juntos na mesma estrada -...

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AMIRP SE INTEGRA AO SINDIPNEUS JUNTOS NA MESMA ESTRADA Cenário – O desafio da união Pág. 24 Serviços – Adimplência: o combustível para o sindicato avançar – Pág. 22 Sindipneus em ação – Ações em destaque – Pág. 8 Ano 1 – Nº 12 – Novembro/Dezembro 2009 Publicação Bimestral do Sindipneus

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AMIRP SE INTEGRAAO SINDIPNEUS

JUNTOS NAMESMA ESTRADA

Cenário – O desafi o da uniãoPág. 24

Serviços – Adimplência: o combustível para o sindicato avançar – Pág. 22

Sindipneus em ação – Açõesem destaque – Pág. 8

Ano 1 – Nº 12 – Novembro/Dezembro 2009Publicação Bimestral do Sindipneus

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A união faz a força! É esse o lema que tem movido cada novo dia do Sindipneus, ainda mais agora com sua fusão à Amirp. Esta é a nossa primeira edição da Pneus & Cia. oficialmente como Sindicato das empresas de revenda e de prestação de serviços de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais e, por isso, não poderíamos falar de outro tema em nossas páginas a não ser sobre o associativismo e a importância de se sindicalizar.

Nesta revista vamos mostrar que a união necessária para se ter a força que tanto almejamos perpassa por vários aspectos, como o financeiro, o jurídico, o motivacional, o administrativo e até mesmo o ambiental. É que é preciso estar em sintonia para que a união se transforme em ação, e a ação em resultados. Para que um segmento avance e cresça com as realizações de um sindicato, é necessário o esforço de todos. Só assim o órgão representativo de um setor se torna mais do que um aglomerado de pessoas que têm em comum a mesma atividade empresarial. O segredo está na participação, em fazer a sua parte na ação do coletivo. Afinal, se todos cobram, nada mais justo do que todos fazerem.

Com esse espírito, trazemos uma revista com textos especiais: Leoncio Barão aborda o desafio de conscientizar os empresários a respeito do associativismo; Tom Coelho fala sobre algumas vantagens de se sindicalizar; com as notas você acompanha as ações que o sindicato está realizando nesta nova temporada; e, na matéria de capa, você pode conferir tudo sobre a fusão. Ainda nesta edição, há matérias sobre os prejuízos da inadimplência para o setor sindical, sobre os principais pontos para a regularização ambiental de sua empresa, além de outros artigos: Pércio Schneider ressalta a questão do profissional borracheiro e Flávio Maneira fala sobre concorrência, uma questão inevitável, porém saudável.

Boa leitura!

Diretoria Sindipneus

PARTE E AÇÃODE TODOS

3 | Pneus & C

ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidenteHenrique KorothSecretário geralPaulo César Pereira Bitarães Diretor de reforma de pneusDênis OliveiraTesoureiro e diretor de revenda de pneusAntônio Augusto da Silva Costa Conselheiro fiscalRenato Antônio Silva CostaConselheiro fiscalJúlio Cesar Gonçalves de LimaConselheiro fiscalWilson Monteiro Navarro

Gerente executivoAder de Pádua

Consultor técnicoVanderlei Carvalho

Analista FinanceiraTatiane de Faria

Analista de ProjetosEliza Soares

Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsávelMariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MGEditoresMariana Conrado e Ruleandson do [email protected]ão FinalGrazielle FerreiraArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplaresCirculaçãoNovembro e Dezembro de 2009

Os informes publicitários aqui veiculados são de responsa-bilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive, com relação à veracidade. Os textos editoriais não têm vinculação com os materiais publicitários.

As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsa-bilidade dos autores. É proibida a reprodução total ou parcial de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.

Pneus & Cia. – Ano 1 – Nº 12Órgão Informativo do SindipneusSindicato das empresas de revenda e prestação de serviçosde reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) 3356-3342 / [email protected] • www.sindipneus.com.br

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26Pneus e FrotasNovamente, o borracheiro

14EcoatividadeEm dia com a legislação ambiental

28EstratégiaVida associativa

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SINDIPNEUS EM AÇÃOAções em destaque

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CAPAJuntos na mesma estrada

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SERVIÇOSAdimplência

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29 Viver bemConcorrência Saudável

30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

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CENÁRIOO desafio da união

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.MOMENTO DO LEITOR

A última Pneus & Cia. está excelente, todo o conteúdo está ótimo. Em destaque, aponto a matéria de capa sobre a questão da proibição da importação da carcaça de pneus usados, assunto tão polêmico e tão pouco esclarecido para a sociedade. Muito interessante a forma que os escritores do texto abordaram essa questão. Parabéns por terem ouvido e retratado os vários posicionamentos de alguns dos grandes nomes do setor no Brasil.

Parabéns à equipe da revista e do sindicato, e sucesso nesta nova fase.

Hugo MendesCampinas – SP

Não faz muito tempo que recebo a revista, mas desde então acompanho com gosto todas as edições. Da última publicação não posso deixar de comentar a reportagem da editoria “Fazendo a diferença”, com a atleta Izabel. É admirável como ela teve garra para superar e aceitar sua deficiência visual. A paixão pelo esporte e pela vida a tor-nou, sem dúvidas, uma campeã por nunca desistir dos seus sonhos. Parabéns e sucesso à atleta e meus cumprimentos para a equipe da Pneus & Cia., que sempre nos apresenta pessoas incríveis e nos mostra histórias inspiradoras.

Denise SampaioJuiz de Fora – MG

Muito bom e esclarecedor o artigo “Pneus Frotas” sobre garantia de pneus e reformas. O texto nos pontua tópicos sobre os quais dificilmente somos informa-dos. Quase ninguém se atenta a esse detalhe no momento de fazer a manutenção do carro, o que é um absurdo, pois o pneu é um dos itens mais importantes do ve-ículo e o seu perfeito estado é essencial para a segurança e para evitar acidentes. Também quero destacar a opinião do autor referente ao reformador que se recusa a reformar algum pneu que não atende aos padrões de segurança. Reformador desse tipo é exemplar, porque, mais que realizar seu trabalho de forma justa, ele respeita e preserva a vida do cliente.

Otaviano PalmaresBelo Horizonte – MG

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

O QUE IMPORTA

COM O FIM DA IMPORTAÇÃO DE

CARCAÇAS DE PNEUS USADOS

Cenário – O mundo precisa

de reformas – Pág. 14

Ecoatividade – Pneu na

Câmara – Pág. 12

Amirp em ação – Amirp se une

ao Sindipneus – Pág. 8

Publicação Bimestral da Amirp

Associação Mineira dos Reformadores de Pneus

Ano 1 – Nº 11 – Julho/Agosto 2009

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MEDALHA DE OURO PARA

A PERSISTÊNCIA

FAZENDO A DIFERENÇA

por Mariana Conrado

25 | Pneus & C

ia.

Contrariar as próprias fraquezas e buscar forças

para alcançar os sonhos. Há várias pessoas que

se destacaram em meio às barreiras, inclusive as

físicas. O compositor de músicas clássicas Beethoven,

por exemplo, criou grande parte de sua obra enquanto

sofria gravemente de surdez progressiva. Parece inco-

erente: um surdo, criando músicas. Mas... “impossible

is nothing” (nada é impossível), já dizia a famosa cam-

panha que contou casos reais de atletas que venceram

as dificuldades e, com determinação, atingiram seus

objetivos e se tornaram estrelas mundiais do esporte.

Ultrapassar os limites e desafiar o que muitos acredi-

tam que seja impraticável é uma verdadeira maratona

para quem quer conquistar um objetivo. Essa “luta”

podemos chamar de superação, algo que torna algu-

mas pessoas especiais, vencedoras, dignas de serem

referências. A atleta Izabel Lina da Silva, aos seus 47

anos, é um exemplo claro dessa “corrida” pelo sonho.

Ela é a primeira mulher cega a completar uma marato-

na no Brasil. Superou os piores momentos de sua vida,

se apaixonou pelo esporte e segue em busca de seus

objetivos, com o desejo de ser feliz.

A fase escura

Izabel nasceu aparentemente perfeita, até detectarem

um caroço (não especificado) em sua cabeça. Aos sete

anos, ela se submeteu a uma cirurgia para retirá-lo, e

deixou o hospital cega. Assim mesmo, repentinamen-

te, sem ninguém compreender. “Não sei explicar o que

houve, mas pelo o que entendi foi um erro médico. Na

operação cortaram um nervo ótico e eu tive a perda

total da visão”, conta Izabel. O curioso é que sua irmã,

Maria Helena da Silva, nasceu com o mesmo proble-

ma, operou junto com Izabel, com a mesma equipe

médica, e também teve o mesmo resultado.

A partir de então, Izabel passou a viver às escuras.

No sentido literal e figurado: não só ficava de fato

no breu, como também mal colocava os pés na

rua, não se movimentava, entrou tarde para a es-

cola porque não conhecia ensinos especiais, apenas

ajudava em alguns afazeres da casa. Izabel cresceu

presa em seu próprio mundo, na companhia de sua

mãe e de sua irmã. Quando fez 30 anos, entrou em

uma crítica fase de depressão. “Eu tinha complexo

de inferioridade, era praticamente paralítica, me

sentia inválida e aí ficava desmotivada pela minha

condição existencial”, diz Izabel ressaltando que a

época foi uma das mais tristes de sua vida, “tentei

até suicídio”, confessa.

Passo-a-passo para uma realização

Aos 36 anos, Izabel superou os problemas depressivos.

Foi quando ela descobriu o esporte. Encantada com a

história da velocista paraolímpica, também deficiente

visual, Ádria dos Santos, que é considerada uma das

melhores do mundo na categoria, Izabel resolveu ten-

tar. “No começo era muito difícil, eu ia para a pista

e só andava, porque, como passei muitos anos prati-

camente rastejando, sem me movimentar direito, eu

não tinha muita segurança e nem noção de espaço e

coordenação, mal sabia colocar um pé na frente do

outro”, conta.

E foi passo-a-passo que Izabel se apresentou na pista,

começou a caminhar e logo se apressou e passou a

correr. A princípio o objetivo era se exercitar, mas, com

o incentivo da família, dos amigos e com a ajuda do

treinador, na época Hélvio Feliciano, no mesmo ano

Izabel fez a sua primeira competição em Belo Horizon-

te, e conquistou o segundo lugar. “Aí eu queria cada

vez mais me dedicar ao esporte, pois passei realmente

a acreditar que eu conseguia”, conta a atleta.

Persistência

Geralmente, nada no início é fácil mesmo. Izabel re-

lembra que no começo as pessoas não tinham muita

paciência, nem todos acreditavam em seu potencial,

teve problemas financeiros inclusive para conseguir

um atleta-guia para acompanhá-la nos treinos e nas

corridas – nas competições, é regra que o atleta fique

unido ao guia por uma corda presa às mãos. Mas Iza-

bel nem sabe mais o que é desistir. Persistiu, continuou

a busca e, com a ajuda de amigos e de guias que fazem

trabalhos voluntários, a atleta passou a treinar integral-

mente e a viajar para as provas.

A dedicação de Izabel para competir nas corridas é de

segunda a sábado, seja em uma pista apropriada ou

nos passeios de seu bairro. Esse esforço já lhe rendeu

vários troféus, medalhas, boas colocações, e, mais do

que isso, momentos de felicidade.

No currículo, que mostra várias corridas e seis marato-

nas pelo Brasil afora (provas realizadas em Belo Hori-

zonte, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Vitória e Rio de

Janeiro), tem o título de primeira mulher com deficiência

visual a completar uma maratona no país. Essa conquis-

ta foi em 2006, na Maratona de Curitiba, com o primei-

ro lugar na sua categoria, percorrendo 42.195 metros,

com o tempo de 5h7min, debaixo de muita chuva, com

a ajuda do atleta-guia, na época, Eustáquio José Pedro.

Atualmente, Izabel conta com o guia paraolímpico,

Adelson Antônio França. Durante todo o percurso, nos

treinos ou nas provas, o guia relata os detalhes para

a atleta. “Ele descreve as ocorrências da pista e mais,

as paisagens, as cores, as pessoas. E assim me ajuda a

enxergar com o coração”, diz Izabel. E o atleta-guia

não esconde a satisfação em acompanhá-la: “aprendo

muito com a Izabel, a vontade que ela tem de partici-

par de provas longas e a coragem para os treinos me

impressionam e me motivam também”, conta Adel-

son, admirado pela força da atleta.

Contudo, para Izabel, mais difícil do que os treinos in-

tensivos e as próprias competições é a busca por mais

patrocínios. Atleta patrocinada pela Fundação Cefet

Minas, ela persiste em procurar mais apoio, para con-

seguir manter o seu guia e levá-lo nas competições

em outras cidades. Adelson trabalha voluntariamente

para Izabel, que só pode oferecer uma ajuda de custo.

“Acredito que faltam também incentivos do governo

e dos organizadores das competições. Sinto que os

deficientes são pouco valorizados em termos de pre-

miação e reconhecimento. É uma batalha mesmo”,

conta. Mas, pelo visto, nada desmotiva Izabel: “inde-

pendentemente dos recursos eu quero sempre correr,

por amor ao esporte, à saúde, à qualidade de vida e ao

meu sonho. E, para isso, todo esforço vale a pena”.

Com o sorriso largo, Izabel diz que, apesar dos obstá-

culos, é uma pessoa feliz e aceita suas possibilidades.

No entanto, a atleta diz que gostaria de ver todo o es-

petáculo de uma competição. “Não tenho revolta por

não enxergar. Mas eu gostaria muito de ver a faixa de

chegada se aproximando, as pessoas torcendo e espe-

rando...”, conta emocionada, porém logo se preocupa

em dizer: “mas eu sinto todas as imagens. A sensação

de correr é a melhor que existe”.

Persistência, como já deu para perceber, é uma pala-

vra que se repete constantemente nas frases de Izabel,

que, após nos apresentar toda a sua história, nos deixa

sem coragem de sequer pensar em desanimar diante

de qualquer obstáculo. “Não podemos nunca desistir

dos nossos sonhos. Se o coração da gente realmente

quer, é sinal de que podemos. Os empecilhos fazem

parte e inclusive nos fazem sentir mais vitoriosos”, diz

e ainda finaliza: “com amor, garra e determinação,

tudo é possível”.

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N a edição passada, ao comentar sobre utili-

zação de pneus e reformas, citei uma situa-

ção que vemos com frequência, cujo texto

vou repetir aqui: “É muito comum o transportador

– e mais ainda no caso de autônomos – utilizar o

seguinte argumento: ‘pode reformar mesmo sem

garantia, que vou deixar como estepe’, ou ainda:

‘vou usar no reboque’”.Vamos, então, estender um pouco mais a questão

das garantias. Um pneu tem cinco anos de garantia

da carcaça, contados a partir da data de fabricação,

e isso é de responsabilidade do fabricante do pneu.

Entretanto, o prazo de garantia não deve ser con-

fundido com prazo de validade.Pneu não tem prazo de validade. É como um ele-

trodoméstico: quando vence a garantia de um ano,

você continua usando sem garantia ou faz um novo

carnê nas Casas Bahia? Com pneus é a mesma coi-

sa: vencida a garantia, eles podem continuar a ser

utilizados, agora sem a garantia do fabricante. Isso

é muito comum em pneus agrícolas e de máqui-

nas, mas os pneus de carga raramente duram tanto

tempo, devido às condições de utilização e aos cui-

dados (poucos e raros) que recebem.Quanto às garantias para os pneus serem reforma-

dos, já existe legislação. A norma NBR NM 225,

da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técni-

cas), determina, entre os critérios, que os seguintes

pneus são desclassificados para reforma:• pneu de automóvel ou seus derivados e reboca-

dos que já tenham sido reformados ou que te-

nham mais de cinco anos de fabricação;

• pneu contaminado por produtos derivados de

petróleo;• pneu com danos (avarias) que superam os limites

previstos ou contidos em áreas não reparáveis;

• pneu com rachaduras nos flancos;• pneu que apresenta sinais de ter rodado com

pressão insuficiente ou tem dobras nas lonas da

carcaça, ou ondulações perceptíveis ao tato, es-

trias, variações de cor, circunferências na zona de

flexão, rugas ou aspereza do revestimento inter-

no (liner);• pneu sem câmara contendo separação do liner ou

abertura na emenda do mesmo;• pneu com uma ou mais lonas expostas por des-

gaste excessivo da banda de rodagem;

• pneu com rachaduras ou deformações perma-

nentes em dimensões superiores aos limites de-

finidos;• pneu que apresenta degradação da borracha por

superaquecimento na área do talão;• pneu com danos na área do talão que atinjam as

lonas da carcaça;• pneu radial para ônibus, caminhões e seus re-

bocados que apresente separação nas bordas da

PNEUS E FROTAS

GARANTIAS DE PNEUSE REFORMAS

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Esclarecimentos:

• Comunicamos que na Pneus & Cia. edição de nº 10 – Maio/Junho 2009, o box de “Dicas para o uso inteligente dos pneus” utilizou dados disponíveis nos “10 mandamentos para o uso inteligente do pneu”, de autoria da Bridgestone do Brasil.

• Para você que acompanha todas as Pneus & Cia., informamos que a partir desta edição consideraremos os meses em que a revista será veiculada.

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No dia 3 de setembro, o Sindipneus promoveu um almoço que reuniu reformadores e reven-dedores de pneus de Minas Gerais e outros

convidados especiais na sede da Federação do Co-mércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio), em Belo Horizonte.

O evento foi realizado para o sindicato apresentar ao deputado federal Mário Heringer (do Partido Demo-crático Trabalhista – PDT/MG) o projeto de criação de linhas de crédito com condições especiais para o setor de pneumáticos. A proposta foi apresentada pelo secretário do movimento negro do PDT/MG, Iron Muller.

Trata-se de um projeto para solicitar recursos prove-nientes do Ministério do Trabalho por meio do Conse-lho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). A proposta é que sejam disponibilizados R$500 milhões em linhas de créditos com prazos de pagamento e taxas de juros diferenciados para que as empresas do setor de pneus possam investir em infraestrutura, máquinas e equipamentos, veículos e capital de giro.

A iniciativa visa, além do apoio às empresas do setor, à geração de empregos: o empresário deverá man-ter o mesmo quadro de funcionários durante todo o período de vigência do contrato; será obrigatória a criação de um novo posto de trabalho a cada R$100 mil tomados por empréstimo; entre outras garantias. O projeto foi encaminhado para Brasília e está no aguardo dos passos do protocolo oficial.

Também presente no almoço, Ader de Pádua, gerente executivo do Sindipneus, relatou ao deputado Mário Heringer e aos demais convidados as principais carac-terísticas do ramo de pneus. O setor foi reverenciado pela convidada especial Edialeda Salgado, presidente do movimento negro do PDT, devido à grande empre-gabilidade da parcela afro-descendente da população.

Aproveitando o momento, o presidente do Sindip-neus, Henrique Koroth, e o secretário geral, Paulo Bi-tarães, reforçaram as expectativas positivas em rela-ção à união da Amirp com o sindicato. Os presidentes afirmam que a fusão das entidades fortalece o Sindip-neus e que a pretensão é gerar uma maior represen-tatividade para o segmento de pneus em Minas.

SINDIPNEUS APRESENTAPROJETO DE LINHA DE CRÉDITO

SINDIPNEUS EM AÇÃO

1- Almoço; 2- Edialeda Salgado (presidente do movimento negro PDT); 3- Ader de Pádua (gerente executivo Sindipneus); 4- Edialeda Salgado, Henrique Koroth (presidente Sindipneus), Mário Heringer (deputado federal) e Paulo Bitarães (secretário geral Sindipneus) e 5- Empresários do setor.

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Apoio político

“O setor de pneus tem que ser cuidado e estimulado”, comenta o deputado federal Mário Heringer, demons-trando o seu apoio político ao empresariado brasileiro do segmento de pneumáticos.

De acordo com o parlamentar, o setor é importante para a economia do país. Além de ser um ramo que possui alta qualidade técnica e capacidade de geração de emprego e renda, é também relevante para a pre-servação ambiental.

Em um contexto marcado por dificuldades e períodos de crise, é preciso buscar condições para melhorar e subsi-diar as atividades do segmento de pneus e, assim, pro-mover o seu desenvolvimento e mantê-lo funcionando.

Tento em vista essas peculiaridades, Mário Heringer apoia o Sindipneus na criação de linhas de créditos espe-ciais ao empresário do ramo. E suas expectativas para a aprovação desse projeto são positivas. “Com essa apro-vação, ao mesmo tempo em que nós, políticos, precisa-mos manter e criar empregos, o setor cria vagas, sem discriminação, e ainda promove treinamentos e aperfei-

çoamento técnico. Espero que o Ministério do Trabalho acate essa ideia, pois é interessante investir no setor”, ressalta o deputado.

Também médico e administrador hospitalar, Mário Herin-ger está em seu segundo mandato como deputado fede-ral. Atualmente, é coordenador da bancada mineira na Câmara dos Deputados, com função de interlocução jun-to ao Governo Federal para Orçamento e Gestão. Neste ano, foi escolhido como ouvidor-geral da Câmara.

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Deputado federal Mário Heringer

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REUNIÃO SINDIPNEUS ANDAMENTO DO PL PARA O SETOR DE PNEUS

EVENTO VIPAL(CRD CONTAGEM)

Dando continuidade aos encontros mensais, antes re-alizados pela Amirp, no dia 6 de outubro, a diretoria do Sindipneus realizou uma importante reunião com os empresários do setor, a primeira após a fusão do sindicato com a extinta associação.

Na ocasião, o gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua, apresentou aos presentes a nova marca do Sindipneus, a prestação de contas de setembro, a previsão de gastos até o fim de 2009 e também mostrou as principais ações e projetos do Sindipneus em andamento.

Com o objetivo de beneficiar ainda mais o sindicali-zado e oferecer novos serviços, o Sindipneus está fe-chando novas parcerias, como, por exemplo, convê-nios de segurança e medicina do trabalho, engenharia ambiental, seguros e planos de saúde empresarial.

Parcerias voltadas à recuperação de crédito também estão em processo de fechamento e, também na área financeira, o sindicato oferecerá consultorias contá-bil, tributária, financeira, ambiental e técnica, além do auxílio para obtenção de certificações do Inmetro. (Confira a grade de serviços completa na página 20)

Outro ponto de destaque na reunião foi a apresen-tação de novos projetos, a serem realizados em bre-ve, como a realização de estudos para transformar a revenda em um ponto de coleta; treinamento para técnicos em ajustamento e garantia; trabalho para reforçar a imagem positiva do setor de pneumáticos, por meio de campanha publicitária em Minas Gerais; criação de sub-câmaras para revenda e para a refor-ma dentro do sindicato; e, por fim, projeto de certifi-cação para comercialização de crédito de carbono em reformadoras e empresas de reciclagem de pneus.

No final do encontro, a diretoria do sindicato reforçou a importância da sindicalização e do associativismo para o desenvolvimento de todo setor.

Em parceria com o Sindipneus, o deputado federal José Fernando (Partido Verde) está criando um Pro-jeto de Lei (PL) que vai beneficiar o setor de refor-ma de pneus. No dia 8 de outubro, Rafael Corradi, assessor do deputado, e a chefe de gabinete, Vera Lúcia Rios, receberam o secretário geral do Sindip-neus, Paulo Bitarães, e o gerente executivo, Ader de Pádua, para conversarem sobre o PL, que já possui três pontos em estudo:

• Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do pneu remoldado (de 15% para 0%).

• Eliminação da Taxa do Ibama TFCA (Taxa de Fisca-lização e Controle Ambiental) para as reformadoras de pneus em dia com as normas ambientais.

• Redução da base de cálculo para a apuração do Im-posto de Renda e Contribuição Social das empresas que optam pelo lucro presumido, e outros benefí-cios fiscais.

Outros tópicos serão apresentados em breve.

O Sindipneus esteve presente na palestra realizada pela equipe da Vipal e Tortuga, no dia 15 de outubro, sobre a Portaria Inmetro nº 144/2009 – referente à Consulta pública do Regulamento da Avaliação da Conformidade para o Serviço de Reforma de Pneus. Ministrada pelo re-presentante do Instituto, Ítalo Domenico, a palestra teve o objetivo de orientar os convidados sobre a certificação do Inmetro para reforma de pneus. Representando o Sindipneus, o secretário geral, Paulo Bitarães, o gerente executivo, Ader de Pádua e o consultor técnico, Vander-lei Carvalho compareceram ao evento, que foi realizado na CRD da Borrachas Vipal em Contagem (MG).

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Empresários reunidos no Sindipneus

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Ader de Pádua, Paulo Bitarães, Rafael Corradi e Vera Rios

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CURSOS TWI

NOVA PARCERIAO Sindipneus realizou parceria com a corretora de pla-nos de saúde, Segminas, representante oficial da Gol-den Cross no estado. Com o convênio, a Segminas vai oferecer planos de saúde a um custo acessível para os empreendedores do ramo de pneumáticos. “Coloca-mo-nos à disposição para um atendimento especial ao associado do Sindipneus e também queremos atender todos os demais empresários do setor”, afirma o ge-rente comercial da Segminas, William Santana.

Em reunião com o gerente executivo do sindicato, Ader de Pádua, William Santana e a gerente de negó-cios, Miriam Santana, mostraram-se interessados nos trabalhos do Sindipneus e, além de oferecer condições diferenciadas de plano de saúde aos empresários do setor, confirmaram que a Segminas vai participar tam-

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William Santana, Miriam Santana e Ader de Pádua

“Qual a sua responsabilidade com a segurança e o meio ambiente?”. Foi assim que o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setce-mg) convidou seus associados a assistirem ao curso do Programa TWI, realizado pelo Sindipneus. O consultor técnico e institucional do Sindipneus, Vanderlei Carva-lho, ministrou o curso TWI para 26 pessoas da área de transporte. O curso foi realizado no dia 15 de setembro, na sede do Setcemg, em Belo Horizonte.

Na estrada

Ultrapassando as fronteiras da região metropolitana de BH, o consultor técnico Vanderlei Carvalho levou o curso TWI para os agentes do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) de Uberlândia e região (MG). O curso foi realizado no dia 15 de outubro, no auditório da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba

(Amvap). Cerca de 50 agentes de trânsito participa-ram e receberam informações sobre as especificações técnicas do pneu e foram orientados sobre o (TWI), indicador da profundidade mínima de segurança dos sulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm).

A próxima parada foi em Governador Valadares. No dia 24 de outubro, o consultor ministrou o curso TWI vol-tado para capacitar a equipe de vendas da fabricante de bandas de rodagem para reforma de pneus, Artefatos de Borracha Coelho (ABC Valadares), e da Belo Vale Re-formadora de Pneus.

Em seguida, foi o Rio de Janeiro que conheceu o Pro-jeto TWI do Sindipneus de Minas Gerais. Em parceria com a fabricante de pneus de Belarus, Belshina, Van-derlei Carvalho ministrou o curso para cerca de 100 estudantes de engenharia da Faculdade Gama Filho, no dia 27 de outubro.

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Faculdade Gama Filho – Rio de Janeiro/RJ

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bém das campanhas do sindicato, principalmente do Projeto TWI, colaborando com a divulgação e realiza-ção das ações e dos serviços.

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O presidente do Sindipneus, Henrique Koroth, e o secretário geral, Paulo Bitarães, foram à Brasília, no dia 28 de outubro, para uma reunião no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O encontro foi reali-zado para que a diretoria do Sindipneus entregasse ao ministro do trabalho e emprego, Carlos Lupi, o projeto de linha de financiamento para o setor de pneus em Minas Gerais. De acordo com os repre-sentantes do Sindipneus, o ministro demonstrou-se interessado no projeto, e ainda revelou que a ex-pectativa é de que até o final de novembro todos os detalhes já tenham sido tratados.

A equipe do Sindipneus – representada pelo presiden-te Henrique Koroth, pelo secretário geral Paulo Bita-rães, pelo gerente executivo Ader de Pádua e pelo consultor técnico Vanderlei Carvalho – participou de uma reunião promovida pela Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), no dia 29 de outubro, em São Paulo.

Na ocasião, os presentes conversaram sobre as opor-tunidades, as ameaças e sobre as quais os procedi-mentos devem ser tomados para melhorar o setor de reforma.

A diretoria da ABR apresentou algumas posições da associação em andamento, entre elas, sobre o de-pósito judicial do valor correspondente aos testes solicitados pela justiça referentes aos pneus refor-mados de moto, e também sobre o início dos testes pilotos para certificar um grupo de empresas com o selo verde, criado pela ABNT, em conjunto com a associação brasileira.

Ainda em São Paulo, no dia 30 de outubro, o pre-sidente do Sindipneus Henrique Koroth, o secretário geral Paulo Bitarães, o gerente executivo Ader de Pá-dua, e o consultor técnico Vanderlei Carvalho, se reu-niram com o presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), Eugenio Deliberato, na sede da associação.

O encontro foi realizado para que a diretoria da Anip conhecesse o Sindipneus em sua nova fase e para que estivesse informada sobre os serviços ofe-recidos pelo sindicato e sobre os projetos propostos para o próximo ano.

A equipe do Sindipneus marcou presença na Fenatran – 17º salão internacional do transporte, realizada de 26 a 30 de outubro em São Paulo, capital. Na opor-tunidade, os representantes do sindicato visitaram e apreciaram estandes de diversas empresas do setor de transporte, incluindo fabricantes de pneus e bor-racha para reforma.

Em busca de contatos e parcerias, o gerente executi-vo do sindicato, Ader de Pádua, apresentou aos inte-ressados todo o trabalho do Sindipneus, como os ser-viços prestados, as ações em andamento, as futuras, que já estão previstas, e ainda as outras perspectivas para 2010.

SINDIPNEUS EM BRASÍLIA

REUNIÃO NA ABR

ENCONTRO NA ANIP

SINDIPNEUS NAFENATRAN 2009

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Henrique Koroth, ministro Carlos Lupi, Paulo Bitarães e Edialeda Salgado

Eugenio Deliberato, Henrique Koroth e Paulo Bitarães

Paulo Bitarães visita o estande da Moreflex

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EM DIA COM ALEGISLAÇÃO AMBIENTAL

ECOATIVIDADE

por Mariana Conrado

Assim como os assuntos econômicos, de mer-cado, de tabela de preços e de certificações, o meio ambiente é um dos temas mais discu-

tidos e difundidos no setor empresarial, inclusive no segmento de pneumáticos. “O que antes era tido como uma externalidade, hoje é uma internalida-de. Os ‘custos ambientais’ devem ser incorporados à administração da empresa em todas as fases do processo. Até porque há a legislação ambiental, com Deliberações Normativas/Resoluções que determi-nam as adequações de acordo com as conformida-des legais”, afirma o consultor e gestor ambiental, Ubiratam Nogueira.

Para auxiliar o empresário do setor de pneumáticos e alertá-lo a se adequar às legislações ambientais, o consultor lista algumas informações básicas para cuidar bem do meio ambiente e dos negócios.

Licença ambiental

A exigência legal para o controle das questões am-bientais nos empreendimentos é regulada por meio do licenciamento ambiental. Trata-se de uma ferramenta do poder público, aplicada pelos órgãos ambientais, que autoriza ou não a instalação da empresa, acom-panhando todas as etapas, desde a implantação até a operação das atividades que utilizam recursos naturais ou que impactam positiva ou negativamente o meio ambiente. “Toda empresa, mesmo que seja de pe-queno porte é passível de licenciamento ambiental ao nível estadual/municipal ou de Autorização Ambiental de Funcionamento. É com o licenciamento que o em-presário passa a conhecer todas as especificações que devem ser seguidas para o adequado controle ambien-tal de sua atividade”, diz o consultor.

O licenciamento ambiental passou a ser obrigatório a partir do ano de 1981, com a Lei Federal 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente. Desde então, as atividades potencialmente modi-ficadoras do meio ambiente não podem funcionar sem a devida licença, que é específica, de acordo com o potencial poluidor de cada empreendimento.

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Ubiratam Nogueira, consultor e gestor ambiental

O crescimento dos problemas ecológicos em escala planetária exige ações não só individuais, mas também corporativas. Se no início da expansão da atividade industrial, por volta do século XVIII, as exigências ambientais ao setor empresa-rial eram mínimas, hoje, o empresariado tem sido desafiado com um compro-misso: conciliar a expansão de seu negócio com o respeito ao meio ambiente, e promover o chamado desenvolvimento sustentável.

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“Para classificar a potencialidade poluidora/degra-dante das ações de uma empresa, considera-se o seu porte e quais os impactos gerados nos meios físico, biótico e antrópico”, conta Nogueira.

Em relação à validade da licença, a teoria é a se-guinte: quanto maior o potencial poluidor, menor o prazo, pois assim força-se uma constante renovação do plano de controle ambiental das atividades. “A validade é especificada na licença. Depende do seg-mento do empreendimento. Mas, para se ter uma ideia, as empresas que têm alto potencial poluidor/degradante, geralmente, devem renová-la a cada dois anos”, comenta o consultor.

A penalidade para a empresa que funciona com a licença vencida pode partir de uma advertência, re-fletir em uma multa, até a suspensão das atividades. O Estado não realiza uma fiscalização consistente, pois a responsabilidade do cumprimento da licen-ça é conferida ao empreendedor. Sendo assim, os agentes dos órgãos se fazem presentes esporadica-mente e em casos de acidentes ambientais, e, nessas ocasiões, caso o empresário esteja em desconformi-dade com a legislação vigente, ele será penalizado. Portanto, Nogueira aconselha: “o melhor é sempre se adequar do que remediar e ter que arcar com as consequências. Se o empreendedor achar que está sendo sobrecarregado de responsabilidades ambien-tais, não deve fazer a gestão de outros serviços que não sejam os inerentes à sua atividade”.

Serviços agregados

Se a empresa é de revenda de pneus, mas ainda presta outros tipos de serviços, o empresário pas-sa a estar sujeito, não só à legislação referente ao pneu, mas às várias legislações. “Se, por exemplo, a empresa faz também a troca de óleo, o empre-sário deve ter um controle em todo o processo do produto, até a destinação adequada do resíduo. Ele deverá contratar uma empresa especializada devi-damente licenciada para essa finalidade, incluindo o transporte adequado e seu tratamento final”, conta o gestor.

Preocupações e considerações do setor de pneus

Na opinião de Ubiratam Nogueira, o maior desafio ambiental do segmento de pneumáticos e a causa da maioria das infrações ainda é a questão da des-tinação final da carcaça inservível. Como se sabe, as carcaças em desuso, quando dispostas em locais impróprios, oferecem grandes riscos à saúde pública e danos ao meio ambiente, pois podem liberar subs-tâncias tóxicas na atmosfera, poluir leitos d’água, além de se transformarem em criadouros de mosqui-tos transmissores de doenças, entre outros fatores.

Nogueira diz que é também preocupante a falta de conhecimento por parte dos consumidores sobre a correta destinação dos pneus.

Outras preocupações são as borracharias clandesti-nas que comercializam pneus em estados impróprios para uso, colocando em perigo a segurança das pes-soas e causando danos ao meio ambiente, devido ao armazenamento e a destinação inadequada dada às carcaças. “Em alguns casos realizam até a queima dos produtos a céu aberto, o que não é permitido por lei”, comenta o consultor.

Por essas e outras considerações, foi publicada, dia 30 de setembro de 2009, a Resolução 416 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com a proposta de disciplinar o gerenciamento dos pneus inservíveis pelos empresários justamente para prevenir a degradação ambiental. A nova re-solução revisa a de nº 258, de 1999 e define que as empresas fabricantes e importadoras de pneus são responsáveis pelo resíduo, sendo obrigadas a coletar e a dar destinação ambientalmente adequa-da aos pneus inservíveis na proporção de um para um. Ou seja, a cada pneu novo comercializado, um deverá ser recolhido.

Em todo o Brasil existem os pontos de coletas, de onde as carcaças são encaminhadas para as em-presas de trituração ou de reaproveitamento. “E a partir daí são inúmeras as possibilidades de reci-clagem: sapatos, asfalto ecológico, entre outros”, lembra Nogueira.

“O setor de pneumáticos conta também com o ramo da reforma de pneus, que é uma atividade ambien-talmente correta, por prolongar a vida útil da carca-ça, retornando-a ao sistema produtivo”, comenta o consultor, que acredita ser possível titular a prática da reforma como “indústria verde”.

O gestor ambiental ressalta também a importância de se exigir uma boa qualidade da carcaça para a recapabilidade do pneu. Para ele, as empresas do segmento devem fazer campanhas para conscienti-zar o consumidor a não se arriscar e deixar que o pneu fique careca, ação que ainda contribuiria para a conservação da carcaça para a reforma. E mais, Nogueira enfatiza que as empresas devem se unir e solicitar dos fabricantes uma vida útil maior do pneu. “É preciso exigir uma melhora na qualidade da com-posição do pneu. É muito comum que se modifique a formulação do pneu para que ele tenha duração menor, e assim, uma revenda maior. Mas o volume de carros lançados no mercado é grande, e a ten-dência é aumentar”, diz o consultor, que conclui: “pode-se melhorar a qualidade sem receio, pois de-manda não vai faltar”.

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JUNTOS NAMESMA ESTRADAAMIRP SE INTEGRA AO SINDIPNEUS

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O ano de 2010 ainda não começou, mas os empresários do setor de pneus já começaram uma nova fase. A Amirp se fundiu ao Sindipneus, que agora representa tanto o setor de revenda quanto o de reforma. Para o ex-secretário do sindicato, Júlio Coelho Lima Filho, “a fusão é a notícia mais importante dos últimos anos, no sentido comercial”. Antes da integração das duas entidades, o Sindipneus e a Amirp caminhavam em uma trajetória própria.

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por Mariana Conrado e Ruleandson do Carmo

Com mais de duas décadas de atuação, o Sin-dipneus trabalha na promoção de estudos e na prestação de serviços, coordenação e proteção

do segmento de pneumáticos. A história do sindicato começou por meio da AERRPS (Associação dos Re-vendedores e Reformadores de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais), fundada em seis de maio de 1982, sob a presidência de Isaias Marques dos Reis, sócio-proprietário da Recapagem Minas Gerais. O que motivou a criação da associação foi o bom momento que, na época, atravessava o segmento de pneus. En-tusiasmados com a expansão do ramo no estado, uma série de empresários perceberam que unidos poderiam conquistar mais benefícios para todos. E a união real-mente fez a força, pois em cerca de dois anos a AERRPS conseguiu sua sede própria, no bairro Funcionários, em Belo Horizonte, onde até hoje funciona o Sindipneus.

Apesar das primeiras vitórias, os dirigentes da entidade perceberam que a AERRPS teria força política maior caso se tornasse um sindicato. Assim, em 1988 foi fundado o Sindipneus, tendo como presidente Helvécio José de Oliveira, ex-diretor da antiga Tyressoles, na época, uma das grandes revendedoras Pirelli em Minas Gerais. No ano de 1990, no mês de abril, o sindicato obteve o seu registro de entidade sindical junto ao Ministério do Trabalho, e a AERRPS mudou seu nome para ARP-MG (Associação dos Revendedores e Reformadores de Pneus de Minas Gerais). No entanto, o cenário para o empresariado do ramo não estava tão favorável e prós-pero quanto na época da fundação da AERRPS, por isso o Sindipneus foi constituído, mas não teve uma atuação ativa, dando notoriedade à ARP-MG.

Na ARP os trabalhos eram divididos em duas direto-rias, a de pneus, mais focada na revenda, e a diretoria de reforma. Entretanto, em 2004, os empresários da reforma de pneus, devido ao momento econômico, entendiam que era necessária uma associação focada exclusivamente em sua atividade, que precisava ex-pandir e firmar-se no mercado. Com isso optaram por dissociarem-se e criarem a Amirp. Diante da separação e do enfraquecimento do setor, a ARP e o Sindipneus perceberam que manter duas entidades representati-vas do mesmo segmento era economicamente inviável e resolveram extinguir a ARP-MG e reativar judicial-

mente o Sindipneus. Assim, em 23 de março de 2007, o Sindipneus retornou judicialmente à ativa, sob a pre-sidência de Henrique Koroth, sócio-proprietário da Mi-nas Pneus e vice-presidente da ARP-MG entre os anos de 2005 e 2007.

Com mais de quatro anos de luta pela defesa dos inte-resses dos reformadores de pneus, a Amirp foi funda-da em novembro de 2005, sob a presidência de Paulo Bitarães, da reformadora Recape. O objetivo era pro-mover o desenvolvimento do segmento de reforma de pneus, que hoje conta com cerca de 300 empresas ofi-cialmente estabelecidas em Minas Gerais. As ações da associação focavam-se no setor da reforma, que em-prega milhares de pessoas direta e indiretamente, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.

Assim, a Amirp prestou consultoria jurídica e técnica aos reformadores associados, promovendo a prática sustentável da reforma, a partir de treinamentos com informações técnicas sobre pneus em órgãos de fisca-lização de trânsito do estado, além da condução de políticas de regulamentação e fomentação do setor.

Sobre a fusão, o ex-presidente da Amirp e atual se-cretário geral do Sindipneus, Paulo Bitarães, declarou: “sempre entendemos que a reforma é um braço do setor de pneumáticos, que um ramo não é concorrente do outro. Por isso negociamos, conversamos, propu-semos uma nova postura, outra linha de trabalho, e decidimos nos unir para fortalecer todo o setor. É esse o nosso objetivo”. Assim, hoje, fundidas no sindicato, as duas entidades trabalham juntas pela valorização dos empresários e empregados do setor de pneus e de toda sua cadeia produtiva. O novo Sindipneus está lutando pela implantação de políticas socioambientais que possam dar a todos os envolvidos na venda, re-venda e reforma de pneus em Minas Gerais uma me-lhor qualidade de vida e a real possibilidade de ascen-são social e profissional por meio do trabalho digno e bem-remunerado.

Em entrevista à Pneus & Cia. o presidente do Sindip-neus, Henrique Koroth, e o secretário geral do sindi-cato, Paulo Bitarães, falam sobre as motivações para a união e sobre os planos para a nova fase da entidade.

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Durante os anos de atuação do Sindipneus na antiga formação, qual foi o maior desafio da entidade?

O desafio é o mesmo até hoje: precisamos conseguir conscientizar os empresários do segmento sobre a im-portância da união para que possamos contar com a participação e colaboração de todos. E esse foi um dos motivos da fusão da associação com o sindicato. Bus-camos somar as forças do ramo de reforma com o de revenda para realizarmos mais ações em prol de todo o setor de pneus.

Quais foram as vitórias de que mais se orgulha?

Destaco duas ações nas quais tivemos sucesso. Uma vitória foi contra o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), que emitia boletos de multas e impetrava ações contra os empresários do ramo, principalmente os de refor-ma, alegando que era obrigatório haver engenheiros e técnicos responsáveis em cada empresa. E outra foi contra o Conselho Regional de Química de Minas Gerais (CRQ-MG), que fazia a mesma exigência para os empreendedores do setor quanto a um especialis-ta em química. Contestamos e, em ambos os casos, comprovamos que a presença desses profissionais não era necessária. O Sindipneus conseguiu uma sentença favorável que cobre todo o território mineiro.

Quais mudanças estão ocorrendo no sindicato?

Com a união da Amirp, estamos ganhando mais vi-sibilidade, aproveitando os produtos, a estrutura e o trabalho da associação. A Amirp já tinha os fabricantes de borracha bem conscientizados sobre a importância e até mesmo as vantagens de colaborar, e agora o tra-balho está sendo feito também com os fabricantes de pneus novos. Os fabricantes precisam entender que de certa forma estamos no mesmo segmento e que preci-samos da contribuição deles para termos condições de atuar em prol da nossa classe, o que automaticamente vai beneficiá-los também. Porque, com as empresas do setor unidas e fortalecidas, os fabricantes terão um campo maior, revenderão mais produtos e ainda ga-nharão a simpatia e o apoio do revendedor.

Qual é o maior empecilho para a expansão do setor?

Acredito que o empecilho é a pouca união, partici-pação e colaboração dos empresários do setor. Mas vale comentar que essa dificuldade não existe só por

causa da falta de tempo, do desinteresse ou porque o empreendedor não entende o que é a participação de um grupo de um segmento. Mas é também porque às vezes há a falta de informações. Por exemplo, no momento de pagar o imposto sindical, que é feito uma vez por ano, todo dia 30 de janeiro, muitas vezes o responsável ou o contador não tem conhecimento e paga o imposto, que é obrigatório, a outro sindicato, sem ser o da categoria, e nós não conseguimos rever-ter isso. Desse modo, ficamos sem verba e, assim, não temos muito que fazer.

Como cada sindicalizado pode agir para ajudar a fortalecer o ramo dos pneumáticos?

Participando mais, para que possamos ser unidos e, as-sim, fortalecidos. A participação do empresário é muito importante, pois ele pode colaborar ainda com a sua ex-periência, dar sugestões e trazer ideias de novos projetos que visam contribuir com o desenvolvimento do setor.

E quem ainda não é sindicalizado, quais os benefí-cios tem ao se sindicalizar?

Neste momento do Sindipneus estamos realizando e idealizando muitos projetos, temos uma grade de serviços à disposição do sindicalizado com várias con-sultorias que auxiliam o empresário no que diz res-peito ao bom procedimento dos negócios, enfim, os benefícios são vários.

COM A PALAVRA, HENRIQUE KOROTH

Henrique Koroth, presidente do Sindipneus

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Qual é o balanço da atuação da Amirp até o mo-mento da fusão?

Muito positivo. A Amirp teve um grande avanço, con-siderando que quando começamos a atuar éramos um grupo de oito empresários, houve um momento que até fomos reduzidos a seis. Com poucos anos de associação saímos de uma estrutura simples – antes tínhamos só uma secretária e hoje temos um grupo de pessoas dedicadas e competentes – conseguimos executar vários projetos, ampliamos o número de as-sociados e, inclusive, promovemos mais visibilidade para o setor de reforma de pneus. Com as ações da Amirp, outros empresários, sindicatos, associações, além da população, passaram a conhecer melhor o setor e a atribuir uma imagem mais positiva à prática da reforma. E agora, com a fusão, realizaremos ações que vão envolver todo o segmento de pneus.

Como o setor será beneficiado pela fusão?

Com a soma das forças dos dois ramos (reforma e revenda), ganhamos mais expressão. A união nos proporciona uma maior representatividade, o que nos possibilitará exercer um amplo trabalho de defesa dos interesses do segmento em todos os âmbitos, inclu-sive no político.

Como cada ramo (de reforma e de revenda de pneus) será representado na nova formação do Sindipneus?

Neste momento de transição (até abril de 2010, quando haverá a próxima eleição), estamos orga-nizando a parte contábil e a equipe, enfim, toda a estrutura do sindicato. A partir do ano que vem, cria-remos projetos específicos. Vamos ter duas diretorias, uma de revenda e a outra de reforma. Teremos, ain-da, subdiretorias, como, por exemplo, pneu de moto, passeio, carga, OTR (off the road) e importados. Tra-balharemos com ações que vão abraçar o setor inteiro e ainda fazer a diferença também no âmbito social, ecológico e econômico.

Como o empresário pode ajudar a fortalecer o ramo dos pneumáticos?

Primeiro ponto: todo empresário do setor de pneus tem que se associar. Para proteger e defender o seu trabalho, você deve estar integrado com tudo o que acontece no seu setor. Não adianta ficar de

fora, deixar as coisas acontecerem e depois só re-clamar e lamentar.

Os empreendedores devem, também, ser partici-pativos. E é assim que podem ajudar a fortalecer o setor: participando ativamente, contribuindo com as mensalidades, comparecendo às reuniões, trazendo opiniões, sugestões e projetos. Participar do sindicato e colaborar com o segmento no qual atua é um traba-lho em prol de você mesmo. É muito importante ter a consciência do associativismo.

Um ponto de vista que sempre defendo é que, por exemplo, a minha prioridade de compras deve estar nos negócios do meu bairro, do meu município, do meu estado. Nós queremos um bairro desenvolvido, mas muitas vezes somos clientes do bairro vizinho. Como eu vou contribuir para a ampliação do meu bairro se eu gero riqueza para outros lugares?

ENTREVISTA COM PAULO BITARÃES

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Paulo Bitarães, secretário geral do Sindipneus

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Participe. Faça a diferença para o desenvolvimento do seu setor

Participação é a palavra chave do momento, já disse-ram os representantes do Sindipneus. Tanto Henrique Koroth quanto Paulo Bitarães enfatizaram a impor-tância de os empresários envolvidos no segmento se unirem ao sindicato para que seja possível reali-zar ações ativas em prol de todo o setor. Isso pode até soar repetitivo ou mesmo discurso político, mas associar-se à entidade representativa de sua classe é vantajoso para o seu próprio empreendimento e para o seu ramo.

Ader de Pádua ressalta que “é muito importante partici-par, até mesmo para se ter conhecimento das ações que o sindicato realiza e poder desfrutar dos serviços”.

O gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua, pontua os trabalhos do sindicato nesta nova gestão. Co-nheça os principais serviços e projetos do Sindipneus:

Associe-se

Benefícios entendidos e sindicalizados informados, outros empresários podem estar se perguntando: como asso-ciar? Entre em contato com o Sindipneus, ou preencha a ficha de cadastro no site: www.sindipneus.com.br. A documentação exigida é o nº do CNPJ e o contrato social da empresa.

Informe-se

A Contribuição sindical é prevista nos artigos 578-591 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Todas as empresas são obrigadas a contribuir (sem diferenciação de porte ou tamanho). De natureza tributária, o pa-gamento é anual, com vencimento em 31 de janeiro. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais e ainda parte da arrecadação é destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (Fat). (Mais informações sobre adimplência e inadimplência na página 22)

Tributária: esclarecimentos sobre a legislação tributária e obrigações acessórias.

Contábil: conselhos sobre escrituração contábil Ambiental: respostas a consultas sobre obriga-ções acessórias.

Financeira: explicações sobre linhas de financia-mentos e sobre técnicas de gestão financeira.

Técnica: orientações sobre o melhor aproveita-mento da estrutura fabril e de outros itens liga-dos à reforma e revenda de pneus.

Consultorias

• Projeto TWI: cursos de conscientização e orien-tação sobre a importância de se observar a pro-fundidade mínima de segurança dos sulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm). Públi-co: agentes de trânsito e equipe de vendas.

• Projeto de Custos: treinamento sobre apura-ção, controle e análise de custos.

• Projeto linha de crédito via Codefat para o setor de pneus em Minas Gerais – o projeto conta com o apoio do deputado federal Mário Heringer (PDT).

• Projeto de Lei: regulamentação do setor de reforma de pneus no Brasil – o PL está sendo criado pelo deputado federal José Fernando de Oliveira (PV).

• Auxílio para obtenção de certificações do In-metro (reforma de pneus de carga e passeio).

Segurança e medicina do trabalho • Engenharia ambiental • Seguros • Planos de saúde empre-sarial: Segminas • Martins & Freitas (recupera-ção de créditos de IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – e ICMS – Imposto sobre Circu-lação de Mercadorias e Serviços) • Mercadante & Associados (recuperação de ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza)

*Os sindicalizados interessados pelos serviços ou que desejam obter mais informações devem en-trar em contato com os consultores do sindicato.

Projetos, cursos e palestras

Convênios e parcerias

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.SERVIÇOS

Um dos grandes desafios enfrentados pelos sin-dicatos de todos os setores é a administração financeira, principalmente devido à taxa de

inadimplência, muitas vezes alta, em relação aos pa-gamentos das mensalidades de associação ou filiação e de contribuições sindicais e confederativas dos sin-dicalizados. Contornar essa situação não é tarefa fácil. Mas é, sobretudo, necessária, pois somente com a ar-recadação financeira em dia o sindicato pode realizar ações que beneficiem o segmento o qual representa.

Nessa mesma linha de raciocínio, a analista do Sebrae Minas (Agência de Apoio ao Empreendedor e Peque-no Empresário), Denise Duarte, diz que o sindicali-zado deve estar ciente da importância do sindicato para sua atividade empresarial, para assim evitar os atrasos. “O sindicato é extremamente importante, pois ajuda a defender os interesses do setor junto aos vários níveis do governo e a outras instituições. Ele congrega os desejos da classe por serviços e obje-tivos comuns”, explica.

A analista diz ainda que é pre-ciso pensar na coletividade e priorizar o pagamento em dia, pois é com a mensalidade que o sindicato realiza as ações para todos os associados, além de custear seus gastos fi-xos com aluguel, funcionários e demais despesas com a ma-nutenção da estrutura. Por-tanto, com a inadimplência, o sindicalizado pode prejudicar todo o setor. “Se houver um

número alto de inadimplentes, o sindicato pode deixar de realizar algumas ações necessárias ao segmento, e, se todos não pensarem nisso e não pagarem em dia, a entidade não terá mais como representar o setor”, alerta Denise.

Além disso, se engana quem pensa que os únicos pro-blemas de se dever ao sindicato são os juros e encargos financeiros. Há ainda outras penalidades, previstas por lei. De acordo com o consultor sindical da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Júlio Linhares, “os artigos 608 e 609 da Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT) preveem que as repartições públicas não concederão registro nem licença de funcionamento às empresas que não comprovarem o recolhimento da contribuição sindical. Alguns municípios chamam esse documento de alvará de locação, outros de licença de funcionamento”.

Existe também mais uma punição legal para o sindi-calizado inadimplente, explica Linhares: “quem não está em dia com o recolhimento sindical não pode participar de concorrências públicas que forem aber-tas pelo governo, pois um dos documentos exigidos pelo ente público é a comprovação de que o sindi-calizado está em dia com as taxas sindicais. É uma restrição expressa na lei”.

Além das punições gerais, previstas legalmente, há ainda proibições que podem ser estabelecidas por cada sindicato em casos de inadimplência. Portanto, o sindicalizado deve ficar atento aos pagamentos para não deixar de ter direito a determinados be-nefícios. “A prestação de serviços do sindicato vai além das obrigações institucionais. Alguns serviços específicos podem estar vinculados à contribuição em dia, como, por exemplo, quando o sindicato oferece um plano de saúde ou alguma outra mo-dalidade de convênio. Tudo pode estar atrelado à adimplência”, comenta Linhares.

ADIMPLÊNCIA: O COMBUSTÍVEL PARA O SINDICATO AVANÇAR

por Ruleandson do Carmo

MAIS DO QUE BOA VONTADE, UM SINDICATO PRECISA DE ARRECADAÇÃO FINANCEIRA PARA ATUAR

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Célio Vasconcellos, executivo comercial e especialis-ta em assessoria sindical para recuperação de crédi-to, diz que “a inadimplência, na verdade, é o maior mal ao sistema sindical como um todo, pois faz com que os sindicatos sejam nivelados por baixo, no meio sindical, assim como em todos os seguimentos da sociedade”.

Para o especialista, isso ocorre porque, apesar de exis-tirem os bons e os maus administradores, a grande inadimplência no meio sindical faz com que todos os administradores do meio pareçam “maus”, por não re-alizarem grandes ações. Mesmo porque, como explica Vasconcellos, “temos que admitir que é impossível fa-zer um bom trabalho de representação sem o mínimo de verba, o que deixa todos de mãos atadas, corroen-do e corrompendo o sistema sindical”.

E quando a inadimplência se torna um fato, ao sindica-to não resta outra atitude senão cobrar, o que pode ser feito de várias formas, inclusive por via judicial. Entre-tanto, para Vasconcellos a inadimplência sindical é um problema muito mais cultural do que fiscal. “A grande maioria dos contribuintes sabe que a contribuição é le-gitima e é devida, porém, por uma questão de hábito e de desinformação, eles optam por não fazer o recolhi-mento. Por isso eu acredito em um trabalho didático, mostrando aos contribuintes onde e como são usados os recursos vindos de suas contribuições”, orienta o executivo comercial.

Desse modo, Vasconcellos reforça que, para manter a adimplência, é essencial a conscientização acerca do papel do sindicato para o setor no qual atua o sindi-calizado. “Mais importante que saber se é devida ou não essa ou aquela contribuição, qual a lei que obriga ou desobriga o pagamento da contribuição A ou B, o fundamental é que o sindicalizado esteja atento se a sua classe econômica ou profissional está sendo repre-sentada por pessoas que realmente conhecem o seu

segmento, se os representantes sabem mesmo onde doem os calos do setor; o sindicalizado deve ler e en-tender a convenção coletiva”, diz o consultor.

Para ele o principal é ser participativo. “Se os sindica-lizados não perceberem ali os seus anseios satisfeitos, que procurem seus representantes para sugerirem as mudanças necessárias, conheçam as chapas que dis-putam as eleições em seu sindicato e, se necessário, realizem as mudanças por meio do voto ou da candi-datura”, enfatiza.

Assim, a participação dos sindicalizados é fundamen-tal, do mesmo modo como também é importante que sejam compreensivos e unidos. União, inclusive, é a palavra-chave para o sucesso de um sindicato, termo que, segundo os entrevistados, envolve também a contribuição financeira, na qual o atraso de um pode prejudicar a todos.

1º dia útil de cada mêsValor fixo da mensalidade. Verifique junto ao sindicato o valor para sua empresa ser destaque no Guia da Pneus & Cia.

31 de janeiro de cada anoContribuição sindical patronal, com valor base-ado no capital social da empresa.

31 de maio de cada anoContribuição confederativa, com valor fixado em Assembléia Geral.

*Verifique com o contador de sua empresa os demais pagamentos.

Evite a inadimplência, conheça asprincipais próximas datas*

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.CENÁRIO

É bastante curioso como muitas coisas que pare-cem óbvias são tão difíceis de se obter. A união em associações de classe é um dos maiores

exemplos disso.

São incontáveis os casos de associações, sindicatos, entidades e outras frentes que lutam contra uma di-ficuldade muito maior que sua própria causa: a falta de interesse de seus pares. O grande problema é que com isso não é só a associação que enfraquece, mas todo o setor que ela representa.

Já assisti a esse filme em diversos setores: de recau-chutagem, transporte, médico e até estudantil. Falta à nossa sociedade uma atitude política mais energética. “Não gosto de política”, dizem muitos. Mas quando falamos de política, não estamos nos referindo a parti-dos e sim à discussão do papel de um setor na socieda-de, suas dificuldades, suas injustiças e até suas regalias – principalmente quando são injustas. Aliás, a defini-ção de justiça ou injustiça vem da própria sociedade quando exerce uma atitude e uma discussão política.

Os benefícios que um setor angaria quando está po-liticamente organizado são muitos. Alguns exemplos são interessantes: no ano passado uma das respostas do governo para a crise financeira mundial foi a de baixar impostos de alguns setores. O primeiro deles: automotivo. É de se perguntar: será que a Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automoto-res (Anfavea) não teve papel decisivo nessa decisão? Será que outros setores abrandados pela fome do Leão não teriam tido resultados melhores para o país? Não faço acusações, apenas questiono uma decisão de grande importância de Brasília que beneficiou jus-tamente um dos setores de maior presença política em nosso país.

Assim como o setor automotivo, há outros politi-camente organizados: em bancos, por exemplo, há funcionários públicos que vão, discutem, solicitam, rejeitam, divulgam, etc. etc. etc.

Não se trata de discutir certo ou errado. Isso virá de-pois pela sociedade e se houver força para isso. Há muitos casos que – por consenso – são positivos e ne-gativos. Mas o ponto comum está na atuação política

e isso só pode acontecer quando um grupo está reu-nido numa legenda, o que – por princípio – significa organização e planejamento de ação.

Num setor muito próximo ao de recauchutagem ti-vemos um exemplo impressionante do que é capaz a organização. Há vinte anos, parte dos encargos sociais recolhidos pelas empresas de transporte era destinada ao Serviço Social da Indústria/Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi/Senai). Os transportadores entendiam que não pertenciam ao setor da indústria e não recebiam de volta os benefícios condizentes com seus recolhimentos. Iniciaram-se as discussões. Os transportadores se organizaram, reforçaram seus sindicatos, federa-ções e associações, e o resultado após quatro ou cinco anos foi a criação do Serviço Social do Trans-porte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Trans-porte (Sest/Senat). Hoje esse sistema presta servi-ços impagáveis ao setor e à nossa sociedade. Um exemplo brilhante de organização política e defesa de interesses.

Por outro lado, quem acompanhou a discussão no congresso sobre a importação de carcaças foi teste-munha: quando o assunto chegou ao auge, a Asso-ciação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) se reorganizou, reunindo o setor, definindo ob-jetivos e ações, e foi à Brasília. Projetos de lei tratando do assunto e outros sobre pneus e recauchutagem passavam de cem. E é perfeitamente possível ima-ginar as barbaridades que a maioria continha. Para redenção do setor e graças a uma atuação politica-mente organizada, pôde-se chegar à situação atual, que, se não é a mais desejável, ao menos impediu que a reforma de pneus no Brasil sucumbisse a outros interesses, que não os legítimos do setor, que bene-ficiam o país.

Com base nesses exemplos é que devemos pensar: antes de reclamar do estado do gramado do nosso prédio, onde é que estávamos na última reunião de condomínio?

Leoncio Barão – assessor de marketing da VulcaflexE-mail: [email protected]

O DESAFIODA UNIÃO

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.PNEUS E FROTAS

NOVAMENTE,O BORRACHEIRO

Na minha primeira colaboração para Pneus & Cia., publicada na edição nº 4 – Maio/Junho 2008, o tema e o título foram exatamente

este: o borracheiro. Naquela ocasião, falei sobre a formação e qualificação dessa mão-de-obra. Na edição seguinte, nº 5 – Julho/Agosto 2008, escrevi sobre os equipamentos, as ferramentas, o local de trabalho e as instalações, direcionando-me princi-palmente ao administrador ou responsável pelo se-tor ou pela empresa.

Volto agora ao tema, mas por uma abordagem di-ferente. Com a recente união entre Amirp e Sin-dipneus, esse profissional – o borracheiro – acaba sendo um ponto em comum em todas as empresas ligadas ao setor e o único que também é parte in-tegrante das empresas que estão do outro lado: as transportadoras.

Nesses tempos de logística, de cadeia de suprimen-tos e outros termos, vamos primeiro estabelecer uma linha de comunicação com todos os segmentos unidos por dois detalhes: os pneus e o borracheiro. Quem faz transporte rodoviário, seja de carga ou de pessoas, precisa de pneus. São eles o início e tam-bém o fim dessa cadeia.

As revendas vendem os pneus e precisam do borra-cheiro para fazer a montagem. Se a venda for feita corretamente, avaliando as necessidades do trans-portador, as condições de operação, as especifica-ções do veículo e dos pneus, o trabalho do borra-cheiro será determinante para a obtenção de bons ou maus resultados. O pneu pode ser adequado ao trabalho pretendido, à medida, aos índices de car-ga e à velocidade correta, com banda de rodagem apropriada ao tipo de percurso, ao piso e às distân-cias que serão percorridas, mas se a montagem for mal feita o resultado pode ser desastroso.

As empresas de transporte utilizam pneus e deve-riam, todas, ter um borracheiro fixo. Afinal, sem pneus seu negócio ou atividade não existe. Duran-

te o uso são necessárias ações de manutenção nos pneus, o que in-clui calibragem periódica, rodízio, verificações frequentes para avaliar desgastes causados pelo tempo de uso ou pe-las condições de utilização, avaliação de possíveis danos sofridos, necessidade de consertos, medições de pressão e profundidade de sulco para controle e determinação do momento de retirada para reforma ou sucata. Novamente, se o trabalho for mal feito ou se o borracheiro não tiver o conhecimento e o discernimento necessários, o resultado novamente será afetado. Nesse ponto, uma observação: apesar de ser preciso ter uma pessoa que realize essas ati-vidades, deve haver sempre o acompanhamento do motorista, principalmente no caso das verificações e calibragem, pois uma vez ultrapassado o portão da empresa, o único responsável pelos pneus chama-se motorista. A ele cabe fazer tudo o que for necessá-rio durante a viagem.

Algumas empresas têm borracheiro, mas não uma borracharia adequada e equipada como é neces-sário e precisam utilizar os serviços de uma borra-charia externa ou no percurso, especialmente em viagens de longa distância. E novamente temos a figura do borracheiro que, lamentavelmente, pou-cas vezes tem a qualificação necessária. Uma ga-ragem, um compressor, umas poucas ferramentas e um cartaz na porta muitas vezes parecem ser suficientes, e aí estão os maiores problemas. Ca-librador que não está aferido, ar comprimido con-tendo água e óleo, ferramentas inadequadas, uso de qualquer material para lubrificar os talões, apli-cação de reparos incorretos, falta de técnica e de limpeza e elevado grau de improvisação colocam a perder todos os cuidados adotados anteriormen-te. Para se precaver disso, os motoristas precisam estar cientes de que nunca se deve dar as costas a um pneu. Nada de aproveitar para almoçar ou telefonar para casa enquanto o pneu estiver sendo consertado, porque, na estrada, é a vida do moto-rista que está sobre eles.

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E quando for feito um reparo no caminho, nunca pague a nota que o motorista lhe apresentar sem antes verificar o pneu e ter certeza de que o conser-to feito está correto. Atente-se também às informa-ções sobre qual foi o pneu reparado, qual foi o tipo de dano e conserto, observando se na nota constam a data em que o problema ocorreu, o valor do con-serto, a quilometragem do veículo e o local onde o defeito foi detectado. Pode parecer bobagem, mas essas informações são preciosas pelo retrato que nos permitem fazer das condições de utilização e avaliação de resultados. Se um determinado dano é recorrente, pode ser que o pneu utilizado não seja adequado ao trabalho realizado, ou que a rota es-colhida seja problemática, o que implica equipar os veículos com pneus mais adequados para suportar a severidade do percurso, ou ainda carregar um es-tepe extra. Sei que muitos podem argumentar que essas ações implicam maior despesa, mas antes já faço algumas perguntas: quanto custa a segurança do seu motorista, da carga e do veículo? Quanto custa o tempo parado por problemas com os pneus? Quanto vale a satisfação do seu cliente? Ou a in-satisfação, quando o prazo de entrega ou chegada não é cumprido porque ocorreu um problema, seja qual for o motivo do mesmo?

Tudo isso, a compra do pneu, sua utilização, manu-tenção, cuidados, informações, etc., acaba por levar ao último elo dessa corrente: a reforma. O resulta-do de uma reforma é dependente das condições da carcaça, principalmente. Se a venda foi correta, as manutenções foram feitas, o pneu foi bem cuidado e seus limites respeitados, a carcaça é passível de ser reformada. Mas, se em algum ponto houve uma falha, não tem quem consiga fazer milagre.

E nas reformadoras também encontramos o borra-cheiro. É ele quem vai retirar as rodas, desmontar

os pneus e encaminhar para o exame. Depois de reformado, também é ele quem vai montar o pneu na roda e as rodas no veículo. Mas ele pode fazer algo errado em qualquer um desses pontos, inutilizando a carcaça ou comprome-tendo a reforma.

Dias atrás fui visitar um frotista no bairro do Ipi-ranga, em São Paulo e, quando cheguei próximo do local, a polícia bloqueou o acesso à rua colocando cavaletes na esquina. Estacionei onde foi possível e fui andando até a empresa. No meio do quarteirão um carro da polícia científica estava atravessado na rua e em frente a uma borracharia havia um Scania 111 com um reboque carroceria aberto, ambos com rodas raiadas, mas ninguém trabalhando.

Ao passar pelo local e, é claro, parar para olhar, comecei a entender o que aconteceu. Próximo da calçada do outro lado da rua havia uma marreta cercada por cones de sinalização e fitas zebradas de amarelo e preto, isolando o local. Ao lado do segundo eixo do reboque, manchas de sangue. E próximo ao muro, também no outro lado da rua, um aro retorcido. Aí comecei a entender o que aconteceu. O local era como descrevi acima: uma garagem, um compressor, umas poucas e ina-dequadas ferramentas e uma placa sobre a porta onde estava escrito “BORRACHARIA” em letras mal pintadas. E, é claro, também havia alguém mal preparado fazendo um serviço de forma amado-ra, sem nenhum cuidado e que acabou vítima dos próprios erros. Vendo a cena, apenas desejei que os médicos e enfermeiros que o atenderam tives-sem a formação adequada.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

(31) [email protected]

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A solução integral em peças diesel para caminhões

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Passamos por mais uma crise. Falo sobre a crise econômica mundial cujo início ficou registrado com a quebra do banco norte-americano Leh-

man Brothers em setembro de 2008. Vários países entraram em recessão, situação na qual tecnicamente ocorre redução do nível de atividade por dois trimes-tres seguidos. Contudo, no último trimestre, muitas nações conseguiram reverter esse quadro, obtendo crescimento em suas economias.

O fato é que falar em crise está sempre na moda. O assunto é garantia de audiência, inclusive, gera boas pautas nos noticiários de jornais, revistas e programas televisivos. Para alguns, é fato – e não especulação – comprovado por vendas em queda e desemprego em alta. Para outros, é oportunidade ímpar e inesperada.

Em momentos como este, o associativismo surge re-novado, como instrumento de apoio, mediação e pro-moção do desenvolvimento. Um bom exemplo são os próprios sindicatos de trabalhadores, que, outrora vin-

culados à proteção de direitos e garantias, atualmente estão envolvidos com a manutenção do emprego sob um ponto de vista macroeconômico e social.

Para as empresas, as associações também evoluíram de meras defensoras de interesses corporativos para um ambiente de troca de experiências, de debate de ideias e de busca de soluções para problemas que se assemelham independentemente do porte e da área de atuação das companhias.

As associações representam um fórum legítimo para a discussão de temas relacionados ao universo das relações empresariais. Quando bem conduzidas, po-dem assumir uma postura de vanguarda e pionei-rismo, reunindo especialistas de elevada qualificação para semear discussões e apontar caminhos para no-vas e instigantes questões.

A vida associativa é um instrumento de exercício da sociabilidade. Por meio dela você conquista novos ami-gos, expande seus conhecimentos, exercita a liderança e atua como agente transformador da sociedade. Adi-cionalmente, você aprende que, por mais restrita que seja sua agenda, é sempre possível conciliar seu tempo com atividades que não geram ganhos financeiros ime-diatos, mas que plantam sementes para a posteridade.

No entanto, o bom proveito ocorre quando a atuação é efetiva, ou seja, não se limita à mera formalização da afiliação por meio de uma ficha de inscrição e da obtenção de uma carteirinha ou crachá. Integrar-se à gestão é, inclusive, praticar a cidadania.

Por isso, prepare-se para enfrentar um mundo que se-guramente ainda presenciará muitas e muitas crises, as quais serão superadas com maior desenvoltura por companhias com visão cooperativista e associativa.

Tom Coelho – consultor, professor e palestranteE-mail: [email protected]: www.tomcoelho.com.br

ESTRATÉGIA

VIDA ASSOCIATIVA

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Deparamos-nos com a “concorrência” mesmo an-tes de termos conhecimento do significado des-sa palavra. Já concorremos neste mundo desde a

infância. Essa concorrência nos acompanhará pelo resto de nossas vidas e, acreditem, a “escolha” de aceitar isso bem ou não será a direção de como iremos viver, tanto nossa vida pessoal quanto nossa vida profissional.

Logo na origem da vida já começa a nossa longa jornada: quando milhões de espermatozóides “con-correm” para ver qual será o “mais preparado” para vencer e conquistar a donzela chamada “óvulo”. Mi-nha pergunta: o fato de os espermatozóides “con-correrem” entre si significa que eles são inimigos e devem brigar? Bem, particularmente eu acredito que não, e se me permitem vou compartilhar com vocês uma experiência no mundo da concorrência.

Trabalho na indústria farmacêutica há mais de dez anos e em muitos desses anos me dediquei a uma área específica de medicamentos ligados ao sistema nervoso central, que atuam em doenças complexas junto a neurologistas, psiquiatras e geriatras.

Grande parte do meu trabalho consistia em me “pre-parar” muito para demonstrar aos meus clientes os benefícios dos meus medicamentos no combate a determinadas doenças, já que a linha entre os meus medicamentos e os da “concorrência” era muito tê-nue (o setor é um dos segmentos que mais investem no campo da inovação, buscando maior eficácia com menor efeito colateral e adverso). Porém percebi que muitas vezes eu não obtinha sucesso.

Entre uma conversa e outra com meu gestor, eu me justificava dizendo que me preparava, que atendia

bem ao médico, etc., e que a “concorrência” me deixara sempre nervoso. Certa vez ele me disse o seguinte: “Flávio, a melhor coisa que existe é a con-corrência, e digo-lhe mais, agradeça sempre por ter concorrentes, pois são eles que auxiliam você a se desenvolver. Ao contrário do que faz, sugiro o se-guinte: aproxime-se deles, tome um café com eles, se permita conhecer a pessoa que está por traz da concorrência, você vai se surpreender com o resul-tado”. Após isso, ele me perguntou: “E se houver uma expansão em nossa empresa e eu lhe pedir uma forte indicação para dividir com você sua área de atuação, quem vai indicar?”

Caro Leitor, as vantagens competitivas (inovações tecnológicas) existem tanto para nós como para to-dos, o que nos difere é a “prestação de serviço” ao cliente, ou seja, a maneira como o tratamos, e, se nosso concorrente está superando suas próprias expectativas quanto a isso, com quem mais pode-mos aprender?

Acreditem, me surpreendi. E, além disso, tornei mi-nha vida muito mais saudável, sem aquela “aversão” à concorrência, pois não tenho dúvidas que aprende-mos mutuamente e que essa “concorrência colabo-rativa” resume-se em um “ganha-ganha”, ou seja, com ela todos ganham.

Pensem nisso...

Flávio Maneira – consultor em gestão estratégica de pessoas e em marketing estratégicoE-mail: [email protected]: www.marketingblog.com.br

VIVER BEM

CONCORRÊNCIA SAUDÁVEL

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GUIA DOS ASSOCIADOS30

| Pn

eus

& C

ia.

BELO HORIZONTE

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TC PNEUS MATRIZBARREIRO DE BAIXO - TEL.: (31) 3384-2030 CALAFATE - TEL.: (31) 3371-1848GAMELEIRA - TEL.: (31) 3386-4878SANTA EFIGÊNIA - TEL.: (31) 3225-7575

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31 | Pneus & C

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CONTAGEM

GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700

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