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UNIVAP – Curso de Direito

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

    Prof. Msc. ADEM BAFTI São José dos Campos – SP. Brasil 201223/10/2002

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Legislação Básica

- Constituição Federal de 1988

- Lei nº 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

- Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)

23/10/2002

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INTRODUÇÃO AO

DIREITO FINANCEIRO

Desde que o homem passou do comportamento de quase isolamento para a vida social, surgiram necessidades comuns a todos.

  Com o surgimento do Estado político, sua principal

finalidade passou a ser a realização do bem comum.

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Constituição Federal de 1988

Art. 1 - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.23/10/2002

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O Estado - no sentido político, é uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupando um território definido, regido por uma Lei e dirigido por um governo, representando um determinado povo e nação, objetivando alcançar os interesses e ou necessidades da coletividade.

Dalmo Dallari ensina que a finalidade é elemento essencial do Estado.

Para atingir seus objetivos, essencialmente, o Estado dispõe daquilo que arrecada na sociedade, coercitivamente ou não.23/10/2002

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A palavra Estado, em seu sentido político, pode ser usada em duas acepções.

1ª - Estado - instituição social politicamente organizada que exerce soberania sobre um território: Ex.: Brasil, Japão, França, EUA, etc.

2ª - Estado - divisão política interna de alguns Estados que formam uma federação. Ex.: Estado de São Paulo, Estado da Bahia etc.

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O Estado possui três elementos constitutivos:

- o povo;

- o território; e,

- a soberania.

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Povo é o grupo humano encarado na sua integração numa ordem estatal determinada, é o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas leis, são os súditos, os cidadãos de um mesmo Estado. (AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado).

Território, a delimitação territorial ou espacial que dará limite à soberania do Estado.(a superfície do solo, o subsolo, o espaço aéreo, o mar territorial, as águas interiores -rios, lagos, golfo, baias, portos-, navios mercantes em alto mar, navios militares, embaixadas, etc.).

Soberania é diz respeito a um "poder independente, supremo, inalienável e exclusivo." (FARIA, José Eduardo. O Direito na Economia Globalizada).

Nação é um grupo de indivíduos que se sentem unidos pela origem comum, pelos interesses comuns e, principalmente, por ideais e aspirações comuns. 23/10/2002

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O funcionamento do Estado depende de sua Atividade Financeira, isto é, obter, criar, gerir e despender recursos financeiros necessários para desenvolver o papel do Estado.

A atividade financeira não visa diretamente à satisfação de uma necessidade coletiva, mas dar meios ao desenvolvimento do bem comum.

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Bem Comum

Bem comum = Necessidades Públicas

- As necessidades públicas são definidas pelo poder político (Povo ???):  

- As necessidades se dividem em:

a) interesses Primários ou Essenciais (de Governo)

b) interesses secundários ou complementares23/10/2002

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a) interesses Primários ou Essenciais (de Governo) - Significa a própria existência do Estado. Ex.: a defesa externa, a

manutenção da ordem interna, a atividade financeira, a função de legislar, a função de judicar etc.

Essas funções são indelegáveis em razão da indisponibilidade do interesse público, ou seja, tem de ser executadas pelo poder público. Ex.: Art. 196 CF/88 – Saúde; Art. 205 CF/88 – Educação; Art. 225 CF/88 – Meio Ambiente; etc.

  b) Interesse Secundário ou Complementar Além das funções privativamente estatais, há funções de natureza

complementar que o estado pode exercer ou serem delegadas, concedidas, permitidas ou autorizadas a terceiros.

Ex.: Art. 175 – CF/88.23/10/2002

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Efetivação dasNecessidades Públicas

As necessidades públicas, devem ser inseridas e disciplinadas pela Constituição e pelas normas infra-legais. As necessidades são desenvolvidas e realizadas por:

1) Serviço Público 1.a) Concessão de serviço público 1.b) Permissão de serviço público 1.c) Delegação de serviço público 1.d) Autorização;

2) Poder de Polícia ; e,

3) Intervenção no Domínio Econômico .23/10/2002

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Serviço Público – Ex.: Art. 21, X, XI, XII, XIII, XV, XXII e XXIII - CF/88.

Os serviços públicos "lato sensu", compreendem:

serviços de utilidade pública (podem ser executados diretamente pelo Estado ou sob seu controle); e,

serviços estritamente públicos (espécie daquele gênero, e que chamamos serviços públicos "strito sensu", serviços estritamente públicos ou, simplesmente, serviços públicos, reservam-se ao exercício personalíssimo do Estado).

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1.a) Concessão de serviço público – É a delegação à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

A concessão é realizada mediante contrato administrativo, precedido de licitação, na modalidade de concorrência.

O contrato é ajuste de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo e intuiti personae.

Em regra, deve ser conferido sem exclusividade e o serviço deve ser remunerado por tarifa e não taxa.

Ex.: Art. 175, CF/88 - Concessão da Rodovia Presidente Dutra à empresa NOVADUTRA.23/10/2002

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1.b) Permissão de serviço público – ·É a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente, a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

A lei determina que a permissão seja formalizada mediante contrato de adesão.

Em geral, não gera privilégio e nem exclusividade ao permissionário

Ex.: transporte coletivo, etc.    

   

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1.c) Delegação de serviço público – Os agentes delegados "são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante" (Hely Lopes Meirelles in Direito Administrativo Brasileiro, 17ª edição, p. 76, Malheiros Editora).

O art. 236 da CF/88 prescreve que os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.

A expressão caráter privado referido no artigo não significa que é totalmente particular.

Os notários e registradores prestam um serviço público e como tal estão sujeitos à fiscalização do poder delegante (Art. 236, § 1º, CF/88).

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1.d) Autorização:·São aqueles que o Poder Público, por ato unilateral, precário e discricionário, consente na sua execução por particular para atender a interesses coletivos instáveis ou emergência transitória.

Não exige licitação. A execução é pessoal e intransferível. A remuneração, em regra, é tarifada pela Administração. Ex.: serviço de táxi, despachantes, universidades (art. 209, II, CF/88).

VEDAÇÕES:

O ordenamento brasileiro impede a concessão ou permissão de determinados serviços considerados de exclusividade da União Federal (Art. 21, inc. XI). Ex.: serviços de transmissão de dados, serviços nucleares de qualquer natureza, etc.

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Poder de Polícia

A expressão “poder de polícia” abrange a atividade estatal, tanto do Legislativo quanto do Executivo, que tem por finalidade condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos.

Ex.: (Arts. 78, CTN, 145, II, 174 e 178 da CF/88).

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Intervenção no Domínio Econômico – Significa que o Estado atua nas relações interindividuais, basicamente de duas maneiras:

Estado regulador - o Estado atua basicamente elaborando normas, reprimindo o abuso do poder econômico, interferindo na iniciativa privada, regulando preços, controlando abastecimento.

Ex.: Art. 170 e 174, da CF/88  

Estado Executor - o Estado atua como Executor, estabelecendo regras a serem cumpridas em sede de ordem econômica; atua, de fato, como exercente de atividades econômicas, executando atividades estritamente econômicas.

Ex.: Art. 1º e 170, da CF – Livre Iniciativa. Art. 146A, da CF - prevenir desequilíbrios Art. 177, da CF – monopólio Art. 174, da CF – intervenção na conduta Ex.: CADE23/10/2002

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DESPESAS PÚBLICAS

Princípio da Legalidade: O Art. 167, I e II, CF/88, veda despesas sem anuência legal e previsão orçamentária.

Lei 4.320, de 17/3/64, recepcionada como Lei Complementar pelo art. 165, §9º, CF/88.

O exame da despesa pública deve anteceder ao estudo da receita pública.

A despesa compreende os recursos gastos na gestão. São os gastos realizados pelos órgãos públicos em bens e serviços, com a dotação autorizada pelo orçamento, objetivando a satisfação das necessidades públicas e do bem comum.

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Regra-matriz de incidência tributária

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As despesas, para serem incorridas no serviço público, precisam estar autorizadas na lei orçamentária.

São requisitos da Despesa Pública: a utilidade, a possibilidade contributiva do povo, a discussão pública, a oportunidade, a legitimidade; e, a legalidade.

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Regra-matriz de incidência tributária

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Curiosidades Antigamente, o Estado não remunerava a execução

do serviço público, que era feita gratuitamente, quando, sem ônus para si, requisitava bens e serviços.

Assim, encontramos como exemplos desta já ultrapassada mentalidade do Estado as corvéias, que correspondiam ao trabalho compulsório de serviço público efetuado gratuitamente, a requisição para guerra independente de indenização e o saque dos povos vencidos.23/10/2002

Regra-matriz de incidência tributária

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1) Quanto a natureza - ela é federal, estadual e municipal, se consignada, respectivamente, no orçamento da União, do Estado ou do Município.

  2) Quanto a sua duração - a despesa é ordinária, extraordinária e especial.  2.a) Ordinária - quando permanente e prevista pelo orçamento: as

despesas com os setores, com o funcionalismo de quadro ou o contratado para serviços de natureza permanente.

  2.b) Extraordinária - é a não prevista no orçamento. É feita quando um

fato imprevisível ou acidental força o governo a resolve-lo: um flagelo, a subversão da ordem (art. 167, §3º - CF/88)

  2.c) Especial - é a despesa para atender as necessidades públicas novas,

surgidas no decorrer do exercício financeiro e, portanto, após a aprovação do orçamento, embora não apresentem as características de imprevisibilidade e urgência. Ex.: pagamentos de sentenças judiciais; restituição de rubricas cobradas indevidamente, etc. (Vide art. 100, CF/88).

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Regra-matriz de incidência tributária

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Quanto à classificação Legal ou Econômica A Lei 4.320/64, em seu artigo 12, divide em:

  3.a) Despesa Corrente

- Despesas de Custeio – Art. 12, § 1º, Lei 4320/64 (pessoal civil, militar, material de consumo, serviços de terceiros e encargos diversos etc).

-Transferências Correntes - Art. 12, § 2º e 12, Lei 4320/64 – (subvenções sociais e econômicas, inativos, pensionistas, aono familiar, juros da dívida pública, contribuições de previdência social etc.)

3.b) Despesas de Capital; e, - Investimentos - Art. 12, § 4º, Lei 4320/64 (obras públicas, serviços em regime de

programação especial, equipamentos e instalações, material permanente, etc). - Inversões Financeiras - Art. 12, § 5º, Lei 4320/64 (aquisição de imóveis, participação em

constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras, constituição de fundos rotativos, concessão de empréstimos, etc).

- Transferência de Capital - Art. 12, § 6º, Lei 4320/64 (amortização da dívida pública, auxílios para obras públicas, auxílios para equipamentos e instalações, auxílios para inversões financeiras, etc).

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3.a) Despesa Corrente, são as despesas ordinárias das finanças clássicas, as que tem por fim o funcionamento normal do Estado, com a sua burocracia, o seu material comum. Isto é, compreende as de Pessoal e Encargos Sociais, Juros e Encargos da Dívida Interna e Externa e Outras Despesas Correntes, observadas as conceituações existentes nos dispositivos legais e normas pertinentes em vigor.

  3.b) Despesas de capital, são as despesas de governo de finalidade aumentar a

fortuna da nação, como os investimentos, a reconstrução, aumento de capital, etc. Vale dizer, corresponde às de Investimentos, Inversões Financeiras, Amortização da Dívida Interna, Amortização da Dívida Externa e Outras Despesas de Capital, observadas as conceituações legais pertinentes em vigor.

  3.c) Inversões Financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital

já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Operações que importem a troca de dinheiro por bens, assim como repasses de recursos para outras contas ou fundos, tais como os repasses constitucionais (fundos dos estados e municípios). (Art. 12, Lei 4.320/64).

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Etapas das Despesas(Art. 58 a 63 da Lei 4.320/64)

 1) Empenho - reserva de certa quantia do orçamento aprovado;

2) Liquidação – verificação do direito do credor, sob a ótica documental e de títulos. 3) Ordem de Pagamento – despacho da autoridade competente determinando o

pagamento. 4) Pagamento – é o pagamento extinguindo a obrigação. 5) Pagamento de Débitos oriundos de condenação judicial – (Art. 100 -CF/88) –

Além das etapas acima, deve ser observado os requisitos do artigo 100 da CF e o art. 167, V, da CF (o Estado não pode ser compelido a fazer o impossível ???).

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RECEITA PÚBLICA

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