killerpumpkin - edição 7

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ABRIL 2016 | KILLERPUMPKIN abril 2016 / edição 07 WWW.HORIGAMI.COM.BR HOMENAGEIA SÃO PAULO EM NOVO CLIPE PEU DEL REY #7 PRIMATOR MAIS NOVO NOME DO HEAVY METAL PAULISTANO ANTENADO A IMPORTÂNCIA DAS REDES SOCIAIS PARA MÚSICOS E BANDAS CASAPRIMA LANÇA NOVO SINGLE “SALA DE ESTAR”

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Revista Digital KillerPumpkin www.horigami.com.br

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Page 1: KillerPumpkin - Edição 7

1 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

abril 2016 / edição 07 WWW.HORIGAMI.COM.BR

HOMenAGeIA SãO PAulO eM nOvO ClIPe

PEU DELREY

#7

PRIMATOR

MAIS nOvO nOMe dO HeAvy MetAl PAulIStAnO

ANTENADO

A IMPORtânCIA dAS RedeS SOCIAIS PARA MúSICOS e BAndAS

CAsAPRIMA

lAnçA nOvO SInGle “SAlA de eStAR”

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2 KillerPumPKin | ABril 2016

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3 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

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4 KillerPumPKin | ABril 2016

ÍNDICEKIlleRPuMPKIn edIçãO 07 - Abril de 2016

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DAN

CLARA VALENTE

BRAzA

PEU DEL REY

lança “tell Me”, single do eP de estreia “Amber”

lança eP com releituras para download gratuito

novo projeto de ex-integrantes do Forfun é lançado

homenageia São Paulo em novo clipe

JORNALISTA RESPONSÁVELAmauri da Rocha Mtb: 36124

EDIÇÃOHorigami

Amauri da Rocha

TEXTOSHorigami

Assessorias de Imprensa

COMERCIALHorigami

[email protected]

DIAGRAMAÇÃO E ARTEElias Setin

FOTO CAPADivulgação

CIRCULAÇÃODigital

6

18

36

abril 2016 / edição 07

é o novo single e clipe da Casaprima

LANÇAMENTOS

LANÇAMENTOS

LANÇAMENTOS

PRIMATOR

RPM

mais novo nome do heavy metal paulistano

Revelações Por Minuto

LEIA

CAPA

ANTENADO

REDEs sOCIAIs A importância das mídias para músicos e bandas

NOVIDADE

“sALA DE EsTAR”

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5 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

ENTR

EVIS

TA

34 HALLOWEEN TODO DIA

STYLE

EM ESTÚDIO

PEU DEL REY ENTREVISTA

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6 KillerPumPKin | ABril 2016

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TOS “Sala

de eStar”é o novo Single e clipe da caSaprimalançamento

comemora seis anos da banda

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7 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

FOTOS: ALLISON LIMA

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Um som mais folk e intimista é o que dá o tom para o novo single da banda pernambucana Casaprima,

que lança "Sala de Estar" em um novo clipe e música. As novidades vêm para comemorar o aniversário do grupo, que começou há seis anos e já acumula dois EPs e dois discos. A partir do mes de março, a música também chega aos principais serviços de streaming (Spotify, Deezer).

Em um formato mais compacto, "Sala de Estar" traz uma Casaprima mais singela, mas sem abrir mão do peso de suas composições. Com letra e vozes de Heitor Alves e Maria J., o casal que comanda as escolhas criativas da banda, a música traz um arranjo minimalista do próprio Heitor e uma letra que fala de um recomeço. Enquanto versos como "Aos poucos os quadros se tornam/Molduras vazias/E penso

que agora/Chegou a hora de redecorar" revelam o fim de um relacionamento, eles também entregam um pouco do que vem por aí na trajetória da própria banda.

A busca por novos formatos de composição, gravação e apresentação ao vivo levou a Casaprima a explorar sonoridades diferentes e a ir além do folk pop apresentado no álbum "Andarilho", que chegou recentemente às plataformas de música digital. Para isso, Ozéias Filho, contrabaixista da banda, tocou baixo elétrico e acústico na faixa; Heverton Fagner gravou a percussão e o backing vocal ficou a cargo de Joanatan Richard, que já trabalhou na direção vocal e produção dos álbuns da banda. Heitor assume violão e guitarras, e Maria o piano.

Para acompanhar a música, a Casaprima

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preparou um clipe novo, o primeiro desde o single "Devagar". O conceito do vídeo está em sintonia com a letra, que narra "o dia em que a gente pintou a sala de estar", e mostra os cantores transformando um cômodo e integrando a cor da tinta ao cenário. A inspiração do clipe na letra da música fez de Heitor e Maria, além de compositores, também roteiristas do vídeo. A direção de fotografia ficou a cargo de Allison Lima, e a direção foi de André Vitor.

Toda a inspiração partiu de uma origem inusitada: um áudio de humor no WhatsApp. "A concepção, nesse formato minimalista, se deu de forma muito natural pra gente. E fomos percebendo que a letra funcionava bem com o foco apenas na minha voz e de Maria. O clipe também veio daí e decidimos nos mostrar de forma mais íntima", revela Heitor.

SERVIÇO

soundcloud.com/casaprima-1/sala-de-estar

www.casaprima.com.br

www.youtube.com/watch?v=0f52mDTJs44

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Nos preparativos para o lançamento do EP de estreia "Amber", com previsão para abril, DAN divulga

com exclusividade, o primeiro single do trabalho. "Tell Me" fala das brigas de casais por pequenos motivos e pede para que os namorados deixem os desentendimentos de lado. A música já está disponível na

plataforma de áudio Soundcloud. Com colaboração de Sergio Duarte

(contrabaixo e teclado) e Jonas Caffaro (bateria), DAN propõe ao ouvinte, através dos arranjos, expressar os sentimentos por meio da música. Mesmo tratando de momentos difíceis, "Tell Me" coloca o máximo

danlança “tell Me”, single do eP de estreia “Amber”

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do coração do cantor, por meio de uma pegada leve e delicada.

"Fiquei muito feliz de ter escrito, foi a última

canção que eu escrevi no EP, e com ela senti que foi criado esse sentimento de união entre as músicas, que tenho uma unidade. Então acho que é uma boa canção para apresentar o trabalho", avalia ele.

Essa é a estreia de DAN no mundo da

música. Com canções leves e influência do rock acústico de John Mayer, Daniel Borges traz ao público histórias sobre relacionamentos no primeiro registro, "Amber". Entre versos e refrães intimistas, ele apresenta as fases de uma relação amorosa: o encantamento inicial, a paixão e o amadurecimento, narrando ao longo das faixas a aventura de pessoas jovens que ainda não sabem tão bem o que querem.

SERVIÇO

soundcloud.com/danborges/tell-me

https://youtu.be/1BW6BHJulAQ

FOTOS: LUISA MASCARENHAS

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clara valentelança ep com releituraS para download gratuitoCantora carioca une elementos do pop, rock e eletrônico com a canção brasileira

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A cantora e compositora carioca Clara Valente está em Austin (Texas), representando o Brasil no

SXSW, um dos principais festivais multiculturais do mundo. Para comemorar o momento, a artista liberou gratuitamente o EP "Verve", com duas releituras que já fazem parte de suas apresentações: "O Último Dia", do Moska, e um medley de "Fullgás", de Marina Lima, com "Staring at the sun", do grupo nova-iorquino TV on the Radio.

Clara, que lançou seu disco de estreia "Mil Coisas" em 2014, gosta muito de experimentar os limites da canção. No seu álbum, ela testou gêneros, criando uma MPB clássica a partir do afrobeat, ciranda, tango e de uma releitura de "Feminina", de Joyce. Durante a turnê do álbum, a artista explorou novas sonoridades e texturas musicais, incluindo pop rock e eletrônico.

"O Mil Coisas é um disco 90% auroral e quando começamos a transformá-lo em show, buscamos músicas que gostávamos. “O Último dia” foi a primeira delas!", conta Clara. "Sempre gostei muito da música e desde a primeira vez que tocamos senti algo especial nessa nossa versão. É o meu lado rock'n roll e visceral. Já “Fullgás” surgiu de uma vontade de fazer uma homenagem a Marina Lima, que é uma super cantautora brasileira."

As versões estarão presentes nas apresentações da artista do SXSW, nos EUA. O South By Southwest, que está chegando no seu trigésimo aniversário, foi considerado a 12ª companhia mais inovadora do mundo pela revista Fast Company. No total, o festival reúne cerca de 300 mil pessoas anualmente, que buscam entender o que será sucesso

em breve nos campos da tecnologia, música e cinema.

Apesar de diversas atrações musicais, o SXSW não é um festival de música, mas sim de tendências e por isso, quem toca lá consegue uma janela para o mundo. Diversos artistas que se apresentaram no festival viram sua vida mudar, como Amy Winehouse, Arctic Monkeys, Foster the People e Franz Ferdinand.

As apresentações fazem parte da extensa tour Mil Coisas, que já passou por diversos estados do Brasil, além da Argentina, Inglaterra, Hungria, Áustria, República Checa e diversas cidades nos EUA. Após o fim da nova perna americana, Clara Valente vai focar nas gravações do seu novo disco.

"São versões que criamos para o ao vivo e que têm uma atmosfera performática e visceral. Porém, elas já mostram o nosso início de namoro com o rock e a música eletrônica", adianta Clara.

SERVIÇOsoundcloud.com/claravalente/sets/verve | https://youtu.be/Xlam5mXah5s

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Brazanovo projeto de ex-integranteS do ForFun é lançado“embrasa” é a primeira amostra do álbum de estreia

da banda, que unirá ragga, dub e rap

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O amarelo e o vermelho da brasa e do fogo saltam aos olhos no clipe "Embrasa", faixa de estreia do

Braza, nova banda de alguns integrantes do Forfun. Formado por Nicolas Christ (bateria), Vitor Isensee (teclados e voz) e Danilo Cutrim (guitarra e voz), o projeto lançará seu homônimo primeiro disco na próxima semana.

A primeira amostra do trabalho reúne dança e elementos visuais fortes sobre liberdade e repressão. O vídeo foi dirigido por Thiago Calviño.

"O Thiago é camarada de longa data. Ele vinha trabalhando com muitos clipes com dança, é cria do 'rock', sabíamos que

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seria o cara pra absorver nossas ideias sem limites, e torná-las possíveis", diz Danilo. "Foi laborioso, cansativo, mas é muito gratificante podermos nos expressar artisticamente de forma sincera e, consequentemente, nos realizarmos pessoal e profissionalmente."

Produzido pela própria banda, o álbum é uma evolução artística natural dos músicos ao reunir as influências de reggae e rock presentes no projeto anterior, mas agora com uma pegada ainda mais forte de dub, ragga e rap.

"Pesquisamos das raízes jamaicanas à influência que esse tipo de som exerce no mundo contemporâneo, que é muito forte. São ritmos que nos emocionam", conta Danilo.

"Braza" foi gravado por Pedro Garcia, mixado por Pedro Garcia e Mario Caldato Jr, e masterizado por Chris Hanzsek.

Alexandre Carlo (Natiruts), Monkey Jahyam e a lenda jamaicana Michael Rose (Black Uhuru) fazem participações especiais.

O álbum já estará disponível para audição.

SERVIÇO

on.fb.me/1luyd5p

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PA

peu del reyHOMenAGeIA

SãO PAulO eM nOvO ClIPe

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Em comemoração aos 462 anos de São Paulo, o cantor e compositor, Peu Del Rey lançou seu novo clipe da música

Não Pense em Duvidar gravado em um dos principais pontos turísticos da cidade como a Avenida Paulista, o Minhocão, o bairro da Liberdade e o Ibirapuera, a produção é um verdadeiro passeio por São Paulo.

Com a produção assinada pela Okent Filmes, o clipe foi feito basicamente com a técnica de Stop Motion, que permitiu inclusive que o cantor navegasse em uma canoa pelo minhocão e voar pelo Beco

do Batman, locais conhecidos da capital paulista.

A ideia do clipe veio do diretor Santiago Paestor e foi lançado como um presente no dia do aniversário da cidade de São Paulo mostrando os principais lugares que Peu costuma frequentar com os seus amigos.

A música Nem Pense em Duvidar é composição de Peu Del Rey e Sergio Nunes, produzida por Tadeu Patolla e da nome ao EP lançado no final do ano passado, que está disponível nas principais plataformas digitais.

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Confira o clipe Nem Pense em Duvidar: https://www.youtube.com/watch?v=OIm3jdXez6Q

CONhEçA PEU DEL REYPedro Costa Del Rei, nasceu em Salvador,

Bahia, no dia 12 de maio de 1990. Filho de Tenison Del Rey, cantor e compositor e Lina Costa, ex-dançarina profissional e professora de dança da Prefeitura de Salvador, cresceu

em um ambiente artístico nos bastidores dos espetáculos de dança da mãe e shows do pai.

Apaixonado por música desde criança, Peu ganhou sua primeira bateria aos 9 anos e aprendeu os primeiros acordes de violão. Aos 10 anos entrou em uma banda baile infantil como baterista. Foram dois anos de aprendizado intenso, com um repertório bem variado, que quebrou qualquer tipo de preconceito musical.

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Aos 14 anos montou a Churros Suíços, banda com dois amigos do colégio, que era totalmente administrada pelos integrantes. Esse foi o primeiro projeto onde Peu realmente soube o que era estar no meio musical, marcando shows, compondo canções e fazendo divulgações da banda.

Em 2009 a Churros Suíços chegou ao fim e o projeto “Peu Del Rey” foi sendo iniciado com a vontade de finalmente começar o seu projeto solo.

Alguns ídolos musicais foram surgindo com o passar dos anos, mas considera os Paralamas do Sucesso sua primeira paixão. Charlie Brown Jr, Natiruts, Jack Johnson, Skank, Sublime e John Mayer, também se tornaram nomes de grande influência na vida e carreira do cantor.

Peu já dividiu o palco com diversos artistas consagrados da música como: Nando Reis, Maria Gadu, Natiruts, Donavon Frankenreiter, Cidade Negra e Scracho. Participou de grandes eventos como o Revéillon de Copacabana, Festival de Verão, Camarote Salvador, Camarote Band Folia e Camarote Contigo.

Depois de formar-se em Publicidade, Peu decidiu se dedicar totalmente a música. A partir de 2009 registrou em clipes algumas de suas canções como “Um Segundo”, “Verão” e “Três”. Em 2014 gravou o clipe de “Moça”, faixa do seu EP “Atlântico”, no Farol da Barra, em Salvador. A idéia do clipe foi transmitir a letra da música para o papel, fazendo com que diferentes tipos de pessoas expressassem suas ideias e sentimentos, em forma de desenhos.

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O segundo single escolhido deste EP, foi “Sereia”, que também ganhou um videclipe dirigido por Luan Andrade, da Bulb Produtora, filmado no litoral norte da Bahia. As imagens mostram Peu tocando e cantando em um lugar paradisíaco, até sua “sereia” ir ao seu encontro. Em julho de 2015, Peu se mudou para São Paulo para ficar mais perto do centro do cenário musical.

“Ficarei muito feliz ao ver que minha música ultrapassou a barreira do meu quarto, tomou conta da minha cidade, ultrapassou as suas fronteiras e hoje faz parte do dia a dia das pessoas” – conta Peu. Além de cantor, o baiano é multi-instrumentista (toca bateria, violão, guitarra, baixo), compositor, publicitário e está estudando interpretação para TV no curso de Wolf Maya.

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Em novembro de 2015, Peu lançou o segundo EP intitulado “Nem Pense em Duvidar”. Uma cooproducão com o premiado produtor Tadeu Patolla e mixagens de Luiz Leme e estúdio Sage Audio. Para o lançamento do EP, Peu preparou um Audition Clip, vídeo especial onde ele e seus amigos se reúnem para ouvir o EP em um momento descontraído, com muita música.

O diferencial do vídeo, que foi idealizado por Dino Teixeira e filmado por Luringa, foi gravado de um modo continuo e sem cortes.

“Com esse novo trabalho espero levar minha música para o máximo de pessoas possíveis, acreditando sempre que acreditar e persistir nos seus sonhos, depende só de você”.

SERVIÇO

facebook.com/peudelrey

bandaprimator.com.br

youtube.com/user/peudelrey

instagram.com/peudelrey

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AN

TEN

ADO

redeS SociaiS

A importância das

para músicos e bandas

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27 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

redeS SociaiS

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28 KillerPumPKin | ABril 2016

A maioria dos conteúdos postados na internet, atualmente, chega para as pessoas através das

redes sociais e o mundo da música não poderia estar de fora dessa realidade. Só o Facebook recebe 92 milhões de pessoas acessando a plataforma por mês, segundo um levantamento do próprio site em 2014, já o YouTube tem mais de um bilhão de usuários, o que equivale a quase um terço dos usuários da Internet.

Outras plataformas na internet, consideradas como redes sociais, também entram em estatísticas de crescimento constante de usuários interessados em sempre estar bem informados e buscando conteúdo variado, como o Google Plus, o Twitter, o Instagram, entre outros.

Mas qual a real importância desses sites para bandas e músicos? Procurando responder a essa pergunta, a nossa redação conversou com dois especialistas no assunto, a Publicitária e CEO da Geração Y Produções, Priscilla Rocha e o Assessor de Imprensa e fundador da C. Press Comunicação, Camilo Mendes. Confira a entrevista:

KillerPumpkin: O Facebook é uma das redes sociais mais acessadas atualmente, qual vocês acham que é a maior vantagem de uma banda ou músico ter uma página dedicada nessa rede social?

Priscilla Rocha: Além de ser uma das redes mais acessadas, ela tem como finalidade a construção e engajamento de uma base de comunidade (aquelas pessoas que seguem determinados assuntos por afinidade e interesse). Logo não estar nela pode ser um “tiro no pé”, justamente por ser um campo

de fácil acesso e uso para divulgação e pesquisas também.

Camilo Mendes: (...) esta rede é o primeiro contato com o público, com os agentes de música, com as casas e organizadores de evento, enfim, é a melhor ferramenta a ser administrada pela banda para o maior alcance possível de pessoas.

KillerPumpkin: Camilo, você acha que é mais importante as bandas e músicos terem páginas em todas as redes sociais ou ter um bom site próprio?

Camilo Mendes: Hoje, as redes sociais são fundamentais para a vitrine da banda e sim, as bandas devem ter páginas em todas as redes, porém, o Facebook deve sempre ser o “carro-chefe” da banda, o contato diário com o público segmentado. Com a seguinte afirmação, concluo que, ter um bom site próprio é necessário para todas as bandas e demais empresas, porém, ele será o segundo contato e segmentado com foco nos contratantes dos shows, não no público em geral, ou seja, será mais um portfólio e ferramenta da banda para uma visibilidade na venda musical, de shows e eventos como um todo. E será no Facebook que o site irá aparecer e ser divulgado!

KillerPumpkin: Priscila, com relação ao site Youtube, você acha que, sabendo trabalhar bem o conteúdo nele, pode ser uma boa fonte de renda para os músicos?

Priscilla Rocha: O Youtube hoje é a plataforma que é mais acessada para buscas de vídeos e playlists, funciona como um campo de exposição. Se trabalhada com um plano de conteúdo recorrente e com uma ação de massa para “viralizar” os conteúdos e ter números relevantes, sim. É muito difícil ganhar dinheiro direto do

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29 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

Youtube se você não tem números, hoje em dia uma média de dinheiro a receber é a cada 1 milhão de “views” você ganha 400 dólares.

Outro ponto seria criar uma comunidade (inscritos e pessoas engajadas comentando os vídeos) no Youtube e assim ter relevância para então, as marcas terem interesse em investir em produção de conteúdo com o músico. Se olhar bem o que os youtubers e blogueiros fazem e adaptar para o mundo da música pode virar jogo e renda (risos).

KillerPumpkin: Camilo, conseguir postar vídeos com mais facilidade (no Youtube), até mesmo sobre o dia a dia das bandas pode contribuir para o aumento de público da mesma?

Camilo Mendes: Depende muito! O material de vídeo tem que ser profissional, de qualidade. A galera está cada vez mais exigente e postar vídeo chiado ou muito amador, vai “queimar o filme”! Sendo assim, para uma banda independente, torna-se quase impossível produzir um material de qualidade diariamente. Hoje está mais viável ter um vídeo de qualidade a cada quinze dias (ou até mais) no Youtube e este ser divulgado na fanpage da banda, em assessoria de imprensa e etc, do que ficar "bombando" o Youtube de vídeos fracos que mais hora menos hora a galera vai perder o interesse. A não ser que seja uma banda super profissional, com parceiros que produzam este material em uma qualidade legal e de maneira diária, aí sim...”manda bala”! Agora, uma dica para os independentes é: conforme pintar a agenda de shows dos artistas, faça vídeos chamadas com os músicos chamando a galera para o show, mas neste caso, nem é necessário postar no Youtube. Uma boa publicação na

página da banda e do evento em questão no FB (Facebook) já é mais que suficiente. A dica é: vídeo de qualidade + publicação e divulgação do mesmo bem feita. Fale com o seu público de igual para igual, pense qual o tipo de convite que ele quer da banda!

KillerPumpkin: Priscilla, qual a importância do Youtube, atualmente, para a divulgação de uma banda ou músico?

Priscilla Rocha: Acredito que seja peça fundamental para divulgação e exposição. Através do youtube você consegue ter seu vídeo colocado em playlists dentro e fora da plataforma, além de ter pessoas consumindo via sugestão. Para se destacar é preciso pensar um pouco mais e agir de forma criativa com a criação de conteúdo nela, vale o investimento de ter produções de vídeos bem feitas para um retorno satisfatório.

KillerPumpkin: Específico para músicos, qual a rede social, que na sua opinião, é a melhor para divulgação de trabalho?

Priscilla Rocha: Acredito que não tem uma que seja a melhor especificamente, enxergo cada uma como um meio de divulgação para tipos de conteúdo específicos.

Separando por categoria seria assim, sempre lembrando que é ideal ter uma estratégia específica para cada uma:

Divulgação da música: Plataformas de streaming Construção de Comunidade: Facebook (apesar do alcance ser cruel), citaria aqui o site para a construção através de e-mail ou whatsapp.

Divulgação de vídeos: YoutubeFotos e vídeos rápidos: InstagramVale lembrar também que não existe uma regra,

é preciso entender o porquê de criar conteúdo nessa plataforma e se terá alguém para consumir.

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30 KillerPumPKin | ABril 2016

KillerPumpkin: É necessário investimento para se conseguir grande visualização nas redes sociais ou isso pode ser conseguido apenas com divulgação manual?

Priscilla Rocha: Sim, é possível você ter alcance trabalhando o conteúdo manual. Como toda rede social é importante que seja atualizada com frequência (recorrente) e que tenha assuntos/conteúdos que seja do interesse do público. Não adianta ficar falando o tempo todo sobre seu trabalho musical, é necessário falar sobre outros assuntos e até mesmo criar uma rede de compartilhamento com outros músicos.

No facebook quanto mais você paga para impulsionar, mais ele fica viciado a isso e então vai diminuindo o alcance. Tenho o exemplo da página Brasileiríssimos que nunca investiu e o alcance deles é

absurdo desde o início através de conteúdos relevantes e recorrentes.

Vale lembrar que hoje em dia números são bons, mas as pessoas enxergam muito mais a questão do engajamento. Quanto das mil pessoas realmente curtem e compartilham/consomem esse conteúdo?

KillerPumpkin: Camilo, e a parte de divulgação paga?

Camilo Mendes: O ideal mesmo é ter um profissional capacitado em marketing de conteúdo para decidir isto, pois começar uma divulgação do zero já impulsionando é arriscado, pois você pode segmentar o seu trabalho para um público que não deseja. O ideal é conseguir alguns seguidores na raça porque gostam do seu trabalho e depois começar o investimento

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31 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

de capital, pois aí saberá que quem está visualizando a sua música, a sua banda como um todo, está lá porque gosta daquilo.

KillerPumpkin: Qual a importância da assessoria de imprensa nas redes sociais?

Camilo Mendes: A assessoria de imprensa é importante para músicos não só pela questão de publicação em veículos, mas sim com o que se faz com elas em redes sociais. É importante o público ver que além do excelente trabalho musical que o artista faz ele está com reconhecimento! Tem que fazer a galera ver que a banda é grande, e não só aquele som gostoso que ouviram no barzinho. O reconhecimento do trabalho não virá sozinho. Tem que mostrar o progresso! A importância da comunicação como um todo, é fazer a galera ter o

seguinte pensamento: - "Caramba! Os caras estão estourando!".

Hoje em dia, o talento não se vende sozinho, o nome tem que ir a diante, tem que fazer a sua oferta virar a demanda. Isso que a assessoria de imprensa faz casada com as redes sociais; fazer a banda virar referência naquele estilo musical, começar de região em região - município, estado, nacional e internacional. Nos dias de hoje, qual banda sai ganhando? A que posta clipes no Youtube e agenda de shows no facebook? Ou aquela que faz isso, posta vários acontecimentos em todas as redes sociais, consegue entrevistas e tem destaques na imprensa escrita e entrevistas em rádio e TV? Vamos supor que a sua banda é natural de Campinas/SP e irá fazer um show em Salvador/BA, que público quer

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32 KillerPumPKin | ABril 2016

atingir? A galera que já te conhece em Campinas? Ou quem vai assistir o show em Salvador? Resposta: Os dois! Quem é de Campinas vai te admirar ainda mais por sair do estado e quem é da Bahia, tem que se sentir atraído pela proposta da banda e ir ao show. É isto que é feito! Essa é a importância.

KillerPumpkin: As redes sociais já tem uma importância bem grande na vida das pessoas, qual vocês acham que será o futuro delas? Perder força ou se tornar ainda mais presente no dia a dia das pessoas?

Priscilla Rocha: Depende de qual rede social vamos falar, mas acredito que cada vez mais se tornará presente porque além de ser um local de trocas de informações e buscas/

divulgação, as pessoas se sentem tranquilas para opinar e construir sua base de conteúdo própria. Muitas virão e outras acabarão, mas acredito sim que sempre terá alguma com maior visibilidade e comunidade.

Camilo Mendes: Não tem como as redes sociais perderem força. O negócio já tomou uma proporção tão grande que dá até medo! O dinamismo das redes vai tomar força cada dia mais e se tornar presente na vida das pessoas de modo que todas as pesquisas, todas as ferramentas de divulgação estarão ali! A briga por espaço já é grande em todos os segmentos, hoje em dia você abre a sua "timeline" e vê desde fotos de família até receitas de bolo, cursos capacitantes gratuitos, denúncias e muito para nós, principalmente, muita música.

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33 ABRIL 2016 | KILLeRPumPKIn

sOBRE CAMILO MENDEsApaixonado pelo marketing como um

todo e seus pilares: publicidade, imprensa, conteúdo, pesquisas de mercados e tudo mais, descobriu a paixão pelo jornalismo e atuou em alguns veículos da RMC (Região Metropolitana de Campinas) como repórter, jornalista, revisor e editor chefe. Procurando por mais emoção acabou casando o amor pelo marketing ao jornalismo, assim fundando a C. Press Comunicação.

A ideia primordial era oferecer trabalhos de assessoria de imprensa a quaisquer

empresas, porém com o tempo a assessoria passou a ser segmentada para bandas e músicos, para auxiliá-los na jornada incansável do sucesso. Com isso a base da empresa se solidificou como o casamento perfeito entre música e comunicação.

Com relação ao trabalho nas redes sociais Camilo nos explica que: Meu trabalho nas redes sociais é diário. Virou um vício! Eu não consigo largar as páginas dos meus clientes nem nas minhas horas de lazer.

Acho tudo muito fascinante, cada conquista é celebrada no meu interior profissional e pessoal! Eu trabalho nisso 24/48h. É tudo muito dinâmico, rolam pesquisas e mais pesquisas sobre o passado, presente e futuro destas redes unidas ao segmento das bandas e eu tenho amor em ver o progresso dos meus clientes baseado neste meu trabalho.

Pra mim, não basta ver as curtidas aumentando, eu gosto de ver que eles conseguiram fechar novos shows, novas parcerias, entrevistas em grandes veículos de imprensa e conquistas em geral baseadas neste meu trabalho casado em redes sociais e todo o seu marketing de conteúdo, imprensa, SEO (Search Engine Optimization) e SEM (Search Engine Marketing). Este é o meu trabalho, esta é a minha vida! Isto que eu amo fazer!

SERVIÇOfacebook.com/cpresscomunicacao

FOTO

: TÉO W

ILLIAN

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34 KillerPumPKin | ABril 2016

sOBRE PRIsCILLA ROChAPublicitária e CEO da Geração Y

Produções, Priscilla trabalha diretamente com música desde 2009 e a cada ano realiza novos projetos com artistas independentes.

Além do trabalho com assessoria, a publicitária também é colunista em alguns portais de conteúdo focado em música e idealizadora de projetos como “Brasileiríssimos convida”, “Manilha Sessions”, “O Som de SP” e “Segue o Som”.

Sobre seus trabalhos em Redes Sociais, Priscilla nos conta que: Sempre desenvolvemos um trabalho direto com o público que é do nosso interesse, no caso, bandas e pessoas que trabalham diretamente com produção de conteúdo musical.

Sempre buscamos trazer conteúdos diferenciados e seguir uma linha editorial para cada rede social. É importante ter um planejamento e entender o porquê você cria conteúdo ali e para qual finalidade é.

SERVIÇO

facebook.com/geracaoyprod

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NO

VIDA

DES

A cidade de São Paulo é um dos principais celeiros em termos de heavy metal no Brasil. Se

não bastasse os grandes nomes que são originários da cidade como Angra, Korzus, Viper, Dr. Sin e Noturnall, também podemos dizer que bandas como Sepultura e Krisiun tornaram-se mundialmente reconhecidos depois de se mudarem para a capital paulista.

O Primator é o mais novo nome do heavy metal paulistano. Com seis anos de estrada, a banda já é bastante conhecida nas noites de São Paulo pelos vários shows já realizados nos principais bares de rock da cidade como Manifesto, Blackmore, Gillan's Inn, entre outros.

Depois de uma grande temporada de ensaios, shows e pré-produções, a banda atingiu o nível técnico e criativo que julgavam ideal para se trancar no estúdio e começar a gravar o seu álbum de estreia, “Involution”.

Com produção de Daniel de Sá, “Involution” foi gravado no Estúdio GR, localizado na Zona Norte de São Paulo, e reúne 10 faixas do mais puro heavy metal tradicional. Diferentemente de outras bandas de metal clássico que resgatam, musicalmente e esteticamente, o que foi feito nos anos 80, o Primator prioriza a identidade e contemporaneidade de sua arte. "Estamos em 2015 e não em 1985",

primatormais novo nome do heavy metal paulistano

FOTOS: NINA CORTINOVE

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declara o vocalista Rodrigo Sinopoli. "Nós somos uma banda de heavy metal que prioriza a autenticidade. Fazemos uma releitura do que de melhor foi feito antes de nós em termos de música pesada, mais especificamente nos anos 80 e 90, mas de forma a criar um conceito musical diferente, em sintonia com a individualidade de cada componente.

Com o passar do tempo, desenvolvemos uma certa versatilidade para implementar alguns elementos mais contemporâneos e deixamos de lado tudo o que, ao nosso ver, estava sobrando, especialmente em termos estéticos”.

Foi com esse espírito que as composições de “Involution” começaram a surgir. Na verdade, faixas como “Deadland” e “Praying For Nothing” são composições de cinco anos atrás, enquanto “Caroline” e “Face The Death” foram finalizadas dentro do estúdio.

“Algumas das músicas de “Involution” também apareceram em versões diferentes na Demo/EP que lançamos em 2012”, explica Rodrigo. “Outras eram ideias antigas que foram readaptadas, como é o caso de “Black Tormentor”. Já a faixa-título foi uma das mais recentes e, de longe, a mais demorada, já que ela traz toda a essência do álbum”. Apesar da diferença de tempo entre uma faixa e outra, Rodrigo explica que o processo de composição de “Involution” seguiu um padrão democrático do início ao fim.

“O processo sempre começou com a letra e melodia, então decidimos qual a entonação devemos dar à música e partimos para as estruturas. Todas as letras do "Involution" foram escritas por mim e as músicas foram feitas pela banda toda, onde cada um foi responsável por suas linhas instrumentais. Claro que algumas faixas têm maior participação criativa de um ou outro, mas no geral não fazemos nada sem a

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aprovação de todos”.

Da pré-produção à mixagem e masterização, “Involution” levou um ano pra ficar pronto. “Com exceção das músicas que estavam prontas, todas as demais foram gravadas uma a uma. Conforme ficavam prontas, entravamos em estúdio e gravávamos. Demos os toques finais em algumas dentro do estúdio mesmo, com ajuda do Daniel de Sá que, apesar de ter atuado mais como engenheiro, não deixou de opinar sobre estruturas e arranjos”.

“Involution” traz um conceito bastante inspirado em "A Origem das Espécies" de Charles Darwin e em outros pensadores da filosofia e da psicanálise. Segundo

Rodrigo, o álbum pode ser considerado uma “observação da atual condição humana”.

"Sempre protegido por sua certeza, o ser humano precisa destruir para construir e subjugar os mais fracos para obter sucesso. Nós, então, traçamos um paralelo entre o que realmente é a evolução, a posição da raça humana na escala evolutiva e a percepção de que a busca pelas coisas mais simples pode ser o segredo para a felicidade. Nossa ideia é que precisamos dar um passo atrás e repensar novamente nosso caminho".

Desenhada pelo próprio Rodrigo Sinopoli, a capa de “Involution” reflete diretamente o tema central do álbum.

"Tentamos reproduzir a escala evolutiva,

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vista de trás para frente, colocando o observador como parte da ilustração. Trata-se da nossa escala 'involutiva'. Na arte, o homem e seus ideais destrutivos foram esmagados pelo 'Primator' - uma entidade bestial - enquanto os outros retrocedem em direção oposta, em busca de redenção e uma nova oportunidade de consertar tudo o que deu errado. A responsabilidade em assumir esta mudança é justamente minha, sua e de quem se encontrar de frente com a ilustração".

Essa entidade bestial da capa é tão representativa que, além de levar o nome Primator, também pode ser considerado um mascote da banda. É o que garante Rodrigo. ”Esse monstro Primator foi nascido

das chamas e é caçador de tudo e todos. Frio e sem piedade, é um símbolo de justiça desenfreada que o mundo precisa, numa forma bem radical de se pensar. Eu poderia dizer que ele representa tão bem a banda que deverá estampar as capas dos nossos próximos álbuns. Estamos até pensando em colocá-lo conosco no palco”.

De acordo com Darwin, "as espécies descendem de algum ser no qual a vida surgiu antes". O Primator orgulha-se de seus predecessores no heavy metal, mas sua mensagem com “Involution” é bem direta: não caminharemos nem à frente ou atrás de nossos mestres, mas lado a lado.

SERVIÇO

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twitter.com/primatormetal

soundcloud.com/bandaprimator

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LEIA

Superlativo em tudo, o RPM foi a banda exemplar da maioridade do pop-rock nacional dos anos 80. Foi

a primeira megabanda nacional a quebrar recordes de vendagem e a atrair multidões aos seus shows, encarnando o clássico sonho rocker dos garotos que se juntam para

fazer um som e rapidamente têm o mundo a seus pés. 'RPM - Revelações por minutos' é um retrato de um dos maiores grupos de rock nacionais e também de uma geração que saiu dos circuitos undergrounds, tomou de assalto a cena cultural e abriu novos caminhos no panorama musical brasileiro.

rpmRevelações Por Minuto

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