josé augusto saloio editor-lucmo fotonatÍs da costa … · 2020. 2. 11. · meçaram na europa a...

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ANO XVII DOMINGO, 15 3DS ABRIL DE 1917 JV.° <§ 23- SEMA'NARÍO REPUBLICANO RADICAL issinstnra Ano. iS; semestre. S5 o. Pagamento aceantado. Para fóra: Ano. 1S20; semestre, Sõo; avuiso. Soa. Para o Brazil: Ano. 2S00 (moeda forte). PRQPRIETARIO-DIRETOR — José Augusto Saloio jj Publicações (CoBíposIçã© e impressão) H RUA CANDiDO DOS REIS — 126, ^ Anuncias—i.s publicação. S04 a linha, nas seguintes. $02. Q Anúncios na 4.* pagina, contrato especial. Os autógrafos náo 2 0 j; se resutuem uuer sejam ou náo publicados. g ADMWSTiíADOn-MANBEL T. PAULADA editor-LUCMO FOTONATÍS DA COSTA Educação da mulher O nosso ilustrado ami- go e eminente causidieo do Porto, dr. Bernardo Lucas, acaba de nos enviar num elegante folheto o progra- ma duma «Casa-Escola Portugueza» que êsse refe- rido amigo acaba de fun- dar n’aquela cidade com a ajuda de suas filhas. Pede-nos êsse amigo pa- ra que digamos qualquer coisa a respeito d’ess.a ini- ciativa, e com todo o pra- zer o fazemos por isso que se trata duma obra que muito bem se casa com a nossa modesta mas sempre bem intencionada opinião ácêrca do magno proble- ma da educação feminina. «E* tempo de cuidar d’is- to— diz Ainie Martin. Es- sas mulheres que olvidais, formam metade do género humano; quereis ter ma- gistrados, guerreiros, cida- dãos, fazer florescer um reino, uma republica? diri- gi-vos ás mulheres por- que se elas não prenderem a nossa alma, as vossas instituições, as obras do vosso engenho, ficarão iner- tes no meio dos povos.» Mas para que nos cum- pra o dever de recorrer- mos ás mulheres, para que elas estejam á altura de nos compreender e de nos ajudar, necessário é que se imponham não só pelo seu valor moral e intelectual como ainda pelos dotes de virtude. Que conceito e que con- fiança nos póde merecer a mulher que passa horas ao espelho, da mulher que foge aos mais rudimenta- res deveres da maternida- de e do lar para se envol- ver em coisas fúteis; da mulher que por ahi nos a- parece com o corpo em leitão, com decotes ultra- jantes, com ares de pros- tituta recatada, mil vezes mais condenável que as pobres meretrizes que têem os seus nomes inscritos no Govêrno Civil, Sim, meus amigos, que espécie de aucílio moral, que qualidade de conselhos podêmos nós obter de cria- turas d’esse género? infe- liz do cidadão, infeliz do Estado, infeliz da Socieda- de que n’elas tivesse de ci- frar o seu progresso ou o seu futuro! Viu bem êste perigo o dr. Bernardo Lucas ao cri- ar a sua Casa-escola e por isso nos diz no seu pro- grama: «nem bonecas v i- vas nem doutoras. Traba- lharemos por orientar a menina confiada aos nos- sos cuidados, de modo a tornal-a, pelo seu proprio esfôrço, consciente, a mu- lher sensata e util de ama- nhã.» Isto é, quer-se a mulher livre, livre de peias, de preconceitos, de prostitui- ções, de vaidades e de ccdoutorices». Quer-se a mulher que em tudo e pa- ra tudo seja, consciente e asizadamente, a compa- nheira do homem e o sus- tentáculo da Patria. Pois que isso se faça, que não é sem tempo, E oxalá que o consiga o amigo 'dr, Bernardo Lucas com o au- cílio de suas filhas e por essa forma prestarão ao paiz um bom serviço. J. FONTANA DA SILVEIRA.. rece a todos os bons por- Mas vendo, ainda a camara tuguezes a hora gravíssima que êsse preço tambem es- que o paiz atravessa! tava elevado, propoz que Toda a gente d’aqui, fe- baixasse para dez centavos, lizmente, sabe que ha uma preço por que ainda é ven- comissão de subsistencias dido o pão de milho com nesta vila e que é essa-co- mistura n’esta vila. Deixa missão que resolve todos i lucros, a padaria da. c.ama- os assuntos a ela referentes! ra? Deixa. E se assim não e que a cam ra, auciliada ; fosse estamos certos de que pela autorida.deadministra- nenhum padeiro se di.spo- tiva, apenas ezecuta as ex- ria a trabalhar com prejui- periencias. Diz o autor da chicana zo. Diz o órgão que somos. que faz parte da comissão; defensores da camara. Se de subsistencias e não. de- bem que ela não precisa ÁLERTAESTAMOS... O órgãos evoludonista (?) local que não póde nunca encobrir o seu ódio á ca- p ara municipal d’este con- celho que o mesmo é dizer contra os velhos e sãos de- mocratas' e- que mais pare- ce um órgão monárquico do que republicano, inver- te malévolame.nte o senti- do d’uma noticia aqui in- serta no n.° 821 sobre a questão do pão afirmando que nós dizemos que a ca- mara, em vez de beneficiar as classes pobres, antes lhes vae arrancar mil e tantos j escudos que foram dispen-: didos. em beneficio de quem j comeu carne. E’assim, n u m : estouvanado facciosi-smo,1 'que aqueles evolucionistas (compreendem a União Sa- g ra d a e o respeito que mc- zeja que mais tarde se diga que foi tambem com o seu apoio que a camara explo- rou o povo. Mas dizemol-o nós já. Foi e é com o con- sentimento de quasi todos os membros da comissão de subsistencias que o povo comeu, e ainda come, pão caro. E’ verdade que não tão caro como alguns pa- deiros-—que o órgão tanto tem defendido. — dezejam., mas caro ainda por na co- missão estarem indivíduos, como o da chicana prontos mais a defender os interes- ses de exploradores que do povo a quem sempre costumam, n’estes casos, fazer vista grossa. Mas nós tambem fazemos parte da comissão de subsistencias e na reunião.em que foi a- present.ada -uma nota de despezas a fazer com uma saca de farinha de milho, dissémos logo que essa no- ta estava malfeita e eram ezageradas as verbas n’ela contidas. Chegou-se á dis- cussão. do preço que devia dar-se a cada, quilo de pão e serviu de base a ezagera- da nota que dav,a por fa- vor ao povo pão. de milho a dezoito centavos. Fomos nós e o delegado da Asso- ciação dos Trabalhadores Rurais, nosso amigo Anto- nio Pereira Rato Junior, os unicos que não concorda- ram com o preço apresen- tado. E que fez a comissão de subsistencias? Mandou para a camara as suas de- liberações a fim de serem ezecutadas no dia im.media- to e,, feitas as devidas ex- periencias, foi a camara de parecer que se baixasse o nem nunca precisou de quem a defenda, tão inteli- gente e honrada tem sido sempre a sua administra- ção, nós. orgulhámos-nos, d’isso por que assim mos- tramos estar dentro da ver- dade e da razão. O órgão grita: Alérta! e nósidlérta estamos.. . ------------- -------- -■■■■■■----------------------- Sejam as mulheres i)oces?>não violentas ( de bené . gange ). Proclama-se nas conver- sações afirma-se nos livros,, que ha trez ou quatro sé- culos a esta parte, em se- guida á generalisação do uso do tabaco e do alcool, os cérebros masculinos co- meçaram na Europa a de- generar. Não sabemos se assim é; no emtanto, que os homens tenham cautela, porquey emquanto eles obsec m o espirito com as suas ten- dencias militaristas, as mu- lheres, enfo cérebro não so- freu o duplo envenenamen- to a que eles por gôsto se entregam, fazem progres- sos de gigante em diréçâo a destinos bem superiores. Serão acaso elas que hão de guiar com a sua doce in- fluencia os povos, do sécu- lo XX? Como quer que seja, e- las presentem n’o, «As raças humanas,disse Elizeu Reclus no seu famo- so livro «Histoire d’un ruis- seau» aproqimam-se cada vez mais; amam-se melhor por cada horã que passa e começam, postas elas todas de acôrdo, a querer mar- char para um ideal comum Honra pois ás mulheres que fizeram luz em plena noite e vão,, guiadas por êsse ideal, romper as trévas da hora prezente. MARIA TALBOT. preço para treze centavos, ide liberdade e de justiça».. Â restrição òo plantio vinha A comissão de agricultu-- ra da Camara dos Deputa-- dos, apreciando a proposta do deputado, sr. dr. João Gonçalves e o projéto de lei do sr. ministro do fomento», elaborou o seguinte projec- to: Artigo 1.° Fica prohibido até dois anos depois de terminada a atual -guerra o plantio da vinha^ em todo o eon.tioen.te d,a Regublsr oa Portugueza. § unico. Excétua-se somente o plantio nos terrenos de encos- ta socalcados da região duri- ense, limitada por decreto de 27 de novembro àe 1908-, cònjo pro - dutora de vinhos generosos, 3 oa terrenos nas regiSes de. vinho verde,, onde será permitido, plantar videiras em vinha de en- forcado marginando os campos ou em ramadas nos páteos e ca- minhos, isto é, de fórma a. não, prejudicar outras, culturas. Art. 2 ° Nas, vinhas atualmen- te existentes será per®itid,o a re » tancha, mas a plantação total ou parcial somente será autorizada no caso de se reconhecer que os respétívos terrenos se não podem aplicar ás culturas de cereais, batatas e legumes. Art. 3.° A plantação 011 re» plantação de videiras, nos terre- nos em que esta lei 0 autoriza, ficam, sujeitas. & lisc-eaça. d.o. goe vêrno solicitada por inteEmédio* da Diréçâo Geral de Agricultu- ra, ainda mesmo qne se trate do, estabelecimento de viveiros para, uso dos viticultores ou comercial. § unico. Os requerimeptos dos, interessados serão, ení.regues nas. diréções dos serviços agrícolaa 011 suas delegações, e por aquelag. remetidos á, Diréçâo Geral de A » gricultura, devidamente informa- dos. ..Art- 4 o- Quando se der con- travenção ao disposto 0 ,’ es.t.a l e i , 0 transgressor será intimado a. arrancar no prazo de d,ez dias a plantação que ilegalmente tiver realizado,. Esta intimação será. feita pela autorickide administra- tiva, á qual a contravençãp será,, comunicada pe!,a. I)if.ésãp, Geral de Apicultura. § 1.° Não cumprindo, mandar- se ha proceder ao arranque pcr- edita, do transgressor, sêndo &. despeja feita cobrada executiva-, mente como dí-vida á fazenda na? cional, assim corno a multa d®. 100,15» por cada hectare plantada», ou sua corresjjoQd.tiiicia cjuaudy

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Page 1: José Augusto Saloio editor-LUCMO FOTONATÍS DA COSTA … · 2020. 2. 11. · meçaram na Europa a de generar. Não sabemos se assim é; no emtanto, que os homens tenham cautela,

ANO X V II DO M ING O , 15 3DS A B R IL D E 1917 JV.° <§23-

S E M A 'N A R ÍO R E P U B L IC A N O R A D IC A L

issinstnraAno. iS; semestre. S5o. Pagamento aceantado.Para fóra: Ano. 1S20; semestre, Sõo; avuiso. Soa.Para o Brazil: Ano. 2S00 (moeda forte).

PRQPRIETARIO-DIRETOR— José Augusto Saloio jj

P u b licações

(C o B íp o s Iç ã © e im p r e ssã o )H RUA CA N D iD O DOS REIS — 126,

^ Anuncias— i.s publicação. S04 a linha, nas seguintes. $02. Q Anúncios na 4.* pagina, contrato especial. Os autógrafos náo

2 0 j; se resutuem uuer sejam ou náo publicados.g ADMWSTiíADOn-MANBEL T. PAULADA editor-LUCMO FOTONATÍS DA COSTA

Educação da mulher

O nosso ilustrado ami­go e eminente causidieo do Porto, dr. Bernardo Lucas, acaba de nos enviar num elegante folheto o progra­ma duma «Casa-Escola Portugueza» que êsse refe­rido amigo acaba de fun­dar n’aquela cidade com a ajuda de suas filhas.

Pede-nos êsse amigo pa­ra que digamos qualquer coisa a respeito d’ess.a ini­ciativa, e com todo o pra­zer o fazemos por isso que se trata duma obra que muito bem se casa com a nossa modesta mas sempre bem intencionada opinião ácêrca do magno proble­ma da educação feminina.

«E* tempo de cuidar d’is- to— diz Ainie Martin. Es­sas mulheres que olvidais, formam metade do género humano; quereis ter ma­gistrados, guerreiros, cida­dãos, fazer florescer um reino, uma republica? diri­gi-vos ás mulheres por­que se elas não prenderem a nossa alma, as vossas instituições, as obras do vosso engenho, ficarão iner­tes no meio dos povos.»

Mas para que nos cum­pra o dever de recorrer­mos ás mulheres, para que elas estejam á altura de nos compreender e de nos ajudar, necessário é que se imponham não só pelo seu valor moral e intelectual como ainda pelos dotes de virtude.

Que conceito e que con­fiança nos póde merecer a mulher que passa horas ao espelho, da mulher que foge aos mais rudimenta­res deveres da maternida­de e do lar para se envol­ver em coisas fúteis; da mulher que por ahi nos a- parece com o corpo em leitão, com decotes ultra­jantes, com ares de pros­tituta recatada, mil vezes mais condenável que as pobres meretrizes que têem os seus nomes inscritos no Govêrno Civil,

Sim, meus amigos, que espécie de aucílio moral, que qualidade de conselhos podêmos nós obter de cria­turas d’esse género? infe­liz do cidadão, infeliz do Estado, infeliz da Socieda­de que n’elas tivesse de ci­frar o seu progresso ou o seu futuro!

Viu bem êste perigo o dr. Bernardo Lucas ao cri­ar a sua Casa-escola e por isso nos diz no seu pro­grama: «nem bonecas vi­vas nem doutoras. Traba­lharemos por orientar a menina confiada aos nos­sos cuidados, de modo a tornal-a, pelo seu proprio esfôrço, consciente, a mu­lher sensata e util de ama­nhã.»

Isto é, quer-se a mulher livre, livre de peias, de preconceitos, de prostitui­ções, de vaidades e de ccdoutorices». Quer-se a mulher que em tudo e pa­ra tudo seja, consciente e asizadamente, a compa­nheira do homem e o sus­tentáculo da Patria. Pois que isso se faça, que já não é sem tempo, E oxalá que o consiga o amigo 'dr, Bernardo Lucas com o au­cílio de suas filhas e por essa forma prestarão ao paiz um bom serviço.

J . FONTANA DA SILVEIRA..

rece a todos os bons por- Mas vendo, ainda a camara tuguezes a hora gravíssima que êsse preço tambem es- que o paiz atravessa! tava elevado, propoz que

Toda a gente d’aqui, fe- baixasse para dez centavos, lizmente, sabe que ha uma preço por que ainda é ven- comissão de subsistencias dido o pão de milho comnesta vila e que é essa-co- mistura n’esta vila. Deixamissão que resolve todos i lucros, a padaria da. c.ama- os assuntos a ela referentes! ra? Deixa. E se assim não e que a cam ra, auciliada ; fosse estamos certos de que pela autorida.deadministra- nenhum padeiro se di.spo- tiva, apenas ezecuta as ex- ria a trabalhar com prejui-periencias.

Diz o autor da chicanazo.

Diz o órgão que somos.que faz parte da comissão; defensores da camara. Se de subsistencias e não. de- bem que ela não precisa

ÁLERTAESTAMOS...O órgãos evoludonista (?)

local que não póde nunca encobrir o seu ódio á ca­p a ra municipal d’este con­celho que o mesmo é dizer contra os velhos e sãos de­mocratas' e- que mais pare­ce um órgão monárquico do que republicano, inver­te malévolame.nte o senti­do d’uma noticia aqui in­serta no n.° 821 sobre a questão do pão afirmando que nós dizemos que a ca­mara, em vez de beneficiar as classes pobres, antes lhes vae arrancar mil e tantos j escudos que foram dispen-: didos. em beneficio de quem j comeu carne. E’assim, n u m : estouvanado facciosi-smo,1

'que aqueles evolucionistas (compreendem a União Sa­grada e o respeito que mc-

zeja que mais tarde se diga que foi tambem com o seu apoio que a camara explo­rou o povo. Mas dizemol-o nós já. Foi e é com o con­sentimento de quasi todos os membros da comissão de subsistencias que o povo comeu, e ainda come, pão caro. E’ verdade que não tão caro como alguns pa­deiros-—que o órgão tanto tem defendido. — dezejam., mas caro ainda por na co­missão estarem indivíduos, como o da chicana prontos mais a defender os interes­ses de exploradores que do povo a quem sempre costumam, n’estes casos, fazer vista grossa. Mas nós tambem fazemos parte da comissão de subsistencias e na reunião.em que foi a- present.ada -uma nota de despezas a fazer com uma saca de farinha de milho, dissémos logo que essa no­ta estava malfeita e eram ezageradas as verbas n’ela contidas. Chegou-se á dis­cussão. do preço que devia dar-se a cada, quilo de pão e serviu de base a ezagera- da nota que dav,a por fa­vor ao povo pão. de milho a dezoito centavos. Fomos nós e o delegado da Asso­ciação dos Trabalhadores Rurais, nosso amigo Anto­nio Pereira Rato Junior, os unicos que não concorda­ram com o preço apresen­tado. E que fez a comissão de subsistencias? Mandou para a camara as suas de­liberações a fim de serem ezecutadas no dia im.media- to e,, feitas as devidas ex- periencias, foi a camara de parecer que se baixasse o

nem nunca precisou de quem a defenda, tão inteli­gente e honrada tem sido sempre a sua administra­ção, nós. orgulhámos-nos, d’isso por que assim mos­tramos estar dentro da ver­dade e da razão.

O órgão grita: Alérta! e nósidlérta estamos.. .------------- --------— -■■■■■ ■■ -----------------------

Sejam as mulheres i)oces?>não violentas

( d e b e n é . g a n g e ) .

Proclama-se nas conver­sações afirma-se nos livros,, que ha trez ou quatro sé­culos a esta parte, em se­guida á generalisação do uso do tabaco e do alcool, os cérebros masculinos co­meçaram na Europa a de­generar.

Não sabemos se assim é; no emtanto, que os homens tenham cautela, porquey emquanto eles obsec m o espirito com as suas ten- dencias militaristas, as mu­lheres, enfo cérebro não so­freu o duplo envenenamen­to a que eles por gôsto se entregam, fazem progres­sos de gigante em diréçâo a destinos bem superiores.

Serão acaso elas que hão de guiar com a sua doce in­fluencia os povos, do sécu­lo XX?

Como quer que seja, e- las presentem n’o,

«As raças humanas,disse Elizeu Reclus no seu famo­so livro «Histoire d’un ruis- seau» aproqimam-se cada vez mais; amam-se melhor por cada horã que passa e começam, postas elas todas de acôrdo, a querer mar­char para um ideal comum

Honra pois ás mulheres que fizeram luz em plena noite e vão,, guiadas por êsse ideal, romper as trévas da hora prezente.

M ARIA TALBOT.

preço para treze centavos, ide liberdade e de justiça»..

 restrição òo plantio vinha

A comissão de agricultu-- ra da Camara dos Deputa-- dos, apreciando a proposta do deputado, sr. dr. João Gonçalves e o projéto de lei do sr. ministro do fomento», elaborou o seguinte projec­to:

A r t i g o 1 . ° F i c a p r o h i b i d o até dois a nos d e po is de t e r m i n a d a a atu a l -gu erra o p l a n tio d a vinha^ em to do o eon.tioen.te d,a R e g u b l s r oa P o r t u g u e z a .

§ u n i c o . E x c é t u a - s e so m e n t e o p l a n tio nos t e r r e n o s de enc os­ta j á socalcad os d a re gião d u r i - e ns e , l i m i t a d a p o r de c re to de 2 7 de n o v e m b r o à e 1908-, cònjo p r o ­d u t o r a de v i n h o s g e n e r o s o s , 3 o a te rre n o s n a s re g iS e s de. v i n h o v e r d e , , o n d e só s e r á p e r m i t i d o , p l a n t a r v i d e i r a s e m v i n h a de e n ­fo rca do m a r g i n a n d o os c a m p o s ou em r a m a d a s nos pá te o s e ca ­m i n h o s , isto é , de f ó r m a a. não, p r e j u d i c a r o utra s, c u l t u r a s .

A r t . 2 ° N a s , v in h a s a tu a lm e n - te e x is t e n te s será per® itid,o a r e » t a n c h a , m a s a p la n t a ç ã o to ta l ou parc ial s o m e n t e se rá a u t o r i z a d a no caso de se re c o n h e c e r q u e os r e s p é t í v o s t e r r e n o s se n ão p o d e m a p lic a r ás c u l tu r a s de c e re a is , ba tata s e l e g u m e s .

A r t . 3 . ° A p la n t a ç ã o 011 re» p la n ta ç ã o de v i d e i r a s , nos t e r r e ­nos e m q ue esta lei 0 a u t o r i z a , ficam, sujeitas. & lisc-eaça. d.o. goe v ê r n o so lic ita d a p o r in te Emédio* da D i r é ç â o G e r a l de A g r i c u l t u ­r a , a in d a m e s m o qne se t r a te do, e st a b e le c im e n t o de v i v e i r o s para, uso dos v i t ic u l t o r e s ou c o m e r c ia l .

§ u n i c o . O s r e q u e r im e p t o s dos, inte re ssados serão, ení.regues nas. diréções do s se rv iços a gríc o la a 011 suas delegaçõ es, e p o r aquelag. r e m e t i d o s á, D i r é ç â o G e r a l de A » g r i c u l t u r a , d e v i d a m e n t e i n f o r m a ­dos.

. . A r t - 4 o- Q u a n d o se d e r c o n ­t r a v e n ç ã o ao dispo sto 0 ,’ es.t.a lei,0 t r a n s g r e s s o r se rá i n t i m a d o a. a r r a n c a r no p r a z o d e d,ez dias a p la n t a ç ã o q u e i l e g a l m e n te t i v e r r e a l i z a d o , . E s t a in tim a ç ã o será. fe ita pela a utorickide a d m i n i s t r a ­t i v a , á q u a l a c o n t r a v e n ç ã p s e r á , , c o m u n ic a d a pe!,a. I )if .é s ã p , G e r a l de A p i c u l t u r a .

§ 1 . ° N ã o c u m p r i n d o , m a n d a r - se h a p r o c e d e r ao a r r a n q u e p c r ­e d i t a , do t r a n s g r e s s o r , sêndo &. d e s p e j a fe it a c o b r a d a e x e c u t i v a - , m e n t e c o m o dí-vida á f a z e n d a na? c io n a l , a ssim corno a m u l t a d®. 10 0 ,15» p o r ca da h e c t a r e pla n ta d a » , ou sua corresjjoQd.tiiicia cjuaudy

Page 2: José Augusto Saloio editor-LUCMO FOTONATÍS DA COSTA … · 2020. 2. 11. · meçaram na Europa a de generar. Não sabemos se assim é; no emtanto, que os homens tenham cautela,

O D O M I N G Oá r e a p l a n t a d a fô r i n fe r i o r a um h e c t a r e .

§ 2 . ° N o caso de re in c id e n c ia , á lê m d a m u l t a serão ao t r a n í g r e s s o r a plica d a s até o m á c i m o as p e n a l i d a d e s do a r t . 4 8 6 . ° e seu § u nico do C o d i g o P e n a l , p o d e n ­d o a pen a de prisão ser r e m i v e l á r a z ã o de 5 $ - p o r d i a .

A r t . 5 . ° A s transgressões do di s p o s t o n ’ esta l e i , q u a n d o se d ê e m os casos a que se re fe re m os §§ 1 . ° e 2 . ° do a r t ig o a n t e r i ­o r , serã o j u l g a d a s e m policia c o r r e c i o n a l , a in d a q ue a pen a de p r i s ã o possa e x c e d e r u m m e z ou a m u l t a f ô r s u p e rio r a 2 0 $ .

§ u n io o . D a i m p o r t a n c i a das m u l t a s , 5 0 p o r c e n t o p e rte n c e r ã o a q u e m d e n u n c i a r q u a l q u e r con t r a v e n ç ã o , caso de la se faça p r o ­v a , a in d a que q u e m acus ar a t r a n s g r e s s ã o seja f u n c io n á r i o do E s t a d o . e

A r t . 6 . ° A físcalisação qne dis p õ e esta lei p e rt e n c e n d o g e r a l ­m e n t e a q u a l q u e r i n d i v i d u o pe r te n c e e s p e o ia ím e n te ás diréções d o s se rviço s a g r i c o la s , p o r todo o seu pe sso al, ás a u t o rid a d e s ad m i n i s t r a t i v a s , ru ra is e fiscais.

A r t . 7 . ° O s p r o p r i e t á r i o s ou r e n d e i r o s , d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p o r os seus s e n h o r io s , que a r r a n c a r e m v i n h a s que e ste ja m j j i n t a d a s e m te rre n os a p r o p r i a do s á c u l t u r a de c e re a is , b a t a t a e l e g u m e s serão i z e n t o s das res- p é t i v a s c o n tr ib u iç õ e s d u r a n t e , o p r a z o e m q u e v i g o r a r esta lei. m a s s ó m e n t e e n q u a n t o a p lic a re m - esses t e r r e n o s a tais c u l t u r a s .

A r t . 8 . ° A D i r é ç â o G e r a l de A g r i c u l t u r a a p r e s e n t a r á , antes d e t e r m i n a d o o p e rio d o fi x a d o no a r t i g o l . u, p a r a v i g o r a r a p r e s e n ­t e lei o e stud o das c u ltu ra s p ro p r i a s a i n d ic a r p a r a as regiões v i n b a * e ra s e das condições de e x p l o r a ç ã o e co n o m ic a dessas cul t u r a s e o q u e t i v e r p o r c o n v e n i e nte a h a b i l i t a r o g o v ê r n o a po d e r legis lar co m c a r á t e r de finiti v o so bre o r e g i m e n v itíc o la a e s t a b e l e c e r no t e r r i t o r i o conti n e n t a l da R e p u b l i c a .

A r t . 9 . ° F i c a r e v o g a d a a legis la ç ã o e m c o n t r á r i o .

----------------------------------------- = ^ 3 ® - * -----------------------------------------

CO M ISSÃO EZECUTIVA

Em sessão ordinaria de quarta feira passada sob a presidencia do sr. Antonio Cristiano Saloio, estando presentes os veriadores, srs. José Teodozio da Silva, Jo­sé da Siiva Lino Vareiro e João Soares, foi lido e a- preciada devidamente a se­guinte correspondencia:

Oficio do sr. presidente da Comissão Ezecutiva pe­dindo i 5 dias de licença.

Ciicularda Comissão E- zecuuva da Camara Mu- nic pal de Lisbôa lembran­do a conveniência da culti- vação do trigo.

Idem da Cruzada das Mulheres Portuguezas pe­dindo ura subsidio para a fundação das Casas de Tra­balho.

Oficio do èngenheiro di- rétor dos Caminhos de Fer­ro do Estado sobre a liga­ção dum cano de esgôto ao da estação dos cami­nhos de ferro.

Circular doGovêrno C i­vil de Lisbôa sobre a visita do Ex.*00 Presidente da Re­publica a o s Y á r i o s distritos.

Notas de faltas e apro­veitamento das escolas do concelho.

Requerimento de Lucia­no Fortunato da Costa, pe­dindo um certificado do seu comportamento moral e civil.

Idem, idem pedindo cer­tificado da fórma como tem desempenhado o cargo de amanuense interino da ca­mara.

Em seguida tomou a ca­mara as seguintes delibe rações:

Conceder a licença pedi­da pelo sr. presidente.

Concorrer com 5$oo pa­ra a Cruzada das Mulheres Portuguesas. ' f

Pôr em hasta pública a sêmea e farelos do milho e centeio ultimamente fari­nados, pu'olicando-se uns avisos.

Oficiar a Frederico Gui­lherme Ribeiro da Costa para que compareça á pró- cima sessão.

Telegraf.r ao Genera Tamagnani de Abreu e Sil­va, felicitando-o pelo êzito das nossas tropas, assim como ao sr. ministro da Guerra.

Oficiar á Dríéção dos Caminhos de Ferro do Es­tado comunicando-lhe que a camara não está habilita­da a fazer a obra referida no seu oficio.

Deferir os requerimen­tos de Luc ano Fortunato da Costa.

Deferir o pedido de sub­sidio de lactação de Maria dos Santos Grilo para seu filho Joaquim Floriano.

ítcm enlarias & M aíicias

As «vespas-marinhas» a- maricanas são os mais irredutíve is iuiiuigos dos submarinos.O « B o n t o n T r a n s c r i f t » p u b l i ­

cou re c e n te m e n te a segu inte i n f w m a ç ã o :

i í o m o m e n t o da pro cla m a ção da g u e r r a s u b m a r i n a « á o utra n c e u , a « S u b m a r i n e Bo .a t C o r p o ­r a t i o n » , do rio S a i n t - L a ú r e n t , f a z i a o ú l t i m o e n v io d e 5 5 0 «v es- p a s - m a r i n h a s » ou b a rc o s caça s u b m a rin o s q ue t in h a co n stru íd o no espaço de 5 5 0 d i a s , p o r conta da I n g l a t e r r a .

C o m o c o m p r im e n t o de 80 p és, la r g u r a de 1 2 , cora u m ca lado de a g u a d e y á pés e meio que os põe ao a b rig o dos t o r p e ­d o s , m u n id o s de m o to re s de 5 0 0 cavalos que lhes p e r m it e m ati n ­g i r a v e locid a d e de 2 2 m i l h a s , c a p a z e s de u m raio de áção de 7 0 0 m ilh a s a esta ve locida de e de 1 : 5 0 0 á ve lo c id a d e de 1 4 so­m e n t e , b a s ta n te fáceis de m o v e r pa ra se p o d e re m v o l t a r sobr e si m e sm o s e b a s t a n t e resistentes p a ra f a z e r e m c r u ze iro s de d e z d ia s , esses pe quenos e ro bustos barco s são os m ais te m iveis advtersarios dos s u b m a r i n o s .

A s trip u la ç õ e s , co m po sta s por1 0 pra ça s e oficiaes, estão em, estreita cola b oraçã o co m o a v ia ­d o r , cu jo o l h a r , de u m a a lt u ra de 7 0 0 ou 1 . 0 0 0 m e t r o s , m e r g u ­lh a a 1 2 m e tro s de p r o f u n d i d a

C O F R E S I P É R O L A S

SONHANDO...P'los braços de Morpheu fui agarrado, Adormecendo em sonhos deleitosos. ..E fui feli\. .. F ios anjos mais formosos Eu era—que ventura!— rodeado.

Pela mulher mais linda fu i amado E pertenci xí lista dos ditosos Nos braços de alabastro mais ttiimoso P 'r'ds regiões ethereas fui levado. . .

Em tudo vi a Luç a prolongar-se;N ’uma alegria franca e bem sincera Eu vi, emfim, o Povo harmomsar-se.. .

Nisto acordei. Que desgraçado eu era! Ghorei ao vêr meu sonho evaporar-se Nas a\as fulminantes da Quimera! . ..

ARTUR IGNEZ.

de e que in dic a pelo l a n ç a m e n to de u m a b o m b a de f u m o , o po n to e xa o to onde v i u o i n i m i g o .

SleSiodoro KalgadoF a z ôje 2 6 a n o s . q u e pelo tri

bunal da R e la ç ã o foi c o n firm a d a a sentença c o n d e n a n d o H e l i o d o ro S a l g a d o , g r a n d e r e p u b lic a n o e l i v r e - p e n s a d o r , a seis m e ze s de prisão p o r d e lito de im p r e n s a .

Correspondencia para o €. li. S*. em França.D a S e c r e t a r i a da G u e r r a , é nos

p e d i d a , e m n o m e do sr. m in is tro a pu blic ação d a se gu inte c i r c u ­la r ;

l . o A s c o rre s p o n d e n c ia s pa ra o C . E . P . e n \ . F r a n ç a , são e x p e dida s d i a r i a m e n t e pelas estações ce n tr ae s do co rreio de L i s b ô a e P o r t o , depois de p r e v i a m e n t e c e n s u ia d a s , em m alas f e c h a d a s e d iré tas .

2 . ° T o d a a co rre s p o n d e n cia d irig id a aos m i liia r e s do C . E . P . de v e c o n te r no e ndereço o

.n ò m e , p o s t o , n ú m e r o , b a ta lh ã o , g r u p o , c o m p a n h i a , b a t e r ia , es q u a d r â o ou f o r m a ç ã o , re g i m e n to a que pertecem na m e t r ó p o l e , sem in dic acão d a b rig a d a ou a g r u p a m e n t o s u p e r i o r . A d e s ig n a ­ção de (J . E . P . — F r a n c e . deve ser escrita em c a ra té re s be m le g iv e is .

N ã o se m e n c io n a rá o n ú m e r o de ■hrigada ou re g i m e n to do C .E . P . mas sim o n ú m e r o que á re s p é tiv a u n id a d e p e rt e n ç a aa m e t r ó p o l e .

A in dic açã o de « Q u a r t e l G e n e r a l» só, será u z a d a na co rres p o n d e n c ia d i r i g i d a aos militares que a êste p e r t e n c e m .

3 0 A c a rre s p o a d e n c ia p a r t i c u ­lar e x p e d id a do C o n t i n e n t e è I l h a s pa ra oficiais, pra ça s e civis que f o r m a m o C . É . P . d e v e ser f r a n q u ia d a co m as re s p á tiv a s t a x a s e m p re g a d a s no s e rv iç o nacio nal, vis to o te rrito rio o cu p ad o pelas tro pas ser c o n sid e ra d o nac io nal. A co rre s p o n d e n c ia póde ser re ­g i s t a d a , p a g a n d o se o prémio , de re gisto de 5 c e n ta v o s , m a s u n i ­c a m e n te oom o i n t u i t o de. m e lh o r fiscalisação na sua e n t r e g a , não a s s u m in d o , p o r ê m , o e s ta d o , re s­p o n sab il ida de pela in d e m n is a ç à o de q u a l q u e r d ’ essas c o r r e s p o n ­dê ncias em caso de e x t r a v i o .

4 - ° A c o rre s p o n d e n c ia oficial é i z e n t a de f r a n q u i a , d e v e n d o , com- t u d o , c o b r a r se a t a x a de 5 ce n­ta v o s p o r cada u m a , pelo p ré m io de r e g i s t o , q u a n d o se ja m regis tados.

5 . ° A s e n c o m e n d a s postais d e ­v e m ser e n d e r e ç a d a s pela uies. m a f ó r m a q ue as c o rre s p o n d e n , c ia s, p o d e n d o ser a pre se n ta da s

em q u a l q u e r estação p o s t a l, qne c o b ra rá por ca da u m a a t a x a r e s p é t iv a ás e n c o m e n d a s pa ra F r a n ç a ; isto é, 3 5 ce n.av< s A f x p e d i ç ã o das e n c o m e n d a s pa rao seu destino é feita de L i s b ô a e P o r t o pela m e s m a f ó r m a que a das c o rre s p o n d ê n c ia s .

6 o Q u a n t o á e x p e d iç ã o de ta bacos, p o d e m ser e n v ia d o s como e nc om e nda s postais ou co m o a- m o ^tr as sim ples ou re gista a í . com a condiç ão p o r ê m de que todo o c o n te ú d o das e n c o m e n d a s ou a m o s t r a s , e m b o r a esteja ize n - to de dire itos a lf a n d e g a r i o s , em F r a n ç a , d e v e ser de stin a d o e x c l u ­siv a m e n te a u zo dos d e stina ta- rios re s p é tiv o s .

7 . ° O s va lo re s d e cla rad os não p o d e m ser p e r m u t a d o s p o r i n te r ­m édio postal.

ISanda EleusoeratlcaE m re u n iã o de diréçâo e eze-

cu ta n te s d a B a n d a D e m o c r a t i c a de q u in ta fe ira p a s s a d a , foi deli b erado p u b l i c a r u m anu n cio nos j o r n a i s da capital p a ra ser con­trata do. n o v o re g e n te .

Kota oficiosaA E x . ma C a m a r a M u n i c i p a l de

êste co n ce lh o , pé de nos a p u b l i ­cação da se gu inte n o t a ;

A C a m a r a Municip_al do co n ce ­lho de A l d e g a l e g a do R i b a t e j o , tendo c o n h e c im e n to de que os i n ­du stria is de p a d a r ia e z e r c e m d ia ­r ia m e n te u m a c a m p a n h a de des p re stigio c o n tr a a atu a l v e r i a ç ã o , a tr ib u i n d o - l h e a e a r e z a do p ã o , r e p u d ia m se m e lh a n te in s in u a ç ã o , a b s o lu ta m e n te m a l é v o l a e in ju s ­ta. T o d a s as resoluções ácêrc a do pão têeiu sido to m a d a s p o r u m a g r a n d e C o m is s ã o de S u b s i s t e n ­cias de que f a z e m p a rte e o n d e t i e m v o z r e p re s e n ta n te s de t o * das as classes p o r m e io de dele­g a do s das r e s p e c tiv a s associa­ções.

A áção d ’ éssa C o m is s ã o te m sido b a stan te benéfica e assid ua e v i t a n d o , se não que o pão seja v e n d id o b a r a t o , pelo. m e n o s que não seja fo rn e cid o pelo preço e z o rb it a n t is s im o de q u a r e n t a ce n ta v o s e mais., co mo de p r i n c i ­pio o e r a , e que só u m a certa «é lite » pude sse a u f e r ir êsse g é ­nero de p r i m e i r a e p rin c ip a l ne­cessidade p a ra as olasses prole- t a ri a s,

A áção da c a m a r a t e m consis­tido u n ic a m e n te em s a n c io n a r as resoluções, da C o m is s ã o de S u b ­sistencias , c o n s t itu íd a p o r ele­m e n tos de b a s ta n te re spe ito e c o n ­sideraçã o e em f a z e r e z e c u t a r , de acôpdo co m a a u t o rid a d e a d m i ­n i s t r a t i v a , essas m e s m a s delibe racõés.

P a r a o p o v o apela a Camarj pa ra q ue fiscalise o procedimenij dos in d u s tr ia e s no e zeroic io Jj panifica çã o , c o n f r o n t a n d o o pj, r e x p o s t o á v e n d a , e para q ue tnaj, te n h a toda a s e re n id a d e , convj,- c o de q ue ta n to a C o n i sío (j, S u b s is te n c ia s co m o a autoridadi a d m i n is t r a t i v a e a c a m a r a uni c a m e n te t r a b a l h a m no sentido dj b a r a te a r as su bsis tencias e d( , c o n se g u ir a e zis te n c ia de pj, p a r a o concelho até á próei®) c o lh eita .

l í é l i v s - s a i o eA esposa do nosso a m ig o Ar.

m a n d o H e n r i q u e s M a r q u e s deu j l u z , co m m u i t a f e lic id a d e , domij, go p a ssa do , u m a ro b u s ta criançi do sexo m a s c u l i n o .

A s nossas fe licita çõ e s.

As m ulheresN o p a r l a m e n t o p o r t u g u e z fd

a p re s e n ta d o u m p ro jé to de le re c o n h e c e n d o ás m u lh e r e s o dj, .

re ito de a d v o g a r , de ser procu. r a do ra s em j u i z o , de f a z e r parti de co nse lhos de f a m i l i a , de tes. t e m u n h a r e m c o n tr a to s e testa, m e n to s e de ser fia d o r a s .

llatsuel Cipriano !*SoT e m estado de cam a c o m ums

p h e u m o n ia êste nosso a m ig o c o r r e lig io n á rio , z e l o z o fiscal muj nicip al.

A o nosso a m ig o P i o dezejâmoi o m a is r á p id o restabelecimento,

Mova moeda0 sr . m in is tro das finança s a.

pre sentou a a C a m a r a dos D e p u ­tados u m a p ro p o s t a d̂ > lei peli qual são cri a do s os se gu inte s »• pos de m o e d a s ;

4 c e n ta v o s , liga de c o b re e nt q u e l , oom o pêso de X g r t

2 c e n t a v o s , b r o n z e , co m o pê­so de. 5. g r .

1 c e n t a v o , b r o n z e , co m o pêso de 3 gr..

Viva o Ezército Porín< gucz!N ’ esta v i l a f o i , e n e m outra

coisa era de e s p e r a r , recebida com v i v o e ntu sia sm o a notícia de q u e os nossos so lda do s, ao i do da s f ô r ç a s , i a g l e z a s , se ha­v i a m b a tid o h e r o i c a m e n t e n^s’ t rin c h e ira s , f a z e n d o assim tre­m u l a r a lt i v a m e n t e a bandeira da P a t r i a e m a n if e s ta n d o mais u- m a v e z as suas q u a lid a d e s gu er­reiras de s e m p r e . S o u b e r a m de*I f r o n t a r se b ri l h a n t e m e n te cora o i n im igo & assim não só honrara m a. P a t r i a m a s até a f a r d a que v e s t e m .

N ’ esle m o m e n t o de g l ó r i a pa­r a P o r t u g a l , n e n h u m po rtu g u e J que de o se r se o r g u l h e , d e ixa ­rá de se sentir cheio de regosijo ante tão g r a n d e f a c t o .

V i v a o E z é r c i t o P o r t u g u e z ? V i v a a P a t r i a í

O «1 3 »O nosso a m i g o A n t o n i o Jo a*

qtiim R i b e i r o , estim ado c h e fe da estação dos c a m i n h o s d e ferro d ’ esta v i l a , l e v a n t o u e l e v o u pa­ra j u i z o u m a u to c o n tr a o a 13», a lc u n h a p,or q u e m a i s a q u i é co­nhecido o re a cio n a rio d r A l b e r ­to C a b r a l , e x - d e l e g a d o d 'e s ta co­m a r c a . A q u e l e nosso, a m i g o f t » ; o b r i g a d o a p r o c e d e r assim em v i r t u d e de a b u s a e falta de res­peito com etidos pelo re fe rid o dr. C a b r a l dentro, da b ilh e te ira da estação, ond e e n t r a r a arroga nte e m a l c r i a d a m e n t e de ch apéo n * 1 cabeça f a z e n d o cen su ras áquel' e m p r e g a d o a p o n to de o t e r de m a n d a r sair d ’ ali.

S e n t i m o s que factos d ’ esta na- tnrejta se d ê e m no nosso pai* oom c ria tu ra s c u ja posição s o c i^ va e çuuito á lS a u

Page 3: José Augusto Saloio editor-LUCMO FOTONATÍS DA COSTA … · 2020. 2. 11. · meçaram na Europa a de generar. Não sabemos se assim é; no emtanto, que os homens tenham cautela,

TRIPAda mesma índole que ha publicados, nenhum como êste está ao alcance de to­das as inteligencias, ne­nhum é de tão facil assimi­lação. '

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YE1.NDE-SBCaldeira de distilação*

de capacçte e coluna, com. respétiva serpentina, tudo era bom uso. Capacidade:- 200 litros. Quem preten-. der dirij-a-se a Manuel José Salgueiro — Canha, '

A artificialidade ç a, qeshqnestidada da. opinião pubiica. Os traficaft» tes. da letra rèdpnd%, çriadpres. da, fprça tiçticiq.. da opinjíjp, A, fpr.ça do jor­nal independem n e o envenenamento subtil causado peias, suas mfyttnações Ma ííestaçóes esPontâneas preparadas na sombra: o ezemplo dq.c.aso F*r’rer. A crueldade patológica das. massas populares. A, foripaçííp da opiniãp na época do. Terror-. O poderio da opinião j úblira é o poderia da.ignorancial A competência profissional causa de inaptidão para a e r í t : C dos factos po,! lit;cos. Necessidade de dar á patria um podêr que seja independente da,o,,-, piniãs,

áfeâk& & & & & & & & & .& é .& áfeÈ-,& & & & & & áfe èrísl1* èííSlí èJ- èí*'W ¥ W W W w w W f f W W W W w w w W W w W 'w W :

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Page 4: José Augusto Saloio editor-LUCMO FOTONATÍS DA COSTA … · 2020. 2. 11. · meçaram na Europa a de generar. Não sabemos se assim é; no emtanto, que os homens tenham cautela,

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Divagando=Onde principia e onde acaba D eu s=A preocupação da humanidade=A Biblia, a Historia da Filosofia=A terra segundo os sabio§=O s crimes e o Deus Bíblico— O diluvio dos hebreus=A Biblia é o livro mais immoral que ha=Julgamcnto do Deus da Guerra=Eurech!-Jericbó= 0 egíto historico até ao exodo do povo de Moysés=Filosofando= Filosofando e continuando— Deuzes e religiõesi=Autos de fé, tor­mentos, morticínios e assassinos em nome de Deus

cristão— A separação da igreja do EstadoO livro é dedicado ao eminente homem d’Estado o ilustre cidadão

DR. AFONSO COSTA. ,e é uma homenagem ao grande propagandista re­publicano DR. MAGAI..HAE? LIMA. Grão-Mestre da Maçonaria Portugue- Za, á Maçonaria mundial e aos livres pensadores.

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IV'

A D EG RAD AÇ ÃO DO PO D ER R E A L

Uma cruel ilusão. O rei reduzido a simples pre­goeiro público e a máquina d’assinar. A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia no­va». A «monarquia nova», menos monarcjuica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional não é preferível ao regimen republicano. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio social resultante do casamento do po­der real com o poder do povo. O ' poder real, inde­pendente dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, governae ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França.

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