jornal do empresário julho 2012

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NÚMERO 137 / JULHO 2012 Jornal do Empresário é uma publicação mensal do gabinete de comunicação e imagem da Associação Empresarial de Paços de Ferreira. Sugestões e Críticas podem ser enviadas para: Parque de Exposições Capital do Móvel Rua da Associação Empresarial, nº 167 - Carvalhosa | Apartado 132 4591-909 PAÇOS DE FERREIRA Tel: 255 862 114/ 6 - Fax: 255 862 115 www.aepf.pt | [email protected] Realizou-se na sede da AEPF uma apresenta- ção do Encontro + Negócios Brasil/Portugal, através de uma parceria en- tre a Câmara Portuguesa, em São Paulo, Bra- sil, com o apoio da True Bridge Consultancy. Estas duas entidades organizam um encontro de negócios que colocará em contato direto os Exportadores e/ou Produtores Portugueses e Importadores Brasileiros de produtos identifi- cados no estudo sobre o «Potencial de Expor- tação de Produtos Portugueses para o Brasil». Integrado nas Comemorações do Centenário da Câmara Portuguesa e nas Comemorações do Ano de Portugal no Brasil, este encontro terá lugar em Setembro de 2012 em São Paulo. 13 associações empresariais investem em projeto conjunto [Pág. 3] EM DESTAQUE NESTE NÚMERO Mulher+: dinamizar o empreendedorismo no feminino [Pág. 2] A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) volta a apoiar a organização da Rampa Capital do Móvel, que se realiza nos dias 21 e 22 de julho, na Serra da Agrela. Este evento desportivo, que integra o Campeonato de Portugal de Montanha, e que congrega uma centena de pilotos, é da responsabilidade da Federação Por- tuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e do Clube Aventura do Minho (CAMI), com apoio da Câmara Municipal e de muitas empresas de Paços de Ferreira, cujo investimento garante a reali- zação desta prova desportiva de promoção da Capital do Móvel. As duas primeiras edições saldaram-se por um grande sucesso quer de público, quer desportivo, considerando o presidente da Direção da AEPF, Hélder Moura, que estão «reunidas todas as con- dições para ser a melhor rampa do país». 3ª Rampa Capital do Móvel regressa à Serra da Agrela em julho Oportunidades no Brasil apresentadas aos empresários A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) viu aprovada a sua candidatura ao Pro- grama Operacional Potencial Humano (POPH) para realizar Formação Modular Certificada, num total superior a 500 mil euros. Comércio, Contabilidade e Fiscalidade, Gestão e Administração, Ciências Informáticas, Segu- rança e Higiene no Trabalho, Hotelaria e Res- tauração, Turismo e Lazer são as áreas às quais a AEPF se candidatou, com um total de 70.125 horas de formação para mais de 1.700 forman- dos. O objetivo principal da AEPF passará por au- mentar os ganhos de competitividade das em- presas e a sustentação do emprego, no caso dos ativos empregados e, no caso dos desem- pregados, adequar o seu percurso individual de formação a uma estratégia de reforço da empregabilidade com vista ao regresso ao mer- cado de trabalho. Nesse sentido, a AEPF vai, neste projeto, aperfeiçoar o processo de recru- tamento e seleção dos formandos, de forma a melhorar as suas práticas e a eficácia da forma- ção ministrada. As ações de formação são destinadas a ativos empregados e a desempregados, com idade superior a 16 anos e que sejam detentores de baixas qualificações escolares e ou profissionais ou que possuam qualificações desajustadas às necessidades do mercado de trabalho. Aprovado projeto de formação modular

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Newsletter mensal da Associação Empresarial de Paços de Ferreira.

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Page 1: Jornal do Empresário Julho 2012

NÚMERO 137 / JULHO 2012

Jornal do Empresário é uma publicação mensal do gabinete de comunicação

e imagem da Associação Empresarial de Paços de Ferreira.

Sugestões e Críticas podem ser enviadas para:

Parque de Exposições Capital do MóvelRua da Associação Empresarial, nº 167 - Carvalhosa | Apartado 132

4591-909 PAÇOS DE FERREIRATel: 255 862 114/ 6 - Fax: 255 862 115

www.aepf.pt | [email protected]

Realizou-se na sede da AEPF uma apresenta-ção do Encontro + NegóciosBrasil/Portugal, através de uma parceria en-tre a Câmara Portuguesa, em São Paulo, Bra-sil, com o apoio da True Bridge Consultancy. Estas duas entidades organizam um encontro de negócios que colocará em contato direto os Exportadores e/ou Produtores Portugueses e Importadores Brasileiros de produtos identifi-cados no estudo sobre o «Potencial de Expor-tação de Produtos Portugueses para o Brasil». Integrado nas Comemorações do Centenário da Câmara Portuguesa e nas Comemorações

do Ano de Portugal no Brasil, este encontro terá lugar em Setembro de 2012 em São Paulo.

13 associações empresariais investem em projeto conjunto [Pág. 3]

EM DESTAQUE NESTE NÚMERO

Mulher+: dinamizar o empreendedorismo no feminino [Pág. 2]

A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) volta a apoiar a organização da Rampa Capital do Móvel, que se realiza nos dias 21 e 22 de julho, na Serra da Agrela. Este evento desportivo, que integra o Campeonato de Portugal de Montanha, e que congrega uma centena de pilotos, é da responsabilidade da Federação Por-tuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e do Clube Aventura do Minho (CAMI), com apoio da Câmara Municipal e de muitas empresas de Paços de Ferreira, cujo investimento garante a reali-zação desta prova desportiva de promoção da Capital do Móvel.As duas primeiras edições saldaram-se por um grande sucesso quer de público, quer desportivo, considerando o presidente da Direção da AEPF, Hélder Moura, que estão «reunidas todas as con-dições para ser a melhor rampa do país».

3ª Rampa Capital do Móvel regressa à Serra da Agrela em julho

Oportunidades no Brasil apresentadas aos empresários

A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) viu aprovada a sua candidatura ao Pro-grama Operacional Potencial Humano (POPH) para realizar Formação Modular Certificada, num total superior a 500 mil euros.Comércio, Contabilidade e Fiscalidade, Gestão e Administração, Ciências Informáticas, Segu-rança e Higiene no Trabalho, Hotelaria e Res-tauração, Turismo e Lazer são as áreas às quais a AEPF se candidatou, com um total de 70.125 horas de formação para mais de 1.700 forman-dos. O objetivo principal da AEPF passará por au-mentar os ganhos de competitividade das em-presas e a sustentação do emprego, no caso dos ativos empregados e, no caso dos desem-pregados, adequar o seu percurso individual de formação a uma estratégia de reforço da empregabilidade com vista ao regresso ao mer-cado de trabalho. Nesse sentido, a AEPF vai, neste projeto, aperfeiçoar o processo de recru-tamento e seleção dos formandos, de forma a melhorar as suas práticas e a eficácia da forma-ção ministrada.As ações de formação são destinadas a ativos empregados e a desempregados, com idade superior a 16 anos e que sejam detentores de baixas qualificações escolares e ou profissionais ou que possuam qualificações desajustadas às necessidades do mercado de trabalho.

Aprovado projeto de formação modular

Page 2: Jornal do Empresário Julho 2012

A Associação Empresarial de Paços de Ferrei-ra (AEPF) encontra-se a terminar o projeto de Apoio ao Empreendedorismo, Associativismo e Criação de Redes Empresariais de Atividades Económicas Geridas por Mulheres, mais conhe-cido por Mulher+. Das 14 formandas seleciona-das para integrar o projeto, chegaram ao fim 9 mulheres, das quais três já transformaram os seus planos de negócio em criação líquida de empresas. As dificuldades no acesso ao crédito, as condições económicas adversas que o País atravessa, questões culturais e a desmotivação pessoal são as principais razões para o dimi-nuto empreendedorismo feminino verificado. Para o Presidente da AEPF, este projeto «inse-re-se numa abrangente dinâmica de suporte à atividade empresarial que constitui a essência

da própria matriz estratégia da AEPF e onde se encontra o apoio ao lançamento de novas empresas». Segundo Hélder Moura, «ajudar a resolver o problema de desemprego pela dupla via da auto-empregabilidade e da contratação de colaboradores adicionais; rejuvenescer o te-cido empresarial; ajudar ao aparecimento de novos conceitos e de novos modelos de negó-cios; propiciar um clima favorável à inovação; gerar maior dinamismo económico; e é, tam-bém, uma importante rede de suporte ao te-cido empresarial já existente» são algumas das vantagens do Mulher+.Uma empresa de comercialização de vestuário para mães e filhas através da Internet, uma empresa de confeção e comercialização de ves-tuário para bebés através da Internet e uma

Projeto Mulher+ dinamizou espírito empreendedor feminino

Sónia Leão (Clínica Médica e Dentária de Ferreira), Ana Correia (Dress2Match), Paula Alves (Wo-ol4Baby), no momento em que receberam o prémio

clínica médica e dentária são os três projetos já concretizados. As três empreendedoras pos-suem licenciaturas em áreas relevantes para os seus negócios. Para além destes negócios já em implementação, mais dois planos de negócios foram validados, aguardando a sua concretiza-ção: um projeto de comercialização por grosso de peças de decoração têxtil, manufaturadas; e uma empresa de comercialização de vestuá-rio profissional para um segmento de mercado específico.O Mulher+ começou em Maio de 2010, tendo a formação teórica sido concluída em Novembro do mesmo ano. As matérias lecionadas incidi-ram em Motivação Empresarial, Recrutamento e Seleção, Liderança, Acesso à Atividade Eco-nómica, Relacionamento Interpessoal, Organi-zação e Gestão de PME e Informática, ao longo de 194 horas. Seguiu-se um período de consul-toria durante o qual cada uma das formandas elaborou um Plano de Negócios, com vista à criação de uma empresa.O Mulher+ destinava-se a mulheres com mais de 18 anos de idade, ativas ou em situação de desemprego, preferencialmente portadoras de licenciatura (65% das inscritas), embora tam-bém pudessem participar, a título excecional, mulheres com o 12º ano de escolaridade (35%).O projeto Mulher+ foi uma iniciativa da res-ponsabilidade da AEPF, tendo sido a formação ministrada nas instalações da Tecval, incubado-ra de empresas em Paços de Ferreira, e a con-sultoria ficado a cargo da CH Consulting. Esta é uma empresa de referência na área da consul-tadoria empresarial, a qual criou uma série de serviços que vão ao encontro das necessidades da maioria das organizações, corporizando a mensagem “Criamos Soluções Globais”.

A Design Box ESEIG, projeto da Cidade Tecnoló-gica de Paços de Ferreira, é uma parceria entre Câmara Municipal, Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), PFR Invest, Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) e Profisousa, e vai funcionar a partir de outubro de 2012. Pretende-se que seja um dis-positivo criativo em design, centrado na forma-ção especializada de designers, na partilha de experiências e de conhecimentos, no empreen-dedorismo criativo e na criação de valor acres-centado para a indústria da região e do país.O papel da AEPF passa pelo reconhecimento

da importância do design enquanto vetor de desenvolvimento estratégico e fator de compe-titividade do tecido económico e empresarial de Paços de Ferreira, assumindo uma particu-lar pertinência o reforço do papel do design no âmbito do setor do mobiliário, conforme é possível ler no texto do protocolo. À AEPF está assegurado o lugar de interlocutor entre as em-presas e o Design Box, para além de promover várias atividades relacionadas com a promoção do design enquanto fator de competitividade e desenvolvimento estratégico.O Design Box visa estabelecer um programa

integrado de formação e especialização, as-sente em formação profissional, cursos de especialização tecnológica, licenciaturas, pós-graduações, mestrados, formação avançada e formação de curta duração; proporcionar aos designers o acesso a «knowhow» nas diversas linguagens empresariais; apoiar e influenciar o desenvolvimento de um espírito empreende-dor no seio da comunidade do design; estabe-lecer pontes entre os designers e as empresas, através da criação de programas de formação, estágios e intercâmbios, e da prestação de ser-viços às empresas.

Paços de Ferreira avança com Pós-graduação em Design de Mobiliário

Page 3: Jornal do Empresário Julho 2012

A criação do Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa (CETS) está, cada vez mais, perto de se tornar uma realidade. Um sonho há muito acalentado de juntar, em torno de uma única estrutura, todas as associações empresariais da região, vive momentos decisivos.Um dos últimos acontecimentos (na foto) deste projeto decorreu no passado dia 26 de junho, em Penafiel, com a apresentação oficial da ideia aos 12 autarcas da Comunidade Intermu-nicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS). Representantes das associações empresariais de Paços de Ferreira, Penafiel e Amarante ex-plicaram aos autarcas os propósitos do projeto, a sintonia atualmente existente com o Ministé-rio da Economia e alguns dos próximos passos, nomeadamente no apoio à internacionalização e a aposta na formação de empresários e téc-nicos.Recorde-se que este CETS nasceu de uma inicia-

tiva agregadora no seio da Agenda para a Em-pregabilidade da região do Tâmega, o Fórum para a Competitividade, cujas primeiras ações tiveram lugar no primeiro trimestre de 2011. A 7 de abril as 13 associações reuniram-se para rubricarem o Memorando de Entendimento. Este documento revelava as principais exigên-cias dos empresários da região, em questões de fiscalidade, emprego, apoios e incentivos e

sociedade, com o objetivo de melhorar os di-versos indicadores socioeconómicos do Tâmega e Sousa. Dos 14 pontos elencados no Memoran-do, os promotores regozijam-se com o facto de muitos já estarem vertidos em legislação, o que veio provar a sua pertinência.Finalmente, em 16 de março, as 13 associações empresariais reuniram-se em Amarante, na presença do secretário de Estado Adjunto da Economia, Almeida Henriques, para estabe-lecerem um Acordo de Cooperação, onde são defendidas as diversas ações a implementar em prol do projeto. Formação de empresários, cheque tecnológico, rating de ideias de negócio, interconetividade agrícola e comercial, Fórum para a Competitivi-dade e Clube de Empresários são algumas das ideias apostas e que merecem a concordância de todos os presidentes das estruturas empre-sariais do Tâmega e Sousa.

União associativa no Tâmega para aumentar competitividade

Capital do Móvel apoia jovem em viagem à Tanzânia

O GNRC é coordenado, em Portugal, por Vera Leal Ferreira, que é simultaneamente GNRC Youth Coordinator a nível Mundial e voluntária no MAAC, desde 2004.O evento juntou os mais altos representantes das Nações Unidas, da UNICEF, da UNESCO, al-

guns dos principais líderes religiosos e 45 crian-ças oriundas das mais variadas partes do mun-do, entre as quais destaque-se a Rute Neto.A AEPF ofereceu à jovem alguns brindes para oferta em Dar Es Salaam, levando a Capital do Móvel ainda mais longe.

Rute Neto, de 14 anos, representou Portugal no 4º Encontro Internacional da Juventude, que decorreu entre 14 e 18 de junho em Dar Es Sa-laam, na Tanzânia, sob o lema «Ending Pover-ty, Enriching Children: INPIRE, ACT, CHANGE», organizado pelo Global Network of Religions for Children (GNRC), a qual pertence à Ariga-tou International, uma Fundação Japonesa com sede em Genebra, a qual tem como prin-cipal objetivo «criar um mundo melhor para as crianças» e que tem como principais parceiros a UNICEF e a UNESCO.Esta jovem de Codessos, Paços de Ferreira, foi selecionada para representar Portugal, uma jovem que, desde criança, tem assumido fun-ções de grande responsabilidade no Movimen-to de Apostolado de Adolescentes e Crianças (MAAC) e representado o seu grupo em várias situações, a nível regional e nacional.

O município de Paços de Ferreira lidera o pro-jeto pioneiro Wood Footprint, inserido no programa Urbact, um intercâmbio da Comis-são Europeia que possibilita a várias cidades o trabalho conjunto no sentido de identifica-rem soluções para grandes desafios urbanos. O projeto que Paços de Ferreira lidera tem como principal objetivo desenvolver métodos e práti-cas para avaliar a pegada urbana deixada pelo sector do mobiliário, em particular a herança pesada dos edifícios de exposições desocupa-dos, atendendo a que esta indústria precisa de grandes edifícios, que marcam, forçosamente, o território.Trata-se de um projeto de capitalização de co-nhecimento, onde são valorizados fatores rela-cionados com «soft skills», ou seja, de natureza incorpórea. O WoodFootPrint visa criar boas práticas em matéria de planeamento urbano e ordenamento do território também no que

diz respeito à relocalização de indústrias atual-mente inseridas nos núcleos urbanos. O programa Urbact permite que as cidades tra-balhem em conjunto no sentido de desenvol-verem soluções para estes grandes desafios ur-banos, reafirmando o papel fundamental que desempenham face a mudanças sociais cada vez mais complexas. O Urbact ajuda as cidades a desenvolverem novas e sustentáveis soluções pragmáticas, que integram dimensões económicas, sociais e am-bientais. O programa permite que as cidades compartilhem boas práticas e lições apreendi-das com todos os profissionais envolvidos na política urbana em toda a Europa. O Urbact en-volve 255 cidades, 29 países e 5000 participan-tes ativos. É cofinanciado pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Nos dias 14 e 15 de Junho, Paços de Ferreira

recebeu as cidades europeias parceiras neste projecto, para dois dias de trabalho: Sternatia (Itália) e Wycombe (Inglaterra). As cidades de Yecla (Espanha) e Larissa (Grécia) são os outros dois parceiros do WoodFootPrint. A Associação Empresarial de Paços de Ferreira integra o gru-po local de trabalho.Esta primeira fase do trabalho tem de estar concluída até 31 de Outubro.

Que fazer dos espaços comerciais de mobiliário de Paços de Ferreira?

Page 4: Jornal do Empresário Julho 2012

As taxas devidas pelos serviços e atos prati-cados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial foram alteradas recentemente, im-plicando, na maioria das situações, aumentos das mesmas.De acordo com a Portaria n.º 176/2012, de 31 de Maio, houve alteração das taxas relativas a pe-didos de registo de marcas e logótipos, anui-dades de patentes e renovações de registos de marcas. As novas taxas entraram em vigor em 10 de Junho de 2012. No entanto, estabelece-se que todos os pagamentos de anuidades e renova-

ções devidos até 9 de Dezembro de 2012 ficam sujeitos às taxas anteriormente vigentes.Segundo aquela Portaria, «nos últimos anos tem-se assistido a um aumento muito significa-tivo da utilização dos direitos de propriedade industrial em Portugal. Tal aumento expressivo do número de pedidos de proteção e a necessidade de continuar a dar uma resposta célere aos cidadãos e às empre-

sas na concessão de direitos que lhes garantem maior competitividade no mercado implica a continuação dos inúmeros esforços que têm vindo a ser feitos na modernização dos serviços do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), designadamente através do investimen-to em ferramentas informáticas e outras solu-ções que proporcionem maior acessibilidade ao sistema da propriedade industrial, maior transparência no acompanhamento dos pro-cessos administrativos, maior qualidade e cele-ridade na obtenção de decisões e, ainda, maior simplicidade na prática de atos relacionados

com o registo.O acréscimo tão significativo do número de pe-didos de proteção dos direitos de propriedade industrial implica, igualmente, maiores exigên-cias financeiras para fazer face aos custos e aos encargos administrativos envolvidos não só no exame da viabilidade legal de todos os pedi-dos de registo de marcas, patentes e desenhos ou modelos, mas também na gestão diária dos

atos inerentes à manutenção destes direitos.Ambas as circunstâncias, que se traduzem num aumento crescente dos custos da atividade pública, aliadas aos princípios gerais da equi-valência e da proporcionalidade entre as taxas a favor de entidades administrativas e os servi-ços por elas efetivamente prestados aos cida-dãos e às empresas, justificam que se proceda através da presente portaria a uma revisão de algumas das taxas devidas pelos pedidos de proteção e pela manutenção dos direitos de propriedade industrial, garantindo -se, porém, a continuidade das medidas de facilitação do acesso ao sistema de patentes através de um preço reduzido para o pedido de patente e da dispensa do pagamento das quatro primeiras anuidades, como forma de incentivo às ativi-dades de inovação. A mesma lógica de promoção da utilização do sistema da propriedade industrial pelos cida-dãos e pelas empresas justifica, igualmente, que se mantenha a política de taxas reduzidas não apenas para a generalidade dos atos re-lativos ao registo de marcas e de outros sinais distintivos do comércio, mas também para as empresas que apostam e investem no design dos seus produtos através da apresentação de pedidos de registo de desenhos ou modelos, do mesmo modo que se dá continuidade à política de incentivos à utilização dos serviços online disponibilizados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial.Por último, esta alteração às tabelas de taxas aprovadas pela Portaria n.º 1098/2008, de 30 de setembro, procura, ainda, garantir uma aproximação da política de taxas vigente em Portugal aos valores praticados pelos restan-tes Estados membros da União Europeia, sem perda de competitividade do sistema nacional face aos outros países.»

Propriedade Industrial com novas taxas oficiais

No sentido de diversificar a oferta formativa disponível, a Associação Empresarial de Pa-ços de Ferreira (AEPF) vai apostar na criação promoção de quatro ações ligadas ao setor da saúde e bem-estar. O objetivo é proporcionar aos potenciais interessados mais alternativas profissionais e incentivar a criação do próprio emprego no caso de desempregados.Através de um protocolo com a empresa Céu Brito Day Spa, que foi assinado no dia 26 de junho (na foto Teófilo Sousa, Paulo Dinis e Céu Brito), vão ser desenvolvidos dois cursos de Técnico de Terapias de Spa, nas variantes Massagens Ocidentais e Massagens Orientais, os quais possuem duas componentes: uma te-órico-prática, com 120 horas de formação em sala; e um estágio curricular em Spa, opcional, de 30 horas. Além destas formações de média duração, o protocolo prevê a realização de mais dois cursos, com 30 horas de duração, em Massagem Tui Na e de Reflexologia.Sinónimo de saúde, prazer, conforto e bem-estar, o SPA, também conhecido como Day Spa, é considerado por muitos uma espécie

de ilha de tranquilidade em meios de agitação como nas grandes cidades. O segmento de Spa e Wellness (bem-estar) tem, nos últimos anos, vindo a crescer num ritmo cada vez mais ace-lerado. A busca por melhor qualidade de vida, a prevenção de doenças, os cuidados com a imagem, típicos das sociedades modernas, e a forte ligação ao sector do Turismo de Saúde, também este em franca expansão em Portu-gal, são molas propulsoras da forte tendência de exploração e crescimento de serviços de Spa e Wellness.

AEPF diversifica oferta formativa no Bem-EstarWorkshop Move PME

A Tecval – Centro de Incubação de Empre-sas do Vale do Sousa em parceria com Clarke Modet & Co Portugal, realizou um seminá-rio sobre Direitos de Propriedade Industrial. Nesta iniciativa, destinada principalmente às empresas incubadas, discutiram-se questões relacionadas com direitos de propriedade industrial, nomeadamente a proteção de in-ventos, de design e dos sinais distintivos do comércio, bem como qual o contributo que a propriedade industrial pode representar na competitividade das empresas.

Que contributo para a competitividade?

Efetuar uma análise crítica da evolução dos projetos promovidos através do Move PME, foi o propósito de um workshop decorrido no passado dia 20 de junho.Com a presença de todas as empresas envol-vidas neste projeto de formação-ação, bem como dos respetivos formadores/consultores, esta sessão serviu para apresentar aspetos da implementação de cada plano de ação, anali-sar as medidas já realizadas e sugerir eventuais modificações. O MOVE PME é um programa de formação destinado a empresários, constituído por for-mação em sala e por consultoria específica junto de cada organização.