manual técnico edificacoes

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Manual Técnico Manual Técnico Manual Técnico Manual Técnico Manual Técnico Manual Técnico Manual Técnico Manual Técnico Aplicado Aplicado Aplicado Aplicado a Edificações a Edificações a Edificações a Edificações Secretaria Municipal de Serviços Urbanos Secretaria Municipal de Serviços Urbanos Secretaria Municipal de Serviços Urbanos Secretaria Municipal de Serviços Urbanos Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana

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  • 1. Manual Tcnico Manual TcnicoAplicado a EdificaesSecretaria Municipal de Servios UrbanosSecretaria Municipal Adjunta de Regulao Urbana

2. Manual TcnicoApresentaoO presente MANUAL TCNICO pretende cumprir o papel de difundir as principais normas queconformam a legislao urbanstica do Municpio de Belo Horizonte visando orientar o profissional naelaborao de projetos de edificaes.Desejamos que o material aqui apresentado constitua-se em um instrumento fartamente til, pois oobjetivo maior da elaborao da obra contribuir e possibilitar a interpretao equnime da legislaourbanstica vigente. 3. Manual TcnicoNotasEste Manual Tcnico est sujeito a atualizaes permanentes decorrentes de alterao de legislaovigente.O manuseio deste Manual Tcnico facilitado pela consulta s Informaes Bsicas dos lotes envolvidosno terreno a ser edificado.Para melhor compreenso deste MANUAL TCNICO, esclarecemos a linguagem visual utilizada em suaelaborao:Definies:Exemplos: ObservaesNotas importantes 4. Manual Tcnico ndice de ContedoCaptulo I Do Zoneamento ...................................................................................................14 ................................................................................................... ................................................................ 1. Da Zona de Preservao Ambiental ZPAM ........................................................................... 14 2. Das Zonas de Proteo ZPs ................................................................................................... 15 2.1 Da Zona de Proteo 1 ZP-1 ........................................................................................ 15 2.2 Da Zona de Proteo 2 ZP-2 ........................................................................................ 15 2.3 Da Zona de Proteo 3 ZP-3 ........................................................................................ 16 3. Das Zonas de Adensamento Restrito ZARs .......................................................................... 16 3.1 Da Zona de Adensamento Restrito 1 ZAR-1 ............................................................... 16 3.2 Da Zona de Adensamento Restrito 2 ZAR-2 ............................................................... 16 4. Da Zona Adensada ZA ......................................................................................................... 16 5. Da Zona Adensamento Preferencial ZAP ............................................................................ 16 6. Das Zonas Centrais ZCs ...................................................................................................... 16 6.1 Da Zona Hipercentral ZHIP ........................................................................................... 17 6.2 Da Zona Central de Belo Horizonte ZCBH ................................................................... 17 6.3 Da Zona Central Barreiro ZCBA .................................................................................... 17 6.4 Da Zona Central Venda Nova ZCVN ............................................................................. 17 7. Das Zonas de Grandes Equipamentos ZEs ........................................................................... 17 8. Zonas Especiais de Interesse Social ZEISs ............................................................................ 18 8.1 Da Excluso de reas equivocadamente inseridas em ZEIS .......................................... 18 8.2 Da Zona Especial de Interesse Social 1 ZEIS-1 ............................................................ 19 8.3 Da Zona Especial de Interesse Social 3 ZEIS-3 ............................................................ 19Captulo II Do Sistema Virio ................................................................................................ 20................................................................................................................................ 1. Da Classificao Viria em Relao a Sua Hierarquizao Viria ........................................... 20 2. Da Classificao Viria Relativa Permissividade de Uso para Fins de Localizao e Instalao de Usos No Residenciais .................................................................................................. 21.............................................Captulo III Da Aplicao dos Instrumentos de Poltica Urbana ............................................. 23 Seo I Do Direito de Preempo ................................................................................... 23 1. Da Aplicao do Direito de Preempo no Municpio ............................................................ 23 1.1 Do Exerccio do Direito de Preempo ........................................................................... 23 1.2 Das reas definidas para o Direito de Preempo......................................................... 244 5. Manual Tcnico 2.Da Aplicao do Direito de Preempo, nos termos do Estatuto da Cidade (art. 27, da Lei Federal 10.257/01) ............................................................................................................................. 24 Seo II Da Outorga Onerosa do Direito de Construir ODC ........................................ 25 1.Da Aplicao da Outorga do Direito de Construir - ODC ...................................................... 26 1.1 Dos Coeficientes de Aproveitamento Bsicos e Mximos ............................................. 27 1.2 Do Clculo da Contrapartida .......................................................................................... 27 1.3 Da Aplicao da Outorga do Direito de Construir ODC em contrapartida ao ajardinamento da rea delimitada pelo Afastamento Frontal da edificao ............................. 28 1.4 Do Estudo de Estoque de Potencial Construtivo Adicional ........................................... 34 Seo III Da Transferncia do Direito de Construir ........................................................ 35 1.Dos Imveis Geradores ............................................................................................................ 35 2.Dos Imveis Receptores........................................................................................................... 36 3.Das Situaes e Condies Especiais de Geradores e Receptores de Unidades de Transferncia do Direito de Construir UTDCs ................................................................................. 38 3.1 Dos imveis em reas de Operao Urbana Consorciada nas reas de Reestruturao do Vetor Norte .............................................................................................................................. 38 3.2 Dos Imveis em reas de Operaes Urbanas Consorciadas no Entorno dos Corredores Virios Prioritrios e no Entorno de Corredores de Transporte Coletivo Prioritrio 39 3.3 Dos Imveis nas reas localizadas em um raio de 600m das Estaes de Transporte Coletivo e nas reas Centrais ...................................................................................................... 39 3.4 Dos Imveis em rea de Operao Urbana da Savassi.................................................. 40 3.5 Dos Imveis em rea de Operao Urbana do Isidoro .................................................. 40 4.Das Regras e Procedimentos para aplicao da Transferncia do Direito de Construir (arts. 60 a 64 da Lei 7.165/96) .................................................................................................................... 42 4.1 Do Aumento do Nmero de Unidades Habitacionais Provenientes da Transferncia do Direito de Construir...................................................................................................................... 46 Seo IV Das Operaes Urbanas ................................................................................... 47 1.Das Operaes Urbanas Consorciadas ................................................................................... 48 2.Das Operaes Urbanas Simplificadas .................................................................................... 50Captulo IV Dos Sobrezoneamentos, reas e Situaes com Diretrizes Especiais ................. 52 Especiais Seo I Das reas de Diretrizes Especiais (ADEs)........................................................... 52 1.Das ADEs de Interesse Ambiental ........................................................................................... 53 1.1 rea de Diretriz Especial de Interesse Ambiental do Isidoro ........................................ 54 2.Da ADE do Estoril ..................................................................................................................... 56 3.Da ADE do Primeiro de Maio ................................................................................................... 57 4.Da ADE da Bacia da Pampulha................................................................................................. 59 5 6. Manual Tcnico4.1 Dos Parmetros de Ocupao na ADE da Bacia da Pampulha....................................... 594.2 Da Localizao e do Funcionamento de Atividades No Residenciais na ADE Bacia daPampulha ...................................................................................................................................... 615.Da ADE Trevo (art. 20-A, da Lei 9.037/05 e Decreto 12.015/05) ........................................ 625.1 Dos Parmetros de Ocupao Diferenciados da ADE Trevo ......................................... 625.2 Da Localizao e do Funcionamento de Atividades No Residenciais na ADE Trevo .. 656.ADE da Pampulha ..................................................................................................................... 666.1 Dos Parmetros de ocupao diferenciados para ADE da Pampulha ........................... 676.2 Da Localizao e do Funcionamento de Atividades No Residenciais.......................... 746.3 Da Instalao de Publicidade e Mobilirio Urbano na ADE Pampulha .......................... 886.4 Do Frum da rea de Diretrizes Especiais da Pampulha (FADE da Pampulha) ............ 897.Da ADE do Buritis ..................................................................................................................... 898.Da ADE Residencial Central ..................................................................................................... 909.Da ADE do Vale das Arrudas ................................................................................................... 9410. Das ADEs do Mangabeiras, do Belvedere, do So Bento e de Santa Lcia (art. 81, da Lei7.166/96)............................................................................................................................................. 9511. Da ADE Hospitalar .................................................................................................................... 9612. Da ADE do Belvedere III (art. 89, da Lei 7.166/96) ................................................................. 9713. Da ADE da Serra ....................................................................................................................... 9714. ADE de Santa Tereza ................................................................................................................ 9914.1Dos Parmetros Urbansticos de Ocupao da ADE Santa Tereza ................................ 9914.2Da Localizao e do Funcionamento de Atividades No Residenciais........................10214.3Da Aplicao do Direito de Permanncia de Uso na ADE de Santa Tereza ................10915. Da ADE da Lagoinha ..............................................................................................................10916. Da ADE de Venda Nova ..........................................................................................................11017. Da ADE da Savassi ..................................................................................................................11018. Da ADE da Serra do Curral.....................................................................................................11118.1Da rea Tombada da Serra do Curral...........................................................................11118.2Da rea de Entorno da Serra do Curral ........................................................................11219. Da ADE da Cidade Jardim ......................................................................................................11719.1Dos Parmetros de ocupao da ADE da Cidade Jardim .............................................11819.2Da Localizao e do Funcionamento de Atividades No Residenciais na ADE CidadeJardim 12119.3Das Reformas ou Modificaes das Edificaes Existentes ........................................12519.4Dos Passeios na ADE da Cidade Jardim........................................................................12619.5Da Publicidade e Mobilirio Urbano na ADE da Cidade Jardim: ..................................12619.6Do Frum da rea de Diretrizes Especiais da Cidade Jardim (FADE da Cidade Jardim)12620. Da ADE do Quilombo de Mangueiras....................................................................................1276 7. Manual Tcnico21. Da ADE do Mirante .................................................................................................................12722. Da ADE Rua da Bahia Viva......................................................................................................12823. Da ADE Plo da Moda ............................................................................................................128Seo II Das reas de Especial Interesse Social - AEIS ................................................. 1291.Da Delimitao de AEISs ........................................................................................................1292.Dos Critrios para delimitao de AEISs ...............................................................................1303.Da Ocupao e Uso do Solo em AEIS-1 ................................................................................1313.1 Da Ocupao em AEISs-1 .............................................................................................1313.2 Do Uso em AEISs-1 .......................................................................................................132Seo III Das reas situadas em ZEIS............................................................................ 1331.Das Condies de Uso na ZEIS ..............................................................................................1331.1 Dos Usos No conformes em ZEIS................................................................................1352.Das Condies de Ocupao em ZEIS ...................................................................................1352.1 Das Condies de Ocupao diferenciadas para as ZEISs regulamentadas ...............137Seo IV Das reas integrantes da Bacia da Barragem Santa Lcia ............................. 157Seo V Das reas Integrantes da Estao Ecolgica do Cercadinho .......................... 159Seo VI Das Vias com Previso de Alargamento E reas de Projetos Virios Prioritrios......................................................................................................................................... 1601.Das Vias com Previso de Recuo do Alinhamento ...............................................................1602.Das reas de Projeto Virio Prioritrio ..................................................................................161Seo VII Das reas com Diretrizes de Proteo do Patrimnio Cultural .................... 163Seo VIII Das reas para Operaes Urbanas Consorciadas ...................................... 1681.Das reas em Reestruturao no Vetor Norte de Belo Horizonte Delimitao no Anexo IV-A da Lei 7.165/ 96 ............................................................................................................................1681.1 Subrea I rea de Proteo Ambiental e Paisagstica ...............................................1691.2 Subrea II rea de Proteo Institucional ..................................................................1701.3 Da Subrea III rea de Influncia Direta ....................................................................1701.4 Da Subrea IV rea de Influncia Indireta .................................................................1712.Do Entorno de Corredores Virios Prioritrios .....................................................................1723.Do Entorno de Corredores de Transporte Coletivo Prioritrios ...........................................1744.Das reas localizadas em um raio de 600 m das Estaes de Transporte Coletivoexistentes ou das que vierem a ser implantadas .............................................................................1755.Das reas Centrais indicadas como preferenciais para o Plano de Reabilitao doHipercentro ........................................................................................................................................176Seo IX Das DEMAIS Operaes Urbanas.................................................................... 1771.Da Operao Urbana Bosque das Branas............................................................................177 7 8. Manual Tcnico 2. Da Operao Urbana da Avenida Baro Homem de Melo ....................................................178 3. Da Operao Urbana da Assemblia Legislativa do Estado de Minas Gerais ......................179 4. Da Operao Urbana da Savassi ............................................................................................180 5. Da Operao Urbana do Isidoro ............................................................................................182 5.1Do Plano Urbanstico .....................................................................................................183 5.2Da rea Grau de Proteo 1..........................................................................................187 5.3Da rea de Grau de Proteo 2.....................................................................................188 5.4Da rea Grau de Proteo 3..........................................................................................189 5.5Da Contrapartida ...........................................................................................................191..........................................................................................................................................................................Captulo V - Dos Usos ..........................................................................................................193 Seo I - Das Categorias De Uso..................................................................................... 193 1. Dos Usos No Residenciais....................................................................................................193 1.1Das Atividades Principais e Auxiliares ..........................................................................194 1.2Das Atividades No Residenciais com definies especficas .....................................195 Seo II - DA Localizao e Funcionamento do Uso No Residencial ............................ 197 1. Da Localizao de Uso no Residencial ................................................................................197 1.1Da rea utilizada pela Atividade No Residencial ........................................................200 2. Da Instalao e Funcionamento de Atividades No Residenciais ........................................202 2.1Da Instalao e Funcionamento de Atividades No Residenciais causadoras de Repercusses Negativas.............................................................................................................202 2.2Das Medidas Mitigadoras ..............................................................................................202 2.3Das Condies para instalao de Posto de Abastecimento de Veculos ...................204 3. Da Lei Fundo de Quintal (Lei 6.831/95, regulamentada pelo Decreto 11.017/ 02) ..........206 4. Da Extenso de Uso (art. 71-B, da Lei 7.166/ 96) ...............................................................207 4.1Da Extenso de Uso para imveis inseridos em ADEs exclusivamente ou predominantemente residencial (ADEs Cidade Jardim, do Belvedere, Santa Lcia e Estoril, Pampulha, Mangabeiras e So Bento) .......................................................................................208 Seo III- Dos Usos No Conformes ............................................................................... 209 1. Do Direito de Permanncia dos Usos No Conformes .........................................................209 2. Da Substituio de Usos ........................................................................................................210 3. Da Permanncia e Substituio de Usos na ADE da Pampulha............................................210 4. Da Permanncia e Substituio de Usos na ADE de Santa Tereza .......................................211 5. Da Permanncia e Substituio de Usos na ADE da Cidade Jardim .....................................211 5.1Da Permanncia de Usos No Conformes na ADE da Cidade Jardim .........................211 5.2Da Substituio de Usos na ADE da Cidade Jardim .....................................................212 Seo IV - DOS Empreendimentos de Impacto............................................................... 213 8 9. Manual Tcnico 1. Do Licenciamento Urbanstico ...............................................................................................2131.1 Do Estudo de Impacto de Vizinhana - EIV .................................................................215 2. Do Licenciamento Ambiental.................................................................................................217 3. Das Diretrizes para projeto de reas de Estacionamento em Empreendimentos de Impacto2203.1 Das Vagas de Estacionamento em Empreendimentos de Impacto .............................2203.2 Das Vias Internas de Circulao de Veculos em Empreendimentos de Impacto.......2213.3 Das Pistas de Acumulao Em Empreendimentos de Impacto ...................................2233.4 Das Rampas de acesso de Veculos em Empreendimentos de Impacto .....................224Captulo VI - Da Ocupao ...................................................................................................225................................................................................................................................................................... 1. Do Potencial Construtivo .......................................................................................................2271.1 Dos Coeficientes de Aproveitamento Bsicos e Mximos ...........................................2271.2 Da Aplicao da Outorga do Direito de Construir ODC............................................2321.3 Do Clculo da Contrapartida ........................................................................................2331.4 Da Aplicao da ODC em contrapartida ao ajardinamento da rea delimitada peloAfastamento Frontal da Edificao ............................................................................................2341.5 Do Clculo da rea Lquida de uma Edificao............................................................236 2. Da Quota Mnima de Terreno por Unidade Habitacional .....................................................2662.1 Da Aplicao da Quota de terreno por Unidade Habitacional.....................................2692.2 Do acrscimo do nmero de unidades residenciais com recepo de TDC ..............269 3. Da Taxa de Permeabilidade ...................................................................................................2713.1 Da rea Permevel exigida para clculo da Taxa de Permeabilidade (TP) mnima ....2713.2 Dos valores das Taxas de Permeabilidade mnimas....................................................2743.3 Da Dispensa da rea Permevel mnima sobre terreno natural .................................2763.4 Da rea Permevel implantada no Afastamento Frontal .............................................279 4. Da Taxa de Ocupao ............................................................................................................281 5. Da Altimetria ..........................................................................................................................2845.1 Das limitaes previstas para edificaes inseridas em reas especiais: ...................2845.2 Da limitao de altura dos Conjuntos Urbanos Protegidos pelo Patrimnio HistricoCultural .......................................................................................................................................2875.3 Da Altimetria determinada por Lei Federal relativa Zona de Proteo do Aeroportoda Pampulha ...............................................................................................................................289 6. Do Afastamento Frontal.........................................................................................................2926.1 Do Afastamento Frontal Mnimo...................................................................................2936.2 Do Afastamento Frontal mnimo em vias com previso de alargamento Recuo doAlinhamento ...............................................................................................................................3026.3 Da Dispensa do Afastamento Frontal Mnimo .............................................................302 7. Da Altura Mxima na Divisa ..................................................................................................3079 10. Manual Tcnico 7.1Do Clculo da Altura Mxima da Edificao sobre as Divisas Laterais e de Fundos ..309 7.2Do clculo da Altura Mxima na Divisa da Edificao quando o terreno real for maior que o terreno oficial do CP ........................................................................................................313 8. Dos Afastamentos Laterais e de Fundos...............................................................................316 8.1Do Clculo dos Afastamentos Laterais e de Fundos Mnimos da Edificao:.............318 8.2Da Aplicao da Regra do H .......................................................................................321 8.3Da Definio do H para Edificao em terreno em aclive, quando aplicado o 8 do artigo 54 da Lei 7.166/96 Opcional para Terrenos em Aclive ..............................................328 9. Da rea de Estacionamento de Veculos Leves ....................................................................333 9.1Do clculo do Nmero mnimo de Vagas para Estacionamento de Veculos Leves ...334 9.2Das Condies e Dimenses mnimas das vagas, das reas de acesso e manobra para Estacionamento de Veculos Leves ............................................................................................337 10.Da rea de Carga e Descarga e Embarque e de Desembarque ...........................................340 10.1 Da rea de Carga e Descarga .......................................................................................340 10.2 Da rea de Embarque e Desembarque ........................................................................341 11.Da Exigncia de Pista de Acumulao (art. 62, da Lei 7.166/ 96).......................................342Captulo VII De outros Dispositivos ....................................................................................345.................................................................................................................... Seo I Do Fechamento de Terrenos ............................................................................ 345 1. Do Fechamento de terreno vago ...........................................................................................345 2. Do Fechamento de Terreno edificado ...................................................................................346 2.1Do Fechamento nas divisas laterais e de Fundos: .......................................................346 2.2Do Fechamento Frontal no alinhamento do terreno edificado ...................................346 Seo II Das Fachadas e Salincias ............................................................................... 349 1. Das Marquises e Beirais .........................................................................................................349 1.1Das Marquises ...............................................................................................................349 1.2Dos Beirais .....................................................................................................................349 2. Das Salincias .........................................................................................................................350 3. Dos Toldos em Edificao......................................................................................................353 3.1Tipos de Toldos (art. 85 da Lei 8.616/03) ...................................................................353 3.2Do Toldo instalado na rea de afastamentos da Edificao........................................353 3.3Do Toldo instalado no passeio .....................................................................................354 Seo III Da Exigncia De Instalao De Elevadores Ou Escadas Rolantes .................. 356 1. Da Exigncia de Elevadores ou Escadas Rolantes ................................................................356 2. Dos Elevadores e Casa de Mquinas .....................................................................................358 3. Da Exigncia de Espao reservado para futuro Elevador ou Plataforma Vertical ................358 Seo IV - Da Destinao e Condies Mnimas Dos Compartimentos ......................... 360 10 11. Manual Tcnico1. Da Destinao dos Compartimentos das Edificaes ..........................................................3601.1Das Definies de alguns Compartimentos .................................................................3602. Das Condies mnimas dos Compartimentos ....................................................................3632.1Das Dimenses e reas mnimas dos Compartimentos ..............................................3632.2Do P-direito dos Compartimentos .............................................................................3632.3Das Condies dos Compartimentos em Edificaes Residenciais Unifamiliares .....3652.4Das CondiesdosCompartimentos Privativos em Edificaes ResidenciaisMultifamiliares ............................................................................................................................3652.5Das Condies dos Compartimentos Privativos em Edificaes No Residenciais ....3712.6Das Condies dos Compartimentos de Uso Comum em Edificaes Residenciais eNo Residenciais ........................................................................................................................3732.7Dos Vos mnimos de Acesso aos Compartimentos ...................................................3762.8Da Iluminao e Ventilao dos Compartimentos .......................................................377Seo V Da Acessibilidade Pessoa com Deficincia .................................................. 3841. Das Condies Gerais de Acessibilidade nas Edificaes ....................................................3841.1Do Percurso Acessvel ou da Rota Acessvel ................................................................3841.2Dos Sanitrios ................................................................................................................3911.3Da rea de Estacionamento para Veculos...................................................................3921.4Da Sinalizao Visual e ttil ..........................................................................................3931.5Dos Assentos Especiais .................................................................................................3941.6Dos Altares, Palcos e Camarins ....................................................................................3951.7Das Unidades de hospedagem .....................................................................................3952. Das Exigncias de acessibilidade para pessoas com deficincia nas Edificaes...............3963. Das Exigncias de acessibilidade para as Edificaes de Uso Pblico e Edificaes Privadasdestinadas a estabelecimento de ensino, teatros, cinemas, auditrios, estdios, ginsios deesporte, casas de espetculos, salas de conferncia e similares ....................................................3964. Das Exigncias de acessibilidade para as Edificaes Privadas destinadas ao Uso Coletivonos termos da legislao Federal .....................................................................................................3984.1Das Exigncias de acessibilidade para Postos de Abastecimento de Veculos ..........4005. Das Exigncias de acessibilidade para as Edificaes Privadas destinadas a Servios nostermos do anexo X da Lei 7.166/96, exceto para os citados no item anterior .............................4006. Das Exigncias de acessibilidade para as Edificaes de Uso Residencial Multifamiliar ....402Seo VI Dos passeios .................................................................................................. 4031. Da Construo e Manuteno dos Passeios .........................................................................4031.1Das Normas para Construo de Passeios ...................................................................4042. Da Faixa destinada ao fluxo de Pedestres ............................................................................4083. Da Faixa Ajardinada e Instalao de Mobilirio Urbano no Passeio ....................................4124. Do Rebaixamento do meio-fio para acesso de veculos......................................................414 11 12. Manual Tcnico4.1 Da rea de Estacionamento de Veculos de edificao em rea pblica ....................415 5.Do Plantio de rvores no Passeio ..........................................................................................417 6.Do Suporte Fixo de Lixo no Passeio ......................................................................................419 Seo VII Do Abrigo de Resduos Slidos ARS ........................................................... 420 1.Do Abrigo de Resduo Slido.................................................................................................420 2.Do Clculo da rea do Compartimento destinado a ARS ....................................................4222.1 Do Dimensionamento dos Contenedores ....................................................................431Captulo VIII Do Licenciamento, Execuo de Obras e Regularizao de Edificaes ..........432 Seo I Do Licenciamento de Obras de Edificaes ..................................................... 432 1.Das Disposies Gerais..........................................................................................................432 2.Das Responsabilidades ..........................................................................................................4332.1 Da Responsabilidade do Profissional ...........................................................................4332.2 Da Responsabilidade do Proprietrio ...........................................................................4362.3 Da Responsabilidade do Executivo...............................................................................437 3.Da Aprovao de Projeto de Edificao.................................................................................4373.1 Da Solicitao de Exame e Aprovao de projeto de Edificao .................................4373.2 Das Modalidades de Aprovao de Projetos de Edificao .........................................4383.3 Da Apresentao do Projeto e do Levantamento da Edificao ..................................4393.4 Do Exame do Projeto de Edificao ..............................................................................4543.5 Da Aprovao do Projeto de Edificao........................................................................457 4.Do Alvar de Construo .......................................................................................................4574.1 Da Licena para Demolio e/ou Movimentao de Terra ..........................................4584.2 Da Licena para Tapume e/ou Barraco de Obra ........................................................4624.3 Da Licena para Supresso de Vegetao ....................................................................463 5.Da Revalidao do Alvar de Construo .............................................................................4635.1 Da Revalidao do Alvar de Construo concedido aps janeiro de 2010 (Data emque o Cdigo de Edificaes entrou em vigor) .........................................................................4635.2 Da Revalidao do Alvar de Construo concedido antes de janeiro de 2010 ........464 6.Do Cancelamento do Alvar de Construo .........................................................................464 7.Da Anulao do Alvar de Construo..................................................................................464 8.Da Transferncia do Alvar de Construo ..........................................................................465 9.Da Licena de Reconstruo ..................................................................................................465 Seo II Da Execuo da Obra ...................................................................................... 466 1.Do Canteiro de Obras ............................................................................................................4661.1 Do Tapume ....................................................................................................................4671.2 Do Barraco de Obra .....................................................................................................46812 13. Manual Tcnico 1.3 Dos Dispositivos de Segurana.....................................................................................471 1.4 Do Movimento de Terra e Entulho................................................................................472 1.5 Do Estande de Vendas ..................................................................................................473 1.6 Da Descarga de Material de Construo ......................................................................4732.Do Acompanhamento de Obras de Edificaes ...................................................................4743.Da Baixa de Construo.........................................................................................................474 3.1 Das Condies da obra para se obter Baixa de Construo .......................................475 3.2 Das Vistorias para fins de concesso de Baixa de Construo ...................................476 3.3 Da Concesso de Baixa de Construo e emisso da Certido de Baixa de Construo 478Seo III Da Regularizao de Edificao...................................................................... 4791.Da solicitao de Regularizao: ...........................................................................................4792.Do Exame da Regularizao ..................................................................................................480 2.1 Da Vistoria .....................................................................................................................480 2.2 Do Exame da Regularizao de edificao concluda total ou parcialmente em data posterior a 15 de julho de 2.009...............................................................................................482 2.3 Do Exame da Regularizao de edificao concluda total ou parcialmente em data anterior a 15 de julho de 2.009.................................................................................................482Encontram-Encontram-se no final deste Manual Tcnico o ndice Remissivo da LegislaoUrbanstica,Urbanstica, o ndice de Tabelas e o ndice de Figuras Figuras13 14. Manual TcnicoCaptulo I Do ZoneamentoO territrio do Municpio de Belo Horizonte considerado rea urbana, dividindo-se em Zonas,em funo de suas caractersticas ou potencialidades. (art. 4, da Lei 7.166/96)O Zoneamento do Municpio est delimitado no Anexo II, da Lei 7.166/96 (art. 14, da Lei 7.166/96).At que seja consolidado o mapa do zoneamento, o zoneamento constante da Lei 7.166/96 e suasalteraesconstantesdas Leis 8.137/00e 9.959/10, poder ser consultado nositehttp://www.pbh.gov.br/mapas/leiuso/index.htmAs Zonas ou Zoneamento so diferenciados segundo as possibilidades de adensamento construtivo epopulacional e as demandas de preservao e proteo ambiental, histrica, cultural, arqueolgica oupaisagstica (art. 5, da Lei 7.166/96).Para cada Zoneamento so estabelecidos critrios para parcelamento do solo, implantao e uso deedificaes denominados parmetros urbansticos. (art. 4, da Lei 7.166/96)As especificidades e particularidades de algumas regies so contempladas nas reas de DiretrizesEspeciais - ADEs, reas Especiais de Interesse Social AEIS e em propostas de Operaes Urbanas,quando so estabelecidos critrios de parcelamento, ocupao e uso especficos adicionais e/oudiferenciados.As ADEs, as AEIS e as Operaes Urbanas sero tratadas no Captulo IV deste Manual Tcnico.1. Da Zona de Preservao Ambiental ZPAMSo ZPAMs as regies que, por suas caractersticas e pela tipicidade da vegetao, destinam-se preservao e recuperao de ecossistemas visando a: (art. 6, da Lei 7.166/96)I. garantir espao para a manuteno da diversidade das espcies e propiciar refgio fauna; II. proteger as nascentes e as cabeceiras de cursos dgua; III. evitar riscos geolgicos.14Verso 01 [5 de setembro de 2011] 15. Manual Tcnico vedada a ocupao do solo nas Zonas de Preservao Ambiental - ZPAMs - de propriedade pblica, exceto por edificaes destinadas, exclusivamente, ao servio de apoio e manuteno da mesma. (art. 6, 1, da Lei 7.166/96) As reas de propriedade particular, classificadas como Zonas de Preservao Ambiental ZPAMs - podero ser parceladas, ocupadas e utilizadas, respeitados os parmetros urbansticos previstos para Zona de Proteo 1 ZP-1 - e assegurada sua preservao ou recuperao, mediante aprovao do Conselho Municipal do Meio Ambiente COMAM. (art. 6, 2 e art. 14, 2, da Lei 7.166/96).2. ZPs Das Zonas de Proteo ZPsSo ZPs as regies sujeitas a critrios urbansticos de parcelamento, ocupao e uso especiais, quedeterminam a ocupao com baixa densidade e maior Taxa de Permeabilidade, tendo em vista ointeresse pblico na proteo ambiental e na preservao do patrimnio histrico, cultural,arqueolgico ou paisagstico. (art. 7, da Lei 7.166/96)As Zonas de Proteo ZPs subdividem-se nas seguintes categorias: ZP- 2.1 Da Zona de Proteo 1 ZP-1So ZP-1 as regies, predominantemente desocupadas, de proteo ambiental e preservao dopatrimnio histrico, cultural, arqueolgico ou paisagstico ou em que haja risco geolgico, nas quais aocupao permitida mediante condies especiais. (art. 7, inciso I, da Lei 7.166/96) Ficam classificadas como Zona de Proteo 1 - ZP-1 - as reas classificadas como Zonas de Preservao Ambiental ZPAMs - que sejam de propriedade particular. (art. 14, 2, da Lei ZPAMs 7.166/96) Todo parcelamento e ocupao de rea situada em Zona de Proteo 1 - ZP-1 - esto sujeitos ZP- aprovao do Conselho Municipal do Meio Ambiente COMAM -. (art. 7, Pargrafo nico, da Lei 7.166/96)Na Zona de Proteo 1 - ZP-1 - e nas reas de propriedade particular situadas em Zona de PreservaoAmbiental ZPAM, os terrenos (lotes ou conjunto de lotes) com rea inferior a 2.500,00 m regularmenteaprovados em data anterior a 27 de dezembro de 1.996 estaro submetidos aos parmetros urbansticos deocupao previstos para Zona de Proteo 2 ZP-2 -. (artigo 43, 3, da Lei 7.166/96) ZP- 2.2 Da Zona de Proteo 2 ZP-2So ZP-2 as regies, predominantemente ocupadas, de proteo ambiental, histrica, cultural,arqueolgica ou paisagstica ou em que existam condies topogrficas ou geolgicas desfavorveis,onde devem ser mantidos baixos ndices de densidade demogrfica. Ex: Bairros Mangabeiras, BelvedereI e II, Cidade Jardim, Bandeirantes, So Luiz. (art. 7, inciso II, da Lei 7.166/96) 15 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 16. Manual Tcnico ZP- 2.3 Da Zona de Proteo 3 ZP-3So ZP-3 as regies em processo de ocupao, onde se prope o controle de adensamento visando proteo ambiental e preservao paisagstica. Ex: Bairro Belvedere III. (art. 7, inciso III, da Lei7.166/96)3. Das Zonas de Adensamento Restrito ZARs ZARsSo ZARs as regies em que a ocupao desestimulada, em razo da ausncia ou deficincia deinfraestrutura de abastecimento de gua ou de esgotamento sanitrio, de precariedade ou saturao daarticulao viria interna ou externa ou de adversidade das condies topogrficas, subdividindo-se emduas categorias ZAR-1 e ZAR-2: (art. 8, da Lei 7.166/96) 3.1 Da Zona de Adensamento Restrito 1 ZAR-1AdensamentoZAR-So ZAR-1 as regies com articulao viria precria ou saturada, em que se faz necessrio manterbaixa densidade demogrfica. Ex: Bairros Santa Lcia e So Bento. (art. 8, inciso I, da Lei 7.166/96) ZAR- 3.2 Da Zona de Adensamento Restrito 2 ZAR-2So ZAR-2 as regies em que as condies de infraestrutura e as topogrficas ou de articulao viriaexigem restrio da ocupao. Ex. Bairro Buritis (art. 8, inciso II, da Lei 7.166/96)4. Da Zona Adensada ZASo ZAs as regies onde o adensamento deve ser contido, por apresentarem alta densidadedemogrfica e intensa utilizao da infraestrutura urbana, de que resultam, sobretudo, problemas defluidez do trfego, principalmente nos corredores virios. (Ex: Bairros circundantes Av. do Contorno,Cidade Nova, Corao Eucarstico). (art. 9, da Lei 7.166/96)5. Da Zona Adensamento Preferencial ZAPSo ZAP as regies passveis de adensamento, em decorrncia de condies favorveis de infraestruturae de topografia. (art. 10, da Lei 7.166/96)6. Das Zonas Centrais ZCsZCsSo ZCs as regies configuradas como centros de polarizao regional, municipal ou metropolitana eque se subdividem nas seguintes categorias: (art. 11, da Lei 7.166/96) 16 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 17. Manual Tcnico 6.1 Da Zona Hipercentral ZHIPrea que corresponde ao ncleo da rea central da cidade. (art. 11, inciso I, da Lei 7.166/96) Os projetos de adaptao de edificao existente na Zona Hipercentral ZHIP - para destinao cultural ou para o uso residencial e misto, protocolados at 24/01/2015, podero ter o Coeficiente de Aproveitamento, a Quota de Terreno por Unidade Habitacional, a Taxa de Permeabilidade e a Exigncia de rea de Estacionamento flexibilizados, mediante parecer favorvel do Conselho Municipal de Poltica Urbana COMPUR - e diretrizes estabelecidas na Lei 9.326/07 (art. 2, da Lei 9.326/07 e art. 1, do Decreto 14.261/11). Para a obteno do benefcio descrito acima, as edificaes a serem adaptadas para o uso residencial e misto devero ser existentes at a data de 24/01/2007. 6.2 Da Zona Central de Belo Horizonte ZCBH Centralrea interna ao permetro da Avenida do Contorno, com exceo do Hipercentro e Bairro Floresta. (art.11, inciso II, da Lei 7.166/96) 6.3 Da Zona Central Barreiro ZCBArea correspondente ao entorno da Avenida Olinto Meirelles. (art. 11, inciso III, da Lei 7.166/96) 6.4 Da Zona Central Venda Nova ZCVNrea correspondente parte do entorno da Avenida Padre Pedro Pinto. (art. 11, inciso III, da Lei7.166/96)7. Das Zonas de Grandes Equipamentos ZEsSo ZEs as regies ocupadas ou destinadas a usos de especial relevncia na estrutura urbana, comoreas industriais, reas destinadas s Estaes de BHBus e outros equipamentos, nas quais vedado ouso residencial. (art. 13, da Lei 7.166/96 e art. 46, da Lei 8.137/00) Os terrenos de propriedade pblica situados nas Zonas de Grandes Equipamentos - ZEs, quando alienados, passam a ser classificados sob o Zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe maior extenso limtrofe. (art. 13, 2, da Lei 7.166/96)O parcelamento e a ocupao na Zona de Grandes Equipamentos Pampulha - ZE Pampulha - ficam condicionados autorizao do Conselho Deliberativo do Patrimnio Cultural do Municpio de Belo Horizonte CDPCM-BH -. (art. 46, 3, da Lei 8.137/00) 17 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 18. Manual Tcnico Na regularizao das edificaes comprovadamente existentes na Zona de Grandes Equipamentos Pilar - ZE Pilar - antes da vigncia da Lei 8.137/00, em 21 de dezembro de 2.000, podero ser adotados os parmetros urbansticos da Zona de Adensamento Restrito 2 - ZAR-2. (art. 46, 8, da Lei 8.137/00)8. Zonas Especiais de Interesse Social ZEISsSo ZEISs as regies edificadas, em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais deinteresse social, ou que tenham sido ocupadas de forma espontnea, nas quais h interesse pblico emordenar a ocupao por meio de implantao de programas habitacionais de urbanizao eregularizao fundiria, urbanstica e jurdica, subdividindo-se em duas categorias ZEIS-1 e ZEIS-3: (art.12, da Lei 7.166/96) 8.1 Da Excluso de reas equivocadamente inseridas em ZEISO Executivo poder determinar a excluso de reas ou lotes, equivocadamente inseridos em ZEIS, que:(art. 190, 2, da Lei 8.137/00)I. No se caracterizem como rea vazia localizada no interior do assentamento habitacional;II. Que atenda aos procedimentos previstos no Anexo XIII da Lei 8.137/00.Podero tambm ser excludas das ZEIS reas anteriormente ocupadas como tal, simultaneamenteobservado o seguinte: (art. 191, da Lei 8.137/00)I. Acordos entre moradores e proprietrios, atravs de operaes compensatrias, e comprovao do reassentamento das famlias removidas;II. Aprovao e intermediao realizada pelo Executivo, sendo necessria a anlise com parecer favorvel especfica do Conselho Municipal de Poltica Urbana COMPUR, ouvido o Conselho Municipal de Habitao CMH.No caso de excluso de lotes ou reas equivocadamente inseridas em ZEIS, adotam-se os parmetrosurbansticos do zoneamento do entorno. O pedido de excluso de lotes ou reas inseridas equivocadamente em ZEIS deve ser formalizado ao Executivo, instrudo dos seguintes documentos: (Anexo XIII da Lei 8.137/00)a)- Oficio do interessado solicitando a excluso da rea ou lote;b)- Registro atualizado da rea com validade de 180 dias;c)- Planta de situao atual da rea ou lote, inclusive seu acesso ao sistema virio;d)- Cpia de Cadastro de Plantas CP ou Informao Bsica do lote, no caso de parcelamentoaprovado pela PBH;18Verso 01 [5 de setembro de 2011] 19. Manual Tcnico e)- Planta cadastral, na escala 1:1.000, com a localizao da rea, no caso de reas noaprovadas (fornecida pela PRODABEL); f)- Certido negativa de dbito com o IPTU; g)- Declarao da associao comunitria, atestando que o imvel no foi objeto de invaso e/ouremoo.O pedido de excluso de rea ou lote de ZEIS est sujeito a anlise e aprovao da URBEL. (Anexo XIII, da lei8.137/00)ZEIS- 8.2 Da Zona Especial de Interesse Social 1 ZEIS-1So ZEIS-1 as regies ocupadas desordenadamente por populao de baixa renda, nas quais existeinteresse pblico em promover programas de urbanizao e regularizao fundiria, urbanstica ejurdica, visando promoo de melhoria de qualidade de vida de seus habitantes e sua integrao malha urbana. (art. 12, inciso I, da Lei 7.166/96 e art. 137, 1, da Lei 8.137/00)Regularizao Fundiria: compreende osprocessos deregularizao urbanstica e deregularizao jurdica do domnio da terra em favor dos ocupantes, visando melhorar a qualidadede vida da populao local, adequar a propriedade do solo a sua funo social e exercerefetivamente o controle sobre o solo urbano. (art. 138, Pargrafo nico, da Lei 8.137/00)ZEIS- 8.3 Da Zona Especial de Interesse Social 3 ZEIS-3So ZEIS-3 as regies edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais deinteresse social. (art. 12, inciso II, da Lei 7.166/96 e art. 137, 2, da Lei 8.137/00)A Zona Especial de Interesse Social 2 ZEIS-2 -, definida na lei anterior, como as regies da cidade noZEIS-edificadas, subutilizadas ou no utilizadas, nas quais haveria interesse pblico em promover programashabitacionais foi substituda por manchas de sobrezoneamento denominadas reas de Especial InteresseSocial AEIS -, detalhada no Captulo IV deste Manual. 19Verso 01 [5 de setembro de 2011] 20. Manual TcnicoCaptulo II Do Sistema VirioAs vias pblicas compem-se de espaos destinados a circulao de pedestres (passeios) e deveculos (pista de rolamento da via), acostamentos e de canteiro central se existente. (art. 27, 2, daLei 7.166/96)Passeio: parte do logradouro pblico destinado ao trnsito de pedestres. (Anexo I, da Lei 7.166/96)1.Da Classificao Viria em Relao a Sua Hierarquizao ViriaAs vias pblicas em relao a sua hierarquizao viria no contexto da cidade so classificadas em: (art.27, caput, 1, da Lei 7.166/96)I. ligao regional a via - ou trecho - com funo de fazer a ligao com municpios vizinhos, comacesso s vias lindeiras devidamente sinalizado;II. arterial a via - ou trecho - com significativo volume de trfego, utilizada nos deslocamentosurbanos de maior distncia, com acesso s vias lindeiras devidamente sinalizado; III. coletora a via - ou trecho - com funo de permitir a circulao de veculos entre as viasarteriais ou de ligao regional e as vias locais; IV. local a via - ou trecho - com baixo volume de trfego, com funo de possibilitar o acesso sedificaes;V. mista a via - ou trecho - destinada circulao de pedestres e ao lazer, de baixo volume decirculao de veculos, na qual a entrada de veculos de carga acontea apenas eventualmente; VI. de pedestres, a via destinada circulao de pedestres e, eventualmente, de bicicletas; VII. ciclovia a via ou pista lateral fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente aotrnsito de bicicletas.A classificao viria das vias pblicas do Municpio de Belo Horizonte so as constantes do Anexo IV, da Lei7.166/96. (art. 27, da Lei 7.166/96) 20 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 21. Manual Tcnico2. Da Classificao Viria Relativa Permissividade de Uso para Fins de Localizao e Instalao de Usos No ResidenciaisA possibilidade de localizao e instalao de atividades no residenciais no Municpio de BeloHorizonte disciplinada pela conjugao da classificao de cada atividade no residencial com aclassificao da via pblica quanto permissividade de usos, sendo que no se considera sua funo nosistema virio da cidade.A classificao da via pblica quanto permissividade de usos a definida a seguir: (art. 67, 2, da Lei7.166/96)I. VR vias preferencialmente residenciais, onde se busca preservar a ambincia residencial, sendo admitidas atividades de baixo impacto; II. VM vias de carter misto, com a conjugao dos usos residencial e no residencial; III. VNR vias preferencialmente no residenciais, buscando privilegiar o uso no residencial.O Executivo dever, no prazo de 1 ano, a partir de 20 de julho de 2.010, elaborar e encaminhar CmaraMunicipal um projeto de lei contendo mapa com a classificao viria relativa permissividade de instalaode usos no residenciais para toda a cidade. (art.8, das Disposies Transitrias da Lei 9.959/10)O critrio para a classificao das vias quanto permissividade para instalao de usos no residenciais,enquanto no aprovado o mapa de classificao viria de permissividade, o seguinte: (art. 8, 1, dasDisposies Transitrias da Lei 9.959/10)I. as vias locais ficam classificadas como vias preferencialmente residenciais - VR; II. as vias coletoras e arteriais com largura inferior a 10,00m ficam classificadas como vias preferencialmente residenciais - VR; III. as vias coletoras e arteriais com largura igual ou superior a 10,00m ficam classificadas como vias de carter misto - VM VM; IV. as vias de ligao regional ficam classificadas como vias preferencialmente no residenciais - VNR.Excetuam-se da regra citada acima as seguintes vias: (art. 8, 2, das Disposies Transitrias da Lei :9.959/10)I. Ficam classificadas como Vias de Carter Misto - VM as seguintes vias:a) as localizadas na ZCVN Zona Central de Venda Nova e na ZCBA Zona Central do Barreiro;b) as localizadas no Bairro Prado, inseridas no Anexo XV da Lei 9.959/10;c) a rua Istria Ferraz, entre as ruas Moiss Kalil e Amlcar Viana Martins (Bairro Buritis);21 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 22. Manual Tcnicod) a rua Flor do Divino (Bairro dos Manacs e Bairro Minas Gerais)e) a rua Flor do Natal (Bairro Minas Gerais)f) a rua dos Lagos, no trecho entre as ruas Jabaquara e Tocantins (Bairro Celso Machado);g) a avenida Paranaba, no trecho entre as ruas Belmiro de Almeida e Jequita (Bairro Senhor BomJesus);h) a rua Pacaj (Bairro Santa Cruz);i) a rua Terespolis, no trecho entre as ruas Gonalves Ledo e Resende (Bairro Canad);j) a rua Resende (Bairro Canad)II. Ficam classificadas como vias Preferencialmente No Residenciais - VNR:a) as localizadas nas Zonas de Grandes Equipamentos - ZEs 22 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 23. Manual Tcnico IIICaptulo III Da Aplicao dosInstrumentos de Poltica UrbanaOs Instrumentos de Poltica Urbana possibilitam ao Poder Pblico Municipal ordenar o plenodesenvolvimento das funes sociais da cidade e da propriedade urbana em prol do bem coletivo, dasegurana e do bem-estar dos cidados, bem como do equilbrio ambiental. PREEMPO SEO I DO DIREITO DE PREEMPOo Instrumento de Poltica Urbana, institudo pela Lei Federal 10.257/01 - Estatuto das Cidades -,que confere ao Poder Pblico Municipal, o direito de preferncia em adquirir imvel urbano, que sejacolocado venda por seu proprietrio.O Direito de Preempo no Municpio de Belo Horizonte fica institudo e ser exercido nos termos e nascondies descritas e previstas no Estatuto da Cidade. (art. 74-H, da Lei 7.165/96)1. Da Aplicao do Direito de Preempo no Municpio 1.1 Do Exerccio do Direito de PreempoO Direito de Preempo ser exercido quando o Poder Pblico necessitar de reas para: (art. 74-I, da Lei7.165/96)I. regularizao fundiria;II. execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social EHIS; III. constituio de reserva fundiria; 23 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 24. Manual Tcnico IV. ordenamento e direcionamento da expanso urbana;V. implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; VI. criao de equipamentos pblicos de lazer e reas verdes; VII. criao de Unidades de Conservao ou Proteo de reas de Interesse Ambiental;VIII. proteo de reas de Interesse histrico ou paisagstico. 1.2 Das reas definidas para o Direito de PreempoFicam definidas as seguintes reas nas quais o Municpio de Belo Horizonte detm o Direito dePreempo: (art. 14-H, da Lei 7.166/96)I. as reas de Projetos Virios Prioritrios constantes no Anexo II, da Lei 7.165/96, para atendimento das finalidades previstas nos itens I a VIII acima citados;II. as reas definidas como Zonas de Interesse Social ZEISs -, para atendimento das finalidades previstas nos itens I, II, III, V e VI acima citados; III. as reas definidas como reas de Interesse Social AEISs -, para atendimento da finalidade prevista no item II acima citado; IV. as reas de Operaes Urbanas Consorciadas, para atendimento das finalidades previstas nos itens I a VIII acima citados;V. os imveis tombados para atendimento da finalidade prevista no item VIII acima citado.A vigncia do Direito de Preempo de 05 anos, renovvel por mais 01 ano, aps decurso desse prazo.(art.14-I, da Lei 7.166/96)2.Da Aplicao do Direito de Preempo, nos termos do Estatuto daCidade (art. 27, da Lei Federal 10.257/01)O proprietrio de imvel situado em rea na qual incida o Direito de Preempo que possuir a intenode vend-lo dever notificar o Municpio, que no prazo mximo de 30 dias, dever manifestar porescrito seu interesse em compr-lo. notificao dever ser anexada a Proposta de Compra assinadapor terceiro interessado na aquisio do imvel, da qual constaro o preo, as condies de pagamentoe o prazo de validade.Transcorrido o prazo de 30 dias, sem manifestao do Poder Pblico, fica o proprietrio autorizado avender o referido imvel a terceiros nas condies constantes da proposta apresentada ao Executivo.24 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 25. Manual TcnicoCaracterizada a venda a terceiros, o proprietrio fica obrigado a apresentar ao Executivo, no prazo de30 dias, cpia do instrumento pblico de alienao. A alienao fora das condies anteriormenteprevistas considerada nula e o Poder Pblico pode adquirir o referido imvel pelo valor constante doImposto Predial e Territorial Urbano IPTU - ou pelo valor da proposta anteriormente apresentada, seeste for inferior. SEO II DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DO DE CONSTRUIR ODCo Instrumento por meio do qual o Municpio permite ao proprietrio de um imvel, mediantecontrapartida, edificar acima do limite estabelecido pelo Coeficiente de Aproveitamento Bsico adotadono zoneamento em que o terreno se encontra. (art. 74-J, da Lei 7.165/96)A aplicao da Outorga do Direito de Construir ODC - dever observar a relao entre a densidademxima prevista, os aspectos ambientais, culturais e paisagsticos e a capacidade da infraestruturaexistente nas diversas reas do Municpio, no podendo exceder o Coeficiente de Aproveitamentomximo. (art. 74-J, 1, da Lei 7.165/96)Os recursos obtidos por meio da Outorga Onerosa do Direito de Construir ODC sero destinados aoFUNDO MUNICIPAL DE HABITAO, ficando sua utilizao vinculada s finalidades previstas no artigo 26 doEstatuto da Cidade, podendo ser aplicados em qualquer rea do Municpio, respeitada a destinao mnimade 10% dos recursos provenientes de projetos de edificaes situadas nos Conjuntos Urbanos Protegidos,nos imveis com tombamento especfico ou de interesse de preservao, para aplicao em projetospblicos de recuperao ou de preservao do patrimnio histrico e cultural do Municpio, aprovados peloConselho Deliberativo do Patrimnio Cultural do Municpio de Belo Horizonte CDPCM-BH -. (art. 74-L, daLei 7.165/96) vedada a aplicao de Outorga Onerosa do Direito de Construir ODC - nas seguintes situaes: I. em terrenos localizados nas ZPAMs, nas ZPs-1 e nas ZPs-2 e nas ZEISs; (art. 74-J, 5, da Lei 7.165/96); II. em terrenos localizados nas reas de Diretrizes Especiais - ADEs da Cidade Jardim, Mangabeiras e do Belvedere por serem reas inseridas em ZP-2; (art. 74-J, 5, da Lei 7.165/96)III. em terrenos localizados nas reas de Diretrizes Especiais - ADEs de Santa Tereza, da Cidade Jardim, do Buritis, para as quais so definidos Coeficientes de Aproveitamentos especficos e preponderantes sobre os do zoneamento e onde no constam a definio de Coeficiente de Aproveitamento Mximo CAm -; (art. 74-J, 7, da Lei 7.166/96)IV. ao uso no residencial de edificaes em terrenos localizados na rea de Diretriz Especial - ADE de Interesse Ambiental do Isidoro, para o qual definido Coeficiente de 25Verso 01 [5 de setembro de 2011] 26. Manual Tcnico Aproveitamento especfico e preponderante sobre o do zoneamento e onde no consta a definio de CAm; (art. 74-J, 7, da Lei 7.166/96)V. em terrenos localizados nas reas de Proteo Mxima Grau 1 e Proteo Moderada Grau 2, nas ADEs da Pampulha, do Trevo e Bacia da Pampulha, para as quais so definidos Coeficientes de Aproveitamentos especficos e preponderantes sobre os do zoneamento e onde no constam a definio de CAm; (art. 74-J, 7, da Lei 7.166/96)VI. em terrenos localizados em reas de Especial Interesse Social AEISs. (art. 164, 1, da Lei 9.959/10)1.Da Aplicao da Outorga do Direito de Construir - ODCA aplicao do Potencial Construtivo Adicional passvel de ser obtido mediante Outorga Onerosa doDireito de Construir ODC fica condicionada elaborao de Estudo de Estoque de PotencialConstrutivo Adicional e ser limitada: (art. 74-K, da Lei 7.166/96) I. nos lotes, pelo Coeficiente de Aproveitamento Mximo - CAm definido para as Zonas em que esto inseridos;II. nas Zonas ou em parte delas e nas reas de Operao Urbana, pelo Estoque de Potencial Construtivo Adicional.O uso do CAm nas edificaes pblicas independe do pagamento referente Outorga Onerosa doDireito de Construir, bem como da regulamentao do instrumento. Assim, sua aplicao podeocorrer de imediato. (art. 74-J, 6, da Lei 7.165/96) A aplicao da Outorga Onerosa do Direito de Construir - ODC - nas reas de Diretrizes Especiais -ADEs - fica condicionada observncia de todos os parmetros previstos para cada uma delas.(art. 74-J, 7, da Lei 7.165/96) A aplicao da Outorga Onerosa do Direito de Construir - ODC - nas reas para Operaes Urbanas regida pelo disposto em suas regulamentaes especficas, podendo inclusive ocorrer de maneiradiferenciada. (art. 74-J, 8, da Lei 7.165/96)A Outorga Onerosa do Direito de Construir no aplicvel de imediato, exceto nas edificaes pblicas e nacontrapartida da implantao de toda a rea permevel exigida para o terreno na rea delimitada peloafastamento frontal da edificao. (art. 50, 8, da Lei 7.166/96).Alm do Coeficiente de Aproveitamento Mximo CAm -, poder ser concedida outorga onerosaadicional, exclusivamente para acrscimo de vagasde estacionamentodeveculos emempreendimentos residenciais, independentemente da realizao do Estudo de Estoque de PotencialConstrutivo Adicional. (art. 74-N, da Lei 7.165/96)O acrscimo de vagas de estacionamento de veculos previsto acima ficar condicionado observnciados parmetros urbansticos das reas de Diretrizes Especiais ADEs, quando for o caso. (art. 74-N,Pargrafo nico, da Lei 7.165/96)26 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 27. Manual TcnicoA aplicao da Outorga Onerosa relativa a vagas de estacionamento de veculos em empreendimentosresidenciais depende de regulamentao, no podendo ser aplicada de imediato. 1.1 Dos Coeficientes de Aproveitamento Bsicos e MximosPara aplicao da Outorga Onerosa do Direito de Construir ODC - ficam estabelecidos, nos termos doAnexo V da Lei 7.165/96, Coeficientes de Aproveitamento Bsico e Mximo, nos seguintes termos: (art.74-J, 2 e 4, da Lei 7.165/96): I. Coeficiente de Aproveitamento Bsico CAb: aquele que resulta do potencial construtivo atribudo s diversas zonas;II. Coeficiente de Aproveitamento Mximo CAm: aquele que poder ser atingido mediante Outorga do Direito de Construir - ODC - e/ou Transferncia do Direito de Construir - TDC .No caso do Coeficiente de Aproveitamento Mximo CAm - alcanado por meio de ODC o imvel aindaODC,poder receber o potencial construtivo proveniente da recepo de Transferncia do Direito de Construir TDC,TDC limitado a 20% do Coeficiente de Aproveitamento Bsico CAb -, nos termos da legislao pertinente.(art. 74-J, 3, da Lei 7.165/96) 1.2 Do Clculo da ContrapartidaO valor a ser cobrado pela Outorga Onerosa do Direito de Construir ODC relativo ao acrscimo dopotencial construtivo, aps regulamentao deste instrumento, ser definido pela frmula a seguir: (art.14-E, da Lei 7.166/96)CT= (CP CAb) x AT x Vonde,CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficirioCP corresponde ao Coeficiente de aproveitamento praticado, limitado ao CAmCAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento BsicoAT corresponde rea do terrenoV corresponde ao valor venal do m quadrado do terreno na Tabela de ITBI da PBH 27 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 28. Manual TcnicoO valor a ser cobrado pela Outorga Onerosa do Direito de Construir - ODC - relativo s vagas deestacionamento de veculos adicionais, aps regulamentao deste instrumento, ser definido pelafrmula a seguir: (art. 14-F, da Lei 7.166/96)CT= (30 x N x V/ CAb) x FVonde,CT corresponde ao valor da contrapartida do beneficirio30 corresponde rea de cada vaga de garagem adicional, medida em mN corresponde ao nmero de vagas de garagem adicionaisV corresponde ao valor venal do m do terreno do ITBICAb corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento BsicoFV corresponde ao fator de volumetria, varivel conforme o impacto, no meio urbano, do acrscimo do direito deconstruir relativo s vagas adicionais, limitado a 0,5, a ser definido na regulamentao da Outorga Onerosa doDireito de Construir ODC.O Executivo poder receber imveis de seu interesse, em pagamento da Outorga Onerosa doDireito de Construir ODC - observados os trmites legais. (art. 74-M, da Lei 7.165/96)Ficam isentos do pagamento referente Outorga Onerosa do Direito de Construir ODC -: (art.14-G, da Lei 7.166/96) I equipamentos pblicos destinados a educao, sade, lazer, assistncia social e segurana;II hospitais; III estabelecimentos culturais destinados, exclusivamente, a cinemas, teatros, auditrios,bibliotecas e museus.No caso de imveis privados, a utilizao do benefcio de iseno citado acima sujeita o empreendedor manuteno dos equipamentos pelo prazo mnimo de 10 anos, contado da emisso do Alvar de Localizaoe Funcionamento - ALF - da atividade, sob pena de pagamento de multa prevista no artigo 14-G, 3 da Lei7.166/96. (artigo 14-G, 2 e 3, da Lei 7.166/96)1.3 Da Aplicao da Outorga do Direito de Construir ODC em contrapartida aoajardinamento da rea delimitada pelo Afastamento Frontal da edificaoA rea permevel, livre e vegetada, quando permitida e implantada na rea delimitada pelo afastamentofrontal da edificao e inteiramente visvel do logradouro pblico, poder ser convertida em potencialconstrutivo adicional, de forma gratuita, a ser utilizado no prprio lote, respeitado o Coeficiente deAproveitamento Mximo CAm - previsto para o terreno. (art. 50, 8, da Lei 7.166/96) - (Figura 1, Figura2 e Figura 3) 28 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 29. Manual TcnicoA aplicao da Outorga Onerosa do Direito de Construir ODC em contrapartida ao ajardinamento da readelimitada pelo afastamento frontal poder ocorrer de imediato, no condicionada ao Estudo de Estoque dePotencial Construtivo Adicional.A utilizao do potencial construtivo adicional previsto acima, tem como condio que a reapermevel exigida, correspondente Taxa de Permeabilidade mnima TP - prevista para oterreno, esteja localizada sobre terreno natural, na rea delimitada pelo afastamento frontal daedificao.A aplicao deste instrumento implica que, para cada m de rea permevel implantada na readelimitada pelo afastamento frontal da edificao, poder ser utilizado 1m de rea lquidaadicional, at o limite correspondente rea permevel exigida por lei. Assim, a rea permevelindicada no afastamento frontal que exceda aquela exigida pela legislao urbanstica municipal,no gerar potencial construtivo adicional.Para obteno de potencial construtivo adicional em contrapartida ao ajardinamento, este poderser implantado em rea superior ao afastamento frontal mnimo exigido.A aplicao do acrscimo de potencial construtivo em contrapartida ao ajardinamento da rea doafastamento frontal da edificao em terrenos lindeiros a vias de ligao regional e arterial deverobservar: I. a rea ajardinada poder ser implantada no afastamento frontal mnimo de 4,00m somentequando autorizado pelo rgo Municipal de Trnsito - BHTRANS, mesmo que em carterprovisrio, em funo do reduzido fluxo de pedestres;II. afastada a possibilidade prevista no item I, a rea ajardinada em contrapartida da outorgaonerosa dever estar localizada alm da rea delimitada pelo afastamento frontal mnimo de4,00 m tratado como prolongamento do passeio.No se aplica este dispositivo de acrscimo de potencial construtivo em contrapartida ao ajardinamentoda rea do afastamento frontal da edificao em terrenos localizados: I. em ZP-1 e em ZP-2 pelo fato do CAm ser igual ao CAb; (art. 74-J, 5, Anexo V, da Lei7.165/96)II. nas reas de Diretrizes Especiais - ADEs Mangabeiras, da Cidade Jardim e do Belvedere porserem reas localizadas em ZP-2; (art. 74-J, 5, da Lei 7.165/96)III. nas reas de Diretrizes Especiais - ADEs de Interesse Ambiental e de Interesse Ambiental doIsidoro; (art. 50, 10, da Lei 7.166/96); IV. nas reas de Diretrizes Especiais - ADEs de Santa Tereza, dos Buritis, da Cidade Jardim para asquais so definidos Coeficientes de Aproveitamentos especficos e preponderantes sobre os dozoneamento e no constam a definio de CAm; (art. 74-J, 7, da Lei 7.165/96)V. nas reas de Proteo Mxima Grau 1 e Proteo Moderada Grau 2, quando localizadas nasADEs da Pampulha, do Trevo e da Bacia da Pampulha para as quais so definidos Coeficientes29Verso 01 [5 de setembro de 2011] 30. Manual Tcnico de Aproveitamentos especficos e preponderantes sobre os do zoneamento e no constam a definio de CAm; (art. 74-J, 7, da Lei 7.165/96)VI. nas reas de Especial Interesse Social AEIS; (art. 164, 1, da Lei 9.959/10) VII. nas reas delimitadas para as Operaes Urbanas Consorciadas, exceto em imveis localizados na Subrea IV da Operao Urbana das reas em Reestruturao do Vetor Norte, por haver regra especfica para a Outorga Onerosa do Direito de Construir nestas reas. (art. 74-J, 8, da Lei 7.165/96)O ajardinamento da rea delimitada pelo afastamento frontal mnimo de 4,00m poder ocorrer semanuncia do rgo Municipal de Trnsito BHTRANS -, nos terrenos lindeiros a vias arteriais ou de ligaoregional localizados na ADE Residencial Central ou em ADEs de uso exclusivamente residencial (ADEs SoBento e Santa Lcia). (art. 51, 2, da Lei 7.166/96)Figura 1: rea permevel implantada integralmente sobre terreno naturalFigura 2: rea permevel vista integramente do logradouro pblico30Verso 01 [5 de setembro de 2011] 31. Manual TcnicoFigura 3: rea permevel vista do passeioExemplo da Aplicao da ODC em contrapartida ao ajardinamento do afastamento frontal daEdificao (Figura 4 e Figura 5):Exemplo: Terreno de 600,00m, situado na ZAP.rea permevel exigida de 20% = 120,00mCAb 1,5 x 600,00m = 900,00m - potencial construtivo gerado pelo CAbCAm 2,0 x 600,00m = 1.200,00m - potencial construtivo mximo permitido pela ODCSe implantada toda a rea permevel e ajardinada exigida na rea delimitada pelo afastamento frontalda edificao e esta seja inteiramente visvel do logradouro pblico, o potencial construtivo poder seracrescido de 120,00m, desde que a rea lquida total no ultrapasse a rea mxima permitida pelaaplicao do CAm previsto para o Zoneamento.Neste exemplo toda rea ajardinada poder ser acrescida, tendo em vista a rea resultante daaplicao do potencial construtivo adicional = 900,00m + 120,00m = 1.020,00m ser < 1.200,00m(rea lquida mxima permitida pela aplicao do CAm).31Verso 01 [5 de setembro de 2011] 32. Manual TcnicoFigura 4: Ajardinamento no afastamento frontalFigura 5: Ajardinamento no afastamento frontal no acrescido ao potencial construtivo32Verso 01 [5 de setembro de 2011] 33. Manual TcnicoOutros exemplos de situaes de possibilidade de ajardinamento em contrapartida Outorga do Direitode Construir ODC:Figura 6: Ajardinamento no afastamento frontalAjardinamentoFigura 7: Ajardinamento no afastamento frontal 33 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 34. Manual Tcnico 1.4 Do Estudo de Estoque de Potencial Construtivo AdicionalOs Estoques de Potencial Construtivo Adicional a serem concedidos por meio da Outorga Onerosa doDireito de Construir ODC sero calculados e reavaliados a partir de estudo tcnico a ser desenvolvidopelo Executivo, podendo ser diferenciados por uso residencial e no residencial e dever considerar: :(art. 74-K, 1, da Lei 7.165/96)I. a capacidade do sistema virio;II. a infraestrutura existente no local;III. as limitaes ambientais e de paisagem urbana;IV. as polticas de desenvolvimento urbano.O estudo tcnico para a definio dos Estoques de Potencial Construtivo Adicional ser submetido avaliao do rgo colegiado responsvel por monitorar a implementao das normas contidas no PlanoDiretor e na Lei de Parcelamento, Ocupao e Uso do Solo LPOUS - e dever ser publicado no prazo de 24meses, a contar da data da publicao da Lei 9.959/10, ou seja, 20 de julho de 2.012. Os referidos Estoquestero validade por um perodo no inferior a 02 anos. (art. 74-K, 2 e 3, da Lei 7.165/96)As revises do estudo tcnico ocorrero aps o decurso de 02 anos da aprovao e publicao domesmo e no podero prever aumento no Estoque de Potencial Construtivo Adicional inicialmenteestabelecido para cada regio, exceto se, no mesmo perodo, verificar-se a ocorrncia de intervenoestruturante que, comprovadamente, demonstre o aumento de capacidade na rea respectiva. (art. 74-K, 4, da Lei 7.165/96)A reviso do estudo tcnico de Estoque de Potencial Construtivo Adicional submeter-se- aos mesmosprocedimentos de aprovao e publicao do anterior. (art. 74-K, 5, da Lei 7.165/96)O impacto na infraestrutura e no meio ambiente resultantes da concesso da Outorga Onerosa dePotencial Construtivo Adicional ODC - e da Transferncia do Direito de Construir TDC - sermonitorado permanentemente pelo Executivo, que tornar pblicos, mediante avaliao do ConselhoMunicipal de Poltica Urbana COMPUR - e por meio de publicao, o estoque inicial disponvel e osrelatrios peridicos de monitoramento, destacando as reas criticas prximas de saturao. (art. 74-K, 6, da Lei 7.165/96)A constatao pelo Executivo de que a ocupao de determinada rea levar saturao dainfraestrutura no perodo de 01 ano, a concesso da ODC e da TDC poder ser suspensa por 180 dias,mediante avaliao do Conselho Municipal de Poltica Urbana COMPUR e publicao de ato doExecutivo. (art. 74-K, 7, da Lei 7.165/96) 34 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 35. Manual TcnicoDIREITOSEO III DA TRANSFERNCIA DO DIREITO DECONSTRUIRInstrumento de Poltica Urbana institudo, no Municpio, pela Lei Orgnica de Belo Horizonte, em 1.990,pelo qual o Poder Pblico Municipal autoriza o proprietrio de imvel urbano, considerado de interessede preservao cultural ou ambiental ou de atendimento a programas habitacionais de interesse social,a exercer em outro terreno de sua propriedade ou a vender o Direito de Construir a proprietrios deoutros terrenos do Municpio de Belo Horizonte. (art. 60, da Lei 7.165/96)Direito de Construir: rea correspondente ao potencial construtivo previsto para o terreno, impossvel deutilizao, devido restrio advinda do interesse pblico de preservao do imvel.1. Dos Imveis Geradores GeradoresSo denominados geradores os imveis passveis de gerao de Transferncia do Direito de Construir- TDC em que o potencial construtivo previsto para o terreno no pode ser nele utilizado devido restrio advinda do interesse pblico de preservao do imvel, podendo ser alienado a terceiros e/outransferido para outro terreno de sua propriedade.O imvel gerador, consumada a transferncia, poder ser receptor de Transferncia do Direito deConstruir TDC - para repor o potencial construtivo transferido, desde que sejam mantidas ascaractersticas que o levaram a ser classificado como gerador de TDC. (art. 62-A, da Lei 7.165/96)Os Imveis passveis de gerao de Transferncia do Direito de Construir TDC so aquelesconsiderados necessrios para: (art. 61, Lei 7.165/96)I. o atendimento a interesse histrico, paisagstico ou cultural, sujeitos a formas de acautelamento e preservao, inclusive tombamento, que restrinjam a utilizao do potencial construtivo previsto;A Transferncia do Direito de Construir para imveis tombados est condicionada comprovao do seubom estado de conservao, mediante Laudo Tcnico da Fundao Municipal de Cultura. (art. 2, 2, doDecreto 9.616/98) II. a implantao de programa Habitacional de Interesse Social; III. o atendimento a interesse ambiental; IV. o atendimento a programas de regularizao fundiria e de urbanizao de reas ocupadas por populao de baixa renda; 35 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 36. Manual Tcnico V. a implantao de equipamentos urbanos e comunitrios.No so passveis de gerar Transferncia do Direito de Construir TDC -, os imveis: (art. 61, 1 daLei 7.165/96):I. cujo possuidor adquiriu o imvel por meio de usucapio; II. no parcelados ou terrenos indivisos; III. de propriedade pblica ou que, em sua origem, tenham sido alienados pelo Municpio, pelo Estado ou pela Unio de forma no onerosa (os recebidos por doao); IV. desapropriados.A lista de imveis j autorizados como geradores est disponvel no Portal de Servios da SecretariaMunicipal Adjunta de Regulao Urbana, no site da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.2. Dos Imveis ReceptoresSo denominados receptores os imveis passveis de receber Transferncia do Direito de Construir TDC aqueles em que o potencial construtivo previsto para o terreno poder ser acrescido em at 20%,exceto no caso de projetos urbansticos especiais, em que ser definido em lei especfica, como no casode Operaes Urbanas. (art. 62, 1, da Lei 7.165/96) (Figura 8)A possibilidade de recepo de Transferncia do Direito de Construir- TDC - baseada no CoeficienteBsico CAb - do terreno, e sua utilizao independe da aplicao da Outorga Onerosa do Direito deConstruir ODC -. (art. 62, 4, da Lei 7.165/96)So Imveis passveis de receber Transferncia do Direito de Construir TDC -: (art. 62, da Lei7.165/96)I. os situados na Zona de Adensamento Preferencial ZAP -; II. os situados no mesmo zoneamento do imvel gerador; III. os situados em rea indicada em lei especfica, referente a projetos especiais, como em algumas Operaes Urbanas;As reas envolvidas na Operao Urbana no podem receber potencial construtivo adicional, originado daTransferncia do Direito de Construir durante a tramitao do projeto de Lei respectivo, a no ser que estaConstruir,tramitao exceda o prazo de 04 meses. (art. 65-A, da Lei 7.165/96) IV. os situados na Zona Central de Belo Horizonte ZCBH -, desde que proveniente desse mesmo zoneamento ou da Zona Hipercentral ZHIP -; 36Verso 01 [5 de setembro de 2011] 37. Manual TcnicoV. os situados na Zona Hipercentral - ZHIP - desde que provenientes desse mesmo zoneamento ou da Zona Central de Belo Horizonte ZCBH -;VI. os situados na Zona Adensada ZA -, desde que provenientes desse mesmo zoneamento ou das Zonas de Proteo ZPs -; VII. os situados nas reas receptoras previstas nos Conjuntos Urbanos Tombados, respeitadas as diretrizes de proteo cultural e ambiental;VIII. os situados na rea de Diretriz Especial - ADE de Santa Teresa desde que provenientes de imveis localizados nessa mesma ADE; (art. 102, da Lei 8.137/00)IX. os situados nas Zonas de Proteo ZPs -, desde que provenientes do mesmo zoneamento, aps parecer favorvel da Secretaria Municipal do Meio Ambiente SMMA - e aprovado pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente COMAM -, e, se em rea tombada, pelo Conselho Deliberativo do Patrimnio Cultural do Municpio de Belo Horizonte - CDPCM-BH -. (art. 62, 2, da Lei 7.165/96)Figura 8: Diagrama de receptores e geradores de UTDCrece 37Verso 01 [5 de setembro de 2011] 38. Manual TcnicoNa regularizao de rea superior ao Coeficiente de Aproveitamento decorrente do fechamento de varandas varandasem unidades residenciais, poder ser utilizada a Transferncia do Direito de Construir gerada por imveistombados localizados em qualquer zona, respeitado o limite mximo de recepo de Unidades deTransferncia do Direito de Construir - UTDCs - correspondente a 20% do Coeficiente de AproveitamentoBsico CAb - do imvel receptor. (art. 170, da Lei 9.959/10)3. Das Situaes e Condies Especiais de Geradores e Receptores de Unidades de Transferncia do Direito de Construir UTDCsAs reas localizadas em Operaes Urbanas Consorciadas e Simplificadas podem ter condies esituaes especficas e diferenciadas para os imveis passveis de gerao e recepo de Transfernciado Direito de Construir TDC -.A gerao e recepo da Transferncia do Direito de Construir TDC -, previstas na Lei 7.165/96, em reasde Operaes Urbanas Consorciadas, somente podero ser viabilizadas quando previstas na Lei 7.165/96 eaps anuncia da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano - SMAPU -. 3.1 Dos imveis em reas de Operao Urbana Consorciada nas reas deReestruturao do Vetor NorteOs imveis de propriedade particular localizados na Subrea I podero ser Geradores da Transfernciado Direito de Construir TDC -, nas seguintes condies: (art. 69-D, 2, da Lei 7.165/96)I. O potencial construtivo da rea, calculado com base no Coeficiente de Aproveitamento Bsicode 0,05, poder ser transferido para outro imvel localizado em rea dessa Operao Urbana,obedecidos os parmetros estabelecidos na Operao Urbana e nas demais condiesestabelecidas em Lei; II. O potencial construtivo da rea, calculado com base nos parmetros da Zona de Proteo 1-ZP-1 -, poder ser transferido para qualquer outro imvel receptor, localizado ou no na reade Operao Urbana, obedecidos os parmetros estabelecidos na Operao Urbana e nasdemais condies estabelecidas em lei, desde que a propriedade da rea seja transferida,integralmente, para o Poder Pblico.Os imveis localizados na Operao Urbana Consorciada de Reestruturao do Vetor Norte no podero serReceptores de Transferncia do Direito de Construir - TDC exceto quando localizados nas Subreas II, III edoTDC,IV, quando podero receber UTDCs provenientes dos imveis localizados na Subrea I da mesma OperaoUrbana, nas condies descritas no inciso I do item 3.1 desta Seo. (art. 69-J, da Lei 7.165/96) 38Verso 01 [5 de setembro de 2011] 39. Manual Tcnico 3.2 Dos Imveis em reas de Operaes Urbanas Consorciadas no Entorno dosreasUrbanas ConsorciadasCorredores Virios Prioritrios e no Entorno de Corredores de TransporteColetivo PrioritrioOs proprietrios de terrenos localizados na rea da Operao Urbana Consorciada do Entorno dosCorredores Virios Prioritrios, lindeiros s avenidas D. Pedro I, Dom Pedro II e Presidente Carlos Luz,que transferirem ao Municpio as reas necessrias implantao do Corredor Virio Prioritrio, deacordo com o projeto do Executivo, ficam autorizados a transferir o potencial construtivo dessas reas,alternativamente: (art. 69-K, 2, da Lei 7.165/96) I. para a rea remanescente do mesmo terreno;II. para outro lote situado em reas de Operao Urbana no Entorno de Corredores ViriosPrioritrios ou de Operao Urbana no Entorno dos Corredores de Transporte ColetivoPrioritrios.No caso acima, a utilizao do potencial construtivo transferido fica condicionada implantao do CorredorVirio ou do Corredor de Transporte Coletivo Prioritrio respectivos. (art. 69-K, 5, da Lei 7.165/96)Os proprietrios de terrenos localizados na rea da Operao Urbana Consorciada no Entorno dosCorredores Virios Prioritrios lindeiros Via 710, ficam autorizados a gerar Unidades de Transfernciado Direito de Construir UTDCs -, pela rea total de sua propriedade, calculadas com base noCoeficiente de Aproveitamento Bsico - CAb - previsto no Anexo V, da Lei 7.165/96, desde que: (art.69-K, 3, da Lei 7.165/96) I. a rea seja integralmente transferida ao Municpio;II. o proprietrio custeie a implantao da via no trecho correspondente ao seu terreno.Os imveis localizados nas Operaes Urbanas no Entorno de Corredores Virios Prioritrios e no Entorno deCorredores de Transporte Coletivo Prioritrios no podero ser Receptores de Transferncia do Direito deConstruirConstruir TDC -, exceto se proveniente de imveis localizados em rea definida para a Operao Urbanano Entorno de Corredores Virios Prioritrios e se lindeiros s avenidas Dom Pedro I, Dom Pedro II,Presidente Carlos Luz e Via 710, aps anuncia da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano-SMAPU -. (art. 69-O, 2, da Lei 7.165/96) 3.3 Dos Imveis nas reas localizadas em um raio de 600m das Estaes deTransporte Coletivo e nas reas CentraisOs imveis localizados em reas definidas para as Operaes Urbanas das reas Centrais e de reaslocalizadas em um raio de 600m das Estaes de Transporte Coletivo no podero ser Receptores deTransferncia do Direito de Construir. (art. 69-O, 2, da Lei 7.165/96)39 Verso 01 [5 de setembro de 2011] 40. Manual Tcnico 3.4 Dos Imveis em rea de Operao Urbana da SavassiPara os lotes includos no Anexo XXVIII, da Lei 9.959/10, fica autorizada, alm do potencial construtivoadicional previsto, a recepo de Unidades de Transferncia do Direito de Construir UTDCs -,independente do zoneamento em que tenham sido geradas, at o limite de 997,45m, respeitados osdemais parmetros previstos. O potencial construtivo adicional ter como referncia o Coeficiente deAproveitamento Bsico - CAb de 1,0 e dever respeitar o limite de 20% para cada lote. (art. 36, 3 e4, das Disposies Transitrias da Lei 9.959/10)A utilizao do benefcio referente recepo de Transferncia do Direito de Construir ficacondicionada ao atendimento s seguintes contrapartidas: (art. 37, das Disposies Transitrias daLei 9.959/10) I- transferncia ao municpio de R$ 7.589.589,50, com vistas ao custeio parcial das intervenesprevistas na Praa Diogo de Vasconcelos e adjacncias e melhorias virias no corredor da AvenidaNossa Senhora do Carmo; II- reviso do sistema de estacionamento de empreendimento comercial Shopping Ptio Savassi -,de modo a transformar somente em sada a entrada de veculos da Avenida do Contorno oumediante apresentao de estudo prevendo soluo diversa, a critrio do Executivo. 3.5 Dos Imveis em rea de Operao Urbana do Isidoro ImveisPara efeito das aplicaes da Transferncia do Direito de Construir TDC - previstas na Operao Urbana doIsidoro o valor do m do terreno fica fixado em R$ 200,00. (art. 58, das Disposies Transitrias da Lei9.959/10) 3.5.1 Dos Imveis submetidos ao Grau de Proteo 1 da Operao Urbana do IsidoroOs imveis localizados nas reas classificadas como Grau de Proteo 1, localizados nesta OperaoUrbana, exceto as reas cujo domnio seja objeto de transferncia ao Municpio em virtude da exignciano processo de parcelamento do solo, podero ser geradores de Unidades de Transferncia do Direitode Construir - UTDCs - obedecidas s seguintes condies: (art. 46, das Disposies Transitrias da Lei9.959/10) I. A recepo das Unidades de Transferncia do Direito de Construir UTDCs - somente poderocorrer em imveis inseridos nas reas de Graus de Proteo 2 e 3 desta Operao e cujosproprietrios aderirem mesma;II. O clculo das Unidades de Transferncia do Direito de Construir- UTDCs - provenientes doterreno gerador dar-se- a partir da multiplicao do Coeficiente de Aproveitamento Bsico -CAb de 0,5 pela rea do imvel. III. Com o objetivo de viabilizar a disponibilidade de unidades de alojamento decorrente dasdemandas de cidade sede da Copa do Mundo FIFA de 2014, fica autorizada a transferncia deUnidades de Transferncia do Direito de Construir- UTDCs - geradas pelas reas submetidas ao40Verso 01 [5 de setembro de 2011] 41. Manual TcnicoGrau de Proteo 1 para fora da rea da Operao Urbana do Isidoro, condicionada aocumprimento do disposto no artigo 80 das Disposies Transitrias da Lei 9.959/10, queconsiste em edificar o nmero mnimo de alguns empreendimentos previstos, desde queatendidas s seguintes condies: (art. 79, das Disposies Transitrias da Lei 9.959/10) a)