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junho de 2012 Página 1

Página 2 junho de 2012Escola Viva

Na sequência dodesenvolvimento de um projetoeTwinning, no passado ano letivode 2010/2011, do qual resultou acoletânea de lendas europeias“Once Upon a Time in Europe”, aprofessora Susana Silva deslocou-se a Berlim, nos dias 28,29, 30 e31 de março, a convite da DireçãoGeral de Desenvolvimento eInovação Curricular, a fim departicipar na Conferência AnualeTwinning, conferência que serviupara premiar alguns projetoseuropeus e reuniu mais de 500professores de todo o ContinenteEuropeu. 

Tratou-se de um evento departilha e de colaboração entreprofessores europeus quedinamizam projetos colaborativosentre escolas, no portal eTwinning,mais concretamente noTwinspace. Este portal deprofessores tem vindo a crescere encontra-se já com mais de

Docente do Agrupamento participou em conferênciado projeto eTwinning em Berlim

150.000 professores registados. A conferência eTwinning deste

ano coloca em destaque o forteempenho dos professores emabrir, à Europa, as portas do seutrabalho, nas salas de aula e aforma como articulam e promovemo trabalho colaborativo entre osseus pares. Os trabalhos daconferência centraram-se napromoção das equipas deescola, uma forma de professorese outros profissionais trabalharemem conjunto nas escolas e nascomunidades, para promoverem otrabalho que desenvolvem noâmbito de trabalhos de projetocolaborativo e centrados no portaldo eTwinning. As principaisintervenções, estiveram a cargode Anne Looney , CEO doNational Council for Curriculumand Assessment – Irlanda; XavierPrats Monné, Sub-Director Geralda Direção Geral da Educação eCultura e Marc Durando, Diretor

Executivo da EuropeanSchoolnet. A sessão de boasvindas esteve a cargo do Ministroda Educação e Cultura daAlemanha, Dr. Bernd Althusmann,enquanto a sessão deencerramento coube ao ProfessorAntónio Silva Mendes, Diretor daComissão Europeia. 

Do programa desta conferênciaconstaram ainda vários workshopse sessões plenárias com temas tão

variados como oempreendedorismo ou a utilizaçãodas ferramentas da Web 2.0.

Em simultâneo, decorreu uma

exposição permanente, na qual o Serviço Nacional portuguêsparticipou dinamizando um standrelacionado com a educação préescolar e 1º ciclo, em parceriacom outros serviços nacionaiseTwinning.

Os professores participantesna Conferência tiveramoportunidade de partilhar a suaexperiência pessoal, enquanto

professores quedinamizam projetoseTwinning, eencontrar novospares para futurosprojetos.

No dia 29 demarço, teve lugar acerimónia de entregados prémios aosprojetos premiados, aqual esteve a cargode membros da

Comissão Europeia. O projetopremiado intitula-se “A taste osMaths”. Este projeto tinha comoobjetivos motivar os alunos para aaprendizagenm da Matemática,desenvolver o raciocínio abstratocom recurso às TIC e envolveu 6escolas europeias: Itália; Roménia;Espanha; Holanda; Grécia eRépublica Checa. 

O Agrupamento de Escolas dePenalva do Castelo tem vindo a

acompanhar aevolução que setem registado anível do ensino,nomeadamente naaplicação dasTecnologias daInformação eComunicação noprocesso deensino eaprend izagem,fazendo uso do

material informático em prol dodesenvolvimento dasaprendizagens dos  alunos. Deu-se início a este processo deimplementação das TIC, dotrabalho colaborativo e dametodologia de trabalho de projeto,com a candidatura em 2006 a umProjeto Europeu de ParceriaMultilateral, o projeto ALLIC(baseado no Moodle). Desdeentão, esta comunidade educativatem vindo a desenvolver outrosprojetos europeus, transversais aocurrículo, e cujo principal objetivoé a promoção das aprendizagensdos alunos e a partilha deexperiências entre professores ealunos das escolas envolvidas.

É objetivo do nosso agrupamentode escolas e, em particular, dosdocentes de línguas estrangeirascontinuar a desenvolver e a inovaras suas práticas metodológicas, noâmbito do processo de ensino eaprendizagem, fomentando aarticulação entre as diferentes áreasde ensino. 

A Equipa Comenius

Dando continuidade aos diferentes projetos que o Agrupamentotem vindo a desenvolver, desde 2007, de índole colaborativa entreescolas europeias, através de parcerias multilaterais e projetosetwinning, os quais permitiram alargar horizontes a toda a comunidadeeducativa, desenvolver o sentido de pertença e de cidadania europeia,eliminando preconceitos e sentimentos estereotipados, ao mesmotempo que elevaram o espírito crítico e desenvolveram a necessidadede aprender a aprender, apresentámos em janeiro deste ano maisuma candidatura - acolher no ano letivo de 2012/2013 um AssistenteComenius.

Verificou-se, com a experiência adquirida, que seria vantajosopara a nossa comunidade escolar tomar um contacto mais estreitocom um professor de um país diferente que não dominasse a nossalíngua. Este facto parece trazer uma motivação acrescida para aaprendizagem das línguas estrangeiras, em particular, e criar aconsciência da necessidade de aprender uma língua franca paraefeitos de comunicação.

A candidatura foi aprovada e iremos acolher um docente oriundoda Finlândia. Acreditamos que será uma mais-valia para odesenvolvimento das competências linguísticas dos nossos alunos.

A supervisão e o apoio necessários ao assistente Comenius serãoassegurados pela docente de Inglês, Susana Margarida Silva,coordenadora de dois dos projetos Comenius de parceria multilateralimplementados e que tem desenvolvido diversos trabalhos com váriasescolas europeias através do etwinning.

Espera-se, por um lado, que o assistente articule com os docentes,dinamizando atividades com alunos dos diferentes ciclos de ensino e,por outro, pretende-se integrar o assistente com a restante comunidade,enriquecendo os seus conhecimentos sobre o país de acolhimento eenquanto embaixador do seus próprio país, divulgá-lo à comunidade,através de exposições, workshops e outras atividades.

Aguardamos a concretização deste projeto e esperamos que, maisuma vez, o balanço seja positivo.

A Equipa Comenius

O NOSSO AGRUPAMENTO VAIACOLHER UM ASSISTENTE COMENIUS

junho de 2012 Página 3escola viva

Os alunos do 3º ano do CursoProfissional de Técnico de EnergiasRenováveis - Variante de Sistemas

Solares realizaram a montagem de

três sistemas solares no nossoAgrupamento, dois fotovoltaicos eum térmico. Estes trabalhos foramrealizados no contexto das aulas deDesenho Técnico, Práticas Oficinais

e Tecnologias e Processos eintegram a componente prática daProva de Aptidão Profissional(PAP) que os alunos apresentarãona conclusão do seu curso. Osalunos realizaram as simulaçõesem desenho 3D do que viria a ser ainstalação final.

O sistema solar térmico foiinstalado do pavilhão

gimnodesportivo da EscolaBásica de Ínsua. Este sistema,composto por 4 painéis solarestérmicos planos, permitirá aquecera água dos balneários que seráutilizada pelos alunos depois dasaulas de Educação Física. Para ainstalação deste sistema fez-se oaproveitamento e a adaptação dosistema de aquecimento jáexistente na escola. Foireaproveitado um cil indro deVitrocerâmica de 500 litros compermutador interno, para fazer

Agrupamento aderiu em força às Energias Renováveisligação do circuito primário comos painéis e, posteriormente,associado em série com o cilindro/caldeira a gás já existente e emfuncionamento, passando estesegundo equipamento a funcionarapenas como aquecimento de apoioao sistema solar. Os alunos tambéminstalaram um programadorhorário digital e isolaram astubagens do anel de distribuição deágua quente no interior dosbalneários, o que permitirá uma

poupança significativa de energiaao longo do ano.

Um outro sistema instalado foium candeeiro solar, que utilizaenergia proveniente de um painelsolar fotovoltaico, para iluminar

a entrada da escola-sede do nossoAgrupamento. Este equipamentototalmente desenvolvido eexecutado na nossa escola-sede estáequipado com um painel solar quecapta a luz oferecida pelo Sol,transformando-a em eletricidade,um regulador de tensão, umabateria que acumula energiaelétrica, quatro lâmpadas LED debaixo consumo e um sensor de

Painéis solares térmicos - Escola

Básica de Ínsua movimento que fará ativar ailuminação.

Por último, o terceiro sistemainstalado, também fotovoltaico, éconstituído por seis painéissolares, localizados na coberturado átrio central da escola-sede.Este sistema é uma simulação doque seria uma microgeração comprodução de energia elétrica paravenda. Tratando-se de um sistemadidático, a venda vai ser apenassimulada e o cliente será a sala de

Grupo hidráulico e controladordiferencial do sistema solar térmico -

Escola Básica de Ínsua

� �ogramador horário digital instalado

no Anel de AQS dos balneários

� � � � � � � �o solar fotovoltaico, à entrada

da Escola Secundária

Sistema solar fotovoltaico instalado na Escola Secundária

aulas 2 (oficina docurso de energiasrenováveis), que ficaráautónoma em termosde energia eléctrica.Este sistema solar vaioferecer a energianecessária para ailuminação e para umalinha de tomadaselétricas monofásica.

Estes trabalhosforam possíveis graçasao empenho dosalunos do 12ºC, bem

como dos seus Professores, que osincentivaram e apoiaram nestaatividade. Também a Direção doAgrupamento apoiou eproporcionou a concretizaçãodestes projetos que, para além deenriquecedores para os alunos,conseguiram aplicar oinvestimento em prol dacomunidade educativa.

A Turma do 12ºC

União EuropeiaFundo Social Europeu

Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo

OFERTA EDUCATIVAE FORMATIVA PARA 2012/2013Regime DIURNOENSINO BÁSICO: 1º, 2º e 3º CEBENSINO SECUNDÁRIO:

Renovação de Matrículas no 7º e 10º ano: dia 10 de julho, das14h00 às 19h00

Regime PÓS-LABORALCURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS, de dupla

certificação (escolar de nível III - secundário e profissional de nívelIV): – Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Matrículas: até 15 de julho, no horário de expediente dos ServiçosAdministrativos

Página 4 junho de 2012escola viva

A CIM Dão-Lafões implementou, neste anoletivo, um projecto de empreendedorismo nasescolas dos 14 municípios por si abrangidos.

O projeto, que irá ter continuação ao longodos próximos anos letivos, tem como principal

objetivo a promoção do espírito de iniciativa eempreendedor nos jovens em idade escolar.Procura estimular o reconhecimento pelo riscoe pela iniciativa, envolvendo alunos,professores e empresas e onde a criatividade

Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio | Escolas Empreendedoras da CIM Dão-Lafões

Agrupamento de Escolas participou no projeto de promoçãoAgrupamento de Escolas participou no projeto de promoçãoAgrupamento de Escolas participou no projeto de promoçãoAgrupamento de Escolas participou no projeto de promoçãoAgrupamento de Escolas participou no projeto de promoçãodo empreendedorismo liderado pela CIM Dão-Lafõesdo empreendedorismo liderado pela CIM Dão-Lafõesdo empreendedorismo liderado pela CIM Dão-Lafõesdo empreendedorismo liderado pela CIM Dão-Lafõesdo empreendedorismo liderado pela CIM Dão-Lafões

e a inovação são valorizadas e reconhecidas.No presente ano letivo, no âmbito deste

projeto, ocorreram 5 ações de formação para89 professores, quecoordenaram a participação demais de 1.500 alunos, de 38escolas/agrupamentos, entre osquais o nosso Agrupamentocom a participação de 5professores, 2 turmas doensino básico (6ºC e 8ºD) e 3turmas do ensino secundário(10ºC,10ºD e 12ºA).

Os alunos do ensino básicoparticiparam no dia 26 de maio,no Parque Aquilino Ribeiro, emViseu, numa Feira deEmpreendedorismo Júnior,atividade na qual os alunos,professores e encarregados de

educação tiveram a oportunidade deapresentar à comunidade os resultados e

trabalho desenvolvido, bemcomo proporcionar ummomento de interação entretodos os participantes.

Os alunos do ensinosecundário apresentaram osseus projetos, no ConcursoMunicipal de Ideias, realizadono dia 18 de maio, na Casa daBanda Musical e Recreativa dePenalva do Castelo, tendo saídovencedor o projeto apresentadopelos alunos Bárbara Barbosae Bruno Carvalho, da turma10ºD – curso profissional de

Técnico de Viticultura e Enologia, intitulado“Erasmus do Vinho”.

Estes alunos e as restantes equipasvencedoras de cada um dos concursosmunicipais participaram na final intermunicipal,

Feira do Empreendedorismo Júnior em ViseuNo dia 26 de Maio de 2012, os alunos do 6ºC, acompanhados

de três professoras e duas encarregadas de educação, participaramna feira do Empreendedorismo Júnior, realizada no parque da cidadede Viseu, das onze às quinze horas, com trabalhos elaborados naescola.

Este evento serviu para os jovens mostrarem as suascaracterísticas empreendedoras. Na totalidade, eram trinta e oitoturmas, de catorze concelhos, com projetos muito diversificados.Os alunos do 6ºC levaram produtos do concelho de Penalva doCastelo, tais como: a maçã do Bravo de Esmolfe, bolos e tartesconfecionadas com a mesma, e respetivas receitas, lendas,calendários com representações gráficas de alguns monumentosdo concelho feitos pela própria turma e, ainda, marcadores de livrose dorknobs.

Os vencedores foram as escolas de Tondela, duas turmas, e aescola de Oliveira de Frades. O prémio foi uma ida à Kidzania. Todosos alunos participantes receberam uma t-shirt e um boné derecordação, mostrando-se confiantes para, no próximo ano,vencerem este projeto.

Alunos do 6ºC, na aula de Língua Portuguesa

� � � �a e o Bruno, do 10ºD, em plena apresentação do seu projeto

Os alunos que participaram no Concurso de Ideias municipal,com os membros do júri

que decorreu no dia 6 de junho, na Aula Magnado Instituto Politécnico de Viseu, tendo sidoatribuídos prémios às 3 melhores ideias,originárias dos concelhos de Tondela, Viseu eVouzela.

Estão de parabéns todos os quecontribuíram para a concretização desteprojeto, estimulando nos nossos alunos odesenvolvimento da sua criatividade, com vistaa uma melhor preparação para a sua vidafutura.

A Direção_________________________________Mais informações em notícia alusiva que

integra a secção “Pela Câmara Municipal”(Página 10)

Momento musical proporcionado pela turma 6ºB, nointervalo do Concurso de Ideias municipal

junho de 2012 Página 5escola viva

“De facto, uma nova geração deEmpreendedores Sustentáveis podevir a significar uma excelente hipótesede restaurar o ar, a água e a terra, dosquais as formas de vida dependem. Éclaro que apenas uma única pessoaou um único grupo de pessoas nãoconseguirá anular todos os danos queforam causados no ambiente porpessoas que desenvolveram projetosque sistematicamente agrediram anatureza. Cada Empreendedor

Sustentável pode dar umacontribuição, por menor que seja, masde vital importância para a grandeatividade ambiental e social, com ointuito de melhorar a qualidade devida de todos os habitantes doPlaneta Terra”. In Perfis do

Empreendedor, ProjetoEmpreendedorismo nas Escolas da

Região de Dão Lafões

EMPREENDEDORISMO NAS

ESCOLAS foi mais um projeto a quea turma de Biologia do 12º ano docurso científico-humanístico deCiências e Tecnologias aderiu, nacontinuidade, e com a mesmamissão, do Projeto TWIST – A TUA

ENERGIA FAZ A DIFERENÇA e doProjeto CARE – CHANGE YOUR

ATTITUDE AND RESPECT THE EARTH,

missão esta enquadrada nasunidades Produção de alimentos e

sustentabilidade, e, Preservar e

recuperar o meio ambiente, doprograma desta disciplina.

Como Empreendedores

Sustentáveis, os alunos lançaram-seneste período em dois desafios:

EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL NAESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA!

- 1º Transformar um canteirodesertificado existente na escolanuma horta ecológica; - - 2ºSensibilizar a comunidade educativapara a separação de lixo.

A HORTA ECOLÓGICA“Lembrámo-nos de fazer uma

horta por várias razões:proporciona uma alimentaçãosaudável, com alimentos maisfrescos e de maior valor nutritivo,proporciona aprendizagem;educação alimentar e ambiental,promove práticas de reutilização deresíduos orgânicos (ex:

compostagem), reduz o impacteambiental do transporte earmazenamento de alimentos etorna todos os jardins maisprodutivos!”

“Foi uma atividade muitoenriquecedora e que teve acolaboração e o feed-back devárias pessoas na escola comoalguns funcionários, a quemdeixamos os nossosagradecimentos, assim como aequipa do Programa deEducação para a Saúde.Importante foi também termosa colaboração da Direção etermos aderido à Feira dePlantas, no 2º período, que nospermitiu a obtenção dasplantas para a instalação dahorta.”

“O entusiasmo foi grande,até porque íamos sair da sala deaula, mas aprendemos muitascoisas novas e bastante úteissobre as plantas, sobre o seuciclo de vida, sobre o seu cultivoe sobre a sua classificaçãobiológica. Aprendemossobretudo que podemosfacilmente produzir os nossoshortícolas desde que o façamosde forma sustentável! Mas, para

isso, devemos cumprir certas regras:- Diversificar e intercalar o mais

possível as plantas para que nãosejam atacadas por pragas, evitandoassim a necessidade de químicosnocivos; usar produtos caseirosnaturais para as combater, em casode necessidade;

- Colocar plantas com flor e ervasaromáticas que atraiam insetosauxiliares no combate às pragas;

- Usar cinzas, composto ouestrume animal para fertilizar aterra, tendo a vantagem acrescidada utilização destes resíduos eevitando químicos nocivos;

- Utilizar um sistema de rega gota-a-gota no solo, evitando assim gastosdesnecessários de água, um recursonatural em vias de esgotamento.”

“Se ainda não viu a nossa horta,visite-a! Está à entrada da escola, dolado direito, e verifique como asnossas plantas estão bemdesenvolvidas!“

“Se se interessa por botânica,repare que está dividida segundo asua classificação biológica: nocanteiro A, encontra Rosaceas eEricaceas, no B as Fabaceas, no C asLamiaceas, no D as Solanaceas, no EBrassicaceas, no F as Alliaceas, no GApiaceas e Asteraceas e no H asCucurbitaceas.“

“Siga o nosso exemplo e façauma horta ecológica em sua casa!”

“ Se todos nós produzíssemosuma horta ecológica em casa,poderíamos mudar o mundo criandoum ambiente muito melhor. É fácil,é barato e evita gastos em produtoshortícolas no supermercado!”

A SEPARAÇÃO DO LIXOO lixo é um dos mais graves

problemas ambientais daatualidade, uma vez que apopulação em geral ainda nãotomou consciência de que osaterros sanitários são limitados. Porexemplo, o tempo estimado paraque o plástico seja decomposto nosolo é de 450 anos, o do metal de

100 anos e o do vidro 4 mil anos;portanto, se continuarmos a enviaresses materiais para os aterrossanitários, haverá um momento emque estes não suportarão mais lixo…Sendo assim, a população deveconsciencializar-se sobre aimportância da sua separação, eposterior reciclagem.

Foi na perspetiva de sensibilizara comunidade escolar para aseparação dos resíduos que a turmade Biologia se dividiu em equipas,tentando incentivar todos a separaros diferentes tipos de resíduos. Aescola aumentou o número dedepósitos para o plástico/metal,para o vidro e para o papel; e osalunos criaram depósitos paratampinhas, rolhas de cortiça, pilhas,resíduos de EquipamentosEléctricos e Electrónicos (REEE).Além disso, foram colocadosrecipientes na cantina para arecolha de resíduos orgânicos paracompostagem. Está ainda a serfeita, em colaboração com a equipade EPS, uma recolha de papel queserá doado ao Banco Alimentar. Deforma a sensibilizar a comunidadeescolar, foram afixados cartazes efeita uma sessão de esclarecimento/sensibilização para os funcionários.

“Consideramos que foi um bomcomeço mas há ainda muitocaminho a percorrer!”

Os alunos de Biologia do

12º ano

Página 6 junho de 2012escola viva

N O V A S D A S B E s (Bibliotecas Escolares)

No âmbito do PNL, foi organizado o mês da leitura. Pretendeu-sepromover o livro e desenvolver nos alunos o gosto pela leitura e a magia deler.

As Bibliotecas escolares apresentaram um conjunto de atividades queforam desenvolvidas e dinamizadas ao longo do mês de maio. As atividades

envolveram todos os níveis de ensino, de modo a abranger o maior númerode alunos. Traçaram-se os seguintes objetivos: promover o gosto peloslivros e pela leitura, divulgando autores e suas obras; facilitar a partilha ea aproximação de diversas “gerações” de leitores; estimular a aproximaçãoe a cooperação com outras culturas.

MARATONA DA LEITURADe 21 a 25 de maio, as crianças do pré-escolar e os alunos do 1º Ciclo

deslocaram-se à BE para ouvir histórias contadas por alunos do Clube “Os amigosdos livros”, alunos do 5ºA, professores, encarregadosde educação, auxiliares de educação e pelo padre daparóquia. Ouviram as histórias seguintes: “O vampiro

que bebia groselha”, “O cuquedo”, “O pintainho”, “ O

lobo mau xau-xau”, “A que sabe a lua” e “The little

white cat”. Os alunos, curiosos e atentos, ouviram ashistórias e colocaram algumas questões. Apósmomentos de leitura e de partilhas, a cada aluno foientregue um marcador para este ilustrar e registar afrase ou palavra que mais o marcou. A BE agradeceue presenteou os contadores de histórias com floresfeitas pelas professoras Helena Silva e Sara Castro.

CONCURSO DA LEITURANo dia 30 de maio, os alunos participantes no concurso leram excertos de

alguns livros da biblioteca: O segredo do rio de Miguel Sousa Tavares; O vampiro

que bebia groselha de Luísa Ducla Soares; O beijo da palavrinha de Mia Couto;A bicicleta que tinha bigodes de Ondjaki; Margarida muda de escola deMargarida Fonseca Santos e Maria João Lopo de Carvalho e A profecia deÁlvaro Magalhães. Este concurso teve como objetivos incentivar à leitura,promover hábitos de leitura e valorizar a leitura expressiva.

Os vencedores do concurso foram: Joana Rodrigues do 5ºB, Inês Azevedodo 5ºC e Kevin Figueiredo do 6ºB. A todos os participantes foi entregue umcertificado de participação. Fizeram parte do júri as professoras bibliotecária,Lucilia Rodrigues e Susana Silva.

CLUBE “OS AMIGOS DOS LIVROS”Durante este ano letivo, o clube “Amigos dos livros” desenvolveram atividades

na BE e trouxeram outro dinamismo àquele espaço. Todas as quartas-feiras, soba orientação das professoras Lucília Rodrigues e Conceição Santos, os alunosfizeram marcadores, elaboraram cartazes, realizaram pesquisas sobre escritorese fizeram um registo dos livros dos autores mais lidos pelos utilizadores dabiblioteca. Também cooperaram em tarefas no âmbito da organização dosdocumentos existentes neste espaço. Todos os alunos participaram nas atividadescom interesse e entusiasmo

“Tablets” e “Filma, não faças cenas!”No âmbito do projeto

Leituras em Linha, quedecorreu desde o início doano letivo, realizaram-seduas iniciativas integradas napromoção da leitura. No dia30 de maio, os alunos do 10ºA deslocaram-se ao Centro de Saúde e ao Lar da Santa Casa da Misericórdia dePenalva do Castelo, tendo lido nos “tablets” pequenos contos e poesias para osutentes daqueles serviços.

No dia 13 de junho, realizou-se, noauditório da Escola Básica e Secundária,a entrega dos prémios do concurso “Filma,

não faças cenas!”, que decorreu duranteo 2º período para os alunos do 10º anode todas as escolas integradas no projeto,situadas em Canas de Senhorim, Nelas,Mangualde, Penalva do Castelo e VilaNova de Paiva. Estiveram presentes os alunos participantes no concurso das váriasescolas, respetivos professores de Português e professoras bibliotecárias paraalém de representantes da Direção dos agrupamentos atrás referidos, oselementos do júri e outros convidados.

Foram apresentados a concurso onze filmes, dos quais o júri selecionou trêsvencedores. O primeiro prémio foi atribuído a Vila Nova de Paiva, o segundo a Canasde Senhorim e o terceiro a Mangualde. Todos os alunos participantes no concursoreceberam um certificado de participação e um bilhete para um dia de utilização da“Live Beach” (praia artificial de Mangualde), oferecido pela Câmara Municipal deMangualde. Cada um dos alunos vencedores do segundo e terceiro prémios receberátambém um “voucher” de 10 euros da FNAC e do primeiro prémio um de 15 euros.No final da sessão, a escola ofereceu um beberete a todos os presentes.

FEIRA DO LIVRODe 14 a 20 de maio, decorreu a Feira do Livro,

no Largo da Misericórdia de Penalva do Castelo,com o objetivo de estimular o hábito de leitura,aproximar os leitores dos escritores e facilitar oacesso aos livros com preços mais acessíveis ao público. Toda a comunidadeeducativa teve a oportunidade de visitar aquele espaço. Os alunos do Agrupamentotiveram a possibilidade de contactar com os escritores Adelaide Moreira, ReginaGouveia, Ivo Machado e Anabela Mimoso. Os alunos do 2º ciclo assistiram a umteatro de sombras apresentado pela escritora Adelaide Moreira que, deste modo,deu a conhecer a obra “Azuriche, o duende com asas” e, nas sessões dinamizadaspelo autor Ivo Machado, os alunos do 1º ciclo ouviram histórias sobre a escrita ea leitura e conheceram ”A menina que queria ser bailarina”. A escritora ReginaGouveia apresentou a “Breve História da Química”, peça de teatro que envolveuos conhecimentos dos alunos do 3º ciclo nesta área e para os alunos do ensinosecundário Anabela Mimoso apresentou uma história de vida com o título “Quando

nos matam os sonhos”. O Clube de jornalismo entrevistou os escritores.(Continua nas páginas 9 e 12)

junho de 2012 Página 7LINHAS DE ESCRITA

Escritora ANABELA MIMOSO

Conte-nos um pouco do seupercurso de vida.

- Comecei a escrever quando tinhacatorze anos. Publiquei versos epubliquei o primeiro livro aos dezasseis.Depois fiz traduções, para ganhardinheiro, e fiz manuais escolares.Quando comecei a dar aulas dePortuguês, percebi que aquilo que eugostaria de fazer era escrever paracrianças. E comecei a fazê-lo, emboratambém tenha livros para adultos emuitos outros que não são de ficção.São matérias relacionadas com aminha área de investigação, no campoda literatura. Em termos profissionais,fui sempre professora. Agora já mereformei. Continuo a dar aulas, mas emUniversidades privadas.

Como foi o seu início de carreirapelos trilhos da literatura?

- Aparentemente, foi muito simples.O primeiro livro foi o meu pai que ofinanciou e as traduções efetuadasforam a pedido de uma editora.Quando quis publicar os livros deliteratura infantil, como tinha a editoraque me publicava os manuais,acederam a publicar também estesúltimos. Entretanto, fui diversificando ehoje tenho várias editoras para as quaistrabalho. Vou publicando não sóliteratura infantil como de adultos.

Onde se inspira para criar aspersonagens das suas histórias?

- A inspiração de todos os criadores éa própria vida. Nós observamos, nóspensamos e a vida é vista pelos nossosolhos. Aquilo que pensamos, o quevemos os outros fazer e a forma como ointerpretamos torna-se a nossainspiração. Daqui fazemos literatura oumúsica ou dança… Não há segredos.Não há aquelas lampadazinhas queaparecem e desaparecem, nos desenhosanimados, quando se tem uma ideia…

As suas obras versam quetemas, de um modo geral?

- Têm muito a ver com “o sonho”,aliás, tal como esta obra que me trazaqui, que se chama precisamente“Quando nos matam os sonhos”, tem aver com o otimismo, com a forma deencararmos a vida, com a felicidade.

Existe alguma, em particular, quemais a fascine? Porquê?

- Esta obra de que falei tem muito aver com as minhas vivências. Não a

À CONVERSA COM OS ESCRITORES QUE NOS VISITARAMAQUANDO DA ÚLTIMA FEIRA DO LIVRO, EM MAIO ÚLTIMO

poderia ter escrito se não tivesseconhecimento de quase todas as coisasque aqui se passam. Está relacionadacom a minha infância, com o meuprocesso de amadurecimento. Se calhar,é uma das minhas obras favoritas.

Diga-nos três nomes deescritores de que gosteparticularmente. Considera que algumdeles exerceu alguma influência sobrea sua escrita?

- Gosto de José Saramago, MiaCouto e Fernando Pessoa. Diretamente,não; indiretamente, não sei.Provavelmente, todas as leituras que nósfazemos, todos os autores que nóslemos exerceram alguma influência. Seela é consciente em mim? Não é.

Que conselho daria a alguémque quisesse tornar-se escritor?

- Ler, ler, ler muito. Aliás, uma vezuma senhora perguntou a Einstein:

- “Mestre, o que hei de fazer para

que o meu filho, com cinco anos, se

torne um génio?”- E ele respondeu:- “Leia-lhe contos.”- “Sim, está bem, mas … e depois?”- “Leia-lhe mais contos.”Ler é fundamental, não só para

quem escreve, mas para toda a gente,para o nosso processo deamadurecimento, inclusive para anossa própria felicidade.

Existem, certamente, novosprojetos a caminho…

- Muitos. Neste momento, estou apensar fazer um livro, um texto poético,todo ilustrado com fotografias. Não épropriamente para crianças. E tenhomais dois livros para serem publicadosainda este ano.

Escritora ADELAIDE MOREIRA

Como e quando descobriu quetinha vocação para escrever?

- Descobri que tinha vocação paraescrever quando era já professora.Comecei por escrever pequenashistórias com e para os meus alunos.Depois as histórias cresceram e ficaramcada vez mais elaboradas.

As suas obras versam quetemas, de um modo geral?

– Os temas das minhas históriassão as atitudes e os valores, sobretudoo respeito pelos outros.

Onde se inspira para criar aspersonagens das suas histórias?

– Inspiro-me no meu imagináriointerior, que fui criando ao longo daminha vida, especialmente nos animaise na Natureza.

Existe alguma, em particular, quemais a fascine? Porquê?

– Gosto muito de criaturasfantásticas e do universo domaravilhoso, como duendes e fadas.Porque cresci a ouvir histórias com

estas personagens e sempre mefizeram sonhar e imaginar muitashistórias no meu pensamento.

É mais fácil escrever hoje, para umjovem que se quer iniciar na literatura,do que há dez ou vinte anos?

– Eu acho que escrever não é difícil,aperfeiçoar a escrita é que écomplicado. Cada pessoa podedesenvolver as suas capacidades deescrita praticando continuamente. Poroutro lado, a maior dificuldade é publicaro que se escreve.

Que conselho daria a alguémque quisesse tornar-se escritor?

– O primeiro conselho é que leiamuito e um pouco de tudo. Depois,escrever todos os dias: um diário, umacarta, um pensamento, um poema, …

Três perguntas simples: o queestá a ler neste momento? Queescritor mais a influenciou nos últimostempos? Se tivesse de eleger o melhorlivro de 2011, qual escolheria?

– Neste momento, estou a ler a obracompleta de Aquilino Ribeiro. Já li várioslivros dele e ando agora a ler “ A casagrande de Romarigães”. O escritor quedesde sempre mais me influenciou foiFranz Kafka. Não sei exatamente o quesaiu em 2011, mas comprei um livroque se chama “A casa”. Tem quase sóilustração de um ilustrador de quem eugosto muito e que se chama RobertoInnocenti.

Existem, certamente, projetos naforja…

– Sim, no meio de muitas ideiasestá uma a crescer mais que as outras.Trata-se de um diário de uma criançaque está acabar o 1º Ciclo e vai entrarpara o 2º Ciclo.

Escritora REGINA GOUVEIA

Como é que de uma Licenciaturaem Físico-Químicas pode nasceralguém com uma veia poética?Como explica esta dualidadeciência/poesia?

- Poesia… explico pelo facto de ler.O meu pai gostava muito de poesia,escrevia também poesia e lia muito. Euera pequenina, ainda não sabia ler e jáele me lia pequenos poemas. Portanto,o meu gosto pela poesia nasceu quaseno berço, como costumo dizer. Aciência surgiu quando comecei aestudá-la, no terceiro ano do Liceu. E

fui sempre conciliando o gosto pelasciências, pela leitura, pela escrita, …

De que forma a profissão deprofessora promoveu a deescritora?

- Acho que, efetivamente o ter quecomunicar aos alunos a ciência, quenem sempre é simples, levou-me atentar encontrar formas de tornar maisfácil. E antes começava por utilizarpoemas que não eram meus, mas deGedeão. A partir deles era capaz de daruma aula, centrada ali. Depois comecei,com poemas meus, a tentar fazerchegar a ciência de uma maneira maissimples e talvez mais divertida.

Em que consiste, concretamente,a sua produção literária?

- A minha produção literária não égrande. O primeiro livro publicado, “Se

eu não fosse professora de Física…

Algumas reflexões sobre práticas

lectivas”, surgiu em 2000. Trata-se deum livro de didática, mas váriosamigos, considerando, em sua opinião,que estava escrito de uma formapoética, incentivaram-me a escrevernessa área. Acontece que eu já tinhavários projetos, que nunca tinha dadoa conhecer, nem à família, e que, namaior parte, se situavam na interfaceentre a ciência e a poesia.

Ganhei então coragem para osrevelar e assim, para além de algumasparticipações em antologias, surgiramReflexões e Interferências (poesia,2002), Estórias com sabor a nordeste

(ficção 2004) e Magnetismo terrestre

(poesia, 2006).Durante este período nasceram

dois dos meus netos, o que me levou atentar escrever para os mais pequenos.Surgiram assim Era uma vez…Ciência

e Poesia no reino da fantasia (2006,2008), Ciência para meninos em

Poemas pequeninos (2009, 2010), Pelo

sistema solar vamos todos viajar

(2010), Breve História da Química

(2011). Existem vários outros projetosa aguardar edição.

Quais os temas sobre que sedebruça essencialmente?

- Genericamente, aspetosrelacionados com a ciência, oambiente, bem como outros aspetos denatureza social e humana.

Sabemos que, em 2005, noâmbito do Ano Internacional daFísica, foi agraciada com a comendada Ordem da Instrução Pública epremiada com o prémio Rómulo deCarvalho. Como se sentiu?

- Relativamente ao Prémio, aatribuição resultou de uma candidaturafeita pela escola e assim, como qualquerdos muitos candidatos ao longo do país,poderia ser contemplada, como

(Continua na página 12)

Página 8 junho de 2012pela comunidade

COLÓQUIO DA ADFA

Comemorações do “25 de Abril”1974 – 2012: 38 anos

No âmbito das comemoraçõesdo “25 de Abril”, o Departamentode Ciências Sociais e Humanasrealizou várias atividadesdestinadas a toda a comunidadeescolar.

Assim, esteve patente aopúblico, a partir de 17 de abril edurante vários dias, no átrio dobloco administrativo, umaimportante exposição cedida pelaADFA sobre a Guerra Colonial.

Os alunos de História eGeografia de Portugal do 2º ciclo daEBI expressaram o seu pensamentosobre a “Revolução dos Cravos”,através de trabalhos feitos por si eaí expostos.

No dia 24 de abril, realizou-seuma conferência/debate, com apresença de membros da ADFA –

Associação de Deficientes da ForçasArmadas, nomeadamente oPresidente da Delegação de Viseu,João Gonçalves, o Tesoureiro, JoãoPereira, e o Presidente do ConselhoFiscal.

Neste colóquio participaram osalunos e professoras do ensinodiurno de História do 6º e 9º anos eos alunos de Economia do 10º ano -curso profissional de Técnico deRestaurante-Bar.

A ADFA é uma Instituição deUtilidade Pública desde 1974,membro da Federação Mundial dosAntigos Combatentes e Vítimas deGuerra desde 1982, foi distinguidacomo Membro Honorário da Ordemdo Mérito em 1996 e MembroHonorário da Ordem da Liberdadeem 2008.

Nesta conferência viajámos notempo com os atores vivos depáginas da nossa História, falou-sede guerra, de morte, de soldadosmarcados para toda a vida no corpoe na alma pela guerra colonial.

F inalmente, foi tambémtransmitida a alegria da liberdadeconquistada no 25 de Abril.

Num momento em que o nossopaís atravessa um período de gravecrise económica, em que fenómenossociais perturbadores como apobreza e o desemprego (que hojeatinge na sua generalidade os15,2%, sendo para os jovens de36,6%, com previsões decrescimento) e em que asdesigualdades sociais seaprofundam, é importante que nãose faça letra morta do documento

basilar do edifício legislativonacional, a Constituição daRepública Portuguesa, que refere noseu preâmbulo:

“(....) A Assembleia Constituinteafirma a decisão do povo portuguêsde defender a independêncianacional, de garantir os direitosfundamentais dos cidadãos, deestabelecer os princípios basilaresda democracia, de assegurar oprimado do Estado de Direitodemocrático e de abrir caminhopara uma sociedade socialista, norespeito da vontade do povoportuguês, tendo em vista aconstrução de um país mais livre,mais justo e mais fraterno. (...).”

A Coordenadora de Departamento,

Professora Isabel Nogueira

� � � � � � � �O COMEMORATIVA DO 25 DE ABRIL cedida pela ADFA NA EBI, OS ALUNOS DEIXARAM O SEU

PENSAMENTO SOBRE A “Revolução dos Cravos”

Imagens do colóquio/debate promovido pelo curso EFA de nível secundário

No âmbito da área de Cidadania e Profissionalidade, e sob

orientação da professora Isabel Nogueira, os formandos do curso

EFA de nível secundário organizaram um colóquio/debate,

subordinado ao tema “O antes e o depois do 25 de abril”.

O mesmo decorreu no passado dia 23, no auditório da Escola Básica

e Secundária de Penalva do Castelo.

Os oradores foram o Dr. António Vilarigues, o Professor Vítor Pires

e o Coronel Diamantino Gertrudes da Silva, este a convite da Associação

de Estudantes da Escola-sede e do Município.

As vivências dos mesmos e o seu reconhecimento pelo papel

preponderante que a data teve na História da Nação constituíram os

pontos fortes dos três discursos, que apaixonaram uma numerosa e

O antes e o depois do 25 de abrilparticipativa plateia.

O mérito do evento deveu-se também ao empenho dos formandos,

que colocaram aos oradores uma série de questões pertinentes. De

parabéns esteve ainda o seu representante, Paulo Cabral, na função de

moderador, bem como o Professor José Veiga, que nos brindou com

duas canções (voz e instrumental) alusivas à data.

Para finalizar, os participantes dirigiram-se ao bar dos alunos, onde

puderam degustar o champanhe da Adega Cooperativa de Penalva do

Castelo e um delicioso bolo, gentilmente confecionado pelos alunos do

Curso de Educação e Formação de Pastelaria e Panificação.

A atividade foi um êxito e contribuiu para dinamizar a comunidade

educativa.

Os Formandos do curso EFA-NS

junho de 2012 Página 9pela comunidade

No dia 18 de Maio p.p., tive o privilégio de assistirno edifício-sede da Banda Musical e Recreativa a umConcurso de Ideias inserido no âmbito do projeto“Promoção do Empreendedorismo nas Escolas daRegião Dão-Lafões”. Aquele evento resultou de umacolaboração entre a Comunidade Intermunicipal daRegião Dão-Lafões, a Câmara Municipal e oAgrupamento de Escolas deste Concelho, tendo comoprotagonistas diversos grupos de alunos da viaprofissionalizante do Agrupamento, apoiados pelosrespectivos professores.

Foi um privilégio porque tive a oportunidade deassistir à apresentação de 5 magníficas ideias que,seguramente, levadas à prática, qualquer uma delascontribuiria para o desenvolvimento do nosso Concelho.O Regulamento determinava que se deveria escolhera melhor ideia para ser a vencedora do concurso. Nãotenho dúvidas que o júri teve de ponderar muito parachegar ao veredito final, tal era o elevado nível geraldas ideias concorrentes. Por tudo isto, ESTÃO DEPARABÉNS as entidades promotoras, os alunosparticipantes e os professores que apoiaram.

Outrossim, foi ainda um privilégio pelaagradabilíssima surpresa em que se traduziu aocupação do espaço de tempo de ponderação do júri.Nesse espaço tivemos oportunidade de assistir a umextraordinário momento musical. Foi de cortar arespiração a forma como uma turma do 6º ano (6ºB)interpretou, em uníssono, diversas melodias. Oprofessor à viola, um aluno ao bombo, outro àpandeireta e doze à flauta fizeram o delírio dos nossosouvidos. Aquelas doze flautas pareciam uma só e aviola e o bombo e a pandeireta encaixavamlindamente. Mas atenção que não se limitavam atocar; eles liam a música, interpretavam-na atravésdos instrumentos e também cantavam! Criou-se um

NOTA MUITO POSITIVAP/ PROFESSORES E ALUNOS

ambiente fantástico de uma enorme cumplicidadeentre professor e alunos, cuja envolvência transbordoufazendo refém toda aquela plateia que, de quando emquando, nas intermitências daquela atuação, selibertava das amarras do silêncio através deestrondosos aplausos. Foi lindo, mesmo MUITOLINDO, pelo que também estão de parabéns os alunosdo 6ºB e o professor que os acompanhou.

A prestação de todos aqueles alunos, quer atravésdas ideias apresentadas, quer através da atuação do6ºB, de certa forma contraria a ideia que se vemouvindo com alguma frequência de que os alunosestão cada vez piores e mais difíceis de suportar nassalas de aulas. De facto, os professores acima referidosconseguiram que os seus alunos apresentassemresultados muito positivos. Como o conseguiram?Para além de eventuais estratégias específicas quepossam ter usado, atrever-me-ei a afirmar que gostammuito do que fazem, que se empenharam imensopara tornar interessante para os alunos aquilo queensinam, que foram incansáveis em fazer acreditaraos alunos que conseguiriam, que tiveram de sermuito persistentes para ultrapassar barreiras difíceis.Por toda a dedicação, em nome de todos os pais eencarregados de educação, BEM HAJAM epermitam-me que alargue este agradecimento a todosos professores do Agrupamento que se revêem nosreferidos atributos e conseguem que os alunosapresentem bons resultados, sem artificialismos.

Aproveito para, também em nome de todos ospais e encarregados de educação, fazer votos de boasférias para todos os alunos, professores,administrativos e auxiliares do Agrupamento.

Vítor Fernandes, Presidente da Direção

POEMA SOBREO DIA DO PAI

PaizinhoVamos brincarComo é o teu DiaTemos que festejar.

Papá, pai, paizinhoEstás no meu coraçãoVamos lá para foraBrincar ao pião.

Logo de manhãum beijinho me vens darPois como é muito cedoNão me queres acordar.

A palavra paiÉ uma palavra pequeninaUma palavra que se aprendeDesde criancinha.

Papá, tenho um segredoQue hoje te vou contarQuando estou longeÉ em ti que estou a pensar.

Gosto muito de tiPodes acreditarÉs o melhor pai do mundoQue eu podia ganhar.

Pai queridoMesmo nos dias em que te zangas comigoNão deixas de serMeu AMIGO.

Cl. Jorn. - Ana Sofia Rodrigues, 8ºC

“Mãos na Massa” - Participação da Associação de Pais no Festand

Integrada no Plano de Atividades da Associação de Pais para o ano letivo de 2011/2012, realizou-se a prevista Confeção de Doçaria de Páscoa, iniciativa partilhada por crianças, comunidade escolardocente e não docente e pais. A atividade teve lugar no dia do FESTAND, que decorreu no final do 2ºperíodo escolar, e foi dedicada às crianças do pré-escolar e 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas dePenalva do Castelo.

A Confeção de Doçaria de Páscoa envolveu todas as crianças, professores e funcionários da escolae ainda alguns pais que puderam estar presentes. Contámos também com a preciosa ajuda da D.Maria dos Anjos, simpatizante da Associação de Pais.

O grande entusiasmo que se gerou à volta dos tabuleiros refletia o enorme sucesso em que setraduziu a atividade: as crianças tiveram a oportunidade de meter as mãos na massa, ajudando aamassar os tão afamados biscoitos da Páscoa e o forno não parou de os cozer para que todos,miúdos e graúdos, pudessem provar esta iguaria tradicional cá da nossa região. Não faltaram o pão-de-ló, o pão caseiro e os bolinhos de coco, e claro está, a boa disposição e convívio entre todos.Também não faltaram os elogios que, obviamente, agradecemos.

Bem hajam pela oportunidade!Pela Associação de Pais, Célia Grilo

Melhor mãeMãe é para toda a vidaQuando eu sinto dortu estás láPara me dares amor

Gosto muito de ti!És a melhor mãe do mundo.Nunca te vou esquecer,apesar de estar sempre a crescer.

Mãe é para toda a vidaQuando eu sinto dortu estás láPara me dares amor

Davide Lopes, 8º C

RANKING DOS LEITORESComo já vem sendo hábito, no final do ano letivo

são premiados os melhores leitores doAgrupamento. Assim, no 1º ciclo a vencedora foi aaluna Joana Francisca Costa Tiago do 2ºB, no 2ºciclo a aluna Fátima Isabel Silva Lemos do 5ºB, no3º ciclo a aluna Maria Gomes Martins do 7º A, noensino secundário a aluna Vera Lúcia Lima Matosdo 12º D e, entre os adultos, a assistente operacionalMaria Fernanda Martins.

Bibliotecas Escolares

Página 10 junho de 2012pela comunidade

COMEMORADO O DIA INTERNACIONALDOS MONUMENTOS E SÍTIOS

A Câmara Municipal de Penalva do Casteloassinalou o DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS,que este ano foi subordinado ao tema “Do PatrimónioMundial ao Património Local: Proteger e Gerir aMudança”, de acordo com a proposta do IGESPAR -Instituto de Gestão do Património Arquitectónico eArqueológico.

O Dia Internacional de Monumentos e Sítios foicriado em 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS(International Council on Monuments and Sites) eaprovado pela UNESCO.

A partir de então, esta data comemorativa temconstituído uma oportunidade para aumentar aconsciência pública relativamente à diversidade dopatrimónio cultural e aos esforços necessários para oproteger e conservar, permitindo, ainda, alertar paraa sua vulnerabilidade.

Desta forma, todos os anos é solicitado aos Estadosmembros da UNESCO que, neste dia, promovamactividades e visitas gratuitas a sítios históricos, culturais,monumentos e museus, entre outros.

Neste sentido, o Município de Penalva do Casteloorganizou, no passado dia 18 de Abril, uma visitaguiada à Queijaria da Casa da Ínsua para os alunosdo 3º e 4º anos da EBI, intitulada “Um queijo na mãopara preservar a tradição”.

Esta actividade permitiu aos participantes a

observação ”in loco” deste “ex-libris” do patrimóniopenalvense, bem como do fabrico de um dos queijosmais apreciados do Mundo – o queijo Serra da Estrela.A actividade permitiu também uma sensibilizaçãopara a importância da preservação deste tipo deproduto de qualidade e técnicas artesanais, que tantocontribuem para a Identidade de um povo.

CONCURSO DE IDEIAS“ESCOLAS EMPREENDEDORAS”

No dia 18 de maio, realizou-se, pelas 20h30m,no Salão da Banda Musical e Recreativa de Penalvado Castelo, a final municipal do Concurso de Ideiasde Negócio “Escolas Empreendedoras”.

Esta iniciativa, promovida pela CMPC,Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões eAgrupamento de Escolas, destinou-se aos alunos doensino secundário e profissional e inseriu-se noâmbito do Projeto de Empreendedorismo nasEscolas da Região Dão-Lafões.

Nesta final municipal, estiveram a concurso cincoideias de negócio, nomeadamente a Loja “Saboresde Penalva”; “O que é nosso é bom”; “Erasmus doVinho”; “Etar Vinícola” e “Infantário com Nova Vida”.

O júri, constituído pelo Dr. Carlos Santos, Vice-presidente da Câmara Municipal, Dr.ª RosaFigueiredo, Diretora do Agrupamento de Escolas de

Penalva do Castelo, e pela Dr.ª Ana Almeida, daEmpresa GesEntrepreneur, teve a difícil tarefa deselecionar a melhor ideia de negócio.

O projeto vencedor foi o “Erasmus do Vinho”, ideiadesenvolvida pelos alunos Bárbara Barbosa e BrunoCarvalho, do curso profissional de Técnico de Viticulturae Enologia. Em 2º lugar, ficou a ideia da “Etar Vinícola”e em 3º lugar, a loja “Sabores de Penalva”.

Todos os concorrentes receberam prémios departicipação, constituídos por produtos endógenos doconcelho, oferecidos pela Câmara Municipal. O 1ºlugar foi premiado com um Jantar no Hotel de Charme“Casa da Ínsua”.

A equipa vencedora do projeto participou, no dia6 de junho, no Concurso Intermunicipal, em Viseu,onde foi eleita a melhor ideia de negócio ao nível dos14 municípios da região Dão Lafões.

No Concurso de Ideias “ESCOLASEMPREENDEDORAS” participam 120 ideias,desenvolvidas ao longo do ano pelos alunos do ensinosecundário e profissional dos municípios que integrama Comunidade Intermunicipal Dão Lafões.

Com este projeto, pretende-se promover o espíritode iniciativa e o empreendedorismo nos jovens emidade escolar, procurando estimular o reconhecimentopelo risco e pela iniciativa, envolvendo alunos,professores e empresas, reconhecendo e valorizandoa criatividade e a inovação.

CELEBRADOS CONTRATOS DEINVESTIMENTO DE 1 MILHÃO DE EUROS

NO ÂMBITO DO PRODERNo passado dia 25 de maio, realizou-se pelas

15h00, na Sala de Sessões da CMPC, a Cerimóniade entrega dos contratos de financiamento aprovadosno âmbito do PRODER.

No âmbito do programa comunitário PRODER, aADD – Associação de Desenvolvimento do Dão,enquanto entidade gestora local do eixo, através dametodologia LEADER, apoiou projectos privados epúblicos apresentados por várias instituiçõespenalvenses.

No âmbito das candidaturas apresentadas em2011, foram abrangidas 12 entidades, que, no total,irão efectuar um investimento de 1.000.358,45 • ebeneficiar de uma comparticipação pública de cercade 695 mil euros.

Na Cerimónia, estiveram presentes a Associaçãode Desenvolvimento do Dão (ADD), o presidente doMunicípio Dr. Leonídio Monteiro e as várias entidadeslocais apoiadas.

O presidente da Câmara, Dr. Leonidio Monteiro,salientou que, como resultado da ADD ser entidadegestora do subprograma 3 do PRODER, “os

concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas,

Penalva do Castelo e Sátão têm disponíveis

8.654.854,60• de despesa pública, que permitirão

gerar um investimento total de 14.050.694,58• ,

destinando-se a projectos de investimento com

enquadramento nas seguintes Medidas e Acções:

Medida 3.1 – “Diversificação da economia e

criação de emprego”, que se subdivide em três

acções: Acção 3.1.1 – “Diversificação de actividades

na exploração agrícola”, Acção 3.1.2 – “Criação e

desenvolvimento de microempresas”; Acção 3.1.3 –

“Desenvolvimento de actividades turísticas e de

lazer”. Medida 3.2 – “Melhoria da qualidade de

vida”, subdividida em: Acção 3.2.1 – “Conservação

“Serviços básicos para a população rural”.”

Referiu ainda que, “no que ao concelho de Penalva

do Castelo diz respeito, foi possível, em 2011, a

viabilização de 17 Pedidos de Apoio,

compreendendo um investimento de 1.698.137,20•,

com um apoio público do FEADER de 1.044.901,29•,

permitindo a criação de 33 postos de trabalho nos

próximos anos.”Na referida sessão pública, o Município de

Penalva do Castelo recebeu os contratos de trêsprojetos aprovados no âmbito do PRODER(“Beneficiação do Pavilhão Gimnodesportivo”,“Recuperação de Edifício para Centro de Apoio Sócio-Cultural em Roriz” e “Rede de Percursos Culturais dePenalva do Castelo”), que representam uminvestimento global de 281.416•, com um apoio, noâmbito do PRODER, de 199.887•.

Na Cerimónia, foram entregues os contratosassinados no âmbito do último processo de decisão,correspondendo a 12 Pedidos de Apoio, a quecorresponde um investimento total de 1 milhão deeuros e um apoio público de 695 mil euros, que vãopermitir a criação de 27 postos de trabalho.

Os contratos celebrados vão permitir aconcretização de investimentos, por parte da CâmaraMunicipal, IPSS, Juntas de Freguesia e privados, noterritório de Penalva do Castelo, contribuindo para ocrescimento e a dinamização sócio-económica doconcelho de Penalva do Castelo.

VINHOS DO DÃO DE PENALVA DOCASTELO RECONHECIDOS A NÍVEL

INTERNACIONALA CMPC, em conjunto com a AMPV (Associação

de Municípios Portugueses do Vinho) promoveu aparticipação dos produtores/engarrafadores de Penalvado Castelo no XI CONCURSO INTERNACIONAL DEVINHOS “LA SELEZIONE DEL SINDACO”, quedecorreu, em Lamezia Terme (Itália), entre 25 e 27 demaio, onde foram apresentados vinhos de váriasregiões do mundo e cerca de 150 vinhos de Portugal.

No referido concurso, os vinhos de Penalva doCastelo receberam 4 medalhas: 1 medalha de ouro– vinho “Quinta do Serrado Touriga Nacional 2008”(Sociedade Agrícola Castro de Pena Alba/FTP Vinhos);3 medalhas de prata - vinho “Adega Penalva reserva2008” (Adega Cooperativa de Penalva do Castelo),vinho “Picos Do Couto – Grande Escolha 2008”(Sociedade Agrícola Castro de Pena Alba/FTP Vinhos),vinho “Casa da Ínsua Colheita 2008” (Casa da Ínsua).

Depois do país anfitrião, Itália, Portugal foi o paíscom mais prémios, com 40 vinhos medalhados,provenientes de diversas regiões vitivinícolas do país.

Os vinhos da Região Demarcada do Dãoobtiveram 8 medalhas de prata e 1 medalha de ouro,que foi atribuída a um vinho de Penalva do Castelo(“Quinta do Serrado Touriga Nacional / 2008). Osvinhos do Dão de Penalva do Castelo obtiveram, porisso, quase metade das medalhas atribuídas aosvinhos da região do Dão.

Penalva do Castelo tem, por isso, inúmerosmotivos para celebrar e divulgar a qualidade e aexcelência dos vinhos do Dão produzidos noconcelho, que têm obtido um crescentereconhecimento nacional e internacional.

O XI CONCURSO INTERNACIONAL DE VINHOS“LA SELEZIONE DEL SINDACO é uma forma de, nopresente, perspectivar e rasgar novos horizontespara a Região do Dão e, de forma especial, paraos vinhos do Dão de Penalva do Castelo.

junho de 2012 Página 11

- Há quanto tempo se encontra na política e quaisas funções que tem desempenhado?

- Encontro-me no mundo da política desde 99. Jávai para 13 anos. Fui desafiada na altura. Tinha acabadode fazer uma tese de mestrado, que teve um grandeimpacto social, sobre o homicídio conjugal em Portugal.No seguimento dessa tese, todos os jornais queriamsaber… hoje em dia fala-se muito em violênciadoméstica, mas naquela altura falava-se muito pouco, eem homicídio conjugal (entre homens e mulheres quevivam juntos, quer sejam casados quer vivam em uniãode facto) falava-se ainda muito menos. Era mesmo umtema desconhecido. Em função disso, as pessoasquiseram muito saber o que se passava. Fui entrevistadapor todos os jornais, por todas as televisões. E, noseguimento, surgiu um convite para ser Presidente doInstituto que, na altura, se chamava Instituto Portuguêsda Droga e da Toxicodependência. Eu aceitei e, a partirdaí, nunca mais parou… Foram umas coisas atrás dasoutras. Eu sempre articulei a minha vida no exercíciodestes altos cargos de responsabilidade política com aminha vida académica. Só há dois anos, quando fuiSecretária de Estado, é que era mesmo incompatível oexercício de um cargo do Governo com o de Secretáriade Estado, e acumular outras atividades. Aí tive mesmoque deixar de dar aulas, e tenho a dizer que ainda nãotive coragem de retomar, mas para o ano vou fazê-lo,porque tenho saudades e é compatível com as funçõesde Deputada.

- Que cargo desempenha atualmente na Assembleiada República?

- Na Assembleia da República sou Deputada, comoos meus outros colegas Deputados. Há Presidentes dasComissões, há vice-Presidentes… Eu não souPresidente nem vice-Presidente de nenhuma Comissão,mas sou Coordenadora de um Grupo de Trabalho quese criou no Quadro da 9ª Comissão da Saúde, que é oGrupo de Trabalho Álcool e Toxicodependência. Acoordenação permite acompanhar de perto odesenvolvimento das políticas do Governo, no sentidode se proporem ou não recomendações ao Governoou outras iniciativas legislativas. Está a funcionar hápouco tempo, aliás, nesta legislatura, a XII, está afuncionar há muito pouco tempo, desde Julho. Tudo istoé muito recente, eu também estou a aprender a serDeputada. Já tinha sido na anterior legislatura, mas, comofui chamada para o Governo para ser Secretária de Estadoda Igualdade, passei pelo Parlamento oito dias. Foi muitopouco. Agora é que estou a aprender a ser Deputada. Émuito exigente, muito mais do que aquilo que as pessoaspensam. Há muito trabalho, de grande responsabilidade,e quem quiser levar este mandato com responsabilidadee exigência tem também este trabalho, depois, com aspessoas que nos elegeram. É um trabalho extremamenteimportante, porque nós somos representantes do povo,e, portanto, não podemos esquecer, quando vamos parao Parlamento, o povo que nos elegeu. E é importanteaté para discutirmos ali os problemas que as pessoasvivem, para que tenhamos conhecimento dessesproblemas. Portanto, esta vinda ao terreno, saber o queas pensam e inteirar-me dos seus problemas, faço-ocom regularidade, porque é muito importante para odesenvolvimento da minha atividade política saber o quese passa no meu distrito, no meu país, nas áreas,obviamente, que escolhi para fazer atividade política,que são, sobretudo, as áreas dos Direitos Humanos,em primeiro lugar, também as da Saúde e as daEducação. Sou suplente na Comissão de Educação,pego em alguns dossiês, nomeadamente, agora vouser Relatora do Dossiê da Ciência; portanto, dentro da

PENA JOVEM ENTREVISTOU DEPUTADA DA NAÇÃO

Educação, as questões ligadas à investigação científica.- É frequente ser convidada para deslocar-se a

escolas? O que pensa deste tipo de iniciativas?- Acho extremamente importante! Para nós,

Deputados, é muito bom porque falamos com os alunos,os professores, e apercebemo-nos dos problemasconcretos que existem. Agora está a ser discutida aRevisão Curricular. E, portanto, vir às escolas falar comos professores, perceber como é que eles sentem estaspropostas que estão a ser discutidas… É muitoimportante para nós podermos discutir e levar as opiniões

dos professores para o debate parlamentar. E para vocêstambém acho que a vinda de um Deputado, para falarconvosco, torna esta questão da política menos distante,não é? O facto de terem oportunidade de falar com umDeputado ou uma Deputada … sentem-se mais próximosdos vossos representantes. Eu acho que isto é muitobom para toda a gente!

- Quais os melhores momentos que guarda destegénero de experiências?

- Todos os momentos nas escolas são muito bonspara mim. Eu sempre tive muitos contactos com a escola,não só agora como Deputada, mas, já antes, naComissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, jáantes como Presidente do Instituto das Drogas e daToxicodependência. Nós íamos às escolas fazerconferências com jovens, para os alertar para os perigosde determinadas substâncias, campanhas junto dosjovens para eles dizerem “não” às dependências.Portanto, ao longo desta minha atividade profissional,mais ligada ao desempenho de cargos de granderesponsabilidade, sempre elegi os jovens como umgrupo alvo de diálogo, no sentido de os alertar paradeterminados comportamentos, para que eles possamdesenvolver competências capazes de os levar parauma vida saudável na sua relação com os outros, paraque reforcem as suas competências na luta contra aviolência no namoro e na promoção dos direitoshumanos. É muito importante, de facto, os jovens, desdemuito cedo, adquirirem estas noções de cidadania pararespeitarem os outros, para saberem quais são os seusdireitos. Portanto, isto, para mim, é muito gratificante.

- Qual a impressão com que fica desta sessão nanossa escola?

- Gostei imenso! Como era de calcular, há semprealunos que levam isto um bocadinho na brincadeira, atentar funcionar com algum ruído e a tentar desestabilizar,mas até isso é típico de uma sessão destas (…). Deresto, achei as perguntas extraordinárias, estavam muitobem preparados, dos mais pequeninos aos menosjovens. Todos eles fizeram perguntas muito certas, querrelacionadas com a minha pessoa, com o meu percurso,… se, sendo mulher, já alguma vez tinha sido alvo dediscriminação… achei isso extremamente importante. …Perguntas até relacionadas com a situação do país nestemomento. Portugal está a atravessar uma crise muito

grande, e houve perguntas no sentido de tentarmosdiscutir por que é que estamos a atravessar esta situação,mais nós do que os outros países, embora outros tambémestejam a viver momentos muito parecidos com osnossos. Portanto, achei que, de uma maneira geral, osalunos estavam informados e queriam saber. Vieram paraaqui com o sentido de responsabilidade e departicipação. Acho que é assim que as sessões devemser construídas. Iam com perguntas preparadas eformuladas, no sentido do debate que estava ser tratado.Eu gostei imenso. Espero que vocês também tenhamgostado!

- Que mensagem pretende deixar aos jovens e àcomunidade penalvense em geral?

- Continuem, porque acho que estão no bomcaminho. A comunidade penalvense, que tem jovenscomo vocês, terá seguramente adultos capazes dedesenvolver esta terra. E o interior do nosso país precisa,de facto, de ser muito desenvolvido, precisa que osjovens se fixem às terras e que não as abandonem, comotem acontecido nas zonas do interior. Eu própria sou deuma região aqui muito perto de Penalva, de Mangualde,aqui ao lado, e fiz o meu percurso. Agora estou maispor cá, mas, durante o meu percurso, tive que ir àconquista de outras oportunidades profissionais. Sou deuma área que não tinha muitas oportunidades nestaregião, sou socióloga, como vocês sabem e como foidito. Eu espero que, no futuro, Penalvenses destaqualidade, como parece que vocês virão a ser, tambémcontribuam para o desenvolvimento da vossa região,que se fixem aqui, que criem oportunidades para vós epara os vossos filhos, porque Portugal é bonito e é tantoou mais bonito quanto não tiver o seu interiordesertificado. E, portanto, o desenvolvimento do interior,explorar riquezas que, às vezes, são abandonadas,desde tradições culturais a tradições gastronómicas queexistem na região do interior, artesanato, tudo isso …,trazerem, inclusivamente, turistas para o interior …Portugal é um país pequenino, é um retângulozinho commuito pouco de interior. Quando falamos de interiorparece que estamos num interior profundo como paísesque têm quilómetros e quilómetros, centenas e milhasde quilómetros para o interior… nós não, o nosso interiorestá a trezentos quilómetros da costa. É um país muitopequenino e sentimos muita interioridade, o que querdizer que ela se pode combater com a fixação depessoas às regiões, com o desenvolvimento dasqualidades e de produtos regionais, e com marketingque possamos fazer para promover estas regiões dointerior. De facto, é muito bonita e o turismo também podiaser chamado para o interior do país e não só para asfaixas costeiras. Tenho grandes expectativas, sendo eunão de Penalva mas de Mangualde, que todos estesconcelhos do distrito de Viseu saibam desenvolver-se,como tem vindo a acontecer, aliás. Hoje há aqui outrasoportunidades que não havia quando eu era jovem.Espero que continuem neste caminho, no sentido dedesenvolver aqui atividade industrial, atividade comercial,artesanato, produtos próprios da região, como é a maçade Bravo de Esmolfe. Eu estive numa feira aqui noconcelho de Penalva, em Esmolfe, e gostei muito. Amaça, que é um produto da região, já tinha o selo comomarca de qualidade. E eu acho que estas coisas devemser desenvolvidas, vinhos da região, tudo o que sejada região deve ter uma marca, deve ser certificado, paraque nós possamos também vender essa marca noexterior e com isso desenvolver a região e proporcionarcondições de bem-estar às pessoas, homens emulheres desta terra.

Clube de Jornalismo

No âmbito da iniciativa Parlamento dos Jovens – Básico, esteve entre nós, para uma sessão de sensibilização e esclarecimento sobre questões decidadania e cultura democrática, junto de alunos do 2º e 3º ciclo, a Drª ELZA PAIS, deputada do Partido Socialista pelo Distrito de Viseu.

Devido à falta de espaço no nº anterior do nosso jornal, não foi possível a publicação da entrevista realizada, o que sucede nesta edição.

entrevista

Página 12 junho de 2012

No 3º período, realizaram-se oscampeonatos regionais e nacionais, ondeapenas estão presentes os alunos/equipas quese evidenciaram nas provas disputadasanteriormente.

No campeonatoregional de Atletismo dePista, realizado emPombal, o nossoAgrupamento esteverepresentado pelos alunos:Patrícia Pereira, Dina

Martins, Tomás Almeida, Telmo Eusébio, JorgeMartins e António Lopes. Todos eles

alcançaram boas marcas, tendo o JorgeMartins ficado apurado, na especialidade deSalto em Altura, para o campeonato nacionalque se realizou em Vendas Novas.

No regional de Natação, em Coimbra,estiveram presentes os alunos GabrielaFigueiredo, André Ferreira, Inês Cruz, PauloCarvalho, Marília Santos e António Isidoro.Todos atingiram prestações dignas de registo,

salientando-se,no entanto, aMarília Santos,que conseguiuapurar-se para oc a m p e o n a t on a c i o n a l ,disputado na

Póvoa do Varzim, ao classificar-se em 2º lugarnos 100 metros Costas e aGabriela, que ficou em 1º lugarnos 50 metros Mariposa.

Na modalidade deBasquetebol, a equipa deiniciados femininos venceu afase distrital, ficando apuradapara o campeonato regional,realizado no Sabugal.

No nacional dos Megas, que se realizouem Vagos, o aluno João Paulo do 5ºBrepresentou dignamente o distrito de Viseu e

o nosso Agrupamento,estando entre os melhores dopaís no Mega Salto.

No regional do Compal Air3 X 3 em Basquetebol,estivemos presentes comduas equipas (junioresfemininos e masculinos).

Na fase distrital do TagRugby, participámos com duas equipas(infantis A – alunos do 5ºB e infantis B – alunosdo 6ºD).

Relativamente ao Futsal, a equipa de

CLUBE DE DESPORTO ESCOLARAlunos do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo brilham nos Campeonatos Regionais e Nacionais!

infantis masculinosclassificou-se em 2ºlugar na sua série; osiniciados masculinosficaram em 1º lugar noseu grupo, na segundafase do campeonatodistrital, vencendo todosos jogos disputados; osjuvenis masculinos obtiveram um honroso 2ºlugar no campeonato distrital.

Foi um ano em que o Clube do DesportoEscolar do Agrupamento de Escolas dePenalva do Castelo mostrou muito dinamismo,tanto na atividade interna como na externa,em que participou com 12 grupos- equipas.Os resultados alcançados foram amplamentepositivos e motivadores!

Finalmente, uma palavra de agradecimentopara todos osalunos quepar t ic iparamnas atividadesdo DesportoEscolar, aosprofessores deE d u c a ç ã oFísica e à

Direção do Agrupamento de Escolas, peladisponibilidade e apoio sempre manifestado!

O Coordenador do Clube do DesportoEscolar: Professor António Fortuna

escola viva

As professoras bibliotecárias

Edite Angélico e Paula Portugal

CURIOSIDADES DASBIBLIOTECAS

Na BE da Escola Básica de Ínsua, o pólo / fundocom mais empréstimos é o da Literatura infanto-juvenilcom 1672 empréstimos.

- Houve 2736 empréstimos ao longo do ano.- Os livros mais lidos foram: Quem tem medo de

fantasmas? O Planeta de Cristal: primos especiais e

espaciais, 35 quilos de esperança e Fábulas.- Foram catalogados e colocou-se a cota a 1320

livros:Na biblioteca da Escola Básica e Secundária,

os livros mais lidos pelos alunos foram o “Diário deuma Totó” de Rachel Renée Russel, o “Diário de umBanana” de Jeff Kinney e “Hush, Hush” de BeccaFitzpatrick. Os alunos do 9º ano foram os que maislivros requisitaram, vindo a aumentar as requisiçõesdomiciliárias do 7º ano para o 8º ano e deste para o9º ano. A percentagem de leitores do terceiro ciclo émuito superior à do ensino secundário.

Como durante este ano letivo já foram catalogadose integrados no respetivo programa todos os livrosde literatura que a escola possui e como são estes osmais requisitados, no próximo ano as requisiçõesserão automáticas, não sendo necessário preencherqualquer documento, como tem acontecido até agora.

É importante que os livros e as leituras sejampartilhados e, para que tal aconteça também éimportante a devolução do livro à biblioteca.

Não te esqueças de devolver o livro à biblioteca!

felizmente fui, o que me deixou, obviamente, muito felizpelo reconhecimento do meu trabalho ao longo dos anos.Relativamente à Comenda, nunca na vida me passarapela cabeça receber tal distinção, pelo que foi umasurpresa enorme. Tive pena que os meus pais já nãovivessem à data, pois creio que teriam tido nisso muitoorgulho.

Podemos dizer que já correu mundo? Fale-nos um pouco do seu percurso de vida.

- Não posso dizer que tenha corrido mundo, masviajei já um pouco. O meu pai citava muitas vezes oprovérbio “Quem quiser saber ou há-de andar ou há-

de ler”. Acho que ambas as experiências são muitoenriquecedoras.

A primeira grande viagem fi-la aos dois anos,quando vim do Brasil para o Nordeste Transmontano.Apesar de praticamente não ter vivido no Brasil, a suacultura foi-me transmitida pela minha mãe e esse étambém um enriquecimento cultural que tem a vercom o conhecimento de outros mundos.

Durante a infância e a adolescência, viajei um poucopelo país, a propósito de visitar a família um poucodispersa. Como um dos meus tios viveu muito tempona zona fronteiriça de Chaves, acabei por conhecer umpouquinho de Espanha. Uma vez adulta, consegui teralguma disponibilidade para viajar, o que aconteceuessencialmente já depois dos 40 anos. Passei a procurardestinos cada vez mais distantes. Dos cinco continentessó me falta visitar a Oceânia.

Há sempre curiosidade em saber quais sãoas obras que mais influenciaram um autor. Quer

revelá-las?- O meu pai gostava muito de poesia. Ainda eu

não sabia ler, já ele lia ou dizia de cor vários poemas,essencialmente de autores como Camões, GuerraJunqueiro, António Nobre, Júlio Dinis. Nasceu assimo gosto pela poesia. Ao crescer, fui contactando comoutros autores, inicialmente da geração de FernandoPessoa e, posteriormente, muitos outros, até aospoetas contemporâneos.

Um dos poetas que exerceu em mim muitainfluência foi António Gedeão, precisamente porquegrande parte da sua poesia tem uma forte vertentecientífica.

Neste momento, o que está a ler?- Geralmente, tenho sempre dois livros à

cabeceira, um de poesia, outro de ficção. Por vezes,tenho um terceiro, de divulgação científica. Nestemomento, porque vou em breve fazer uma viagemao Peru, estou a reler um livro de Isabel Allende, Inés

da minha alma, que tem a ver como a colonizaçãoespanhola do Chile e do Peru. Na poesia estoutambém a reler uma Antologia Poética de um poetabrasileiro de que gosto muito, Mário Quintana.

Por esta altura já deve estar com outrosprojetos na forja! Quer levantar um pouco o véu?

- Projetos tenho vários, prontos a serem editados.Considero prioritários Poemas no espaço-tempo

(poesia para adultos) e Tudo começou no big-bang,infanto-juvenil, mas os autores dependem muito doseditores…

Clube de Jornalismo

À CONVERSA COM OS ESCRITORES (Continuação)

junho de 2012 Página 13entrevista

9º E 12º ANOS:E AGORA?

Chegámos ao final de mais um ano letivo, altura emque os alunos do 9º e 12º anos se vêem confrontadoscom a necessidade de fazer opções em relação ao futuroou confirmar as escolhas já feitas e as expetativasgeradas à sua volta.

Os alunos do 9º ano realizaram os exames nacionaisde Língua Portuguesa e de Matemática nos passadosdias 18 e 21 de junho, tendo em vista a conclusão destasdisciplinas e do ciclo, enquanto os seus colegas do 12ºAe 12ºB (turmas de prosseguimento de estudos) seencontram envolvidos na realização dos examesnacionais, desde o último dia 18, com vista à conclusãodo ensino secundário e o ingresso no ensino superior.

Para sabermos o estado de espírito, as expectativase até ouvirmos alguns desabafos e conselhos dosnossos alunos do 9º e 12º ano, o PENA JOVEM foi aoencontro de alguns.

9º ANO1- Depois de terminares o 9º ano, o que pensas fazer?2- Porquê esta opção?3- Achas que a escola tem condições para realizares

a tua opção?4- Durante os anos em que estudaste, o que mais te

agradou na escola?5- Tiveste, certamente, momentos que consideraste

mais difíceis…6- Fora da escola realizas outro tipo de atividades?

Quais?7- Que conselhos gostarias de deixar aos alunos

mais novos?

Ana Rita Albuquerque, 9ºA.- Depois de concluir o 9.º

ano, pretendo continuar aestudar no curso científico-humanístico de Ciências eTecnologias.

- É a que melhorcorresponde às minhasdisciplinas favoritas, que sãomatemática e ciências.

- Penso que a escola temcondições para realizar a minha opção: tem bons laboratóriose bons professores, só preciso de trabalhar.

- O convívio com os colegas, a participação em concursosrelacionados com a matemática e os intercâmbios Comenius.

- Os momentos mais difíceis foram os momentos em queestive sujeita a exames, pois nessas alturas o stresse aumentae ficamos muito angustiados com os resultados.

- Sim. Pratico natação.- Aproveitem bem o tempo, de forma a poderem estudar e

conviver com os amigos. Nunca desistam de lutar por aquiloque querem: façam-se à vida!

Magda Correia, 9ºB- Vou prosseguir em

Ciências e Tecnologias.- É a área de que gosto e

que dá mais oportunidades.- Sim.- A relação de simpatia

entre alunos e professores.- É verdade, mas temos

que superar esses momentose seguir em frente, com empenho e dedicação.

- Não.- Gostaria de dizer que, com dedicação e força de vontade,

tudo é possível alcançar. Façam sempre as escolhas quemais vos agradem.

Leandro Santos, 9ºC- Talvez seguir o Curso Profissional de Cozinha e

Pastelaria, mas ainda estou indeciso.

- Boa tarde, sr. Carlos Ferreira. Qual o balançoque faz do seu percurso escolar?

- Faço um balanço muito positivo, principalmentenesta escola. Também estudei em Mangualde, pois aquinão havia secundário, mas, quando abriu esta, vim parao 8º ano. Aqui éramos poucos alunos, professores efuncionários e todos me ajudaram muito ser a pessoaque hoje sou, com conhecimentos e educação.

- Em 86/87, 89/93 e 2004/2005 frequentou anossa escola. Quais as recordações maismarcantes do seu tempo de estudante?

- Guardo muitas boas recordações desta escola,dos colegas, das brincadeiras entre nós, dos jogosde futebol entre alunos e professores, saraus de Natal,desfiles de Carnaval… O ambiente escolar eraespetacular, pois todos nos conhecíamos. Tambémfui presidente da Associação de Estudantes durante 2anos e estive 1 ano como vice-presidente. Foi nessaaltura que legalizámos os estatutos da Associação eforam publicados em Diário da República. Quandotínhamos que estudar, também o fazíamos. Masenalteço a amizade com alguns professores daqueletempo, que ainda hoje vejo a lecionar nessa escola.

- Mais tarde (2004/2005), decidiu voltar aestudar. O que o levou a tomar esta decisão?

- Voltei a estudar, pois para o meu futuro eraimportante terminar o ensino secundário, para podertirar o curso de instrutor de condução automóvel.

- Como sabemos, hoje é instrutor da condução.O que o levou a abraçar esta profissão?

- Aconteceu, não foi opção, o pai de um colega tinhaa escola de condução e um dia convidou-me para lá irajudar umas horas por dia. Comecei e por lá fui ficando…Entretanto, já passaram 20 anos. Em 2004, houve aoportunidade de eu e mais 2 sócios adquirirmos a escola,a qual, atualmente e além de escola de condução, estálicenciada também como centro de formação paradiversos cursos relacionados com condutores.

- Alguma vez se arrependeu de ter escolhidoesta profissão?

- Não, nunca! Gosto muito de me relacionar compessoas, fazer amizades, formar condutores, tentarmudar os seus comportamentos e atitudes. Não meidentifico como perfil de estar a trabalhar num lugarisolado e não lidar com pessoas.

- De certo que viveu situações caricatas aolongo do seu percurso profissional. Podepartilhar uma connosco?

- Sim. Eu normalmente faço o trabalho de secretariae dou a formação teórica para os futuros condutores.Existem imensas situações engraçadas que nunca seesquecem, tanto para mim como também para osformandos. Por exemplo, perguntei a um formando se

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?

sabia o que era um peão e ele respondeu: “sr. Carlos,na escola fazia tantos de madeira!”

- O nosso País vive dias difíceis, em termossociais e económicos, com o desemprego aaumentar… Que comentário faz a tal cenário?

- Está muito complicado, pois vivemos muitosanos acima das nossas possibilidades, o incentivo aocrédito era muito. No meio em que vivemos é pior,pois não há emprego, as dificuldades serão maiores,o que está a levar os jovens a procurar outros lugaresaqui em Portugal e no estrangeiro.

- Na sua opinião, que medidas deverão sertomadas para combater esta situação?

- Acabar com grandes reformas, reduzindo-aspara um valor máximo equivalente ao do Presidenteda República, cortar uma grande percentagem nosgrandes ordenados durante meia dúzia de anos e naacumulação de cargos pelas mesmas pessoas, maiorfiscalização aos contribuintes com o rendimentomínimo e no subsídio de emprego, maior fiscalizaçãoà economia paralela e aos sinais de riqueza, diminuiras despesas supérfluas do poder executivo.

- O que mais gosta de fazer nos seus temposlivres?

- O meu tempo livre é pouco, pois além da escolatenho também uma pequena empresa de produtospara agricultura e agroquímicos, mas o resto do tempolivre passo-o com a família, vejo um pouco de televisão,leio jornais diários e pesquiso um pouco na Internet.

- Qual o conselho que gostaria de dar aos nossosjovens estudantes que têm o futuro pela frente?

- Penso que todos os estudantes têm que ter umobjetivo a atingir, devem lutar por aquilo que querem,porque há tempo para tudo, mas o futuro está a tornar-se complicado, nem tudo é um mar de rosas, têmque ser muito mais responsáveis, humildes.

Entrevista realizada por:Filipa Fernandes, 11ºB, e Gonçalo Ferreira, 12ºA

A Escola-sede regista 25 anos de funcionamento e várias têm sido as fornadas de alunosque por aqui passaram e fizeram o seu percurso escolar.

E surgiu a ideia: o que é feito dos nossos ex-alunos? Que rumo seguiram? Que recordaçõesguardam desta casa que também foi deles?

Desta vez fomos ao encontro de um ex-aluno que, sendo natural do concelho vizinho deSátão, cedo se radicou nesta Vila, onde frequentou e concluiu em 1982 o 1º ciclo do ensinobásico, na antiga Escola Primária.

Seguiu-se o ensino preparatório (5º e 6º ano) na antiga Escola Sebastião Alcântara, entre 1982e 1984 e, como não existia em Penalva o agora designado 3º ciclo, rumou a Mangualde, comomuitos penalvenses, até surgir a Escola C+S (atual escola-sede), em 1986, altura em que regressoua Penalva para prosseguir o seu percurso até concluir o 11º ano, primeiro no regime diurno (cursocomplementar da área A, Científico-Natural) e depois no regime noturno, em 1994.

Tendo em vista concluir o nível secundário - 12º ano, regressou à nossa Escola, em 2004/05, tendo-o conseguido no ensino recorrente por unidades capitalizáveis.

Referimo-nos a Carlos Alberto Rodrigues Ferreira, que actualmente exerce funçõesprofissionais na Escola de Condução S. Cristóvão, desta Vila, de que é sócio.

(continua na página 17)

Página 14 junho de 2012entrevista

junho de 2012 Página 15pela comunidade

Página 16 junho de 2012Escola viva

No dia 23 de maio, os alunos do 3º/4ºA e 3º/4ºB, as professorasMilu, Alice e Zulmira e ainda uma auxiliar que era a dona Sandra foramconhecer melhor Penalva do Castelo.

Nós (porque eu também participava) saímos da E.B.I de Ínsua àsnove horas, num autocarro, para cumprirmos o seguinte itinerário:Penalva do Castelo, Corga, Pindo, Trancozelos, Castelo de Penalva,Esmolfe, Penalva do Castelo.

Na Corga, vimos a capela da Nossa Senhora do Ó, eu aprendi queela chamava-se Nossa Senhora do Ó porque ela, quando estava grávida,andava sempre com a mão no peito e toda gente, quando olhava paraela, dizia Óh Óh Óh. Depois fomos lanchar à Senhora da Ribeira e, deseguida, ver a ponte medieval e o mosteiro de Santo Sepulcro que ficamnos Trancozelos. No mosteiro de Santo Sepulcro foi roubado o sino, aponte medieval já estava toda a cair e por isso é que já construíram outrapara os automóveis passarem. Depois fomos à igreja de São Pedro, emCastelo, onde havia túmulos, lá dentro, e um quadro muito grande evalioso do pintor Grão Vasco, dentro de uma caixa pendurada na parede.Atrás da igreja, está o Penedo dos Mouros e nós subimos lá acima emgrupos de cinco para vermos a linda vista. Nessa vista está incluída aponte romana. Ainda fomos ver um pedaço da muralha do antigo castelode Castelo de Penalva. De seguida, fomos para o autocarro e passámosjunto da ponte romana, mais de perto. A seguir, fomos finalmente almoçarà Anta do Penedo do Com que fica em Esmolfe. No fim de almoçarmos,ainda brincámos um bocadinho. De seguida, fomos a Sangemil ao fornocomunitário e ao museu do pão. Na masseira havia massa e farinhapara quem quisesse fazer um pão pequeno, mas eu não fiz. Fomosainda ao museu do pão onde havia: uma mó, uma arca com milho,centeio e trigo, um molde com que se fazia as hóstias e instrumentosusados na atividade agrícola. Mais tarde, fomos para o autocarro efomos visitar a casa da Ínsua. Tivemos direito a uma guia. Essa guiadisse-nos que aquela casa foi construída por várias pessoas. Oscandeeiros eram de cristal e havia lá uma sala que tinha catorze tipos demadeira. Os jardins e a casa da Ínsua são muito bonitos e nós aindalanchámos lá.

Regressámos à E.B.I de Ínsua e assim foi o nosso passeio. Eu gosteimuito porque fomos visitar o nosso concelho e foi muito divertido!

3º/4º A

Penalva do Castelo e arredores

No dia 24 de Maio, fizemos uma visita de estudo ao concelhode Penalva do Castelo. Pelas 9h15 partimos para a Corga, ondevimos a Capela da Senhora do Ó. Chamam-na assim porque um diaapareceu uma nossa senhora grávida e as pessoas disseram “ó”.

A seguir, lanchámos na Senhora da Ribeira, em Pindo.Seguimos para Trancoselos onde vimos a ponte medieval que

está em ruínas e depois fomos ao Santo Sepulcro.Em Castelo de Penalva, vimos sepulturas antropomórficas e a

igreja. A seguir, fomos ao Penedo dos Mouros, de onde se tinhauma vista fantástica da Ponte Romana e de toda a região.

Passámos por Sezures. Em Esmolfe vimos a Anta do Penedodo Com.

Almoçámos em Esmolfe, no Santo Ildefonso, onde tambémbrincámos um bocado.

Em Sangemil, no pequeno Museu do Pão, vimos uma pequenaexposição que nos mostrava como se fazia o pão.

Na Casa da Ínsua, vimos algumas salas e quadros da famíliaAlbuquerque e os seus belos jardins.

Finalmente, lanchámos na Senhora de Lurdes. A seguirregressámos à escola onde continuámos as nossas brincadeiras.

Foi muito divertido!

Mara Almeida, 3º/4ºC

VISITA DE ESTUDO AOCONCELHO DE PENALVA

DO CASTELO

No dia 24 demaio, pelas9h00, os alunosdo 2º ciclo daEscola EBI deÍnsua, fizeramuma viagem deestudo a Aveiro.

Os alunos,acompanhadosdos diretores deturma e outrosp r o f e s s o r e s ,viajaram deautocarro. Aviagem demorou cerca de 1h30. Aperam perto da Ria da cidade. Fez-se então um pequeno lanche e depois distribuíram-se por grupos. Algunscomeçaram pela visita pedonal ao centro da Aveiro, outros foram aoEcomuseu da Troncalhada, e os restantes entraram de imediato no

moliceiro. A turma do 6ºB fez

inicialmente o passeiopedestre pelo centro dacidade. A guia, que fezo acompanhamento,contou que osAveirenses, em todos ostempos, cultivaram entresi alguma rivalidade:havia dois grupos, osceboleiros e oscagaréus, que estavamseparados pela ria dacidade. Os primeirosviviam na zona sul eeram pessoas que seocupavam da cultura dosquintais e dos campos,o seu padroeiro eraSanta Joana. O outro

grupo, que ocupava a zona norte, eram gentes ligadas ao mar e àburguesia, com as suas atividades mercantis. Estes veneravam o SantoGonçalinho, a quem faziam preces sobre os seus desejos. Para isso,atiravam cavacas do alto da sua capela (alguns, cá em baixo, paraapanhar maior numero de cavacas e ficarem assim mais abençoados,usavam um chapéu).

De maior realce, visitaram a igreja da Misericórdia. Aí se encontrao azulejo mais antigo de Aveiro, que é do século XVII; conheceram acasa mais antiga da cidade, também da mesma época. Durante opasseio pela cidade, encontraram várias exposições de arte de alunosda universidade.

Após a visita pedonal, a turma entrou num barco (moliçeiro) parafazer um passeio na Ria de Aveiro.

Já na Troncalhada, onde é possível observar os antigos métodos desalinicultura da região aveirense, observaram também a fauna e a floralocal - havia quatro espécies de pássaros diferentes, em cujos ovos,que estavam nos seus ninhos, não se podia tocar, com pena de asmães rejeitarem os seus filhos; existia por perto uma planta, a salicórnia,que os alunos provaram e concluíram ser salgada.

De tarde, visitaram o Lugar dos Afetos, espaço criado pela escritoraGraça Gonçalves. É uma antiga quinta, herdada dos seus avós, que foirecriada para envolver as pessoas que a visitam num espirito de paz eamor.

Um ponto alto de convívio desta viagem foi o piquenique dos alunos,feito junto à ria. Enquanto se deliciavam com os petiscos que levavam,os alunos viam passar os barcos e diziam adeus aos seus passageiros.

Notícia elaborada pelo 6ºB na disciplina de Língua Portuguesa

Visita do2.º ciclo a Aveiro

junho de 2012 Página 17escola viva

- Gosto decozinhar e tenhoalguém comexperiência nafamília.

- Acho que sim.- Alguns

professores.- A matemática

do 9º ano.- Sim, jogo à bola, faço parte do Rancho

Folclórico de Penalva do Castelo, …- Trabalhem para conseguirem o que

pretendem!

Cristina Gomes, 9ºE- Seguir o

Curso Profissionalde Técnico deEletrónica, Som eImagem.

- Interesso-mepela área daeletrónica.

- Acho que sim.- Os

momentos com os amigos.- Sim, a época dos exames…- Sim, faço parte da Banda Musical e

Recreativa de Penalva do Castelo.- Sejam aplicados!

Entrevistas conduzidas pelos

alunos do Clube de Jornalismo

12º ANO1- Na tua opinião, qual foi o ano letivo

mais difícil do ensino secundário?2- Como foi o teu percurso escolar

nesta escola?3- Visto que estás a terminar o teu

percurso aqui, o que pretendes daqui emdiante?

4- Porquê essa opção?5- Certamente, tiveste momentos que

consideraste mais difíceis…6- Durante o tempo que andaste na

escola, o que mais te agradou?7- Qual é o teu grande sonho, se é

que o podes revelar-nos?8- Para ti, quais os ingredientes

básicos para a felicidade?9- Todos nós sabemos que a vida de

estudante não é propriamente fácil e porvezes não resta tempo para nós próprios.O que costumas fazer nos teus temposlivres?

10- Para terminar, há algum conselhoque queiras deixar aos alunos, sobrecomo alcançar sucesso?

Gabriela Pina, 12ºA1. Para mim, o

ano mais difícil foio 12º ano.

2. Oh, não foiperfeito! O 10º anocorreu bem, foi umano de transição,mas correu bem, apartir daí foi umaqueda, desmotivei-me, fiquei sem vontade nenhuma de estudar,mas também estes anos não correram bem.

3. Ir para a universidade, sinceramentenão tenho assim nada específico, mas pensoem enfermagem.

4. Porque gosto, acho interessante o que

9º E 12º ANOS: E AGORA? (Continuação)

os enfermeiros fazem e dá dinheiro.5. Não sei, talvez os exames, o stress é

horrível.6. A relação entre alguns professores e

alunos.7. O meu sonho é ser alguém na vida, ter

uma vida boa, ser feliz e ter a pessoa certa aomeu lado. Ter tudo aquilo que se deseja ter!Uma casa, um bom trabalho, um marido,filhos e um cãozinho.

8. O meu namorado. Para ser feliz, temosde encontrar alguém ou algo que nos façasentir bem, felizes. Acho que um sorriso trazfelicidade.

9. Eu costumo sair com o meu namorado,vou ao cinema, uso o computador…

10. Sejam felizes, estudem, concentrem-se, mas também saiam, vivam, não fiquemem casa sempre a estudar, divirtam-se.Tenham tempo para as duas coisas, só têmde conciliar os estudos e as saídas!

Jaime Augusto, 12ºB1. Na minha

opinião, o ano maisdifícil foi o 10º ano.

2. O meupercurso escolarfoi muito constantee regular.

3. Queroseguir um cursorelacionado comsaúde.

4. Porque seguindo para a universidadeterei mais probabilidades de emprego.

5. O meu 10º ano foi o mais difícil, porquetive problemas de adaptação. Acho que hámuita diferença entre o ensino básico e osecundário.

6. O que mais me agradou na escola foia amizade com os colegas e oenriquecimento intelectual.

7. O meu grande sonho é ter um futurocom emprego, família e saúde.

8. Amizade, amor, trabalho, ambição esaúde.

9. Gosto muito de praticar desporto, ir aocinema, ouvir música e estar com os amigos.

10. Queria que os alunos não deixassemde estudar e se esforçassem para alcançaros seus objetivos.

Obrigada a todos por nos teremcedido algum do vosso tempo!

Boa Sorte para o vosso futuro!Beatriz Albuquerque, Ana Gomes,

Raquel Cabo, Marta Lopes e MarisaLopes, 11ºB

1. Depois de terminares o 12º ano, oque pensas fazer?

2. Porquê esta opção?3. Quais são as tuas perspetivas para

o futuro?4. Durante os anos em que estudaste,

o que mais te agradou na escola?5. Tiveste, certamente, momentos que

consideraste mais difíceis…6. Fora da escola realizas outro tipo

de atividades? Quais?7. Que conselhos gostarias de deixar

aos alunos mais novos?

Renata Costa, 12ºA1. Penso prosseguir os meus estudos, ou

seja, ingressar no ensino superior na área desaúde, pois foi o que sempre sonhei.

2. Sempre quis seguir saúde porque

desde muito pequena que me identifico comesta área. Sempredesejei ajudar aspessoas nos seuspiores momentos eser umaprofissional desaúde é a melhorforma de o fazer.

3. Acho que, setrabalhar e se meesforçar, seja em que curso for, terei a minharecompensa. As minhas perspetivas para ofuturo são boas. Se cada um lutar pelo seusonho terá um futuro risonho, principalmentese estiver a fazer aquilo de que gosta. Isso é omais importante, sentirmo-nos realizados.

4. O que mais me agradou na escola…?!O bom ambiente, os colegas, a cumplicidadeentre professores e alunos… Essencialmente,gostei um pouco de tudo, claro que se gostasempre mais de umas coisas do que deoutras, mas isso é como tudo na vida.

5. Sim, em qualquer fase da nossa vidahá sempre momentos mais difíceis… Apressão dos testes e dos exames, osmomentos em que nem sempre tudo correcomo queremos… Mas o importante é sabervencer esses momentos, seguir em frente epensar “Hoje não foi bom, mas amanhã serámelhor!” e nunca desistir.

6. Costumo ler, ouvir música, sair com osmeus amigos… Em termos de atividadesdesportivas, atualmente não pratico nenhumdesporto, mas até há bem pouco tempopraticava natação e jogava basket.

7. Estudem e divirtam-se… Há tempopara tudo, têm de saber geri-lo. A minha tácticaera concentrar-me nas horas de estudo edepois tinha todo o tempo do mundo para medivertir. Nas alturas das escolhas importantes,sigam o vosso coração e escolham aquiloque vos fizer mais felizes. Boa Sorte!

Cátia Albuquerque, 12ºB1. Pretendo ir para a Universidade.2. Penso que

será a melhoropção.

3. Depois determinar o curso,conseguir umemprego e ter umavida estável.

4. O convíviocom os colegas, orelacionamento com alguns funcionários e oambiente escolar.

5. Sim. Na passagem do ensino básicopara o secundário, o grau de dificuldadeaumentou e tive problemas de adaptação. Osexames finais também são difíceis!

6. Sim. Sou catequista e, de vez emquando, faço trabalho de catering.

7. Que estudem, porque depois serãorecompensados. Sem esforço nada seconsegue!

Sofia Romão, 12ºD – Técnico deTurismo.

1. Penso frequentar um Cursos deLínguas.

2. Preciso imenso de progredir paraprosseguir o meu sonho.

3. Seguir o meu sonho de ser hospedeirade avião; se não conseguir, procurareitrabalhar na área do Turismo.

4. Tudo. Os professores foram

i n c a n s á v e i s ,f i z e r a m - n o screscer e ver que,para se conseguiralgo, tem de setrabalhar para tal.

5. Sim, osmomentos deexecução da PAP er e s p e t i v aapresentação, que ainda está para vir.

6. Sim, faço trabalhos part-time.7. Um dos conselhos que dou é que

escolham bem o curso que querem e queestudem. Nunca pensem em desistir!Aproveitem bem a escola, porque é das coisasde que vamos ter mais saudades!

Helena Pina, 12ºD – Técnico deTurismo.

1. Pensoprosseguir osestudos.

2. Apesar deestar difícil paratodas as pessoas,penso que estaráainda pior paraquem não estudar.

3. Trabalharna área do meu curso.

4. Os novos conhecimentos acerca domeu curso, os professores e os amigosfantásticos que encontrei.

5. Sim, os momentos de apresentaçãoda PAP (Prova de Aptidão Profissional).

6. Sim, faço trabalhos em part-time.7. Ah!Ah!Ah! Talvez sempre tenha

pensado que não queria nem gostava deestudar. Agora penso de maneiracompletamente diferente. Estou no 12º ano enão queria deixar a escola. No que diz respeitoa cursos, pensem bem naquilo que querem,sonhem … mas não vivam sempre no sonho!

Entrevistas conduzidas pelos alunos

do Clube de Jornalismo

Tautograma Sensacional

Ser Sensacional éSempre umaSensação fantástica queSe cria quando alguémSente que é bom naquilo que

Sabe fazer. É ter umaSimetria de perfeição ouSeja: Ser perfeitoSimSomos todos perfeitos apesar deàs vezes nosSentirmos em baixoSobretudo quando temosdesilusõesSobre pessoas ou algo que nosagrada, masSabemos que temos queSeguir em frenteSem pensar nisso, para issoServem os amigos que estãoSempre ali ao nosso lado.

Clube de JornalismoDário Matos e Tiago Cruz, 7ºA

Página 18 junho de 2012

Com espírito entusiasta, muitos dos nossosalunos, inscreveram-se e participaram no CanguruMatemático sem Fronteiras 2012.

O Concurso Canguru de 2012 realizou-se nodia 22 de março na Escola-sede e no dia 20 demarço na E. B. I..

Participaram, a nível nacional, 91734 alunosdivididos pelas oito categorias:

CANGURU MATEMÁTICO SEM

FRONTEIRAS 2012

Os melhores classificadosno Agrupamento

Categoria: MINI-ESCOLAR-I

Categoria: MINI-ESCOLAR-II

Categoria: MINI-ESCOLAR-III

Categoria: ESCOLAR

Categoria: BENJAMIM

Categoria: CADETE

Categoria: JUNIOR

Classificações a nível nacional

Estão indicadas a cinzento asclassificações com direito a prémio, oferecidopela organização deste Campeonato, que iráenviar brevemente para a escola.

PROJETO MATEMÁTICA ENSINO 2012A nossa participação nas Competições Nacionais de Ciência 2012

Nos dias 23, 24 e 26 de abril,decorreram, na Universidade deAveiro, as CompetiçõesNacionais de Ciência 2012,promovidas pelo PmatE.

Dando continuidade àparticipação nesta iniciativa, 28alunos do 2º ciclo, 30 alunos do3º ciclo e 2 do 10º ano, do nossoAgrupamento, deslocaram-se àcidade de Aveiro, para competirno MAISmat (5º e 6º anos),EQUAmat (7º, 8º e 9º anos) emat12 (10º ano). A adesão, por parte dos alunos, à competição do EQUAmat é sempre tão significativa que osprofessores têm que proceder a uma seleção, com critérios bem definidos, para apurar as 15 equipas quepodem participar neste evento. Anseia-se, que no próximo ano letivo, este entusiasmo abarque o ensino secundário.

No decorrer das competições, de um modo geral, os alunos demonstraram interesse e empenho em atingiro número máximo de níveis, 20, em apenas 20 minutos. Apesar desta tarefa não ser fácil, devido à complexidadedos conteúdos de alguns níveis e ao curto período de tempo de que dispunham para responderem às 80 questões(cada nível tem quatro itens), três equipas do nosso Agrupamento conseguiram esta façanha, sendo uma do 6ºano e duas do 7º ano.

Competição MAISmat 20125º e 6º anos (participaram 1017 equipas a nível

nacional)A EBI de Insua, ficou, num universo de 94 escolas

participantes, na posição 42.

Competição EQUAmat 20127º ano (participaram 699 equipas a nível nacional),

8º ano (participaram 718 equipas a nível nacional);9º ano (participaram 713 equipas a nível nacional)

A Escola Básica e Secundária de Penalva doCastelo ficou, num universo de 177 escolasparticipantes, na posição 25.

Competição Mat1210º ano (participaram 345 equipas a nível

nacional)Nos dias em que se realizaram estas provas, os

alunos, além do convívio estabelecido com discentesde outros estabelecimentos de ensino, também

escola viva

usufruíram de atividades paralelas a este evento,sendo estas de carisma lúdico e/ou experimental.

Após o almoço, para alimentar ainda mais a boadisposição e proporcionar a todos o relaxamento bemmerecido, a despedida contemplou momentosaprazíveis na praia da Barra.

Os professores que impulsionaram a participaçãodos alunos nestas Competições Nacionais, não só anível de acompanhamento mas também depreparação, felicitam os discentes pela forma com queencararam este evento, dignificando o nossoAgrupamento com a sua prestação.

Os resultados obtidos nestas CompetiçõesNacionais, por equipa e por escola, encontram-sedisponíveis no site: http://pmate4.ua.pt/pmate/index.php?option=com_content&task=view&id=466&Itemid=2

Grupo de Professores de Matemática

do 3º Ciclo e Ensino Secundário

junho de 2012 Página 19escola viva

Em todas assituações donosso quotidiano,precisamos daMatemática. 

Neste períodoletivo, nadisciplina deMatemática, estudámos situações dodia a dia em que se verificaproporcionalidade direta entre váriostipos de produtos e respetivos preços.Aprendemos a distinguir situações reaisde proporcionalidade direta entre duasgrandezas (quantidade e preço) e emsituações em que não se verifica. 

Na resolução de probelmasutilizamos a proporção e a regra de trêssimples para descobrir a incógnita, ouseja, um valor desconhecido e quequeremos conhecer.

A maioria das pessoas utiliza maisa regra de três simples por ser fácil,simples e prático de utilizar. O cálculoatravés de proporções é uma outraforma de resolver um problema, masnão tão utilizada pelos mais velhos.Apercebemo-nos de que este processonão é muito diferente da regra de trêssimples, apenas difere na forma decolocar os valores, ou seja, em vez dosvalores serem colocados na formahorizontal, são colocados na formavertical e a sua resolução é igual.

Através da utilização de váriosmapas, foi interessante aprendermos acalcular distâncias reais sem sairmos danossa sala de aula. Para isso, tínhamosque interpretar a escala indicada nosmapas, utilizar uma pequena régua ecalcular a distância real através de umaproporção ou  regra de três simples.

A Matemática no nosso dia a dia

Verificamos que alguns mapas apenastinham a escala na forma gráfica e nós,para realizarmos os cálculos, tínhamosque a converter para a forma numérica.Também resolvemos problemas emque nos era dada a distância real etínhamos que descobrir a escala domapa.

Aprendemos também a calculardescontos em forma de percentageme em euros, através de situações reaisdos jornais publicitários doCONTINENTE e do LIDL, compromoções, em que a nossa professoraescondia com um autocolante um dosdados e a partir daí nós tínhamos que calcular esse valor.

Atualmente, estamos a atravessaruma grande crise, por isso achamosque estes conhecimentos nos vão serúteis no futuro para podermos optar pelamelhor situação de compra de produtos,sendo elas muito variadas, pois, setivéssemos que descrever todas assituações que requerem estesconhecimentos matemáticos, um jornalinteiro não seria suficiente.

Com este artigo, esperamos tercontribuído para a sensibilização sobreo reconhecimento da utilização práticados conhecimentos matemáticos queadquirimos nas aulas.

Os alunos do 6ºB

Os Campeões MatemáticosAo longo deste

período, os alunos do 2ºCEB participarambrilhantemente emdiversos concursosmatemáticos e, quandochegou a hora de entregados prémios, foramvividos momentos commuita emoção!

A Ana Raquel Melo e a EvaAlmeida, as grandes vencedorasdo MAISmat que decorreu naUniversidade de Aveiro.

O João Garcia ficouentre os primeiros, anível nacional, noCanguru Matemático.

Momentos da participação da Carolina Alexandre, do João Garcia e do Hélder Nunesno Concurso Mentes Brilhantes; a entrega do Diploma ao Hélder Nunes

Pela participação no Campeonato Nacional de JogosMatemáticos (HEX, CÃES e GATOS e OURI) foramentregues os prémios ao Rogério Carvalho, ao FábioLourenço e ao Guilherme Oliveira

Com certeza que, parao próximo ano, contamoscom a participação demais alunos nos concur-sos matemáticos e comum desempenho aindamelhor!

Os professores deMatemática do 2º

CEB

As nossas aulas de Ciências da Natureza eram mais interessantesquando fazíamos experiências. Conseguíamos aprender muito edivertíamo-nos imenso. É mesmo muito importante!

No dia 23 deabril, um grupo de28 alunos dosegundo ciclo danossa escola (EBI)participou noconcurso deM a t e m á t i c aMAISmat, emAveiro.

Às 8h30a r r a n c á m o s .E s t á v a m o snervosos, mas prontos para todosos desafios. No autocarro,aproveitámos para nosdivertirmos um pouco, enquantonão púnhamos a nossa cabeça a

pensar. Chegámos à Universidadede Aveiro, vimos uma “pequena”fila e imaginámos que iríamosficar apenas “pouco” tempo nela.Mas, afinal, demorámos quase

M A I S M a t

mais tempo na fila do que naviagem.

Estávamos todos com umbocadinho de pânico, mas a provaaté correu muito bem para amaioria.

O resto do dia passámos aconhecer um pouco auniversidade e a cidade.

Apesar de não termos ficadoem primeiro lugar, só por umaquestão de tempo valeu a pena oesforço, pois a nossa escola foi amelhor do distrito de Viseu. Amelhor equipa da escola ficou em32º lugar no concurso, em queparticiparam 1117 equipas.

Tivemos mérito, mas tambémnos divertimos!J

Trabalho realizado porEva Almeida, 6ºA

� � � � � � � � � � � � � � � � ! � " ! � # $ � % � � � � $ � $ & # $ � � � 'Uma equipa a testar um programa

matemático.

AS EXPERIÊNCIAS

Página 20 junho de 2012linhas de escrita

O trabalho infantil é todo o tipo de trabalhoque é efetuado por crianças e adolescentesantes de estes atingirem a idade mínima legalpara o efeito.

Hoje em dia, ainda é uma triste realidade,sobretudo nos países orientais. Contudo, jáhouve bastante evolução, e ainda bem, mas, háuns anos atrás, era muito frequente as criançasabandonarem a escola, perdendo o direito àformação e à sua infância, para irem trabalhar.Era uma forma de ajudarem os pais no sustentoda família. Na sua maior parte, viviam daagricultura e da criação de gado, mas também havia quem trabalhasse em fábricas ou comoaprendizes de outros ofícios. As crianças até podiam ter bom aproveitamento na escola, masos pais, naquela altura, não queriam saber disso. Algumas faziam a 4ª classe, outras, nem issoe eram obrigadas a sair da escola.

Os países desenvolveram e a mentalidade das pessoas foi mudando. Mas, ainda assim, emalguns países menos desenvolvidos, algumas crianças continuam a trabalhar. São mão-de-obra barata (ou até de graça) e alguns empresários aproveitam-se da situação. Em algunspaíses, a situação torna-se insustentável.

Felizmente, há organizações que lutam contra a exploração infantil e a favor dos direitos dascrianças, de um modo geral, como é o caso da UNICEF.

Vamos lutar contra este flagelo e mudar a mentalidade das pessoas que o praticam. Junta-tea uma organização e luta por esta boa causa!

Marco Silva, 9ºC (Língua Portuguesa)

O TRABALHO INFANTILEra uma vez uma família pobre que vivia numa

cabana.O filho chamava-se Zé e tinha uma cara bela, os

olhos eram azuis e a boca sempre com um sorriso.A mãe chamava-se Ana, ela era também muito

bela como o filho Zé.O pai chamava-se Rui e ele também era belo

como a Ana e o filho.Um dia o Zé encontrou um cão caído no meio da

estrada que tinha uma pata ferida, o Zé agarrou nelee levou-o para a cabana.

Quando a mãe do Zé viu o cão com uma pataferida foi logo cuidar dele.

No dia seguinte o cão já estava melhor e por issoo Zé e o cão foram brincar.

Passado três dias o Zé teve uma ideia que eraencontrar um tesouro.

No dia seguinte ele e o cão foram começar aescavar para a mata.

Passado três anos o Zé já tinha encontrado otesouro e quando tirou o tesouro da terra foi logo leva-lo à mãe e ao pai.

Quando a mãe e o pai viram, ficaram felizes epuderam comprar o que queriam.

Viveram felizes para sempre.

Leonardo Gonçalves, 3º/4º B

Uma família pobre

Nascido a 7 de Outubro de 1960, filho deEusébio Fernandes e de Ana de Jesus Melo,tem cinco irmãos.

Teve uma infância muito diferente dosmeninos de hoje em dia. Brincava na rua comos seus amigos, utilizando brinquedos demadeira, no início construídos por seu pai,que era carpinteiro, e, mais tarde, brinquedosfeitos por ele mesmo.

Quando tinha dez anos, os pais emigrarampara a Alemanha e ficou a viver com um tio.

Teve sempre um bom percurso escolar,apesar de ser obrigado a ajudar o tio nas terrase de não ter permissão para ler outros livrospara além dos da escola. Terminado o 2º ciclo,foi estudar para o Liceu Alves Martins, emViseu, e só vinha a casa nos fins-de-semana.

Entretanto, quatro dos seus irmãos já tinhamido para a Alemanha. Ele próprio chegou apensar em abandonar a escola para ir tambémter com os pais, mas estes não o deixaramcometer tal erro. Acabou por chumbar no 11º.Repetiu-o à noite, enquanto trabalhava de dianuma frutaria. Demorou mais dois anos aacabar a escola secundária, frequentando oPropedêutico e o 12º ano.

Com dezassete anos, ficou a cuidar doúnico irmão que ficara em Portugal, sete anosmais novo do que ele, que também levou paraestudar em Viseu.

Na adolescência gostava de ler, dançar, nadar,namorar e praticar futebol, chegando a jogar nosseniores do Grupo Desportivo da Ínsua.

Em Outubro de 1981, matriculou-se emBioquímica, na Universidade de Coimbra, nãoentrando em Medicina por décimas. Desistiuao fim do primeiro semestre, pois nessa alturacomeçou a trabalhar nas finanças dePenacova, em Abril de 1982.

Mais tarde, fez exames às específicas deEconomia. Matriculou-se novamente naUniversidade de Coimbra, para onderegressou, a trabalhar e a estudar, chegando,nos dois últimos anos, a ser dos melhoresalunos do curso. Completou a licenciatura emJulho de 1994.

Casou-se, no mesmo mês, com EduardaSales, vindo a ter dois filhos: Nuno Henrique eLuís Vasco.

No início de 1996, quando tinha acabadode subir de categoria nas finanças, para perito,deixou as mesmas para ir para a Inspecção-

Geral de Finanças e passou a trabalhar porPortugal inteiro, sobretudo nas alfândegas.Passados onze anos e dois meses, regressouà Direção de Finanças de Viseu, onde foimuito bem recebido. Após três anos, teve oprivilégio de ser nomeado Chefe da Divisãode Planeamento e Coordenação, cargo queocupa hoje em dia.

Participou em várias associações, noGrupo Desportivo da Ínsua, na maior parte dotempo como vice-presidente, de 1984 a 1991,e, mais recentemente, desempenha o papelde Presidente da Associação de Pais doAgrupamento de Escolas de Penalva doCastelo, desde 2006.

Em 2009, candidatou-se comoindependente pelo partido socialista (PS) àCâmara Municipal de Penalva do Castelo,ocupando o 2º lugar da lista. Na sequênciadas eleições, ficou vereador, função que vemdesempenhando a tempo parcial, com muitadedicação.

A sua maior ambição é ajudar os filhos aserem felizes.

Nuno Fernandes, 10ºB (aula de Português)

Português - TEXTO BIOGRÁFICO: Vítor Manuel Melo Fernandes

junho de 2012 Página 21escola viva

Visitas de estudoNeste 3º período, realizaram-se as seguintes visitas de estudo:- No âmbito da disciplina de Ed. Moral e Religiosa Católica, cerca de 100

alunos do 9º ano e do ensino secundário rumaram até Madrid, no fim-de-semana de 28/29 de abril, onde puderam conhecer alguns dos seus museus elocais mais emblemáticos da capital espanhola.

- Enquadrados pelos conteúdos das disciplinas de Língua Portuguesa e CiênciasFísico-Químicas e Naturais, os alunos das turmas do 9º ano, incluindo a turmado 9ºF-CEF de Pastelaria e Panificação, realizaram uma visita de estudo a

Coimbra, no dia 5 de junho, onde visitaram a Quinta das Lágrimas, local trágica eromanticamente associado à história de amor mais célebre do nosso País, entreD. Pedro e D. Inês de Castro, e o Jardim Botânico (ver texto neste jornal).

- No âmbito da disciplina de História, os alunos das turmas do 7º anovisitaram, em 14 de junho, as cidades de Braga e Guimarães, que ostentamneste momento o estatuto de cidade europeia da juventude e capital europeia dacultura, respetivamente.

- Por fim, os formandos e formadores dos cursos EFA (Educação eFormação de Adultos) tiveram a sua visita de estudo anual no passado dia 17 dejunho.

No presente ano, o local escolhido foi a região de Tarouca, onde puderamvisitar os Mosteiros de S. João de Tarouca e de Salzedas, o centro da aldeia deUcanha, com a sua ponte/torre únicas, e ainda a Casa do Paço/Museu doEspumante, em Dalvares, que incluiu uma prova do mesmo, numa região que éberço de um dos espumantes mais famosos do nosso País – o Murganheira.

No cumprimento das atividadesconstantes do Plano Anual, inseridasnum objetivo mais amplo deconcretização do Projeto Educativo doAgrupamento, as professoras de francês(grupo disciplinar 320) levaram a efeito,durante o ano letivo, diversas iniciativas.

Pelo Natal, entoando cançõesalusivas à época, foram várias as turmasque participaram no Sarau. Também nassalas de aula se fomentou odesenvolvimento dascompetências de expressãoem língua francesa, atravésda conceção de postais e decartazes com tradiçõesnatalícias diversas.

A “Fête des rois”, foicomemorada, a 6 de janeiro,com a afixação de cartazes,a confeção da afamada “galette” erespetiva degustação na sala de aula.Pela “Chandeleur”, a 2 de fevereiro, ostradicionais crepes constituíram asdelícias de muitos! E, a 14, o S. Valentimfoi Rei! Entre cartas mais ou menos bemredigidas e carinhosos presentes, o amorpairava no ar… Tudo por culpa do Cupido,que, ainda assim, é um flecheiro bemamado! Outras efemérides, de que sãoexemplo o Dia do Pai e o Dia da Mãe,foram assinaladas, essencialmente, coma audição de poemas e canções.

No que respeita às JornadasCulturais, este ano não foi possívelexecutar o Festival da Canção e da Dança– “Chante et Danse avec Nossotros”, porinexistência do número mínimo deinscrições estipulado pelo grupodisciplinar. Contudo, os alunos que opretenderam efetuaram, no coberto

“Le FRANÇAIS, c’est TOP!”exterior, a sua apresentação,proporcionando um agradável momentode convívio musical. Entretanto, nasoutras atividades dinamizadas, a“pétanque” e a “promenade guidée”, aadesão superou largamente asexpetativas, em ambos os dias.

F inalmente, o 1º de maio e otradicional “muguet” também não foramesquecidos! A exposição de postais e de

vários exemplares da planta estevepatente à comunidade, durante váriosdias, no átrio do bloco administrativo.

As docentes manifestam-se, assim,bastante agradadas com o balanço dasatividades que dinamizaram, poiscontaram com uma participação eenvolvimento significativos por partedos principais destinatários, os alunos.

Saber línguas é sempre uma mais-valia! E o francês, não o esqueçamos, éfalado por cerca de 270 milhões dehabitantes, continuando a ser um dosprincipais idiomas de comunicaçãointernacional, desempenhando umpapel primordial não apenas nos paísesfrancófonos como noutros, porexemplo, em que aqueles acabam porsediar as suas empresas.

As professoras de Francês

Página 22 junho de 2012

Objectivo: “dar um forte e decisivo impulsoà qualificação dos portugueses”, requisito

indispensável para o “crescimento económicoe para a promoção da coesão social”.

A iniciativa assenta em dois pilares, bemdefinidos:

1. O ensino profissionalizante de nívelbásico e de nível secundário, como verdadeiraopção para muitos dos nossos jovens.

2. A educação e formação de adultos,como forma de proporcionar uma novaoportunidade de recuperar, completar eprogredir nos seus estudos a todos aquelesque entraram na vida activa com baixos níveisde escolaridade.

Chegados ao final do presente ano letivo,é tempo de informar os nossos leitores sobreo ponto de situação actual, no Agrupamento,a respeito da oferta formativa afecta aoprograma nacional Novas Oportunidades.

1.1. Os formandos do Curso deEducação e Formação (CEF), de habilitaçãoprofissional, na área de Pastelaria /Panificação, de nível II, terminaram asatividades de formação nas componentessociocultural, científica e tecnológica, no dia8 de junho, e iniciaram de imediato o estágioou formação em contexto de trabalho, de 210horas, distribuídos por 2 empresas da Vila euma do concelho de Mangualde da área depastelaria e panificação, até meados dopróximo mês de julho, após o que realizarão aPAF – Prova de Aptidão Final, perante um Júri,com vista à conclusão do curso e respetivadupla certificação.

1.2. Cursos Profissionais: os formandos

dos cursos de 3º e último ano (Técnico deEnergias Renováveis – variante SistemasSolares e Técnico de Turismo) retomaram,em fins de maio e princípio de junho, arespetiva formação em contexto de trabalho(estágio), distribuídos por empresas dos doisramos, localizadas nos concelhos de Penalva,

Mangualde, Viseu e Nelas, com quem oAgrupamento celebrou protocolo. Por sua vez,os formandos dos cursos de 2º ano (Técnicode Processamento e Controlo da QualidadeAlimentar e Técnico de Energias Renováveis– variante Sistemas Solares) iniciaram nopassado dia 20 ou 25 de junho a formação emcontexto de trabalho (estágio), num primeiroperíodo de 150 horas, no mínimo, distribuídospor empresas e instituições que prestamserviços sociais situadas nos municípios dePenalva do Castelo, Mangualde, Sátão e Viseu.

2. Cursos EFA (Educação e Formaçãode Adultos): as atividades de formação docurso de nível básico B2+3 de Trancozeloscessaram e foram dadas por concluídasrecentemente, enquanto as do curso de nívelsecundário - percurso de Tipo A (1150 horas)prosseguem até 13 de julho e serão retomadasem setembro, para se concluírem no próximoano letivo..

A oferta formativa para o próximo anoletivo de 2012/2013 é a que se divulga na tabelapublicada na página 3. Destaque, comonovidade, para o curso EFA de dupla certificação,de nível secundário, na área de Técnico deTurismo Ambiental e Rural, de 2045 horas.

As matrículas no novo curso EFAdecorrem até 15 de julho, enquanto asmatrículas nos cursos Profissionais – 1ºano ocorrerão no dia 10 de julho.

Professor Francisco Guedes,Subdiretor e Coordenador NOVAS

OPORTUNIDADES

escola viva

AmizadeAmigo é respeitoSe não for assim, não aceitoAmigo é lealdadeSem maldade

Ser amigo não é uma coisa banalÉ uma coisa muito, muito especialEspecial porque não é uma brincadeiraÉ uma coisa verdadeira

Amizade é estar sempre pronto para ajudarNos momentos mais difíceisEstar lá para acalmar

Queres ser meu amigo?Se quiseres ……vou estar aqui para o que for preciso.

Sérgio Nunes, 8ºC

A poesia éA poesia é uma arteAlgo interessante.Uma criação, um conto em versoUm sentimento e muita imaginaçãoUma criação de palavrasAlgo interessante, e muita fantasiaE principalmente harmonia.Amigo éUma história sem fim,uma porta sempre aberta.É uma cara-metadeuma estrela discreta.

Fazer feliz quando está triste,estar presente em todos os momentos.Esquecer as coisas más,sem esquecer os pensamentos.

É eira sem beiraAmizade Verdadeirae caminho sem fronteira

É lealdade e esperançaCarinho e respeitoe é sempre ter confiança

Cristina Rodrigues, 8ºC

junho de 2012 Página 23linhaS DE ESCRITA

- Yeah, let’s see that, tell me where thehell they are, come on!

- The jewels are in fact, buried in these woods,near the river, right in front of the biggest tree.

Jack ran as fast as he could towards theriver, he found the biggest tree (it wasn’t hardto find it) and he started digging.

And, surprisingly, he found his dead wife’sjewels. He took them right away to the policestation, because he thought that could help tofind the killer. 

- Good morning, Sir. Do you needanything? You seem upset.

- Yes, yes, I think I have a clue about mywife’s disappearing. I found her jewels, fromthe night she disappeared.

- Oh, I know that case, where do you havethe jewels?

- Right here in the box, you can take it.- Thank you, I’ll make sure we’ll help you, Sir.- I appreciate that, have a good day.- You too, good luck!After, giving the jewels to the police man,

Jack went back home to thank the turtle, hejust truly believed in that little animal, he didn’teven question himself about how the turtleknew all that stuff, he just knew the turtle wastrustworthy and friendly. And after that, the twofriends got back to the woods to digg moreand more, searching for new clues, searchingfor anything, because the jewels remindedJack of Christine, of his old life, reminded himof love, and he needed to catch that killer, away or another. Jack was digging hole afterhole, and a few hours later, the sun had alreadygone, and he couldn’t see a thing. Until, hedug a huge, huge hole. That was somethingabout that hole... there was light comingout from there, a beautiful light, shining andblowing in his eyes and his heart. Jack feltamazed, he felt so peaceful inside and hewalked into the hole. Of course, he fell, andthe light disappeared, he was alone and heneeded help to get out of there. Zena wasthere, but she couldn’t do anything, she talkedlike a man, but she had feet of a turtle.

Jack screamed for help, and a few hourslater, fortunately, the same police man withwhom he had talked in the afternoon, was near

Loving Zena... loving death... (continuação do número anterior)and he heard Jack.

The police man helped Jack getting outof there and he asked him:

- What were you thinking? Why are hereat this time of the night? And in a hole?!

- I was looking for more clues, forsomething, you know? And I fell...

- I see... I do understand you, but youshouldn’t, that’s my job, not yours.

- I know that Officer, I won’t do it again. I’mjust so glad you saved me.

- Oh, not at all, everyone would do thesame. Look, a turtle, here...

- Yes, it’s mine, her name’s Zena.- And you brought it here?- Of course, I take her everywhere I go, it’s

a really nice turtle. Aren’t you?Jack holds the turtle, and he smiles, with

a bit of irony.- Well, Officer, you may go now, I’m going

home too.- Of course, stay out of trouble, young man!The police man took his motorcycle and

went home, but Jack just sat down, close toZena. They were there in the woods, lookingat the night sky, full of stars and full of joy. Theywere just sitting and quiet, until Jack said:

- Life’s good. This is so good, don’t youthink? I don’t know why am I so messedup inside, sometimes I think I’min so much trouble... But I’m not. Sometimes Ithink I have demons inside me, evil things... Ijust need to stop think about those things, andI’ll be fine, I’ll be normal and maybe, evenhappy, who knows?

After a few seconds, Zena answers him,in a very creepy tone:

- I know Jack, don’t fool yourself, you’llnever be happy, you’ll never conquer your innerdemons.

- What are you saying, Zena? Don’t actthat creepy way.

- I know everything about you, Jack. Andso do you, stop playing this game.

- What the hell are you talking about?- Christine’s dead...- I know that! You’re scaring the crap out

of me!- Christine’s dead, Jack! - yells Zena, very

angry.- I know!! - yells Jack, even louder.Zena responds, very slowly and calmly:- You killed her, old friend. You killed your

wife.- Stop, Zena, stop! What are you doing to

me? Stop!Zena repeatedly says, like it was some

kind of joke:- You killed Christine. You killed Christine.

You killed Christine...- Zena, no, no! I didn’t! Please stop, just

stop!- YOU-KILLED-CHRIS-TINE.Jack was afraid, so afraid, and he

smashed the little turtle! Yes, he actually did it,he killed his best friend, his only friend, justbecause he was afraid... he was panickingbecause of a lovely, little turtle? Did he actuallybelieve that? No... he didn’t, he knew the turtlewas harmless, he knew everything around himwas harmless, he was the only one to fear...Him, Jack, was sick and dangerous, he knewit. Jack began to realize everything after hekilled the turtle, he remembered that feeling,how it feels like when you take someone’s life,someone you love, someone who didn’tdeserve it. He began to see his image reflectedeverywhere, he was seeing himself whereverhe was looking at and he saw the face of akiller, of a psychopath, he saw the ”real” Jack,but he was seeing himself backwards,because everything thing inside him and inhis life was also backwarsds. However, thistime he wasn’t afraid anymore. He lay downon the ground, in the middle of the woods, atnight, and saw himself murdering his wife, hesaw it, he saw the killer, he saw the dead body,and he even remembered where he burriedChristine, and, suddenly, his emptiness wasgone, he was a new man, he felt held, in fact.

He remembered he burried Christinethere, in those woods, that’s why he moved tothat town. He went down to the place wherehe thought he had burried her, just to check.He dug and dug and he saw just adecomposed body, it couldn’t see it was her, itwas just a body. And that’s what he felt: it’s justa body... he didn’t feel anything else. However,

he started crying... he really loved that cuteturtle, Zena, his only real friend, who neverjudged him and who would always be therefor him. He cried a few tears, he would missher and felt guilty for her death.

In the meantime, the police officershowed up again. It was almost daytime, youcould see the dead body if you looked to thehole, so Jack was in big trouble.

- Still here, hein?- That’s right, I couldn’t stop looking for

clues...The police officer walks towards the hole

and says:- I understand. It must be very hard. Don’t

you have any idea of who the killer could be?- I know who the killer is.The police man slowly bends himself to

look at the hole, and asks:- Oh yeah? You do?Jack grabs the blade and hits the officer

in the head, throwing him into the hole, whilehe answers:

- I am.Jack killed the officer, because he knew

who he was now, and he didn’t want to go tojail. So, Jack buried all of his victims: his lovelywife, his pet and the officer. Jack was actuallyfeeling good about himself, he wasn’t afraidof who he was anymore, because he didn’thave the little turtle to remind him of hope,love or real happiness. He didn’t have Zenanow, so he didn’t have anything. All he hadwere his inner demons, so he stoppedfighting them, he was on the same side asthem now.

The end

Tiago Correia, 12ºA, Catarina Paiva,

Ana Gomes e Rafael Dias, 12ºB

História criada de modo colaborativo

numa wiki, a partir de imagens reveladas todas

as semanas e durante 4 semanas.

Supostamente, os alunos negociaram e

reescreveram parte da história sempre que

uma nova imagem era revelada. Este é um

dos produtos finais. O restante pode ser lido

em http://creativestory.pbworks.com/

Página 24 junho de 2012LINHAS DE ESCRITA

Na infância, tudo se torna possível. A imaginação torna-serealidade e a vida é mágica. “Parque Infantil” é o espelho disso.“Joga a bola” significa a brincadeira e as vivências da infância. “Dápontapés certeiros” traduz-se em faz escolhas acertadas. Nesta fase,vive-se num mundo sem imperfeições, sem limites ou problemas.

Contudo, a infância não passa de um simples mundo repleto deimaginação e fantasia. No mundo dos adultos, existe imperfeição,as pessoas são cruéis, as crianças sofrem, aliás, tudo sofre ou pordoença ou por causas naturais ou ainda pela própria mão humana.Um exemplo desse sentimento foi a catástrofe que ocorreu emHiroxima. Nesse dia, em poucos minutos, as crianças ficaram cegas,sem futuro, “rotas e alteradas”. Tudo isto causado por uma rosa,uma “rosa sem cor”, “sem perfume”, “sem beleza” e “sem nada”.

Estes desastres ocorrem por força da intolerância, por causa dafome insaciável de poder. No espaço perfeito de uma criança, omundo é justo; as cidades não sofrem corrupção ou vandalismo; oar é puro; o mar é lindo e a luz é brilhante. O mundo deveria sercomo é aos olhos de uma criança ou como Sophia o preconiza em“A forma justa”.

T T T T Texto rexto rexto rexto rexto realizado por:ealizado por:ealizado por:ealizado por:ealizado por:Mónica Catarina Ferreira, 7ºB

Do “Parque Infantil” à “Forma

Justa”: um mundo perfeito Aprender a escrever é na escola,Bons resultados teremosCom certeza se estudarmos.Devemos ler bastanteEngrandecer a imaginaçãoForma boa de aprenderGrafias mais corretas.Histórias interessantes para criar

Inventar personagensJovens ou nãoLevá-las aos leitores.Mal consiga acabarNos jornais vamos publicarOu escrevemos sem pararPara os leitores animar.Quando o abecedário terminarRimas vamos fazerSem nos enganarmos

Abecedário da Escrita

Tirando as palavras mal escritasUnindo umas letras às outrasVeremos frases escritas.Xadrez iremos agora jogarZero palavras faltam, poisacabamos de terminar.

Clube de JornalismoSofia Rodrigues, 8ºCe Tiago Martins, 7ºD

Outras leituras, outros escritos

Leandro, rei da Helíria

Era uma vez um rei, que vivia num reino distante com as suas trêsfilhas e um bobo fiel. Aí vivia feliz e despreocupado.

Um dia, o rei teve um sonho que o levou a abdicar do seu reino.Entregou-o às filhas mais velhas que tinham feito um belo mas falsodiscurso de amor ao pai. As filhas, depois de terem na sua posse oreino, expulsaram o pai.

O rei acabou por mendigar pelo mundo na miséria e na tristezacom o seu bobo fiel.

Certo dia, encontraram um pastor e contaram-lhe o que tinhaacontecido. O pastor reconheceu-os e indicou-lhes o caminho para oreino de Violeta. Esta serviu-lhe um manjar de comida sem sal e o reinão só reconheceu o valor do sal na comida, como também percebeuque aquela era a única filha que realmente o amava e que as suaspalavras tinham sido honestas e sinceras. Pediu perdão à filha e voltoua ser novamente feliz.

A história reflete alguns defeitos e qualidades da condição humana.Assim, pelas atitudes, comportamentos, ações e palavras, Amarílis eHortênsia refletem a falsidade e a ambição. O rei foi iludido pelafalsidade das palavras e pela sua vaidade. Contrariamente, Violetamostrou ser honesta e sincera. Mas de todas as personagens tambémo bobo mostrou que pela fidelidade é possível conquistar-se a felicidade.

Por vezes, as palavras que não parecem tão importantes são asúnicas verdadeiras. Violeta, como era a mais nova e não sabia tantascoisas sobre a vida, expressou-se verdadeiramente, enquanto as suasoutras duas irmãs disseram palavras carinhosas e falsas e com issoconquistaram o pai.

Às vezes, deixamo-nos levar pelas palavras bonitas e não pelasverdadeiras e mais tarde arrependemo-nos como aconteceu com o reiLeandro.

Trabalho realizado por; Catarina Lemos e Marlene Neves, 7ºC

junho de 2012 Página 25PUBLICIDADES

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Visite a Sala do Professor e beneficie das

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escolares, apoio ao escolar e edições gerais

Página 26 junho de 2012passatempos

Vêm aí as férias de Verão! Antecipa-as, tentando encontrar as 10palavras que estão relacionadas com este agradável tema:

descanso / montanha / areia / água / passeios / guarda-soldiversão / amigos / gelados / festa / onda / bola / calor / sol /música

SOPA DE LETRAS

Clube de Jornalismo, Tina Coelho, 7ºC e Margarida Augusto, 7ºD

Brincar com códigosDescobre a mensagem escondida, substituindo os números pelas

letras da chave.Chave

Mensagem

Clube de Jornalismo

Pensa e respondePensa e respondePensa e respondePensa e respondePensa e responde!• Na televisão cobre um país; nofutebol, atrai a bola; em casa incentivao lazer. O que será?• Por que motivo algumas pessoascolocam o despertador debaixo daalmofada?• “Na água nasci, na água me criei, mas, se me jogarem na água, morrerei!”.O que é?• Qual é o lugar em que todos se podem sentar e tu não?• Imagina que estás numa sala escura, com um único fósforo na mão. À

tua frente tens uma vela, uma lamparina e uma pilha de lenha. O queacenderias primeiro?

• “Todas as mães têm. Sem ele não há pão. Some no inverno. Aparece

no verão.”. O que é?

Recolha efetuada pelo Cl. de Jornalismo

originários de vários pontos do País, que se dedica, por gosto, a recriarfactos e quadros da nossa História, neste caso, da época medieval. Osparticipantes puderam assim recuar à época medieval e ao tempo dasperegrinações a Santiago de Compostela, com a Bênção de umPeregrino, o Hospital do Caminho, a Guarda da Ponte (portagem), oMoinho (jogos), os Salteadores, o espaço das Videntes / Cartomantes...Ao longo do caminho, encontravam-se também o Almocreve com a suaégua, Bobos da Corte, uma demonstração de luta entre guerreiros,intérpretes de músicas melodiosas e ainda uma pequena Feira com avenda de alguns produtos de artesanato.

A presente atividade, já com 8 edições concretizadas, é ademonstração de um envolvimento crescente da comunidade escolare de um trabalho de equipa ao serviço dos alunos e do concelho.

A todos o nosso Bem-Haja!

Os Coordenadores do ProjetoProfessores Cláudia Pinto e Francisco Guedes

“Caminho dos Galegos” (Continuação)

junho de 2012 Página 27pela comunidade

As aulas acabaram.

Bons professores e colegas vamos deixar.

Com eles aprendemos e brincámos.

De volta a casa

Estamos a aproveitar

Férias que acabaram de começar

Grande pausa para descansar.

Helicópteros com que jogar

Invenções para criar

Jogos para realizar.

Livros e cadernos a apanhar pó.

Matéria para mais tarde relembrar.

Nas férias é para festejar.

Oh! Quanta alegria!

Primos e amigos para convidar!

Que emoção e quanta brincadeira

Risos vamos soltar.

Férias à porta…

Sozinhos não vamos ficar.

Tralhas para arrumar.

Uau! Que ricas tarefas!

Vamo-nos despachar!

Xau! Até setembro!

Zzt! Vamos “bazar”!

Clube de Jornalismo Dário, Armando, Tiago e

Alexandre, 7ºA

ajuda, nós não conseguíamos efetuara reconstrução. Tivemos umacomparticipação de 60% e a Juntacontribuiu com os outros 40%. Foramduas fases distintas. A fase dacandidatura do projeto foi feita naAssociação de Desenvolvimento doDão. Conseguimos levar isto a bomporto e a obra hoje está feita!

- Para além do espaço onde sesitua o forno, propriamente dito,existe também um núcleomuseológico alusivo ao tema. De ondesurgiu a ideia e como conseguiramobter os utensílios que o constituem?

- Foi nossa intenção desde oprincípio, quando adquirimos esta casa,e dado o espaço que tínhamos,transformá-lo também num espaçocultural. E digamos que está aquirepresentado todo o percurso do pão,desde o trabalho da terra até ao produtofinal. Como adquirimos estes utensílios?Foi muito simples: fizemos um apelo àpopulação e tudo quanto aqui está foicedido por ela. Foram ofertas, não háaqui nada que tenha sido adquirido pelaJunta de Freguesia. Temos aqui estamaquete, com o percurso do pão, quefoi feita pelos formandos do Curso EFAde nível B3 (no ano transato), da EscolaBásica e Secundária, que ainda não foicedida, mas esperamos que o venhaa ser. O resto foi, digamos, uma recolhapopular. Esperamos que, no futuro, aspessoas continuem a contribuir com osseus objetos, para que este espaço sejaainda mais enriquecido.

- Qual o modo de funcionamentodestes espaços, quer para os seusutilizadores quer para osvisitantes?

- Para as pessoas que vêm cozero pão, existe uma agenda, no andar debaixo, junto ao forno. Cada pessoa quepretende vir cozer, anota na agenda asua marcação. É lógico que quem viermarcar a seguir tem que marcar numahora diferente. É um processo simples,

ENTREVISTOU O PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ÍNSUA (Cont. da última Página)

é o “simplex” do povo. É uma formacívica de as pessoas fazerem a suamarcação. Quanto às visitas ao espaçomuseológico, ainda não temos ninguémpermanentemente no forno, porque issotem custos e nas freguesias é precisoestar sempre atento aos custos. Nestemomento, o Sr. Presidente daAssembleia, que é o Sr. José MariaLopes, desta localidade, tem umachave. Existe outra chave aqui ao lado,na mercearia do Sr. Nestório e quandoalguém vem há sempre alguém paraacompanhar a visita, desde que seanuncie, é claro.

- Qual lhe parece ser a reação dacomunidade local?

- Está à vista! Se for ver a agenda, oforno tem uma utilização quase diária.Várias são as pessoas que cozem pãosemanalmente. Algumas mantinhamesse hábito, mas outras não, porquenão tinham forno em casa. Agora, bastaque tragam a lenha de que precisam ea farinha, é claro!

- Sabemos que têm recebido avisita de vários grupos escolares,interessados não apenas emconhecer o espaço mas também em“meter as mãos na massa”…

- É verdade. Já vieram as escolasdo 1º ciclo de todo o concelho (Roriz,Corga, Sezures, Castelo de Penalva eEBI de Ínsua). Já vieram também ascrianças dos jardins de infância e, dentroem breve, virão escolas de Mangualde.Quero, também e desde já, aquiagradecer às escolas o contributo quetêm dado com a visita dos seus alunosao forno, porque acho que é importante.É esse um dos principais objetivos,divulgar e preservar a tradição. Pensoque nada melhor do que as escolas parao fazerem. Tem sido uma preocupaçãoda Junta que todas as turmas que têmvindo, incluindo vocês, tenhamoportunidade de “meter a mão namassa”, de ver sair o pão e de o provar.Tem sido uma forma de a Junta divulgaro pão artesanal e todas as turmas quetêm vindo têm feito o seu pão no fornocomunitário e têm-no provado.

- De algum modo estaconstrução lhe traz à memóriapáginas da sua própria história?

- Claro que sim! A família da minhamãe era uma família de agricultores etinha moinhos. Portanto, todo esteprocesso do Pão está nas minhasraízes. Também já verifiquei que as

pessoas mais velhas, quando visitamo espaço museológico ou junto ao forno,normalmente relembram situações dasua infância.

- Aquando da inauguração,ouviu, certamente, palavras deapreço…

- Sim, e é gratificante recebermospalavras de reconhecimento do nossotrabalho. No entanto, o que importa éque a tradição da confeção do pãoartesanal seja uma realidade. Estamostodos os dias a trabalhar para divulgaresta realidade e torná-la uma mais-valiaturística para a região.

- Na qualidade de Presidente daFreguesia de Ínsua, entende que oseu executivo cumpriu aquilo a quese propôs? Que outros projetos têm?

- Penso que ultrapássamos,claramente, o objetivo inicial, que era aconstrução de um forno comunitário.Conseguimos uma obra com umadimensão razoável, com utilidadeprática bem visível e onde a mais-valia,em termos culturais, é o espaçomuseológico.

Quanto a projetos temos muitos,mas, como compreendem, as nossasverbas são limitadas. Prometemosestar atentos à abertura de candidaturasfinanciadas para suprir as carênciasexistentes na Freguesia. Tem sidosempre o lema desta Junta, trabalho ededicação. As obras e os projetos vãoaparecer certamente…

Agradecemos a sua colaboraçãoe as condições de visita que nosproporcionou. Deixamos, também,um agradecimento muito especial,às amáveis senhoras que sedisponibilizaram para nos ensinar acozer o pão e que, para além dolanche, ainda nos deram um, quelevámos para casa e saboreámoscom a nossa família!

CLUBE DE JORNALISMO

Pensa e Responde: a rede; para acordar em cima da hora; o sal; o

teu colo; o fósforo; o til (~).

SoluçõesSopa de Letras

Página 28 junho de 2012