7/25/2019 Legalidade,Impessoalidade,Isonomia e Finalidade

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Em primeiro lugar, recomenda-se que o estudo dos princpios acima sejafeito em conjunto, de modo a observar a relao do princpio daimpessoalidade com os outros dois princpios listados, tanto para melhorcompreenso dos ns da Administrao Pblica como para o conseq!entetratamento dispensado aos administrados" Para tanto, o princpio da

impessoalidade deve ser visto sob dois prismas distintos#

- em relao aos administrados# signica que a Administrao Pblica nopoder$ atuar discriminando pessoas de forma gratuita, a no ser que estejapresente o interesse pblico" %om efeito, a Administrao deve permanecernuma posio de neutralidade em relao &s pessoas privadas" %onforme oart" '"(, caput, da %onstituio )ederal a atividade administrativa deve serdestinada a todos os administrados, sem discriminao nem favoritismo,constituindo um desdobramento do princpio da igualdade"

*ob esta +tica, a doutrina se divide no tocante & correlao do princpio daimpessoalidade com outros princpios" Para el .opes /eirelles, o princpioda impessoalidade est$ relacionado ao princpio da nalidade, pois analidade se tradu0 na busca da satisfao do interesse pblico, interesseque se subdivide em prim$rio 1conceituado como o bem geral2 e secund$rio1denido como o modo pelo qual os +rgos da Administrao v3em ointeresse pblico2" 4esta forma, a opinio de el contrap5e-se &s li5es de%elso Antonio 6andeira de /ello, que liga a impessoalidade ao princpio daisonomia, que determina tratamento igual a todos perante a lei, tradu0indo,portanto, isonomia meramente formal, contestada por parte da doutrina,

que pugna, de acordo com a evoluo do Estado de 4ireito, pela crescentenecessidade de busca da isonomia material, concreta, pelo Poder Pblico"

E7emplo# contratao de servios por meio de licitao 8 vinculao aoedital 8 regras iguais para todos que queiram participar da licitao"

Em ra0o dessas arma5es 9 que :os9 Afonso da *ilva fa0 ainda aluso &estreita ligao da impessoalidade com a imputao, por agirem osservidores consoante a vontade e em nome da Administrao; logo, seusatos so imputados ao Poder Pblico"

- em relao & pr+pria Administrao Pblica# a responsabilidade dos atosadministrativos praticados no deve ser imputada ao agente e sim & pessoa

jurdica 8 Administrao Pblica direta ou indireta" *egundo o artigo ?(,da %onstituio )ederal @as pessoas jurdicas de direito pblico e as dedireito privado prestadoras de servios pblicos respondero pelos danosque seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado odireito de regresso contra o respons$vel nos casos de dolo ou culpa" Balinterpretao 9 feita com base na Beoria do Crgo, atribuda a Dtto ierFe,pela qual a Administrao 9 um todo; 9 um organismo, dividido em +rgos

despersonali0ados, para otimi0ao das fun5es e7ecutadas pelo

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organismo, e, sendo assim, de responsabilidade deste, que se personicanas pessoas jurdicas da Administrao 4ireta e Gndireta"