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Avaliações analíticas
EntrevistasQuestionários
Revisões do especialista (inspeções)Revisões do especialista (walkthroughs)
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• Você costuma fazer perguntas aos usuários sobre a interface antes de entregar o produto?
• Você faz perguntas a especialistas sobre a interface?
• Qual é a melhor maneira de fazer perguntas a usuários e especialistas sobre a interface?
• Como essas perguntas ajudariam a construir melhores programas?
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ENTREVISTAS
• Podem ser entendidas como “conversações com um propósito”– Dependem das questões para serem entrevistas– Dependem do tipo de método usado para serem
entrevistas
• Tipos– Não-estruturadas (open-ended)– Estruturadas– Semi-estruturadas– Entrevistas em grupo
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• Metas e questões definem os tipos escolhidos– Qual seria o tipo adequado para obter as primeiras
impressões do usuário sobre uma nova idéia de design?
– Qual seria o tipo adequado para obter retorno do usuário sobre uma características particular do layout?
• Cuidados para uma entrevista– Evitar perguntas longas– Evitar perguntas compostas– Evitar jargões e linguagens técnicas– Evitar perguntas tendenciosas– Ter cuidado com tendências inconscientes
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• Passos– 1) Introdução – esclarecer os porquês e assegurar
questões éticas– 2) Aquecimento – perguntas fáceis e diretas– 3) Sessão principal – sequência lógica e progressiva
quanto à dificuldade– 4) Sessão de descanso – para aliviar a tensão– 5) Sessão de encerramento
• Condução– Comportamento e hábitos adequados– De acordo com a carta de consentimento– Cuidados com o equipamento– Registro exato de como as respostas foram dadas
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• Entrevistas não-estruturadas– Perguntas abertas...– mas de acordo com um plano ou uma agenda– Vantagem: geram dados muito ricos– Limites: a análise exige mais tempo e é mais
complicada– Pontos principais:
• Certificar-se do uso de uma agenda ou framework• Estar preparado para novas linhas de investigação• Cuidar da aceitação do entrevistado• Cuidar das questões éticas• Cuidado para não colocar idéias• Indicar o início e o final de uma entrevista• Ordenar logo os dados
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• Entrevistas estruturadas– Com perguntas pré-determinadas– Úteis quando as metas são entendidas– Questões podem ser lidas e selecionadas
• Entrevistas semi-estruturadas– Combina estruturadas e não-estruradas– Para ter consistência é preciso um roteiro básico– Cuidados para não influenciar, mas ao mesmo tempo deve-se
sondar e encorajar– O entrevistador inicia com questões pré-planejadas e faz com
que o entrevistado estenda a fala:• “Que sites você frequenta com mais frequência?”...• “Por que?”... (resposta ressalta outro site)...• “Por que você citou este?”
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• Entrevistas em grupo– Uso de grupos focais (3 a 10 pessoas)– Amostra de um grupo que compartilha
características semelhantes– Como seria a formação de grupos de usuários que
usam o site do CEFET?– Vantagem: possibilitar que questões diferentes e
sensíveis sejam levantadas (assume-se que indivíduos desenvolvem opiniões dentro de um contexto social conversando com outros)
– Uma agenda é pré-determinada– Grupos de foco parecem ter validade maior porque o
método é estendido e as descobertas parecem confiáveis
– Limites: administração da condução e dificuldades de reunião
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QUESTIONÁRIOS
• Técnica bem estabelecida de coleta de dados demográficos e de opiniões do usuário
• Vantagem: grande número de pessoas
• Elaboração– Inicia com dados demográficos e progride com
informações mais específicas
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• Recomendações sobre o uso de questionários– Perguntas claras– Em questões que há opinião sempre considerar a
opção “não tenho opinião”– Verificar o impacto através da ordem das perguntas– Evitar perguntas múltiplas e complexas– Quando usar escalas, verificar se há variação
apropriada e sobreposição– Verificar ordem das escalas
• Em uma escala de 1 a 5 é normalmente mais intuitivo baixa concordância por 1, mas...
• Se usar, ter cuidado para não usar 1 para baixa concordância em umas perguntas e alta em outras
• Cuidados com afirmações positivas e negativas
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• Formato das perguntas e respostas– Quadrinhos e escalas. Ex.:
15-20
– Escalas Likert. Ex.:O emprego das cores está excelente (onde 1
representa concordância total e 5 discordância total):
1 2⃞3⃞4⃞5⃞2345234523452345234523452345234523452345234523452 3 4 5
– Escalas de diferencial semântico. Ex.:Atraente _ _ _ _ _ Feio
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• Que problemas há no trecho de questionário abaixo?
2. Qual é sua idade em anos? ⃞3. Há quanto tempo você usa a Internet?
⃞⃞ < um ano
⃞⃞ 1-3 anos
⃞⃞ 3-5 anos
⃞⃞ > 5 anos
4. Você utiliza a Web para:
Compras ⃞⃞Enviar e-mails ⃞⃞Chat ⃞⃞Avisos ⃞⃞Buscar informações ⃞⃞Notícias ⃞⃞5. Qual é a utilidade da Internet para você? _______________________________
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• Para ocasiões nas quais os usuários não estão acessíveis ou trabalhar com eles é muito caro e requer muito tempo se faz avaliações ou revisões de especialistas como inspeções, principalmente as avaliações heurísticas, e walkthroughs
• As revisões de especialistas prevêem problemas com os quais o usuário vai se deparar
• As revisões do especialista são baratas, fáceis de aprender e eficazes
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REVISÕES DE ESPECIALISTAS (INSPEÇÕES)
• As avaliações heurísticas são técnicas de inspeção em que especialistas, orientados por um conjunto de princípios (heurísticas), avaliam os elementos da interface do usuário
• Heurísticas gerais– Visibilidade
• Os usuários são mantidos informados sobre o que fazem? Há feedback em um tempo curto?
– Compatibilidade com o mundo real• Linguagem simples e familiarizada ao usuário?
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– Controle e liberdade do usuário• O usuário pode sair com facilidade de lugares que
não esperava encontrar– Consistência e padrões
• As maneiras de se realizarem as ações são consistentes?
– Ajuda• As mensagens de erro são consistentes? Sugere-
se resolver problemas?– Prevenção
• É fácil cometer erros? Como? Por quê?– Reconhecer em vez de lembrar
• Objetos, opiniões e ações são visíveis
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– Flexibilidade e eficiência• Há atalhos, maneiras de acelerar as tarefas?
– Estética e design minimalista• Há informações desnecessárias e irrelevantes
– Ajuda e documentação• Há ajuda facilmente acessada e seguida
• Heurísticas HOME RUN de websites comerciais– High quality content– Often updated– Minimal download time– Ease of use– Relevan to user´s needs– Unique to the online medium– Netcentric corporate culture
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• Passos para a realização da heurística– 1) Sessão breve preliminar – se diz ao especialista o
que fazer para assegurar que cada um tenha a mesma orientação
– 2) Período de avaliação – de uma a duas horas checando-se pelo menos duas vezes cada interface• Primeira checagem – sentir o fluxo da interação e
o escopo do produto• Segunda checagem – focar elementos específicos
da interface no contexto do produto como um todo e identificar problemas potenciais de usabilidade
– 3) Sessão de resultados – os especialistas se reunem a fim de discutir o que descobriram e de priorizar problemas
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• Transformando guidelines em heurísticas para a Web– Navegação
• Evite páginas órfãs• Evite páginas longas, com muito espaço em branco e barra
de rolagem• Forneça suporte à navegação• Evite menus hierárquicos estreitos e profundos• Evite cores não padronizadas para os links• Navegação confortável e design agradável
– Acesso• Evite URLs complexas• Evite downloads muito demorados
– Design de informação • Abrangência do conteúdo e estética
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REVISÕES DE ESPECIALISTAS (WALKTHROUGHS))
• Os walkthroughs ou percursos são uma abordagem alternativa à avaliação heurística para prever problemas dos usuários sem realizar testes com os mesmos
• Envolve percorrer uma tarefa com o sistema e anotar características de usabilidade problemáticas
• Podem ser percursos cognitivos ou pluralísticos (envolvem uma equipe que inclui usuários, desenvolvedores e especialistas de usabilidade)
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• Percurso cognitivo – envolve simular um processo de solução de problemas a cada passo do diálogo homem-computador, verificando se é possível assumir que os objetivos do usuário e sua memória para as ações conduzem a uma ação correta
• Passos do percurso cognitivo– 1) São anotadas características dos usuários típicos, descrição
da interface e a sequência das ações para o usuário resolver uma tarefa
– 2) Um designer e avaliadores se reunem– 3) São percorridas as ações para cada tarefa e os avaliadores
tentam responder às questões:• O usuário saberá o que fazer?• O usuário saberá como fazer?• O usuário saberá entender a partir de feedback?
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• Percurso pluralístico – usuários, desenvolvedores e especialistas de usabilidade trabalham juntos a fim de percorrer passo a passo um cenário (de uma tarefa) discutindo questões de usabilidade associadas a elementos de diálogo
• Passos do percurso pluralístico– 1) Cenários são desenvolvidos na forma de cópia impressas de
telas representando uma única ação– 2) Os cenários são apresentados ao painel de avaliadores e
solicita-se que os membros escrevam a sequência de ações que tomariam para passar de uma tela para a outra;
– 3) Usuários apresentam suas anotações, especialistas mostram suas descobertas e desenvolvedores fazem comentários
– 4) O painel vai para uma nova rodada de telas impressas e o processo continua até todos os cenários tenham sido avaliados