lei 05/98

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    Lei 05/98

    Dispe sobre o quadro nico de cargos, empregos, vencimentos, estabelece critrios dprogresso e acesso e da outras providncias.

    A Cmara municipal de PIAU, por seus vereadores, aprovou e eu,prefeito municipal sancionoseguinte LEI.

    T TULO I.DISPOSIES FUNDAMENTAIS.

    CAPITULO I.DOS CARGOS E EMPREGOS.

    ART.1-Fica institudo nos termos desta lei o quadro permanente de cargos e empregos dmunicpio.

    PARGRAFO NICO-O regime jurdico do servidor pblico municipal nico e subordina-ao sistema, estatutrio, nos termos do art.39 da constituio federal.ART.2-OS demais ocupantes e exucentes de cargos e nvel celestista, no quadro ora vigenttero seus direitos e vantagens assegurados.ART.3-Sero automaticamente extintos quando vagarem os cargos estatutrios e ou celetisremanescente do regime anterior.ART.4-FARA EFEITO DESTA LEI:1-Cargo o conjunto de atribuies e responsabilidades cometidas ao servidor, institudo definido por lei,que lhe definir a denominao,o nmero e o padro, de vencimentos e osalrios, observado o quadro fixado quantitativamente:2-Emprego o conjunto de atribuies e responsabilidades cometidos ao servidor contratadsob o regime celetista dentro das categorias existentes e permissveis em lei.Art.5-Classe o conjunto de servidores agrupados por semelhanas de funes, na mesmcategoria com vencimentos e ou salrios de piso horizontal inicial e bsico estabelecido pelcritrio de vencimento fixado, ressalvados as progresses por tempo de servio, pmerecimento, por funo gratificada exercida e por ocupar cargo de confiana.1-No quadro geral de servidores, havia divises por grupos e sub-grupos, levando-se em cono trabalho assemelhando, o grau de responsabilidades,a natureza do servio e o nvel descolaridade,sendo cargos e funes para indicao chefia,nomeados por portaria.

    2-O magestrio ser parte integrante de subgrupo especial com estatuto especfico prprio.3-As pessoas portadoras de deficincia e capazes para o trabalho ser reservado o percentual d10% (dez por cento) sobre o nmeros de cargos existentes no quadro de cargos e empregos dmunicpio, a serem admitidos atravs de concurso pblico.Art.6-A estrutura bsica da administrao, de correo superior (cds) e intermediria(c i),obedece a estrutura prpria,cujos cargos criados so providos em confiana,de livnomeao e exonerao,constante em anexos.

    CAPTULO II.

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    DO PROVIMENTO DO EXERCCIO E DA SUBSTITUIO.

    ART.7-A partir da presente lei nenhum servidor ter ingresso no servio pblico municipaseno mediante CONCURSO PBLICO DE PROVAS E TTULOS, exceto:1-Os de provimento em comisso nvel de secretrios, de livre escolha de recrutamento amploe demissveis ad nutum.2-As chefias de divises, so em comisso e de livre escolha, de recrutamento ampldemissveis ad nutum.3-As chefias de seo sero indicados por portarias e recrutados e selecionados no quadr

    permanente dos servidores estveis e suas funes sero gratificadas, at o limite de 1/3 (utero) de seus vencimentos.4-Os contratados para servios eventuais, por obra certa e prazo pr-determinado.5-Os de notria especialidade profissional em servios e trabalhos relativos a.

    A - Estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos.

    B - Pareceres, percias e avaliaes.C - Acesso nas consultorias tcnicas e auditorias financeiras.D - Fiscalizao, gerenciamento e superviso de obra ou servio especiais.E - Patrocnio ou defesa de causas jurdicas ou administrativas.F-Treinamento e aperfeioamento de recursos humanos.

    ART.8-O contrato de trabalho, exceptuados os concursados obedecidos os princpios e normade sua vigncia, tero seus assentamentos e registros em sua carteira de trabalho e previdncsocial.PARGRAFO NICO-Os atuais servidores pblicos, anteriormente contratados e que sejam estveis e enquanto nconcursados,tero anotados em sua carteira de trabalho.1-Admisso2-Cargo3-Designao4-Acesso e promoo5-Substituio superior a 30 dias.

    ART.9-O acesso se Dara de uma classe superior, o servidor ter que ter completado

    (dois)anos de efetivo exerccio e no ter sofrido qualquer penalidade administrativa nperodo,vedado qualquer acesso ou promoo aoServidor de estgio probatrio.

    ART.10-O nmero de vagas por acesso outra classe, depende das claras existentes parpreenchimento de seu contigente ou cota ideal por proposta de cada diretor excedera quantitativo fixado s podendo ser alterado por lei.

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    ART.11-A substituio do servidor, at 30 (trinta) dias por motivo de frias, suspenso, doenou licena no da qualquer direito de vantagem ao substituto, exceto quando:

    A-O tempo de afastamento foi superior a 30 (trinta) dias e houver diferena salarial a maior dsubstitudo, a que far jus o substituto.B-Quando designado a responder por cargo de chefia, por impedimento de seu ocupant

    perceber a diferena para maior, qualquer que for o perodo de afastamento do substitudo.SEO NICA.Da readaptao e do enquadramento.ART.12- O servidor estar sujeito a readaptao e enquadramento, de ofcio ou a pedidquando ocorrer :

    A - Inadaptao para as funes exercidas em que se configure a incapacidade e ou desinteressprejudiciais ao servio.B - Estiver em desvio de funo por tempo indeterminado ou por desnecessidade de servisem substituto.

    C - Possuir comprovadamente, por competncia ou por notria habilitao os requisitos parnovo cargo.

    ART.13-O servidor readaptado ou enquadrado, de ofcio, ou a pedido, ser-lhe- garantidoassegurado no mnimo ,o mesmo salrio e vantagens do cargo anterior , seja incorporadaaquelas.

    CAPTULO IIIDAS DISPOSIES GERAIS E FINAIS.

    ART.14- Aos cargos comissionados e de confiana, quer de recrutamento amplo ou limitadpor nomeao ou designao, no se dar promoo ou progresso, ou qualquer vantagem, senas definidas e fixadas por lei.

    1-Se o servidor exercer do cargo anterior, habilitar-se novamente a progresso, promoacesso, preenchidos os requisitos.

    2-O servidor aguardar 2 (dois)anos de intertcio para reabilitar-se para nova designaoque se refere o anterior , se a punio se der de ofcio por infrao de dispositivos lega

    cominados , por desdia de funes ou condutas que o desabone e o impossibilite para exerccio do cargo ,em ato fundamentado.

    ART.15-So condies de efetivos exerccio assim declarados e se daro.1-Aps aprovao em concurso pblico, na ordem de colocao, promocional ao nmero dvagas existente, no gerando qualquer direito se preenchidos em consonncia, salvo saumentadas as vagas, por lei aprovada e no perodo mximo de at 2 (dois) anos ,quando sextinguir a validade do concurso e terminar o estgio probatrio.

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    2-A posse se dar aps o exame de sade fsica e mental no impeditivas de funeespecficas e compatveis.3-Idade mnima de 18 (dezoito) anos no ato da inscrio, ressalvadas as nomeaes de cargo dconfiana de recrutamento amplo, estas independentes de idade limite.4-Comprovada a capacidade adaptativa, e satisfatria s funes do cargo, no perodo dexperincia de 90 (noventa) dias.

    Pargrafo nico-No satisfeitas as condies, previstas dentro do perodo do item 4 do artiganterior , o servidor poder ser readaptado de ofcio ou , reenquadrado em outro cargcompatvel , dependendo da existncia de vagas e a critrio nico da administrao.

    ART.16-Os servidores pblico sero assegurados a nvel de emprego municipal as garantias os direitos fundamentais consubstanciados na constituio federal e na lei organizamunicipal ,sem prejuzos de outros que vierem a ser declarados em lei.

    ART.17-Os descontos havidos para previdncia e seguridade sociais,incidiram sobre os salrio

    e / ou vencimentos do servidor ,podendo ser suplementados em institutos ou caixas auxliospeclios prprios regularmente criados por lei especial.

    ART.18- O poder pblico propiciar facilidades, sem qualquer ingerncia, para que livremeno servidor se associe e se sindicalize .

    ART.19-O servidor exercente do cargo comissionado, de recrutamento amplo, de livnomeao, vedado participar de rgos colegiado a nvel de sindicato de classe .

    ART.20-O servidor progredir por tempo de servio por contagem a cada perodo uacrscimo de 5% (cinco por cento) sobre seus vencimentos.

    ART.21-O servidor progredir por tempo de servio por contagem a cada 3(trs) anos devendreceber a cada perodo um acrscimo de 2% (dois por cento) sobre seus vencimentos.

    1- A referida contagem iniciar a partir da publicao desta lei.2-Os critrios para progresso que refere este artigo ser regularizado em lei prpria a sapresentada no prazo de 90(noventa) dia a contar da publicao desta lei.O qinqnio ter efeito retroativo beneficiando todos os servidores pblicos municipal a part

    da data de admisso na prefeitura excluindo qualquer tempo anterior sua admisso.

    ART.23-Fica o chefe do executivo autorizado a movimentar dotao suplementando-necessrio por excesso de arrecadao de superavit financeiro, nos termos da lei aplicvel.

    ART.24-So partes integrantes e indissociveis desta lei, os anexos 1,2 e 3.

    ART.25-A regulamentao necessria desta lei ser feita atravs de decreto no prazo de 9(noventa) dias a partir da publicao desta lei .

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    ART.26-Esta lei entra em vigor na data de sua publicao revogada as demais, especialmente aque regiona a mesma matria e suas disposies em contrrio .PIAU, 10 DE JUNHO DE 1998.JOS AUGUSTO DE PAIVA.PREFEITO MUNICIPAL.

    CARGOS COMISSIONADOS CDSANEXO IDIREO SUPERIOR.QUANTIDADES CARGOS JORNADA

    MENSALVENCIMENTO

    01 Assessor jridico - 720,0001 Secretrio de

    administrao,fazenda e

    governo.

    - 835,00

    01 Secretrio deobras eagricultura.

    - 835,00

    01 Secretrio deeducao, culturae esporte

    - 835,00

    01 Secretrio desade e

    assistncia social.

    - 835,00

    ANEXO IIDIREO INFERIOR CDICARGOS COMISSIONADOS.

    QUANTIDADE CARGOS JORNADAMENSAL

    VENCIMENTOS.

    01 Diretor geral deobras, urbanismo,entradas vicinais eencarregado degua e esgoto.

    - 305,00

    01 Diretor dedepartamento

    pessoal.

    - 305,00

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    01 Diretor deadministrao,

    patrimnio,material e expediente.

    - 305,00

    01 Diretor decontabilidade.

    - 305,00

    01 Diretor detesouraria etributao.

    - 305,00

    01 Diretor escolar e desecretria.

    - 305,00

    01 Diretor, supervisor escolar ,eventos

    promocionais eesportes.

    - 305,00

    01 Diretor posto de

    sade.

    - 305,00

    01 Diretor deodontologia.

    - 305,00

    01 Secretrioexecutivo.

    - 305,00

    01 Diretor deassistncia social eassuntoscomunitrios.

    -

    SADEANEXO III.QUANTIDADE CARGOS JORNADA

    SEMANALVENCIMENTO

    10 AUXILIAR DEENFERMAGEM

    36 HORAS 185,00

    02 TCNICODEENFERMAGEM.

    36 HORAS 250,00

    04 AGENTECOMUNITRIO.

    44HORAS 185,00

    01 AGENTASANITRIO.

    44HORAS 185,00

    01 ENFERMEIRA(SUP).

    36HORAS 350,00

    01 PEDIATRA. 20HORAS 710,0002 CLNICO MDICO 20HORAS 710,0001 GINECOLOGISTA / 20HORAS 710,00

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    OBSTETRA02 AUXLIAR

    ESPECFICO DESADE.

    44HORAS 185,00

    03 AUXLIAR ESPECFICO DE

    CAMPO.

    44HORAS 185,00

    01 AUXLIAR DELABORATRIO.

    44HORAS 185,00

    04 MOTORISTA. 44HORAS 245,0002 FAXINEIRA. 44HORASHORAS 125,0003 DENTISTAS. 20HORAS 580,0002 TCNICO EM

    THD.36HORAS 245,00

    01 VIGILANTESANITRIO.

    44HORAS 125,00

    01 TCNICO EMEPIDEMIOLOGIA.

    44HORAS 125,00

    01 AUXILIAR DEDENTISTA.

    36HORAS 185,00

    01 LABORATORISTA. 44HORAS 350,00

    ADMINISTRAO .ANEXO III.

    QUANTIDADES CARGOS JORNADASEMANAL VENCIMENTO

    03 Serviosauxiliaresespecficos.

    44horas 125,00

    01 Auxiliar especfico I.

    44 horas 125,00

    02 Auxiliar especfico II.

    44 horas 245,00

    01 Auxiliar especfico III. 44 horas 365,0002 Faxineiras. 44 horas 125,0001 Auxiliar

    especfico dedepartamento

    pessoal.

    44 horas 125,00

    03 Auxiliar especfico IV.

    44 horas 490,00

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    OBRASANEXO III.

    QUANTIDADES CARGOS JORNADASEMANAL

    VENCIMENTOS.

    02 Pedreiro. 44horas 245,0001 Motorista carropesado.

    44horas 320,00

    01 Motoristaagrcola.

    44horas 250,00

    01 Mecnico. 44horas 244,0003 Bombeiros

    hidrulicos.44horas 245,00

    02 Bombeiros detratamento.

    44horas 245,00

    20 Operrio nvel I. 44horas 125,00

    02 Operrio nvel II. 44horas 180,0002 Operrio nvel

    III.44horas 240,00

    01 Zelador decemitrio.

    44horas 264,00

    02 Almoxarife. 44horas 245,0001 Fiscal de

    posturas.

    44horas 125,00.

    EDUCAO .ANEXO III

    QUANTIDADES CARGOS JORNADASEMANAL

    VENCIMENTOS.

    01 Bibliotecria. 36horas 290,0011 Cantineiras. 44horas 125,0020 Professoras pr-

    escolar de 1 a 4srie

    20,00horas 205,00

    01 Professora leiga. 20horas 145,0001 Motorista de

    nibus.44,00horas 245,00

    01 Motorista leve. 44horas 245,0001 Vigia noturno 44horas 185,0001 Assistente social. 36horas 365,00

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    01 Psiclogo 36horas 365,0001 Fonodilogo. 36horas 365,00

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    Dispe sobre a organizao administrativa e a estrutura bsica da prefeitura municipal dPIAU e d outras providncias.

    TTULO I.Diretrizes do desenvolvimento municipal.

    ART.1- A prefeitura adotar o planejamento como instrumento de ao,para desenvolvimento fsico ,econmico social ,administrativo e cultural do municpio , bem com

    para a aplicao dos recursos financeiros, materiais e humanos do governo municipal .

    ART.2-O planejamento compreender a elaborao dos seguintes instrumentos bsicos:1-Plano de ao do prefeito.2-Lei de diretrizes oramentrias.3-Oramento programa anual (lei e meios).4-Oramento plurianual de investimentos.5-Programao financeira de obrigao.

    ART.3-As atividades da administrao municipal, e especialmente a execuo dos planos programas de governo sero objeto de permanente coordenao.

    ART.4-A coordenao ser exercida em todos os nveis de administrao, mediante a atuados titulares de cada rgo e da chefia subordinada.

    ART.5-Quando submetidos ao prefeito, os assuntos devero ter sido previamente coordenadocom todos os setores neles interessados, de modo a sempre compreender solues integradasque se harmonizem com a poltica geral e setorial do governo municipal.

    ART.6-Na elaborao e na execuo de seus programas de trabalho, a prefeitura estabelecercritrios de privacidade segundo a essencialidade da obra ou servio e o atendimento d

    interesse coletivo.

    ART.7-A prefeitura recorrer a pessoas ou entidades do setor privado para execuo de obrasservios sempre que aconselhvel e admissvel, mediante contrato, concesso, permisso oconvnio, de forma a alcanar melhor rendimento, evitando novos encargos permanentes ampliao desnecessrio do quadro do pessoal.

    ART.8-Quando qualquer funo de responsabilidade da administrao municipal, fexecutada por rgos ou entidades pblicas, empresas privadas ,mediante contrato ,concesso

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    permisso,autorizao ou convnio ,sero obrigados a regulamentao e a controle datividades do executando em causa,estendendo-se estas exigncias s entidades subvenciona

    pelo municpio.

    ART.9-O controle das atividades da administrao municipal ser exercidas em todos orgos mediante a atuao das chefias competentes.

    ART.10-Os servios municipais devero permanentemente atualizados, com objetivos dproporcionar melhor atendimento ao pblico, atravs de rpidas decises, sempre que possvcom execuo imediata.

    ART.11-A administrao municipal dever promover a integrao da comunidade na vidpoltica, administrativa do municpio, atravs de rgos coletivos ,compostos de servidormunicipais , no molde dos conselhos municipal de sade e da educao.

    ART.12-A administrao municipal evitar, sempre que possvel, o aumento de seu quadro d

    pessoal, procedendo a uma seleo rigorosa dos novos servidores e promovendo a capacitapermanente do pessoal existente mediante adoo de uma poltica salarial coerente e realista.

    TTULO II.ESTRUTURA ADMINISTRATIVA BSICA.

    ART.13-A estrutura administrativa bsica da prefeitura municipal de PIAU, compe-se doseguintes rgos:

    RGO ASSISTNCIA IMEDIATA AO PREFEITO.1-Gabinete do prefeito.1.1-Assessor assuntos comunitrios;1.2-Assessor de gabinete;1.3-Secretrio executivo;1.4-Procurador jurdico,

    RGO DE ATIVIDADES DE MEIO.1- Secretaria de governo, administrao e fazenda.

    RGO DE ATIVIDADES-FIM.

    1- Secretrio de educao e cultura.2- Secretrio de sade e assistncia social.3- Secretrio de obras e agricultura.

    SEO PERTINENTE, DIVERSAS.SERVIOS GERAIS.

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    ART.14-Os rgos integrantes da estrutura de que trata o art.13, inciso 2,3,4 e 5 desta l,obedecero ao seguinte escalonamento hierrquico:

    1-SECRETRIA;2- DIVISO;3- SERVIO.

    TTULU III.COMPETNCIA DOS RGOS.CAPTULO I.

    SECRETRIO DE GOVERNO, ADMINISTRAO E FAZENDA GABINETE DPREFEITO.

    ART.15-Ao gabinete do prefeito e secretria de administrao e fazenda compete presta

    acessria ao poder executivo no planejamento, organizao e coordenao das atividades dao de governo, propondo providncias, no sentido de seu constante aprimoramendesenvolver as atividades de representao social e administrativo ao prefeito no desempenhde suas atribuies ,assistir o prefeito em suas relaes com os municpios, entidadassociaes de classes, rgos da administrao municipal e demais esferas dgoverno,desenvolver a poltica de comunicao social da prefeitura ,centralizar coorden,programar e executar as atividades jurdicas ,a consultoria e o contencioso da prefeitura .CAPTULO II.SECRETRIA ADMINISTRATIVA.

    As diretrizes da programao administrativa e de organizao do municpio; coordenar executar as atividades de administrao geral da prefeitura e especialmente recrutar, selecione treinar o pessoal ,assim como incumbi-se da movimentao ,registros ,controle ,regim

    jurdico e demais atividades de administrao de pessoal,inventariar,registra ,tombar ,conserve proteger os bens moveis,semoventes e de natureza industrial, de propriedade do municpio osob sua custdia ;comprar ,guardar e distribuir o material promovendo a sua padroniza;promover a licitao para compras ,obras e servios;distribuir e controlar o andamento e arquivamento de documentos ,papis e processos da prefeitura ,administrar o edifcio sede d

    prefeitura e outros de propriedade do municpio, e planejar as diretrizes da programa

    financeira e contbil do municpio, coordenando e executando essas atividades ,promover registro e controle contbeis da administrao financeira ,patrimonial e oramentria controlar a execuo do oramento ,receber guardar e movimentar o dinheiro e outros valordo municpio ,fiscalizar os rgos encarregados do recebimento dos dinheiros e de outrovalores do municpio ,orientar os de mais rgos da prefeitura no que se refere a assunto dnatureza fazendria.

    CAPTULO III.SECRETRIA DA EDUCAO, CULTURA E ESPORTE.

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    ART.16-A secretria de educao, cultura e esportes compete planejar conjuntamente com gabinete do prefeito,as diretrizes da programao municipal de educao e cultura ,coordenar executar as atividades de superviso, orientao e administrao relativa a rede municipal densino em articulao com os demais rgos da administrao municipal ,estadual e federcabendo-lhe especialmente adequar a rede fsica escolar ,promover e incentivar a sumanuteno,recuperao e expanso,na medida do necessrio ,promover treinamento,atualizao ou aperfeioamento dos necessrios recursos humanos que atuam nensino da rede municipal ,propor a celebrao ,renovao ou resciso de convnio,contrato,acordos ou ajustes com rgo ,entidade pblica ou privada para prestao de assistncia scioeconmica ao educando e execuo de programas de educao , atentida as exigncias lega,promover assistncia ao educando ,manter atualizada a documentao e informaeducacional, realizando estudos e pesquisas ,tendo em vista o conhecimento dos problemaeducacionais do municpio ,promover manifestaes de cultura , de civismo e prticrecreativas e desportivas no municpio ,criar ,orientar, manter e atualizar as bibliotecaescolares ,bem como,as bibliotecas pblicas municipal ,possibilitando e coordenando o uso pe

    populao estudantil e pelo municpio ,concorrer de todas as formas ao combate danalfabetismo no mbito municipal.

    CAPTULO IV.

    SECRETRIA DA SADE E ASSISTNCIA SOCIAL.ART.17-A secretria de sade e assistncia social compete planejar conjuntamente com gabinete do prefeito, as diretrizes da programao municipal de sade e assistncia sociadesenvolver a poltica municipal de sade e coordenar a implantao dos planos, programas

    projetos correspondentes ,cabendo-lhe especialmente ,promover levantamento sistemtico peridicos dos problemas de sade da populao do municpio ,afim de identificar as sucausas ,manter intercmbio permanente com os rgos federais e estaduais de sade ,executou promover a execuo do servio de defesa sanitria municipal ,prestar servio de assistncimdico-odontolgico a escolas da rede municipal de ensino e a populao carente ,realizcampanhas de medicina preventiva ,dirigidas ao ambiente e aos agentes das doenas ,propor celebrao de convnios com rgos e entidades pblicas e privadas , para o desenvolvimende atividades de assistncia mdico-social no municpio e fiscalizar a sua aplicao .

    CAPTULO V.

    SECRETRIA DE OBRAS E AGRICULTURA.

    ART.18-A secretria de obras e agricultura compete planejar conjuntamente com o gabinete d prefeito, as diretrizes da programao municipal de desenvolvimento urbano ,de obrassaneamento bsico ,coordenar e executar as atividades relativas a elaborao de projetos oramentos de obras municipais ,que por sua natureza e caractersticas no forem contratada

    por terceiros ,executar ou promover a execuo de obras de melhoramentos ,reparosconservao de edifcios e prprios municipais,licenciar e fiscalizar a execuo de obra

    particulares ,abrir ,pavimentar e conservar as vias urbanas ,aprovar loteamentos para fin

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    urbanos ,fiscalizar o cumprimento da legislao municipal em vigor ,referente a obr,posturas e loteamentos ,elaborar e manter atualizada a planta de referncia cadastral doimveis urbanos e a planta de equipamentos urbanos ,elaborar e executar o plano rodovirmunicipal; conceder licenas para as utilizaes adequadas ao local na faixa de domnio daestradas e caminhos municipais ,elaborar e manter atualizado o cadastro tcnico das estradas caminhos municipais ,executar os servios urbanos de limpeza e higiene de vias logradouro

    pblicos ,iluminao pblica e arborizao ,conservao de praas ,jardins e demalogradouros pblicos ,administrar os cemitrios ,matadouros e as feiras do municpio ,promova execuo de servio de trnsito no permetro urbano do municpio ,fiscalizar a execuo doservios de utilidades pblicas concedidos,permitidos ou autorizados pelo municpio ;distribue controlar a movimentao,o uso e manuteno da frota de ...

    DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS.ART.19- Ficam criados todos os rgos componentes da estrutura administrativa bsicmencionada nesta LEI, os quais sero institudos e implantados de acordo com a necessidade

    convenincias da administrao.ART.20- Os atuais cargos em comisso e as funes gratificadas sero mantidas at que sejam

    adaptados a nova estrutura estabelecida ou venha a ser extinto ou transformados .ART.21-O prefeito municipal no prazo de 90(noventa) dias contado a partir da vigncia deslei, baixar decreto o regime da prefeitura, detalhando a estrutura administrativa bsic,dispondo sobre a competncia geral dos rgos e competncia especfica das unidadeadministrativas ,as subordinao dessas unidades ,bem como sobre as atribuies dos dirigente.

    ART.22-No regime interno de que trata o artigo anterior, o prefeito poder delegcompetncia as diversas chefias para proferir despachos decisrios, podendo a qualqumomento avocar ,a si segundo seu nico critrio a competncia delegada.ART.23-O regime jurdico dos servidores e o quadro de pessoal da prefeitura e o instituto d

    previdncia dos servidores so os estabelecidos em lei especial.ART.24-O prefeito municipal mediante decretos, portarias, circulares, ordens de serviestabelecer normas de operao de servios administrativos, adotando rotinas, procedimentoformulrios e equipamentos.ART.25-FICA AUTORIZADO O PREFEITO A:-Tomar as providncias indispensveis a implantao das estruturas bsicas e operativas, adot

    as medidas necessrias mediante decreto para aperfeioa a estrutura administrativa ,podendcriar ou extingui unidade a nvel de servio ,seo ou setor .-Criar m termos operacionais mecanismos especiais de natureza transitria imprescindveis ddesempenhos de atribuies especficas; promover consrcios a nvel regional, microregionou intermunicipal para implementar planos, programas e projetos, atravs de convnios.-Abrir crditos adicionais especiais e suplementares ao oramento at o limite necesssrio implantao desta lei, respeitadas as funes e os elementos oramentrios exigveis pela lei ddiretrizes oramentrias.ART.26-Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente as leis 108/61e 007/86.

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    ART.27-Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.

    PIAU, 10 DE JUNHO DE 1998.

    JOS AUGUSTO DE PAIVA.PREFEITO MUNICIPAL.

    CARGOS COMISSIONADOS-CDS.ANEXO I.DIREO SUPERIOR.QUANTIDADES CARGOS JORNADA

    MENSALVENCIMENTOS.

    01 Assessor jridico - 720,0001 Secretrio de

    administraofazenda e

    governo.

    - 835,00

    01 Secretrio deobras e agricultura.

    - 835,00

    01 Secretrio deeducao culturae esporte.

    - 835,00

    01 Secretrio desade e

    assistncia social.

    - 835,00

    ANEXO II DIREO INFERIOR CDICARGOS COMISSIONADOS.

    QUANTIDADES CARGOS JORNADAMENSAL

    VENCIMENTOS

    01 Diretor geral deobras, urbanismo,estradas vicinais e

    encarregado degua e esgoto.

    - 305,00

    01 Diretor dedepartamento

    pessoal.

    - 305,00

    01 Diretor deadministrao,

    patrimnio,materia

    - 305,00

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    l e expediente.01 Diretor de

    contabilidade- 305,00

    01 Diretor detesouraria etributao

    - 305,00

    01 Diretor escolar e desecretria. - 305,0001 Diretor, supervisor

    escolar ,eventos promocionais eesportes .

    - 305,00

    01 Diretor posto desade.

    - 305,00

    01 Diretor deodontologia.

    - 305,00

    01 Secretrioexecutivo.

    - 305,00

    01 Diretor deassistncia social eassuntoscomunitrios.

    - 305,00

    SADEANEXO III.

    QUANTIDADES CARGOS JORNADASEMANAL VENCIMENTOS

    10 Auxiliar deenfermagem.

    36 horas 185,00

    02 Tcnico deenfermagem.

    36 horas 250,00

    04 Agentecomunitrio.

    44 horas 185,00

    01 Agente sanitrio. 44 horas 185,0001 Enfermeira(s u p) 36 horas 350,0001 Pediatra. 20 horas 710,0002 Clnico medico. 20 horas 710,0001 Ginecologista

    /obstetra.20horas 710,00

    02 Auxiliar especfico desade.

    44 horas 185,00

    03 Auxiliar 44 horas 185,00

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    especfico decampo.

    01 Auxiliar delaboratrio.

    44 horas 44 hoas 185,00

    04 Motorista. 44 horas 245,0002 Faxineiras. 44 horas 125,00

    03 Dentistas. 20horas 580,0002 Tcnico em THD 36 horas 245,0001 Vigilante

    sanitrio.44 horas 125,00

    01 Tcnico emepidemiologia.

    44 horas 125,00

    01 Auxiliar dedentista.

    36 horas 185,00

    01 Laboratorista. 44 horas 350,00

    ADMINISTRAOANEXO III.

    QUANTIDADES CARGOS JORNADAMENSAL.

    VENCIMENTOS.

    03 Serviosauxiliaresespecficos.

    44horas 125,00

    01 Auxiliar

    especifico I.

    44horas 125,00

    02 Auxiliar especfico II.

    44horas 245,00

    01 Auxiliar especfico III.

    44horas 365,00

    02 Faxineiras 44horas 125,0001 Auxiliar

    especfico dedepartamento

    pessoal.

    44horas 125,00

    01 Auxiliar especfico IV.

    44horas 490,00

    OBRASANEXO III.

    QUANTIDADES CARGOS JORNADAMENSAL.

    VENCIMENTOS

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    02 Pedreiro 44horas 245,0001 Motorista carro

    pesado.44horas 320,00

    01 Motoristaagrcola.

    44horas 250,00

    01 Mecnico. 44horas 244,00

    03 Bombeirohidrulico.

    44horas 245,00

    02 Bombeiro detratamento.

    44horas 245,00

    20 Operrio nvel I. 44horas 125,0002 Operrio nvel II. 44horas 180,0002 Operrio nvel

    III.44horas 240,00

    01 Zelador decemitrio.

    44horas 264,00

    02 Almoxarife. 44horas 245,0001 Fiscal de

    posturas.44horas 125,00

    EDUCAO.ANEXO III.

    QUANTIDADE CARGO JORNADA

    SEMANAL

    VENCIMENTO.

    01 Bibliotecria 36horas 290,0011 Cantineiras 44horas 125,0020 Professoras pr-

    escolar e 1 a 4srie.

    20horas 205,00

    01 Professora leiga. 20horas 145,0001 Motorista de

    nibus.44horas 245,00

    01 Motorista leve. 44horas 245,0001 Vigia noturno. 44horas 185,0001 Assistente social. 36horas 365,0001 Psiclogo. 36horas 365,0001 Fonodilogo. 36horas 365,00

    CMARA MUNICIPAL DE PIAU.C E P:36.157.-000-ESTADO DE MINAS GERAIS.

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    ART.1-Esta lei regula as condies de provimento e vacncia dos cargos pblicos municipaios direitos e vantagens, os deveres e responsabilidades dos funcionrios pblicos do municpioPARGRAFO NICO: As suas disposies estendem-se ao magistrio, no que foremaplicveis, tendo-se em vista a natureza das respectivas funes.ART.2-Funcionrios pblicos a pessoa legalmente investida em cargo pblico.ART.3-Cargo pblico para os efeitos deste estatuto, o criado por lei em nmero certo, comdenominao prpria e pago pelos cofres do municpio.1-Os vencimentos dos cargos pblicos obedecero a padro previamente fixados em lei.2-Os funcionrios de igual categoria percebero vencimentos iguais ,salvo os remunerado

    por meio de porcentagem ,observado a classificao estabelecida em lei.ART.4-Os cargos so de carreiras ou isolados.PARGRAFO NICO:So de carreiras os que se integram em classes e correspondem a certa e determinada funo.ART.5-Classe o agrupamento de cargos da mesma profisso e de igual padro dvencimento.ART.6-Carreira um conjunto de classes da mesma profisso ,escalonados segundo o

    padres de vencimentos.ART.7-As atribuies de cada carreira sero definidas em regulamento.PARGRAFO NICO-Respeita essa regulamentao, as atribuies inerentes a uma carreira podem ser acometidoindistintamente aos funcionrios de suas diferentes classes.ART.8-Quadro um conjunto de carreiras e cargos isolados.ART.9-Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros sem distino de sexoobservadas as condies de capacidade prescritas nas leis regulamentos e instrues baixad

    pelos rgos competentes.PARGRAFO NICO: Os cargos pblicos, salvo os de confiana ,sero preenchidos poconcurso de prova e,subsidiariamente de ttulos.ART.10-Os cargos de carreira sero de provimento efetivo, os isolados sero de provimentefetivo ou em comisso segundo a lei que o criar.

    TTULO I.Provimento e vacncia dos cargos pblicos municipais.CAPTULO I.Do provimento.

    ART.11-Componente ao chefe do poder executivo prover ,por decreto ,os cargos pblicomunicipais.ART.12-Os cargos pblicos so providos por:

    1- Nomeao;2- Promoo;3- Transferncia;4- Reintegrao;5- Readmisso;6- Reverso;

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    7- Aproveitamento;ART.13-So requeridos para provimento em cargo pblico:1-Ser brasileiro;2-Ter completado 18 anos de idade;3-Haver cumprido as obrigaes e os encargos para com a segurana nacional;4-Estar em gozo dos direitos polticos;5-Ter boa conduta;6-Gozar de boa sade;7-Possuir aptido para o exerccio da funo;8-Ter atendido s condies especiais prescritas para determinados cargos ou carreiras.

    CAPTULO II.DAS NOMEAES.

    ART.14-As nomeaes sero feitas:

    1-Para estgio probatrio, quando se tratar de cargo de provimento efetivo, isolado ou dcarreira ,observada sempre a condio do art.15;2-Em comisso, tratando-se de cargo de confiana ou isolado, quando o ocupante achar-safastado legal e temporariamente;3-Em carter efetivo, quando se tratar de cargo de provimento efetivo, isolado ou de classinicial de carreira,e o candidato for ocupante de cargo pblico,com estgio probatrcompleto;4-Interinamente, pelo prazo mximo de um ano (art.145)da constituio estadual, para cargvago, isolado ou de classe inicial de carreira,quando no houver candidato que satisfaa acondies para nomeao efetiva ou estgio probatrio;5-Em substituio, para cargo isolado, a funcionrio afastado e legal e temporariamente.ART.15-Para as nomeaes em carter efetivo e para estgio probatrio,alm dos requisitoenumerados no art.13, condio que o candidato se tenha habilitado em concurso,cujo prazde validade no tenha ainda expirado.ART.16-Estgio probatrio o perodo de setecentos e trinta dias de exerccio de funcionriodurante o qual apurada a convenincia ou no de sua confirmao, mediante a verificao doseguintes requisitos.1-Idoneidade moral2-Aptido

    3-Disciplina4-Assiduidade5-Dedicao ao servio6-EficinciaPARGRAFO NICO-O chefe da repartio ou servio em que se sirvam os funcionriosujeitos a estgio probatrio, informar ao rgo competente, antes do fim do prazo fixadneste artigo, sobre os mesmos, tendo em vista os requisitos enumerados nos itens de 1 a 6.ART.17-A concluso do estgio, importar na efetivao automtica do funcionrio.

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    1-Para efeito de estagio ser contada interinamente no mesmo cargo, o tempo de serviprestado em outros cargos de provimento efetivo, desde que no tenha havido soluo dcontinuidade.2- No fica sujeito a novo estgio o candidato nomeado para o cargo de provimento efetivoquando j for ocupante de cargo pblico e tiver concludo o estgio probatrio, neste casonomeao ser feita em carter efetivo.ART.18-O funcionrio ocupante de cargo isolado ou de carreira no poder ser providinterinamente em qualquer outro cargo de provimento efetivo.ART.19-O exerccio interino de cargo cujo provimento dependa do curso no isenta dessexigncia o respectivo ocupante, para nomeao efetiva ou para estgio probatrio, qualqueque seja o tempo de servio.1-Todo aquele que ocupar interinamente cargo cujo provimento efetivo dependa de concursser inscrito ex-ofcio no primeiro que se realizar para o respectivo cargo.2-A aprovao da inscrio depender da satisfao por parte do interino das exignciaestabelecidas para o concurso.3-Aprovadas as inscries sero exonerados os interinos que tiverem deixado de cumprir

    disposto no pargrafo anterior.4-Homologado o resultado do concurso sero exonerados os interinos inabilitados.ART.20-Aps o encerramento das inscries do concurso as nomeaes em carter interino s

    podero recair em candidatos inscritos.

    CAPTULO III.DOS CONCURSOS.

    ART.21-Os concursos sero de provas e subsidiariamente de ttulo (art.133 da lei estadual n28 de 22/11/947) na conformidade das leis e regulamentos e de acordo com as instrueexpedidas pelo rgo competente.1-A classificao dos concorrentes ser feita mediante a atribuio de pontos devendo serevista sempre que houver algum deles concludo curso especializado.2-Nos casos em que a lei exigir concluso de cursos especializados para provimento de cargs sero admitidos os cursos institudos por lei.ART.22-A realizao dos concursos ser centralizada em rgo prprio observando regulamento que for expedido.ART.23-OS REGULAMENTOS DETERMINARO:

    A- As carreiras em que o ingresso dependa de curso especializado;

    B- Aquelas em que o ingresso se deva processar mediante concurso entre funcionrios dcarreira de nvel inferior;

    C- Aquelas cujas funes alm de outras exigncias legais ou regulares ,somente possam sexercidas pelos portadores de certificados de concluso de curso secundrio ,fundamentou complementar e diploma de concluso de curso superior ou profissional expedido

    por institutos de ensino oficiais ou oficialmente reconhecidos ;D- As condies que em cada caso devem ser preenchidas para o provimento de cargo

    isolados.

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    CAPTULO IV.DA POSSE.

    ART.27-Posse o ato que investe o cidado em cargo ou em funo gratificada.PARGRAFO NICO-No haver posse nos casos de promoo e de designao pardesempenho da funo no gratificada.ART.28-A posse ser dada pelo prefeito e quanto ao pessoal da secretaria da cmarmunicipal pelo presidente.ART.29-A posse verificar-se- mediante a assinatura de um termo em que o funcionri

    prometa cumprir fielmente os deveres do cargo ou funo.PARGRAFO NICO-O termo ser assinado pela autoridade que der posse e especificar odocumentos e ttulos exibidos.ART.30-A posse poder ser tomada por procurao quando se tratar de funcionrio ausente dmunicpio, em omisso ou em casos especiais a critrio da autoridade competente.ART.31-A autoridade que der posse dever verificar, sob pena de ser responsabilizada, sforam satisfeitas as condies estabelecidas em lei ou regulamento, para a investidura no carg

    ou na funo.ART.32m A posse dever verificar-se no prazo de trinta(30) dias,contados da data d

    publicao do decreto.1-Este prazo poder ser prorrogado por trinta dias, mediante solicitao escrita do interessade despacho da autoridade competente para dar a posse.2-O prazo inicial para o funcionrio em frias ou licenciado, exceto no caso de licena partratar de interesse particular, ser contado da data em que voltar ao servio.3-Se a posse no se der, dentro do prazo inicial e da prorrogao ser tornada sem feito, podecreto, a nomeao.

    CAPTULO V.DA FIANA.

    ART.33-Aquele que for nomeado para o cargo cujo provimento, por prescrio legal oregulamentar exija prestao de fiana, no poder entra em exerccio, sem ter satisfeit

    previamente essa exigncia.1-Afiana poder ser prestada:1-Em dinheiro.2-Em ttulos da divida pblica da Unio do Estado ou do Municpio;

    2-No poder ser autorizado o levantamento da fiana antes de tomadas as contas dfuncionrio.3-O responsvel por alcance ou desvio de valores, no ficar isento da ao administrativa criminal que couber, ainda que o valor da fiana seja superior ao prejuzo verificado.

    CAPTULO VI.DO EXERCCIO.

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    ART.34-O inicio a interrupo e o reinicio do exerccio, sero registrados nos assentamentoindividuais do funcionrio.Pargrafo nico: O inicio do exerccio e as alteraes que neste ocorrerem sero comunicada

    pelo chefe da repartio ou servio em que estiver lotado o funcionrio ao rgo competente.ART.35-O chefe da repartio ou do servio em que for lotado o funcionrio a autoridadcompetente para dar-lhe exerccio.ART.36-O exerccio do cargo ou funo ter inicio dentro do prazo de trinta dias contados.1-Da data da posse, nos casos de nomeao e designao para funo gratificadas;2-Da data da publicao oficial do ato em qualquer outro caso;1-Os prazos previstos neste artigo podero ser prorrogados por solicitao do interessado e

    juzo da autoridade competente deste que a prorrogao no exceda a trinta dias.2-No caso de remoo, o prazo inicial para o funcionrio em frias ou licenciado exceto ncaso de licena para tratar de interesses particulares sero contado da data em que voltar aservio.ART.37-O candidato ou funcionrio que for provido em cargo pblico dever ter exerccio nrepartio em cuja lotao tiver claro.

    Pargrafo nico: O funcionrio promovido poder continuar em exerccio na repartio em questiver servindo.ART.38-Nenhum funcionrio poder ter exerccio em servio ou repartio diferente daqueem que estiver lotado salvo os casos previsto neste estatuto ou prvia autorizao do prefeito.Pargrafo nico: Nesta ltima hiptese o afastamento do funcionrio s ser permitido para fimdeterminado e por prazo certo.ART.39-Entende-se por lotao o numero de funcionrios de cada carreira e de cargoisolados que devam ter exerccio em cada repartio ou servio.ART.40-O funcionrio devera apresentar ao competente rgo de pessoal aps ter tomad

    posse e antes de entrar em exerccio os elementos necessrios abertura de assentamenindividual.ART.41-O funcionrio que no entrar em exerccio dentro do prazo estabelecido no art.36 serexonerado do cargo ou destitudo da funo mediante ato do prefeito.ART.42-Salvo casos previstos no presente estatuto o funcionrio que interromper o exercci

    por trinta dias consecutivos ser demitido por abandono do cargo observadas as prescries dtitulo 3.ART.43-O numero de dias que o funcionrio gastar em viagem para entrar em exerccio serconsiderado para todos os efeitos como de efetivo exerccio.Pargrafo nico:Esse perodo de transito ser contado da data de desligamento do funcionrio.

    ART.44-Nenhum funcionrio poder ausentar-se do municpio para estudo ou misso dqualquer natureza com ou sem nus para os cofres municipais sem autorizao ou designaexpressa do prefeito.ART.45-Salvo caso de absoluta convenincia ajuzo do prefeito nenhum funcionrio pode

    permanecer por mais de quatro anos em misso fora do municpio sem exercer outra sendepois de decorridos quatro anos de servio efetivo no municpio contados da data do regressoART.46-O funcionrio preso preventivamente pronunciado por crime comum funcional ocondenado por crime afianvel em processo no qual no haja pronuncia ser consideradafastado do exerccio at a condenao ou absolvio passada em julgamento.

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    1-Durante o afastamento o funcionrio perdera um tero do vencimento ou remuneratendo direito diferena se for afinal absolvido.2-Nos casos de condenao e se esta no for de natureza que determine a demisso dfuncionrio continuara o mesmo afastado na forma deste artigo ,at o cumprimento total d

    pena,com direito apenas a um tero do vencimento ou remunerao.CAPTULO VII.DA PROMOO.ART.47-As promoes obedecero ao critrio de antiguidade de classe ao de merecimentalternadamente de acordo com o regulamento que for expedido salvo quando classe final dcarreira neste caso sero feitas somente pelo critrio de merecimento.Pargrafo nico: O critrio a que obedecer a promoo devera vir expresso no decretrespectivo.ART.48-O rgo competente elaborar as propostas de promoo observadas as disposiedeste estatuto e do regulamento.Pargrafo nico: O regulamento referido deste artigo ser expedido pelo prefeito mediantdecreto.

    ART.49-A promoo por antiguidade recair no funcionrio mais antigo da classe.ART.50-A promoo por merecimento recair no funcionrio publico escolhido pelo prefeitdentre os que figurem em lista que for organizada na forma do regulamento.ART.51-No poder ser promovido inclusive classe final de carreira o funcionrio que tiveo interstcidio de setecentos e trinta dias de exerccio na classe.ART.52-A promoo por merecimento as classes intermediarias de cada carreira s poderconcorrer os funcionrios colocados nos dois primeiros teros da classe por ordem dantiguidade.ART.53-O merecimento ser objetivamente segundo o preenchimento de condies definidaem regulamento.1-O merecimento adquirido na classe promovido o funcionrio recomear a apurao dmerecimento a contar do ingresso na nova classe.2-O funcionrio transferido para carreira da mesma classe, levar o merecimento apurado ncargo a que pertencia.ART.54-A antiguidade de classe ser determinada pelo tempo de efetivo exerccio cominterino desde que entre este e o provimento efetivo no tenha havido interrupo.ART.55-A antiguidade de classe no caso de transferncia a pedido ser contada da data emque o funcionrio entrar em exerccio na nova classe.Pargrafo nico: Se a transferncia ocorrer ex-ofcio no interesse da administrao ser

    levado em conta o tempo de efetivo exerccio na classe a que pertencia.ART.56-Ser contada na antiguidade de classe o tempo de efetivo exerccio na classe a qu

    pertencia o funcionrio no promovido em virtude de classificao resultante de restruturatotal ou parcial do quadro.ART.57-Na classificao por antiguidade quando ocorrer empate no tempo de classe ter

    preferncia sucessivamente:a- O que tiver maior tempo de servio no municpio;

    b- Casado;c- O mais idoso;

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    1-Em igualdade de condies de merecimento o desempate ser feito de acordo com critrio estabelecido neste artigo.2-No sero considerados para efeitos deste artigo o estado de casado desde que ambos ocnjuges sejam servidores pblicos.ART.58-O tempo de exerccio para verificao da antiguidade de classe ser apuradosomente em dias.ART.59-No poder ser promovido o funcionrio que estiver suspenso disciplinar o

    preventivamente.Pargrafo nico: At que seja feita a completa apurao dos fatos que determinaram suspenso ficar sobrestado o processo de promoo.ART.60-Ser declarado sem efeito em beneficio daquele a quem caberia de direito

    promoo ou ato que indevidamente o funcionrio.1-O funcionrio promovido indevidamente no ficar obrigado a restituir o que mais tivrecebido.2-O funcionrio a quem caberia a promoo ser indenizado na diferena de vencimentoou remunerao a que tiver direito.

    ART.61-Os funcionrios que mostrarem parcialidade no julgamento de merecimento serpunidos disciplinarmente pela autoridade a quem estiverem subordinados.ART.62-A promoo do funcionrio em exerccio de mandato legislativo s se poderfazer por antiguidade.ART.63-No poder ser promovido por antiguidade ou merecimento o funcionrio que n

    possuir diploma exigido em lei para o exerccio da profisso a que correspondem aatribuies da carreira.

    CAPTULO VIII.DA TRANSFERNCIA.

    ART.64-O funcionrio poder ser transferido:1-De para outra carreira;2-De um cargo isolado de provimento efetivo para outra carreira;3-De um cargo de carreira para outro isolado de provimento efetivo;4-De um cargo isolado de provimento efetivo para outro da mesma natureza.ART.65-As transferncias de qualquer natureza sero feitas a pedido do funcionriatendida a convenincia do servio ou ex-ofcio respeitada sempre a habilita

    profissional.

    Pargrafo nico: A transferncia a pedido para cargo de carreira s poder ser feita parvaga que tenha de ser provida mediante promoo por merecimento.ART.66-A transferncia ex-ofcio s poder ser feita para cargo do mesmo padro dvencimento ou igual remunerao.

    CAPTULO IXDA READAPTAO, REMOO E PERMUTA.

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    ART.67-A readaptao o aproveitamento do funcionrio mais compatvel com a sucapacidade fsica ou intelectual e vocao.ART.68-A readaptao far-se- pela atribuio de outros encargos ao funcionrirespeitadas as funes inerentes carreira a que pertencer ou mediante transferncia.ART.69-A remoo que se processar a pedido do funcionrio ou ex-ofcio no interessda administrao s poder ser feita:1-De uma para outra repartio ou servio;2-De um para outro rgo de repartio ou servio.ART.70- A transferncia e a remoo por permuta sero processados a pedido escrito dambos os interessados e de acordo com o prescrito no captulo VIII.

    CAPTULO XDA REINTEGRAO.

    ART.71-A reintegrao que decorrer de deciso administrativa ou judiciria passada em

    julgado o ato pelo qual o funcionrio demitido reingressa no servio publico comressarcimento dos proventos que houver deixado de receber durante o perodo dafastamento e quaisquer prejuzos destes decorrentes.1-A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado se este sido transformado ncargo resultante da transformao e se extinto em cargos de vencimentos ou remuneraequivalente respeitada a habilitao profissional.2-No sendo possvel fazer a reintegrao pela forma prescrita no pargrafo anterior seo ex-funcionrio posto em disponibilidade no cargo que exercia com provento igual avencimento ou remunerao que perceba na data do afastamento.3-O funcionrio reintegrado ser submetido inspeo mdica, verificada a incapacidad

    para o exerccio da funo, ser aposentado na forma deste estatuto, no cargo em que houvesido reintegrado.ART.72- Invalidada por sentena a demisso do funcionrio, ser ele reintegrado e quelhe houver ocupado o cargo ficar destitudo de plano ou ser reconduzido ao anterior, semdireito a indenizao.

    CAPTULO XI.DA READMISSO.

    ART.73-Readmisso o ato pelo qual o funcionrio demitido ou exonerado, reingressa nservio pblico sem direito a ressarcimento de prejuzo, assegurada apenas a contagem dtempo de servio em cargos anteriores para efeito de aposentadoria.ART.74-O ex-funcionrio s poder ser readmitido a juzo da administrao, quando ficaapurado em processo que no mais substem os motivos determinantes de sua demisso overificado que no h inconvenincia para o servio pblico, quando a exonerao se tenh

    processado a pedido.

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    ART.75-A readmisso ser feita de preferncia no cargo anteriormente exercido pelo exfuncionrio, poder entretanto ser feita em outro ,respeitada a habilitao profissional.Pargrafo nico: Em qualquer caso a readmisso depender da existncia de vaga, que deva se

    preenchida mediante promoo por merecimento, quando se tratar de cargo ou carreira.ART.76-A readmisso dependera sempre da inspeo medica, que prove a capacidade para exerccio da funo.

    CAPTULOXII.DA REVERSO.ART.77-Reverso o ato pelo qual o aposentado reingressa no servio pblico, apverificao em processo, de que no subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.1-A reverso far-se- a pedido ou ex-ofcio.2-O aposentado no poder reverter atividade se contar mais de cinqenta e oito anos didade.3- Em nenhum caso poder efetuar a reverso, sem que, mediante inspeo mdica fiqu

    provada a capacidade para o exerccio da funo.

    4- Ser cassada a aposentadoria do funcionrio que reverter e no tomar posse, e entrar emexerccio dentro dos prazos legais.ART.78-A reverso far-se-, de preferncia ao mesmo cargo:1-Em casos especiais, a juzo do prefeito,e respeitada a habilitao profissional,poder aposentado reverter ao servio em outro cargo.2-A reverso ex-ofcio no poder ter lugar em cargo de vencimentos ou remunerainferior ao do cargo em que foi aposentado.3-A reverso a pedido a cargo de carreira depender de existncia de vaga que deva se

    preenchida por merecimento.ART.79-A reverso dar direito para nova aposentadoria a contagem de tempo,em que funcionrio esteve aposentado.

    CAPTULO XIII.DO APROVEITAMENTO.

    ART.80-Os funcionrios em disponibilidade tero preferncia para o preenchimento das vagaque se verificarem no quadro do funcionalismo.1-O aproveitamento far-se- ex-ofcioou a pedido ,a juzo da administrao e respeitadahabilitao profissional.

    2-O aproveitamento dar-se-, tanto quanto possvel,em cargo equivalente,por sua naturezavencimento ,ao que o funcionrio ocupava quando foi posto em disponibilidade.3-Se o aproveitamento se der em cargo de vencimento ou remunerao inferior ao proventda disponibilidade ter o funcionrio direito diferena.4- Em nenhum caso poder efetuar-se o aproveitamento sem que mediante inspeo mdicfique a capacidade para o exerccio da funo.5-Se dentro dos prazos legais, o funcionrio no tomar posse e entrar em exerccio no cargem que houver sido aproveitado, ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada disponibilidade com perda de todos os direitos de sua anterior situao.

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    6-Ser aposentado no cargo anteriormente ocupado o funcionrio em disponibilidade que fojulgado incapaz, em inspeo mdica,para o clculo da aposentadoria,ser levado em conta perodo da disponibilidade.

    CAPTULO XIV.DA FUNO GRATIFICADA.

    ART.81-Funo gratificada a instituda em lei para atende a encargos de chefias e outros quno justifiquem a criao de cargo.ART.82-O desempenho da funo gratificada ser atribudo ao funcionrio mediante atexpresso.ART.83-A gratificao ser percebida cumulativamente com o vencimento ou remunerado cargo.ART.84-No poder a gratificao o funcionrio que se ausentar em virtude de frias, lutocasamento, doena comprovada na forma dos 2,3 do art.108,servio obrigatrio por lei o

    distribuies decorrentes de sua funo.

    CAPTULO XV.DAS SUBSTITUIES.

    ART.85-S haver substituio remunerada, no impedimento legal ou temporrio do ocupande cargo isolado e de chefia de provimento efetivo ou em comisso, e de funo gratificada.Pargrafo nico: A substituio automtica, prevista em lei, regulamento ou regimento no serremunerada, salvo a de chefia.ART.86-A substituio remunerada depender da expedio de ato de autoridade competen

    para nomear ou designar, e s se efetuar quando imprescindvel, em face das necessidades dservio.1-O substituto, funcionrio ou no, exercer o cargo ou funo enquanto durar impedimento do respectivo ocupante, sem que nenhum direito lhe caiba de ser providefetivamente no cargo.2-O substituto, durante o tempo que exercer o cargo ou a funo, ter direito a perceber vencimento ou a gratificao respectiva.ART.87-O tesoureiro em de impedimento legal e temporrio, substitudo pelo ajudante dtesoureiro ou pessoa de confiana que indicar, respondendo a sua fiana pela gesto d

    substituto.Pargrafo nico: Feita a indicao por escrito ao chefe do servio ou da repartio es

    providenciar para a expedio do decreto de nomeao ficando assegurado ao substituto vencimento ou remunerao do cargo a partir da data em que se assumir a respectiva funo.ART.88- Quando o ocupante de cargo isolado de chefia ou funo gratificada estiver afastad

    por medida disciplinar ou inqurito administrativo, ser substitudo por funcionrio nomeadou designado para prover o cargo ou funo e perceber o vencimento ou remunerao nforma deste estatuto.

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    CAPTULO XVI.DA VACNCIA

    ART.89-A vacncia do cargo decorrer de:a- Exonerao;b- Demisso;c- Promoo;d- Transferncia;e- Aposentadoria;f- Nomeao para outro cargo;g- Falecimento;1-Dar-se- a exonerao:a- A pedido do funcionrio;b- A critrio do prefeito, quando se tratar de ocupante de cargo ou funo,ou interino em

    cargo isolado ou inicial de carreira;c- Quando o funcionrio no satisfazer as condies do estagio probatrio;

    d- Quando o funcionrio interino em cargo inicial de carreira ou isolado , no satisfazer aexigncias para a inscrio em concurso;

    e- Quando o funcionrio interino for inabilitado em concurso para provimento do cargo quocupa;

    f- Quando o funcionrio no entrar em exerccio dentro do prazo legal;2-A demisso ser aplicada como penalidade.ART.90-A vacncia da funo decorrer de:A -Dispensa a pedido do funcionrio;B -Dispensa a critrio da autoridade;C -Dispensa por no haver o funcionrio designado assumido o exerccio no prazo legal.D -Destituio na forma do art.231.

    CAPTULO XVIIDO TEMPO DE SERVIO.ART.91-A apurao por tempo de servio para efeitos de promoo ou aposentadoria odisponibilidade ser feita em dias.1- Sero computados os dias de efetivo exerccio, a vista do registro de freqncia ou d

    folha de pagamento.2- O nmero de dias ser convertido em anos, considerados estes sempre como de trezentossessenta e cinco dias.3-Feita converso de que trata o pargrafo anterior, os dias restantes at cento e oitentadois, no sero computados, arredondando-se para um ano quando exceder esse numero.ART.92-Sero considerados de efetivo exerccio os dias em que o funcionrio estiver afastaddo servio em virtude de:1-Frias anuais, inclusive as regulamentares do magistrio e frias premio.2-Casamento at oito dias.

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    3-Luto pelo falecimento de cnjuge, filho, pai, me e irmo, at oito dias.4-Exerccio de outro cargo pblico, de provimento em comisso.5-Prestao de servio militar, na forma da lei.6-Jri e outros servios obrigatrios por lei.7-Exerccio de funes de governo ou administrao, em qualquer parte do territrio estaduaou nacional.8-Desempenho de funo legislativa federal, stadual e municipal, excluindo o perodo de fria

    parlamentares e o de no funcionamento do legislativo municipal, quando o funcionrio deverassumir o cargo.9-Licena ao funcionrio acidentado em servio ou atacado de doena profissional.10-Licena funcionaria gestante.11-Molestia devidamente comprovada.12-Misso ou estudo noutros pontos de territrio nacional ou no estrangeiro, quando afastamento houver sido expressamente autorizado pelo prefeito.ART.93-Na contagem de tempo, para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade, computase- integralmente.

    a- O tempo de servio em outro cargo ou funo pblica municipal,estadual e federanteriormente exercida pelo funcionrio.

    b- O perodo de servio ativo,no exrcito,na armada e nas foras areas e nauxiliares,prestado durante a paz,computando-se pelo dobro o tempo em operao de guerra.c- O numero de dias em que o funcionrio houver trabalhado como extranumerrio.d- O perodo em que o funcionrio tiver desempenhado mandatos efetivos e medianautorizao do prefeito, cargos ou funes federais , estaduais e municipais.e- O tempo de servio prestado pelo funcionrio as organizaes autrquicas do municpio .f-O tempo decorrido entre a data da demisso e a em que o funcionrio for reintegrado , nacondies do art.71.ART.94-O tempo de servio a que se referem as alneas De E do artigo anterior,sercomputado a vista de comunicao de freqncia ou certido passada pela autoridadcompetente.ART.95-O tempo em que o funcionrio houver exercido mandato legislativo, federal, estaduou municipal ou cargos ou funo da unio, de estado ou de municpio, ser contadintegralmente.ART.96- vedada a acumulao de tempo de servio concorrente ou simultaneamen

    prestado em dois ou mais cargos ou funes a unio, estado ou municpio.ART.97-No ser computado, para nenhum efeito o tempo de servio gratuito, salvo os caso

    previstos neste estatuto.TTULO IIDIREITOS E VANTAGENSCAPTULO I.DISPOSIES GERAIS.

    ART.98-Alem do vencimento ou remunerao do cargo, o funcionrio s poder ter direitosvantagens previstos em lei.

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    .1-No caso de faltas sucessivas, sero computados,para efeito de desconto,os domingos feriados intercalados.2-O funcionario que por doena no puder comparecer ao servio fica obrigado a fazer prontcomunicao de seu estado ao chefe mediato;para o necessrio exame medico e atestado.3- Se, no atestado,subscrito pelo medico que examinar o funcionrio,estiver expressamentdeclarado a impossibilidade do comparecimento ao servio no perdera ele o vencimento oremunerao,desde que as faltas no excedam ao prazo determinado no atestado.4- Verificado, em qualquer tempo, ter sido gracioso o atestado medico, o rgo competent

    promovera imediatamente a punio dos responsveis.ART.108-Ponto o registro pelo qual se verificaro, diariamente a entrada e sada dfuncionrio em servio.1- Nos registros de ponto devero ser lanado todos os elementos necessrios apurao d

    freqncia.2-Para o registro do ponto, sero usados, de preferncia meios mecnicos.3-Os chefes de servio administrativos ficam isentos da obrigao de ponto.ART.109-O prefeito determinar:

    1-Para a repartio, o perodo de trabalho dirio;2-Para cada funo, o numero de horas de trabalho;3-Para uma ou outra,o regime de trabalho em turnos consecutivos ,quandaconselhado,indicado o numero certo de trabalho exigvel por ms;4-Quais os funcionrios, que em, virtude das atribuies que desempenham,no esto obrigadoa ponto.ART.110-O perodo de trabalho, nos casos de comprovada necessidade, poder ser antecipadou prorrogados pelos chefes de repartio ou servio.Pargrafo nico: No caso de antecipao ou prorrogao desse perodo,ser remunerado trabalho extraordinrio,na forma estabelecida no capitulo III deste titulo.ART.111-Nos dias teis, s por determinao do prefeito podero deixar de funcionar areparties pblicas ou ser suspensa os seus trabalhos.ART.112-Para efeito de pagamento, apurar-se- a freqncia do seguinte modo:1-Pelo ponto;2-Pela forma determinada, quanto aos funcionrios no sujeitos a ponto.ART.113-As reposies devidas pelo funcionrio e as indenizaes por prejuzos,que causarfazenda municipal,sero descontados do vencimento ou da remunerao,no podendo desconto exceder quinta parte de sua importncia liquida.ART.114-O vencimento ou a remunerao dos funcionrios no podero ser objetos d

    arresto,seqestro ou penhora,salvo quando se tratar:I-De prestao de alimentos ,na forma da lei civil.II-De dvidas por impostos e taxas para fazenda pblica, em face de cobrana judicial.ART.115-A partir da data da publicao de decreto que o promover, o funcionrio licenciadou no, ficaro assegurados os direitos e o vencimento ou a remunerao decorrentes d

    promoo.

    CAPTULO IIIDAS GRATIFICAES.

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    ART.116-Poder ser concedida gratificao ao funcionrio:I- Pelo exerccio em determinadas zonas ou locais;II- Pela execuo de trabalho de natureza especial, com risco da vida ou da sade;III- Pela prestao de servio extraordinrio;IV- Pela elaborao ou execuo de trabalho tcnico ou cientifico;V-A titulo de representao, quando em servio ou estudo fora do municpio ou quanddesignado pelo prefeito para fazer parte de rgo legal de deliberao coletiva ou para funde sua confiana.ART.117-A gratificao pelo exerccio em determinadas zonas ou locais ou pela execuo dtrabalhos de natureza especial, com risco de vida ou da sade,ser determinado em lei.ART.118-A gratificao pela prestao de servio extraordinrio ser:

    a- Previamente arbitrada pelo prefeito;b- Paga por hora de trabalho prorrogado ou antecipado;1-A gratificao a que se refere a alnea a ,no poder exceder a um tero do vencimentou remunerao mensal do funcionrio.

    2-No caso da alnea b a gratificao ser paga por hora de trabalho antecipado oprorrogado, na mesma razo percebida pelo funcionrio em cada hora do perodo normal.3- Esta gratificao no poder exceder a um tero do vencimento de um dia.4- No caso de remunerao o calculo ser feito na base do padro de vencimento.ART.119-A gratificao pela elaborao ou execuo de trabalho tcnico ou cientifico, ode utilidade para o servio pblico, ser arbitrada pelo prefeito aps sua concluso.ART.120-A designao para o servio ou estudo fora do municpio, s poder ser feit

    pelo prefeito,que atribuir a gratificao,quando no estiver prevista em lei ou regulamentoART.121-A gratificao relativa ao exerccio em rgo legal de declarao coletiva sefixada em lei.ART.122- vedado conceder gratificao por servio extraordinrio com o objetivo dremunerar outros servios ou encargos.Pargrafo nico: O funcionrio que receber importncia relativa a servio extraordinrique no prestou, ser obrigado a restitui-la de uma s vez.ART.123-Ser punido com pena de suspenso, e na reincidncia com a demisso a bem dservio pblico, o funcionrio que:I-Que atestar falsamente a prestao de servio extraordinrio;II- Que recusa por justo motivo, a prestao de servio extraordinrio.

    ART.124-O funcionrio que exerce cargo de direo ou funo gratificada, no poderperceber gratificao por servio extraordinrio.

    CAPTULO IVDAS DIRIAS.

    ART.125-Ao funcionrio que se deslocar da temporariamente da respectiva sede, ndesempenho de suas atribuies, podero ser concedidas, alm do transporte, dirias a ttulde indenizao das despesas de alimentao e pousada.

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    1-Entende-se por sede, a cidade, vila ou localidade onde o funcionrio tenha exerccio.2- No caber a concesso da diria, quando o deslocamento do funcionrio constituexigncias permanentes do cargo ou funo.ART.126-As dirias sero concedidas pelo prefeito, no limite da respectiva dotaoramentria.ART.127-O funcionrio que indevidamente receber diria ser obrigado a restituir, de ums vez a importncia recebida.ART.128-Ser punido com pena de suspenso e na reincidncia com a de demisso a bemdo servio pblico, o funcionrio que, indevidamente conceber dirias, com o objeto dremunerar outros servios ou encargos.

    CAPTULO V.DAS AJUDAS DE CUSTO.

    ART.129-A juzo do prefeito, ser concedido ajuda de custo ao funcionrio que em virtudde transferncia, remoo, nomeao para cargo em comisso ou designao para fun

    gratificada, servio ou estudo em local diverso, passar a ter exerccio em nova sede.Pargrafo nico: A ajuda de custo destina-se a indenizar a funcionrios das despesas dviagem e de nova instalao.ART.130-A ajuda de custo arbitrada pelo prefeito, tendo em vista, em cada caso, acondies de vida nova na sede, a distncia que devera ser percorrida, o tempo de viagem outros recursos disponveis.1-Salvo, na hiptese do art.135, a ajuda de custo no poder exceder importnccorrespondente a trs meses de vencimentos.2-No caso de remunerao, o calculo ser feito na base do padro do vencimento.ART.131-No ser concedida ajuda de custo:1-Ao funcionrio que se afastar da sede ou a ela voltar, em virtude de mandato efetivo.2- Ao que for posto a disposio de governo federal, estadual ou municipal.3-Ao que for transferido ou removido a pedido, ou por permuta.Pargrafo nico: Dentro do perodo de dois anos, o funcionrio novamente obrigado mudar de sede poder receber, apenas um tero da ajuda de custo que lhe caberia.

    ART.132-Quando o funcionrio for incumbido de servio que o obrigue a permanecer fora dsede por mais de trinta dias,poder receber ajuda de custo,sem prejuzo das dirias que lhcouberem .Pargrafo nico:A importncia dessa ajuda de custo,ser fixada na forma do art.131,n

    podendo exceder a quantia relativa a um ms de vencimento .ART.133-Restituir a ajuda de custo que tiver recebido:1-O funcionrio que no seguir para nova sede dentro dos prazos fixados, salvo motivindependente de sua vontade,devidamente comprovado.2-O funcionrio que antes de terminado o desempenho da incumbncia que lhe foi cometidaregressar na nova sede, pedir exonerao ou abandonar o servio.1-A restituio poder ser feita parceladamente a juzo do prefeito, salvo no caso drecebimento indevido, em que a importncia por devolver ser descontada integralmente dvencimento ou remunerao.

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    2-A responsabilidade pela restituio de que trata este artigo, atinge exclusivamente a pessodo funcionrio.3-Se o regresso do funcionrio for determinado pela autoridade competente, ou por motivo dfora maior devidamente comprovada, no ficar ele obrigado a restituir a ajuda de custo.ART.134-Compete ao prefeito arbitrar a ajuda de custo que ser paga ao funcionrdesignado para servio ou estudo em local diverso.

    CAPTULO I.DAS FRIAS.

    ART.135-Os funcionrios gozaro obrigatoriamente por ano, vinte dias teis de friaobservada a escala que for organizada e decenalmente,na forma da lei, de frias prmio,nuncinferiores a um trimestre.1- proibido levar a conta de frias a qualquer falta ao trabalho.2-Somente depois do primeiro ano de exerccio, adquirira o funcionrio direito a frias.

    ART.136-Durante as frias anuais e frias prmio, o funcionrio ter direito a todas avantagens, como se estivesse em exerccio.ART.137-Caber ao chefe da repartio ou do servio organizar no ms de dezembro, a escade frias para o ano seguinte, que poder alterar, de acordo com as convenincias do servio.1-O chefe da repartio ou do servio no ser includo na escala.2-Organizada a escala, ser esta imediatamente publicada na imprensa local ou afixada emlocal visvel na repartio.ART.138- proibida acumulao de frias salvo de frias prmio com as anuais.ART.139-O funcionrio promovido ou transferido ou removido, quando em gozo de friano ser obrigado a apresentar-se antes de termin-las.

    CAPTULO IIDAS LICENASDISPOSIES GERAIS.