lc 910 2011 edificacoes lei consolidada

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       P      R      E      F      E       I     T     U    R   A     D  O   M  U NI C Í P  I  O   D  E   M   A    R    I       N      G   Á ESTADO DO PARANÁ LEI COMPLEMENTAR N. 910. Autor: Poder Executivo. Dispõe sobre o projeto, a execução e as características das edificações no Município de Maringá e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE MARINGÁ, ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte LEI COMPLEMENTA R: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Seção I Dos Objetivos Art. 1.º O presente diploma legal constitui a Lei de Edificações do Município de Maringá, estabelecendo as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução, reforma, manutenção e utilização das obras e edificações no Município. Art. 2.º Toda construção, reconstrução, reforma, ampliação ou demolição efetuada por particulares ou entidades públicas no Município de Maringá é regulada por esta Lei, dependendo de prévio  alvará de licença da Administração Municipal e obedecendo às normas federais e estaduais relativas à matéria. Art. 3.º Para o licenciamento das atividades previstas nesta Lei será observada a legislação municipal vigente sobre o Uso e Ocupação do Solo, o Sistema Viário Básico e o Parcelamento do Solo. 1

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LEI 910

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    RA DO

    MUNICPIO DE MA

    RIN

    GESTADO DO PARAN

    LEI COMPLEMENTAR N. 910.

    Autor: Poder Executivo.

    Dispe sobre o projeto, a execuo e ascaractersticas das edificaes no Municpio deMaring e d outras providncias.

    A CMARA MUNICIPAL DE MARING, ESTADO DO PARAN, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte

    LEI COMPLEMENTAR:

    CAPTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Seo IDos Objetivos

    Art. 1. O presente diploma legal constitui a Lei de Edificaes do Municpiode Maring, estabelecendo as regras gerais e especficas a serem obedecidas noprojeto, licenciamento, execuo, reforma, manuteno e utilizao das obras eedificaes no Municpio.

    Art. 2. Toda construo, reconstruo, reforma, ampliao ou demolioefetuada por particulares ou entidades pblicas no Municpio de Maring reguladapor esta Lei, dependendo de prvio alvar de licena da Administrao Municipal eobedecendo s normas federais e estaduais relativas matria.

    Art. 3. Para o licenciamento das atividades previstas nesta Lei serobservada a legislao municipal vigente sobre o Uso e Ocupao do Solo, oSistema Virio Bsico e o Parcelamento do Solo.

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    Seo IIDas Definies

    Art. 4. Para efeito de aplicao da presente Lei, so adotadas as seguintesdefinies:

    acrscimo: aumento de uma edificao no sentido horizontal ou vertical,realizado durante a construo ou aps sua concluso;

    afastamento ou recuo: menor distncia estabelecida pelo Municpio entre aedificao e as divisas do lote em que se localiza, a qual pode ser frontal, lateral oude fundo;

    alinhamento predial: linha divisria entre o lote e o logradouro pblico;altura da edificao: distncia vertical entre o nvel da soleira na entrada

    principal no pavimento trreo e o ponto mais alto da edificao, a includas asantenas exploradas comercialmente;

    alvar de construo: documento expedido pela Administrao Municipalautorizando a execuo de obras e os servios relativos a estas;

    alvenaria: sistema construtivo que utiliza blocos, tijolos ou pedras, rejuntadosou no com argamassa;

    andaime: estrado provisrio, em estrutura metlica ou madeira, constituindoanteparo rgido elevado, destinado a suster operrios e materiais durante a execuode uma obra;

    rea aberta: rea livre do lote, que se comunica diretamente com ologradouro;

    rea computvel: rea construda que considerada no clculo docoeficiente de aproveitamento;

    rea comum: rea aberta ou fechada que abrange duas ou mais unidadesautnomas contguas, estabelecendo servido de luz e ar;

    rea construda: soma da rea de todos os pavimentos de uma edificaocalculada pelo seu permetro externo;

    rea ocupada: superfcie do lote ocupada pela projeo horizontal da reacomputvel da edificao;

    rea fechada: rea livre do lote sem comunicao direta com o logradouro; rea no computvel: rea construda que no considerada no clculo do

    coeficiente de aproveitamento;tico: rea construda sobre a laje de cobertura do ltimo pavimento de um

    edifcio, em que so permitidas: casa de mquinas, caixa d'gua, reas de circulaocomum, moradia de zelador, rea comum de recreao e parte superior de unidadeduplex em edifcios de habitao coletiva;

    balano: parte da construo que excede no sentido horizontal a prumada deuma parede externa do pavimento imediatamente inferior;

    beiral: aba do telhado que excede a prumada de uma parede externa daedificao;

    bicicletrio: local reservado para a guarda e estacionamento de bicicletas;

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    bocel: prolongamento do piso de um degrau alm da face do espelho, o qualno considerado no clculo da largura do piso;

    caixa de escada: espao fechado de um edifcio onde se desenvolve aescada e, eventualmente, antecmara e dutos;

    coeficiente de aproveitamento: razo numrica entre a rea de construopermitida e a rea do lote;

    coeficiente-leito: relao entre a rea total da moradia e o nmero de leitosque esta poder abrigar, considerando-se a mdia de dois leitos por dormitrio;

    compartimento ou dependncia: espao delimitado de uma edificaodefinido pela sua funo;

    conjunto sanitrio: conjunto de lavatrio e vaso sanitrio nas edificaespara fins no residenciais;

    cota: nmero que exprime distncias horizontais ou verticais;cumeeira: linha horizontal de remate do telhado, que constitui a sua parte

    mais elevada;degrau: elemento de uma escada constitudo por um espelho em sentido

    vertical e um piso em sentido horizontal, representando este o degrau propriamentedito;

    divisa: linha limtrofe de um lote;duto de ventilao: espao vertical ou horizontal no interior de uma

    edificao destinado somente ventilao;edcula: edificao secundria e acessria da moradia, geralmente situada no

    fundo do lote, que no constitui domiclio independente;edificao: construo limitada por piso, paredes e teto, destinada aos usos

    residencial, institucional, comercial, de servios ou industrial;edifcio: edificao destinada a habitao coletiva, unidades comerciais ou

    uso misto, geralmente com mais de dois pavimentos; embargo: ato da Administrao Municipal que determina a paralisao de

    uma obra;embasamento: construo no residencial em sentido horizontal com, no

    mximo, 2 (dois) pavimentos e 10,00m (dez metros) de altura;escala: relao entre as dimenses do desenho e do que ele representa;fachada: elevao das partes externas de uma edificao;fossa sptica ou sanitria: tanque de concreto ou alvenaria revestida em que

    lanado o efluente do esgoto e onde a matria orgnica sofre processo demineralizao;

    fundao: parte da estrutura localizada abaixo do nvel do terreno, ou dosubsolo, que tem por funo distribuir as cargas ou esforos da edificao para osolo;

    fundo do lote: divisa oposta testada, sendo, nos lotes de esquina, a divisaoposta testada menor ou, em caso de testadas iguais, testada oposta entradaprincipal da edificao;

    gabarito: dimenso previamente fixada para limitar determinados elementos

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    da edificao;galpo: telheiro fechado em mais de duas faces, no podendo ser utilizado

    como habitao;guarda-corpo ou parapeito: barreira vertical delimitando as faces laterais

    abertas de escadas, rampas, patamares, terraos, sacadas, galerias eassemelhados, que serve de vedao protetora contra quedas;

    habitao: edificao destinada a moradia ou residncia; habite-se: documento expedido pela administrao pblica que autoriza a

    ocupao da edificao;jirau: estrado ou passadio com estrutura independente, provisria e

    removvel, metlico ou de madeira, instalado meia altura de um compartimento;kitchenette: unidade residencial composta de, no mnimo, sala, banheiro e kit

    para cozinha;lano de escada: sucesso ininterrupta de degraus;logradouro pblico: rea de terra de propriedade pblica e de uso comum

    e/ou especial do povo destinada s vias de circulao, s praas e aos espaoslivres;

    lote ou data: terreno oriundo de processo regular de parcelamento do solo,com acesso a logradouro pblico servido de infraestrutura, cujas dimenses atendamaos ndices urbansticos definidos em lei municipal para a zona a que pertence;

    marquise: estrutura em balano sobre o logradouro pblico, formandocobertura para a proteo de pedestres;

    meio-fio ou guia: pea de pedra, concreto ou outro material que separa, emdesnvel, o passeio e a pista de rolamento em avenidas, ruas, praas e estradas;

    memorial: documento contendo a descrio completa dos servios a seremexecutados e materiais empregados em uma obra;

    mezanino: complemento de um pavimento que o divide na sua altura;muro de arrimo: muro destinado a suportar o empuxo da terra;nivelamento: regularizao de terreno por desmonte das partes altas e/ou

    aterro das partes baixas;passeio ou calada: parte da via de circulao ou logradouro pblico

    destinada ao trfego de pedestres;patamar: rea destinada ao descanso ou mudana de sentido entre dois

    lanos de escada;pavimento: plano horizontal que divide a edificao no sentido da altura,

    tambm considerado como o conjunto das dependncias situadas em um mesmonvel compreendido entre dois planos horizontais consecutivos;

    pavimento trreo: primeiro pavimento de uma edificao, situado entre ascotas -1,20m (menos um metro e vinte centmetros) e +1,20m (mais um metro e vintecentmetros) em relao ao nvel do passeio na mediana da testada do lote, sendotais cotas, nos lotes de esquina, determinadas pela mdia aritmtica dos nveismdios das testadas;

    p-direito: distncia vertical entre o piso e o teto de um compartimento;

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    peitoril: pano de vedao inferior dos marcos da janela;porta corta-fogo: conjunto de folha de porta, marco e acessrios que

    atendem a NBR-11742;profundidade do lote: distncia entre a testada e o fundo do lote, medida

    entre os pontos mdios da testada e da divisa de fundo;quadra: parcela de terra circundada por logradouros pblicos, com localizao

    e delimitao definidas, resultante de processo regular de parcelamento do solo parafins urbanos;

    rampa: parte inclinada de uma circulao destinada a unir dois pavimentos emnveis distintos;

    reforma: alterao dos elementos de uma edificao com modificao da suarea, forma ou altura;

    residncia: edificao para uso habitacional, com at dois pavimentos;sacada ou balco: construo, coberta ou no, que avana alm da parede

    externa de uma edificao, guarnecida com parapeito; sobreloja: pavimento de uma edificao comercial localizado acima do trreo,

    podendo ter acesso independente;soleira: plano inferior do vo da porta, situado no nvel do piso;sto: rea aproveitvel sob o telhado da habitao, comunicando-se

    exclusivamente com o ltimo pavimento desta;subsolo: pavimento situado abaixo do pavimento trreo;sumidouro: poo em que lanado o efluente da fossa sptica, destinado a

    promover sua infiltrao subterrnea;tapume: proteo geralmente construda em madeira, que cerca toda a

    extenso do canteiro de obras;taxa de ocupao: relao entre a projeo da rea computvel da edificao

    sobre o lote e a rea deste, expressa em valores percentuais;terrao: rea aberta e descoberta, guarnecida com peitoril;testada: frente do lote, definida pela distncia entre suas divisas laterais,

    medida no alinhamento predial;torre: edifcio em sentido vertical, edificado no rs-do-cho ou acima do

    embasamento;vo-livre: distncia entre dois apoios, tomada entre suas faces internas;varanda ou alpendre: rea aberta e coberta, guarnecida ou no com guarda-

    corpo;vias pblicas ou de circulao: avenidas, ruas, alamedas, travessas,

    estradas e caminhos de uso pblico;vistoria: diligncia realizada por funcionrios credenciados pela Prefeitura,

    para verificar as condies de uma edificao ou obra em andamento.

    CAPTULO IIDAS EDIFICAES

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    Seo I Classificao das Edificaes

    Art. 5. Conforme o tipo de atividade a que se destinam, as edificaes classificam-se em:

    I residenciais: destinadas moradia em carter permanente, podendo ser:

    a) unifamiliares: quando corresponderem a uma nica unidade habitacionalpor lote, cujo coeficiente-leito seja superior a 10 (dez);

    b) de interesse social: quando possurem coeficiente-leito igual ou inferior a 10(dez);

    c) geminadas: quando forem contguas e com paredes justapostas na divisacomum;

    d) multifamiliares: quando corresponderem a mais de uma unidade poredificao no mesmo lote, agrupadas em sentido horizontal ou vertical, e dispondode reas e instalaes comuns que garantam o seu funcionamento;

    II - para o trabalho: destinadas aos usos industriais, comerciais, de servios einstitucionais, podendo ser:

    a) industriais: as vinculadas extrao, beneficiamento, desdobramento,transformao, manufatura, montagem, manuteno ou guarda de matrias-primasou mercadorias de origem mineral, vegetal ou animal;

    b) comerciais: as voltadas armazenagem e venda de mercadorias poratacado ou a varejo;

    c) de servios: as reservadas ao apoio s atividades comerciais e industriais e prestao de servios populao, compreendendo ainda as atividades deeducao, pesquisa, sade, assistncia social, segurana e os locais de reuniopara atividades de culto, cultura, comunicao, esportes, recreao e lazer;

    d) institucionais: as vinculadas aos servios pblicos;

    III - mistas: aquelas que renem em uma mesma edificao ou conjuntointegrado de edificaes duas ou mais categorias de uso.

    1. Os usos mistos residencial/comercial ou residencial/servios seroadmitidos somente onde a Lei de Uso e Ocupao do Solo permitir tais atividades, edesde que os respectivos acessos, a partir do logradouro pblico, sejamindependentes.

    2. As edificaes destinadas ao trabalho, segundo as atividades a que sedestinam, devem atender s normas pertinentes em vigor dos rgos pblicos econcessionrias municipais, estaduais e federais.

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    3. Os locais de reunio, conforme definido no inciso II do caput, incluemtemplos religiosos, casas de diverso, auditrios, museus, recintos para exposiesou leiles, salas de conferncias, de esportes, ginsios, academias de natao, deginstica ou de dana, cinemas, teatros, sales de baile, boates, praas dealimentao e outras atividades congneres.

    4. Os estabelecimentos assistenciais de sade incluem hospitais,sanatrios, postos de sade, clnicas, laboratrios e similares.

    5. As edificaes no classificadas nos incisos do caput podem destinar-sea determinadas atividades por perodos restritos de tempo, at o mximo de 90(noventa) dias corridos, obedecidas as exigncias desta Lei segundo a natureza desua atividade.

    Art. 6. As habitaes de interesse social destinam-se a atender s famliascom renda mensal conjunta de at 6 (seis) salrios mnimos, requerendoregulamentos edilcios compatveis com a realidade scio-econmica e culturaldesse estrato da populao.

    Pargrafo nico. Para fins da poltica habitacional do Municpio, teroprioridade de atendimento em programas de habitao de interesse social as famliascom renda mensal conjunta de at 3 (trs) salrios mnimos.

    Seo IIDa Ocupao dos Lotes

    Art. 7. Na rea urbana somente ser permitida a edificao em lotes oriundosde parcelamento regular do solo que tenham acesso para logradouros pblicosoficiais dotados de infraestrutura e em obedincia s condies previstas na Lei deUso e Ocupao do Solo.

    1. Quando o nvel do terreno natural na mediana do alinhamento predialestiver a mais de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) do nvel do passeio, asoleira da entrada principal da edificao no trreo poder coincidir com o nvel doterreno nesse ponto, respeitado o recuo obrigatrio do alinhamento predial exigidopara a zona a que pertence o lote.

    2. No caso descrito no 1. do caput a rea do terreno correspondente aorecuo frontal poder ser ocupada por abrigo de automveis construdo noalinhamento predial.

    Art. 8. O afastamento das divisas laterais e de fundo dever ser nulo onde

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    facultado ou de, no mnimo, 1,50m (um metro e cinquenta centmetros) onde exigido,no sendo admitidos valores intermedirios.

    Art. 9. Nos lotes de esquina, situados em zona onde houver dispensa dorecuo frontal, o pavimento trreo ser dotado de chanfro no ponto de encontro dosalinhamentos prediais, com 1,80m (um metro e oitenta centmetros) em cada testada,sem prejuzo do comprimento destas, e livre de qualquer elemento estrutural ouconstrutivo at a altura de 3,00m (trs metros).

    1. Quando motivo de ordem estrutural assim o justificar, ser permitida nopavimento trreo dos lotes de esquina a construo de pilar no ponto de encontrodos alinhamentos prediais, devendo a vedao em cada testada interromper-se a2,50m (dois metros e cinquenta centmetros) da esquina, destinando-se o espaoremanescente entre os alinhamentos e essa vedao exclusivamente circulao depedestres.

    2. A exigncia contida no caput aplica-se igualmente aos muros de vedaoconstrudos no alinhamento predial, sem prejuzo do comprimento das testadas.

    Art. 10. Todas as edificaes existentes e as que vierem a ser construdassero obrigatoriamente numeradas conforme indicao do rgo municipalcompetente.

    Seo IIIDas Estruturas, Paredes, Pisos e Tetos

    Art. 11. Os elementos estruturais, paredes divisrias, pisos e tetos dasedificaes devem garantir:

    I - estabilidade estrutural e integridade construtiva;

    II - estanqueidade e impermeabilidade;

    III - conforto trmico e acstico;

    IV - resistncia ao fogo;

    V - acessibilidade e mobilidade.

    1. Admite-se o emprego de madeira em revestimento de pisos, portas,divisrias, guarnies, forros e em elementos de decorao, exceto nosestabelecimentos assistenciais de sade.

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    2. Admite-se o uso de madeira em paredes e estruturas, desde que sejamassegurados, atravs de tratamentos especficos, os requisitos mencionados nosincisos do caput deste artigo, exceto nos estabelecimentos assistenciais de sade.

    Art. 12. Os locais onde houver preparo, manipulao ou depsito de alimentosdevero ter pisos e paredes revestidos com material resistente, lavvel, impermevele de fcil limpeza, sendo nas paredes at a altura de 2,00m (dois metros), nomnimo. (Texto original da 910/2011)

    Art. 12. Nas reas molhadas de compartimentos em edificaes, o piso e asparedes sero revestidos com material resistente, lavvel e impermevel, sendonestas ltimas at a altura mnima de 1,50m (um metro e cinquenta centmetros).(alterado pela LC 929/2012)

    Pargrafo nico. Nos locais das edificaes no residenciais onde houverpreparo, manipulao ou depsito de alimentos, a exigncia do caput quanto aorevestimento das paredes dever ser estendida at a altura mnima de 2,00m (doismetros). (NR) (includo pela LC 929/2012)

    Art. 13. A vedao na divisa comum das residncias geminadas serconstituda de 2 (duas) paredes justapostas de alvenaria de (meia) vez em toda asua altura.

    Pargrafo nico. As paredes referidas no caput devero ultrapassar em0,20m (vinte centmetros) o plano do telhado mais alto de duas residnciascontguas.

    Seo IVDos Compartimentos

    Art. 14. Conforme sua destinao, os compartimentos das edificaes podemser classificados como:

    I - de permanncia prolongada: salas e dependncias destinadas ao preparo econsumo de alimentos, ao repouso, ao lazer, ao estudo e ao trabalho;

    II - de permanncia transitria: circulaes, banheiros, lavabos, closets,vestirios, garagens, depsitos e todo compartimento de ocupao em temporeduzido.

    Art. 15. As residncias devero conter, no mnimo, os seguintes espaos:cozinha, banheiro, dormitrio, sala de refeies/estar.

    Pargrafo nico. Os compartimentos das moradias podero ser conjugados,

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    desde que o compartimento resultante contenha, no mnimo, a soma das reasexigidas para cada um deles.

    Art. 16. Os diversos compartimentos devero obedecer s disposiescontidas nas Tabelas dos Anexos a esta Lei, conforme segue:

    I - residncias isoladas ou geminadas: TABELA 1 do ANEXO I;

    II - habitao de interesse social: TABELA 2 do ANEXO I;

    III - edifcios de habitao coletiva: TABELA 3 do ANEXO II;

    IV - edifcios comerciais: TABELA 4 do ANEXO II.

    Art. 17. Considera-se como p-direito mnimo a distncia vertical entre o pisoe o teto, livre de quaisquer elementos horizontais construtivos ou decorativos,conforme mostrado nas tabelas 1 a 4 dos Anexos I e II desta Lei.

    Pargrafo nico. As edificaes destinadas a indstria, comrcio ouprestao de servios em geral devero ter p-direito mnimo de 3,50m (trs metrose cinquenta centmetros).

    Art. 18. O mezanino no ser considerado como pavimento nem reacomputvel, desde que sua rea no ultrapasse 50% (cinquenta por cento) dasuperfcie do pavimento imediatamente inferior, sendo considerado como rea derisco no Projeto de Preveno Contra Incndios;

    Art. 19. O jirau no ser considerado como pavimento nem rea computvel eno ser objeto de licenciamento por parte do Municpio, ficando sua execuo sob aresponsabilidade de profissional legalmente habilitado para tanto.

    Art. 20. O tico e o sto no sero considerados como pavimento nem reacomputvel, desde que no ultrapassem 1/3 (um tero) da rea do pavimentoimediatamente inferior, at o limite de 70m (setenta metros quadrados).

    Pargrafo nico. Para stos utilizados como compartimentos depermanncia prolongada, admite-se p-direito mnimo de 1,80m (um metro e oitentacentmetros) e mdio mnimo de 2,30m (dois metros e trinta centmetros), livres dequaisquer elementos construtivos ou decorativos, com adequadas condies deisolamento trmico.

    Art. 21. So consideradas edificaes para fins especiais, para efeito daaplicao da presente Lei:

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    I - estabelecimentos de ensino;

    II - edifcios assistenciais de sade e de interesse da sade;

    III - teatros, cinemas, auditrios, templos religiosos e locais de reunio;

    IV - postos de abastecimento de veculos, servios de lavagem, lubrificao ereparos:

    V - estabelecimentos de depsito e venda de botijes de gs liquefeito depetrleo.

    1. As edificaes referidas nos incisos do caput devero obedecer, alm daLei de Uso e Ocupao do Solo, s normas do Cdigo de Preveno de Incndios doCorpo de Bombeiros do Estado do Paran, da Agncia Nacional de VigilnciaSanitria - ANVISA - e dos demais rgos federais e estaduais competentes.

    2. Havendo divergncia entre parmetros desta Lei e de outros rgospblicos sobre o mesmo tipo de elemento construtivo ou de relao edilcia,prevalecer o mais restritivo dentre eles.

    Art. 22. Toda edificao destinada a fins industriais, comerciais, de prestaode servios ou institucionais dever conter um compartimento para Depsito deMaterial de Limpeza DML, dotado de tanque e armrio, com largura mnima de1,20m (um metro e vinte centmetros) e rea mnima de 1,80m (um metro e oitentacentmetros quadrados). (revogado o artigo pela LC 929/2012) Obs.: este artigo foirevogado mais no foi feita a alterao no nmero dos demais artigos.

    Art. 23. Os guarda-corpos tero altura mnima de 1,05m (um metro e cincocentmetros), a qual pode ser reduzida para 0,95m (noventa e cinco centmetros) emescadas internas.

    1. A altura do guarda-corpo ser medida verticalmente de uma linhaimaginria unindo as quinas dos degraus at o topo do mesmo.

    2. Em pavimentos utilizados como rea de recreao e lazer, ouassemelhados, os guarda-corpos devero ter altura mnima de 1,30m (um metro etrinta centmetros).

    Art. 24. Os edifcios devero ser dotados de espao exclusivo paraarmazenamento de resduos, denominado Abrigo de Resduos, situado no trreo,subsolo ou em outra rea de uso comum de fcil acesso, com capacidade para

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    armazenar, no mnimo, 40l (quarenta litros) por unidade imobiliria.

    1. O Abrigo de Resduos em estabelecimento assistencial de sade deverobedecer a legislao pertinente em vigor.

    2. Os recipientes de resduos do tipo container sero guardados no interiordos edifcios, no trreo, subsolo ou outro local de fcil acesso.

    Seo VDa Iluminao, Ventilao e Acstica dos Compartimentos

    Art. 25. Dever ser otimizado o uso de iluminao natural e a renovaonatural de ar, assegurando o conforto trmico das edificaes.

    Pargrafo nico. Sempre que possvel, a renovao de ar dever sergarantida atravs do "efeito chamin" ou atravs de ventilao cruzada noscompartimentos.

    Art. 26. Os vos teis para iluminao e ventilao devem atender o exigidonas Tabelas 1 a 4 dos ANEXOS I e II desta Lei.

    Pargrafo nico. Os parmetros de iluminao e ventilao mnimas referem-se relao entre a rea efetiva da abertura e a rea do piso do compartimento.

    Art. 27. Todos os compartimentos de permanncia prolongada devero disporde vos para iluminao e ventilao abrindo para o exterior.

    1. Quando os compartimentos de permanncia prolongada foremiluminados e ventilados por varandas, estas devero ter a face oposta aberturalivre de qualquer fechamento.

    2. Os compartimentos das residncias podero ser iluminados e ventiladosatravs de aberturas para ptios internos, com rea mnima de 3,00m2 (trs metrosquadrados) e dimetro mnimo do crculo inscrito de 1,50m (um metro e cinquentacentmetros).

    Art. 28. Ser permitida a ventilao de compartimentos de permannciatransitria atravs de dispositivos alternativos que assegurem a necessriarenovao de ar, a saber:

    I - chamins ligadas diretamente com o exterior, obedecendo aos seguintesrequisitos:

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    a) serem visitveis na base;b) permitirem a inscrio de um crculo com 0,70m (setenta centmetros) de

    dimetro;c) terem revestimento interno liso;

    II - dutos horizontais ligados diretamente com o exterior, atendendo sseguintes exigncias:

    a) terem a largura do compartimento a ser ventilado;b) contarem com altura livre mnima de 0,20m (vinte centmetros);c) possurem comprimento mximo de 6,00m (seis metros), exceto quando

    forem abertos nas duas extremidades, caso em que no haver limitao dessamedida;

    III - sistema de exausto mecnica;

    Pargrafo nico. As garagens em residncias ou edifcios residenciaisdevero ter rea de ventilao mnima de 1/30 (um trinta avos) da rea do piso,podendo ser a computada a porta de entrada, desde que dotada de ventilaopermanente em toda a sua superfcie.

    Art. 29. Todas as aberturas dispostas em paredes paralelas em relao divisa do terreno devero guardar distncia mnima de 1,50m (um metro e cinquentacentmetros) dessa divisa.

    Pargrafo nico. Quando houver janela em parede paralela divisa,construda a 1,50m (um metro e cinquenta centmetros) desta ltima, a projeo dobeiral no poder exceder de 0,75m (setenta e cinco centmetros) a prumada daparede.

    Art. 30. Os poos de iluminao e ventilao no trreo e segundo pavimentodos edifcios devero permitir a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de1,50m (um metro e cinquenta centmetros) e possurem rea mnima de 7,50m (setemetros e cinquenta centmetros quadrados), quando iluminarem e ventilaremcompartimentos de permanncia prolongada.

    Art. 31. Os locais destinados ao preparo, manipulao ou depsito dealimentos devero ter aberturas para o exterior que assegurem a perfeita tiragem dosgases e da fumaa, sem prejudicar as edificaes vizinhas, nem a qualidade do ar.

    Art. 32. Nas fachadas das edificaes no ser permitida a instalao deplacas, painis, ou qualquer tipo de elemento que venha a prejudicar a iluminao oua ventilao de seus compartimentos internos.

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    Seo VIDos Acessos e Circulaes

    Art. 33. As portas de uso comum e privativo das edificaes, obedecero sdeterminaes do Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros doEstado do Paran e da legislao de acessibilidade vigente.

    Art. 34. As portas que abrem para rotas de sadas de emergncia nopodero provocar reduo na largura efetiva destas, nem interferir no fluxo normaldas pessoas em fuga da edificao.

    1. Quando as portas abrirem em ngulo de 90 (noventa graus) no sentidotransversal ao trnsito de fuga devero ficar em recuos de paredes, no podendoreduzir a largura efetiva da rota de sada em valor maior que 0,10m (dezcentmetros).

    2. Quando as portas abrirem em ngulo de 180 (cento e oitenta graus),devero faz-lo no sentido do trnsito de fuga e no podero reduzir a largura efetivada rota de sada em valor maior que a metade da mesma, mantido livre o mnimo de1,20m (um metro e vinte centmetros) para as edificaes em geral e de 1,65m (ummetro e sessenta e cinco centmetros) em hospitais e assemelhados.

    Art. 35. As portas de acesso s edificaes destinadas a comrcio, servios efins educacionais obedecero s determinaes do Cdigo de Preveno deIncndios do Corpo de Bombeiros do Estado do Paran.

    Art. 36. As portas de acesso das edificaes destinadas indstria devero,alm das disposies da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, serdimensionadas em funo da atividade desenvolvida, respeitado o dimensionamentoprevisto do Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros do Estado doParan.

    Art. 37. As portas de acesso s edificaes utilizadas como locais de reuniodevero atender s seguintes disposies:

    I - as sadas devem, de preferncia, comunicar-se diretamente com a viapblica;

    II - quando as portas de sada abrirem para corredor de acesso via pblica,a largura do corredor ser de, no mnimo, 2,50m (dois metros e cinquentacentmetros);

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    III - a abertura das folhas das portas de sada no poder ser feita sobre opasseio pblico;

    IV - haver, no mnimo, uma porta de entrada e outra de sada do recinto,devendo ambas serem localizadas de modo a no haver interferncia dosrespectivos fluxos de circulao;

    V - a largura das sadas, isto , dos acessos, escadas, descargas, e outros,ser dada pela frmula N = P/C; onde: N = nmero de unidades de passagem; P =populao; e C = capacidade da unidade de passagem, prevista do Cdigo dePreveno de Incndios do Corpo de Bombeiros do Estado do Paran.

    Art. 38. Os corredores sero dimensionados de acordo com a seguinteclassificao:

    I - de uso privativo, quando de utilizao restrita unidade, sem acesso aopblico em geral: largura mnima de 0,90m (noventa centmetros) at 3,00m (trsmetros) de comprimento; aps, largura mnima de 1,00m (um metro);

    II - de uso comum, quando de utilizao aberta e destinados distribuio dosacessos s unidades privativas: largura mnima de 1,20m (um metro e vintecentmetros) at 10,00m (dez metros) de comprimento; aps, sero acrescidos0,10m (dez centmetros) para cada 5,00m (cinco metros) excedentes;

    III - de uso coletivo, quando de utilizao aberta e destinados distribuio dacirculao em locais de grande fluxo de pessoas: largura mnima de 1,50m (ummetro e cinquenta centmetros) at 15,00m (quinze metros) de comprimento; aps,sero acrescidos 0,10m (dez centmetros) para cada 3,00m (trs metros)excedentes;

    IV - em habitaes de interesse social multifamiliares: largura mnima de1,20m (um metro e vinte centmetros).

    Art. 39. As rotas de sada devero obedecer s larguras mnimas doscorredores e passagens para o trnsito de fuga, conforme as determinaes doCdigo de Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros do Estado do Paran.

    1. Nas rotas de sada com largura igual a 1,20 metros (um metro e vintecentmetros), somente sero admitidas salincias de at 0,10m (dez centmetros)perpendicularmente ao eixo longitudinal da rota de sada.

    2. Nas rotas de sada com largura maior que 1,20 metros (um metro e vinte

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    centmetros), sero admitidas salincias maiores que 0,10m (dez centmetros),perpendicularmente ao eixo longitudinal das rotas de sada, mediante clculo dapopulao a ser evacuada.

    Art. 40. Nas escolas, os corredores que servem s salas de aula tero larguramnima de 1,50m (um metro e cinquenta centmetros), a qual ser acrescida emfuno da populao, de acordo com a frmula N=P/C, prevista no Cdigo dePreveno de Incndios do Corpo de Bombeiros do Estado do Paran.

    Art. 41. Nas edificaes utilizadas como local de reunio, a largura doscorredores ser calculada de acordo com os seguintes parmetros:

    a) corredores centrais ou principais tero largura mnima de 2,20m (doismetros e vinte centmetros) para rea de plateia at 500,00m2 (quinhentos metrosquadrados), a qual ser acrescida em funo da populao, de acordo com a frmulaN=P/C, prevista no Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros doEstado do Paran;

    b) corredores secundrios, mesmo nas dependncias, tero largura mnimade 1,20m (um metro e vinte centmetros), a qual ser acrescida em funo dapopulao, de acordo com a frmula N=P/C, prevista no Cdigo de Preveno deIncndios do Corpo de Bombeiros do Estado do Paran.

    Art. 42. As edificaes destinadas a teatros e cinemas devero ficar isoladasdos prdios vizinhos, atravs de reas livres ou passagens laterais, com larguramnima constante de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros), contados dadivisa com o terreno contguo, salvo quando estiverem contidos no interior deshopping centers.

    1. As reas livres ou passagens laterais podero ser cobertas, desde queapresentem dispositivos que permitam sua perfeita ventilao.

    2. Quando as salas de espetculos tiverem sadas para duas vias pblicas,sero dispensadas as passagens de fundo e laterais.

    3. Os corredores de circulao para ordens mais elevadas apresentaro,nas diversas ordens de localidades, largura til mnima de 2,00m (dois metros), aqual poder ser acrescida em funo da populao, de acordo com a frmula N=P/C,prevista no Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros do Estado doParan;

    4. As comunicaes de servio sero dotadas de dispositivos defechamento, com material incombustvel, que possam isolar completamente a parte

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    de servio daquela destinada ao pblico, em caso de pnico ou incndio.

    Art. 43. Nas casas de diverses, as dependncias destinadas a bar, caf,charutaria, casas lotricas ou similares sero localizadas de modo a no interferiremcom a livre circulao das pessoas.

    Art. 44. As galerias comerciais e de servios devero ter largura tilcorrespondente a 1/20 (um vinte avos) do seu comprimento, desde que observadasas seguintes dimenses mnimas:

    I - galerias destinadas a salas, escritrios e atividades similares:

    a) largura de 1,80m (um metro e oitenta centmetros) quando apresentaremcompartimentos somente em um dos lados;

    b) largura de 2,30m (dois metros e trinta centmetros) quando apresentaremcompartimentos nos dois lados;

    II - galerias destinadas a lojas e locais de vendas:

    a) largura de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros) quando apresentaremlojas somente em um dos lados;

    b) largura de 3,80m (trs metros e oitenta centmetros) quando apresentaremlojas nos dois lados.

    Pargrafo nico. Os corredores e galerias comerciais devero ter p-direitomnimo de 3,50m (trs metros e cinquenta centmetros).

    Art. 45. Quando o hall de elevadores abrir para as galerias dever:

    a) formar um remanso, constituindo ambiente independente da galeria, com asdimenses previstas na tabela correspondente;

    b) no interferir na circulao das galerias.

    Art. 46. Nos corredores no ser permitida a existncia de ressaltos no pisoque gerem degraus, devendo qualquer diferena de nvel ser transposta medianterampa com inclinao no superior a 6% (seis por cento).

    Seo VIIDas Escadas e Rampas

    Art. 47. As escadas e rampas sero dimensionadas de acordo com a seguinteclassificao:

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    I - de uso privativo, quando de utilizao restrita unidade, ou internas de umcompartimento, ou ligando diretamente dois compartimentos: largura mnima de0,90m (noventa centmetros);

    II - de uso comum, quando de utilizao aberta e destinadas a interligar oscorredores ou dependncias de distribuio dos acessos s unidades privativas:largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros);

    III - de uso coletivo, quando de utilizao aberta e destinadas a interligar oscorredores ou dependncias de distribuio da circulao em locais de grande fluxode pessoas: largura mnima de 1,50m (um metro e cinquenta centmetros).

    Art. 48. As escadas de uso privativo, internas de um compartimento ouligando diretamente dois compartimentos, devero atender s seguintes exigncias:

    I - terem lanos retos, sendo obrigatria a adoo de patamar intermediriosempre que houver mudana de direo ou quando o nmero de degraus em ummesmo lano for superior a 19 (dezenove);

    II - os degraus devero apresentar altura A (ou espelho) e largura L (oupiso) que satisfaam a relao 0,63m

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    2. Os pisos dos degraus podero apresentar bocel de at 0,02m (doiscentmetros), que no ser computado nas dimenses mnimas exigidas.

    3. Sero admitidas escadas de uso privativo curvas, circulares ou em leque,desde que o piso dos degraus tenha largura mnima de 0,25m (vinte e cincocentmetros), medida a 0,45m (quarenta e cinco centmetros) do bordo externo daescada.

    Art. 49. As escadas de uso comum ou coletivo devero atender s seguintesexigncias:

    I - serem de material incombustvel, apresentando degraus revestidos compiso antiderrapante;

    II - terem lanos retos, sendo obrigatria a adoo de patamar intermediriosempre que houver mudana de direo ou quando o nmero de degraus em ummesmo lano for superior a 16 (dezesseis);

    III - os degraus devero apresentar altura A (ou espelho) e largura L (oupiso) que satisfaam a relao 0,63m

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    superior a 2,20m (dois metros e vinte centmetros), distando cada corrimo, nomximo, 1,80m (um metro e oitenta centmetros) da parede ou de outro corrimo;

    VIII - os lanos compreendidos entre corrimos intermedirios devem ter, nomnimo, 1,10m (um metro e dez centmetros) de largura, ressalvadas as escadasutilizadas por pessoas idosas ou portadoras de deficincias que necessitem de apoiopara ambas as mos, caso em que pode ser previsto lano com 0,80m (oitentacentmetros) entre corrimos.

    1. O comprimento do patamar no poder ser inferior a 1,00m (um metro)em lanos retos, ou inferior largura da escada, quando houver mudana dedireo.

    2. Os pisos dos degraus podero apresentar bocel de at 0,02m (doiscentmetros), que no ser computado nas dimenses mnimas exigidas.

    3. Excepcionalmente, por motivo de ordem esttica, sero admitidasescadas de uso comum curvas, desde que os pisos dos degraus tenham larguramnima de 0,27m (vinte e sete centmetros), medida a 0,45m (quarenta e cincocentmetros) do bordo interno da escada.

    4. Nos estabelecimentos assistenciais de sade, a largura das escadasser de, no mnimo, 1,50m (um metro e cinquenta centmetros), exceto nas escadassecundrias internas de dependncias, que podero ter largura mnima de 0,90m(noventa centmetros).

    5. Nas escolas, as escadas internas tero lanos retos e deveroapresentar largura livre total no inferior a 1,80m (um metro e oitenta centmetros).

    6. Nas edificaes utilizadas como local de reunio, a largura das sadas,atravs de acessos, escadas, descargas e outros, ser dada pela frmula N = P/C,prevista no Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros do Estado doParan.

    Art. 50. obrigatria a instalao de escada enclausurada de seguranaconforme indicaes e normas do Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo deBombeiros do Estado do Paran.

    Art. 51. As distncias mximas a serem percorridas nas rotas de sadadevero obedecer o previsto no Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo deBombeiros do Estado do Paran, devendo-se observar:

    a) acrscimo de risco quando a fuga for possvel em apenas um sentido;

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    b) acrscimo de risco em funo das caractersticas construtivas daedificao;

    c) reduo de risco em caso de proteo por chuveiros automticos;d) reduo de risco em edificaes trreas pela facilidade de sadas.

    Art. 52. No emprego de rampa em substituio s escadas aplicam-se asnormas relativas classificao, dimensionamento, localizao, resistncia eproteo fixadas para estas e mais as disposies da NBR 9050/2004 da ABNT.

    1. As rampas devero ter piso revestido com material antiderrapante e nopodero ter inclinao superior a 8% (oito por cento);

    2. No incio e trmino da rampa o piso dever ter tratamento diferenciado,para orientao de pessoas portadoras de deficincia visual.

    3. As rampas devero ser revestidas com material incombustvel, ou comndice de propagao superficial de chama classe A, conforme preconizado emnorma brasileira especfica.

    Art. 53. Haver rampa destinada a pessoas com deficincia e cadeirantes

    com inclinao mxima de 8% (oito por cento) e largura mnima de 1,20m (um metroe vinte centmetros), para vencer desnveis entre o logradouro e a soleira da entradaprincipal no trreo em:

    a) habitaes coletivas;b) estabelecimentos comerciais e de prestao de servios com atendimento

    ao pblico;c) locais de reunio com capacidade superior a 100 (cem) pessoas;d) quaisquer usos que congreguem mais de 600 (seiscentas) pessoas na

    mesma edificao.

    Pargrafo nico. No interior das edificaes acima especificadas, a rampapoder ser substituda por elevador, plataforma ou outro meio mecnico apropriadopara o transporte vertical de pessoas com deficincia e cadeirantes.

    Art. 54. Nos estabelecimentos assistenciais de sade com 2 (dois) ou maispavimentos, ser obrigatria a adoo de rampa, que ter inclinao mxima de 8%(oito por cento) e largura mnima de 2,00m (dois metros), devendo atender sdemais exigncias do artigo 52 desta Lei.

    Seo VIIIDos Elevadores e Escadas Rolantes

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    Art. 55. Os edifcios devero ser providos de dispositivos mecnicos para otransporte vertical de pessoas, cuja quantidade ser calculada de acordo com odesnvel entre a soleira da entrada principal no trreo e o nvel do piso do pavimentomais elevado da edificao, conforme segue:

    I at 2 (dois pavimentos): plataforma, elevador ou escada rolante;

    II acima de 2 (dois) pavimentos at 20,00m (vinte metros): mnimo de 1 (um)elevador;

    III acima de 20,00m (vinte metros): mnimo de 2 (dois) elevadores.

    1. Nas edificaes onde for exigido elevador, este dever atender a todosos seus pavimentos.

    2. Para efeito deste artigo, no ser considerado o piso acima do ltimopavimento quando o mesmo for de uso exclusivo deste ou constitudo por tico.

    3. Nas edificaes onde for exigida a instalao de elevador, a escadarolante ser considerada como complementar a este ltimo, no podendo substitu-lo.

    4. A exigncia de elevadores no dispensa o uso de escadas ou rampas.

    5. Os projetos de plataformas, elevadores e escadas rolantes deveroobedecer s normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT -,vigentes na aprovao do projeto pela Municipalidade, tanto em relao ao seudimensionamento, quanto sua instalao ou utilizao.

    Art. 56. Nos estabelecimentos assistenciais de sade a circulao vertical depessoas dever obedecer s normas da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA, e demais legislaes pertinentes.

    1. A disposio das escadas, rampas ou elevadores dever ser tal quenenhum paciente, localizado em pavimento superior que deseje ter acesso a outropavimento ou ao exterior, percorra distncia maior do que a estabelecida no Cdigode Preveno de Incndios do Corpo de Bombeiros do Estado do Paran.

    2. O nmero de elevadores no ser inferior a 1 (um) para cada 100 (cem)leitos, localizados em pavimento superior.

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    Seo IXDas Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e Eltricas

    Art. 57. As instalaes de gua, esgoto, eletricidade e telecomunicaes nasedificaes devero obedecer, alm das normas da ABNT vigentes quando daaprovao do projeto pela Municipalidade, s exigncias das respectivas entidadesadministrativas ou concessionrias.

    1. Nenhuma construo ser liberada nas zonas servidas pelas redespblicas hidrulica, eltrica e de telecomunicaes se no for dotada das instalaesinternas correspondentes, executadas dentro das normas das respectivasconcessionrias e do Corpo de Bombeiros.

    2. As instalaes hidrossanitrias devero obedecer s seguintesexigncias:

    I - toda edificao dever dispor de instalaes sanitrias que atendam aonmero de usurios e funo a que se destina;

    II - obrigatria a ligao da rede domiciliar de gua rede pblica deabastecimento de gua quando esta existir no logradouro onde se situa a edificao;

    III - obrigatria a ligao da rede domiciliar de guas servidas rede pblicade coleta de esgoto sanitrio quando esta existir no logradouro onde se situa aedificao;

    IV - toda edificao dever dispor de reservatrio elevado de gua potvelcom bia e tampa, em local de fcil acesso, que permita visita para limpeza emanuteno;

    V - nas edificaes de uso no privativo, as instalaes sanitrias deveropossuir pelo menos 1 (um) vaso sanitrio e 1 (um) lavatrio e serem adequadas spessoas com deficincia e cadeirantes;

    VI - nas edificaes de uso no privativo em que houver instalaes sanitriasdestinadas a crianas, estas devero possuir vasos sanitrios e lavatriosadequados a essa clientela, em proporo apropriada ao nmero de usurios daedificao;

    VII - nas edificaes de uso no privativo com mais de um pavimento, ossanitrios devero ser distribudos em todos os pavimentos em que houver usocomum ou pblico;

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    VIII - as guas provenientes das pias de cozinha e copas devero passar poruma caixa de gordura antes de serem esgotadas, a qual ser construda de acordocom modelo adotado pelo rgo municipal competente;

    IX - o escoamento das guas pluviais de qualquer edificao dever ser feitoexclusivamente para dentro dos limites do respectivo terreno;

    X - nas construes assobradadas executadas no alinhamento predial, poderser dispensado o emprego de platibanda e calha no beiral na parede lindeira aologradouro, desde que a edificao seja dotada de marquise e a projeo do beiralno ultrapasse 60% (sessenta por cento) da profundidade desta ltima.

    3. vedada a comunicao direta entre instalaes sanitrias e os locaisonde houver preparo, manipulao ou depsito de alimentos.

    4. Todas as edificaes devero possuir as seguintes instalaes,obedecidas as normas pertinentes em vigor:

    I - instalao eltrica, com tomadas convenientemente aterradas;

    II - tubulao prpria para telefone, prevendo-se o mnimo de 1 (uma) tomadapor unidade habitacional ou de escritrio;

    III - tubulao prpria para antena de televiso, prevendo-se o mnimo de 1(uma) tomada por unidade de moradia.

    Art. 58. Nos logradouros ainda no servidos por rede coletora de esgoto, asedificaes de qualquer espcie ficam obrigadas a tratar individualmente as guasservidas atravs de fossa sptica e sumidouro, com capacidade proporcional aonmero mximo admissvel de pessoas em sua ocupao e com adequado destinofinal de efluentes.

    1. As guas, depois de tratadas na fossa sptica, sero infiltradas noterreno, por meio de sumidouro.

    2. A execuo da fossa sptica, do sumidouro, da caixa de passagem e dacaixa de gordura dever obedecer aos respectivos modelos fornecidos pelaMunicipalidade.

    3. Verificando-se a produo de mau cheiro ou qualquer inconveniente,pela deficincia do funcionamento de uma fossa sptica, o rgo competente daAdministrao Municipal notificar o proprietrio do lote a providenciar, a suasexpensas, os reparos que se fizerem necessrios ou a substituio da fossa.

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    4. vedada a ligao da rede domiciliar de guas servidas rede pblicade drenagem pluvial.

    5. proibida a construo de fossa sptica em logradouro pblico.

    6. As fossas spticas no podero ser construdas a menos de 2,50m (doismetros e cinquenta centmetros) das divisas laterais e de fundo do terreno.

    Art. 59. Na ausncia de rede pblica de abastecimento de gua, podero serutilizados poos freticos de captao de gua, os quais devero ser construdos a,no mnimo, 15,00m (quinze metros) a montante do sumidouro, de acordo com asdeterminaes da Secretaria Municipal de Sade.

    Art. 60. A instalao sanitria mnima exigida em uma residncia compostade, pelo menos, uma unidade de cada um dos seguintes aparelhos: lavatrio, vasosanitrio, chuveiro, pia de cozinha e tanque de lavar roupas.

    Art. 61. As edificaes destinadas ao comrcio e servios em geral deveropossuir instalaes sanitrias na proporo de um conjunto sanitrio para cada100,00m2 (cem metros quadrados) de rea til ou frao, sendo, no mnimo, umconjunto sanitrio por sala comercial.

    Art. 62. As edificaes que abrigarem atividades de alimentao compermanncia prolongada, a exemplo de bares, lanchonetes e restaurantes, deverodispor de instalaes sanitrias separadas por sexo, calculadas razo de umconjunto sanitrio masculino e um feminino para cada 100,00m2 (cem metrosquadrados) de rea computvel ou frao.

    Art. 63. Os aougues, peixarias e estabelecimentos congneres deverodispor de chuveiros na proporo de um para cada 150,00m2 (cento e cinquentametros quadrados) de rea computvel ou frao.

    Art. 64. As edificaes destinadas a escritrios, consultrios e estdios decarter profissional tero instalaes sanitrias calculadas razo de um conjuntosanitrio para cada 70,00m2 (setenta metros quadrados) de rea computvel oufrao.

    Art. 65. As edificaes destinadas a hospedagem cujos quartos nopossurem sanitrios privativos, devero ter instalaes sanitrias separadas porsexo, calculadas razo de um conjunto sanitrio e um chuveiro para cada 72,00m2(setenta e dois metros quadrados) de rea computvel, em cada pavimento paracada sexo.

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    Art. 66. As edificaes destinadas a fins educacionais devero ter instalaessanitrias separadas por sexo, calculadas de acordo com as seguintes proporesmnimas:

    a) um conjunto sanitrio masculino e um feminino para cada 40 (quarenta)alunos;

    b) um conjunto sanitrio masculino e um feminino para cada 40 funcionrios;c) um conjunto sanitrio masculino e um feminino para os professores.

    Pargrafo nico. A distncia de qualquer sala de aula, trabalho, leitura,esporte ou recreao at a instalao sanitria mais prxima no dever exceder a60,00m (sessenta metros).

    Art. 67. As edificaes utilizadas como locais de reunio devero terinstalaes sanitrias separadas por sexo, calculadas de acordo com a proporo deum conjunto sanitrio para cada grupo de 200 (duzentas) pessoas de cada sexo oufrao, sendo, no mnimo, 2 (dois).

    1. Sero obrigatrias instalaes sanitrias para as pessoas portadoras denecessidades especiais, razo de 3% (trs por cento) da proporo definida nocaput , sendo, no mnimo, um.

    2. As instalaes destinadas a funcionrios sero dimensionadas razode um conjunto sanitrio para cada 20 (vinte) pessoas.

    Art. 68. As edificaes para fins industriais devero ter instalaes sanitriasseparadas por sexo, calculadas razo de um conjunto sanitrio e um chuveiro paracada 15 (quinze) pessoas de cada sexo.

    Art. 69. A perfurao de poos artesianos e semi-artesianos dever ser feitadentro das divisas do terreno, mediante autorizao prvia dos rgos estaduais emunicipais competentes.

    Pargrafo nico. Fica estabelecida a exigncia de acompanhamento tcnicoem cada etapa do procedimento de implantao de poos artesianos e semi-artesianos, inclusive com monitoramento peridico das anlises de potabilidade dagua.

    Art. 70. Os sistemas hidrossanitrios das novas edificaes sero projetadosvisando, alm da higiene, conforto e segurana dos usurios, a sustentabilidade dosrecursos hdricos, atravs de medidas que induzam conservao, uso racional eemprego de fontes alternativas para captao de gua. Obs: a LC 685/2007 e o

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    Decreto Municipal esto no final desta. (Texto original da 910/2011)Art. 70. Os sistemas hidrossanitrios das novas edificaes sero projetados

    visando, alm da higiene, conforto e segurana dos usurios, a sustentabilidade dosrecursos hdricos, atravs de medidas que induzam conservao, uso racional eemprego de fontes alternativas para captao de gua, atendidas as disposies daLei Complementar n 685/2007 e do Decreto Municipal n 1.311/2008. (alterado pelaLC 929/2012)

    (OBS: Resumo da LC 685/2007 e Decreto 1311/2008)LC 685/2007Art.1 Cria o Programa de Conservao e Uso Racional da

    gua nas EdificaesArt 3 As disposies desta Lei sero observadas na

    elaborao e aprovao dos projetos de construo de novasedificaes destinadas aos usos a que se refere a LC 910/2011

    Decreto 1311/2008Art. 1 Fica regulamentada a LC n 685/2007 que instituiu o

    Programa de Conservao e Uso Racional da gua nas EdificaesArt. 2 Ser exigido o sistema de aproveitamento de guas de

    chuvas para toda e qualquer edificao com cobertura igual ousuperior a 500 m (quinhentos metros quadrados)

    1 A rea em metros quadrados ser resultante dasomatria de todas as edificaes existentes no lote e refere-se projeo horizontal da superfcie impermevel da cobertura onde agua captada.

    2 Sero aproveitadas somente guas das precipitaesatmosfricas coletadas em coberturas, telhados, onde no hajacirculao de pessoas, veculos ou animais.

    1. A utilizao de fontes alternativas consiste no conjunto de aes quepossibilitem o uso de outras fontes para captao de gua que no o sistema pblicode abastecimento, compreendendo a captao, armazenamento e uso de guaproveniente da chuva.

    2. A gua da chuva ser captada na cobertura das edificaes e conduzidaa uma cisterna ou tanque, para ser utilizada em atividades que no requeiram o usode gua tratada, tais como:

    a) descarga de vasos sanitrios;b) lavagem de roupa;c) lavagem de vidros, caladas e pisos;d) rega de jardins e hortas;e) lavagem de veculos.

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    3. Ser exigido sistema de aproveitamento de guas da chuva para toda equalquer edificao com rea da cobertura igual ou superior a 500,00m (quinhentosmetros quadrados).

    4. A rea da cobertura ser resultante da somatria de todas as edificaesexistentes no lote e refere-se projeo horizontal da superfcie impermevel dacobertura onde a gua captada.

    5. Sero aproveitadas somente guas das precipitaes atmosfricascoletadas em coberturas onde no haja circulao de pessoas, animais ou veculos.

    6. Nas aes de conservao e uso racional de gua nas edificaes seroutilizados aparelhos e dispositivos economizadores de gua, tais como:

    a) bacias sanitrias de volume reduzido de descarga;b) chuveiros e lavatrios de volumes fixos de descarga;c) torneiras dotadas de arejadores.

    7. Nas edificaes em condomnio, alm dos dispositivos previstos nasalneas do 4. do caput, sero tambm instalados hidrmetros para medioindividualizada do volume de gua.

    8. A exigncia de rea permevel no lote, nos termos da Lei de Uso eOcupao do Solo, poder ser substituda por dispositivo de infiltrao no terrenodas guas pluviais, cuja capacidade de percolao dever ser, no mnimo, igualquela proporcionada pela rea permevel exigida para a zona a que pertence olote. (includo pela LC 929/2012)

    9. A utilizao da alternativa de que trata o 8. deste artigo depender deprvia aprovao de projeto especfico por parte da Municipalidade.

    I Uma vez executado o dispositivo de infiltrao, a aprovao do mesmopelo Municpio, depender da comprovao de sua eficcia, atravs de teste depercolao realizado perante a fiscalizao municipal;

    II Os parmetros tcnicos a serem empregados na elaborao do projetoespecfico referido neste pargrafo sero definidos mediante decreto do PoderExecutivo at 90 (noventa) dias da vigncia desta Lei. (NR) (o pargrafo 9 e incisos Ie II foram includos pela LC 929/2012)

    Seo XDas Instalaes Especiais

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    Art. 71. So consideradas especiais as instalaes correspondentes a para-raios, preveno contra incndio, iluminao de emergncia e espaos ouinstalaes que venham a atender s especificidades da edificao.

    Pargrafo nico. Todas as instalaes especiais devero obedecer sorientaes dos rgos competentes, no que couber.

    Art. 72. Todos os edifcios devero possuir instalaes contra incndio, deacordo com as normas da ABNT e do Corpo de Bombeiros do Estado do Paran.

    Art. 73. Os equipamentos que provoquem gerao de calor nas edificaesdestinadas a atividades industriais devero ser dotados de isolamento trmico.

    Art. 74. Quando houver instalaes de ar condicionado, as mquinas ouaparelhos ficaro localizados em compartimentos especiais, de modo a no causarvibrao, incmodo sonoro ou danos ao pblico em caso de acidente.

    Art. 75. Para a construo de postos de abastecimento de veculos, serviosde lavagem (inclusive lava-jatos), lubrificao e reparos, alm dos requisitos deocupao previstos na Lei de Uso e Ocupao do Solo, ficam estabelecidas asseguintes exigncias:

    I - dever ser construda mureta de proteo em todo o alinhamento predial,com 0,50m (cinquenta centmetros) de altura, para isolamento entre a rea do lote eo passeio, podendo ser interrompida somente nas entradas e sadas de veculos;

    II - a entrada e sada de veculos dever ser nica em cada testada, comlargura mnima de 4,00m (quatro metros) e mxima de 7,00m (sete metros), eguardar distncias mnimas de:

    a) 2,00m (dois metros) das divisas laterais do terreno;b) 3,00m (trs metros) a contar do ponto de encontro das testadas nos lotes de

    esquina; (texto original da LC910/2011)II - dever haver at dois acessos de veculos em cada testada do lote, com

    larguras mximas de 11,00m (onze metros) e de 7,00m (sete metros), quando setratar de avenida, praa ou rotatria, e de 7,00m (sete metros) cada um, quando setratar de rua, sempre guardando as distncias mnimas de:

    a) 2,00m (dois metros) das divisas laterais do terreno;b) 3,00m (trs metros) a contar do ponto de encontro das testadas nos lotes de

    esquina. (NR) (texto alterado pela LC968/2013)

    III - nos postos localizados nos contornos e acessos rodovirios ser

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    observado o que segue:

    a) o acesso ser feito atravs de uma pista anterior de desacelerao comcomprimento mximo de 50,00m (cinquenta metros), medidos entre o eixo da pista ea edificao;

    b) sero permitidos somente um acesso e uma sada para a rodovia, devendoo espao intermedirio ser preenchido por mureta de proteo, meio-fio ou canteiro,que delimite os acessos;

    IV - as construes que fizerem parte do projeto, tais como lanchonete,restaurante, sanitrios e estacionamento, obedecero aos artigos pertinentes destalegislao;

    V - a instalao de tanques para armazenamento de combustvel, assim comoas tubulaes de interligao com outros tanques e bombas de abastecimento, serexecutada conforme as normas NBR 13786, NBR 13784 e NBR 13787 daAssociao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT -, com material no corrosvelpela ao de agentes internos e externos, em bero de material especfico paraproteo ambiental com funcionalidade comprovada, e supervisionada pelo rgomunicipal de meio ambiente;

    VI - as guas servidas sero conduzidas para uma caixa separadora elanadas na rede de esgoto, quando existente, ou na galeria de guas pluviais, naausncia da primeira, conforme estabelecido na norma NBR 14605 da ABNT;

    VII - devero ser previstas canaletas coletoras das guas da rea deabastecimento e descarga para conduzi-las caixa separadora, conformeestabelece a Resoluo 273 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA;

    VIII - a rea de abastecimento e descarga dever ser construda com materialincombustvel, estanque e impermevel, conforme estabelece a Resoluo 273 doCONAMA;

    IX - a construo de postos de abastecimento de veculos dever atendertambm s exigncias do Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo deBombeiros do Estado do Paran.

    1. As guias rebaixadas para acesso de veculos e as muretas podero serperpendiculares ou diagonais em relao s entradas e sadas. (includo pela LC968/2013)

    2. As muretas podero ser substitudas por bases plsticas fixadas no solo,com a altura mnima estipulada no inciso I. (includo pela LC 968/2013)

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    3. Nos postos j instalados onde no for tecnicamente possvel aconstruo de muretas ou a instalao de bases fixas, a critrio da fiscalizao,estas podero ser substitudas por faixas pintadas no solo demarcando a rea dopasseio pblico. (includo pela LC 968/2013)

    4. Na faixa do passeio pblico, nas entradas e sadas de veculos, deveroser pintadas faixas de segurana para pedestres. (AC) (includo pela LC 968/2013)

    Seo XIDos Corpos em Balano

    Art. 76. Nos edifcios dotados de marquises, estas devero obedecer sseguintes condies:

    I - serem em balano, devendo projetar-se distncia de at 1,50m (um metroe cinquenta centmetros) sobre o logradouro;

    II - no possurem fechamento vertical, quer seja com alvenaria, vidro, chapametlica, ou outro material qualquer;

    III - guardarem altura mnima livre de 2,80m (dois metros e oitentacentmetros) e mxima de 3,50m (trs metros e cinquenta centmetros) em relaoao passeio;

    IV - promoverem o escoamento de guas pluviais exclusivamente para dentrodos limites do lote;

    V - no prejudicarem a arborizao e a iluminao pblica;

    VI - no serem utilizadas como varanda ou sacada.

    Pargrafo nico. As salincias estruturais abaixo da marquise no poderoavanar mais de 0,20m (vinte centmetros) alm do alinhamento predial sobre ologradouro.

    Art. 77. As coberturas leves e os toldos, constitudos por tecido, policarbonatoou material similar, devero obedecer ao que segue:

    I - quando avanados sobre o logradouro pblico, devero respeitar adistncia mnima de 1,00m (um metro) do meio-fio;

    II - quando no interior do lote, com mais de 80% (oitenta porcento) da medidado passeio de projeo, dependero de prvia autorizao da Municipalidade;

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    III - quando do tipo store, devero guardar altura mnima de 2,00m (doismetros) em relao ao passeio, no podendo ser fixados no solo.

    1. Aplicam-se s coberturas aqui previstas, no que couber, o contido noartigo 82 desta Lei.

    2. As empresas responsveis pela venda e/ou instalao desse tipo decobertura respondero solidariamente pelos danos causados a terceiros e sujeitar-se-o s penalidades aplicveis espcie, caso no sejam observadas asprescries desta Lei.

    Seo XIIDas reas de Recreao

    Art. 78. As seguintes categorias de edificaes devero ser providas deespao destinado recreao e ao lazer de seus ocupantes, cuja rea mnima sercalculada de acordo com os seguintes critrios:

    I - edifcios de apartamentos: 6,00m (seis metros quadrados) por unidade;

    II - edifcios de kitchenettes e Apart-hotel: 4,00m (quatro metrosquadrados) por unidade;

    III - edifcios de hotis: 2,00m (dois metros quadrados) por unidade.

    1. No caso de edifcios de apartamentos, a rea de recreao dever estarcontida em um ou mais espaos de uso comum e obedecer ao seguinte:

    I - no dimensionamento das reas de recreao, 50% (cinquenta por cento),no mnimo, tero que constituir um espao nico contnuo;

    II - as reas de recreao devero permitir a inscrio de um crculo comdimetro mnimo de 2,30m (dois metros e trinta centmetros) na projeo horizontal;

    III - do total das reas de recreao, 50% (cinquenta por cento), no mximo,podero ser compostos por rea coberta destinada a salo de festas, sala de jogos,sala de ginstica, entre outros, devendo as reas restantes permanecer descobertas;

    IV - as reas de recreao devero ser equipadas na proporo de 1 (um)brinquedo para cada 12 (doze) unidades residenciais ou frao, exigindo-se onmero mnimo de 2 (dois) brinquedos.

    2. vedada a localizao das reas de recreao nos recuos frontais

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    mnimos obrigatrios e nos espaos destinados circulao ou ao estacionamentode veculos.

    3. Em nenhuma hiptese as reas de recreao e lazer podero receberoutra destinao.

    4. As piscinas de uso privativo devero obedecer ao recuo do alinhamentopredial exigido para a zona a que pertence o lote. (includo pela LC 929/2012)

    Seo XIII Das reas de Estacionamento de Veculos

    Art. 79. Os espaos destinados a garagem ou estacionamento de veculospodem ser:

    I - privativos, quando se destinarem a um s usurio, famlia, estabelecimentoou condomnio, constituindo dependncia para uso exclusivo da edificao;

    II - coletivos, quando se destinarem explorao comercial.

    Art. 80. obrigatria a adoo de espaos destinados a garagem ouestacionamento de veculos nas edificaes, para uso privativo dos usurios daedificao, obedecidas as seguintes quantidades mnimas de vagas, conforme o tipode uso:

    I - residncias isoladas ou geminadas: mnimo de uma vaga individual paracada unidade;

    II - edifcios de apartamentos: unidades com rea privativa de: a) at 80,00m2: mnimo de 1 (uma) vaga; b) 80,01m2 a 120,00m2: mnimo de 2 (duas) vagas; c) 120,01m2 a 180,00m2: mnimo de 3 (trs) vagas;d) mais de 180,01m2: mnimo de 4 (quatro) vagas;III - edifcios de kitchenettes e Apart-hotis: mnimo de 1 (uma) vaga

    individual para cada unidade; IV - edifcios de conjuntos de escritrios: 1 (uma) vaga para cada 50,00m2

    (cinquenta metros quadrados), ou frao da somatria das reas privativas de lojase/ou salas, sendo, no mnimo, 1 (uma) vaga por unidade comercial;

    V - edificaes para comrcio e servios em geral: a) at 100,00m (cem metros quadrados) de rea computvel: facultado; b) acima de 100,00m (cem metros quadrados) de rea computvel: uma vaga

    para cada 100,00m (cem metros quadrados) de rea computvel ou frao queexceder;

    VI - edificaes destinadas a agncias bancrias: uma vaga para cada

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    25,00m (vinte e cinco metros quadrados) de rea computvel; VII - lojas de departamentos, centros comerciais, shopping centers e

    estabelecimentos atacadistas de venda a varejo: uma vaga para cada 25,00m (vintee cinco metros quadrados) de rea computvel;

    VIII - hipermercados, supermercados e comrcio atacadista: uma vaga paracada 25,00m (vinte e cinco metros quadrados) de rea computvel;

    IX - estabelecimentos assistenciais de sade: uma vaga para cada 25,00m(vinte e cinco metros quadrados) de rea computvel;

    X - estabelecimentos de ensino fundamental e mdio: uma vaga para cada25,00m (vinte e cinco metros quadrados) de rea computvel;

    XI - estabelecimentos de ensino superior: uma vaga para cada 5,00m (cincometros quadrados) de rea computvel;

    XII - restaurantes: uma vaga para cada 10,00m (dez metros quadrados) derea computvel;

    XIII hotis e similares: hotis, albergues, motis e similares: 1 (uma) vagapara cada unidade de hospedagem; (Texto original da 910/2011)

    XIII hotis e similares : 1 (uma) vaga para cada 2 (duas) unidades dehospedagem, salvo o disposto no inciso XIV deste artigo; (NR); (alterado pela LC929/2012)

    XIV - templos e edificaes utilizadas como locais de reunio: uma vaga paracada 25,00m (vinte e cinco metros quadrados) de rea computvel;

    XV - uso institucional: uma vaga para cada 50,00m (cinquenta metrosquadrados) de rea computvel;

    XVI - indstrias: uma vaga para cada 200,00m (duzentos metros quadrados)de rea computvel;

    XVII shopping center de vendas por atacado e similares: uma vaga paracada 25,00m (vinte e cinco metros quadrados) de rea, podendo ser utilizada emat 50% (cinquenta por cento) das vagas exigidas a proporcionalidade de 01 (uma)vaga de micro-nibus, ou van, para cada 07 (sete) vagas de veculos pequeno e de01 (uma) vaga de nibus para cada 20 (vinte) vagas de veculos pequenos,obedecidas as dimenses constantes do ANEXO VIII DIMENSIONAMENTO DEESTACIONAMENTOS. (AC) (includo pela LC 929/2012)

    I - residncias isoladas, residncias geminadas, kitchenetes e apart-hotis: 1(uma) vaga individual para cada unidade;

    II - edifcios de apartamentos: unidades com rea privativa de:

    a) at 80,00m2: mnimo de 1 (uma) vaga;b) 80,01m2 a 120,00m2: mnimo de 2 (duas) vagas;c) 120,01m2 a 180,00m2: mnimo de 3 (trs) vagas;d) mais de 180,01m2: mnimo de 4 (quatro) vagas;

    III - edifcios de escritrios, clnicas, consultrios e laboratrios de anlises

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    clnicas: 1 (uma) vaga para cada 100m (cem metros quadrados), ou frao, da reatotal;

    IV agncias bancrias, lojas de departamentos, centros comerciais eshopping centers: 1 (uma) vaga para cada 25,00m (vinte e cinco metros quadrados)de rea total;

    V hipermercados e supermercados e estabelecimentos hospitalares: 1 (uma)vaga para cada 40,00m (quarenta metros quadrados) de rea total;

    VI - edificaes de uso institucional, estabelecimentos de educao infantil,ensino fundamental, ensino mdio e especial: 1 (uma) vaga para cada 200,00m(duzentos metros quadrados) de rea computvel total;

    VII estabelecimentos de ensino superior: 1 (uma) vaga para cada 5,00m(cinco metros quadrados) de rea total de salas de aula;

    VIII - hotis: 1 (uma) vaga para cada 2 (duas) unidades de hospedagem;

    IX indstrias localizadas em parques industriais: 1 (uma) vaga para cada200,00m (duzentos metros quadrados) de rea total;

    X shopping center de vendas por atacado e similares: 1 (uma) vaga paracada 25,00m (vinte e cinco metros quadrados) de rea total, podendo ser utilizada,em at 50% (cinquenta por cento) das vagas exigidas, a proporcionalidade de 01(uma) vaga de micro-nibus, ou van, para cada 07 (sete) vagas de veculospequenos e de 01 (uma) vaga de nibus rodovirio para cada 20 (vinte) vagas deveculos pequenos, obedecidas as dimenses constantes do ANEXO VIII DIMENSIONAMENTO DE ESTACIONAMENTOS.

    (foi suprimida e alterada a redao dos incisos I a XVI deste artigo pela LC964/2013)

    1. Nos hipermercados, supermercados, armazns, edificaes paracomrcio atacadista de distribuio e de vendas a varejo, lojas de departamentos,centros comerciais e shopping centers ser exigido ptio de descarga com acessoindependente do estacionamento de veculos, com as seguintes dimenses mnimas:

    a) at 1.000,00m (mil metros quadrados) de rea computvel: 100,00m (cemmetros quadrados);

    b) acima de 1.000,00m (mil metros quadrados) de rea computvel: 100,00m(cem metros quadrados) para cada 1.000,00m (mil metros quadrados) de reacomputvel excedente ou frao.

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    2. Nos edifcios de uso pblico haver vagas de estacionamento parapessoas com deficincias, identificadas para esse fim, com largura mnima de 3,50m(trs metros e cinquenta centmetros), na proporo de 1 (uma) vaga para cada 100(cem) vagas totais de estacionamento ou frao, sendo, no mnimo, 1 (uma) vaga.

    3. Nas edificaes de uso misto o nmero total de vagas corresponder soma das vagas calculadas para cada uso, proporcionalmente rea ou s unidadesreferentes a esses usos.

    4. As mudanas de uso em edificaes existentes ficam sujeitas sexigncias deste artigo.

    5. A Central de Gs Liquefeito de Petrleo localizada na rea de

    estacionamento de veculos dever atender o distanciamento dos demais elementosda edificao de acordo com o Cdigo de Preveno de Incndios do Corpo deBombeiros do Estado do Paran.

    6. Nos edifcios para fins residenciais com mais de 100 (cem) unidades demoradia, localizados fora da Zona Central - ZC, sero exigidas vagas adicionais paraestacionamento de veculos no pavimento trreo, conforme segue:

    a) caminhes de mudanas e de abastecimento de centrais de gs: 1 (uma)vaga de 3,00m x 7,00m (trs metros de largura por sete metros de comprimento)defronte a cada central de gs;

    b) veculos de visitantes: vagas de 2,60m x 5,00m (dois metros de largura porcinco metros de comprimento) para cada 100 (cem) apartamentos ou frao queexceder, segundo suas reas privativas, conforme segue:

    b.1) para apartamentos de at 80,00m2: mnimo de 1 (uma) vaga; b.2) para apartamentos entre 80,01m2 e 120,00m2: mnimo de 2 (duas) vagas;b.3) para apartamentos entre 120,01m2 e 180,00m2: mnimo de 3 (trs) vagas;b.4) para apartamentos com mais de 180,01m2: mnimo de 4 (quatro) vagas.

    7. As vagas para estacionamento e guarda de veculos em edifciosresidenciais ou de conjuntos comerciais sero identificadas e vinculadas matrculadas respectivas unidades de moradia ou de escritrio, devendo tal vnculo constar dodocumento de incorporao do edifcio.

    8. As vagas de estacionamento que excederem os mnimos exigidos em leipara as categorias de edificao referidas no 7. do caput podero ter matrculasdesvinculadas das respectivas unidades de moradia ou de escritrio.

    9. As vagas de estacionamento exigidas para os estabelecimentos referidosnos incisos IV, V, VI, XII, XIII, XIV e XV do caput podero ser supridas em terreno

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    que no seja o do estabelecimento, locado especificamente para essa finalidade,obedecidas as seguintes condies: (Texto original da 910/2011)

    9. As vagas de estacionamento exigidas para os estabelecimentos referidosnos incisos IV, V, VII e X, do caput podero ser supridas em terreno que no doprprio estabelecimento, locado especificamente para essa finalidade, devendo serobedecidas as seguintes condies: (alterado pela LC 964/2013)

    a) ser firmado contrato de locao entre os responsveis legais peloestabelecimento e pelo terreno, especificando o prazo da locao, o nmero devagas a serem ofertadas e o horrio em que as mesmas sero utilizadas;

    b) as vagas sero destinadas com exclusividade para o estabelecimentocontratante, mediante comprovao perante o rgo municipal competente;

    c) o terreno no poder distar mais de 100,00m (cem metros) doestabelecimento, quando a guarda e retirada do veculo for feita pelo prpriocondutor;

    d) o terreno poder distar mais de 100,00m (cem metros) do estabelecimentoquando a guarda e retirada do veculo for feita por manobrista contratado por esteltimo.

    10. Para as edificaes de comrcios e servios previstos nos incisos III a Xem desacordo com as exigncias do presente artigo ser concedido o prazo de 5(cinco) anos para enquadramento nas normas aqui estabelecidas, sob pena decassao do alvar. (includo pela LC 964/2013)

    Art. 81.No projeto das garagens e estacionamentos destinados a veculos depasseio de porte mdio devero ser obedecidas s seguintes dimenses mnimas,livres de pilares, colunas ou quaisquer outros obstculos: (Texto original da910/2011)

    Art. 81. O projeto das garagens e estacionamentos dever obedecer sdimenses mnimas, livres de quaisquer obstculos fixos, da tabela do ANEXO VII DIMENSIONAMENTO DE ESTACIONAMENTOS, da presente Lei. (alterado pela LC929/2012)

    I - dimenses das vagas: 4,50m (quatro metros e cinquenta centmetros) decomprimento por:

    a) 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) de largura, para uma vagaentre obstculos;

    b) 5,00m (cinco metros) de largura, para duas vagas contguas entreobstculos;

    c) 7,20m (sete metros e vinte centmetros) de largura, para trs vagascontguas entre obstculos;

    II - larguras de corredores de circulao e manobra, segundo o ngulo em

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    relao s vagas:

    a) em paralelo, at um ngulo de 30: 3,00m (trs metros);b) ngulo entre 3001' e 45: 3,50m (trs metros e cinquenta centmetros);c) ngulo entre 4501' e 60: 4,50m (quatro metros e cinquenta centmetros;d) ngulo entre 6001' e 90: 4,80m (quatro metros e oitenta centmetros);

    III - comprimentos dos raios de giro mnimos nos espaos de manobra erampas circulares:

    a) raio de giro do pneu traseiro interno: 3,10m (trs metros e dez centmetros);b) raio de giro do para-choque dianteiro externo: 6,00m (seis metros).

    1. No caso de estacionamento em paralelo, o comprimento da vaga deverser de 6,00m (seis metros). (Texto original da 910/2011)

    1. Na tabela do ANEXO VIII desta Lei, nas clulas referentes s dimensesdas vagas de veculos de passeio pequeno/mdio e de passeio grande/utilitrio,entre 30 e 90 em relao via de acesso, as larguras passam a ser de:

    a) 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) para cada vaga no caso de 3(trs) vagas entre obstculos;

    b) 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros) para cada vaga no caso de 2(duas) vagas entre obstculos;

    c) 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) para cada vaga no caso de 1(uma) vaga entre obstculos. (alterado pela LC 929/2012)

    2. Nas garagens ou estacionamentos com vagas em paralelo ou inclinadascom corredores de circulao bloqueados dever ser prevista e demarcada umarea de manobra para retorno de veculos no final do corredor de circulao,conforme disposto no inciso III do caput . (Texto original da 910/2011)

    2. Os cumprimentos dos raios de giro mnimos nos espaos de manobra erampas circulares so os que seguem:

    a) do pneu traseiro interno: 3,10m (trs metros e dez centmetros);b) do para-choque dianteiro externo: 6,00m (seis metros).(alterado pela LC

    929/2012)

    3. As garagens ou estacionamentos para veculos de grande porte estarosujeitos a regulamentao especfica. (Texto original da 910/2011)

    3. Nas garagens ou estacionamentos com vagas em paralelo ou inclinadascom vias de acesso bloqueadas, dever ser prevista e demarcada uma rea demanobra para retorno de veculos no final da via de acesso, conforme disposto no 2. deste artigo. (NR) (alterado pela LC 929/2012)

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    Art. 82. O acesso s garagens e estacionamentos nas edificaes deverobedecer ao que segue:

    I - o acesso e a circulao de veculos sero independentes da circulao depedestres;

    II - nos edifcios de uso misto residencial e comercial, sero independentes osacessos e as circulaes de veculos dos estacionamentos residencial e comercial;

    III - as garagens ou estacionamentos com capacidade superior a 30 (trinta)vagas devero ter acesso e sada independentes ou em mo dupla, exceto quandodestinados exclusivamente ao uso residencial;

    IV - a largura mnima dos acessos, livre de salincias estruturais ou estticas,ser de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros), quando em mo nica, e de4,80m (quatro metros e oitenta centmetros), quando em mo dupla, at o mximo de7,00m (sete metros);

    V - as rampas de acesso a garagens e estacionamentos, em qualquer caso,no podero iniciar a menos de 3,00m (trs metros) do alinhamento predial e teroinclinao mxima de 22,5% (vinte e dois vrgula cinco por cento); (Texto original da910/2011)

    V - as rampas de acesso a garagens e estacionamentos tero inclinaomxima de 22,5% (vinte e dois vrgula cinco por cento) e obedecero s seguintescondies:

    a) devero estar integralmente contidas dentro dos limites do lote;b) devero iniciar-se a, pelo menos, 3,00m (trs metros) do alinhamento

    predial quando derem acesso a garagem e estacionamento em subsolo; (NR)(alterado pela LC 929/2012)

    VI - a altura livre de qualquer passagem ser de 2,20m (dois metros e vintecentmetros), medida perpendicularmente ao plano da mesma;

    VII - o rebaixamento do meio-fio para a entrada e sada de veculos dever:

    a) para edificaes de uso coletivo ou comercial, ter a largura do acesso naedificao, sendo, no mximo, 3,50m (trs metros e cinquenta centmetros) para umacesso e 7,00m (sete metros) para dois acessos;

    b) para edificaes unifamiliares, ter a largura mxima de 2,80m (dois metrose oitenta centmetros) por lote;

    c) em postos de combustveis, ter largura contnua mxima de 11,00m (onzemetros); (AC) (includo pela LC 929/2012)

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    VIII - para testadas com mais de um acesso, o intervalo entre as guiasrebaixadas no poder ser menor que 5,00m (cinco metros), exceto quando osacessos atenderem a garagens ou estacionamentos situados em nveis diferentes,caso em que os acessos podero ser contguos, desde que atendido o limiteindicado no inciso VII deste artigo;

    IX - nos imveis de esquina o acesso dever respeitar a distncia mnima de3,00m (trs metros) do ponto de encontro dos alinhamentos prediais.

    1. O rebaixamento do meio-fio para a entrada e sada de veculos deverser licenciado pelo Municpio;

    2. O descumprimento do disposto no 1. do caput sujeitar o proprietriode lote ou edificao multa de R$1.000,00 (um mil reais) e a reconstituio, a suasexpensas, do meio-fio elevado na sua condio original.

    3. O encerramento ou alterao de atividade para a qual tenha sidosolicitado rebaixamento do meio-fio, obrigar o proprietrio ou locatrio do imvel areconstituir, suas expensas, a condio original do meio-fio.

    Art. 83. Os estacionamentos podero ser cobertos ou descobertos.

    Art. 84. vedada a utilizao do recuo obrigatrio do alinhamento predial paraestacionamento, seja ele descoberto, coberto ou em subsolo. (Texto original da910/2011)

    Art. 84. O recuo obrigatrio do alinhamento predial poder ser utilizado paraestacionamento de veculos, desde que no coberto. (alterado pela LC 969/2013)

    Pargrafo nico. Ficam ressalvadas as edificaes destinadas ao comrcioou servios centrais e setoriais que possuam recuo frontal mnimo obrigatrio de15,00m (quinze metros), nas quais, a critrio da Prefeitura, a faixa do recuo poderser utilizada para estacionamento descoberto e com a previso de barreira deproteo para pedestres entre o estacionamento e o passeio. (Texto original da910/2011)

    Pargrafo nico. Em edificaes para fins no residenciais o estacionamentode veculos referido no caput dever obedecer s seguintes condies:

    a) a disposio das vagas de estacionamento dever ser tal que fiquedemarcado um corredor de circulao livre para a manobra de veculos com, nomnimo, 4,80m (quatro metros e oitenta centmetros) de largura;

    b) o corredor de circulao citado na alnea a deste artigo ser compartilhadocom os pedestres para acesso edificao ou ao logradouro e dever ser executadode modo a formar superfcie contnua, livre de obstculos ou degraus e revestimento

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    com material antiderrapante;c) o rebaixamento do meio-fio para acesso e sada de veculos do

    estacionamento no poder ter mais de 3,50m (trs metros e cinquenta centmetros)de largura e dever estar centralizado em relao ao corredor de circulao aquimencionado. (NR) (alterado pela LC 969/2013)

    Art. 85. Sero toleradas vagas dependentes em garagens ouestacionamentos de veculos nos seguintes casos:

    I - em residncias isoladas ou geminadas;

    II - em edifcios residenciais, desde que pertencentes mesma unidade demoradia;

    III - em hotis, apart-hotis, restaurantes, garagens e estacionamentoscoletivos destinados explorao comercial, dotados de manobristas;

    IV - em edifcios providos de dispositivos mecnicos de movimentao deveculos, tais como elevadores ou trilhos, de acordo com projeto especfico,previamente aprovado pelo Municpio.

    Art. 86. Em nenhuma hiptese as reas destinadas a garagem eestacionamento de veculos nas edificaes podero receber outra destinao.

    1. vedado aos estabelecimentos ou condomnios utilizarem as vagasprivativas exigidas no artigo 80 desta Lei para explorao comercial.

    2. A infrao ao disposto no 1. do caput sujeitar o estabelecimento oucondomnio infrator a multa de R$1.000,00 (um mil reais) e obrigao de reverteressa prtica.

    3. As edificaes licenciadas anteriormente publicao desta Lei e quecontrariarem quaisquer dos dispositivos da presente Seo, somente podero serreformadas ou ampliadas caso seja sanada tal desconformidade.

    4. Excetuam-se da exigncia do 3. do caput os imveis lindeiros Avenida Brasil em toda a sua extenso, os quais podero utilizar-se de vagaslocadas em estacionamentos comerciais ou em edifcios-garagem para atender sexigncias de vagas de estacionamento da presente Lei.

    Art. 87. So considerados estacionamentos e garagens comerciais aquelesque destinam para tal fim mais de 50% (cinquenta por cento) de sua rea construdatotal.

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    1. Para efeito de licenciamento, os estacionamentos e as garagenscomerciais obedecero aos parmetros estabelecidos na Lei de Uso e Ocupao doSolo.

    2. Sero computveis para o clculo do coeficiente de aproveitamento asreas de garagens e estacionamentos comerciais.

    3. As garagens e estacionamentos comerciais obedecero sdeterminaes desta Lei para as garagens e estacionamentos em geral, mais assuas disposies especficas.

    Art. 88. As garagens e estacionamentos comerciais s podero serlocalizados onde for facultado pela Lei de Uso e Ocupao do Solo do Municpio,obedecendo s seguintes exigncias:

    a) serem construdos com material incombustvel;b) terem piso de material impermevel e resistente;c) apresentarem paredes revestidas, at a altura mnima de 2,00m (dois

    metros) acima do piso, com material lavvel e permanente;d) terem escritrios, depsitos e pertences, instalaes de reparos e limpeza,

    instalados em compartimentos prprios;e) a circulao vertical dos pedestres dever atender Seo IX desta Lei;f) para o clculo das reas de manobra e circulao, sero obedecidos os

    raios de giro dos automveis, dispostos no inciso III do artigo 81 desta Lei;g) quando as garagens e estacionamentos comerciais forem instalados em

    pavimentos abaixo do nvel da via pblica, devero apresentar ventilao, conformeprevisto na presente Lei, e perfeito escoamento de guas servidas.

    Art. 89. Na construo de edifcios-garagem, nos termos desta Lei, dever serobedecido o que segue:

    I - os edifcios-garagem podero ser de uso exclusivo ou misto;

    II - quando de uso misto, os edifcios-garagem sero compostos dos seguinteselementos arquitetnicos integrados:

    a) embasamento edificado no alinhamento predial com p-direito mnimo de3,50m (trs metros e cinquenta centmetros), destinado aos usos de comrcio eservios e aos acessos do edifcio-garagem;

    b) torre de edifcio-garagem destinada ao estacionamento de veculos;

    III - a entrada e a sada de veculos no lote sero feitas pelo pavimento trreo,

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    atravs de 2 (duas) faixas de circulao em sentidos opostos, com largura mnimade 4,80m (quatro metros e oitenta centmetros);

    IV - dever ser previsto acesso para pedestres no trreo, separado do acessode veculos, com largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros);

    V - os corredores de circulao de veculos no interior do edifcio-garagemtero largura mnima de 5,25m (cinco metros e vinte e cinco centmetros);

    VI - a movimentao vertical de veculos poder ser feita por meio de rampasou elevadores, conforme as normas da ABNT;

    VII - quando houver edifcio residencial preexistente em terreno contguo ao doedifcio-garagem, a fachada deste ltimo voltada para a divisa com o primeiro nopoder ser constituda por empena cega;

    VIII - no pavimento trreo, alm das reas para estacionamento, dever serprevista rea de acumulao dimensionada de forma que a entrada e a sada deveculos possam ocorrer sem que uma prejudique a outra;

    IX - os pavimentos destinados ao estacionamento de veculos tero p-direitomnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) livres de obstculos.

    1. permitida a utilizao da laje de cobertura do ltimo pavimento para oestacionamento de veculos, desde que guarnecida em todo o seu permetro comparapeito, grades, balaustradas ou muretas, com altura mnima de 1,30m (um metroe trinta centmetros), e c