lafayette b. melo – cefet-pb - coinfo quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que...

20
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO “Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego” (?) Como você vê o mundo em sua volta ao desenvolver um sistema? Como você está vendo ao desenvolver seu mini-projeto? Como você pensa a interface para o usuário no seu mini-projeto? 8. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE E INTERFACE 8. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE E INTERFACE

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• “Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego” (?)

• Como você vê o mundo em sua volta ao desenvolver um sistema? Como você está vendo ao desenvolver seu mini-projeto?

• Como você pensa a interface para o usuário no seu mini-projeto?

8. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE E 8. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE E INTERFACE INTERFACE

Page 2: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Fases que já se passaram na evolução do desenvolvimento de software

Page 3: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• A natureza iterativa do processo de interface– Se diz hoje que todo processo de design de software

deve ser iterativo– Iteração: procedimento computacional no qual a

replicação de um ciclo de operações produz resultados que se aproximam de um resultado desejado cada vez mais aproximadamente

– A aceitação do usuário e a usabilidade devem ser tão importantes quanto à funcionalidade

Page 4: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Quando parar o processo iterativo?

• Quando parar no seu mini-projeto o processo iterativo?

Page 5: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

• Hotéis Menor Mandel

• Passo 0 (chave para todo o projeto): – Definir a natureza da tarefa– Definir um projeto com interfaces padrão para os

usuários– Nos hotéis Mandel se definiu serviços para diferentes

usuários e um projeto que pudesse ser acessado por todos

• Como se aplica no seu mini-projeto o passo 0?

Page 6: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Passo 1:– Coletar e analisar a informação do usuário

– Sua solução deve satisfazer as necessidades correntes e as futuras

– Não assuma que você e sua equipe já sabe as questões chave• Deve-se observar a atividade e fazer perguntas ao

usuário– Nos hotéis Mandel, o projetista já trabalhava no ramo

– Que perguntas você pode fazer ao usuário no seu projeto e que tipo de respostas você pode obter?

Page 7: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• O passo 1 pode ser quebrado em outros cinco

• 1.1 Determinar os perfis do usuário– Responde “Quem são os usuários?”– Local, habilidades, conhecimento, background– Coleta-se as informações em entrevistas, gravações,

relatórios, formulários etc

• 1.2 Desenvolver Análises da tarefa do usuário– Determina “o que os usuários querem fazer e como”– Questões:

– Que tarefas são desenvolvidas?

Page 8: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

– Que tarefas são mais críticas?– Que passos são tomados para desenvolver as tarefas?– Quais são os objetivos do usuário para desenvolver as

tarefas?– Que informação é necessária para completar as tarefas?– Que ferramentas são usadas?– Que saída é gerada das tarefas?– Como os usuários fazem seu trabalho?– Como os usuários interagem com os outros nas tarefas?– Qual é o fluxo das tarefas?– Qual é a frequência com a qual os usuários fazem as

tarefas?– Como um computador ou um site poderiam ajudar os

usuários nas tarefas?

Page 9: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• 1.3 Coletar requisitos do usuário– Responde a pergunta “O que os usuários esperam

fazer a partir da interface?”• Que conjunto de tecnologias os usuário requerem?• Quanto os usuários/clientes esperam pagar?• Quem instala os produtos?• Quem dá suporte aos produtos uma vez que eles

estão instalados?– Pode-se usar grupos focais, entrevistas estruturadas e

surveys para coletar os principais requisitos:• Reduzir papel• Reduzir erros do usuário• Automatizar processos manuais• Melhorar a velocidade de processamento das

transações

Page 10: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• 1.4 Analisar os ambientes do usuário– Responde “Onde os usuários desenvolvem suas tarefas?”

• Ambiente de trabalho físico• Mobilidade e localização• Fatores humanos, ergonômicos e habilidades físicas• Necessidades especiais• Cultura

• 1.5 Combinar requisitos para as tarefas do usuário– Revisar os requistos e ver se há alguns além do necessário– Nos Hotéis Mandel, foram refeitos requisitos quanto a

atualização da contabilidade e disposição de fotos– No seu mini-projeto há alguma mudança nesta etapa?

Page 11: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Passo 2:– Projetar a interface do usuário

• 2.1 Definir os objetivos da usabilidade do produto

– Os objetivos da usabilidade devem ser aplicados:• Na utilibilidade – quanto os usuários poderão

melhorar suas tarefas• Na efetividade – quanto serão produtivos• Na aprendibilidade – o mínimo de treinamento e

experiência que os usuários precisarão• Na atitude – a satisfação dos usuários

Page 12: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• 2.2 Desenvolver tarefas e cenários do usuário– Sequência de tarefas ou eventos do usuário– Desenvolvidos mais quanto ao que a interface pode

permitir do que quanto ao que os usuários querem desenvolver

• 2.3 Definir ações e objetos da interface– Fase mais difícil– Atividades:

• Derivar objetos, dados e ações dos cenários• Revisar e refinar objetos e ações com o usuário• Desenhar diagramas de relações de objeto• Fazer uma matriz de objetos de manipulação

– Tenha em mente que voltará a este passo várias vezes

Page 13: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• 2.4 Determinar os ícones dos objetos, as representações e visualizações– Cuidado! Os desenvolvedores não vêem os objetos da mesma

forma que os usuários! Deixe os designers trabalharem com os usuários!

– Lista manual no caso do Hotel Mandel:

Page 14: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

– Determinar a visão dos objetos também significa determinar o tipo de visualização: contêineres, dados, dispositivos, textos etc• Deve ajudar a determinar elementos das janelas,

menus, layouts etc

– No caso do hotem Mandel, foi definido o tipo mais comum de ícone e o que o usuário iria esperar com o Finder, Hotel List e a pasta de promoçõe especias

– No caso do mini-projeto, se o seu usuário vir uma lupa, o que seria mais comum para ele esperar encontrar ao clicar? Que outros ícones específicos poderiam lhe ajudar?

Page 15: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• 2.5 Determinar o desenho dos objetos nas janelas e Menus– Determinar a interação do usuário com os menus e demais elementos das

janelas• Que ações são apropriadas para cada objeto e visão?• Quais são os conteúdos dos menus pop-ups?• Que janelas ou páginas precisam de barra de menu ou navegadores?• Casos do Hotel Mandel:

Page 16: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• 2.6 Refinar dados visuais– Passar do papel para uma ferramenta

Page 17: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Passo 3:– Construir a interface do usuário

– Construa um protótipo sem medo de jogá-lo fora!– Regras para um bom protótipo

• 1) prototipar cedo e iteragir frequentemente• 2) prototipar alternativas• 3) estar preparado para jogar fora o código do

protótipo

Page 18: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Passo 4:– Validar a interface do usuário

– Testes de usabilidade devem se usados logo e frequentemente

– Os cenários da fase 2 agora voltam para serem comparados

Page 19: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Quem está direcionando o projeto da interface: o sistema ou o usuário?

Page 20: Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFOLafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO

• Dicas essenciais para construir um bom projeto de interface:– 1) procure pessoas que se preocupam com os usuários e como

o trabalho deles realmente funciona– 2) estabeleça responsabilidade única para a interface– 3) compreenda quem está usando o sistema e para quê– 4) escolha tarefas representativas– 5) estabeleça objetivos de usabilidade– 6) crie mockups ou protótipos– 7) teste com os usuários e mude...

• Em suma– 1) conheca os usuários– 2) iteraja, iteraja, iteraja!