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Apr Apr Apr Apr Apresent esent esent esent esentação ação ação ação ação Kleber Paulo Santana Ministro de Educação Cristã E E E E E studamos o Tema: Justificados em Cristo em 1997, quando a nossa revista “Crescimento Bíblico”, tinha apenas um ano de existência. Acreditamos que foi de grande valia, os estudos extraídos da Espístola aos Romanos, aos que tiveram a oportunidade de receberem as mensagens naquela época. Resolvemos abordar este tema novamente, pois cremos na sua importância para todos os cristãos, em todos os lugares e em todas as épocas. Muitos membros da Igreja hoje, não conheceram esta quarta revista, daí a necessidade de uma republicação da mesma. Acreditamos na eficácia da Palavra de Deus para nos esclarecer o maravilhoso sentido da justificação propiciada por Deus em Cristo Jesus. Ninguém alcançará a vida eterna, se não for contemplado com esta ação da graça do Senhor, em declarar justo, aqueles que só merecem o castigo eterno e, que estão à mercê da “ira vindoura”. Rogamos ao Senhor que ilumine os professores da EBD ao transmitirem as lições e, dê suficiente graça a toda a sua Igreja emanando vida abundante para todos que crêem nesta justificação em Cristo Jesus.

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AprAprAprAprApresentesentesentesentesentaçãoaçãoaçãoaçãoação

Kleber Paulo SantanaMinistro de Educação Cristã

E E E E E studamos o Tema: Justificados em Cristo em 1997, quando a nossa revista “Crescimento Bíblico”, tinha apenas um ano de existência. Acreditamos que foi de grande valia, os

estudos extraídos da Espístola aos Romanos, aos que tiveram aoportunidade de receberem as mensagens naquela época.

Resolvemos abordar este tema novamente, pois cremos nasua importância para todos os cristãos, em todos os lugares e emtodas as épocas. Muitos membros da Igreja hoje, não conheceramesta quarta revista, daí a necessidade de uma republicação da mesma.

Acreditamos na eficácia da Palavra de Deus para nos esclarecero maravilhoso sentido da justificação propiciada por Deus em CristoJesus. Ninguém alcançará a vida eterna, se não for contempladocom esta ação da graça do Senhor, em declarar justo, aqueles que sómerecem o castigo eterno e, que estão à mercê da “ira vindoura”.

Rogamos ao Senhor que ilumine os professores da EBDao transmitirem as lições e, dê suficiente graça a toda a suaIgreja emanando vida abundante para todos que crêem nestajustificação em Cristo Jesus.

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Lição 01Lição 02Lição 03Lição 04Lição 05Lição 06Lição 07Lição 08Lição 09Lição 10Lição 11Lição 12Lição 13

Justificados pela féJustificados, temos paz com DeusJustificados pela graçaJustificados, somos santosJustificados, dominamos a natureza do pecadoJustificados, andamos em EspíritoJustificados, temos esperançaJustificados, somos vitoriososJustificados, proclamamos a salvaçãoJustificados para servirJustificados para amarJustificados, convivemos mutuamenteResumo das 12 lições (Recapitulação)

EDITORAÇÃOKleber Paulo Santana

SUPERVISÃONatanael Nogueira de Sousa

Pastor Presidente

COMENTÁRIONilma Leite Nogueira (Presidente Departamento Feminino)

Kleber Paulo Santana (Ministro de Educação Cristã)Evandro Arruda do Nascimento (Diretor do DEC)Natanael Nogueira de Sousa (Pastor-presidente)

Ivan Silvestre Neto (Dirigente da Congr. Q-30)Erly Fernandes Cardoso (Presbítero)

BÍBLIA (Edição Revista e Corrigida)Direitos autorais reservados à Igreja Assembléia de Deus do Setor

Oeste do Gama - Área Especial 2/4 - DF

Sum

ário

A Nossa Revista BíblicaDominical

JUSTIFICADOS EM CRISTO“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso

Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1)

A revisão, atualização, melhoramento e a confecção da lição n°02, ficou à cargo dos Coordenadores da EBD: Nilton Félix Batista eEliude Fernandes Silva Félix.

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS PELA FÉ

SUGESTÃO DE HINOS - 086 - 235 -266 (Harpa Cristã)

Lição 01 - 02 de janeiro de 2005Objetivos da Lição

Versículo Chave

ROMANOS 3.21-31

21 - Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo otestemunho da Lei e dos Profetas,

22 - isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos esobre todos os que crêem; porque não há diferença.

23 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,

Segunda – (Romanos 3.24) – Justificados pela graça de Jesus CristoTerça – (Romanos 4.25) – Justificados pela ressurreição de Jesus CristoQuarta – (Romanos 5.9) – Justificados pelo sangue de Jesus CristoQuinta – (Romanos 5.18) – Justificados para vidaSexta – (1 Coríntios 6.11) – Justificados em nome de Jesus CristoSábado – (Romanos 3.21-31) – Justificados pela fé

Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé,sem as obras da lei (Romanos 3.28)

♦ Mostrar a extensão do alcance da justificação;♦ Destacar a necessidade da justificação;♦ Mostrar o preço da justificação e quem o pagou.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 424 - sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há

em Cristo Jesus,25 - ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para

demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos,sob a paciência de Deus;

26 - para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para queele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

27 - Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras?Não! Mas pela lei da fé.

28 - Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem asobras da lei.

29 - É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dosgentios? Também dos gentios, certamente.

30 - Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meioda fé, a incircuncisão,

31 - anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes,estabelecemos a lei.

INTRODUÇÃO

Toda a humanidade necessitava urgentemente de socorro, pois, aculpabilidade do homem diante de seus pecados, o levaria à morte.A lição de hoje nos mostra uma porta de escape, que não nos custou

nenhum preço. É a justificação pela fé em Cristo Jesus, oferecidagratuitamente a todos os homens, que por meio dele se chegam a Deus.Veremos nesta lição, a abrangência, a necessidade e o preço da justificação:

I –A ABRANGÊNCIA DA JUSTIFICAÇÃO

A justificação é irrestrita. Abrange a todos quantos querem recebê-la, nãosendo exigido pelo seu autor nenhum tipo de pagamento, bastando apenas quese tenha fé para alcançá-la. O preço já foi pago por meio da morte de seu filho.

1. Para todos os que crêem (Rm 3.22) - Todas as coisas realizadas porhomens, neste mundo, são restritas a algumas classes. Uns podem outrosnão, uns tem dinheiro, outros não. Poderíamos citar inúmeras diferenças: deraças, de culturas, de conhecimentos e outros. Agora glorificamos a Deuspela expressão deste texto Rm 3.22, “...a justiça de Deus pela fé em JesusCristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção”.É preciso crer, não importa a situação em que nos encontremos, mesmo queestejamos no lamaçal do pecado, Deus pode nos justificar pela fé.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 5

2. Para todos os pecadores (Rm 3.23) - Não há um justo se quer,todos são pecadores. No entanto, a justificação está ao alcance de todos.O homem precisa reconhecer sua situação de pecado. Este foi o motivodo sacrifício de Cristo, na horrenda cruz: o estado de calamidade em quese encontrava a humanidade. “Todos pecaram e estão separados deDeus”, logo todos precisam da justiça divina, e foi exatamente por essespecadores perdidos e sem nenhuma esperança que Cristo morreu.

II – A NECESSIDADE DA JUSTIFICAÇÃO

Todos nós sentimos muita necessidade de comunhão com o nossoCriador. Estamos ansiosos pela salvação de nossas almas e procuramosde todas as formas suprir esta falta. Todavia, não conseguiremos, a nãoser que tenhamos um encontro com o Senhor Jesus. Ele é o mediadorentre nós e o nosso Deus. O único que pode promover a expiação dosnossos pecados por meio de seu próprio sangue, que foi derramado nacruz, provendo nossa justificação:

1. Pelo perdão dos pecados (Rm 3.25) - A palavra propiciação foitraduzida do grego, hilasterion, significando aquilo que expia ou, a ofertaque busca a propiciação. Poderíamos chamá-la simplesmente de perdão.O salmista Davi, no Salmo 51.5, declara que fomos feitos em pecado enele concebidos. Deus, porém, nos criou para sua glória e louvor, e pelafé temos oportunidade de mudar esse quadro. De pecadores e miseráveisque somos, podemos ser perdoados e justificados, reconhecendo nossacondição e crendo no poder de Deus para nossa justificação.

2. Pela revelação da sua justiça (Rm 3.26) - A justiça de Deusse revela no fato de que pecamos e teríamos que morrer. Mas Deus,sendo misericordioso, nos perdoa e paga o preço do nosso resgate,dando seu filho santo e imaculado em nosso lugar. O Pai poderiasimplesmente ter-nos perdoado, mas ficaríamos em débito com alei, que exigia derramamento de sangue para a remissão do pecado.Assim Ele deu o seu próprio filho para nos substituir na cruz,demonstrando dessa forma sua justiça. A lei diz: “a alma que pecar,essa morrerá”. Deus perdoou o pecado, mas não deixou impune opecador, porque Cristo morreu em nosso lugar.

III – O PREÇO DA JUSTIFICAÇÃO

A nós, não custou nada. Por meio de um ato de fé estamos livres dacondenação. Mas a Deus, custou um alto preço: o sangue de seu filho,que foi derramado em nosso lugar:

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 61. Gratuitamente – Rm 3.24 - “Sendo justificados gratuitamente

por sua graça…” Neste contexto a palavra chave é graça, que significafavor imerecido. Ou seja, Deus não cobrou nada pelo seu ato demisericórdia para com um povo que só merecia a morte. Além de nãoexigir pagamento, Ele ainda busca o pecador dizendo: “Ó vós todos osque tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde,comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço,vinho e leite” (Is 55.1). Tudo nos foi concedido pela sua graça e nós oaceitamos pela fé. Este é o único meio pelo qual podemos alcançar abenevolência de Deus, e receber a justificação.

2. Pela redenção – Rm 3.24 - A nossa redenção custou um alto preço.“Pois a redenção da sua alma é caríssima...” (Sl 49.8). Nem mesmonossos sacrifícios poderiam ser aceitos como pagamento. Assim, comojamais poderíamos pagá-la, Cristo assumiu a dívida. Somente pela fé napessoa de Jesus é que podemos ser redimidos de nossas culpas e alcançaro favor de Deus. Ele, e somente Ele, pode nos conceder esta benção.

CONCLUSÃO

Vimos que a justificação é possível a todos os que crêem em Jesus.Deus, em Cristo, nos declara justos, não havendo necessidade de pagarmoso preço desta gloriosa redenção, já paga por nosso Senhor na cruz.

Aceitar a justificação pela fé é o desafio que nos apresenta a palavrade Deus. Cabe a cada um, cultivar uma fé viva e eficaz que nos leve aproduzir bons frutos.

Para reflexão:• Você crê que a justificação é concedida unicamente pela graça de Deus?• Você percebeu que a justificação é operada no homem pela fé?• A sua fé tem te proporcionado um relacionamento estreito com Cristo?

Questionário para avaliação e debate:1. Explique o que é justificação2. Quais as duas condições para a justificação de acordo com a lição?3. Quem pagou o preço para que nós fossemos declarados justos?

Bem-aventurado o homem a quem oSenhor não imputa o pecado (rm 4.8)

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, TEMOSPAZ COM DEUS

SUGESTÃO DE HINOS - 003 - 090 - 178 (Harpa Cristã)

Lição 02 - 09 de janeiro de 2005Objetivos da Lição

Versículo Chave

ROMANOS 5.1-11

1 - Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nossoSenhor Jesus Cristo;

2 - pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamosfirmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.

3 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações,

Segunda – (Hebreus 12.14) – Segui a pazTerça – (1 Pedro 3.1) – Busque a pazQuarta – (2 Pedro 1.2) – Paz multiplicadaQuinta – (Efésios 4.3) – Vínculo da pazSexta – (Efésios 6.15) – Evangelho da pazSábado – (Romanos 5.1-11) – Paz com Deus

Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deuspor nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 5.1)

♦ Ensinar o sgnificado da expressão: “Paz com Deus”;♦ Mostrar os vários benefícios consequentes da paz com Deus.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 8sabendo que a tribulação produz a paciência;

4 - e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está

derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo

pelos ímpios.7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que

pelo bom alguém ouse morrer.8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu

por nós, sendo nós ainda pecadores.9 - Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos

por ele salvos da ira.10 - Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus

pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremossalvos pela sua vida.

11 - E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus pornosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

INTRODUÇÃO

Um dos grandes benefícios proveniente da justificação é que agoragozamos de uma verdadeira paz com Deus. As Escrituras nosmostram que o pecado provoca a ira do Senhor (Cl 3.5,6), e como

todos estávamos debaixo do pecado (Rm 3.9), conseqüentemente, todostambém estávamos debaixo da ira de Deus. Para que o homem voltasse a terpaz com Deus algo precisava ser feito. Algo que satisfizesse as condiçõesimpostas pelo próprio Deus. Cristo cumpriu essas condições. Nesta lição,estudaremos a origem, o resultado e os benefícios dessa paz com Deus. Vejamos:

I – A ORIGEM DA NOSSA PAZ COM DEUS

Os nossos próprios esforços não poderiam nos tirar da situação desesperadoraem que nos encontrávamos. Para restabelecer a comunhão entre o Criador e acriatura, somente com uma ação do próprio Deus em favor do homem mortoem seus pecados. A participação humana é restrita tão somente à fé.

1. Cristo, por meio da sua morte - “... temos paz com Deus pornosso Senhor Jesus Cristo” (v. 1) - O principal responsável pelo nossonovo relacionamento com Deus foi a pessoa de Jesus Cristo. Ainda que oplano tenha sido concebido por Deus, foi Cristo que voluntariamente seentregou para fazer a propiciação pelos nossos pecados (Fp 2.5-8), afinal,

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 9

Deus não poderia aceitar um sacrifício que não fosse voluntário. A mortevicária de Cristo abriu caminho para que o homem se chegue a Deus eexperimente o gozo dessa paz.

2. Deus, por meio do seu amor - “Mas Deus prova o seu amor paraconosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”(v. 8) - Podemos igualmente entender que a origem da nossa paz está napessoa do próprio Deus. Ele foi o grande arquiteto do eterno plano dasalvação. Na sua mente, o Cordeiro – Cristo – já havia sido morto antesainda de o homem ter sido criado (I Pe 1.19,20). Sendo Ele mesmo a parteofendida, demonstrou um inexplicável amor, e deu todos os passosnecessários em busca do ofensor. A prova desse amor está no fato de queCristo morreu ainda que não tivéssemos condições de apresentar algumaamostra de que éramos merecedores. “Porque Deus amou o mundo detal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele quenele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

II – OS BENEFÍCIOS DA NOSSA PAZ COM DEUS

Depois de todo este maravilhoso trabalho realizado por Deus na pessoade Jesus, podemos desfrutar dos resultados. Paulo escreveu que “... Deusestava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” (II Co 5.19).Podemos hoje gozar dos benefícios decorrentes da paz com Deus. Vejamos:

1. A ira de Deus foi aplacada - “... justificados pelo seu sangue,seremos por Ele salvos da ira” (v. 9) - A ira de Deus contra o pecador foifinalmente aplacada, ou seja, a indignação de Deus contra toda a maldadehumana foi afastada de nós por meio do sacrifício de Cristo. Assim sendo,quando Deus nos olha, Ele o faz através do sangue de Jesus que foiderramado no calvário. E, sendo justificados pelo sangue de Jesus, nãoestamos mais debaixo de condenação, porque “... nenhuma condenaçãohá para os que estão em Cristo Jesus...” (Rm 8.1a). Cristo interferiuneste processo de inimizade morrendo na cruz. Sua vitória sobre o pecadofoi suficiente para mediar a nossa plena reconciliação com o Senhor. Hoje,temos livre acesso a presença de Deus. O muro de separação foi quebrado.Cheguemo-nos com fé ao trono da graça de Deus (Hb 10.19-23).

2. Nos tornamos participantes da graça de Deus - “... pelo qualtemos entrada pela fé a esta graça...” (v. 2a) - A graça é um favorimerecido de Deus, e foi estendida gratuitamente a toda a humanidade(Rm 5.15). “Ela é gratuita, apenas porque o próprio doador assumiu opreço” (Philip Yancey). Porém, somente aqueles que abraçam a Jesuspela fé, firmados no compromisso de servi-lo é que podem usufruí-la.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 10Enquanto cristãos, não apenas tivemos acesso à graça de Deus, maspassamos a permanecer nela. É como uma pessoa indigna que foiconvidada a participar de um banquete real. Todavia, depois do banquete,ela foi persuadida pelo próprio rei, a permanecer para sempre no palácio.“A graça declara que, mesmo sendo pecadores, ainda somos o orgulhoe a alegria de Deus” (Philip Yancey);

3. Nos tornamos participantes do amor de Deus - “... o amor de Deusestá derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”(v. 5b) - Se hoje temos paz com Deus, é porque o Seu amor foi derramado emnossos corações. Porém, jamais poderíamos experimentar o amor de Deus,não fosse por meio do Espírito Santo que nos foi dado. O amor é exatamenteuma das manifestações do fruto do Espírito (Gl 5.22). A prova de que somosdespenseiros do amor de Deus é o fato de que o Espírito Santo habita dentrodos nossos corações (I Co 3.16). Hoje, no pleno gozo da paz com Deus,podemos amar uns aos outros, até mesmo nossos inimigos. “Aquele que nãoama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (I Jo 4.8).

CONCLUSÃO

O ser humano busca incessantemente pela paz. Organismosinternacionais, entre eles a ONU (Organização das Nações Unidas), foramcriados com a missão de buscar e promover a paz entre as nações. Contudo,esta lição nos mostrou que nunca existirá paz no sentido horizontal enquantonão houver, no sentido vertical. Ou seja, jamais veremos a paz entre ospovos, entre as famílias ou mesmo dentro de nós, se não a tivermos comDeus. E esta paz não pode ser alcançada por meio de resoluções dos líderesdas potências mundiais, por força de decreto, ou por esforços humanos dequalquer natureza, mas unicamente, por meio do sacrifício do unigênito deDeus, Jesus Cristo. “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz comDeus por nosso Senhor Jesus Cristo”.

Para reflexão:• Você está em plena paz com Deus e com o próximo?• Você percebeu o estado de inimizade em que estavas quando Jesusmorreu por ti?• Você reconhece, neste ato, o grande amor de Deus?

Questionário para avaliação e debate:1. Como Deus prova o seu amor por nós?2. Na expressão: “Salvos da ira”, o que é esta ira?3. De acordo com o tópico III, quais são os benefícios da justificação quenos trouxe a paz?

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS PELA GRAÇA

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 001 -205 - 297 (Harpa Cristã)

Lição 03 - 16 de janeiro de 2005

ROMANOS 5.15-21

Objetivos da Lição

15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pelaofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dompela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.

16 - E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou;porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas

Segunda – (Romanos .5.17) – Graça abundanteTerça – (Romanos 5.20) – Graça superabundanteQuarta – (Tito 2.1-11) – Graça salvadoraQuinta – (Hebreus 4.16) – Trono da graçaSexta – (Hebreus 10.29) – Espírito da graçaSábado – (Romanos 5.15-21) – Graça justificadora

Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas,onde o pecado abundou, superabundou a graça

(Romanos 5.20)

♦ Destacar os ensinos sobre a graça;♦ Mostrar como a graça se manifestou a nós;♦ Destacar os efeitos da graça de Deus em nossas vidas.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 12o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.

17 - Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muitomais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarãoem vida por um só, Jesus Cristo.

18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos oshomens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio agraça sobre todos os homens para justificação de vida.

19 - Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foramfeitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.

20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde opecado abundou, superabundou a graça;

21 - para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graçareinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.

INTRODUÇÃO

Deus é amor, e este amor que o moveu em prol dos pecadores, revela-se como sendo sua infinita graça. Nesta lição, meditaremossobre este tema, pois foi por ele que alcançamos a justificação. Eis

os vários aspectos da graça dispensada aos homens:

I – A GRAÇA ESPECIFICADA – (VV. 15,18)

A graça é mais que favor imerecido. Foi pela graça que alcançamos ajustificação e todos os privilégios da redenção (Rm 3.21-24).

No texto que estamos estudando, Paulo ressalta a supremasuficiência da redenção provida por Jesus Cristo para desfazer osefeitos da queda do homem.

1. A graça é de Deus - Ninguém teve participação nela, a não ser oDeus trino (II Co 13.13). Ninguém pode modificá-la ou melhora-la. Elaé o resultado do propósito soberano de Deus, em salvar os homens paralouvor da sua glória (Ef. 1.5-11). A graça de Deus é absolutamentesuficiente (II Co 12.9) e manifestou-se para contrapor a ofensa que veiopor um homem (Adão).

2. A graça é por Cristo (v. 15) - Sem a participação de Cristo a graçanão poderia ser efetivada. Ele é o portador e o canal da mesma. Fomosjustificados gratuitamente pela graça de Deus, pela redenção que há emCristo Jesus (Rm 3.24). “Para mostrar nos séculos vindouros as

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 13

abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conoscoem Cristo Jesus” (Ef 2.7). “Fortifica-te na graça que há em CristoJesus” (II Tm 2.1). Por estes e por outros textos bíblicos, podemos afirmarque a graça veio por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.

3. A graça é pela justiça – (v. 18) - A graça não anula a justiça de Deus.Ele não é conivente com o pecado, antes o abomina. Porém, Ele proveuuma solução para perdoar os pecadores e declará-los justos sem ser arbitráriocom a sua justiça: essa solução é o sangue de Cristo. É a imensa graça deDeus que o leva a justificar, salvar e até adotar como filho, o pecadorarrependido. A morte redentora de Cristo e a sua ressurreição para a nossajustificação (Rm 4.25) são à base da operação da graça divina.

II – A GRAÇA MANIFESTADA – (VV. 16-20)

“Porque a graça de Deus se há manifestada, trazendo salvação atodos os homens” (Tt 2.11). A graça de Deus pode ser impedida (Hb 12.15),recebida em vão (II Co 6.1), anulada (Gl 2.21) e abandonada (Gl 5.4).Entretanto, para quem a recebeu, ela se fez:

1. Libertadora (vv. 16,17) - Éramos escravos do pecado, “O juízo veio deuma só ofensa, na verdade, para condenação” (v.16). A morte, por causadesta ofensa, passou a reinar sobre todos os homens. “Por isso que todospecaram” (v. 12). Jesus disse que todo aquele que comete pecado é escravo dopecado (Jo 8:34). Assim, os que recebem a abundância da graça e o dom dejustiça reinarão em vida por Jesus Cristo (v. 17). Desta forma a graça se manifestoulibertadora. A pior coisa que poderíamos fazer é abundar no pecado, mas onde opecado abundou, superabundou à graça (v. 20).

2. Justificadora (v. 18,19) - Foi um ato de justiça divina a redenção pormeio de Jesus Cristo. Por este ato, Deus manifestou sua graça, que por suavez, proporcionou a todos os que crêem no Filho de Deus, a justificação devida, em contraste com o juízo que veio sobre todos os homens em decorrênciada ofensa de um só homem. Ser justificado por Deus é ser declarado justo.Embora o homem não o seja de fato (Rm 3.10). Mas a graça é a razão destajustificação em Cristo Jesus.

3. Salvadora (v. 20) - Estávamos em um estado deplorável. “Todos seextraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem,não há nem um só…” Em seus caminhos há destruição e miséria…Tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei diz, para que todaboca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus”(Rm 3.12,16,19). Mas, apesar desta situação, a graça se manifestou salvadora

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 14a todos os homens (Tt 2.11). “Onde abundou o pecado, superabundou agraça”. A palavra ‘abundou’ indica que o homem chegou ao ponto máximoem se tratando de pecado. A graça de Deus se manifestou poderosa parasobrepujar a força do pecado e da morte. “Não somos maus demais quenão possamos ser salvos, e nem bons demais que não precisemos sersalvos”.

III – A GRAÇA EFETIVADA – (V. 21)

A graça é eterna tanto quanto Deus. Porque ela emana do coração deDeus e se manifestou em todas as épocas. Antes do dilúvio, “Noé achougraça diante do Senhor” (Gn 6.8). E mesmo depois da lei ser dada,Deus disse a Moisés: “Achaste graça aos meus olhos”. Deus não podeesconder a sua graça, assim como o sol não pode ocultar seu brilho. Oshomens podem se esconder dos raios do sol, mas não podem apagá-los.A graça de Deus pode ser desprezada, mas não extinta. O resultado dagraça é sobre tudo:

1. Vida Eterna – “A graça reinou pela justiça para a vida eterna”(v. 21) - O pecado trouxe morte a todos os homens. Mas, “estando nósainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente comCristo… Porque pela graça sois salvos” (Ef 2.5,8). A graça nosproporcionou salvação e vida eterna. Graças a Deus pelo seu dom inefável.

CONCLUSÃO

Contemplamos neste estudo, o maravilhoso recurso de Deus em salvaro pecador, que por merecimento deveria ser condenado. Os efeitos destagraça, percorrem valados à procura de almas perdidas.

A graça de Deus se manifestou para justificação. Todo aquele quecrer, experimentará da sua abundância. Desprezá-la é lançar fora todosos recursos suficientes para alcançarmos a vida eterna.

Para reflexão:• Você já foi justificado pela graça de Deus?• Já experimentou toda a plenitude da graça de Deus?• Seria capaz de explicar, resumidamente esta lição?

Questionário para avaliação e debate:1. Dê o significado da palavra “graça”2. Como a graça se manifestou? (Veja o tópico II)3. Explique de maneira convincente, a expressão: “Porque pela graçasois salvos”

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, SOMOSSANTOS

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 045 - 175 - 247 (Harpa Cristã)

Lição 04 - 23 de janeiro de 2005

ROMANOS 6.1-13

Objetivos da Lição

1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graçaseja mais abundante?

2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, comoviveremos ainda nele?

3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo

Segunda – (Romanos 1.7) – A chamada para ser santosTerça – (Romanos 8.27) – A intercessão pelos santosQuarta – (Efésios 4.12) – O aperfeiçoamento dos santosQuinta – (Colossenses 1.12) – A herança dos santosSexta – (Colossenses 3.12) – A eleição dos santosSábado – (Romanos 6.1-13) – A justificação dos santos

Assim também vós considerai-vos como mortos para opecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus,

nosso Senhor (Romanos 6.11)

♦ Ensinar de maneira clara e objetiva, o sgnificado de ser batizado em Cristo;♦ Mostrar os efeitos da nossa crucificação com Cristo;♦ Destacar os benefícios da nossa ressurreição com Cristo.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 16fomos batizados na sua morte?

4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte;para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assimandemos nós também em novidade de vida.

5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança dasua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

6 - sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, paraque o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.

7 - Porque aquele que está morto está justificado do pecado.8 - Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;9 - sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre;

a morte não mais terá domínio sobre ele.10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado;

mas, quanto a viver, vive para Deus.11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado,

mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe

obedecerdes em suas concupiscências;13 - nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por

instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentremortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.

INTRODUÇÃO

Aobra justificadora de Cristo nos impõe uma responsabilidade; a deevidenciar uma transformação de modo a tornar visível que nãopermanecemos mais no pecado (v. 1). O fato de a justificação ser

gratuita e efetuada por obra e graça do Senhor Jesus Cristo, não significaque poderemos permanecer no mesmo estado de antes. O texto em estudonos apresenta uma excelente estrutura a ser observada no propósito decumprirmos com nossa responsabilidade e dar sentido a obra dejustificação. Observemos pois o processo pelo qual passamos, paraalcançar esta justificação e santidade:

I – FOMOS BATIZADOS EM CRISTO

“Vós que fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes” (Gl3.27). Muitos de nós, às vezes, ignoramos o significado da palavra batismonesse contexto. Alguns chegam a ensinar que se trata do batismo com oEspírito Santo. Ainda que o Espírito Santo nos ajude na tarefa desantificação, este versículo não se refere diretamente à sua pessoa. O

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 17

batismo mencionado no texto é o batismo em Cristo, ou seja, que nosintroduz em sua vida, em seu corpo, para nos tornar um com ele atravésda comunhão conforme ele próprio orou ao Pai, em João 17. A nossasantificação, portanto, começa:

1. Na sua morte (v. 3) - A morte de qualquer pessoa determina o fimde todas as suas dívidas ou pecados. O versículo dois deste capítulo diz:“Como viveremos ainda no pecado nós que para ele morremos?” Otexto continua dizendo que nós fomos batizados em Cristo na sua morte,o que significa dizer que no dia em que Cristo morreu, nós morremostambém para o mundo e todas as suas paixões. É exatamente aqui quenasce o primeiro passo para a santificação, se estamos mortos entãoestamos separados de todos os nossos pecados antes cometidos e umanova vida em Cristo nos espera.

2. No seu sepultamento (v. 4) - Um morto jamais pode continuar nomesmo ambiente em que viveu. Por mais querido que seja, logo terá queser sepultado e os amigos e familiares com o tempo tendem a esquecê-loe a acostumar-se com sua ausência. Quando um crente é batizado naságuas, por exemplo, está simbolizando o seu sepultamento e declarandoque não existe mais para o pecado e todos os hábitos praticados fora davida cristã. Se nós estamos falando de santidade, estamos então falandode separação, e nada há mais parecido com isto que a sepultura, pois, oque o Senhor espera que façamos em nossa conversão é que declaremosao mundo e ao pecado que não existimos mais, estamos mortos e fomosintroduzidos em uma nova vida no corpo de Cristo por meio do batismo.

II – FOMOS CRUCIFICADOS COM CRISTO

Aquele que está crucificado está numa posição imóvel e incapaz dereagir a qualquer afronta. É muito mais do que estar algemado diante dealguém que lhe insulta. Paulo diz em Gl 5.20 “Estou crucificado comCristo, e vivo, não mais eu, mas, Cristo vive em mim”. O objetivo danossa crucificação com Cristo é:

1. Destruir o corpo do pecado - Foi crucificado com ele o nossovelho homem, para que o corpo do pecado fosse destruído. Desde o primeiromomento em que o homem pecou no Éden, a natureza pecaminosa seapoderou dele. Nenhum de nós pode dizer que não se ira, ou que nãodeseja por vezes coisas erradas que ofendem a santidade de Deus. Tudoisso é normal no ser humano e faz parte de sua natureza. Quando afrontadosou assediados pelo pecado só temos condição de vencer quando noslembramos que estamos crucificados e jamais poderemos descer da cruz,

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 18como muitas vezes pensamos, para satisfazer o desejo da nossa carne. Ocrente precisa ser humilde, paciente, mesmo que seja no sofrimento, porquena cruz que nós estamos, está também o corpo do pecado, para que sejadestruído com todas as suas concupiscências.

2. Tirar o pecado da posição de senhor - “E não sirvamos mais aopecado como escravos” (v. 6). No evangelho de João Jesus afirma que todoaquele que comete pecado é servo do pecado (Jo 8.34). Nós não precisamosprovar isso a ninguém, pois o número de viciados em álcool, cigarro, drogas,sexo, etc., se prolifera em nosso país causando incontáveis danos, entre elesa delinqüência juvenil. Pessoas que por mais bem intencionadas que sejam,não conseguem livrar-se dos desejos incontroláveis que partem do íntimo deseus impulsos naturais. Só a obra justificadora de Cristo nos conduz àsantificação, através da crucificação de nossa carne. Uma vez que estamospresos no Senhor, nos sentimos livres para dizer não, a todas as tentações denossas vidas, nos tornando assim, muito mais que vencedores.

III – FOMOS RESSUCITADOS COM CRISTO

A ressurreição é uma esperança de todos aqueles que servem a Deus.Ainda não morremos fisicamente, mas, já somos ressuscitados no Senhor,uma vez que morremos para o pecado e passamos a viver de maneiradiferente como nascidos de novo. Isto significa:

1. Viver para Deus - “Assim também vós considerai mortos parao pecado, mas, vivos para Deus em Cristo Jesus” (v. 11). Não reine…é a primeira expressão do versículo 12, dizendo que o pecado não temmais domínio no nosso corpo mortal. Não estamos mais sujeitos a obedeceras suas paixões porque assumimos um outro compromisso com nossonovo Senhor, que é Jesus. De agora em diante estamos vivendo paraDeus. Eu creio que você é capaz de interpretar estas palavras – ‘viverpara Deus’! É o mesmo que dizer que tudo o que interessa a você é servirao Senhor com o seu trabalho e seus talentos. Tudo o que há em vocêdeve estar à disposição de Deus e de sua obra. Santificação é trabalho,consagração e preocupação com um comportamento exemplar ematitudes, palavras, negócios, pensamentos, etc. Tudo o que há em nósprecisa bendizer o nome santo do Senhor (Sl 103.1,2).

2. Ser instrumento de justiça - Não vamos nos esquecer do temaprincipal da lição – Justificados. Após alcançarmos de Deus a dádiva dajustificação e começarmos a trilhar o caminho da santificação, com certezavamos entender este argumento de Paulo, de não oferecermos os membrosdo nosso corpo como instrumentos do pecado, mas sim, oferecer-nos a

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 19

Deus como ressurreto dentre os mortos e os nossos membros, comoinstrumentos de justiça, porque a justiça de Deus já está impregnada emnossos corações para andarmos segundo a sua vontade. Em Mq 6.8 oSenhor nos fala: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom, o que é oque o Senhor pede de ti, senão que pratique a justiça…”. Se fomosjustificados para viver em santidade diante de Deus, com certeza teremosque praticar a sua justiça em todos os momentos de nossa vida.

CONCLUSÃO

Creio que aprendemos algo mais da vida cristã, e hoje estamos diantede uma grande responsabilidade. Fomos salvos, justificados em Cristo, enão podemos jamais permanecer no pecado, uma vez que passamos porcaminhos tão gloriosos e experiências tão marcantes. Se ainda não estamosvivendo conforme a vontade de Deus para aqueles que entregaram assuas vidas ao Senhor Jesus, então devemos refletir:

Para reflexão:• Você entendeu a mensagem: “Foi crucificado com ele o nosso homem velho”?• Você percebeu que só vivemos em pecado se quisermos?• Você é um instrumento de justiça para fazer a vontade de Deus?

Questionário para avaliação e debate:1. De que maneira fomos batizados em Cristo?2. O que significa ser crucificado com Cristo?3. Como podemos nos considerar “mortos para o pecado”?

“Pela justiça de Cristo os crentes passamlegalmente a ter vida; pela santificação sãotornados espiritualmente vivos; pelaprimeira recebem o direito à glória; pelasegunda são tornados dignos da glória.Portanto são santificados inteiramente emespírito, alma e corpo”. (George Whitefield)

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, DOMINAMOSA NATUREZA DO PECADO

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 020 - 116 - 256 (Harpa Cristã)

Lição 05 - 30 de janeiro de 2005

ROMANOS 7.4,5; 15-25

Objetivos da Lição

4 - Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelocorpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entreos mortos, a fim de que demos fruto para Deus.

5 - Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, quesão pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.

Segunda – (Romanos 6.11) – Mortos para o pecadoTerça – (Romanos 6.18) – Libertos do pecadoQuarta – (Romanos 6.23) – Salário do pecadoQuinta – (Hebreus 12.4) – Combate ao pecadoSexta – (1 João 1.7) – Purificação do pecadoSábado – (Romanos 7.15-25) – Vitória sobre o pecado

Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assimque eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de

Deus, mas, com a carne, à lei do pecado(Romanos 7.25)

♦ Ensinar o que significa a “natureza do pecado”;♦ Mostrar de maneira clara, as consequências da natureza do pecado;♦ Mostrar como podemos vencer a natureza do pecado. Estimular os irmãos a uma tomada de decisão quanto a isto.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 21

15 - Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas oque aborreço, isso faço.

16 - E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.17 - De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado

que habita em mim.18 - Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem

algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.19 - Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.20 - Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado

que habita em mim.21 - Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o

mal está comigo.22 - Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.23 - Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei

do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que estános meus membros.

24 - Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?25 - Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu

mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei dopecado.

INTRODUÇÃO

Herdeiro da natureza pecaminosa, o homem necessita conviver comesta herança deixada pelos seus primeiros pais (Adão e Eva).Todavia, o sacrifício de Cristo nos justificou diante de Deus para

que não vivamos subjugados por ela, mas para que a dominemos, sabendoque iremos prestar contas diante de Deus de tudo o que fizermos por meiodo corpo, ou bem ou mal (II Co 5.10). Isto estudaremos nesta lição:

I – A NATUREZA DO PECADO

Após a queda, o homem que possuía uma natureza totalmente pura,passou a se vestir com uma nova e imprópria natureza. O pior é que emdecorrência da desobediência, ele assinou um testamento de que fariatodos os seus descendentes herdeiros desta maldita herança que os levariaà morte (I Co 15.21, Rm 5.12). Então podemos ver:

1. Seu objetivo - “Porque, quando estávamos na carne, as paixõesdos pecados, que são pela lei, obravam em nossos membros paradarem fruto para a morte” (v. 5) - O objetivo da natureza pecaminosa

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 22que habita dentro do ser humano é levá-lo a praticar coisas que ele nãoquer fazer, coisas que a sua alma condena (Rm 7.15-17), as quais podemoschamar de pecado, ou fruto para a morte. Tudo que o homem pratica pormeio do corpo, e que é contrário à lei de Deus, é pecado, e a recompensado pecado é a morte (Rm 6.23).

2. Sua habitação - “Porque eu sei que em mim, isto é, na minhacarne, não habita bem algum” (v. 18) - Embora seja algo abstrato, anatureza pecaminosa é real e habita no corpo do ser humano, na suacarne, dentro de seus membros (Rm 7.18,23). O motivo desta lição élançar o desafio ao cristão, de buscar dominar as atitudes, ações e palavras,se elas forem más. A natureza pecaminosa que habita no interior de cadaum pode levá-lo à morte espiritual.

3. Sua batalha - “Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalhacontra a lei do meu entendimento” (v. 23). A natureza pecaminosa nãoestá sozinha dentro de nosso ser, fazendo as coisas à revelia. Conforme (IIPe 1.4), em Cristo passamos a ser participantes também da natureza divina.Com estas duas naturezas em nosso interior, só poderia existir uma guerra.Uma com o objetivo de produzir as obras para a morte que são: Prostituição,impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, iras, pelejas,dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, etc. A outra,com o objetivo de produzir o fruto do Espírito que conduz a vida que é:Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,temperança (Gl 5.16-26). Somente quem pertence a Cristo Jesus e jácrucificou a velha natureza com suas paixões e concupiscências e já serevestiu do novo homem que segundo Deus é conforme a imagem de seuFilho (Cl 3.9-10) é que poderá vencer esta batalha diária.

II – SUBJUGADO PELA NATUREZA DO PECADO

Você já ouviu falar de hereditariedade? Herdamos muitas coisas dosnossos pais e de nossos avós: a cor dos olhos, a cor da pele, o jeito defalar, de cantar, fazer uma coisa ou outra. Do mesmo modo herdamos denossos primeiros pais a inclinação para o pecado.

Quando não conseguimos dominar esta inclinação e vivemos pecando,podemos dizer que estamos sendo subjugados pela natureza pecaminosa.É óbvio também, que um crente nascido de novo, pela água e peloEspírito (Jo 3.5), já pode herdar da natureza do Pai, que é santo. Comoa natureza do pecado se manifesta?:

1. Fazendo o que não se aprova - “Porque o que faço não o aprovo”(v. 15) - Nós cristãos temos consciência do pecado, mas, mesmo

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 23

conhecendo-o, ainda assim não conseguimos deixar de praticá-lo. Quandoo crente age assim, está cedendo à inclinação para o pecado e assim, sendosubjugado pela natureza pecaminosa produzindo os frutos para a morte.

2. Fazendo o que se aborrece - “… mas o que aborreço issofaço” (v. 15) - Aborrecemos o pecado, mas vez por outra estamospecando, isto denota a nossa condição de pecadores. Porém existempessoas que vivem pecando, em pensamentos, palavras e ações. Estaspessoas estão totalmente subjugadas pela natureza do pecado, enecessitam saber que não se deve ceder assim. O leitor talvez digaque não consegue dominá-la. Sem Deus de fato não é possível, mas,fortalecido no Deus vivo, e sob o domínio do Espírito Santo, a vitóriasobre o pecado é alcançada.

III – DOMINANDO A NATUREZA DO PECADO

Só existem duas maneiras para dominar a natureza do pecado, e sãoelas: 1º tendo prazer na lei de Deus, e 2º servindo a lei de Deus. É sobreelas que iremos falar agora:

1. Tendo prazer na lei de Deus - “Porque, segundo o homeminterior, tenho prazer na lei de Deus” (v. 22). O salmista diz: “bem-aventurado é o varão que tem prazer na lei do Senhor e na sua leimedita de dia e de noite” (Sl 1.2). É possível dominar a natureza dopecado quando se tem prazer nos ensinamentos deixados por Deus naBíblia Sagrada. Se o cristão a desprezar e não lhe der o lugar devido emsua vida, ou ainda, não a considerar como a palavra de Deus, é obvio quenão terá força suficiente para suportar as investidas fortes e violentas danatureza pecaminosa. Uma vez vazio da palavra de Deus o cristão ficavulnerável, e assim cede às pressões da carne.

2. Servindo à lei de Deus - “Assim que eu mesmo comentendimento sirvo à lei de Deus” (v. 25). Conhecendo a lei de Deus,nosso entendimento é inundado por ela, pois ela é boa e digna de todaa aceitação (Tm 1.15). A natureza pecaminosa quer produzir frutospara a morte, mas, a palavra de Deus nos ensina a produzir frutospara a vida. Deste modo passamos a servir à lei de Deus, poisconhecemos tudo aquilo que não agrada ao Senhor, e não condiz comos seus ensinamentos. Não queremos de maneira nenhuma desagradá-lo, mas sim servi-lo com fidelidade, o que só é possível quandodominamos nossa natureza pecaminosa.

CONCLUSÃO

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 24A natureza do pecado que tanto seduz o homem, levando-o a produzir

frutos para a morte, será finalmente derrotada quando este morrer. Umavez que a sua habitação é na carne e nos membros do ser humano, quandoele desfalecer ela desfalecerá juntamente. Como depois da morte segue-se o juízo, ficará a critério de Deus o julgamento pelo que o homem tiverfeito através do corpo, ou bem ou mal, e pela forma como ele tiverdominado a natureza pecaminosa ou sido subjugado por ela.

Para reflexão:• Você está dominando a natureza do pecado, ou sendo subjugado por ela?• Você tem tido prazer na lei de Deus, ou ela é um peso em sua vida?• Você está produzindo frutos para vida ou para a morte?

Questionário para avaliação e debate:1. Como age a natureza do pecado em nós?2. Como podemos vencer a natureza do pecado?3. Qual é o significado da expressão: “Miserável homem que eu sou”?

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, ANDAMOSEM ESPÍRITOVersículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 187 - 239 - 423 (Harpa Cristã)

Lição 06 - 06 de fevereiro de 2005

ROMANOS 8.1,2; 5-8; 14-17

Objetivos da Lição

1 - Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão emCristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.

2 - Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da leido pecado e da morte.

5 - Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da

Segunda – (Romanos 8.26) – A ajuda do Espírito SantosTerça – (1 Coríntios 2.12) – A revelação do Espírito SantoQuarta – (1 Coríntios 3.16) – O templo do Espírito SantoQuinta – (1 Coríntios 12.1-11) – Os dons do Espírito SantoSexta – (Romanos 8.1-8) – A libertação pela lei de Espírito SantoSábado – (Romanos 8.14-17) – A direção do Espírito Santo

Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estãoem Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas

segundo o espírito (Romanos 8.1)

♦ Mostrar as evidências do “andar em Espírito”;♦ Destacar os vários benefícios para aquele que anda segundo o Espírito;♦ Ensinar sobre os privilégios do andar em Espírito.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 26carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.

6 - Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espíritoé vida e paz.

7 - Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois nãoé sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.

8 - Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.14 - Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são

filhos de Deus.15 - Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez,

estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, peloqual clamamos: Aba, Pai.

16 - O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhosde Deus.

17 - E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeirosde Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos,para que também com ele sejamos glorificados.

INTRODUÇÃO

Há uma forte tendência de se achar, que andar em Espírito ou estarem Espírito nos trará uma sensação de arrebatamento deconsciência, ou um êxtase espiritual. Na verdade, não é bem assim.

A presença do Espírito Santo em nossas vidas é notada quandovivenciamos um espírito quebrantado e contrito, bem como um coraçãopuro, constante e alegre (Sl 51). A vida no Espírito revela aos outros, apresença de Deus em nós. Então vejamos:

I – EVIDÊNCIAS DO ANDAR SEGUNDO O ESPÍRITO

Existem pessoas que se destacam por seu carisma no relacionamentocom o próximo. Já outras se desdobram em esforços para obteremalguma mudança comportamental e não conseguem. A verdadeiratransformação em nossas vidas é o resultado da bondade de Deusoperada em nós. Conforme o texto, pelo menos duas condiçõesevidenciam o andar no Espírito:

1. Estar em Cristo Jesus (v. 1) - Quem recebe Jesus em sua vidaexperimenta um novo viver, “as coisas velhas se passaram e tudo se feznovo” (II Co 5.17). Novo caráter, nova visão do mundo, novas atitudes,novas palavras, nova predisposição para servir, para compreender, para

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 27

compartilhar e amar. Na verdade, nenhum esforço puramente humanopoderia aperfeiçoar no homem características tão nobres. Zaqueu teveuma mudança de vida quando se encontrou com Jesus (Lc 19.7-9); Saulo,após encontrar-se com o Senhor, teve uma nova visão (At 9.9-18); osguardas que foram prender Jesus, após ouvi-lo, mudaram de atitude (Jo7.45,46). O resultado de estar em Cristo, vivendo em Espírito, é umapermanente mudança e um genuíno testemunho de vida.

2. Não fazer a própria vontade - “... que não andam segundo acarne, mas segundo o Espírito” (v. 1) - Na oração ensinada por Jesus,depois de reverenciar e exaltar o Senhor dos céus e da terra devemos noscolocar submissos a Ele completamente (Mt 6.10). E essa submissão nãopode e não deve ser apenas em palavras. Paulo reconhecia a força de suaprópria vontade e se perturbava por isso. Ele sabia que quando nos atamosem fazer o que queremos, Deus fica impossibilitado de agir em nossofavor. Deus não é mal educado, pelo contrário, mesmo entristecido elerespeita as nossas decisões. Quando dizemos que servimos a Deus efazemos o que queremos, afastamos sua presença de nós e colhemosmaus frutos. Quando, porém, nos deixamos guiar por sua vontade,refletimos o seu caráter e somos vitoriosos.

II – BENEFÍCIOS PARA OS QUE ANDAMSEGUNDO O ESPÍRITO

É comum apreciar algo ou fazer opção por alguma coisa em função deseus benefícios. A missão dos que estão em Cristo é despertar o interessedo mundo pelas coisas de Deus a partir de suas vidas. Vejamos o que umavida no Espírito pode exprimir:

1. Liberdade - “... a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, livrou-me da lei do pecado e da morte” (v. 2) - A palavra liberdade podeapresentar vários significados. Porém, a verdadeira liberdade é só Jesusquem dá, uma vez que ela nos traz uma boa consciência do que é certo eerrado. Ser livre é poder escolher não fazer o que não se quer, dizer nãoàs vaidades e sim à verdade. Não há pior prisão do que a que o pecadosubmete o homem. Mas Cristo veio para libertar o homem do seu estadode escravidão ao pecado. “Se o filho vos libertar, verdadeiramentesereis livres” (Jo 8.34-36). Essa liberdade em todos os seus aspectos éum dom de Cristo, o qual, mediante a sua morte, comprou um povo e otirou da escravidão. (I Co 7.22).

2. Vida abundante (v. 6) - A vida abundante trazida a nós por Cristo estárelacionada com: luz, alegria, plenitude e com ser ativo. A vida caminha para

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 28a morte todas as vezes que o pecado encontra lugar para se instalar. Porém,passa a ser cada vez mais plena quando se achega a Deus que é a fonte e osustento de toda a vida. Jesus declarou, “Eu sou a ressurreição e a vida”(Jo 11.25); “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”(Jo 10.10). Portanto a verdadeira vida está fundamentada em Cristo Jesus.Somente ele pode transformar uma vida miserável em vida abundante.

III – PRIVILÉGIOS DOS QUE ANDAMSEGUNDO O ESPÍRITO

Por privilégio, entende-se que é uma vantagem especial desfrutada porum determinado grupo ou pessoa. O apóstolo Paulo começa o capítulo oitoda epístola aos Romanos, enfatizando um grande privilégio dos que andamsegundo o Espírito, que é o de não ter condenação sobre si. Vejamos outrosprivilégios concedidos àqueles que pautam suas vidas em Jesus Cristo:

1. São filhos de Deus (v. 14) - Um grande número de pessoas diz quesão filhos de Deus. Porém, o verdadeiro filho de Deus além de serobediente traz em si as características do próprio Deus. O filho tem livreacesso ao pai que o ouve, ampara, instrui (Sl 32.8) e o livra do mal. Essarelação com Deus, o Pai, denota a condição de participante da abundantegraça, caracterizando um novo nascimento em Cristo Jesus. À semelhançados anjos, podemos estar constantemente na presença de Deus, não maissujeito às ordenações da vida terrena.

2. São herdeiros de Deus (v. 17) - Muito embora a palavra herançaesteja mais ligada a posse, ela não se desvincula também do processo desucessão. Isto quer dizer que o herdeiro além de passar a possuir os bens,também recebe por transferência a autoridade. Aqueles que andam emEspírito, seguindo os passos de Jesus, compartilham não só da filiaçãopor adoção, mas também da herança divina. Herdam o reino de Deus (Mt25.34); a terra (Sl 37.29); a salvação (Hb 1.14); e a glória (Rm 8.17,18).Todas essas bênçãos nos são dadas, não por merecimento, mas como umprivilégio concedido pela vontade de Deus àqueles a quem ele escolhe.

CONCLUSÃO

Quando observamos os passos para uma verdadeira transformação eos benefícios que ela proporciona, percebemos que em tudo está adisposição voluntária de Deus, agindo maravilhosamente em favor doshomens. Se você tem experimentado esta transformação, com certeza asua vida tem sido motivação para outros buscarem a Deus. Uma vezjustificados, andemos em Espírito.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 29

Para reflexão:• Este texto é verdade em sua vida?: “... não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”• Você tem usado a liberdade em Cristo para não pecar?• Você é de fato e de verdade, um filho de Deus?

Questionário para avaliação e debate:1. Dê algumas evidências do andar em Espírito2. De acordo com o tópico II, quais os benefícios do “andar segundo o Espírito”?3. Quais os privilégios de andar segundo o Espírito?

A JUSTIÇA DE DEUS

“O qual para nós foi feito por Deus sabedoria,e justiça...” (1 Co 1.30). A totalidade da justiça deCristo é imputada aos pecadores e considerada comosendo deles. Sendo capacitados pela fé a firmar-seem Cristo, Deus Pai apaga as suas transgressões,como se fossem uma nuvem espessa; dos seuspecados e iniqüidades não Se lembra mais; são feitosjustiça de Deus em Jesus, que é o fim da lei para ajustiça de todo aquele que crê. Em certo sentido,Deus agora não vê neles nenhum pecado; a aliançadas obras é inteiramente cumprida neles; sãorealmente justificados, absolvidos e consideradosjustos aos olhos de Deus; são perfeitamente aceitosno Amado; estão completos nEle; a espada flamejanteda ira de Deus, que antes girava em todas as direções,agora é removida, e livre acesso é dado à árvore davida. “Quem intentará acusação contra os escolhidosde Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8.33)(George Whitefield)

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, TEMOSESPERANÇAVersículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 139 - 111 - 281 (Harpa Cristã)

Lição 07 - 13 de fevereiro de 2005

ROMANOS 8.18-28

Objetivos da Lição

18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempopresente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

19 - Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestaçãodos filhos de Deus.

20 - Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade,

Segunda – (Gálatas 5.5) – Esperança da justiçaTerça – (Efésios 1.18) – Esperança da vocaçãoQuarta – (Colossenses 1.23) – Esperança do evangelhoQuinta – (1 Tessalonicenses 5.8) – Esperança da salvaçãoSexta – (Tito 1.2) – Esperança da vida eternaSábado – (Romanos 8.8-28) – Esperança da redenção

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempopresente não são para comparar com a glória que em

nós há de ser revelada (Romanos 8.18)

♦ Mostrar o que é que esta esperança nos proporciona;♦ Destacar os benefícios para aquele que espera em Deus e na vinda do Senhor Jesus Cristo.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 31

mas por causa do que a sujeitou,21 - na esperança de que também a mesma criatura será libertada da

servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.22 - Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com

dores de parto até agora.23 - E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito,

também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, aredenção do nosso corpo.

24 - Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vênão é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?

25 - Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.26 - E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas;

porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmoEspírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

27 - E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção doEspírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.

28 - E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bemdaqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.

INTRODUÇÃO

Aesperança para o cristão é como uma âncora, que o firma naspromessas de Deus. Nem vento, nem tempestade, poderão abalá-lo, porque Deus é fiel em suas promessas. Mesmo que passe o céu

e a terra as suas palavras não hão de passar (Mt 24.35). Firmados nestaspromessas é que prosseguimos para o futuro, na certeza de quereceberemos tudo aquilo que ele nos tem prometido. Vejamos o que aesperança pode nos proporcionar no presente e também no futuro:

I – O QUE A ESPERANÇA NOS PROPORCIONANO PRESENTE

As grandes obras feitas por Deus no passado em prol do seu povo, fazendo-os vitoriosos nas fraquezas, respondendo as suas orações e transformandotodos os males feitos contra eles em benefícios, exercita a nossa esperança deque assim será conosco. Nós também somos povo seu e ovelhas do seu pasto(I Pe 2.10), e ele é o mesmo ontem, hoje, e eternamente (Hb 13.8).

1. O superar das fraquezas - “E da mesma maneira também oEspírito ajuda as nossas fraquezas” (v. 26) - As nossas fraquezas sãoas maiores responsáveis pelas derrotas que experimentamos. Com isto

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 32somos tentados a olhar para os outros e considerá-los como pessoas quenunca enfrentaram fracassos. Porém a realidade não é bem assim. Quemnesta vida, nunca enfrentou fracassos? Até os grandes homens da Bíblia comoMoisés, Davi, Salomão, Elias e outros, tiveram o desprazer de enfrentarmomentos de depressão e crises, em decorrência de suas próprias fraquezas.Mas assim como eles superaram suas fraquezas pela fé em Deus, nós tambémpodemos superá-las, com a grande ajuda fornecida pelo Senhor através doseu Santo Espírito. Os fracassos que enfrentamos são meros acontecimentosque nos ensinam a confiar mais em nosso Deus, e que nos capacita a vencertodas as coisas, pela força do seu poder que opera em nós (Fl 4.13).

2. As respostas das orações - “… Porque não sabemos o quehavemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercedepor nós com gemidos inexprimíveis” (v. 26) - Apesar de sermosorientados pela Bíblia como orar, e termos orações modelos em diversaspartes do livro sagrado, continuamos sem saber pedir. Neste momento,entram em ação a esperança do cristão e a convicção de que a suas oraçõesserão respondidas. Principalmente porque o Espírito Santo intercede pornós com gemidos inexprimíveis, e nenhuma palavra que emitimos emoração, com um coração que se dispõe a permanecer humildemente noaltar do Senhor, será lançada fora. No devido tempo, nossas oraçõesserão atendidas conforme a vontade de Deus.

3. O contribuir de todas as coisas para o bem - “E sabemos quetodas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles queamam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (v. 28) -Diz um adágio popular que “há mal que vem para o bem”. Na vida docristão isto é uma realidade. As lutas, as provas, as dificuldades, astribulações, as perseguições e calúnias são instrumentos utilizados porDeus para nos trazer benefícios ou nos livrar de males piores. Dentre osvários exemplos bíblicos, destacamos o de José, filho de Jacó. Ele foivendido como escravo ao Egito pelos seus próprios irmãos, e enfrentoumuitas lutas e dificuldades, indo parar em uma prisão. Tudo porémaconteceu, para que ele fosse elevado à posição de governador do Egitonuma época de grande fome em todo o mundo. Por meio do seu governoDeus preservou a vida do povo de Israel (Gn 45.15).

II – O QUE A ESPERANÇA NOS PROPORCIONANO FUTURO

Aqui na terra, nós cristãos, temos uma vida de lutas e sofrimentos,mas após a volta de Cristo teremos uma vida de glória. O Senhor nãodeseja que cedamos diante das lutas, provas, dúvidas e sofrimentos. Ao

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 33

contrário, Ele quer que cresçamos na fé e tenhamos esperança, pois “seesperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todosos homens” (I Co 15.19).

1. Uma glória incomparável - “Porque para mim tenho por certoque as aflições deste tempo presente não são para comparar com aglória que em nós há de ser revelada” (v. 18) - O apóstolo Pedro, quefoi testemunha das aflições de Cristo, disse que também o era da glóriaque se há de revelar (I Pe 5.1). A glória que o Senhor tem a revelar ao seupovo é algo incomparável. Algo que os olhos não viram, os ouvidos nãoouviu, e não chegaram ao coração do homem (I Co 2:9). Isto dispensaqualquer comentário. Vale a pena lembrar, que a nossa glorificação sedará após a volta de Cristo. Como ele ainda não veio devemos ficar firmesna esperança de que muito em breve, a nossa vida que está escondida emCristo, será revelada em glória quando ele se manifestar (Cl 3.3-4). Destaforma, as aflições findarão e iremos desfrutar desta glória incomparável.

2. A vitória sobre o corpo - “Na esperança de que também a mesmacriatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdadeda glória dos filhos de Deus” (v. 21) - Enquanto vivermos aqui na terra,possuiremos um corpo corruptível e passível de morte. Mas quando Cristovoltar, teremos um corpo glorificado, incorruptível, sobre o qual a mortenão terá mais poder. Seremos libertos da servidão da corrupção, que é onosso corpo, para a liberdade da glória dos filhos de Deus, que é o corpoespiritual (Rm 8.21). A vitória sobre o corpo não será conquistada poresforços ou recursos humanos, pois eles são incapazes de proporcioná-la, mas pela viva esperança dada pelo Filho de Deus. Esperança esta, quesobrepõe a tudo, inclusive à morte.

3. A vida eterna - “Porque em esperança somos salvos” (v. 24) - Amaior de todas as esperanças do cristão é ter uma vida eterna. É exatamenteisto que se dará após a volta de Cristo, viveremos eternamente. Comoestamos firmados nas promessas de Deus, devemos lembrar que Elemesmo nos prometeu vida eterna se permanecermos firmes até o fim, nosfazendo herdeiros segundo esta mesma esperança. “... para que, sendojustificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo aesperança da vida eterna” (Tt 3.7).

CONCLUSÃO

Em um mundo onde as pessoas encontram-se desesperadas, desiludidase sem qualquer esperança de uma vida melhor, existe um povo que nãopossui todos os recursos da terra, mas possui esperança em Deus, para

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 34ter uma vida vitoriosa aqui, bem como a certeza de vida eterna no porvir.

Você tem esperança de vida eterna? Então ame a Deus de verdade,para que todas as coisas contribuam a favor de seu bem estar e de seussemelhantes.

Para reflexão:• A sua esperança está em Deus, ou em que?• O Espírito Santo tem te ajudado em suas fraquezas?• O que você tem feito para manter está salvação “em esperança”?

Questionário para avaliação e debate:1. Explique a expressão: “O Espírito ajuda as nossas fraquezas”2. Como “todas as coisas” contribuem para o bem dos que amam a Deus?3. De acordo com o texto: “Porque em esperança somos salvos”, ocrente pode perder a salvação?

DEPARTAMENTODE EDUCAÇÃO

CRISTÃ

DEPARTAMENTODE EDUCAÇÃO

CRISTÃ

Existe para prestarExiste para prestarExiste para prestarExiste para prestarExiste para prestarserserserserserviços didáticos.viços didáticos.viços didáticos.viços didáticos.viços didáticos.

PPPPProcure-nos!rocure-nos!rocure-nos!rocure-nos!rocure-nos!

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, SOMOSVITORIOSOS

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 060 - 186 - 225 (Harpa Cristã)

Lição 08 - 20 de fevereiro de 2005

ROMANOS 8.31-39

Objetivos da Lição

31 - Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem serácontra nós?

32 - Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregoupor todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?

33 - Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus

Segunda – (Provérbios 21.31) – A vitória vem do SenhorTerça – (1 Coríntios 15.54) – A vitória sobre a morteQuarta – (1 Coríntios 15.55) – A vitória sobre o infernoQuinta – (1 Coríntios 15.57) – A vitória por nosso Senhor Jesus CristoSexta – (1 João 5.4) – Vitória sobre o mundoSábado – (Romanos 8.31-39) – Vitória em tudo

Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores,por aquele que nos amou (Romanos 8.37)

♦ Mostrar de modo claro e bíblico, os meios estabelecidos para a nossa vitória;♦ Destacar as coisas que venceremos, em Jesus Cristo.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 36quem os justifica.

34 - Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quemressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e tambémintercede por nós.

35 - Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia,ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?

36 - Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todoo dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.

37 - Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, poraquele que nos amou.

38 - Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos,nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,

39 - nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nospoderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!

INTRODUÇÃO

Quando se trata de vitória na vida do crente, vemos pessoas pregarem que há poder em nossas palavras. Dizem elas, que se quisermosalcançar algo, basta apenas mencionar diversas vezes que já

alcançamos, ou que alcançaremos. Daí o que não era real, passa a ser.Seria bom que tais pessoas examinassem (Tg 4.13-16). O objetivo destalição é mostrar que todo cristão é vitorioso. Para que venhamos a desfrutarmais desta vitória, analisemos os meios, o poder e a garantia da mesma:

I – O MEIO PARA A NOSSA VITÓRIA – (VV. 31-34)

Para que um alpinista venha a alcançar o pico de uma montanha, ele precisacuidadosamente estabelecer os meios para se chegar ao alvo. Para alcançar ajustificação e posteriormente a vitória, é como escalar uma montanha quejamais homem algum, por mais técnico que seja, conseguiu escalar. Sendoassim, o meio estabelecido para esta vitória, não é humano, mas divino. Veja:

1. Deus entregou seu filho por nós - “Aquele que nem mesmo aseu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nosnão dará também com ele todas as coisas?” (v. 32) - A queda do homemfoi o motivo principal que levou Deus a entregar o seu filho. O homemtornou-se um derrotado, por que o pecado o venceu. Devido a isto, Cristofoi entregue para a nossa justificação.

a) Para ser sacrificado - “Quem os condenará? Pois é Cristo que

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 37

morreu…” (v. 34) - Este é o pagamento de uma grande dívida que tínhamospara com Deus. O estado pecaminoso do homem o impedia de efetuar taldébito, trazendo sobre si, a amarga condenação pelos seus atos de injustiça.Deus, movido pelo seu grande amor, entregou o seu único filho para sersacrificado em nosso lugar. Os sacrifícios do Antigo Concerto, por maisnumerosos que fossem, revelavam a sua impotência para pagar esta dívida.O sacrifício único de Cristo, por ser perfeito, fez com que Deus perdoasse,de uma vez por todas, as nossas iniqüidades (Hb 10.11-17).

b) Para ser ressuscitado - “… ou antes quem ressuscitou dentre osmortos…” (v. 34) - Apenas a morte de Cristo não seria suficiente paragarantir nossa vitória. Era necessário que Deus o ressuscitasse dentre osmortos, para comprovar que ele era realmente o seu filho (Rm 1.4), e queo seu sacrifício tinha sido aceito. “O qual por nossos pecados foientregue, e ressuscitou para a nossa justificação” (Rm 4.25).

c) Para ser nosso intercessor - “O qual está à direita de Deus, etambém intercede por nós” (v. 34) - A intercessão do Filho, como nossoSumo Sacerdote à direita do Pai, é um dos pontos culminantes da nossavitória. Esse ato faz com que nos aproximemos de Deus e recebamosajuda de Cristo, em tempos de fraquezas, de injúrias e de necessidades.Cristo é, e sempre será, o único capaz de compadecer-se de nós, pelofato de ter encarnado (Jo 1.14), ter participado do sofrimento humano eter conhecido toda espécie de tentação, sem, no entanto, ter secontaminado com o pecado (Hb 2.17,18; 4.14-16).

II – O PODER DA NOSSA VITÓRIA – (VV. 35-37)

O poder da nossa vitória consiste em que, ainda que estejamosentregues à morte todo o dia (v. 36), ou seja, ainda que estejamos emperigo e enfrentando dificuldades, Deus fará com que alcancemos o queele nos tem prometido. Pois, se somos entregues à morte, isto é para quea vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal (II Co 4.11). Assim,quando estivermos em adversidades, poderemos dizer como Josué eCalebe: “O Senhor é conosco…” (Nm 14.6-9).

1. Venceremos a angústia - “Quem nos separará do amor deCristo?… a angústia?” (v. 35) - A angústia, por ser um fator que atacaas faculdades mentais, emocionais e espirituais de uma pessoa, trazendouma atmosfera de tristeza, agonia e desespero, faz com que ela abandoneàqueles a quem ama, mesmo estando todos convivendo com ela. Devidoa isto, muitos têm se envolvido com bebidas, drogas e toda espécie devícios. Outros chegam até mesmo a dar cabo da própria vida. A Bíblia

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 38nos fala de algumas pessoas que desistiram de viver por estaremangustiadas. Dentre elas, nós temos Elias, que após ter vencido osquatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, angustiou-se com as ameaçasde Jezabel, pedindo para Deus o matar (I Rs 18.22-46; 19.1-7). Todaviaele venceu a angústia, por intermédio daquele que o amava.

2. Venceremos as perseguições - “Quem nos separará do amor deCristo?… a perseguição…?” (v. 35) - Alguém pode perguntar: por quea sociedade e os meios de comunicação perseguem tanto os cristãos? Aresposta está no fato de que ninguém é perseguido se não for visto comouma ameaça. Jesus Cristo, mesmo sendo a solução para o mundo, foivisto pelo mundo como uma ameaça. Por causa disto Ele foi perseguidodesde o seu nascimento até a sua crucificação. E mesmo depois deressuscitado, ainda continua sendo perseguido. Portanto irmãos, nãofiquem triste diante das perseguições sofridas neste mundo (Jo 16.33).

3. Venceremos a fome e a nudez - “Quem nos separará do amor deCristo?… a fome, a nudez…?” (v. 35) - Fome e nudez são coisas queestão diretamente relacionadas às necessidades financeiras. Infelizmente,muitos têm buscado a Cristo não para a salvação, mas para terem supridastais necessidades. Contudo, ao contextualizarmos o versículo 35, vemosque ele não está dizendo, que vencer a fome e a nudez, consiste em ter umavida cheia de prosperidade, mas sim, que, ainda que venhamos a passar porgrandes problemas financeiros, eles não poderão nos separar do amor deCristo. Quando estivermos passando por lutas e grandes tribulações, nãodevemos nos esquecer que “em todas estas coisas somos mais do quevencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

III – A GARANTIA DA NOSSA VITÓRIA – (VV 38,39)

Se fizermos uma cautelosa análise nos dois últimos versículos destalição, veremos que a garantia desta vitória está centralizada no amor deDeus. Quanto a isto, o texto revela que:

1. Nada poderá nos separar do amor de Deus - O amor de Deus paracom a humanidade é algo inexplicável. De fato, se dissermos que Deus nãoama aqueles que ainda não o aceitaram, estaremos mentindo. Pois, a Bíblianos diz que, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filhounigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha avida eterna” (Jo 3.16). Portanto, basta apenas aceitar a Cristo para usufruirdeste amor. Realmente nada poderá nos separar do amor de Deus:

a) Nem os principados e potestades - Na verdade, antes estávamos

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 39

separados de Deus, pelo fato de andarmos segundo o curso deste mundo,segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhosda desobediência (Ef 2.2). Eramos escravizados por Satanás. Cristo foicrucificado como prova do amor de Deus, para perdoar todas as nossas ofensas,riscar a cédula que antes era contra nós e nos livrar da escravidão. (Cl 2.15).

b) Nem a morte - A porta que a morte usou para entrar no mundofoi o pecado (Rm 5.12). Desde a queda no jardim do Éden, ela tem tidovitória sobre o homem, pois esse, devido ao fato de ser um pecador,não tem como escapar dela (Rm 6.23). Acontece que, quando a mortedeparou-se com Cristo, aquele em quem não foi achado pecado algum,este lhe rompeu os grilhões. De forma que, brevemente ela estará sendototalmente aniquilada (I Co 15.26; Ap 20.14). Portanto, a morte nãopode nos separar do amor de Deus.

c) Nem a vida - A vida aqui mencionada é a vida humana (biológica).Deus quando fez o homem, o fez com livre arbítrio, ou seja, pelo seu infinitoamor, deu ao homem o direito de viver conforme seu bem querer. Apenas,deixando claro que o homem seria totalmente responsável pelas conseqüênciasdos seus próprios atos (Gn 2.16,17). Esta vida e os prazeres que dela emanam,não devem ser motivos para nos separar do amor de Deus. “E Ele morreupor todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas paraaquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Co 5:15).

CONCLUSÃO

As perseguições desta vida, não são obstáculos que nos impeçam dealcançar a vitória, e sim, caminhos estabelecidos por Deus para que possamosalcançá-la. “Bem-aventurado sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem,e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai ealegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mt 5.11,12a).

Nos momentos de dificuldades, quem é o seu intercessor? Você oreconhece como teu Senhor?

Para reflexão:• Você é um vitorioso, de acordo com a Palavra de Deus?• Todas as coisas têm concorrido para o teu bem?• O que pode separar o crente do amor de Deus?

Questionário para avaliação e debate:1. De acordo com o tópico I, subtópico 1, para que Deus entregou o seu Filho?2. O que nós venceremos?3. O que Paulo afirmou não ter força para nos separar do amor de Deus.

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, PROCLAMAMOSA SALVAÇÃOVersículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 018 - 224 - 355 (Harpa Cristã)

Lição 09 - 27 de fevereiro de 2005

ROMANOS 10.8-15

Objetivos da Lição

8 - Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teucoração; esta é a palavra da fé, que pregamos,

9 - a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teucoração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.

10 - Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz

Segunda – (Isaías 12.3) – Fonte da salvaçãoTerça – (Hebreus 2.3) – Grande salvaçãoQuarta – (Hebreus 5.9) – Eterna salvaçãoQuinta – (Tito 2.11) – Universal salvaçãoSexta – (Judas 1.3) – Comum salvaçãoSábado – (Romanos 10.8-15) – Anunciada salvação

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E comocrerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se

não há quem pregue? (Romanos 10.14)

♦ Mostrar de modo claro os meios de se alcançar a salvação;♦ Destacar os vários aspéctos da salvação;♦ Mostrar a obrigação dos salvos em relação aos perdidos.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 41

confissão para a salvação.11 - Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será

confundido.12 - Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo

é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.13 - Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.14 - Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão

naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?15 - E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão

formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!

INTRODUÇÃO

Ajustificação é a garantia de que estamos salvos. Uma vez salvos,temos a responsabilidade de proclamar a salvação a outros também.Para realizar esta tarefa é necessário lançar mão dos meios corretos,

destacando os seus aspectos. É necessário proclamar a salvação, porqueé a única maneira de levar outros a crer no nome do Senhor, pois, “todoaquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13). Portanto,vejamos como devemos proclama-la:

I – PROCLAMAMOS A SALVAÇÃO MOSTRANDO OSMEIOS PARA SE APROPRIAR DELA – (VV 8,9)

Precisamos mostrar às pessoas exatamente como fomos salvos. Torna-se, portanto, desnecessário inventar ou esconder qualquer detalhe doprocesso desta tão grande salvação. A justificação nos declara salvos e,conseqüentemente, assumimos a responsabilidade de proclamar talsalvação aos que perecem. Eis os meios para se apropriar da salvação:

1. Por meio da palavra - “Esta é a palavra da fé que pregamos” (v.8) - O versículo 17 diz que a fé é pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus.Neste caso a palavra de Deus, torna-se um subsídio indispensável paraque as pessoas creiam. Todavia, qual é a palavra que temos pregado? Sefor a palavra de Deus que é viva e eficaz (Hb 4.12), por meio dela aspessoas poderão se apropriar da salvação. Muitos, porém, não podem sevaler desta Palavra para pregar o Evangelho. Isto porque elas não têm omenor conhecimento das Escrituras. Filipe nos dá um exemplo claro domanuseio adequado da Bíblia, veja: “Então, Filipe, abrindo a boca ecomeçando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus” (At 8.35). Oresultado foi a salvação do Eunuco (v. 37).

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 422. Por meio da confissão - “Se com a tua boca confessares ao Senhor

Jesus… Serás salvo” (v. 9) - Jesus é Senhor. Esta é a mais primitivaforma de confissão. Elemento essencial na pregação apostólica (I Co12.3). É uma forma gloriosamente simples para se apropriar da salvação.A confissão: “Senhor Jesus” é apenas o início da salvação, que uma vezrecebida, deverá ser desenvolvida. O Eunuco, depois de receber amensagem, confessou com a sua boca: “Creio que Jesus Cristo é oFilho de Deus” (At 8.37).

3. Por meio da fé - “Se... em teu coração creres que Deus oressuscitou dos mortos, serás salvo” (v.9) - O coração é o centro dapersonalidade humana, incluindo a razão e as emoções. O Senhor Jesusdisse que do interior do coração do homem saem os maus pensamentos(Mc 7.21). Certamente é do coração regenerando que procede uma féviva e vitoriosa. Filipe diante do eunuco foi enfático ao dizer: “É lícito secrês de todo o coração”. “Visto que com o coração se crê para ajustiça, e com a boca se faz confissão para salvação” (Rm 10.10).

II – PROCLAMAMOS A SALVAÇÃO DESTACANDOOS SEUS ASPECTOS – (VV 12,13)

Como um bom comerciante que destaca aspectos importantes da suamercadoria, no intuito de convencer o comprador, assim também nós osjustificados fazemos, para que os homens, além de crerem, abracem asalvação. Vejamos quais são os aspectos da salvação:

1. É justa - “Não há diferença… um só é o Senhor de todos” (v. 12)- O texto diz que para Deus não há diferença entre Judeu e Grego, porqueum mesmo é o Senhor de todos. Deus assim age com equidade, dando umasalvação justa, ou seja, acessível a todos. “Porque a graça de Deus se hámanifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11).

2. É abundante - “Rico para com todos os que o invocam” (v. 12)- A salvação é a maior riqueza que o homem pode receber de Deus. Comela o homem também recebe, caso permaneça até o fim, o direito deherdar toda a plenitude de Deus. O Senhor é rico para com todos os queo invocam. Rico em amor, alegria, paz e perdão. Invoquemos ao nossorico Senhor, “aquele que é poderoso para fazer tudo muito maisabundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundoo poder que em nós opera” (Ef 3.20).

3. É universal - “Todo aquele que invocar o nome do Senhor serásalvo” (v. 13) - Há quem pregue, que se os judeus tivessem aceitado a

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Cristo, nós os gentios estaríamos perdidos. Isto não tem procedênciabíblica. Primeiro porque a salvação, como benção para todas as nações, éuma promessa bíblica (Gn 12.3). Depois, caso os judeus tivessem cridono Senhor, eles próprios anunciaram o evangelho aos gentios, porque é opoder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu etambém do grego (gentios). Cristo deu-nos a ordem de ir a todo o mundoe pregar a toda criatura (Mc 16.15). Portanto, a salvação é para todoaquele que invocar o nome do Senhor.

III – PROCLAMAMOS A SALVAÇÃO CUMPRINDONOSSA OBRIGAÇÃO – (VV 14-15)

Já vimos anteriormente que a proclamação da salvação é um dever detodos os que a conhecem. O mundo perdido necessita ouvir sobre oEvangelho de Jesus. Contudo, “como ouvirão se não há quem pregue?”(v. 14c). Nossa obrigação de proclamar a salvação consiste em:

1. Dar subsídios para que as pessoas creiam - “Como crerãonaquele de quem não ouviram?” (v. 14) - É verdade que alguns nãodarão crédito a nossa pregação (v. 16), mas outros sem falta a aceitarão(v. 20). Todo aquele que um dia foi justificado por Cristo, tem dentro desi a salvação, e esta flui como um rio, uma fonte viva que não se podeconter. A nossa pregação dá subsídios às pessoas para elas pautarem suafé. Ninguém pode crer no nada. Para crer em Jesus, o mundo precisasaber quem Ele é. A Palavra de Deus é a rocha firme onde o homemprudente construiu a sua casa (Mt 7.24).

2. Promover a paz - “Quão formosos os pés dos que anunciam apaz” (v. 15) - A paz que o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristoproporciona é primeiramente, a reconciliação com Deus. Em Cristo,voltamos a ter paz com o Deus de quem éramos inimigos (Ef 2.11-17).Assim sendo, o cristão que foi justificado em Cristo é uma benção. Aondeele chega, o ambiente muda, para melhor, porque ele evidencia a paz como seu Senhor. As pessoas contenciosas, iracundas, que espalham contendase inimizades, agem desta forma porque não conhecem o Príncipe da Paz.Todavia, nós o conhecemos e promovemos a sua paz advinda da salvação.“Bem aventurados os pacificadores” (Mt 5.9).

3. Anunciar coisas boas (v. 15) - Nós, os que fomos justificados emCristo, fomos salvos e mudamos nosso falar. Agora, falamos coisas boas,em contraste com os ímpios que tem a garganta como um sepulcro abertoe uma língua para tratar enganosamente (Rm 3.13), além de possuir umaboca cheia de maldição e amargura (Rm 3.14). Que maravilha é o cristão

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 44que em todo tempo, tem uma palavra agradável, temperada com sal,sabendo como convém responder a cada um (Cl 4.6). Enquanto o mundo,em desespero, fala de guerra, de violência, drogas, fome e miséria, nósfalamos do céu, de uma nova esperança, de um Senhor rico para comtodos os que o invocam. Isto é o que significa anunciar coisas boas.

CONCLUSÃO

Glória a Deus, porque ele nos salvou! Que justificação maravilhosanos proporcionou o Senhor! Por onde andar falaremos do seu amor!“Morri! morri na cruz por ti: Que fazes tu por mim?” (HC 569)

Para reflexão:• Você tem certeza da tua salvação?• Você consegue lembrar do estado, quando o Senhor te salvou?• O que você tem feito para ajudar a outros que ainda permanecem naquele lugar horrível?

Questionário para avaliação e debate:1. Quais os dois passos que o homem deve dar para ser salvo? (Rm 10.9)2. Veja o tópico II, da lição e mencione os aspectos da salvação3. Discuta a responsabilidade da Igreja diante da palavra: “Como ouvirão se não há quem pregue?”

“Um pecador impuro é aquele tipo de pessoa queJesus Cristo veio para purificar. Um pregador pregouum sermão nobre: ‘E também já está posto o machado àraiz das árvores’ (Lc 3.9). Após entregar tal mensagem,um dos ouvintes disse-lhe: ‘Alguém poderia pensar queo Pastor pregou para criminosos. Seu sermão deveriaser pregado na prisão da cidade’. ‘Oh! Não disse obom homem: Se eu estivesse na prisão da cidade, nãousaria este texto. Lá falaria: Esta é uma palavra fiel, edigna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio aomundo, para salvar os pecadores’ (1 Tm 1.15). Éverdade. A lei é para os autojustificados, para modificarseu orgulho. O Evangelho é para o perdido remover seudesespero.” C.H. Spurgeon

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS PARA SERVIR

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 016 - 093 - 340 (Harpa Cristã)

Lição 10 - 06 de março de 2005

ROMANOS 12.1-8

Objetivos da Lição

1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteiso vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é ovosso culto racional.

2 - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pelarenovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a

Segunda – (Lucas 2.37) – Servindo no temploTerça – (Atos 13.2) – Servindo com jejumQuarta – (Atos 20.19) – Servindo com humildadeQuinta – (Atos 26.7) – Servindo continuamenteSexta – (Efésios 6.7) – Servindo de boa vontadeSábado – (Romanos 12.1-8) – Servindo ao Senhor

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apre-senteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável

a Deus, que é o vosso culto racional(Romanos 12.1)

♦ Ensinar como deve ser o verdadeiro culto agradável a Deus;♦ Destacar os vários elementos do culto racional;♦ Mostrar de que maneira podemos expressar a humildade.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 46boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

3 - Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós quenão saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança,conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

4 - Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nemtodos os membros têm a mesma operação,

5 - assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, masindividualmente somos membros uns dos outros.

6 - De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos édada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;

7 - se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;8 - ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o

com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercitamisericórdia, com alegria.

INTRODUÇÃO

Aprimeira parte do capítulo 12 da epístola aos Romanos foi escolhidacomo texto básico para o nosso estudo hoje. Nela, abordaremos asua principal mensagem, que é a nossa servidão ao Senhor. O

propósito de Deus na nossa justificação é a consagração para um serviçoque pode ser aperfeiçoado a cada dia, à medida que nos preocupamos emfazer o melhor. Vejamos, portanto, alguns passos que nos levarão a umdesenvolvimento espiritual:

I – SERVIR COM O NOSSO CULTO – (V. 1)

Uma das primeiras coisas que o cristão aprende após a sua conversãoé que devemos cultuar a Deus e que só ele é digno de nosso louvor eadoração. Entretanto, esse culto não deve ser oferecido de qualquermaneira, pois ele não é dirigido a um deus qualquer. O verdadeiro cultopossui qualidades essenciais, que se forem observadas, irão de fato agradarao nosso Deus. Vejamos algumas delas:

1. Um culto vivo - O culto no antigo testamento era feito por meio desacrifícios realizados com animais, que, quase sempre eram mortos durantea cerimônia. Mas Paulo está sugerindo que o nosso sacrifício não é deanimais e sim de nós mesmos. Nosso culto ao Senhor deve ser inteligentee não irracional, como é o caso dos animais que morrem sem saber o queestá acontecendo. Um culto vivo também nos convida a algo sugestivo,

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dinâmico e que ocorra em todos os momentos de nossa vida, não apenasaos domingos. O salmista Davi orou dizendo: “tudo o que há em mim,bendiga ao seu santo nome” (Sl 103.1,2). Isso significa dizer, que nósdevemos oferecer a Deus tudo o que temos e o que somos, para que anossa adoração seja perfeita e recebida no trono de Deus.

2. Um culto santo - Esta palavra significa separação e isso já nosdiz tudo o que precisamos saber. Se nós nos separamos para servir aoSenhor então devemos a ele a exclusividade de nosso culto, conforme opróprio Cristo fez diante das tentações de satanás, dizendo: ao Senhorteu Deus adorarás, e só a ele darás culto (Mt 4.10). Para ser santo,nosso louvor precisa de sinceridade e dedicação, além da pureza dosnossos sentimentos, que devem estar voltados para o Senhor numverdadeiro espírito de adoração. Lembre-se que o Senhor querexclusividade não somente nos hinos que você canta, mas na sua vidacomo um todo. Ser santo significa também, pertencer a Deus e estar aseu serviço em adoração, em espírito e em verdade.

3. Um culto agradável a Deus - Quando nos preocupamos mais coma técnica e com a liturgia do nosso culto, do que com a nossa sinceridadee santidade, estamos demonstrando que o nosso objetivo não é agradar aDeus, mas aos homens. Deus está mais preocupado com nossa sinceridadede coração e com a nossa santidade, que com os recursos tecnológicosque utilizamos no culto. É imprescindível que tenhamos o cuidado deagradar ao Senhor em todos os momentos que nos reunimos para adorarao Seu nome. Devemos evitar que se torne apenas um “show gospel”, àsvezes realizado em busca do dinheiro ou da fama. O que Paulo chama deagradável a Deus pode ser entendido como algo que produz alegria nopróprio Senhor e o faz desejar estar em nosso meio.

II – SERVIR COM HUMILDADE

É impossível ser um bom servo, sem humildade. A função do servo éservir com dedicação ao seu senhor. Todo o sucesso de nosso trabalhodeve ser atribuído ao Senhor sem que nenhum mérito venha para nós.Ninguém pode Gloriar-se pela função que exerce e sim pelo Senhor quetem. “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nossoSenhor Jesus Cristo...” (Gl 6.14a). Vejamos o que significa servir comhumildade:

1. Pensar de si com moderação - Há um alto índice de obreiros,líderes, pregadores e cantores evangélicos fracassados espiritualmentepor que acham que seus talentos são para usufruto próprio. Tornaram-se

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 48soberbos e extremamente vaidosos ignorando que o que estão fazendodeveria servir para exaltar o glorificar o nome do Senhor. Paulo exorta:Ninguém “pense de si mesmo além do que convém: antes, pense commoderação” (v. 3). O maior título que um crente precisa ter é o de servo.Jesus chegou a dizer para os seus inimigos: “Se eu der testemunho demim mesmo o meu testemunho não é verdadeiro”. Isso deixa claroque os elogios, quando tiverem que aparecer, que venham por terceiros ejamais do próprio elogiado. Há pessoas que antes de pregarem ou cantaremtecem tantos comentários a seu próprio respeito que suas palavras tornam-se duvidosas, além de muito desagradáveis aos ouvidos dos que as ouvem.

2. Valorizar as funções dos outros - A primeira atitude de quemsupervaloriza a si mesmo é a de desvalorizar o próximo, achando queseu trabalho é maior e mais importante que o dele. O apóstolo nosexorta a trabalharmos conforme a medida da fé que Deus repartiu acada um, sugerindo que cada um tem capacidade e potencial diferentes,mas, nem por isso, um tem que ser maior ou melhor que o outro.Deus avalia o nosso trabalho conforme a nossa dedicação e asinceridade do nosso ser. Quando aprendemos a valorizar o trabalhodos outros até o nosso se torna mais valorizado, sem que sejanecessário fazer propaganda alguma, pois, o que é invisível para oshomens é muito visível para Deus e é apenas disso que necessitamos,que o Senhor nos contemple e tenha prazer no nosso serviço.

3. Considerar a unidade cristã - “Assim também nós somos um sócorpo em Cristo, mas individualmente membros uns dos outros” (v.5) - Qual é o órgão mais importante do seu corpo? O cérebro ou o coração?O nariz ou a boca? Haveria possibilidade de desprezar um e enobrecer ooutro? Como um organismo vivo, o corpo de Cristo, todos temos a mesmaimportância. Todos custaram o preço de sangue. Quando Paulo se expressaem termos de unidade, sempre deixa claro que dentro desse organismoprecisamos sempre uns dos outros, pois se um cantor tem muito talento,ele precisa de quem toque algum instrumento para acompanhá-lo. Seestivermos condicionados a viver em função do outro, então viveremosem unidade. Somente juntos é que seremos um.

III – SERVIR COM DEDICAÇÃO

Quando Deus nos chamou para servir, também nos capacitou comdons espirituais visando sempre o aperfeiçoamento de sua obra. Nestapassagem de Romanos 12.6-8, temos uma relação de mais sete dons,além daqueles, que já conhecemos em I Co 12 e em Ef 4.11. Todos estesdons são manifestações divinas que possibilitam nossas realizações na

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obra do Senhor. Entretanto, Paulo nos exorta que, no uso destes dons aserviço do nosso mestre, tenhamos o máximo de dedicação. É óbvio tambémque um só cristão não possui todos os dons, o que reforça a nossa tese derecíproca valorização. Mas, seja qual for o dom que Deus te deu, use-o comdedicação. Se profecia, segundo a proporção da fé; se ministério, dedicando-se ao ministério; se ensinar, com esmero; se exortar, com dedicação; se emcontribuir, com liberalidade; se em presidir com diligência; ou se em exercermisericórdia, com alegria. Em todas estas situações a palavra chave pode serdedicação. Tudo que alguém precisa ter para servir ao Senhor com perfeiçãoé dedicação para fazer o melhor dentro de sua possibilidade.

CONCLUSÃO

Nosso sincero desejo é que esta lição tenha mudado a sua vida.Que jamais você seja contado entre aqueles que, mesmo sendojustificados imerecidamente, não se sentem impulsionados ao serviçodo mestre como forma de gratidão. Muito menos comparado comaqueles que estão servindo sem o compromisso de fazer o melhorpara Deus. O que sonhamos para a vida de cada cristão, é que tenhamosuma dedicação exemplar na seara do mestre, sabendo acima de tudo,que seremos muito bem recompensados por aquilo que fizermos comamor e voluntariedade. Reflita sobre sua vida cristã.

Para reflexão:• Você tem se preocupado com a qualidade do seu culto ao Senhor?• O seu trabalho é uma obra de voluntariedade e dedicação?• O que você acha do seu próprio trabalho realizado para Deus?

Questionário para avaliação e debate:1. De acordo com Rm 12.1, quais os itens que compõem o culto ao Senhor?2. Como podemos valorizar a função do nosso próximo?3. O que é servir com dedicação?

Sabendo que o homem não é justificado pelasobras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temostambém crido em Jesus Cristo, para sermosjustificados pela fé de Cristo e não pelas obras dalei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carneserá justificada (Gálatas 2.16)

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS PARA AMAR

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 058 - 512 - 523 (Harpa Cristã)

Lição 11 - 13 de março de 2005Objetivos da Lição

ROMANOS 12.9-14

9 - O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.10 - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,

preferindo-vos em honra uns aos outros.11 - Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito,

servindo ao Senhor;

Segunda – (Zacarias 9.19) – Amando a verdadeTerça – (Lucas 6.35) – Amando os inimigosQuarta – (Romanos 12.10) – Amando cordialmenteQuinta – (1 Pedro 1.22) – Amando ardentementeSexta – (1 João 4.11) – Amando uns aos outrosSábado – (Romanos 12.9-14) – Amando o próximo

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,preferindo-vos em honra uns aos outros

(Romanos 12.10)

♦ Mostrar, biblicamente, o carater do amor cristão;♦ Ensinar sobre a força do amor cristão;♦ Destacar a maneira prática do amor cristão.

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12 - alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,perseverai na oração;

13 - comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;14 - abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis.

INTRODUÇÃO

Temos tratado até aqui do tema Justificados em Cristo. Ou seja, doresultado desta justificação. Este é um assunto de relevanteimportância. Mas devemos negar a crença de que não nos resta mais

nada a fazer, apenas cruzar os braços e aguardar os acontecimentos. Nestalição abordaremos mais um dos resultados da justificação, o amor. Fomosjustificados para amar. “Quem pode entender realmente o amor até queele seja visto em ação?” (Joe Hale). Vejamos as características deste amor:

I – O CARÁTER DO AMOR CRISTÃO – (VV 9, 10)

Como distinguir o amor cristão de práticas pagãs, que são apenas atosde hipocrisia? Como bem expressou Judas, o irmão do Senhor: “Sãonuvens sem água… são como árvores infrutíferas” (Jd 12). O amorcristão é diferente e produtivo em toda a sua essência. Vejamos:

1. É sincero - “O amor seja não fingido” (v. 9) - A sociedadedistanciada de Deus impõe os seus métodos, e já estamos até acostumadoscom a maneira falsa que eles usam para expressar amor. Chegam a pontode classificar o adultério e a lascívia de amor. Porém, o amor que Deusderramou em nossos corações, é antes de tudo sincero. Por isso, somosexortados a amar de verdade, sem fingimento. Longe de nós, fingir queamamos nossos irmãos no intuito de tirar proveito. Somos justificadospara amar com o amor de Deus, que não é fingido.

2. É cordial - “Amai-vos cordialmente uns aos outros” (v. 10) -Cordial é uma palavra cujo significado é relativo ao coração. Sugere umcristão afetuoso. Isto revela um amor que emana do coração e não desentimentos interesseiros. O amor cordial faz bem a geração dos justos.Faz bem aos filhos de Deus.

3. É fraternal - “Com amor fraternal” (v. 10) - O amor fraternal é aamizade íntima entre irmãos. Sugere harmonia e comunhão. Isto émaravilhoso, porque em um ambiente assim, há cura de traumas. A libertação

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 52é mais freqüente, porque o perdão é uma constante. Em Cristo, temos odever de amar a todos, dentro da comunidade cristã e fora dela (Rm 13.8).

4. É honroso - “Preferindo-vos em honra uns aos outros” (v. 10) -Honrar uns aos outros não quer dizer bajular-se mutuamente. Significa oreconhecimento de valores individuais. É ter o irmão em estima e apreço,como alguém que foi comprado pelo preciosíssimo sangue de Jesus Cristo.

II – A FORÇA DO AMOR CRISTÃO – (VV 11,12)

Sabemos que a chama do amor de Deus em nossos corações é comofogo inextinguível, desde que ela seja alimentada constantemente. Deque maneira poderemos então manter viva esta chama? Ou, onde está aforça do amor cristão?

1. Está no fervor no Espírito (v. 11) - É no Espírito que encontramoscombustível para manter o brilho e o calor desta chama. Na justificação,recebemos da parte de Deus o Espírito Santo (Rm 5.5). É o EspíritoSanto no nosso espírito que alimenta este amor. Podemos distribuí-losempre, a fonte nunca se esgotará.

2. Está no serviço ao Senhor (v. 11) - Se quisermos servir ao Senhorteremos que começar pelo serviço em prol da Igreja. Somos um corpo,funcionando como uma máquina. Neste complicado sistema deengrenagens, todos têm que funcionar. Isto equivale a dizer, que todosdevem expressar a vida de Cristo. Servir ao Senhor é guardar os seusmandamentos. Porquanto ele disse: “O meu mandamento é este: Que vosameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15.12). Se estamosservindo ao Senhor é porque estamos expressando o amor de Deus, e oamor nunca falha (I Co 13.8).

3. Está na perseverança na oração (v. 12) - A oração é a força quenos mantém em comunhão com Deus. Somente conseguimos orar deverdade, uma oração efetiva, quando o nosso corpo está abatido e onosso homem velho morto na cruz. Desta forma, nosso espírito estaráextraordinariamente forte para ser recipiente transbordante do amor deDeus (II Co 12.9,10). Logo, o segredo do amor, revela-se na prática daoração perseverante. “Orai sem cessar” (I Ts 5.17).

III – A PRÁTICA DO AMOR CRISTÃO – (VV 13,14)

“Um sino não é um sino até que seja tocado. Uma canção não écanção até que seja cantada. E o amor não é amor até que seja

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distribuído”. – H. R. Tate. Deus é essencialmente amor, mas não pôdeexpressá-lo somente em palavras, por isto, se fez carne, e habitou entrenós (Jo 1.14). João não pôde medir o amor de Deus em palavras, apenaso declarou “de tal maneira”. Para nos dar a medida exata desse amor,João mostrou a ação de Deus, “deu o seu Filho Unigênito” (Jo 3.16).Vejamos então as três maneiras práticas de se manifestar o amor:

1. Ajudando aos necessitados - “Comunicai com os santos nassuas necessidades” (v. 13) - Precisamos mudar até mesmo a nossa formade cumprimentar nossos irmãos. Perguntar ao meu irmão se está tudobem, e não fazê-lo honestamente, aguardando a resposta, me faz crer quenunca saberei se ele realmente precisa de mim (I Jo 3.16-18). Talvez oproblema seja que muitos irmãos estão ocupados demais, construindonovos celeiros ou ampliando velhas despensas, a ponto de se esquecer dealargar o próprio coração (Tg 2.15,16).

2. Sendo hospitaleiros - “Segui a hospitalidade” (v. 13) - Serhospitaleiro não significa ser imprudente. Não podemos abrigar qualquerpessoa em nossa casa. Devemos seguir sempre a orientação do Senhor.No passado, esta prática de hospedar alguém em casa era ainda maisnecessária, devido às longas distâncias a serem percorridas e a falta detransporte, como temos hoje. Porém, sempre estaremos diante desituações, principalmente entre os irmãos, que nos levará a exercerhospitalidade. Lembremos bem que hospitalidade é receber amigavelmentee de maneira cordial uma pessoa. O que não quer dizer necessariamente,lhe dar repouso. A questão final é: sede hospitaleiros uns para com osoutros, sem murmurações (I Pd 4.9). “Por ela, alguns, não o sabendo,hospedaram anjos” (Hb 13.2a).

3. Abençoando os que nos perseguem – (v. 14) - “Portanto, se oteu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer, se tiver sede, dá-lhe de beber,porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça”(Rm 12.20). Isto quer dizer fazê-lo reconhecer o seu pecado a ponto deficar envergonhado, por fim, arrepender-se. Em qualquer caso, a melhormaneira de mostrar o nosso amor para com o nosso inimigo é torná-lonum amigo (Mt 5.44). “Deus prova o seu amor para conosco em queCristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).

CONCLUSÃO

Fomos justificados para amar, portanto, devemos fazê-lo de maneiraprática. A Igreja é uma comunidade, e como tal, convive com fraquezas evirtudes. Compete ao povo de Deus, vencer com o amor, fazendo o bem.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 54

Nopróximo

trimestre estaremosestudando o seguinte tema:

O PODER DO ALTO.Abordaremos este assunto de

maneira clara e prática.Os alunos da Escola Bíblica

Dominical caminharãopasso-à-passo, em

busca de umavida cheia do

Espírito Santo.

Para reflexão:• Tente se lembrar das vezes que você ajudou a algum irmão necessitado.• Você está disposto a mudar sua atitude diante de Deus e dos irmãos?• Você foi justificado? Para amar?

Questionário para avaliação e debate:1. Como podemos descrever o amor?2. Em que consiste a força do amor?3. Como podemos expressar o amor?

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Culto Familiar

JUSTIFICADOS, CONVIVEMOSMUTUAMENTE

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 056 - 426 - 340 (Harpa Cristã)

Lição 12 - 20 de março de 2005

ROMANOS 14.1-12

Objetivos da Lição

1 - Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendassobre dúvidas.

2 - Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco,come legumes.

3 - O que come não despreze o que não come; e o que não come não

Segunda – (Salmo 133) – Vivendo em uniãoTerça – (Mateus 7.12) – Tratando o próximo como a nós mesmosQuarta – (João 17.23) – Sendo perfeitos em unidadeQuinta – (Romanos 12.10) – Dando honra ao próximoSexta – (Colossenses 2.2) – Sendo unidos em amorSábado – (Romanos 14.1-12) – Convivendo mutuamente

Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por quedesprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer

ante o tribunal de Cristo(Romanos 14.10)

♦ Destacar os vários tipos de pessoas com quem convivemos que causam as diferenças;♦ Mostrar como podemos lidar com as diferenças para conviver- mos mutuamente.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 56julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.

4 - Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor eleestá em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.

5 - Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos osdias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo.

6 - Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para oSenhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come para o Senhor nãocome e dá graças a Deus.

7 - Porque nenhum de nós vive para si e nenhum morre para si.8 - Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o

Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.9 - Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor

tanto dos mortos como dos vivos.10 - Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas

teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.11 - Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se

dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus.12 - De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.

INTRODUÇÃO

Os estudos na área da psicologia e principalmente da sociologia são unânimes em afirmar que quando se trata de viver e relacionar-semutuamente a coisa não é tão simples como parece. Existem

conflitos em todos os setores da nossa existência que favorecem essadificuldade no relacionamento. O evangelho de nosso Senhor Jesus Cristonos traz uma nova proposta: “Amai-vos cordialmente uns aos outroscom amor fraternal, preferindo-vos em honra uns para com os outros”(Rm 12.10). Isto é completamente possível, pois a vida em Cristo nosorienta a exercitar estes valores:

I – COMPREENDENDO DIFERENÇASINDIVIDUAIS – (VV 1-4)

Cada ser criado por Deus é único. O modo de pensar, agir, falar, tudoé bem característico. Isto é para que nas nossas virtudes e fraquezas, noscompletemos uns aos outros. Vejamos:

1. Os fortes (v. 1) - A força pode ser descrita como sendo saúde física,robustez e capacidade para remover obstáculos. Porém, a palavra de Deusfaz referência a este vocábulo para denotar na vida do cristão,

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 57

espiritualidade, solicitude, capacidade para perdoar e determinação paravencer a si próprio. De acordo com o livro de provérbios, o homem forteé aquele que tem sabedoria (Pv 24.5); e a sabedoria provém do temor deDeus (Pv 9.10). Todo aquele que teme a Deus, desenvolve em si forçaespiritual, humildade e flexibilidade em qualquer relacionamento.

2. Os fracos (v. 2) - Ao contrário da força, a fraqueza caracterizadebilidade, fragilidade e desânimo. Embora a palavra designe negatividade,ela também expressa uma grande virtude, a da prudência. Geralmentequem tem essa característica é mais comedido e não enfrenta qualquerdesafio. Por outro lado, a fraqueza impede o indivíduo, de às vezes,desenvolver grandes projetos. Certamente, ser fraco não é motivo deregozijo, mas, ser fraco diante de Deus, é expectativa de força, é descansarà sombra do onipotente e ter renovadas as esperanças de vitória.

3. Os presunçosos (vv. 3-4) - Provavelmente essa é uma característicaque mais se destaca na dificuldade de se relacionar bem. Quem já nãoperdeu oportunidade de fazer novas amizades, por fazer juízo ante asaparências? Quem já não se pegou fazendo ponderações do tipo: Eu penseique fulano fosse assim; mas me enganei! Tudo por que deixou prevalecera precipitação do julgamento por causa da aparência. A Bíblia nos ensinaque devemos tratar e receber as pessoas da mesma maneira com quegostaríamos de ser tratados e recebidos (Mt 7.12). Cuidemos, pois, desuplantar a presunção com o amor que vence as barreiras e os preconceitos.

II – TRATANDO COM AS DIFERENÇASINDIVIDUAIS – (VV 5-12)

Quando analisamos o homem em sua essência, percebemos, antes de tudo,que ele é um ser sociável. Isto quer dizer que, muito dificilmente conseguiriaviver só. Ele precisa de alguém para conversar, compartilhar experiências,construir, exercitar o carinho, a compreensão e o perdão. E sozinho, o homemnão tem como realizar estas coisas. Torna-se necessário buscar no próximoesta realização. Por outro lado, as características individuais poderãoinfluenciar negativamente no bom relacionamento, necessitando então, deequilíbrio para serem harmonizadas, favorecendo uma relação duradoura.

1. Reconhecendo as próprias limitações (vv. 5-9) - Uma grandevirtude do homem é saber até onde pode ir. No texto, a expressão “estarinteiramente seguros” (v. 5b), chama a atenção para a nossa condiçãode limitados e sugere o cuidado que devemos ter quanto aos nossos atos.Respeitar os próprios limites é dar demonstração de maturidade. Alémdo mais, quem é nascido de Deus, reconhece que é dependente dele. O

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 58Senhor Jesus nos deu exemplo de que, em tudo dependia do Pai,evidenciando sua limitação como homem (Jo 5.19). Disse também, quesem Ele não poderíamos fazer nada (Jo 15.5). Deixou-nos o mandamentopara fazermos todas as nossas obras com amor (I Co 16.14). O apóstoloPaulo alerta: “Nenhum de nós vive para si, e nenhum de nós, morrepara si. Portanto, em tudo devemos nos lembrar que não nosbastamos a nós mesmos, somos do Senhor” (Rm 14.8).

2. Respeitando a liberdade do próximo (vv. 10-12) - Não são rarasas vezes que nos detemos para observar e depois criticar as ações dosoutros. Segundo Lucas, Jesus inicia seu ministério revelando-se comoaquele que foi ungido para proclamar e consumar a liberdade em todosos sentidos (Lc 4.14-21). Todas as vezes que começamos a censurar onosso irmão ou o nosso próximo, voltamos as cadeias dos preconceitos eda opressão, colocamos limites para eles como se fôssemos donos daverdade. O resultado desta atitude é o distanciamento, e às vezes ainterrupção de uma boa amizade. O salmista suspirava, como quemesperava por um tempo em que todos vivessem unidos (Sl 133). Pareceque a voz atravessou gerações e ecoa hoje entre nós num ardente desejode paz entre os homens. Cristo nos chamou para a liberdade e para a paz.Devemos então, exercitá-la com seriedade, respeitando os direitos donosso próximo, aceitando cada um como ele é, pois cada um é responsávelpor si diante de Deus e devedor de amor ao seu próximo.

CONCLUSÃO

Uma das doutrinas pilares do evangelho é a unidade da Igreja. Cadacristão deve aplicar o coração nesta tarefa gloriosa. Para isto é necessáriorespeitar diferenças individuais e procurar viver de maneira a não ferir aliberdade do próximo.

O desejo de Deus, é que todos vivam em harmonia. Nós podemos fazer avontade do Pai, com consciência, com prudência e com respeito ao próximo.

Para reflexão:• Você tem aceitado seu próximo como ele é?• Tens respeitado a liberdade dele?• Tem buscado relacionamentos duradouros e harmoniosos?

Questionário para avaliação e debate:1. A quem devemos suportar levando em conta a superioridade de amor?2. Como podemos lidar com as diferenças individuais?3. Dê o conceito de liberdade bíblica e como podemos aplicá-la em nossasvidas.

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Culto Familiar

RECAPITULAÇÃO

Versículo Chave

SUGESTÃO DE HINOS - 111 -178- 297 (Harpa Cristã)

Lição 13 - 27 de março de 2005

ROMANOS 1.16,17

Objetivos da Lição

16 - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é opoder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu etambém do grego.

17 - Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como estáescrito: Mas o justo viverá da fé.

Segunda – (Romanos 3.21-31) – A justificação pela féTerça – (Romanos 5.1-11) – A justificação por nosso Senhor Jesus CristoQuarta – (Romanos 5.15-21) – A justificação pela graçaQuinta – (Romanos 8.31-39) – A justificação vitoriosaSexta – (Romanos 12.1-8) – A justificação para o serviçoSábado – (Romanos 1.16,17) – A justificação pelo poder do evangelho

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é opoder de Deus para salvação de todo aquele que crê,

primeiro do judeu e também do grego(Romanos 1.16)

♦ Destacar os ensinos mais importantes relacionados a justificação;♦ Desafiar os alunos a uma tomada de posição diante deste ensino.

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 60INTRODUÇÃO

Toda a humanidade necessitava urgentemente de socorro, pois, aculpabilidade do homem diante de seus pecados, o levará à morte.A justificação pela fé em Cristo Jesus, oferecida gratuitamente a

todos os homens, é o único recurso disponível para o escape de todo oque crê. O objetivo desta lição é recapitular os pontos mais importantesdas 12 lições já estudadas:

I –A JUSTIFICAÇÃO CONCEDIDA

A justificação é irrestrita. Abrange a todos quantos querem recebê-la,não sendo exigido pelo seu autor nenhum tipo de pagamento, bastandoapenas que se tenha fé para alcançá-la. Deus já pagou o preço por meioda morte de seu filho como veremos:

1. A justificação é para todos os que crêem (Rm 3.21-31) - “... ajustiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos osque crêem; porque não há distinção”. É preciso crer, não importa asituação em que nos encontremos, Deus pode nos justificar pela fé.

O homem precisa reconhecer sua situação de pecado. Este foi o motivodo sacrifício de Cristo, na horrenda cruz: o estado de calamidade em quese encontrava a humanidade. “Todos pecaram e estão separados deDeus”, logo todos precisam da justiça divina, e foi exatamente por essespecadores perdidos e sem nenhuma esperança que Cristo morreu.

2. A justificação nos trouxe a paz (Rm 5.1-11) - “... temos paz comDeus por nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 1) - O principal responsávelpelo nosso novo relacionamento com Deus foi a pessoa de Jesus Cristo.A morte vicária de Cristo abriu caminho para que o homem se chegue aDeus e experimente o gozo dessa paz.

Podemos igualmente entender que a origem da nossa paz está na pessoado próprio Deus. Ele foi o grande arquiteto do eterno plano da salvação,executado na morte do Cordeiro antes da fundação do mundo (I Pe 1.19,20).

3. A justificação foi outorgada por Deus por meio da graça (Rm5.15-21) A graça é mais que favor imerecido, foi por meio dela quealcançamos a justificação e todos os privilégios da redenção (Rm 3.21-24). Ninguém teve participação nela, a não ser o Deus trino (II Co 13.13).Ninguém pode modificá-la ou melhora-la. Ela é o resultado do propósitosoberano de Deus, em salvar os homens para louvor da sua glória (Ef.1.5-11). A graça de Deus é absolutamente suficiente (II Co 12.9) emanifestou-se para contrapor a ofensa que veio por um homem (Adão).

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 61

“Porque a graça de Deus se há manifestada, trazendo salvaçãoa todos os homens” (Tt 2.11). A graça de Deus pode ser impedida(Hb 12.15), recebida em vão (II Co 6.1), anulada (Gl 2.21) eabandonada (Gl 5.4). Entretanto, para quem a recebeu, ela se fez:Libertadora - Éramos escravos do pecado, “O juízo veio de uma sóofensa, na verdade, para condenação” (v.16). Justificadora - Poreste ato, Deus manifestou sua graça, que por sua vez, proporcionou atodos os que crêem no Filho de Deus, a justificação de vida, emcontraste com o juízo que veio sobre todos os homens em decorrênciada ofensa de um só homem. Salvadora - Estávamos em um estadodeplorável. “Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só…” Mas, apesar destasituação, a graça se manifestou salvadora a todos os homens (Tt 2.11).“Onde abundou o pecado, superabundou a graça”.

II – A JUSTIFICAÇÃO APLICADA

1. Recebemos a libertação dos pecados (Rm 6.1-13) - A morte dequalquer pessoa determina o fim de todas as suas dívidas ou pecados.O versículo dois deste capítulo diz: “Como viveremos ainda no pecadonós que para ele morremos?” Fomos batizados em Cristo na sua morte,o que significa dizer que no dia em que Cristo morreu, nós morremostambém para o mundo e todas as suas paixões. Aquele que estácrucificado está numa posição imóvel e incapaz de reagir a qualquerafronta. É muito mais do que estar algemado diante de alguém que lheinsulta. Paulo diz em Gl 5.20 “Estou crucificado com Cristo, e vivo,não mais eu, mas, Cristo vive em mim”.

2. Passamos a andar em Espírito (Rm 8.1-17) - “...A lei doespírito de vida, em Cristo Jesus, livrou-me da lei do pecado eda morte” - A verdadeira liberdade é só Jesus quem dá, uma vezque ela nos traz uma boa consciência do que é certo e errado. Serlivre é poder escolher não fazer o que não se quer, dizer não àsvaidades e sim à verdade. Não há pior prisão do que a que o pecadosubmete o homem. “Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereislivres” (Jo 8.34-36).

3. Passamos a viver uma vida de esperança, apesar das aflições dodia a dia (Rm 8.18-28) - “Porque em esperança somos salvos” - Amaior de todas as esperanças do cristão é ter uma vida eterna. É exatamenteisto que se dará após a volta de Cristo, viveremos eternamente com Ele.“... para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitosherdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tt 3.7).

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 62III – A JUSTIFICAÇÃO EFETIVADA

1. Proclamamos a salvação (Rm 10.8-15) - “Esta é a palavra da féque pregamos” (v. 8) - O versículo 17 diz que a fé é pelo ouvir, e o ouvira palavra de Deus. Neste caso a palavra de Deus, torna-se um subsídioindispensável para que as pessoas creiam. Muitos, porém, não podem sevaler desta Palavra para pregar o Evangelho. Isto porque elas não têm omenor conhecimento das Escrituras. Filipe nos dá um exemplo claro domanuseio adequado da Bíblia, veja: “Então, Filipe, abrindo a boca ecomeçando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus” (At 8.35). Oresultado foi a salvação do Eunuco (v. 37).

2. Servimos ao Senhor (Rm 12.1-8) - Uma das primeiras coisas que ocristão aprende após a sua conversão é que devemos cultuar a Deus e quesó ele é digno de nosso louvor e adoração. Nosso culto ao Senhor deve serinteligente e não irracional. Um culto vivo também nos convida a algosugestivo, dinâmico e que ocorra em todos os momentos de nossa vida,não apenas aos domingos. Um culto santo. Esta palavra significa separaçãoe isso já nos diz tudo o que precisamos saber. Se nós nos separamos paraservir ao Senhor então devemos a ele a exclusividade de nosso culto,conforme o próprio Cristo fez diante das tentações de satanás, dizendo: aoSenhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto (Mt 4.10). Um cultoagradável a Deus. Quando nos preocupamos mais com a técnica e com aliturgia do nosso culto, do que com a nossa sinceridade e santidade, estamosdemonstrando que o nosso objetivo não é agradar a Deus, mas aos homens.Deus está mais preocupado com nossa sinceridade de coração e com anossa santidade, que com os recursos tecnológicos que utilizamos no culto.

3. Amamos o nosso próximo - (Rm 12.9-14) - “O amor seja nãofingido” - O amor de Deus derramado em nossos corações, é antes detudo sincero. Por isso, somos exortados a amar de verdade, semfingimento. Longe de nós, fingir que amamos nossos irmãos no intuito detirar proveito. Ele cordial. Sugere um cristão afetuoso. Isto revela umamor que emana do coração e não de sentimentos interesseiros. O amorcordial faz bem a geração dos justos. Faz bem aos filhos de Deus. Éfraternal - O amor fraternal é a amizade íntima entre irmãos. Sugereharmonia e comunhão. Isto é maravilhoso, porque em um ambiente assim,há cura de traumas. A libertação é mais freqüente, porque o perdão é umaconstante. Em Cristo, temos o dever de amar a todos, dentro dacomunidade cristã e fora dela (Rm 13.8).

4. Convivemos mutuamente (Rm 14.1-12) - Cada ser criado por Deusé único. O modo de pensar, agir, falar, tudo é bem característico. Isto é

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 63

para que nas nossas virtudes e fraquezas, nos completemos uns aos outros.Quando analisamos o homem em sua essência, percebemos, antes de

tudo, que ele é um ser sociável. Isto quer dizer que, muito dificilmenteconseguiria viver só. Ele precisa de alguém para conversar, compartilharexperiências, construir, exercitar o carinho, a compreensão e o perdão.E sozinho, o homem não tem como realizar estas coisas. Torna-senecessário buscar no próximo esta realização. Por outro lado, ascaracterísticas individuais poderão influenciar negativamente no bomrelacionamento, necessitando então, de equilíbrio para seremharmonizadas, favorecendo uma relação duradoura.

CONCLUSÃO

Esperamos que estas lições tenham concorrido para o bem dos eleitosde Deus. A justificação é o passo inicial para o progresso cristão rumo àPátria Celestial. Segue o questionário trimestral para avaliação e debates:

QUESTIONÁRIO TRIMESTRAL PARAAVALIAÇÃO E DEBATES

LIÇÃO 01a) - Para quem é a justificação?b) - Explique o texto: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça...”

LIÇÃO 02a) - Como é que Deus provou o Seu amor por nós?b) - Quais os benefícios de se ter paz com Deus?

LIÇÃO 03a) - O que é “graça de Deus”?b) - A graça se manifestou de que maneira?

LIÇÃO 04a) - O que significa o batismo em Cristo “na sua morte”?b) - O que aconteceu conosco quando ressuscitamos com Cristo?

LIÇÃO 05a) - Explique com suas próprias palavras o dilema do homem: “O que faço não o aprovo...o que aborreço isso faço”.b) - Como podemos vencer a natureza do pecado em nós?

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Revista de Estudo Crescimento Bíblico 64LIÇÃO 06

a) - O que é andar segundo o Espírito?b) - Quais os privilégios de andar segundo o Espírito?

LIÇÃO 07a) - O que significa para você: “O Espírito ajuda as nossas fraquezas”?b) - O que quer dizer: “Em esperança somos salvos”?

LIÇÃO 08a) - Qual é o meio da nossa vitória?b) - Qual é a garantia da nossa vitória?

LIÇÃO 09a) - Quais os três meios para alcançar a salvação?b) - De acordo com a lição, quais os três aspectos da salvação?

LIÇÃO 10a) - Quais os três aspectos do culto a Deus?b) - O que é: “Gloriar na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”?

LIÇÃO 11a) - Quais são os quatro itens que definem o caráter do amor cristão?b) - Diga uma maneira de se expressar o amor cristão?

LIÇÃO 12a) - Como devemos suportar os fracos?b) - O que é respeitar a liberdade do próximo?

“Justificar é um termo que significa ‘absolver’,‘declarar justo’, o oposto exato de ‘condenar’. É oato de Deus que redime os pecados de homensculpados e que os reputa retos, gratuitamente, porSua graça, mediante a fé em Cristo, à base , não desuas próprias obras, mas do representante obedienteà lei, que derramou seu sangue a favor dos mesmos,o Senhor Jesus Cristo”. R.P.Shedd