legislação - fatores de atualização monetária e taxas de juros referenciais

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FATORES DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E TAXAS DE JUROS REFERENCIAIS 7

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Legislação - Fatores de Atualização Monetária e Taxas de Juros Referenciais

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  • FATORES DE ATUALIZAO MONETRIA E TAXAS DE JUROS REFERENCIAIS

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  • Fatores de Atualizao Monetria e Taxas de Juros Referenciais 163

    Captulo I Fatores de atualizao monetria

    Bnus do Tesouro Nacional (BTN)

    Legislao bsica: Leis n 7.777, de 19.6.1989 (instituio); e n 8.177, de 1.3.1991 (extino); Portaria Minifaz n 169, de 22.8.1989.

    Finalidade: o BTN foi criado com a fi nalidade de prover o Tesouro Nacional de recursos necessrios manuteno do equilbrio oramentrio ou para a realizao de operaes de crdito por antecipao de receita. O BTN podia ser emitido, ainda, para troca voluntria por Bnus da Dvida Externa Brasileira, objeto de permuta por dvida externa do setor pblico, registrada no Banco Central do Brasil. A atualizao nominal do BTN dava-se mensalmente pelo IPC.

    Caractersticas:a) prazo: at 25 anos;b) remunerao: juros mximos de 12% a.a., calculados sobre o valor nominal

    atualizado monetariamente e pagos semestralmente;c) valor nominal: NCz$1,00 (um cruzado novo), em fevereiro de 1989;d) forma de colocao: oferta pblica, com a realizao de leiles;e) modalidade: nominativa-transfervel.

    Bnus do Tesouro Nacional Fiscal (BTN-F)

    Legislao bsica: Leis n 7.799, de 10.7.1989 (instituio); e n 8.177, de 1.3.1991 (extino).

    Finalidade: o BTN-F foi institudo como referencial de indexao de tributos e contribuies de competncia da Unio. O valor dirio do BTN-F era divulgado pela Secretaria da Receita Federal, projetando a evoluo da taxa mensal de infl ao, e refl etia a variao do valor do BTN em cada ms. O valor do BTN-F, no primeiro dia til de cada ms, correspondia ao valor do BTN, atualizado monetariamente para este mesmo ms, em conformidade com o art. 5 da Lei n 7.777, de 19.6.1989. Alm de indexador de tributos e contribuies, o BTN-F podia ser utilizado como referencial para atualizao monetria de contratos ou obrigaes expressas em moeda nacional, efetivados aps a data da vigncia da Lei n 7.799/1989.

  • 164 Finanas Pblicas

    Obrigao Reajustvel do Tesouro Nacional (ORTN)17

    Legislao bsica: Lei n 4.357, de 16.7.1964 (instituio); Decreto n 54.252, de 3.9.1964 (regulamentao); e Decreto-Lei n 2.284, de 10.3.1986 (extino).

    Finalidade: a ORTN foi criada, inicialmente, com o objetivo de resgatar a credibilidade dos ttulos pblicos, que at ento no possuam clusula de correo monetria, encontravam-se com o pagamento de servios atrasados e valor de mercado depreciado pela infl ao. Assim, as primeiras subscries de ORTN ocorreram de maneira compulsria ou como alternativa para o pagamento de tributos federais. No primeiro caso, os ttulos eram emitidos compulsoriamente, como contrapartida dos recursos oriundos do Fundo de Indenizaes Trabalhistas, e possuam clusula de intransferncia, salvo nos casos de incorporao, fuso ou sucesso da pessoa jurdica detentora dos papis. Outra forma de subscrio foi a obrigatoriedade, determinada pelo CMN, a partir de 1966, de que as reservas tcnicas constitudas pelas sociedades seguradoras, entre outras modalidades de investimento, fossem aplicadas em ORTN. Uma terceira forma de subscrio resultava da incidncia do imposto de renda sobre a diferena entre o valor dos bens que constituam o ativo imobilizado das empresas, corrigido pela variao do poder aquisitivo da moeda nacional, e o valor original de aquisio desses bens.

    Somente em 1966, quando o Banco Central fi xou o compulsrio em ttulos, foi que a colocao de ORTN produziu receita lquida sufi ciente para cobrir o dfi cit ou, pelo menos, parte dele. Entre 1964 e 1968, tal dfi cit exercia presso sobre a Autoridade Monetria, levando emisso de papel-moeda e forando a venda de LTN diretamente ao Banco Central, que, por sua vez, no as negociava em mercado. Paralelamente s compulsrias, o Governo passou a estimular as subscries voluntrias de ORTN, mediante a criao de vrios incentivos fi scais aos detentores do papel.

    Com relao ao funcionamento do mercado fi nanceiro, o fato de quase s existirem operaes no mercado primrio prejudicava o fi nanciamento da dvida mobiliria interna, dada a falta de liquidez decorrente da inexistncia de um mercado secundrio ativo. Alm disso, a ORTN possua vencimentos longos (entre um e cinco anos), contribuindo para aumentar o dfi cit no giro da dvida. Na prtica, tal fato signifi cava que o volume de ttulos vincendos superava o de novas colocaes em mercado.

    17/ Texto extrado de revista editada pela Associao Nacional das Instituies do Mercado Aberto (Andima): Estudos Especiais Selic (dezembro/1995).

  • Fatores de Atualizao Monetria e Taxas de Juros Referenciais 165

    Obrigao do Tesouro Nacional (OTN)

    Legislao bsica: Decreto-Lei n 2.284, de 10.3.1986 (instituio); e Lei n 7.730, de 31.1.1989 (extino).

    Comentrios: com a edio do Decreto-Lei n 2.284/1986, a ORTN passou a denominar-se OTN, e a emitida a partir de 3.3.1986 teve seu valor estipulado em Cz$106,40 (cento e seis cruzados e quarenta centavos). O Decreto-Lei determinava que esse valor fi caria inalterado at 1.3.1987.

    Em 1.3.1987, proceder-se-ia ao reajuste, para maior ou para menor, no valor da OTN em percentual igual variao do IPC, no perodo correspondente aos doze meses imediatamente anteriores. A partir da vigncia do Decreto-Lei n 2.284/1986, fi cou vedada, sob pena de nulidade, clusula de reajuste monetrio nos contratos de prazos inferiores a um ano.

    Unidade de Referncia de Preos (URP)

    Legislao bsica: Decreto-Lei n 2.335, de 12.6.1987.

    Finalidade: a URP foi instituda para fi ns de reajustes de preos e salrios. Seu valor no dia 15.6.1987 foi fi xado em 100 (cem) e permaneceu fi xo enquanto durou o congelamento de preos (por noventa dias). Iniciada a fase de fl exibilizao de preos, observar-se-am as seguintes regras:a) o valor da URP seria sempre corrigido a zero hora do primeiro dia de cada

    ms. O fator de correo era a mdia mensal da variao do IPC ocorrida no trimestre imediatamente anterior;

    b) nos primeiros trs meses, a variao percentual da URP, em cada ms, seria igual variao percentual mensal mdia do IPC ocorrida durante o congelamento de preos.

    Unidade Fiscal de Referncia (Ufi r)

    Legislao bsica: Leis n 8.383, de 30.12.1991; n 8.981, de 20.1.1995; e n 9.430, de 27.12.1996; Medidas Provisrias n 542, de 30.6.1994 (convertida na Lei n 9.069, de 29.6.1995); n 1.053, de 30.6.1995 (convertida na Lei n 10.192, de 14.2.2001); e n 1.973-67, de 26.10.2000.

    Finalidade: servir como medida de valor e parmetro de atualizao monetria de tributos e de valores expressos em moeda na legislao tributria federal. Quando instituda pela Lei n 8.383/1991, a expresso monetria da Ufi r mensal era fi xa em cada ms-calendrio e a da Ufi r diria fi cava sujeita variao em

  • 166 Finanas Pblicas

    cada dia, sendo que a do primeiro dia do ms era igual Ufi r do mesmo ms. A Medida Provisria n 542/1994 interrompeu a aplicao da Ufi r no perodo de 1.7.1994 at 31.12.1994, exclusivamente para efeito de atualizao dos tributos, das contribuies federais e das receitas patrimoniais, desde que os respectivos crditos fossem pagos nos prazos originais previstos na legislao. Essa Medida Provisria extinguiu a Ufi r diria, a partir de 1.9.1994. A Lei n 8.981/1995, por sua vez, determinou que, a partir do ano-calendrio de 1995, a expresso monetria da Ufi r seria fi xa por perodos trimestrais. A Medida Provisria n 1.053/1995 estabeleceu que, a partir de 1 de janeiro de 1996, a correo da Ufi r deixaria de ser trimestral e passaria a ser feita a cada semestre. A Lei n 9.430/1996 determinou que, a partir de 1 de janeiro de 1997, a Ufi r seria atualizada por perodos anuais (todo dia 1 de janeiro). Finalmente, a Medida Provisria n 1.973-67, de 26.10.2000, convertida na Lei n 10.522, de 2002, extinguiu a Ufi r.

    Unidade Real de Valor (URV)

    Legislao bsica: Medida Provisria n 434, de 27.2.1994 (convertida na Lei n 8.880, de 27.5.1994).

    Finalidade: a URV foi criada para servir como padro monetrio, integrando, temporariamente, com o cruzeiro real, o Sistema Monetrio Nacional. Baseada na mdia aritmtica das variaes de trs ndices de preos IPC da Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas (Fipe); ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E), do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica (IBGE); e IGP-M, da FGV , o seu uso permitiu melhor sincronia entre os preos, facilitando a transio para a nova moeda18.

    No mercado fi nanceiro, a transio para a URV foi gradual. Em primeiro lugar, o CMN autorizou a negociao de contratos nos mercados de futuros e o desconto de duplicatas, ambos em URV. Concomitantemente, foi autorizada a contratao de operaes ativas das instituies fi nanceiras, em URV, com exceo do crdito rural e do SFH, que permaneceram seguindo regras prprias. Em seguida, foi iniciada a emisso de instrumentos fi nanceiros privados, em URV, como os CDB, debntures e fundos de renda fi xa de curto prazo. Nas operaes comerciais, a URV foi adotada espontaneamente.

    A partir de 1 de julho de 1994, iniciou-se a ltima fase de implementao do Plano Real, com a converso, ao par, para reais, dos preos e contratos expressos em URV. Os preos e contratos remanescentes em cruzeiros reais foram convertidos, respeitadas as orientaes especfi cas de cada contrato, taxa de CR$2.750,00 = R$1,00.

    18/ Os primeiros preos a serem convertidos para a URV, em maro de 1994, foram os salrios, os benefcios da seguridade social e os contratos envolvendo o setor pblico, no ocorrendo qualquer tipo de interveno nos mecanismos de formao de preos dos bens e servios.

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    Captulo II Taxas de juros referenciais

    Taxa Selic

    Legislao bsica: Resoluo CMN n 1.693, de 26.3.1990; Decreto n 2.701, de 30.7.1998; Circulares do Banco Central n 2.761, de 18.6.1997; n 2.868, de 4.3.1999; e n 2.900, de 24.6.1999.

    Conceito: a taxa apurada no Selic, obtida mediante o clculo da taxa mdia ponderada e ajustada das operaes de fi nanciamento por um dia, lastreadas em ttulos pblicos federais e cursadas no referido Sistema na forma de operaes compromissadas. A taxa Selic overnight (por um dia til), mas expressa anualizada com base em 252 dias teis.

    Selic: Sistema Especial de Liquidao e de Custdia, um sistema eletrnico de teleprocessamento mantido pelo Banco Central do Brasil, destinado ao registro de ttulos escriturais e de depsitos interfi nanceiros em contas grfi cas abertas em nome de seus participantes, bem como ao processamento, utilizando-se o mesmo mecanismo de operaes de movimentao, resgate, ofertas pblicas e respectivas liquidaes fi nanceiras.

    Operaes compromissadas: so operaes de venda de ttulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, conjugadamente com o compromisso de revenda assumido pelo comprador. Esto aptas a realizar operaes compromissadas no Selic por um dia til, fundamentalmente as instituies fi nanceiras habilitadas, tais como bancos comerciais, bancos de investimento, corretoras e distribuidoras de valores.

    Comentrios: do exposto podemos concluir que a Taxa Selic se origina de taxas de juros efetivamente observadas no mercado. As taxas de juros relativas s operaes em questo refl etem, basicamente, as condies instantneas de liquidez no mercado monetrio (oferta e demanda por reservas bancrias). Essas taxas de juros no sofrem infl uncia do risco do tomador de recursos fi nanceiros nas operaes compromissadas, uma vez que o lastro oferecido homogneo.

    Meta Selic: o Comit de Poltica Monetria (Copom) fi xa, como instrumento de poltica monetria, meta para a taxa Selic e seu eventual vis, visando ao

  • 168 Finanas Pblicas

    cumprimento da meta para a infl ao. Em caso de adoo do vis, o presidente do Banco Central fi ca autorizado a reduzir ou elevar a taxa sem a necessidade de convocao do Comit.

    O perodo de vigncia da meta para a taxa Selic tem incio no dia til seguinte a cada reunio do Copom e a cada comunicado que divulgar a sua alterao, conforme o vis, efetuada pelo presidente do Banco Central. O perodo de vigncia do vis tem incio no dia til seguinte a cada reunio do Copom.

    A taxa Selic determinada pelas condies de oferta e de demanda no mercado de reservas bancrias, sobre as quais o Banco Central possui pleno controle, decorrente de sua capacidade de emisses monetrias, geralmente efetuadas por meio de operaes compromissadas com ttulos federais registrados no Selic. Observe-se que apenas a fi xao da meta j induz as instituies fi nanceiras que operam no Selic a realizarem as operaes compromissadas de um dia com taxas em torno daquela meta, dado que conhecem a atuao diria do Banco Central, compensando excessos ou insufi cincias de oferta de reservas bancrias, assim como sua capacidade de controle.

    Taxa DI

    Conceito: as taxas DI so calculadas e divulgadas pela Cetip, apuradas com base nas operaes de emisso de Certifi cados de Depsitos Interfi nanceiros prefi xados, pactuadas por um dia til e registradas e liquidadas pelo sistema Cetip, conforme determinao do Banco Central do Brasil. No universo do mercado interbancrio, so selecionadas as operaes de 1 (um) dia til de prazo (over), considerando apenas as operaes realizadas entre instituies de conglomerados diferentes (extra-grupo), desprezando-se as demais (intra-grupo). Certifi cados de Depsitos Interfi nanceiros (CDI): so ttulos de emisso de instituies fi nanceiras que lastreiam as operaes do mercado interbancrio. Tm caractersticas idnticas s de um CDB, sendo que sua negociao limitada ao mercado interbancrio.

    Central de Custdia e Liquidao Financeira de Ttulos (Cetip): depositria principalmente de ttulos de renda fi xa privados, ttulos pblicos estaduais e municipais e algumas modalidades de ttulos do Tesouro Nacional. Participam da Cetip instituies fi nanceiras, auxiliares fi nanceiros, bolsas, investidores institucionais, pessoas jurdicas no fi nanceiras e investidores estrangeiros. Os participantes no titulares de conta Reservas Bancrias liquidam suas obrigaes por intermdio de instituies que so titulares de contas da espcie.

  • Fatores de Atualizao Monetria e Taxas de Juros Referenciais 169

    Taxa Bsica Financeira (TBF)

    Legislao bsica: Lei n 10.192, de 14.2.2001; Resoluo CMN n 2.809, de 21.12.2000; Circulares do Banco Central n 3.042, de 21.6.2001; e n 3.056, de 20.8.2001.

    Forma de clculo: com base na remunerao mensal mdia dos certifi cados e recibos de depsito bancrio (CDB/RDB) emitidos a taxas de mercado prefi xadas, com prazo entre 30 e 35 dias, inclusive. Para fi ns de clculo da TBF, ser constituda amostra das trinta maiores instituies fi nanceiras do Pas, assim consideradas em funo do volume de captao efetuado por meio dos CDB/RDB considerados na forma de clculo, dentre bancos mltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento e a Caixa Econmica Federal.

    Finalidade: a TBF foi instituda para ser utilizada exclusivamente como base de remunerao de operaes realizadas no mercado fi nanceiro, com prazo de durao igual ou superior a sessenta dias.

    Taxa Referencial (TR)

    Legislao bsica: Lei n 8.177, de 1.3.1991; Resoluo CMN n 2.809, de 21.12.2000; Circulares do Banco Central n 3.042, de 21.6.2001; e n 3.056, de 20.8.2001.

    Forma de clculo: aplica-se um redutor R TBF, objetivando extrair as parcelas referentes taxa de juros real esperada e tributao incidente sobre os CDB/RDB.

    Finalidade: criada no Plano Collor II para ser uma espcie de prime rate brasileira, ou seja, uma taxa bsica referencial dos juros a serem praticados no ms vigente e que no refl etissem a infl ao do ms anterior. Apesar de defi nida pelo Governo como indexador de contratos com prazo superior a noventa dias, a TR corrige os saldos mensais das cadernetas de poupana.

    Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)

    Legislao bsica: Leis n 9.365, de 16.12.1996; e n 10.183, de 12.2.2001.

    Forma de clculo: a partir de outubro de 1999, a TJLP passou a ter perodo de vigncia de um trimestre calendrio, a ser calculado com base nos seguintes parmetros:

  • 170 Finanas Pblicas

    a) meta de infl ao calculada pro rata para os doze meses seguintes ao primeiro ms de vigncia da taxa, inclusive, baseada nas metas anuais fi xadas pelo CMN;

    b) prmio de risco.

    Finalidade: a TJLP foi criada para incidir sobre os fi nanciamentos concedidos pelo BNDES, a partir de 1995 e, com isso, estimular os investimentos, ao oferecer crdito de maior prazo para as empresas. Ressalte-se que, em 12.8.1994, j tinha sido vetada a realizao de operaes ativas e passivas no mercado fi nanceiro, contratadas com clusulas de reajuste baseadas em ndice de preos. A medida visou estimular o uso de ndices nas operaes que refl itam o custo do dinheiro a partir de determinada data, a exemplo da TR, em detrimento dos que representam infl ao pretrita, como o IGP-M.

    A TJLP fi xada pelo CMN e divulgada at o ltimo dia til do trimestre imediatamente anterior ao da sua vigncia. Alm dos casos previstos na legislao vigente, a TJLP poder ser utilizada em quaisquer operaes realizadas nos mercados fi nanceiros e de valores mobilirios nas condies estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e, no caso desse ltimo mercado, tambm pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM).

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