do anocalendrio de

    2008,aeventualdiferenaentreovalordoimpostodevidocombasenaopopeloRTTeovalorantesapuradodeversercompensadaourecolhidaatoltimodiatildoprimeiromssubsequenteaodepublicaodestaLei,conformeocaso

    IVnahiptesede inciodeatividadesnoanocalendriode2009,aopodeversermanifestada,deformairretratvel,naDeclaraodeInformaesEconmicoFiscaisdaPessoaJurdica2010.

    3o Observado o prazo estabelecido no 1o deste artigo, o RTT ser obrigatrio a partir do anocalendrio de 2010, inclusive para a apurao do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ouarbitrado, da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL, da Contribuio para o PIS/PASEP e daContribuioparaoFinanciamentodaSeguridadeSocialCOFINS.

    4o Quando paga at o prazo previsto no inciso III do 2o deste artigo, a diferena apurada serrecolhidasemacrscimos.

    Art.16.AsalteraesintroduzidaspelaLein11.638,de28dedezembrode2007,epelosarts.37e38destaLeiquemodifiquemocritriodereconhecimentodereceitas,custosedespesascomputadasnaapuraodolucrolquidodoexercciodefinidonoart.191daLeino6.404,de15dedezembrode1976,no teroefeitospara fins de apurao do lucro real da pessoa jurdica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para finstributrios, os mtodos e critrios contbeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. (Vide MedidaProvisrian627,de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLein12.973,de2014)(Vigncia)

    Pargrafo nico. Aplicase o disposto no caput deste artigo s normas expedidas pela Comisso deValores Mobilirios, com base na competncia conferida pelo 3 do art. 177 da Lei n 6.404, de 15 dedezembro de 1976, e pelos demais rgos reguladores que visem a alinhar a legislao especfica com ospadresinternacionaisdecontabilidade.

    Art. 17. Na ocorrncia de disposies da lei tributria que conduzam ou incentivem a utilizao demtodosoucritrioscontbeisdiferentesdaquelesdeterminadospelaLein6.404,de15dedezembrode1976,comasalteraesdaLein11.638,de28dedezembrode2007,edosarts.37e38destaLei,epelasnormasexpedidaspelaComissodeValoresMobilirioscombasenacompetnciaconferidapelo3doart.177daLein6.404,de15dedezembrode1976, e demais rgos reguladores, a pessoa jurdica sujeita aoRTTdeverrealizaroseguinteprocedimento:(VideMedidaProvisrian627,de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLein12.973,de2014)(Vigncia)

    IutilizarosmtodosecritriosdefinidospelaLein6.404,de15dedezembrode1976,paraapuraroresultado do exerccio antes do Imposto sobre aRenda, referido no incisoV do caputdo art. 187 dessa Lei,deduzidodasparticipaesdequetrataoincisoVIdocaputdomesmoartigo,comaadoo:

    a)dosmtodosecritriosintroduzidospelaLein11.638,de28dedezembrode2007,epelosarts.37e38destaLeie

    b)dasdeterminaesconstantesdasnormasexpedidaspelaComissodeValoresMobilirios,combasena competncia conferida pelo 3 do art. 177 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, no caso decompanhiasabertaseoutrasqueoptempelasuaobservncia

    IIrealizarajustesespecficosaolucrolquidodoperodo,apuradonostermosdoincisoIdocaputdeste

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 8/37

    artigo, no Livro deApurao do LucroReal, inclusive comobservncia do disposto no 2o deste artigo, querevertam o efeito da utilizao de mtodos e critrios contbeis diferentes daqueles da legislao tributria,baseadanoscritrioscontbeisvigentesem31dedezembrode2007,nostermosdoart.16destaLeie

    IIIrealizarosdemaisajustes,noLivrodeApuraodoLucroReal,deadio,exclusoecompensao,prescritosouautorizadospelalegislaotributria,paraapuraodabasedeclculodoimposto.

    1o Na hiptese de ajustes temporrios do imposto, realizados na vigncia doRTT e decorrentes defatosocorridosnesseperodo,queimpliquemajustesemperodossubsequentes,permanece:

    IaobrigaodeadiesrelativasaexclusestemporriaseIIapossibilidadedeexclusesrelativasaadiestemporrias.2o A pessoa jurdica sujeita aoRTT, desde que observe as normas constantes desteCaptulo, fica

    dispensada de realizar, em sua escriturao comercial, qualquer procedimento contbil determinado pelalegislaotributriaquealtereossaldosdascontaspatrimoniaisouderesultadoquandoemdesacordocom:

    IosmtodosecritriosestabelecidospelaLein6.404,de15dedezembrode1976,alteradapelaLein11.638,de28dedezembrode2007,epelosarts.37e38destaLeiou

    IIasnormasexpedidaspelaComissodeValoresMobilirios,nousodacompetnciaconferidapelo3doart.177daLein6.404,de15dedezembrode1976,epelosdemaisrgosreguladores.

    Art.18.Parafinsdeaplicaododispostonosarts.15a17destaLeissubvenesparainvestimento,inclusivemediante isenooureduodeimpostos,concedidascomoestmulo implantaoouexpansodeempreendimentoseconmicos,esdoaes,feitaspeloPoderPblico,aqueserefereoart.38doDecretoLeino1.598, de 26 de dezembro de 1977, a pessoa jurdica dever: (VideMedida Provisria n 627, de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLein12.973,de2014)(Vigncia)

    I reconhecer o valor da doao ou subveno em conta do resultado pelo regime de competncia,inclusive com observncia das determinaes constantes das normas expedidas pela Comisso de ValoresMobilirios,nousodacompetnciaconferidapelo3doart.177daLein6.404,de15dedezembrode1976,nocasodecompanhiasabertasedeoutrasqueoptempelasuaobservncia

    II excluir do Livro de Apurao do Lucro Real o valor decorrente de doaes ou subvenesgovernamentaisparainvestimentos,reconhecidonoexerccio,parafinsdeapuraodolucroreal

    III manter em reserva de lucros a que se refere o art. 195A da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de1976,aparceladecorrentededoaesousubvenesgovernamentais,apuradaato limitedo lucro lquidodoexerccio

    IVadicionarnoLivrodeApuraodoLucroReal,parafinsdeapuraodolucroreal,ovalorreferidonoincisoIIdocaputdesteartigo,nomomentoemqueeletiverdestinaodiversadaquelareferidanoinciso IIIdocaputeno3odesteartigo.

    1o As doaes e subvenes de que trata o caput deste artigo sero tributadas caso seja dadadestinaodiversadaprevistanesteartigo,inclusivenashiptesesde:

    Icapitalizaodovaloreposterior restituiodecapitalaossciosouao titular,mediante reduodocapital social, hiptese em que a base para a incidncia ser o valor restitudo, limitado ao valor total dasexclusesdecorrentesdedoaesousubvenesgovernamentaisparainvestimentos

    IIrestituiodecapitalaossciosouaotitular,mediantereduodocapitalsocial,nos5(cinco)anosanterioresdatadadoaooudasubveno,composteriorcapitalizaodovalordadoaooudasubveno,hiptese em que a base para a incidncia ser o valor restitudo, limitado ao valor total das exclusesdecorrentesdedoaesoudesubvenesgovernamentaisparainvestimentosou

    IIIintegraobasedeclculodosdividendosobrigatrios.2oOdispostonesteartigoteraplicaovinculadavignciadosincentivosdequetratao2doart.

    38 do DecretoLei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, no se lhe aplicando o carter de transitoriedadeprevistono1odoart.15destaLei.

    3oSe,noperodobaseemqueocorreraexclusoreferidanoincisoIIdocaputdesteartigo,apessoajurdicaapurarprejuzocontbilou lucro lquidocontbil inferiorparceladecorrentededoaesesubvenesgovernamentais, e neste caso no puder ser constituda como parcela de lucros nos termos do inciso III docaputdesteartigo,estadeverocorrernosexercciossubsequentes.

    Art.19.Parafinsdeaplicaododispostonosarts.15a17destaLeiemrelaoaoprmionaemissodedebnturesaqueserefereoart.38doDecretoLein1.598,de26dedezembrode1977,apessoa jurdicadever: (VideMedidaProvisrian627,de2013) (Vigncia) (RevogadopelaLei n 12.973, de2014)(Vigncia)

    I reconhecer o valor do prmio na emisso de debntures em conta do resultado pelo regime decompetnciaedeacordocomasdeterminaesconstantesdasnormasexpedidaspelaComissodeValoresMobilirios,nousodacompetnciaconferidapelo3doart.177daLein6.404,de15dedezembrode1976,nocasodecompanhiasabertasedeoutrasqueoptempelasuaobservncia

    IIexcluirdoLivrodeApuraodoLucroReal o valor referenteparcelado lucro lquidodoexercciodecorrentedoprmionaemissodedebntures,parafinsdeapuraodolucroreal

    IIImanterovalorreferenteparcelado lucro lquidodoexercciodecorrentedoprmionaemissodedebnturesemreservadelucrosespecficae

    IVadicionarnoLivrodeApuraodoLucroReal,parafinsdeapuraodolucroreal,ovalorreferidono

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 9/37

    incisoIIdocaputdesteartigo,nomomentoemqueeletiverdestinaodiversadaquelareferidanoincisoIIIdocaputdesteartigo.

    1oAreservade lucrosespecficaaqueserefereo incisoIIIdocaputdesteartigo,para finsdo limitedequetrataoart.199daLein6.404,de15dedezembrode1976,teromesmotratamentodadoreservadelucrosprevistanoart.195AdareferidaLei.

    2oOprmionaemissodedebnturesdequetrataocaputdesteartigosertributadocasosejadadadestinaodiversadaqueestprevistanesteartigo,inclusivenashiptesesde:

    Icapitalizaodovaloreposterior restituiodecapitalaossciosouao titular,mediante reduodocapital social, hiptese em que a base para a incidncia ser o valor restitudo, limitado ao valor total dasexclusesdecorrentesdeprmiosnaemissodedebntures

    IIrestituiodecapitalaossciosouaotitular,mediantereduodocapitalsocial,nos5(cinco)anosanteriores data da emisso das debntures com o prmio, com posterior capitalizao do valor do prmio,hiptese em que a base para a incidncia ser o valor restitudo, limitado ao valor total das exclusesdecorrentesdeprmiosnaemissodedebnturesou

    IIIintegraobasedeclculodosdividendosobrigatrios.Art.20.Paraosanoscalendriode2008ede2009,aopopeloRTTseraplicveltambmapurao

    do ImpostosobreaRendadasPessoasJurdicas IRPJcombaseno lucropresumido. (VideMedidaProvisrian627,de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLein12.973,de2014)(Vigncia)

    1o Aopodequetrataocaputdesteartigoaplicvela todosos trimestresnosanoscalendriode2008ede2009.

    2o Nos trimestres j transcorridos do anocalendrio de 2008, a eventual diferena entre o valor doimpostodevidocombasenaopopeloRTTeovalorantesapuradodeversercompensadaourecolhidaatoltimodiatildoprimeiromssubsequenteaodepublicaodestaLei,conformeocaso.

    3o Quando paga at o prazo previsto no 2o deste artigo, a diferena apurada ser recolhida semacrscimos.

    Art.21. Asopesdequetratamosarts.15e20destaLei, referentesaoIRPJ, implicamaadoodoRTTnaapuraodaContribuioSocialsobreoLucroLquidoCSLL,daContribuioparaoPIS/PasepedaContribuioparaoFinanciamentodaSeguridadeSocialCOFINS. (VideMedidaProvisrian627,de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLein12.973,de2014)(Vigncia)

    Pargrafo nico. Para fins de aplicao do RTT, podero ser excludos da base de clculo daContribuioparaoPIS/PasepedaCofins,quandoregistradosemcontaderesultado:

    Iovalordassubvenesedoaesfeitaspelopoderpblico,dequetrataoart.18destaLeieIIovalordoprmionaemissodedebntures,dequetrataoart.19destaLei.Art.22.(VETADO)(VideMedidaProvisrian627,de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLein

    12.973,de2014)(Vigncia)Art.23.(VETADO)(VideMedidaProvisrian627,de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLei

    n12.973,de2014)(Vigncia)Art.24. Nashiptesesdeque tratamosarts. 20e21destaLei, o controledosajustesextracontbeis

    decorrentesdaopopeloRTTserdefinidoematodaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil. (VideMedidaProvisrian627,de2013)(Vigncia)(RevogadopelaLein12.973,de2014)(Vigncia)

    CAPTULOIVDISPOSIESGERAIS

    Art.25.ODecretono70.235,de6demarode1972,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

    Art.9 Aexignciado crdito tributrio eaaplicaodepenalidade isolada seroformalizados em autos de infrao ou notificaes de lanamento, distintos paracada tributooupenalidade,osquaisdeveroestar instrudoscom todosos termos,depoimentos,laudosedemaiselementosdeprovaindispensveiscomprovaodoilcito.

    .............................................................................................

    4 O disposto no caput deste artigo aplicase tambm nas hipteses em que,constatada infrao legislao tributria, dela no resulte exigncia de crditotributrio.

    5o Os autos de infrao e as notificaes de lanamento de que trata o caputdeste artigo, formalizados em decorrncia de fiscalizao relacionada a regimeespecialunificadodearrecadaodetributos,poderoconterlanamentonicoparatodosostributosporelesabrangidos.

    6oOdispostonocaputdesteartigonoseaplicascontribuiesdequetratao

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 10/37

    art.3odaLeino11.457,de16demarode2007.(NR)

    Art.23.....................................................................

    1 Quando resultar improfcuo umdosmeios previstos no caput deste artigo ouquando o sujeito passivo tiver sua inscrio declarada inapta perante o cadastrofiscal,aintimaopoderserfeitaporeditalpublicado:

    ...................................................................................(NR)

    Art.24........................................................................

    Pargrafo nico. Quando o ato for praticado por meio eletrnico, a administraotributriapoderatribuiropreparodoprocessoaunidadedaadministrao tributriadiversadaprevistanocaputdesteartigo.(NR)

    Art.25........................................................................

    .............................................................................................

    II em segunda instncia, aoConselhoAdministrativo deRecursos Fiscais, rgocolegiado,paritrio,integrantedaestruturadoMinistriodaFazenda,comatribuiodejulgarrecursosdeofcioevoluntriosdedecisodeprimeirainstncia,bemcomorecursosdenaturezaespecial.

    1oOConselhoAdministrativodeRecursosFiscaisserconstitudoporseesepelaCmaraSuperiordeRecursosFiscais.

    I(revogado)

    II(revogado)

    III(revogado)

    IV(revogado).

    2oAsseesseroespecializadaspormatriaeconstitudasporcmaras.

    3o A Cmara Superior de Recursos Fiscais ser constituda por turmas,compostaspelosPresidenteseVicePresidentesdascmaras.

    4oAscmaraspoderoserdivididasemturmas.

    5oOMinistrodeEstadodaFazendapodercriar,nassees, turmasespeciais,decartertemporrio,comcompetnciaparajulgamentodeprocessosqueenvolvamvalores reduzidos, que podero funcionar nas cidades onde esto localizadas asSuperintendnciasRegionaisdaReceitaFederaldoBrasil.

    6o(VETADO)

    7o As turmas da Cmara Superior de Recursos Fiscais sero constitudas peloPresidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, pelo VicePresidente,pelosPresidentesepelosVicePresidentesdascmaras,respeitadaaparidade.

    8o A presidncia das turmas da Cmara Superior de Recursos Fiscais serexercidapeloPresidentedoConselhoAdministrativodeRecursosFiscaisea vicepresidncia,porconselheirorepresentantedoscontribuintes.

    9oOscargosdePresidentedasTurmasdaCmaraSuperiordeRecursosFiscais,das cmaras, das suas turmas e das turmas especiais sero ocupados porconselheirosrepresentantesdaFazendaNacional,que,emcasodeempate,teroovoto de qualidade, e os cargos de VicePresidente, por representantes doscontribuintes.

    10. Osconselheiros serodesignadospeloMinistro deEstadodaFazendaparamandato, limitandose as recondues, na forma e no prazo estabelecidos no

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 11/37

    regimentointerno.

    11.OMinistrodeEstadodaFazenda,observadoodevidoprocessolegal,decidirsobreaperdadomandatodosconselheirosque incorreremem faltagrave,definidanoregimentointerno.(NR)

    Art.26A. Nombitodoprocessoadministrativo fiscal, ficavedadoaosrgosdejulgamentoafastaraaplicaooudeixardeobservartratado,acordointernacional,leioudecreto,sobfundamentodeinconstitucionalidade.

    1o(Revogado).

    2o(Revogado).

    3o(Revogado).

    4o(Revogado).

    5o(Revogado).

    6o Odispostonocaputdeste artigo no se aplica aos casos de tratado, acordointernacional,leiouatonormativo:

    I que j tenha sido declarado inconstitucional por deciso definitiva plenria doSupremoTribunalFederal

    IIquefundamentecrditotributrioobjetode:

    a) dispensa legal de constituio ou de ato declaratrio do ProcuradorGeral daFazendaNacional, na formados arts. 18 e 19 da Lei no 10.522, de 19 de julho de2002

    b)smuladaAdvocaciaGeraldaUnio,naformadoart.43daLeiComplementarno73,de10defevereirode1993ou

    c)pareceresdoAdvogadoGeraldaUnio aprovados peloPresidente daRepblica,naformadoart.40daLeiComplementarno73,de10defevereirode1993.(NR)

    Art. 37. O julgamento no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais farseconformedispuseroregimentointerno.

    .............................................................................................

    2 CaberrecursoespecialCmaraSuperiordeRecursosFiscais,noprazode15(quinze)diasdacinciadoacrdoaointeressado:

    I(VETADO)

    IIdedecisoquederleitributriainterpretaodivergentedaquelhetenhadadooutra Cmara, turma de Cmara, turma especial ou a prpria Cmara Superior deRecursosFiscais.

    3o(VETADO)

    I(revogado)

    II(revogado).(NR)

    Art.26.ALeino8.212,de24dejulhode1991,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

    Art.21........................................................................

    .............................................................................................

    3 O segurado que tenha contribudo na forma do 2o deste artigo e pretendacontar o tempo de contribuio correspondente para fins de obteno da

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 12/37

    aposentadoria por tempo de contribuio ou da contagem recproca do tempo decontribuioaqueserefereoart.94daLeino8.213,de24dejulhode1991,devercomplementaracontribuiomensalmedianteorecolhimentodemais9%(noveporcento),acrescidodosjurosmoratriosdequetratao3odoart.61daLeino9.430,de27dedezembrode1996.

    ...................................................................................(NR)

    Art.31......................................................................

    1 Ovalor retidodeque trataocaputdesteartigo,quedeverserdestacadonanotafiscaloufaturadeprestaodeservios,podersercompensadoporqualquerestabelecimentodaempresacedentedamodeobra, por ocasiodo recolhimentodas contribuies destinadas Seguridade Social devidas sobre a folha depagamentodosseussegurados.

    .............................................................................................

    6Emsetratandoderetenoerecolhimentorealizadosnaformadocaputdesteartigo,emnomedeconsrcio,dequetratamosarts.278e279daLeino6.404,de15 de dezembro de 1976, aplicase o disposto em todo este artigo, observada aparticipao de cada uma das empresas consorciadas, na forma do respectivo atoconstitutivo.(NR)

    Art.32........................................................................

    .............................................................................................

    III prestar Secretaria da Receita Federal do Brasil todas as informaescadastrais, financeirasecontbeisdeseu interesse,na formaporelaestabelecida,bemcomoosesclarecimentosnecessriosfiscalizao

    IV declarar Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador doFundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS, na forma, prazo e condiesestabelecidos por esses rgos, dados relacionados a fatos geradores, base declculo e valores devidos da contribuio previdenciria e outras informaes deinteressedoINSSoudoConselhoCuradordoFGTS

    .............................................................................................

    1(Revogado).

    2o A declarao de que trata o inciso IV do caput deste artigo constituiinstrumento hbil e suficiente para a exigncia do crdito tributrio, e suasinformaes comporo a base de dados para fins de clculo e concesso dosbenefciosprevidencirios.

    3o(Revogado).

    4o(Revogado).

    5o(Revogado).

    6o(Revogado).

    7o(Revogado).

    8o(Revogado).

    9oAempresadeverapresentarodocumentoaqueserefereoincisoIVdocaputdeste artigo ainda que no ocorram fatos geradores de contribuio previdenciria,aplicandose,quandocouber,apenalidadeprevistanoart.32AdestaLei.

    10. O descumprimento do dispostono inciso IVdo caputdeste artigo impede aexpediodacertidodeprovaderegularidadefiscalperanteaFazendaNacional.

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 13/37

    11. Em relao aos crditos tributrios, os documentos comprobatrios documprimento das obrigaes de que trata este artigo devem ficar arquivados naempresaatqueocorraaprescriorelativaaoscrditosdecorrentesdasoperaesaqueserefiram.(NR)

    Art.32A.OcontribuintequedeixardeapresentaradeclaraodequetrataoincisoIVdocaputdoart.32destaLeinoprazofixadoouqueaapresentarcomincorreesouomissesserintimadoaapresentlaouaprestaresclarecimentosesujeitarsesseguintesmultas:

    IdeR$20,00(vinte reais)paracadagrupode10 (dez) informaes incorretasouomitidase

    IIde2%(doisporcento)aomscalendriooufrao,incidentessobreomontantedas contribuies informadas, ainda que integralmente pagas, no caso de falta deentrega da declarao ou entrega aps o prazo, limitada a 20% (vinte por cento),observadoodispostono3odesteartigo.

    1o Paraefeito de aplicao damulta prevista no inciso II do caputdeste artigo,serconsideradocomo termo inicialodiaseguinteao trminodoprazo fixado paraentregadadeclaraoecomo termo finaladatadaefetivaentrega ou, no caso denoapresentao, a data da lavratura do auto de infrao ou da notificao delanamento.

    2oObservadoodispostono3odesteartigo,asmultasseroreduzidas:

    I metade, quando a declarao for apresentada aps o prazo, mas antes dequalquerprocedimentodeofcioou

    II a 75% (setenta e cinco por cento), se houver apresentao da declarao noprazofixadoemintimao.

    3oAmultamnimaaseraplicadaserde:

    IR$200,00(duzentosreais),tratandosedeomissodedeclaraosemocorrnciadefatosgeradoresdecontribuioprevidenciriae

    IIR$500,00(quinhentosreais),nosdemaiscasos.

    Art. 33. Secretaria da Receita Federal do Brasil compete planejar, executar,acompanhar e avaliar as atividades relativas tributao, fiscalizao, arrecadao, cobrana e ao recolhimento das contribuies sociais previstas nopargrafo nico do art. 11 desta Lei, das contribuies incidentes a ttulo desubstituioedasdevidasaoutrasentidadesefundos.

    1o prerrogativa daSecretaria daReceitaFederal doBrasil, por intermdio dosAuditoresFiscais da Receita Federal do Brasil, o exame da contabilidade dasempresas, ficando obrigados a prestar todos os esclarecimentos e informaessolicitados o segurado e os terceiros responsveis pelo recolhimento dascontribuies previdencirias e das contribuies devidas a outras entidades efundos.

    2o A empresa, o segurado da Previdncia Social, o serventurio da Justia, osndicoouseurepresentante,ocomissrioeo liquidantedeempresaemliquidaojudicial ou extrajudicial so obrigados a exibir todos os documentos e livrosrelacionadoscomascontribuiesprevistasnestaLei.

    3oOcorrendorecusaousonegaodequalquerdocumentoouinformao,ousuaapresentao deficiente, a Secretaria da Receita Federal do Brasil pode, semprejuzodapenalidadecabvel,lanardeofcioaimportnciadevida.

    4o Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo, omontante dossalriospagospelaexecuodeobradeconstruocivil podeserobtidomedianteclculodamodeobra empregada, proporcional rea construda, deacordo comcritrios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, cabendo ao

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 14/37

    proprietrio, dono da obra, condmino da unidade imobiliria ou empresacorresponsvelonusdaprovaemcontrrio.

    .............................................................................................

    7o O crdito da seguridade social constitudo por meio de notificao delanamento,deautodeinfraoedeconfissodevaloresdevidosenorecolhidospelocontribuinte.

    8o Aplicamses contribuies sociaismencionadasnesteartigoaspresuneslegaisdeomissode receitaprevistasnos2oe3odo art. 12 doDecretoLei no1.598,de26dedezembrode1977,enosarts.40,41e42daLeino9.430,de27dedezembrode1996.(NR)

    Art.35. Os dbitos com a Unio decorrentes das contribuies sociais previstasnas alneas a, b e c do pargrafo nico do art. 11 desta Lei, das contribuiesinstitudas a ttulo de substituio e das contribuies devidas a terceiros, assimentendidas outras entidades e fundos, no pagos nos prazos previstos emlegislao,seroacrescidosdemultademoraejurosdemora,nostermosdoart.61daLeino9.430,de27dedezembrode1996.

    I(revogado):

    a)(revogada)

    b)(revogada)

    c)(revogada)

    II(revogado):

    a)(revogada)

    b)(revogada)

    c)(revogada)

    d)(revogada)

    III(revogado):

    a)(revogada)

    b)(revogada)

    c)(revogada)

    d)(revogada).

    1o(Revogado).

    2o(Revogado).

    3o(Revogado).

    4o(Revogado).(NR)

    Art.35A.Noscasosdelanamentodeofciorelativosscontribuiesreferidasnoart.35destaLei,aplicaseodispostonoart.44daLeino9.430,de27dedezembrode1996.

    Art.37. Constatado o norecolhimento total ou parcial das contribuies tratadasnesta Lei, no declaradas na forma do art. 32 desta Lei, a falta de pagamento debenefcio reembolsado ou o descumprimento de obrigao acessria, ser lavradoautodeinfraoounotificaodelanamento.

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 15/37

    1o(Revogado).

    2o(Revogado).(NR)

    Art.43........................................................................

    1o Nassentenas judiciais ou nos acordos homologados emque no figurarem,discriminadamente, as parcelas legais relativas s contribuies sociais, estasincidirosobreovalor totalapuradoem liquidaodesentenaousobreovalordoacordohomologado.

    2o Considerase ocorrido o fato gerador das contribuies sociais na data daprestaodoservio.

    3oAscontribuiessociaisseroapuradasmsams,comrefernciaaoperododa prestao de servios, mediante a aplicao de alquotas, limites mximos dosalriodecontribuioeacrscimoslegaismoratriosvigentesrelativamenteacadaumadascompetnciasabrangidas,devendoorecolhimentoserefetuadonomesmoprazoemquedevamserpagososcrditosencontradosem liquidaodesentenaou emacordo homologado, sendo que nesse ltimo caso o recolhimento ser feitoem tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas em quesejamexigveiseproporcionalmenteacadaumadelas.

    4o No caso de reconhecimento judicial da prestao de servios em condiesque permitam a aposentadoria especial aps 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte ecinco) anos de contribuio, sero devidos os acrscimos de contribuio de quetratao6odoart.57daLeino8.213,de24dejulhode1991.

    5o Nahiptesedeacordocelebradoaps ter sidoproferidadecisodemrito, acontribuiosercalculadacombasenovalordoacordo.

    6oAplicaseodispostonesteartigoaosvaloresdevidosoupagosnasComissesdeConciliaoPrviadequetrataaLeino9.958,de12dejaneirode2000.(NR)

    Art. 49. A matrcula da empresa ser efetuada nos termos e condiesestabelecidospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil.

    I(revogado)

    II(revogado).

    1oNocasodeobradeconstruocivil,amatrculadeverserefetuadamediantecomunicao obrigatria do responsvel por sua execuo, no prazo de 30 (trinta)dias,contadodo inciodesuasatividades,quandoobternmerocadastralbsico,decarterpermanente.

    a)(revogada)

    b)(revogada).

    2o(Revogado).

    3o O no cumprimentododispostono1o deste artigo sujeita o responsvel amultanaformaestabelecidanoart.92destaLei.

    4oODepartamentoNacionaldeRegistrodoComrcioDNRC,porintermdiodasJuntasComerciais bem como os Cartrios de Registro Civil de Pessoas Jurdicasprestaro, obrigatoriamente, Secretaria da Receita Federal do Brasil todas asinformaes referentes aos atos constitutivos e alteraes posteriores relativos aempresaseentidadesnelesregistradas.

    ...................................................................................(NR)

    Art.50.(VETADO)

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 16/37

    Art.52. s empresas, enquanto estiverememdbito no garantido comaUnio,aplicaseodispostonoart.32daLeino4.357,de16dejulhode1964.

    I(revogado)

    II(revogado).

    Pargrafonico.(Revogado).(NR)

    Art. 60. O pagamento dos benefcios da Seguridade Social ser realizado porintermdio da rede bancria ou por outras formas definidas pelo Ministrio daPrevidnciaSocial.

    ...................................................................................(NR)

    Art.89.Ascontribuiessociaisprevistasnasalneasa,becdopargrafonicodo art. 11 desta Lei, as contribuies institudas a ttulo de substituio e ascontribuiesdevidasa terceiros somentepoderoser restitudasoucompensadasnas hipteses de pagamento ou recolhimento indevido oumaior que o devido, nostermosecondiesestabelecidospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil.

    1o(Revogado).

    2o(Revogado).

    3o(Revogado).

    4o O valor a ser restitudo ou compensado ser acrescido de juros obtidos pelaaplicao da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia SELICpara ttulos federais, acumuladamensalmente, a partir doms subsequenteao do pagamento indevido ou a maior que o devido at o ms anterior ao dacompensaoou restituioede1% (umpor cento) relativamenteaomsemqueestiversendoefetuada.

    5o(Revogado).

    6o(Revogado).

    7o(Revogado).

    .............................................................................................

    9o Os valores compensados indevidamente sero exigidos com os acrscimosmoratriosdequetrataoart.35destaLei.

    10. Na hiptese de compensao indevida, quando se comprove falsidade dadeclarao apresentada pelo sujeito passivo, o contribuinte estar sujeito multaisolada aplicada no percentual previsto no inciso I do caput do art. 44 da Lei no9.430,de27dedezembrode1996,aplicadoemdobro,etercomobasedeclculoovalortotaldodbitoindevidamentecompensado.

    11. Aplicase aos processos de restituio das contribuies de que trata esteartigo e de reembolso de salriofamlia e salriomaternidade o rito previsto noDecretono70.235,de6demarode1972.(NR)

    Art.102.......................................................................

    1o O disposto neste artigo no se aplica s penalidades previstas no art. 32AdestaLei.

    2oOreajustedosvaloresdossalriosdecontribuioemdecorrnciadaalteraodosalriomnimo ser descontado por ocasio da aplicao dos ndices a que serefereocaputdesteartigo.(NR)

    Art.27.ALeino8.213,de24dejulhode1991,passaavigoraracrescidadoseguinteart.125A:

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 17/37

    Art. 125A. Compete ao Instituto Nacional do Seguro Social INSS realizar, pormeiodosseusprpriosagentes,quandodesignados,todososatoseprocedimentosnecessrios verificao do atendimento das obrigaes no tributrias impostaspela legislao previdenciria e imposio da multa por seu eventualdescumprimento.

    1o A empresa disponibilizar a servidor designado por dirigente do INSS osdocumentosnecessrios comprovao de vnculo empregatcio, de prestao deserviosederemuneraorelativosatrabalhadorpreviamenteidentificado.

    2oAplicaseaodispostonesteartigo,noquecouber,oart.126destaLei.

    3o O disposto neste artigo no abrange as competncias atribudas em carterprivativo aos ocupantes do cargo de AuditorFiscal da Receita Federal do Brasilprevistas no inciso I do caput do art. 6o da Lei no 10.593, de 6 de dezembro de2002.

    Art.28.Oart.6odaLeino8.218,de29deagostode1991,passaavigorarcomaseguinteredao:(VideDecreton7.212,de2010)

    Art.6oAosujeitopassivoque,notificado,efetuaropagamento,acompensaoouo parcelamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal doBrasil,inclusivedascontribuiessociaisprevistasnasalneasa,becdopargrafonicodoart.11daLeino8.212,de24dejulhode1991,dascontribuiesinstitudasa ttulo de substituio e das contribuies devidas a terceiros, assim entendidasoutrasentidadesefundos,serconcedidoreduodamultadelanamentodeofcionosseguintespercentuais:

    I 50% (cinquentapor cento), se for efetuado o pagamento ou a compensaonoprazode30(trinta)dias,contadodadataemqueosujeitopassivo foinotificadodolanamento

    II40%(quarentaporcento),seosujeitopassivorequereroparcelamentonoprazode30(trinta)dias,contadodadataemquefoinotificadodolanamento

    III30%(trintaporcento),seforefetuadoopagamentoouacompensaonoprazode30(trinta)dias,contadodadataemqueosujeitopassivofoinotificadodadecisoadministrativadeprimeirainstnciae

    IV20%(vinteporcento),seosujeitopassivorequereroparcelamentonoprazode30 (trinta)dias,contadodadata emque foi notificado da deciso administrativa deprimeirainstncia.

    1o Nocasodeprovimentoa recursodeofcio interpostoporautoridade julgadoradeprimeirainstncia,aplicaseareduoprevistanoincisoIIIdocaputdesteartigo,para o caso de pagamento ou compensao, e no inciso IV do caput deste artigo,paraocasodeparcelamento.

    2oArescisodoparcelamento,motivadapelodescumprimentodasnormasqueoregulam, implicar restabelecimento do montante da multa proporcionalmente aovalor da receita no satisfeita e que exceder o valor obtido com a garantiaapresentada.(NR)

    Art. 29. O art. 24 da Lei no9.249, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com as seguintesalteraes:

    Art.24.......................................................................

    .............................................................................................

    2oOvalordareceitaomitidaserconsideradonadeterminaodabasedeclculopara o lanamento da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL, daContribuioparaoFinanciamentodaSeguridadeSocialCOFINS,daContribuioparaoPIS/Pasepedascontribuiesprevidenciriasincidentessobreareceita.

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 18/37

    .............................................................................................

    4o Para a determinao do valor da Contribuio para o Financiamento daSeguridadeSocialCOFINSedaContribuioparaoPIS/Pasep,nahiptesedeapessoa jurdica auferir receitas sujeitas a alquotas diversas, no sendo possvelidentificaraalquota aplicvel receita omitida, aplicarse a esta a alquotamaiselevadaentreaquelasprevistasparaasreceitasauferidaspelapessoajurdica.

    5o Na hiptese de a pessoa jurdica sujeitarse ao recolhimento da Cofins e daContribuio para o PIS/Pasep, calculadas por unidade demedida de produto, nosendo possvel identificar qual o produto vendido ou a quantidade que se refere receita omitida, a contribuio ser determinada com base na alquota ad valoremmais elevada entre aquelas previstas para as receitas auferidas pela pessoajurdica.

    6oNadeterminaodaalquotamaiselevada,considerarseo:

    I para efeito do disposto nos 4o e 5o deste artigo, as alquotas aplicveis sreceitasauferidaspelapessoajurdicanoanocalendrioemqueocorreuaomisso

    II para efeito do disposto no 5o deste artigo, as alquotas ad valoremcorrespondentes quelas fixadas por unidade demedida do produto, bem como asalquotasaplicveissdemaisreceitasauferidaspelapessoajurdica.(NR)

    Art.30.ALeino9.430,de27dedezembrode1996,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

    Art.24A.......................................................................

    Pargrafonico.Paraosefeitosdesteartigo,consideraseregimefiscalprivilegiadoaquelequeapresentarumaoumaisdasseguintescaractersticas:

    ...................................................................................(NR)

    Art. 68A. O Poder Executivo poder elevar para at R$ 100,00 (cem reais) oslimites e valores de que tratam os arts. 67 e 68 desta Lei, inclusive de formadiferenciadapor tributo, regimede tributaooude incidncia, relativosutilizaodo Documento de Arrecadao de Receitas Federais, podendo reduzir ourestabeleceroslimitesevaloresquevierafixar.

    Art.74..........................................................................

    .............................................................................................

    12...............................................................................

    .............................................................................................

    II..................................................................................

    .............................................................................................

    f) tiver como fundamento a alegao de inconstitucionalidade de lei, exceto noscasosemquealei:

    1 tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em aodiretadeinconstitucionalidadeouemaodeclaratriadeconstitucionalidade

    2tenhatidosuaexecuosuspensapeloSenadoFederal

    3 tenhasido julgada inconstitucionalemsentena judicial transitadaem julgadoafavordocontribuinteou

    4 seja objeto de smula vinculante aprovada pelo Supremo Tribunal Federal nostermosdoart.103AdaConstituioFederal.

    ...................................................................................(NR)

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 19/37

    Art. 80. As pessoas jurdicas que, estando obrigadas, deixarem de apresentardeclaraes e demonstrativos por 5 (cinco) ou mais exerccios podero ter suainscrionoCadastroNacional daPessoa Jurdica CNPJ baixada, nos termos econdiesdefinidospelaSecretariadaReceitaFederal doBrasil, se, intimadasporedital, no regularizarem sua situao no prazo de 60 (sessenta) dias, contado dadatadapublicaodaintimao.

    1o Podero ainda ter a inscrio no CNPJ baixada, nos termos e condiesdefinidospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil,aspessoasjurdicas:

    Iquenoexistamdefatoou

    II que, declaradas inaptas, nos termos do art. 81 desta Lei, no tenhamregularizadosuasituaonos5(cinco)exercciossubsequentes.

    2o No edital de intimao, que ser publicado no Dirio Oficial da Unio, aspessoas jurdicas sero identificadas pelos respectivos nmeros de inscrio noCNPJ.

    3oDecorridos90(noventa)diasdapublicaodoeditaldeintimao,aSecretariadaReceitaFederaldoBrasilpublicarnoDirioOficialdaUnioarelaodeCNPJdas pessoas jurdicas que houverem regularizado sua situao, tornandoseautomaticamentebaixadas,nessadata,asinscriesdaspessoasjurdicasquenotenhamprovidenciadoaregularizao.

    4oASecretariadaReceitaFederaldoBrasilmanter,paraconsulta,emseustionainternet,informaosobreasituaocadastraldaspessoasjurdicasinscritasnoCNPJ.(NR)

    Art. 80A. Podero ter sua inscrio no CNPJ baixada, nos termos e condiesdefinidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, as pessoas jurdicas queestejamextintas,canceladasoubaixadasnosrespectivosrgosderegistro.

    Art.80B. Oato debaixada inscrio noCNPJno impedeque, posteriormente,sejamlanadosoucobradososdbitosdenaturezatributriadapessoajurdica.

    Art. 80C. Mediante solicitao da pessoa jurdica, poder ser restabelecida ainscrionoCNPJ,observadosos termosecondiesdefinidospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil.

    Art. 81. Poder ser declarada inapta, nos termos e condies definidos pelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil,ainscrionoCNPJdapessoajurdicaque,estando obrigada, deixar de apresentar declaraes e demonstrativos em 2 (dois)exercciosconsecutivos.

    .............................................................................................

    5o Poder tambmser declarada inapta a inscrio noCNPJda pessoa jurdicaque no for localizada no endereo informado ao CNPJ, nos termos e condiesdefinidospelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil.(NR)

    Art.31.ALeino9.469,de10dejulhode1997,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

    Art. 1o O AdvogadoGeral da Unio, diretamente ou mediante delegao, e osdirigentesmximosdasempresaspblicasfederaispoderoautorizararealizaodeacordosoutransaes,emjuzo,paraterminaro litgio,nascausasdevaloratR$500.000,00(quinhentosmilreais).

    1o Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado neste artigo, oacordo ou a transao, sob pena de nulidade, depender de prvia e expressaautorizao do AdvogadoGeral da Unio e do Ministro de Estado ou do titular daSecretaria daPresidncia daRepblica a cuja rea de competncia estiver afeto oassunto,ouaindadoPresidentedaCmaradosDeputados,doSenadoFederal,doTribunal de Contas daUnio,de Tribunal ou Conselho, ou do ProcuradorGeral daRepblica,nocasodeinteressedosrgosdosPoderesLegislativoeJudicirio,ou

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 20/37

    do Ministrio Pblico da Unio, excludas as empresas pblicas federais nodependentes, que necessitaro apenas de prvia e expressa autorizao de seudirigentemximo.

    .............................................................................................

    3oAscompetnciasprevistasnesteartigopodemserdelegadas.(NR)

    Art. 1oA. O AdvogadoGeral da Unio poder dispensar a inscrio de crdito,autorizaronoajuizamentodeaeseanointerposioderecursos,assimcomoorequerimento de extino das aes em curso ou de desistncia dos respectivosrecursosjudiciais,paracobranadecrditosdaUnioedasautarquiasefundaespblicasfederais,observadososcritriosdecustosdeadministraoecobrana.

    Pargrafonico.OdispostonesteartigonoseaplicaDvidaAtivadaUnioeaosprocessosemqueaUniosejaautora,r,assistenteouopoentecujarepresentaojudicialsejaatribudaProcuradoriaGeraldaFazendaNacional.

    Art.1oB.Osdirigentesmximosdasempresaspblicasfederaispoderoautorizara nopropositura de aes e a nointerposico de recursos, assim como orequerimento de extino das aes em curso ou de desistncia dos respectivosrecursosjudiciais,paracobranadecrditos,atualizados,devalor igualouinferioraR$10.000,00(dezmilreais),emque interessadasessasentidadesnaqualidadedeautoras,rs,assistentesouopoentes,nascondiesaquiestabelecidas.

    Pargrafonico.Quandoacausaenvolvervaloressuperioresaolimitefixadonesteartigo,odispostonocaput,sob pena de nulidade, depender de prvia e expressaautorizao do Ministro de Estado ou do titular da Secretaria da Presidncia daRepblicaacujareadecompetnciaestiverafetooassunto,excludoocasodasempresaspblicasnodependentesquenecessitaroapenasdeprviaeexpressaautorizaodeseudirigentemximo.

    Art.1oC.Verificadaaprescriodocrdito,o representante judicialdaUnio,dasautarquias e fundaes pblicas federais no efetivar a inscrio em dvida ativadoscrditos,noprocederaoajuizamento,norecorreredesistirdosrecursosjinterpostos.

    Art. 2o O ProcuradorGeral da Unio, o ProcuradorGeral Federal e os dirigentesmximos das empresas pblicas federais e do Banco Central do Brasil poderoautorizara realizaodeacordos,homologveispeloJuzo,nosautosdoprocessojudicial, para o pagamento de dbitos de valores no superiores a R$ 100.000,00(cemmilreais),emparcelasmensaisesucessivasatomximode30(trinta).

    1o Ovalordecadaprestaomensal,porocasiodopagamento,seracrescidode juros equivalentes taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e deCustdiaSELICparattulosfederais,acumuladamensalmente,calculadosapartirdomssubsequenteaodaconsolidaoatomsanterioraodopagamento,ede1% (um por cento) relativamente ao ms em que o pagamento estiver sendoefetuado.

    ...................................................................................(NR)

    Art.3o.....................................................................................

    Pargrafo nico. Quando a desistncia de que trata este artigo decorrer de prviorequerimento do autor dirigido administrao pblica federal para apreciao depedidoadministrativo com omesmo objeto da ao, esta no poder negar o seudeferimento exclusivamente em razo da renncia prevista no caput deste artigo.(NR)

    Art. 7oA. As competncias previstas nesta Lei aplicamse concorrentementequelasespecficasexistentesna legislaoemvigoremrelaosautarquias,sfundaesesempresaspblicasfederaisnodependentes.

    Art.10A.Ficamconvalidadososacordosoutransaes,emjuzo,paraterminaro

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 21/37

    litgio, realizados pelaUnio ou pelas autarquias, fundaes ou empresas pblicasfederaisnodependentesduranteoperododevignciadaMedidaProvisriano449,de3dedezembrode2008,queestejamdeacordocomodispostonestaLei.

    Art.32.Osarts.62e64daLeino9.532,de10dedezembrode1997,passamavigorarcomaseguinteredao:

    Art.62........................................................................

    Pargrafonico.Oequipamentoemuso,semaautorizaoaqueserefereocaputdeste artigo ou que no satisfaa os requisitos deste artigo, poder ser apreendidopela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou pela Secretaria de Fazenda daUnidadeFederadaeutilizadocomoprovadequalquerinfraolegislaotributria,decorrentedeseuuso.(NR)

    Art.64........................................................................

    .............................................................................................

    10.FicaoPoderExecutivoautorizadoaaumentarourestabelecerolimitedequetratao7odesteartigo.(NR)

    Art.33.Oart.7odaLeino10.426,de24deabrilde2002,passaavigoraracrescidodoseguinte6o:

    Art.7o........................................................................

    .............................................................................................

    6o Nocasodeaobrigaoacessria referenteaoDemonstrativodeApuraodeContribuiesSociaisDACON terperiodicidadesemestral, amultadeque trataoincisoIIIdocaputdesteartigosercalculadacombasenosvaloresdaContribuiopara o Financiamento da Seguridade Social COFINS ou da Contribuio para oPIS/Pasep,informadosnosdemonstrativosmensaisentreguesapsoprazo.(NR)

    Art.34.Oart.11daLeino10.480,de2dejulhode2002,passaavigorarcomaseguinteredao:

    Art.11........................................................................

    1oOProcuradorGeralFederalnomeadopeloPresidentedaRepblica,medianteindicaodoAdvogadoGeraldaUnio.

    2oCompeteaoProcuradorGeralFederal:

    I dirigir a ProcuradoriaGeral Federal, coordenar suas atividades e orientarlhe aatuao

    IIexercerarepresentaodasautarquiasefundaesfederaisperanteoSupremoTribunalFederaleosTribunaisSuperiores

    IIIsugeriraoAdvogadoGeraldaUniomedidasdecarterjurdicodeinteressedasautarquiasefundaesfederais,reclamadaspelointeressepblico

    IVdistribuiroscargoselotarosmembrosdaCarreiranasProcuradoriasGeraisouDepartamentosJurdicosdeautarquiasefundaesfederais

    V disciplinar e efetivar as promoes e remoes dos membros da Carreira deProcuradorFederal

    VIinstaurarsindicnciaseprocessosadministrativosdisciplinarescontramembrosda Carreira de Procurador Federal, julgar os respectivos processos e aplicar ascorrespondentespenalidades

    VII ceder, ou apresentar quando requisitados, na forma da lei, ProcuradoresFederaise

    VIIIeditarepraticarosatosnormativosouno,inerentesasuasatribuies.

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 22/37

    3o No desempenho de suas atribuies, o ProcuradorGeral Federal pode atuarjuntoaqualquerjuzoouTribunal.

    4opermitidaadelegaodaatribuioprevistanoincisoIIdo2odesteartigoaos ProcuradoresGerais ouChefes de Procuradorias, Departamentos, Consultoriasou Assessorias Jurdicas de autarquias e fundaes federais e aos procuradoresfederais na Adjuntoria de Contencioso, bem como as dos incisos IV a VII do2odesteartigoaoSubprocuradorGeralFederal.(NR)

    Art.35.ALeino10.522,de19dejulhode2002,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

    Art.2o.........................................................

    .............................................................................................

    II............................................................................

    a)canceladanoCadastrodePessoasFsicasCPF

    .............................................................................................

    4o A notificao expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, pelaProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional ou pela ProcuradoriaGeral Federal, dandoconhecimento ao devedor da existncia do dbito ou da sua inscrio em DvidaAtivaatenderaodispostono2odesteartigo.

    ...................................................................................(NR)

    Art.11. Oparcelamento ter sua formalizao condicionada ao prvio pagamentoda primeira prestao, conforme o montante do dbito e o prazo solicitado,observadoodispostono1odoart.13destaLei.

    .............................................................................................

    4o(Revogado).

    5o(Revogado).

    6o(Revogado).

    7o(Revogado).

    8o(Revogado).

    9o(Revogado).(NR)

    Art. 12. O pedido de parcelamento deferido constitui confisso de dvida einstrumento hbil e suficiente para a exigncia do crdito tributrio, podendo aexatidodosvaloresparceladosserobjetodeverificao.

    1o Cumpridas as condies estabelecidas no art. 11 desta Lei, o parcelamentoser:

    Iconsolidadonadatadopedidoe

    IIconsideradoautomaticamentedeferidoquandodecorridooprazode90(noventa)dias,contadodadatadopedidodeparcelamentosemqueaFazendaNacionaltenhasepronunciado.

    2o Enquanto no deferido o pedido, o devedor fica obrigado a recolher, a cadams,comoantecipao,valorcorrespondenteaumaparcela.(NR)

    Art. 13. O valor de cada prestao mensal, por ocasio do pagamento, seracrescidodejurosequivalentestaxareferencialdoSistemaEspecialdeLiquidaoedeCustdiaSELICpara ttulos federais,acumuladamensalmente,calculadosa

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 23/37

    partirdomssubsequenteaodaconsolidaoatomsanterioraodopagamento,e de 1% (um por cento) relativamente aoms em que o pagamento estiver sendoefetuado.

    1oOvalormnimodecadaprestaoserfixadoematoconjuntodoSecretriodaReceitaFederaldoBrasiledoProcuradorGeraldaFazendaNacional.

    2o No caso de parcelamento de dbito inscrito em Dvida Ativa da Unio, odevedorpagarcustas,emolumentosedemaisencargoslegais.(NR)

    Art. 13A. O parcelamento dos dbitos decorrentes das contribuies sociaisinstitudaspelosarts.1oe2odaLeiComplementarno110,de29dejunhode2001,ser requerido perante a Caixa Econmica Federal, aplicandoselhe o disposto nocaputdoart.10,nosarts.11e12,no2odoart.13enosarts.14e14BdestaLei.

    .............................................................................................

    5ovedadooreparcelamentodedbitosaqueserefereocaput,excetoquandoinscritosemDvidaAtivadaUnio.(NR)

    Art.14........................................................................

    I tributos passveis de reteno na fonte, de desconto de terceiros ou de subrogao

    .............................................................................................

    IVtributosdevidosnoregistrodaDeclaraodeImportao

    V incentivos fiscais devidos ao Fundo de Investimento do Nordeste FINOR,Fundode InvestimentodaAmazniaFINAMeFundodeRecuperaodoEstadodoEspritoSantoFUNRES

    VIpagamentomensalporestimativadoImpostosobreaRendadaPessoaJurdicaIRPJedaContribuioSocialsobreoLucroLquidoCSLL,naformadoart.2odaLeino9.430,de27dedezembrode1996

    VIIrecolhimentomensalobrigatriodapessoafsicarelativoarendimentosdequetrataoart.8odaLeino7.713,de22dedezembrode1988

    VIII tributo ou outra exao qualquer, enquanto no integralmente pagoparcelamento anterior relativo ao mesmo tributo ou exao, salvo nas hiptesesprevistasnoart.14AdestaLei

    IXtributosdevidosporpessoajurdicacomfalnciadecretadaouporpessoafsicacominsolvnciacivildecretadae

    Xcrditostributriosdevidosnaformadoart.4odaLeino10.931,de2deagostode2004,pela incorporadoraoptantedoRegimeEspecialTributriodoPatrimniodeAfetao.

    Pargrafonico.(Revogado).(NR)

    Art. 14A. Observadas as condies previstas neste artigo, ser admitidoreparcelamentodedbitosconstantesdeparcelamentoemandamentoouquetenhasidorescindido.

    1o No reparcelamento de que trata o caput deste artigo podero ser includosnovosdbitos.

    2o A formalizao do pedido de reparcelamento previsto neste artigo ficacondicionadaaorecolhimentodaprimeiraparcelaemvalorcorrespondentea:

    I10%(dezporcento)dototaldosdbitosconsolidadosou

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 24/37

    II 20% (vinte por cento) do total dosdbitos consolidados, casohaja dbito comhistricodereparcelamentoanterior.

    3o Aplicamse subsidiariamente aos pedidos de que trata este artigo as demaisdisposiesrelativasaoparcelamentoprevistasnestaLei.

    Art.14B. Implicar imediata resciso do parcelamento e remessa do dbito parainscrio em Dvida Ativa da Unio ou prosseguimento da execuo, conforme ocaso,afaltadepagamento:

    Ide3(trs)parcelas,consecutivasounoou

    IIde1(uma)parcela,estandopagastodasasdemais.

    Art.14C.Poderserconcedido,deofcioouapedido,parcelamentosimplificado,importandoopagamentodaprimeiraprestaoemconfissodedvidaeinstrumentohbilesuficienteparaaexignciadocrditotributrio.

    Pargrafonico.Aoparcelamentodequetrataocaputdesteartigonoseaplicamasvedaesestabelecidasnoart.14destaLei.

    Art.14D.OsparcelamentosconcedidosaEstados,DistritoFederalouMunicpiosconteroclusulasemqueestesautorizemaretenodoFundodeParticipaodosEstadosFPEoudoFundodeParticipaodosMunicpiosFPM.

    Pargrafo nico. O valor mensal das obrigaes previdencirias correntes, paraefeito desteartigo, serapurado combasena respectivaGuiadeRecolhimentodoFundo deGarantia do Tempo deServio e de Informaes Previdncia Social GFIPou,nocasodesuanoapresentaonoprazolegal,estimado,utilizandoseamdiadasltimas12(doze)competnciasrecolhidasanterioresaomsdaretenoprevista no caput deste artigo, sem prejuzo da cobrana ou restituio oucompensaodeeventuaisdiferenas.

    Art.14E.Mensalmente,aSecretariadaReceitaFederaldoBrasileaProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional divulgaro, em seus stios na internet, demonstrativosdosparcelamentosconcedidosnombitodesuascompetncias.

    Art. 14F. A Secretaria da Receita Federal do Brasil e a ProcuradoriaGeral daFazenda Nacional, no mbito de suas competncias, editaro atos necessrios execuodoparcelamentodequetrataestaLei.

    Art.25.OtermodeinscrioemDvidaAtivadaUnio,bemcomoodasautarquiase fundaespblicas federais, aCertidodeDvidaAtivadeleextradaeapetioinicialemprocessodeexecuo fiscalpoderosersubscritosmanualmente,ouporchancelamecnicaoueletrnica,observadasasdisposieslegais.

    ......................................................................(NR)

    Art.37A. Os crditos das autarquias e fundaes pblicas federais, de qualquernatureza,nopagosnosprazosprevistosnalegislao,seroacrescidosdejurosemultademora,calculadosnostermosenaformadalegislaoaplicvelaostributosfederais.

    1o Os crditos inscritos em Dvida Ativa sero acrescidos de encargo legal,substitutivo da condenao do devedor em honorrios advocatcios, calculado nostermosenaformadalegislaoaplicvelDvidaAtivadaUnio.

    2oOdispostonesteartigonoseaplicaaoscrditosdoBancoCentraldoBrasil.

    Art.37B. Os crditos das autarquias e fundaes pblicas federais, de qualquernatureza,poderoserparceladosemat60(sessenta)prestaesmensais.

    1o O disposto neste artigo somente se aplica aos crditos inscritos em DvidaAtivaecentralizadosnasProcuradoriasRegionaisFederais,ProcuradoriasFederaisnosEstadoseProcuradoriasSeccionaisFederais,nostermosdos11e12doart.10daLeino10.480,de2de julhode2002,edoart.22daLeino11.457,de16de

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 25/37

    marode2007.

    2o O parcelamento ter sua formalizao condicionada ao prvio pagamento daprimeiraprestao,conformeomontantedodbitoeoprazosolicitado,observadoodispostono9odesteartigo.

    3o Enquanto no deferido o pedido, o devedor fica obrigado a recolher, a cadams,ovalorcorrespondenteaumaprestao.

    4o O no cumprimento do disposto neste artigo implicar o indeferimento dopedido.

    5o Considerarse automaticamente deferido o parcelamento, em caso de nomanifestao da autoridade competente no prazo de 90 (noventa) dias, contado dadatadaprotocolizaodopedido.

    6o Opedidodeparcelamentodeferidoconstituiconfissodedvidae instrumentohbil e suficiente para exigncia do crdito, podendo a exatido dos valoresparceladosserobjetodeverificao.

    7oOdbitoobjetodeparcelamentoserconsolidadonadatadopedido.

    8oOdevedorpagarascustas,emolumentosedemaisencargoslegais.

    9oOvalormnimodecadaprestaomensalserdefinidoporatodoProcuradorGeralFederal.

    10.Ovalordecadaprestaomensal,porocasiodopagamento,seracrescidode juros equivalentes taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e deCustdiaSELICparattulosfederais,acumuladamensalmente,calculadosapartirdomssubsequenteaodaconsolidaoatomsanterioraodopagamento,ede1% (um por cento) relativamente ao ms em que o pagamento estiver sendoefetuado.

    11. A faltadepagamentode3 (trs) parcelas, consecutivas ou no, ou de umaparcela, estando pagas todas as demais, implicar a imediata resciso doparcelamentoe,conformeocaso,oprosseguimentodacobrana.

    12.Atendendoaoprincpiodaeconomicidade,observadosostermos,oslimiteseas condies estabelecidos em ato do ProcuradorGeral Federal, poder serconcedido, de ofcio ou a pedido, parcelamento simplificado, importando opagamento da primeira prestao em confisso de dvida e instrumento hbil esuficienteparaaexignciadocrdito.

    13.Observadasascondiesprevistasnesteartigo,seradmitidoreparcelamentodosdbitos,inscritosemDvidaAtivadasautarquiasefundaespblicasfederais,constantesdeparcelamentoemandamentoouquetenhasidorescindido.

    14.Aformalizaodopedidodereparcelamentoficacondicionadaaorecolhimentodaprimeiraparcelaemvalorcorrespondentea:

    I10%(dezporcento)dototaldosdbitosconsolidadosou

    II 20% (vinte por cento) do total dosdbitos consolidados, casohaja dbito comhistricodereparcelamentoanterior.

    15.Aplicamsesubsidiariamenteaospedidosdereparcelamento,naquiloquenoos contrariar, as demais disposies relativas ao parcelamento previstas nesteartigo.

    16.OparcelamentodequetrataesteartigoserrequeridoexclusivamenteperanteasProcuradoriasRegionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e asProcuradoriasSeccionaisFederais.

    17.Aconcessodoparcelamentodosdbitosaqueserefereesteartigocompete

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 26/37

    privativamentesProcuradoriasRegionaisFederais, sProcuradoriasFederaisnosEstadosesProcuradoriasSeccionaisFederais.

    18. A ProcuradoriaGeral Federal editar atos necessrios execuo doparcelamentodequetrataesteartigo.

    19. Mensalmente,aProcuradoriaGeralFederal divulgar,nostiodaAdvocaciaGeral da Unio, demonstrativos dos parcelamentos concedidos no mbito de suacompetncia.

    20. Ao disposto neste artigo aplicamse subsidiariamente as regras previstasnestaLeiparaoparcelamentodoscrditosdaFazendaNacional.

    Art.37C.AAdvocaciaGeraldaUniopodercelebrarosconvniosdequetrataoart. 46 da Lei no11.457, de 16 demaro de 2007, em relao s informaes depessoas fsicas ou jurdicas que tenham dbito inscrito em Dvida Ativa dasautarquiasefundaespblicasfederais.

    Art.36.ALeino10.887,de18dejunhode2004,passaavigoraracrescidadoseguinteart.16A:

    Art. 16A. A contribuio do Plano de Seguridade do Servidor Pblico PSS,decorrente de valores pagos em cumprimento de deciso judicial, ainda quedecorrente de homologao de acordo, ser retida na fonte, no momento dopagamento ao beneficirio ou seu representante legal, pela instituio financeiraresponsvel pelo pagamento, por intermdio da quitao da guia de recolhimento,remetidapelosetordeprecatriosdoTribunalrespectivo.

    Pargrafo nico. O Tribunal respectivo, por ocasio da remessa dos valores doprecatrioourequisiodepequenovalor,emitirguiaderecolhimentodevidamentepreenchida,queserremetidainstituiofinanceirajuntamentecomocomprovantedatransfernciadonumerrioobjetodacondenao.

    Art.37.ALeino6.404,de15dedezembrode1976,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

    Art.142......................................................................

    .............................................................................................

    VIII autorizar, se o estatuto no dispuser em contrrio, a alienao de bens doativo no circulante, a constituio de nus reais e a prestao de garantias aobrigaesdeterceiros

    ...................................................................................(NR)

    Art.176........................................................................

    .............................................................................................

    5oAsnotasexplicativasdevem:

    I apresentar informaes sobre a base de preparao das demonstraesfinanceiras e das prticas contbeis especficas selecionadas e aplicadas paranegcioseeventossignificativos

    IIdivulgarasinformaesexigidaspelasprticascontbeisadotadasnoBrasilquenoestejamapresentadasemnenhumaoutrapartedasdemonstraesfinanceiras

    III fornecer informaes adicionais no indicadas nas prprias demonstraesfinanceiraseconsideradasnecessriasparaumaapresentaoadequadae

    IVindicar:

    a) os principais critrios de avaliao dos elementos patrimoniais, especialmenteestoques,dosclculosdedepreciao,amortizaoeexausto,deconstituiodeprovisesparaencargosouriscos,edosajustesparaatenderaperdasprovveisnarealizaodeelementosdoativo

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 27/37

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, pargrafonico)

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliaes (art.182,3o)

    d) os nus reais constitudos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas aterceiroseoutrasresponsabilidadeseventuaisoucontingentes

    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigaes a longoprazo

    f)onmero,espcieseclassesdasaesdocapitalsocial

    g)asopesdecompradeaesoutorgadaseexercidasnoexerccio

    h)osajustesdeexercciosanteriores(art.186,1o)e

    i) os eventos subsequentes data de encerramento do exerccio que tenham, oupossamvirater,efeitorelevantesobreasituaofinanceiraeosresultadosfuturosdacompanhia.

    .............................................................................................

    7o AComissodeValoresMobiliriospoder,aseucritrio,disciplinarde formadiversaoregistrodequetratao3odesteartigo.(NR)

    Art.177......................................................................

    .............................................................................................

    2o Acompanhiaobservarexclusivamenteem livrosouregistrosauxiliares,semqualquer modificao da escriturao mercantil e das demonstraes reguladasnestaLei,asdisposiesdaleitributria,oudelegislaoespecialsobreaatividadeque constitui seu objeto, que prescrevam, conduzamou incentivema utilizao demtodos ou critrios contbeis diferentes ou determinem registros, lanamentos ouajustesouaelaboraodeoutrasdemonstraesfinanceiras.

    I(revogado)

    II(revogado).

    3o Asdemonstraes financeirasdas companhiasabertasobservaro, ainda, asnormas expedidas pela Comisso de Valores Mobilirios e sero obrigatoriamentesubmetidasaauditoriaporauditoresindependentesnelaregistrados.

    .............................................................................................

    7o(Revogado).(NR)

    Art.178........................................................................

    1o................................................................................

    Iativocirculantee

    IIativonocirculante,compostoporativorealizvelalongoprazo, investimentos,imobilizadoeintangvel.

    2o..............................................................................

    Ipassivocirculante

    IIpassivonocirculantee

    III patrimnio lquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 28/37

    avaliao patrimonial, reservas de lucros, aes em tesouraria e prejuzosacumulados.

    ...................................................................................(NR)

    Art.180. Asobrigaesdacompanhia, inclusive financiamentosparaaquisiodedireitosdoativonocirculante,seroclassificadasnopassivocirculante,quandosevenceremnoexerccioseguinte,enopassivonocirculante,setiveremvencimentoem prazo maior, observado o disposto no pargrafo nico do art. 179 desta Lei.(NR)

    Art.182.........................................................................

    .............................................................................................

    3o Sero classificadas como ajustes de avaliao patrimonial, enquanto nocomputadasnoresultadodoexerccioemobedinciaaoregimedecompetncia,ascontrapartidasdeaumentosoudiminuiesdevaloratribudosaelementosdoativoe do passivo, em decorrncia da sua avaliao a valor justo, nos casos previstosnestaLeiou,emnormasexpedidaspelaComissodeValoresMobilirios,combasenacompetnciaconferidapelo3odoart.177destaLei.

    ...................................................................................(NR)

    Art.183..........................................................

    I....................................................................................

    a)peloseuvalor justo,quandose tratar deaplicaesdestinadasnegociaooudisponveisparavendae

    .............................................................................................

    VI(revogado)

    .............................................................................................

    1oParaefeitosdodispostonesteartigo,considerasevalorjusto:

    .............................................................................................

    2o Adiminuiodo valor doselementosdosativos imobilizadoe intangvel serregistradaperiodicamentenascontasde:

    .............................................................................................

    3oAcompanhiadeverefetuar,periodicamente,anlisesobrea recuperaodosvaloresregistradosnoimobilizadoenointangvel,afimdequesejam:

    ...................................................................................(NR)

    Art.184.........................................................................

    .............................................................................................

    IIIasobrigaes,osencargoseosriscosclassificadosnopassivonocirculantesero ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houverefeitorelevante.(NR)

    Art.187.......................................................................

    .............................................................................................

    IVolucroouprejuzooperacional,asoutrasreceitaseasoutrasdespesas

    .............................................................................................

  • 16/06/2015 L11941

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm 29/37

    VI as participaes de debntures, empregados, administradores e p