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  • 1

    NDICE

    PARTE I

    x Aptido para o Curso x Aproveitamento do Curso x Responsabilidade x Proibies x Sistema Static Line x Progresso ASL x Objetivos x Licenas e Certificados

    PARTE II

    x Segurana x DAA Dispositivo de Abertura Automtica

    x Altmetro x Stevens System x Sistema de Liberao 3 Argolas x Equipamento de Paraquedismo x Aerodinmica x Velame x Slider x Estabilizadores x Clulas x Cross Ports x Bolsa do Velame x Batoques x Pilotinho x Tirantes x Embarque x Tipos de Aeronaves x Durante o Vo x Sada da Aeronave x Box Position x Verificao do Paraquedas x Navegao x Plano de Navegao x Fatores que determinam o Plano de Navegao x Zona de Espera

  • 2

    x Biruta x Vento de Nariz x Vento de Cauda x Vento de Travs x Comandos de Rdio x Trfego Padro de Navegao e Pouso

    PARTE III

    x Emergncias na Aeronave

    PARTE IV

    x Panes e Anormalidades x Executando o Procedimento de Emergncia

    PARTE V

    x Pousos de Emergncia

  • 3

    CURSO DE PARAQUEDISMO PARA INICIANTES

    Voc est iniciando a prtica de uma modalidade esportiva das mais emocionantes e gratificantes que se tem conhecimento.

    E podemos dizer que escolheu um dos sistemas mais modernos e seguros disponvel no pas, que tambm ministrado por este profissional de paraquedismo, tanto pela capacidade tcnica e pela qualidade dos equipamentos utilizados na instruo.

    Aqui voc encontra sua disposio toda a infra-estrutura indispensvel prtica do paraquedismo com segurana.

    Esta apostila que agora voc recebe no um guia completo da instruo bsica de primeiro salto, e sim uma sntese dos pontos de maior importncia, que facilitar sua memorizao e consultas posteriores. Se ela eventualmente no responder alguma dvida que voc possa ter, consulte seu Instrutor, ele ter o mximo prazer em atend-lo.

    Consulte esta apostila antes de cada salto do seu perodo de instruo. Siga atentamente as instrues nela contida e aquilo que lhe for ensinado durante o curso.

    Confie no instrutor e, acima de tudo, confie na sua prpria capacidade.

    O resultado desse empenho que o aluno estar apto a participar de encontros, campeonatos e demonstraes.

    Bons Saltos!

  • 4

    INTRODUO

    x Ao se apresentar para saltar, voc dever estar trajando um Training de malha e tnis. Traga-os de casa. x Voc receber de seu Instrutor ou Mestre de Saltos todo o material necessrio

    para a realizao do salto (Paraquedas, Capacete com rdio, Altmetro, Macaco e culos prprio para salto, se for o caso). x Avise seu Instrutor ou Mestre de Saltos caso use lentes de contato, se j teve

    desmaios, convulses, deslocamento de ombro ou qualquer outro fator que possa interferir no salto. Nunca esconda nada de seu instrutor, pois ele precisa confiar em voc. x Equipe-se SEMPRE na presena de seu Instrutor ou Mestre de Saltos. x Aproxime-se da aeronave SOMENTE em companhia de Instrutor ou Mestre de

    Saltos. x A aproximao da aeronave SEMPRE feita por trs e NUNCA pela frente. x NO haver salto de alunos com vento superior a 4m/s (14km/h).

    PARTE I

    APTIDO PARA O CURSO

    Para ingressar no esporte por meio de tal metodologia, o aluno dever observar os seguintes pr-requisitos:

    x Ter no mnimo 15 (quinze) anos de idade, lembrando que nestes casos ser necessria a autorizao expressa dos pais ou responsveis, com o devido reconhecimento de firma. x Apresentar atestado mdico informando aptido para prtica de

    paraquedismo. x Assinar ficha de cadastro e termo de responsabilidade.

    APROVEITAMENTO DO CURSO

    O aluno ter de obter, no mnimo, 80% de aproveitamento.

    *Nota: O aluno poder ser desligado por:

    x Motivo de sade; x Desistncia voluntria; x Infrao de NORMAS DE SEGURANA; x Falta de controle emocional; x Incompatibilidade para com o esporte (Paraquedismo).

  • RESPONSABILIDADE

    O aluno indenizar qualquer dano, cuja responsabilidade lhe seja imputada, aps apurao pela Direo do Curso.

    PROIBIES

    PROIBIDO a qualquer paraquedista, em qualquer categoria, o uso de bebida alcolica ou entorpecente, antes do salto. Caso seja constatado, haver punio, impedimento de participar da atividade, desligamento do Clube ou expulso do atleta do esporte.

    SISTEMA STATIC LINE

    No sistema STATIC LINE a abertura do velame principal realizada atravs de uma fita ligada em uma de suas extremidade aeronave, pelo gancho de ancoragem, e a outra bolsa do velame principal, onde o movimento de queda do aluno faz com que fita se estenda e libere do equipamento o pino flexvel dando incio ao processo de abertura do velame principal.

    PROGRESSO ASL

    NVEL I Orientao Bsica: 3 (trs) saltos enganchados a 4.000ps.

    NVEL II Simulao de comando: 3 (trs) saltos enganchados a 4.000ps, realizando manobra com falso punho.

    NVEL III Queda livre (com assistncia direta do instrutor): 10 saltos livres divididos em:

    2 saltos com retardo de 05 segundos a 5500ft 2 saltos com retardo de 10 segundos a 6000ft 2 saltos com retardo de 15 segundos a 7000ft 2 saltos com retardo de 20 segundos a 8000ft 2 saltos com retardo de 30 segundos a 10000ft

    *Nota: a 1 queda livre ocorrer obrigatoriamente no mesmo dia do ltimo falso punho e ser a 6000ft, com 5 segundos de queda (igual ao ltimo falso punho).

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  • 6

    OBJETIVOS

    Os objetivos do aluno durante o curso so os seguintes: x Realizar queda livre com domnio dos eixos vertical e horizontal; x Acumular um mnimo de 5 (cinco) minutos de queda livre; x Realizar seu prprio lanamento e pousar no mnimo a 50 (cinquenta);

    metros do ponto previsto para a aterragem em 3 (trs) saltos; x Demonstrar habilidade para dobrar seu prprio paraquedas principal; x Saber realizar as inspees obrigatrias dos equipamentos antes do

    embarque; x Ter no mnimo 80% de acertos no teste escrito.

    O aluno estar subordinado Escola de Paraquedismo at adquirir categoria "A" e no poder exercer saltos em outras reas e com outros instrutores at categoria "B", somente se autorizado previamente por escrito em sua caderneta de saltos.

    Alunos em Instruo ASL, em nvel dos trs primeiros saltos de queda livre e que no realizam saltos h mais de 30 (trinta) dias, devero ser readaptados com reviso dos procedimentos de emergncia e faro um Falso Punho antes de dar continuidade progresso.

    Todo aluno que permanecer inativo por 03 meses ter que fazer uma reciclagem do curso, que ser cobrado do valor do curso de 1 salto vigente na data da reciclagem.

    O aluno que permanecer inativo aps 06 meses perde o direito da reciclagem e dever pagar o valor integral do curso de 1 salto.

  • LICENAS E CERTIFICADOS (Cdigo Esportivo CBPq 16/03/2008)

    Art. 41 - Todo pra-quedista esportivo, possuir uma das Categorias Tcnicas reconhecidas pela CBPq quer sejam: 1) Categoria "Aluno em ,QVWUXomR$, 2) Categoria "A"; 3) Categoria "B"; 4) Categoria "C"; 5) Categoria "D"; 6) Categoria "E".

    Art. 42 - Os portadores de Categoria "AI" esto habilitados a saltar sob a superviso direta de um Instrutor ou Mestre de Salto ASL ou AFF.

    Art. 43 - Os portadores de Categoria "A" esto habilitados para: a) realizar seus prprios lanamentos; b) dobrar seu pra-quedas principal; c) realizar FQL - Formao em Queda Livre (Trabalho Relativo) diurno com pra-quedista possuidor de &DWHJRULD'QRmnimo, desde que este seja autorizado pelo Responsvel Tcnico da Atividade; d) realizar vo vertical ("Freefly" - FF) diurno com pra-TXHGLVWD&DWHJRULD'QRmnimo, desde que o ltimo seja Avaliador de FF; e) realizar vo vertical ("Freestyle" - FS) diurno.

    Art. 44 - Os portadores de Categoria "B" esto habilitados para: a) realizar todas as habilitaes de um Categoria "A"; b) realizar saltos noturnos individualmente; c) realizar saltos sobre superfcie lquida; d) realizar FQL diurno com paraquedistas Categoria "B", no mnimo, desde que ambos tenham passado por avaliao de um Instrutor autorizado e tenham sido liberados para tal na Caderneta de Salto; e) participar de competies e de tentativas de recordes (se aplicvel); f) realizar TRV diurno com outro pra-quedista de nvel tcnico reconhecido; g) realizar FF diurno com outro com pra-quedista de nvel tcnico reconhecido, desde que tenham completado treinamento de FQL Bsico, com nfase em segurana e separao, e tenham sido liberados para tal na Caderneta de Salto; h) realizar saltos de altitude intermediria - 15.000 (quinze mil) a 20.000 (vinte mil) ps.

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  • Art. 45 - Os portadores de Categoria "C" esto habilitados para: a) realizar todas as habilitaes de um Categoria "B"; b) realizar saltos de FQL diurnos e noturnos; c) realizar saltos de grandes altitudes; d) realizar FF diurnos e noturnos; e) participar de cursos para Formao de Instrutor ASL e ser credenciado Mestre de Salto ASL; f) realizar Trabalho Relativo de Velame (TRV) diurno e noturno; g) realizar saltos com cmera aps receber instruo de um cmera com mais de 200 (duzentos) saltos nesse tipo de atividade; h) realizar saltos de demonstrao, observando o Captulo XVII deste Cdigo Esportivo.

    Art. 46 - Os portadores de Categoria "D" esto habilitados para: a) realizar todas as habilitaes de um Categoria "C"; b) ser credenciado Instrutor ASL ou Mestre de Salto AFF; c) realizar saltos com pranchas ("Skysurfing") aps ser instrudo para tal atividade; d) realizar saltos com macaces tipo "Wingsuit" aps ser instrudo para tal atividade; e) participar de Curso de Formao de Instrutor AFF.

    Art. 47 - Os portadores de Categoria "E" esto habilitados para: DUHDOL]DUWRGDVDVKDELOLWDo}HVGHXP&DWHJRULD' b) participar de Cursos para Formao de Instrutor de Salto Duplo; c) ser credenciado Instrutor AFF ou Instrutor de Salto Duplo, desde que todos os requisitos dos programas tenham sido preenchidos.

    Para mais informaes, consulte regulamento no site: www.cbpq.org.br CBPq - Confederao Brasileira de Paraquedismo

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  • PARTE II

    SEGURANA

    Os equipamentos utilizados pelos alunos so: Capacete com rdio de comunicao, culos e macaco.

    DAA DISPOSITIVO DE ABERTURA AUTOMTICA DO RESERVA

    DAA Dispositivo de Abertura Automtica que atua diretamente no reserva. Os mais comuns no mercado so o Cypress (eletrnico) e o FXC (mecnico) e funcionam por variao de presso. Estes aparelhos acionam o paraquedas reserva a 1500ft.

    Cypress (eletrnico)

    FXC (mecnico)

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  • 10

    ALTMETRO

    INSTRUMENTO OBRIGATRIO EM TODOS OS SALTOS. Nos nveis I e II, utilizado na navegao. No nvel III, utilizado durante a queda livre e navegao.

    STEVENS SYSTEM

    Trata-se de uma fita ligada em uma de suas extremidades ao tirante frontal direito ou esquerdo (de acordo com o fabricante) do velame principal e a outra ao pino do reserva, sendo assim, no momento em que se efetuar a liberao do velame principal atravs do desconector, esta fita extrai o pino do reserva e assegura a abertura do pra-quedas.

    Faixa de Alerta

    Faixa de Perigo

    *Nota: 1000ft = 300m

  • 11

    SISTEMA DE LIBERAO 3 ARGOLAS

    Este sistema consiste em trs argolas, a maior fixada no equipamento (container) e as outras simetricamente menores fixadas aos tirantes do velame (paraquedas) principal, passando uma atravs da outra e dividindo proporcionalmente as foras existentes; a menor fixada em sua parte superior atravs de uma linha (loop) que transpe os tirantes e presa pelo cabo flexvel do desconector, ou seja, no momento em que o cabo no prende mais essa linha (loop), a argola menor liberada passando por dentro da argola do meio e esta pela argola maior, deixando os tirantes complemente livres do equipamento.

  • 12

    EQUIPAMENTO DE PARAQUEDAS Modelo: Icon Student Fabricante: Aerodyne www.flyaerodyne.com

    Paraquedas Reserva

    Paraquedas Principal

    Janela de check do Pino do Paraquedas Reserva.

    DAA Cypres

    Aba de proteo do Pino do Paraquedas Principal.

    Aba de proteo do Pino do Paraquedas Reserva.

  • 13

    EQUIPAMENTO DE PARAQUEDAS Modelo: Icon Student Fabricante: Aerodyne www.flyaerodyne.com

    Sistema 3 Argolas

    Comando do Paraquedas Reserva Desconector

    Ajuste do Container

    Tirante de Perna

    Tirante de Peito

    Stevens System

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    EQUIPAMENTO DE PARAQUEDAS Modelo: Icon Student Fabricante: Aerodyne www.flyaerodyne.com

    Modelo: Keith Laird

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    EQUIPAMENTO DE PARAQUEDAS Modelo: Icon Student Fabricante: Aerodyne www.flyaerodyne.com

    Comando do Paraquedas Principal

    Comando Auxiliar do Paraquedas Principal

  • 16

    AERODINMICA

  • 17

    AERODINMICA

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Linha do Horizonte

    Vento Relativo

    Fora de Arrasto

    Resultante Aerdinmica

    Direo do Movimento

    Peso

    Sustentao

  • 18

    VELAME

    Clula

    Bordo de Fuga

    Pilotinho

    Tirantes

    Slider

    Estabilizador

    Bordo de Ataque

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    SLIDER

    Tecido de formato retangular com 4 ilhs em suas extremidades que separam os grupos de linhas. Sua funo e suavizar a abertura do velame evitando trancos em sua abertura.

    ESTABILIZADORES

    Tecidos colocados nas laterais do velame com a finalidade de manter o vo estvel sem deslizamentos laterais.

    CLULAS

    Conjunto de dois casulos divididos em duas partes:

    x Bordo de Ataque: Entrada de ar pela dianteira do velame facilitando a sua abertura. x Bordo de Fuga: Parte traseira do velame onde o ar fica retido mantendo a

    sua pressurizao.

    CROSS PORTERS

    Aberturas nas paredes internas das clulas, facilitando a pressurizao do velame, dessa forma o ar distribudo de forma uniforme por toda superfcie.

    BOLSA DO VELAME

    Sua funo acondicionar o velame em seu interior e estocar a linhas de sustentao.

    BATOQUES

    So alas conectadas as linhas direcionais do velame. Sua funo dar dirigibilidade ao velame.

    PILOTINHO

    Sua funo fazer a extrao da bolsa para fora do container e dar inicio ao processo de abertura do velame. Ser utilizado na fase de queda livre (Nvel III).

    TIRANTES

    Sua funo unir os 4 grupos de linhas que so divididos em: x Grupo dianteiro direito e esquerdo x Grupo traseiro direito e esquerdo

  • 20

    EMBARQUE

    Aproxime-se da aeronave SOMENTE em companhia de seu instrutor. A aproximao da aeronave sempre feita por trs e NUNCA pela frente.

    JAMAIS EMBARQUE COM DVIDAS

    TIPOS DE AERONAVES

    Aproximao para o embarque

    CESSNA 182 - SKYLANE

    CESSNA 206

    EMB720 MINUANO

  • 21

    DURANTE O VO

    x Recapitular mentalmente a seqncia do salto, sua sada e posio; x Verificar a rea de salto, as variaes e predominncia do vento; x No toque em nada na aeronave e no se apoie no banco do piloto; x Sempre proteja os punhos de desconexo e comando do reserva; x Estar atento altura e a todos os procedimentos de emergncias;

    x Cumprir prontamente, com firmeza e deciso as ordens do instrutor, porm sem atropelos e afobaes.

    SADA DA AERONAVE (PADRO CESSNA 182 - SKYLANE)

    Voc ser questionado pelo seu Instrutor ou Mestre de Salto...

    x Pronto para o salto? x Altura?

    APS SUA RESPOSTA VOC RECEBER OS COMANDOS DE SADA.

    1. COMANDO

    Coloque os ps para fora: mo esquerda no montante, os dois ps no estribo, mo direita no batente traseiro da porta. OLHE PARA O INSTRUTOR.

    2. COMANDO

    Montante: leve a mo direita at o montante e levante-se no estribo, retire o p direito do estribo e depois o esquerdo, ps soltos ao vento, e, voc dependurado. OLHE PARA O INSTRUTOR.

    3. COMANDO

    Sinal de positivo: aps o alerta de referncia, procure manter a cabea para cima mantendo a referncia na aeronave, concentre-se na posio e mantenha a Box Position e inicie a contagem.

    SELA..., UM MIL..., DOIS MIL..., TRS MIL..., CHECK...!!!

    Esse o tempo de abertura total do velame, 5 segundos.

  • 22

    SADA DA AERONAVE DO TIPO CESSNA 182 - SKYLANE

  • 23

    SADA DA AERONAVE DO TIPO CESSNA 206, 210, MINUANO

    FASE DE PREPARAO PARA O SALTO

    1. Equilbrio 2. Referncia Visual (Hlice) 3. Apresentao ao Vento Relativo

  • 24

    BOX POSITION

    UMA POSIO ADEQUADA ESSENCIAL PARA UMA BOA SADA

  • 25

    VERIFICAO DO PARAQUEDAS

    x CHECK FUNCIONAL FLARE POR 5 SEGUNDOS CURVA DE 90 DIREITA CURVA DE 90 ESQUERDA

    x CHECK VISUAL VELAME RETNGULAR CLULAS INFLADAS LINHAS ESTICADAS SLIDER BAIXO

  • 26

    NAVEGAO

    a seqncia de verificao e procedimentos que o paraquedista deve efetuar a fim de conduzir o seu paraquedas a um ponto pr-determinado no solo (alvo).

    PLANO DE NAVEGAO

    Todo salto a navegao planejada previamente e modificada ou adaptada de acordo com o terreno e condies de vento no momento em que ela acontece.

    FATORES DETERMINANTES DO PLANO DE NAVEGAO

    No salto o que determina o nosso ponto de sada (PS) a direo e intensidade do vento o que pode ser verificado pela Biruta, lanamento da sonda (fita de papel com 8 metros de comprimento e um lastro de 45g), anemmetro (medidor de intensidade do vento) mais o GPS do avio (equipamento eletrnico que determina velocidade e direo do vento em vo).

    ZONA DE ESPERA

    e XP TXDGUDQWH LPDJLQiULR VHPSUH SUy[LPR DR 3RQWR $ GD QDYHJDomR GRparaquedista.

    PARA O ALUNO EM INSTRUO, ALVO QUALQUER REA SEGURA. APESAR DE O LANAMENTO SER TAREFA DO INSTRUTOR, IMPORTANTE

    QUE O ALUNO SE FAMILIARIZE COM:

    x Localizao da rea x Direo do vento x Ventos predominantes x Direo da Biruta e Alvo x reas alternativas e seguras para pouso

    BIRUTA o equipamento destinado a indicar a direo e grosseiramente a intensidade do vento.

    VENTO DE NARIZ Neste caso voc estar de frente para o vento e o pra-quedas com velocidade reduzida.

    VENTO DE CAUDA Neste caso o vento estar empurrando o velame, voc ganhar velocidade.

  • Fabricio Farias Professional Skydiver www.fabriciofarias.com Curso ASL - Accelerated Static Line

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    VENTO DE TRAVS Neste caso voc estar de lado (esquerdo ou direito) para o vento e o seu descolamento ser perpendicular e entrada do vento.

    COMANDOS DE RDIO

    Curva de 90 direita ou esquerda. Curva direita ou esquerda. Ateno para o pouso... FLARE!

    IMPORTANTE: POUSE SEMPRE COM VENTO DE NARIZ E O ALVO DEVE ESTAR SEMPRE SUA ESQUERDA.

    (se voc tem problema de lateralidade comunique ao instrutor)

    PREFERVEL POUSAR COM VENTO ERRADO A FAZER MANOBRAS BAIXA ALTURA.

    TRFEGO PADRO DE NAVEGAO E POUSO

    27

  • 28

    ESTE UM EXEMPLO BSICO PARA POUSO, LEMBRE-SE QUE A NAVEGAO DEPENDE DA DIREO DO VENTO.

    REFERNCIAS BSICAS: ALVO SEMPRE A SUA ESQUERDA E POUSO SEMPRE COM VENTO DE NARIZ.

    PARTE III

    EMERGNCIAS NA AERONAVE

    BAIXA ALTURA, abaixo de 1500ft: Coloque os joelhos no peito, mos juntas atrs da cabea reforando o pescoo.

    ACIMA DE 1500ft: Sada de emergncia, pernas para fora e sair projetando a barriga para frente (selado).

    A PARTIR DE 2500ft: Aps autorizao do instrutor, obedecer seqncia de sada e navegao a cargo do aluno.

    ABERTURA PREMATURA DE VELAME EM AERONAVE: x Se a porta estiver fechada, proteja o velame, tendo cuidado e certeza que

    ele no infle e pouse com o avio. x Se a porta estiver aberta, proteja o velame de inflar, feche a porta e pouse

    na aeronave. x Se o pra-quedas sair pela porta, o paraquedista dever sair imediatamente

    para no ser arrancado violentamente da aeronave com a abertura do paraquedas.

    APS A ABERTURA DO SEU PARAQUEDAS EM QUALQUER SITUAO, PROCURE UMA

    REA LIVRE E SEGURA PARA POUSO.

  • 29

    PARTE IV

    PANES E ANORMALIDADES

    x ANORMALIDADE: ocorrncia em que se deve tentar uma correo. Pode se tornar uma pane!

    x PANE: ocorrncia que exige Procedimento de Emergncia IMEDIATO.

    EMERGNCIAS: so ocorrncias que no fazem parte de um salto normal. A palavra chave em nosso esporte SEGURANA, aliada capacidade do homem de saber confrontar-se com situaes extraordinrias, ento, ao falarmos sobre emergncias desenvolver a autoconfiana do atleta com habilidade para solucionar o imprevisto.

    A finalidade do instrutor transmitir a voc conforto e segurana, por isso, qualquer dvida, por menor que seja, no hesite, CONSULTE SEU INSTRUTOR.

    Concentrao no solo, na aeronave e durante o salto so elementos fundamentais para um salto bom e seguro.

    ANORMALIDADES

    1. TWIST: o enrolamento das linhas de suspenso logo acima dos tirantes, algumas vezes impossibilitando o paraquedista de olhar para o velame. Para resolver segure os tirantes com as duas mos olhe para cima e identifique qual foi o lado da toro, chute no sentido contrrio a toro. Desfeito o Twist faa o Check Visual e Funcional. Se o Twist no for desfeito at 2500ft (faixa vermelha do altmetro), faa o procedimento de emergncia.

    JAMAIS PUXE OS BATOQUES ANTES DE DESFAZER O TWIST.

    2. CLULAS LATERAIS FECHADAS: quando o velame no infla totalmente e as suas pontas ficam deformadas. Para resolver faa Flare por 5 segundos, se precisar faa mais uma vez resolvendo ou no faa Check Visual e Funcional se passar continue a navegao, caso contrrio faa procedimento de emergncia.

    3. SLIDER ALTO: quando o slider no desce at o final das linhas e se mantm no meio do percurso. Para resolver faa Flare por 5 segundos, se precisar faa mais uma vez resolvendo ou no faa Check Visual e Funcional se passar continue a navegao, caso contrrio faa procedimento de emergncia.

  • 30

    PANES

    4. RASGO NO VELAME: No h o que resolver faa apenas Check Visual e Funcional se passar continue a navegao, caso contrrio faa procedimento de emergncia.

    5. LINHAS ARREBENTADAS: No h o que resolver faa apenas Check Visual e Funcional se passar continue a navegao, caso contrrio faa procedimento de emergncia.

    6. LINHAS DIRECIONAIS ARREBENTADAS: No h o que o fazer nesse caso, faa o procedimento de emergncia.

    7. LINE-OVER: quando uma ou mais linhas passam por cima do velame estrangulando uma das extremidadas ou o meio do velame. No h o que o fazer nesse caso, faa o procedimento de emergncia.

    8. ABERTURA ACIDENTAL DE DOIS VELAMES: Se eles estiverem lado a lado ou um na frente do outro, pegue os batoques do que estiver na frente solte os freios e NO FAA MOVIMENTOS BRUSCOS, direcione-se para uma rea segura para pouso, pouse com meio freio e faa rolamento, no tente pousar em p.

    9. ABERTURA ACIDENTAL DE DOIS VELAME DOWN PLANE: Caso eles estejam separados forando uma descida em alta velocidade (configurao Down Plane), faa o procedimento de emergncia imediatamente sem hesitao.

    O PARAQUEDAS RESERVA TAMBM UM PARAQUEDAS RETANGULAR, GERALMENTE EM UMA COR SLIDA, E SER OPERADO DA MESMA FORMA COMO O PARAQUEDAS PRINCIPAL. TODO RESERVA TEM 7 CLULAS.

  • 31

    EXECUTANDO O PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA

    1. OLHAR PARA O PUNHO VERMELHO (DESCONECTOR) 2. PEGAR O DESCONECTOR COM AS DUAS MOS 3. OLHAR PARA O PUNHO DO RESERVA (METAL) 4. PUXAR O DESCONECTOR VERMELHO OLHANDO PARA O PUNHO DO RESERVA 5. PEGAR E PUXAR O PUNHO DO RESERVA 6. SELAR

    4

    21

    3

    5 6

  • 32

    PARTE V

    POUSOS DE EMERGNCIA

    1. EM RVORE:

    x Pernas esticadas e cruzadas; x Corpo ereto; x Braos flexionados e mos esticadas; x Costas das mos protegendo as axilas; x Proteger o rosto virando-o para o lado do brao cruzado a cima; x No desconectar, espere o resgate.

    2. SUPERFCIES LQUIDAS

    x Desative o Stevens Systems; x Pouse com meio Flare com vento de nariz e o mais prximo possvel da margem;

    x Aps molhar os ps desconecte o velame principal; x Nade para o sentido contrrio ao velame; x NUNCA tente o resgate do velame principal sozinho; x Em caso de pouso com o reserva manter a flutuao at a chegada do resgate.

    3. FIOS DE ALTA TENSO:

    x Pernas esticadas; x Braos esticados e mos espalmadas entre os tirantes dianteiros; x No tocar em dois fios simultaneamente.

    4. SOBRE CASAS:

    x Desative o Stevens Systems; x Pouse com meio Flare oferecendo a maior rea possvel de contato; x Deite no telhado, NO tente pousar em p; x Desconectar o principal e aguardar resgate deitado.

    5. POUSO FORA DA REA SEM RDIO:

    x Identifique a direo do vento se possvel; x Pouse com meio Flare; x Faa rolamento.

  • 33

    6. POUSO COM VENTO FORTE:

    x Ao pousar solte um dos batoques e puxe o outro com toda fora at o velame cair;

    x Se estiver no cho sendo arrastado desative o Stivens System e desconecte o principal.

    7. POUSO EM CERCA:

    x Identifique sua condio de navegao! Passo sobre ou no? x Se achar que passa, mantenha o vo; x Se houve erro de planejamento, e vai tocar na cerca, melhor pousar com

    vento errado e paralelo a linha da cerca.

    Anotaes: