legislação - fundos

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FUNDOS 3

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Legislação - Fundos

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  • FUNDOS

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  • Fundos 87

    Captulo nico Fundos

    Fundo de Amortizao da Dvida Pblica Mobiliria Federal (FAD)

    Legislao bsica: Lei n 9.069, de 29.6.1995; e Decreto n 1.980, de 9.8.1996.

    Finalidade: amortizar a dvida mobiliria interna do Tesouro Nacional.

    Origem dos recursos: o Fundo, de natureza contbil, ser constitudo por meio de vinculao, mediante prvia e expressa autorizao do Presidente da Repblica, a ttulo de depsito:a) de aes preferenciais sem direito a voto, pertencentes Unio;b) de aes ordinrias ou preferenciais com direito a voto, excedentes ao nmero

    necessrio manuteno, pela Unio, do controle acionrio das empresas por ela controladas por disposio legal;

    c) de aes ordinrias ou preferenciais, com direito a voto, das empresas controladas pela Unio, em que no haja disposio legal determinando a manuteno desse controle;

    d) de aes ordinrias ou preferenciais, com direito ou sem direito a voto, pertencentes Unio, em que esta minoritria.

    Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

    Legislao bsica: Leis n 7.998, de 11.1.1990; n 8.019, de 11.4.1990; n 8.458, de 11.9.1992; n 8.900, de 30.6.1994; n 8.999, de 24.2.1995; n 9.322, de 5.12.1996; n 9.365, de 16.12.1996; e n 10.608, de 20.12.2002; Decreto n 1.643, de 25.9.1995.

    Finalidade: o FAT, vinculado ao Ministrio do Trabalho, tem por fi nalidade o custeio do Programa de Seguro-Desemprego, o pagamento do abono salarial aos empregados participantes do Fundo de Participao PIS/Pasep e o fi nanciamento de programas de desenvolvimento econmico a cargo do BNDES.

    Origem dos recursos: constituem recursos do FAT:a) o produto da arrecadao das contribuies devidas ao PIS/Pasep;b) o produto dos encargos devidos pelos contribuintes, em decorrncia da

    inobservncia de suas obrigaes;

  • 88 Finanas Pblicas

    c) a correo monetria e os juros devidos pelo agente aplicador dos recursos do fundo, bem como pelos agentes pagadores, incidentes sobre o saldo dos repasses recebidos;

    d) o produto da arrecadao da contribuio adicional da empresa, cujo ndice de rotatividade da fora de trabalho supera o ndice mdio da rotatividade do setor (pargrafo 4 do artigo 239 da Constituio Federal);

    e) outros recursos que lhe sejam destinados.

    Os recursos do FAT integraro o Oramento da Seguridade Social, na forma da legislao pertinente. As disponibilidades fi nanceiras do FAT podero ser aplicadas em ttulos do Tesouro Nacional, por meio do Banco Central, e em depsitos especiais remunerados, disponveis para imediata movimentao, nas instituies fi nanceiras ofi ciais federais. O resultado dessas aplicaes constitui receita do prprio fundo, o qual gerido pelo seu conselho deliberativo (Codefat).

    Os recursos do FAT repassados ao BNDES, ou por este administrados e destinados a fi nanciamentos contratados a partir de 1.12.1994, passaram a ter como remunerao nominal, a partir daquela data, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do respectivo perodo.

    O BNDES poder aplicar 30% (trinta por cento) dos recursos repassados pelo FAT em operaes de fi nanciamentos a empreendimentos e projetos destinados produo ou comercializao de bens com insero internacional. Essas operaes tero como remunerao a Taxa de Juros para Emprstimos e Financiamentos no Mercado Interbancrio de Londres (Libor), informada pelo Banco Central, estabelecida em cada operao de fi nanciamento. Tais recursos, bem como os saldos devedores dos fi nanciamentos a que se destinem, sero referenciados pelo contravalor, em moeda nacional, da cotao do dlar dos Estados Unidos da Amrica, divulgada pelo Banco Central do Brasil.

    Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi)

    Legislao bsica: Lei n 9.477, de 24.7.1997; Resolues do CMN n 2.424, de 1.10.1997; e n 2.466, de 19.2.1998.

    Finalidade: o Fapi um fundo de investimentos constitudo sob a forma de condomnio aberto quotas individuais com o objetivo de complementar a aposentadoria do trabalhador, por meio da aplicao dos seus recursos nos mercados fi nanceiro e de capitais.

    Origem dos recursos: o Fapi ser constitudo por contribuies de empregados, empregadores ou de ambos, transformadas em quotas individuais de um

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    fundo administrado por instituies fi nanceiras ou sociedades seguradoras, autorizadas a funcionar pela Superintendncia de Seguros Privados (Susep). As contribuies sero peridicas, dentro das possibilidades fi nanceiras do trabalhador, de forma a atender a expectativa de renda futura que deseja atingir, aps o prazo mnimo de carncia de dez anos, a contar da primeira contribuio, para a obteno de todas as vantagens do sistema.

    Transcorrido esse prazo, o participante ter direito a resgatar total ou parcialmente as quotas, acrescidas do rendimento das aplicaes fi nanceiras, ou transform-las numa aplice com rendimentos e amortizaes peridicas, por tempo determinado, junto s instituies de sua escolha, que operam com esse sistema.

    As aplicaes a serem realizadas pelos fundos com recursos desse programa sero regulamentadas pelo CMN e fi scalizadas pelo Banco Central, Comisso de Valores Mobilirios (CVM) e Susep.

    As pessoas fsicas podero deduzir da base de clculo do imposto de renda as aquisies de quotas efetuadas at o limite anual de R$2.400,00. No caso de pessoa jurdica, o limite de 10% do salrio bruto de cada empregado, desde que o Plano de Incentivo Aposentadoria Programada Individual por ela institudo atinja, no mnimo, 50% dos seus empregados.

    Fundo de Combate e Erradicao da Pobreza

    Legislao bsica: Emenda Constitucional n 31, de 14.12.2000; Lei Complementar n 111, de 6.7.2001 (regulamento).

    Finalidade: o Fundo de Combate e Erradicao da Pobreza foi institudo com o objetivo de viabilizar a todos os brasileiros acesso a nveis de subsistncia e, para isso, seus recursos sero aplicados em aes suplementares de nutrio, habitao, educao, sade, reforo de renda familiar e outros programas de relevante interesse social, voltados para a melhoria da qualidade de vida.

    Origem dos recursos: a) a parcela corresponde ao adicional de 0,08 ponto percentual na alquota da

    CPMF, no perodo de 19.3.2001 at 17.6.2002;b) a parcela do produto da arrecadao correspondente ao adicional de

    cinco pontos percentuais na alquota do IPI, incidente sobre produtos suprfl uos;

    c) o produto da arrecadao do imposto sobre grandes fortunas;d) dotaes oramentrias;

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    e) doaes de qualquer natureza de pessoas fsicas ou jurdicas, do Pas ou do exterior;

    f) outras receitas, a serem defi nidas na regulamentao do fundo.

    Os recursos recebidos pela Unio, provenientes da desestatizao de sociedades de economia mista, ou de empresas pblicas por ela controladas, direta ou indiretamente, constituiro um fundo, cujos rendimentos, gerados a partir de 18.6.2002, revertero para o Fundo de Combate e Erradicao da Pobreza.

    Os estados, o Distrito Federal e os municpios constituiro Fundos de Combate e Erradicao da Pobreza geridos por entidades que contem com a participao da sociedade civil e tenham as seguintes fontes de fi nanciamento:a) no caso dos fundos estaduais e distrital, poder ser criado um adicional

    de at dois pontos percentuais na alquota do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao (ICMS), ou do imposto que vier a substitu-lo, sobre os produtos e servios suprfl uos, no se aplicando, sobre esse adicional, o disposto no art. 158, inciso IV, da Constituio Federal, que destina aos municpios 25% da arrecadao daquele imposto;

    b) no caso dos fundos municipais, poder ser criado um adicional de at meio ponto percentual na alquota do Imposto sobre Servios (ISS), ou do imposto que vier a substitu-lo.

    Fundo de Compensao de Variaes Salariais (FCVS)

    Legislao bsica: Resoluo do Conselho de Administrao do Banco Nacional da Habitao n 25, de 16.6.1967; Decretos-Leis n 2.164, de 19.9.1984; e n 2.406, de 5.1.1988; Leis n 8.004, de 14.3.1990; n 8.100, de 5.12.1990; e n 10.878, de 8.6.2004; Resoluo do CMN n 1.980, de 30.4.1993; Medida Provisria n 1.520, de 24.9.1996 (convertida na Lei n 10.150, de 21.12.2001); Resoluo do Conselho Curador do Fundo de Compensao de Variaes Salariais n 91, de 24.6.1998.

    Finalidade: o FCVS foi criado pela Resoluo n 25, de 16.6.1967, do Conselho de Administrao do Banco Nacional de Habitao (BNH), com a fi nalidade de garantir o limite de prazo para a amortizao das dvidas contradas pelos adquirentes de habitaes fi nanciadas pelo SFH, respondendo pela cobertura dos saldos devedores residuais aos agentes fi nanceiros, decorrentes da diferena de critrios de atualizao monetria das prestaes pagas e do saldo devedor da operao.

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    O saldo devedor residual a ser coberto pelo FCVS elevou-se medida que o Governo Federal concedeu subsdios habitacionais, reduzindo as obrigaes dos muturios do SFH e imputando ao Fundo o custeio desses benefcios, sem supri-lo dos recursos oramentrios correspondentes. O descompasso entre o crescimento do saldo devedor e as prestaes pagas elevou substancialmente o dfi cit do FCVS, ocasionando a sua insolvncia.

    Com a edio da Resoluo do CMN n 1.980, de 30.4.1993, fi cou estabelecido que os fi nanciamentos habitacionais no mais contariam com a cobertura do FCVS, fi cando o muturio responsvel pelo pagamento do resduo existente ao fi nal do contrato. A Medida Provisria n 1.520, de 24.9.1996, estabeleceu a securitizao do passivo do Fundo.

    Origem dos recursos: o FCVS foi constitudo, originalmente, com aporte de recursos do BNH e com contribuies mensais dos muturios, limitadas a 3% do valor de suas prestaes. O Governo Federal, reconhecendo a inviabilidade fi nanceira desse Fundo, dadas as responsabilidades a ele atribudas, editou o Decreto-Lei n 2.164/1984, estipulando contribuio a ser paga trimestralmente pelos agentes fi nanceiros do SFH, limitada a 0,025% do saldo dos fi nanciamentos imobilirios concedidos, percentual que passou a ser de 0,1% aps a edio da MP n 1.520/1996. Outra fonte de recursos do FCVS seriam as dotaes oramentrias da Unio, que na prtica no se efetivaram.

    Fundo de Compensao pela Exportao de Produtos Industrializados (FPEX)

    Legislao bsica: arts. 159 a 162 da Constituio Federal e art. 34 das Disposies Transitrias; Leis Complementares n 59, de 22.12.1988; n 62, de 28.12.1989; e n 74, de 30.4.1993; e Deciso Normativa do Tribunal de Contas da Unio n 6, de 13.12.1994.

    Finalidade: compensar os estados pela perda de receita decorrente da poltica nacional de incentivos s exportaes, haja vista que o novo texto constitucional veda a incidncia de IPI e de ICMS sobre manufaturados destinados exportao.

    Origem dos recursos: 10% da arrecadao do IPI, que sero repassados aos estados exportadores de acordo com o valor das suas respectivas exportaes. Nenhum estado, isoladamente, poder receber parcela superior a 20% dos recursos globais do fundo.

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    Fundo de Desenvolvimento Social (FDS)

    Legislao bsica: Decretos n 103, de 22.4.1991; e n 640, de 26.8.1992; Lei n 8.677, de 13.7.1993.

    Finalidade: o FDS, institudo e gerido pela CEF, destina-se ao fi nanciamento de projetos de investimento de interesse social nas reas de habitao popular, sendo permitido o fi nanciamento nas reas de saneamento e infra-estrutura, desde que vinculados aos programas de habitao, bem como equipamentos comunitrios. O Fundo tem por fi nalidade o fi nanciamento de projetos de iniciativa de pessoas fsicas e de empresas ou entidades do setor privado, vedada a concesso de fi nanciamento a projetos de rgos da administrao direta, autrquica ou fundacional da Unio, dos estados, do Distrito Federal ou dos municpios ou entidades sob seu controle direto ou indireto.

    Origem dos recursos: constituem recursos do Fundo:a) os provenientes da aquisio compulsria de cotas de sua emisso pelos

    fundos de aplicao fi nanceira, na forma da regulamentao expedida pelo Banco Central;

    b) os provenientes da aquisio voluntria de cotas de sua emisso por pessoas fsicas ou jurdicas;

    c) o resultado de suas aplicaes; d) outros que lhe venham a ser atribudos.

    O total dos recursos do Fundo dever estar representado por: a) 50%, no mnimo, e 90%, no mximo, em fi nanciamentos de projetos; b) 10% em reserva de liquidez, sendo 5% em ttulos pblicos e 5% em ttulos

    de emisso da CEF.

    O FDS estar sujeito s normas de escriturao expedidas pelo Banco Central e pelo CMN.

    Fundo de Garantia Exportao (FGE)

    Legislao bsica: Leis n 6.704, de 26.10.1979; e n 9.818, de 23.8.1999; Decreto n 2.369, de 10.11.1997.

    Finalidade: o FGE, fundo de natureza contbil vinculado ao Ministrio da Fazenda, foi criado com a fi nalidade de dar cobertura s garantias prestadas pela Unio nas operaes de seguro de crdito exportao:a) contra risco poltico e extraordinrio, pelo prazo total da operao;b) contra risco comercial, pelo prazo que exceder a dois anos.

  • Fundos 93

    Origem dos recursos: o patrimnio inicial do FGE ser constitudo mediante a transferncia de 98 bilhes de aes preferenciais nominativas de emisso do Banco do Brasil e 1,2 bilho de aes preferenciais nominativas de emisso da Telebrs, que se encontram depositadas no FAD, criado pela Lei n 9.069, de 29 de junho de 1995. Podero ainda ser vinculadas ao FGE, mediante autorizao do Presidente da Repblica, outras aes de propriedade da Unio, negociadas em bolsas de valores, inclusive aquelas que estejam depositadas no FAD.

    Constituem recursos do Fundo:a) o produto da alienao das aes;b) a reverso de saldos no aplicados;c) os dividendos e a remunerao de capital das aes;d) o resultado das aplicaes fi nanceiras dos recursos;e) as comisses decorrentes da prestao de garantias; f) os recursos provenientes de dotao oramentria do OGU. O produto da

    venda das aes transferidas ao FGE dever constituir reserva de liquidez e o restante ser aplicado em ttulos pblicos federais, com clusula de resgate antecipado.

    Fundo de Garantia dos Depsitos e Letras Imobilirias (FGDLI)

    Legislao bsica: Resolues do CMN n 1.861, de 28.8.1991; n 2.169, de 30.6.1995; e n 2.189, de 17.8.1995.

    Finalidade: o FGDLI foi criado pela Resoluo n 3 do Conselho de Administrao do extinto BNH, em 25.1.1967, e transferido para o Banco Central por fora do Decreto-Lei n 2.291, de 21.11.1986, e da Resoluo n 1.219, de 24.11.1986, sendo seu tempo de durao indeterminado. Sua fi nalidade garantir os depsitos de poupana e letras imobilirias nas modalidades, condies e valores fi xados pelo CMN. Somente os depositantes em cadernetas de poupana e os portadores de letras imobilirias das instituies contribuintes do Fundo faro jus referida garantia, que no extensiva caderneta de poupana rural.

    Origem dos recursos: o patrimnio do Fundo o resultado da dotao inicial de capital ocorrida em 25.1.1967, acrescida das contribuies recebidas e dos rendimentos da aplicao de suas disponibilidades, deduzidos os pagamentos realizados pelo Fundo e no recuperados.

    Constituem fontes de recursos do Fundo:a) contribuies das instituies participantes; b) rendimentos das suas aplicaes; c) outras, de carter eventual.

  • 94 Finanas Pblicas

    So contribuintes obrigatrios do Fundo:a) os bancos mltiplos com carteira de crdito imobilirio;b) as Associaes de Poupana e Emprstimo (APE); c) as Sociedades de Crdito Imobilirio (SCI).

    Fundo de Garantia para a Promoo da Competitividade (FGPC)

    Legislao bsica: Lei n 9.531, de 10.12.1997; e Decreto n 2.509, de 6.3.1998.

    Finalidade: o FGPC, de natureza contbil, institudo pela Lei n 9.531, de 10.12.1997, tem por fi nalidade prover recursos para garantir o risco das operaes realizadas pelo BNDES e pela Agncia Especial de Financiamento Industrial (Finame), diretamente ou por intermdio de instituies fi nanceiras repassadoras. O FGPC prover recursos para garantir o risco de operaes realizadas com: a) microempresas e empresas de pequeno porte cujas receitas operacionais

    brutas anuais no ultrapassem a R$720.000,00 (setecentos e vinte mil reais);

    b) mdias empresas e empresas de pequeno porte cujas receitas operacionais lquidas no ultrapassem R$15.000,00 (quinze mil reais) e que sejam exportadoras ou fabricantes de insumos utilizados diretamente nos processos produtivos, de montagem ou de embalagem de mercadorias destinadas exportao.

    Considera-se receita operacional bruta anual para fi ns do Decreto n 2.509, de 6.3.1998, a receita auferida no ano-calendrio com o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

    Considera-se receita operacional lquida anual a receita operacional bruta anual, apurada na forma do pargrafo anterior, auferida no ano-calendrio, deduzidos os impostos incidentes sobre as vendas.

  • Fundos 95

    Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS)

    Legislao bsica: Leis n 5.107, de 13.9.1966; e n 8.036, de 11.5.1990; Decretos n 99.684, de 8.11.1990; n 1.522, de 13.6.1995; n 3.361, de 10.2.2000; n 3.913, de 11.9.2001; e n 3.914, de 11.9.2001; Medida Provisria n 1.986, de 13.12.1999 (convertida na Lei n 10.208, de 23.3.2001); Lei Complementar n 110, de 29.6.2001.

    Finalidade: o FGTS foi institudo pela Lei n 5.107/1966 com a fi nalidade de remunerar os empregados pelo tempo efetivamente trabalhado. A partir de 5.10.1988, o direito ao regime do FGTS foi assegurado aos trabalhadores urbanos e rurais, excludos os eventuais, os autnomos e os servidores pblicos civis e militares, sujeitos a regime jurdico prprio.

    A lei obriga os empregadores a depositar, mensalmente, em conta bancria vinculada, a importncia correspondente a 8% da remunerao paga ou devida, no ms anterior, a cada trabalhador, includa na remunerao a gratifi cao de Natal.

    Por sua vez, com a edio da Medida Provisria n 1.986, de 13.12.1999 (convertida na Lei n 10.208, de 23.3.2001), foi facultada a incluso do empregado domstico no FGTS, mediante requerimento do empregador, na forma do regulamento institudo pelo Decreto n 3.361, de 10.2.2000.

    Origem dos recursos: os recursos do FGTS so constitudos pelos saldos das contas vinculadas e outros recursos a ele incorporados, como:a) eventuais saldos dos recursos fi nanceiros auferidos pela CEF no perodo entre

    o repasse dos bancos e o depsito nas contas vinculadas dos trabalhadores, aps efetuado o pagamento da tarifa aos bancos depositrios e a cobertura das despesas de administrao do Fundo;

    b) dotaes oramentrias especfi cas;c) resultados das aplicaes dos recursos do Fundo;d) multas, correo monetria e juros moratrios devidos; e) demais receitas patrimoniais e fi nanceiras.

    Os recursos do FGTS devero ser aplicados em habitao, saneamento bsico e infra-estrutura urbana. O programa de aplicaes dever destinar, no mnimo, 60% para investimentos em habitao popular.

    Os depsitos das contas do FGTS, abertas at 22.9.2001, rendiam juros anuais que variavam de 3% a 6%. A taxa era de 3%, nos dois primeiros anos de abertura da conta; de 4%, do terceiro ao quinto ano; de 5%, do sexto ao

  • 96 Finanas Pblicas

    nono ano; e de 6% a partir do dcimo ano. Atualmente, a correo do FGTS capitalizada mensalmente pela TR mais juros de 3% ao ano (Lei n 8.036, de 11.5.1990). O Congresso Nacional aprovou a Lei Complementar n 110, de 29.6.2001, que estabeleceu providncias para a complementao da correo monetria dos depsitos do FGTS referentes ao Plano Vero, de janeiro de 1989 (16,64%), e ao Plano Collor-I, de maro de 1990 (44,8%). A mesma lei instituiu duas contribuies devidas pelos empregadores: a primeira, com alquota de 10% sobre o montante dos depsitos devidos durante a vigncia do contrato de trabalho, em caso de demisso de empregado sem justa causa; a segunda, com alquota de 0,5% sobre a remunerao devida, no ms anterior, a cada trabalhador. A lei tambm estabelece percentuais de reduo sobre o total do complemento da atualizao monetria, devido aos trabalhadores, e defi ne a forma e os prazos para a efetivao dos crditos de atualizao monetria.

    Fundo de Investimento da Amaznia (Finam)

    Legislao bsica: Decreto-Lei n 1.376, de 12.12.1974.

    Finalidade: acelerar o processo de desenvolvimento da Regio Amaznica, respeitando o meio ambiente, no intuito de diminuir as disparidades entre os nveis de renda, a qualidade de vida e os benefcios sociais, comparativamente s Regies Sul e Sudeste.

    Origem dos recursos: deduo de parte do imposto de renda devido pelas pessoas jurdicas estabelecidas em todo o pas; os resultados das aplicaes e subscrio voluntria de cotas. Os recursos do Finam so gerenciados pelo Basa, atendendo determinao da Superintendncia do Desenvolvimento da Amaznia (Sudam).

  • Fundos 97

    Fundo de Investimento do Nordeste (Finor)

    Legislao bsica: Decreto-Lei n 1.376, de 12.12.1974.

    Finalidade: acelerar o processo de desenvolvimento da Regio Nordeste, no intuito de diminuir as disparidades entre os nveis de renda, a qualidade de vida e os benefcios sociais, comparativamente s Regies Sul e Sudeste.

    Origem dos recursos:a) parcelas dedutveis do imposto de renda devido pelas pessoas jurdicas

    estabelecidas em todo o pas;b) subscries realizadas pela Unio Federal;c) retornos e resultados das aplicaes e outros recursos previstos em lei. Os

    recursos do Finor so gerenciados pelo BNB, atendendo determinao da Sudene.

    Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FI-FGTS)

    Institudo pela Lei n 11.491, de 20.6.2007, o FI-FGTS caracteriza-se pela aplicao de recursos do FGTS em novos empreendimentos nos setores de energia, rodovia, ferrovia, porto e saneamento, com possibilidade de distribuio dos resultados aos trabalhadores ou, alternativamente, mediante participao direta do trabalhador nos resultados dos investimentos, por meio de saque de parte de sua conta vinculada.

    O Fundo dever investir em ativos financeiros (cotas de fundos, aes e debntures) a partir de operaes originadas no mercado de capitais, contribuindo, com isso, para incrementar esse segmento do mercado.

    Ademais, os investimentos estaro direcionados para setores de infra-estrutura com elevada capacidade de gerao de emprego e renda.

    O FI-FGTS ter patrimnio prprio, ou seja, independente do FGTS, e ser disciplinado por instruo da Comisso de Valores Mobilirios (CVM). A administrao e gesto do Fundo fi caro por conta da Caixa Econmica Federal, na qualidade de Agente Operador do FGTS, cabendo ao Comit de Investimento (CI), a ser constitudo pelo Conselho Curador do FGTS, a aprovao dos investimentos.

    A participao do FGTS no Fundo de Investimento estar limitada a 80% do seu Patrimnio Lquido, registrado no balano encerrado em 31.12.2006, de R$21,4 bilhes, e essa participao no afetar a rentabilidade mnima para o seu benefi cirio, que continuar sendo a TR mais 3% ao ano. Na hiptese

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    de extino do FI-FGTS, seu patrimnio total ser distribudo aos cotistas na proporo de suas participaes.

    A Lei n 11.491/2007 autorizou a aplicao imediata de R$5 bilhes do patrimnio lquido do FGTS para integralizao de cotas do FI-FGTS. Por estar submetida a regime jurdico prprio, a alocao desses recursos no ser considerada para efeito da contagem do direcionamento de, no mnimo, 60% dos investimentos em habitao popular, no mbito do programa de aplicaes do FGTS (Lei n 8.036, de 11.5.1990).

    Tambm podero ser aplicados no FI-FGTS recursos oriundos das contas vinculadas dos trabalhadores, mediante opo pessoal de saque especfi co, criando-se, com isso, condies para aumentar a rentabilidade das referidas contas. Nesse tipo de operao, j utilizado anteriormente, quando da criao dos Fundos Mtuos de Privatizao, os riscos recairo apenas sobre aqueles que optarem pela aplicao de recursos de suas contas do FGTS, limitados, sempre, aos montantes integralizados.

    Alm disso, os resultados obtidos nas operaes realizadas podero ser reinvestidos ou distribudos aos trabalhadores, por deliberao do Conselho Curador do FGTS.

    A participao dos trabalhadores estar limitada a 10% do saldo de suas contas e ser precedida de um apurado estudo e implementada por deciso do Conselho Curador do FGTS, aps a maturao e a verifi cao dos resultados alcanados pelos investimentos do FI-FGTS.

    Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profi ssionais da Educao (Fundeb)

    Legislao bsica: Emenda Constitucional n 53, de 19.12.2006; e Medida Provisria n 339, de 28.12.2006.

    Comentrio: a emenda constitucional que criou o Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profi ssionais da Educao (Fundeb) estabeleceu uma vigncia de catorze anos (de 2007 a 2020). O Fundeb foi criado para substituir o Fundo de Manuteno do Ensino Fundamental e Valorizao do Magistrio (Fundef), autorizado pela EC n 14, de 12.9.1996, para ser aplicado nos exerccios de 1997 a 2006.

    Com esse novo fundo, estima-se que o quantitativo de alunos da rede pblica a serem benefi ciados passar de 30 milhes para 48,1 milhes, tendo em vista que o Fundef contemplava somente os alunos do curso fundamental. A legislao

  • Fundos 99

    prev que a incluso dos alunos da pr-escola e do ensino mdio deve ocorrer de forma gradativa (1/3 do quantitativo a cada ano), e s alcanar a plenitude no 3 ano de execuo do Fundo, ou seja, em 2009.

    No tocante fonte de fi nanciamento do programa, ressaltam-se a incluso de novos tributos, comparativamente ao Fundef, e a maior destinao de recursos dos Fundos de Participao, do IPI-exportao e do ICMS. A estimativa de que, no primeiro ano de execuo do Fundeb, sejam utilizados R$43,1 bilhes, dos quais R$2,0 bilhes correspondem participao da Unio. A partir do quarto ano, o volume de recursos dever se estabilizar em R$55,8 bilhes (atualizados monetariamente a cada ano), sendo de 10% o aporte de recursos da Unio.

    Fundo de Terras e da Reforma Agrria Banco da Terra

    Legislao bsica: Lei n 10.186, de 12.2.2001; Lei Complementar n 93, de 4.2.1998; Decretos n 3.027, de 13.4.1999; e n 3.475, de 19.5.2000 (regulamento); e Resoluo do CMN n 2.610, de 8.6.1999.

    Finalidade: fi nanciar programas de reordenao fundiria e de assentamento rural.

    Origem dos recursos: o Banco da Terra ser constitudo de:a) parcela dos valores originrios de contas de depsito, sob qualquer ttulo,

    cujos cadastros no foram objeto de atualizao, na forma das Resolues do CMN n 2.025, de 24.11.1993, e n 2.078, de 15.6.1994;

    b) parcela dos recursos destinados a fi nanciar programas de desenvolvimento econmico, por meio do BNDES, conforme dispe o art. 239, 1, da Constituio Federal, nas condies fi xadas pelo Poder Executivo;

    c) Ttulo da Dvida Agrria (TDA);d) dotaes consignadas no OGU e em crditos adicionais;e) dotaes consignadas nos oramentos gerais dos estados, do Distrito Federal

    e dos municpios;f) recursos oriundos da amortizao de fi nanciamentos;g) dotaes realizadas por entidades nacionais e internacionais, pblicas ou

    privadas;h) recursos decorrentes de acordos, ajustes, contratos e convnios, celebrados

    com rgos e entidades da administrao pblica federal, estadual ou municipal;

    i) emprstimo de instituies fi nanceiras nacionais e internacionais;j) recursos diversos.

  • 100 Finanas Pblicas

    A receita que vier a constituir o Fundo de Terras e da Reforma Agrria ser usada na compra de terras e na implantao de infra-estrutura em assentamento rural promovido pelo Governo Federal na forma da Lei Complementar n 93, por entidades pblicas estaduais e municipais e por cooperativas e associaes de assentados.

    As terras doadas ou adquiridas em favor do Fundo de Terras e da Reforma Agrria sero incorporadas ao patrimnio da Unio e administradas pelo rgo gestor desse fundo.

    O Fundo de Terras e da Reforma Agrria Banco da Terra fi nanciar a compra de imveis rurais com o prazo de amortizao de at vinte anos, includa a carncia de at 36 meses.

    Os fi nanciamentos concedidos pelo fundo tero juros limitados a at 12% a.a., podendo ter redutores percentuais de at 50% sobre as parcelas da amortizao do principal e sobre os encargos fi nanceiros durante todo o prazo de vigncia da operao, observado teto anual de rebate por benefi cirio, a ser fi xado pelo Poder Executivo.

    Fundo Garantidor de Crditos (FGC)

    Legislao bsica: Resolues CMN n 2.197, de 31.8.1995, n 2.211, de 16.11.1995, n 2.227, de 20.12.1995, e n 2.249, de 8.2.1996; Decreto n 4.929, de 23.12.2003.

    Finalidade: o FGC uma associao civil sem fins lucrativos, com personalidade jurdica de direito privado, destinada a prestar garantia de crditos contra instituies dela participantes, nas hipteses de decretao de regime especial ou de reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvncia de instituies fi nanceiras. Seus participantes so as instituies fi nanceiras e associaes de emprstimos e poupana em funcionamento no Pas (exceto as cooperativas de crdito e as sees de crdito das cooperativas) que recebam depsitos vista, a prazo ou em contas de poupana; efetuem aceites em letras de cmbio; e captem recursos por meio da colocao de Letras Imobilirias e Letras Hipotecrias. O total de crdito de cada correntista contra a mesma instituio, ou todas as instituies do mesmo conglomerado fi nanceiro, fi car garantido at o valor de R$20.000,00. A contribuio mensal dos participantes ao FGC foi fi xada em 0,025% do montante dos saldos das contas correspondentes s obrigaes objeto de garantia. O clculo ter como base os dados dos balancetes do ms imediatamente anterior.

  • Fundos 101

    Origem dos recursos:a) o custeio da garantia prestada ser feito com recursos provenientes de

    contribuies ordinrias dos participantes;b) taxas de servios decorrentes da emisso de cheque sem proviso de

    fundos;c) recuperaes de direitos creditrios;d) resultado lquido dos servios prestados pelo fundo e rendimentos de suas

    aplicaes; e) receitas de outras origens7.

    Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND)

    Legislao bsica: Decretos-Leis n 288, de 23.7.1986; n 2.383, de 17.12.1987; Decretos n 93.538, de 6.11.1986 (Regulamento); e n 193, de 21.8.1991; Leis n 7.862, de 30.10.1989; n 9.006, de 17.3.1995; e n 9.094, de 14.9.1995.

    Finalidade: prover recursos para a realizao, pela Unio, de investimentos de capital previstos pelo Governo Federal, necessrios dinamizao do desenvolvimento nacional e apoio iniciativa privada na organizao e ampliao de suas atividades econmicas.

    Origem dos recursos: o FND emitir quotas, na forma escritural ou nominativa endossvel, correspondentes frao ideal do patrimnio do Fundo. As quotas do FND sero subscritas pela Unio, com recursos oramentrios.

    O FND poder emitir quotas nominativas endossveis e obrigaes de longo prazo, com o objetivo de captar recursos junto a investidores privados, bem como a autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias e controladas, ou quaisquer empresas sob controle direto ou indireto da Unio.

    7/ Em 14.3.1996, o Supremo Tribunal Federal concedeu liminar ao direta de inconstitucionalidade, movida pelo Partido dos Trabalhadores, contra a utilizao dos recursos acima mencionados na formao do FGC. A deciso foi tomada com base no art. 192 da Constituio Federal, que veda a utilizao de recursos da Unio em fundo ou seguro com objetivo de proteger a economia popular.

  • 102 Finanas Pblicas

    Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO)

    Legislao bsica: arts. 159 a 162 da Constituio Federal e art. 34 das Disposies Transitrias; Leis Complementares n 59, de 22.12.1988; n 62, de 28.12.1989; e n 74, de 30.4.1993; Leis n 7.827, de 27.9.1989; n 9.126, de 10.11.1995; n 10.177, de 12.1.2001; n 10.646, de 28.3.2003; e Deciso Normativa do Tribunal de Contas da Unio n 6, de 13.12.1994.

    Finalidade: FNO, FNE e FCO foram criados com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econmico e social das regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, por meio das instituies fi nanceiras federais de carter regional, mediante a execuo de programas de fi nanciamento aos setores produtivos, em consonncia com os respectivos planos regionais de desenvolvimento.

    Na aplicao de seus recursos, os Fundos fi caro a salvo das restries de controle monetrio de natureza conjuntural e devero destinar crdito diferenciado dos usualmente adotados pelas instituies fi nanceiras, em funo das reais necessidades das regies benefi cirias.

    Fonte dos recursos: 3% (trs por cento) da arrecadao do imposto de renda e do imposto sobre produtos industrializados; os retornos e resultados de suas aplicaes; o resultado da remunerao dos recursos momentaneamente no aplicados, calculados de acordo com os saldos dirios dos recursos dos Fundos, enquanto no desembolsados pelos bancos administradores, remunerados pela TJLP; contribuies, doaes, fi nanciamentos e recursos de outras origens.

    Do montante dos recursos, 60% so destinados Regio Nordeste; 20%, Regio Norte; e 20%, Regio Centro-Oeste.

    Fundos de Participao dos Estados e Municpios (FPE/FPM)

    Legislao bsica: arts. 159 a 162 da Constituio Federal e art. 34 do Ato das Disposies Transitrias; Leis Complementares n 59, de 22.12.1988; n 62, de 28.12.1989; e n 74, de 30.4.1993; e Deciso Normativa do Tribunal de Contas da Unio n 6, de 13.12.1994.

  • Fundos 103

    Finalidade: redistribuir renda entre as unidades da Federao.

    Origem dos recursos: 45% da arrecadao do imposto de renda e do imposto sobre produtos industrializados, assim distribudos: 21,5% para o FPE e 22,5% para o FPM. Do montante destinado ao FPE, 85% vo para os estados das Regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e 15% para os estados das Regies Sudeste e Sul. Por sua vez, os recursos do FPM so distribudos da seguinte forma: 10% vo para as capitais, 86,4% vo para os demais municpios do interior com populao inferior a 156.216 habitantes, e o restante, 3,6%, vai para os municpios com populao acima desse limite. Em nvel regional, os recursos do FPM so distribudos da seguinte maneira: 35,3% para a Regio Nordeste; 31,2% para a Regio Sudeste; e 33,5% para as Regies Norte, Centro-Oeste e Sul.

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