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JURUBEBA NOME CIENTÍFICO Solanum fastigiatum Willd. var. acicularium Dunal. FAMÍLIA BOTÂNICA Solanaceae. SINONÍMIA Jurubeba, jurubeba-do-sul, jurubeba- velame, velame. HABITAT Planta autóctone do sul do Brasil. Cresce espontaneamente em áreas abertas, clareiras, capoeiras, campos abandonados, áreas onde foram feitas queimadas, bosques e áreas ruderais. FITOLOGIA Planta arbustiva perene, ereta, inerme, com exceção do caule, crescendo até 1,5m de altura. O caule é cilíndrico, pouco ramificado, densamente espinhoso, verde nas planta novas e verde-acizentado nas plantas adultas. As folhas são pecioladas, polimórficas, normalmente ovaladas, elípticas ou lanceoladas, margem inteira, sutilmente sinuadas, simples, isoladas, inermes, escamosas, ásperas. Inflorescência em cimeiras terminais e laterais, corimbosas, reunindo flores com corola membranosas com cinco lobos ovalado-triangulares, brancas ou levemente azuladas, medindo 2 a 3cm de diâmetro. O

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Nome Científico – Família Botânica – Sinonímia – Habitat – Fitologia – Clima – Solo – Agrologia – Partes Utilizadas – Fitoquímica - Propriedades Etnoterapêuticas – Indicações – Atividade Biológica - Formas de Usos – Toxicologia - Outras Propriedades

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JURUBEBA NOME CIENTÍFICOSolanum fastigiatum Willd. var. acicularium Dunal.

FAMÍLIA BOTÂNICASolanaceae.

SINONÍMIAJurubeba, jurubeba-do-sul, jurubeba-velame, velame.

HABITATPlanta autóctone do sul do Brasil. Cresce espontaneamente em áreas abertas, clareiras, capoeiras, campos abandonados, áreas onde foram feitas queimadas, bosques e áreas ruderais.

FITOLOGIAPlanta arbustiva perene, ereta, inerme, com exceção do caule, crescendo até 1,5m de altura. O caule é cilíndrico, pouco ramificado, densamente espinhoso, verde nas planta novas e verde-acizentado nas plantas adultas. As folhas são pecioladas, polimórficas, normalmente ovaladas, elípticas ou lanceoladas, margem inteira, sutilmente sinuadas, simples, isoladas, inermes, escamosas, ásperas. Inflorescência em cimeiras terminais e laterais, corimbosas, reunindo flores com corola membranosas com cinco lobos ovalado-triangulares, brancas ou levemente azuladas, medindo 2 a 3cm de diâmetro. O fruto é um solanídeo globoso, bilocular, alaranjado, glabrescente, liso, algo brilhante, medindo 1cm de diâmetro. A semente é comprimida, ovalada a elíptica, medindo 3 a 4mm de diâmetro, com tegumento crustáceo, alaranjado, glabro. A raiz apresenta sabor amargo.

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SOLOTolera quase todos os tipos de solo, embora prefira os arenoso, soltos e úmidos.

CLIMAÉ heliófita e seletiva higrófita (402), de clima subtropical.

AGROLOGIA Espaçamento:1,5 x 1,5m. Propagação: sementes. As sementes são

semeadas em bandejas de isopor contendo substrato organo-mineral. Aclimatar as mudas em estufa plástica coberta com sombrite 50%.

Plantio: março a abril. Adubação: 1kg/planta de cama de aviário. Florescimento: inicia na primavera e estende-se

até o outono. Colheita: a partir de outubro, coincidindo, de

preferência com a florada.

PARTES UTILIZADASRaiz, folhas e frutos.

FITOQUÍMICAJurubidina (aminoalcalóide esteroidal concentrado no fruto verde), resinas, mucilagens e ácidos orgânicos (128).

PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICASAs folhas são cicatrizantes e a raiz é tônica digestiva e antianêmica (128). As raízes e frutos são desobstruentes do fígado e do baço (93). A planta é reputada ainda como diurética, anti-hidrópica, colagoga e colerética (215).

INDICAÇÕESOs frutos são usados para o tratamento de distúrbios hepáticos, estomacais e do baço (128), febres intermitentes, convalescença, doenças infecciosas, atonias gástricas (294) e catarro da bexiga (215).

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FORMAS DE USO Vinho: Descongestionante do fígado: macerar por 10

dias 30 frutos verdes e 2 fragmentos de canela em 1 litro de vinho licoroso. Filtrar e tomar 1 cálice antes das refeições.

Anemia: macerar por 10 dias numa panela de ferro hermética, 1 xícara das de chá de raiz picada e 1 colher das de sopa de casca de laranja amarga em 1 litro de vinho branco licoroso. Tomar 1 ou 2 cálices ao dia.

Decocção: Tônico digestivo: ferver 2 pedaços pequenos de

raiz, bem picados, em 1 xícara das de chá de água. Coar e misturar o suco de ½ limão. Tomar 2 a 3 vezes ao dia.

Cicatrizante: ferver 1 colher das de sopa de folhas bem picadas em 1 copo de água até reduzir à metade. Coar, juntar 1 copo de mel e misturar bem. Aplicar topicamente. Também pode ser usado em gargarejos (128).

TOXICOLOGIAA ingestão das folhas, por tempo prolongado, tem resultado em intoxicação de bovinos (209).

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