jornal sinprece - julho de 2012

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acesse: www.sinprece.org.br acesse: www.sinprece.org.br Superando todas as expectativas das entidades que convocaram a Marcha à Brasília, mais de 10 mil servidores federais e o movimento estudantil lotaram a Esplanada dos Ministérios no dia 18/07. Os manifestantes iniciaram o percurso da marcha às 10h, em frente à Catedral. De lá, seguiram ao Palácio do Planalto e depois ao bloco do Ministério do Planejamento. A marcha chegou a ocupar as seis faixas do Eixo Monumental e lotou a Praça dos Três Poderes. O confronto entre a polícia e manifestantes começou quando a PM tentou remover os grevistas da marquise do ministério do Planejamento. A polícia usou spray de pimenta para dispersar os grevistas indefesos. Duas pessoas foram presas, mas depois liberadas. Apesar da repressão, a Marcha não foi interrompida. Após a Marcha, as entidades de servidores foram recebidas pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. Os líderes sindicais entregaram ao secretário as propostas de cada categoria. O representante da CSP-Conlutas afirmou ao Correio Braziliense que «depois de 60 dias de paralisação, a mobilização de 10 mil pessoas mostra que o movimento está vivo». Quebrar a intransigência do governo Dilma O governo diz que não há dinheiro para os servidores. Mas continua pagando fielmente seus compromissos com os banqueiros. Só esse ano já foram cortados R$ 55 milhões dos recursos previstos para educação, saúde e demais políticas públicas. O Jornal Brasil de Fato afirma que o governo federal está destinando ainda 30% do orçamento federal (R$ 655 bilhões) ao refinanciamento e pagamento da dívida pública. Se somarmos os milhões desviados pela corrupção desenfreada em todas as esferas, não fica difícil entender o porquê da falta de recursos para melhorar nossos salários e os serviços públicos. Somente a mobilização pode obrigar o governo a negociar. É essa a lição que mais uma vez aprendemos. O governo aposta no desgaste das greves. A hora é de fortalecer a resistência, pois só vence quem luta! Dez mil servidores marcharam em Brasília no dia 18/07, sem se intimidar com a repressão do governo Dilma (PT). O SINPRECE também esteve presente na Marcha. Fonte: site www.uol.com.br 2012 - Julho / nº 02 Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará 23 23 23 anos Boletim do Marcha Nacional é reprimida pelo Governo Dilma (PT) O tratamento dado aos servidores pela presidente Dilma Roussef (PT) segue a mesma cartilha adotada desde os tempos de FHC. Nenhum diálogo e muita porrada. Os que apanharam nessa marcha que o digam. De FHC a Dilma: nada mudou

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Jornal do SINPRECE, publicado em julho de 2012

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Page 1: Jornal SINPRECE - julho de 2012

acesse: www.sinprece.org.bracesse: www.sinprece.org.br

Superando todas as expectativas das entidades que convocaram a Marcha à Brasília, mais de 10 mil servidores federais e o movimento estudantil lotaram a Esplanada dos Ministérios no dia 18/07.

Os manifestantes iniciaram o percurso da marcha às 10h, em frente à Catedral. De lá, seguiram ao Palácio do Planalto e depois ao bloco do Ministério do Planejamento. A marcha chegou a ocupar as seis faixas do Eixo Monumental e lotou a Praça dos Três Poderes.

O confronto entre a polícia e manifestantes começou quando a PM tentou remover os grevistas da m a r q u i s e d o m i n i s t é r i o d o Planejamento. A polícia usou spray de pimenta para dispersar os grevistas indefesos. Duas pessoas foram presas, mas depois liberadas. Apesar da repressão, a Marcha não foi interrompida.

Após a Marcha, as entidades de servidores foram recebidas pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. Os líderes sindicais entregaram ao secretário as propostas de cada categoria.

O representante da CSP-Conlutas

afirmou ao Correio Braziliense que «depois de 60 dias de paralisação, a mobilização de 10 mil pessoas mostra que o movimento está vivo».

Quebrar a intransigência do governo Dilma

O governo diz que não há dinheiro para os servidores. Mas continua p a g a n d o f i e l m e n t e s e u s compromissos com os banqueiros. Só esse ano já foram cortados R$ 55 milhões dos recursos previstos para educação, saúde e demais políticas públicas. O Jornal Brasil de Fato afirma que o governo federal está destinando ainda 30% do orçamento federal (R$ 655 bilhões) ao refinanciamento e pagamento da dívida pública. Se somarmos os milhões desviados pela corrupção desenfreada em todas as esferas, não fica difícil entender o porquê da falta de recursos para melhorar nossos salários e os serviços públicos.

Somente a mobilização pode obrigar o governo a negociar. É essa a lição que mais uma vez aprendemos. O governo aposta no desgaste das greves. A hora é de fortalecer a resistência, pois só vence quem luta!

Dez mil servidores marcharam em Brasília no dia 18/07, sem se intimidar com a repressão do governo Dilma (PT). O SINPRECE também esteve presente na Marcha. Fonte: site www.uol.com.br

2012 - Julho / nº 02

Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará

23232323anos

Boletim do

Marcha Nacional é reprimida pelo GovernoDilma (PT)

O tratamento dado aos servidores pela presidente Dilma Roussef (PT) segue a mesma cartilha adotada desde os

tempos de FHC. Nenhum diálogo e muita porrada. Os que apanharam nessa marcha que o digam.

De FHC a Dilma: nada mudou

Page 2: Jornal SINPRECE - julho de 2012

Enquanto os servidores de todo o país marchavam em Brasília na manhã do dia 18/07, aqui no Ceará acontecia um ato diante da sede do Ministério do Trabalho (MTE) em Fortaleza.

Com a participação dos servidores do órgão, paralisados no período da manhã, e de várias entidades integrantes do Fórum Unificado dos Servidores Públicos (SINPRECE, SINTSEF, SINDAIT, SINDIFISCO-DS CE, ANFFA). Centrais sindicais e sindicatos de outras categorias levaram sua solidariedade à luta dos servidores. O ato contou ainda com apresentação do grupo de teatro Trup Tramas de Teatro, que encenou uma peça crítica, voltada para a conscientização da classe trabalhadora.

Os servidores do Ministério da Saúde, em greve há quase um mês, compareceram em peso e deram o colorido ao protesto.

Servidoresparalisam MTEem Fortaleza e fazem protesto

GEAP: Governo impõenovo diretor executivosuspeito de irregularidades

Já não bastasse a imposição de reajustes de até 300% no custeio, o governo federal resolveu escancarar de vez sua intenção de controlar sozinho a GEAP, passando por cima dos servidores.

Com o pedido de demissão do antigo diretor executivo, que deixou um rombo de mais de R$ 150 milhões, foi contratado para substituí-lo o sr. Paulo Paiva. Sua contratação foi aprovada pelo CONDEL com voto favorável da representante da ANASPS. Votaram contra apenas os conselheiros Valmir Braz, representante dos servidores do Ministério da Saúde, e Lucas Thadeu, representante dos servidores do Ministério do Transporte .

Sabedores da existência de denúncias de atos irregulares praticados quando Paulo Paiva exercia o cargo de gerente regional da GEAP em Sergipe, Valmir e Lucas solicitaram do CONDEL a suspensão da contratação para averiguação dos fatos. Em

seguida a própria presidente do CONDEL baixou um ato destituindo o novo diretor executivo.

Infelizmente, o governo resolveu desconhecer o ato da presidente do CONDEL e publicou a contratação no Diário da União no dia 13/07, o que provocou a renúncia de Raquel Marshall da presidência do conselho.

SINPRECE vai a justiça contra aumento no custeio

Essa imposição do governo é consequência direta do reajuste absurdo do custeio da GEAP, já homologado pela Agência Nacional de Saúde (ANS).

Para evitar que esse aumento de até 300% seja implementado, o SINPRECE, através do escritório do Dr. Luis Fernando, sediado em Santa Catarina, está impetrando uma ação com o objetivo de suspender o aumento. Devemos ter uma resposta para essa ação até o final desse mês (julho/12).

+ Imagens da Nossa LutaCaminhada e ato unificado dos servidores federais (11/07/12)

Quadrilha da greve dos servidores do Min. da Saúde (25/06/12)

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