jornal ser ou não ser - sersaudemental.com.br · suco de fruta que 1/4 de melão, duas folhas...

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Raimundo Em alto mar uma pequena nau enfrentando ondas em pleno oceano: sei que posso perecer, mas, a certeza do pertencer a essas condições me torna forte. À deriva sou fraco. Apenas sabendo meu destino, grande onda... Navego, sim, isto me completa. Mar, vento, ar, norte, dia e eu, as estrelas, o barco, num só propósito: chegar. Minha vida e suas oscilações, de percepções, de sentimentos, atitudes, desejos e frustrações, assim como os prazeres, me fazem viver como o marinheiro em alto mar. Navego para onde preciso chegar. A pretensão é estar no mundo, com o mundo, comas pessoas, entre as pessoas, numa troca de reforços e con- fiança. O desejo maior é viver a paz. Lutar não é guerra. Lutar é se conhecer e conhecer o papel na embarcação, interagindo com a diversidade de mun- dos e corações. Ter as pessoas não como meios, não como fim, não a utili- dade, mas o valor da existência de ca- da um que traz em si o maior desejo, a paz e a felici- dade. Simples? Não, complexo, mas não impossível. “Navegar é preciso, viver não é preciso”. Na te a exis- tência não há como negá-la. Seguir a rota ao destino final. Meu ser e o teu por completo. Feliz por viver e navegar em pleno oceano das ondulações humanas, ora na dor, ora na alegria. Paz e luz.. Mais paz em meu coração e mente, o porquê de nossa jornada, o porquê de viver. Sonhe o sonho impossível, sem ja- mais desistir. Fabiano e Sheila No decorrer da época do tempo que está mais gelado, percebe-se a mudança de algumas atividades físicas. Pelo frio, as pessoas escolhem se exercitarem em lu- gares fechados. Com isso, cai o rendimen- to dos exercícios físicos realizados ao ar livre com alguns abandonos, especialmen- te na natação e no surf. No mar, pela tem- peratura gelada da água, com bancos de areias interditando algumas áreas e o alto movimento das águas torna-se perigoso ficar em algumas praias, também em ra- zão do aumento do número de águas- vivas. Em busca do elã da vida NESTA EDIÇÃO: Editorial: 1 Esporte e Lazer 1 Expressão da casa 2 Melhore sua saúde 2 Terapêutica da Ser 3 18 de maio 4 Liberdade silenciada 5 Liberdade de expressão 5 Dia das Mães 6 Esporte e Lazer Jornal Ser ou Não Ser SEGUNDO SEMESTRE/2016 QUINTA EDIÇÃO-MÊS JUN Nesse período, observa-se um aumento de problemas respiratórios, resfriados, como tosses, bronquites, asmas entre outros, evitando assim se expor ao tempo. Foto: Raimundo

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Page 1: Jornal Ser ou Não Ser - sersaudemental.com.br · suco de fruta que 1/4 de melão, duas folhas frescas de boldo ou hortelã e 2 colheres de sopa de farelo de trigo. Lanche: Um pote

Raimundo

Em alto mar uma pequena nau

enfrentando ondas em pleno oceano:

sei que posso perecer, mas, a certeza

do pertencer a essas condições me

torna forte. À deriva sou fraco. Apenas

sabendo meu destino, grande onda...

Navego, sim, isto me completa. Mar,

vento, ar, norte, dia e eu, as estrelas, o

barco, num só propósito: chegar. Minha

vida e suas oscilações, de percepções,

de sentimentos, atitudes, desejos e

frustrações, assim como os prazeres,

me fazem viver como o marinheiro em

alto mar. Navego para onde preciso

chegar. A pretensão é estar no mundo,

com o mundo, comas pessoas, entre as

pessoas, numa troca de reforços e con-

fiança. O desejo maior é viver a paz.

Lutar não é guerra. Lutar é se conhecer

e conhecer o papel na embarcação,

interagindo com a diversidade de mun-

dos e corações. Ter as pessoas não

como meios, não como fim, não a utili-

dade, mas o valor da existência de ca-

da um que traz em si o maior desejo, a paz e a felici-

dade. Simples? Não, complexo, mas não impossível.

“Navegar é preciso, viver não é preciso”. Na te a exis-

tência não há como negá-la. Seguir a rota ao destino

final. Meu ser e o teu por completo. Feliz por viver e

navegar em pleno oceano das ondulações humanas,

ora na dor, ora na alegria. Paz e luz.. Mais paz em

meu coração e mente, o porquê de nossa jornada, o

porquê de viver. Sonhe o sonho impossível, sem ja-

mais desistir.

Fabiano e Sheila

No decorrer da época do tempo que está

mais gelado, percebe-se a mudança de

algumas atividades físicas. Pelo frio, as

pessoas escolhem se exercitarem em lu-

gares fechados. Com isso, cai o rendimen-

to dos exercícios físicos realizados ao ar

livre com alguns abandonos, especialmen-

te na natação e no surf. No mar, pela tem-

peratura gelada da água, com bancos de

areias interditando algumas áreas e o alto

movimento das águas torna-se perigoso

ficar em algumas praias, também em ra-

zão do aumento do número de águas-

vivas.

Em busca do elã da vida

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Editorial: 1

Esporte e

Lazer

1

Expressão da

casa

2

Melhore sua

saúde

2

Terapêutica

da Ser

3

18 de maio 4

Liberdade

silenciada

5

Liberdade de

expressão

5

Dia das Mães 6

Esporte e Lazer

Jornal Ser ou Não Ser S E G U N D O S E M E S T R E / 2 0 1 6Q U I N T A E D I Ç Ã O - M Ê S J U N

Nesse período, observa-se um aumento de

problemas respiratórios, resfriados, como

tosses, bronquites, asmas entre outros,

evitando assim se expor ao tempo.

Foto: Raimundo

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P Á G I N A 2

J O R N A L

S E R O U

N Ã O S E R

C L Í N I C A

S E R – S A Ú D E

M E N T A L

M Ê S J U N — 2 º

S E M E S T R E /

2 0 1 6 Melhore sua saúde

Expressão da casa Caetano

Olá, meu nome é Caetano e sinto que

faço parte da reforma psiquiátrica. Sinto

que faço parte dessa reforma contínua e

sinto não somente dessa maneira de sen-

tir, emocional, sensorial, sinto de forma

carnal, sinto de forma sofrida e sinto de

forma discriminatória. Sinto tanto, que

acredito que seja um agente dessa refor-

ma, um agente da revolução!

Fui internado três vezes durante minha

estória de vida, e é sobre a minha per-

cepção dessas internações que vou falar

com vocês.

Fala-se muito de reforma psiquiátrica,

manicomial, tentam mascarar a realida-

de, fazem pensar que estamos apenas

passando por um tratamento, mas não é

isso que se trata.

Internação é preconceito, internação é

delírio coletivo. Tentam nos convencer

de que estamos mal, de que estamos com

algum problema psíquico, e que nos

trancar em um lugar cheio de pessoas

“como a gente”, nos medicar sem nosso con-

sentimento, vai resolver qualquer tipo de

problema estrutural de nossas vidas.

A doença mental existe, e é palpável, não é

negável, mas ela é coletiva. As famílias que

internam seus filhos, pais, tios, ou os paren-

tes que forem, não estão buscando “por um

tratamento”. Elas estão buscando por um

tempo daquela relação transtornada, e bus-

cam na internação um tratamento que mui-

tas vezes, na cabeça desses familiares, é uma

mudança na personalidade, o que, se não é

impossível, é praticamente impossível.

O tratamento é continuo, e é feito pelo paci-

ente e pela família, muitas vezes a única mu-

dança vista é na postura desses familiares,

que muda através de um processo que não é

visto pelo paciente, acaba parecendo “um

passe de mágica”.

O grande erro que vejo ainda, é o não cum-

primento da lei antimanicomial em todos os

artigos, principalmente onde se diz “ A inter-

nação só é devida depois que todos os meios

não hospilares forem tentados.”

Almoço: Uma salada de cenoura com vagem e berin-jela cozidos no vapor. Um prato fundo de caldo de fei-jão, duas colheres de sopa de arroz integral e um filé de frango grelhado.

Lanche da tarde: 2 colhe-res de queijo cottage ou rico-ta, um kiwi fatiado e uma xícara de chá de gengibre.

Jantar: Um filé de frango grelhado, um prato de sobremesa de salada de alface, palmito e tomate, e uma fatia de pão inte-gral.

Ceia: Uma xícara de chá gelado batido com uma fatia de manga ou pêssego.

Sheila

Sugestão de um dia sem toxinas

em todas as refeições:

Café da manhã: prepare um

suco de fruta que 1/4 de melão, duas

folhas frescas de boldo ou hortelã e

2 colheres de sopa de farelo de trigo.

Lanche: Um pote de iogurte

natural de 170g batido com um pera

e uma xícara de chá verde.

Desintoxique!

J O R N A L S E R O U N Ã O S E R

Fotos: Sheila

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Terapêutica da Ser

P Á G I N A 3 Q U I N T A E D I Ç Ã O - M Ê S J U N J O R N A L S E R O U N Â O S E R

Raimundo e Fabiano

A Clínica Ser oferece a seus clientes muito mais do que

um tratamento restrito ao âmbito individual, engloba a

família, os grupos terapêuticos, oficinas lúdicas, espor-

tes, lazer e passeios externos, além do tratamento mé-

dico. Essa proposta ultrapassa a antiga metodologia da

terapêutica manicomial que privilegiava apenas a me-

dicação.

O indivíduo é tratado com respeito, dignidade, levando

em conta a singularidade no cuidado de cada um. Há

muitos grupos terapêuticos que visam a reinserção

social e melhoria da qualidade de vida de seus pacien-

tes, nessa perspectiva, o enfoque não é a doença men-

tal, mas sim, o desenvolvimento da saúde mental.

Nessa instituição encontramos um quadro de profissio-

nais muito competentes que, em sua maioria, tem em-

patia com os participantes, seja nas terapias individu-

ais, em grupo ou em outras modalidades terapêuticas

oferecidas.

Há vários tipos de oficinas:

Oficina de Produção de Vídeo: oferece a seus

participantes o desenvolvimento da criativida-

de, da superação das dificuldades de relaciona-

mento e/ou inclusão e valorização da expres-

são, de maneira que os pacientes descubram

em si potenciais até então não percebidos. A

forma da oficina leva os membros a se observa-

rem como diante de um espelho, que reflete

sua personalidade, seu comportamento, sua

performance, ou seja, um conhecimento maior

de si.

Grupo do passeio externo: esse espaço permite

um maior contato com a arte, já que leva seus

participantes a visitarem museus como o Cate-

tinho, cinemas, parques ecológicos como Água

Mineral, Olhos d´Água, Parque da Cidade,

além de outras atividades culturais e lúdicas.

Esses passeios auxiliam as pessoas a conhece-

rem a cidade e a se reconhecerem enquanto

grupo, promovendo o bem-estar de todos. O

grupo, a partir da empatia criada e desenvolvi-

da, tem o cuidado mútuo.

Academia, piscina e hidroginástica: circuito

funcional de exercícios físicos como a muscula-

ção, caminhada ou corrida na esteira, bicicleta

ergométrica, música e clipes para motivar os

participantes a malhar com mais disposição. A

área da piscina funciona diariamente como es-

paço de lazer e de prática de exercícios aquáti-

cos que evitam impactos e utilizam a resistência

da água para o desenvolvimento do corpo.

Caminhada externa: exercício matinal que pro-

move o bem-estar e a saúde do corpo e da mente

pela caminhada na companhia de preparadores

físicos.

Oficina de Jornal: espaço e meio de comunicação

das atividades da clínica, matérias com assuntos

atuais de relevância, poesias, receitas de culiná-

ria, visitas e doações a instituições carentes de

acolhimento humano e material, como creches,

orfanatos, asilos de idosos e outros - estas ativi-

dades compõem a coluna Ser Solidário. O jornal

desenvolve a criatividade, o esforço, a determi-

nação e a persistência voluntária na construção

das matérias.

Oficina de Cinema: exibição de filme de longa ou

média metragem com debates sobre a interpre-

tação dos vídeos. A partir da narrativa do filme,

os participantes refletem sobre suas próprias

narrativas existenciais procurando um encontro

com o eu muitas vezes confuso, ansioso, triste

que busca um eu equilibrado.

Qualidade de Vida: conversas sobre nutrição e

sua relação com as emoções e sentimentos. A

proposta do grupo visa tirar dúvidas e acrescen-

tar conhecimentos para viver de forma mais

saudável.

Grupos terapêuticos: Refletindo e Repensando,

Mente Aberta, Grupo dos Homens, Grupo Con-

trole, Grupo Mais ou Menos, Grupo As Filhas de

Lilith, Grupo Identidade, Grupo Persona, Grupo

Sobriedade, Grupo Equilíbrio, Grupo Sono e

Vigília, Grupo de Medicação, Grupo Vida, Flor

da Idade, Grupo O Corpo e Seus Litorais. Esses

grupos abordam as demandas dos pacientes da

clínica em suas mais diversas formas, como

transtorno de ansiedade, transtorno de persona-

lidade, dependências químicas de ordem lícita e

ilícita, compulsões, transtornos alimentares,

tristeza e depressão, surtos psicóticos e crises

existenciais, também atende necessidades de

pacientes especiais buscando incluí-los na socie-

dade de forma que estes se sintam mais valori-

zados. Continua pg. 4

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P Á G I N A 4

Assim é a estru-

tura metodológi-

ca da Clínica Ser

que assiste seus

pacientes em

conformidade

com seu lema:

ética, cuidado e

compromisso.

Refletindo sobre o 18 de maio

Raimundo e Fabiano

Arterapia: terapêutica que utiliza recursos artísticos como forma de expressão, mas

sempre orientada pelo profissional. Através do tema proposto, desenvolve a reflexão

sobre a criatividade, o autoconhecimento, a autoestima, e a valorização pessoal.

Artesanato e produção de renda: são utilizados vários materiais: lã, linhas, papéis,

tecidos, barbantes que são transformados em peças artesanais. Periodicamente, o

grupo organiza um bazar incentivando os participantes com o rendimento financeiro.

Esse artesanato é exibido no projeto da Feira da Torre, no box da Saúde Mental do

DF, resultado de uma intensa luta por esse espaço. Atualmente estamos focados na

produção interna.

Ateliê livre: criação livre usando diversos materiais como tintas, argila, óleo pastel, telas

de pintura, papel pardo e outros. A escolha desses materiais fica a critério de cada

participante. Uma das marcantes atividades tem sido a

pintura de mandalas, desenvolvendo o autoconhecimen-

to, a autoestima, e a valorização pessoal.

Recreação: sinuca, ping-pong, totó, xadrez, baralho,

dominó, tudo para incentivar a atividade lúdica.

Luau, música e diversões: bingo, karaokê, roda de

danças, festas temáticas visando uma maior interação

entre os internos incentivando a participação dos familia-

res.

Dançaterapia: o corpo entra sintonia com a música propondo relaxamento, bem-estar,

prazer, harmonia interna, descanso mental e emocional trabalhando a respiração, a

coordenação motora e o inter-relacionamento entre os participantes através da dan-

ça.

Ser Batuque: atividade lúdica que utiliza diversos instrumentos musicais de percussão

com músicas de capoeira e outros gêneros. Utiliza-se violão, pandeiro, tan-tan, para

trabalhar o ritmo corporal, a psicomotricidade e harmonia como um todo.

Lian Gong: ginástica chinesa em que participantes trabalham movimentos leves, auto-

massagem, alongamento propondo entrar num equilíbrio emocional e corporal Essa

atividade também beneficia as pessoas ansiosas, bem como a saúde e o bem estar,

trazendo a longevidade e a energia vital. A proposta é viver mais e melhor!

Filosofando: Atividade de reflexão e debate dando sentindo à própria palavra com os

temas propostos para o grupo pensados a partir de textos ou frases de conteúdo pro-

fundo sobre a maneira de viver bem.

Acolhimento de familiares de pacientes internos: grupo específico direcionado

aos familiares responsáveis por cada paciente. Nesse espaço eles podem compartilhar

suas experiências e também receber orientações sobre os trabalhos terapêuticos.

Fisioterapia: auxilia na motricidade e alívio de tensões ou problemas de ordem motora

melhorando a qualidade de vida de muitos que por aqui passam.

Jorge

Como anda a saúde mental do ser humano?

Como a mídia (TV, Radio, Internet) afeta a percepção

das famílias?

Como as palavras são usadas por esses meios de comu-

nicação?

A sociedade tem saúde mental?

Como são tratados pela sociedade aqueles considerados “sem saúde mental”?

Os órgãos federais, estaduais e municipais tem meios adequados para atender a

demanda da sociedade?

Existe algum remédio ou meio para blindar

(proteger) as famílias ou gerações futuras?

Luta Antimanciomial:

por uma sociedade sem

manicômios

J O R N A L S E R O U N Ã O S E R

Cartaz: Marcos Augusto

Foto: Fabiano

Fo

to:

Ra

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nd

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Liberdade silenciada

P Á G I N A 5 Q U I N T A E D I Ç Ã O - M Ê S J U N J O R N A L S E R O U N Â O S E R

Diogo, Fabiano e Sheila

Nem sempre é simples a convivência, pois os outros

não aceitam facilmente nossa expressão. Ás vezes as pesso-

as se irritam, rejeitam, brigam, sentem raiva, se agridem

porque estão desorganizadas e precisam de ajuda. Alguns

não aceitam as medicações que lhes são dadas em razão de

um desajustamento inicial que acaba interferindo no trata-

mento e prejudicando os demais pacientes que estão real-

mente interessados em se

tratar. Quem quer trata-

mento, busca. Mesmo assim, isso há um desafio: o de iden-

tificar as pessoas que podem trazer segurança, amizade,

companheirismo e que respeitam a maneira em que você

busca o seu tratamento. Há vários tipos de pessoas, diver-

sas personalidades e padrões sociais, é preciso saber seleci-

onar ou até rejeitar de acordo com a situação em que você

se encontra. É necessário manter a calma e a distância em

alguns casos para não se sentir invadido, e sim, respeitado.

Liberdade de expressão

Jorge

Lembro-me da ditadura, onde a liberdade era vigiada;

Lembro-me do governo Sarney, onde a inflação existia;

Lembro-me do Collor, onde a abertura de mercado, a

ostentação e o impeachment existiam;

Lembro-me do Itamar, e do proverbio “Tá pior”;

Lembro-me do FHC e do Plano Real;

Lembro-me do Lula, operário, que se tornou presiden-

te, onde o real era valorizado, o mercado já bem, o Bra-

sil era vitrine para o mundo e a maquina pública estava

em uso;

Lembro-me da Dilma, da bolsa família, das moradias,

da crise mundial, dos escândalos de corrupção, das

passeatas, dos políticos envolvidos em escândalos, e de

muita sujeira aparecendo;

Lembro-me do Sérgio Mouro, lembro-me das prisões,

do fim da corrupção, do povo aplaudindo a justiça, de

políticos e figurões de “colarinho branco” na cadeia, de

banqueiros, de deputados também;

Lembro-me do Brasil, lembro-me da Ordem e do Pro-

gresso. Cartaz: Marcos Augusto

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Diogo e Fabiano

Dia das mães é um dia especial e

importante, pois nos faz relembrar o

papel da família. Tanto o pai, quanto

a mãe são fundamentais na criação

dos filhos, mas muitas vezes obser-

vamos que as mães realizam esses

os dois papéis. É observado nesses

tempos modernos que muitas mães,

mesmo quando são deixadas ou

perdem seus parceiros, dedicam-se

aos seus filhos. Além disso, essa

mulher lida com uma dupla jornada,

trabalhando fora e em casa.

Esse dia é também especial para

os filhos reconhecerem todo o sacri-

fício materno. Uma data em que

eles agradecem as mães que têm e

as que já se foram.

Mãe é quem cuida, dá atenção,

carinho, amor para que seus filhos

possam ser felizes.

Um beijo a todas as mães!

Dia das mães

Próximas Edições Festa Junina: Esse ano será comemorada no mês de julho a Festa Junina da

Clínica Ser. Teremos quadrilha, comidas típicas, barracas e muita música.

Lançamento do vídeo Reconceito: A oficina de produção de vídeo concluiu nesse

final do mês de junho um incrível projeto que apresenta entrevistas com diversos par-

ticipantes sobre a temática do preconceito. O filme é uma mistura de improvisos, refle-

xões, contribuições com bom humor.

“Ser mãe é uma nota promissória que a gente

assina em branco.”

A nota promissória em branco é difícil de ser resgata-

da, ela representa um compromisso para a vida intei-

ra. Quando você tem um filho, independentemente da

idade, sempre há um vínculo afetivo, que pode ir além

da vida, um amor eterno.

Participantes dessa edição: Caetano, Diogo, Fabiano, Felipe, Jorge, Marcos Augusto, Maria de Fátima, Raimundo,

Renato, Sheila.

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J O R N A L

S E R O U

N Ã O S E R

C L Í N I C A

S E R – S A Ú D E

M E N T A L

M Ê S J U N — 2 º

S E M E S T R E /

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Reflexões de: Maria de Fátima, Felipe, Renato e Sheila

Sugestão ou crítica,

escreva para o

Jornal Ser ou Não Ser

[email protected]