jornal saber 01

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Fique por dentro da UVV: Na seção “Em Pauta”, conheça tudo que acontece na UVV: cursos, eventos, novas instalações, mudanças no campus... [ Páginas 2 e 3 ] UVV implanta programa para erradicar a cola Medida compreende campanha educativa entre os alunos e treinamento com professores [ Página 6 ] Elas valem ouro: Conheça o perfil de Tayanne Mantovanelli e sua técnica Mônika Queiroz, da Ginástica Rítmica Desportiva (GRD) [ Página 7 ] JORNAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA • UVV ANO I • Nº 01 • SETEMBRO/2003 Eles adoram uma sala de aula

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Page 1: jornal saber 01

Fique por dentro da UVV:Na seção “Em Pauta”, conheça tudo queacontece na UVV: cursos, eventos, novas

instalações, mudanças no campus...

[ Páginas 2 e 3 ]

UVV implanta programa paraerradicar a cola Medida compreendecampanha educativa entre os alunos

e treinamento com professores

[ Página 6 ]

Elas valem ouro: Conheça o perfilde Tayanne Mantovanelli e sua

técnica Mônika Queiroz, daGinástica Rítmica Desportiva (GRD)

[ Página 7 ]

JORNAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA • UVV ANO I • Nº 01 • SETEMBRO/2003

Eles adoram uma sala de aula

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O lançamento do Jornal SABER,um veículo de divulgação dos princi-pais acontecimentos da UVV, repre-senta a realização de um sonho detoda a comunidade acadêmica.

No SABER, haverá espaço para in-formações sobre eventos, pesquisas,prêmios e conquistas; dicas para osleitores sobre qualidade de vida; en-trevistas interessantes; seção de clas-sificados e de coluna social.

Além disso, oferecerá um encartepara docentes e funcionários admi-nistrativos com notícias da área deRecursos Humanos.

EM PAUTA

E D I T O R I A L

Publicação interna doCentro Universitário Vila Velha (UVV)Ano I – Número 01 – Outubro/2003

Conselho Editorial: Humberto Rosa,Adriana Pessoa, Danielle Bresciani,Marinete Francischetto, GiuliannoBresciani, Angela Dantas, Adriana Moura,Jefferson Cabral, Luciana Dantas, MarlenePozzatto, Cristina Dadalto.

Edição: Gerência de Comunicação da UVV

Jornalista responsável: Cintia Dias, Mtb638/96

Textos: Cintia Dias, Francisca Pereira,Francine Dias Castro e Simone Patrocínio.

Revisão: Zenóbia Hortência Leão Pires

Fotografias: Simone Patrocínio

Projeto Gráfico e editoração: Bios Ltda

Fotolitos e impressão: Nono

Tiragem: 10 mil exemplares

Centro Universitário Vila Velha (UVV)

Reitor: Manoel Ceciliano Salles de Almeida

Vice-reitora: Luciana Dantas da S. Pinheiro

Pró-reitor acadêmico: Paulo Régis Vescovi

Pró-reitor administrativo: Edson FrancoImmaginário

Rua Comissário José Dantas de Melo, 21Boa Vista, Vila Velha, 29.102-770www.uvv.br • [email protected]

(27) 3320.2089/2090(27) 3229.1362

Filiado à

Nessa primeira edição, a matéria decapa é dirigida aos mestres da Instituiçãoem homenagem ao dia do Professor, 15 deoutubro. Foi escolhido, para representar aclasse, um grupo de professores - todosex-alunos da UVV - que darão depoimen-tos sobre sua trajetória até alcançar a ár-dua, mas prazerosa carreira de educador.

Conheça ainda o perfil da atleta Tayan-ne Mantovanelli, medalha de bronze nosJogos Pan Americanos, na modalidade Gi-nástica Rítmica Desportiva, e de sua Téc-nica Mônica Queiroz. No mais, não deixede conferir as outras matérias sobre o Prê-mio Agulha de Ouro; a inauguração do

Prédio do Curso de Comunicação Soci-al; a Semana do Livro e da Biblioteca;o paisagismo no Campus e outras.

A UVV convida vocês a participardessa jornada, enviando matérias so-bre os assuntos que serão abordadosno jornal. A busca pela interativida-de com o leitor será um dos nossosobjetivos principais.

Participem: enviem e-mail, tele-fonem e dêem sugestões.

Boa Leitura!

Luciana Dantas da Silva PinheiroVice-Reitora

Flávio Boldrini Giro, funcionário da Biblioteca Central da UVV,foi o vencedor do concurso “Batize o novo jornal da UVV”. Coma sugestão “Saber”, Flávio venceu a concorrência de outros 143nomes sugeridos e fez jus ao DVD que foi oferecido como premi-ação. “Pesquisei palavras até que cheguei ao Saber”, explica.Flávio não esperava ganhar o concurso. “Não pensei que teriachances. É gratificante ver um jornal com o nome que você su-geriu”, comemora.

Com o tema “Fornecendo informa-ção de valor”, acontece, pela primei-ra vez no Estado, o X Congresso Bra-sileiro de Custos, entre 15 e 17 de ou-tubro, no Sesc de Guarapari. A expec-tativa é da participação de cerca de1,4 mil pessoas de todo o país, compresença dos principais pesquisado-

res nacionais e internacionais. Esseevento terá o apoio da UVV, atravésdo curso de Ciências Contábeis, cujocoordenador, Humberto Rosa, faz par-te da comissão organizadora. Infor-mações e inscrições no sitewww.congressodecustos.com.br ou notelefone 3200-3776.

UVV apóia Congresso Brasileiro de Custos

O dia 08 de setembro marca a mu-dança da UVV Guaçui para um novoespaço, no centro da cidade. Desdesua fundação, há dois anos, a facul-dade funcionava nas instalações daEscola Agrotécnica Eugênio de Sou-

za Paixão. A partir de agora, ocupasede própria e se prepara para o lan-çamento dos cursos de pós-gradua-ção, além do curso preparatório parao Exame da Ordem dos Advogados doBrasil (OAB).

UVV Guaçui muda para nova sede

Vest UVV 2004O anjinho da UVV adverte: es-

colher a faculdade errada faz malpara a vida profissional. Então,agende-se: o Vest UVV 2004 abreinscrições de 29 de setembro a 12de outubro, com prova no dia 08e/ou 09 de novembro. As inscri-ções, você já sabe, são gratuitas epodem ser feitas via internet, nosite www.uvv.br.

UVV realiza II Semanado Livro e da Biblioteca

De 27 a 31 de outubro acon-tece a II Semana do Livro e daBiblioteca. Serão realizadas cam-panhas do silêncio e de preser-vação do acervo, além de mini-cursos e workshops, sorteio delivros e exposições de novasobras. E a Biblioteca disponibili-za mais um serviço aos seus usu-ários: todo o acervo de fitas devídeo já está cadastrado no Sis-tema Pergamum, acessível paraconsulta no site da UVV.

UVV participa doAgulha de Ouro

A UVV participa pela segundavez do Prêmio Agulha de Ouro,no dia 10 de novembro. Alunosde Moda, Marketing e Publicida-de atuarão no evento. Os primei-ros terão suas criações mostra-das no desfile, e participarão dapremiação Agulhinha de Ouro.Os alunos de Publicidade, atra-vés do Núcleo Avançado de Ati-vidades do Curso de Comunica-ção Social (N@com), serão res-ponsáveis pela comunicação doevento. A pesquisa de campo queindicará as marcas de destaqueficará sob a responsabilidade docurso de Marketing.

Funcionário da Biblioteca ganha concurso

Relações Internacionaispromove simulação

O curso de Relações Internacionaisda UVV promove, de 9 a 12 de outu-bro, a segunda edição do SOI – Simu-lação de Organizações Internacionais.O evento reproduz debates e rodadasde negociações diplomáticas e envol-verá tanto os alunos do curso comoestudantes do ensino médio, especial-mente convidados. A estimativa é que200 alunos participem desse projetode extensão, sob a coordenação da pro-fessora Renata Barbosa Ferreira.

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O curso de Comunicação Soci-

al da UVV recebe novos espaços

para acomodar as aulas práticas.

Em cerca de 760 metros quadra-

dos, o prédio abriga os equipa-

mentos dos laboratórios de TV,

rádio e fotografia, além da Rádio

Cidade, que vai ocupar o último

andar do prédio. O núcleo de ati-

vidades do curso de Comunicação,

o Nacom, continua no mesmo en-

dereço, no térreo da Unidade Aca-

dêmica II (prédio rosa). “São

quatro pavimentos para os labo-

ratórios, com estúdios, laborató-

rio fotográfico, almoxarifado, ca-

marim, ilhas de vídeo, sala de

multimeios e ilhas de áudio”, ex-

plica Andréa Lins, coordenadora

dos laboratórios. Os laboratórios

funcionam das 7 às 23 horas, de

segunda a sexta-feira. (foto)

Laboratórios de comunicaçãocom novo endereço

foto

UVV apóia Escolade Informática

Acontece de 06 e 08 de outubro aIII Escola Regional de Informática RJ/ES, promovida pela Sociedade Brasi-leira de Computação, através da Se-cretaria Regional (RJ/ES), com oapoio da UVV. As inscrições – que va-riam entre R$ 50 a R$ 100,00 - po-dem ser feitas na internet pelo sitewww.inf.ufes.br/~eri2003 ou aindapelo telefone 3321.1407. O eventoacontece no auditório do Centro Tec-nológico da Ufes.

A UVV teve sete trabalhos ci-entíficos de professores e alunosdo curso de Engenharia de Produ-ção aprovados no Enegep 2003(Encontro Nacional de Engenha-ria de Produção), que será reali-zado de 21 a 24 de outubro, emOuro Preto (MG). Este ano, ape-nas 40% dos trabalhos encaminha-

Trabalhos da UVV aprovados no Enegepdos foram aprovados, e a UVV con-seguiu a aprovação de 50% dostrabalhos enviados. Para PatríciaAlcântara Cardoso, coordenadorado curso, esse resultado “mostrao crescimento do curso e a inte-gração da base sólida em análisequantitativa e a aplicação em si-tuações reais.”

Minicursos deinformática na UVV

O curso de Ciência da Computaçãoda UVV está oferecendo minicursos deinformática, coordenados pelo profes-sor Marcelo Camponez. Estão abertasaté o dia 10 de outubro as inscriçõespara o minicurso de MatLab no Núcleode Atendimento. O minicurso tem iní-cio em 17 de outubro e acontece àssextas-feiras, das 15 às 16h40min, nolaboratório 6. O preço é de R$ 30 paracomunidade e R$ 26 para alunos e fun-cionários da UVV, já incluído o mate-rial didático. Informações: 3320-2039.

Novidades na Rádio CidadeCom o espírito Rock’n Roll, há mais de quatro anos, a Rádio Cidade integra

agora a Rede Rádio Rock e seus ouvintes ganham com promoções, shows eprêmios exclusivos, além de programas nacionais e segmentados. Uma equipede qualidade forma a estrutura da rádio, que conta com a direção geral deRenan Effgen Faé. Muitos alunos da UVV marcam presença nessa equipe, comoMadu Hakue, estudante de Jornalismo, Luciano Teixeira, de Marketing e Ro-berta Bertoani, do curso de Relações Públicas.

Tornar o campus mais humaniza-do e mais bonito é o objetivo do pro-jeto paisagístico que está sendo de-senvolvido no campus desde feverei-ro. A novidade no projeto de paisa-gismo são as placas de identificaçãoque exibem os nomes científico e po-pular das plantas. O campus recebeu

Plantas do campus ganham identificação científicamais de mil mudas de árvores e ar-bustos desde fevereiro. Entre as 50novas espécies de plantas estão IpêRosa, Sibipiruna, Pau Brasil, Mulun-gú, Pau Ferro e Palmeira Imperial. “Ocritério de escolha das espécies foi pelacoloração e pela floração. Queremosdeixar o campus bem colorido”, co-

menta Radagasio HugoVervloet Filho, enge-nheiro agrônomo, res-ponsável pelo paisagis-mo da UVV. Ele dará umtratamento especial aosoutros campi da UVV.“Cuidaremos agora daPoliclínica, na Praia daCosta e da Vila Olímpi-ca, em Soteco”, anunciaBruno Dantas, autor daidéia de paisagismo.

Cipa zela pelasegurança na UVV

A ComissãoInterna de Pre-venção de Aci-dentes de Tra-balho (Cipa) daUVV tem comoobjetivo avali-ar as condiçõesde trabalho esugerir ao em-pregador asmelhorias necessárias para um bomdesempenho funcional. Em menos deum ano de atividades, já promoveuum curso de primeiros socorros, or-ganizou palestra sobre Doenças Sexu-almente Transmissíveis (DST), conse-guiu cadeiras de rodas para ajudar nalocomoção de necessitados em todosos prédios da instituição e planeja,para a segunda quinzena de outubro,a realização da Sipat – Semana Inter-na de Prevenção de Acidentes de Tra-balho. Em outubro, será realizado ocurso de brigada de incêndio, entretodas as pessoas que transitam pelocampus, com a participação do Corpode Bombeiros e Serviço Médico.

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CAPA

Das carteiras ao quadro e ao gizE S P E C I A L

No dia 15 de outubro comemora-se, além do Dia do Funcionário da Administração

Escolar, o Dia do Professor. Na UVV, são mais de 450 docentes que estão trabalhando

com mais de 10 mil alunos. Para homenagear esses profissionais, que abraçam o ofício

de ensinar, a UVV decidiu entrevistar os professores que construíram aqui a sua formação

profissional e hoje prosseguem a vida acadêmica à frente das salas de aulas nas quais,

antes, estiveram presentes como alunos. Parabéns, professores!

A UVV tinha apenas três anos de existên-cia, em 1979, quando o professor e coorde-nador do curso de Ciências Contábeis, Hum-berto Rosa Oliveira, passou no vestibular parao curso do qual está à frente hoje. Começou

a dar aulas na UVV em 1984, nocurso de Ciências Contábeis. ParaHumberto, a característica maisimportante do professor é a se-gurança. “O professor tem quetransmitir segurança. E para queconsiga isso, é preciso ter co-nhecimento, que se obtém es-tudando muito, e com uma boabase profissional”, ensina.Humberto ressalta que nãoexiste a figura do professor,

Humberto Rosamas sim do educador, que acompanha, esti-mula, orienta, percebe os sentimentos doaluno e inicia com ele um processo de relaci-onamento. “É uma magia estar à frente dasala e ver o brilho nos olhos do aluno”, afir-ma. “O aluno para mim é como um filho, doqual a gente trata, exige e sofre com eles.Quando o aluno tira nota baixa, eu chorojunto, ajudo a superar o limite, mesmo queseja fora do horário. É uma relação afetiva”,completa. Quanto à mudança de papéis, dacarteira para o quadro e o giz, sempre naUVV, Humberto é enfático: ”Não me sentiriabem em fazer parte de outra instituição. Meuprazer é ser parte da UVV. Me sinto parte docurso desde a época em que era estudante,Dou aula por convicção.”

A sala de aula é um ambiente bem familiarpara o professor Dilson Gomes, dos cursos deCiências Contábeis e Administração da UVV. Alu-no da primeira turma do curso de Ciências Con-tábeis da UVV e da primeira turma de pós-gra-duação em Contabilidade Comercial e de Cus-tos da instituição. Dilson encontrou na sala deaula, além da esposa que conheceu no ambien-te, o ofício de que gosta. Seu primeiro contatocom a UVV foi em 1978, quando ingressou nocurso de Ciências Contábeis, e prossegue atéhoje, como professor, função que desempenhadesde 1986 na instituição e desde 1974, quan-do começou a ministrar aulas. Para Dilson, oprofessor deve ter paciência, perseverança e,principalmente, gostar do que faz. “Quando vocêgosta do que faz, não fica indiferente, e a indi-

ferença para mim é o pior dos sentimentos”,diz. Para ele, o professor é um orientador queauxilia os alunos a encontrar seu espaço. O quemais gosta no contato com os alunosé o fato destes apontarem sempre no-vos caminhos. “É uma forma de memanter jovem, atual”, sentencia. Dil-son Gomes sempre teve vontade deser professor. Fica satisfeito quan-do a aula conta com grande parti-cipação dos alunos. Aos 51 anos,29 deles dedicados à docência, Dil-son, que também é professor dapós-graduação, diz que sente fal-ta de tempo para viajar. Mas nãocogita resolver o problema. “Pa-rar é difícil”, explica.

Dilson Gomes

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Ele tinha apenas 11 anos de idade quando ensaiouseus primeiros passos como professor. Substituía airmã, normalista, quando ela não podia dar aulas. Desde

então, Renato Miranda, 42 anos, sa-bia que ia ser professor, profissão queabraçou em 1986. Formado em Ad-ministração pela UVV em 1985, en-trou como professor na instituiçãoem 1999. O que mais o atrai no ofí-cio de professor é formar cidadãopara o Brasil. “O professor dá as fer-ramentas para a molecada se virar.Dessa forma, ajudamos o país, as fa-mílias e o mundo a serem melho-res”, justifica. A paixão pela pro-

Renato Mirandafissão é tão grande que Renato nem se imagina fazen-do outra coisa. “Não trocaria por outra profissão nemmesmo se a remuneração fosse melhor. Sou feliz dan-do aulas. Gosto de conhecer as pessoas, ouvir os alu-nos, procurar novos livros”, relata. Ele diz que o pro-fessor deve ser humano, ter grande dose de empatiapara compreender os alunos, ser um aprendiz e fazer oaluno pensar. “Gosto de deixar o aluno com três pul-gas atrás da orelha. Quero colocar dúvidas para incen-tivar o aluno a refletir, discutir com alguém, apren-der”, revela. Renato Miranda sente orgulho de dar au-las na instituição que o formou. “Me sinto como umco-participante do processo de crescimento da UVV.Aqui tenho o reconhecimento pelo meu trabalho, ainstituição dá uma grande força”, conta.

Apenas sete meses separam a Juliana aluna daJuliana professora. Juliana Rocha Stein, 23 anos, seformou em Turismo no final de 2002 e, em julho des-te ano, iniciou sua experiência como professora, noscursos de Turismo e de Comunicação Empresarial eEstratégia em Eventos da UVV. Ela já planejava in-gressar na carreira docente, mas não esperava que fossetão velozmente. Juliana conta que é comum ser con-fundida com alunos, devido a pouca idade. “Algunsalunos meus hoje já foram colegas de curso. Eles sem-pre me perguntam a idade, se interessam pela histó-ria e pela oportunidade que a UVV dá aos egressos eme pedem para me chamar pelo nome, e não comoprofessora”, conta. Para Juliana, o professor deve ter

jogo de cintura, para entender o aluno, “assimcomo o aluno deve entender também o profes-sor. Essa relação deve ser uma troca”, opina.Outras características desejáveis para o profes-sor são estudar muito, “como se o estudo fosseo nosso trabalho”, e desenvolver a didática, ouseja, técnica de ensino. Por estar começandoagora, não tem todas as aulas preparadas, masacha isso positivo. “Tenho que estudar muito,mas eu gosto e me obrigo a isso. Traço metase estou conseguindo cumpri-las”, avisa. “Oaluno, para mim, não é só aquele que tem ohábito de estudar, mas aquele que persegueo conhecimento, com interesse”, reflete.

Juliana Stein

Prestes a completar dez anos de docência, o pro-fessor do curso de Administração da UVV Vitória,

Mauri Rodrigues, 44 anos, não perdeu acapacidade de se impressionar com osalunos na sala de aula. Diz que cada diaaprende mais, não só sobre aspectos téc-nicos, mas sobre a vida. “Sou um eter-no aluno”, informa. Para ele, dar aulasna instituição que o formou é gratifi-cante. “A UVV é minha casa. Tenho or-gulho em falar que me formei aqui paraos alunos.” Sua história na UVV co-meçou em 1979, quando iniciou ocurso de Administração. Formou-seem 1982, quando iniciou sua carreira

Mauri Rodriguesno mercado. “Mas eu sempre quis ser professor. Quan-do surgiu a oportunidade na UVV, em 1994, não hesi-tei”, recorda. Uma experiência gratificante foi daraulas para o filho Marcelo. “Foi uma oportunidade demostrar ao meu filho o meu ofício, algo que prova-velmente ele não conheceria tão de perto.” A carac-terística que considera positiva em um professor éamar o que faz, “senão, nunca será um professor.Devido à proximidade com o aluno, se o professornão estiver motivado vai sofrer e fazer os outros so-frerem também”. Além disso, aprecia paciência, boavontade, estar aberto a coisas novas, bem como terconhecimento técnico. As obrigações do ofício de pro-fessor são, para Mauri, um prazer. “Adoro ler e estu-dar, então, consigo aliar deveres e prazer”, afirma.

A primeira experiência como professor foi minis-trando aulas de Química Orgânica e Citologia, no anti-go Colégio Brasileiro, em 1980. Difícil de imaginarem se tratando do juiz José Renato Silva Martins, 46anos, que construiu sua carreira no campo do Direito.Mas fácil de entender quando ele revela que a Medici-na foi sua primeira paixão, daí o conhecimento des-sas áreas. Formado em Direito pela UVV em 1982, JoséRenato ingressou como professor na instituição em1998. Aprecia nos professores as seguintes caracte-rísticas: postura, boa didática, bom conteúdo – “oque lhe dá segurança” - e a interação com os alunos.O que mais gosta na profissão é o crescimento que ela

proporciona através do contato com os alunos. “A salade aula te faz crescer muito, aprender muito”, relata.A participação dos alunos nas aulas é um fator queJosé Renato aponta como algo que mudou, desde otempo em que ele era aluno. “Antes os alunos erammais tímidos, deixavam de fazer perguntas e deaprender. Hoje, eu tento estimular a classe para nãoacontecer o mesmo”, diz. Para o professor, minis-trar aulas onde se formou é gratificante, ainda maispara quem sempre quis ser professor. O professordeixa uma mensagem para todos. “Nada é impossí-vel, desde que você coloque como objetivo algoque quer alcançar e que seja vontade de Deus.”

José Renato Silva Martins

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Para Rachel, a melhor opção é estudar mais

DE BEM COM A VIDA

A campanha de conscientização serádesenvolvida pelos alunos de Marke-ting, e visa alertar sobre o prejuízo dacola no processo de aprendizagem. Já oworkshop entre professores tem comoobjetivo disseminar a prática da provacoletiva como uma das formas de avali-ação do aluno, orientando-os sobrecomo elaborar esse tipo de prova.

O pró-reitor administrativo daUVV, Edson Immaginário, está à fren-te da iniciativa e explica que o usode meios ilícitos na avaliação, embo-ra seja uma prática observada em di-versos cursos, é mais comum nas dis-ciplinas com alto índice de reprova-ção. “Há registros de alunos que es-crevem nos próprios corpos ou escon-dem papéis com o conteúdo da provana carteira. Embora o professor tenteinibir, nem sempre é possível mantero controle sobre toda a turma”, diz.

Métodos para evitar a prática,como a utilização de provas diferen-ciadas, já são adotados, e o que sebusca agora é o estabelecimento deuma conversa franca com o aluno.“Queremos educar o aluno. Estamos

UVV implanta programapara evitar cola

E D U C A Ç Ã O

formando profissionais que serão exi-gidos a tomar decisões coletivas e in-dividuais. Eles devem estar prepara-dos para atuar individualmente tam-bém e não terão como consultar o co-lega ao lado. Pretendemos mostrar osprejuízos”, avisa Immaginário. O pró-reitor administrativo da UVV acredi-ta que ao inibir a cola vai contribuirpara aumentar o índice de aprovaçãonas disciplinas mais difíceis, à medi-da que forçará o aluno a estudar mais.

A prova coletiva é uma modalidadede avaliação que reúne um determi-nado número de alunos, selecionadosa partir de capacidades diferentes e en-

volvidos em torno de questões que de-vem ser respondidas em conjunto. Essamodalidade não exclui as provas indi-viduais, mas se soma a elas. “O alunovai perceber que é melhor ele ter seusconhecimentos testados agora, pois, nofuturo, passará pelo mesmo procedi-mento, como o Provão e o mercado detrabalho”, justifica o pró-reitor EdsonImmaginário. Ele explica que há ou-tras faculdades preocupadas em aper-feiçoar as avaliações, como a Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul e aPUC de Campinas. “Temos a função decomplementar a formação da persona-lidade do aluno, formar o cidadão, daínossa preocupação”, diz.

Preocupação semelhante tem o co-ordenador do curso de Marketing daUVV, Renato Miranda, responsável pordesenvolver, com professores e alunos,a campanha de conscientização do alu-no. “A cola é uma forma de corrupção.O aluno, quando usa meios ilícitos,desrespeita não só as normas da esco-la como também ele mesmo, seu in-vestimento, seu tempo, pois corrom-pe o produto que ele persegue – suaeducação”, relata. A campanha será de-senvolvida por alunos da disciplinaProjeto Experimental, do 6º período deMarketing. Sob a supervisão dos pro-fessores Renato Miranda, Paulo Zane-llato, Giulianno Bresciani e GladsonDalmonech, os alunos vão elaborar umplano de marketing desde o planeja-mento até a execução. “É como umconcurso. Os alunos serão divididos emgrupos e aquele que apresentar o me-lhor plano terá sua ação implantada,além de valer nota”, revela Renato.

“Prova não é punição”

Edson Immaginário se preocupa com a formação do aluno

Para a pedagoga Rachel Baião, da Di-retoria de Planejamento e Ensino da UVV,é preciso rever o conceito de avaliação,distanciando-o da idéia de punição. “Épreciso que as avaliações sejam vistascomo um processo natural e não comoum castigo ou recompensa”, afirma. ParaRachel, a cola é um problema que deveser combatido, pois prejudica principal-mente o aluno, que estuda menos, apren-de menos e deixa de se preparar para omercado e para a sua vida pessoal. “Oargumento dos alunos de que colam emfunção de complicados conceitos e fór-mulas não é válido. Colando, eles podematé ter nota, mas não vão aprender. Se amatéria está complicada, a solução é pe-dir mais explicações para o professor, es-tudar mais ou estudar com os colegas”,ensina a pedagoga. Rachel explica que

os professores podem combater a colaaplicando provas dissertativas, que difi-culta o uso de meios ilícitos, bem comoprovas objetivas com questões em ordensdiferentes, provas de consulta, em gru-po, dentre outros métodos. “Não sou con-tra a prova, sou contra a prova individu-al como forma única de avaliação. É pre-ciso variar”, justifica. E é isso que a UVVvai fazer, resgatando junto aos professo-res a necessidade de conscientizar os alu-nos. “Vamos realizar reuniões e palestrascom os coordenadores de cursos, que te-rão a responsabilidade de repassar a mis-são para os professores. Além disso, va-mos enviar textos sobre o assunto e lem-bretes”, antecipa Rachel. Dessa forma,espera-se conscientizar o aluno, de modoeducativo, sobre os prejuízos da cola eindicar a melhor forma de aprendizado.

A UVV vai implantar

um programa para

erradicar o uso de

meios ilícitos nas

avaliações, a popular

“cola”, através de

duas ações: uma

campanha de

conscientização entre

os alunos e um

workshop entre

professores para

auxiliá-los no trato

com o problema e na

elaboração de provas

coletivas, através da

Diretoria de

Planejamento e

Ensino (DPE).

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Uma atleta que vale ouro...

PROVA DOS NOVE

P E R F I L D O M Ê S

Beleza, dedicação e sucesso. Essas

são as palavras que caracterizam a gi-

nasta Tayanne Mantovanelli. Atleta

desde os seis anos de idade, Tayanne

está colhendo os frutos de sua dedica-

ção ao esporte. Após conquistar o se-

gundo lugar no Estadual de Ginástica

Rítmica Desportiva, aos sete anos de

idade, a menina não parou de conquis-

tar títulos. As últimas vitórias rende-

ram-lhe cinco medalhas, sendo uma de

ouro e quatro de bronze. A última vez

que subiu no pódio foi no Pan-Ameri-

cano realizado em Santo Domingo, na

República Dominicana, quando con-

quistou a medalha de bronze, o me-

lhor resultado brasileiro de GRD indi-

vidual. “Com certeza, o dia 10 de agos-

to de 2003 foi o dia mais feliz da mi-

nha vida”, relata a atleta.

A conquista do bronze foi dedica-

da a Deus, à família, à técnica Môni-

Mônika Mello Queiroz é professo-ra no curso de Educação Física da UVVe técnica de ginástica rítmica despor-tiva (GRD) na Seleção Brasileira. O pri-meiro contato com o esporte aconte-ceu aos três anos de idade quando ini-ciou na dança, mas sua paixão porginástica rítmica só aconteceu quan-

Data de nascimento: 14 de fevereiro de1987

Hobby: ler e ir ao cinema

Signo: Aquário

Gosta de filme de...: suspense, drama ecomédia romântica

Gosta de ouvir...: Pop e MPB

Um lugar...: Cancún (México)

Gosto de comer...: massas

Superstição: só entra em quadracom o pé direito e faz sempre amesma maquiagem

Cor preferida: branco

Qualidades: dedicada e tímida

Defeitos: bagunceira e impaciente

Não gosta de...: dar entrevistas

Sonho (no esporte): participardas Olimpíadas

Sonho (profissionalmente):ter sucesso da vidaprofissional e constituir umbela família

ka Queiroz e ao médico. “Devo esse

resultado a todas as pessoas que me

ajudaram até hoje. Isso é conseqüên-

cia de um trabalho muito duro e mui-

tas vezes doloroso. Só eu e minha fa-

mília sabemos o que preciso passar

para chegar a ter um bom resultado”,

diz Tayanne.

Nascida em São Paulo, Tayanne se

diz capixaba de coração. “Apenas nas-

ci em São Paulo. Meu coração é capi-

xaba e tenho muito orgulho da ter-

ra”, comenta. Com apenas 16 anos, a

ginasta tem como maior desafio con-

ciliar o curso de Direito na UVV com

os treinamentos e as constantes via-

gens. “Procuro não faltar aula e estu-

do nos finais de semana. Não é fácil,

mas também não é impossível. Estu-

dando e treinando na UVV fica bem

mais fácil para eu conciliar os horári-

os”, comenta a atleta.

do cursava Educação Física na Ufes.“Quando comecei a cursar a discipli-na de ginástica rítmica na universi-dade, percebi que o que eu realmentequeria era competir. A dança não meproporcionava a competição. Então,passei a me dedicar à ginástica”, co-menta Mônika.

Como técnica, Mônika já teve cer-ca de 300 atletas e muitos títulos. Osmais importantes são o Pan-Ameri-cano Juvenil, Torneio Internacional dePraga e o Pan-Americano de SantoDomingo. A dedicação é marca na car-reira da técnica. “O esporte é a mi-

Uma fórmula de sucesso...nha vida. Não consigo pensar em mimsem pensar no esporte. Hoje eu nãoconsigo viver sem ele”, relata Môni-ka. Seu tempo é dividido entre trei-namentos e aulas no curso de Educa-ção Física, desde 2000.

Apesar de respirar esporte, Môni-ka não faz investimentos em atletasque não se mostram dispostos a ven-cer. “Já dispensei muitas atletas por-que não tinham disciplina e porquenão conseguiam vencer as dificulda-des”, comenta. A rigidez dos treinostransforma-se em uma amizade sin-cera e duradoura fora do ginásio. “Soumuito dura nos treinos, mas sou mui-to amiga fora deles”, diz Mônika.

Superstição: só entra no ginásio com opé direito

Não gosta de...: cor marrom

Hobby: ouvir música

Gosta de música de...: MPB, Rock eClássica

Comida preferida: moqueca capixaba derobalo com sururu

Admira nos atletas: inteligência, perse-verança e determinação

Uma palavra: inteligência

Gosta de filmes de...: amor

Defeitos: impaciente com horários, fala-deira, explosiva e não sabe guardar dinheiro

Qualidades: inteligente, pontual, since-ra e gosta de ajudar

perfil

“Já dispensei muitas

atletas porque não

tinham disciplina e

porque não conseguiam

vencer as dificuldades”

Page 8: jornal saber 01

8 OUTUBRO/2003

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Como pesquisarinformações na Internet?

Realizar uma pesquisa na Internetpode não ser tão fácil quanto parece.Sites como Google, Yahoo, AltaVista eoutros são apenas alguns dos meca-nismos de busca que nos ajudam apesquisar informações. Porém, nemtodos funcionam da mesma forma, sen-do necessário compreender as suasdiferenças para saber como pesquisarcorretamente, aproveitando todos osrecursos existentes.

O conhecimento sobre algumas es-tratégicas de busca, como a utilizaçãodos operadores booleanos (and, or, not),a utilização de palavras-chave adequa-das e a consulta às orientações dadaspelas ajudas dos próprios sites, podemproporcionar uma pesquisa mais obje-tiva. Nos sites citados acima, podemoslocalizar muitas informações sobrecomo realizar pesquisas na Internet,inclusive dados que nos auxiliam aténo momento da opção pelo endereço aser usado, dependendo do tipo de pes-quisa pretendida (assunto mais espe-cífico ou mais geral, por exemplo). Ainclusão de sites pessoais como resul-tado da pesquisa nesses motores debusca é um fator que deve ser conside-rado ao se avaliar a qualidade da infor-mação que se obtém.

Pesquisas visando à elaboração detrabalhos acadêmicos devem ser reali-zadas em bases de dados, pois essesmecanismos oferecem literatura espe-cializada, evitam a duplicação de tra-balhos, poupam economia de tempo,de recursos materiais, humanos e tam-bém financeiros. Os principais tiposde bases de dados existentes são:

a) Bibliográficas ou referenciais,incluem referências bibliográficase resumos que podem ser de livreacesso e ou de acesso restrito;

b) textuais, incluem textos comple-tos de artigos de periódicos, jor-nais ou outras modalidades de do-cumentos e podem ser de livreacesso (gratuitas) e ou de acessorestrito (assinaturas).

A página da Biblioteca Virtual daUVV relaciona vários links a bases dedados textuais e bibliográficos de aces-so livre e gratuito, periódicos e livroseletrônicos, divididos pelas principaisáreas do conhecimento humano. Nopróximo número, exemplo de comorealizar pesquisas em bases de dados.

Texto elaborado pela bibliotecáriaPatrícia Pacheco de Barros

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