laudo de insalubridade

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LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE DOCUMENTO-BASE HC-UFPE Nº001A/2014 LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE Documento-base HC-UFPE Elaboração : Renata dos Santos Bezerra Médica do Trabalho CRM :19762/ SIAPE:2173858 Aprovação: Ana Paula Santos de Lima Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas SIAPE: 2982161 Este documento quando impresso só é válido com as assinaturas QUADRO DE CONTROLE DE REVISÕES DATA REVISÃO DESCRIÇÃO MOTIVO 23/12/2014 -*- EMISSÃO 1 Motivo: 1 – Atendimento à Legislação / 2 – Incorporação de nova atividade / 3 – Alteração de metodologia / 4 – Melhoria do processo VIGÊNCIA: INDETERMINADA 1 ELABORAÇÃO DO LAUDO: Renata dos Santos Bezerra Médica do Trabalho CRM :19762/ SIAPE:2173858

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LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

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HC-UFPE Nº001A/2014

LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE Documento-base HC-UFPE

Elaboração : Renata dos Santos Bezerra Médica do Trabalho CRM :19762/ SIAPE:2173858

Aprovação: Ana Paula Santos de LimaChefe da Divisão de Gestão de Pessoas SIAPE: 2982161

Este documento quando impresso só é válido com as assinaturas

QUADRO DE CONTROLE DE REVISÕES

DATA REVISÃO DESCRIÇÃO MOTIVO

23/12/2014 -*- EMISSÃO 1

Motivo: 1 – Atendimento à Legislação / 2 – Incorporação de nova atividade / 3 – Alteração de metodologia / 4 – Melhoria do processo

VIGÊNCIA: INDETERMINADA

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SUMÁRIO

GLOSSÁRIO …........................................................................................................................................031. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.............................................................................. …..................042. CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................................................................053. OBJETIVOS DO LAUDO...................................................................................................................054. DIRETRIZES.......................................................................................................................................055. EMBASAMENTO LEGAL …............................................................................................................05

5.1.CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL..............................................05 5.2.CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)............................................................05

5.3NORMAS REGULAMENTADORAS...........................................................................................066. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA HOSPITALAR ….............................................097. METODOLOGIA APLICADA...........................................................................................................118. LEVANTAMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS..........................................................................11

8.1.RUÍDOS........................................................................................................................................11 8.2CALOR..........................................................................................................................................12 8.3RADIÇÕES IONIZANTES ..........................................................................................................12 8.4PRESSÕES HIPERBÁRICAS.......................................................................................................12 8.5RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES..............................................................................................13 8.6VIBRAÇÕES ................................................................................................................................13 8.7FRIO...............................................................................................................................................13 8.8UMIDADE ....................................................................................................................................13 8.9POEIRAS MINERAIS...................................................................................................................13 8.10BENZENO...................................................................................................................................13 8.11PRODUTOS QUÍMICOS............................................................................................................13 8.12BIOLÓGICOS.............................................................................................................................14 8.13TRABALHO COM ENERGIA ELÉTRICA...............................................................................14

9. RECOMENDAÇÕES .........................................................................................................................1410. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................1511. ANEXO I TABELA INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE EBSERH/HCPE12. ANEXO II FICHAS DE LEVANTAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS 13. ANEXO III DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS FUNÇÕES EBSERH/HCPE

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GLOSSÁRIO• ABNT – Associação Nacional de Normas Técnicas• EBSERH– Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares• UFPE- Universidade Federal de Pernambuco• NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego• SOST - Serviço Ocupacional de Saúde e Segurança no Trabalho• PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais• CNEN – Conselho Nacional de Energia Nuclear• IN/ INSS – Instrução Normativa do Instituo Nacional de Seguridade Social• MTE – Ministério do Trabalho e Emprego• CLT – Consolidação das Leis do Trabalho• EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual• EPC´s – Equipamentos de Proteção Coletiva• CME - Central de Material Esterilizado• IBUTG – Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo• CA – Certificado de Aprovação• UTI – Unidade de Terapia Intensiva• DGP- Divisão de Gestão de Pessoas• CNAE- Classificação Nacional de Atividades de Pessoas• CBO- Classificação Brasileira de Ocupações

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

o Razão Social: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Ltda.

o UNIDADE : Hospital das Clínicas de Pernambuco – HC/UFPE

o CNAE (versão 2.0): 86.10-1

o Ramo de Atividade: Atividade de Atendimento Hospitalar

o Grau de Risco: 3

o CNPJ: 15.126.437/0016-20

o Endereço: Avenida Professor Moraes Rego, S/N, Cidade Universitária, CEP 50670-420Recife – PE

o Telefone: (81) 2126-3624

o Sítio Eletrônico: www.ebserh.gov.br

o Contato: Ana Paula Santos de LimaChefe de Divisão de Gestão de PessoalTelefone: (81) 2126-3624Correio Eletrônico: [email protected]

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2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Procedeu-se, entre 03/11/2014 a 30/11/2014, inspeções nas instalações do HC-UFPE, visando a identificação da possível existência de atividades ou operações insalubres e/ou perigosas, originadas pelo efetivo exercício de atividades laborais dos cargos dos empregados da EBSERH nos ambientes inspecionados. A amostragem dos cargos e locais de lotação dos mesmos tomou como base os empregados admitidos do mês de agosto de 2014 até novembro de 2014. A Divisão de Gestão de Pessoas fica obrigada a informar ao SOST a criação de novos cargos após esse período, para que sejam realizadas avaliações ambientais dos novos postos de trabalho que porventura sejam criados pela empresa para atualização deste laudo técnico, com a inserção de nova atividade. Os servidores da Universidade Federal de Pernambuco cedidos à EBSERH, que desempenham suas atividades no HC-UFPE não foram avaliados neste levantamento dos riscos ambientais, sendo sua avaliação realizada pelos profissionais do NASS (Núcleo de Apoio da Saúde do servidor) ligado a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

3.OBJETIVOS DO LAUDO

A elaboração desse laudo tem a finalidade única de identificar as atividades realizadas pelo funcionários da EBSERH- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, com lotação no Hospital das Clínicas – HC-UFPE no período de 03/11/2014 a 30/11/2014 expostos a condições insalubres e/ou perigosas, que podem ser medidas de maneira qualitativa, e seus respectivos graus de adicionais devidos.

4.DIRETRIZES

Este Laudo Técnico tem como diretriz básica o atendimento da legislação vigente no país, as quais regulamentam e se aplicam ao tema insalubridade e periculosidade.

5.EMBASAMENTO LEGAL

5.1.CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais

Capítulo II-Dos Direitos Sociais

Art.7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: INCISO XXIII- adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

5.2.CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)SEÇÃO XIIIDas Atividades Insalubres e PerigosasArt. 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus

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efeitos.Art. 190 – O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.Parágrafo único – As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersoides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos.Art. 191 – A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.Parágrafo único – Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.Art. 192 – O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.Art. 193 – São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.§ 1º – O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.§ 2º – O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.Art. 194 – O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.Art. 195 – A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.

5.3. NORMAS REGULAMENTADORASNR9 PORTARIA 3214/789.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.9.1.5.3Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

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NR 15 PORTARIA 3214/78 15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo; 15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa. 15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. 15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

ANEXO 14 DA NR 15 DA PORTARIA 3214/78 AGENTES BIOLÓGICOS Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliaçãoqualitativa. Insalubridade de grau máximoTrabalho ou operações, em contato permanente com:- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamenteesterilizados;- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas(carbunculose, brucelose, tuberculose);- esgotos (galerias e tanques); e- lixo urbano (coleta e industrialização). Insalubridade de grau médioTrabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes,bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);- cemitérios (exumação de corpos);- estábulos e cavalariças; e- resíduos de animais deteriorados.

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NR 16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS PORTARIA 3214/78 16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos desta Norma Regulamentadora - NR. 16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. 16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT. 16.4 O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex-officio da perícia. ANEXO Nº04 DAS ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão;b) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10;c) que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência - SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme estabelece a NR-10;b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa tensão;c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina.ANEXO (Portaria n.º 518, de 04 de abril de 2003) ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS ATIVIDADES/ÁREAS DE RISCO 4. Atividades de operação com aparelhos de raios-X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta ou radiação de nêutrons, incluindo: Salas de irradiação e de operação de aparelhos de raios-X e de irradiadores gama, beta ou nêutrons4.1. Diagnostico médico e odontológico. Laboratórios de testes, ensaios e calibração com asfontes de radiação descritas.4.2. Radioterapia.4.3. Radiografia industrial, gamagrafia e neutronradiografia. Manuseio de fontes.4.4. Análise de materiais por difratometria. Manuseio do equipamento.

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4.5. Testes ensaios e calibração de detectores e monitores eradiação. Manuseio de fontes amostras radioativas.4.6. Irradiação de alimentos. Manuseio de fontes e instalações para a irradiação dealimentos.4.7. Estabilização de instrumentos médico-hospitalares. Manuseio de fontes e instalações para a operação.4.8. Irradiação de espécimes minerais e biológicos. Manuseio de amostras irradiadas.4.9. Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos, ensaios, testes, inspeções, fiscalização de trabalhos técnicos. Laboratórios de ensaios e calibração de fontes emateriais radioativos.5. Atividades de medicina nuclear. Sala de diagnósticos e terapia com medicina nuclear.5.1. Manuseio e aplicação de radioisótopos para diagnóstico médico e terapia.Enfermaria de pacientes, sob tratamento com radioisótopos. Enfermaria de pacientes contaminados com radioisótopos em observação e sob tratamento de descontaminação.5.2. Manuseio de fontes seladas para aplicação em braquiterapia. Área de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos.5.3. Obtenção de dados biológicos de pacientes com radioisótopos incorporados. Manuseio de materiais biológicos contendo radioisótopos ou moléculas marcadas.5.4. Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento eestocagem de rejeitos radioativos. Laboratórios para descontaminação e coleta de rejeitosradioativos.

6. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA HOSPITALAR

O Hospital das Clínicas de Pernambuco é um complexo hospitalar atuando nas mais diversas áreas médicas e de assistência à saúde para a população, atuando também nas áreas de ensino e pesquisas aplicadas, tanto teóricas quanto práticas. As atividades são divididas em diversos setores, como podem ser observadas no quadro I.

Quadro I- Estrutura física do HCPE

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ESTRUTURA FÍSICA DO HC-UFPE

BLOCO BPRIMEIRO PAVIMENTO CORREDOR ADMINISTRATIVO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL

DIVISÃO DE GESTÃO DE PESSOASSETOR DE HOTELARIA HOSPITALARSETOR DE ORÇAMENTOS E FINANÇASSETOR DE ADMINISTRAÇÃOSETOR DE AVALIAÇÃO E CONTROLADORIASETOR DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO EM SAÚDESETOR DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICADIVISÃO DE ENFERMAGEMCOORDENADORIA DE RESIDÊNCIA MÉDICA E DE ENFERMAGEMDIRETORIASUPERINTEDÊNCIAGESTÃO DE ATENÇÃO DE SAÚDEGERÊNCIA DE ENSINO E PESQUISAGERÊNCIA ADMINISTRATIVA

SEGUNDO PAVIMENTO ÁREA DE LAZER, RESTAURANTE E LANCHONETE (EM INSTALAÇÃO)TERCEIRO PAVIMENTO FÁRMACIA

ALOJAMENTO DOS MÉDICOS RESIDENTES (MASCULINO E FEMININO)QUARTO PAVIMENTO BERÇÁRIOQUINTO PAVIMENTO UTI: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVASEXTO PAVIMENTO ENFERMARIASÉTIMO PAVIMENTO ENFERMARIAS: CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA, ENDOCRINOLOGIAOITAVO PAVIMENTO ENFERMARIA: DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS E DERMATOLOGIANONO PAVIMENTO ENFERMARIA NEUROLOGIA, CIRURGIA PLÁSTICA, TRAUMATO-ORTOPEDIADÉCIMO PAVIMENTO UNIDADE DE TRANSPLANTEDÉCIMO PRIMEIRO PAVIMENTO ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA

BLOCO CPRIMEIRO PAVIMENTO PORTARIA ADMINISTRATIVA

UPA-UNIDADE DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOSUNIDADE DE ALMOXARIFADO

SEGUNDO PAVIMENTO CENTRAL TELEFÔNICATERCEIRO PAVIMENTO COORDENAÇÃO DO CURSO MÉDICO

NUTRIÇÃO E DIETÉTICAQUARTO PAVIMENTO MATERNIDADEQUINTO PAVIMENTO HEMODIÁLISE/ENFERMARIA DE NEFROLOGIASEXTO PAVIMENTO ENFERMARIA PEDIÁTRICASÉTIMO PAVIMENTO ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA E PSIQUIATRIAOITAVO PAVIMENTO ENFERMARIA CIRURGIA GERALNONO PAVIMENTO ENFERMARIASDÉCIMO PAVIMENTO ENFERMARIAS:UROLOGIA, GINECOLOGIA, OTORRINO, OFTALMODÉCIMO PRIMEIRO PAVIMENTO TRANSPLANTES BANCO DE OLHOS, RINS E GASTROPLASTIA

BLOCO DPRIMEIRO PAVIMENTO UNIDADE DE LABORATÓRIO

RESSONÂNCIA MAGNÉTICACHEFIA DO SERVIÇO SOCIAL

SEGUNDO PAVIMENTO DIAGIMAGEM: RADIOLOGIA, HEMODINÂMICA, ULTRA-SONOGRAFIA, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATERCEIRO PAVIMENTO UNIDADE DE ESTERILIZAÇÃO

UNIDADE DE ANATOMIA PATOLÓGICAQUARTO PAVIMENTO CENTRO OBSTÉTRICO

UNIDADE DE MEDICINA NUCLEARQUINTO PAVIMENTO BLOCO CIRÚRGICO

BLOCO EPRIMEIRO PAVIMENTO PORTARIA AMBULATORIAL

SERVIÇO SOCIAL (PLANTÃO)CHEFIA DE ENFERMAGEM AMBULATÓRIOAMBULATÓRIO DE CIRURGIA GERAL E PROCTOLOGIAAMBULATÓRIO TRAUMATO-ORTOPEDIA E CIRURGIA PLÁSTICAAMBULATÓRIO DE REUMATOLOGIAUNIDADE DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALANFITEATROS

SEGUNDO PAVIMENTO AMBULATÓRIOSTERCEIRO PAVIMENTO AMBULATÓRIO

QUIMIOTERAPIA E COLPOSCOPIAIEC/TERAPÊUTICA/ACUNPUTURA

QUARTO PAVIMENTO UNIDADE DE HEMOTERAPIANÚCEO DE SAÚDE PÚBLICA

BLOCO FPRIMEIRO PAVIMENTO CCIH

CIRURGIA AMBULATORIALSPA

SEGUNDO PAVIMENTO SERVIÇO DE ARQUIVO MÉDICOAMBULATÓRIO DE PED E CIPEENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA

TERCEIRO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS: CARDIOLOGIA, HEMATOLOGIA E NEFROLOGIAECG/ECOCARDIOGRAMA

QUARTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOSQUINTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOSSEXTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS

AUDIOMETRIA/FONOAUDIOLOGIAANEXO UPR: UNIDADE DE PROCESSAMENTOS DE ROUPAS

MANUTENÇÃONECROTÉRIONÚCLEO DE CIRURGIA EXPERIMENTALAMBULATÓRIO DERMATOLOGIA

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7.METODOLOGIA APLICADA

Para a definição dos riscos ambientais foram utilizados os conceitos estabelecidos na NR9 da portaria 3214/78 e para a caracterização das condições de insalubridade e periculosidade e seus respectivos graus, foram utilizados os conceitos estabelecidos nas NR15 e NR16 da portaria 3214/78 respectivamente.Como não estavam disponíveis ao SOST- Serviço Ocupacional de Saúde e Segurança do Trabalho, os equipamentos para avaliação quantitativa dos riscos ambientais mensuráveis (decibelímetro, dosímetro de ruído, medidor de stress térmico, bomba gravimétrica, filtros de coleta para amostra de ar e detector/medidor de radiação ionizante, entre outros), os levantamentos foram realizados de maneira qualitativa exclusivamente, de acordo com a NR 15 e NR 16, por solicitação da gestão de pessoas, devendo-se futuramente ser realizada a avaliação quantitativa dos riscos mensuráveis através das medições específicas, a fim de complementar os dados, as considerações e conclusões apresentadas neste laudo técnico preliminar.As futuras medições deverão ser anexadas a este laudo e servirão de instrumento técnico e legal para as condições de insalubridade dos empregos avaliados e como histórico de exposição ocupacional dos empregados.O procedimento de avaliação técnica obedeceu as seguintes etapas:

• Inspeção nas dependências do Hospital visando o conhecimento dos procedimentos de trabalhoadotados pelos empregados da empresa;

• Levantamento de informações inerentes ao(s) cargo(s) ocupado(s) pelos empregados da EBSERHno HC-UFPE, através da descrição sumária das funções disponíveis no edital do concurso, fornecidapela DGP/EBSERH-HCPE;

• Inspeção detalhada nos locais em que os empregados desenvolvem suas atividades, levantamento deinformações através de entrevistas detalhadas com chefes de setor e funcionários que desenvolvemsuas atividades naquele local ;

• Coleta de documentação necessária para subsidiar este Laudo Técnico (Ficha de Levantamento deRiscos Ambientais), realizada no período de 03/11/2014 a 30/11/2014, realizado através do acompanhamento da rotina diária das execuções de tarefas de cada emprego, a exposição aos riscosambientais, as formas, frequências e o tipo de exposição e, quando se faz necessário, o uso e eficáciade EPI's e EPC (em anexo), realizados pelos técnicos de segurança Adelle Cristine Lucas Cordeiro,Geizon Ramilton da Silva, Natália Sales de Sá Lima.

• Realização das avaliações das atividades e operações insalubres e perigosas;

• Análise dos riscos e dos agentes de risco ambiental, envolvidos;

• Enquadramento legal;

• Reconhecimento das atividades ou operações insalubres e perigosas;

• Conclusão com a elaboração de tabela de reconhecimento das atividades insalubres e /ou perigosaspor cargo e lotação fornecida pela gestão de pessoas da EBSERH-HCPE (em anexo);

8.LEVANTAMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS

8.1.RUÍDOSComo os empregos avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à saúde e

empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes de ruído, não caracterizando uma

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condição insalubre aos funcionários da EBSERH-HCPE. A exceção, a Unidade de Processamento demateriais e Esterilização, onde os técnicos de enfermagem da EBSERH estão expostos de maneirahabitual e permanente durante o funcionamento das termo desinfectadoras e autoclaves que sãoutilizados para a lavagem e esterilização de materiais médico-hospitalares; e também a exposiçãoocasional e intermitente ao ruído durante o uso da pistola de ar comprimido para a limpeza e secagem deinstrumental. Como os equipamentos para medição não estavam disponíveis, para avaliação da intensidadede exposição a ruídos, conforme estabelecidos nos anexos 1 e 2 da NR15 da portaria 3214/78, não foipossível comprovar esta situação e caracteriza-lá como insalubre, devendo a mensuração dos níveis deruídos serem realizadas tão logo os materiais de medição sejam disponibilizados ao SOST.

8.2CALORComo os empregos avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à saúde e

empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes produtoras de calor nos ambientes detrabalho dos funcionários EBSERH, não caracterizando uma condição insalubre pelo agente de risco'calor'. A exceção, a Unidade de Processamento de materiais e Esterilização, onde há técnicos deenfermagem da EBSERH lotados, foi identificada como fonte artificial geradora de “calor”, asautoclaves e termo desinfectadoras utilizados para a limpeza e esterilização de materiais médico hospitalares, os quais apresentam pouca dispersão de calor para o ambiente, e é compensada pelo uso de aparelhos de ar condicionado, apresentando uma condição térmica agradável, não caracterizando uma condição insalubre pelo agente de risco 'calor'. Como os equipamentos para medição da intensidade de calor não estavam disponíveis, para avaliação da intensidade de exposição ao agente calor e posterioravaliação dos resultados obtidos com os limites de tolerância estabelecidos nos anexo 3 da NR15, não foipossível comprovar esta situação e caracteriza-lá como insalubre, devendo a mensuração serem realizadastão logo os materiais de medição sejam disponibilizados ao SOST.

8.3RADIÇÕES IONIZANTESForam observadas exposição a fontes produtoras de radiação ionizante nos seguintes setores:

Radiologia, Hemodinâmica e Medicina nuclear. O profissional técnico em radiologia e médico radiologista, admitidos pela Ebserh, estão exposto em seu ambiente de trabalho a radiação ionizante, caracterizando condição perigosa, conforme estabelecido na Portaria n.º 518, de 04 de abril de 2003, do Ministério do Trabalho e Emprego, incorporada à Norma Regulamentadora n0 16 da Portaria 3.214/78. O período e a dose da exposição devem ser medidas, mas como os equipamentos para medição da intensidade de radiação ionizantes não estavam disponíveis, para avaliação da intensidade de exposição ao agente “radiações ionizantes” para avaliação dos resultados obtidos com o estabelecido no anexo 5 da NR15 da portaria 3214/78, que se reporta à norma CNEN-NE 3.1 – Diretrizes Básicas de Radioproteção, não foi possível a mensuração desse agente no ambiente de trabalho, do técnico em radiologia e médico radiologista.

Como os demais ambientes avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à saúde e empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes produtoras de radiação ionizante nos ambientes de trabalho dos funcionários EBSERH, não caracterizando uma condição insalubre pelo agente de risco radiação ionizante.

OBSERVAÇÃO:NÃO SÃO CUMULATIVOS OS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE EPERICULOSIDADE, DEVENDO O EMPREGADO OPTAR PELO ADICIONAL QUE LHE CONVIER.

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LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

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HC-UFPE Nº001-A/2014

8.4PRESSÕES HIPERBÁRICAS

Não foram identificadas fontes do agente de risco “pressão hiperbárica”, conforme definidono Anexo 6 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização doslevantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.

8.5RADIAÇÕES NÃO IONIZANTESNão foram identificadas fontes do agente de risco “Radiações não Ionizantes", conforme

definido no Anexo 7 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento darealização dos levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.

8.6VIBRAÇÕES

Não foram identificadas fontes do agente de risco “Vibrações", conforme definido no Anexo8 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.

8.7FRIONão foram identificadas fontes do agente de risco “Frio", conforme definido no anexo 9 da

NR15 da portaria 3214/78, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.

8.8UMIDADE No anexo 10 da NR15 da portaria 3214/78, não são estabelecidos os limites quantitativos detolerância para o agente 'umidade', não se observando no levantamento dos riscos ambientais situaçõeslaborais executadas em ambientes alagados ou encharcados, não havendo uma exposição ao agente“umidade” de maneira permanente e ocasional, não caracterizando a condição de insalubridade pelo agentede risco “umidade”, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais.

8.9POEIRAS MINERAISNão foram identificadas fontes do agente de risco “poeiras minerais", conforme definido no

Anexo 12 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização doslevantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.

8.10BENZENONão foram identificadas fontes do agente de risco “Benzeno", conforme definido no Anexo

13-A da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização doslevantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.

8.11PRODUTOS QUÍMICOSComo não estavam disponíveis os equipamentos para coleta de ar e determinação das concentrações

dos agentes químicos, conforme estabelecidos nos anexo 11 da NR15 da portaria 3214/78, não foi possível amensuração qualitativa dos agentes químicos.As funções que exigem manipulação de produtos químicos e agentes neoplásicos, estão em processo

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LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

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de avaliação, devendo ser anexadas a este laudo técnico preliminar, logo que finalizadas.

8.12BIOLÓGICOS

Para avaliação qualitativa dos riscos biológicos foi considerada o anexo nº14 da NR15 da portaria3214/78, em que estão expostos riscos biológicos os profissional que mantém durante sua jornada detrabalho, contato permanente com pacientes infecto-contagiosos e/ou com seus materiais/pertences nãopreviamente esterilizados. Sendo concedido grau máximo, àqueles profissionais que estão em contatopermanente com pacientes infecto-contagiosos em isolamento e/ou com seus materiais não esterilizados. Naavaliação ambiental deste laudo foi caracterizado insalubridade grau máximo apenas aos profissionais quetrabalham no setor de doenças infecto-parasitárias (DIP), locada no 8º andar do bloco B, ondepermanentemente existe contato com pacientes em leitos de isolamento. Demais áreas, quando caracterizadoo adicional de insalubridade por exposição a riscos biológicos, devem receber insalubridade grau médio.Funções administrativas e não assistenciais, por não haver um contato permanente com pacientes comdoenças infecto-parasitárias e/ou contato com seus pertences não esterilizados, não caracterizam condiçãoinsalubre de ambiente de trabalho por exposição ao agente de risco 'biológicos'.

8.13TRABALHO COM ENERGIA ELÉTRICA

No anexo nº04 da NR 16 da portaria 3214/78 é considerado atividade perigosa com energia a elétricasendo devido o direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores que executam atividades ou operaçõesem instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão; que realizam atividades ou operaçõescom trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10; que realizam atividades ou operações eminstalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, nocaso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços emEletricidade; das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico depotência - SEP, bem como suas contratadas.O engenheiro eletricista executa suas atividades em condições perigosas, acima descritas, sendocaracterizado atividade perigosa e sendo devido o direito do adicional de periculosidade.

9.RECOMENDAÇÕES

• Este laudo deve ter as avaliações quantitativas realizadas tão logo sejam disponibilizadas os aparelhos adequados para uma avaliação precisa dos agentes de riscos: ruído, calor, radiações ionizantes e agentes químicos, as futuras medições deverão ser anexadas a este laudo e servirão de instrumento técnico e legal para as condições de insalubridade dos empregos avaliados e como histórico de exposição ocupacional dos empregados.

• Este laudo tem vigência indeterminada, recomendo reavaliação bienal ou assim que novas medidas de proteção coletiva sejam instaladas, ou haja mudança de espaço físico, de equipamentos, de atividades, de processo, etc., que virem a alterar as condições ambientais de riscos ao empregado ou criação de novos cargos não contemplados neste laudo.

• Recomenda-se uma política de treinamento com controle de reciclagem a todos os empregados que laboram no hospital, no que diz respeito à norma regulamentadora NR-32.

• Os equipamentos de proteção individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou

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Page 15: Laudo de insalubridade

LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

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reposição. Fornecer e orientar o uso mediante protocolo de recebimento, preferencialmente pelo setor de saúde e segurança do trabalho.

• Que seja implementado o mapa de risco em cada setor do Hospital, assim como a lista de equipamentos de proteção individual, EPI, que devem ser utilizados em cada setor, afim de proporcionar a melhoria da informação e gestão dos riscos existentes.

• Que seja implementado um modelo de organização administrativa para internação de pacientes com doenças infectocontagiosas: pois existe no hospital casos desse tipo de patologia e não há leitos exclusivos para estes pacientes, bem como recomenda-se que nas escalas ou plantões de enfermeiros e técnicos de enfermagem sejam nomeados previamente, dentre esses profissionais, os que irão tratar desse tipo de patologia, afim de aplicar a insalubridade de grau máximo somente para esse grupo, evitando de expor todos a tais riscos.

• Recomendo atualização mensal das chefias de cada setor, informando qualquer mudança de atividades dos colaboradores, ou mudança do cargo ou ainda mudança para outra unidade de trabalho, encaminhando listagem a Divisão de Gestão de Pessoas e ao SOST, para atualização do laudo.

• A Divisão de Gestão de pessoas deve informar ao SOST a criação de novos cargos após o período de elaboração desse laudo, para que sejam realizadas avaliações ambientais dos novos postos de trabalho que porventura sejam criados pela empresa para atualização deste laudo técnico, com a inserção de nova atividade.

10.CONCLUSÃO

Este Laudo Técnico Pericial preliminar foi realizado com base na legislação vigente no que tange a avaliação dos riscos que são avaliados de forma qualitativa, segundo a NR15, NR16 e seus anexos. Os laudos Técnicos (Ficha de Levantamento de Riscos Ambientais) e a descrição oficial dos cargos fornecidas pela Divisão de Gestão de pessoas da EBSERH, que serviram de base para a caracterização de atividades insalubre e/ou perigosa, estão anexadas a este laudo.

As funções ainda não contempladas neste laudo estão em processo de análise, devendo ser incluídas tão logo seja concluído suas avaliações e, se caracterizado, o grau de insalubridade de cada funcionário por função.

Em anexo, segue tabela com os cargos e lotações da EBSERH-HCPE e seus respectivos graus de insalubridade e /ou periculosidade, se devido.

Recife, dezembro de 2014

_______________________________ __________________________________Renata dos Santos Bezerra Ana Paula Santos de LimaMédica do Trabalho Chefe da divisão de Gestão de pessoas CRM:19762/SIAPE:2173858 SIAPE: 2982161

_____________________________ ________________________________ Laurimberg Diniz Cavalcante Frederico Jorge RibeiroGerente Administrativo/financeiro Superintendente

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