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Lar

Major

Rato

Relatório de Gestão e Contas

2015

Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2015

Unidade monetária: Euros

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Índice

I. Relatório de Gestão

1. Órgãos Sociais 4

2. Mensagem 5

3. Atividades 7

4. Enquadramento 9

5. Factos Relevantes 2015 10

6. Evolução da Atividade 10

7. Política de Investimentos 11

8. Recursos Humanos 12

9. Situação Patrimonial 13

10. Situação Contributiva e Fiscal 13

11. Factos Relevantes Ocorridos Após o Fecho do Período 14

12. Aplicação de Resultados 14

13. Agradecimentos 14

II. Demonstrações Financeiras

1. Balanço 16

2. Demonstração Resultados por Naturezas 17

3. Demonstração de Resultados por Funções 18

4. Demonstração dos Fluxos de Caixa 19

III. Anexo

1. Identificação da Entidade 20

2. Referencial Contabilístico de preparação das Demonstrações Financeiras 20

3. Principais Politicas Contabilísticas

3.1. Bases de apresentação 20

3.2. Políticas de reconhecimento e mensuração 22

4. Politicas Contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros 27

5. Ativos fixos tangíveis 27

6. Custos de empréstimos obtidos 27

7. Inventários 28

8. Rédito 28

9. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 28

10. Subsídios do Governo e apoios do Governo 29

11. Imposto sobre o rendimento 29

12. Benefícios dos empregados 29

13. Divulgações exigidas por outros diplomas legais 30

14. Investimentos financeiros 30

15. Clientes e utentes 31

16. Outras contas a receber e a pagar e diferimentos. 31

17. Outros ativos financeiros 32

18. Caixa e depósitos bancários 33

19. Fundos patrimoniais 33

20. Fornecedores 33

21. Estado e Outros Entes Públicos 34

22. Fornecimentos e serviços externos 35

23. Outros rendimentos e ganhos 36

24. Outros gastos e perdas 36

25. Resultados financeiros 36

26. Acontecimentos após data de Balanço 37



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Relatório de

Gestão

Introdução

Ao ler a sensibilidade do Major João Duarte Rato ao

escrever o seu testamento, permite verificar que os

problemas sociais sempre existiram em Portugal em

geral e Alcains neste particular. Com a evolução

económica e social que assistimos nos Séc. XX e agora

o XXI, a obra filantrópica do Major Rato continua

presente em Alcains, alargando ao distrito e país,

atualizada às exigências dos nossos dias, e com o futuro

em mente.

As palavras do Major Rato não foram em vão como

iremos ver neste breve relatório onde poderemos

verificar todo o trabalho social feito com os nossos

utentes e toda a estrutura que dá suporte a este

trabalho social de referência, e com esperança que

se no futuro ainda atinja patamares mais elevados.

Major Rato

“É minha vontade que

na povoação de Alcains

se estabeleça e se erija

uma Albergaria ou Asilo

aonde sejam recolhidas

as pessoas pobres da

mesma povoação que

por sua idade, achaques

e outras circunstâncias

não podem com o seu

trabalho adquirir meios

de subsistência, para na

mesma Albergaria ou

Asilo serem sustentados e

tratados, como se

costuma em

estabelecimento de

igual natureza”.

Testamento de João

Duarte Rato, 06-12-1858



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1 .Órgãos Sociais

Assembleia Geral

Presidente Orlando Almeida G. Vicente

1º Secretário Anabela Ramalho Rosa Saraiva

2. Secretário Maria de Fátima Mendes Beirão

Direção

Presidente Mário Gregório Barata Rosa

Secretário Maria de Fátima Moreira Valente Dinis

Tesoureiro Armando Lopes Pereira

1º Suplente José Maria Lopes

2º Suplente Cristina Maria Martins Ribeiro

Conselho Fiscal

Presidente Jorge Alexandre A. Oliveira

Vogal Aldino José Martins Leão

Vogal Carlos António Lopes

Suplente Olga Maria Antunes Martins



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2 .Mensagem

Prestar contas é um dos momentos mais nobres da vida da instituição. É uma obrigação de quem gere e um direito dos interessados.

Este é o documento que compara o proposto no plano de atividades e o efetivamente realizado.

Na gestão, assume contornos de maior responsabilidade pois, para além dos interessados diretos, tem que ser compatibilizado com o interesse público.

Para quem lidera com espírito de sacrifício e no desempenho de uma causa na qual acredita, prestar contas deixa de ser um dever e obrigação, para se transformar em oportunidade de explicar aos interessados a forma como foram geridos os seus interesses.

Nos termos das disposições estatutárias, compete à Direção elaborar o relato e as contas, conferindo-lhes, neste domínio, a representatividade dos restantes órgãos.

A Direção mandatada teve na gestão do Lar Major Rato a forma como, de acordo com a sua visão, se devem encontrar soluções para diversos e complexos problemas com que se debate uma Instituição com a dimensão e natureza da nossa Instituição.

Do conhecimento que esta direção, que tomou posse em 10 de Outubro de 2015, tem dos documentos de gestão das anteriores direções, o presente relatório é elaborado seguindo de perto a orientação de bem relatar os acontecimentos ocorridos durante o exercício e respeitar os estatutos da Instituição.

Numa Instituição como a nossa, as diversas realizações não acontecem ao acaso, estão integradas num contexto, convergindo para o mesmo fim.

A política de apoio aos jovens e idosos desde o início delineado continua a caracterizar-se por um crescimento das atividades desenvolvidas de acordo com o previsto no plano de atividades.

Consideramos que globalmente foi um ano positivo. Atingiu-se quase todos os objetivos que foram programados. Realizaram-se algumas ações que criaram novas dinâmicas socioculturais.

Do ano de 2015 destacam-se diversos eventos, que por reforçarem a unidade e a amizade entre utentes, familiares e a Instituição, pela dimensão que tiveram merecem ser sublinhados.

A instituição desenvolveu um conjunto de atividades de animação com o objetivo de estimular a participação cativa da população jovem e idosa nas atividades propostas.

Pela presente leitura do Relatório de Atividades e Contas de 2015, consideramos que os objetivos foram alcançados, mantendo sempre um cuidado especial na contenção orçamental que sempre foi e continua a ser apanágio da direção.

Ao apresentarmos o Relatório de Atividades e Contas de Gerência da Instituição, assumimos a responsabilidade de o gerir com maior rigor e dinâmica.



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Temos consciência de que nos dedicamos com o nosso melhor saber e empenhamento à causa da Instituição e procuramos encontrar o melhor caminho para ela.

Aceitamos a crítica desde que estruturada, criativa e credível. Pela nossa parte, temos a humildade de afirmar, que fizemos tudo o que era humanamente possível e por isso de consciência tranquila sujeitamos este Relatório de Atividades e Contas do ano de 2015 ao vosso douto parecer.

Nos termos do exposto, a Direção propõe à Assembleia Geral o seguinte:

1. Que seja aprovado o Relatório de Atividades e Contas do exercício de 2015, bem como do Relatório e parecer do Conselho Fiscal;

2. Que seja aprovado um voto de louvor a todos os colaboradores internos e externos da Instituição, bem como às entidades que com ela se relacionaram no decurso de 2015 e contribuíram para o equilíbrio e viabilidade da Instituição.

3. Um voto de pesar por todos os Utentes falecidos no decurso do ano.

O Presidente da Direção

Mário Rosa



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3 .Atividades A Instituição tem como missão o apoio à terceira idade, a famílias carenciadas, à

infância, bem como a pessoas portadoras de deficiências através de atividades de

ação social.

No que diz respeito aos valores, esses englobam fundamentalmente o respeitar as

diferenças religiosas, étnicas e culturais; promover a autonomia, qualidade de vida e

educação; respeitar o utente quanto à sua individualidade, capacidades, hábitos e

expectativas, promover a comunicação, convivência e ocupação do tempo livre dos

utentes e valorizar os indivíduos, as famílias e todos os cidadãos envolvidos.

De modo a atingir os objetivos foram desenvolvidas as mais diversas atividades que a

seguir resumiremos e anexamos a sua realização com mais pormenor em anexo.

Receção/Integração do cliente na orgânica da Instituição;

Convívio entre clientes, famílias e colaboradores(as) da Instituição

Visitas a clientes da resposta social de Apoio Domiciliário;

Práticas Religiosas semanais;

Comemoração dos aniversários de clientes;

Comemoração de dias especiais e datas festivas, com atividades culturais e lúdicas.

Especial enfase à Época Natalícia, com festa de Natal para os colaboradores(as), grupos de animação para os clientes e atividades minimizando as ausências dos familiares;

Elaboração de trabalhos e atividades com jogos e trabalhos manuais;

Exposição dos trabalhos;

Passeios a locais de interesse e de laser;

Intercâmbio entre resposta sociais;

Proporcionar aos clientes dos centros de convívio jogos de tabuleiro e cartas e trabalhos manuais;

Protocolos de colaboração educativa e cultural com o agrupamento de Escolas José Sanches;

Prática de Educação Física;

Fisioterapia;

Hidroginástica;

Musica;

Informática;

Atividades culturais;

Estudos e acompanhamento Psicológico;

Boletim Informativo do Lar Major Rato, impresso trimestralmente.

Reconhecemos o tema Infância, um tema só por si, em que a educação pré-escolar garante o bom relacionamento entre a criança, a família, abrindo horizontes para o futuro através da educação, ajudando em criança a aquisição de linhas de valores a aprendizagem que possam servir de base para um bom desenvolvimento humano.

Partindo desse princípio apresentamos um resumo das principais atividades.



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Receção/Integração do cliente na orgânica da Instituição;

Reuniões semestrais com os pais;

Aulas de ginástica;

Aulas de informática

Aulas de Musica;

Confeção e bolos nas ocasiões especiais;

Sextas-feiras mágicas, com apresentação de contas recorrendo a várias técnicas de apresentação:

Cantar as Janeiras;

Visita da PSP elucidando as crianças para a segurança;

Confecionar os disfarces de Carnaval e passeio pelas ruas da vila;

Elaborar presente para oferecer no Dia do Pai;

Visita à Escola Superior Agrária no Dia da Floresta;

Demonstração de cães da PSP;

Elaborar um presente para o Dia da Mãe;

Visita de um veterinário a lembrar a importância doa animais;

Passeio de final de ano;

Comemoração do Dia Mundial da Criança na Santa Apolónia com jogos tradicionais;

Encontro festivo para as famílias e as crianças no final do ano, em que cada sala apresenta um espetáculo;

Festa de Natal em que os alunos apresentas temas musicais para os familiares;

Avaliação contínua do desenvolvimento das crianças.



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4 . Enquadramento

O Lar Major Rato enquadra-se no âmbito da economia social, ou como alguns

chamam de “terceiro setor” dada a sua importância no atual panorama económico

nacional.

As dificuldades socioeconómicas, como por exemplo o desemprego, reformas baixas

e trabalho precário conjugado com as alterações demográficas das últimas décadas,

em que se verifica o envelhecimento da população, logo a necessidade de mais

cuidados com os idosos. A mobilidade da população ainda potencia este fenómeno,

criando o isolamento e solidão da faixa etária mais velha, aumentando a necessidade

de instituições que cuidem de quem está mais vulnerável, normalmente os mais

velhos e os mais jovens.

Dados: Pordata

Neste contexto, a economia social ganha maior importância e atualidade, surgindo

novas organizações, que segundo o INE somam as 55 mil espalhadas pelo país,

empregando o total de 260 mil pessoas e contribuindo com 3,8% do PIB nacional.

A economia social, pela sua natureza, tende a dar resposta às necessidades reais de

bens e serviços das populações, aproveita os recursos disponíveis, nomeadamente

criando oportunidades de emprego.

Modelos de gestão adequados e eficiências dos recursos aumentam a eficácia das

organizações com o objetivo de concretizar os seus objetivos sociais.

Como estas instituições se substituem ao Estado no bem-estar da população, e como

o Estado é uma pessoa de bem por definição, realiza protocolos com estas

Instituições para que a conjugação de serviços prestados sejam o mais perfeito

possíveis, e muitas vezes para a sobrevivência destas Instituições.

Não podemos esquecer da importância da educação do garante do nosso país.

Temos o orgulho de a Segurança Social nos ter lançado o desafio de agregar a Creche

e o Pré-Escolar existente em Alcains. Mais duas respostas sociais que vêm aumentar

o peso do Lar Major Rato na sociedade abarcando mais uma faixa etária, de uma

importância acrescida, sendo um local onde os país deixam as suas crianças em

segurança e com a certeza de uma bom tratamento, quer educacional quer

alimentar.

150,0

160,0

170,0

180,0

190,0

200,0

2001 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Índice envelhecimento em Castelo Branco

Anos Índice de

envelhecimento Nacional

1961 27,5

1970 32,9

1980 43,8

1990 65,7

2000 98,8

2010 121,6

2014 138,6



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5 .Factos Relevantes

Resolvemos em 2015 adquirir um novo programa de faturação que nos permite comunicar mensalmente à Autoridade Tributária todos os nossos movimentos de faturação.

Novidade no OE de 2015 permite às IPSS solicitar à AT o pedido de reembolso de 50% de IVA nas faturas pagas em alimentação e bebidas. Processo em andamento faltando receber o valor de 7.722,12.

Em 22 de agosto de 2015 saiu no BTE nº 31 uma revisão do Contrato Coletivo de Trabalho entre a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais (FNSTFPS) em que altera as tabelas salariais para os colaboradores afetos à nossa Instituição, com retroativos desde janeiro de 2015. Diretamente nos salários e prestações complementares, o aumento foi significativo. Indiretamente deu-se o respetivo aumento do valor da TSU. Posto isto, o peso dos recursos humanos representam atualmente 61% da estrutura de custos do Lar Major Rato contra os 51% e os 55% de 2013 e 2014 respetivamente.

Importante também referir o contratempo que tivemos devido às infiltrações de água Centro Infantil que ficou sem condições de funcionamento, situação alheia ao Lar Major Rato, e que foi resolvida com o apoio do Seminário de Alcains, que nos cedeu algumas salas no seu edifício para que pudéssemos continuar as atividades do Centro Infantil. Desde já um agradecimento ao Reitor do Seminário Padre Castanheira por toda a disponibilidade que demonstrou.

De salientar que em 11 de outubro de 2015 tomou posse a nova direção.

6 . Evolução da atividade

A atividade do Lar Major Rato divide-se em várias resposta sociais que a seguir se

separam:

Estrutura Residencial Pessoas Idosas

Centro de Dia

Apoio Domiciliário

Centro de Dia

Cantina Social

Centro Infantil o Creche o Pré-Escolar



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A atividade do Lar Major Rato, devido às suas características, pouco altera ao longo

dos anos. Podemos entretanto dividir as possíveis alterações em dois fatores.

O fator interno que depende diretamente da capacidade de internamento. Nos

últimos 3 anos não se procedeu a um alargamento da sua capacidade de

alojamentos, pelo que os valores de Estrutura residencial se mantêm praticamente

inalterados. De salientar o aumento do preenchimento das Vagas Socias previstas no

acordo com a Segurança Social de 3 em 2013 para 10 em 2015, o que justifica em

parte a diferença do valor da prestação de serviços na valência ERPI.

Os fatores externos que podem influir na atividade prendem-se com as necessidades

sociais de pobreza e necessidade de apoio social resultantes de fatores demográficos

e socioeconómicos que o país possa atravessar em determinados momentos, nas

respostas sociais de apoio domiciliário (maioritariamente ligado a fatores sociais) e

cantinas sociais (fatores económicos). Por outro lado a ocupação das respostas

sociais do centro infantil são teoricamente influenciadas pelas taxas de natalidade,

que podemos constatar com as taxas de natalidade oficiosas de 2015 (à data da

elaboração deste relatório ainda não existiam dados oficiais no INE) onde se deu um

aumento na creche.

7 .Política de investimentos

Podemos começar este capítulo por referir que os investimentos nas Instituições de

carater social, que não têm como objetivo a produção de bens, o investimento tem o

objetivo de melhorar a qualidade dos apoios visando o bem-estar e a qualidade de

vida dos que nos procuram por um lado. Por outro lado a parte operacional, ou seja a

estrutura propriamente dita. Os edifícios e equipamentos essenciais numa casa como

a nossa, que já não é nova, é necessário dota-la de equipamentos adequados aos

nossos dias e às novas exigências de poupança, de qualidade e ambientais.

Com essas preocupações em mente substituímos os painéis solares que não havia

meio de recuperação, por uns novos, com resultado na poupança na utilização de

combustíveis fosseis.

Instalamos no Centro Infantil, um local exposto à luz solar em abundância, painéis

fotovoltaicos que a funcionar já este mês em fase experimental. A partir do

2013 2014 2015

Taxa de Desemprego 16,2 13,9 12,4

Taxa desemprego Castelo Branco 10,1 9 *

Taxa Natalidade 7,9 7,9 *

Taxa Natalidade Castelo Branco 7,8 7 *

* valores com tendencia positiva



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momento em que esteja a funcionar em pleno, poderemos fornecer eletricidade

gerando mais uma receita para a Instituição.

Mas como “o melhor do mundo são as crianças”, consultamos ideias e promovemos

a instalação de um sistema de climatização novo, mais amigo do ambiente e da

qualidade ao ar no Centro Infantil, bem como de toldos que protegem as crianças da

exposição solar.

Continuando em equipamentos de bem-estar, apuramos a necessidade de novo

material geriátrico para substituir outro, como por exemplo cadeiras de rodas.

8 .Recursos Humanos

Em 2015 queremos destacar alguns aspetos que nos parecem pertinentes. Temos uma estrutura etária que podemos verificar no seguinte quadro simplificado com valores apurados dos trabalhadores no ativo a 31 de dezembro de 2015.

Com as seguintes habilitações

O absentismo registado em 2015 corresponde aos seguintes motivos de ausência:

Idades Homens Mulheres Total

- 25 anos 1 1

26 - 45 anos 3 32 35

46-65 anos 1 48 49

Média 43 49 48

Habilitações Homens Mulheres Total

1º Ciclo Ens. Básico 24 24

2º Ciclo Ens. Básico 15 15

3º Ciclo Ens. Basico 18 18

Ensino Secundário 2 14 16

Ensino Superior 2 9 11

Total 4 80 84

Absentismo Horas Dias

Baixa médica 10.720 1.913

Licença Maternidade 725 130

Ausencias não remuneradas 339 60

Total 11.784 2.103



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Queremos referir que são valores elevados, a que se somam as férias dos colaboradores,

horas de ausências muito elevadas, que para que o trabalho corra sem percalços, estas

ausências têm que ser geridas com muito esforço de todos os intervenientes.

9 .Situação Patrimonial

Como fonte de financiamento para a nossa instituição para além dos resultados decorrentes da atividade, podemos contar com variados beneméritos e com as quotas dos sócios.

Não contamos com nenhum empréstimo bancário de forma a financiar investimentos. Podemos no entanto referir a importância dos acordos com a Segurança Social para o desenvolvimento da atividade corrente da Instituição.

Podemos salientar o equilíbrio financeiro visível nos seguintes rácios.

10 .Situação

Contributiva e Fiscal

O Lar Major Rato está enquadrado em sujeito passivo de IRC e IVA, com atividades isentas.

Tem no entanto, perante a Autoridade Tributária, obrigações fiscais declarativas e de retenção de IRS aos sujeitos passivos que ao Lar Major Rato prestam serviços profissionais, quer como dependentes ou independentes. Em relação à Segurança Social temos o dever de declarar e entregar os descontos dos nossos colaboradores e colaboradoras no nosso quadro de pessoal.

Todas as nossas obrigações estão cumpridas.

2013 2014 2015

Autonomia Financeira 76,38% 77,99% 79,94%

Grau de Dependência 23,62% 22,01% 20,06%

Solvabilidade 3,23 3,54 3,98

Solvabilidade Total 4,23 4,54 4,98

Liquidez Imediata 0,75 1,05 0,57

Liquidez Reduzida 0,96 1,24 0,81

Liquidez Geral 1,00 1,30 0,89



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11 .Factos Relevantes

Ocorridos Após o

Fecho do Período

Sabemos neste momento que foi revisto, em Diário da Republica, no Decreto-Lei nº 254-A/2015 de 31 de dezembro de 2015 com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2016 o salário mínimo para 530,00, que irá como consequência um aumento dos custos com o pessoal, acrescendo um custo adicional ao resultado do ano de 2016.

12 . Aplicação de

Resultados A nossa instituição não tem como fim a obtenção de lucro, mas sim a obtenção de

meios para investimentos futuros em melhoria das condições dos nossos residentes,

utilizadores das nossas resposta sociais e das condições de trabalho na nossa

instituição. Por isso propõe a direção que se apliquem os resultados em Resultados

Transitados.

13 . Agradecimentos

Queremos agradecer às colaboradoras(es), utentes e suas famílias, aos associados e

aqueles que despenderam algumas das sua economias para fazer um donativo ao lar.

Ao Sr. Padre Ilídio, Padre Libânio e Padre Castanheira, Sr.ª D. Salete Pio que

voluntariamente prestam um nobre serviço aos nossos idosos, também o nosso

agradecimento.

Agradecemos também à Segurança Social, Câmara Municipal de Castelo Branco,

Freguesia de Alcains e Seminário de S. José em Alcains.

A todos os agrupamentos musicais e culturais e escolas o nosso bem-haja.



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Demonstrações

Financeiras



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Balanço

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 5 1.177.542,98 1.047.777,34

Bens do património histórico e cultural

Propriedades de investimento

Ativos intangíveis

Investimentos financeiros 14 3.149,50 411,86

Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros

1.180.692,48 1.048.189,20

Ativo corrente

Inventários 7 22.059,48 19.809,88

Clientes 15 18.000,95 14.906,98

Adiantamentos a fornecedores

Estado e outros Entes Públicos 21 8.733,20 2.932,65


Outras contas a receber 16 33.390,05 32.394,05

Diferimentos 16 3.430,88 2.826,40

Outros Ativos financeiros 17 5.990,82 9.077,00

Caixa e depósitos bancários 18 165.677,94 339.243,76

257.283,32 421.190,72

Total do Ativo 1.437.975,80 1.469.379,92

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais

Fundos 675.974,50 675.974,50

Excedentes técnicos

Reservas

Resultados transitados 161.202,96 72.496,74

Excedentes de revalorização

Outras variações nos fundos patrimoniais 19 292.393,18 308.764,94

1.129.570,64 1.057.236,18

Resultado Líquido do período 21.170,51 88.706,22

Total do fundo do capital 1.150.741,15 1.145.942,40

PASSIVO

Passivo não corrente

Provisões

Provisões específicas

Financiamentos obtidos

Outras contas a pagar

- -

Passivo corrente

Fornecedores 20 53.324,43 74.932,49

Adiantamentos de clientes 15 27.513,98 34.887,98

Estado e outros Entes Públicos 21 39.661,18 37.770,32


Financiamentos obtidos 6

Diferimentos

Outras contas a pagar 16 166.735,06 175.846,73

Outros passivos financeiros

287.234,65 323.437,52

Total do passivo 287.234,65 323.437,52

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 1.437.975,80 1.469.379,92

Notas 2015 2014



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Demonstração dos Resultados por Naturezas

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2015 2014

Vendas e serviços prestados 8 998.559,26 1.014.653,14

Subsídios, doações e legados à exploração 10 750.904,57 704.195,63

Variação nos inventários da produção

Trabalhos para a própria entidade

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 (407.186,97) (399.189,67)

Fornecimentos e serviços externos 22 (276.651,21) (328.978,87)

Gastos com o pessoal 12 (981.213,56) (886.085,40)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Provisões (aumentos/reduções)

Provisões específicas (aumentos/reduções)

Aumentos/reduções de justo valor 17 (3.086,18) -

Outros rendimentos e ganhos 23 26.723,83 36.474,73

Outros gastos e perdas 24 (25.538,32) (2.709,26)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 82.511,42 138.360,30

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 (61.369,07) (50.945,48)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 21.142,35 87.414,82

Juros e rendimentos similares obtidos 25 103,40 1.291,40

Juros e gastos similares suportados 25 (75,24)

Resultados antes de impostos 21.170,51 88.706,22

Imposto sobre o rendimento do período 11

Resultado líquido do período 21.170,51 88.706,22

Relatório de Gestão e Contas - Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015


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Demonstração dos Resultados por Funções DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS


Centro de Dia Cantinas Socias Centro Infantil

2015 2014

Vendas e serviços prestados 868.711,09 39.384,97 22.334,37 5.568,48 3.623,00 58.937,35 998.559,26 1.014.653,14

Custo das vendas e dos serviços prestados (1.077.621,13) (71.587,38) (26.609,65) (22.280,13) (29.788,01) (160.514,23) (1.388.400,53) (1.285.275,07)

Resultado bruto (208.910,04) (32.202,41) (4.275,28) (16.711,65) (26.165,01) (101.576,88) (389.841,27) (270.621,93)

Outros rendimentos 510.350,62 59.746,41 11.752,34 30.637,58 28.457,50 136.787,35 777.731,80 741.961,76

Gastos de distribuição -

Gastos administrativos (261.223,53) (20.292,51) (8.990,32) (14.481,04) (2.248,10) (30.784,78) (338.020,28) (379.924,35)

Gastos de investigação e desenvolvimento -

Outros gastos (28.562,24) (62,26) (28.624,50) (2.709,26)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 11.654,81 7.251,49 (1.513,26) (555,11) 44,39 4.363,43 21.245,75 88.706,22

Gastos de financiamento (líquidos) (75,24) (75,24)

Resultados antes de impostos 11.579,57 7.251,49 (1.513,26) (555,11) 44,39 4.363,43 21.170,51 88.706,22

Imposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período 11.579,57 7.251,49 (1.513,26) (555,11) 44,39 4.363,43 21.170,51 88.706,22

RENDIMENTOS E GASTOS

Estrutura

Residencial para

Pessoas Idosas

Apoio

Domiciliário

Centros de

Convivio de S.

José e Nª Sª

Conceição

Relatório de Gestão e Contas em 31 de Dezembro de 2015


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Demonstração dos Fluxos de

Caixa DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA


2015 2014

Fluxos de caixa das actividade operacionais - método directo

Recebimentos de clientes e utentes 964.841,00 998.604,42

Pagamentos de subsídios

Pagamentos de apoios

Pagamentos de bolsas

Pagamento a fornecedores (680.846,59) (660.855,54)

Pagamentos ao pessoal (667.672,51) (604.406,35)

Caixa gerada pelas operações (383.678,10) (266.657,47)

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

Outros recebimentos/pagamentos 515.395,22 391.047,46

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 131.717,12 124.389,99

Fluxos de caixa das actividade de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis (214.706,65) (67.115,11)

Ativos intangíveis

Investimentos financeiros

Outros Ativos

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis

Ativos intangíveis

Investimentos financeiros (650,89) -

Outros Ativos

Subsídios ao investimento

Juros e rendimentos similares 74,60 1.291,40

Dividendos

Fluxos de caixa das actividade de investimento (2) (215.282,94) (65.823,71)

Fluxos de caixa das actividade de financiamento

Recebimentos provenientes de:


Realizações de fundos

Cobertura de prejuízos

Doações

Outras operações de financiamento

Pagamentos respeitantes a:


Juros e gastos similares

Dividendos

Reduções do fundo

Outras operações de financiamento

Fluxos de caixa das actividade de financiamento (3) - -

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (83.565,82) 58.566,28

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 179.243,76 120.677,47

Caixa e seus equivalentes no fim do período 95.677,94 179.243,76

RUBRICAS

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Anexo

1. Identificação da Entidade

Lar Major Rato, é uma instituição sem fins lucrativos, constituída sob a forma de IPSS, NIF 501 392 408, com sede em Rua Major Rato, nº 35, 6005 – 076 Alcains. Tem como atividade:

. Apoio Social a Pessoas Idosas com Alojamento (CAE 87301)

. Apoio Domiciliário (CAE 88990)

. Centro de Dia (CAE 88101)

. Centros de Convívio S. José e N. Sr.ª da Conceição (CAE 88990)

. Programa de Emergência Alimentar (CAE 88990)

. Centro Infantil (CAE 85100)

2. Referencial Contabilístico de Preparação das

Demonstrações Financeiras

Em 2015 as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) em vigor à data de 31/12/2015.

As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotadas a 31 de dezembro de 2015 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014.

3. Principais Políticas Contabilísticas

As principais políticas contabilísticas aplicadas pela Entidade na elaboração das Demonstrações Financeiras foram as seguintes:

3.1. Bases de Apresentação



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As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF)

3.1.1. Continuidade:

Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Sector Não Lucrativo, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.

3.1.2. Regime do Acréscimo (periodização económica):

Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados respetivas contas das rubricas “Devedores e credores por acréscimos” e “Diferimentos”.

3.1.3. Consistência de Apresentação

As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes.

3.1.4. Materialidade e Agregação:

A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade dependente da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevante para que sejam discriminados nas notas deste anexo.



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3.1.5. Compensação

Devido à importância dos ativo e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.

3.1.6. Informação Comparativa

A informação comparativa deve ser divulgava, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:

a) A natureza da reclassificação;

b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e

c) Razão para a reclassificação.

3.2. Políticas de Reconhecimento e Mensuração

3.2.1. Ativos Fixos Tangíveis

Os “ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. O custo de aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.

Os ativos que foram atribuídos à Entidade a título gratuito encontram-se mensurados ao seu justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade.

As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são registadas como gastos no período em que são incorridas, desde que não sejam suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais.

As depreciações são calculadas, assim que os bens estão em condições de ser utilizado, pelo método da linha reta de produção em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se encontra na tabela abaixo:



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Descrição Vida útil estimada

(anos)

Terrenos e recursos naturais N.a

Edifícios e outras construções 10 a 50

Equipamento básico 2 a 15

Equipamento de transporte 2 a 10

Equipamento biológico n.a.

Equipamento administrativo 2 a 10

Outros Ativos fixos tangíveis n.a.

As mais ou menos valias provenientes da venda/abates de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação, as sendo que se encontra espelhadas na Demonstração dos Resultados, nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

3.2.2. Bens do património histórico e cultural

Os “Bens do património histórico e cultural” encontram-se valorizados pelo seu custo histórico. Os bens que foram atribuídos à Entidade a título gratuito encontram-se mensurados ao seu justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade do dador.

O justo valor é aplicável aos bens, que inicialmente foram adquiridos a título oneroso, sejam contabilizados pela primeira vez e seja impossível estabelecer o seu custo histórico devido à perda desses dados. Esta mensuração também efetuada para os bens cujo valor de transação careça de relevância devido ao tempo transcorrido desde a sua aquisição ou devido às circunstâncias que a rodearam.

As aquisições gratuitas têm como contrapartida a conta “Variações nos fundos patrimoniais”

As obras realizadas nestes bens só são consideradas como ativos se e somente se gerarem aumento da produtividade, de capacidade ou eficiência do bem ou ainda um acréscimo da sua vida útil. Sempre que estes acréscimos não se verifiquem, estas manutenções e reparações são registadas como gastos do período.

Os bens que são incorporados nas instalações ou elementos com uma vida útil diferente do resto do bem. Estes têm um tratamento contabilístico diferente do bem o qual são incorporados, estando registado numa conta com denominação adequada dentro do ativo. São exemplo destas incorporações: sistema de ar condicionado, iluminação, elevadores, sistemas de segurança, sistemas de anti-incêndio.



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Visto não ser passível de se apreciar com o mínimo de segurança a vida útil concreta destes bens, estes não são depreciáveis. No entanto a entidade tem em conta a capacidade de gerarem benefícios económicos futuros e os meios técnicos necessários para a conservação e manutenção.

As incorporações a estes bens são depreciáveis, sendo calculadas assim que os bens estão em condições de ser utilizado, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada.

3.2.3. Propriedades de Investimento

Incluem essencialmente edifícios e outras construções detidos para obter rendimento e/ou valorização do capital. Estes ativos não se destinam à produção de bens ou aos fornecimentos de serviços. Também não se destinam a fins administrativos ou para venda no decurso da atividade corrente dos negócios.

As “Propriedades de Investimento” são registadas pelo seu justo valor determinado por avaliação anual efetuada por Entidade especializada independente. São reconhecidas diretamente na Demonstração dos Resultados, na rubrica “Aumentos/reduções de justo valor”, as variações no justo valor das propriedades de investimento.

Só após o início da utilização dos ativos qualificados como propriedades de investimento é que são reconhecidos como tal. Estes são registados pelo seu custo de aquisição ou de produção na rubrica “Propriedades de investimento em desenvolvimento” até à conclusão da construção ou promoção do ativo.

Assim que terminar o referido período de construção ou promoção a diferença entre o custo de construção e o justo valor é contabilizada como “Variação de valor das propriedades de investimento”, que tem reflexo direto na Demonstração dos Resultados

As despesas com manutenção, reparação, seguros, Imposto Municipal sobre Imóveis, entre outros que decorram da utilização, são reconhecidas nas respetivas rubricas da Demonstração dos Resultados. No entanto as benfeitorias que se prevê gerarem benefícios económicos futuros acrescem ao valor das Propriedades de Investimento

3.2.4. Ativos Intangíveis

Os “ativos Intangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e de eventuais perdas por imparidade acumuladas. São reconhecidos apenas quando for provável que deles



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advenham benefícios económicos futuros para a Entidade e que os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade.

São registadas como gastos do período as “Despesas de investigação” incorridas com novos conhecimentos técnicos.

As despesas de desenvolvimento são capitalizadas sempre que a Entidade demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e dar inicio à sua comercialização ou utilização e para as quais seja provável gerar benefícios económicos futuros. Caso não sejam cumpridos estes critérios, são registados como gastos do período.

3.2.5. Investimentos financeiros

Temos contabilizado como investimentos financeiros, os Fundos de Reestruturação do Setor Solidário e Fundo de Compensação do Trabalho, em que:

. O Fundo de Reestruturação Setor Solidário, é constituído por 0,5% das transferências do Estado para Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). O objetivo deste fundo é depois ser utilizado para a reestruturação ou a resolução de problemas de sustentabilidade financeira em que algumas das entidades do setor social possam estar colocadas.

. O Fundo de Compensação do Trabalho é um fundo autónomo financiado pelas empregadoras de capitalização individual destinado ao pagamento parcial, até ao valor de 50%, da compensação por cessação do contrato de trabalho dos colaboradores, calculado por 0.925% do salário dos colaboradores com contrato a partir de 01 de outubro de 2013.

3.2.6. Inventários

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao custo histórico. Os custos de compra incluem o preço de compra, custos da compra e impostos, subtraindo o valor de descontos comerciais, abatimentos e semelhantes, bem como o valor previsível do valor de imposto a recuperar pela autoridade tributária, no caso particular do Lar Major Rato. Os Inventários que o Lar Major Rato detém, podem distinguir-se em, Géneros Alimentares, Material Clinico; Medicamentos; Material de Higiene e Conforto e Lúdico.

3.2.7. Instrumentos Financeiros

Os ativos e passivos financeiras são reconhecidos apenas e só quando se tornam uma parte das disposições contratuais do instrumento.

Este ponto é aplicável a todos “Instrumentos Financeiros” com exceção:



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Clientes/Utentes e outras contas a Receber

Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” encontram-se registadas pelo seu custo estando deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido.

As prestações de clientes são realizadas em condições normais e os pagamentos são efetuados no início do mês.

Outros ativos e passivos financeiros

Os instrumentos financeiros cuja negociação ocorra em mercado líquido e regulamentado, são mensurados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas deste por contrapartida de resultados do período.

Caixa e Depósitos Bancários

A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluí caixa e depósitos bancários de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.

Fornecedores e outras contas a pagar

As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras contas a pagar” são contabilizadas pelo seu valor nominal.

3.2.8. Financiamentos Obtidos

Empréstimos obtidos Os “Empréstimo Obtidos” encontram-se registados, no passivo, pelo valor

nominal líquido dos custos com a concessão desses empréstimos. Os “Encargos Financeiros” são reconhecidos como gastos do período, constando na Demonstração dos Resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”.

Locações Os contratos de locações (leasing) são classificados como:

o Locações financeiras quando por intermédio deles são transferidos, de forma substancial, todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob o qual o contrato é realizado; ou

o Locações operacionais quando não ocorram as circunstâncias das locações financeiras.



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4. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas

contabilísticas e erros

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.

5. Ativos Fixos Tangíveis

No período de 2015, ocorreram os seguintes movimentos nos “Bens do património, histórico, artístico e cultural” e “Ativos fixos tangíveis”

A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de 2015, mostrando as adições, os abates e alienações, as depreciações e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com o seguinte quadro:

6. Custos de Empréstimos Obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são usualmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

Saldo em

01-Jan-2015

Aquisições

/ Dotações Abates Transferências Revalorizações

Saldo em

31-Dez-2015

Terrenos e recursos naturais 139.239,63 - - - - 139.239,63

Edifícios e outras construções 1.179.340,26 197.833,94 (26.785,72) - - 1.350.388,48

Equipamento básico 722.504,43 15.227,04 - - - 737.731,47

Equipamento de transporte 121.824,25 - - - - 121.824,25

Equipamento biológico - - - - - -

Equipamento administrativo 35.098,93 1.645,13 - - - 36.744,06

Outros Ativos fixos tangíveis 38.236,80 - - - - 38.236,80

Total 2.236.244,30 214.706,11 (26.785,72) - - 2.424.164,69

Terrenos e recursos naturais - - - - - -

Edifícios e outras construções 337.724,11 33.780,49 (3.214,32) - - 368.290,28

Equipamento básico 684.854,48 19.726,98 - - - 704.581,46

Equipamento de transporte 121.824,25 - - - - 121.824,25

Equipamento biológico - - - - - -

Equipamento administrativo 27.716,64 3.503,70 - - - 31.220,34

Outros Ativos fixos tangíveis 16.347,48 4.357,90 - - - 20.705,38

Total 1.188.466,96 61.369,07 (3.214,32) - - 1.246.621,71

Custo

Depreciações acumuladas



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Em 31 de Dezembro de 2015, o Lar Major Rato, não tem nenhum processo de empréstimo obtido, consequentemente não apresenta gasto referente.

7. Inventários

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2015 a rubrica “Inventários” apresentava os

seguintes valores:

8. Rédito

Para os períodos de 2015 e 2014 foram reconhecidos os seguintes Réditos:

9. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

Provisões

Inventários e Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

Cálculo do CMVMC 2015 2014

Existência inicial 19.809,88 15.203,49

Compras 409.436,57 403.796,06

Reclassificações e regularizações 0,00

Existência Final 22.059,48 19.809,88

CMVMC 407.186,97 399.189,67

Inventário 2015 2014

Géneros Alimentares 7.399,67 6.703,80

Material Clinico 1.758,15 2.260,00

Limpeza Higiene e Conforto 12.326,69 10.355,63

Outro Material 574,97 490,45

22.059,48 19.809,88

Descrição 2015 2014

Vendas - -

Prestação de Serviços 998.559,26 1.014.653,14

Total 998.559,26 1.014.653,14



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Nos períodos de 2014 e 2015, não ocorreram movimentos referentes a provisões.

Passivos contingentes

Não existem obrigações passadas que possam comprometer o resultado futuros incertos que não resultem totalmente do controlo da Instituição, nem de obrigações presentes que resultem do acontecimentos passados.

Ativos contingentes

Não existem valores de serem relatados, por não existirem eventos futuros incertos que não resultam totalmente do controlo da Instituição.

10. Subsídios do Governo e apoios do Governo

A 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a Entidade tinha os seguintes saldos nas rubricas de “Subsídios do Governo” e “Apoios do Governo”:

11. Imposto sobre o Rendimento

A atividade da Instituição está isenta de impostos sobre o rendimento

12. Benefícios dos empregados

Os órgãos sociais do Lar Major Rato não auferem qualquer remuneração, de acordo com os estatutos.

Os colaboradores com influência nos gastos com o pessoal da instituição são:


Subsídios a Apoios do Governo 750.904,57 704.195,63

Acordo Cooperação com a Seg. Social 726.182,57 684.472,29

IEFP 24.722,00 19.723,34

Subsídios de outras entidades - -

… - -

… - -

Total 750.904,57 704.195,63



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Os gastos que a Entidade incorreu com os funcionários foram os seguintes:

13. Divulgações exigidas por outros diplomas legais

A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

14. Investimentos Financeiros

Média anual de colaboradores por valência 2015 2014

Estrutura Residencial para Pessoas Idosas 64 63

Apoio Domiciliário 3 3

Centro de Dia 2 2

Centro de Convivio 2 2

Cantinas Sociais 3 3

Centro Infantil (quadro LMR) 11 13

Total 85 86

Descrição 2015 2014 Variação

Remunerações aos Órgãos Sociais - - -

Remunerações ao Pessoal 804.348,00 732.140,58 9,86%

Benefícios Pós-Emprego - - -

Indemnizações - -

Encargos sobre as Remunerações 163.314,66 144.987,71 12,64%

Segurosde Acidentes no Trabalho e

Doenças Profissionais 4.693,25 4.628,44 1,40%

Gastos de Acção Social - - -

Outros Gastos com o Pessoal 8.857,65 4.328,67 104,63%

Total 981.213,56 886.085,40 10,74%


Outros Investimentos Financeiros

Fundo de Reestruturação do Setor Solidário 1.453,05 -

Fundo de Compensação do Trabalho 1.696,45 411,86

Perdas por Imparidade Acumuladas - -

Total 3.149,50 411,86



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No ano de 2015, reconheceu-se um valor referente a 2014, por aconselhamento da Segurança Social referente ao Fundo de Reestruturação do Setor Solidário com reflexo em Correções relativas a períodos anteriores no valor de 802,16.

15. Clientes e Utentes

O valor das cauções contabilizadas pagas pelos clientes até fevereiro de 2013, vão

sendo devolvidas sempre que deixe de existir um vínculo Instituição entre a

instituição com o cliente.

16. Outras contas a receber e a Pagar e Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica Diferimentos englobava os seguintes saldos:

Em Outras contas a pagar apuraram-se os seguintes valores


Clientes e Utentes c/c

Estrutura Residencial 12.882,70 9.116,25

Centro de Dia 902,86 1.048,00

Apoio Domiciliário 2.433,41 3.813,05

PEA - Cantinas Sosiais 788,00 511,00

Centro Infantil 993,98 418,68

18.000,95 14.906,98

Adiantamento de Clientes

Cauções 27.513,98 34.887,98

Descrição

Diferimentos

Seguros 2.846,63 2.242,15

Rendas Antecipadas - Grenke 584,25 585,25

Total 3.430,88 2.827,40

2015 2014



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Os valores calculados na rubrica Centro Infantil, este ano mais baixa, deve-se ao cálculo

mensal de custo da Segurança Social afeto ao Centro Infantil ter sido reduzido, em virtude

dos trabalhadores da Segurança social ter reduzido.

Em Outras contas a receber, os seguintes:

17. Outros Ativos Financeiros

A Entidade detinha, em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os seguintes valores em

investimentos:

Descrição

Pessoal

Remunerações a pagar - 609,15

- 609,15

Credores por acréscimos de gastos

Remunerações a liquidar 117.049,38 111.032,21

Eletricidade e água 2.767,82 2.760,60

Serviços Prestados 457,14 6,42

Centro Infantil 44.397,00 60.016,06

Centro Social Amigos da Lardosa 760,00 765,00

Penhoras de Vencimento 222,22 657,29

165.653,56 175.237,58

165.653,56 175.846,73

Outros devedores e credores

Outros devedores e credores 1.081,50 -

1.081,50 -

Total 166.735,06 175.846,73

2015 2014

Descrição

Devedores por acrescimo de rendimentos

Cantinas sociais 2.627,50 3.487,50

Centro Infantil 28.906,55 28.906,55

Outras Receitas diferidas 1.856,00

Total 33.390,05 32.394,05

2015 2014


Fundo de participação Caixa Económica Montepio

Geral 5.990,82 9.077,00

Total 5.990,82 9.077,00



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Este ativo sofreu no ano de 2015 uma desvalorização de 3.086,18 gasto registado em Perdas por reduções de justo valor.

18. Caixa e Depósitos Bancários

A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014, encontrava-se com os seguintes saldo:

19. Fundos Patrimoniais

Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:

20. Fornecedores

O saldo da rubrica de “Fornecedores” é discriminado da seguinte forma:


Caixa 1.544,42 1.012,00

Depósitos à ordem 94.133,52 178.231,76

Depósitos a prazo 70.000,00 160.000,00

Total 165.677,94 339.243,76

Outras variações nos fundos patrimoniais

Saldo em 01/01/2015 308.764,94

PIDDAC (12.709,52)

Proder - Subprograma 3 (3.662,24)

Saldo em 31/12/2015 292.393,18



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O prazo de pagamentos a fornecedores é de 30 dias, antecipando em certos casos em que seja possível usufruir de descontos de pronto pagamento.

21. Estado e Outros Entes Públicos

A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” está dividida da seguinte forma:

Ativo

Em 2015, a Instituição beneficia da medida prevista no orçamento de estado para 2015, em que prevê a devolução de 50% do valor do IVA da aquisição de alimentação e bebidas, valor que em 2015 soma 10.017,64, recebido 2.295,52 ficando no final do ano 7.722,12. A este valor soma também o valor de 1.011,08 relativo a investimentos.

Passivo

Saldos de 31/12/2014 pagos em janeiro de 2015. Saldos de 31/12/2015 pagos em janeiro de 2016. A Instituição não tem contribuições em mora para com a Segurança Social, com a Autoridade Tributária, nem com a entidade reguladora dos


Fornecedores c/c 53.324,43 34.887,98

Fornecedores títulos a pagar - -

Fornecedores facturas em recepção e conferência - -

Total 53.324,43 34.887,98


Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas

Colectivas (IRC) - -

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 8.733,20 2.932,65

Outros Impostos e Taxas - -

Total 8.733,20 2.932,65


Colectivas (IRC) - -

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - -


Singualres (IRS) 6.864,12 6.565,73

Segurança Social 32.659,14 31.124,55

FCT e FGCT 137,92 80,04

Total 39.661,18 37.770,32

Ativo

Passivo



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Fundos de Compensação Trabalho e o Fundo de Garantia Compensação do Trabalho.

22. Fornecimentos e serviços externos

Notas das principais contas de FSE:

Trabalhos Especializados: contabilizados serviços especializados de natureza técnica e específicos prestados por sociedades, contamos com serviços de medicina, serviços jurídicos e outros.

Honorários: Serviços prestados de natureza técnica e específicos prestados por profissionais liberais, como no nosso caso, serviços de enfermagem, medicina, musica, fisioterapia e atividades desportivas.

A necessidade de Conservação e Reparação dos bens do Lar Major Rato diminuíram este ano.

Em artigos para oferta deve-se ao número de funcionários que saíram para a reforma e a oferta de salvas de prata.

Outros que possam merecer destaque foi o aumento do valor da eletricidade, a descida considerável do preço do gás usado para


Serviços especializados

Trabalhos especializados 24.616,47 28.344,07

Honorários 47.802,54 50.847,50

Conservação e reparação 48.940,40 78.098,00

Serviços bancários 1.149,24 647,61

Materiais

Ferramentas e utensílios 7.800,09 5.613,42

Livros e documentação técnica 42,99

Material de escritório 2.368,60 1.876,23

Artigos para oferta 1.097,61 658,21

Jornais e revistas 955,34 709,00

Material didático 75,00

Vestuário e calçado de utentes 1.418,94 1.540,00

Energia e Fluidos

Eletricidade 42.060,31 37.164,05

Combustíveis 2.433,57 3.287,16

Água 7.770,03 5.139,74

Outros fluidos (gás) 66.224,55 89.001,94

Deslocações, estadas e transportes

Deslocações e estadas 550,36 356,13

Serviços diversos - -

Rendas e alugueres - Grenke 7.011,00 7.011,00

Comunicação 7.162,47 5.710,53

Seguros 2.299,30 2.861,84

Contencioso e notariado 1.505,21 15,00

Outros Serviços

Rouparia - 259,33

Flores 245,00 1.383,54

Bombeiros

Publicações em jornais 721,29 873,33

Recolha e tratamento de residuos 1.046,20 950,18

Pneus 150,01

Licenças e vistorias 100,00 825,95

Outros 1.297,69 5.612,11

Total 276.651,21 328.978,87



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aquecimento de água, sendo que os restantes não merecem muita atenção.

23. Outros rendimentos e ganhos

24. Outros gastos e perdas

No exercício de 2015 procedeu-se à substituição dos painéis solares inutilizados, pelo que o seu desreconhecimento dos ativos fixos tangíveis e o correspondente acerto das suas depreciações acumuladas, originou um custo que está espelhado nas demonstrações financeiras em Gastos e perdas em investimentos não financeiros.

25. Resultados Financeiros

Nos períodos de 2015 e 2014 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos relacionados com juros e similares:


Descontos de pronto pagamento obtidos 607,46 674,18

Correções Relativas a Períodos anteriores 1.284,16 9.209,30

PIDDAC 12.709,52 12.709,52

Proder - Subprograma 3 3.662,24 3.662,24

Donativos 7.629,85 6.490,38

0,5% Consignação IRS 397,05 3.664,05

Outros rendimentos e ganhos 433,55 65,06

Total 26.723,83 36.474,73


Impostos - taxas 237,40 136,43

Correções relativas a períodos anteriores 1.179,48 1.528,16

Donativos - 200,00

Quotizações 550,00 550,00

Outros 0,04 174,67

Gastos e perdas em investimentos não financeiros - abates 23.571,40 -

Multas e penalidades - 120,00

Total 25.538,32 2.709,26



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26. Acontecimentos após data de Balanço

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2015 foram aprovadas pela Direção em 07 de março de 2016.

Alcains, 07 de Março de 2016

A Direção: O Contabilista Certificado:

O Presidente

O Secretário

O Tesoureiro


Juros de mora e compensatórios 75,24 -

Diferenças de câmbio desfavoráveis - -

Outros gastos e perdas de financiamento - -

Total 75,24 -

Juros obtidos 103,40 1.291,40

Dividendos obtidos - -

Outros rendimentos similares - -

Total 103,40 1.291,40

Resultados financeiros 28,16 1.291,40

Juros e gastos similares suportados

Juros e rendimentos similares obtidos

lar major rato de gestao e contas 2015.pdf · a instituição desenvolveu um conjunto de atividades...

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