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CIP Confederação Empresarial de Portugal 1 Síntese de Legislação Nacional e Comunitária 20 a 31 de dezembro de 2014 Legislação Nacional Informação Empresarial Simplificada - IES Portaria n.º 271/2014 D.R. n.º 247/2014, Série I de 2014-12-23 Aprova a folha de rosto e novos modelos de impressos, relativos a anexos que fazem parte integrante do modelo declarativo da informação empresarial simplificada. Tendo em vista complementar a informação que já é recolhida para fins estatísticos e em consequência das alterações legislativas introduzidos no âmbito do Código do IRC, é necessário proceder à atualização da Folha de Rosto e Anexos A, B, C, D e I. Assim, a presente portaria aprova a folha de rosto e os seguintes novos modelos de impressos, relativos a anexos que fazem parte integrante do modelo declarativo da informação empresarial simplificada: a) Folha de Rosto informação empresarial simplificada/ declaração anual; b) Anexo A IRC informação empresarial simplificada (entidades residentes que exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola e entidades não residentes com estabelecimento estável); c) Anexo B IRC informação empresarial simplificada (empresas do setor financeiro); d) Anexo C IRC informação empresarial simplificada (empresas do setor segurador); e) Anexo D IRC informação empresarial simplificada (entidades residentes que não exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola); f) Anexo I IRS informação empresarial simplificada (sujeitos passivos de IRS com contabilidade organizada). Estes novos modelos de impressos devem ser utilizados após a entrada em vigor da presente portaria, independentemente do período a que a declaração se reporte. As declarações que incluam ficheiros em formato PDF não podem exceder 5 MB.

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CIP – Confederação Empresarial de Portugal 1

Síntese de Legislação Nacional e Comunitária

20 a 31 de dezembro de 2014

Legislação Nacional

Informação Empresarial Simplificada - IES Portaria n.º 271/2014 – D.R. n.º 247/2014, Série I de 2014-12-23 Aprova a folha de rosto e novos modelos de impressos, relativos a anexos que fazem parte integrante do modelo declarativo da informação empresarial simplificada. Tendo em vista complementar a informação que já é recolhida para fins estatísticos e em consequência das alterações legislativas introduzidos no âmbito do Código do IRC, é necessário proceder à atualização da Folha de Rosto e Anexos A, B, C, D e I. Assim, a presente portaria aprova a folha de rosto e os seguintes novos modelos de impressos, relativos a anexos que fazem parte integrante do modelo declarativo da informação empresarial simplificada: a) Folha de Rosto — informação empresarial simplificada/ declaração anual; b) Anexo A — IRC — informação empresarial simplificada (entidades residentes que

exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola e entidades não residentes com estabelecimento estável);

c) Anexo B — IRC — informação empresarial simplificada (empresas do setor financeiro);

d) Anexo C — IRC — informação empresarial simplificada (empresas do setor segurador);

e) Anexo D — IRC — informação empresarial simplificada (entidades residentes que não exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola);

f) Anexo I — IRS — informação empresarial simplificada (sujeitos passivos de IRS com contabilidade organizada).

Estes novos modelos de impressos devem ser utilizados após a entrada em vigor da presente portaria, independentemente do período a que a declaração se reporte. As declarações que incluam ficheiros em formato PDF não podem exceder 5 MB.

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Dedução dos Prejuízos Fiscais Portaria n.º 273/2014 – D.R. n.º 248/2014, Série I de 2014-12-24 Define os elementos que devem instruir o pedido de autorização previsto no n.º 12 do artigo 52.º do Código do IRC. Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação podem ser deduzidos aos lucros tributáveis, até 12 períodos de tributação posteriores. Caso, à data do termo do período de tributação em que é efetuada a dedução, se alterar a titularidade de mais de 50 % do capital social ou da maioria dos direitos de voto em relação ao exercício a que respeitam os prejuízos, esta dedução não se aplica, exceto se se tratar de um caso de reconhecido interesse económico, e se o membro do Governo responsável pela área das finanças autorizar, devendo para o efeito ser apresentado à Autoridade Tributária e Aduaneira requerimento instruído com os elementos definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. É, pois, neste âmbito que surge a presente portaria, a qual vem definir os elementos que devem constar do requerimento a apresentar à Autoridade Tributária e Aduaneira. IRC/Obrigações das entidades que devam efetuar retenções na fonte Portaria n.º 274/2014 – D.R. n.º 248/2014, Série I de 2014-12-24 Aprova as instruções de preenchimento da declaração Modelo 10. Fusões, Cisões e Entradas de Ativos Portaria n.º 275/2014 – D.R. n.º 249/2014, Série I de 2014-12-26 Estabelece os critérios e procedimentos de controlo a adotar na transmissão de benefícios fiscais e do direito à dedução dos gastos de financiamento líquidos, no âmbito de operações de cisão ou de entrada de ativos e estabelece os elementos que devem constar do requerimento, a apresentar junto da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). A presente portaria estabelece, nomeadamente, os critérios e procedimentos de controlo relativos:

a) Aos benefícios fiscais relacionados com o investimento em ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos que não sejam consumíveis;

b) Aos benefícios fiscais à criação de emprego c) Aos benefícios fiscais não abrangidos pelos benefícios anteriores que

diretamente se relacionem com determinada atividade d) Outros benefícios fiscais

De acordo com a presente portaria, a Autoridade Tributária e Aduaneira, tem 120 dias para verificar o cumprimento dos requisitos e critérios contemplados no requerimento a solicitar, que no âmbito do regime especial aplicável às fusões, cisões e entradas de

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ativos, se aplique às operações de cisão ou de entrada de ativos, a transmissibilidade dos benefícios fiscais e a dedutibilidade de gastos de financiamento líquidos não deduzidos, aplicáveis às sociedades fundidas. Esta portaria entrou em vigor no dia 27 de dezembro de 2014. Pensão de Velhice / Fator de Sustentabilidade Portaria n.º 277/2014 – D.R. n.º 249/2014, Série I de 2014-12-26 Define o fator de sustentabilidade e idade normal de acesso à pensão de velhice para os anos de 2015 e 2016 De acordo com o presente diploma:

A idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral da segurança social em 2016 é 66 anos e 2 meses.

O fator de sustentabilidade aplicável: - ao montante estatutário das pensões de velhice do regime geral de segurança

social atribuídas em 2015, dos beneficiários que acedam à pensão antes dos 66 anos de idade é de 0,8698.

- ao montante regulamentar das pensões de invalidez relativa e de invalidez absoluta atribuídas por um período igual ou inferior a 20 anos, convoladas em pensão de velhice em 2015, é de 0,9383.

A presente portaria entrou em vigor no dia 27 de dezembro de 2014 e produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2015. Juros e Royalties Despacho n.º 15598/2014 – D. R. n.º 249/2014, Série II de 2014-12-26 Aprova os novos modelos de formulários para efeitos de isenção ou redução de retenção na fonte de imposto e de reembolso parcial ou total de imposto retido na fonte, relativamente a pagamentos de juros e ou royalties efetuados a sociedades associadas de diferentes Estados-Membros da União Europeia e da Confederação Suíça. Faturas / Regime Transitório de Comunicação Portaria n.º 278/2014 – D.R. n.º 250/2014, Série I de 2014-12-29 Aplica o regime transitório da Portaria n.º 426-A/2012, de 28 de dezembro, durante o ano de 2015. É obrigatória a comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) dos elementos das faturas emitidas por pessoas, singulares ou coletivas, que possuam sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a Imposto sobre o Valor Acrescentado, ainda que dele isento.

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Através da portaria 426-A/2012, de 28 de dezembro, foi aprovado o modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas, por transmissão eletrónica, assim como um regime transitório de comunicação para o ano de 2013, por forma a permitir uma adaptação dos agentes económicos a estas nova obrigação. Este regime transitório de comunicação foi prorrogado para o ano de 2014, vindo agora a presente portaria prorrogar este regime para o ano de 2015. Habitação / Fator de correção extraordinária das rendas Portaria n.º 278-A/2014 – D.R. n.º 250/2014, 1º Suplemento, Série I de 2014-12-29 Estabelece os fatores de correção extraordinária das rendas para o ano de 2015 As rendas dos prédios arrendados para habitação anteriormente a 1 de janeiro de 1980 podem ser objeto de correção extraordinária durante a vigência do contrato, através da aplicação de fatores referidos ao ano da última fixação da renda. Assim, para o ano de 2015, os fatores da correção extraordinária das rendas são os constantes da tabela I anexa à presente portaria. IRC / Modelo 22 e respetivos anexos (A,B,C e D) Despacho n.º 15632/2014 – D.R. n.º 250/2014, Série II de 2014-12-29 Que aprova a declaração periódica de rendimentos modelo 22, respetivos anexos e instruções. Remuneração de Suprimentos e Empréstimos feitos pelos Sócios à Sociedade Portaria n.º 279/2014 – D.R. n.º 251/2014, Série I de 2014-12-30 Fixa a taxa de juro a que se refere a alínea m) do n.º 1 do artigo 23.º-A do Código do IRC Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos e empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, ainda que contabilizados como gastos do período de tributação, não são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável na parte em que excedam a taxa definida por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. Esta norma não se aplica às situações a que seja aplicável o regime de preços de transferência. Neste âmbito, a presente portaria determina que a taxa de juro anual a aplicar ao valor dos suprimentos e empréstimos feitos pelos sócios à sociedade corresponde à taxa Euribor a 12 meses do dia da constituição da dívida acrescida de um spread de 2 %.

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Quando se trate de juros e outras formas de remuneração de suprimentos e empréstimos feitos pelos sócios a pequenas e médias empresas, a taxa referida anteriormente corresponde à taxa Euribor a 12 meses do dia da constituição da dívida acrescida de um spread de 6 %. CIMI / Valor Médio da Construção por m2 Portaria n.º 280/2014 – D.R. n.º 251/2014, Série I de 2014-12-30 Fixa o valor médio de construção por metro de quadrado a vigorar no ano 2015 É fixado em € 482,40 o valor médio de construção por metro quadrado a vigorar no ano de 2015. A presente portaria aplica-se a todos os prédios urbanos cujas declarações modelo 1 (declaração para inscrição ou atualização de prédios urbanos na matriz) sejam entregues a partir de 1 de janeiro de 2015. Coeficientes de Desvalorização da Moeda Portaria n.º 281/2014 – D.R. n.º 251/2014, Série I de 2014-12-30 Procede à atualização dos coeficientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2014 Os coeficientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2014, cujo valor deva ser atualizado para efeitos de determinação da matéria coletável em sede de IRS e IRC, são os constantes do quadro anexo à presente portaria. Relativamente aos valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos comerciais, industriais ou para serviços, com referência a 31 de dezembro de 2014, o coeficiente de desvalorização da moeda é o fixado pela presente portaria para o ano de 2013, 1,00. Benefícios Fiscais Contratuais ao Investimento Produtivo Portaria n.º 282/2014 – D.R. n.º 251/2014, Série I de 2014-12-30 Define os códigos de atividade económica (CAE) correspondentes a várias atividades O regime de benefícios fiscais aprovado pelo Código Fiscal do Investimento aplica-se a projetos de investimento produtivo cujo objeto esteja compreendido em determinadas atividades económicas, as quais são definidas por portaria do Governo. É neste âmbito que surge a presente portaria, definindo os códigos CAE abrangidos pelo regime dos benefícios fiscais assim como os setores de atividade excluídos da concessão de benefícios fiscais.

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Atividades abrangidas pelo regime de benefícios fiscais: a) Indústrias extrativas — divisões 05 a 09; b) Indústrias transformadoras — divisões 10 a 33; c) Alojamento — divisão 55; d) Restauração e similares — divisão 56; e) Atividades de edição — divisão 58; f) Atividades cinematográficas, de vídeo e de produção de programas de televisão grupo 591; g) Consultoria e programação informática e atividades relacionadas — divisão 62; h) Atividades de processamento de dados, domiciliação de informação e atividades relacionadas e portais Web — grupo 631; i) Atividades de investigação científica e de desenvolvimento — divisão 72; j) Atividades com interesse para o turismo — subclasses 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93210, 93292, 93293 e 96040; k) Atividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas — classes 82110 e 82910. Em conformidade com as Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para 2014 -2020, não são elegíveis para a concessão de benefícios fiscais os projetos de investimento que tenham por objeto as atividades económicas dos setores siderúrgico, do carvão, da pesca e da aquicultura, da produção agrícola primária, da transformação e comercialização de produtos agrícolas enumerados no anexo I do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, da silvicultura, da construção naval, das fibras sintéticas, dos transportes e das infraestruturas conexas e da produção, distribuição e infraestruturas energéticas. Setor Vitivinícola / Certificados de Origem Decreto-Lei n.º 190/2014 - Diário da República n.º 251/2014, Série I de 2014-12-30 Estabelece as entidades responsáveis pela emissão de certificados de origem dos produtos do setor vitivinícola. AICEP / Regime Contratual de Investimento Decreto-Lei n.º 191/2014 – D.R. n.º 252/2014, Série I de 2014-12-31 Estabelece um regime especial de contratação de apoios e incentivos exclusivamente aplicável a grandes projetos de investimento enquadráveis no âmbito das atribuições da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. O presente decreto-lei estabelece um regime especial de contratação de apoios e incentivos exclusivamente aplicável a grandes projetos de investimento enquadráveis no âmbito das atribuições da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. (AICEP, E.P.E.), designado por Regime Contratual de Investimento (RCI).

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Segundo este regime são considerados grandes projetos de investimento: a) Os projetos cujo valor de investimento exceda 25 milhões de euros,

independentemente do setor de atividade, da dimensão ou da nacionalidade e da natureza jurídica do promotor;

b) Os projetos que, não atingindo o valor de investimento estabelecido na alínea anterior, sejam da iniciativa de uma empresa com faturação anual consolidada com o grupo económico em que se insere superior a 75 milhões de euros ou de uma entidade não empresarial com orçamento anual superior a 40 milhões de euros.

Podem ter acesso ao regime contratual de investimento os grandes projetos que, pelo seu mérito, demonstrem possuir interesse especial e estratégico para a economia portuguesa. No âmbito deste regime podem ser concedidas pelo Estado as contrapartidas que se mostrem qualitativa e quantitativamente adequadas ao mérito do projeto em causa, podendo revestir, cumulativamente ou não, as seguintes modalidades: a) Incentivos financeiros, reembolsáveis ou a fundo perdido, concedidos nos termos e

condições da legislação específica aplicável; b) Benefícios fiscais, concedidos nos termos e condições da legislação específica

aplicável. A título excecional, podem ser ainda concedidas contrapartidas específicas para atenuar custos de contexto, designadamente, a: a) Compensação de custos de escassez de especialidades profissionais; b) Compensação de custos de distância às fontes de saber e de inovação; c) Realização, pelo Estado e por outras entidades públicas, de investimentos em

infraestruturas. GOP´s 2015 Lei n.º 82-A/2014 – D.R. n.º 252/2014, 1º Suplemento, Série I de 2014-12-31 Aprova as Grandes Opções do Plano para 2015 OE 2015 Lei n.º 82-B/2014 – D.R. n.º 252/2014, 1º Suplemento, Série I de 2014-12-31 Orçamento do Estado para 2015 Sociedades-Mães e Sociedades Afiliadas de Estados Membros Diferentes / Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades Lei n.º 82-C/2014 – D.R. n.º 252/2014, 2º Suplemento, Série I de 2014-12-31 Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva n.º 2014/86/UE, do Conselho, de 8 de julho, que altera a Diretiva n.º 2011/96/UE relativa ao regime

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fiscal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades afiliadas de Estados membros diferentes e adequando o regime especial de tributação de grupos de sociedades à jurisprudência recente do Tribunal de Justiça da União Europeia. Fiscalidade Verde Lei n.º 82-D/2014 – D.R. n.º 252/2014, 2º Suplemento, Série I de 2014-12-31 Procede à alteração das normas fiscais ambientais nos sectores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, florestas e biodiversidade, introduzindo ainda um regime de tributação dos sacos de plástico e um regime de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, no quadro de uma reforma da fiscalidade ambiental. A presente lei procede à reforma da tributação ambiental, alterando, nomeadamente, o IRS, o IRC, o IVA, o IMI, o ISV e o EBF. A presente lei aprova, ainda, um incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida e cria a contribuição sobre sacos de plástico leves. No que se refere à contribuição sobre os sacos plásticos leves, esta incide sobre os sacos de plástico leves, produzidos, importados ou adquiridos no território de Portugal continental, bem como sobre os sacos de plástico leves expedidos para este território. A contribuição é de € 0,08 por cada saco de plástico. Considera-se “saco de plástico leve” a embalagem, composta total ou parcialmente por matéria plástica, com alças, com espessura de parede igual ou inferior a 50 μm, vendido ou disponibilizado a título gratuito ou com custo associado, avulso ou embalado. A contribuição sobre os sacos plásticos leves é exigível, em território nacional, no momento da sua introdução no consumo. A introdução no consumo deve ser formalizada através da declaração de introdução no consumo (DIC) ou no ato da importação, através da respetiva declaração aduaneira. Estão isentos da contribuição os seguintes sacos de plástico leves: a) Sejam objeto de exportação pelo sujeito passivo; b) Sejam expedidos ou transportados para outro Estado membro da União Europeia

pelo sujeito passivo ou por um terceiro, por conta deste; c) c) Sejam expedidos ou transportados para as Regiões Autónomas dos Açores e da

Madeira; d) Sacos sem alças, disponibilizados no interior do ponto de venda de mercadorias e

produtos, que se destinem a entrar em contacto, ou estejam em contacto, em conformidade com a utilização a que se destinam, com os géneros alimentícios, incluindo o gelo;

e) Sejam utilizados em donativos a instituições de solidariedade social.

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A contribuição sobre os sacos plásticos leves constitui encargo do adquirente final, devendo os agentes económicos inseridos na cadeia comercial repercutir o encargo económico da contribuição, para o seu adquirente, a título de preço. O valor da contribuição é obrigatoriamente discriminada na fatura. A contribuição é paga até ao dia 15 do segundo mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeite a exigibilidade da contribuição. Os sujeitos passivos devem comunicar, até final do mês de janeiro de cada ano, à AT os dados estatísticos referentes às quantidades de sacos de plástico leves adquiridos e distribuídos no ano anterior, a qual reportará a informação à Autoridade Nacional dos Resíduos. A contribuição sobre os sacos de plástico leves não é considerada um gasto dedutível para efeitos de determinação do lucro tributável ou rendimento tributável dos agentes económicos. Reforma do IRS Lei n.º 82-E/2014 – D.R. n.º 252/2014, 2º Suplemento, Série I de 2014-12-31 Procede a uma reforma da tributação das pessoas singulares, orientada para a família, para a simplificação e para a mobilidade social, altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto do Selo, o Estatuto dos Benefícios Fiscais, a lei geral tributária, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, o Regime Geral das Infrações Tributárias e o Decreto-Lei n.º 26/99, de 28 de janeiro, e revoga o Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro. Segurança Social /IAS/Pensões Portaria n.º 286-A/2014 – D.R. n.º 252/2014, 2º Suplemento, Série I de 2014-12-31 Estabelece as normas de atualização das pensões mínimas do regime geral da segurança social para o ano de 2015. O Orçamento do Estado para 2015, suspende o regime de atualização do valor do indexante dos apoios sociais (IAS). De acordo com a presente portaria, as percentagens de indexação ao indexante dos apoios sociais (IAS) do valor mínimo das pensões e de outras prestações sociais atualizadas nos termos da presente portaria, são as constantes do anexo I da presente portaria. A presente portaria estabelece as normas de execução da atualização transitória para o ano de 2015: a) Das pensões mínimas de invalidez, velhice e sobrevivência do regime geral de

segurança social, do regime especial de segurança social das atividades agrícolas

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(RESSAA), do regime não contributivo e regimes a este equiparados, dos regimes transitórios dos trabalhadores agrícolas, do complemento por dependência;

b) Das pensões mínimas de aposentação, reforma e invalidez atribuídas pela Caixa Geral de Aposentações, I.P. (CGA).

Tributação dos Sacos Plásticos Portaria n.º 286-B/2014 – D.R. n.º 252/2014, 3º Suplemento, Série I de 2014-12-31 Regulamenta a contribuição sobre os sacos de plástico leves A presente portaria procede à regulamentação da contribuição sobre os sacos de plástico leves, nomeadamente no que respeita ao estatuto dos sujeitos passivos, aos procedimentos aplicáveis à introdução no consumo, à liquidação, pagamento e demais formalidades aplicáveis à contribuição. Passamos a referir algumas das normas contidas nesta portaria: - A produção, a receção e a armazenagem de sacos de plástico leves apenas pode

ser efetuada em entreposto fiscal, nos termos previstos na presente portaria.

Entende-se por entreposto fiscal o local autorizado pela alfândega competente, onde são produzidos, armazenados, recebidos, expedidos ou exportados os sacos de plástico leves.

- Os agentes económicos inseridos na cadeia comercial deverão repercutir o encargo

económico da contribuição, para o seu adquirente, a título de preço. - O valor da contribuição é obrigatoriamente discriminada na fatura, a qual deverá

conter os seguintes elementos: a) A designação do produto como “sacos de plástico leves” ou “sacos leves”; b) O número de unidades vendidas ou disponibilizadas; c) O valor cobrado a título de preço, incluindo a contribuição devida.

- A introdução no consumo dos sacos de plástico leves deve ser formalizada através

da DIC ou da declaração aduaneira de importação. A DIC é obrigatoriamente processada por transmissão eletrónica de dados, devendo ser processada com periodicidade trimestral, até ao dia 5 do mês seguinte ao final de cada trimestre do ano civil em que ocorreram as introduções no consumo.

- A liquidação da contribuição é comunicada, por via postal simples, para o

domicílio fiscal do sujeito passivo, até ao dia 20 do mês em que foi processada a DIC, através do envio do documento único de cobrança (DUC), com menção da contribuição liquidada e a pagar, relativamente às introduções no consumo verificadas no trimestre anterior.

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- O pagamento da contribuição deve ser efetuado até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeite a liquidação.

A presente portaria entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2015, e produz efeitos 30 dias após a sua publicação, ou seja, a partir do dia 31 de janeiro de 2015. A partir de dia 14 de fevereiro não é permitida a distribuição aos adquirentes finais de sacos de plástico leves, relativamente aos quais não seja exigível a contribuição. Os sacos de plástico leves introduzidos no consumo pelos sujeitos passivos a partir do dia 31 de janeiro do corrente ano, só podem ser distribuídos aos adquirentes finais a partir do dia 14 de fevereiro de 2015.

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Legislação Comunitária

Leite e produtos Lácteos Regulamento de Execução (UE) n.o 1380/2014 da Comissão, de 17 de dezembro de 2014 Altera o Regulamento (CE) n.o 595/2004 que estabelece regras de execução do Regulamento (CE) n.o 1788/2003 do Conselho que institui uma imposição no sector do leite e dos produtos lácteos. (JO L 367 de 23/12) Pesca e Aquicultura / Auxílios Estatais Regulamento (UE) n.o 1388/2014 da Comissão, de 16 de dezembro de 2014 Declara determinadas categorias de auxílios a empresas ativas na produção, transformação e comercialização de produtos da pesca e da aquicultura compatíveis com o mercado interno, em aplicação dos artigos 107.o e 108.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (JO L 369 de 24/12) Exportações Regulamento Delegado (UE) n.o 1382/2014 da Comissão, de 22 de outubro de 2014 Altera o Regulamento (CE) n.o 428/2009 do Conselho que cria um regime comunitário de controlo das exportações, transferências, corretagem e trânsito de produtos de dupla utilização. (JO L 371 de 30/12)

DAE/Emília Espírito Santo 08.01.2015